sabadão do povo edição_108

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AJUDA | Tipó é o autor da emenda de mais 2,7% ELE | Vaca diz que licitações foram feitas por contador JORNAL A SERVIÇO DA COMUNIDADE - WWW.SABADAODOPOVO.COM.BR EDIÇÃO Nº 107 - ANO 4 - 21 DE MARÇO DE 2015 - LENÇÓIS PAULISTA - CIRCULAÇÃO REGIONAL - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA SABADAO DO POVO Prejuízo deixado por ex-prefeito de Borebi passa de R$ 6 milhões Ex-prefeito de Borebi deixou como herança prejuízos que ultrapassam a casa dos R$ 6.6 milhões. Segundo funcionários públicos do setor administrativo da prefeitura, até o final do mandato de Manoel Frias é possível a cidade seja surpreendida com novas cobranças; dívida até agora soma mais de 40% do orçamento anual de Borebi | Parte da Jácomo Augusto Paccola ficará interditada para obras | Câmara aprova mais 2,7% de aumento para servidores | Corpo em Movimento: meu DNA O DIA DELA, A ÁGUA: 22 DE MARÇO A “denúncia” feita pelo verea- dor tucano José “Dodo” Santana (PSDB), do grupo oposicionista à Câmara Municipal, foi acatada pelo delegado titular de Lençóis Paulista e um inquérito policial foi aberto para apurar se houve algum tipo de extorsão, com apontou o vereador. Para a imprensa regional, o delegado informou que o inquérito começará pelo próprio vereador Dodo e, pos- teriormente, deverão ser ouvidos funcionários da Câmara. Para o presidente do Legislativo, Anderson Prado de Lima (PV), o que começa a se desenhar é um jogo político, antecipando os possíveis embates do próximo ano eleitoral. “A Câmara nada tem a esconder, e adiantados, enviamos a lista de atuais e ex-asses- sores para a delegacia. A Mesa Dire- tora quer que tudo seja esclarecido e apurado e que cada um assuma a sua responsabilidade. Essa denúncia não é fundamentada, não cita nome de ninguém, mas aponta a todos. É necessária a apuração para dar fim a esse jogo político que pretende des- credibilizar a todos os vereadores”, pontuou. Página 3 NA BOA - O ex prefeito e diretor do SAAE, José Antonio Marise, reuniu na manhã deste dia 19 a equipe da autarquia e convidados para um café da manhã, em comemoração ao Dia da Água. Na ocasião, o ex- prefeito teria falado sobre a qualidade da água em Lençóis Paulista. A prefeita municipal Izabel Cristina Lorenzetti também participou do encontro juntamente com outros diretores de seu governo. O Demutran (Departamento Municipal de Trânsito), informa que uma pista da Avenida Jácomo Augus- to Paccola, próximo ao reservatório do Jardim Príncipe, estará fechada ao trafego a partir de segunda-feira, dia 23. A interdição ocorre por conta de obras para as interligações de redes de água para os Jardins Planalto, Flamboyant e Lorenzetti. As obras serão executadas pela empresa responsável pelo em- preendimento Maria Luiza e a Prefeitura dará apoio sinalizando o local onde os trabalhos serão executados. A previsão é que a avenida esteja liberada, nos dois sentidos, em até 20 dias. No período de um mês, a prefeitura de Borebi recebeu a notícia de que terá que arcar com o prejuízo de mais de R$ 1 milhão, devido a irregularidades e ilegalidades cometidas pela gestão do ex-prefeito Antônio Carlos Vaca (PSDB). A soma entre multas, processos e outros questionamentos legais contra ações da gestão tucana de Borebi já ultrapassa R$ 6.6 milhões em cobranças feitas a atual admi- nistração da cidade, desde que assumiu a prefeitura. No final do mês de fevereiro, o município foi cobrado pela Receita Federal em quase R$ 800 mil pelo não recolhimento de va- lores referentes ao INSS e outros encargos. Esta semana, a Secre- taria Estadual de Planejamento notificou a prefeitura a devolver R$ 260 mil devido a ilegalidades relacionadas a dois convênios firmados entre o órgão e a en- tão gestão de Vaca, sendo que em um deles, os recursos teriam sido usados para fins diferentes do objetivo do convênio. Apenas a Secretaria Estadual já determinou a devolução de mais de R$ 500 mil, se somados os três convênios firmados entre o órgão e a gestão Vaca. Pela refor- ma da praça Rubens Pietraróia, serão devolvidos R$ 266 mil, determinação já sem possibili- dade de recurso. Mas, agora a cobrança é pela construção do Centro de Convivência do Idoso (R$ 200 mil), e pela reforma do Centro Comunitário Dr. Paulo Zillo (R$ 60 mil). Página 5 Sem estratégia definida, líderes do PSDB e forças externas fazem jogo político antes da hora, diz Prado A prefeitura de Lençóis Paulista concedeu 5% de reajuste aos servi- dores públicos neste mês de março e divulgou que esse é o limite máximo que consegue chegar para beneficiar o trabalhador municipal. A Câmara Legislativa autorizou, através de emenda, mais 2,7% para que a prefeita, entendendo que exis- te a possibilidade, conceda mais esse percentual com o consentimento da Câmara. A bancada oposicionista à Câmara, formada por vereadores do PSDB, não assinou a emenda. Apesar de aprovada, a decisão de con- ceder a diferença, que elevaria o reajuste a 7,7%, mesmo índice da inflação, é o Executivo. Leia mais na Página 3 A academia Corpo em Movimento tornou-se, mais do que um espaço meramente voltado para a atividade física, um ambiente de promoção de saúde, bem-estar e busca por qualidade de vida. Em maio, a academia completará cinco anos de funcionamento. Du- rante este tempo o instrutor e pro- prietário, Ricardo Henrique Gonzaga Ferreira sempre priorizou este objetivo, através de investimentos constantes em novos e modernos equipamen- tos e, especialmente na qualificação profissional de sua equipe, que conta agora inclusive com uma parceria com a nutricionista Ana Carolina Mourão Diegoli. Página 7

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Jornal semanal com distribuição gratuita em Lençóis Paulista, Borebi e Macatuba

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Page 1: Sabadão do Povo edição_108

AJUDA | Tipó é o autor daemenda de mais 2,7%

ELE | Vaca diz que licitações foram feitas por contador

JORNAL A SERVIÇO DA COMUNIDADE - WWW.SABADAODOPOVO.COM.BR

EDIÇÃO Nº 107 - ANO 4 - 21 DE MARÇO DE 2015 - LENÇÓIS PAULISTA - CIRCULAÇÃO REGIONAL - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

SABADAO DO POVOPrejuízo deixado porex-prefeito de Borebipassa de R$ 6 milhõesEx-prefeito de Borebi deixou como herança prejuízos que ultrapassam a casa dos R$ 6.6 milhões. Segundo funcionários públicos do setor administrativo da prefeitura, até o final do mandato de Manoel Frias é possível a cidade seja surpreendida com novas cobranças; dívida até agora soma mais de 40% do orçamento anual de Borebi

|Parte da Jácomo Augusto Paccola ficará interditada para obras

|Câmara aprova mais 2,7%de aumento para servidores

|Corpo em Movimento: meu DNA

O DIA DELA, A ÁGUA: 22 DE MARÇO

A “denúncia” feita pelo verea-dor tucano José “Dodo” Santana (PSDB), do grupo oposicionista à Câmara Municipal, foi acatada pelo delegado titular de Lençóis Paulista e um inquérito policial foi aberto

para apurar se houve algum tipo de extorsão, com apontou o vereador. Para a imprensa regional, o delegado informou que o inquérito começará pelo próprio vereador Dodo e, pos-teriormente, deverão ser ouvidos

funcionários da Câmara. Para o presidente do Legislativo, Anderson Prado de Lima (PV), o que começa a se desenhar é um jogo político, antecipando os possíveis embates do próximo ano eleitoral. “A Câmara

nada tem a esconder, e adiantados, enviamos a lista de atuais e ex-asses-sores para a delegacia. A Mesa Dire-tora quer que tudo seja esclarecido e apurado e que cada um assuma a sua responsabilidade. Essa denúncia

não é fundamentada, não cita nome de ninguém, mas aponta a todos. É necessária a apuração para dar fim a esse jogo político que pretende des-credibilizar a todos os vereadores”, pontuou. Página 3

NA BOA - O ex prefeito e diretor do SAAE, José Antonio Marise, reuniu na manhã deste dia 19 a equipe da autarquia e convidados para um café da manhã, em comemoração ao Dia da Água. Na ocasião, o ex- prefeito teria falado sobre a qualidade da água em Lençóis Paulista. A prefeita municipal Izabel Cristina Lorenzetti também participou do encontro juntamente com outros diretores de seu governo.

O Demutran (Departamento Municipal de Trânsito), informa que uma pista da Avenida Jácomo Augus-to Paccola, próximo ao reservatório do Jardim Príncipe, estará fechada ao trafego a partir de segunda-feira, dia

23. A interdição ocorre por conta de obras para as interligações de redes de água para os Jardins Planalto, Flamboyant e Lorenzetti.

As obras serão executadas pela empresa responsável pelo em-

preendimento Maria Luiza e a Prefeitura dará apoio sinalizando o local onde os trabalhos serão executados. A previsão é que a avenida esteja liberada, nos dois sentidos, em até 20 dias.

No período de um mês, a prefeitura de Borebi recebeu a notícia de que terá que arcar com o prejuízo de mais de R$ 1 milhão, devido a irregularidades e ilegalidades cometidas pela gestão do ex-prefeito Antônio Carlos Vaca (PSDB). A soma entre multas, processos e outros questionamentos legais contra ações da gestão tucana de Borebi já ultrapassa R$ 6.6 milhões em cobranças feitas a atual admi-nistração da cidade, desde que assumiu a prefeitura.

No final do mês de fevereiro, o município foi cobrado pela Receita Federal em quase R$ 800 mil pelo não recolhimento de va-lores referentes ao INSS e outros

encargos. Esta semana, a Secre-taria Estadual de Planejamento notificou a prefeitura a devolver R$ 260 mil devido a ilegalidades relacionadas a dois convênios firmados entre o órgão e a en-tão gestão de Vaca, sendo que em um deles, os recursos teriam sido usados para fins diferentes do objetivo do convênio.

Apenas a Secretaria Estadual já determinou a devolução de mais de R$ 500 mil, se somados os três convênios firmados entre o órgão e a gestão Vaca. Pela refor-ma da praça Rubens Pietraróia, serão devolvidos R$ 266 mil, determinação já sem possibili-dade de recurso. Mas, agora a cobrança é pela construção do

Centro de Convivência do Idoso (R$ 200 mil), e pela reforma do Centro Comunitário Dr. Paulo Zillo (R$ 60 mil). Página 5

Sem estratégia definida, líderes do PSDB e forçasexternas fazem jogo político antes da hora, diz Prado

A prefeitura de Lençóis Paulista concedeu 5% de reajuste aos servi-dores públicos neste mês de março e divulgou que esse é o limite máximo que consegue chegar para beneficiar o trabalhador municipal.

A Câmara Legislativa autorizou, através de emenda, mais 2,7% para que a prefeita, entendendo que exis-te a possibilidade, conceda mais esse percentual com o consentimento da Câmara. A bancada oposicionista à Câmara, formada por vereadores do PSDB, não assinou a emenda.

Apesar de aprovada, a decisão de con-ceder a diferença, que elevaria o reajuste a 7,7%, mesmo índice da inflação, é o Executivo. Leia mais na Página 3

A academia Corpo em Movimento tornou-se, mais do que um espaço meramente voltado para a atividade física, um ambiente de promoção de saúde, bem-estar e busca por qualidade de vida.

Em maio, a academia completará cinco anos de funcionamento. Du-rante este tempo o instrutor e pro-prietário, Ricardo Henrique Gonzaga Ferreira sempre priorizou este objetivo, através de investimentos constantes

em novos e modernos equipamen-tos e, especialmente na qualificação profissional de sua equipe, que conta agora inclusive com uma parceria com a nutricionista Ana Carolina Mourão Diegoli. Página 7

Page 2: Sabadão do Povo edição_108

Ele era um ho-mem bem sucedido na vida. Morava com sua esposa e seu filho adolescente em uma área nobre de uma grande cidade. Ocu-pava um alto cargo administrativo em uma empresa mul-tinacional, com um alto salário. Mantinha em sua casa vários empregados, tinha quatro carros na garagem, dava sem questionar tudo quanto seu filho pedia e fazia questão de dar à esposa tudo o que desejasse. Assim o fazia como demonstração de amor por sua família.

Mas essa não era uma família feliz. Mesmo amando-se uns aos outros e não tendo qualquer discussão, ainda faltava algo para a completar a  felicidade. Falta-va a comunicação. A fartura de dinheiro acabou ocupando os es-paços entre eles, apesar do amor e o respeito. No final do dia gos-tavam de assistir televisão, mas cada um tinha uma preferência e a solução foi adquirir vários aparelhos em vários lugares da casa. O café da manhã não era mais tomado juntos. O marido ia para a academia na parte da ma-nhã antes de ir para o trabalho. A esposa praticava Yoga e o filho dormia até mais tarde. Nos finais de semana era a mesma rotina, um ia jogar golfe com os amigos e lá passava grande parte do dia. A esposa passava o dia no SPA e o filho preferia jogar videogame de última geração com os amigos.

Pouco se falavam e quando o faziam era sempre de maneira superficial, pois a família estava dividida pelo consumismo que passou a ser o centro das aten-ções. Isso só foi percebido quan-do o filho apresentou um tumor em estado avançado, apesar dos diversos sintomas apresentados, que poderiam ter levado a um diagnóstico precoce e que a distancia entre eles impediu identificá-lo.

Descobriram o quanto esta-vam distantes vivendo na mesma casa. A família se uniu contra a doença, não medindo esfor-ços para vencê-la. Enquanto

lutavam, se uniram também para mudar a condição de con-vivência. A primei-ra atitude foi a de fazer com a rotina familiar fosse res-tabelecida a partir das refeições juntos. Venderam os carros ficando apenas com um, assim poderiam

estar juntos para chegar a algum lugar. Também deixaram apenas uma televisão na casa e escolhe-riam um programa ou filme para assistirem juntos e acrescenta-ram uma atividade que nunca haviam realizado: Toda semana realizariam um culto doméstico, convidando os amigos e vizinhos para participar.

O filho foi curado e a família prosseguiu buscando cada vez mais a aproximação entre si. Aprende-ram a cuidar e a se preocuparem mais uns com os outros e a não permitir que a facilidade do di-nheiro os separasse novamente.

A família é a primeira insti-tuição criada por Deus, com a finalidade de crescer, multipli-car-se e encher a terra com a glória de Deus.

  Porém, com o avanço da tecnologia do século XXI, com os meios de comunicação que facilitam a vida, o que deveria melhorar, está piorando. Nunca se viu um distanciamento tão grande na família, onde a figura do pai não é tão importante, onde o filho pode responder e até gritar com a mãe, onde cônjuges por qualquer razão se separam, com consequências para os filhos. Onde falta diálogo, tempo para conversar, relacionamento e amor. “Por isso empenhem-se para acrescentar à sua fé a virtude; à virtude o conhecimento; ao co-nhecimento o domínio próprio; ao domínio próprio a persistência; à persistência a piedade; à piedade a fraternidade e à fraternidade o amor” (2 Pe. 1.5-7). Este é o composto da calorosa afeição: O AMOR NO LAR!

Antônio Carlos Cabral é Bacharel em Teologia pela Faculdade Teológi-ca Batista Grande ABC.

OPINIÃO2LENÇÓIS PAULISTA, 21 DE MARÇO DE 2015

FALE CONOSCO CNPJ: 14.647.331./0001-22

IE: 416.050.229.111

WWW.SABADAODOPOVO.COM.BR

Jornalista Responsável: Tânia Morbi Mtb: 52.193

Redação e administração Lençóis Paulista Rua André Bacili, 45

Telefone – (14) [email protected]

CONTATO COMERCIAL: (14) 99658-9731Sugestão de Pautas: (14) 3263-1740

Registrado no Cartório de Registros de Pessoas Jurídicas de Lençóis Paulista sob

número 008 - Folha 15 - Livro B1

TODOS OS ARTIGOS SÃO DE RESPONSABILI-DADE DE SEUS AUTORES

Tiragem: 3.000 exemplaresNa internet: http://issuu.com/billymao/docs

Lençóis Paulista - Borebi - Agudos Macatuba

Para enviar foto de acontecimentos na [email protected]

Família separadapr. antonio carlos cabral railson rodrigues

Protestos em Pasárgada

Talvez você co-nheça a famosa ci-dade Pasárgada de Manuel Bandeira, ou então, talvez por curiosidade históri-ca, possa ter desco-berto a cidade per-sa, que também se chamava Pasárgada.

Hoje, não tra-tarei de nenhuma dessas Pasárgadas, falaremos de uma outra, tão perfeita e lendária quanto as duas já famosas que citei.

Essa Pasárgada é brasileira e não tem rei!

Bom, ao menos não deveria ter...

Nossa cidade fictícia fica no interior, e conta com um ex-prefeito que possui mania de reizinho. O nome dele é José Pigmeu, e foi prefeito por dois mandatos. Agora, quem governa é sua sucessora, do mesmo parti-do e mantendo o mesmo pessoal na gestão das secretarias.

O José Pigmeu foi o maior cor-rupto da história de Pasárgada, mas deu sorte, pegou uma época em que a Lei de Responsabilidade Fiscal tinha acabado de ser aprovada, isso proporcionou que ele fizesse uma gestão que aparentasse mais trans-parência. Fato que exigiu maior astúcia do Zé Pigmeu, que teve que articular esquemas grandiosos para burlar o Tribunal de Contas.

Para isso, contou com Pedro Mocha, dono de um jornal da cidade. Juntos formaram um es-quema de fraude às licitações. O Mocha criou empresas registradas em nome de laranjas para con-correr e elevar os preços das con-tratações da Prefeitura. Dinheiro dos cidadãos, que o Zé e o Mocha usavam para beneficiar o jornal.

Nos anos de gestão do Pigmeu, o jornal do Mocha expandiu e comprou outro jornal de Pasárgada, um jornal tradicional, e, com isso, o poderio da dupla aumentou muito. E o novo velho jornal virou o escu-deiro fiel do grupo do Zé Pigmeu.

Sobrevivendo de dinheiro pú-blico, o jornal do Mocha formava a opinião dos cidadãos alheios à política da cidade. Enquanto isso, ele estendia seu poderio ao

Legislativo de Pasárga-da, colocando cargos fantasmas na Câmara e ganhando muito di-nheiro em todos esses esquemas.

Felizmente, estamos falando de alguns anos atrás. Pois hoje, o Zé Pigmeu já não é mais prefeito, e faz sua po-lítica dirigindo uma

autarquia. Já o Pedro Mocha está com o seu jornal quebrando, não tem dinheiro sequer para pagar os funcionários em dia. Quando o Legislativo cortou suas regalias, ele passou a descarregar todo seu ódio em manchetes sensacionalis-tas com informações oriundas de suposições.

Quem socorre o jornal do Mo-cha, como sempre, é o Zé Pigmeu, através da autarquia que comanda, e através de sua influência na cida-de. Dizem até que o Pigmeu, vez ou outra, dá plantão no jornal, que hoje é dirigido pelo Mocha e seu sobrinho, ex-assessor fantasma no serviço público.

Domingo ocorreu manifestação de rua em Pasárgada, contra a cor-rupção no Brasil! O José Pigmeu estava lá, no meio do povo, e, pas-me, dizendo ser contra a corrupção! O sobrinho do Mocha também, todo orgulhoso de estar no meio dos manifestantes, pedindo menos corrupção na política brasileira!

E parte da população de Pa-sárgada estava lá, achando que a passeata era coisa séria, marchando com os corruptos e corruptores pelo fim da corrupção (irônico, não é?), servindo de massa de ma-nobra e barganha para os peixes grandes de partidos nacionais.

Ainda bem que essa Pasárgada brasileira só existe no campo imagi-nário, senão seria uma piada pronta.

E, caso a cidade fosse real, eu não iria embora para essa Pasárgada, nem seria amigo do rei! Ao contrá-rio, eu assumiria a reponsabilidade de contar a história da cidade, para mostrar ao povo de lá como fizeram papel de bobalhões por anos nas mãos dos corruptos que marcha-vam ombro a ombro com todos.

Railson Rodrigues é estudante de Direito

A pauta é:o povo

Sabadão online: issuu.com/billymao/docs/

Reflexão

Chargeonline.com.br - Tomate

A alternância do poder pode salvar Lençóis Paulistabilly mao

Quando falo em alternância de poder não quero dizer que é preciso sair a prefeita Izabel Lorenzetti e en-trar Antônio Marise. Se isso ocorrer, o que eu espero que pelo bem da cidade e seu desenvolvimento, não ocorra, não teremos rotatividade do poder no Executivo, e sim, serão quase duas décadas de estagnação dos mesmos mandatários.

Um exemplo caro desse “mono-pólio” político ao qual o PSDB se propõe é nosso Estado, que muito em breve poderá entrar em colap-so, Lençóis Paulista, que já está, e Borebi que já esteve.

Em São Paulo, a situação é mais complexa porque evolve uma gigan-tesca gama de interesses. Interesses que rompem a barreira geográfica dos estados e até da nação.

No caso de Lençóis Paulista não é preciso florear muito para que seja percebida a realidade. Se falta de gestão ou falta de vontade política, essa é uma dúvida que precisa ser sanada. O que estranha é uma cidade

que apregoa a riqueza incondicional, bradada por todos os lados, chegar aos patamares no qual está! E qual é esse estado lamurioso, que priva uma administração com previsão de mais de R$200 milhões em seu orçamento de dar uma reajuste justo a seus servi-dores, permitindo apenas um reajuste quase sem reflexo no salário, do qual o servidor “chão de fábrica” depende?

Algo incoerente pode estar ocorrendo. Se levarmos ao pé da letra que no ano de 2014 o or-çamento municipal teria sido de R$184 milhões e agora, mais de R$200 milhões, onde estariam indo os mais de R$15 milhões restantes. Essa pergunta poderia ser muito bem respondida, se houvesse interesse.

Esta semana, um morador indig-nado do Jardim Itamaraty me parou na rua para perguntar se eu saberia informar quando a administração pública vai olhar para o bairro e acabar, de uma vez por todas, com aquela situação calamitosa na qual

o bairro está, no que diz respeito asfalto, (assunto já tratado por esse semanário). O cidadão fez questão de salientar que fazia a cobrança por melhoria no seu bairro mas, tinha completa consciência que a cidade inteira está se desfazendo em asfalto deteriorado e falta de manutenção.

Bom, qualquer um que trafegue pelas ruas da cidade como eu, saberá que o que estou apontando aqui não é novidade para ninguém.

Quis citar esse exemplo para que o leitor entenda o que representa um governo ‘apegado’ ao poder per-manente: se esquece que existe uma população que mantém a máquina funcionando, que existem famílias bancando a conta, esperando em troca o retorno social, educacional, cultural e de infraestrutura. É para isso que pagamos impostos munici-pais, estaduais e federais.

A permanência na direção das cidades, por tanto tempo, contradiz todo o conceito de democracia, pois exércitos se formam nessas adminis-

trações, o que significa dizer que quem está no comando se dá ao direito de beneficiar os seus em de-trimento de toda uma comunidade.

Em Borebi, o ex-prefeito teria usado uma verba de R$60 mil para fazer a reforma de um centro edu-cativo que não existe. Isso acontece devido a permanência no poder. As fontes de recursos não se esgotam nunca.

Em Lençóis Paulista a Prefeitura estaria agindo como uma verdadei-ra imobiliária. Inúmeros prédios estão alugados para a administração para guardar quinquilharia. Ou seja: a população pagando aluguel para a Prefeitura guardar, suposta-mente, lixo. E de onde vem essa comodidade, essa despreocupação com o dinheiro público? Vem exatamente da falta de alternância. Vem da permanência decana de mandos e desmandos no poder. Quem ousa questionar?

Billy Mao é jornalista repórter

“O primeiro método para estimar a

inteligência de um governante é olhar

para os homens que tem à sua volta”

maQuiaVel

No momento em que a grande imprensa brasileira é questionada pelas escolhas que faz para a cobertura dos casos de cor-rupção e usurpação, envolvendo algumas das maiores empresas do país, além do governo paulista e da União, o jornalismo tem uma boa oportunidade de se renovar e reconquistar a credibilidade desgastada junto à opinião popular.Com esta certeza em pauta, o jornal Sa-

badão do Povo publica nesta edição maté-rias que tratam de assuntos diversos, mas que afetam diretamente a população, seja de maneira ampla, ou através de grupos específicos, mas que por sua representa-tividade são primordiais para o bom anda-mento das causas sociais.De Borebi, o jornal volta a tratar das difi-

culdades da atual administração em ar-car com prejuízos causados aos cofres públicos por ações cometidas durante governos anteriores. Caso fosse devol-ver todo dinheiro pelas condenações que sofreu até agora, a prefeitura teria per-dido cerca de 60% de sua arrecadação anual. A irresponsabilidade nas decisões compartilhadas entre a equipe de admi-nistrações passadas é um fardo que afe-ta o pequeno município.Mas, o jornal também trata da inseguran-

ça de um grupo de 50 famílias que espe-ram uma decisão da prefeitura de Lençóis Paulista quanto a desocupação ou não da área de alagamento da Vila Contente. Há quatro anos as famílias conviviam com a informação de que os imóveis seriam desapropriados e elas indenizadas quan-do fossem transferidas para as casas em construção em outro local da cidade.Ocorre, que a informação oficial agora é

de que não pode não haver indenização, contrariando garantias que lhes foram da-das, segundo testemunhos diversos, pela própria prefeita Izabel Lorenzetti.O caso ecoou na Câmara de Vereado-

res, confirmando a imagem de transpa-rência e seriedade que passou a assumir o órgão representante dos interesses da população lençoense. A expectativa é pela solução que a pre-

feitura dará ao caso, após a própria pre-feita Izabel afirmar neste jornal, através de sua assessoria, que nada em relação ao assunto está definido e que, apesar dos altos investimentos feitos na região para evitar as enchentes e da construção das novas moradias, as famílias poderão optar por deixar o local ou não, apenas com a garantia de que as obras de con-tenção, até agora, têm sido suficientes.Da Câmara vem outro assunto de inte-

resse do povo lençoense, que é a suspeita levantada por um dos seus vereadores, de que colegas da Casa estariam extorquindo funcionários. Fato que chocou servidores e colocou todos os vereadores sob suspeita, inclusive os da base de apoio do governo, da qual ele faz parte. O assunto promete render muito, uma vez que a própria Câ-mara, através de seu presidente, disse que irá fundo no sentido de identificar culpados, seja por ações ou por falsas acusações.Por suspeitas levantadas por cidadãos,

a Câmara também anunciou que irá in-vestigar contratações de entidades que recebem dinheiro público, e que estariam, supostamente, realizando contratações com critérios políticos para seus quadros, atendendo a interesses de lideranças po-líticas locais e não os do serviço oferecido.Boa parte dos assuntos, como o leitor

verá, estão ligados ao Legislativo, que es-teve, nos últimos dias, no centro das aten-ções da sociedade, seja para ser alvejado, ou como refúgio de segurança e Justiça.Ao jornal, fica o sentimento de dever cum-

prido, por retratar as demandas que real-mente são de interesse de seu leitor, esteja ele em qual região da cidade for. Afinal, to-dos são o povo lençoense.

Page 3: Sabadão do Povo edição_108

POLÍTICA 3LENÇÓIS PAULISTA, 21 DE MARÇO DE 2015

por tânia morbi

Acusações sem provas feitas por Dodo ganharam repercussão, após instauração de inquérito policial; para Prado, investigação é positiva, mas acusador terá que provar, pois fato teria como pano de fundo ‘jogo político’

Mordendo o próprio rabo - A linguiça parece estar engolindo o cachorro. O apon-tamento e discurso do vereador tucano José “Dodô” Santana na Câmara, durante sessão no dia 9 de fevereiro está rendendo pauta até para a imprensa regional.

Na telinha - Esta semana, depois da Polícia Civil abrir inquérito para apurar a “denúncia” do vereador, matéria no JC Bauru chamou a atenção de outras mídias. Também esta semana uma equipe da TV Tem de Bauru esteve em Lençóis para ouvir os lados dos apontamentos feitos pelo vereador, que por sua vez, se reservou ao direito de não dar entrevista, segundo informou o âncora do jornalismo televisivo. A reportagem falou com o presidente da Câmara e com o delegado titular da cidade.

Caiu no puçá - O imbróglio começou quando um jornalista da cidade publicou uma matéria sobre suposta extorsão, onde teria usado como fonte uma suposta posta-gem em um desses grupos do Facebook. O vereador teria mordido o anzol e usou a matéria do jornalista para fortalecer a “denúncia”, acusando deliberadamente ou, pelo menos, colocando colegas vereadores e servidores da Câmara em um balaio só, sem antes checar a veracidade da suposta extorsão.

Não fui eu - No grupo do Facebook “Bote a Boca No Trombone” foi publicado uma nota no dia 15/03, quinta-feira, dizendo que jamais havia sido postada tal denún-cia e que a matéria teria sido feita a partir da fala do vereador, eximindo assim a página de ter começado o jogo.

Quem é o pai da criança? Não se sabe qual rumo tudo isso irá tomar com a abertura do inquérito que deverá ter início apenas em maio, depois do período de férias do delegado titular de Lençóis Paulista. O que se sabe é que foi (e está sendo) um verdadeiro desencontro. Ao que parece, ninguém quer assumir a autoria da suposta “denúncia”.

Sigam-me os bons! - O jornalista publicou informações que teriam sido postadas no Facebook; o vereador usou as informações do jornalista, na qual se amparou e destilou sua fala alegando que “ouviu dizer”; o jornalista aproveitou a fala do ve-reador (que estaria sendo induzido, sem perceber, pela matéria anterior) e voltou a publicar uma nova matéria apontando que a “denúncia” era do vereador, buscando com isso, dar veracidade à informação não checada e ventilada deliberadamente, colocando ainda, o vereador em uma saia justíssima perante o próprio poder Le-gislativo, a polícia e a população.

Maquiavel revira no túmulo - Ou seja, um jogo político de menor qualidade que busca comprometer profissionais, servidores e vereadores. Um jogo onde o prin-cipal objetivo, ao que tem parecido até agora, é manchar o nome do Legislativo lençoense que está sendo presidido com seriedade e transparência desde a gestão de Humberto Pita. Todos os envolvidos, até agora, não citaram se quer um nome do qual pudessem provar algo. Seja de vereador, seja de servidor. Para os leitores e observadores da política lençoense resta aguardar e conferir o final desse jogo no qual será mostrada a credibilidade de quem aponta e de quem é apontado!

De novo não!!! - Em Borebi a população estaria “pagando o pato” pelas irregula-ridades ocorridas nas gestões que antecederam Manoel Frias Filho. Desta vez o rombo é de R$260 mil por contratos com a Secretaria de Planejamento do Estado. O convênio seria para a realização de reforma de uma associação, que parece não existir mais em Borebi, mas em qual sede hoje funciona a Câmara Municipal.

Mexeu - E logo deverão surgir novos apontamentos. O dinheiro usado da Secre-taria seria para reformar a suposta sede da Associação, porém, o dinheiro foi usado para reconstruir uma sede onde, deliberadamente, o prefeito da época, Carlos Vaca, instalou por sua conta, a Câmara Municipal de Borebi, que já recebia recursos de sua gestão.

Faltou gestão? - A atual administração de Borebi, do prefeito Manoel Frias, teria que pagar, até agora, um total de mais de R$ 6 milhões em convênios irregulares, multas e condenações, caso não tivesse conseguido reverter algumas. Muito dinheiro desperdiçado, que quem paga é a atual administração, que é obrigada a assumir as broncas do passado e devolver os valores dos convênios.

Foi ele - Por telefone, o ex-prefeito disse à Coluna que enquanto prefeito não tinha responsabilidade de como eram feitas as licitações que fracionaram valores de obras na cidade. Disse que não havia indicação nos convênios de que as contratações deveriam ser globais, ou seja, que não poderiam ser fracionadas, e disse que quem fazia as licitações era o contador da prefeitura, não ele.

Duas décadas - A lista de apontamento sobre as irregularidades do ex-prefeito aumenta constantemente a medida que o tempo passa. Dos 20 anos que Borebi foi “administrada” pelo mesmo grupo, apenas a pontinha do iceberg está aparecendo. Antes não havia a Lei de Responsabilidade Fiscal, como agora!

Com a apalavra - A reunião entre professores, educadores e representantes da diretoria de Educação com os vereadores Ailton Tipó, Jonadabe José de Souza, um assessor da Câmara e o vereador José Santana, rendeu inúmeras discussões sobre a lei que rege as diretrizes do ensino na cidade, na noite de quinta-feira.

Atenção!!! - Parte do corpo educativo de Lençóis Paulista estava na reunião porém, a maioria das professoras, por motivo ou outro, não participou. Pelo que foi possível perceber na reunião parte do exército de educadoras que defende os interesses da atual diretora da pasta e também da prefeita, estava presente.

Em discussão - Componentes da Educação não concordam com a forma que se quer aplicar o reforço aos alunos. Da forma que funciona hoje, as professoras dão o reforço para um número X de alunos que são seus. Da forma que quer a prefeitura, o professor teria que assumir outras turmas, mesmo àquelas que estão distante da realidade da turma de uma mesma classe.

Xiiii - Outro ponto que foi discutido e que muitos não concordam seria a possibi-lidade de estar havendo um jogo de cartas marcadas para agregar mais 20% no salário de diretores de escolas com mais de 600 alunos. Em Lençóis Paulista seriam apenas três escolas com alunos acima desse número.

E o salário, oh!!! - Um fator interessante e que está sendo checado por este semaná-rio é em relação aos valores pagos aos professores. Lençóis Paulista seria a cidade que paga menos para a população ter acesso à educação. A cidade estaria pagando um valor menor que cidades como Macatuba, por exemplo.

Só no papel - Se levado em conta o slogan: Cidade do Livro, a administração que perpetrará 16 anos mandando, estaria, de novo, indo na contramão daquilo que tenta mostrar. Ou seja: ter no slogan que é a cidade do livro, mas paga salário baixo para professor, que é quem mais fomenta a educação e a leitura.

Ajuda - Por falar em leitura, a Biblioteca Municipal Orígenes Lessa abraçou uma causa digna e está colhendo assinatura em um abaixo assinado para que o governo do Estado dê mais atenção para as bibliotecas públicas e cobre dos gestores admi-nistrativos da cidade que sejam investidos recursos nesta área.

Olha a situação - Em Lençóis Paulista a situação vai bem na biblioteca porém, bibliotecas de cidades do estado de São Paulo estão fechando, como é o caso de Duartina e Sumaré. Mas existem outras. As bibliotecas de Lençóis, Bauru e Garça entraram no ato solidário e estão cooperando na coleta de assinaturas físicas, além de dispararem e-mails com um link do Avaaz, site que coleta assinatura digital, na internet. O link para acessar é: http://www.avaaz.org/po/petition/Governador_Ge-raldo_Alckmin_Fortaleca_as_bibliotecas_publicas_do_Estado_de_Sao_Paulo/?cK-nazfb Quem encabeça a petição são a Associação de Amigos da Biblioteca Pública (AABIP) de Ourinhos, Associação Amigos da Biblioteca - Biblioteca Solidária de São Francisco Xavier e a Sociedade Amigos da Biblioteca Municipal de Sumaré.

Não vai prestar - Uma proposta de retomada de área pela prefeitura deverá gerar polêmica nas próximas sessões da Câmara de Lençóis Paulista. A prefeitura quer rever uma área no aeródromo para a “construção” de sala de embarque e desem-barque, além de um local para que resida um cuidador do aeroporto. Um tipo de caseiro do local. A área que está em jogo é um hangar recém construído, bem na entrada do aeroporto. Novas informações sobre este caso você poderá ver no site: www.sabadaodopovo.com.br

“Não vamos nos render a acusações infundadas”, dizpresidente Anderson Prado

A Polícia Civil de Lençóis Paulista abriu inquérito para apurar uma “denúncia” feita pelo vereador José Apareci-do Santana, o Dodô (PSDB) durante a sessão do dia 9 de fevereiro de 2015.

Dodô, em posse de um exemplar de um jornal esbra-vejou que na Câmara estaria havendo extorção por parte de vereadores sobre o salário de funcionários. Sem nenhuma prova e baseado apenas em suposições, o vereador afir-mou que poderia ser cassado, mas que iria falar tudo e pedia apuração do ocorrido.

Baseado em suas palavras da Tribuna da Câmara, o delega-do Luiz Claudio Massa estaria disposto a ouvir os supostos envolvidos, começando pelo próprio vereador José Santa-na. Conforme divulgado na imprensa regional, o delegado teria pedido que a Promotoria Pública acompanhe o caso. Segundo o promotor de Justiça Ricardo Takashima Kakuta, o inquérito do Ministério Público só é instaurado com base em provas concretas, o que, até o momento, não teria sido apre-sentado pelo vereador.

Para o presidente do Le-gislativo lençoense, Anderson Prado de Lima, a investigação realmente deve ocorrer, já que foi pedida pelo vereador.

“Esse é um Legislativo sério, transparente e que vai até o final nas apurações. Mesmo sendo acusações sem fundamento con-creto, são palavras ao vento que buscam a desestabilização desta Casa de Leis. Não existe nenhu-

ma evidência de que vereadores teriam obrigado os assessores a entregar parte do salário. Quem fez a acusação terá que provar. Prezo e sempre prezei por trans-parência”, contou Prado.

Na visão do presidente, o teor da “denúncia” deixaria explícito o “jogo de interesses políticos” que estaria ocorren-do, depois que o grupo opo-sicionista à Camara, formado pelos vereadores do PSDB, perdeu, pela segunda vez, a composição e a presidência da Casa. “Aqui não tem caça às bruxas, mas a oposição insiste em tentar prejudicar a Câmara. Quero deixar claro que é de meu interesse a investigação, para não restar dúvidas sobre a

conduta desta Casa. Não estou aqui para fazer joguinhos, es-tou com essa responsabilidade de dar ao Legislativo lençoense o respeito e a transparência que este poder tem”, disse.

O líder da oposição tucana à Câmara, Manoel dos Santos, o Manezinho, não quis se po-sicionar a respeito da abertura de inquérito.

Jogados na lamaNa sessão da Câmara do dia

23 de fevereiro o procurador jurídico da Casa, Antonio Carlos Rocha, expressou o sentimento que tomou conta dos funcionários, apontados na “denúncia” pelo vereador.

“Falando em meu nome e

de funcionários da Câmara, fi-camos indignados com a forma como foi publicada a denúncia deste vereador, que atingiu a todos - porque o vereador não deu nome – jogou um mar de lama em todos os funcioná-rios da Câmara Municipal e nós não podemos aceitar isso, de forma alguma, não só eu, mas como nenhum funcio-nário. Tenho compromisso não só com minha família, como sempre tive, para vir a Câmara, assumi compromisso com os juízes da Comarca de Lençóis, assumi compromisso com promotores da Comarca, com os que saíram de Lençóis e assumi compromisso com promotores do Gaeco de que o que passou com a Câmara, nunca mais vai voltar. Hoje são outros membros, outra maneira de pensar e agir aqui. Não se admite nada de errado na Câmara, se errar é porque em todo lugar se erra, mas, de maneira criminosa, aqui não”, disse em seu pronunciamento.

O vereador Dodô, membro do grupo oposicionista à Câ-mara, também se pronunciou sobre a fala do procurador. “Eu pedi para que nós vereado-res fiscalizassem (sic). Vamos fiscalizar. Foi isso que pedi. Não tenho medo de acusação nenhuma. O que eu pedi foi para fiscalizar. A Mesa deveria fiscalizar. Não dei nome de ninguém”. Durante reportagem de uma emissorade televisão, Dodô teria dito, por telefone, não ter provas sobre as “denún-cias” que fez contra seus colegas de Legislativo e funcionários.

O vereador Ailton Tipó Laurindo (PV) confirmou, durante a sessão da Câmara do Legislativo, de segunda-feira, dia 16, a liberação de R$ 230 mil em emendas parlamenta-res, sendo R$ 100 mil para a prefeitura e R$ 130 mil para o Hospital Nossa Senhora da Piedade, feitas pelo deputado federal Baleia Rossi, presidente do PMDB, em São Paulo.

Segundo Tipo, a confirma-ção da liberação aconteceu, por e-mail, que foi repassado por ele para a direção do hospital Nossa Senhora da Piedade e prefeitura. “Eu, como muitos

Tipó conquista R$ 260 miljunto a deputado Baleia Rossi

colegas, estou fazendo a minha parte, para ajudar o hospital”, afirmou.

“Quero deixar registrado o meu agradecimento ao deputa-do Baleia Rossi, em nome de Lençóis. Ele que nunca veio a Lençóis, porque ele é da região de Ribeiro Preto. Assumiu ser parceiro da cidade e já cum-priu, mandando mais de R$ 200 mil que virá para nossa cidade”, disse Tipó.

O vereador também adian-tou que em breve deve ir a Brasília para visitar Ministérios em busca de verbas maiores para a cidade.

Tramita na Câmara de Verea-dores projeto do Executivo de Lençóis Paulista que pretende retomar uma área no Aeroporto Municipal José Boso, onde está construído um hangar de aviões, para construção de uma área de embarque e desembarque. Para isso, a proposta é compensar a em-presa detentora da concessão, que fez investimentos no local, com outra área no mesmo aeroporto, além de outros dois terrenos per-tencentes ao município, em uma transação de R$ 154.767,00

A concessão da área foi feita

através da lei 4.125, de 29 de no-vembro de 2010, para a empresa João Pereira Silva Botucatu ME, que posteriormente foi alterada, uma vez que a empresa passou a ter como razão social João Pereira da Silva & Cia Motores Ltda. O objeto da concessão seria a instalação de uma oficina mecâ-nica, de manutenção de motores convencionais ou aeronaves, ultraleves e outros.

Para a retomada da área, a prefeitura justifica no projeto que, devido às mudanças físicas e legais ocorridas no aeroporto, o municí-

pio passou a ter que atender a uma série de exigências.

Entre elas, a iniciativa da pró-pria prefeitura em convênio com a Secretaria de Aviação Civil para exploração comercial do aeropor-to, o que gerou exigências antes não impostas, como oferecer maior segurança a pilotos, tripulantes e passageiros. Por isso, a prefeitura alega que terá que adequar o espaço para instalação da área de embarque e desembarque. A área deverá ser usada, ainda segundo o projeto, para não interferir no espaço destinado atualmente para

a empresa Volato Aeronaves e Compósitos, e outras que vierem a se instalar no local.

Os dois terrenos oferecidos pelo município como compen-sação pela retomada estão loca-lizados no Jardim Caju, e foram avaliados em R$ 58.666,67 cada um. Como o valor somado dos dois terrenos é inferior ao avaliado pela prefeitura, pelo projeto, a empresa também deve receber ou-tra área no aeroporto de tamanho maior que a original, com diferen-ça equivalente aos R$ 37.364,42 do valor investido nas melhorias.

Prefeitura quer trocar áreas no aeroporto para construir embarque e desembarque

JOGO | Prado apoia investigação para esclarecer ações que querem atingir Câmara

RECURSO | Tipó e Baleia Rossi, em campanha

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GERAL4LENÇÓIS PAULISTA, 21 DE MARÇO DE 2015

Por ciúmes, mulher é morta com facadas em Macatuba

A C A S A C A I UCOLUNA POLICIAL

Pai e filhos são denun-ciados por matarem gato com tiro de espingarda

Uma moradora de Lençóis Paulista procurou a Polícia Civil para denunciar o vizinho e seus dois filhos, de 14 e 16 anos, por atirarem e matarem o gato de estimação da família, utilizando uma espingarda de chumbinho.

O disparo teria ocorrido por volta das 22h da última sexta-feira, dia 13, mas os poli-ciais foram informados sobre o suposto crime de maus-tratos somente na manhã da última terça-feira, dia 17. O gato teria agonizado durante dois dias antes de morrer, segundo o investigador.

De acordo com os policiais, os três, que residem no Jardim Ubirama, prestaram depoi-

mento na delegacia e devem responder pelo crime de maus-tratos. O pai dos adolescentes foi indiciado também por ato infracional por envolvimento de menores de 16 anos na ocorrência. As identidades dos acusados foram preservadas pela polícia.

Uma perícia foi feita no corpo do animal e a bala de chumbo foi retirada para com-provar a origem do disparo, que coincide com a espingarda apreendida na residência dos três. Uma lanterna também foi apreendida, a mesma que aparece nas imagens de câme-ras de segurança que estão sob análise da polícia. Pai e filhos negam o crime.

CONTATO: 998841268 (VIVO) 981878887 (TIM) - Carretos com caminhonete Pampa por R$25,00 na cidade de Lençóis Paulista

CARRETO E ALUGUEL DE MESAS E CADEIRAS

PREFEITURA MUNICIPAL DE BOREBI/SPHOMOLOGAÇÃO DE LICITAÇÃO

Fica homologado o resultado do Pregão nº 016/2015, que classificou em 1º lugar (valores unitários) para: Jesus Garcia ME, itens 01, vr. R$ 8,87; 02, vr. R$ 1,94 e item 03, vr. R$ 8,14; Ademir Piscinelli JEA ME, item 04, vr. R$ 16,25, para registro de preços de café, açúcar e papel sulfite, com todas as demais condições conforme Edital. Fica aberto o prazo de 05 (cinco) dias corridos a contar da data de publicação deste ato para que os vencedores assinem as Atas de Registro de Preços, sob pena de decaírem do direito ao registro de preços, podendo ainda, sujeitarem-se às penalidades estabelecidas no Edital. Borebi, 19 de março de 2015. Manoel Frias Filho - Prefeito Municipal.

EXTRATOS DE ATA DE REGISTRODE PREÇOS E CONTRATO

Ata de Registro de Preços nº 025/2015: Pregão nº 016/2015. Objeto: Registro de preços de café, açúcar e papel sulfite. Vigência: 12 meses. Assi-natura: 19/03/2015. Contratada: Jesus Garcia ME. Itens 01, vr. R$ 8,87; 02, vr. R$ 1,94 e item 03, vr. R$ 8,14. Valor total da Ata: R$ 23.020,00.

Ata de Registro de Preços nº 026/2015: Pregão nº 016/2015. Objeto: Registro de preços de café, açúcar e papel sulfite. Vigência: 12 meses. Assi-natura: 19/03/2015. Contratada: Ademir Piscinelli JEA ME. Item 04, R$ 16,25. Valor total da Ata: R$ 24.375,00.

Comunicado de Abandono de EmpregoSr. ADRIANO CESAR MANOEL, portador da CTPS 44192 sé-rie 168 SP, tendo V.S.a deixado de comparecer ao trabalho desde o dia 05/02/2015, sem apresentar qualquer justifi-cativa, fica consignado o prazo de 03 (três) dias que reini-cie suas atividades ou justifique junto a empresa AMOE-DO & LIMA PROJETOS INSTALAÇÕES ELÉTRICA LTDA EPP, caso contrário iremos considerar como renúncia do cargo, ficando V.Sa. demitido por abandono emprego conforme

Artigo 482 letra I CLT.

Câmara vai investigar contratações daOCAS por suspeita de irregularidades

A Câmara de Lençóis Paulista irá investigar denúncias de que contra-tações políticas estariam ocorrendo na OCAS (Organização Cristã de Ação Social), que mantém convênio com a prefeitura municipal, através da diretoria de Saúde para gerenciar o atendimento de Emergência e Pronto Socorro do município. O presidente da Casa Anderson Prado de Lima (PV) afirmou existirem ‘sombras’ na entidade, referindo-se a denúncias, que também aponta-riam para a existência da prática de nepotismo na entidade.

Quatro requerimentos encami-nhados ao Executivo, assinados por Prado e pelos vereadores Ailton Tipó Laurindo (PV), Nardeli da Silva (Pros) e Jonadabe de Sousa (Sd), pretendem confrontar informações de funcioná-rios e ex-contratados da entidade, que apontaram as supostas irregularidades.

“Temos o direito de saber, uma vez que a OCAS recebe dinheiro público, e não é pouco. Há sombras na OCAS e elas começarão a ser dispersas. Não transformaremos esta Casa de Leis em uma central de denúncias, mas investigaremos sim, agentes políticos sendo contra-tados por instituições que recebem verba pública, sem nenhum tipo

de parâmetro. O que é exigido para alguém trabalhar na OCAS: a indicação de um poderoso do PSDB? Será que é isso? Vamos investigar”, garantiu o presidente.

Nos requerimentos, o grupo pede cópia do convênio celebrado entre OCAS e prefeitura, número de funcionários da entidade, assim como detalhes do procedimento para contratação desses funcioná-rios, nomes de ocupantes de car-gos de direção e as faixas salariais de todos os cargos.

Os vereadores também querem tomar conhecimento do valor do

orçamento da OCAS, além de saber se a instituição possui recursos pró-prios oriundos de qualquer outro lugar que não seja a administração pública municipal de Lençóis Paulista. E ainda os valores empe-nhados pela administração pública municipal, entre 2011 e 2014.

Para Prado, que adiantou que autarquias municipais e outras entidades que recebem recursos públicos serão fiscalizadas, um dos pontos iniciais do levantamento será identificar os procedimentos para a contratação de funcionários. “Não havendo concurso público,

nestas várias entidades que recebem verba pública, existe a possibilidade, não remota, de que estejam priori-zando agentes políticos, cumprindo promessas da última campanha para prefeito e já trabalhando para a eleição de 2016. Esta Câmara não é cega e irá fiscalizar”, apontou.

Para o presidente, as entidades podem estar sendo usadas para fins políticos. “Podem dizer que a Câmara pretende manchar a administração, o que não é verda-de. A própria Câmara é vítima de denúncias anônimas, que parecem ter fundo partidário. Mas, nós faremos o nosso papel de fiscalizar a própria Câmara, mas também o Poder Público. Acredito até que a OCAS e outras entidades de Lençóis Paulista, de trabalhos ex-cepcionais, estão sendo vítimas da mão pesada do Poder Público, de contratações sem concurso público, que favorecem agentes políticos, mas isso é crime. Vamos ver quem está fazendo a contratação. Há um relato público que um dos filiados ao PV não teria sido contratado na OCAS porque para isso é preciso ser filiado ao PSDB. Eu não acredito que seja verdade, mas é preciso investigar”, concluiu Prado.

Mãe de aluna da ETEC registrafurto ocorrido dentro da escola

A mãe de uma aluna da ETEC Cidade do Livro, de Lençóis Paulista, registrou um boletim de ocorrência por furto e reparação de danos, depois que o celular de sua filha, avalia-do em R$ 2.500,00, foi furtado de dentro de sua bolsa, em um dos laboratórios da escola, no último dia 10. Os nomes dos envolvidos serão preservados já que o caso envolve duas adoles-centes de 16 anos.

Segundo a mãe da dona

do celular, ela só registrou a ocorrência, porque a escola não teria feito o registro, como normalmente ocorre nos casos policiais que envolvam unida-des escolares. A mãe contou que as câmeras existentes na sala mostraram quando uma das alunas tirou o celular de dentro da bolsa de sua filha. Confrontada, após o fato, a menina confessou que teria subtraído o telefone da bolsa e jogado em um latão de lixo.

O aparelho foi localizado, mas por ter sido molhado, deixou totalmente de funcionar. Na delegacia, onde foi ouvida, a jovem disse que se tratou de brincadeira.

A mãe disse que esperou que a escola fizesse o registro da ocorrência, como a direção não se manifestou, ela mesma procurou a delegacia. “Foi lá que eu soube que seria a escola a responsável pelo boletim. Fique magoada porque a escola não

deu o amparo que eu esperava para a minha filha”, contou ela.

A direção da ETEC infor-mou que tomou as providên-cias possíveis, em relação ao caso, dentro do que determi-nam as normas e o regimento do Centro Paula Souza, e que a autora do furto foi suspensa. A escola também realizou uma reunião com os pais dos alu-nos da classe das adolescentes para tratar do caso, na quinta-feira, dia 19.

Em parceria com Hemonú-cleo de Jaú e Hospital de Len-çóis Paulista, ação acontece na manhã do dia 28 de março, no salão paroquial da Igreja Matriz

Apesar de considerado um ato bastante simples, doar sangue ainda é uma atitude com insuficientes adeptos. A informação de que um único doador pode salvar até quatro vidas é pouco conhecida e disseminada. Avaliando esta real necessidade de pessoas que

precisam de sangue a todo o momento, o Grupo Lwart, em parceria com o Hemonúcleo do Hospital Amaral Carvalho de Jaú e o Hospital Nossa Senhora da Piedade de Lençóis Paulista, busca pelo segundo ano conse-cutivo mobilizar a comunidade com a 2ª Campanha de Doação de Sangue no município.

A doação de sangue acon-tecerá no dia 28 de março (sábado), das 8h às 12h, no Salão Paroquial do Santuá-

rio Piedade localizado na Rua Anita Garibaldi, em frente a Escola Esperança de Oliveira.

A ciência já fez muitas descobertas, mas nenhuma para a substituição do sangue humano. E, por isso, sempre que alguém precisa de trans-fusão sanguínea, só pode contar com a solidariedade de outras pessoas. Doar sangue é simples, rápido e seguro para quem doa e é a esperança de

vida para quem recebe. Serviço: 2ª Campanha de

Doação de Sangue -Data: 28/03 – sábado - Horário: das 8 às 12h - Local: Salão Paroquial do Santuário Piedade – Rua Anita Garibaldi – em frente a Escola Esperança de Oliveira

Indispensável: Apresenta-ção de documento com foto no momento da doação. Para saber mais sobre o Grupo Lwart, acesse: www.lwart.com.br.

Grupo Lwart promove 2ª Campanha de doação de sangue em Lençóis

Chegaram a 65 os casos con-firmados de dengue em Lençóis Paulista, segundo atualização feita pela Vigilância Epidemio-lógica da diretoria de Saúde, na sexta-feira, dia 20, para um total de 200 notificações feita até agora. O total aumento em 17 casos, no prazo de uma semana, sendo que dos 65, 50 pacientes contraíram a doença em Lençóis.

O aumento expressivo a cada semana, tem levado a ações de prevenção entre os setores da própria administração mu-nicipal. Além da diretoria de Saúde, as pastas de Obras, Meio Ambiente e Educação também estão diretamente envolvidas na

Dengue: de 65 casos, 50 contraídos em Lençóiseliminação do inseto.

Segundo a assessoria da Saúde, servidores de diversos departamentos tiveram orienta-ções com agentes comunitários

de saúde e supervisores, sobre os hábitos do mosquito, os sinto-mas e consequências da doença.

Na quinta-feira, dia 19, os fiscais de Obra, Meio Ambiente

e os técnicos da Vigilância Sani-tária passaram por treinamento para que possam identificar os criadouros durante as suas visitas de rotina.

Para a próxima segunda-feira, dia 23, em parceria com a diretoria de Educação, as equipes dos Programa de Agen-tes Comunitários de Saúde retomam as atividades do pro-jeto Agente Mirim nas escolas municipais.

Estão programadas ações às 8h30 e 14h, na escola Eliza Pereira de Barros e um teatro de fantoches elaborado pela equi-pe do Jardim Ubirama, nestes mesmos horários, na escola Áurea Damasceno Bernardes.

Assunto é tratado em requerimentos assinados por vereadores, por suspeitas levantadas por funcionários e ex-contratados

CLARO | Informações irão iniciar apuração

SUJO | Casos estão nos bairros e centro

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GERAL 5LENÇÓIS PAULISTA, 21 DE MARÇO DE 2015

Cobranças por ações da gestão Vaca chegam a R$ 6.6 milhões em Borebi Soma é referente a multas, decisões judiciais e outros questionamentos legais devido a irregularidades cometidas durante a gestão do ex-prefeito; duas últimas decisões somam mais de R$ 1 milhão em apenas dois meses

Tânia MorbiNo período de um mês, a

prefeitura de Borebi recebeu a notícia de que terá que arcar com o prejuízo de mais de R$ 1 milhão, devido a irregulari-dades e ilegalidades cometidas pela gestão do ex-prefeito An-tônio Carlos Vaca (PSDB). A soma entre multas, processos e outros questionamentos legais contra ações da gestão tucana de Borebi já ultrapassa R$ 6 milhões em cobranças feitas a atual administração da cidade, desde que assumiu a prefeitura.

No final do mês de fevereiro, o município foi cobrado pela Receita Federal em quase R$ 800 mil pelo não recolhimento de valores referentes ao INSS e outros encargos. Esta semana, a Secretaria Estadual de Plane-jamento notificou a prefeitura a devolver R$ 260 mil devido a ilegalidades relacionadas a dois convênios firmados entre o órgão e a então gestão de Vaca, sendo que em um deles, os recursos teriam sido usados para fins diferentes do objetivo do convênio.

Apenas a Secretaria Estadual já determinou a devolução de mais de R$ 500 mil, se soma-dos os três convênios firmados entre o órgão e a gestão Vaca. Pela reforma da praça Rubens Pietraróia, serão devolvidos R$ 266 mil, determinação já sem possibilidade de recurso. Mas, agora a cobrança é pela constru-ção do Centro de Convivência do Idoso (R$ 200 mil), e pela reforma do Centro Comunitá-rio Dr. Paulo Zillo (R$ 60 mil).

Neste último caso, segundo o setor Jurídico da prefeitura, o recurso de R$ 60 mil teria sido destinado pela gestão de Vaca para a reforma da Câmara de Vereadores, uma vez que a atual administração afirma desconhecer que o pequeno município possua um centro comunitário com este nome.

Nos três questionamentos feitos pela Secretaria de Pla-nejamento, os erros apontados foram os mesmos. Depois de firmar os convênios, a gestão de Vaca teria fracionado a realiza-ção da obra, realizando diversos processos licitatórios para uma obra que, por sua simplicidade, deveria ser realizada em em-preitada global, ou seja, apenas uma empresa executar todos os serviços. Esta ação foi conside-rada ilegal nos três convênios, podendo ser configurada como

fraude, segundo a Lei 8666, a lei de licitações.

Além disso, a gestão Vaca usou modalidades de licitação ilegais para contratar a empresa que executou as obras, segundo a Secretaria. Devido ao valor, a

empresa deveria participar da licitação de tomada de preços, mas o que foi feito foi a carta convite, procedimento mais simples e usado apenas para contratações de menor valor. E teria ainda feito contratações

com dispensa de licitação, sem apresentar orçamento e pes-quisas de preços. As três obras foram realizadas durante os anos de 2010 e 2011.

Caso não faça a devolução dos recursos, o município será incluso no Cadin Estadual (Cadastro Informativo dos Créditos não Quitados de Ór-gãos e Entidades Estaduais), que impede que Borebi receba recursos vindos dos governos Estadual e Federal.

Prédio da CâmaraUm dos convênios pelo qual

está sendo cobrada a devolução de R$ 60 mil, segundo a Secreta-ria de Planejamento, seria para a reforma do Centro Comunitário Paulo Zillo. No entanto, no ende-reço funciona, desde a reforma, a Câmara de Vereadores.

O ex-prefeito Antônio Car-los Vaca confirmou que des-tinou o dinheiro do convênio para adequar o prédio para o

funcionamento da Câmara.“Para baratear”Por telefone, inicialmente,

o ex-prefeito disse que não tinha conhecimento do ofício da Secretaria, que aponta as ilegalidades que teriam sido cometidas em sua gestão, refe-rentes aos três convênios. Mas, depois confirmou que houve fracionamento nas licitações, justificando que foi uma forma de ‘baratear as obras’, e que no convênio não havia exigência de que o procedimento adotado para contratação da empresa.

“Não houve má fé, foi para baratear. Minha função é buscar o recurso, agora prestar contas e fazer a licitação não é da alçada do prefeito. A obra está lá e não houve má fé. Tudo foi para baratear as obras. No convênio nunca falou para fazer global, o contador deve ter feito para que ficasse mais barato. Se contratar uma empresa, ela vai terceirizar e ganhar em cima”, disse Vaca.

Desde que assumiu a pre-feitura de Borebi, em janeiro de 2013, a equipe do prefeito Manoel Frias Filho (PR) já teve que arcar com um pre-juízo que poderia, segundo a diretoria de Finanças da prefeitura, ter paralisado o andamento da pequena cida-de, que tem cerca de 2,2 mil habitantes, comprometendo áreas essenciais à população, como Educação, Saúde e

Transporte.Se somadas todas as sen-

tenças, multas e determina-ções de devolução de recursos o prejuízo ultrapassaria R$ 6,6 milhões, o equivalente a cerca de 40% do orçamento anual do município.

Felizmente, em alguns casos, a prefeitura conseguiu reverter a situação, reduzin-do drasticamente os valores ressarcidos, o que evitou um

colapso da administração, de acordo com a prefeitura.

O principal caso é da mul-ta contra a gestão do então prefeito Antônio Carlos Vaca pelo não fornecimento de equipamentos de proteção individual (EPI), que che-gava a R$ 4.3 milhões, mas que foi revertida na aplicação de um projeto social para crianças do município pelo Ministério Público, que en-

tendeu o grave prejuízo que a manutenção da decisão implicaria à população.

Porém, não são todas as condenações que são pas-síveis de defesa, impondo ao município, de acordo com a prefeitura, impor-tantes perdas de recursos, que poderiam ser aplicados em melhoria nos serviços prestados e na ampliação do atendimento público.

Prejuízo chega a R$ 6.6 milhões entre convênios, multas e condenações

As mudanças propostas pela prefeitura de Lençóis Paulista ao Estatuto do Magistério de Lençóis Paulista, que constam em projeto de lei que tramita na Casa, foram amplamente debatidas esta semana, em duas reuniões promovidas pela Câmara Municipal, na segunda e quinta-feira. Dos encontros, ficou definido que os pontos polêmicos do proje-to serão votados em apartado pelos vereadores, para que os itens com aprovação da maio-ria, como a bonificação paga aos professores, sejam votados com maior celeridade.

O Projeto de Lei Comple-mentar 93/2014 é extenso e promove diversas mudanças ao Estatuto, em oito artigos da lei municipal, que regra a atuação dos professores na rede públi-ca de ensino. As justificativas apresentadas pelo Executivo estão no projeto disponível no site da Câmara (http://www.ca-

Mudanças do Estatuto do Magistério serão votadas sem pontos polêmicos, definem professores na Câmara

O município de Borebi foi o único da região de Bauru a receber o prêmio por Incentivos Pontuais, reconhecimento do Ministério da Saúde, em forma de dinheiro, pela pontualidade no repasse de informações ao Sistema de Informações em Vigilância Sanitária, além do cumprimento de outras metas estabelecidas. Entre os 625 municípios do Estado de São Paulo, apenas 40 receberam o incentivo.

Borebi é única cidade da região premiada pelo Ministério da SaúdeSegundo Sinvaldo Ribeiro

Novaes, agente de Saneamento da Vigilância Sanitária do mu-nicípio, a avaliação foi feita en-tre o último semestre de 2013 e o primeiro semestre de 2014.

A análise reconhece todas as informações repassadas mensal-mente pelo município, relativas à vigilância sanitária, seja a fiscalização ou notificação de um estabelecimento comercial ou coleta e análise de água, etc.

A premiação de R$ 20 mil é

encaminhada pelo Ministério para a prefeitura do município e deve ser utilizada na área de Vigilância Sanitária. Além de Sinvaldo, também trabalha na VS de Borebi o agente Luís Henrique Garrijo Calvo.

A Portaria GM 2.637, que define, entre outras, a premiação, foi publicada no Diário Oficial, no dia 3 de dezembro de 2014. Nela, consta a lista com os nomes das 494 cidades premiadas em todos os Estados brasileiros.

maralencois.sp.gov.br/paginas/publico/materia).

Porém, pontos específicos geraram dúvidas dos vereadores durante o estudo do projeto, por isso, Ailton Tipó (PV) pediu o adiamento da votação para que as mudanças pudes-sem ser debatidas diretamente com os professores.

Nas reuniões desta semana, das quais participaram cerca de 300 professores, a maioria se mostrou desfavorável à parte das mudanças, especialmente no que se referem a alterações na aplicação do reforço escolar, in-corporação de 20% aos salários apenas de diretores que exerçam a função em escolas com mais de 600 alunos e a restrição nas mudanças de carga horária dos professores. Os três pontos de-vem ser excluídos da votação, que pode ocorrer na próxima segunda-feira.

Coordenadoras da diretoria, que participaram da reunião na

quinta-feira, defenderam que estavam à disposição para eluci-dar as dúvidas geradas, para que assim o projeto fosse votado da forma apresentada pelo Execu-tivo. Duas delas serão, segundo apurou o jornal Sabadão do Povo, beneficiadas diretamente pelas alterações, no quesito da

incorporação de 20% aos salá-rios, após retornarem para suas funções de origem, na direção das escolas onde são titulares.

Já professoras ouvidas pelo jornal se disseram favoráveis a vários pontos do projeto. Po-rém afirmaram que foram sur-preendidas ao ver na proposta a

ampliação de vagas para cargos existentes na diretoria de Edu-cação, que elas sequer sabiam que existiam. Em uma delas, o projeto aumentaria de duas para seis vagas uma determinada função. Assim a proposta feita por Tipó e acatada pela maioria é de que os pontos polêmicos

sejam retirados do projeto, atra-vés de emenda, para que sejam apresentados aos professores, diretamente nas escolas da rede e assim, também, possam ser melhor avaliados. “Todo tempo, a Câmara busca apro-var o que seja melhor para os professores e educadores. Se nas reuniões tivessem dito que o projeto estava ok, nós vota-ríamos sem discutir ou alterar nada. Mas, isso não aconteceu. Então, os pontos divergentes devem ser melhor avaliados pelos professores das escolas e educadores, enquanto aquilo que sabidamente apenas os beneficia seja aprovado com rapidez. Alterações ao Estatu-to do Magistério são sempre complexas, por serem assunto muito específico. Então, a Câ-mara tem que ouvir e respeitar a decisão desses educadores, que são os maiores interessados e entendem do assunto melhor que ninguém”, explicou Tipó.

CADÊ? | Apesar de reforma, praça tem problemas no piso e quiosques

PRÊMIO | Servidores da Vigilância, em ação no município de Borebi

VOZ | Tipó e Dodo, durante reunião com professores, na quinta-feira

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GERAL6LENÇÓIS PAULISTA, 21 DE MARÇO DE 2015

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“Não somos mentirosos”, diz morador em carta,sobre promessa de indenização feita por prefeitaMoradores estão revoltados com possibilidade de não serem indenizados por desapropriações e afirmam que garantia de pagamento foi dada por prefeita em 2011; para Izabel Lorenzetti, nada está definido sobre o assunto

Tânia MorbiDepois de terem suas mo-

radias invadidas pela água da chuva durante décadas, o medo das cerca de 50 famí-lias que residem na área de risco da Vila Contente agora é outro: de que a prefeitura não cumpra promessa feita pela prefeita Izabel Lorenzet-ti (PSDB) de que os morado-res seriam indenizados pela desapropriação de suas casas.

Na semana passada, mo-radores da região lotaram a Câmara de Vereadores para expressar o medo que sen-tiram, depois de participar de uma reunião na diretoria de Assistência e Promoção Social, no dia 4 de março, quando foram informados sobre a possibilidade de não receber a indenização pela desocupação.

Na última segunda-feira, dia 16, novamente as famílias buscaram apoio junto aos vereadores, através da leitura de uma carta na Tribuna da Câmara pelo morador Luiz Augusto Soares de Oliveira, de 26 anos, (veja trechos abaixo). Esta foi a primeira vez que a “Tribuna Livre” é usada por um cidadão para expressar assuntos de interesse da po-pulação. Vários moradores acompanharam o manifesto.

Segundo Sônia Maria Soa-res, a garantia de indenização foi feita quando a prefeitura anunciou que as famílias seriam transferidas para as casas que vêm sendo cons-

truídas próximas ao Jardim Ibaté. Mas, a nova informa-ção, de que poderiam não ser indenizados, colocou em choque os moradores, que esperam uma solução há quatro anos. “Todo mundo ficou decepcionado. Nós não fizemos nada nas nossas casas neste tempo todo esperando. Tinha que pintar, trocar por-ta, tanto coisa que a gente ia fazer e ficamos esperando. A própria prefeita disse que não era para fazer nada, tanto

ela quanto a assistente social como a diretora de Assis-tência disseram que não era para mexer na casa”, contou a moradora.

Desde 2011, a prefeitura investiu cerca de R$ 3 mi-lhões em obras de prevenção de enchentes, mesmo assim, manteve a tratativa de retirada dos moradores do bairro. Fo-ram várias reuniões, inclusive com a participação de verea-dores, como Nardeli da Silva (Pros), que confirmou o rela-

to dos moradores. “Gastaram milhões nas obras e querem tirar o povo de lá. Se a obra foi bem feita e vai funcionar, não tem que tirar o povo. Se tem que tirar o povo é porque os milhões foram jogados fora”, afirmou o vereador.

Além de deixar o local onde viveram durante déca-das, para algumas famílias, a possibilidade de trocar de casa – todos os imóveis são quitados – e assumir uma dívida de 20 anos é uma

situação ainda mais difícil. “Tem pessoas com 60 ou 70 anos. Como vão assu-mir uma dívida desta, ainda sem receber nada?”, indagou Sônia. “Alguns moradores disseram que foi como levar um tapa na cara”, concluiu a moradora.

O presidente Anderson Prado de Lima (PV) afirmou que a Câmara dará todo apoio aos moradores em sua reivindicação. “Vários moradores disseram que se tivessem certeza que a área não fosse mais inundar, não queriam mudar de local. Se a prefeita Izabel fez a pro-messa ao povo e não tinha conhecimento das exigên-cias da CDHU, na questão da indenização, precisa ser honesta, ser corajosa e dizer que errou. Não falar uma coisa em uma hora e outra noutra”, ponderou.

André Paccola Sasso, o Ca-garete (PSDB) indicou que é preciso cautela no tratamento do assunto. “Parece que não teve mais inundação naquela região da cidade. Então, tem que avaliar o contexto geral e legal para ver quais as conse-quências da reivindicação da população neste sentido, em conjunto com o que pode ser feito na melhoria de vida deles”, avaliou.

Humberto Pita (PR) pediu uma solução para a prefeitura e Gumercindo Ticianelli Júnior (DEM) afirmou que esteve na sede da

CDHU, na semana passada, onde foi informado que mais recursos para a obra devem ser liberados, após a troca do secretário de Habitação.

“Respeito aos moradores”Através de sua assessoria,

a prefeita Izabel Lorenzetti (PSDB) informou que o assunto sobre a retirada dos moradores da Vila Contente não está definido. “A prefei-tura nunca pretendeu retirar os moradores do local e sim oferecer alternativas para aqueles que desejassem sair”, diz o email.

Alegou que durante as re-uniões pós-enchentes muitas questões foram levantadas e que naquele momento, as in-denizações, “caso ocorressem, seriam pagas pela prefeitura”. Porém, um levantamento foi feito para ver quais famílias pretendiam deixar seus imó-veis e a sua localização. “Nada era definitivo naquele mo-mento. A prefeitura foi infor-mando os envolvidos sobre as discussões em andamento. O que não faltou, em nenhuma fase do processo, foi o respeito pelos moradores”, defendeu.

A prefeita se eximiu de responsabilidade pelo anda-mento da construção das no-vas casa, afirmou que o custo da obra na Vila Contente foi de R$ 1,5 milhão, e que o valor de R$ 3 milhões foi o total do investimento feito em toda a cidade com a fi-nalidade de evitar enchentes.

Inicialmente prevista para julho deste ano, a construção das casas desti-nadas para as famílias que residem em áreas de risco, como as da Vila Contente, tem previsão de ser con-cluída apenas em março do ano que vem. Os imóveis estão sendo construídos próximos ao Jardim Ibaté e em Alfredo Guedes e o motivo do atraso é a falta de repasse dos recursos pelo Governo do Estado.

O jornal Sabadão do Povo vem mostrando as dificuldades que a empre-

Trechos da carta do mo-rador Luiz Augusto Soares de Oliveira

“Este é um problema so-cial que, enquanto não for visto desta forma, não terá solução. Alguns políticos querem aproveitar a oportu-nidade para dar andamento à sua agenda eleitoral de ordem mobilidade urbana. Muitas vezes, aproveitam para culpar as próprias ví-timas pelos desastres que sofreram. É triste, é muito triste”.

“Remover é quando uma pessoa atua sobre um objeto, definindo como algo que se pode tirar, levar ou guardar. Foi o que pareceu quando a assistente social, na última reunião, disse que se não aceitássemos o ‘benefício’ seria pior porque, no futu-ro, as nossas casas seriam desapropriadas de qualquer forma. Enquanto as pessoas pobres forem tratadas como objeto, não tendo nenhum tipo de participação por suas próprias vidas, os resultados das políticas públicas não poderão ser positivos”.

“A questão das inunda-ções e enchentes, não só no meu bairro, mas em todo lugar que tem falta de pla-nejamento deixa de ser uma

questão ambiental para ser social, econômica, estrutural e política. Por isso faço uso desta Tribuna para pedir a interseção dos vereadores e o cumprimento da promessa feita prefeita Izabel Loren-zetti”.

“Não somos mentirosos. Será que 39 famílias estão mentindo?”

“Nas primeiras reuniões com a nossa gente, uma delas na igreja Santa Rita, a prefeita Izabel falou em alto e bom som que iria pagar por nossas casas, e que quan-

“Não somos mentirosos”

Novas casas, só em 2016sa vencedora da licitação e responsável pela obra tem enfrentado para dar andamento ao serviço, desde que o governo es-tadual deixou de fazer os pagamentos, através da CDHU.

A obra teve andamento retardado em dezembro, quando funcionários da Tec Engenharia cruzaram os braços, por falta de pagamento, e em feverei-ro deste ano novamen-te, quando os sócios da empresa familiar de São Manuel procuraram a pre-

feitura para pedir que in-termediasse a liberação dos recursos, junto à Secretaria Estadual de Habitação.

“Acreditamos na obra quando fechamos o contra-to com a Prefeitura de Len-çóis Paulista e investimos o capital da empresa na obra. Nossa empresa é pe-quena, familiar, mas somos uma empresa séria e temos outros clientes de grande porte e nunca tivemos este tipo de problema”, lamen-tou em fevereiro o gerente administrativo Rodrigo Luiz Lorenssom.

do entregassem as casas da CDHU poderíamos quitar o financiamento, ou ampliar, ou até construir um muro”.

“R$ 3 milhões bastariam para indenizar 50 famílias com R$ 60mil cada, é só fazer as contas. Não é difícil. Estou aqui para pedir que o poder público cumpra o que prometeu, porque não estamos mentindo”.

“Sabemos que a voz da prefeita é mais forte que a nossa, mas cresci ouvido que a voz do povo é a voz de Deus e acredito nisso”.

MOLHOU | Reunião entre a prefeita, Marise, Antônio Silveira e um funcionário, durante uma das enchentes do SAAE

CLARO | Luiz foi primeiro a usar Tribuna Livre

PAROU | Em dezembro, primeira paralisação das obras das casas

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Espaço para promoção de saúde e qualidade de vida

Meu DNACorpo em Movimento

Fotos: DivulgaçãoA Academia Corpo em

Movimento tornou-se, mais do que um espaço meramente voltado para a atividade física, um ambiente de promoção de saúde, bem-estar e busca por qualidade de vida.

No próximo mês de maio, a academia completará 05 anos de funcionamento. Durante este tempo o professor e pro-prietário, Ricardo Henrique Gonzaga Ferreira sempre prio-rizou este objetivo, através de investimentos constantes em novos e modernos equipa-mentos e, especialmente, na qualificação profissional de sua equipe, que conta agora inclu-sive com uma parceria com a nutricionista Ana Carolina Mourão Diegoli.

Ricardo, que é instrutor de musculação há mais de 20 anos, conta que a metodologia do trabalho é oferecer qualida-de de vida a quem procura a academia, dentro dos objetivos específicos que cada pessoa almeja, “seja emagrecimento, condicionamento físico, ganho de massa muscular”, diz.

A parceria com a nutricio-nista é voltada justamente para que os objetivos de cada aluno sejam atingidos com

mais rapidez e com garantia de manter e melhorar a saúde. “Nosso objetivo é, principal-mente, orientar as pessoas sobre como obter qualidade de vida, porque a beleza, por

exemplo, é consequência desta qualidade. E o que vem a ser isso, quando você trata do interior primeiro, isso reflete externamente”, orienta.

Para atrair cada vez mais pessoas que almejam esta mu-dança de vida, a Academia Corpo em Movimento se empenha sempre, segundo Ricardo, em tornar o ambien-te o mais acolhedor possível. “Nossa ideia é trazer, através da atividade física, esta sensa-ção de prazer, melhorando a autoestima e proporcionando que ela saia do seu dia a dia estressante. Nossa prioridade é auxiliar as pessoas a criarem o hábito de praticar atividade física para com isso, melhorar sua qualidade de vida, o que refletirá no seu trabalho, no dia a dia com a família, aliviando o estresse e garantindo mais saúde”, diz.

A forma como a equipe da Academia Corpo em Movi-mento trabalha, na avaliação de Ricardo, priorizando o acolhimento e o atendi -mento oferecido, garantem a relação duradoura que a

empresa tem com Lençóis Paulista. “Isso é comprovado pela reação dos frequenta-dores. Nosso resultado é o nosso próprio aluno quem nos traz. Para nós, a melhor resposta é a do aluno que chega e fica. Isso faz com que a gente invista cada vez mais. Nós temos uma clientela fixa”, afirmou.

Os investimentos também são constantes, de acordo com ele, na qualidade da equipe. Recentemente, a academia contratou mais dois professo-res, que já atuam e em breve outros professores devem in-tegrar a equipe. “É importante ter ambiente e equipamentos bons, mas principalmente um bom material humano para re-ceber as pessoas, oferecer o que a gente aprendeu em termos de conhecimento, mas fazer com que as pessoas se sintam valorizadas tenham prazer em estar aqui”, concluiu.

Serviço – A Academia Cor-po em Movimento fica na Rua 28 de Abril, 249. Telefone 3263-1807.

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