Governo sinaliza convênio para rodoviária de Macatuba, masassinatura segue sem data

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EDIÇÃO Nº 110 - ANO 4 - 4 DE ABRIL DE 2015 - LENÇÓIS PAULISTA - CIRCULAÇÃO REGIONAL - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

SABADAO DO POVO

Bruno Orsi Medola

Depois da publicação do vídeo no Facebook - mais de 13,5 mil visualizações - Prefeitura fez reunião com diretorias para debater problema, promoveu limpeza do local, com jatos de água, e transferiu moradores de rua; PM reforçou policiamento na região próxima ao terminal

Cenas de violência chocaram quem assistiu vídeo de agressão na rodoviária de Lençóis

A Prefeitura de Borebi recebeu a confirmação do convênio firma-do com a Caixa para repasse de quase R$ 500 mil destinados ao asfaltamento de ruas da cidade. O valor total do convênio aprovado é de R$ 504.680,79, sendo que R$ 493.100,00 são recursos do Ministé-rio das Cidades, com a contrapartida de R$ 11.580,79 feita pela Prefeitura.

A confirmação da aprovação da li-beração dos recursos foi encaminhada à Prefeitura no dia 26 de março, as-sinada pelo gerente regional da Caixa José Orlando Garla e pelo Gerente Executivo de Governo Sérgio Ama-deo, ambos de Bauru.

Para que as obras tenham início, será liberado pela Caixa 50% do valor total do convênio, e o restante de acordo com o andamento da obra.

Agora, com a aprovação dos recur-sos, a Prefeitura irá abrir licitação para contratar a empresa que fará o serviço.

“Esta é mais uma vitória do povo de Borebi, que poderá contar com as ruas pavimentadas, uma melhoria importante para que nossa população tenha mais qualidade de vida”, disse o prefeito Manoel Frias (PR).

A Folha de SP defendeu em edito-rial na quinta-feira, dia 2 de abril, a prova democrática que ocorre quando há alternância de poder. O exemplo usado foram as eleições na Nigéria depois de 16 anos sendo governada pelo mesmo partido, o PDP. Página 3

Borebi receberá R$ 500 mil para pavimentação

TJ determina volta imediata de jovem para rede, após expulsão da escola

NO BURACO - A cratera aberta na Rua Piedade, próximo ao rio Lençóis, no Centro da cidade permanece com uma bica torrencial de água potável escorrendo de um suposto rompimento de tubulação. Sem receberem atenção para o problema da Prefeitura ou do SAAE, moradores ficam apreensivos quanto ao tráfego pelo trecho da via. Durante esta semana foi constatado o afundamento do asfalto. Além de uma sinalização simples, nada mais foi feito pela administração.

O espancamento de um homem, dentro de um prédio público, no centro de Lençóis Paulista foi filma-do na semana passada e a violência contida nas imagens gerou indig-nação entre mais de 13 mil pessoas que assistiram ao vídeo, até a última quinta-feira, dia 02. O fato ocorreu na sexta-feira, dia 27, por volta das 22h, horário de bastante movimento na rodoviária da cidade.

Na filmagem, recebida pelo jornal Sabadão do Povo e compar-tilhada pelo repórter fotográfico Billy Mao, um homem aparece

O Tribunal de Justiça determinou, em sentença do dia 27 de março, que o município de Lençóis Paulista reinte-gre, imediatamente, à rede pública de ensino um adolescente de 16 anos que estava sem poder frequentar as aulas desde o início do ano letivo de 2015, depois da decisão da escola Lina Bosi Canova por sua transferência compul-

sória. O TJ acolheu o agravo de ins-trumento, impetrado pela advogada da família do adolescente, após a Justiça local negar liminar à sua reintegração à rede de ensino.

Segundo o tutor do adolescente (os nomes não serão divulgados em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente), a expulsão ocorreu após

um delito cometido pelo jovem, no interior da escola. O caso foi registrado na Delegacia de Polícia e um inquérito foi instaurado. Após decisão da Justiça, o rapaz passou a cumprir medida so-cioeducativa, por ser menor e devido à infração ser considerada leve. Porém, o tutor alega que desde novembro, quando houve a decisão pela expulsão,

a escola não disponibilizou uma vaga em outra unidade da rede escolar. Ao terminar o ano, mesmo com a promoção do jovem para a série seguinte, ele simplesmente foi im-pedido de estudar, por falta de vaga.

“A própria lei determina que seja a escola a buscar uma vaga, mas eles não fizeram nada para garantir que

ele continuasse estudando. Ele está cumprindo a medida determinada pela Justiça, começou a fazer um curso pro-fissionalizante e em meio período está trabalhando. Mas, apesar de tudo, não consegui fazer a transferência dele”. Segundo ele, o caso teve apoio do Con-selho Tutelar e do Centro Municipal de Formação Profissional. Página 4

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Um médico jovem, mas experiente e apaixonado pela profissão. Assim é o cirurgião do aparelho digestivo Bruno Orsi Medola, que atua em Lençóis Paulista há seis anos, mas desde a infância sabia qual seria sua profissão.

Ele conta que muito jovem se

decidiu pela carreira de médico, influenciado indiretamente pelo avô, que trabalhava em uma unidade de saúde do município. “Tinha esta ideia desde pequeno, mas decidi com uns 14 anos que iria fazer o vestibular para medicina”. Página 5

O Governo do Estado de São Paulo publicou no Diário Oficial de quinta-feira, dia 2, uma lista de convênios a serem assinados com os municípios paulistas, entre eles, para reconstrução da rodoviária de Macatuba. Como pu-blicado pelo jornal Sabadão do Povo, em 30 de janeiro deste ano, mais de um ano e três meses depois dos danos à cobertura do prédio, o município não tinha o convênio firmado que ga-rantisse o repasse do recurso e a obra. Ainda não há datas para assinatura do

convênio e liberação dos recursos.Em janeiro, a Secretaria de Planeja-

mento e Gestão do Estado informou ao JSP que o convênio havia sido apro-vado em dezembro de 2013, dois me-ses após os danos, mas que os trâmites ficaram parados até o período eleitoral (julho a setembro de 2014), quando ficaram proibidas as assinaturas. A assessoria de Tarcísio Abel divulgou que o prefeito não havia sido informado formalmente sobre o andamento do processo até à tarde de quinta.

A limpeza das instalações do antigo prédio da Adefilp, na Rua Coronel Joa-quim Anselmo Martins, no centro da cidade, ocorrida na sexta-feira, dia 21, foi uma das primeiras, após decreto da prefeita Izabel Lorenzetti, que autoriza a entrada em imóveis fechados. No

Dengue vai a 150 e prédio nocentro é limpo, após decreto

local, houve recolhimento de inserví-veis e limpeza. Segundo a Saúde, até a quinta-feira, haviam 150 casos con-firmados de dengue (117 autóctones), quase 50 a mais do que na semana passada. Atualmente, a maioria dos registros está no centro da cidade.

acuado dentro do prédio da rodo-viária, sendo ofendido e ameaçado por pelo menos outros quatro ho-mens. A aparência de todos indica que sejam moradores de rua, que permaneciam durante todo dia nos arredores do terminal rodoviário.

Em cerca de quatro minutos, os homens atiram o que pare-cem ser pedaços de pau e tijolos contra a vítima, que inicialmente veste apenas uma bermuda bran-ca e depois segura no ombro uma camiseta vermelha.

Durante as ameaças, um ho-

mem aparece correndo do lado de fora do prédio, que está vazio no momento, carregando um sarrafo. Posteriormente, a reportagem do jornal Sabadão do Povo soube que o grupo forçou as pessoas que esta-vam na rodoviária, e até mesmo o funcionário da empresa que possui guichê no prédio a deixar o local, enquanto acuavam a vítima. Tam-bém é possível perceber que o gru-po não tem intenção de vandalizar o interior do terminal rodoviário, seu foco parece ser mesmo a vítima acuada em um canto. Página 4

PORRADA | Momento em que vítima é arrastada para fora da rodoviária a chutes, socos e pauladas

Esta é uma épo-ca que nos l eva a ref let ir na sua essência que é a compreensão da mensagem central que o Evangelho nos traz a partir da ideia messiânica, isto é, da ideia ju-daica da esperança da v inda de um messias que veio para trazer a libertação política de um povo. Nossa reflexão se instala quando fazemos a transposi-ção da libertação política para a salvação por meio de uma condenação substitutiva para nos dar esperança de vida após a morte (João 11.24-26).

A ressurreição e a vida estão ligadas intimamente a Jesus e é tal a sua natureza, que a morte definitiva não existe para Ele. Jesus não somente é vida, mas também transmite vida a todo aquele que assim crê (Jo. 3.16). Para os que creem que o centro do Evan-gelho é a cruz, talvez sem o saberem, estão desvirtuando o Evangelho, pois a cruz so-zinha é símbolo de desonra, maldição e morte. Isso po-deria reduzir o filho de Deus ao nível de um líder religioso mundialmente conhecido.

O apostolo Paulo nos en-sinou que o Evangelho sem a ressurreição é vão (vazio, sem valor, fútil, insignificante) (I Cor. 15.13-14). A realidade da nova vida em Cristo, está no fato de que sua morte e ressurreição são muito mais do que nos dar o céu no fu-turo. Ele veio ao mundo pra nos dar vida, que não pode ser considerada um fim em si mesmo, mas vida abundante (Jo. 10.10), sem nos esquecer-mos de que o Evangelho tem como alvo transformar vidas decaídas em novas criaturas (II Co. 5.17).

Tudo isso nos ensina que além da celebração no ca-lendário religioso na vida da igreja é também a reposição da

ordem no mundo ciado, como uma forma de recupe-r a ç ão do p l ano original de Deus, que são os valores e te rnos que de-vem ir muito além de uma celebração pontual, que pas-sado o evento cai no esquecimento

diluído nas atividades rotinei-ras do mundo materialista e egoísta em que vivemos.

A ressurreição de Cristo deve nos remeter a uma Páscoa diferente daquela proposta de descanso, viagem, lucro ou vantagem de qualquer natureza. Em primeiro lugar, a ressurreição era necessária para que se cumprissem as Es-crituras: “Não devia o Cristo sofrer essas coisas para depois entrar em sua glória?” (Luc. 24.26), e que resultaria na sua ressurreição, três dias depois? (Mat. 16.21)

Em segundo lugar, a ressur-reição era necessária porque seria uma prova fundamental para o Cristianismo defender os princípios do Evangelho. Em terceiro lugar, porque representaria a vitória sobre o pecado, sobre os poderes das trevas e sobre a morte. Se Cristo venceu até a morte, nada mais poderia detê-lo.

Finalmente, a ressurreição era necessária porque é hoje, a garantia da ressurreição fi-nal para todos os cristãos que verdadeiramente vivem com essa certeza: “Porque sabemos que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus, também nos ressuscitará com Ele” (II Cor. 4.14).

As mulheres e os discípulos foram os primeiros a teste-munharem esse fato glorioso, naquela manhã gloriosa de domingo. Isso nos faz viver felizes e confiantes.

Antônio Carlos Cabral é Ba-charel em Teologia pela Faculdade Teológica Batista Grande ABC.

OPINIÃO2LENÇÓIS PAULISTA, 4 DE ABRIL DE 2015

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Lençóis Paulista - Borebi - Agudos Macatuba

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Ressureição e vidapr. antonio carlos cabral railson rodrigues

Você decide

O Felipinho é um menino bacana, mora na periferia, é filho de mãe solteira, vende cocadas para ajudar em casa e está com quase 17 anos. É o mais velho de três irmãos, cada um com um pai diferente.

Em um domingo, ele foi com os colegas assistir um jogo de futebol no estádio. Na volta, estavam sem o dinheiro do ônibus, então resolveram voltar andando. A caminhada seria longa, mais de duas horas, mas se fossem conversando, nem perceberiam.

No caminho, ficaram com fome. Trombaram com um mercado aber-to, e tiraram no “jokempô” para ver quem entraria pegar um pacote de alguma coisa comestível. E foi o Felipinho que perdeu e teve que entrar. Pegou um pacote de biscoitos e quando estava saindo, os seguranças fecharam a saída. Assim ele foi pego, levado à delegacia e fichado.

Alguns meses depois, ele já esta-va com 17 anos completos. Acor-dou em um péssimo dia, enquanto vendia cocadas, um garoto do seu tamanho começou a provoca-lo. Dando muita risada, o garoto in-sultava nosso jovem vendedor de cocadas. Nesse momento, passou ao lado a garota por quem o Feli-pinho tinha interesse, então ele não quis ser insultado gratuitamente e passar vergonha na frente de seu amor platônico. Segurou firme na bandeja de madeira e bateu na cabeça do garotão que tirava sarro de seu ofício.

As cocadas caíram e se espalharam pelo chão. O rapaz também caiu, ba-teu a cabeça na calçada e desmaiou. O Felipinho mal teve tempo de pensar, fez por impulso, nervosismo.

O rapaz ficou inconsciente por alguns dias, e acabou saindo do hos-pital cinco semanas após o ocorrido.

Agora escolha uma das realidades possíveis:

Realidade 1. A maioridade penal é aos 16 anos de idade e o Felipinho foi pego pelos agentes policiais. O crime é de lesão corporal grave, de um a cinco anos de reclusão. O Feli-pinho, pobre, reincidente, vai preso

rapidamente e, após o julgamento, é condenado e passa um ano na prisão. Nas prisões brasileiras, o número de pessoas recuperadas, ou seja, que não voltam a cometer crimes, fica em torno de 30%. Lá dentro ele é recrutado para o crime, convive com muita gente veterana que o alicia e faz

com que ele se sinta parte da família.Quando ganha a liberdade,

Felipinho vai fazer os serviços que lhe foram pedidos dentro da prisão como prêmio ou troca de proteção. Torna-se influente fora da prisão e passa a chefiar facções e gangues que realizam assaltos e trabalham em prol do tráfico de drogas. Levando riscos para toda a sociedade. Ele sai mais perigoso que entrou.

Realidade 2. A maioridade penal é como vemos atualmente, aos 18. O Felipinho é pego pelos agentes policiais e submetido à medida socioeducativa de internação, pelo cometimento de ato infracional aná-logo ao crime de lesão corporal, com outro ato já cometido anteriormente. Na instituição onde foi internado, o índice de recuperados é de 80%. Felipinho conhece os pequenos infra-tores, mas recebe educação, aprende a cozinhar e é redirecionado na vida.

Escolha o final!Felipinho, com uma vida toda

pela frente, vai para um lugar com 30% de chances de sair uma pessoa regenerada? Ou ele deve ir para um lugar com 80% de chances de sair uma pessoa regenerada? O que seria mais seguro para a sociedade diante dessas duas possibilidades? Cobrar o verdadeiro cumprimento do Estatu-to da Criança e do Adolescente, ou pedir que os jovens sejam colocados confinados junto a criminosos con-tumazes? Pense bem para escolher.

“Enquanto nosso medo for combustível para a intolerância, vamos sempre confundir justiça com vingança”. Reflita.

Railson Rodrigues é estudante de Direito

Quem perdemais?

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Reflexão

Chargeonline.com.br - Duke

Ex-prefeito Antonio Carlos Vaca menospreza inteligência da populaçãocarlos lima

Menosprezar a inteligência alheia é o mesmo que rotular a outrem de “burro”, e pasmem, o indefeso animal, nem é merecedor de tal estigma, visto que cientificamente é comprovado que o mesmo é mais bem dotado em “Q.I” do que os representantes de ou-tras espécies. É claro que muitos não se incomodarão, pois, vindo de quem veio, até ser chamado de burro é elogio.

Pior que menosprezar a inteligência do povo, é faltar com a verdade para iludir os incautos desinformados. Va-mos esclarecer: - Um jornal da região, publicou em sua última edição, uma matéria afirmando que o Tribunal de Contas aprovou gestão do ex-prefeito Vaca. Acontece que, quem tem o cuidado de ler a matéria, se depara com uma informação que não tem qualquer relação com a manchete, pois trata de uma publicação do TCE, apenas e tão somente relacionada a algumas contratações de funcionários no exercício de 2.011/2.012, que não são apreciadas com as contas anuais, visto que são apreciadas em processo

específico, apartado das contas do exer-cício, que TIVERAM SIM PARECER DESFAVORÁVEL, NÃO FORAM APROVADAS PELO TCE (Processo nº 001441/026/11)

Desonestidade ainda maior, é incitar a população a acreditar que o Tribunal de Contas, em face da pre-tensa e inverídica aprovação da gestão do ex-prefeito, recomendou a atual administração, rigor na observância aos limites de despesa com pessoal.

Apenas para que não pairem dúvi-das, o tal limite de gastos com pessoal a que o ex-prefeito se refere, é aquele que ele mesmo deixou extrapolando o limite máximo quando a própria popu-lação borebiense o destituiu do poder, não lhe dando a maioria dos votos.

Se ele não cumpriu com o aten-dimento da Lei de Responsabilidade Fiscal, deixando o índice em 54,80%, quando não podia exceder aos 54,0%, teve suas contas reprovadas, rejeitadas pelo TCE, poderia agora transferir para a atual administração a obrigação de respeitar os limites da LRF?

A responsabilidade independe de recomendação, visto que é obrigação de recondução do índice aos limites legais nos 2 quadrimestres seguintes, coisa que apesar de não ter sido fácil, a administração atual realizou.

Sem argumentos para rebater e apagar a imagem de mal administra-dor, que tem acarretado em seguidas determinações de devolução dos recur-sos recebidos pelo município, através de convênios, por irregularidades em processos licitatórios tenta de qualquer forma, mesmo que com mentiras, iludir o povo.

Recentemente quando questionado a respeito das irregularidades (im-probidade) nos processos licitatórios, “disparou”, contra seu fiel escudeiro de mais de 20 anos de lealdade absoluta, alicerçada num salário de mais de R$10 mil, por mês, para apenas meio dia de expediente: “Quem fazia licitação era o contador”, logo, se houve irregulari-dade, a responsabilidade é toda dele”.

Agora, compromete seus amigos e parceiros do Legislativo, evidenciando

que os mesmos coadunam com sua postura de desrespeito à população, ao dizer que a Câmara Municipal de Borebi agiu de forma coerente, visando uma decisão justa e legal.

Ocorre que a Câmara julgou o parecer do TCE em relação as contas anuais de 2011, no final de 2014 quando ainda se quer havia sido pu-blicado o extrato referente aos atos de admissão de pessoal, fato que ocorreu em fevereiro de 2015.

Para pintar-se de bom cidadão, vale até pisar no amigo contador e colocar os amigos vereadores como cúmplices de uma falsa notícia.

A Câmara aprovou, sem qualquer critério ou análise técnica, as Contas de 2011, apesar de todas as evidências contrárias, mesmo com a negativa da Corte de Contas do Estado de São Paulo em relação ao recurso de reexame interposto pelo ex-prefeito.

Até quando vamos ter que conviver com isto? ACORDA BOREBI.

Carlos Lima é Contador

“Às vezes, a gente tem mania de achar que democracia é um Fla-Flu, não é isso. Tem o Fla- Flu da democracia, mas tem o espaço do entendimento.

Temos que preservar o espaço do entendimento, para construir

consensos. Isso está hoje comprometido no Brasil”.

Fernando Haddad, prefeito de são paulo

A prefeita Izabel Lorenzetti (PSDB) vem somando derrotas nas votações de proje-tos encaminhados por ela, mas que aten-dem diretamente a setores específicos de sua administração. Nas duas últimas se-manas, os projetos atendiam à diretoria de Educação e ao SAAE.Embora aprovados, os projetos sofreram

alterações importantes, promovidas pelo grupo de vereadores independentes, que tem mostrado mais agilidade e perspicácia políticas, para manter a pauta de votações em dia, não atrasando o encaminhamento de temas importantes, mas sem atender exclusivamente ao gosto do Executivo, ou-vindo e dando voz ao cidadão lençoense.No caso do projeto do Estatuto do Magis-

tério, as diversas alterações propostas pela Educação afetavam diretamente, de uma forma ou de outra, a vida dos professores da rede, e assim, indiretamente aos alunos.O fato de ouvir, neste caso, o público alvo,

inclusive com a admissão pelos verea-dores de que não dominavam o assunto, demonstrou disposição para o diálogo e esmero nas tomadas de decisões, já que o grupo independente, por ter conseguido sistematicamente maioria nas votações, poderia apenas reprovar o projeto em sua totalidade, o que não ocorreu.Nos argumentos, os vereadores também

se saíram melhor. Enquanto justificaram a manutenção de menos itens no projeto ao fato de que os professores não foram ouvidos – fato comprovado no plenário da Câmara, na presença de grande numero de educadoras – por parte da Educação, o argumento foi simplista, de que a mu-dança prejudicaria a Educação, argumento que não se sustenta, uma vez que todos os pontos que ficaram fora da votação, podem voltar para debate, em forma de novo pro-jeto do Executivo, com a possibilidade de que, desta vez, seja realmente definido jun-to aos educadores e não a quatro portas, entre poucos interessados, como aparen-temente ocorreu.No caso do SAAE, a proposta era redefinir

prazos para que proprietários de imóveis, que tenham ligação irregular entre as redes de água pluvial e esgoto façam a adequa-ção. O que o projeto não previa era o fato de que grande parte dos imóveis, se não todos, possui as aprovações da Prefeitura exigidas para que fossem ocupados.Neste ponto, o grupo de vereadores con-

seguiu, além de dobrar o prazo para a adequação, dar ao proprietário que tenha a admissão da Prefeitura, a possibilidade de escolher se fará ou não a obra, con-siderando que muitos imóveis, especial-mente os mais velhos, não poderiam ser adequados devido sua posição em rela-ção à estrutura dos bairros onde estão lo-calizados, por exemplo, vários construídos muito abaixo do nível de ruas e calçadas, o que tornaria a obra impossível de ser custeada por famílias carentes. Assim, as exigências valem para os novos projetos, ainda sem aprovação.Novamente, o grupo de vereadores do

PR, PV, DEM, Pros e Sdd mostrou habili-dade e bons argumentos, resguardando direitos de quem não estava amparado na lei, algo bem mais considerável do que o contexto vazio exposto pela base de apoio à administração. Mas, a prefeita Izabel pode frustrar o tra-

balho do grupo independente, vetando os projetos aprovados, mas também aí sua saída, que pode ser discutida na Justiça, não deixa o governo tucano lençoense ile-so. A decisão iria contra ao de sua própria base, que depois de derrotada na votação das emendas, se viu obrigada a votar favo-rável aos dois projetos.Para o Executivo, buscar uma alterna-

tiva para as duas questões ou aceitar o que tem seriam opções diplomáticas e de melhor reflexo social, mas a história recente mostra que as derrotas são mal aceitas pelo tucanato, inclusive o local, que prefere impor suas vontades, mesmo que isso custe à população.

POLÍTICA 3LENÇÓIS PAULISTA, 4 DE ABRIL DE 2015

por tânia morbi

Emendas foram propostas por Tipó e Prado, e dão aos donos de imóveis que tenham Habite-se opção em fazer ou não adequações, além de ampliar prazo para quem quiser realizar obras para regularizar situação

A força da caneta - Mesmo com todo o empenho da assessoria do prefeito Tarcísio Abel, de Macatuba, sua popularidade, que foi a ponte para que chegasse à Prefeitura, está cada dia mais baixa. Segundo moradores da cidade, toda a aposta de que o prefeito faria uma gestão jamais vista em Macatuba, estaria se concretizando, porém, não de forma positiva. Desde o início de seu mandato, várias pessoas que pesaram na balança na hora do voto da população, elegendo- o para o mandato, pularam do barco e da administração.Roeu - O último a abandonar o navio de Tarcísio foi seu vice, Sargento Funes. Corre pelas rodas políticas da cidade que Sargento estaria se distanciando da política depois deste mandato e já teria começado seu distanciamento saindo da base de apoio ao prefeito.Apoio - O que não está sendo falado, por enquanto, é que o prefeito estaria afunilando apoio com o Governo Estadual, com intuito de uma verdadeira virada em sua imagem na cidade. E isso deverá ocorrer logo no segundo semestre deste ano.Sangue novo - Caso o ex-prefeito Coolidge se mantenha distanciado da próxima eleição, fortalecerá ainda mais um novo grupo que se forma. Seria a terceira via na política macatubense, para seguir o fluxo da nova política que surge em todos os municípios da Nação.Pinóquio - A notícia esta semana sobre Macatuba formar sua primeira turma do “seu Time do Emprego”, foi contestada pelo ex-diretor do Balcão de Empregos da cidade Silvio R. O. Pinto. O ex-diretor diz que durante sua gestão, junto com Janine Souza, foram facilitadores e chegaram a formar pelo menos quatro turmas, contrariando a in-formação que em abril será formada a primeira turma em Macatuba. Está registrado!Espelho - Mas não é só em Macatuba que o cenário está feio para o prefeito não. Em Lençóis Paulista, a tão aclamada eleição com 84% de aprovação da prefeita Izabel Lorenzetti estaria minguando diariamente diante de tanta reclamação e indignação da população. Pega - Esta semana, um interlocutor do Paço da Palmeiras infor-mou que foi necessário a segurança do Paço retirar uma família que pretendia dialogar com a prefeita. Comenta-se que ela atende o povo apenas com hora marcada, portanto, na falta de atenção, a família teria soltado alguns impropérios na recepção da máquina, “forçando” a atuação da segurança.Floreio - Para a fonte, a falta de proximidade com a população está colocando a atual gestão em cheque. Na Câmara, vereadores da base da prefeita divagam minutos a fio elogiando, apalpando e glorificando a administração. Chegando ao cúmulo de dizer que uma imposição de adequação em residências antigas proposta em projeto de lei seria para beneficiar o povo (sic).Álcool gel - Mas, para pessoas ligadas ao Paço não é só a falta de tato com a população menos provida que estaria reduzindo a aclamação da prefeita. A forma com que tem arrochado o funcionalismo público - não os cargos prioritários e de confiança - mas o funcionário mediano, e o “descuido” com a coisa pública seriam fatores que fomentam a baixa diariamente. Apesar de sua finesse e educação.Porta aberta - Por outro lado, na iminência de uma candidatura, o ex prefeito Marise estaria buscando o apoio incondicional de pares dentro e fora da administração. Para pessoas atentas ao movimento político, que não para, Marise estaria em busca de sustentação, su-postamente, aproveitando sua posição de diretor e transformando a autarquia em comitê eleitoral antecipadamente às eleições.3X4 - Além disso, segundo um interlocutor na autarquia, a busca incansável de um nome para fechar uma chapa pura é urgente para o ex, e alguns nomes, principalmente de empresários da cidade, já estão sendo mostrados como novidade. A estratégia é a mesma usada no passado. Propõe-se colocar nomes inquestionáveis quanto suas idoneidades em locais estratégicos da sociedade. Porém, talvez isso tenha funcionado em outro tempo, diferente do cenário que se forma para o futuro.Café pequeno - Um funcionário público municipal estaria “vendendo” seus produtos diretamente no Paço das Palmeiras. Diz-se que o produ-to é bom e agrada a todos do alto escalão do poder. Bem relacionado, mesmo que a atividade esteja irregular, passa despercebido, tamanha a qualidade do produto. Hummmm!!!!Patina - A construção das casas próximas ao Ibaté e em Alfredo Guedes, previstas para atender famílias de áreas de risco, deve voltar a caminhar, depois do atraso, que esticou a conclusão da obra até o ano que vem – a previsão era junho deste ano. Senha - O atraso foi motivado pela falta de repasse de dinheiro do Governo Estadual, através da CDHU, para a empresa familiar de São Manuel, que venceu a licitação. Uma reunião esta semana mostrou possíveis motivos da falta de dinheiro: na mesa com a prefeita Iza-bel Lorenzetti se sentaram ao menos seis pessoas que são de outras empresas contratadas pelo governo para fiscalizar e gerenciar as obras... Mas não para fazer a obra propriamente dita. Pelo ladrão - Com tanta gente mexendo na massa, da para entender porque o dinheiro fica curto para pagar quem realmente trabalha construindo as casas. Com tanto profissional ‘trabalhando junto ao go-verno’ não sobra nada para os tijolos e as famílias que precisam deles.

COLA | Assunto vencido, Prado afirma colaborar com investigação quando teria se adiantado oferendo relação de nomes

PAUTA | Sessão de segunda-feira, teve menos público, mas discussões sobre projetos se mantiveram em alto nível

Redes de esgoto e pluvial: mudançassão aprovadas, mas com emendasque protegem os proprietários

“Câmara sempre esteve à disposição”, diz Prado

PERGUNTA ao VEREADOR

Como você remanejaria, se pudesse, o valor do salário de três cargos de confiança da atual administração? Por exemplo: se três cargos fossem exonerados e o dinheiro fosse para aplicar em algo durante o ano?

Nardeli da Silva

Minha bandeira sempre foi a Saúde. Com o valor do salário de três cargos, que deve estar em torno de R$6 mil cada, seria uma economia de mais de R$200 mil no ano. Com esse montante daria para comprar uma UTI Móvel completamente equipada. A mais moderna disponível, para transportar pacientes para outras cidades, quando fosse necessário.

Com esse veículo daria para atender em média 200 pessoas no ano apenas com transferências. Além disso, a UTI poderia dar apoio diário às necessidades da cidade, dentro das possibilidades, quando estivesse ociosa para viagens. É o que eu faria!

Tânia MorbiA Câmara de Vereadores de

Lençóis aprovou, na segunda-feira, dia 30, projeto que define as adequações em imóveis que tenham ligações irregulares das redes de águas pluviais e esgoto, mas com emendas que isentam os proprietários que tenham recebido as autorizações da Pre-feitura Municipal e ampliam o prazo para quem optar em fazer as adequações.

Pelo projeto original, de autoria do Executivo, todos os imóveis do município deveriam se adequar, independentemente de ter recebido o Habite-se, autorização final da Prefeitura entre as várias que atestam que o imóvel foi construído de acordo com o projeto original e pode ser ocupado. O prazo no projeto era de 180 dias para a adequação obrigatória.

Mas, as duas emendas assi-nadas pelos vereadores Ailton Tipó e Anderson Prado de Lima, ambos do PV, modificaram o texto, ampliando para 365 dias o prazo para as adequações, e adi-cionaram ao projeto artigo que determina que os proprietários de imóveis que tenham a irre-gularidade, mas mesmo assim tenham recebido o Habite-se, poderão optar em fazer ou não a regularização, sem correr o risco de serem multados.

A bancada oposicionista à Câmara, que dá sustentação à prefeita Izabel Lorenzetti (PSDB), votou contra as emen-das, mas por cinco votos a seis, os vereadores dos demais par-

tidos garantiram as alterações. Após a aprovação das emendas, a bancada tucana votou favorá-vel ao projeto já modificado.

A principal defesa para as mudanças foram expostas por Tipó e Nardeli da Silva (Pros), como uma forma de proteger as famílias carentes do município, que possuam irregularidades na instalação das redes de água da chuva com esgoto, e que não tendo condições de promover as mudanças, devido às próprias condições dos bairros onde se lo-calizam, não sejam punidas pela Prefeitura, uma vez que tiveram suas construções aprovadas.

“Nós vamos proteger os moradores, porque são muitas casas que não têm condições

de fazer a obra. Muitas estão a dois metros do nível da calçada. Não tem como obrigar uma pessoa a fazer uma obra desta. Com este projeto nós estamos protegendo o povo, o mais hu-milde e necessitado. Quem tem condições de fazer a obra, deve fazer, quem não tem, não pode ser obrigado”, explicou Tipó.

Nardeli ressaltou que muitos imóveis não têm condições técnicas de serem adequados, a não ser que sejam demolidos e construídos novamente, o que seria impossível financeiramen-te para os proprietários. “Tem um mundo de casas na cidade que não conseguem jogar a água na rede da chuva, tem que ficar no esgoto. Estamos

propondo uma cidade perfeita, mas estamos cobrando tudo do povo. Eu tenho pessoas que pediram que as protegessem e são de vários bairros e no centro da cidade. A emenda é boa e protege o povo”.

Com a aprovação unânime, o projeto segue para sanção da prefeita, alterando a lei. Mas, Izabel Lorenzetti pode vetar o projeto, devido às alterações. Caso isso ocorra, seu veto volta para discussão na Câmara que pode acatar ou derrubar o veto. No segundo caso, a lei seria promulgada pela Mesa Diretora e a prefeita teria que ingressar com um Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) para tentar, na Justiça, derrubar a lei.

O vereador Dodô Santana levou uma “colinha” para a ses-são da Câmara para tentar, de novo, explicar suas “denúncias” feitas da Tribuna da Câmara sobre supostas irregularidades.

Dessa vez usando um tom mais próprio para um verea-dor, Dodô leu um texto, na íntegra do que teria sido pos-tado no Facebook, o qual ele teria aproveitado para levar o assunto para a discussão do plenário. O vereador ainda sa-lientou que o texto, copiado da internet, se credenciava como “fictício” pelo autor.

Mais do que divulgado, o assunto, que já corre em inves-

tigação da Polícia Civil, com acompanhamento da Promotoria Pública, parece não ter ganho o mesmo destaque que outras pautas da sessão legislativa como a mudança nas redes de águas pluviais e esgotos, que o SAAE exigia que fossem feitas em 180 dias, conforme matéria acima.

Mesmo sendo assunto já de-batido e desgastado, devido sua superficialidade, o presidente da Câmara Anderson Prado de Lima (PV) voltou a afirmar que é favorável a qualquer tipo de investigação e que dará todo o respaldo necessário para que tudo seja esclarecido e não reste dúvidas sobre a Casa de Leis.

GERAL4LENÇÓIS PAULISTA, 4 DE ABRIL DE 2015

A PEDRA E FOGO | Homem é espancado depois de ser surrado e arrastado de dentro da rodoviária; cenas fortes estão na internet

CHÃO | Funcionários pintam faixas de pedestres

TJ determina que adolescente expulsovolte a estudar imediatamente na redeDecisão superior atendeu a Agravo de Instrumento impetrado pela advogada da família, após Justiça local negar li-minar que pedia volta às aulas na rede pública de ensino

Tânia MorbiO Tribunal de Justiça de-

terminou, em sentença do dia 27 deste mês, que o município de Lençóis Paulista reintegre, imediatamente, à rede pública de ensino um adolescente de 16 anos que estava sem poder fre-quentar as aulas desde o início do ano letivo de 2015, depois da decisão da escola Lina Bosi Canova por sua transferência compulsória. O TJ acolheu o agravo de instrumento, impe-trado pela advogada da família do adolescente, após a Justiça local negar liminar à sua rein-tegração à rede de ensino.

Segundo o tutor do ado-lescente (os nomes não serão divulgados em respeito ao Esta-tuto da Criança e do Adolescen-te), a expulsão ocorreu após um delito cometido pelo jovem, no interior da escola. O caso foi re-gistrado na Delegacia de Polícia

e um inquérito foi instaurado. Após decisão da Justiça, o ra-paz passou a cumprir medida socioeducativa, por ser menor e devido à infração ser conside-rada leve. Porém, o tutor alega que desde novembro, quando houve a decisão pela expulsão, a escola não disponibilizou uma vaga em outra unidade da rede escolar. Ao terminar o ano, mesmo com a promoção do jovem para a série seguinte, ele simplesmente foi impedido de estudar, por falta de vaga.

“A própria lei determina que seja a escola a buscar uma vaga, mas eles não fizeram nada para garantir que ele continuasse estudando. Ele está cumprindo a medida determinada pela Justiça, começou a fazer um curso profissionalizante e em meio período está trabalhan-do. Mas, apesar de tudo, não consegui fazer a transferência

dele”. Segundo ele, o caso teve apoio do Conselho Tutelar e do Centro Municipal de Formação Profissional. “Se a situação fosse inversa, e eu não tivesse me mobilizado para que ele voltasse a estudar, com certeza, teria sofrido sanções e punições da lei. Fala-se tanto em inclusão social, mas neste caso, o que aconteceu foi a exclusão social”, disse o responsável pelo jovem.

A advogada Maria Carolina Bueno confirmou na terça-fei-ra, dia 31, que o Tribunal de Justiça reformou a decisão da Justiça local e determinou a ma-trícula urgente do menor. “O

TJ entendeu que pela Educação ser um direito Constitucional, que também consta do Estatuto da Criança e do Adolescente, o jovem deve ser imediatamente matriculado na mesma escola, ou caso não tenha vaga, em outra escola de ensino fun-damental na mesma série em que ele deveria estar cursando. Tivemos que entrar com a liminar, pois a expulsão foi sumária, não houve possibi-lidade de defesa do jovem”, defendeu a advogada, que informou que durante a sema-na o juiz já havia despachado ofício para comunicar a escola

sobre a decisão. Na escola, a direção disse,

na segunda-feira, dia 30, que não tinha informação sobre o andamento do processo e que a transferência compulsória foi decidia pelo Conselho Escolar, mas que todas as me-didas cabíveis foram tomadas. A direção afirmou ainda que, embora a decisão pela trans-ferência tenha sido tomada em novembro, o jovem pode concluir o ano letivo, e ale-gou que o pai foi orientado a procurar vaga para o filho em outra escola, já que a própria escola Lina Bosi Canova não

faria o pedido formalmente.A advogada Maria Carolina

esclareceu ainda que a decisão por buscar uma solução na Justiça foi tomada devido à demora do encaminhamento do caso feito pelo CREAS (Centro de Referência Espe-cializado de Assistência Social) uma vez que, como o jovem vinha prestando a medida socioeducativa, o seu retorno aos estudos deveria ser enca-minhado através do Conselho.

No CREAS, a informação foi que o órgão acompa-nha o caso, mas que em sua avaliação, caberia à escola Lina Bosi Canova, que de-cidiu pela transferência do adolescente, conseguir uma nova vaga em outra escola da rede pública, para que ele não ficasse fora da escola. A avaliação do órgão é de que a responsabilidade da trans-ferência era exclusivamente da escola, por isso o pai não poderia conseguir uma vaga, mesmo que tentasse.

O CREAS informou que encaminhou o problema para a diretoria de Educação do município, para que a diretoria e a escola possam chegar à uma solução, mas que permanece acompanhando o caso.

Tânia MorbiO espancamento de um

homem, dentro de um prédio público, no centro de Lençóis Paulista foi filmado na semana passada e a violência contida nas imagens gerou indignação entre mais de 13 mil pessoas que assistiram ao vídeo, até a última quinta-feira, dia 02. O fato ocorreu na sexta-feira, dia 27, por volta das 22h, horário de bastante movimento na ro-doviária da cidade.

Na fi lmagem, recebida pelo jornal Sabadão do Povo e compartilhada pelo repórter fotográfico Billy Mao, um homem aparece acuado dentro do prédio da rodoviária, sendo ofendido e ameaçado por pelo menos outros quatro homens. A aparência de todos indica que sejam moradores de rua, que permaneciam durante todo dia nos arredores do terminal.

Em cerca de quatro mi-nutos, os homens atiram o que parecem ser pedaços de

pau e tijolos contra a vítima, que inicialmente veste apenas uma bermuda branca e depois segura no ombro uma cami-seta vermelha.

Durante as ameaças, um homem aparece correndo do lado de fora do prédio, que está vazio no momento, carregando um sarrafo. Posteriormente, a reportagem do jornal Sabadão do Povo soube que o grupo forçou as pessoas que estavam na rodoviária, e até mesmo o funcionário da empresa que possui guichê no prédio a dei-xar o local, enquanto acuavam a vítima. Também é possível perceber que o grupo não tem intenção de vandalizar o inte-rior do terminal rodoviário, seu foco parece ser mesmo a vítima acuada em um canto.

Quando o suspeito carregan-do o sarrafo volta para junto do grupo a imagem se perde e ao focar novamente o prédio da rodoviária já é possível ver os quatro homens espancado o

que estava acuado. São chutes, socos, pauladas e, aparentemen-te, pedradas contra o homem que se contorce no chão. Os gemidos da vitima, enquanto apanha, são angustiantes.

As cenas são acompanhas por pessoas que passam pelo local. Um rapaz que parecia

aguardar por um ônibus es-boça uma interferência, mas é intimidado por um dos agressores.

O grupo então arrasta a vítima, sem parar de agredi-la, e as imagens terminam com o rapaz deitado no chão, próxima a um banco, onde o que parece

um tijolo é arremessado contra sua cabeça e ele parece desmaiar.

Os andarilhos que perma-necem bebendo nos arredores da praça e se aproveitam dos motoristas que param no se-máforo para esmolar, muitas vezes são vistos em discus-sões e xingamentos entre eles

mesmos, e as vezes, contra as pessoas que passam pelo local e se negam a dar dinheiro.

A rodoviária sempre foi ponto para quem mora nas ruas, segundo a Assistência Social do município, a maio-ria de pessoas que possui família na cidade, mas prefere as ruas devido ao alcoolismo. Mas, desde o fechamento da casa abrigo Mãe Piedade, o número de pessoas nestas condições aumentou consi-deravelmente.

Durante esta semana, um homem se identificou para a equipe do jornal Sabadão do Povo como ex-morador da chamada ‘cracolândia’ de São Paulo, local onde dependen-tes químicos, principalmente usuários de crack se reúnem para consumir drogas. O rapaz, aparentemente um dos agres-sores das imagens, se ofereceu para dar uma entrevista sobre sua vida no refúgio paulistano de drogados e alcoólatras.

Homem é violentamente espancado dentroda rodoviária municipal de Lençóis PaulistaViolência foi filmada por celular no dia 27, e imagens de quatro homens surrando a vítima com paus e tijolos já foram vistas por mais de 13 mil pessoas; após repercussão, Prefeitura convocou reunião e limpou região central

Para MP: Prefeitura deve zelar por prédio e PM por usuários

Mesmo sem ver as imagens da agressão, o promotor de Justiça de Lençóis Paulista, Ricardo Kakuta, opinou que o problema dos moradores de rua da cidade deve ser resolvi-do entre a Polícia Militar e a Prefeitura Municipal, através da diretoria de Assistência e Promoção Social.

Para a Polícia Militar cabe fiscalizar a conduta destes moradores e coibir atos de violência, e à Prefeitura deve

manter no local um vigia que possa evitar danos ao prédio público, na avaliação do pro-motor.

Mas, o promotor reconhe-ceu que este é um problema de difícil solução, uma vez que os moradores não podem ser obrigados a sair dos arredores da rodoviária, justamente por ser um espaço público, ao mesmo tempo que muito não aderem aos programas sociais propostos.

PREJUÍZO | Tutor garante que demora no encaminhamento para outra escola levou à procura por solução judicial para o caso

Após a divulgação das ce-nas de violência registradas por celular, que ocorreram na rodoviária, na sexta-feira, dia 27, a prefeitura de Lençóis Paulista realizou, durante a última semana, reunião com diretorias municipais e a Polícia Militar para tratar do problema relacionado com os moradores de rua do município. Desde a última quarta-feira não havia mais nenhum pedinte ou desa-brigado no local.

A reunião contou com re-presentantes das diretorias de Assistência e Promoção Social, Recursos Humanos e PM. Se-gundo a assessoria de imprensa da prefeitura, durante o encontro foram relatadas as ocorrências

envolvendo os moradores de rua, as ações e experiências resultantes dos trabalhos com este publico.

Um dos pontos acertados na reunião foi a necessidade de levantamento de informações sobre o público alvo para a definição de medidas de inter-venção. Como medida emer-gencial foi realizada a limpeza e higienização da rodoviária. Na quinta-feira, além das calçadas mais limpas, e da ausência de seus habituais ocupantes, fun-cionários da prefeitura faziam a pintura de faixas de pedestres nas redondezas.

Referente aos moradores de rua que não são de Lençóis Paulista, a informação é que a Assistência Social mantinha a

triagem deste público e uma vez identificada sua cidade de origem mante-se o encaminha-mento destas pessoas para estas localidades.

Na sexta-feira, equipes da prefeitura fizeram uma limpeza no prédio onde funcionou a

Adefilp, na Rua Coronel Joa-quim Anselmo Martins, que estava desocupado e servia de abrigo para moradores de rua.

A assessoria afirmou que as ações realizadas na rodoviária e no centro da cidade já estavam sendo programadas.

Uma semana após agressões, reunião definiu retirada de indigentes e limpeza do local

Reprodução de imagem de celular

SAÚDE EM FOCO 5LENÇÓIS PAULISTA, 4 DE ABRIL DE 2015

Receitaspara você!Chef Paulo Campanholi

Arroz dE forno coM bAcALHAu, PiMEnTão E brócoLis

Ingredientes:1 cebola pequena picada200 g de brócolis japonês, cortado em florezinhas1 ½ xícara (chá) de arroz cru200 g de bacalhau em lascas (deixado de molho por 2 horas na água gelada, trocando a água 2 vezes)1 pimentão vermelho pequeno cortado em cubos4 xícaras (chá) de caldo de legumes4 colheres (sopa) de azeiteSal a gosto

A medicina e o cirurgião Bruno Orsi Medola se encontraram na infância

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Tania MorbiUm médico jovem, mas

experiente e apaixonado pela profissão. Assim é o cirurgião do aparelho digestivo Bruno Orsi Medola, que atua em Lençóis Paulista há seis anos, mas desde a infância sabia qual seria sua profissão.

Ele conta que muito jovem se decidiu pela carreira de médi-co, influenciado indiretamente pelo avô, que trabalhava em uma unidade de saúde do mu-nicípio. “Eu tinha uns 13 ou 14 anos e meu avô me levava no posto e eu convivia com o pessoal, então fui amadurecen-do esta ideia desde pequeno, mas decidi com uns 14 anos que iria fazer o vestibular para medicina”.

Após ingressar na carreira desejada, Bruno lembra que já sabia que gostaria de se especializar em cirurgia. “Eu sempre gostei de gastro, desde a época da escola, quando a gente estudava fisiologia de estômago e intestino, percebia que tinha afinidade, e na faculdade sem-pre me mantive firme querendo ser gastro, então acabei fazendo isso”. Apesar de a formação em medicina ser complexa e exigir muito do aluno, o fato de saber o que queria desde muito cedo o ajudou no desenvolvimento

de sua carreira profissional, afirma Bruno. “Na faculdade a gente passa por todos os está-gios, às vezes, dá uma balançada em algum estágio que goste bastante, fica na dúvida, mas no final acabei seguindo esta especialidade e gosto muito do que faço”, garante.

Tanto que, segundo ele, quando ainda estava na facul-dade, nos períodos de férias, quando a maioria dos uni-versitários aproveitava para se distanciar do clima de estudos, ele pedia autorização à direção e acompanhava as cirurgias realizadas no hospital Nossa Senhora da Piedade. “A faculda-de é muito voltada para a parte teórica, então nas férias ficava em Lençóis para ver a prática como era”.

Com família natural de Len-çóis Paulista, tendo passado toda a vida aqui, Bruno diz que gosta muito de poder oferecer seu atendimento a pessoas conhecidas. Além do consultório e do atendimento na rede pública, Bruno também opera uma vez por semana no Hospital Unimed, em Bauru. “Tenho um pezinho fora de Lençóis, mas minhas raízes mais profundas estão todas aqui. Já me casei e moro aqui, onde pretendo ficar. Este é o sexto ano que trabalho aqui”.

Sobre as doenças com as quais lida diariamente, Bruno diz que muitos dos problemas de seus pacientes atualmente têm liga-ção direta com a alimentação, principalmente pessoas mais

jovens, que não mantém hábitos alimentares tão saudáveis com os mais velhos. “Isso no futuro pode acarretar problemas, não só gástricos, mas cardiológicos e diabetes, entre outros. A pes-soa que se alimenta mal tem o organismo indefeso para outras doenças”, destaca.

São estes hábitos, na opi-nião do médico, que definem também doenças que são mais comuns em seus atendimentos, como o refluxo, constipação intestinal, dispepsia (ou má digestão) e pedras na vesícula. “A pedra na vesícula tem um componente genético muito forte, e em todos os casos requer tratamento cirúrgico, mas nas outras doenças o en-foque deve ser multifatorial, visando a mudança de hábitos alimentares associados ou não ao tratamento medicamento-so”, conta.

Para acompanhar as mudan-ças naturais da profissão e man-ter-se atualizado, o cirurgião diz que participa do máximo de congressos possíveis durante o ano, além de acompanhar as publicações especializadas. “Não importa a área, o médico tem sempre que estar atualiza-do”, define.

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PRECOCE | No ensino médio, o cirurgião já sabia que carreira seguir; paixão por profissão levou a assistir cirurgias durante as férias

CAUSA E EFEITO | Má alimentação é uma das causas de doenças do aparelho digestivo

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Equipe de dança lençoense busca apoio para representar Brasil na CroáciaNo último final de semana,

o grupo lençoense de dança da academia Estúdio Corpus foi o melhor colocado no Dance Star Brasil 2015, evento realizado no teatro municipal de Barra Bonita e dirigido pela super-visão internacional da ESDU (União Europeia de Dança). Pela classificação, o grupo irá representar o Brasil na final mundial que será realizada na Croácia, no próximo dia 19 de maio. Mas, para isso, busca apoio e patrocínio para arcar com os custos da viagem.

Barra bonita foi a sede da competição na etapa brasilei-ra, mas outras disputas foram realizadas em diversos países, como África do Sul, Itália, Hungria e Romênia. O con-curso é considerado um dos maiores do mundo.

A Estúdio Corpus competiu e venceu com três coreografias da professora, diretora e coreo-grafa Janaina Jovita Paccola.

A coreografia Retirantes foi inspirada na obra do artista e pintor Candido Portinari e re-lata a região nordeste do Brasil, de grande seca e migração de sua população em busca de oportunidades melhores.

ESTRUTURAS METÁLICASA | PORTÕES | GRADES | ESCADAS | MANUTENÇÕES DIVERSAS

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RESIDÊNCIA

comunicado a ação da cidadania contra a Fome, a miséria e pela vida comunica que haverá bazar de r$ 1,00 no

saguão da entidade, entre os dias 6 e 10 de abril.

compareçam! no dia 10 também haverá show de prêmios

promovido pela entidade. doações ainda podem ser feitas.

contato com sandra ou gisele pelo telefone

(14) 3264-3868.

Apocalipto foi inspirada e baseada no trabalho cinema-tográfico do filme homônimo de Mel Gibson, enquanto Per-sistência da Memória foi um trabalho de Válber Dorico e Le-ticia Silva sobre o Surrealismo.

Além de participar da final

mundial representando do Brasil, o grupo do Estúdio Corpus foi contemplado com uma noite de gala no programa DANCE Star Night, programa de dança transmitido pela te-levisão croata.

Agora direção e alunos ten-

tam conseguir patrocínio para a viagem da equipe de dança-rinos. “Gostaríamos de fazer um apelo para empresas e a Prefeitura de Lençóis Paulista para que possam colaborar com qualquer tipo de ajuda”, divulgou em nota a equipe.

No último domingo de março aconteceu o 9º Encontro de Carros Rebaixados, na Facilpa e os organizadores arrecadaram alimentos para serem doados para a Campanha Ação da Cidadania Contra a Fome e a Miséria. No evento, muita amizade e solidariedade. Os organizadores agradecem a todos os participantes e ao povo que não teve medo da garoa e compareceu no Recinto da Facilpa!

Fotos: Divulgação DowngradedFamily/nine9/loucosporsaveiro

Divulgação

PREMIADA | Uma das coreografias apresentadas em Barra Bonita