Ministério Público reivindicou documentos ao Executivo, após considerar graves as denúncias; na Câmara, caso é acompanhado e CEI pode ser ferramenta de apuração

JORNAL A SERVIÇO DA COMUNIDADE - WWW.SABADAODOPOVO.COM.BR

EDIÇÃO Nº 127 - ANO 4 - 1º DE AGOSTO DE 2015 - LENÇÓIS PAULISTA - CIRCULAÇÃO REGIONAL - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

SABADAO DO POVO

Quer receber o jornal SABADÃO em sua casa?Quer receber o jornal SABADÃO em sua casa?Ligue e faça sua reserva. Você paga a entrega e a garantia de ter o jornal todos os sábados, em sua residência! Você paga, em média, R$ 2,00 por entrega do exemplar durante o ano todo.

O jornal continua sendo distribuido gratuitamente nos pontos, mas você pode ter a comodidade de receber o seu em sua casa! Ligue.33,00R$

PARA RECEBER 1 ANO3xReserve seu exemplar:

3263.17403263.1740

Fotos: Billy Mao

A FARMÁCIA DA CRUZEIRO VAI MUDAR DE ENDEREÇO!!!

MP abre Inquérito para apurar denúncia; Ticianelli pede e Câmara pode abrir CEI

A promotora Débora Orsi Dutra instaurou esta semana Inquérito Civil para apurar atos de impro-bidade administrativa na área do patrimônio público contra a dire-toria de Cultura, após a denúncia publicada no sábado passado pelo jornal Sabadão do Povo, sobre as irregularidades que teriam ocor-rido nos anos de 2011 e 2012. Toda documentação que embasou a reportagem, assim como fotos e gravações de áudio e vídeo foram entregues ao Ministério Público e nesta semana à Câmara de Vereado-

res, onde um protocolo propondo a instauração de uma CEI (Comissão Especial de Inquérito) foi apresen-tado pelo vereador Gumercindo Ticianelli Júnior (foto).

Segundo o vereador, a decisão em requerer a instauração de uma comissão especial para apurar as denúncias ocorreu após tomar conhecimento do conteúdo da ma-téria publicada no jornal Sabadão do Povo, no sábado, dia 25, e ter acesso às gravações de áudio que in-dicam a possível fraude. “Acredito que este sim é o papel do vereador.

Temos o Tribunal de Contas que nos fiscaliza, por isso não nos cabe fiscalizar uns aos outros (vereado-res), mas a fiscalização e apuração da conduta da administração mu-nicipal isso sim é o verdadeiro papel do vereador”. Página 3

Alckmin abre Agrifam sob forte protesto deprofessores estaduais

Rapaz é baleado pela PMdepois de assalto em Lençóis

Bairro S. Judas tem parte do esgoto correndo a céu aberto

Lençol freático em risco de contaminaçãoQuem vê a coleta de lixo ocor-

rendo normalmente nas ruas da cidade, não imagina que grande parte dele é despejado de forma deliberada no ambiente com a chancela do despejo ocorrer de forma politicamente correta, sem prejudicar o Meio Ambiente. Uma visita de vereadores esta semana ao aterro, na área da Usina de Com-postagem de Lixo, deixou em dú-vida a eficiência do serviço feito no aterro, depois que o lixo é coletado.

A constatação é que o lixo domés-tico que passa pelas esteiras da Usina de Reciclagem, coordenada pela Cooprelp, vai direto para o aterro que estaria fora das normas técnicas de saneamento e de um Aterro Sani-tário preparado para defender o Meio

Ambiente e evitar contaminação do solo e de lençóis freáticos.

O jornal Sabadão do Povo falou com o vereador Jonadabe de Souza, que já trabalhou na área de coleta e esteve no aterro esta semana com outros vereadores. “A lei é clara e determina que todas as administra-ções públicas municipais, indistin-tamente do seu porte e localização, devem construir aterros sanitários dentro das normas e encerrarem as atividades dos lixões e aterros controlados e isso ainda ocorre em Lençóis Paulista.

Em nota, a diretoria confirma que o local é apenas um aterro, nem controlado, nem sanitário, entretanto não comenta a falta de lagoas para o chorume. Página 6

CONTAMINANTE - Lixo é aterrado direto em contato com o solo e o chorume produzido vai direto para lençóis freáticos o que poderia causar danos graves ao Meio Ambiente

Em meio as vaias do protesto organizado por professores da rede estadual de Bauru, Agudos e Len-çóis Paulista, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) abriu oficial-mente, nesta sexta-feira, dia 31, a 12ª edição da Feira de Agricultura Familiar (Agrifam) no recinto de Exposições da Facilpa, junto com o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, e uma comitiva de deputados, secretários de Estado e prefeitos da região. A prefeita Izabel Lorenzetti (PSDB) recepcionou aos convidados.

A Agrifam segue até amanhã, com a expectativa dos organiza-dores de que que 30 mil pessoas

passem pelo recinto e que a movi-mentação financeira com a comer-cialização de insumos, máquinas e produtos seja de aproximadamente R$ 20 milhões. A feira é organizada pela Fetaesp (Federação dos Traba-lhadores da Agricultura Familiar do Estado de São Paulo).

Após a abertura oficial, que foi marcada pela manifestação dos pro-fessores a cada discurso dos políticos presentes, o governador Geraldo Alckmin deu entrevista coletiva à imprensa, em uma sala fechada, se isolando dos manifestantes.

O ministro aldo Rebelo demons-trou otimismo em relação à econo-mia do país. Página 5

Após um roubo a uma loja de re-venda de veículos usados, localizada na Avenida Jácomo Nicolau Paccola, no Parque Rondon, em Lençóis Pau-lista, um adolescente de 17 anos foi apreendido, após ser atingido por um tiro disparado por um policial militar durante a fuga, na rodovia Fernando Valezi, que liga uma usina a Macatuba. Um segundo ladrão foi preso. Página 4

Uma chácará do bairro São Judas Tadeu está, desde que o bairro foi criado, despejando água de quintal e, supostamente, de pias, pela Rua São Simão. A constatação é de um pro-prietário de imóvel naquela região.

Segundo o proprietário, todas as tardes, quando é possível, faz

caminhada pelas ruas das chácaras e já há algum tempo constatou que uma água suja se acumula na rua causando mal cheiro e até a proliferação de insetos. O homem constatou que um encanamento sai de dentro de uma chácara e escorre pela rua. Página 7

BAIXE O QR CODE EM

SEU CELULAR E OUSA A

GRAVAÇÃO

2LENÇÓIS PAULISTA, 1 DE AGOSTO DE 2015

OPINIÃO

FALE CONOSCO CNPJ: 14.647.331./0001-22

IE: 416.050.229.111

WWW.SABADAODOPOVO.COM.BR

Jornalista Responsável: Tânia Morbi Mtb: 52.193

Redação e administração Lençóis Paulista Rua André Bacili, 45

Telefone – (14) 3263-1740redacao@sabadaodopovo.com.br

CONTATO COMERCIAL: (14) 99658-9731Sugestão de Pautas: (14) 3263-1740

Registrado no Cartório de Registros de Pessoas Jurídicas de Lençóis Paulista sob

número 008 - Folha 15 - Livro B1

TODOS OS ARTIGOS SÃO DE RESPONSABILI-DADE DE SEUS AUTORES

Tiragem: 3.000 exemplaresNa internet: http://issuu.com/billymao/docs

Lençóis Paulista - Borebi - Macatuba

Para enviar foto de acontecimentos na cidadenarua@sabadaodopovo.com.br

Zelo e misericórdiapr. antonio carlos cabral

tania morbi

railson rodrigues

Todo carnaval tem seu fim

Uma das principais falhas do go-verno federal, a médio prazo, talvez tenha sido, após a condenação dos réus do “mensalão”, mantê-los no partido, no grupo da governança, sob as asas da “grande mãe”.

Se houve um ponto em que a imagem do PT começou a se desgas-tar no cenário nacional, foi quando tratou seus condenados como heróis, deixando de trata-los simplesmente como o que eram: réus.

Claro que ninguém deve ser trata-do como culpado antes da sentença, por isso é tão importante a preserva-ção do princípio do contraditório e da ampla defesa, evitando que qual-quer injustiça seja cometida.

Essa semana, fiquei vislumbrando essas falhas petistas, tão criticadas pela imprensa e pela oposição no Bra-sil, e analisei a posição dos membros de cada partido quando há envolvi-mento de seus pares em escândalos de improbidade, desvios ou esquemas com o dinheiro público.

Eduardo Azeredo (PSDB – MG) renunciou ao mandato de Deputado Federal quando foi deflagrado seu suposto envolvimento com o men-

salão tucano, em Minas Gerais, e a renúncia veio por um motivo específico, ele queria evitar o julgamento pelo Supremo Tribunal Federal. Renunciando, Azeredo passou a ser julgado pela justiça co-mum, o que fez com que o julgamento saísse de foco para a grande mídia, que, em geral, volta suas lentes para o Supremo.

Coincidência ou não, a renún-cia de Azeredo foi em fevereiro de 2014, mas quando foi em setembro de 2014, ele estava no palanque de Aécio Neves, com toda a pompa, como se fosse um dos homens fortes do então candidato à presi-dência da República.

Os dois grandes partidos de nosso país estão no mesmo barco, e quando os escândalos respigam em seus membros, a postura parece semelhante: Acobertam e tentam fortalecer a imagem dos suspeitos.

Para quem possui a grande mídia jogando a seu favor, é muito fácil, pois os veículos mais tradicionais dão

apenas uma pequena notinha interna sobre o caso, e nunca mais se fala nisso. O povo esquece e o carnaval continua.

No último final de semana, fui a uma festa julina aqui em Lençóis, o clima era acolhedor, um pessoal animado,

simples e gentil. Perto do fim da festa, tive o prazer de trocar algumas palavras com o Miguel e o Tico, dois homens antenados sobre o que acontece na politica local, fiquei até surpreso e feliz por ver que ainda há cidadãos que conseguem escapar do senso comum da grande mídia lençoense.

Falamos sobre o aumento exor-bitante no preço da água, acima da inflação, com o SAAE cheio de dinheiro em caixa e com a tal crise batendo em nossas portas. Falamos também da falta de empregos em Lençóis, e foi levantada a questão sobre quantos anos faz que nenhuma grande empresa se instala na cidade. Seria falta de incentivos fiscais? Falta

de interesse? Deixei no ar a pergunta sobre o que leva as grandes empresas da cidade a fazerem grandes doações para campanhas eleitorais. Talvez já saibamos essa resposta, mas preferi-mos deixar pra lá.

Depois de tanto pensar com os dois grandes homens simples na-quela festa, fiquei com uma frase do Miguel na memoria, pois ele disse: “Vejo tanta gente falando mal do governo federal, e estão certos, mas o ruim é que se esquecem que esse problema começa aqui na cidade, e não é de hoje. Enquanto as pessoas não priorizarem a corrupção que acontece aqui, nada vai mudar”.

Quando elogiei as colocações de ambos, o Tico me disse: “Que nada, rapaz, nós não somos ninguém, somos apenas dois Zés Roelas!”, eu sorri. Res-pondi que se eles eram, eu também era. E, no fundo, seria uma honra. Quem dera tivéssemos mais Zés Roelas como aqueles dois, os carnavais sempre aca-bariam mais cedo por aqui.

Railson Rodrigues é estudante de Direito e pós-graduando em Direito Municipal.

Sabadão online: issuu.com/billymao/docs/

Reflexão

Chargeonline.com.br - LUSCAR

A independência sob a mão de ferro

Irmão “Vininho” estuda a Bíblia de forma sistemática e conhece a fundo as doutrinas da Igreja em que congrega. É intransigente em matéria de moral e ética e seria capaz de mandar queimar vivo qualquer “herege” que se atrevesse a transgredir um de seus conceitos de teologia bíblica. Fidelíssimo à dou-trina de sua Igreja, mas faltava-lhe a mais importante virtude do fruto do Espírito que é o amor (Gal. 5.22).

Certa vez, um membro de sua Igreja foi desligado por motivo de adultério. Arrependeu-se, humilde-mente pediu perdão à família. Sua esposa e seus filhos o perdoaram e ele foi recebido de volta ao lar. Em seguida enviou uma carta à Igreja dizendo que estava arrependido do erro que cometera e pedia perdão por ter maculado a imagem do evangelho e que estava disposto a se retratar pu-blicamente e pedir a sua reconciliação. No dia marcado para esse evento, o templo lotado, o irmão arrependido estava presente junto à sua família. O Pastor presidente pediu que se levantasse e lhe fez uma pergunta:

“O irmão tem a certeza de que nunca mais fará o que fez?”. O irmão respondeu: “A única certeza que eu tenho é de que vou depender da graça de Deus enquan-to eu viver”.

Em cada coração dos presentes, pulsava amor, perdão e a an-siedade para abraçar e chorar junto com aquele filho que voltava ao aprisco, com exceção do irmão Vininho que pediu a palavra e proferiu um veemente discurso em favor da família e da fidelidade conjugal, alegando que a resposta dada não garantia que o ato não seria repetido, que o pedido ficasse suspenso e que fosse nomeada uma comissão para conseguir dele a cer-teza de que o pecado que cometeu, nunca mais vai se repetir. Aquilo que parecia ser um gesto simples de amor e perdão a um pecador arrependido, transformou-se em um clima de confusão, hostilidade e murmúrios, por não haver a com-

preensão de que todo e qualquer ser humano depende da graça de Deus para não pecar. A ortodoxia sem mi-sericórdia acabou em hipocrisia.

Porém em meio a toda confusão, uma senhora que jamais fa-lara em público, pediu a palavra para dizer

que se sentia constrangida pelas humilhações impostas a quem já se humilhara pelo erro, pelo arrependi-mento e pelo pedido de reconciliação feito por escrito, no qual confessara tudo que precisava ser confessado e terminou por fazer um apelo ao espírito cristão da congregação. Em seguida propôs que a discussão se encerrasse e que o pedido fosse vo-tado imediatamente. O pastor com habilidade e firmeza, impediu que o assunto ficasse “sobre a mesa”.

A Bíblia conta a história de uma mulher surpreendida após cometer o mesmo pecado. Trazida a Jesus para cumprimento da lei, respondeu aos

algozes: “Se alguém está sem pecado, seja o primeiro a atirar pedras nela” E à mulher disse: “Vá e abandone sua vida de pecado” (João 8.1-11). Vini-nhos, sempre existiram e continuarão existindo, mesmo conhecendo os ensinos de Jesus: “Perdoa nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores”. “Mas, se não per-doarem uns aos outros, o Pai celestial não lhes perdoará suas ofensas” (Mat. 6.12 e 15). Deus não aceita o pecado, mas ama o pecador e quer que ele se arrependa para o abençoar com sua graça. Ai de nós se Deus nos tratasse com o rigor e a falta de misericórdia com que muitas vezes tratamos nossos irmãos. A conivência com o pecado é tão grave quanto o próprio pecado, mas o zelo sem misericórdia tem deixado muitas ovelhas ao relen-to. Permita-nos Senhor, ser cheios de zelo pela doutrina, mas também ser cheios do amor de Jesus pelas ovelhas perdidas.

Antônio Carlos Cabral é Bacharel em Teologia pela Faculdade Teológica Batista Grande ABC.

O trabalho do jornalista pode ser difícil para muitos entende-rem, mesmo aqueles que se jul-gam com conhecimento, vivência ou inteligência acima da média. Afinal, o julgamento pessoal nun-ca foi uma boa diretriz para definir o caráter de ninguém, uma vez que leva geralmente a arrogância e a pretensão.

Por desenvolver um trabalho que mostra a verdade, desnuda corruptos e homens e mulheres desonestos, encobertos sob a man-ta do cidadão intocável, acima de qualquer suspeita, o jornalista é criticado mesmo quando apenas cumpre seu papel profissional, que não pode ser separado do social, pelas próprias característi-cas da profissão. Eu cumpro este papel com orgulho, por que o fiz por opção, mas especialmente por não aceitar a mentira e a falsidade como formas de vida,

mas especialmente por repudiar a hipocrisia de quem se posta como defensor da justiça e da honra, enquanto suas ações são do mais baixo e execrável nível.

Quando a verdade vem à tona, parte da sociedade que conserva tradições ultrapassadas, apodre-cidas pelas mentiras, vaidades e hipocrisia se revolta. Mas, dife-rente do que deveria ser, a revolta não é contra quem ofendeu a mesma sociedade e sim contra quem mostrou quem realmente são estes personagens e toda série de farsas que podem representar. É típico de quem vive uma vida de covardia apontar suas mãos sujas pela conivência a quem tem cora-gem de abrir o pano da mentira e mostrar o verdadeiro cenário.

Como jornalista e cidadã não tenho medo de expor a verdade. Não temo também as críticas que me são feitas toda vez que,

em função do meu trabalho, incomodo detentores de valores corrompidos e ultrapassados da sociedade lençoense, onde vivo há exatos 38 anos.

Não temo a crítica e a aceito, desde que feita de forma mini-mamente corajosa, franca e bem direcionada como costumo agir em minha vida. Não mando recados, não insinuo ou uso de historinhas para que as pessoas saibam o que penso delas. Mas, se as pessoas que tentam me atingir usam destes meios, também posso fazer este jogo, apenas por respeito à sua covardia em me questionar olhando nos meus olhos.

Minha consciência está ab-solutamente tranquila quanto a repercussão da matéria sobre as suspeitas que recaem sobre a diretoria de Cultura, porque não a publiquei para atingir uma ou outra pessoa, mas para levantar a

discussão sobre a responsabilidade de quem está à frente de cargos públicos e lida com dinheiro que não é seu.

Minhas mãos estão ainda mais limpas do que antes, porque tive coragem de entregar o resultado do meu trabalho à população lençoense, de forma ética. Ao contrário da historinha que narra como uma criança sujou peças de roupa no varal jogando pedaços de carvão, como se para atingir alguém, a maior parte das peças no varal da administração pública lençoense está encardida, devido à quantidade de sujeira acumulada ao longo dos anos. Sujeira que se impregnou pelo apoio e a coni-vência de quem poderia e deveria evita-la. Conivência que confunde viver em sociedade com manter a farsa em nome de um status quo desgastado e emporcalhado pela covardia.

Covardia e roupas no varal

Depois de um retorno morno, onde apenas um vereador comentou sobre as possíveis irregularidades cometidas na di-retoria de Cultura, que vêm sendo apuradas pelo Ministério Público, o posicionamento da Câmara de Vereadores em relação a um assunto tão grave abre o compasso de es-pera sobre as próximas ações do Legislativo sobre o caso.

Fiscalizar tem sido o mote para discursos inflamados nos microfones ou nos corre-dores da Câmara. Muito se tem pregado, entre alguns vereadores, quanto a mais rigor nas ações do próprio Legislativo, por exemplo, mas na verdade, quando o assun-to é fiscalizar a administração pública, um monte de palavras, semana após semana se perdem após ressoar apenas na Casa de Leis. Poucos vereadores têm, de fato, levado o assunto como se deve, sem temer as consequências de suas posições.

É sabido que o poder público local tem grande influência sob a vida de grande parte da população lençoense, e o vereador não é um cidadão diferente dos outros. Têm família, trabalho e suas preocupações pessoais do dia a dia. A história prova que o poder público local, toda vez que se sente ameaçado usa de todas as suas forças e meios – inclusive os escusos – para pressio-nar com que os passos do Legislativo sejam de acordo com a música tocada no Paço Municipal. A história recente do Legislativo, em suas duas gestões anteriores a 2013, mostra isso claramente.

A força da máquina do Executivo, para defender seus interesses, é mesmo muito grande, mesmo quando ela inverte valores sociais, na tentativa de criminalizar a vítima. Um exemplo que pode ser percebido esta semana é que, ao invés de se apressar em apurar ou tentar entender o que ocorreu realmente na Casa da Cultura, para que cul-pados sejam punidos, a maior preocupação do Executivo foi em promover o início da caça às bruxas, na tentativa de punir quem teria contribuído de alguma maneira para que as irregularidades fossem divulgadas, mesmo sem saber quem perseguir. A in-versão completa de um governo franco, aberto, democrático e justo.

Porém, o que a administração precisa entender é que a forma comumente usada para manter o poder sob suas rédeas está ultrapassada e foi superada justamente por uma sociedade que exige transparência, justiça e uma condução leal dos interesses públicos. A forma antiga de se fazer política não cabe mais no dicionário do cidadão len-çoense, que assim como outros brasileiros, percebeu o quanto podem ser atingidos pelas ações irresponsáveis de seus gover-nantes, seja em que esfera for.

Neste ponto, o papel independente do Legislativo, agindo no estreito espaço da legalidade e da ética, usando de suas prerrogativas para contribuir para que as irregularidades sejam esclarecidas é fun-damental, assim como é essencial para solidificar sua imagem de órgão represen-tativo da sociedade. Mas, ainda também servirá para deixar claro qual o papel de cada vereador, diante das decisões que tomar em relação a este caso e outros que por ventura surjam a seguir.

“Me digas com quem andas e te direis quem tu é ”

Dito Popular

GERAL 3LENÇÓIS PAULISTA, 1 DE AGOSTO DE 2015

Na lona - A repercussão da matéria publicada no sábado passado sobre esquema de compra direta pela Casa da Cultura foi grande em Lençóis Paulista e nas cidades aonde o jornal circula.

Nossa - Durante esta semana outras informações envolvendo a diretoria chegaram a redação de forma indireta. Além dos atos mostrados pela reportagem, outros de menor escala também estariam ocorrendo.

Docinho - Como a compra, pela Casa, de bolos, doces e quitutes que deveriam ser consumidos por alunos dos cursos da Casa. Entretanto, as crianças frequentadoras jamais teriam visto ou provado tais guloseimas.

Pesado - O material que foi enviado ao jornal Sabadão do Povo, embasou também a instalação de um Inquérito Civil pelo Ministério Público e a possível abertura de uma CEI na Câmara, pedida pelo vereador Gumercindo Ticianelli Jr.

Caça às bruxas - Mas, apesar da gravidade, confirmada pelos dois processos independentes, a maior preocupação da adminsitração, segundo ouvintes da rádio peão não seria a de apuração dos fatos, mas de punição a quem teria vazados as informações .

Ao amigos - A ação relembra a máxima pregada durante a cam-panha que elegeu o grupo que administra a cidade, que sempre pregou ser “do bem”, em um posicionamento claro de que quem não estivesse no ‘caminhão da alegria’ seria do mal.

Inversão - Mas, mostra também os valores que permeiam a ad-ministração pública municipal de Lençóis Paulista, onde quem comete erros é protegido e quem luta para que sejam corrigidos é perseguido. Resta saber quem vai tocar o tambor, lá na Câmara, como já aconteceu, para “pressionar” os vereadores a abrirem a CEI. Ou mais, quem vai pagar a banda paratocar esse também?

Infelizmente - Para os servidores de maneira geral e de todos os setores da adminsitração, a perseguição já se tornou um fato co-mum, quase que diário. Ou comunga comigo ou será excomungado

No bule - Tanto que, uma fonte no Paço Municipal informou que a prefeita estaria pessoalmente buscando informações de como teria “vazado”, na Cultura, as informações que foram entregues ao jornal.

Cafezinho - Ainda segundo a fonte, a prefeita estaria convidando funcionários da pasta para um café com a prefeita. Neste encontro a mandatária estaria checando quem ou como as informações saíram dando margem para a abertura de Inquérito no Ministério Público.

Antena - Na rádio peão a música que toca é aquela que diz que tudo acabará em pizza e o rodízio será pago pela Casa da Cultura. Mesmo estando descrentes com um desfecho mais próximo da transparência pregada pela atual administração, uma ala dos servidores acreditam que com a abertura do Inquérito e a CEI, na Câmara, a farra não deverá ser comemorada com festa.

Silêncio - Ainda segundo a rádio, funcionários públicos ligados a área de Cultura da cidade estariam “proibidos” de qualquer proximidade com a equipe do jornal Sabadão do Povo, ou, até, segundo retransmissão, de comentar sobre o assunto das fraudes apontadas pela denúncia.

Diga ao povo que fico! - Informações do Paço apontam que o diretor de Cultura já estaria em contato com advogados para montar sua defesa. A fonte diz que a conversa que corre é a de quê o diretor não será afastado de suas funçõs até que se prove algum ato irregular.

Tu, Tu, Tu... - Uma ligação para a redação do Sabadão pergunta-va por que nenhum vereador da base da prefeita deu “chilique” na primeira sessão da Câmara, na segunda-feira passada, depois que o vereador Ailton Tipó mostrou reportagem do jornal sobre a Cultura. “Engraçado ninguém usar o microfone para pedir, aos berros, que ‘TEM QUE APURA’!!!, disse a voz do outro lado da linha.

Até aqui? - Durante sua visita a Agrifam, o governador Geraldo Alck-min teve que enfrentar uma situação a qual não estava acostumado em terras fortemente tucanas como é Lençóis Paulista: protesto de professores que cobram do governo estadual o cumprimento de uma determinação do Supremo Tribunal de Justiça, o pagamento dos dias parados em greve.

Em casa - Descumprir o que determina a lei, órgãos fiscalizadores ou decisões judiciais não é novidade para tucanos, ao menos os do ninho lençoense, que insistem em desrespeitar a lei quando é de interesse próprio, ao mesmo tempo que empregam seu rigor quando o interesse é do cidadão comum, por exemplo.

Mais ou menos - Durante a visita de Alckmin o governador foi pon-derado em relação às críticas que fez ao governo federal, ressaltando a importância da crise, ao mesmo tempo em que defendeu o papel dos governadores como força para superá-la. Também pouco comentou so-bre seu distanciamento com Aécio Neves e outras lideranças do PSDB. “É nossa tarefa fazer as duas coisas: apurar, investigar e cumprir a Constituição, de outro lado ajudar o Brasil a avançar”.

Na luta - Já o Ministro Aldo Rebelo relembrou o início do governo do presidente Lula, e as dificuldades encontradas por ele, que também teve que dispor de ações indigestas para controlar a economia. Uma oposição picada pela ‘mosca azul’ da soberba e da ganância, é a dife-rença que parece haver entre os dois momentos.

Tecnólogo - Aldo se mostrou confiante na superação do momento difícil, considerando a força produtora do país. “Basta olhar qualquer feira da pequena, média ou grande agricultura que nós teremos razões de sobra para confiar na capacidade do Brasil de superar a crise e retomar o crescimento da economia”.

CEI | Ticianelli propôs abertura de Comissão:É nosso papel fiscalizar e ver se há algo errado

A FARMÁCIA DA CRUZEIRO VAI MUDAR DE ENDEREÇO!!!

TANIA MORBIMP instaura Inquérito Civil para apurar improbidadeadministrativa na Cultura

Tânia MorbiA promotora Débora Orsi

Dutra instaurou esta semana Inquérito Civil para apurar atos de improbidade administrativa na área do patrimônio público contra a diretoria de Cultura, após a denúncia publicada no sábado passado pelo jor-nal Sabadão do Povo sobre as irregularidades que teriam ocorrido nos anos de 2011 e 2012. Toda documentação que embasou a reportagem, assim como fotos e gravações de áudio e vídeo foram entre-

A decisão antecede a formalização da acusação em posterior Ação Civil Pública por improbidade; promotora afirma que fatos são graves

gues ao Ministério Público.Segundo a promotora, o In-

quérito funciona como uma investigação no âmbito crimi-nal, onde são apuradas provas, ouvidos envolvidos e testemu-nhas que comprovem a conduta irregular. Caso se confirmem as irregularidades, é instaurada uma Ação Civil Pública com a mesma finalidade, de apurar improbida-de administrativa. O inquérito pode ainda ser arquivado, caso a promotoria avalie que não houve irregularidade, de acordo com o andamento do processo.

Até agora, a promotora en-viou pedido de diversos docu-mentos e informações à Prefeitu-ra Municipal sobre o caso e deve contratar um perito que faça a transcrição da conversa gravada entre a funcionária da Casa e outras duas pessoas, quando teria sido feito o acerto para que uma das interlocutoras fosse contratada pela diretoria, rece-bendo para isso as orientações a respeito do valor da proposta apresentada, ao mesmo tempo em que é orientada para repassar o dinheiro recebido para uma

terceira pessoa, que seria a re-presentante de um grupo teatral de Bauru. “Os fatos são graves e o material que tive acesso foi suficiente para instaurar uma ação”, esclareceu a promotora.

A Prefeitura informou que não havia recebido notifica-ção do Ministério Público referente às denuncias feitas pelo Jornal Sabadão do Povo que envolvem a diretoria de Cultura, que “tomará as me-didas cabíveis para a apuração dos fatos”, disse a assessoria por e-mail.

SuspeitaUma série de documentos, fotos,

vídeo, gravação de áudio e outras informações enviadas ao jornal Sabadão do Povo recentemente levantaram suspeitas sobre a prá-tica de diversas irregularidades na administração pública de Lençóis Paulista, entre elas, fraude em licita-ção e prevaricação, tendo a diretoria de Cultura como fonte das supostas irregularidades.

A suposta fraude em, pelo menos, uma contratação surge em uma conversa telefônica gravada na qual uma voz feminina, aparentemente de Leda Fernandes - então monitora cultural e esposa do diretor da pasta Nilceu Bernardes - orienta uma mulher, identificada apenas como Suzana, sobre os procedimentos que deve seguir para vencer um processo de compra direta, que ocorre quando há dispensa de licitação. Na mesma gravação, a voz ressalta que Suzana deve repassar o valor de R$ 3.560,00 para outra pessoa, que seria a repre-sentante de um tradicional grupo teatral de Bauru, o real beneficiário do esquema. Pela conversa não é possível definir quem realmente teria prestado os serviços, se a empresa que comercializa tecidos, o grupo

teatral bauruense ou nenhum deles. Conforme apontam os docu-

mentos, a empresa contratada está registrada em nome do então cunha-do do diretor de cultura, cujo nome da esposa também seria Suzana. Os documentos também levantam a possibilidade de que a empresa teria participado do processo para bene-ficiar um grupo de teatro da região, cuja responsável tem relações pes-soais com a coordenadora lençoense, conforme mostram fotografias, as quais a reportagem também teve acesso. “...Então, aí você faria o orça-mento para ela de R$ 3.560,00 que é um valor um pouquinho menor do que você fez, daí você vai ganhar essa concorrência, daí você vai emitir a nota, né, e receber como se tivesse feito...E aí então, a hora que você receber, você vai descontar o imposto e aí repassa...”, diz a monitora em um trecho da gravação.

Ainda não se sabe a veracidade dos e-mails e da gravação encami-nhados ao jornal Sabadão do Povo, entretanto, o que é certo é que o serviço foi contratado e pago na mesma época em que os e-mails es-tão datados, conforme comprovam documentos oficiais, como uma Autorização de Fornecimento (AF)

da própria Prefeitura de Lençóis Paulista, assim como outros docu-mentos públicos, como a página Portal do Cidadão (do Tribunal de Contas de São Paulo), e do próprio Portal da Transparência da Prefeitura de Lençóis Paulista.

Sabia Sobre o caso, além das conversas

gravadas entre a monitora, a repre-sentante da empresa e a integrante do grupo teatral bauruense, uma troca de e-mails entre elas teria a participação do diretor da pasta Nilceu Bernardo, o que demonstra que, se a troca de e-mails for verídica, ele tinha conhe-cimento da negociação, conforme trecho de e-mail enviado pelo diretor à representante do grupo teatral, em que ele pede dois orçamentos de empresas diferentes e descreve os ser-viços que ainda seriam cotados, com o valor previamente definido, que é o mesmo apresentado pela empresa que venceu a licitação e que foi pago pela diretoria de Cultura, conforme documentos públicos.

Atos e CenasAinda como parte do material

recebido pelo jornal, um empenho da Prefeitura de Lençóis Paulista

e uma nota fiscal de um grupo de teatro de Botucatu são confrontados com uma troca de e-mail, onde o próprio diretor de Cultura Nilceu Bernardo parece negociar o uso de documentos do grupo botucatuense para beneficiar a Cia. Atos e Cenas.

A nota teve como tomador dos serviços a Prefeitura de Lençóis Paulista, que pagou ao emissor do documento o valor de R$ 5 mil pelos serviços descritos como ‘apresentação de artista em eventos – contratação de empresa para 10 apresentações da peça Contos da ‘Coarocinha’, a ser realizado nas escolas municipais’. O documento tem como prestador do serviço o grupo de teatro de Botucatu e a data de outubro de 2012. No e-mail, com data do mesmo mês de 2012, o diretor comunica a uma pessoa iden-tificada como Sô que teria usado sua empresa para 10 apresentações que, supostamente, o grupo Atos e Cenas faria para a diretoria de Educação, mediante o pagamento do mesmo valor da nota paga pela Prefeitura. “Tomei a liberdade de usar de sua empresa para 10 apresentações que o A&C vai fazer para a Educação, no valor de R$ 5.000,00...”, diz parte da correspondência do diretor.

Relembre o caso da denúncia na Cultura

O vereador Gumercindo Ti-cianelli Jr. (DEM) apresentou na quarta-feira, dia 29, reque-rimento pedindo a abertura de uma CEI (Comissão Especial de Inquérito) para apurar as de-núncias envolvendo a diretoria de Cultura. O documento foi protocolado oficialmente na sexta-feira, dia 31, e deve estar na pauta da próxima sessão da Câmara, na segunda-feira, dia 3.

Segundo o vereador contou por telefone, durante a sema-na, a decisão em requerer a instauração de uma comissão especial para apurar as de-núncias ocorreu após tomar conhecimento do conteúdo da matéria publicada no jornal Sabadão do Povo, no sábado, dia 25, e após ter acesso às gra-vações de áudio que indicam a possível fraude. O material enviado à promotoria pública do município pelo jornal foi também entregue oficialmente à Câmara, na terça-feira, dia 28.

“Estou pedindo para que sejam feitas investigações sobre as possíveis irregularidades que são mostradas nas gravações e nas trocas de e-mails”, afirmou o vereador, que não descartou a possibilidade de que os en-volvidos sejam chamados para darem explicações na Câmara.

Para que a comissão especial legislativa seja instalada, é pre-ciso que o pedido de Ticianelli receba outras três assinaturas, assim, de acordo com o Re-gimento Interno da Câmara,

Júnior pede abertura de CEI

a Mesa Diretora da Câmara poderá publicar um decreto legislativo que será votado em plenário. Jr. adiantou que colocou à disposição para que outros vereadores favoráveis à apuração do caso assinem o documento. “Acredito que este é o papel do vereador. Temos o Tribunal de Contas que nos fiscaliza, por isso não nos cabe fiscalizar uns aos outros (ve-readores), mas a fiscalização e apuração da administração mu-nicipal isso sim é o verdadeiro papel do vereador, e é o que es-tamos propondo, fazer o nosso

trabalho, de forma séria, mas que traga resultados”, explicou.

“Coisa nojenta”Após a repercussão das de-

núncias publicadas pelo jornal, durante a sessão da Câmara, na segunda-feira, o vereador Ailton Tipó Laurindo (PV) já havia se posicionado favorável à apuração dos fatos publicados. “Pelo que o jornal tá dizendo, é dinheiro público indo para o ralo. É conluio de pessoas com relação a contratação de grupos de teatro, problemas em licita-ções. É um negócio nojento,

isso é coisa nojenta. O nosso dinheiro suado, que a gente paga no imposto para pagar funcio-nários e serviços públicos, desta forma. Será que não estamos aprendendo alguma coisa com essa roubalheira da Petrobrás, que está fazendo o Brasil ir para o buraco, agora vamos ver a nossa cidade também ir para o buraco, com desvio de dinheiro, licitações com problemas e tudo mais”, discursou na tribuna da Câmara, e concluiu. “Esta Casa tem o dever, é nossa obrigação fiscalizar e buscar a verdade, fazendo o que tiver que fazer, porque é o dinheiro do cidadão que está em jogo”. Tipó sugeriu que os vereadores se reunissem durante a semana para discutir a instalação de uma CEI.

Ainda durante a sessão, o presidente da Câmara afirmou que esperaria a manifestação oficial de um dos vereadores para que o pedido de instaura-ção de uma CEI fosse colocado em votação. Após a oficialização do pedido, Anderson Prado de Lima (PV), afirmou que a Câmara tem que seguir seu papel, por isso, após receber a documentação entregue pelo jornal, enviou cópias para todos os vereadores e para a diretoria Jurídica da Casa.

“A respeito da criação de uma comissão especial de in-quérito, vamos tomar todas as medidas regimentais, orien-tadas pelo nosso procurador jurídico e pelas manifestações dos vereadores”, ponderou.

4LENÇÓIS PAULISTA, 1 DE AGOSTO DE 2015GERAL

Tania Morbi

NO CHÃO | Depois de ameaçar atirar na polícia, menor foi baleado, e dupla caiu em curva; um foi detido na hora e o outro à tarde

APOIO | Cadela foi resgatada com ajuda de Oficial de Justiça, durante a semana

Tânia MorbiApós um roubo a uma loja

de revenda de veículos usados, localizada na Avenida Jácomo Nicolau Paccola, no Parque Rondon, em Lençóis Paulista, um adolescente de 17 anos foi apreendido, após ser atingido por um tiro disparado por um policial militar durante a fuga, na rodovia Fernando Valezi, que liga uma usina a Macatuba. Os ladrões fugiram com dinhei-ro, cheques e uma moto perten-cente ao estabelecimento.

Segundo o tenente da PM Thiago Zorzetto, dois homens entraram no escritório da re-venda e anunciaram o assalto para o funcionário do local. Momentos depois o proprietá-rio chegou, por volta das 9h e também foi rendido.

A dupla exigia que o dono abrisse o cofre e entregasse o dinheiro. A vítima conta que

Dupla rouba estacionamento, agride dono e um é baleado em MacatubaRoubo ocorreu na manhã de quarta-feira, dia 29, no Parque Rondon; menor de 17 anos levou um tiro e foi socorrido no P.S. de Macatuba e depois transferido para Lençóis

foi agredida diversas vezes, com chutes e coronhadas, e ameaça-da de morte se não entregasse o dinheiro (veja nesta página).

O proprietário então abriu o cofre onde estavam cerca de R$ 30 mil em cheques, docu-mentos e cerca de R$ 400 em dinheiro. No momento em que exigiam mais dinheiro, uma pessoa chegou ao local, o que levou o assaltante armado a guardar a arma, e os dois fugi-rem com a motocicleta Yamaha Fazer do estacionamento.

Ainda de acordo com Zor-zetto, após a vítima acionar a PM, a motocicleta foi localiza-da na estrada vicinal e a dupla passou a ser acompanhada pelos policiais militares. Próximo à Usina São José, o assaltante que estava na garupa, de acor-do com o relato dos policiais, sacou uma arma e apontou em direção à viatura, quando um

dos policiais disparou atingindo a perna da garupa, na altura da panturrilha.

Ao ser atingido, o adoles-cente teria deixado a arma cair, não sendo mais localizada. O condutor da moto manteve a velocidade até perder o controle e cair em uma curva da estrada. O rapaz baleado ficou no local e o condutor fugiu pelo meio do mato. O helicóptero Águia da PM chegou a sobrevoar a região, mas o ladrão foi preso várias horas depois. L.H.S.V., de 21 anos, fugiu a pé pelo canavial, e foi detido por volta das 16h, após denúncia, próximo a super-mercado em Macatuba. Ele foi autuado em flagrante por roubo.

O menor, morador do bairro Jardim Maria Luiza 4, é conhe-cido dos meios policiais, e após a ocorrência ser apresentada na delegacia de Macatuba seria apreendido por roubo consu-mado e colocado à disposição da Justiça.

Sob a miraO proprietário contou que

assim que entrou em seu escri-tório foi rendido pelos assal-tantes que passaram a agredi-lo com coronhadas e chutes. Os ladrões já estavam com seu fun-cionário. “Colocaram a arma na

pensou que algo pior poderia acontecer com ele devido a atitude dos ladrões. “Tenho família, criança pequena, então não é fácil não”.

Depois de pegarem R$ 30 mil cheques e cerca de R$ 400 em dinheiro, os ladrões continua-ram exigindo por mais dinheiro, mantendo o revólver na cabeça do comerciante, enquanto outro mantinha o pé sobre a cabeça do

minha cabeça e disseram que iram me matar porque queriam dinheiro”, contou.

Só um dos assaltantes esta-vam armados, mas ela o mais agressivo, de acordo com a vítima, que abriu o cofre e entregou os cheques e dinheiro para a dupla. Eles exigiram que o comerciante abrisse o cofre e entregasse o dinheiro.

O comerciante disse que

funcionário, deitado no chão. Nesse momento, a vítima diz

que uma pessoa entrou no escri-tório, o que fez com que a dupla fugisse com a motocicleta. “Foi Deus que colocou a mulher lá naquela hora, porque ai eles guardaram o revolver, pegaram os capacetes e a chave da moto e saíram”. Após conseguirem se desamarrar, as vítimas aciona-ram a Polícia Militar.

A C A S A C A I UCOLUNA POLICIAL

Menor é apreendido por tráfico na Vila Cruzeiro

Um adolescente foi apreen-dido acusado de tráfico de drogas na segunda-feira, dia 27, na Rua Ceará, Jardim Cruzeiro, em Lençóis Paulista.

Segundo informações da PM, policiais militares re-ceberam denúncias de que o menor realizava venda de drogas na região. Durante pa-trulhamento pelo local, a fim de encontrar o adolescente, localizaram o suspeito que, ao ser surpreendido, se escondeu

em uma plantação de feijão, mas foi encontrado.

Na ocorrência, foram apreendidos 20 invólucros de maconha, além de seis peque-nos tijolos da droga. Dois ho-mens adultos que estavam no local no momento da apreen-são afirmaram que não tinham envolvimento com a venda da droga e foram liberados.

O adolescente foi conduzi-do à delegacia e seria colocado à disposição da Justiça.

A diretoria de Desenvolvi-mento, Geração de Emprego e Renda abre a partir da próxima segunda-feira, dia 3, as inscrições para os cursos gratuitos de costu-reiro de moda fitness, costureiro de bolsas e artesanato em palha de milho. As inscrições serão feitas no Centro do Empreende-dor, localizado na rua Coronel Joaquim Gabriel, 11, esquina com a Avenida 25 de Janeiro, centro da cidade, das 8h às 12h

e das 13h30 às 16h30. As vagas são limitadas e serão preenchidas por ordem de chegada.

Os interessados devem apre-sentar os originais do RG, CPF, comprovante de residência. As inscrições serão efetivadas apenas com a apresentação de todos os documentos. Para os cursos de costureiro moda fitness e de bolsas é preciso ter feito o curso de costura ou trabalhado na área, residir em

Lençóis Paulista, ter mais de 16 anos e ter concluído a 6ª série do ensino fundamental.

Já o curso de artesanato em palha de milho será realizado em parceria com o Serviço de Aprendizagem Rural (Se-nar). Os interessados devem apresentar cópia do RG, CPF e comprovante atualizado de residência. Os participantes deste curso receberão almoço.

As aulas para o curso de

costureiro de moda fitness e de bolsas têm início no dia 18 de agosto e seguem até o dia 17 de dezembro, todas as terças, quartas e quintas-feiras. Para moda fitness, as aulas serão realizadas das 13h30 às 16h30, e o de bolsas, das 8h30 às 11h30. O curso de artesanato em palha de milho será realizado entre os dias 17 e 21 de agosto, das 8h às 17h, no Centro do Empreendedor.

Diretoria abre inscrições para curso gratuitode costureiro e artesanato em palha

Três jovens foram detidos e posteriormente liberados, depois de uma tentativa de roubo a um sítio no bairro de Alfredo Guedes, em Lençóis Paulista, ocorrida na quarta-feira, dia 29. A ocorrência foi registrada como violação de domicílio, uma vez que o roubo não foi efetivado.

Três rapazes encapuzados invadiram a propriedade rural, que fica a cerca de 500 metros do centro do bairro, e aborda-ram o proprietário, um senhor de 75 anos, que estava ao lado de fora da casa.

A invasão foi informada à Base Comunitária Distri-tal de Alfredo Guedes por uma funcionária da casa, que percebeu a ação do grupo. Segundo o Cabo Petenucci, após o telefone da funcionária, ele acionou reforço da Policia Militar de Lençóis, mas em cerca de 10 minutos já estava na propriedade invadida.

“Quando cheguei, um de-les já fugiu par ao mato, pelo canavial, e os outros dois pu-laram a cerca da propriedade e também fugiram”, contou por telefone o Cabo. Coma chegada do reforço, teve início a busca pelos suspeitos. Por volta das 15h, os três foram localizados nas redondezas.

Os rapazes, todos morado-res de Alfredo Guedes, tem entre 15 e 21 anos, mas apenas um deles já tinha passagens pela polícia. O trio foi encami-nhado à Delegacia de Polícia, mas o registro da ocorrência como violação de domicílio permite que eles respondam o processo em liberdade.

Para o cabo, responsável pela base de segurança da PM no bairro afastado da cidade, a facilidade proporcionada pela presença da polícia no bairro é fundamental para evitar que crimes graves ocor-ram na região.

Jovens invadem sítio, mas cabo da PM evita roubo a idoso

Voluntárias da Associa-ção Protetora dos Animais fizeram um resgate de uma cachorra na terça-feira, dia 28, após ela ser atropelada e seus donos cortarem par-te da perna atingida pelo acidente com um facão, se-gundo a Associação. A ação atendeu uma ordem judi-cial de busca e apreensão do animal e foi cumprida por um Oficial de Justiça.

A presidente da Associação Milena Mileski contou por telefone que a cachorra, cuja família proprietária reside no bairro Maestro Júlio Ferrari, foi atropelada em maio. Des-de então, por ter donos co-nhecidos, a associação tentava ajudar a custear a cirurgia para reparação do membro atingido pelo atropelamen-to, através de campanhas ou doações. Porém, a família não teria se mobilizado em prestar o tratamento com-pleto do animal.

“Nosso trabalho é volta-do para os animais de ruas, abandonados, que não têm dono conhecido. Mas, neste caso, estávamos dispostas a ajudar, intermediando par-celamento do pagamento da

Justiça determina e associação resgata animal com perna cortada

cirurgia junto aos veteriná-rios ou fazer uma campanha para arrecadar recursos para ajudar a família, pensando sempre no bem do animal e no seu sofrimento, porém não houve resposta da famí-lia”, afirmou Milena.

Agora, a cachorra per-manece sob os cuidados da associação até a realização da cirurgia, que deve ocor-rer na semana que vem, de reparação de uma das patas dianteiras e total recuperação do animal. “Depois disso, de acordo com a decisão da

Justiça, a cachorra deve vol-tar para os donos, desde que eles ofereçam o mínimo de condições, como um abrigo da chuva e do sol, para o animal”, explicou Milena.

A Associação Protetora teve acesso ao caso após uma denúncia anônima feita à Delegacia de Polícia. A po-lícia civil entrou em contato e as voluntárias tomaram as medidas seguintes.

Milena contou que se tratava de uma cirurgia necessária, atestada por laudos médicos de três

veterinários, para que o animal possa se equilibrar ao andar e evitar novos ferimentos. “Já tivemos outros casos semelhantes, em que as famílias aceita-ram nossa ajuda, seja com campanhas para arrecadar doações ou no contato com veterinários para par-celamento do pagamento dos procedimentos. Isso sempre ocorre, mas in-felizmente neste caso foi preciso a intervenção da Justiça”, concluiu.

5LENÇÓIS PAULISTA, 1 DE AGOSTO DE 2015

Professores de Lençóis e região reivindicam aogovernador pagamento de dias parados, determinado pelo STJ; Aldo diz que país já enfrentou crises piores

Fotos: Billy Mao

Governador enfrenta protesto pesado de professores na abertura da Agrifam

GERAL

ÂNGULO | Rebelo defendeu o direito democrático da eleição

NA MÃO | Chefe de gabinete, Elías, entrega documentos do poço para assessor da Casa Civil; governador sabe do assunto

PSIU | Alckmin, no centro da multidão, foi vaiado o tempo todo por professores que estavam com cartazes, placas e faixas

A FARMÁCIA DA CRUZEIRO VAI MUDAR DE ENDEREÇO!!!

Tânia MorbiEm meio as vaias do protesto

organizado por professores da rede estadual de Bauru, Agudos e Lençóis Paulista, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) abriu oficialmente, nesta sexta-feira, dia 31, a 12ª edição da Feira de Agricultura Familiar (Agrifam) no recinto de Exposições da Fa-cilpa, junto com o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, e uma comitiva de deputados, secretários de Esta-do e prefeitos da região. A pre-feita Izabel Lorenzetti (PSDB) recepcionou aos convidados.

A Agrifam segue até amanhã, com a expectativa dos orga-nizadores de que que 30 mil pessoas passem pelo recinto e que a movimentação financeira com a comercialização de insu-mos, máquinas e produtos seja de aproximadamente R$ 20 milhões. A feira é organizada pela Fetaesp (Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar do Estado de São Paulo).

Após a abertura oficial, que foi marcada pela manifestação dos professores a cada discurso dos políticos presentes, o go-vernador Geraldo Alckmin deu entrevista coletiva à imprensa, em uma sala fechada, dife-rentemente do que ocorreu em anos anteriores, quando ele falava com os jornalistas ainda no palanque oficial de abertura da feira.

Durante a entrevista, defen-

deu que os Estados devem prio-rizar emprego, investimentos e crescimentos como opção à crise econômica e que a agricul-tura, especialmente o agronegó-cio e a agricultura familiar, que é responsável economicamente, por responder pela maior parte do alimento dos brasileiros e socialmente, por irrigar a eco-nomia, segundo ele.

Durante a visita, Alckmin anunciou dois programas de financiamento para aquisição a equipamentos com juros zero por parte do agricultor familiar.

Os principais temas da entre-vista coletiva foram o encontro um dia antes de todos os go-vernadores com a presidente Dilma Rousseff (PT), as crises econômica e política do país e o não pagamento dos dias parados aos professores da rede estadual, determinado pelo Supremo Tribunal de Justiça.

Encontro com Dilma: “Foi proveitoso porque o Brasil é uma federação e por isso deve estar permanentemente em diálogo. A reunião foi impor-tante e a prioridade levada por nós (governadores) foi a emprego. A infraestrutura e a logística – estrada, aeroportos, ferrovias, rodovias, integração de modais, saneamento - reduz custo Brasil, gera muito empre-go na construção civil, e ajuda o país a avançar, mas para isso precisa de operação de crédito que foi o pleito de todos os governadores”.

Crises política e econômica: “São coisas que têm uma in-terpelação. A crise econômica atrapalha o quadro político, a crise política atrapalha a econo-mia. É preciso melhorar as duas coisas, o ambiente político e a economia”.

Reunião em Brasília: “Foi positiva, porque é sempre bom conversar e a teve a pauta a reforma do ICMS, que está se fechando em torno do cha-mado convênio 70, reformar o ICMS para reduzir as alíquotas estaduais, que vão de 12% e 7% para 7% e 4%, proposta pelo governo federal. O que é que hoje pode ajudar a salvar o emprego? Exportação, o real está muito desvalorizado, o lado ruim é que gera inflação, o lado bom é que ajuda a ex-portação. Então tem que haver um grande esforço exportador. A outra área que pode ajudar é a infraestrutura e logística”.

Professores: O governador se defendeu alegando que o Estado de São Paulo investe 30% em Educação, somando inclusive o que é destinado para a o ensino superior, e voltou a alegar que deu reajus-tes, somando os quatro anos anteriores de seu mandato, de 45%, enquanto o reajuste real, segundo o sindicato dos profes-sores é de 1,7%, se descontadas gratificações e a inflação. Disse que a greve dos professores foi política e que descumpriu o que determinou o Supremo Tribu-

nal Federal (pagamento dos dias parados dos professores durante a greve), por entender que se as aulas foram dadas, por profes-sores substitutos, o governo não deve pagar aos professores que estavam em greve”.

Diferença política com se-

nador Aécio Neves: “Quem é governador, quem é prefeito tem que governar, tem que trabalhar. De um lado temos que investigar a corrupção, a dilapidação do patrimô-nio público, de outro lado o país precisa funcionar, as

pessoas precisam trabalhar, a indústria precisa fabricar, a agricultura produzir. Então, é nossa tarefa fazer as duas coisas: apurar, investigar e cumprir a Constituição, de outro lado ajudar o Brasil a avançar”.

apoio dos poderes públicos e da Comutran e afirmam não terem conseguido uma resposta e uma ação para resolver o problema.

O pedido elenca ainda seis pontos que deverão ser observados para que a si-tuação seja resolvida e entre eles está a falta de policia-mento naquela região. A nota aponta que foi efetuado um contato com a base da polícia em Macatuba e teve a informação de que não há contingente suficiente para realizar a a ronda.

Moradores do Jardim América, em Macatuba, en-caminharam esta semana um ofício pedindo à Promotoria Pública de Macatuba que tome providências quanto aos problemas enfrentados no bairro e que, segundo o pedido, estaria estrapolando o bom senso.

“Podemos elencar uma série de acontecimentos que estão ocorrendo em nosso bairro, mais precisamente nas imediações da Praça da Criança e na praça qu efica abaixo da Avenida Coronel

Virgílio Rocha, em frente às nossas casas e de nossas crianças”, diz a nota.

Os moradores dizem que o aumento no fluxo de pessoas devido a instalação de trail-ler de lanches, o consumo e venda de drogas entre outros casos seriam o motivo do pedido à Promotoria. Ainda, outro fato que teria induzido os moradores a se manifes-tar é quanto ao excesso de barulho e o acúmulo de lixo no local.

A nota explicita ainda que os moradores já buscaram

Moradores do Jardim América em Macatuba querem atenção do MP

Sobre a crise financeira do país, o ministro relem-brou que o momento atual é menos grave que outros da história do país e que por isso acredita que, assim como antes, o país irá superar as dificuldades. “Vivemos momentos de ajuste, como no passado. Hoje temos taxa de juros mais baixa do que tivemos no primeiro ano do presidente Lula, onde só no mês de maio a taca aumentou 2%, e nós passa-mos aquela dificuldade. Já em 2004, o país começou a crescer. Todos os países viveram ou vivem exigências de ajustes na economia e nós vamos passar por este mo-mento, claro que com algum sacrifício, mas o importante é que o ajuste tenha como objetivo preparar o país para a retomada do crescimento econômica, e o Brasil é mui-to grande, tem muita força. Basta olhas qualquer feira da pequena, média ou grande agricultura que nós teremos razões de sobra para confiar na capacidade do Brasil de superar a crise e retomar o crescimento da economia”.

Sobre os recentes embates políticos, Aldo Rebelo foi enfático ao defender a de-

mocracia através do respeito aos representantes eleitos pelo voto popular, ao mesmo tempo que acredita no papel da oposição, desde que seja coerente e voltado para o bem do Brasil. “É preciso que o governo alcance uma maioria estabilizador no Congresso, que o país tenha governabilidade, que o go-verno tenha apoio partidá-rio, uma base política sólida e que a oposição também cumpra o seu papel, nin-guém sonha ou deseja que o

Algo Rebelo diz que país já passou por crises piores

país seja governado sem opo-sição. O governo tem que governar, a oposição tem que fiscalizar, denunciar e cumprir sua tarefa, desde que as regras do jogo sejam respeitadas. Ti-vemos eleições recentemente e todos têm que ser respeitados. Daqui a três anos têm eleições novamente e ninguém pode se precipitar, ser mordido pela mosca azul antes da hora”, disse, se referindo a lenda que prega que uma picada do inse-to eleva o grau de ganância e ambição nas pessoas.

Tania MorbiA Defesa Civil do Estado re-

conheceu na semana passada a situação de emergência por que passou o município de Borebi, no começo de junho, quando a quebra da bomba que abastece o município deixou parte da população desabastecida.

Com o reconhecimento, o município espera a liberação pelo governador Geraldo Alck-min dos recursos que devem ga-rantir o reparo dos gastos feitos pela Prefeitura para manter o abastecimento e a construção de um novo poço, com maior capa-cidade e mais seguro. O prefeito Manoel Frias Filho reforçaria o pedido ao governador nesta sexta-feira, durante sua visita à Agrifam, em Lençóis Paulista.

De acordo com o advogado Guilherme Joner, do setor Jurídico da Prefeitura de Bo-rebi, após a publicação de um decreto do Executivo expondo a situação de emergência, a documentação foi enviada para a Defesa Civil, através da Casa Militar. Um sargento da Casa Militar esteve no município, fez

vistorias no local e avaliou a si-tuação. Posteriormente, outros técnicos também reavaliaram as áreas e as condições.

Pelo convênio que foi pro-posta depois, cujo processo foi montado pelo engenheiro agrônomo da Prefeitura José Ricardo Cheche, o município pleiteia o repasse de R$ 500 mil, que servirão para cobrir as despesas inesperadas, como com a compra de caminhões de água que abasteceram a cidade durante uma semana, e a construção de um poço com capacidade para abastecimento de 50 mil litros por hora, cuja técnica usada para sua cons-trução e bombeamento deve garantir que Borebi não tenha mais problemas como o que ocorreu por cerca de 50 anos.

“Comprovamos que tivemos mais de 2,7% do orçamento anual do município em da-nos estimados e não previstos devido ao problema, o que representa quase R$ 500 mil. Então mostramos que tivemos este dano e que precisamos da construção de um novo poço

para garantir o abastecimento seguro, com qualidade e por muito tempo”, afirmou Gui-lherme.

A arquiteta Karla Fratine Tateishi explicou que é impor-tante que o município construa o novo poço uma vez que neste momento, apenas o poço recu-perado garante o abastecimen-to, já que município aguarda a instalação elétrica por parte da CPFL Paulista para colocar em operação o poço construído de forma emergencial, que tem capacidade de captação de 30 mil litros por hora. “Se for liberado o recurso da Defesa Civil, o poço antigo será tam-ponado em definitivo, devido à distância com o local onde será construído o novo e este menor poderá dar suporte no abastecimento”, explicou Karla.

O novo poço está previsto para ser construído em uma área pública distante cerca de 150 metros onde está o poço já instalado pela Prefeitura e que aguarda a instalação elé-trica da CPFL para entrar em funcionamento.

Borebi aguarda liberação de Alckmin para construir novo poço profundo

LENÇÓIS PAULISTA, 1 DE AGOSTO DE 20156 GERAL

DO ALTO | Visão a partir de imagem de satélite do Google Hearth mostra área da Unidade de Serviços; não há lagos para chorume e o lixão é soterrado diariamente: Meio Ambiente em risco

NO LIXO | Vereadores foram conhecer a realidade da Cooprelp e na Unidade de Serviços se deparam com inúmeras irregularidades

NO CHÃO | Vereadores observam esgoto e chorume que escorre a céu aberto na Unidade

Da redaçãoQuem vê a coleta de lixo ocor-

rendo normalmente nas ruas da cidade, não imagina que grande parte dele é despejado de forma deliberada no ambiente com a chancela do despejo ocorrer de forma politicamente correta, sem prejudicar o Meio Ambien-te. Uma visita esta semana ao aterro, situado dentro da área da Usina de Compostagem de Lixo, chamada de Unidade de Serviços, pela Prefeitura, deixou em dúvida a eficiência do serviço feito no aterro, depois que o lixo é coletado no município. A cons-tatação é que o lixo doméstico que passa pelas esteras da Usina de Reciclagem, coordenada pela Cooprelp, aonde é separado o que pode ser reciclado, vai direto para o aterro que estaria fora das normas técnicas de saneamento e de um Aterro Sanitário preparado para defender o Meio Ambiente e evitar contaminação do solo e de lençóis freáticos.

Lixões a céu aberto e ater-ros controlados, como os de Lençóis Paulista, estão proibi-dos desde 2010, quando a Lei 12.305/2010 entrou em vigor e deu prazo de quatro anos para que os município se adequassem às normas. O jornal Sabadão do Povo falou com o vereador Jona-dabe de Souza, que já trabalhou na área de coleta e conhece bem os procedimentos. Além disso, Jonas esteve no aterro esta sema-na com outros vereadores.

“A lei é clara e determina que todas as administrações públicas municipais, indistintamente do

Lençóis Paulista está há um ano fora dalei federal de Meio Ambiente, diz Jonas

seu porte e localização, devem construir aterros sanitários den-tro das normas e encerrarem as atividades dos lixões e aterros controlados e isso ainda ocorre em Lençóis Paulista (na Unida de Serviço e em Alfredo Gue-des). A lei ainda pede que se respeite o prazo, substituindo os despejos por aterros sanitários ou industriais, onde só poderão ser depositados resíduos sem qual-quer possibilidade de reciclagem e reaproveitamento, obrigando também a compostagem dos resíduos orgânicos de forma que não agrida em nenhum aspecto o meio ambiente. Está lá, é só cumprir”, disse Jonas.

Mesmo com pontuação no selo Verde/Azul, do governo estadual, município não cumpre normas ambientais

A mesma lei prevê que fabri-cantes, distribuidores e comer-ciantes, organizados em acordos setoriais, ficam obrigados a re-colher e destinar para a recicla-gem as embalagens de plástico, papel, papelão, de vidro e as metálicas usadas. As embalagens de agrotóxicos, pilhas e baterias, pneus, óleos lubrificantes e suas embalagens, todos os tipos de lâmpadas e de equipamentos eletroeletrônicos descartados pelos consumidores fazem parte da “logística reversa”, que deverá também retornar estes resíduos à sua cadeia de origem para reciclagem.

O setor de cons-

trução civil fica obrigado a dar destinação final ambientalmente adequada aos resíduos de cons-trução e demolição (RCD), não podendo mais encaminhá-los aos aterros.

Porém, a constatação é que o lixo despejado em Lençóis Paulista vai direto para o solo, possibilitando que o chorume pro-duzido pelo lixo atinja diretamente Lençóis freáticos que dão origem as nascentes naquela região. Outra constatação é a falta de dutos que escoariam esse chorume para lagoas previamente preparadas, agindo

para não agredir o Meio Ambiente.Uma área do aterro já estaria

saturada com o despejo conco-mitante de lixo desde 1992, ano que foi liberada para o despejo.

“Se fosse seriamente levado em conta todo o aparato técnico e de preservação para a denomi-nação de um aterro sanitário, em Lençóis Paulista teríamos apenas um aterro controlado de lixo residencial situado dentro da Unidade de Serviços e um aterro controlado na região de Alfredo Guedes. Acho que essa política ambiental está muito longe do que a população imagina. Aqui o lixo é jogado direto no solo e, posteriormente, soterrado”, afirmou o vereador.

Além do despejo deliberado de lixo dentro da área pública no chamado “Aterro Sanitário”, outro problema, segundo ele, afetaria diretamente o Meio Ambiente e quem trabalha no local, cerca de 80 pessoas. O chorume acumulado no fosso de descarte de lixo que chega da cidade escorre diretamente, pelo solo, ao encontro do esgoto produzido na unidade e juntos, escorrem a céu aberto até chegar em um poço que recebe toda a carga. Atualmente o poço está coberto por mato.

Em 2011 a imprensa lençoen-se registou a morte de peixes em uma lagoa próxima à unidade. Naquele momento nada de anormal foi constatado por pes-cadores que frequentavam o local

e oficialmente, nada foi apontado como causa da mortandade.

O que diz a DAMAO Sabadão enviou um ques-

tionamento com oito perguntas para a diretoria de Meio Am-biente para saber das condições do aterro. Em nota, a diretoria confirma que o local é apenas um aterro, nem controlado, nem sa-nitário, entretanto não comenta a falta de lagoas para o chorume. Leia anota na íntegra:

Vereadores foramchecar problemas

Os veradores Anderson Prado de Lima, Jonadabe de Souza e Gu-mercindo Ticianelli Jr. estiveram na manhã de quarta-feira, dia 29, visitando a Unidade de Serviços situada no Distrito Empresarial, em Lençóis Paulista. A visita foi para acompanhar, in loco, o que é feito no local. Os veradores con-versaram com servidores, visitaram a fábrica de tubos para construção civil, o aterro e depósito de lixo e a Cooprelp.

A Cooprelp realiza a separação do lixo doméstico recolhido nos bairros da cidade. Os vereadores foram recebidos pela presidente

da Cooperativa, Marilza Rodrigues de Oliveira.

Durante a visita, souberam das condições de trabalho das coope-radas, e Marilza aproveitou para reivindicar apoio do Legislativo para as causas da Cooprelp, que realiza um trabalho fundamental no município.

Posteriormente os três foram conhecer o aterro, onde é desti-nado o lixo, e a fábrica de tubos.

Conhecedor do local, Jonas apontou que a diretoria de Meio Ambiente precisa se adquar a lei que regulamentou, em 2010, o despejo de resíduos sólidos no ambiente.

No aterro de Lençóis Paulista o lixo doméstico que é coletado diariamen-te na cidade é despejado em valas comuns, sem as devidas preparações com as mantas de geomembra-nas. O lixo é jogado nas valas e depois soterrado pela máquina, assim como acontece com os despejos de entulho e lixo por vários pontos da cidade.

Esse lixo permanece en-terrado e produz o chorume, que em grande quantidade, chega aos solo e aos len-çóis freáticos, causando a contaminação que pode fluir para nascentes. A área de despejo na Unidade de Serviços existe desde 1992, segundo a diretoria de Meio Ambiente. Para conter essa possível contaminação, seria necessário a implantação de normas ambientais eficazes, entretanto, não existem la-goas de contensão e nenhum sistema que impeça a conta-minação da área.

Existem técnicas de con-

tenção de contaminação que podem e devem ser construí-das em aterros sanitários. A seguir, alguns exemplos reu-nidos pelo jornal.

ChorumeProveniente da umidade

do ar e do processo de de-composição da matéria orgâ-nica, o chorume comumente acompanha o lixo doméstico acumulado por nós e também nos aterros controlados e pelos lixões, sejam eles acompa-nhados ou a céu aberto. Com coloração escura, textura vis-cosa e forte cheiro, essa água também é conhecida como líquido percolado. No choru-me, normalmente estão pre-sentes substâncias orgânicas como o nitrogênio orgânico e o carbono, além das inorgâ-nicas como cobre, chumbo, cromo, mercúrio e arsênio que são crueis vilões na poluição do meio ambiente, lençóis freáticos e o ser humano.

Chorume coletadoHá, também, um sistema

de captação desse líquido para posterior tratamento ele é coletado por meio de drenos, encaminhado para o poço de acumulação, de onde, nos seis primeiros me-ses de operação, é recirculado sobre a massa de lixo aterrada. Após esses seis meses, quando a vazão e os parâmetros já são adequados para tratamento, o chorume acumulado é en-

caminhado para a estação de tratamento de efluentes.

Aterro sanitárioO aterro sanitário é a dis-

posição adequada dos resí-duos sólidos urbanos e o lixo doméstico. O diferencial dele com lixões e aterros controla-dos é a responsabilidade com que se trata o lixo a ser arma-zenado nestes locais. Tudo

Lixão encoberto permanece desde 1992 em aterro sem impermeabilização

VENENO | Ilustração mostra de forma simples o que estaria ocorrendo no aterro em Lençóis Pulista, aonde o lixo é despejado diretamente ao solo possibilitando risco de contaminação

deveria ser pensado, prepa-rado e operado de maneira racional para evitar danos à saúde pública e ao meio am-biente – desde a escolha da área até a preparação do ter-reno, operação, determinação de vida útil e recuperação da área após o seu encerramento. Trata-se de um projeto arro-jado de engenharia.

Antes de iniciar a disposi-

ção do lixo, o terreno deve ser preparado com a imper-meabilização do solo e o se-lamento da base com argila e mantas de PVC. Com esse processo, o lençol freático e o solo não são contami-nados e o meio ambiente permanece seguro.

O aterro sanitário tam-bém prevê a cobertura diária do lixo, evitando a prolifera-ção de vetores, mau cheiro e poluição visual.

Nesse sistema de disposi-ção dos resíduos sólidos, não há catadores em atividade no terreno e a quantidade de re-síduos que entra é controlada. Os aterros sanitários também contam com um sistema de captação e armazenamento ou queima do gás metano, resultante da decomposição da matéria orgânica.

Ao final da vida útil do aterro sanitário, a empresa que o opera é responsável por efetuar um plano de recuperação do terreno. (Fontes: Recicloteca e lixo.com.br)

Área utilizada atualmente

Área saturada

“A área do município não é denomi-nada de aterro sanitário, apenas aterro. O modelo de aterro existente em nossa cidade é a de aterro em valas, porque é construído desta forma. Esta modalidade de aterro está atrelada a existência da usina de triagem. A licença deste aterro é de década de 90, tendo sido renovada ao longo do tempo até o esgotamento da área, o que deverá ocorrer brevemente. Após esta data deverá ser reali-zado projeto de novo aterro na modalidade de aterro sanitário.

O modelo aterro em valas não pode ter grande profundidade, sendo requerido len-çol freático acima de 6 metros. No caso do aterro em questão tem-se lençol freático de 11 a 12,5 metros de profundidade. O aterro receberá nos próximos meses a implantação de um projeto de encerramento, o qual foi aprovado junto ao Fehidro, no valor de R$ 435.000,00.

O município possui projeto de aterro sa-nitário completo, que deverá ser implantado nos próximos dois anos e terá custo de R$ 2.400,000. Este projeto já foi apresentando junto ao Governo Estadual para possibili-dade de obtenção de recursos.

A DAMA teve conhecimento da mor-tandade de peixes ocorrida há alguns anos na lagoa. A possível ocorrência desta mortandade de peixes deveu-se a condição de pouca água e excesso de sujeira (folhas e plantas em decomposição) o que motivou o processo de eutrofização, quando o oxigênio da água abaixa a níveis que não pode ser ob-tido pelos peixes. O fato é comum quando o nível de água abaixa significativamente, pelo menos na oportunidade analisada pela DAMA.”

SAÚDE 7LENÇÓIS PAULISTA, 1 DE AGOSTO DE 2015

DENGUE | Agentes durante treinamento

A FARMÁCIA DA CRUZEIRO VAI MUDAR DE ENDEREÇO!!!

www.saletecortez.com.brEspecialista em Pânico e Depressão

Psicoterapia IndividualTerapia de casal

Orientação e pais

Pós Graduação pela Faculdade de Medicina da USP

Adriana ÁlvaresPsicóloga

Atendimento adulto e infantilFONES: (14) 3298-1998 / 99126-2637 / 99855-8250

Rua Prof. Geraldo Pacolari, 861 - Centro - Macatuba - SP

Receitaspara você!Chef Paulo Campanholi

ARROZ COM LARANJA

INGREDIENTES2 xícaras de chá de arroz1 colher de sopa de manteiga2 talos de salsão picados em cubinhos01 xícara de chá de uvas passas (opcional)2 xícaras de chá de suco de laranja3 tabletes de caldo de galinha½ colher de raspas de laranja¼ de xícara de chá de amêndoas tor-

radas picadas ou lascasSal quanto baste

Supervisores fazem curso para enfrentar dengue em Lençóis

Os supervisores comuni-tários de saúde iniciaram na terça-feira, dia 28, um curso de atualização das técnicas de enfrentamento à dengue, segundo informou a assesso-ria de imprensa da Saúde. O treinamento segue até 21 de agosto, no Centro Municipal de Formação Profissional, em dias alternados. Ao todo, serão 84 horas de capacitação.

A iniciativa é da diretoria de Saúde em parceria com a Sucen, que designou um profissional para apresentar o conteúdo de algumas aulas. Além da abor-dagem técnica, também serão discutidos temas como ética, políticas públicas de saúde e legislação, adiantou a assessoria.

Os supervisores comunitá-rios são os responsáveis pela ‘entrada forçada em imóveis fechados, em situação de aban-dono, e que possam apresentar risco à saúde pública’, caso o proprietário não colabore ou não seja localizado. O decreto que autoriza a intervenção do

poder público nessas situações foi sancionado no começo do ano será uma arma impor-tante no combate à epidemia. Os supervisores também são responsáveis por transmitir os novos conhecimentos aos agentes comunitários de saúde.

TransmissãoA atualização dos profissio-

nais de saúde acontece num momento de queda na trans-missão da doença, de acordo com a diretoria. Embora a dengue esteja presente em 80% da cidade, há 15 dias o município não registra suspeitas da doença. Em 2015, são 473 casos positivos de dengue, e 10 exames aguardam resultado.

De acordo com o diretor da Saúde, apesar da redução das notificações, a situação em relação à dengue continua preocupante. “A epidemia é muito grave em todo o país e a transmissão deve ocorrer durante todo o ano”. Por isso, a diretoria teria elaborado um

cronograma de atividades que vai ser desenvolvido neste pró-ximo semestre. Uma das ações deve ser a intensificação da fiscalização em propriedades que possuem criadouros do mosquito Aedes aegypti, des-tacou Márcio Santarém.

Além disso, estão progra-madas ações de orientação ao combate dos criadouros do Aedes aegypti durante a Agrifam e também no dia 8 de agosto, durante a interdição da Rua 154 para as compras em homenagem ao Dia dos Pais.

Uma chácará do bairro São Judas Tadeu está, desde que o bairro foi criado, des-pejando água de quintal e, supostamente, de pias, pela Rua São Simão. A constata-ção é de um proprietário de imóvel naquela região.

Segundo o proprietário, todas as tardes, quando é possível, faz caminhada pelas ruas das chácaras e já há algum tempo constatou que uma

água suja é fétida se acumula na rua causando mal cheiro e até a proliferação de insetos. O homem constatou que um encanamento sai de dentro de uma chácara e escorre pela rua.

Outro problema aponta-do pelo morador, que pediu anonimato, é que uma fossa séptica estaria colocando em risco pessoas, crianças e ani-mais naquele bairro. Segundo a informação do proprietário

e constatado pela reportagem do jornal, uma tampa de concreto que cobre a fossa está quebrada e afundando, ainda, diferente de estar den-tro da área da chácara, a fossa é situada na calçada do imóvel.

A reportagem não conse-guiu checar a propriedade que estaria nas condições citadas para saber se algum procedi-mento seria tomado.

Para o homem que in-

formou as irregularidades, ficou a indignação. Para ele, todos os proprietários pagam seus impostos como sendo bairro urbano e o bairro não recebe a atenção devida. Não tem asfalto, saneamento e iluminação condizente com o local. “A gente passa de carro por essas poças e é horrível o cheiro depois”, disse bravo com o cenário.

Fossa com tampa quebrada e água escorrendo pela rua são problemas do bairro São Judas

MODO DE PREPARO:Refogue o arroz na manteiga, acrescente a uva passa, o salsão, o suco de laranja, o caldo de galinha dissolvido em 3 xícaras de água quente, as raspas de laranja, ajuste o sal se necessário e cozinhe em fogo baixo com a panela parcialmente tampada por aproximadamente 15 minutos ou até que o arroz fique bem seco e solto. Acrescente as amêndoas torradas em lascas ou picadinha. Sirva decorado com raspas de laranja. Bom apetite...

LENÇÓIS PAULISTA, 1 DE AGOSTO DE 2015SUA IMAGEM8

AvilapanAvilapanPRODUTOS DE PADARIAS E CONFEITARIASFERMENTO FRESCO LEVASAF

Elson Avila

(14) 99643.4517Rua Otaviano Brizola, 168 - Vila Mamedina _ Lençóis Pta

Fone: 14-3263.7300 - avilapan@hotmail.com

Adão Rodrigues e José Oliveira Prado, o Pradão da Facilpa

Presidentes Marcos Goes e Anderson Prado

Capitão Valentin conversa durante a abertura

Prefeito Mané Frias, Guilherme, Elias e Prado

Débora Oliveira completou idade nova na semana passada e reuniu familiares e amigos para comemorar. Meiga, a garota sabe o que quer e não perde uma boa oportunidade de adentrar ao mundo dos estudos. A equipe do Sabadão deseja muita felicidade e sucesso! Parabéns!!!

Renata Marconi, jornalista do G1 Bauru

Iara e Maria Teresa, da Habitação Rural/ Fetaesp

Secretária do Solidariedade Regional Bauru Apae esteve presente: Dani Spadotto

Prefeito de Macatuba, Tarcísio Abel Ten. Zorzetto, soldados militares e Anderson Prado

Delegados Luiz Massa, Marcos Jefferson e Renzo S. Barbi

Fotos: Billy Mao

A FARMÁCIA DA CRUZEIRO

VAI MUDAR DE EN-DEREÇO!!!

Começou ontem a 12ª Feira da Agricultura Familiar, a AGRIFAM 2015. A cerimônia de abertura ocorreu na ma-nhã da sexta-feira com a presença de representantes dos go-vernos Federal e Estadual, prefeitos locais e importantes per-sonalidades do agronegócio brasileiro. Bem como personali-dades lençoeses que foram prestigiar a abertura da feira que vai até amanhã. Confira alguns clicks do Sabadão do Povo.