Leitor do Sabadão

Editorial_ Pág. 3 Política _ Pág. 2 Opinião_ Pág. 3

DO POVOJORNAL SABADAO

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EDIÇÃO Nº 163 - ANO 5 - 30 DE ABRIL DE 2016 - LENÇÓIS PAULISTA

JORNAL A SERVIÇO DA COMUNIDADE E DA VERDADE

Apontamentos envolvem SAAE e Prefeitura; MPinstaurou inquérito antes de denúncia chegar à Câmara

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PREVISÃO DO CLIMA PARA O MUNICíPIO DE LENÇÓIS PAULISTA

CIRCULA HOJE CADERNO ESPECIAL DE ANIVERSÁRIO DE LENÇÓIS

Inquérito do Ministério Público já apura denúncia de gastos com publicidade

Inaugurada em 1938, ‘Biquinha’ esquecida, sófunciona na história e na propaganda oficial

Segundo a história, a ‘Biquinha’ da Rua Anita Garibaldi era uma fonte que corria pela parte baixa do bairro Marimbondo aonde as donas de casa buscavam água pura e lím-pida para o consumo em suas latas e panelas, carregadas na cabeça. Duas

Problema estrutural ajudachuva inundar biblioteca

Cooprelp fica sem caminhão para coleta de recicláveisIMAGEM | Tipó mostra panfleto com praça reformada; fotos atuais da “Biquinha” feitas na quarta-feira

A denúncia protocolizada na Câmara pelo vereador Jonadabe de Souza, na semana passada, sobre supostas fraudes em lici-tações envolvendo empresas do setor de comunicação de Lençóis Paulista, Prefeitura Municipal e SAAE, já vinha sendo apurada pelo Ministério Público.

Segundo a promotora Débora Orsi Dutra, após receber o ma-terial, foi instaurado o Inquérito Civil que irá apurar, entre outras, a possibilidade de que tenham sido cometidos atos de improbidade administrativa, conforme aponta o conteúdo da denúncia. Página 2

Polícia Militar

nascentes, uma pouco acima de onde se encontra hoje, corriam na região do atual bairro Granville.

Esta semana, a ‘Biquinha’ inaugura-da oficialmente em 1938, ressuscitou da história, depois que a Prefeitura Municipal utilizou uma foto da praça

reformulada e linda para ilustrar um panfleto de comemoração dos 158 anos do município.

Até ai não haveria problema se a praça utilizada não estivesse em estado de abandono e desativada. Para que o lugar tenha melhores condições, mo-

radores fazem reclamações constantes para que a praça Lúcio de Oliveira Lima permaneça, pelo menos, com a grama aparada e a manutenção básica em dia. Na Câmara, o vereador Tipó questionou o uso da imagem, por não condizer com a realidade.

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Desde que a Prefeitura não renovou o contrato de parceria com a Coo-prelp, cooperativa responsável pela coleta e separação do material reciclá-vel em Lençóis Paulista, em junho do ano passado, as condições de trabalho das catadoras tem piorado, afetando a quantidade de material coletado e causando uma drástica redução nos salários das cerca de 60 cooperadas. Para as trabalhadoras, a sensação é de que a Prefeitura atua para desestimu-lar a manutenção da parceria com a cooperativa, apesar da entidade ser responsável pela manutenção do aterro municipal, através da separação de todo lixo doméstico do município.

Inicialmente, a administração dispo-nibilizava três caminhões para a coleta,

o que contribuiu com que as cooperadas coletassem cerca de 100 toneladas em um mês, garantindo um rendimento superior a 1,5 salário mínimo para cada uma. Hoje, sem ter como transportar, o total coletado caiu para menos de 40 toneladas/mês, e o rendimento de cada é inferior a um salário mínimo.

Segundo a cooperada Tatiane Bor-ges da Silva Santos, há duas semanas a coleta dos recicláveis deixou de ser feita em toda a cidade, depois que o único caminhão disponibilizado pela Prefeitura, para transporte do material quebrou. Mas, os problemas com o transporte, mantido desde a parceria entre administração e cooperativa, há quase 20 anos, são recorrentes há algum tempo. Página 4

A Força Tática da Polícia Militar, sob comando do Sargento Azevedo recuperou na noite de quarta-feira, dia 27, um veículo Saveiro, pertencente a uma empresa de Lins, mas que havia sido furtado em Lençóis Paulista.

Segundo o Sargento Azevedo, após a informação do furto, a equipe que con-ta com Cabo Damázio e Cabo Babine, identificou o veículo no Jardim Prima-vera, seguindo em direção ao Engenho Colosso, por uma estrada de terra.

Já na área rural, a equipe confir-mou que se tratava do veículo furta-do. Os policiais então realizaram a abordagem e identificaram um rapaz de 18 anos, que conduzia o veículo, e um menor, de 16 anos, no banco de passageiros.

Os dois foram encaminhados para a Delegacia de Polícia, onde foi veri-ficado que os dois residem no Jardim Primavera, sendo que o rapaz de 18 anos já tinha registro policial por roubo de carro, quando era menor de idade, tendo sido recolhido na ocasião à Fundação Casa. Ele foi preso em flagrante e colocado à disposição da Justiça. O adolescente de 16 anos foi qualificado e liberado para seus responsáveis. A Saveiro foi devolvida ao responsável que presta serviços à empresa proprietária.

Tático localiza e recupera Saveiro furtada

Reinaugurada com uma bela refor-ma há dis anos, a Biblioteca Municipal Orígenes Lessa está, desde lá, sofrendo com problema de vazamentos. Já foram várias ocasiões em que a Bi-blioteca precisou permanecer fechada devido aos alagamentos. Página 2

Billy Mao

VERGOINHA | Membros da Associação dos Moradores Atingidos Pela Enchente fizeram uma manifestação durante o desfile de aniversário de Lençóis. A prefeita e seu vice se mantiveram no fundo do palanque durante a manifestação

Tania Morbi

Billy Mao

2LENÇÓIS PAULISTA, 30 DE ABRIL DE 2016 - SABADÃO DO POVO

POLÍTICA

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Ministério Público de Lençóis apura denúncia envolvendo Prefeitura, SAAE e empresas de comunicação

É ele - Hoje o Sabadão do Povo tem um profissional que atua no jornal, e ao mesmo tempo é contratado da Câmara Municipal. Algo completamen-te legítimo e legal. A relação en-tre profissionais da imprensa e os órgãos públicos, aliás, é algo que ocorre em Lençóis há dé-cadas, muito antes do Sabadão existir. Porém, sempre ocorreu de forma meio nebulosa...

Já foi - A história mostra que, na maioria das vezes, a contratação se dava por acer-to político, tanto que pessoas ocupavam o lugar de profis-sionais, mesmo sem ter qua-lificação para cumprir com a demanda. Ou, quando tinham experiência profissional, aca-tavam acertos das mais di-versas naturezas, mesmo que

aparentemente ilegítimos, ile-gais ou imorais.

Sorria - Já no caso do jor-nalista do Sabadão Billy Mao, trata-se de profissional de destaque na imprensa re-gional, tendo construído sua trajetória profissional de for-ma inquestionável, e por isso mesmo, tendo sido convidado a compor o quadro de asses-sores da Câmara.

O alvo - Em várias ocasiões Billy Mao foi alvo de mano-bras políticas devido sua permanência na Câmara, por entes externos ao Poder Le-gislativo. A questão é que o jornalista coopera neste pe-riódico com assuntos que in-comodam muitos acomoda-dos e muita gente que estava

acostumada aos meandros escusos de se dar bem. Com a chegada do período eleito-ral, os ataques ao jornalista deverão aumentar significan-temente.

O quê? - A real possibilida-de de se ver aberta uma no-va CEI na Câmara para apurar suposta fraude em contratos do SAAE e Prefeitura, envol-vendo um grupo de empre-sas de comunicação deverá deixar vários comunicadores sem sono.

Café no bule - O verea-dor Jonadabe José de Souza que recebeu a denúncia, já teria protocolizado no Tri-bunal de Contas e na Polícia Federal. Além desses locais de fiscalização, a Receita

Federal e Gaeco deverão receber o material, se já não receberam. A denún-cia, que chegou também ao Sabadão, aponta que toda a imprensa livre também re-cebeu o documento.

Ciranda de maluco - A preo-cupação quanto à abertura de uma nova CEI, segundo um atento observador da políti-ca local, seria o fato de várias empresas estarem ligadas entre si, por parentesco ou interesses. E as mesmas pes-soas estarem em um círculo vicioso. Quando um sai, outro entra. E vice e versa.

Xadrez - Neste jogo, até quem está fora da política es-taria na torcida para abertu-ra de uma Comissão Especial

de Inquérito para apurar as supostas fraudes. Corre por ai que o Ministério Público já estaria fazendo pedidos de documentos para empresas envolvidas porém isso não foi confirmado pela promo-toria.

Foi ela - A denúncia levada para a Câmara por Jonada-be aponta SAAE, Prefeitura e empresas. No entanto o que está se vendo é uma força oculta tentando jogar tudo no colo da prefeita Izabel Loren-zetti, como se apenas em sua gestão pudesse ter ocorrido algo fora da lei. Seria muito leviano ela pagar o pato sozi-nha, caso exista algo irregular.

Manutenção do quê? - Parte do material contido na

denúncia que chegou ao jor-nal, já havia sido publicado em novembro do ano passa-do com informações colhidas no Portal da Prefeitura. O que não foi possível checar na ocasião foi se os serviços foram entregues. Esse deve-rá ser um problema até para o MP confirmar.

Cachoeira - Reinaugura-da com uma bela reforma há pouco tempo, a Bibliote-ca Municipal Orígenes Lessa está, desde lá, sofrendo com problema de inundação. Já foram várias ocasiões em que a Biblioteca precisou permanecer fechada devido os alagamentos. Comenta-se que alguns livros já teriam se perdido devido ao problema estrutural do local.

Tânia MorbiA denúncia protocolizada

na Câmara pelo vereador Jo-nadabe de Souza, na semana passada, sobre supostas frau-des em licitações envolvendo empresas do setor de comu-nicação de Lençóis Paulista, Prefeitura Municipal e SAAE, já vinha sendo apurada pelo Ministério Público.

Segundo a promotora Dé-bora Orsi Dutra, após receber o material, foi instaurado o Inquérito Civil que irá apurar, entre outras, a possibilidade de que tenham sido cometidos atos de improbidade admi-nistrativa, conforme aponta o conteúdo da denúncia.

Após instaurar o inquérito, a promotora solicitou docu-mentos ao SAAE e à Prefeitura. Na quinta-feira, Débora Orsi afirmou que a autarquia já havia enviado os documentos pedi-dos, mas que ainda aguardava o envio da relação de documentos pedida à Prefeitura.

A denúncia apresentada

De acordo com apromotora, denún-cia foi apresentada ao MP antes dovereador Jonadabe de Souza protocolar, na Câmara, pedido de apuração

à Câmara por Jonadabe, na semana passada, cita que pelo menos seis empresas lençoenses do setor de comunicação teriam sido beneficiadas, ao menos nos últimos cinco anos, por contra-tações facilitadas pela Prefeitura e SAAE, através da dispensa de processos licitatórios. Quando da necessidade de licitação, de acordo com a denúncia, haveria conluio entre as empresas, a maior parte delas, pertencente ao mesmo grupo empresarial, que em troca manteria o apoio ao governo municipal, desde que o atual grupo político as-sumiu o poder, em 2000.

A manutenção do esquema com dinheiro público se daria, segundo a denúncia, através

de alterações recorrentes dos quadros societários das empre-sas, entre amigos e familiares, garantindo a permanência do repasse de dinheiro público, através de contratações facili-tadas, que perpetuaram a quase exclusividade do grupo empre-sarial como prestador de servi-ços de comunicação, marketing e assessoria dos diversos órgãos da Prefeitura, impedindo a abertura da livre concorrência, nos últimos 16 anos.

A denúncia protocolada por Jonas também coloca sob suspei-ta serviços prestados à Câmara Municipal, pelas mesmas em-presas, entre os anos de 2009 e 2011, quando o partido PSDB, mesmo da atual administração

municipal, era responsável pela administração do Legislativo.

O vereador apresentou a mes-ma denúncia, na semana passada, à Delegacia de Polícia Seccional de Bauru, Tribunal de Contas do Estado e Polícia Federal, e esta semana, segundo ele, faria o protocolo também na Receita Federal e no Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado).

Apesar da informação de quê a promotoria já fez o pe-dido de informações, a Prefei-tura informou que: “Sobre este assunto a Prefeitura mantem o seu posicionamento da semana passada. Até o momento, (a denúncia) é de conhecimento apenas da Câmara.”

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Por falta de notificação ou aviso, a Comissão Especial de Inquérito, que apura respon-sabilidades da enchente de janeiro deste ano, em Lençóis Paulista, estuda convocar ofi-cialmente um dos convida-dos que faltaram à audiência da terça-feira, dia 26. A au-diência não foi realizada, já que nenhum dos convidados compareceu, porém o único a não apresentar qualquer justi-ficativa foi o servidor público e integrante da Defesa Civil do município José Alberto Pachoareli.

Além dele, eram esperados o prefeito de Borebi Manoel Frias Filho e o repórter fotográfico do jornal Sabadão do Povo, Billy Mao. Segundo informações, o prefeito Manoel Frias teve pro-blemas de saúde durante o dia, o que o impediram de vir a Len-çóis. Sua ausência foi anunciada

antecipadamente por telefone diretamente à secretaria da CEI.

Já o jornalista Billy Mao apresentou, na terça-feira, dia 26, comunicado oficial infor-mando que não compareceria à audiência devido a compromis-sos profissionais emergenciais.

Ambos se colocaram à dis-posição para eventuais oitivas, em datas que devem ser defi-

nidas pela comissão.Mesmo com o conheci-

mento de que deveriam ouvir apenas o servidor e membro da Defesa Civil, os membros da CEI se reuniram à espera de Paschoareli. A espera ocorreu até após as 19h30, mais de uma hora depois do horário marcado para o início da audiência.

Esta é a segunda tentativa

CEI deve convocar membro da Defesa Civil; caso falte, servidor pode ter a condução coercitiva pedida

que a CEI faz de ouvir o relato do servidor, único citado dire-tamente pelo coordenador da Defesa Civil, José Antonio Ma-rise, como membro da mesma.

Na primeira tentativa, Pas-choareli deveria depor na mes-ma noite que os diretores Antô-nio Silveira e Benedito Martins. Porém, como os depoimentos foram longos e demorados, terminando próximo do início da madrugada, o presidente da Comissão Ailton Tipó Laurin-do dispensou o servidor, que aguardava para ser ouvido.

A comissão deverá refazer os convites ao jornalista e ao prefei-to de Borebi já para a próxima semana, e ira deverá o servidor. Em caso de não comparecimen-to, de acordo com a lei, Pas-choareli poderá ser conduzido coercitivamente à CEI, ou seja, levado a depor, independente-mente de sua vontade.Juntos - Trabalhos da Comissão Especial

Capa - Jonadabe mostra edição do Sabadão com publicação da denúncia

“A acolhedora Lençóis Paulista, desde os seus primórdios, teve como filhos naturais ou adotivos, pessoas descendentes das mais variadas raças. Inicialmente, com a abolição dos escravos, (graças a Deus), instalaram-se aqui os italianos, os sírios e espanhóis. Mais tarde, em menor número chegaram os japoneses e outras etnias. Hoje, graças a essa mis-cigenação, a cidade que celebra 158 aniversários neste dia 28 de abril, é tida como uma das mais progressistas do Estado e do País. Além do labor das famílias de sobrenome tradicionais, muito se deve aos descendentes de famílias que têm o sobrenome associado a algum objeto, ou algo que o valha. Só para se citar alguns, em Lençóis há sobrenome: Justo, Quadrado, Longo, Redondo, Moreno, Marrom, Vermelho, Claro, Negrão, Branco, Torres,

Pinto, Trindade, Turco, Vacca, Barbeiro, Luz, Russo, Sardinha, Tamborim, Tangerino, Valente, Modesto, Carmo, Franco, Lima, Bereta, Galo, Forte, Rico, Ventura, Máximo, Machado, Leite, Capella, Anjos, Cruz, Costa, Belo, Bezerra, Arruda, Villas, Caçador, Riacho, Conten-te, Estrella, Bicudo, Mer-gulhão, Rosa, Argentino, Grande, Pintor, Barros, Bispo, Caldeira, Caldeirão, Campo, Canhão, Carneiro, Carvalho, Castanhei-ra, Chaves, Reis, Coelho, Cola, Conquista, Cordeiro, Correia, Cruzeiro, Dias, Domingos, Ferro, Faxina, Flores, Pulga, Grilo, Gra-na, Granado, Laranjeira, Neves, Calvo, Madeira, Mata, Precioso, Natal, Salgado, Pacífico, Pentea-do, Pires, Placa, Porto, Príncipe, Real, Leal, Rios, Milagres, Terra, Trigo, Vale, Generoso, Brasil.

Certamente muitos ficaram fora de nossa pesquisa, razão pela qual pedimos desculpas.

Lençóis Paulista agra-dece e homenageia a toda essa gente laboriosa que dignifica o nome da cidade”.

Pego “carona” no pe-queno artigo do jornalista Benedicto Blanco, acima,

para ressaltar tantos outros so-brenomes que tanto fizeram por nossa cidade e quase nunca são lembrados. Gente que acompa-nhou e cooperou com o cresci-mento da cidade até aqui. Como não lembrar dos Romanholes, dos Pereiras, dos Oliveiras e de tantos outros que dificilmente vemos estampados em uma placa, mesmo que de ruas da cidade.

Tantas pessoas que ficaram apenas na história de nossa ci-dade, desde sua fundação, como

vila quando se formavam por aqui as imensas fazendas de café, com remanescentes apenas em poucas terras espalhadas pelo município.

Quem dera lembrar-se das co-lônias japonesas que se formaram no distrito de Borebi, quando pertencente a Lençóis Paulista.

E as famílias que preferiram, e ainda preferem, buscar melhorias em outros ares. Um dia, acabam voltando. “Quem bebe da água da Biquinha, sempre volta”.

Pensando nestas famílias, ora lembradas, ora esquecidas, o jornal Sabadão do Povo tem como tema de seu caderno especial de aniversário a gene-rosidade que vem de todas as etnias, das mais distintas famí-lias. Sejam elas Silvas, Campos, Souzas, Castros ou Oliveiras.

Billy Mao é jornalista - repórter fotográfico

OPINIÃO 3LENÇÓIS PAULISTA, 30 DE ABRIL DE 2016 - SABADÃO DO POVO

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Lençóis Paulista - Borebi Macatuba

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Reflexão

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EDITORIAL

BILLY MAO

A frase, proferida pelo de-putado federal Flavinho (PS-B-SP), durante um acalorado debate, na madrugada desta quinta (28), na Câmara dos Deputados, e registrada por Evandro Éboli, de O Globo, subiu aos céus e atingiu Deus como um petardo.

– Ai, que saco…– Aconteceu algo, ó Senhor?– Chateado com um troço

que ouvi há pouco. Deu, de novo, aquele remorso de ter criado a raça humana. Tem Rivotril ainda?

– Desculpe, ó Senhor. Sou apenas um querubim. O Se-nhor nunca me deu o poder da onisciência. Aqui, só escuto harpas. E o Rivotril acabou.

– “As mulheres de verdade, que estão lá fora, não querem empoderamento. Querem é ser amadas.’’

– Hum, puxado, hein? Já sei! O Senhor resolveu assis-

tir novamente ao vídeo “Os Melhores Momentos da Idade Média’’. Mas seu filho já havia dito que não era uma boa ideia ver esse tipo de coisa antes de dormir.

– Não. Século 21.– Então, o Senhor

voltou a ver os vídeos do Estado Islâmico no YouTube? Também não faz bem. Maomé está deprimi-do e é por isso que o Rivotril acabou, ó Senhor.

– Não, aconteceu no Brasil. Flavinho. Deputado de São Paulo, Brasil.

– Deixe checar os registros… Aqui, Flávio Augusto da Silva. De acordo com nossa planilha, ele diz que é da sua bancada no Congresso, Ó Senhor.

– MAS EU NÃO TENHO BANCADA.

– Tem sim. Lembrando que o presidente da Câmara dos Deputados também diz que

faz parte dela. Até pediu que o Senhor tivesse misericórdia do país dia desses.

– Sei, o tal do Cunha. Bati um Skype pra Lú-cifer. Reclamei que um dos seus estava saindo da casinha.

– E o que o Príncipe das Trevas disse, ó Se-nhor?

– Falou que, com o Cunha, ele não se mete porque tem medo… E essa frase do tal do Flavinho foi dita durante uma sessão em que Cunha não admi-tiu a derrota em uma votação, manobrou e colocou para votar de novo, saindo vitorioso.

– E qual era o tema, ó Se-nhor?

– Os congressistas conser-vadores querem criar uma comissão específica para tratar dos direitos da mulher.

– Mas isso não é bom?– Não, eles querem fazer isso

para enfraquecer outra comis-são que já discute o assunto e poderem, com essa, ajudar a diminuir os direitos da mulher.

– Realmente, o Brasil não é para principiantes. Mas o que vai fazer, ó Senhor?

– Posso apostar que a cons-ciência e o livre arbítrio algum dia farão diferença. Ou posso mandar um meteoro e dar reset em tudo.

– Se me permite a sugestão, o meteoro, ó Senhor. Grande parte dos homens brancos do Congres-so Nacional brasileiro são a prova viva que sua criação desandou. Mas, da próxima vez, entregue o planeta a uma espécie mais sen-sata. Fungos, por exemplo.

Leonardo Sakamoto é jorna-lista e doutor em Ciência Polí-tica pela Universidade de São Paulo. Professor de Jornalismo na PUC-SP e diretor da ONG Repórter Brasil

RAILSON RODRIGUES

“As mulheres de verdade não querem empoderamento. Querem é ser amadas”

Miscigenação

A prioridade, o lixo e o pobre

Não julguempR. ANtôNIO CARLOS CABRAL

Ainda ecoam em nossos ouvi-dos as palavras rudes de homens e mulheres públicos, que convoca-dos para tratarem de um assunto de suma importância para o país que atravessa mais um momento crítico financeiramente em sua trajetória histórica. Aquilo que ti-nha um único propósito de vota-ção, se transforma em um campo de batalha com ataques e contra ataques com o uso de palavras agressivas e de forma deprimente, sendo divulgadas e comentadas em todos os cantos de nosso país, com repercussão negativa até no exterior. Há muito o que lamen-tar, partindo do momento em que cada parlamentar foi eleito pelo voto popular carregado de esperanças de famílias inteiras que ainda esperam por atitudes legislativas que beneficiem nossos estudantes com projetos sérios na área da educação e programas de atendimento na área da saúde em

todo o território nacional, con-trariando os princípios egoístas de legislar em benefício próprio num país onde sua po-pulação sobrevive com menos de dois salários mínimos, inflação ma-quiada e cerca de dez mi-lhões de desempregados como pano de fundo de fragrante situação de desigual-dade econômica.

“Não julguem, para que vocês não sejam julgados. Pois da mesma forma com que julgarem, vocês serão julgados; e à medida que usa-rem, também será usada para medir vocês” (Mat. 7.1-2). O cristão não deve julgar de modo hipócrita, ou com base em sua suposta justiça, como se depreende do contexto, “... da mesma forma...”. A adver-tência é contra procurar títulos de honra para satisfazer o orgulho, o que obviamente deve ser evitado. Jesus não critica pelo zelo na exe-

cução do trabalho, mas no uso do liberalismo insensato que merecem as objeções. “Pois todo aquele que

a si mesmo se exaltar, sera humilhado e todo aquele que a si mesmo se humi-lhar será exaltado” (Mat. 23.12).

Jesus nos amou da for-ma mais perfeita que se

possa amar um semelhante. Ele foi capaz, em nome do amor, de abrir mão de toda sua glória e majes-tade, tornando-se servo humilde. Também como prova de amor foi capaz de entregar sua própria vida, carregando na cruz a vergonha do nosso pecado. E ainda, movido por amor, abdicou de seus próprios in-teresses a fim de lutar pelos nossos e continua intercedendo em nosso benefício para que continuemos progredindo material e espiritual-mente. Por conta do grande amor com que nos amou, foi capaz de agir com misericórdia diante de

nossas fraquezas e perdoar nossos pecados reincidentes, dividindo conosco a sua herança eterna lá na glória.

E nós, pelo amor de Cristo, o que estamos dispostos a fazer? Com certeza muitas coisas poderiam vir à nossa mente, mas o fato é que nada seria melhor do que mostrar a mesma atitude amorosa em favor de nossos irmãos, porque essa é a vontade de Cristo: “...assim como eu vos amei, que vocês se amem uns aos outros” (João 11.34b). Se de fato amamos Nosso Senhor, esse amor deve ser expresso pelo bem que podemos fazer uns aos outros, acreditando numa possível mudança radical nesse quadro po-lítico tenebroso, mesmo sendo uma pequena cidade do interior, mas que ama o que faz e o país em que vive.

Antônio C. Cabral é Bacharel em Teologia pela Faculdade Teológica Batista Grande ABC.

“Se houve melhora na maneira como esse país trata os mais humildes, isso foi por conta da resistência deles e da mobilização, pressão e luta de cada um de vocês aqui presentes. E não pelas bondades de supostos iluminados ou da esmola das classes mais abastadas. Até porque nossos “grandes líderes’’ naufragam em tempos de chuva ou desidratam em tem-pos de seca”.

Leonardo Sakamoto, durante Conferência Nacional de Direitos Humanos.

A relação entre a Prefeitura e a cooperativa responsável pela coleta seletiva e a separação de todo o lixo doméstico gerado no município revela, novamente, as dificuldades que a atual administração municipal de Lençóis Paulista tem demonstrado, especialmente em seu último ano de mandato, em meio à crise financeira do país, em se relacionar com as causas populares, com a classe mais pobre da população, aumentando seu distanciamento e reforçando seu perfil elitista. Um exemplo foi o que se viu durante a manifestação das vítimas da enchente, no final do desfile de aniversário da cidade, quando a prefeita e seu vice, após permanecerem durante todo tempo á frente do palanque, se refugiaram na parte de trás.

As dificuldades enfrentadas pela cooperativa, formada essencialmente por mulheres pobres, que têm no rateio mensal do total arrecadado parte importante da renda de suas famílias, são demonstradas por este jornal há muito tempo.

A parceria entre a cooperativa e a Prefeitura parece ter estagnado na época que foi criada, há quase 20 anos. Mas, recentemente, parece haver um certo interesse da administração de que ela continue assim, até se desgastar de vez.

Sem qualquer investimento na modernização de equipamentos ou aquisição de novas peças para o processo de recolha e separação de mate-riais recicláveis e do lixo doméstico, as instalações cedidas na unidade de serviços do município estão em estado além de precário, com partes que ofe-recem risco à integridade física das cooperadas.

Porém, a informação da Prefeitura é de que re-paros e manutenções são feitas constantemente. A Prefeitura também considera que o montante de material reciclável recolhido no município, embora represente uma parte ínfima do total gerado, é suficiente e caso necessitasse de aumento, caberia exclusivamente à cooperativa tal façanha.

Por sua vez, a cooperativa tem buscado parce-rias com órgãos que representam a categoria de trabalhadores – já que o catador é reconhecido profissionalmente – especialmente formada por mulheres. Com isso, passou a ter acesso a informações que podem ajudar na melhora do serviço prestado à população, evitar a conta-minação do meio ambiente e ainda melhorar o rendimento das famílias.

No entanto, a falta da parceria documentada legalmente entre as partes - já que a cooperativa afirma que o contrato precário que era mantido com a Prefeitura venceu em julho do ano passado e, apesar das tentativas por parte da entidade, não foi renovado – tem impedido que as traba-lhadoras tenham acesso a estes mecanismos, tais como financiamentos que mudariam a realidade da coleta seletiva do município, modernizando e ampliando o serviço.

O impasse, além de afetar as cooperadas, que realizam sua parte da parceria com cada vez mais dificuldade, agora também começa a afetar o meio ambiente, devido as dificuldades na separação do lixo que vai para o aterro.

Prefeitura X cooperativa é um exemplo. O distan-ciado da administração com as causas urgentes do município não pode ser alegada pela falta de recursos – como ocorre com os servidores municipais – já que uma das tarefas primárias do governo é planejar.

O fato é que as prioridades da administração indicam que ou o governo desconhece o cotidia-no ds parte pobre da população ou prefere adiar a solução dos problemas para depois de outubro, tirando dos ombros a responsabilidade que é sua, há quase 16 anos.

4LENÇÓIS PAULISTA, 30 DE ABRIL DE 2016 - SABADÃO DO POVOGERAL

A C A S A C A I UCOLUNA POLICIAL

Descaso - Lixo se acumula na Usina

Sem caminhões da Prefeitura, cai coleta derecicláveis e aumenta descarte em aterroAos poucos, administração deixou de fornecer caminhões para transporte de material, impedindo que coleta seja feita normalmente; cooperadas têm redução de salário e aterroaumento de descarte inadequado

Tânia MorbiDesde que a Prefeitura não

renovou o contrato de parceria com a Cooprelp, cooperativa responsável pela coleta e separação do material reciclável em Lençóis Paulista, em junho do ano passa-do, as condições de trabalho das catadoras tem piorado, afetando a coleta de material coletado e causando uma drástica redução nos salários das cerca de 60 coo-peradas. Para as trabalhadoras, a sensação é de que a Prefeitura atua para desestimular a manutenção da parceria com a cooperativa, apesar da entidade ser responsável pela manutenção do aterro muni-cipal, através da separação de todo lixo doméstico do município.

Inicialmente, a administração disponibilizava três caminhões para a coleta, o que contribuiu com que as cooperadas coletassem cerca de 100 toneladas em um mês, garantindo um rendimento superior a 1,5 salário mínimo para cada uma. Hoje, sem ter como transportar, o total coletado caiu para menos de 40 toneladas/mês, e o rendimento de cada é inferior a um salário mínimo.

Segundo a cooperada Tatiane Borges da Silva Santos, há duas semanas a coleta dos recicláveis deixou de ser feita em toda a cida-de, depois que o único caminhão disponibilizado pela Prefeitura, para transporte do material que-brou. Mas, os problemas com o transporte, mantido desde a parceria entre administração e cooperativa, há quase 20 anos, são recorrentes há algum tempo. Isso fez com que, aos poucos, a coleta fosse reduzida e alguns bairros deixaram de ser atendidos, o que gera insatisfação dos moradores, acostumados a separa o material.

“Quando quebra o caminhão, as vezes, demora 15 dias para ficar pronto e quando chega, quebra de novo, por que são muito velhos. Mas, o morador não sabe o que está acontecendo e reclama com a gente, que sente muito, mas não tem como recolher o material”, afirmou Tatiane. Eventualmente, a Adefilp cede um de seus cami-nhões para as catadoras.

Tatiana contou que já é possível sentir o aumento dos materiais recicláveis em meio ao lixo co-mum, devido à dificuldade da

coleta. Mistura ao lixo doméstico, o material perde valor e vai em maior quantidade para o aterro municipal.

Geisy Rocha Martins, tesou-reira da cooperativa, aponta que a cada caminhão não disponibi-lizado pela Prefeitura, a perda na coleta é de cerca de uma tonelada por dia. “Com três caminhões, recolhíamos quase quatro tonela-das por dia, hoje não conseguimos recolher uma tonelada e meia. São quase 26 toneladas a menos. Só na rua, com incentivo das meninas, apesar das dificuldades, chegamos a 100 toneladas no mês. Mas, ago-ra isso é impossível”, lamentou a tesoureira, ao lembrar que o ganho das cooperadas, essencial para a renda de suas famílias, depende

exclusivamente da quantidade de material recolhido, já que por pertencerem à cooperativa, não recebem qualquer tipo de salário ou benefício da Prefeitura.

A falta de caminhões para o ser-viço de coleta também tem afetado o tipo de material que é destinado ao aterro sanitário e gerou uma montanha de lixo, que antes era transportado para contêineres e depois levados para descarte final. Catarina de Fátima Vaz, gerente de produção da cooperativa, explica que a manutenção na usina de re-ciclagem foi afetada pelo material que permanece sem despejo ade-quado. “O aterro está recebendo mais recicláveis do que deveria”, lamentou. Para Catarina, a coo-perativa tinha direito de contar

com pelo menos um caminhão, dos vários da frota da Prefeitura. “Mas, quando pedimos é sempre: não tem”, comentou.

DesestimularDe acordo com Catarina e

Tatiane, a sensação entre as coo-peradas é de que a Prefeitura tenta desestimular a manutenção da parceria com a cooperativa, devido às dificuldades colocadas. “Com todo esforço que fazemos e vendo a reação deles (administração) a impressão é que estão sim fazendo de tudo para a gente desistir. Mas, somos perseverantes, nem que seja para vir aqui e ficar de braços cruzados. Esse é o único trabalho que a gente tem, nesta cidade que não tem emprego para ninguém”,

desabafou Catarina. “Nossa parte a gente faz, passamos o lixo todos os dias (na esteira), mas a parte da Prefeitura não está sendo feita”, emendou Tatiane.

“Estamos no passado. Monta-ram a cooperativa em 2003 e ficou parado lá. Mas, hoje, em todo país, mudou muita coisa, entre os cata-dores e cooperativas. Mudou a lei e novas leis foram criadas. Hoje, ca-tador é uma profissão reconhecida. Se a Prefeitura quisessem poderia contratar a cooperativa como pres-tador de serviço, mas na verdade nem um contrato de parceria a gente tem. Nossa parceria não está nem no papel, quanto mais com o que precisamos”, concluiu Geisy.

Sobre a falta de veículos para a coleta seletiva, a Prefeitura in-formou que dois caminhões têm apresentado problemas devido à falta de manutenção preventiva em tempo adequado, cuja desti-nação seria de responsabilidade da cooperativa.

O caminhão, que seria desti-nado para o serviço, quando os outros estão em manutenção, sofreu um acidente, quando tombou ao carregar areia de um campo no Jardim Açaí e está sendo recuperado. Este veículo é o que fazia o transporte dos resíduos que saem da esteira para o aterro, após a separação pelas cooperadas. O material restante se acumulava esta semana em uma montanha de lixo, na saída da esteira de separação. A Pre-feitura também informou que o contrato de parceria entre a Pre-feitura Municipal, a Cooprelp e a Adefilp está em pleno vigor.

PREFEITURA MUNICIPAL DE BOREBI

Folha de palmeira atinge motociclista na avenida Padre SalústioUma mulher ficou ferida

depois que a folha de uma pal-meira caiu sobre ela, quando transitava com sua moto Biz, pela Avenida Padre Salústio Ro-drigues Machado. O acidente ocorreu na quinta-feira, dia 21.

Segundo Rosemary Caldei-rão, ela transitava na avenida na altura do muro da pista de atletismo, no sentido centro/bairro, em direção ao Asilo, quando a folha da palmeira caiu sobre ela, quebrando a viseira do capacete, causando ferimentos no seu rosto.

Com o impacto, a condutora

contou que perdeu o controle da moto e caiu, sendo arrastada por alguns metros.

A moto teve danos na carenagem, farol, guidão, pedais e outros, de acordo com Rosemary, que avaliou o risco que correu, caso não estivesse em baixa velocidade

e sem nenhum outro veículo por perto. “Se tivesse um

carro próximo, poderia ter me atropelado”,considerou.

Após o ocorrido, durante a semana, equipes da Prefeitura

fizeram a poda dos coqueiros da avenida.

Um homem foi preso e um fugiu, durante uma apreensão de drogas na quinta-feira, dia 28, na Vila Contente, em Len-çóis Paulista. Foram apreendi-dos maconha, crack, celulares, balança de precisão, uma faca, munição e dinheiro.

Segundo informações do Sargento Lucas, da Força Tá-tica da Polícia Militar, havia denúncias feitas pelo Disk Denúncia 0800 de que no imóvel alugado ocorria tráfico de drogas. Ao chegar ao ende-reço, na Rua Siqueira Campos, G.H.C., de 22 anos, que estava na cozinha da casa, fugiu e na fuga dispensou 15 pedras de crack.

Ele foi detido próximo à li-nha do trem e no imóvel foram encontrados quatro celulares, uma faca, embalagens vazias, uma balança de precisão, cerca de 350 gramas de maconha, entre porções embaladas para venda, duas pedras grandes e porções soltas, 50 pedras de crack e uma pedra bruta. Tam-bém foram encontrados oito munições calibre 635.

Preso por tráfico volta paracadeia três meses após liberdade

Parte do dinheiro e da droga estava no imóvel geminado, onde estava B.B.S., de 18 anos, que ao perceber a mo-vimentação na casa ao lado fugiu juntamente com sua companheira, menor de idade. B.B.S. também é conhecido dos meios policiais.

De acordo com o Sargento, G.H.C., tinha 20 registros policiais quando ainda era adolescente e deixou o sistema prisional há cerca de três me-ses, depois de passar um ano e oito meses detido.

Depois de ratificada a pri-são em flagrante por tráfico de drogas, ele foi colocado à disposição da Justiça.

Tania Morbi

SAÚDE 5LENÇÓIS PAULISTA, 30 DE ABRIL DE 2016 - SABADÃO DO POVO

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Receitaspara você!Chef Paulo Campanholi

AlcATrA coM PáPricAingredientes:2 Fatias generosoas de bacon3 Cebolas picadas1 kg. de alcatra em cubos1 Colher e meia de pápric picante1 Pimentão verde picadoPimenta do reino moida na hora quanto basteSal quanto baste

Modo de preparo:

Frite o baicon, acrescente a cebola e deixe cozinhar em fogo baixo até dourar. Acrescente a carne e mexa até perder a cor avermelhada. Adicionea páprica, sal e pimenta do reino e cozinhe em fogo baixo, não deixar secar muito.(se necessário adicione um pouco de água)Acrescente o pimentão e cozinhe até que a carne fique macia e o molho espesso. Este prato fica muito bem escoltado com purê de batatas e arroz branco. Bom apetite!!

Vocês sabem o que é um bioma? E conhece o “bioma Cerrado”? Bioma é uma grande área descriminada pelas singu-laridades em suas condições bióticas (micro-organismos, animais e plantas) e abióticas (pluviosidade, temperatura, tipo de solo e umidade), com as comunidades de seres vivos adaptadas às condições eco-lógicas de uma certa região. O bioma Cerrado é um dos biomas encontrados no Brasil, está localizado na região centro-norte e centro-oeste brasileira, ocupando 26 estados, incluindo o de São Paulo.

Ele apresenta 5% da biodi-versidade do planeta, é con-siderado a savana mais rica do mundo (mais do que a savana do continente Africano), abrigando 11.627 espécies de plantas, 1.200 de peixes, 150 de anfíbios, 180 de répteis, 837 de aves e 99 de mamíferos. Duas das espécies de mamíferos mais conhecidas para o bioma e extremamente ameaçadas de extinção foram registradas em um estudo que desenvolvemos a 2 anos na região centro-oeste de São Paulo, incluindo o muni-cípio de Lençóis Paulista, sendo elas, o Tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) e Lobo-guará (Chrysocyon bra-chyurus).

A característica principal do bioma é a formação vegetal de caules, que são tortuosos, de baixo porte e possuem o súber (casca) bem desenvolvida. Parte dessas características é sistemati-

zada em um termo bem chato, o “escleromorfismo” que está relacionado ao aspecto de falta de nutrientes no solo.

Atualmente é o bioma mais ameaçado do nosso país, so-mente 3% de seu total está legalmente protegido. No es-tado de São Paulo, sua maior ameaça é o desenvolvimento desordenado da agropecuária e crescimento urbano. Com isso, o Cerrado agoniza, em um grito silencioso, onde o desequilíbrio causado por ação do ser humano através das ações irresponsáveis para com a natureza, está destruindo tudo que há nele. É certo que se não tomarmos consciência de que os ambientes naturais do Cerrado estão acabando, estaremos con-denados ao desaparecimento da biodiversidade de um dos mais belos biomas do mundo.

Todos nós temos parte na responsabilidade de preser-vação e conservação desse bio-ma, com atitudes sustentáveis, respeito ao meio ambiente e cuidados com a saúde ambiental em áreas naturais.

Leonardo Henrique da Silva, graduando em Biologia e Pes-quisador Ambiental.

Umberto Cotrim Barcos, graduando em Biologia e Pes-quisador Ambiental.

Leonardo Silva, graduando em Ciências Biológicas e Pesqui-sador Ambiental

Umberto Cotrim Barcos, graduando em Biologia e Pesqui-sador Ambiental

LEONARDO HENRIqUE DA SILvA EUMBERtO COtRIM BARCOS

Meio ambiente e biodiversidade:o bioma Cerrado.

Foto Ilustração

Tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla)

Lobo-guará (Chrysocyon Bra-chyurus)

Começa neste sábado, dia 30, a campanha de vacinação contra a gripe. Para atender a demanda, as unidades de saú-de de Lençóis Paulista estarão abertas das 8h às 17h. Serão 11 postos no total para atender, nesta primeira etapa da campa-nha, crianças entre seis meses e cinco anos, trabalhadores da saúde, gestantes, mulheres que deram à luz há menos de 45, e também indígenas.

A vacinação dos idosos (mais de 60 anos), de acordo com ofício encaminhado pela Se-cretaria Estadual, terá início no dia 9 de maio. A terceira etapa da vacinação começa no dia 16, para as pessoas que sofrem de doenças crônicas e para acamados.

A meta de vacinação passada pela diretoria Regional da Saú-de de 12.763 pessoas, sendo 3.874 crianças, 1.308 trabalha-dores da saúde, 715 gestantes, 117 puérperas e 6.749 idosos.

A vacina protege contra a Influenza A H1N1, Influenza A H3N2, e a Influenza B. Ela costuma fazer efeito entre 2 a 3 semanas após a imunização.

Como o Estado de São Paulo vive um surto da doença, nas unidades de saúde da rede mu-nicipal, os agentes comunitários estão orientando os pacientes sobre os cuidados com a higiene

Vacinação de idosos contra H1N1 foi adiada

pessoal. Quem está doente, não deve ir à escola ou trabalho.

Para prevenir a gripe H1N1 é fundamental que as mãos sejam lavadas com frequência; usar lenço descartável para a limpeza no nariz; cobrir a boca quando tossir ou espirrar, evitar tocar os olhos, nariz ou boca; não compartilhar talhe-res, pratos, copos ou garrafas; deixar os ambientes ventilados; evitar contato com pessoas que apresentem os sintomas; adotar hábitos alimentares saudáveis.

Os sintomas da H1N1 são

bem semelhantes aos sintomas de uma gripe comum: tosse seca, febre alta, dor de cabeça, cansaço, dores no corpo e difi-culdades respiratórias. Uma vez transmitido o vírus os sintomas levam de três a sete dias para se manifestar.

Em MacatubaAssim como em Lençóis

Paulista, Macatuba segue o calendário de vacinação contra a gripe, sendo neste sábado, dia 30, vacinação de crianças entre seis meses a menores de cinco

anos de idade, trabalhadores da saúde, gestantes, puérperas e indígenas, pessoas idosas, com 60 anos ou mais de idade a par-tir do dia 9 de maio e pessoas com comorbidades e reclusos, a partir do dia 16.

O Grupo de Vigilância Epi-demiológica da Secretaria de Saúde da Prefeitura de Ma-catuba orienta a população a respeitar o calendário definido pelo Ministério da Saúde e pede à população que, ao procurar as Unidades de Saúde, leve a carteirinha de vacinação.

A partir do dia 2 de maio, profissionais da saúde de Len-çóis Paulista participam do Programa Diagnóstico Precoce – iniciativa do Instituto Ro-nald McDonald que objetiva orientar médicos, enfermeiros e agentes comunitários para a detecção do câncer infantoju-venil. A aula inaugural será às 8h, no auditório da Diretoria de Educação. Em Jaú e região, o curso é realizado pela Casa Ronald McDonald Jahu em parceria com o Hospital Amaral Carvalho e secretarias munici-pais de Saúde.

Desde 2008, o Programa ca-pacita pessoas por todo o País, instruindo equipes da Estraté-gia de Saúde da Família (ESF) sobre os sintomas e sinais que

podem levar ao diagnóstico da doença em estágio inicial, para aumentar as chances de cura. O treinamento em Jaú, onde está localizado o hospital de referên-cia em tratamento de câncer e transplantes de medula óssea, certificou mais de 200 profis-sionais das unidades básicas de saúde da cidade, em 2015.

Até final de junho, 178 funcionários públicos de Len-çóis Paulista (entre agentes de saúde, técnicos de enfermagem, enfermeiros e médicos) serão capacitados pelo Programa. O planejamento das aulas é de acordo com a liberação da secretaria municipal de Saúde, sem prejudicar o atendimento nas unidades de saúde.

De acordo com a gerente da

Casa Ronald McDonald Jahu, Paula Nobre, a intenção é realizar o curso em toda a região. “O Ins-tituto Ronald McDonald investiu mais de R$ 4 milhões neste Pro-grama que já capacitou mais de 16 mil pessoas. Juntos, buscamos levar informações aos profissionais da região para agilizar o início do tratamento e alcançar resultados ainda melhores”, comenta.

redeOs instrutores são especialistas

e integrantes da equipe multi-disciplinar da ala pediátrica do Hospital Amaral Carvalho, que abordam temas como aspectos epidemiológicos e de organização da rede de atenção oncológica; os direitos das crianças e adolescen-tes com câncer, sinais e sintomas

do câncer infantojuvenil e cui-dados em oncologia pediátrica.

A oncologista responsável pela Pediatria do Amaral Car-valho, Cláudia Oliveira explica que, ao final do curso, é prevista a elaboração de uma rede de referência e contrarreferência específica para as suspeitas de tumores pediátricos. “As neo-plasias malignas em crianças e adolescentes são raras, mas caracterizam a segunda causa de óbito em crianças de 0 a 18 anos no Brasil, perdendo ape-nas para os óbitos relacionados a acidentes. Se diagnosticadas precocemente, essas doenças apresentam altas taxas de cura. Queremos modificar e melho-rar essas estatísticas na nossa região de atuação”, ressalta.

Treinamento capacita para o diagnósticoprecoce do câncer infantojuvenil

6LENÇÓIS PAULISTA, 30 DE ABRIL DE 2016 - SABADÃO DO POVOGERAL

A energia para o futuro cresceem Lençóis a cada dia.

Nosso amor por esta cidade também.

Parabéns, Lençóis Paulista,pelos seus 158 anos!

2design

A tradicional Cavalgada pelas ruas de Lençóis Paulista acontece neste domingo, dia 1º, e já anuncia o clima de festa que chega com a Facilpa 2016 (Feira Agropecuária, Comercial e Industrial de Lençóis Paulis-ta), que começa no dia 6 e segue até 15 de maio no recinto de exposições José Oliveira Prado.

Após a Cavalgada, a expec-tativa do público se volta para as atrações do primeiro final de semana da festa, dias 6, 7 e 8 de maio. Além das exposições de produtos e serviços no recinto, do parque de diversões com atrações para todas as idades e da praça de alimentação, a

Mega-shows e super-rodeio agitamprimeiro final de semana da Facilpa 2016

Facilpa traz os mega-shows e o super-rodeio com montarias em touro já a partir da sexta-feira.

Com locução de Bufallo Bill e Vande Garcia e os comentários de Rau Rau, o rodeio Selection Cup (montarias em touros) tem início às 21h da sexta-feira 6 e segue até o domingo 8. É hora do chão tremer, com experientes peões buscando os prêmios e a classificação para o grande momento do Circuito Top Team Cup, no segundo final de semana.

No palco principal da festa, a sexta-feira traz os consagrados Zezé Di Camargo e Luciano. No sábado, após as montarias

da semifinal do rodeio Selection Cup, a animação e a energia de Fernando & Sorocaba tomam conta do palco principal.

O domingo, dia 8, é Dia das Mães e toda programação da Facilpa tem portões aber-tos, com entrada franca. À tarde, missa especial celebra o Dia das Mães, seguida de show com os padres Marce-linho e Silvano no palco 2 (a partir das 17h). Na arena, os melhores peões decidem a classificação na final do rodeio Selection Cup. En-cerrando o domingo em alto estilo, supershow com o gru-po Rosa de Saron.

Segundo anúncio feito pela Prefeitura de Macatuba, na terça-feira, dia 26, a empresa Expresso de Prata ira dispo-nibilizar novo horário para o transporte intermunicipal entre Macatuba e Lençóis Paulista, a partir deste sábado, dia 30. De acordo com o anúncio, a concessionária passa a operar também as linhas no horário do almoço. A saída de Lençóis Paulista para Macatuba será às 11h25 e o retorno de Macatuba para Lençóis será ao meio dia.

Na semana passada, a asses-soria de imprensa da empresa afirmou que não existe prazo para o período experimental do serviço que vem sendo transporte, mas que a gerência operacional da empresa acom-panha a demanda da linha.

Para a Prefeitura de Ma-catuba, é importante que os

Prata amplia horários do transporte intermunicipal entre Lençóis e Macatuba

usuários prestigiem o serviço, como forma de contribuir para que seja viável sua manutenção pela concessionária.

O novo horário das linhas do Expresso de Prata será operado de segunda-feira a sábado, entre Macatuba e Lençóis Paulista.

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