sabadÃo do povo 174

Editorial_ Pág. 3 Política _ Pág. 2 Opinião_ Pág. 3

DO POVOJORNAL SABADAO

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EDIÇÃO Nº 174 - ANO 5 - 16 DE JULHO DE 2016 - LENÇÓIS PAULISTA

JORNAL A SERVIÇO DA COMUNIDADE E DA VERDADE

PREVISÃO DO CLIMA PARA O MUNICíPIO DE LENÇÓIS PAULISTA

Situação é averiguada pelo Ministério Público; Prefeitura alega que casos urgentes são atendidos em até uma semana

Crianças e adolescentes que fre-quentam o Espaço Vem Ser, criado pela Prefeitura de Lençóis Paulista, têm esperado até um ano para se-rem atendidos por psicólogos, após encaminhamentos da rede básica de Saúde. A longa espera motivou o Ministério Público a ampliar um Inquérito Civil que apura, desde 2014, ações da Prefeitura de Lençóis Paulista relacionadas a falhas no atendimento de crianças e adoles-centes em risco social do município.

Segundo apurou o jornal Saba-dão do Povo, desde que foi criado o novo serviço oferecido a jovens e adolescentes, o espaço Vem Ser, a Prefeitura não contratou novos profissionais (psicólogos, assitentes sociais, etc) para a nova demanda, fez apenas o remanejamento daque-les que já trabalhavam em outras unidades da rede pública, como o Ambulatório de Saúde Mental, onde jovens e adolescentes também eram atendidos. Página 2

Dois são presos por tráfico na Cecap e se ‘estranham’ na DP

Hoje tem a sensacional

doSto. Expedito

Feijoada

Cursos do CMFP têm boa procurae acampamento

A Polícia Militar apreendeu dois rapazes na noite de quarta-feira, dia13, acusados de tráfico de entorpecentes na Cecap. O suposto traficante acusou o usuário de estar vendendo a droga na esperança de sair ileso da ocorrência. Diante da acusação o usuário partiu para a agressão e, algemado, foi acal-mado pelos policiais. Os dois foram enquadrados em flagrante por tráfico de drogas. Página 6

POLÍCIA

CURSO

Crianças do Espaço Vem Ser esperamaté um ano por consulta com psicológo

Neste domingo, dia 17, a Tocha Olímpica Rio 2016 passará por Lençóis Paulista, em um trajeto de 2.600 metros, previsto para ser per-corrido por 14 condutores pelas ruas da cidade. A tocha chega a Lençóis Paulista depois de vir de Botucatu e depois segue para Bauru.

A previsão de chegada da Tocha Olímpica Rio 2016 na cidade é às 16h40 com saída do Ginásio do Tonicão. Em seguida, a tocha segue para o Santuário Nossa Senhora da Piedade, Concha Acústica e Biblio-teca Orígenes Lessa onde haverá um momento para fotos e gravação de imagens. Depois dessa parada de

Tocha Olímpica estará em Lençóis amanhã

HOMICÍDIO

Crime bárbaro chocou a cidadeCom apenas uma semana

de diferença, outro homicídio ocorreu na quarta-feira, dia 13, em Lençóis Paulista. O crime ocorreu no início da noite e vitimou João Damasceno, co-nhecido por ter formado uma equipe de ciclismo na cidade e

ter mantido, por algum tempo, uma bicicletaria no bairro Resi-dencial Rondon, aonde foi mor-to com golpes de facão (foto).

O crime está sendo investiga-do pela Polícia Civil e o assassino, conhecido como Wesley, estava foragido até ontem. Página 6

Sistema de atendimento público falha por nãoaplicar Estatuto da Criança e Adolescente

Na quarta-feira, dia 13, o Estatuto da Criança e do Adolescente com-pletou 23 anos de sua criação, mas, a avaliação de quem é responsável por garantir que ele seja implantado não é nada boa, especialmente em relação à atuação do Estado, como respon-sável pela garantia da boa formação social de crianças e adolescentes.

A avaliação é do presidente do Conselho Tutelar de Lençóis Paulista, Glauber Woida, para quem o des-respeito ao ECA tem sido o grande gerador das falhas no mecanismo de atendimento que leva a crianças e jovens a uma má formação social, que geralmente os encaminha para a ‘por-ta dos fundos’ da sociedade. Página 5

A procura pelos cursos gra-tuitos do Centro Municipal de Formação Social levaram candi-datos a dormirem na porta da escola, durante esta semana, para garantirem as vagas limitadas e distribuídas por ordem de che-gada. As inscrições encerraram na sexta-feira, dia 15, e os cursos serão oferecidos, totalmente gra-tuitos, no segundo semestre.

Na fila por vagas estavam des-de donas de casas que procuram o aprendizado como hobby até pessoas interessadas em ingressar na profissão, tendo o curso como ponto de partida.

O Grupo de Estudo e de Apoio à Adoção “Mãos Dadas” formado em Lençóis Paulista, tem entre seus obje-tivos “preparar e fortalecer as futuras famílias adotivas para que enfrentem com segurança os preconceitos, tornando-se colaboradoras para a

Lençóis contará com grupo de apoio à adoçãoconstrução de uma nova percepção cultural da adoção”. O grupo será lançado oficialmente no próximo dia 20 de julho, em coquetel que deve reunir autoridades do Judiciário e entidades ligadas à infância, além de parceiros e voluntários. Página 8

15 minutos, os condutores seguem com a tocha até o Parque do Para-dão, quando então o comboio parte para Bauru.

Com a passagem, haverá mudanças no trânsito da cidade neste domingo. Um decreto da prefeita Izabel Loren-zetti determinou as ruas por onde serál levada a tocha e as limitações e proibições no período.

A partir das 0h deste domingo fica proibido o estacionamento nas ruas em que vai passar o cortejo, a circula-ção de veículo fica proibida a partir das 12h, e também a partir do meio dia proibido o estacionamento nas praças do Tonicão, José Magnani e Paradão.

Lençóis nasceu aqui!São Domingos do Tupá _Página 5

Billy Mao

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2LENÇÓIS PAULISTA, 16 DE JULHO DE 2016 - SABADÃO DO POVO

POLÍTICA

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Um ano - Fachada do espaço Vem Ser

Meu - Imóvel ficou abandonado por muito tempo

Crianças do Espaço Vem Ser esperam até um ano por consulta com psicologoDemanda criada por projeto, sem contrapartida na contratação de profis-sionais levou à longa lista de espera, Ministério Público acompanha o caso

Hoje tem a sensacional

do Expedito

Feijoada

Billy MaoTânia MorbiCrianças e adolescentes que

frequentam o Espaço Vem Ser, criado pela Prefeitura de Len-çóis Paulista, têm esperado até um ano para serem atendidos por psicólogos, após encami-nhamentos da rede básica de Saúde. A longa espera motivou o Ministério Público a ampliar um Inquérito Civil que apura, desde 2014, ações da Prefeitura de Lençóis Paulista relaciona-das a falhas no atendimento de crianças e adolescentes em risco social do município.

Segundo apurou o jornal Sabadão do Povo, desde que foi criado o novo serviço oferecido a jovens e adolescentes, o espa-ço Vem Ser, a Prefeitura não contratou novos profissionais (psicólogos, assistentes sociais, etc) para a nova demanda, fez apenas o remanejamento daqueles que já trabalhavam em outras unidades da rede pública, como o Ambulatório de Saúde Mental, onde jovens e adolescentes também eram atendidos.

A falta de novos profissionais somada ao aumento do serviço oferecido gerou, desde então, a longa fila de espera por atendi-mentos prioritários, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente. A espera de é menores que passam por maus tratos, violências físicas e psico-lógicas, entre as mais diversas formas de agressão.

A situação levou o Ministério Público do Estado, através da promotora Débora Orsi Dutra a incluir pedidos de informação à Prefeitura, para que estabeleça normas de conduta que resol-

vam o problema. O inquérito de 2014, segundo informações, pede medidas de adequação em diversos setores da administração municipal, que não estariam correspondendo com as determi-nações do ECA, que estabelece a proteção integral a este público, por parte do Estado.

A promotora informou que solicitou diversas informações à Prefeitura sobre as providências que serão tomadas para resolver o problema, com objetivo de se estabelecer no município estruturas adequadas de aten-dimento também nos Centros de Referência – CREA e CRAS. Débora Orsi afirmou ainda que o município deve estabelecer um atendimento padrão para este público.

Após os pedidos, foram reali-zadas reuniões entre as diretorias de Educação, Saúde e Assistência Social, com objetivo de atingir as determinações do MP.

Levantamento do Sabadão

demonstrou que a Prefeitura tem sete psicólogos contratados para atender toda a população lençoense que necessite deste tipo de acompanhamento, uma vez que o serviço de Saúde Pública é um direito de todo cidadão, segundo a Constituição Federal.

No Espaço Vencer seriam dois profissionais efetivos, com jornada integral de trabalho, e um que cumpre meia jornada.. De acordo com a Prefeitura, o Vem Ser soma 575 crianças e adolescentes com idade até 16 anos atendidos nas áreas de psicologia, fonoaudiologia e terapia ocupacional. Porém, desde que foi criado o novo espaço passou a ser referência para todos os encaminhamen-tos de menores com necessidade deste tipo de tratamento.

Conselho O presidente do Conselho

Tutelar, Glauber Woida, afir-mou que o órgão tem acom-

panhado a situação e defendeu a descentralização dos atendi-mentos como forma de me-lhorar a qualidade do serviço prestado, além da necessidade de criação de um sistema in-tersetorial entre os diversos órgãos que atuam junto aos jovens do município. “Minha opinião é que o trabalho tem que ser regionalizado, não pode ser centralizado, porque é um atendimento de atenção básica e o princípio do SUS é ser re-gionalizado”, avaliou.

Ele defende que a criação do espaço Vem Ser resolveu problemas que ocorriam no acompanhamento psicológico de crianças e adolescentes do município, por exemplo o atendimento no Ambulatório de Saúde Mental, que recebe todo tipo de paciente com transtornos mentais. “A pro-posta deve ser de construção de um serviço eficaz, um sistema que garanta os direitos dos jovens”, afirmou.

PrefeituraEmbora não tenha negado o

tempo de espera de até um ano para o atendimento de jovens no espaço Vem Ser, através de sua assessoria, a Prefeitura de Lençóis Paulista informou que são feitos 17 atendimentos com psicólogo por dia no local. “O que dá uma média de 500 atendimentos mensais”, de acordo com a assessoria.

E informou ainda que o tempo de espera é definido por triagem, de acordo com o nível de urgência e necessida-de”, variando de uma semana a 15 dias.

O Ministério Público de Lençóis Paulista instaurou In-quérito Civil para apurar atos de improbidade administrativa contra o ex-prefeito de Borebi, Antônio Carlos Vaca (PSDB), após o arquivamento de uma ação que era movida por seu filho Carlos Rodolfo Ayub Vaca contra a Prefeitura, com pedido de indenização após o rompi-mento de um contrato de alu-guel promovido enquanto seu pai era prefeito do município.

A apuração do MP deve ficar centrada nas suspeitas surgidas durante a defesa do atual prefei-to Manoel Frias Filho, na ação movida por Carlos Rodolfo, de diversas irregularidades ocorridas durante a locação de seu imóvel, autorizada por seu pai enquanto era prefeito, para funcionamento do Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural).

O aluguel do imóvel foi feito pela Prefeitura, segundo consta

Filho de Vaca perde ação contra Prefeitura de Borebie MP instaura novo inquérito por improbidade

nos autos da ação, sem realiza-ção de licitação ou justificativa que embasasse a decisão, por um valor mensal de aluguel acima dos valores que são pra-ticados na cidade.

Em 2013, já sob a gestão de Manoel Frias, a Prefeitura instau-rou processo administrativo para apurar a contratação e, devido às irregularidades apontadas no processo, decidiu pelo rompi-mento do contrato.

O proprietário do imóvel, filho de Vaca, então entrou com ação de indenização con-tra a Prefeitura, ação que foi arquivada pela Justiça, por entender que não havia provas que demonstrassem as perdas apontadas pelo dono do imóvel, que por isso, foi condenado a arcar com as custas do processo.

Após a decisão, a Justiça encaminhou os fatos apontados na defesa da Prefeitura, devido às suspeitas de irregularidades

para análise do Ministério Público, que decidiu apurar a possível conduta de improbi-dade administrativa, através do Inquérito Civil.

Após a conclusão, o inquéri-to pode ser arquivado ou gerar uma nova ação de improbidade

contra Vaca, que já responde por outras três ações com o mesmo teor, uma delas, por suposto pagamento ilegal de sua filha contratada por ele como dentista da Prefeitura, enquanto era prefeito. As ações ainda não foram julgadas.

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Ressurgindo - O Partido dos Trabalhadores de Lençóis Paulista lança, depois de mui-to tempo, um pré-candidato a prefeito. A última candidatu-ra do PT que se tem notícias em Lençóis Paulista foi com a chapa encabeçada por Nival-do Bispo (Cateretê) e Paulo Araújo (Procon).

Vermelho - A nova chapa, tendo o professor Marcos como pré-candidato, pre-tende alavancar ideias pró-prias do partido e pretende uma campanha ousada. O PT Lençóis defenderá a di-minuição dos cargos de con-fiança em pelo menos 25%, ou seja, algo em torno de 50 cargos, visando economia aos cofres públicos.

A saúde - Outra ideia pro-posta nesta pré-candidatura

será a expansão da UPA pa-ra outros pontos da cidade e buscar melhorar o atendi-mento médico. Finalmente, o PT pretende, também, levan-tar a bandeira do emprego e organizar a busca por investi-mentos, com a instalação de novas empresas e a geração de novos empregos.

6X6 - Em Macatuba, apesar da pré-campanha estar acon-tecendo e os acordos sendo fechados, a população, maior interessada fica apenas com as possibilidades. Comenta-se que a troca de candidatos na cidade seria o mesmo que trocar seis por meia dúzia. Ou seja, já que está, que fique.

Organizado - Moradores do Jardim Caju produziram um abaixo assinado com mais de 300 assinaturas. A reivindica-

ção dos moradores é sobre o abandono do bairro durante tantos anos.

Largado - A qualidades do asfalto no bairro, a falta de água entre outros problemas levou o contingente a assinar a reivindicação, sem pestanejar.

Irado - Um morador infor-mou que o ex-diretor do SAAE teria ligado para outro mora-dor querendo saber do que tratava a mobilização e foi de-vidamente informado. O ex di-retor, então, teria dito que se tivesse acesso ao documento rasgaria na frente de quem o organizou. Arrogância e pre-potência viralizada pelos pul-sos elétricos do telefone.

Oficial - Hoje está sendo publicado editais de convoca-ção para as convenções parti-

dárias. São nove partidos que já definiram a data de seus encontros.

Oficial 2 - PMDB, REDE, DE, PDT, PHS, PSC,, PTB e PTN marcaram para o dia 03 de agosto a data das convenções quando escolherão os candi-datos para a vereança e a defi-nição de apoio ou lançamento de candidato majoritário para o Executivo.

Oficial 3 - O PEN, partido que dá sustentação a pré campanha de pastor Cláudio Aguiar fará sua convenção já no dia 23, quando definirá a candidatura própria ou se apoia algum outro candidato.

Papel - Uma suposta pes-quisa de intenção de votos realizada na semana passada daria empate entre as chapas

do PSDB e REDE. Na suposta sondagem, as dobradinhas Prado/Pita contra Marise/Grecca, teriam o mesmo índi-ce de votação.

Ele não!, Ele sim! - A dife-rença, segundo uma fonte, seria no quesito rejeição: Ma-rise estaria com o índice au-mentando dia a dia, enquan-to Prado/Pita teria um índice bem menor de rejeição.

Dois em um - O impasse na situação seria o médico Dr. Pita aceitar entrar de cabeça na chapa oposicionista como vice de Prado, como é hoje na Câmara Municipal. Para quem acompanha a política lençoense, essa dobradinha seria o retrato da renovação política em Lençóis Paulista, aliando a pujança jovem de Prado com a experiência e co-

ragem de Dr. Pita.

Opção - Como vice, Pita po-deria fazer como fez Marise, assumir uma pasta impor-tante dentro de um possível governo. Embora tenha quem diga que vice não manda na-da, se estiver resguardado em uma pasta, consegue traba-lhar sem interferências.

70 mil - Neste cenário con-turbado de egos e interesses, o coração deverá ser ouvido e a balança pesar para o lado do povo. Para quem acredita que o momento deve ser de mudança na administração, depois de 16 anos, o que se espera é que desejos meno-res, egos e picuinhas sejam deixados de lado para o bem da cidade e de seus cidadãos, assim como para o futuro.

Durante toda essa semana recebi questionamentos sobre meu posicio-namento em relação a passagem da Tocha Olímpica por Lençóis Paulista neste domingo, dia 17. Para início de conversa, sou totalmente contra terem aceito o evento na cidade, devido ao momento delicado pelo qual passamos. Sem contar que estamos em pleno período eleitoral. No entanto, já está feito e na verda-de, ninguém perguntou se alguém queria que ele fosse realizado.

A responsabilidade de aceitar o evento é única e exclusivamente da administração pública, cabendo a ela aceitar ou rejeitar gastar com isso, mesmo tendo os patrocinadores másteres e estando a cidade em si-tuação calamitosa. Algumas cidades se negaram em participar devido os altos gastos que teriam. Aqui se fala em cerca de R$ 11 mil.

Bom, se a administração priorizou um evento que de forma alguma acres-centa benefícios na vida cotidiana do lençoense, em detrimento daquilo que necessita o cidadão, como emprego,

saúde, remédios e muitas outras coisas, a administração deve ter exata noção do que está fazendo e, de forma alguma, depois de aceitado o evento, teria como voltar atrás.

Mas, penso que o cidadão que se sentir lesado devido as prioridades circenses da administração, que tem se mantido na base do pão e circo, que proteste de forma pacífica, sem colocar em risco àqueles que concordam com o evento ou que vão para a rua prestigiá-lo.

Por outro lado, penso que depois de todo o trabalho de vender a im-portância do evento nas escolas e para parte da população, seria realmente triste se algo de errado ocorresse. A Prefeitura informou em nota que os custos são de cerca de R$ 11 mil. Isso incluindo placas, faixas, estruturas entre outras coisas. Se ficará só nisso mesmo, temos que acreditar no que diz a Prefeitura, que tem a seu favor, ou contra si, a garantia da presunção da verdade, o que significa dizer que,

até que prove o contrário, tudo o que divulga é a verdade.

Meu ponto de vista, ain-da, é voltado para a criança que foi induzida em sua escola que o evento é o gran-de acontecimento do ano. Como ficaria a cabecinha dessas mesmas crianças que, criativamente, formaram em sua imaginação a gran-

diosidade do evento. Elas, as crianças, estão longe de

entenderem os problemas sociais que a cidade enfrenta. Os problemas polí-ticos pelo qual passa o país. Elas estão ligadas com o que lhes é oferecido, seja na escola, aonde recebem as orienta-ções oficiais, seja através da televisão ou da internet. Enfim, para essas crianças deverá realmente ser um grande evento e isso deve ser respeitado.

O porém, é a Prefeitura de Lençóis Paulista ter avaliado que um evento como este vale a pena, neste momento, na cidade, mesmo indo na contramão, e mesmo que o atendimento que ofe-rece na Saúde continue ruim; mesmo

que falte apoio ao cidadão. Mesmo até que falte vaga em creche para crianças ou atendimento psicológico para aque-las que passam por dificuldades. Desde que a cidade apareça bonita na telinha da TV por alguns segundos no horário nobre, já basta. Isso me incomoda sim, mostrar uma realidade pela metade. Mostrar um sorriso falso, enquanto a cidade definha entre tantos anseios e tanta necessidade, enquanto tão pouco tem sido feito na prática para resolver problemas simples, que realmente afetam o cotidiano da população, como as pontes não recuperadas após a enchente, que vão se transformando em feridas abertas da cidade.

Como profissional, tenho registrado essas feridas, na tentativa de contribuir com a resolução dos problemas, mas certamente vou registrar muito desta disparidade social durante o evento da passagem da Tocha Olímpoca, mas faço o que é minha função, que é registrar fatos e este é apenas mais um deles.

Billy Mao é jornalista - repórter fotográfico

OPINIÃO 3

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Registrado no Cartório de Registros de Pessoas Jurídicas de Lençóis Paulista sob

número 008 - Folha 15 - Livro B1

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Lençóis Paulista - Borebi Macatuba

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Rotina: benção ou maldiçãopr. Antônio CArlos CAbrAl

Sabadão online: issuu.com/billymao/docs/

Reflexão

CHARGE ONLINE - DUKE

EDITORIAL

billY MAo

Por mim, hoje, continuaria a história da cidade prateada, que iniciei na semana passada, a história da cidade que era co-mandada por pessoas prateadas e recebia uma tocha prateada, para demonstrar que, de fato, era uma cidade reconhecidamente participativa em eventos cívicos e ainda muito cortejada pelas demais cidades do país.

Em um país cheio de problemas como o nosso, dificilmente encon-tramos uma cidade onde tudo seja perfeito, talvez por isso a cidade onde vivem os prateados também não seja perfeita. E agora saindo do campo da ficção e partindo para a realidade, já que a questão é anali-sar a estrutura e funcionamento de uma cidade, não há lugar melhor para analisarmos do que Lençóis Paulista, pois está abaixo de nossos pés (ao menos dos meus) e à frente de nossos olhos.

Em Lençóis Paulista tivemos avanços e retrocessos nos últimos anos e na última década. O gran-de problema que sofremos é que, como a nível nacional, quando elogiamos os pontos positivos

da Administração, a fama que recai sobre nós é a de “vendido”. Contudo, quando criticamos e apontamos os erros, ten-tam nos descredibilizar e fazer com que pareçamos partidários.

Assim, se você elogia um acerto da Administra-ção, como a boa qualidade dos professores nas escolas municipais, você parece estar fazendo propaganda da Ad-ministração.

Porém, quando apontamos erros, como a péssima política de planejamento de tráfego na cidade, a falta de emprego para os jovens, a ausência de reposição salarial aos servidores públicos ou até o ponto ridículo em que chegou o auxílio transporte aos estudantes universitários, as pessoas mais conservadoras tentam nos rotular como oportunistas, tendenciosos ou até mesmo partidários.

A linha argumentativa é sem-pre a mesma, “você reclama de barriga cheia, se comparar Len-çóis com outras cidades, verá que está no céu!”

Mas que céu é esse onde fico doente e não consigo antibiótico na rede pública, não?

Lençóis Paulista é me-lhor do que muitos Muni-cípios brasileiros, mas tem muito a melhorar, afinal, não podemos nivelar por baixo. Todavia, tivemos uma boa administração em aspectos técnicos nos

últimos anos, uma “boa” ad-ministração que não esteve livre de cometer falhas, errou e acer-tou, e com o passar do tempo os erros foram ficando mais frequen-tes que os acertos e talvez esse seja um dos maiores indícios da necessidade de renovação.

A mudança é necessária ao Poder Público. Afinal, em casos onde um mesmo grupo político gerencia uma cidade durante 16... 20 anos, quem é que conseguirá alcançar os primeiros anos para in-vestigar se houve desvio de verbas, irregularidades nas contratações de empresas, serviços e servidores no início de tantas gestões?

Dificilmente seremos capazes de alcançar tanto tempo para

investigar e até punir gestores de tempos mais antigos, até porque depois de passados cinco anos do fim da gestão, o antigo adminis-trador pode se defender alegando que os atos ilegais prescreveram (quando se é possível chegar à materialidade de uma ação ilegal de mais de 15 anos). A própria lei de acesso à informação é muito recente, de novembro de 2011. E estamos falando da lei que dispõe sobre a regulamentação do acesso à informação no Poder Público, tratando da forma de disponibili-zação de informações e prestações de contas via internet. Isso signi-fica que, possivelmente, antes de 2011, dificilmente encontraremos qualquer informação no meio di-gital para que se passe um pente fino nas condutas de gestores que administraram antes dessa época.

Mas chega de realidade, logo mais voltarei a falar da cidade gerida pelos prateados com suas tochas.

Railson Rodrigues é Advogado, pós-graduando em Direito Muni-cipal, Assessor Legislativo.

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Sem pratas

Penso diferente, mas não vou domesticar meus anseios!

A máquina defazer ‘monstros’

Temos ouvido tanto falar que rotina têm conotação de algo nega-tivo, que cansa, que devemos fugir dela e de sua mesmice. Realmente, se olharmos por esse ponto de vista sem um objetivo ou um propósito definido, a vida fica sem sentido. Vejamos alguns exemplos: Frequen-tar uma igreja sem uma motivação definida, esquecendo que ali esta reunido um corpo composto por membros que interagem como um organismo e com foco voltado para pessoas e não para o centro da devoção, então sim, logo estaremos procurando um novo atrativo para satisfazer nosso ego insatisfeito. Outro exemplo: Na prática de um esporte, quantos desistem por não perseverarem em superar barreiras, reagindo contra as dificuldades que a modalidade escolhida apresentar, até mesmo buscando em outros esportes encontrar a satisfação e o prazer de praticar aquilo que gosta.

No lar, na família, no trabalho, na escola, no trabalho voluntário, na atividade de lazer ou qualquer outra, da mesma forma, se não houver uma motivação estimuladora partindo de dentro de cada um, fatalmente perderá o estímulo e então os valores conquistados perderão sen-tido e o sentimento de frustração se instala provocando a sensação de vazio, incapacidade e desistên-cia. Não é a rotina que nos faz ser quem somos, mas quem somos é que faz a rotina.

Na vida religiosa, nosso relaciona-mento diário com Deus é que define a identidade de nossas ações. Tudo parte daí, de entendermos que não falamos só de Deus, mas com Deus. De que nossas ações, em tudo o que fazemos são para Ele e não nos esquecemos que Ele é o Senhor. Os fariseus ensinavam a lei, pregavam sobre Deus e davam

o dízimo, mas deixavam de lado a justiça, a misericórdia e a justiça (Mat.

23.23). Como pessoas se perdem depois que acharam o bom caminho? Talvez por-que foram esquecendo pou-co a pouco a preciosa rotina de se encontrar diariamente com Deus. Alguém já disse que um divórcio demora até

dez anos para se consumar apesar de o casal viver juntos no lar ao lado dos fi-lhos que estudam, dependendo de um trabalho para se manterem, com ativi-dade de lazer, mas se não valorizarem a rotina de estarem juntos diariamente, todo esforço e sacrifício serão inúteis. Há praticantes de esporte que treinam de seis a oito horas por dia sem deixar de cumprir sua rotina de trabalho ou de estudo, porque têm uma meta ou um objetivo a ser alcançado. De fato, a rotina se torna sem sentido e mecânica quando não há mais paixão e expecta-tiva naquilo que fazemos e com quem

nos relacionamos. Por isso não se trata de apenas cumprir afazeres, assistir a programações, encontrar pessoas ou acumular benefícios. Trata-se de Deus em primeiro lugar e esperar por Ele, como quem não permite que a rotina do tempo mine a rotina de amar ao Senhor e de viver por Ele. Rotina não é maldição, mas bênção e vale tanto quanto o conteúdo que a criou.

Sou feliz em viver em um contexto onde minha rotina esta totalmente relacionada a pessoas, envolvendo igreja, família, esporte, lazer e relacio-namentos. Sou ciente que nem tudo é perfeito como também não sou, mas sei que a vida que recebemos vale tanto quanto Deus pode usá-la em sua obra. Se sua vida até hoje não teve muito sentido, que essa grande desco-berta dê o sentido que faltava a ela.

Antônio C. Cabral é Bacharel em Teologia pela Faculdade Teológica Batista Grande ABC.

O Estatuto da Criança e do Adolescente completou 23 anos esta semana, desde que foi criado com o próposito de construir, a partir da garantia de direito e deveres de crianças e adolescentes, uma sociedade mais justa, digna, responsável e igualitária.

A proposta, como visto em praticamente todo país, não atingiu seus objetivos também em Len-çóis Paulista onde, matérias deste jornal em sua edição de hoje mostram o quanto o município foi omisso com as crianças que viu se tornarem jovens e adultos neste período.

Durante as duas décadas de existência do ECA, em quase 16 anos o mesmo grupo político foi responsável por, ao administrar Lençóis Paulista, garantir que as diretrizes da lei fossem implantadas. O que parece não ter acontecido, quando números em questionamento no Justiça revelam que o serviço mais recente criado para este, entre outros fins, leva até um ano para atender jovens e crianças que necessitam deste apoio.

Uma criança que nasceu em 1997, junto com Es-tatuto, tinha três anos quando o atual grupo político assumiu a administração de Lençóis Paulista. Hoje, quando o ECA completa maioridade absoluta, a mes-ma criança é um homem ou mulher formados, que deveriam ser responsáveis por suas próprias vidas, a partir de um formação cultural, social e política que é obrigação do estado/município oferecer.

No entanto, é dificil não avaliar o quanto o municí-pio é ineficiente, ao se revelar também que a maioria de crianças e jovens identificados durante determi-nado período pelo Conselho Tutelar, como vítimas de um alto risco social - que lhes colocava em situação de serem cooptadas pelo crime - foram realmente parar na marginalidade, envolvidas com o tráfico de drogas, apesar de terem sido atendidas pela rede de serviços públicos, que deveria lhes proteger.

E aqui não se aponta falhas localizadas de profis-sionais envolvidos que, as vezes, chegam ao limite de sua capacidade física e psicológica, devido à demanda imposta pelo município. Mas, sim, a falta de uma política perene, contínua e prioritária, que tivesse desenvolvido neste longos 16 anos a engrenagem necessária para que todo sistema funcionasse, sem necessidades de adaptações, mudanças, substituições, paralisações e novos projetos que apenas impedem a continuidade de propostas.

A notícia que chega é que agora, após o questio-namento na Justiça, setores do município começam a buscar alternativas para corrigir as falhas, como a que leva uma criança ou adolescente a esperar cerca de um ano por um atendimento psicológico ou ser encami-nhado como delinquente para o Conselho Tutelar, por mal comportamento na escola, aos seis anos de vida.

Os ajustes acontecem agora, 16 anos depois. Agora, que muitas crianças se tornaram jovens internados na Fundação Casa e tantos jovens, adultos mantidos por dinheiro público no sistema prisional. Agora, que a Jus-tiça se fez mais atenta e cobrou a sistematização como garantia de que a lei seja respeitada pelo município. Agora, que estamos em período eleitoral.

Em teoria, uma cidade deveria funcionar como uma grande máquina, com engrenagens bem ajustadas para garantir que o produto final, neste caso, os ser-viços oferecidos à população, fosse o melhor possível.

Na prática, considerando sua administração, Len-çóis pode ser vista como um antigo equipamento, corroído pelo tempo, com peças gastas, substituições mal feitas que comprometem sua produção final. Mas, que é mantida funcionando pelos interesses puramente pessoais daqueles que se consideram seus proprietários.

LENÇÓIS PAULISTA, 16 DE JULHO DE 2016 - SABADÃO DO POVO

“Nos perderemos entre monstros da nossa própria

criação”

Karl-Otto Apel

Mudanças na legislação e crise forçam pré-candidatos a repensarem campanha; na oposição, Prado/Pita surge como opção

Tarcísio pode chegar à reeleição em Macatuba devido fragilidade de concorrente

Mané Frias poderá sair para reeleição sem adversários em Borebi

4LENÇÓIS PAULISTA, 16 DE JULHO DE 2016 - SABADÃO DO POVOPOLÍTICA

Faltando 77 dias para eleição, candidatosaguardam convenção partidária para agir

EDITAIS

Partido Ecológico Nacional do Município de Lençóis Paulista Edital de convocação

Pelo presente edital ficam convocados todos os convencionais a comparecer das 14:00 hrs até às 17:00 hrs, no dia 23 de Julho de 2016, na rua Castro Alves - 79, Jardim Ubirama, em Lençóis Paulista - SP, para participarem da Convenção Municipal para escolha dos candidatos para as eleições proporcionais e majoritárias de 2016, com a seguinte ordem do dia:

A) decisão sobre a formação de coligações,escolha de candidatos das chapas proporcionais e majoritárias;

B) Assunto Gerais.

Lençóis Paulista - SP, 16 de Julho de 2016

Cláudio Sebastião AguiarPresidente da Comissão Provisória Municipal (Pen) Lençóis Paulista

Da redaçãoEm Lençóis Paulista os pos-

síveis candidatos ao cargo de prefeito aguardam, e guardam, ainda sob sigilo, quais serão seus companheiros de chapa para pleitear a próxima eleição.

Desgastado pela constância no poder, José Antônio Marise (PSDB) não revelou ainda publicamente quem deverá ser seu vice, mas segue

Se levado em conta que a facilidade para uma reeleição aumenta pelo simples fato do candidato ter a máquina na mão, o cenário em Macatuba não deverá mudar e a possi-bilidade do prefeito Tarcísio Abel se manter no poder é quase que garantida.

Apesar de baixos índices de aprovação, o principal candidato à sucessão em Macatuba, concorrente à

Borebi deverá ter um cená-rio no mínimo interessante, nas próximas eleições. O atual prefeito, Manoel Frias Filho (PR) deverá sair para a reelei-

ção sem concorrentes. Isso, porque o atual vice, Pastor Adilson Vera (PRB) não estaria mais na disputa pela sucessão, de-vido a decisões recentes no po-

promovendo reuniões pela cidade.Nos bastidores, especula-se

que Denilson Grecca deverá ocupar o posto. No entanto, uma vertente aponta que o vereador Manoel dos Santos também pode ser o nome na chapa tucana.

Marise nega falar com o Sa-badão do Povo, mesmo sendo consultado em todas as matérias relacionadas às pré-candidaturas.

O vereador e presidente da Câmara, Anderson Prado de Lima (REDE), numa vertente crescente com sua pré-campa-nha, também não tem definido o candidato a vice em sua chapa.

Nos bastidores, comenta-se que Prado teria uma carta na manga para usar no último momento possível. A surpre-sa, segundo fontes próximas a Prado, que pode ser apresen-tada nas convenções, deve ter aceitação tanto da oposição, que busca a junção de forças, quanto do eleitorado, por re-forçar o perfil de transparência almejado pela sociedade.

Na outra vertente, já com um nome de vice, está o vereador Humberto José Pita, que propôs

o nome da professora Bel para as convenções do PRB. Pita foi categórico em dizer que sabe que sua candidatura pode rachar a oposição, no entanto, que espera o apoio dessa mesma oposição à sua possível candidatura. Disse que se ficar sem apoio, não será candidato devido também à in-disposição para voltar a concorrer como vereador. Pita ressalta a dificuldade e concorrer ao cargo de vereador sem ter um candidato à eleição majoritária.

Neste cenário, uma análise possível é que a candidatura oposicionista estaria nas mãos de Pita. Tanto que, suposta pesquisa apontaria que uma dobradinha Prado prefeito, Pita vice, sairia com mesmo percentual de votos

que Marise e Grecca.Caso a oposição não consiga

aparar arestas, a possibilidade de não haver rotatividade no poder lençoense é grande e o PSDB fi-caria livre para governar por pelo menos mais quatro anos, fechan-do o planejamento de 20 anos à frente das decisões do município.

Pastor Cláudio Aguiar (PEN) deverá definir seu vice, também

gestão de Tarcísio, parece não ter despertado para a realidade e os anseios dos cidadãos.

Segundo fontes ligadas à po-lítica macatubense, Marcos Oli-vatto, tido como nome forte até então para realizar as mudanças necessárias, teria comprometido sua campanha ao, supostamente, “rifar” os cargos municipais para sustentar os partidos a seu lado. Essa é a conversa de bastidor que se fortaleceu nas últimos dias.

Além disso, o que estaria pesan-do na conta de Olivatto seria a demora em tomar decisões, ou, pior, quando, preterindo um ou outro apoio, não se daria ao trabalho de deixar tudo as claras nos acordos, demonstrando fra-gilidade nas decisões que toma.

Naturalmente, Tarcísio se beneficiaria das propostas de seu concorrente por ser o atual prefeito e contar com apoios, em Macatuba e fora da cidade.

Para alguns políticos que não abriram mão do apoio à reeleição do atual prefeito, o próximo mandato poderá ser de arrumação na admi-nistração e o trabalho de preparar o sucessor deverá começar já nos primeiros dias de janeiro, caso Tarcísio consiga continuar pilotando a máquina diante de tantas dificuldades não resolvidas durante seu mandato.

na convenção do dia 23. Neste cenário de indecisões po-

derá ocorrer em Lençóis Paulista um fato atípico: a campanha ter apenas dois candidatos majoritá-rios e um exército de vereadores se digladiando para obter o voto do eleitor. Caso isso ocorra, quem perde é o cidadão que poderá ver a cidade sem grandes mudanças pelos próximos quatro anos.

sicionamento do próprio partido. Mané Frias se dispôs disputar

a reeleição depois de receber inú-meras demonstrações de apoio. Isso teria ocorrido tanto de em-presários do pequeno município, quanto parte da população, que na eleição passada estava contra sua campanha.

A conversa que corre nos bastidores é que Mané Frias teria apoios importantes para concorrer, mas devido a com-

promissos particulares, teria demorado um pouco para as-sumir a pré-candidatura.

Outros nomes cogitados no município para concorrer a sucessão não alavancaram suas pré-campanhas devido ao alto índice de rejeição e falta de apoio.

Em seu favor, o prefeito teria a retomada de desenvolvimento no município desde que assu-miu a gestão da cidade, devido à política de modernização e

desenvolvimento que implantou na pequena cidade. Outro fator favorável ao prefeito Manoel Frias, segundo pessoas ouvidas na cidade durante esta semana, seria a forma simples, porém honesta e direta com que estaria tratando os assuntos da cidade, além de ter uma equipe forte que dá sustentação à administração.

A facilidade de trâmite no Go-verno Estadual seria ainda outro ponto favorável. Borebi foi agracia-

da com benefícios do governo após a toada de posição do prefeito, após confusões ocorridas na Casa Civil. Mané afirmou que não receberia o governador, no início do mandato, depois que uma manobra da opo-sição ao seu governo teria armado uma visita inesperada ao municí-pio. Mané recebeu o governador na data mais adequada ao evento, com agenda marcada por ele, e ganhou a simpatia e o respeito de Geraldo Alckmin.

PARTIDO REDE SUSTENTABILIDADE DO MUNICÍPIO DE LENÇÓIS PAULISTA

E D I T A L D E C O N V O C A Ç Ã O

Pelo presente EDITAL ficam CONVOCADOS todos os convencionais a comparecer às 19:30 horas do dia

03 de Agosto de 2016, no Plenário da Câmara Municipal de Lençóis Paulista, Praça das Palmeiras, 55 -

Centro – Lençóis Paulista - SP, para participarem da Convenção Municipal para escolha dos candidatos

para as eleições proporcionais e majoritárias de 2016, com a seguinte Ordem do Dia:

a) – decisão sobre a formação de coligações, escolha dos candidatos das chapas proporcionais e

majoritárias;

b) – Assuntos Gerais.


RAILSON RODRIGUESPRESIDENTE DA COMISSÃO PROVISÓRIA

PARTIDO TRABALHISTA NACIONAL DO MUNICIPIO DE LENÇÓIS PAULISTA






a) –decisão sobre a formação de coligações, escolha dos candidatos das chapas proporcionais e majoritárias;



REGINALDO TEIXEIRA DA SILVAPRESIDENTE DA COMISSÃO PROVISÓRIA

PARTIDO TRABALHISTA BRASILEIRO DO MUNICIPIO DE LENÇÓIS PAULISTA






a) –decisão sobre a formação de coligações, escolha dos candidatos das chapas proporcionais

e majoritárias;



JOSÉ ANTÔNIO FOGANHOLIPRESIDENTE DA COMISSÃO PROVISÓRIA

PARTIDO SOCIAL CRISTÃO DO MUNICIPIO DE LENÇÓIS PAULISTA






a) –decisão sobre a formação de coligações, escolha dos candidatos das chapas proporcionais e ma-

joritárias;



GUMERCINDO TICIANELLIPRESIDENTE DA COMISSÃO PROVISÓRIA

PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRÁTICO BRASILEIRO DO MUNICIPIODE LENÇÓIS PAULISTA






a) – decisão sobre a formação de coligações, escolha dos candidatos das chapas proporcionais e majoritárias;



CAIO ROBERTO ALVESPRESIDENTE DA COMISSÃO PROVISÓRIA

PARTIDO HUMANISTA DA SOLIDARIEDADE DO MUNICIPIO DE LENÇÓIS PAULISTA






–decisão sobre a formação de coligações, escolha dos candidatos das chapas proporcionais e majoritárias;

– Assuntos Gerais.


ANAÍSA BASILI ABADEPRESIDENTE DA COMISSÃO PROVISÓRIA

PARTIDO DEMOCRATAS DO MUNICIPIO DE LENÇÓIS PAULISTA






–decisão sobre a formação de coligações, escolha dos candidatos das chapas proporcionais e majoritárias;



GUMERCINDO TICIANELLI JUNIORPRESIDENTE DA COMISSÃO PROVISÓRIA

PARTIDO DEMOCRÁTICO TRABALHISTA DO MUNICIPIO DE LENÇÓIS PAULISTA






–decisão sobre a formação de coligações, escolha dos candidatos das chapas proporcionais e ma-

joritárias;



EDUARDO PRADO LIMAPRESIDENTE DA COMISSÃO PROVISÓRIA

GERAL 5LENÇÓIS PAULISTA, 16 DE JULHO DE 2016 - SABADÃO DO POVO

ECA completa 23 anos sendo desrespeitado desde seu primeiro artigo, que determina a proteção integral, inclusi-ve na correção da conduta do adolescente, através de medidas socioeducativas eficazes

Ação - Woida (azul), ao lado de Ed e Edson Seda, e Rogério Gomes (centro), em seminário realizado em Lençóis Paulista, sobre rede de proteção à criança

História - Restos do cemitério em S.D.Tupá na década de 1970, ao lado, Henrique Dina Filho

História - Ruínas da capela na década de 1970, em foto do ferroviário Adalto Dias Giafferi Prado

Sistema de atendimento falha por nãoaplicar Estatuto da Criança e Adolescente

Billy MaoUma história pouco contada

e por isso, pouco conhecida, foi levantada recentemente pelo jornalista Aurélio Alonso, do JC Bauru, sobre São Domin-gos do Tupá. São Domingos, área situada hoje no território de Agudos teria sido o ponto de partida para a formação de toda a região e o surgimento das cidades de Lençóis Pau-lista, Agudos e Bauru, por exemplo. Segundo estas novas informações, mesmo antes do povoamento da região da Fartura e Alfredo Guedes, locais do provável nascimen-to de Lençóis Paulista, São Domingos já começava a se formar como vilarejo e ponto de parada para Bandeirantes.

A reportagem do jornal Sabadão do Povo esteve em Domélia durante esta semana e soube, através de outros personagens do pacato dis-trito de Agudos, da existência de pelo menos restos de um cemitério do povoado que deu origem a toda região.

São poucas as pessoas que têm conhecimento no distrito da existência de São Domingos do Tupá. O lugar aonde existiu o vilarejo faz parte do projeto

de reforma agrária do Incra e já foi loteado. Está dentro do Núcleo Monções. Segundo informações dos moradores de Domélia, apenas a área aonde outrora fora o cemitério, ainda está reservado. “Os novos do-nos do loteamento cercaram o cemitério, mas não resta mais nada por lá, apenas poucos vestígios”, disse José Jovino Gomes, de 50 anos que diz ter ouvido muitas histórias na família, sobre o lugar.

Em busca da história, jorna-

Aurélio Alonso - JC Bauru.A 50 quilômetros de Bauru (70

Km de Lençóis Paulista) no século 19 foi uma próspera povoação loca-lizada entre Águas de Santa Bárbara e Agudos. Passagem obrigatória dos bandeirantes, com o advento da República perdeu a influência com o expansionismo sertanejo até praticamente desaparecer no início do século 20. As últimas provas de sua existência são um conjunto de fotografias da capela e do altar da única igreja que garantiu status de freguesia, guardado no Museu Histórico de Agudos.

O ferroviário aposentado, residente em Bauru, Adalto Dias Giafferi Prado é quem registrou os últimos resquícios do lugar. Apaixonado por pesca, percorria muito essa região na década de 70. Teve acesso a “epopeia” do lugar pela conversa com Dyna. Depois fez as fotografias de tú-mulos do cemitério e da capela de madeira em ruínas.

A segunda relíquia está no Espaço Histórico Plínio Macha-do Cardia, em Agudos. Com a decadência do povoado, foi desaparecendo as casas e a capela ficou em ruínas e se manteve em pé até o final dos anos 80.

O altar feito em cedro foi resgatado em 1966 pelo cantor e tenor Emilson Carmo Barbosa. Ele percorria fazendas e se depa-rou como objeto abandonado na antiga capela e, então, decidiu

levá-lo para casa, conta a superin-tendente do museu particular de Agudos, Marilena Cardia.

Em 1993, quando Marilena inaugurou as instalações do mu-seu com 600 peças em Agudos, Emilson a procurou e doou a peça.

A região de São Domingos do Tupá fica no Núcleo Colonial Monções, grande área de terra de-voluta que até hoje gera disputa de posse entre sem-terra e fazendeiros.

O lugarejo alimenta desde o advento do bandeirismo serta-nejo de José Teodoro de Souza em 1850 a disputa pela posse da terra. Para os memorialis- tas Celso Prado e Junko Sato, de Santa Cruz do Rio Pardo, a descentralização eclesiástica e o desenvolvimento de outros cen-tros mais próximos dos avanços sertanejos, com instalações de cartórios e outras melhorias, selaram o fim de São Domingos, em 1889, antes do golpe militar que derrubou a Monarquia e implantou a República.

Mas o decreto estadual nº 9.775 que extinguiu a localidade oficialmente foi assinado em 30 de novembro de 1938.

O local prosperou no período do império, de forte influência da igreja católica que o elevou a Freguesia, condição que dava a capela de paróquia mãe – Matriz de São João – para onde percor-riam os sertanejos.

São Domingos do Tupá deu origem a Lençóis e outras cidadesLocalidade de São Domingosdo Tupá é envolta de mistério há mais de um século.

Atualmente na área próxima a São Domingos tem assen-tamentos e acampamentos de sem-terra. A área no passado foi de índios de diversas etnias, principalmente os Caigangues e Bugres, expulsos pelo expan-sionismo sertanejo.

Em 1910, foi iniciado o pro-jeto Núcleo Colonial Monção para colonizar esse vazio geo-gráfico no centro do Estado de São Paulo. Uma área de 40 mil hectares entre os municípios de Agudos, Lençóis Paulista, Borebi, Iaras e Águas de Santa Bárbara foi dividida entre imi-grantes de várias nacionalida-des, mas o projeto não vingou.

O intento da União Federal era promover o assentamento de imigrantes na lavoura da região, então quase desabitada. Para isso, o Governo Federal adquiriu várias fazendas: Ca-

lista Aurélio Alonso entrevis-tou Henrique Dyna Filho, que foi cartorário e conhece toda a epopeia de nossa região. “Ele é uma espécie de “guardião” não oficial da memória de São Domingos do Tupá. Trabalhou por 46 anos em cartório. Isso facilitou ter o conhecimento de quem são os proprietários da imensa área próxima ao rio Turvo. Mas o assunto que gosta de falar mesmo é São Domingos do Tupá. Há uma certa mística no relato. ‘É a

mãe de todas as cidades’. Todos os municípios da região têm que saber que é de Tupá que nasceu Bauru, Santa Cruz do Rio Pardo, Agudos, Lençóis, Águas de Santa Bárbara”, afir-mou o jornalista.

“Dyna cita a existência de dois cemitérios, o de índios e dos moradores. Em fotos de Adalto Dias Giafferi Prado de 1973 resgata a capela de ma-deira em ruínas e os túmulos”, contou Aurélio em uma matéria especial no JC Bauru.

Área faz parte do Núcleo Monçõespivara, Turvinho, Capão Rico, Sarandy e Santa Luzia.

A União ao longo dos anos não conseguiu demonstrar que as terras fossem transferidas em nome dela.

O Monção só foi avante nas terras da antiga Fazenda Santa Luzia, área ocupada atualmente pelo centro urbano do mu-nicípio de Iaras. Na época, já vigente o Código Civil, poucos títulos foram registrados e pos-teriormente foram concedidos em definitivo outros títulos com base no usucapião.

As outras ficaram submeti-das a ações de grileiros e a de posseiros. Com o passar dos anos essas terras griladas, foram sendo transferidas a outros proprietários por compra ou outros meios, repassando títu-los pretensamente legítimos da área. É atualmente uma região

de constante conflito agrário.

Estada de Santa BárbaraNeste contexto, muitos anos

depois, foi criada a SP-261, conhecida em Lençóis Paulista como estrada de Santa Bárbara.

A estrada começa em Lençóis Paulista e termina na rodovia Castelo Branco somando um trecho de 46 Km.

Segundo levantamentos fei-tos pela reportagem do jornal Sabadão, a dificuldade em asfal-tar a estrada se esbarra no fato da estrada estar, quase toda sua extensão, em áreas devolutas. Ou seja, terras da União que não contém registros oficiais o que dificultaria para o governo a legalização das áreas para a pavimentação da via.

Ainda segundo levantamen-to feito esta semana, a dificulda-de na legalização da área para a pavimentação não seria o único empecilho para o asfaltamento. Outros interesses políticos esta-riam velados na dificuldade de transformar a estrada em opção de acesso à região oeste do esta-do (com Billy Mao).

Tânia MorbiNa quarta-feira, dia 13, o

Estatuto da Criança e do Ado-lescente completou 23 anos de sua criação, mas, a avaliação de quem é responsável por garantir que ele seja implantado não é nada boa, especialmente em relação à atuação do Estado, como responsável pela garantia da boa formação social de crian-ças e adolescentes. A avaliação é do presidente do Conselho Tutelar de Lençóis Paulista, Glauber Woida, para quem o desrespeito ao ECA tem sido o grande gerador das falhas no mecanismo de atendimento que leva a crianças e jovens a uma má formação social, que geralmente os encaminha para a porta dos fundos da sociedade.

Glauber opina que a partir do momento em que o poder público respeitar o que estabe-lece o Estatuto, a partir de seu primeiro artigo, que estabelece como prioridade a proteção integral, todo o sistema de aten-dimento será mais organizado e

eficaz, contribuindo para garan-tir direitos, mas também exigir deveres, o que irá contribuir na formação dos futuros cidadãos.

Neste caso, os problemas vão desde a falta de cobrança de pais e responsáveis, para que cum-pram com seu dever de família, até o próprio funcionamento dos setores da administração pública, que não são preparados para agir de acordo com princí-pios constitucionais como legali-dade, impessoalidade, moralida-de, publicidade e eficiência. “O atendimento sempre vai ser no município e a responsabilidade vai ser sempre dele. A adminis-tração não funciona porque não respeita os princípios básicos do Direito”, resume.

Entre 2014 e 2015, de 130 adolescente que passaram por medidas socioeducativas em Lençóis Paulista, após comete-rem algum ato infracional, mais de 100 já haviam sido atendidos antes pelo Conselho Tutelar, que sinalizou para os órgãos municipais responsáveis que

os jovens deveriam ser acompa-nhados por apresentarem riscos sociais, inclusive relacionados à

criminalidade. “Nós já havía-mos pedido para o município, que atendesse da forma adequa-

da. Mas, o município não deu a proteção integral no momento correto, gerenciando o proble-

ma como não prioritário, que levou o desenvolvimento destes adolescentes por outra porta, mais danosa”, lamentou.

Cinco deles foram apreen-didos, em 2014, durante uma grande operação policial de combate ao tráfico de drogas no município por seu envol-vimento com o crime. Para Glauber, o fato demonstra as falhas no sistema de prevenção e de reinserção dos menores à sociedade.

Para reverter este cenário e atingir os objetivos propostos pelo ECA, o presidente indica a necessidade da implantação de uma política pública que atenda ao que está previsto na lei, mas de forma perene e não momentânea, estabelecendo um protocolo de atendimento. “A família é a primeira respon-sável, mas a responsabilidade solidária é do poder público à plena efetivação dos direitos assegurados à criança e ao adolescente por esta lei e pela Constituição Federal”, afirmou.

Adalto Dias Giafferi Prado

Adalto Dias Giafferi Prado

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Divulgação

6LENÇÓIS PAULISTA, 16 DE JULHO DE 2016 - SABADÃO DO POVOGERAL

Homicídio na Rondon teria sido por motivo fútilVítima foi agredida na rua e faleceu quando era atendida; suposto assédio seria o motivo do ataque fatal

A C A S A C A I UCOLUNA POLICIAL

Gatos aparecem mortos por envenenamento no J. Ferrari

Dois são presos por tráfico pela Força Tática na Cecap

Dois rapazes foram detidos na Cecap depois de pratica-rem tráfico de drogas, pela equipe da Força Tática da Polícia Militar. De campa-na, depois de uma denúncia apontando que um rapaz es-taria fazendo tráfico de drogas próximo a igreja católica do bairro, a Polícia Militar viu quando dois rapazes chegaram e permaneceram parados na calçada. Um dos rapazes teria

ido até uma árvore e retirado um saco plástico com a droga enquanto o outro esperava. Detido, o que estava com a droga disse que o outro era o traficante, enquanto esse se dizia apenas usuário. “Se eu fosse o traficante iria pedir pro ‘nóia’ mesmo pegar a droga?”, disse à reportagem.

Os dois ficaram detidos e à disposição da Justiça e não tiveram os nomes revelados.

TENTATIVA DE FURTO Na madrugada de quinta-feira dois rapazes tentaram furtar o bar do Piau, no Jardim das Nações. A PM foi acionada e os dois detidos dentro do

estabelecimento. Para entrar os dois rapazes

estouraram uma das portas do bar. É a segunda tentativa de furto no mesmo estabele-cimento em dois anos.

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Da redaçãoCom apenas uma semana

de diferença, outro homicídio ocorreu na quarta-feira, dia 13, em Lençóis Paulista. O crime ocorreu no início da noite e vitimou João Damasceno, co-nhecido por ter formado uma equipe de ciclismo na cidade e ter mantido, por algum tem-po, uma bicicletaria no bairro Residencial Rondon, aonde foi morto com golpes de facão.

O crime está sendo investiga-do pela Polícia Civil e o suspeito é W.H.A, que permanecia foragido até o fechamento desta edição.

Segundo informações, a discussão entre os dois ho-mens seria por motivo fútil,

um suposto insulto à irmã do assassino o teria levado a praticar o crime.

João, de 52 anos, recebeu vários golpes de facão nas costas, cabeça, tronco e mãos. Chegou a ser socorrido ainda na calçada, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu durante o atendimento na UPA de Len-çóis Paulista.

Segundo relatos de vizinhos e inquilinos de João, a cena foi presenciada por uma inquilina que, ao perceber o que acon-tecia, saiu correndo em busca de socorro. Dois homens, vizinhos que estavam em uma padaria, que fica no térreo da casa da vítima, saíram para

ver o que estaria acontecendo, quando chegaram ao local, o homem estava no chão, ainda vivo e seu agressor estava em fuga, a pé.

As equipes de resgate e a Polícia Militar foram aciona-dos, mas quando chegaram ao local o homem já estaria sem vida e seu corpo, quase desfigurado, no chão.

Vizinhos evitaram falar so-bre o que poderia de fato ter ocorrido, no entanto, ressalta-ram que João era proprietário de vários imóveis e que tratava todos cordialmente.

“Nunca tivemos problemas com ele, sempre foi atencioso e compreensivo nas negocia-

Moradores do bairro Júlio Ferrari denunciaram ao jornal Sabadão do Povo que animais estão sendo envenenados no bairro, depois que o gato Nenê, demonstrou desorientação e se refugiou em um bueiro da rua Emílio Guirotti na noite de quinta-feira, dia 14.

O Corpo de Bombeiros foi acionado para resgatar o animal e sua cuidadora, Léa, levá-lo para o veterinário. Ao acessar o bueiro depois de levantar a

tampa protetora, o cabo Cardo-so e cabo Eduardo, deparam-se com o felino já sem vida. Além disso, outro gato já estava mor-to no local.

As mulheres que acompa-nhavam os trabalhos e espera-vam resgatar o felino entraram em pânico por somar, pelo menos, oito animais mortos em menos de uma semana.

Vanessa Medeiros, moradora da rua Emílio Guirotti, contou que tanto as mulheres da rua,

como as crianças, presenciaram a desorientação do felino e sua entrada no bueiro.

“Vimos o gatinho camba-leando e desorientado, parecia que procurava um refúgio, ai entrou no bueiro e não saiu mais”, disse.

Léa, também moradora do bairro, que disse ter outros gatos, está preocupada também com as crianças que brincam pelas ruas e lamenta a morte de seu animal de estimação.

“Vi meu gatinho naquela situação e não pude salvá-lo, chamamos os bombeiros na esperança de encontrá-lo com vida e ir até um veterinário, mas não deu para fazer nada. Estão usando algo muito forte. E se uma criança pegar esse veneno... Meu Deus!”

Maus tratos e matança de animais pode ser enquadrado em crimes ambientais e tem como pena a prisão, além de multa ao infrator.

P O R T A R I A Nº 12/ 2016

O Prefeito Municipal e Presidente da Junta de Serviço Militar da cidade de Borebi - SP, usando das atribuições que lhe confere a legislação em vigor, com amparo no § 5º do Art.29 do Decreto Nr.57.654, de 20 de janeiro de 1966 (Regulamento da Lei do Serviço Militar).

RESOLVE:

ARTIGO 1º - Designar o servidor José Gustavo Pereira de Mello para a função de Secretário da Junta de Serviço Militar.

ARTIGO 2º - Esta portaria passa a vigorar na data de sua publica-ção, revogando-se todas as disposições em contrário.

Borebi, 01 de julho de 2016.

MANOEL FRIAS FILHOPrefeito Municipal

Publicado nos serviços de administração em 01 de julho de 2016.

CARLOS ROBERTO DE PAULA LIMADiretor Municipal de Planejamento, Administração e Finanças

P O R T A R I A Nº 11/ 2016

O Prefeito Municipal e Presidente da Junta de Serviço Militar da cidade de Borebi - SP, usando das atribuições que lhe confere a legislação em vigor, com amparo no § 5º do Art.29 do Decreto Nr 57.654, de 20 de janeiro de 1966 (Regulamento da Lei do Serviço Militar).

RESOLVE:

ARTIGO 1º - Exonerar o servidor Fabrício Carlos Rodrigues para a função de Secretário da Junta de Serviço Militar.

ARTIGO 2º - Esta portaria passa a vigorar na data de sua publica-ção, revogando-se todas as disposições em contrário.

Borebi, 01 de julho de 2016.

MANOEL FRIAS FILHOPrefeito Municipal

Publicado nos serviços de administração em 01 de julho de 2016.

CARLOS ROBERTO DE PAULA LIMADiretor Municipal de Planejamento, Administração e Finanças

Um abaixo assinado con-tendo 306 assinaturas de mo-radores do Jardim Caju II foi entregue esta semana à Prefei-tura Municipal, a vereadores e ao SAAE pelo ex-presidente da Associação de Moradores, durante 10 anos, Luiz de Ca-margo Rodrigues, exigindo a solução para o problema da falta de água do bairro, que perdura desde sua criação, há 18 anos. O documento tam-bém representa moradores dos bairros Grajaú, Ibaté e Jardim Santana, que embora sejam mais recentes, também sofrem com o desabastecimento.

Embora a falta crônica de água da parte alta do Caju seja motivo de contratempos e dificuldades para os moradores há quase duas décadas, nenhu-ma das soluções apresentadas pelo SAAE até agora surtiram efeito, a ponto de o bairro per-manecer cinco dias sem água, após a enchente de janeiro deste ano provocar a queima da bomba do poço do Jardim Príncipe, que abastece a região. O problema persistiu mesmo o bairro tendo, em sua entrada principal, um poço com ca-pacidade de cerca de 100 mil/litros por hora, que abastece o bairro vizinho Itamaraty, que historicamente não tem problemas de abastecimento.

Após o ocorrido, segundo Luiz, os moradores resolveram indicar à Prefeitura e ao SAAE a solução para o problema, rei-vindicando no abaixo assinado a instalação de um reservatório

Moradores do Caju cobram solução para faltade água que dura quase duas décadas

com capacidade para manter o abastecimento, em caso de problemas no poço que fornece a água. “Durante a enchente ficamos uma sema-na tomando banho de cane-quinha e comprando água para beber. Os moradores ficaram revoltados por que no bairro ao lado não faltou água e nós naquela situação, mesmo morando tão longe da enchente”, lembrou.

Para Luiz, durante todos estes anos, a Prefeitura de-monstrou descaso com a po-pulação da região - que em sua opinião já chega a cerca de mil moradores - por não resolver o problema depois de tanto tempo. “Nós pagamos nossas contas e os impostos como toda a cidade, então temos direito de ter água na torneira e não viver sem saber quando vamos lavar a roupa ou se terá água para as tarefas de todo dia. Os moradores não aguen-tam mais”, reclamou.

O abaixo assinado também reivindica o recapeamento da parte do bairro que, também desde sua cr iação, apenas recebeu operações de tapa buracos, o que gerou um pavi-mento repleto de buracos e sa-liências. “Estamos pedindo o recape entre a rua Olino Fuim e avenida Jácomo Nicolau, porque o asfalto esta como uma colcha de retalhos. Como o asfalto era bom, quando foi feito, a Prefeitura foi aprovei-tando, mas agora está péssima a condição”, afirmou.

ASSOCIAÇÃO DOS TRANSPORTADORES DE ENTULHO E AGREGADOS DE LENÇÓIS PAULISTA – ATEALP

Nos termos do art. 15 e seguintes de seu Estatuto Social, a ATEALP convoca seus membros para realização de inscrição de chapas para concorrer às eleições para a Diretoria da Associação, que acontecerão no dia 29 de julho de 2016. O período de inscrições fica compreendido entre 18 de julho de 2016 e 22 de julho de 2016. As inscrições poderão ser realizadas na sede, situada na Rua dos Tucanos, nº 29, Jardim Nova Lençóis, Lençóis Paulista, entre 09h e 12h e entre 13h30 e 16h30.

JOÃO LUIZ AQUINO Presidente

JURANDIR DONIZETE RAMOSConselho Diretor

Bárbaro - Localaonde ocorreu o crime

Faltou - Poço abastece região do Caju

Veneno - Moradores revoltados

ções de aluguel”, disse um dos inquilinos.

Oito dias, dois assassinatosCom a morte desta se-

mana, Lençóis passar a ter dois assassinatos violentos em uma semana. Na terça-feira, dia 5, após invadir uma casa no Jardim Primavera e agredir sua moradora, André Aparecido Sobrinho, de 35 anos, foi encontrado feri-do em uma área próxima e morreu após ser socorrido. O marido da mulher agre-dida se apresentou à Polícia, alguns dias depois, alegou legítima defesa e responderá ao processo em liberdade.

Billy Mao

Imagem Google

Billy Mao

7SAÚDELENÇÓIS PAULISTA, 16 DE JULHO DE 2016 - SABADÃO DO POVO

MUSCULAÇÃO - CONDICIONAMENTO FÍSICOFUNCIONAL (COM PROF. ANDRÉ CAPELLARI)

Receitaspara você!Chef Paulo Campanholi

ESCONDIDINhO DE COSTElãO DESFIADO

lEonArDo HEnriqUE DA silvA

Os impactos ambientais naAmazônia como causa dos distúrbios

climáticos na região sudeste do Brasil.

O bioma Amazônia, co-nhecido popularmente como Floresta Amazô-nica, é o maior bioma brasileiro e a floresta tropi-cal equatorial (por estar situado na região da linha do equador) mais extensa e rica em biodiversidade do mundo, com mais de qua-tro milhões de quilômetros quadrados, espalhada pelos territórios do Brasil, Venezue-la, Colômbia, Peru, Bolívia, Equador, Suriname, Guiana e Guiana Francesa. Porém, a maior parte da floresta está presente em território brasi-leiro (estados do Amazonas, Amapá, Rondônia, Acre, Pará e Roraima) e, considerando as áreas da Amazônia legal, po-dendo se estender ainda mais até os estados do Mato Gros-so, Tocantins e Maranhão.

O solo da floresta, ao con-trário dos outros biomas bra-sileiros, é pobre em nutrientes, possuindo apenas uma fina camada composta por matéria orgânica provinda dos ciclos de matéria da própria floresta, como animais e plantas mor-tos, formando uma camada conhecida como húmus. Essa matéria é reciclada por orga-nismos decompositores e de-tritívoros (que se alimentam de animais em mortos e restos orgânicos), como insetos, fun-gos, algas e bactérias.

Ao contrário do que as pessoas dizem, a floresta ama-zônica não é o pulmão do mundo, pois, a maior parte do oxigênio que é produzido pela floresta é consumida por lá mesmo, na respiração e na decomposição de animais e plantas. Somente por curiosi-dade, o verdadeiro pulmão do mundo são as algas marinhas e de água doce, que juntas, produzem 55% do oxigênio do planeta.

O intuito de eu ter especi-ficado essas características es-pecíficas da floresta amazônica é porque esses fatores, quando degradados ou perturbados pela ação antrópica por meio de atividades como: a caça, o desmatamento (para produ-ção de soja e criação de gado, principalmente), a exploração madeireira, as queimadas, os incêndios, a construção de represas hidrelétricas, hi-drovias, super-exploração de recursos pesqueiros e poluição de água por óleo e mercúrio, são diretamente impactados, e com uma baixa possibilidade de retornarem às suas caracte-rísticas originais.

Com todo esse impacto sobre a floresta, da qual res-tam somente pouco menos de 80% do original, todas as partes envolvidas no clico de

difusão de energia, pluviosi-dade, umidade, etc., serão di-

retamente preju-dicados. A maior parte da água que cai sobre a flores-ta, provinda tanto dela mesma como da umidade trazi-da pelos ciclos de vento do oceano atlântico, pene-

tram o solo, escorrendo atra-vés dos poros nele contido até os cursos de água e aquíferos. No entanto, parte desta água é absorvida pelas raízes das plantas, onde são utilizadas para o funcionamento fisioló-gico de suas estruturas (p. ex., na transpiração e fotossíntese).

Nesse processo, as plantas tanto utilizam o gás carbô-nico (CO2) – um dos gases aceleradores do efeito estufa – como transpiram gás oxi-gênio (O2) para a atmosfera. Além desses gases que são mais conhecidos, as plantas liberam compostos orgânicos, que oxi-dam e precipitam, formando uma poeira bastante fina. Essa poeira funciona como núcleo para condensação das nuvens e são guiadas pelo vento, no sentido anti-horário, fazendo com que elas se choquem contra a Cordilheira dos An-des, retornando rumo ao centro-sul do país, indo até a Argentina.

Todo esse ciclo é funda-mental para que a região su-deste se mantenha constante em seus ciclos de chuva, pois, em alguns municípios do estado de São Paulo, foi ave-riguado um aumento em 60% de precipitação causados pelas nuvens que vêm da Amazônia. Para uma região na qual, boa parte é considerada uma sa-vana (característica do bioma Cerrado), onde está havendo temporadas com altos níveis de secas extremas e falta de água, toda essa massa de umi-dade e pluviosidade é muito importante para a produção agropecuária, saúde da po-pulação e do meio ambiente.

Abaixo eu coloquei uma imagem atualizada de 2015 que mostra a área desmatada da Floresta Amazônica. Ela é importante para conscienti-zação das pessoas que ainda possuem, erroneamente, um pensamento de que a floresta é tão grande que dificilmente irá acabar. Para estes eu respondo: isto não só pode acontecer, como está mais próximo do que imagina.

Fonte: InfoAmazônia

leonardo henrique da Silva, graduando em Ciên-cias Biológicas e Pesquisa-dor Ambiental.Com Camila Carvalho, graduando em Ciências Biológicas.

As oportunidades de trabalho e renda, às vezes, surgem de onde menos se espera para atenderem às transformações que ocorrem, de forma cada vez mais rápida, no cotidiano das famílias, como no caso da venda em domicílio de frutas, legumes e verduras, que atendeu em cheio ao gosto e às necessidades do lençoense e começa a se despontar na região.

Para a ex-vendedora do co-mércio de Lençóis Paulista, Joelita da Silva, de 31 anos, a novidade surgiu em um mo-mento de dificuldade, após o roubo do caminhão que seu marido usava no trabalho e que garantia a renda da família, mas hoje ela se esforça para atender a tantos pedidos.

Já para produtores da Asso-ciação Rural Noiva da Colina, do Assentamento Loiva Lurdes, em Borebi, a entrega a domicílio surge como uma boa oportuni-dade para a venda dos produtos orgânicos que produzem.

Joelita contou à reportagem do Sabadão do Povo, na quarta-feira, dia 13, por telefone, que ela não tinha tradição na pro-dução de hortifrútis, e na chá-cara onde moram, na região do Corvo Branco, plantava apenas algumas verduras, como alface, e frutas, como mamão para o consumo da família. Mas, com a dificuldade após o furto do ca-minhão do marido, há cerca de sete meses, e percebendo que as pessoas tinham dificuldade em comprar os produtos durante o dia, devido ao horário de traba-lho, percebeu que poderia ajudar a solucionar um problema, ao mesmo tempo que atendia à necessidade de muitos.

“Na chácara, a gente tinha algumas coisas plantadas, que comecei a vender, mas os clientes começaram a pedir mais coisas, então a gente procurou um bom lugar para comprar e hoje ven-demos produtos da nossa terra e outros que compramo”, contou.

A entrevista foi realizada por telefone por que o dia de trabalho de Joelita, para atender a tantos pedidos, normalmente, termina por volta das 21h. O aumento da procura pelos pro-dutos também se deve à divul-gação, feita através de sua página de relacionamento do Facebook.

“No começo eu saia venden-do de casa em casa, mas uma amiga me falou para postar no

“Feira em casa” surge como opção saudável de praticidade em Lençóis Paulista e Borebi

Facebook e ai a procura aumen-tou, e continua aumentando. Graças a Deus. As pessoas que trabalham até a tarde, querem receber os produtos mesmo à noite, porque não têm tempo para ir ao supermercado du-rante o dia”.

Hoje, ela faz as entregas, o marido ajuda nos dias de folga e o filho Guilherme, de 15 anos, atende aos pedidos por telefone.

OrgânicoA entrega em domicílio tam-

bém tem sido um incremento

para os produtores do Assenta-mento Loiva Lurdes, em Borebi. Organizados através da Associa-ção Noiva da Colina, além de cultivarem produtos respeitando a natureza e de forma orgânica, sem uso de agrotóxicos, os pequenos produtores agora se organizam para fazer as entre-gas direto aos consumidores, segundo Paulo Beraldo, secre-tário da associação.

O principal produto entregue são as cestas de verduras, que contém uma variedade maior de produtos, o que possibilita

manter os preços acessíveis.“Estamos começando a fazer

entregas em Lençóis Paulista. Já foram feitas entregas de algumas cestas e agora estamos ampliando para poder atender Lençóis semanalmente, como já fazemos em Agudos e Bore-bi”, contou Paulo.

A Associação planeja criar um centro de preparação de alimentos, local onde pos-sam ser separados e emba-lados de forma que possam ser também, distribuídos em maiores centros.

INGREDIENTES1kg costela ponta de agulhaSal Quanto Bastepimenta do reino QBsalsa picada QB2 dentes de alho picadinhos1 cebola grande em cubinhos1 tomate maduro em cubinhos s/ sementes½ pimenta dedo de moça sem sementes picadinha

Purê:1kg mandioca em pedaçosSal quanto bastepimenta-do-reino QB1 xícara (chá) leite2 col. (sopa) manteiga50 gr. Parmesão ralado50 gr. Mussarela ralada

MODO DE PREPARO:Tempere a costela com sal e pimenta, coloque em uma panela de pressão e cubra com a água. Cozinhe por 40 minutos depois de iniciada a pressão. Desligue, escorra e desfie a carne, descarte a gordura. Refogue a carne em uma panela com o alho e a cebola até dourar,. Adicione o tomate, salsa, sal e pimenta e refogue mais um pouco, transfira para uma travessa refratária. Para o purê, cozinhe a mandioca em água fervente com sal por 25 minutos ou até amaciar. Escorra e passe ainda quente pelo espremedor ou esmague. Aqueça o leite com a manteiga e adicione ao purê, misturando. Tempere com sal e pimenta o purê e cubra o refogado uniformemente. Polvilhe com os queijos e leve ao forno alto, preaquecido, por 15 minutos e em seguida salpique a salsa por cima do gratinado. Sirva com arroz branco e pão fatiado! Bom apetite!!

Orgânicos - Associação de Borebi começa a fazer entregas em Lençóis

Feirinha em casa - Produtos são entregues por Joelita na porta de casa, em horário que for mais adequado para o cliente, especial-mente quem trabalha durante todo dia

Billy Mao

Divulgação

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8LENÇÓIS PAULISTA, 16 DE JULHO DE 2016 - SABADÃO DO POVOGERAL

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O Grupo de Estudo e de Apoio à Adoção “Mãos Da-das” formado em Lençóis Paulista, tem entre seus obje-tivos “preparar e fortalecer as futuras famílias adotivas para que enfrentem com segurança os preconceitos, tornando-se colaboradoras para a constru-ção de uma nova percepção cultural da adoção”. O grupo será lançado oficialmente no próximo dia 20 de julho, em coquetel que deve reunir auto-ridades do Judiciário e entida-des ligadas à infância, além de parceiros e voluntários.

Segundo a psicóloga Salete Cortez, coordenadora do gru-po, o “Mãos Dadas” nasceu pela necessidade de preparar para adoção as famílias in-teressadas. “A atuação dos Grupos de Apoio à Adoção é de extrema importância, pois acompanha as adoções já realizadas, mantém encontros periódicos com os adotantes para promover conhecimen-tos específicos dos aspectos psicológicos, sociais e legais da adoção preparando o pro-cesso de inclusão da criança ou adolescente na família e

Grupo de apoio à adoção será lançado em Lençóis Paulistana comunidade. Atualmente, há muitos grupos no Brasil. Como psicoterapeuta, acom-panhei várias pessoas que passaram por este processo de uma maneira muito so-frida. A espera dos adotantes é permeada por sentimentos intensos, expectativas sobre o futuro, mitos, fantasias, re-ceios e preconceitos, suscitan-do muitas angústias que não são compreendidas, muitas vezes, pelos parentes e ami-gos. A possibilidade de reunir pessoas que vivenciam tal condição é uma oportunidade importante para se criar um intercâmbio de experiências e examinar os sentimentos e as emoções despertadas nos ado-tantes, fazendo do grupo um fomentador de transformação e ferramenta de mudança individual”.

A voluntária do grupo e adotante, Elaine Cristina Placca Esguícero, voluntária e adotante, destaca a impor-tância do acompanhamento. “A morosidade do processo de adoção gera muita expectativa e ansiedade para quem está na fila. A gestação do coração,

como costumamos dizer, é permeada por muitas angus-tias e sofrimento, pois não sa-bemos quanto tempo iremos esperar pela chegada do nosso filho. Além disso, temos que lidar com o preconceito, que

são muitos. Não considero o processo de adoção difícil, mas sim burocrático e moroso, o que contribui para essa longa espera. Demorou um ano e meio para que eu e meu ma-rido fossemos habilitados para

adoção, e agora serão mais ou menos uns 3 anos para a chegada do nosso filho.

Segundo ela, o perfil de pessoas e famílias interessadas na adoção deve ser de persis-tência. “O adotante precisa

estar disposto a superar a cor-rida de obstáculos envolvida no processo; perseverança para, depois, esperar a vez em uma longa fila; e capacidade financeira e estrutura familiar para acolher uma criança que não tem família. O perfil da família adotante é de pessoas casadas, entre 30 e 50 anos, com renda de classe média, cada vez mais, indiferentes à cor ou sexo da criança, desde que ela não tenha mais do que 4 anos. Em relação aos ado-tados, a adoção no Estatuto da Criança e do Adolescente é direcionada para crianças e adolescentes, mas tal regra pode ser ampliada em algumas hipóteses específicas. Assim, podem ser adotados crianças e adolescentes até os dezoito anos de idade, cujos pais biológicos ou representantes legais manifestarem o con-sentimento expresso com a adoção, sejam desconhecidos ou tenham sido destituídos do poder familiar”.

Em Lençóis, de acordo com o grupo, ainda existe mistifi-cação em relação a adoção que precisa ser combatida.

MELHOR ARRAIÁ - Integrantes do Projeto Líderes em Ação participaram do projeto Melhor Idade, que promoveu uma animada festa julina para os idosos do Asilo, na terça-fei-ra, dia 12. A música de boa qualidade e as brincadeiras animaram a todos

BELEZA - A linda e simpática menina da foto é Kemelin Tavares, que passa férias escolares em Lençóis, desde o dia 22 de junho, sendo paparicada pela tia Pipa

Boas mãos - Na foto, as responsáveis pelo projeto que será lançado no dia 20

Billy MaoMaria Clara

Divulgação

sabadÃo do povo 174

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