jornal polo

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Especial novembro 2013 | ano II | nº 6 IMPRESSO O futuro é nano N anociência e a nanotecnologia são termos recentes no mundo da ciência. Eles se referem ao estudo e à ma- nipulação de estruturas minúsculas como moléculas e átomos, ou seja, em escala nanométrica. Essas pequenas parculas são capazes de feitos grandiosos que geram muita expectava, especialmente em áreas da medicina e da engenharia. O mercado da nanotecnologia gera mun- dialmente cerca de U$ 300 bilhões/ano, segundo a Fundação Nacional de Ciência (NSF, em inglês), agência do governo dos Estados Unidos. A expectativa é que o montante chegue a US$ 1 trilhão em 2015 e ao triplo desse valor em 2020. O Brasil criou o Comitê Interministerial de Nanotecnologia (CIN), que vai asses- sorar os ministérios na coordenação e aprimoramento das polícas, diretrizes e ações voltadas ao desenvolvimento das nanotecnologias. O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Raupp, res- saltou que a Estratégia Nacional de Ciên- cia, Tecnologia e Inovação (Enc) inclui a nanotecnologia como “área portadora de futuro” entre os programas estratégicos para a promoção da inovação no país. Mas, o Brasil ainda não possui uma regulamentação para o assunto. Mas a proposta de regulamentação já entrou na pauta do governo, que pretende fazer consulta pública sobre o tema com espe- cialistas. Enquanto isso, o Brasil investe em pesquisas e parcerias. Ribeirão Preto tem o primeiro Centro de Nanotecno- logia e Engenharia Tecidual do Brasil, aplicado especificamente à saúde. Coordenado pelo professor Antonio Cláudio Tedesco, do Departamento de Química, da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da Universidade de São Paulo (USP), o espaço ampliou a produção de medicamentos nanoestruturados para o tratamento de câncer de pele com a aplicação com laser, além da produção em escala da pele arficial, usada para recuperação de queimados e problemas cicatriciais em geral. O Brasil também busca avanços na área tecnológica com parcerias fora do país. O Laboratório Nacional de Nano- tecnologia (LNNano) e o Centro Nacional de Pesquisa em Engenharia de Nano- tecnologia (NERCN), da China, firmaram acordo para um programa de cooperação que prevê pesquisa e desenvolvimento de produtos com base na nanotecnolo- gia. A ideia é desenvolver projetos de pesquisa de longo prazo em conjunto. Entre eles, a aplicação de nanotecnologia na agricultura e na meteorologia.

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Veículo de divulgação oficial da Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Sertãozinho (AEAAS)

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Page 1: Jornal Polo

Especial

novembro 2013 | ano II | nº 6

IMP

RE

SS

O

O futuro énano

Nanociência e a nanotecnologia são termos recentes no mundo da

ciência. Eles se referem ao estudo e à ma-nipulação de estruturas minúsculas como moléculas e átomos, ou seja, em escala nanométrica. Essas pequenas partículas são capazes de feitos grandiosos que geram muita expectativa, especialmente em áreas da medicina e da engenharia.

O mercado da nanotecnologia gera mun-dialmente cerca de U$ 300 bilhões/ano, segundo a Fundação Nacional de Ciência (NSF, em inglês), agência do governo dos Estados Unidos. A expectativa é que o montante chegue a US$ 1 trilhão em 2015 e ao triplo desse valor em 2020.

O Brasil criou o Comitê Interministerial de Nanotecnologia (CIN), que vai asses-sorar os ministérios na coordenação e aprimoramento das políticas, diretrizes e ações voltadas ao desenvolvimento das

nanotecnologias. O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Raupp, res-saltou que a Estratégia Nacional de Ciên-cia, Tecnologia e Inovação (Encti) inclui a nanotecnologia como “área portadora de futuro” entre os programas estratégicos para a promoção da inovação no país.

Mas, o Brasil ainda não possui uma regulamentação para o assunto. Mas a proposta de regulamentação já entrou na pauta do governo, que pretende fazer consulta pública sobre o tema com espe-cialistas. Enquanto isso, o Brasil investe em pesquisas e parcerias. Ribeirão Preto tem o primeiro Centro de Nanotecno-logia e Engenharia Tecidual do Brasil, aplicado especificamente à saúde.

Coordenado pelo professor Antonio Cláudio Tedesco, do Departamento de Química, da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto

(FFCLRP) da Universidade de São Paulo (USP), o espaço ampliou a produção de medicamentos nanoestruturados para o tratamento de câncer de pele com a aplicação com laser, além da produção em escala da pele artificial, usada para recuperação de queimados e problemas cicatriciais em geral.

O Brasil também busca avanços na área tecnológica com parcerias fora do país. O Laboratório Nacional de Nano-tecnologia (LNNano) e o Centro Nacional de Pesquisa em Engenharia de Nano-tecnologia (NERCN), da China, firmaram acordo para um programa de cooperação que prevê pesquisa e desenvolvimento de produtos com base na nanotecnolo-gia. A ideia é desenvolver projetos de pesquisa de longo prazo em conjunto. Entre eles, a aplicação de nanotecnologia na agricultura e na meteorologia.

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O Brasil começou a leiloar os poços de petróleo em águas profundas ao mesmo tempo em que um dos mais badalados empresários brasileiros, Eike Batista, sofria um dos mais duros golpes do mer-cado. Seu grupo de empresas, muitos deles calcados justamente na exploração petrolífera, precisou pedir recuperação judicial. Analistas respeitados avaliam que ele foi com muita sede ao pote: pediu dinheiro aos bancos públicos para capi-talizar e erguer companhias diferentes sem que o negócio tivesse deslanchado.

Isso muitas vezes nos acomete. Vis-lumbramos oportunidades de negócios e

trabalhos que desejaríamos investir, mas nossas “pernas” não alcançam. No mun-do real, recuamos. No de Eike, recorrem ao BNDES, mãe e pai de empreendimen-tos grandiosos. Dessa vez, não deu certo.

O ano de 2013 está caminhando para o final com boas perspectivas de mudança. Em Sertãozinho, a indústria adapta-se à realidade da matriz energética – que o governo insiste em manter no combus-tível fóssil em detrimento da energia renovável. Porém, na economia local, o resultado de tais decisões tem feito em-presários e técnicos do setor investirem com os pés no chão.

Engenheiro civil Claudemir Daniel,

presidente

Engenharia

Editorial

Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a demanda por engenheiros deve criar ao menos 660 mil postos de trabalho até 2020. O setor de petróleo e gás, que inclui extração e refino, é a subárea que registrará o maior crescimento relativo de vagas: entre 13% e 19%. Analistas do Ipea têm a expectativa de que a demanda seja atendida pela expansão dos cursos na área. Para eles, não faltarão engenheiros no mercado. Entre 2000 e 2012, o número de estudantes que ingressaram na carreira subiu 351%.

A mais tradicional das engenharias, a civil, ganha espaço em razão das obras de infraestrutura anunciadas em 2012 pelo governo federal e do bom momento do mercado imobiliário brasileiro. O diretor da Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Estadual de Campinas

660 mil vagas para engenheirosserão criadas até 2020

Expediente

Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Sertãozinho

Rua Expedicionário Lellis, 1618 | Centro - Sertãozinho - SPCEP: 14160-750 | (16) 3947.6406

[email protected]://www.faeasp.com.br/aeaas-sertaozinho

Presidente Claudemir DanielVice-presidente Antonio Eduardo Toniello Filho1º Secretário Eduardo Perroud de Oliveira2º Secretário Devanil José de Souza1º Tesoureiro Paulo Alberto Cecchini2º Tesoureiro Fabiano PitzDiretor Social Antônio Henrique SauleDiretor Cultural Paulo Ferreira da SilvaDiretor de Relações Públicas João Valdir Sverzut JuniorDiretor de Esportes José Galdino Barbosa da Cunha JuniorDiretor de Patrimônio José Ricardo MarçalConselho Ayrton Dardis Filho, Rodrigo Ferracini, Ieso de Oliveira Martins Palmieri, Haline Nobre Cezar, Marcelo Eduardo Borges e Nercy Vieira

Jornal PoloEditores Blanche Amâncio MTb 20907 [email protected] Daniela Antunes MTb 25679 [email protected]ção Bruna Zanuto MTb 73044 e Ana Cunha DRT 6444/PREditoração eletrônica Bruna ZanutoCoordenação Texto & Cia Comunicação Rua Joaquim Antonio Nascimento 39 cj 24 – Jd.CanadáRibeirão Preto-SP - Fones 16 | 3916.2840 3021.0201O jornal Polo é uma publicação mensal da Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Sertãozinho. Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva de seus autores.

Nós não devemos desviar o foco do grande potencial econômico e energético da cana-de-açúcar. Mas, também não podemos alargar o passo até o ponto de alcançarmos um buraco, e não a terra firme dos bons negócios.

(Unicamp), Paulo Sérgio Franco Barbosa, explica que o Brasil passou por três etapas que impulsionaram a engenharia civil desde os anos 2000.

A primeira delas foi em 2004, quando o país começou a exportar grande quantidade de commodities para o mercado asiático. O desenvolvimento das indústrias de minérios que abasteciam as fábricas do Oriente demandou grandes níveis de geração de energia, que alavancou diversos tipos de construções. Em 2005, foi o boom imobiliário, com a expansão do crédito habitacional.

“A terceira foi a modernização de portos e aeroportos e reforma de rodovias, que dura pelo menos mais uma década”, explica Barbosa.

Fonte: rac.com.br e Instituto de Engenharia

Page 3: Jornal Polo

No mundoNos Estados Unidos, a Fundação Na-

cional de Ciências investe em projetos de incentivo para o desenvolvimento de tecnologias emergentes como a nano-tecnologia. Em 2012, três áreas foram beneficiadas: sistemas eletrônicos flexí-veis, projetos de materiais e estruturas automontantes e autodobráveis. Os resultados afetam áreas como a saúde humana, otimização de sistemas de en-genharia, fabricação e sustentabilidade energética.

Outras pesquisas pelo mundo têm explorado as possibilidades da tecno-logia. Na França, pesquisadores criaram uma nanopeneira construída com linhas muito finas, de forma a criar uma malha muito precisa. Insetos como os vaga--lumes inspiraram cientistas da Coreia do Sul na criação de uma lente mais eficiente para os LEDs (Diodos Emissores de Luz). E cientistas da empresa IBM produziram um chip “híbrido”, usando nanotubos de carbono e silício. O mate-rial poderá permitir a produção de chips com mais transistores e equipamentos com velocidade de processamento maior.

Na engenharia civilA nanotecnologia aplicada na constru-

ção civil, nos sistemas de energia solar ou no isolamento térmico, pode tornar os edifícios mais eficientes energetica-mente e diminuir os custos da obra. É o que diz o relatório do Green Technology Forum que destaca exemplos bem suce-didos, com hyperlink para mais de 250

estudos de caso, projetos universitários de pesquisa, patentes e tecnologias disponíveis para licença.

Entre os benefícios da tecnologia estão o isolamento térmico, seguido de avanços na filtragem de água e ar e tecnologia solar. A pesquisa está dispo-nível no link http://www.greentechfo-rum.net/greenbuild. Outra aplicação da nanotecnologia chegou ao cimento, através dos nanotubos de carbono, que

Em 1959, Richard Feynman, físico e vencedor do Nobel (em 1965), deu uma palestra na American Physical Society chamada “There’s Plenty of Room at the Bottom” (Há muito espaço no fundo, em português). O foco do seu discurso foi o campo da miniaturização e como ele acre-ditava que o homem poderia criar dispositivos cada vez menores e mais

adicionados ao cimento Portland fun-ciona como se microscópicos cabos de aço fossem acrescentados ao material.

Para o coordenador da Divisão de Metrologia de Materiais do Inmetro, Carlos Achete, um dos setores mais beneficiados pela nanotecnologia será a construção civil. “Ela será fortemen-te afetada, pois vai agregar materiais inteligentes, como grafeno, nanotubos, dispositivos orgânicos emissores de luz, nanofluídos e revestimentos tribo-lógicos, permitindo o desenvolvimento de produtos com melhor desempenho, maior durabilidade e menor peso”.

Com informações de cimentoitambe.com.br, inovaçãotecnologica.com.br,

Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Agência Câmara de Notícias,

metalica.com.br, hypescience.com e Tecmundo

poderosos. Em 1986, K. Eric Drexler escreveu “Engines of Creation” (Mo-tores da criação) e introduziu o termo nanotecnologia. A pesquisa científica realmente expandiu na última década. Inventores e corporações não estão muito atrás. Hoje, mais de 13 mil pa-tentes registradas no Escritório de Pa-tentes dos EUA têm a palavra “nano”.

Fonte: US Patent and Trademark Office

Quão nova é a nanotecnologia?

Capa

Nanotecnologia beneficiará

construção civil

Page 4: Jornal Polo

Artigo

Desde os primórdios da ciência econômica com estudos de Adam Smith (1723-90), aceitou-se a hipótese da racionalidade dos indivíduos no mercado. Essa ideia se consolidou no decorrer da crise de 1929 e depois, quando a microeconomia e a econometria deram caráter matemático ao processo de pesquisa em economia.

A hipótese da racionalidade absoluta dos agentes dominou o cenário. Mas Peter Drucker (1909-2005) fortaleceu a utilização do marketing como ferramenta analítica, culminando com a disseminação de práticas de marketing nas empresas e nos governos. Mas até agora o marketing não foi capaz de tratar as variáveis de forma cientifica. Afinal, o comportamento humano ainda era de difícil mensuração.

Dois pesquisadores de Israel (Daniel Kahneman e Amos Tversky) deram um passo decisivo para chegar ao que hoje

A história sobre a tomada de decisão

denomina-se neuromarketing. Contrariam a premissa da racionalidade dos agentes econômicos e por meio de uma série de testes (que valeu a Daniel Kahneman o Prêmio Nobel de Economia em 2002) contestaram 300 anos de pesquisas em economia.

Estudos de Kahneman comprovaram que não só os clientes não sabem o que querem, como os ofertantes também não. Com a evolução dos estudos em economia comportamental, evidenciou-se uma incapacidade sistemática em obter bons resultados no mercado por parte dos indivíduos. Tal fato foi comprovado e mensurado por estudos de neurociência, que se valeu de técnicas de mapeamento cerebral e comportamental das reações que as pessoas apresentavam quando estimuladas.

De forma ampliada, se pode afirmar que os indivíduos são condicionados

por impulsos automáticos e emoções. Para Renvoisé e Morin (2009) cerca de 95% das decisões são tomadas de forma inconsciente.

Assim, empresas dedicam boa parte de seus recursos para levar o cliente a comprar seus produtos e serviços. Não é prudente menosprezar este esforço. Segundo Lindstrom (2013) cada vez mais é possível ver empresas investindo na captação de clientes prematuros, em que estímulos são direcionados ao potencial cliente desde o momento em que este se encontra no útero da mãe.

José Chavaglia Neto, doutorando em Métodos Quantitativos e mestre em Gestão Empresarial pelo Instituto Universitário de Lisboa, professor da FGV Management/CADEMP

Energia

Brasil vai aumentaruso de energia solar

A demanda por energia no Brasil deve aumentar mais de 5% até 2020, em razão de necessidades pessoais e industriais, segundo o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE). O governo brasileiro acaba de realizar o primeiro leilão de energia solar, justamente para explorar o potencial energético que é “desperdiçado” pelos raios solares. Países como a Alemanha aprovei-tam melhor o recurso do que o Brasil, que tem mais dias ensolarados.

Lá, energia solar abastece o equivalente

a oito milhões de residências. No Brasil, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), existem 34 usinas solares com capacidade para abastecer 1.500 re-sidências.

O Brasil tem 2.278 centrais de geração de energia elétrica em operação, que geram mais de 120 milhões de quilowatts (kW) de potência, segundo a Aneel. O órgão quer adicionar mais de 46 milhões de kW na rede nos próximos anos.

Em 2012, em Campinas-SP, foi inaugurada

a primeira usina fotovoltaica (de energia solar) do estado de São Paulo. Foram investidos R$ 13,8 milhões. O engenheiro metalúrgico Ricardo Rüther, docente da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), considera que o custo de instalação de painéis fotovoltaicos tende a reduzir nos próximos anos, em razão do consumo elevado dessa tecnologia. Ele é responsável por projetos de energia solar em aeroportos e estádios de futebol no Brasil.

Com informações do g1.com.br

Page 5: Jornal Polo

Frente SucroenergéticaFoi lançada no início de novembro, na Câmara dos Deputados, a Frente Parla-mentar pela Valorização do Setor Sucro-energético que irá definir regras claras e políticas públicas para tirar o setor da “paralisia”. A Frente será presidida pelo

Refinarias “flex”Matérias-primas de origem fóssil e biomassa poderão ser processadas simultaneamente no parque de refino brasileiro, criando as refinarias “flex”. Professores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) defendem a ideia, pois o compartilhamento de estrutura reduziria o custo de processamento das refinarias voltadas à biomassa e, ao mesmo tempo, faria a transição para uma economia ambientalmente sustentável. A biomassa ainda é uma matéria-prima pouco competitiva economicamente quando comparada ao petróleo e ao gás natural. Para os pesquisadores, são necessárias tecnologias verdadeiramente de baixo carbono para conseguir entrar no mercado de massa no curto prazo.

Fonte: agencia.fapesp.br

Compostagem orgânica Estudante de engenharia ambiental de-senvolve projeto de composteira orgânica residencial e produção de adubo. As com-posteiras são fabricadas com compósito polimérico, um material a base de resina de poliéster e fibra de vegetais, como coco e palmeira. O processo demora entre 100 e 120 dias. A acadêmica já enviou amostras do seu adubo para a Universidade de São Paulo (USP), onde foram feitas avaliações que comprovam que a quantidade de nitrogênio do adubo está ideal para a fertilização.

Fonte: avozdacidade.com

Arquitetura brutalistaO brutalismo surgiu em 1950, com obras como a Unidade de Habitação de Le Corbusier, mestre suíço da arquitetu-ra moderna. O estilo utiliza concreto aparente em pilares e vigas, resultando em edifícios monumentais e austeros, sem elementos decorativos. A técnica chegou ao Brasil com a construção do Museu de Arte Moderna, no Rio de Janeiro. A Praça das Artes, no centro de São Paulo, é um exemplo de projeto recente que implantou novamente a arquitetura brutalista.

Fonte: folha.uol.com.br

Casa de barroMais da metade da população mundial vive em casas de barro e não de cimen-to, segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). A tecnologia é antiga, mas foi esquecida após o uso do cimen-to na reconstrução do pós 2ª Guerra Mundial. 70 anos depois, com a crise energética, pesquisadores passaram a resgatar a técnica. O Uruguai é um dos países que adotou a ideia que vem sendo disseminada a preços mais baratos. Uma construção de 50 m² pode ser feita com cerca de US$ 5 mil dólares (cerca de R$ 11 mil).

Fonte: catracalivre.com.br

Curtas

deputado federal Arnaldo Jardim e conta com o apoio de 300 parlamentares e de lideranças do setor produtivo e usinei-ros. A presidente da União da Indústria de Cana-de-açúcar (UNICA), Elizabeth Farina, destaca que a Frente irá mostrar

que apesar da ausência de políticas públicas adequadas, a cadeia produtiva vem fazendo sua parte e investindo para atingir safra recorde neste ano.

Fonte: unica.com.br

Page 6: Jornal Polo

CREA-SP

A Resolução 1025 e

o registro da ART A Resolução 1025, de 12 de novembro

de 2009, estabelece os procedimentos ne-cessários ao registro, baixa, cancelamento e anulação da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), ao registro do atestado emitido por pessoa física e jurídica contratante e à emissão da Certidão de Acervo Técnico (CAT).

O registro da ART efetiva-se após o seu cadastro no sistema eletrônico do CREA e o recolhimento do valor correspondente. A ART relativa à execução de obra ou prestação de serviço deve ser registrada antes do início da respectiva atividade técnica, de acordo com as informações constantes do contrato firmado entre as partes.

O responsável técnico deverá manter uma via da ART no local da obra ou serviço.

Todas as ART’s referentes a determinado empreendimento, registradas pelos profis-sionais em função de execução de outras atividades técnicas citadas no contrato inicial, aditivo contratual, substituição de responsável técnico ou contratação ou sub-contratação de outros serviços, devem ser vinculadas à ART inicialmente registrada, com o objetivo de identificar a rede de res-ponsabilidades técnicas da obra ou serviço.

Para os efeitos legais, somente será considerada concluída a participação do profissional em determinada atividade técnica a partir da data da baixa da ART cor-

Convênios AEAAS

Shopping da ModaRua Washington Luiz 1614, CentroCompras acima de 100,0010% - compra à vista5% - crediário em até 10x

BarãozinhoRua Barão do Rio Branco 921, Centro15% - compra à vista10% - compra à prazo

CoronelzinhoRua Cel. Francisco Schimdt 1797, Centro15% - compra à vista10% - compra à prazo

Centro Universitário Moura LacerdaAv. Nossa Senhora Aparecida 2685, São João5% - de desconto para estudantes de engenharia

respondente. A baixa da ART não exime o profissional ou a pessoa jurídica contratada das responsabilidades administrativa, civil ou penal, conforme o caso.

O término da atividade técnica desenvol-vida obriga à baixa da ART de execução de obra, prestação de serviço ou desempenho de cargo ou função.

A baixa da ART deve ser requerida ao CREA pelo profissional, pelo contratante ou pela pessoa jurídica contratada.

O cancelamento de uma ART ocorre quando nenhuma das atividades técnicas descritas na ART for executada, ou quando o contrato não for executado.

Deve ser requerido ao CREA pelo pro-fissional, pela pessoa jurídica contratada ou pelo contratante, e ser instruído com

I – ART de obra ou serviço;II – ART de obra ou serviço de

rotina, denominada ART múltipla; eIII – ART de cargo ou função.Quanto à forma de registro, a ART

pode ser classificada em:I - ART complementar;II – ART de substituição.

Quanto à participação técnica, a ART de obra ou serviço pode ser clas-sificada:

I – ART individual;II – ART de coautoria;III – ART de corresponsabilidade; eIV – ART de equipe.

Quanto à tipificação, a ART pode ser classificada em:

o motivo da solicitação.Já a nulidade de uma ART ocorre quando

for verificada lacuna no preenchimento, erro ou inexatidão insanáveis de qualquer dado da ART, incompatibilidade entre as atividades desenvolvidas e as atribuições profissionais do responsável técnico à época do registro da ART, for verificado que o profissional emprestou seu nome a pessoas físicas ou jurídicas sem sua real participação nas atividades técnicas des-critas na ART (após decisão transitada em julgado), for caracterizada outra forma de exercício ilegal da profissão, apropriação de atividade técnica desenvolvida por outro profissional habilitado ou for inde-ferido o requerimento de regularização da obra ou serviço a ela relacionado.