Pelo menos 50 placas proibindo o estacionamento na avenida Virgílio Rochaforam instaladas pela Comutran; comércio afirma que faturamento caiu

Billy Mao

JORNAL A SERVIÇO DA COMUNIDADE - WWW.SABADAODOPOVO.COM.BR

EDIÇÃO Nº 114 - ANO 4 - 2 DE MAIO DE 2015 - LENÇÓIS PAULISTA - CIRCULAÇÃO REGIONAL - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

SABADAO DO POVOProibição em avenida causa prejuízos, alega comércio de Macatuba

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A 182ª Subseção da OAB de Lençóis Paul i s ta promove, no próximo dia 6 de maio a palestra Assistência Judiciária, com Júlio Cesar Fiorino Vicente.

O palestrante é advogado empre-sarial; especialista em Direito Civil e Processual Civil pela ESA; professor universitário; presidente da OAB

-Jaú, da Comissão OAB-Concilia, vice-presidente da Comissão de As-sistência Judiciária e palestrante do Departamento de Cultura e Eventos da OAB-SP.

A palestra tem início previsto para as 19h30, na Câmara Municipal de Lençóis Paulista.

O evento é gratuito, mas para fazer

a inscrição, é preciso doar um litro de leite longa vida.

Outras informações pelos telefo-nes: (14) 3263-1547 / 3264-7000 / 3264-9422.

A promoção é da 182ª Subseção de Lençóis Paulista, que tem como presidente o advogado Lexandro Paulo Godinho Brigido.

OAB promove palestra sobre Assistência Judiciária no dia 6

Os motoristas que circulam pelas vias e moradores que residem na re-gião da Facilpa devem ficar atentos para a interdição de ruas que começa na próxima semana e será mantida durante toda a feira.

A alteração no sentido e interdição das vias entram em vigor a partir da próxima segunda-feira, dia 4, com a colocação de obstáculos nos trechos que serão interditados.

Além da interdição das ruas, o De-partamento Municipal de Trânsito vai manter o semáforo da Avenida Padre Salústio Rodrigues Machado, no cru-zamento com a Rua Coronel Joaquim Anselmo Martins, funcionando de forma intermitente durante a feira.

Serão interditadas as ruas: Coronel Joaquim Anselmo Martins (entre as ruas Oswaldo Cruz e Santo Antônio); Rubens Marcolino (esquina com a Rua

Wilson Trecenti); Avenida Amadeu José Veloso (entre as ruas Roberto da Costa Orlandini e Wilson Trecenti); Avenida Lázaro Brígido Dutra (entre a Rua Coronel Joaquim Anselmo Martins e Olavo Bilac); Roberto da Costa Orlandini com a Presbítero Moacir da Silva; Santo Antônio, na praça Domingos Antônio Mastrângelo e entre as ruas Coronel Álvaro Martins e Olavo Bilac.

Interdição de ruas na região da Facilpa

Dengue avança e supera os 300 casos em Lençóis

Mato em área pública fazestrago em rede elétrica

Um homem de 37 anos foi preso na quarta-feira, dia 29, acusado de estuprar uma jovem de 18 anos há cerca de 20 dias. A vítima só de-nunciou o crime à família no final de semana, por medo das ameaças do agressor. Paulo Sérgio de Olivei-ra (foto) teve a prisão temporária decretada e foi recolhido à Cadeia Pública de Barra Bonita.

Segundo informações, a jovem caminhava pela Rua Minas Ge-rais, a caminho do trabalho, por volta das 8h, quando foi agarrada ao passar próxima ao homem que estava em pé, do lado de fora de um veículo Chevette, de cor prata. Ela foi ameaçada com uma faca, e teria sido amarrada no banco de trás do carro, leva-

Polícia Civil prende homem acusado de estuproda até um canavial, próximo da cidade, onde ocorreu o estupro. A jovem foi deixada em outra rua do mesmo bairro.

No fim de semana, ela procurou uma unidade de Saúde para realizar o exame de detecção de HIV e aca-bou contando sobre o abuso.

Para tentar identificar o estupra-dor, a família da jovem percorreu o caminho feito por ela e conseguiu recuperar imagens gravadas de uma câmera de segurança, que mostram o momento em que foi rendida. Nas imagens foi possível identificar a marca, a cor e parte da placa do carro.

O setor de inteligência da Po-lícia Civil analisou as imagens e localizou o acusado, que foi reco-nhecido pela vítima.

Amanhã tem cavalgada saindo do Núcleo, às 9hcomo parte da comemoração de aniversário

Um dos casos de morte suspeita de ser causada pela dengue, em Lençóis Paulista, de um homem de 47 anos, que faleceu no Pronto-Socorro, na madrugada do último dia 21, à es-pera de transferência, após ter uma parada cardiorrespiratória, teve re-sultado negativo para a doença, em exame realizado pelo Instituto Adolfo

Lutz. A informação foi divulgada na quinta-feira, dia 30, pela diretoria de Saúde.

Até esta semana, chegaram a 306 os casos de dengue em Lençóis, sen-do 246 autóctones e 60 importados, o que coloca o município oficialmen-te em estado de epidemia da doença. Página 4

Moradores das Chácaras São Judas Tadeu, em Lençóis, procu-raram a reportagem do Sabadão do Povo para relatar que o mato alto em uma área de preservação do município estaria causando a

queima de lâmpadas no bairro. Ainda segundo a informação dos moradores, além de não haver ma-nutenção nos próprios públicos, o capim alto estaria invadindo as estreitas ruas. Página 5

A tradicional cavalgada que simboliza a abertura da Facilpa, e faz parte das comemorações do aniversário de Lençóis Paulista deverá acontecer amanhã, a partir das 9h, com saída prevista da cai-

xa de água do Núcleo Habitacional Luiz Zillo.

Depois do encontro das comi-tivas no local, os grupos saem em cavalgada pelas ruas da cidade, passando pelo centro até o Recinto

de Exposições José Oliveira Prado. Na segunda-feira, dia 27, houve

o desfile cívico, também em come-moração ao aniversário. O Sabadão do Povo publica um mosaico de fotografias do desfile na Página 6

Divulgação/Polícia Civil

Comerciantes que trabalham durante a noite na região central de Macatuba estão revoltados com a decisão da Comutran (Comissão Municipal de Trânsito), órgão ligado à Prefeitura Municipal, de proibir o estacionamento de veículos dos dois lados da Avenida Virgílio Rocha, nos finais de semana. A decisão foi arbitrária, segundo eles, que afirma-ram não terem sido comunicados, e prejudicou diretamente o movimento de lanchonetes, carrinhos e trailers de lanche que já perceberam uma queda

significativa no faturamento. Na noite de segunda-feira, dia 27,

um grupo esteve na Câmara Municipal para pedir apoio dos vereadores para tentar reverter a decisão. Na quarta-feira, dia 29, comerciantes se reuni-ram no plenário da Casa de Leis com representantes do Comutran, Conseg (Conselho de Segurança) e vereadores, mas nenhuma decisão sobre o assunto foi tomada, apenas aventada a possibi-lidade de que o horário de proibição seja alterado aos domingos.

Uma nova reunião sobre o assunto

foi marcada para a próxima terça-feira, dia 5, também na Câmara, e poderá contar com a participarão da Pro-motora de Justiça Mary Ann Gomes Nardo, que instaurou inquérito civil para apurar o problema.

A proibição de estacionamento pas-sou a vigorar há cerca de 20 dias, quando as placas foram implantadas. Segundo a alteração, os motoristas não podem estacionar entre as ruas José Antônio de Moura e Arlindo Batista Artioli, às sextas e sábados, das 19h às 6h, e aos domingos, das 15h às 6h. Página 5

Maio, no calendário ocidental é o mês com foco especial na família. Nada melhor que dedicar esse mês para refletir no seu fortalecimento, visando oferecer à sociedade uma ins-tituição capaz de investir nos valores éticos e morais por meio de ações e ensinamentos cristãos. Com a famí-lia a cada dia sofrendo constantes ataques visando sua destruição por meio do descrédito aos seus valores eternos que são o casamento, o direi-to ao nascimento, a necessidade de disciplina no lar, sábia administração financeira, o uso prático dos concei-tos bíblicos na educação dos filhos, o amor no lar com respeito mútuo e o companheirismo fiel.

O campo de ação é vasto e contí-nuo, visando a estabilidade comum da família. Ao escrever as pastorais, o apóstolo Paulo propôs ao Pastor Tito, um programa de educação religiosa para a igreja com vistas ao bem estar para as famílias, contrastando com os ensinos condenáveis. Homens e mulheres idosos, bem como os líderes, deviam ser bons exemplos morais e espirituais, sensatos, sadios

e responsáveis, sempre fazendo uso de lingua-gem sadia. As mulheres amarem seus maridos e os maridos amarem suas esposas, a fim de que a Palavra de Deus não seja difamada e prejudicando a pro-clamação do evangelho (Tito 2.1-8).

Investir na família é investir no crescimento e é dever dos poderes constituídos, inclusive da Igreja, promovendo o equilíbrio da sociedade como um todo, até mesmo como questão de segurança. O mi-nistério com crianças sempre produz bons resultados. “Ensina a criança no caminho em que deve andar e até quando crescer não se desviará dele” (Prov. 22.6). Quem se nega a discipli-nar seu filho, não o ama. A vara, termo usado no Antigo Testamento, não era um instrumento de castigo, mas sim para medir e corrigir os desvios. Por isso quem ama a seu filho não hesita em discipliná-lo (Prov. 13.24).

Sempre encontramos na Bíblia,

principalmente no Novo Testamento, uma estreita ralação entre as famílias e a Igreja. A Igreja é com-posta por seres humanos, logo, a Igreja é composta em sua grande parte por famílias. Jesus nasceu no seio de uma família. É extraordinário pensar em como Deus agiu fazendo com que nascesse de uma

virgem e perfeitamente identificado e integrado na educação, alimentação, proteção, profissão e reconhecimento com primogenitura naquela família. Se Jesus nascesse de uma mãe solteira, jamais seria reconhecido naquela sociedade. No entanto, Deus valorizou a família, fazendo Jesus nascer no seio de uma família.

Jesus sempre praticou atos que valorizam a família. Aos doze anos, quando ficou em Jerusalém entre as autoridades religiosas por dois dias, não hesitou em obedecer a seus pais a que voltasse para casa com eles. Po-deria ter dito que continuaria ali, mas deixou de lado o que fazia e os obede-ceu (Luc. 2.41-52). Estando à morte

na cruz, preocupou-se em deixar sua mãe amparada por um filho para que cuidasse dela (João 19.26-27). Em ou-tra ocasião censurou líderes religiosos, porque não honravam seus pais com o sustento e assistência necessária, por conta da tradição que anulava a Palavra de Deus (Mar. 7.8-13). É fácil assimilar a verdade de que Aquele que era a cabeça da Igreja, prestigiou tanto a família.

Poder-se-ia citar muitos outros textos relacionados a pessoas e toda a sua família que foram beneficia-dos com os ensinos de Jesus e seus apóstolos e não há como separar a importância da família e da Igreja de Cristo. Cabe a cada cristão, como servo obediente aos ensinamentos de Cristo, procurar fazer a diferença em todo tempo como igreja reunida ou espalhada, sempre perseverar atuan-do na sociedade em que esta inserido, glorificando e exaltando a Deus e a Jesus Cristo em favor da família.

Antônio Carlos Cabral é Bacharel em Teologia pela Faculdade Teológica Batista Grande ABC.

OPINIÃO2LENÇÓIS PAULISTA, 2 DE MAIO DE 2015

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A família e a Igreja

A provocação está contida em quem pensa!

pr. antonio carlos cabral

billY mao

railson rodrigues

Deus é uma nota de cem

“POR MOTIVOS DE STRESS, O RAILSON NÃO ESCREVEU ARTIGO, ESSA SEMANA, PARA O JORNAL SABADÃO DO POVO”.

Por pouco esse não foi o texto estampado nesse espaço, aqui e agora!

Quem nunca esteve tão atarefado que chegou a pensar: “Deus, mande-me um clone para dividir esse número de deveres e obrigações”. Pois bem, o stress realmente é algo sério.

Quando era criança, pensava que essa história de stress era apenas uma desculpa que os adultos inventavam para justificar a perda de controle em determinadas situações, ou ainda, uma explosão temperamental qual-quer, seja em casa, no trânsito, no trabalho ou com um amigo.

Hoje, entendo melhor o sentido prático da palavra. O stress geralmen-te surge da pressão, a pressão cotidiana para atendermos aos formalismos do sistema. Pontualidade, cumprimento adequado e satisfatório de metas, con-descendência com superiores hierár-quicos ou com o poderio econômico. Pois, como diz Mano Brown, “em São Paulo, Deus é uma nota de cem”.

Não podemos ter terras para plantar, não podemos ter uma casa digna para morar, e nem água podemos ter, se não pagarmos por tudo.

Qual é o nosso legado por aqui? Para termos terras e cultivarmos nos-so alimento, precisamos de um dinheiro que po-deremos nunca alcançar, ainda que consigamos guardar 50% de todo o salário que recebermos durante a vida toda.

Como um jovem obtém o acesso à casa própria a não ser por herança ou pelos escassos programas sociais do governo, em que precisa mendigar uma casa da CDHU, de menos de 60 metros quadrados, onde deverá morar por décadas (sei bem do que falo, moro em uma com minha família).

O mercado imobiliário é supervalo-rizado, e são poucos os humanos que, por sorte, por contatos, insights, talento ou influência conseguem sair da pobre-za ou da classe média e obter o primeiro milhão de reais antes dos 40 anos idade.

São as exceções, pois a re-gra é que o jovem pobre permaneça sonhando, enquanto é massacrado por todos os lados.

E o pobre cresce sen-do explorado, pagan-do caro na comida, no aluguel, sem terra para construir ou plantar, e quando falam a ele so-bre reforma agrária, ele

logo pensa: Coisa de comunista. Sem fazer ideia de que isso seria vital para a redução das desigualdades e da própria criminalidade.

E trabalha, com medo de perder o emprego, e se deixa explorar, com medo de perder o emprego e, mesmo assim, vez ou outra, ainda perde o em-prego que se redobrou para manter. Se não perde o emprego, perde o carinho dos filhos, perde o tempo ao lado da esposa, perde a vontade de sair de casa para se divertir. Afinal, diversão custa caro, e o dinheiro mal dá para comer!

Nessa fórmula a gente chega ao stress, não tem jeito. E isso vale para o rapaz ou a moça que trabalha 10 horas

por dia e ganha um salário mínimo para sobreviver, mas também vale para o empreendedor, que se sujeita a imposições absurdas de outras pessoas ou do próprio governo para manter seu negócio funcionando. Vale para todos nós, que não temos grandes fortunas e precisamos dar nossos pulos para sobreviver.

E quando penso nisso tudo, lem-bro-me de uma frase de história em quadrinhos, que vi há muito tempo, quando o Coringa olha para o Homem Morcego e lhe diz que há apenas uma coisa que separa o homem são do estado de loucura e insanidade: Um dia ruim.

Mas, por sorte, vivemos uma paz camuflada que nos dá a impressão de que os dias ruins são poucos, por isso continuaremos sorrindo com as esmolas dadas pelo grande poder eco-nômico e por isso a reforma agrária vai continuar com a pecha de ser “coisa de comunista”. Fomos ensinados que a insanidade é ruim, questionar o sistema é ruim. Amém?

Railson Rodrigues é estudante de Direito

Livrar-se domal

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Reflexão

Chargeonline.com.br - ALECRIN

Há muito tempo é clara a forma como o Estado brasileiro trata seus educado-res: com desrespeito, descaso e com o claro reconhecimento de que é preciso subjugar uma das categorias profissio-nais mais importantes para a formação de um país desenvolvido, mantendo o povo mal formado intelectualmente, através da baixa qualidade de educa-ção pública que oferece, como forma de se perpetuar no poder.As agressões gratuitas sofridas por edu-

cadores e outros servidores públicos, esta semana, no Paraná, e a desconheci-mento alegado pelo governador paulista Geraldo Alckmin sobre as reivindicações e a greve dos professores da rede esta-dual são apenas exemplos de governos que usam do poder para desprestigiar a educação enquanto arma poderosa de transformação social, nem que para isso recorra ao uso da força armada para im-por os seus interesses.Os interesses, nestes casos, represen-

tam mais que a posição unilateral de um governante que só sabe usar a mão-de-ferro para impor aquilo que julga ser o melhor para ele e seus agregados. Re-presenta uma forma de governo que nas duas últimas décadas se fortaleceu no Brasil, uma vez que, aliada à força está a inteligência do grupo de políticos mesqui-nhos que sabe que a educação é o ponto nevrálgico para atacar aquilo ou aqueles que de alguma forma os ameacem, ao mesmo tempo em que produz os escu-dos que precisam para se manter no po-der. Gente mal formada intelectualmente é fácil de ser manobrada.Caso a situação ocorrida em Curitiba,

estive se desenrolando em São Paulo, a reação não seria diferente, considerando que a forma de governar é a mesma, de desqualificação do povo e supervaloriza-ção dos poderes estabelecidos e dos in-teresses de poucos.Tanto que em redutos bem menores,

como em Lençóis Paulista, o poder pú-blico, que reza a mesma cartilha, a bem pouco tempo ressaltou a importância de manter forte o seu poderio bélico, através da valorização de suas chefias, cargos escolhidos a dedo para manter controla-da a massa de servidores, em detrimento de respeitar os direitos estabelecidos do trabalhador comum. O exército de che-fias e cargos comissionados, segundo a administração local precisa ser privilegia-da para que a massa trabalhadora não se rebele quando seus salários não fo-rem corrigidos e direitos adquiridos sejam simplesmente ignorados.Essa parece que vem sendo a lógica

dos governos tucanos: educação de má qualidade para reduzir a população que tenha consciência de seus direitos e re-solva reivindica-los, e para aqueles que desenvolvam esta consciência a bala, o cassetete e gás de pimenta.Os atos bárbaros praticados a mando

do governo paranaense devem entrar para a história como um dia de desres-peito ao povo brasileiro, por representar uma ameaça à democracia e aos direitos estabelecidos, inclusive de manifestação. Mas, também, podem servir de data his-tórica de como um país começou a des-fazer o mal causado por grupos políticos violentos, manipuladores e ditatoriais, acostumados a usar, inclusive, táticas nazistas de propaganda para impor o que queira, contanto mil vezes uma mentira, até que ela seja aceita como verdade.

“Quem, em prol da sua boa reputação, não

se sacrificou já uma vez,

a si próprio?”Friedrich Nietzsche

"E para que serve a utopia? Eu dou um passo, o teatro dá dois pas-sos. Eu dou dois passos, o teatro dá quatro passos. A utopia serve para isso: continuar caminhando”

Essa é uma frase de Antonio Abujanra, que faleceu nesta semana e resume bem o que é nossa vida. A vida é, também, essa utopia. Cria-mos metas para continuar a vida, mesmo que isso não nos leve para lugar algum. Porém, para muitos, acreditar seriamente que é possível mudar alguma coisa faz com que a mudança aconteça e se prossiga pela estrada.

Provocar: Ato de estimular a ação de um indivíduo, de contribuir di-retamente em um acontecimento, fazer uma causa ter um efeito. Isso diferencia muita a vida de cada um. Há quem provoque, no sentido mais amplo da palavra e há também, aqueles que são provocados. Particu-larmente, eu adorava o programa do

Abujanra quando ele fazia de forma livre, estendendo ao entrevistado a possibilidade de sair de uma saia jus-tíssima. Provocar mudanças é o que todo cidadão deveria fazer. Nada que permanece por tanto tempo estag-nado em suas criações faz bem para o coletivo. A natureza mesmo nos dá provas constantes disso. A todo momento. E como diria o cantor: Nada do que foi será/ do jeito que já foi um dia/ tudo passa/ tudo muda em um segundo. E a mudança só é possível diante de uma provocação.

Também esta semana me inda-garam dizendo que tudo que faço é culpar a Prefeitura por isso ou aquilo. Penso, constato e comprovo que meu trabalho diário provoca mudanças. Se no comportamento da "Prefeitu-ra" ou no do cidadão, que faz parte de nossa sociedade, eu não sei. Sei que ela existe e é real. Poderia citar vários exemplos, mas não vou usar dessa suposta pretenção.

Existem situações em que quem consegue enxergar um pouco além, se torna o causador das coisas. Pro-voca mudanças! Até mesmo você, leitor, tranquilo em sua poltrona, ou neste curto espaço de tempo em que descansa, se entende uma men-sagem que te chega e vê nela a pos-sibilidade de compreender algo que não compreendia, você está sendo provocado. Provocado a mudar sua forma de pensar, de entender o que acontece em seu entorno. Entenden-der as ações que acontecem ou que deixam de acontecer, que te orbitam o tempo todo.

A evolução do ser como sociedade se dá em todo momento. Quando o Estado, por exemplo, não supre as carências de um povo, logo surgem forças que fazem esse papel. Por isso temos ai as faccções criminosas que ditam regras em algumas comunida-des, temos as milícias, entre outras organizações que se aproveitam da

brecha e da ausência da força cons-titucional. Toda essa força paralela é ocasionada, é provocada pela ausência daqueles que deveriam representar essas comunidades legitimamente.

O fato desse semanário publicar aquilo que acontece, sem florear a notícia ou publicar apenas aquilo que agrada a atual administração nos carimba como sendo um “jor-nalzinho” oposicionista. Quem não se limita à visão curta, percebe que o jornal além de levar notícias sérias aos leitores, coopera de forma social com a transformação do cidadão. É exatamente essa transformação, atra-vés da provocação que nos agrada. Ou seja: se é informação pertinente à população que o jornal alcança, será publicada. E nem por isso ela precisa ser uma notícia negativa para qual administração for.

Billy Mao é jornalista repórter-fotográfico

POLÍTICA 3LENÇÓIS PAULISTA, 2 DE MAIO DE 2015

DO ALTO | Vista parcial do Distrito Empresarial de Lençóis Paulista

por tânia morbi

Ninho de que? - A proximidade do presidente da Câmara An-derson Prado de Lima (PV) com o vice-prefeito José Antonio Marise (PSDB) não está sendo vista com bons olhos por pessoas que acompanham a política lençoense. Tucano verde - Nos últimos dias, durante as festividades do aniversário da cidade, os dois têm ficado religiosamente juntos e conversado com frequência. Sobre o que, não se sabe. Mas todos os eventos oficiais, lá estão os dois de ti-ti-ti.Na cova dos leões - Marise é candidato natural às eleições 2016, Prado teve seu nome lançado pelo presidente do seu partido, Ailton Tipó Laurindo (PV). A possibilidade de uma dobradinha entre os dois, apesar de parecer sinistra, seria um balde de água fria para a oposição que tem tentado se reestru-turar. Por outro lado, a briga poderia ser feia no ninho tucano.Olho de águia - Observado por atentos membros do mundo po-lítico, há quem diga que a movimentação da ala oposicionista à atual administração estaria um tanto parada. A dispersão desse grupo, como já aconteceu em outras situações, seria o calcanhar de Aquiles da possibilidade de chegar ao Paço das Palmeiras.De escanteio - Para os mesmos observadores, pessoas impor-tantes para a amarração que ocorre antes do período eleitoral estariam muito longe da realidade política atual, deixando uma brecha para supostos marqueteiros que chegam na sangria em busca de money e vendem o cenário que, quem compra, quer ter.É o tiro certeiro - Gente de peso para o pleito que se aproxima está ficando de fora do jogo, sendo preterido por supostos ex-perts. E o vacilo não estaria ocorrendo apenas na ala oposicio-nista não. Apesar de ter a máquina na mão, muita gente estaria magoada com a atual força política situacionista. Ou seja: na hora de pesar na balança é que será percebido a força política que está sendo deixada de lado. Dai, poderá ser tarde!A cortina se abriu - Em Macatuba os egos parecem que começa-ram a se acalmar. Os grupos que formam a oposição na cidade teriam começado a perceber que uma andorinha só não faz verão, como diria o ditado, e a possibilidade de união de forças é quase realidade.Chora, chora, mala, chora - Enquanto o prefeito corre para segurar o mandato até 2016, a população vai lamentando dia após dia o suposto erro cometido nas urnas. Para uma moradora do bairro Aguinha, se a eleição fosse hoje dificilmente o prefeito teria mais que 100 votos.Não pare na pista - O descontentamento com a atual adminis-tração é tanto que a atitude de colocar placas proibindo o esta-cionamento de veículos na avenida principal, cobriu uma parte da população e descobriu uma outra, muito maior.Auricular - É certo que o barulho de som alto, conversas até altas horas e movimentação atrapalham o sono e o descanso das pessoas. Mas é certo também que muita gente depende do comércio para tocar suas vidas. Com a proibição, mais uma vez o nome do prefeito entra em baixa. Afinal é ele quem deveria chamar uma audiência e encarar a discussão. E, ainda, encon-trar a melhor saída.O bonde - Para pessoas ligadas à política da cidade, ouvidas pela Coluna é uma pena que o prefeito tenha perdido a chance de elevar um pouco mais sua aceitação perante a opinião pública. E o momento não é oportuno para forçar as pessoas a saírem da cidade apenas por não poder estacionar na avenida.Quem é quem? - Em Borebi a movimentação política caminha a passos curtos. Até o momento não se sabe se o atual prefeito será o candidato à reeleição ou se vai apoiar um sucessor. Uma parcela da população aposta que o ex-prefeito Vaca volte com força, mesmo estando até o pescoço de irregularidades.Cada um na sua - É natural que Mané Frias faça mistério nesta altura do mandato. Sua posição é muito tranquila e cabe somen-te a ele decidir o que pretende sem se apressar com os fatos.Pulou a cerca? - O que se comenta nas rodinhas políticas é a vontade do atual vice-prefeito (?) que anda sumido, de enca-beçar uma chapa majoritária, porém, outra vertente aponta para uma suposta campanha para vereador, onde, sairia na oposição ao lado da base aliada ao ex, Vaca.Tô podendo - Outra possibilidade que estariam estudando para a próxima eleição seria lançar o nome do atual presi-dente da Câmara, Amarildão. Mas as conversas são todas suposições pensadas e comentadas a boca pequena.Na manga - Uma conversa que pouca gente está ouvindo é a possibilidade e o surgimento de um novo nome para disputar a Prefeitura. Tem quem aposte que caso o cidadão realmente resolva encarar, não vai ter vaca, boi, touro e nem nada para segurar. O cabra seria arretado mesmo. É só esperar e conferir!Seguuuuuraaaaa Peãããããoooooo!!!! - A Facilpa começa a todo vapor no próximo dia 8 de maio. É bom ir preparando a botinha, o chapéu, porque o bicho vai pegar!!!

“Empresário não pôde investir”, defendeu Nardeli, sobre pedidode retomada de área no D.EProjeto do Executivo alega que venceu prazo para investimento, de acordo com concessão; vereador defende que inves-timento não foi feito porque área está ocupada por equipamentos, a pedido do diretor de Desenvolvimento

Tania MorbiA retomada de uma área no

distrito empresarial foi o tema mais debatido durante a sessão de terça-feira, dia 28, da Câma-ra Municipal de Lençóis Pau-lista. A proposta apresentada pelo Executivo se baseia na Lei de Concessões, que estabelece prazo para que investimentos sejam feitos nos terrenos do distrito pelas empresas deten-toras das concessões de uso. Porém, segundo o vereador Nardeli da Silva (Pros), o em-presário não teria conseguido investir no local, porque a área concedida a ele estaria ocupada por equipamentos de outra empresa, a pedido do diretor de Desenvolvimento Altair Toniolo.

Para esclarecer a informa-ção apresentada por Nardeli, o presidente da comissão que trata de concessões e retoma-das de áreas públicas, Jonada-be de Souza (SD), pediu que a votação fosse adiada, porém os vereadores do PSDB, que

compõem a base da prefeita Izabel Lorenzetti, rejeitaram o pedido de adiamento de Jonas e votaram pela retomada. O projeto ainda precisa ser vota-do em segundo turno.

“Os proprietários da em-presa não tiveram disponibi-lidade do terreno porque ficou material de outra empresa e o terreno está sendo ocupado hoje por este material. Então, estão querendo retomar o que nunca ficou disponível”, aler-tou Nardeli, ao presidente da Comissão, para que pudesse averiguar a situação do local, com cautela, antes da votação do pedido de retomada. “Eu sou testemunha que o terreno não ficou disponível um dia sequer para esta empresa, e sim sempre ocupado por containers e taques de outras empresas, a pedido do diretor da pasta (Desenvolvimento)”.

O argumento usado pelos ve-readores do PSDB, que votaram em bloco, foi de que a empresa já teria recebido benefício da

dilação de prazo (seis meses) para se adequar e investir no local. “Quando foi pedido seis meses de prorrogação, eu fui favorável nestes termos, dando carta de confiança para que fossem começadas as obras. A gente aprovando em primeira votação, volta para comissão e que a empresa seja orientada a tomar as medidas jurídicas cabíveis e, se for o caso, o juiz pode dar liminar autorizando a retirada do material”, afirmou André Paccola Sasso.

O fato do empresário não ter procurado vereadores da base governista, também pe-sou na decisão do grupo, se-gundo os vereadores tucanos, apesar da argumentação de Nardeli, de que, enquanto foi presidente da comissão parla-mentar que trata do assunto, manteve contato permanente com o empresário, na tentativa de desocupar o terreno, para que ele se adequasse à lei. “O diretor da pasta tem que ir no terreno. Se a empresa tirar os containers e tanques que estão lá desde o primeiro dia, pode ser processada. Então, alguém tem que tomar provi-dência e desocupar o terreno, que está ocupado desde a permissão da concessão até o presente momento. O diretor, que pediu na época para usar por poucos dias, que viraram anos, também não foi atrás. Fui procurado sim. Se retomar este terreno, vai ser uma injus-

tiça. O diretor de Geração de Emprego, o Rocinha, mínimo que podia fazer, era sair de lá de baixo, uma vez na vida, e ver o que está acontecendo”, disse Nardeli.

Votaram com a bancada do PSDB, os vereadores José Pedro de Oliveira (PR), o Ben-tinho, e Gumercindo Ticianelli Júnior (DEM).

Para Nardeli, caso o terreno seja retomado, com a votação em segundo turno, o material que está depositado no local deve ser leiloado, e de acordo com a lei, 70% repassado para a empresa que detém a concessão.

Nardeli apresentou fotos anexadas ao projeto que mos-tram a ocupação, que seria irre-gular. “O diretor da pasta pediu, participou de tudo e agora man-da o projeto retomando. Não é da empresa o material que ocupa todo terreno. A empresa nunca deixou de ter contato comigo, enquanto fui presi-dente da comissão. Se retomar o terreno, vai ser uma empresa a menos. A cidade está doando e retomando terreno por falta de suporte, estrutura. Não tem apoio”, disse ele, se referindo às condições dos empresários em relação à Prefeitura.

Jonadabe disse que com a aprovação em primeiro turno, o projeto deverá demorar mais tempo para voltar a plenário para segunda votação, uma vez que o Regimento Interno da Câmara possibilita que ele, enquanto presidente da Comissão, estude e analise o caso por tempo bem maior que o prazo pedido inicialmente de uma semana. “Esta questão apresentada pelo Nardeli pre-cisa ser discutida. Se demorar 15 dias ou mês, vai depender do regimento me dar este di-reito”, adiantou.

RocinhaA reportagem do jornal

Sabadão do Povo fez conta-to, por e-mail com o diretor de Desenvolvimento, Gera-ção de Emprego e Renda do município, Altair Aparecido Toniollo, mas não obteve res-posta até o fechamento desta edição, no início da noite de quinta-feira, dia 30.

Foi aprovado em definitivo projeto do vereador Jonadabe de Souza (SD), que propõe à Prefeitura que altere a idade das crianças atendidas pelos Cen-tros Educativos do município. O objetivo é que a Prefeitura atenda nos centros as crianças que deixaram de ser acolhidas pelas creches, após a adequação feita pela diretoria de Educação

à legislação federal, que deixou de fora do serviço as crianças com idade a partir de três anos e 11 meses.

“Hoje os centros atendem crianças de seis a 12 anos, e devido ao problema que temos com vagas em creche, depois que o município reduziu a idade (de atendimento) até três anos e 11 meses, elas somente são

atendidas no Jardim Primavera e Júlio Ferrari, porque a escola é em frente à creche. Então que (a Prefeitura) reduza para 10 anos (o limite máximo), porque é mais fácil uma criança desta idade ficar em casa do que uma de três a quatro anos”, ponderou o vereador.

Segundo ele, a mudança na faixa de atendimento nas cre-

ches ainda afeta grande número de mães que tiveram que deixar seus empregos por não ter com quem deixar os filhos menores. “Se a prefeita tiver bom sendo, vai atender este pedido e a demanda de crianças que estão desatendidas. É uma alternativa que estou criando para que a Prefeitura possa atender estas crianças”, concluiu Jonas.

Jonas propõe que Centros Educativos atendam crianças sem creche

PREFEITURA MUNICIPAL DE BOREBI/SP

EXTRATO DE CONTRATOExtrato de Aditamento de Contrato : Contrato Primitivo nº 066/2014, Convite nº 013/2014. Contratante: O Município de Borebi. Contratada: H. Aidar Pavimentação e Obras Ltda.. Objeto: Aditamento de contrato, por mais 06 (seis) meses. Data: 08/10/2014.

Extrato de Contrato: Contrato nº 019/2015, Convite nº 003/2015. Contratante: O Município de Borebi. Contratada: Eduardo Pizzo Ottoboni ME. Objeto: Prestação de serviços de serviços de assessoria administrativa. Vigência: 12 meses. Valor total: R$ 51.600,00. Data: 22/04/2015.

HOMOLOGAÇÃO DE LICITAÇÃOHomologação: Face ao constante dos autos referentes ao procedimento abaixo citado, HOMOLOGO para todos os efeitos, o resultado do Convite nº 003/2015, adjudicando o seu objeto, nos termos da Lei Federal nº 8.666/93, para a empresa Eduardo Pizzo Ottoboni ME, no valor total de R$ 51.600,00, para prestação de serviços de assessoria administrativa, conforme a classificação apurada pela Comissão Municipal de Licitações.

Borebi, 22 de abril de 2015.

Manoel Frias Filho - Prefeito Municipal.

O Tribunal de Contas ne-gou recurso do ex-prefeito de Borebi Antônio Carlos Vaca (PSDB) contra deci-são do tribunal, que julgou irregulares a licitação e o contrato de compra de um veículo Van zero quilômetro, adquirido em 2011, determi-nando multa de 160 Ufesps (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo), o equivalente a R$ 3.400,00. O recurso foi negado em sessão ordinária da Primeira Câmara do TC, no dia 28 deste mês.

De acordo com a decisão anterior, o conselheiro Rob-son Marinho acatou diversas

irregularidades apontadas pela fiscalização regional, como ausências de declara-ção da existência de recursos orçamentários, de justifica-tiva para a contratação, de autorização para a abertura do pregão e de comprovação da habilitação do pregoeiro, e servidor público municipal atuou como representante/procurador da empresa ven-cedora do certame, em sessão pública, entre outras.

Á época, o prefeito Vaca justificou as irregularida-des apontadas, sustentando que “a referida contratação alcançou satisfatoriamente

o princípio da eficiência ao empregar da melhor maneira possível os recursos e meios disponíveis, de forma a sa-tisfazer o interesse público”. Apenas uma empresa partici-pou da licitação para aquisi-ção do veículo, que foi feita pelo valor de R$ 126 mil,

Porém, o Tribunal man-teve a parecer de irregula-ridade, e entre outros pon-tos destacou o excesso de especificações do produto, que teriam privilegiado de-terminada marca do produto, a qual foi adquirida; além de falhas na publicidade da licitação, que teriam contri-

buído para que apenas uma empresa participasse.

A s s i m a p ó s m a n t e r o apontamento de irregulari-dade, o Tribunal encaminhou a decisão para a Câmara, pontuando seu posiciona-mento de que o processo infringiu o artigo XXVII de sua Lei Orgânica, que trata de “irregularidade ou abuso verificado em atividade con-tábil, financeira, orçamentá-ria, operacional e patrimonial e nos processos de tomada de contas”.

A decisão já havia sido en-caminhada para o Ministério Público de Contas.

Tribunal nega recurso de Vaca e mantém decisão de irregularidade na compra de Van

GERAL4LENÇÓIS PAULISTA, 2 DE MAIO DE 2015

A CAUSA | Piscina em construção em casa abandonada por mais de 20 anos, ao lado do SAAE, era foco de dengue. Três pessoas infectadas no centro, inclusive funcionários da autarquia; avanço do mosquito assusta moradores

Tania Morbi

www.saletecortez.com.brEspecialista em Pânico e Depressão

Psicoterapia IndividualTerapia de casal

Orientação e pais

Pós Graduação pela Faculdade de Medicina da USP

Uma morte por dengue é descartada, mas doença ultrapassa 300 casos

Um dos casos de morte suspeita de ser causada pela dengue, em Lençóis Paulista, de um homem de 47 anos, que faleceu no Pronto-Socorro, na madrugada do último dia 21, à espera de transferência, após ter uma parada cardior-respiratória, teve resultado negativo para a doença, em exame realizado pelo Institu-to Adolfo Lutz foi negativo. A informação foi divulgada na quinta-feira, dia 30, pela diretoria de Saúde.

A coleta de sangue foi enca-minhada para exame a pedido da família, porém será feita a contraprova pelo teste Mac Elisa, seguindo o que determi-na o protocolo da Secretaria de Estado da Saúde.

Até esta semana, chegaram a 306 os casos de dengue em Lençóis, sendo 246 autócto-nes e 60 importados, o que co-loca o município oficialmente em estado de epidemia da doença. Outros 125 exames aguardam resultado.

Mesmo assim, segundo a diretoria de Saúde, o Índice de Breteau, que mede a densidade de larvas do mosquito ficou em 0,4, número considerado baixo, por ser menor que 1. Foram 520 domicílios visita-dos em 46 quadras distribuídas pela cidade, pelos agentes e

coordenadores de saúde.O levantamento encontrou

poucos recipientes com larvas, mas havia água em locais com potencial para o desenvolvi-mento do mosquito, segundo a diretoria. Os agentes encon-traram água em ralos externos e internos, vasilhas de animais sem manutenção, latas, fras-cos, copos e garrafas pet. “Le-vando em consideração que a fêmea já pode ter botado seus ovos num desses recipientes, pode ser uma questão de três dias, se tivermos altas tempe-raturas, para que tenhamos pernilongos em circulação”, explicou o diretor de Saúde Márcio Santarém.

Os focos com larvas foram encontrados em piscinas, tan-to nos modelos desmontáveis como fixos, lonas e balde. Também em caixa d'água, reservatório de água, vaso de planta na água, pote de con-sumo animal, ralos internos e externos, lonas e encerados, baldes e lixo reciclável descar-tado irregularmente.

Outra morte suspeita de ter sido provocada pela den-gue, de uma idosa de 77 anos, espera a contraprova do exame Mac Elisa. A paciente foi confirmada com dengue, quando ainda estava internada em tratamento.

A idosa passou mal no dia 11 e faleceu no dia 19, depois de permanecer quatro dias internada no hospital Nossa Senhora da Piedade.

A causa da morte até agoira foi atestada como choque sép-tico, causado por uma infecção no trato urinário, e redução das plaquetas sanguíneas.

PREFEITURA MUNICIPAL DE BOREBILEI MUNICIPAL Nº. 507/2015ALTERA O ANEXO IV DA LEI COMPLEMENTAR MUNICIPAL N. 498/2014 PARA EXCLUIR DAS ATRIBUIÇÕES DO CARGO DE PROVIMENTO EM COMISSÃO DE DIRETOR MUNICIPAL DE SAÚDE A COORDENAÇÃO DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA E EPIDEMIOLÓGICAMANOEL FRIAS FILHO, Prefeito do Município de Borebi, no uso de suas atribuições conferidas em Lei, faz saber que a Câmara Municipal de Borebi aprovou e eu sancionei e promulguei a seguinte lei:

Art. 1º - Fica excluída a atribuição de coordenação da vigilância sanitária e epidemiológica em relação ao cargo de provimento em comissão de Diretor Municipal de Saúde.

Art. 2º - Em decorrência do disposto no art. 1º desta lei, o anexo IV da Lei Complementar Municipal n. 498/2014, passa a vigorar com a seguinte redação, em relação às atribuições do cargo de provimento em comissão de Diretor Municipal de Saúde:DIRETOR MUNICIPAL DE SAÚDECompete ao Diretor Municipal de Saúde a coordenação das atividades de atendimento médico, odontológico e de saúde pública à população local, mediante a administração de postos, unidades básicas de saúde e de outras entidades correlatas, da distribuição de medicamentos à população, sendo de sua competência também o desenvolvimento de programas preventivos de saúde, inclusive em relação à saúde bucal, planejar e implantar as políticas públicas das atribuições e competências de sua área na forma fixada na estrutura administrativa desta lei. Executar outras atividades correlatas ou que lhe forem atribuídas pelo Prefeito Municipal.

Art. 3º - Esta Lei Complementar entrará em vigor na data de sua publicação.

MANOEL FRIAS FILHOPrefeito Municipal

Publicada na Diretoria dos Serviços Administrativos em 17 de abril de 2015.

CARLOS ROBERTO DE PAULA LIMADiretor Municipal de Planejamento, Administração e Finanças

PROJETO DE LEI Nº. 505/2014DISPÕES SOBRE A REGULARIZAÇÃO DE CONSTRUÇÕES PERANTE A PREFEITURA MUNICIPAL DE BOREBI.(Projeto submetido ao plenário da Câmara Municipal e REJEITADO por maioria de Votos)

GERAL 5LENÇÓIS PAULISTA, 2 DE MAIO DE 2015

Válida há 20 dias, proibição ocorre das 19h às 6h, em várias quadras da Virgílio Rocha, às sextas e sábados; MP instaurou inquérito por reclamações e abaixo-assinado de moradores devido ao barulho e a perturbação

Mato em terreno municipal está prejudicando iluminação Moradores das Chácaras

São Judas Tadeu, em Lençóis, procuraram a reportagem do Sabadão do Povo para relatar que o mato alto em uma área de preservação do município estaria causando a queima de lâmpadas no bairrro. Ainda segundo a informação dos mo-radores, além de não haver ma-nutenção nos próprios públicos do bairro, o capim alto estaria invadindo as estreitas ruas.

Proibição de estacionar em avenida de Macatuba revolta comerciantes que alegam prejuízos

DESCOBERTOS | Grupo de comerciantes da noite, durante encontro

NA PARADA | Cerca de 50 placas foram colocadas na avenida, a cada 20 metros

Tânia MorbiComerciantes que traba-

lham à noite na região central de Macatuba estão revoltados com a decisão da Comutran (Comissão Municipal de Trân-sito), órgão ligado à Prefeitura Municipal, de proibir o esta-cionamento de veículos dos dois lados da Avenida Virgílio Rocha, nos finais de semana. A decisão foi arbitrária, segundo os moradores, que afirmaram não terem sido comunicados, e prejudicou diretamente o movimento de lanchonetes, carrinhos e trailers de lanche que já perceberam uma queda significativa no faturamento.

Na noite de segunda-feira, dia 27, um grupo foi até a Câmara Municipal para pedir apoio dos vereadores para tentar reverter a decisão. Na quarta-feira, dia 29, comerciantes se reuniram no plenário da Casa de Leis com representantes do Comutran, Conseg (Conselho de Seguran-ça), vereadores e representantes da Prefeitura, mas nenhuma de-cisão sobre o assunto foi tomada, apenas aventada a possibilidade de que o horário de proibição seja alterado aos domingos.

Uma nova reunião sobre o assunto foi marcada para a pró-xima terça-feira, dia 5, também na Câmara, e poderá contar com a participarão da Promotora de Justiça Mary Ann Gomes Nar-do, que instaurou inquérito civil para apurar o problema.

A proibição de estacionamen-to passou a vigorar há cerca de 20 dias, quando as placas foram implantadas. Segundo a altera-ção, os motoristas não podem estacionar entre as ruas José Antônio de Moura e Arlindo Ba-tista Artioli, às sextas e sábados, das 19h às 6h, e aos domingos, das 15h às 6h.

“É uma coisa absurda. As pessoas não conseguem mais estacionar próximas, então es-tão deixando de frequentar, como as famílias que usavam as praças para se distrair e trazer as crianças. Ali era o ponto de

encontro dos jovens, Impedin-do o estacionamento, eles vão para outro lugar, vão pegar os carros e ir para outra cidade, vão se distrair e correr risco nas estradas”, lamentou Terezinha Beraldo, que juntamente com o esposo Antônio Jair Beraldo vende pasteis.

“Quantas pessoas vão ficar desempregadas com essa deci-são. Uma funcionária minha que trabalhava no domingo, não vem mais, porque não tem ser-viço”, disse Ana Lúcia Rissato.

Os comerciantes alegam que além dos prejuízos atuais, por não terem sido avisados com antecedência, perderam produtos que não puderam ser usados devido à redução drástica do consumo.

“Tenho locadora há 10 anos e achei um desrespeito uma decisão dessas sem nos comu-nicar. Perguntar se a gente tinha conhecimento do problema, se tinha solução e como isso afetaria o dia a dia de cada um. Mas ninguém quis saber de nada disso”, lamentou Adilson Luiz Artioli.

Luiz diz que a locadora foi

muito prejudicada, porque o ho-rário limite de entrega nos finais de semana é justamente quando inicia a proibição de estacionar.

O comerciante também plane-java investir na construção de um salão de festas, no terreno que pos-sui ao lado da locadora, mas agora, afirma que vai repensar se irá ou não abrir um novo comércio.

A queda na frequência na região à noite, na avaliação dos

comerciantes noturnos, vai pro-porcionar um efeito em cadeia para a economia da cidade. “Quem fez isso não se lembrou de quem trabalha à noite e atrai clientes de outras cidades para gastar aqui”, avaliou Luciana Cristina da Silva Jurado.

Segundo Clair Aparecida Calvo, era comum a presença de clientes de Pederneiras e Lençóis Paulista, que procu-ravam a praça de alimentação com a família, como opção de passeio nos finais de semana.

Outros estabelecimentos, como padarias e quitandas, onde os comerciantes se abas-teciam também já sentiram a redução das compras.

A média de tempo que os comerciantes trabalham na região afetada pela decisão é de 10 anos, mas alguns comercializam seus produtos no local há 17 anos.

InquéritoA Promotora de Justiça Mary

Ann Gomes Nardo informou, através de sua assessoria, que foi instaurado um inquérito civil por abuso e perturbação do sossego para apurar diversas reclamações, denúncias e abaixo assinados feitos por moradores, que residem na região onde o estacionamento foi proibido. Posteriormente, a promotoria

promoveu reuniões entre os órgãos públicos envolvidos para que se chegasse a melhor solução do problema.

Porém, a proibição de es-tacionar foi uma decisão ad-ministrativa que só caberia à Comutran, órgão ligado à administração municipal que tem como componentes re-presentantes das polícias Civil e Militar, da própria Prefeitura, autoescolas e motoristas.

ACEA ACE (Associação Comercial

e Empresarial de Macatuba), tem acompanhado o desenrolar do problema e os efeitos que a decisão causou para os comer-ciantes. “Espero que se chegue a um consenso que seja bom para todas as partes, mas que se reverta a situação de prejuízo dos co-merciantes”, disse Evandro Luiz Manfio, presidente da entidade.

Uma das alternativas para o problema foi apresentada pelo Conseg ao Comutran em 2014, prevendo que o estacionamento fosse proibido das 22h às 5h. Segundo o então presidente do Conseg, José Roberto Mineto, a proposta foi apresentada, jun-tamente com o pedido de que fosse melhorada a sinalização de trânsito das ruas da cidade. Como não houve um posicionamento da

Comutran, o ofício com a propos-ta foi encaminhado ao Ministério Público, ainda em 2014.

Legislativo Após as reclamações dos

moradores de que não foram comunicados com antecedência sobre as mudanças, o presidente da Câmara Marcos Goes disse que irá indicar à Comutran que um vereador passe a integrar a comissão para que as decisões fu-turas tenham maior divulgação, evitando que situações como as relatadas pelos comerciantes voltem a ocorrer.

PrefeituraAs mudanças no trânsito

foram publicadas no site da Prefeitura, no dia 27 de março.

Segundo a lei municipal 1850, de 1998, em seu artigo 4º, entre outras atribuições, cabe a Comutran a regulamentação e funcionamento do sistema de estacionamento dos veículos nas vias públicas.

Para a Prefeitura, a sinalização feita uma semana antes, com a implantação de placas sobre a lei federal que estabelece limites de som em vias públicas, serviu como informação prévia à popu-lação sobre as alterações no trân-sito. “Toda sinalização aplicada à via pública atende à deliberação da Comutran. É recomendável informar previamente à popu-lação para que ninguém alegue desconhecimento das alterações promovidas”, informou por e-mail a assessoria.

Sobre a repercussão do caso, a Prefeitura informou que está aberta às sugestões, “que sejam factíveis e que venham ao en-contro do interesse público”, mas lamentou o que chamou de “exploração política” do assunto, “que é estritamente técnico”, na opinião da admi-nistração municipal.

A Prefeitura não respondeu sobre a aquisição das placas, se foi feita compra emergencial ou se o município já possuía os dispositivos.

A reportagem do jornal esteve no bairro e constatou que o mato está envolven-do os postes da Rua Santo Ignácio, onde está situado o terreno municipal.

Os moradores reclamam das péssimas condições da iluminação no bairro e, agora com o mato, a escuridão se torna ainda maior. “Cansamos de pedir atenção ao bairro, mas é sempre a mesma descul-

pa, a de que alguma coisa será feita”, disse um morador que pediu anonimato. “Depois a gente coloca o nome e ficam cerceando a gente em todo serviço público”, disse.

O jornal Sabadão já mos-trou em outras edições vários problemas que o bairro en-frenta. Um deles, a falta de sistema de esgoto, voltou a ser apontado por moradores du-rante esta semana. Para um dos

moradores, o custo da limpeza das fossas septicas é muito alto (cerca de R$400,00).

Ainda, segundo eles, esse sistema é adequado para re-giões longinquas, onde não há nenhum tipo de saneamento. “Se pagamos IPTU de área urbana, como se estivéssemos na cidade, porque somos preteridos em benefícios”, apontaram os moradores da Chácaras.

Abertura da temporada 2015 do vôlei adaptado acontece em Borebi

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Borebi sediou a rodada de abertura da Liga de Voleibol Adaptado Paulista da região de Bauru, no últio dia 25, e a equipe feminina venceu dois jogos durante as competições.

Participaram cerca de 400 atletas em equipes feminino sub-50 e sub-60, e masculino 50. Participaram as cidades de Areiópolis, Campo Novos Paulista, Avaré, Lucianópolis, Marília, Ourinhos e Borebi.

A diretora de Esporte de Borebi, Eliane Martins, fri-sou a importância da parceria entre as diretorias de Esporte, Assistência Social e os organiza-dores da Liga para a realização do evento. “Houve evolução dos atletas, que no início não conseguiam competir em tão alto nível, jogando de igual para igual com cidades como Marília, por exemplo, e a par-ticipação dos atletas, que antes

não conseguiam nem formar um time e hoje começam a competir", afirmou.

A equipe feminina venceu os dois jogos na categoria 60, e na 50 venceu um e perdeu outro.

Cenas do desfile cívico de aniversário de Lençóis Paulista

A REDE VEM AI - Giovanne Mockus, coordenador regional da Rede Sustentabilidade, de Brasilia, esteve em Macatuba na quinta-feira, dia 30, em visita ao vereador Marcos Goes. A rede está entrando com o pedido e, no máximo, em pouco mais de um mês deve ocorrer o registro do partido, segundo o coordenador. Para muitos políticos filiados atualmente, a criação da Rede será uma oportunidade para quem quer fazer a mudança de partido sem correr o risco de perder o mandato.

PARCERIA - No próximo dia 3 de maio, completa-se um ano de parceria entre o jornal Sabadão do Povo e seu colunista pastor Cabral, que semanalmente escreve sobre temas diversos para o jornal. Parabéns pastor e que venham novos ensinamentos.

SAÚDE | Atletas experientes esbanjaram disposição, durante competição

Já o masculino fez dois jogos e perdeu os dois.

Os atletas de Borebi partici-pam do programa Fortalecimen-to de Vínculos, realizado pelo Esporte e Assistência Social.