jornal polo paulistano ed 189

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CLÍNICA DE FISIOTERAPIA E REABILITAÇÃO • Fisioterapia • Acupuntura • RPG • Massagem anti-stress • Limpeza de pele • Rejuvenescimento facial (mancha, acne) • Carboxiterapia • Corrente Russa • Endermoterapia • Drenagem Linfática • Psicologia • Nutrição Rua Conceição do Araguaia, 287 - Metrô Patriarca - e-mail: [email protected] site: www.vhfisio.com.br Fone: (11) 2791-9979 / (11) 3492-0200 Imóveis CRECI: 24.782 e-mail: [email protected] site: www.triunfalimoveis.com (11) 2783-0101 (11) 9.7335-7913 Av. Rio das Pedras, 312 Vila Carrão - SP Sobrados Novos - Vila Carrão Próximo ao Terminal de Ônibus C/03 Suítes, sala, cozinha, wc, 02 vagas. R$ 450 Mil C/ 2 suítes, sl, cz, 2 vagas - 380 Mil Ref. 243 ( Aceitamos financiamento bancário ) ÓRGÃO INFORMATIVO DA EMPRESA ANTONIO CARLOS & RISELDA MORAIS LTDA ME TEL.: (11) 2785-5339 - Site: www.jornalpolopaulistano.com.br ANO X - Nº 189 - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA - São Paulo, 1ª quinzena de janeiro de 2016 SOBRADOS NOVOS ITAQUERA Manifrança 15 anos cuidando da sua saúde! Aberta de segunda a sábado das 08h00 às 20h00 - Laboratório próprio com alto padrão de qualidade - Assistência farmacêutica - Equipe altamente qualificada - Entregas em domicílio - Orçamentos via fax e e-mail - Descontos especiais no pagamento à vista - Parcelamos suas compras em 3x sem juros E-mail: [email protected] / Site: www.manifranca.com.br Sala de conferência e Finalização Farmácia de Manipulação Loja 1 - Rua General Porfírio da Paz, 16 A - Jd.Grimaldi - Fone: (11) 2143-2995 Loja 2 - Av. do Oratório, 2848/2850 - Pq. São Lucas - Fone: (11) 2116-3141 Loja 3 - Av. Paes de Barros, 908 Mooca - Fone: (11) 2605-8412 CASA E SOBRADO JD. VILA FORMOSA 1 drm, sl, cz, wc, e 2 drms, sl, cz, wc - R$ 400 Mil - Ref. 379 3 CASAS VILA VILA NOVA YORK P/ RENDA 2 c/ 1 drm, outra c/ 2 drm - R$ 350 Mil - Ref. 381 SOBRADOS NOVOS CANGAIBA 3 dorms, suíte, sl, cz, wc, 4 vagas - R$ 530 Mil - Ref. 257 SOBRADO JD. VILA FORMOSA 3 dorms, ste, sl 2 amb, , cz, 2 wcs, 4 vagas - R$ 650 Mil - Ref. 259 02 Suítes, Sacada, sl, cz, 1 vaga,, Excelente Financia e aceita permuta. A partir de R$ 229.000,00 - IMPERDÍVEL Direto c/ proprietário: 947281475 / 98146-4217 (Tim) APARTAMENTO VILA FORMOSA 2 dorms, sl, cz, wc, 1 vaga - R$ 310 Mil - Ref. 344 APARTAMENTO JD. STA. TEREZINHA 3 dorms, sl, cz, wc, móveis plan, 1 vaga - R$ 250 Mil - Ref. 351 CASA VILA TALARICO 1 drm, cz, wc, terr. 5x25 - R$ 180 Mil - Ref. 376 Leia na pág. 02 Leia na pág. 06 A Prefeitura de São Paulo iniciou duas ações preventivas envolvendo as secretarias municipais de Coordenação das Subpre- feituras e de Segurança Ur- bana para o combate das feiras irregulares de animais na cidade. A ação visa coi- bir o comércio indevido e os maus-tratos cometidos con- tra os animais. Inicialmente, as operações ocorreram em dois endereços distintos: na Avenida Jacu-Pêssego, nº 1.697, em Itaquera, e na Rua Manuel Velasco, 90, na Lapa. Nestes locais, são co- mercializados ilegalmente os mais variados tipos de animais, até mesmo rouba- dos e debilitados. Atraídos por preços mais vantajosos, os fre- quentadores dos locais aca- bam sendo enganados pelos vendedores, que comercia- lizam animais submetidos a Ação combate feiras irregulares de animais Prefeitura visa coibir comércio indevido e maus-tratos. Lapa e Itaquera foram as primeiras regiões que receberam a operação maus-tratos, confinados em locais inadequados, expos- tos ao tempo e sem alimen- tação, colocando em risco a saúde dos bichos e fazendo com que os gastos com sua saúde sejam mais eleva- dos. Inicialmente, a ope- ração se estenderá por seis meses. Em Itaquera, onde é conhecida a maior feira des- se tipo na cidade, ao menos sete viaturas, sendo quatro delas da área ambiental da Guarda Civil Municipal, ocu- param o espaço previamen- te para reprimir o comércio. Na Lapa, mais duas viaturas atuaram com o mesmo obje- tivo. Em São Paulo a venda de animais em locais públi- cos, como parques, praças e avenidas é proibida, confor- me a lei municipal 14.483. A venda só é permitida em criadores autorizados pela Prefeitura, como canis/gatis, clínicas veterinárias ou pet shops, que devem seguir as regras. Uma delas é o tem- po de exposição dos bichos, que não pode ultrapassar seis horas diárias. Quem descumprir as normas po- derá ser advertido, receber multa de até R$ 500 mil ou mesmo interditado. A fiscali- zação é feita pelos agentes de controle de Zoonoses. Não compre, adote O Centro de Con- trole de Zoonoses de São Paulo (CCZ) possui cerca de 400 animais que aguar- dam uma família. São cães e gatos, com ou sem raça definida (SRD), de pelagem curta, longa, filhotes, adul- tos, idosos, de todas as co- res e alguns portadores de deficiências físicas. As ado- ções acontecem no CCZ, lo- calizado na Rua Santa Eulá- lia, 86, Santana(zona norte) de segunda a sexta-feira das 9h às 17h e aos sába- dos das 9h às 15h, exceto feriados. Periodicamente, o local também realiza Festas de Adoção aos finais de se- mana. Para a adoção é necessário ter 18 anos ou mais, levar coleira e guia para os cães ou caixa de transporte para os gatos, apresentar CPF, RG e com- provante de residência e pa- gar (em dinheiro, no local) a taxa municipal referente à adoção de R$ 18,50. Os animais disponí- veis para adoção no CCZ são vacinados, castrados, microchipados, tratados contra pulga e carrapato, vermifugados e avaliados quanto ao seu comporta- mento. Por isso, os interes- sados passarão por uma en- trevista com funcionários do setor de adoção para avaliar se o perfil do animal está de acordo com a futura famí- lia. Os adotantes recebem também informações impor- tantes sobre guarda respon- sável e orientações sobre o animal, que será registrado em nome do adotante (que deve ser maior de idade). Seja consciente: O processo de adoção res- ponsável contribui para a redução do número de animais abandonados nas ruas, prevenindo agressões, acidentes de transito, maus tratos e crueldade contra os bichos. Alguns cães e gatos podem viver até 18 anos. Quando você adota um ani- mal assume o compromisso de cuidá-lo e protege-lo por todo esse tempo. Desde 1984, O CCZ promove diariamente a ado- ção de animais alojados em suas dependências, com o objetivo de sensibilizar a po- pulação sobre a importância da adoção de cães e gatos, que traz benefícios para a relação entre as pessoas no ambiente familiar. Foto: Divulgação SP está na última fase dos testes da 1ª vacina brasileira contra a dengue O estado de São Paulo tem reforçado as es- tratégias para combater a dengue. Entre elas, está a produção da 1ª vacina bra- sileira para imunizar a po- pulação do vírus da dengue, que está na terceira fase dos testes. Ao todo, os es- tudos clínicos envolvem 17 mil voluntários em 13 cida- des nas cinco regiões brasi- leiras. “A fase 3 é a última. Estamos com uma grande possibilidade de ter uma vacina com uma dose única contra os quatro tipos de ví- rus”, afirmou o governador Geraldo Alckmin. “É um fato extremamente importante, do ponto de vista científico. A gente fica muito orgulhoso de São Paulo ter dado esse grande passo para ajudar o país e a ciência”, declarou o governador. A perspectiva é va- cinar o número total de par- ticipantes em até um ano. Os resultados da pesquisa dependem de como será a circulação do vírus, mas o governo do Estado e o Bu- tantan avaliam ser possível ter a vacina disponível até 2017. Leia mais na pág. 06 Fusca foi criado há 70 anos na Alemanha Primeira grande epidemia de Zika no mundo acontece no Brasil

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Jornal Polo Paulistano 189ª edição São Paulo - Brasil

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CLÍNICA DE FISIOTERAPIA E REABILITAÇÃO• Fisioterapia • Acupuntura • RPG • Massagem anti-stress • Limpeza de pele• Rejuvenescimento facial (mancha, acne) • Carboxiterapia • Corrente Russa

• Endermoterapia • Drenagem Linfática • Psicologia • Nutrição

Rua Conceição do Araguaia, 287 - Metrô Patriarca - e-mail: [email protected] site: www.vhfisio.com.brFone: (11) 2791-9979 / (11) 3492-0200

ImóveisCRECI: 24.782

e-mail: [email protected]: www.triunfalimoveis.com

(11) 2783-0101(11) 9.7335-7913

Av. Rio das Pedras, 312Vila Carrão - SP

Sobrados Novos - Vila CarrãoPróximo ao Terminal de Ônibus

C/03 Suítes, sala, cozinha, wc, 02 vagas.R$ 450 Mil

C/ 2 suítes, sl, cz, 2 vagas - 380 Mil Ref. 243( Aceitamos financiamento bancário )

ÓRGÃO INFORMATIVO DA EMPRESA ANTONIO CARLOS & RISELDA MORAIS LTDA METEL.: (11) 2785-5339 - Site: www.jornalpolopaulistano.com.br

ANO X - Nº 189 - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA - São Paulo, 1ª quinzena de janeiro de 2016

SOBRADOS NOVOSI T A Q U E R A

M a n i f r a n ç a

15 anos cuidando da sua saúde!Aberta de segunda a sábado das 08h00 às 20h00

- Laboratório próprio com alto padrão de qualidade- Assistência farmacêutica

- Equipe altamente qualificada- Entregas em domicílio

- Orçamentos via fax e e-mail- Descontos especiais no pagamento à vista

- Parcelamos suas compras em 3x sem juros

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Sala de conferência e Finalização

Farmácia de Manipulação

Loja 1 - Rua General Porfírio da Paz, 16 A- Jd.Grimaldi - Fone: (11) 2143-2995

Loja 2 - Av. do Oratório, 2848/2850- Pq. São Lucas - Fone: (11) 2116-3141

Loja 3 - Av. Paes de Barros, 908Mooca - Fone: (11) 2605-8412

CASA E SOBRADO JD. VILA FORMOSA1 drm, sl, cz, wc, e 2 drms, sl, cz, wc - R$ 400 Mil - Ref. 379

3 CASAS VILA VILA NOVA YORK P/ RENDA2 c/ 1 drm, outra c/ 2 drm - R$ 350 Mil - Ref. 381

SOBRADOS NOVOS CANGAIBA3 dorms, suíte, sl, cz, wc, 4 vagas - R$ 530 Mil - Ref. 257

SOBRADO JD. VILA FORMOSA3 dorms, ste, sl 2 amb, , cz, 2 wcs, 4 vagas - R$ 650 Mil - Ref. 259

02 Suítes, Sacada, sl, cz, 1 vaga,, ExcelenteFinancia e aceita permuta.

A partir de R$ 229.000,00 - IMPERDÍVELDireto c/ proprietário: 947281475 / 98146-4217 (Tim)

APARTAMENTO VILA FORMOSA2 dorms, sl, cz, wc, 1 vaga - R$ 310 Mil - Ref. 344

APARTAMENTO JD. STA. TEREZINHA 3 dorms, sl, cz, wc, móveis plan, 1 vaga - R$ 250 Mil - Ref. 351

CASA VILA TALARICO1 drm, cz, wc, terr. 5x25 - R$ 180 Mil - Ref. 376

Leia na pág. 02 Leia na pág. 06

A Prefeitura de São Paulo iniciou duas ações preventivas envolvendo as secretarias municipais de Coordenação das Subpre-feituras e de Segurança Ur-bana para o combate das feiras irregulares de animais na cidade. A ação visa coi-bir o comércio indevido e os maus-tratos cometidos con-tra os animais. Inicialmente, as operações ocorreram em dois endereços distintos: na Avenida Jacu-Pêssego, nº 1.697, em Itaquera, e na Rua Manuel Velasco, 90, na Lapa. Nestes locais, são co-mercializados ilegalmente os mais variados tipos de animais, até mesmo rouba-dos e debilitados. Atraídos por preços mais vantajosos, os fre-quentadores dos locais aca-bam sendo enganados pelos vendedores, que comercia-lizam animais submetidos a

Ação combate feiras irregulares de animaisPrefeitura visa coibir comércio indevido e maus-tratos. Lapa e Itaquera

foram as primeiras regiões que receberam a operação

maus-tratos, confinados em locais inadequados, expos-tos ao tempo e sem alimen-tação, colocando em risco a saúde dos bichos e fazendo com que os gastos com sua saúde sejam mais eleva-dos. Inicialmente, a ope-ração se estenderá por seis meses. Em Itaquera, onde é conhecida a maior feira des-se tipo na cidade, ao menos sete viaturas, sendo quatro delas da área ambiental da Guarda Civil Municipal, ocu-param o espaço previamen-te para reprimir o comércio. Na Lapa, mais duas viaturas atuaram com o mesmo obje-tivo. Em São Paulo a venda de animais em locais públi-cos, como parques, praças e avenidas é proibida, confor-me a lei municipal 14.483. A venda só é permitida em criadores autorizados pela Prefeitura, como canis/gatis, clínicas veterinárias ou pet

shops, que devem seguir as regras. Uma delas é o tem-po de exposição dos bichos, que não pode ultrapassar seis horas diárias. Quem descumprir as normas po-derá ser advertido, receber multa de até R$ 500 mil ou mesmo interditado. A fiscali-zação é feita pelos agentes de controle de Zoonoses.

Não compre, adote O Centro de Con-trole de Zoonoses de São Paulo (CCZ) possui cerca de 400 animais que aguar-dam uma família. São cães e gatos, com ou sem raça definida (SRD), de pelagem curta, longa, filhotes, adul-tos, idosos, de todas as co-res e alguns portadores de deficiências físicas. As ado-ções acontecem no CCZ, lo-calizado na Rua Santa Eulá-lia, 86, Santana(zona norte) de segunda a sexta-feira das 9h às 17h e aos sába-dos das 9h às 15h, exceto

feriados. Periodicamente, o local também realiza Festas de Adoção aos finais de se-mana. Para a adoção é necessário ter 18 anos ou mais, levar coleira e guia para os cães ou caixa de transporte para os gatos, apresentar CPF, RG e com-provante de residência e pa-gar (em dinheiro, no local) a taxa municipal referente à adoção de R$ 18,50. Os animais disponí-veis para adoção no CCZ são vacinados, castrados, microchipados, tratados contra pulga e carrapato, vermifugados e avaliados quanto ao seu comporta-mento. Por isso, os interes-sados passarão por uma en-trevista com funcionários do setor de adoção para avaliar se o perfil do animal está de acordo com a futura famí-lia. Os adotantes recebem também informações impor-tantes sobre guarda respon-sável e orientações sobre o animal, que será registrado em nome do adotante (que deve ser maior de idade). Seja consciente: O processo de adoção res-ponsável contribui para a redução do número de animais abandonados nas ruas, prevenindo agressões, acidentes de transito, maus tratos e crueldade contra os bichos. Alguns cães e gatos podem viver até 18 anos. Quando você adota um ani-mal assume o compromisso de cuidá-lo e protege-lo por todo esse tempo. Desde 1984, O CCZ promove diariamente a ado-ção de animais alojados em suas dependências, com o objetivo de sensibilizar a po-pulação sobre a importância da adoção de cães e gatos, que traz benefícios para a relação entre as pessoas no ambiente familiar.

Foto: Divulgação

SP está na última fase dostestes da 1ª vacina brasileira

contra a dengue O estado de São Paulo tem reforçado as es-tratégias para combater a dengue. Entre elas, está a produção da 1ª vacina bra-sileira para imunizar a po-pulação do vírus da dengue, que está na terceira fase dos testes. Ao todo, os es-tudos clínicos envolvem 17 mil voluntários em 13 cida-des nas cinco regiões brasi-leiras. “A fase 3 é a última. Estamos com uma grande possibilidade de ter uma vacina com uma dose única contra os quatro tipos de ví-rus”, afirmou o governador

Geraldo Alckmin. “É um fato extremamente importante, do ponto de vista científico. A gente fica muito orgulhoso de São Paulo ter dado esse grande passo para ajudar o país e a ciência”, declarou o governador. A perspectiva é va-cinar o número total de par-ticipantes em até um ano. Os resultados da pesquisa dependem de como será a circulação do vírus, mas o governo do Estado e o Bu-tantan avaliam ser possível ter a vacina disponível até 2017.

Leia mais na pág. 06

Fusca foi criadohá 70 anos

na Alemanha

Primeira grandeepidemia de Zika no

mundo acontece no Brasil

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O Jornal não se responsabiliza por idéias ou opiniões emitidas em artigos assinados e reserva-se ao direito democrático, a liberdade e a

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EditorialSão Paulo, 1ª quinzena de janeiro de 2016 Jornal Pólo Paulistano Página 02

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Rua Arquiteto Heitor de Melo, 97 - Vila Dalila - São Paulo - SP(Fundos da Paróquia Jesus Adolescente)

A primeira semana de 2016 marca uma data histórica para um dos veícu-los mais icônicos da indús-tria automotiva: há 70 anos, saía das linhas de produção de Wolfsburg, na Alemanha, o primeiro Volkswagen Fus-ca. O carro, que tem sua origem proveniente do go-verno nazista de Adolf Hitler durante a Segunda Guerra Mundial, tornou-se um sím-bolo da mobilidade moder-na, com mais de 21 milhões de unidades vendidas ao longo de décadas de produ-ção da sua versão clássica. Os primeiros pro-tótipos do Fusca datam de 1936. O Volkswagen “Type 1”, como se chamava o pro-jeto antes de adotar o nome Beetle lá fora, foi desenha-do por Ferdinand Porsche (que também dá nome à

Fusca foi criado há 70 anos na AlemanhaDo primeiro projeto em 1936 até 1996, o Fusca teve cerca de 2.500 mudanças

Para alguns um projeto arcaico, para outros um projeto eterno, feito pra durar; o Fusca, feito a principio à pedido de Hitler a Ferdinand Porsche, o velho “Beetle” foi nomeado

Volkswagen, que como todos sabem, provem do idiomaalemão e seu significado é “Carro do Povo“.

marca de carros esportivos que conhecemos hoje), sob encomenda de Adolf Hitler, que desejava um carro pe-queno, barato e popular para a Alemanha. Em 1945, último ano da Segunda Guerra Mun-dial, o governo britânico tomou posse da planta de Wolfsburg, que havia sido transformada em uma fábri-ca majoritariamente militar pelos nazistas durante o conflito, e começou o pro-cesso para revertê-la ao uso civil. Até então, apenas 630 unidades do Fusca foram construídas, todas voltadas ao uso dos Aliados (grupo de países que lutaram con-tra a Alemanha). Foi a partir de 1946 que o Fusca começou a ser destinado aos consumido-res, mas em seus primei-ros dois anos de existência o volume de produção não passava de mil unidades ao mês. Em de 1948, quando o modelo já começava a ser

vendido em outros países, a Volkswagen passou a ex-pandir significativamente a fabricação do carro, já apro-veitando o crescimento da popularidade do modelo. A proposta que os alemães tinham para o Fus-ca ia além da necessidade meramente capitalista de fazer um veículo barato e acessível a uma classe bem mais ampla da sociedade. Após a guerra, o Fusca atu-ava como uma espécie de embaixador de uma nova imagem da Alemanha, que havia acabado de promover os maiores genocídios cul-turais do século XX e outros crimes contra a humanida-de. O Beetle seria uma vitó-ria da democracia, apelando para o povo a salvação da reputação alemã. No Brasil, a história do Fusca começa em 1951, quando as primeiras unida-des do popular desembar-caram por aqui. A produção nacional se deu em 1959 e

continuou até 1986. Neste período, quatro motores pas-saram sob seu capô (1.200 cm³, 1.300 cm³, 1.500 cm³ e 1.600 cm³) e 3,3 milhões de unidades foram vendidas no país. Em 1993, contudo, o então presidente Itamar Franco exige a retomada de produção do Fusca. Com uma concorrência muito mais moderna e diversifi-cada (especialmente após a abertura do mercado de importações no Brasil no começo dos anos 1990), a sobrevida do ícone comple-tou apenas três anos, sendo encerrada permanentemen-te em 1996. Lá fora, o Volkswa-gen Beetle ainda perdurou por mais tempo: a última unidade dele saiu das linhas de produção de Puebla, no Méximo, em 2003. Em 1997, a Volkswa-gen tentou reviver a marca Beetle lançando um modelo retrô, com base no visual do clássico Fusca, só que feito sobre a plataforma do Golf da época. O resultado ficou longe de conquistar a popularidade -- e o co-ração -- dos apaixonados pelo Fusca. Havia diversos

problemas com o veículo. O curto espaço interno não era compensando por uma dirigibilidade agradável, tampouco por um desempe-nho vigoroso. Por exemplo, no Brasil, o New Beetle era impulsionado por conjunto de motor 2.0 de 116 cv de potência, acoplado a uma transmissão automática de seis velocidades, que dei-xava a desejar na hora de acelerar. Mesmo após a re-cepção pouco amigável do New Beetle no mercado, a Volkswagen decidiu reno-var a marca Fusca 15 anos depois, com um modelo totalmente renovado. As-sim como o predecessor, o Fusca, lançado em 2012, também deriva da mesma plataforma do Golf (a mo-dular MQB, que dá origem a vários carros do Grupo VW). Porém, desta vez, o Fusca tem um forte apelo em de-sempenho, sobretudo por conta do motor 2.0 turbo de 211 cv de potência. O visual do Fusca atual também foi aprimora-do, exibindo linhas mais ro-bustas e esportivas, aban-donando o charme retrô do New Beetle.

Em 25 de janeiro de 1554, nascia aquela que hoje é a cidade de todos os brasileiros e de muitos imi-grantes de muitos países, a nossa São Paulo. Nascida com o nome de Piratininga, com ares frios e tempera-dos, quando em terra sadia e águas boas, no alto de uma pequena colina, os je-suítas fundaram o colégio para catequizar os índios. Nem imaginavam os padres jesuítas José de Anchieta e Manoel da Nóbrega que ao invés de um humilde povo-ado onde catequizavam ín-dios e celebravam missas, estavam fundando uma me-trópole, hoje chamada de São Paulo, onde habitam mais de 11,89 milhões de pessoas. São Paulo é a mais populosa cidade do Brasil, país que hoje tem uma po-pulação de mais de 202,77 milhões de pessoas. A capi-tal paulista abriga pessoas originárias de muitos esta-dos brasileiros e imigrantes de muitos outros países, que assim como os jesuítas chegaram aqui enfrentando adversidades e aqui aco-lhidos, tomaram São Paulo como sua cidade de cora-ção! A São Paulo que era ponto de partida das bandei-ras rumo as expedições que cortavam o interior a cavalo, é hoje, ponto de partida para o mundo! Pelo ar, por ter-ra, por águas, de avião, de carro, de ônibus, a cidade é uma porta gigante rumo ao crescimento econômico, ao conhecimento e a diversida-de cultural. E assim como os bandeirantes que par-tiam em busca de minérios e aprisionavam índios para o trabalho escravo; os bra-vos homens de hoje, partem dos bairros longínquos do centro da capital, deixan-do para trás suas casas e seus filhos ainda dormindo e enfrentam horas de tran-sito rumo a uma das mais de 3,7 milhões de empresas paulistas, ou a um dos mais de 481 mil comércios para trabalhar. Apesar dos traba-lhadores e trabalhadoras de hoje, ser remunerados e ter seus direitos reconhecidos; de hoje ser chamados de capital humano ou funcio-nários, ainda encontra-se entre eles, alguns escravos escondidos em algumas fabriquetas de algum mal empreendedor. Encontra-se também dentro de grandes empresas, com altos car-gos e bem remunerados, os escravos de si mesmos, pessoas que abriram mão

Viva a São Paulode todos nós!

de viver em prol da carreira profissional, de um sonho, de uma realização. Hoje são milhares de colégios, dezenas de faculdades, onde milhões de pessoas estudam e co-nhecem através dos livros a história da pequena Pira-tininga que mudou de nome e hoje ocupa uma área de 1.530 km², por onde circu-lam mais de 15 mil ônibus; uma frota de mais de 8 mi-lhões de veículos e mesmo assim. não é suficiente para transportar toda a sua po-pulação. Tem ainda 5 linhas metroviárias em operação, com um total de 68,5 quilô-metros de rede, com 61 es-tações de metrô e 6 linhas de trem, com 154 estações que faz ligação entre a ca-pital e 22 municípios. Mas ainda é pouco, continuamos querendo mais, precisando de mais, porque a cidade e a população está em cons-tante crescimento, em cons-tante evolução. São Paulo é a ci-dade mais rica do país, o maior PIB, um dos mais im-portantes polos econômicos da América Latina. Com sua economia diversificada por indústrias metal-mecânica, têxtil, química, automobi-lística, aeronáutica e de in-formática, bem como pelos setores de serviços e finan-ceiro, é possuidora da maior arrecadação de ICMS do Brasil. Com um eficiente sistema de transporte mul-timodal formada pela inter-ligação da malha viária com a infraestrutura hidroviária, portuária e aeroportuária, a cidade ainda oferece boa infraestrutura em logística, boa qualidade em mão de obra e profissionais qualifi-cados para continuar cres-cendo economicamente. Os bandeirantes de-ram lugar aos executivos e aos profissionais liberais; os cavalos deram lugar aos veículos, trens, metrô e avi-ões; o café deu lugar as indústrias; as mercadorias deixaram de ser moeda de troca e passaram a ser ven-didas nos milhares de co-mércios e microempresas; e as mulheres... essas se superaram desde os primór-dios. As mulheres nesta ci-dade, são profissionais, são mães, são esposas, são es-tudantes, são chefes de fa-mília e são guerreiras! São independentes e donas si, levantam cedo para enfren-tar o trânsito, enfrentam du-pla jornada de trabalho mas vão à luta para ganhar! Parabéns São Paulo!

São Paulo, 1ª quinzena de janeiro de 2016 Jornal Pólo Paulistano Página 03

Após registrar que-da significativa em agosto, o número de casos de dengue voltou a subir. O aumento foi iden-tificado em todas as regiões do País e aponta também para o crescimento da po-pulação de Aedes aegypti em todo o território nacional. Um indicativo de que os ris-cos para as outras doenças transmitidas pelo vetor, zika e chikungunya, também são altos. Até a primeira semana de dezembro, haviam sido notificadas 1.587.080 infec-ções por dengue, 123.304 a mais do que o verificado até a última semana de setem-bro. “Todos os anos, o País registra aumento de casos no período das chuvas, no verão. Mas, em 2015, o fenômeno aconteceu de forma antecipada”, afirma João Bosco Siqueira Júnior, professor do Departamento de Saúde Coletiva da Uni-versidade Federal de Goi-ás (UFG). A tendência de elevação acontece a partir de dezembro e janeiro. Em 2015, o aumento começou em outubro e novembro. Segundo o Boletim Epidemiológico do Ministé-rio da Saúde, o maior avan-ço da epidemia foi registra-do no Centro-Oeste, onde a incidência dobrou entre ou-tubro e novembro e saltou de 21 para 45 casos por 100

Dengue avança e total de casos em 2015chega a 1,58 milhão

mil habitantes. No Sudeste, o comportamento foi seme-lhante: passou de 10,7 para 19,2 por 100 mil habitantes. No Nordeste, o aumento foi menos expressivo, de 18,6 para 23,8, mas a marca põe a região na segunda posição de incidência de dengue. As mortes também não deram trégua. Mais cem casos foram contabili-zados entre a última sema-na de setembro e a primeira de dezembro. Pelos dados reunidos até agora, 2015 teve pelo menos 839 óbitos provocados pela doença, o maior número registrado na história desde que o ví-rus, transmitido pelo Aedes aegypti, voltou ao País, em 1982. Em 2013, que apre-senta a segunda maior mar-ca, foram 674 mortes.

Recorrência A antecipação de casos de dengue, embora rara, não é inédita. Nos ve-rões de 2001-2002 e 2009-2010, o aumento precoce do número de casos tam-bém foi registrado. “Foram anos em que a epidemia de dengue foi mais intensa”, diz Siqueira Júnior. Para o professor, o fato de a alta de casos já estar em curso não signifi-ca, por si só, que a epide-mia será mais grave. “Ha-via uma esperança de que 2016, depois do aumento

tão expressivo de 2015, ti-vesse um comportamento melhor. Mas, em dengue, não há previsões. Você sempre pode ter risco de epidemia no País, porque há sempre uma parcela da população suscetível.” Há uma combinação de fatores que definem problema: o cli-ma, a população de mosqui-tos e população suscetível ao vírus circulante no ano. Para Siqueira Júnior, no entanto, os números têm de ser analisados de uma nova forma neste ano. Em-bora isolados já sejam bas-tante preocupantes uma vez que a dengue pode levar à morte, os dados indicam ha-ver uma população expres-siva do mosquito, vetor tam-bém da chikungunya e do zika, vírus apontado como a causa do crescimento do número de microcefalia no País em 2015. A doença que já matou milhares no Brasil, infecta cerca de 50 milhões de pessoas por ano no mun-do. Mas você sabia que uma pessoa só pode ser infecta-da 4 vezes na vida? A estatística dá mostra do risco de a popu-lação enfrentar agora uma tríplice epidemia: dengue, chikungunya e zika. “(O Bo-letim Epidemiológico) é um reforço para a necessidade de se combater o mosqui-to”, diz o professor. Siqueira Júnior observa que a epide-mia, além dos riscos à po-pulação, sobrecarrega os sistemas de saúde. Ele avalia também que as estatísticas brasilei-ras são transparentes e fei-tas de forma a retratar o al-cance da dengue em toda a população. “Não são todos os países que adotam essa metodologia. Isso faz com que nossos números sejam muito impressionantes, mas não significa que sejamos os únicos.”

Divulgação

O prefeito Fernan-do Haddad encaminhou na quarta-feira 06/01 à Câma-ra Municipal projeto de lei que propõe alterar a forma de escolha dos subprefei-tos das 32 administrações regionais da cidade de São Paulo. A proposta, que pre-cisa ser apreciada em duas votações pelos vereadores antes de voltar para a san-ção de Haddad, prevê a eleição direta dos subpre-feitos, por voto facultativo. O objetivo é criar um modelo de governança que amplie a participação popu-lar e a representatividade dos cidadãos no comando das subprefeituras, além de descentralizar as ações mu-nicipais. A cidade tem mais de 11 milhões de habitan-tes e 96 distritos. As sub-prefeituras concentram, em média, 375 mil habitantes, o que justifica a necessida-de de um representante es-colhido pela população de cada região. Haddad observa que são poucas as cidades brasileiras que têm essa densidade e considera que a eleição de subprefeito traz benefícios para a comunida-de. A nova proposta também foi feita com base em experiências internacio-nais e diferentes modelos de governança local. Alguns dos exem-plos bem-sucedidos são as cidades de Buenos Aires (Argentina), Cidade do Mé-xico (México), Paris (Fran-ça) e Portland (EUA). A Lei nº 13.399, de 1º de agosto de 2002, que criou as subprefeituras e vi-gora atualmente, prevê que a escolha dos subprefeitos é de livre nomeação por parte do Executivo ou seja, o prefeito opta pelos nomes que ocuparão os cargos. Desde o início da atual gestão, o município tem aprimorado a gestão das subprefeituras, priori-zando a escolha de quadros técnicos formados por ser-vidores públicos concursa-dos, em especial os que já atuam nas regiões. Em outras gestões, os cargos foram ocupados, majoritariamente, por milita-res da reserva e ex-prefeitos de cidades do interior.O que é preciso para ser

Haddad propõe eleições para subprefeitocandidato

O projeto determina que, para concorrer à elei-ção, o cidadão precisará ter idade mínima de 18 anos e apresentar comprovantes de alistamento eleitoral, do pleno exercício dos direitos políticos e de residência na subprefeitura que deseja co-mandar, além de não poder ocupar cargo em comissão no Poder Público Municipal. Assim como deter-mina a legislação brasileira para os pleitos organizados pela Justiça Eleitoral, o can-didato deverá ter filiação partidária para concorrer. Cada partido político poderá indicar, no máximo, um concorrente em cada subprefeitura. Não have-rá inscrição de candidatos avulsos. A comunicação das listas dos candidatos e can-didaturas será feita pelos próprios partidos políticos à Prefeitura. O prazo para a indi-cação será regulamentada em decreto que será publi-cado no Diário Oficial da Ci-dade (DOC), se a proposta for aprovada no Legislativo. Caso ocupe algum cargo em comissão, o can-didato não poderá estar ocupando o posto na data em que o seu partido comu-nicar à Prefeitura sua candi-datura. Ele também não po-derá concorrer, no mesmo pleito, aos cargos de prefei-to, vice-prefeito e vereador, e não poderá incorrer nas hipóteses de inelegibilidade previstas na Lei Comple-mentar Federal nº 64, de 18 de maio de 1990.

O que será precisopara votar

O projeto de lei pre-vê que o voto para o cargo de subprefeito seja facultati-vo para o eleitor, mas secre-to e direto. Cada eleitor poderá votar em apenas um candi-dato na subprefeitura onde reside. Para votar será ne-cessário ter idade superior a 16 anos, possuir título de eleitor e estar com a situa-ção eleitoral regularizada.

Onde, quando ecomo votar

Caso o projeto de lei seja aprovado pelos verea-dores, a data da eleição, os locais de votação e a defini-ção se o pleito será por meio

eletrônico ou não depende-rão de regulamentação do prefeito Fernando Haddad, em decreto a ser publicado no Diário Oficial. O Executivo defen-de que a eleição para sub-prefeito aconteça no mesmo dia das eleições municipais, com os mesmos pontos de votação utilizados pela Jus-tiça Eleitoral e com os mes-mos mecanismos, mas a definição cabe ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE). O que será preciso para

ser eleito subprefeito A proposta prevê que, para ser considerado eleito, o candidato precisa obter a maioria absoluta de votos válidos (não computa-dos os votos em branco e os nulos). Se nenhum candi-dato alcançar a maioria ab-soluta na primeira votação, o projeto de lei prevê a re-alização de segundo tur-no com os dois candidatos mais votados. Será eleito quem obtiver a maioria dos votos válidos nessa segunda ro-dada, como acontece atual-mente nas eleições majori-tárias.

Posse e mandato A posse do sub-prefeito eleito ocorrerá em até 90 dias após a data do pleito. O mandato propos-to para o cargo é de quatro anos, permitida a reeleição para um único período con-secutivo.

Hipóteses para a perdado cargo

A proposta prevê que, após ter sido eleito, o subprefeito só poderá per-der seu cargo e ter o man-dato cassado em quatro hipóteses. Não haverá pos-sibilidade de o prefeito, em ato administrativo, solicitar a troca ou exoneração do gestor. O eleito só poderá perder o cargo em caso de renúncia; se infringir qual-quer das vedações previstas no artigo 59 da Lei Orgânica do Município de São Paulo; condenação judicial transi-tada em julgado; e processo administrativo disciplinar. Caso haja a perda do mandato e o comando da subprefeitura fique vago, o prefeito poderá, por livre nomeação, indicar alguém para completar o período restante do antecessor até que sejam realizadas novas eleições.

Estudo realizado pela Secretaria Municipal de Transportes mostra que a quantidade de mortes cau-sadas por acidentes de trân-sito nas ruas de São Paulo caiu 30,7 % em outubro de 2015, em comparação com o mesmo mês de 2014. O levantamento registra uma redução de 101 para 70 ví-timas fatais, comparando os dois meses, o que mostra que 31 vidas foram poupa-das somente em outubro de 2015. O resultado consoli-da a eficiência de medidas de segurança no trânsito, como redução do limite de velocidade. A maior redução foi verificada entre os pedes-tres, que sofreram 18 aci-dentes fatais a menos em outubro de 2015, quando foram registrados no total 26 mortes desta categoria, contra 44 em 2014. Os motociclistas também tiveram uma redu-ção importante, de 40 mor-tes em outubro de 2014 para 28 no mesmo mês de 2015. A pesquisa também aponta para uma diminui-ção de 21,2% no número de mortes em acidentes de trânsito na capital entre ja-neiro e outubro de 2015, em comparação com o mesmo período de 2014. A queda neste caso foi de 1.052 para 829 vítimas fatais, uma redução de 223 mortes. Houve queda ainda no indicador de mortes no trânsito para cada 100 mil habitantes, que ficou 17,8% menor em outubro de 2015, comparado com o mesmo mês do ano anterior. A metodologia da pesquisa segue os parâme-tros da Organização Mun-dial de Saúde, com o acom-panhamento dos casos por

Mortes no trânsito caem 30% em outubroaté 45 dias, já que mortes podem ocorrer após a data do acidente. O levantamento tem como objetivo acompanhar os resultados das medidas de promoção da seguran-ça no trânsito implantadas em julho de 2015, quando as vias arteriais da cida-de passaram a receber um novo padrão de velocidade. Nesse processo, foram prio-rizadas vias com maior fluxo e os locais com os maiores índices de acidente. Ainda que, segundo o Detran, a frota da Capital tenha ganhado 70 mil veícu-los entre julho e outubro de 2015, também foi verificada no período uma redução nos índices de mortes por 10 mil veículos, que caíram 8%. Somente em outubro, com-parado com o mesmo mês do ano anterior, este índice caiu 20,3 %. No caso dos pedes-tres, o estudo mostra um processo de diminuição na quantidade de mortes a par-tir do início da implantação, em julho de 2015, da redu-ção da velocidade máxima. Nos índices de julho, agos-to, setembro e outubro de 2015 foi mantida a tendên-cia de queda com registro de respectivamente 39, 35, 28 e 26 acidentes fatais en-volvendo pedestres. Se em outubro de 2014 morreram 44 pedestres, o mesmo mês de 2015 apresentou 26 mor-tes. Os dados apresenta-dos pelo levantamento mos-tram que as ruas ficaram mais seguras para pedes-tres, motociclistas, ciclistas, passageiros e motoristas. Na comparação dos perío-dos de janeiro a outubro de 2015 com o mesmo período do ano passado, a queda de mortes de pedestres foi de

22,8%; a de motociclistas foi de 18,8%; a de motoristas e passageiros foi de 18,3%; e a de ciclistas foi de 36,6%. Este último dado pode ser explicado também pela expansão da malha cicloviária da cidade, que hoje tem 373,6 quilômetros. Desde julho de 2014, foram abertos 277 quilômetros de ciclovias. A Secretaria Muni-cipal de Transportes avalia que a cidade de São Paulo poderá atingir a meta da Or-ganização das Nações Uni-das (ONU) para segurança no trânsito antes do tem-po estabelecido, caso seja mantido ritmo de queda. O objetivo é não ultrapassar 6 mortes a cada 100 mil habi-tantes por ano. Hoje, o índice da ci-dade é de 8,82; em 2012, era de 12.

Programa de Proteçãoa Vida

A redução de velo-cidade máxima nas vias da capital está inserida no Pro-grama de Proteção à Vida (PPV), iniciado em 2013. A medida tem como objetivo a redução de acidentes e atro-pelamentos na cidade, am-pliando uma série de ações para segurança de todos os agentes do trânsito, es-pecialmente os pedestres. Inclui várias frentes como o “CET no Seu Bairro”, a im-plantação de “Áreas 40”, da “Frente Segura” (bolsões de parada junto aos semáforos para motociclistas e bicicle-tas), das faixas de pedestres diagonais em cruzamentos de grande movimento e da redução de velocidade má-xima para o padrão de 50 km/h nas vias arteriais. Com isso, pretende-se melhorar a segurança dos usuários do sistema viário, buscando a convivência pacífica.

A Prefeitura de São Paulo lançou na terça-feira 29/12 para consulta pública o Decreto de Regulação da Exploração Econômica do Uso Intensivo do Viário Ur-bano. O texto poderá rece-ber sugestões e aprimora-mentos durante 30 dias, por meio da página criada para ouvir a população sobre o tema ou por link no site da Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb). A proposta foi de-senvolvida pelo Grupo de Trabalho anunciado em 8 de outubro com o objetivo de compatibilizar os novos ser-viços e tecnologias com a legislação de táxi da cidade de São Paulo. Diante disto, a Prefeitura propõe regular os novos serviços de utili-dade pública de transporte individual de passageiros dentro de um escopo maior: uma regulação do uso inten-sivo do viário urbano por ati-vidade econômica. “O que a Prefeitura fez hoje foi um convite ao debate, uma consulta sobre uma minuta de decreto que busca modernizar São Pau-lo, ampliando os serviços disponíveis, respeitando as categorias pré-existentes, sobretudo os taxistas, que estão preservados e até protegidos com a regula-mentação, e disciplinando uma atividade que hoje é clandestina e que tem que ser trazida para a legalidade com regras claras. É um mo-delo bom para todo mundo”, afirmou o prefeito Fernando Haddad. “O grupo de estu-dos foi ao mercado e ouviu, discutiu com economistas especialistas em regulação. Conversamos com a acade-

Prefeitura lança consulta pública sobrenovo modelo de transporte individual

Decreto de Regulação da Exploração Econômica do Uso Intensivo do Viário pretende compatibilizar os novos serviços e tecnologias

com a legislação de táxi da cidade. Texto poderá receberaprimoramentos da população durante 30 dias

mia, com os juristas e com os potenciais operadores, para chegar a esta proposta de regulação”, afirmou Ro-drigo Pirajá, presidente da São Paulo Negócios. As empresas res-ponsáveis pela interme-diação entre motoristas prestadores de serviço e usuários por meio de plata-formas tecnológicas terão que ser cadastradas como Operadoras de Transporte Credenciadas (OTCs) e de-verão adquirir créditos de quilômetros para operar. Esses créditos serão disponibilizados diretamen-te pela Prefeitura e terão o preço regulado de acordo com horários de utilização, área de atuação na cidade e distância percorrida. As ope-radoras terão um prazo de seis meses para disponibili-zar ferramentas que permi-tam conectar usuários com destinos semelhantes para que até quatro passageiros dividam um veículo durante o trajeto, ajudando a reduzir a quantidade de carros nas ruas e contribuindo para a melhoria do trânsito. “É menos eficiente regular a atividade e é mais necessário regular o uso do viário urbano. A atividade de transporte não é exer-cida dentro da propriedade privada, ocorre no espaço público, na rua. Portanto é importante que o poder pú-blico discipline a exploração de atividade comercial usan-do intensivamente o viário”, explicou Pirajá. Para auxiliar o con-trole e a regulação do uso do viário urbano, as opera-doras deverão disponibilizar ao Laboratório de Tecnologia

e Protocolos de Mobilidade Urbana (Mobilab) dados so-bre a origem e destino das viagens, tempo e distância das corridas, mapa do traje-to, preço e avaliação do ser-viço. A disponibilização des-tes dados ao poder público respeitará a privacidade e a confidencialidade das infor-mações pessoais dos usuá-rios. “A nossa proposta, sujeita à consulta, é que para ser um motorista cre-denciado pela operadora será necessário incluir seu celular no Mobile Device Management (MDM), para que o aparelho envie suas coordenadas a cada minu-to, por exemplo. Assim va-mos passar a ter um novo instrumento de fiscalização e planejamento”, explicou Ciro Biderman, chefe de ga-binete da São Paulo Trans-portes. Além dos serviços de transporte individual de utilidade pública, o decreto também permite a regula-ção da Carona Solidária, uma forma de compartilhar os custos das viagens entre motoristas e passageiros, mas sem fins lucrativos. Neste caso, veículos parti-culares não poderão trans-portar mais de quatro pas-sageiros simultaneamente. As OTCs deverão organizar a atividade de Carona So-lidária, mas cobrarão tarifa apenas pelo serviço de in-termediação (matching) en-tre motoristas e passagei-ros. Elas também deverão garantir que o serviço não seja utilizado como ativida-de econômica pelos condu-tores, evitando desvios de finalidade.

São Paulo, 1ª quinzena de janeiro de 2016 Jornal Pólo Paulistano Página 04

S A Ú D EEDUCAÇÃO E CULTURA

Para garantir vagas em escolas e universidades, muitas vezes pais e alunos fazem a matrícula sem ter certeza de que aquela é a instituição escolhida. Porém se mais adiante os estudan-tes mudarem de ideia, como fica o valor já pago para a primeira matrícula? De acordo com a Fundação Procon-SP, o alu-no ou seu responsável tem direito à devolução integral do valor pago pela matrícu-la quando desistir do curso antes do início das aulas. Com base no artigo 39, in-ciso V do Código de Defesa do Consumidor, que proíbe o fornecedor de exigir van-tagem excessiva do consu-midor, e considerando que

Os jovens matricula-dos na rede estadual de en-sino paulista podem ampliar o currículo com a ajuda de um novo idioma. A Educa-ção está com as inscrições abertas em novas turmas dos Centros de Estudos de Línguas em várias regiões do Estado. Os cursos são se-mestrais, gratuitos e os in-teressados têm até sete

O Governo do Es-tado de São Paulo apoia os avanços dos estudos da substância fosfoetanolami-na e seu uso compassivo no tratamento do câncer. Em novembro de 2015, o governador Geraldo Alck-min esteve com o ministro da Saúde, Marcelo Castro, para debater o uso da fos-foetanolamina em pacientes com câncer. Acompanhado do secretário de Estado da Saú-de, David Uip, do professor Gilberto Chierice, da USP, e de pesquisadores, o gover-nador entregou ao ministro um ofício solicitando o uso compassivo da fosfoetano-lamina, conforme resolução RDC nº 38/2013, do Minis-

Para quem está de férias no litoral sul de São Paulo, uma boa dica de passeio cultural é visitar o Museu do Café, instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, que estendeu seu horário de funcionamento até o dia 31 de março, com portas aber-tas também às segundas-feiras. A iniciativa visa um melhor atendimento ao gran-de número de turistas que o equipamento recebe entre os meses de dezembro e março. Assim, o Museu do Café está funcionando du-rante toda a temporada de segunda a sábado, das 9h às 17h, e também aos do-mingos, das 10h às 17h.

Pesquisa de preços de material escolar divulga-da em 05/01 pelo Procon de São Paulo indicou variação de até 420% no valor dos itens em diferentes estabe-lecimentos. Foram avaliados 243 produtos, entre os dias 14 e 16 de dezembro último, em dez papelarias da capi-tal. Em comparação com o levantamento feito pelo ór-gão em janeiro de 2015, foi registrado aumento médio de 6,02% nos preços. A borracha de látex branca, que custa R$ 0,48 na zona norte paulistana, é vendida por cinco vezes mais (R$ 2,50) em uma papelaria da zona oeste. A variação (420%) foi a maior encontrada para um mesmo

A partir de 02/01, operadoras de planos de saúde em todo o país serão obrigadas a oferecer cober-tura para o teste rápido de dengue e a sorologia para febre chikungunya. Além dos dois exa-

Desistiu da matrícula escolar?Conheça os seus direitos

Fundação Procon-SP explica quais valores podem ser devolvidos

antes do início das aulas não houve efetiva prestação de serviço e ainda existe a possibilidade da vaga ser preenchida por outro inte-ressado. A escola que se re-cusar a devolver o valor estará usando de prática abusiva. Assim, qualquer cláusula contratual que aponte a não devolução da matrícula também é abusiva e sem validade legal. Por outro lado, a ins-tituição de ensino pode reter parte do valor, se isso cons-tar de forma clara no contra-to ou em outro documento assinado pelo consumidor e se comprovar que teve des-pesas administrativas com a contratação e o respecti-

vo cancelamento, ainda que antes do início das aulas. Para garantir os seus direitos, o consumi-dor deve solicitar a rescisão contratual e a devolução dos valores pagos por escri-to, e protocolar esse pedido na instituição escolar. Se a devolução da matrícula for solicitada após o início das aulas, os valo-res pagos não serão devol-vidos, uma vez que a insti-tuição de ensino deixou de disponibilizar a vaga para outro aluno. Se a instituição de ensino se negar a devolver o valor, o consumidor pode a entrar em contato com o órgão de defesa do consu-midor mais próximo.

Educação tem vagas em 200 escolasde idiomas no Estado

Aprender novo idioma amplia chances de empregoa alunos da rede estadual

opções: alemão, espanhol, francês, inglês, italiano, japonês e mandarim. Em 2015, foram mais de 67 mil inscritos. Confira aqui o Centro mais próximo. Podem participar do programa alunos do Ensi-no Fundamental II (6º ao 9º ano), Médio (1ª à 3ª série) e Educação de Jovens e Adul-tos. As aulas são oferecidas por professores da própria

rede estadual no horário oposto ao regular em 223 escolas. Durante as aulas, os professores utilizam vídeos, música e até quadrinhos na aprendizagem. Simulações de entrevistas de emprego, recepção de estrangeiros e dicas de viagem são feitos em sala. Todos os aprova-dos, por semestre, recebem certificado de conclusão.

Museu do Café funciona com horárioestendido até dia 31 de março

Iniciativa visa um melhor atendimento ao grande númerode turistas; equipamento também abre às segundas-feiras

durante esse período Durante esse pe-ríodo, está em cartaz uma exposição de longa duração intitulada “Café, patrimônio cultural do Brasil: ciência, história e arte”. A curadoria aborda desde cultivo até a comercialização do grão, passando por diversos as-pectos sociais e históricos da economia no Brasil e no mundo, além dos produtos culturais gerados e financia-dos pelo agronegócio. É possível ainda conferir as exposições tem-porárias “Feito à Mão” e “Trama: a indústria da saca-ria”, que permitem aos visi-tantes se aprofundarem ain-da mais na história do café.SERVIÇO:Horário estendido do Museu

do Café na temporada de fériasAté 31 de marçoEndereço: Rua XV de No-vembro, 95 – Centro Histó-rico – Santos – SPExpediente: De segunda a sábado, das 9h às 17, e aos domingos, das 10h às 17hOs ingressos para visitação custam R$ 6, estudantes e pessoas acima de 60 anos pagam meia-entradaAos sábados, a visitação é gratuita. Já a Cafeteria do Museu funciona de segunda a sábado das 9h às 18h, e aos domingos entre 10h e 18hTelefone: (13) 3213-1750Outras informações estão disponíveis no site www.mu-seudocafe.org.br.

Pesquisa mostra variação de até 420% nos preços de material escolar em São Paulo

produto em estabelecimen-tos diferentes. Para o esto-jo com 15 cores de giz de cera, a diferença chegou a 336,84%. O produto custa R$ 1,90 em um estabeleci-mento e R$ 8,30 em outro. O caderno de dez matérias teve variação de 73,87%, sendo cotado a R$ 22,20 na papelaria mais ba-rata e a R$ 34,60 na mais cara. Esse mesmo produto tem, no entanto, versões mais econômicas, depen-dendo da imagem da capa. As versões com imagens de super-heróis ou marcas fa-mosas ficam ,em média, en-tre R$ 23,05 e R$ 25,24. A versão sem esse tipo de re-ferência foi encontrada pelo preço médio de R$ 8,73,

sendo R$ 6,90 no estabele-cimento com menor preço e R$ 10,46 na papelaria com maior. Por isso, o Procon destaca que nem sempre o material mais sofisticado é de melhor qualidade ou atende melhor aos estudan-tes. “Evite comprar materiais com personagens, logotipos e acessórios licenciados, porque geralmente os pre-ços são mais elevados”, ressalta o órgão de defesa do consumidor. A caneta esferográ-fica chega a custar quase três vezes mais ao com-parar o maior preço com o menor, R$ 0,55 em um es-tabelecimento e R$ 1,35 em outro. A diferença é de 145,45%, com preço médio de R$ 0,88. A cola em bas-tão de 20 gramas foi cotada, em média, por R$ 4,28 – R$ 3,30 no estabelecimento com melhor preço e R$ 6,75 na papelaria com valor mais elevado. Para ajudar os pais a economizar, o Procon re-comenda que seja feita uma avaliação do que sobrou de material escolar do ano an-terior, para evitar compras desnecessárias. Além dis-so, é importante comparar preços, visitando diferentes locais, pesquisando pela internet e guardando mate-rial publicitário, que também significa comprometimento da loja com aquele valor.

Veja as ações do Governo de SP pelo usoda fosfoetanolamina no tratamento

de pacientes com câncerPróximo passo é iniciar testes clínicos em hospitais

da rede pública

tério da Saúde, que abre ex-ceção para que substâncias possam ser utilizadas até que tenha aprovação final do Governo Federal. No ofício, Alckmin também informa que pre-tende dar início aos testes clínicos em hospitais da rede pública estadual para avaliar a eficácia da fosfoe-tanolamina sintética em até mil pacientes. Além disso, o proto-colo para liberação de pes-quisa clínica, liderada pelo pesquisador doutor Paulo Hoff, foi apresentado em dezembro. Finalizada esta eta-pa e com aprovação da An-visa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e do

Conep (Comissão Nacio-nal de Ética em Pesquisa), o Estado começa os testes clínicos no Instituto do Cân-cer do Estado de São Paulo (Icesp). A Universidade de São Paulo (USP) cedeu ao Estado o direito à pesquisa e produção da substância para que seja utilizada nos testes. Esta produção será realizada pela Furp (Funda-ção para o Remédio Popu-lar), laboratório farmacêu-tico oficial do Governo do Estado de São Paulo. Vin-culado à Secretaria de Es-tado da Saúde, a Furp é o maior fabricante público de medicamentos do Brasil e um dos maiores da América Latina.

Exames para detecção de dengue e chikununya passam a ter cobertura obrigatória

mes laboratoriais, outros procedimentos foram adi-cionados ao rol pela Agên-cia Nacional de Saúde Su-plementar (ANS). A entidade desta-cou que o diagnóstico do vírus Zika, recém-chegado

ao Brasil e também trans-mitido pelo mosquito Aedes aegypti, pode ser presumido pela exclusão da dengue e da febre chikungunya e pelo acompanhamento dos sinto-mas clínicos da doença. “A ANS está alinha-da ao Ministério da Saúde nas ações para prevenção e combate ao Aedes aegypti. No nosso site, a população pode obter maiores infor-mações sobre a prevenção dessas doenças”, informou a gerente-geral de Regu-lação Assistencial da ANS, Raquel Lisbôa. O rol de procedi-mentos da ANS consiste em uma lista de cobertura obri-gatória por planos de saúde, baseada em doenças clas-sificadas pela Organização Mundial da Saúde. O índice é revisado a cada dois anos com base em critérios técni-cos para inclusão de novos tratamentos.

Foto: Divulgação

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O intenso calor do verão, associado ao au-mento da transpiração e a falta de ingestão adequada de água, pode gerar sérios riscos para o surgimento da doença popularmente conhecida como pedra nos rins. O alerta é do Centro de Referência em Saúde do Homem, unidade da Secre-taria de Saúde do Estado de São Paulo, que é referência no tratamento de litíase, re-alizando mais de 50 cirur-gias mensais somente nes-sa área. Segundo o urologis-ta Claudio Murta, do Hospi-tal do Homem, nos períodos mais quentes do ano, há um aumento de cerca de 30% no atendimento a casos de cálculos renais. Segundo o profissio-nal, mudanças na alimenta-ção, a constante reposição de líquidos e a atenção à coloração da urina são al-gumas das principais orien-tações para evitar o surgi-mento de cálculos renais. Para Claudio Murta, no verão, a dieta ideal para a saúde dos rins inclui es-sencialmente o aumento da

Casos de pedras nos rins aumentamno verão; saiba prevenir

ingestão de água, cerca de dois litros ao dia, e de sucos de frutas cítricas, associado à diminuição do uso de sal nos alimentos. As refeições diárias devem conter mais verduras, legumes e frutas. Os frutos do mar, por exem-plo, ainda contém altas do-ses de ácido úrico, um dos responsáveis pelo desen-volvimento dos cálculos re-nais. “É importante também considerar a redução de fri-turas e carne vermelha nes-ta época de calor”, enfatizou o urologista. Mais de 15% da po-pulação mundial apresen-ta cálculos renais, sendo que na maioria dos casos é possível expelir as pedras naturalmente, pela urina. Para evitar esse transtorno, o médico explica que a ma-neira mais fácil de monitorar a hidratação ideal do corpo está ao observarmos a co-loração da urina. “Quanto mais transparente estiver a urina, melhor. Se estiver com aparência amarelada e escura, é sinal de que o cor-po precisa de mais líquidos para manter-se hidratado, longe dos cálculos renais”,

explicou. É importante que o paciente esteja atento para os perigos das receitas ca-seiras, como chás popu-larmente conhecidos como ‘quebra-pedras’. “Nos casos de dores e cólicas renais, os pacientes com cálculos re-nais devem procurar o mé-dico urologista para evitar infecções graves”, ressalta.

Função dos rins Diariamente, os rins produzem entre 1,5 e 2 litros de urina - que é responsável por eliminar as toxinas gera-das pelo organismo. Quando a saúde é prejudicada pela falta de ingestão de água e alimentação inadequada, os rins não conseguem expe-lir as substâncias tóxicas e desequilibram a função de outros órgãos, propiciando o aparecimento de diversas doenças. Além de eliminar toxinas, os rins também são responsáveis pela regula-ção da pressão arterial e o controle da quantidade de sal e água do corpo. Os rins também filtram o sangue e produzem hormônios que evitam anemias e doenças ósseas.

Página 05São Paulo, 1ª quinzena de janeiro de 2016 Jornal Pólo Paulistano

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Se o setor imobiliá-rio tivesse de escolher uma palavra para se lembrar de 2015, ela certamente seria “distrato” jargão usado pe-las empresas, e agora tam-bém conhecido dos consu-midores, para devolução de imóveis comprados na plan-ta. Esse foi o pesadelo de incorporadoras e proprietá-rios de imóveis novos no ano passado, quando o setor re-gistrou recordes históricos no volume de devoluções. O levantamento recente da agência de classificação de riscos Fitch, com nove companhias, mostra que, de cada 100 imóveis vendi-dos, 41 foram devolvidos de janeiro a setembro de 2015. Isso significa quase R$ 5 bi-lhões de volta às prateleiras das grandes empresas. “Historicamente, o porcentual de distratos gi-rava em torno de 10%, um patamar saudável para a indústria”, diz Meyer Ni-gri, fundador da Tecnisa e vice-presidente da Abrainc, associação que reúne as 18 maiores companhias do setor. Os distratos sempre existiram, mas eram exce-ção, pois o comprador que decidia se desfazer de uma unidade até a entrega das chaves em geral conseguia negociá-lo com outro inte-ressado por um valor maior do que tinha desembolsado até ali. Agora, vender “por fora” significa perder dinhei-ro, já que o preço do imó-vel está em queda e as in-corporadoras estão cheias de unidades para desovar. “Antes, o consumidor com-prava um imóvel por R$ 100 mil na planta, vendia por R$ 150 mil e embolsava a di-ferença”, diz um executivo de uma grande construtora. “Agora, compra por R$ 100 mil, mas descobre, na entre-ga das chaves, que a incor-poradora está vendendo por R$ 80 mil. É difícil sustentar o mercado assim.” Essa é apenas uma das faces do problema. A outra, que também se agra-vou com a deterioração econômica, é a restrição ao crédito. Conseguir um fi-nanciamento no banco está cada vez mais difícil. No mercado imobiliário, esse é um momento crucial, por-que a venda só se concre-tiza na entrega das chaves: é quando o cliente da incor-poradora passa a ser clien-te do banco, ao assumir um financiamento, e a empresa recebe o valor integral do imóvel. A alta da taxa de de-semprego, para quase 8,5% no ano passado, atravancou esse processo. Quem per-deu o emprego ou viu sua renda cair entre a compra do imóvel e a entrega das chaves tem grande chances de ter o financiamento ne-gado pelo banco. Antes que isso acontecesse, muita gente se antecipou. Foi o caso do aposentado Flávio Atorre de Mello, de 63 anos. Quatro meses depois de comprar um apartamento na planta, em novembro de 2012, ele foi demitido da emissora de TV onde trabalhava como gerente de operações. De lá para cá, a Selic, taxa básica de juros da economia, pas-sou de 7,25% para 14,25%. “Quando fechei o negócio,

De cada 100 imóveis vendidos,41 foram devolvidos às construtoras em 2015

minha ideia era pagar o má-ximo possível até as chaves e depois quitar o restante com meu apartamento an-tigo”, conta. “Mas deu tudo errado: o valor que faltaria pagar na entrega, em julho deste ano, seria de R$ 700 mil, bem mais do que vale meu apartamento, que não se valorizou e custa hoje R$ 500 mil.” Sabendo que o fi-nanciamento seria inevi-tável e que sua renda não passaria pelo crivo do ban-co, Mello decidiu, em julho passado, devolver o imóvel à incorporadora. Foi lhe apresentaram o jargão “dis-trato” e os transtornos que estão por trás dele. Des-contadas as taxas de cor-retagem, comercialização e despesas administrativas, a empresa propôs devolver R$ 40 mil dos R$ 200 mil que Mello pagou nos últi-mos três anos. O caso foi parar na Justiça. Hoje, Mello vende peças de motos pela internet para conseguir uma renda extra, e já convenceu a mulher de que a mudança de apartamento não virá tão cedo. “Difícil é passar todos os dias na frente do prédio, que fica a 500 metros de onde moro hoje, e lembrar que nada do que sonhamos vai se concretizar.”Disputa. Casos como esse se multiplicaram no escri-tório do advogado Marcelo Tapai, que se especializou no segmento imobiliário. No ano passado, das 725 ações movidas por ele, 73% eram referentes a distratos. Em 2014, o percentual foi de 43%. O embate entre clientes e incorporadoras está sendo levado à esfera judicial porque não há uma regulamentação específica sobre a devolução de imó-veis no Brasil. De um lado, as em-presas se valem do que diz a Lei de Incorporação: “O con-trato de compra e venda de uma unidade é irrevogável e irretratável”. Do outro, quem defende o direito ao distra-to recorre a uma regra ge-ral do Código de Defesa do Consumidor, que trata como abusivas as cláusulas que colocam o cliente em des-vantagem exagerada. “Essa é sem dúvida a hipótese em questão”, diz o Idec, em nota. “Já que o fornecedor, além de ficar com o imóvel, ainda terá em mãos todo o valor pago pelo consumidor, essa situação caracteriza-se um verdadeiro enriqueci-mento sem causa, proibido

pela legislação.” As decisões, em ge-ral, favorecem o consumi-dor. A Justiça tem concedido o direito de restituição entre 70% a 90% do que foi pago, com correção monetária. A retenção de 10% a 30% do valor pela companhia é para compensar despesas como publicidade, corretagem e elaboração de contratos. “Ninguém compra um imóvel pensando em devolver”, diz Tapai. “Quem busca essa opção ou está desesperado ou se deu conta de que fez um péssimo negócio.” As incorporadoras estão em pânico. Principal-mente porque as sucessivas perdas nos tribunais coin-cidem com uma das crises mais graves do setor. Se-gundo Meyer Nigri, a Tecni-sa terminou o ano com uma média de dez devoluções por dia útil. “Chegamos ao ponto de distratar o mesmo imóvel nove vezes, o que é uma aberração.” A empresa teve de destacar uma equi-pe só para cuidar desses ca-sos. Ainda assim, o número de distratos aumentou 46% no terceiro trimestre do ano passado, na comparação com 2014. As desistências fizeram as vendas líquidas caírem de R$ 306 milhões para R$ 135 milhões no pe-ríodo. Na Rossi, o tema é tão sensível que o time cria-do para combater os dis-tratos foi batizado de Swat, como a divisão de elite da polícia americana. Em 2015, até setembro, a incorpora-dora, que é uma das mais endividadas do setor, con-seguiu reduzir os distratos para R$ 775 milhões, de R$ 990 milhões, em 2014. Assim como as con-correntes, a Rossi tem se desdobrado para evitar os distratos. Entre as alternati-vas, as empresas estão ofe-recendo financiamento dire-to, troca por um imóvel mais barato e descontos. “Antes, o tema era tratado como ex-ceção. Criamos uma área específica para que não vire regra”, diz Fernando de Mat-tos Cunha, diretor financeiro da Rossi. Em paralelo às solu-ções caseiras, o setor come-çou a se articular para definir regras que não afetem suas finanças. “Estamos em con-tato com o Ministério Públi-co e com órgãos de defesa do consumidor para encon-trar uma solução”, diz Nigri. O argumento das empresas é de que, ao devolver uma unidade, o consumidor colo-

ca em risco a conclusão do empreendimento, podendo prejudicar outros compra-dores. “Não é só a visão do consumidor que está em jogo, mas o contrato de um bem que não está dissocia-do do resto e compromete outras famílias”, defende Eduardo Fischer, diretor da MRV. Com as empresas segurando os lançamentos, a tendência é que o número de entregas e, consequente-mente, de distratos, caia nos próximos anos. Em 2016, no entanto, vai persistir. O relatório da Fitch estima que, se 35% das unidades vendidas forem canceladas, os distratos chegariam a R$ 6 bilhões entre as principais empresas do setor.Expectativa. A dificuldade dos consumidores de pagar o imóvel novo também mu-dou a rotina de antigas co-nhecidas do mercado imobi-liário: as empresas de leilão. Nos últimos dois anos, elas viram o número de unidades retomadas por bancos mais que dobrar, embora as ven-das tenham permanecido no mesmo patamar. Pelo me-nos, por enquanto. Isso por-que as instituições financei-ras tomaram mais imóveis de clientes inadimplentes, mas ainda estão tentando recuperar a totalidade da dí-vida. A expectativa dos lei-loeiros e dos investidores é que até o fim deste semes-tre, as instituições financei-ras comecem a revisar para baixo os preços mínimos pedidos nos leilões. Em 2015, a Zuker-man, com sede em São Paulo e atuação no País inteiro, colocou 4,4 mil imó-veis em leilões extrajudi-ciais – denominados assim porque são tomados pelo banco depois de um perío-do de atraso no pagamento, sem passar pela Justiça, um detalhe que também torna o negócio mais arriscado. Em 2014, eram 3,8 mil e, em 2013, 1,8 mil. Embora a oferta tenha disparado, o volume de negócios fecha-dos manteve-se estável: entre 930 e 950 nos últimos dois anos. “Como há muita promoção de imóveis novos, o preço do leilão ainda não está atrativo. A tendência é que os bancos comecem a ceder”, diz o leiloeiro Mauro Zukerman. Ainda assim, os lei-lões têm chamado a atenção de investidores dispostos a tomar risco e conhecedores dos meandros jurídicos des-se negócio.

Naiana Oscar - O Estado de S.PauloFoto: Dvulgação

São Paulo, 1ª quinzena de janeiro de 2016 Jornal Pólo Paulistano Página 06

O estado de São Paulo tem reforçado as es-tratégias para combater a dengue. Entre elas, está a produção da 1ª vacina bra-sileira para imunizar a po-pulação do vírus da dengue, que está na terceira fase dos testes. Ao todo, os es-tudos clínicos envolvem 17 mil voluntários em 13 cida-des nas cinco regiões brasi-leiras (veja aqui). “A fase 3 é a última. Estamos com uma grande possibilidade de ter uma vacina com uma dose única contra os quatro tipos de ví-rus”, afirmou o governador Geraldo Alckmin. “É um fato extremamente importante, do ponto de vista científico. A gente fica muito orgulhoso de São Paulo ter dado esse grande passo para ajudar o país e a ciência”, declarou o governador. A perspectiva é va-cinar o número total de par-ticipantes em até um ano. Os resultados da pesquisa dependem de como será a circulação do vírus, mas o governo do Estado e o Bu-tantan avaliam ser possível ter a vacina disponível até 2017. A vacina do Butan-tan tem potencial para pro-

teger contra os quatro vírus da dengue com uma única dose e é produzida com os vírus vivos, mas genetica-mente atenuados, isto é, enfraquecidos. O objetivo é que a vacina gere forte res-posta imunológica, mas que não tenha capacidade de provocar dengue. Nesta fase da pes-quisa, os estudos visam a comprovar a eficácia da vacina. Do total de voluntá-rios, 2/3 receberão a vacina e 1/3 receberá placebo, uma substância com as mesmas características da vacina, mas sem os vírus, ou seja, sem efeito. Nem a equipe médica e nem o participan-te saberá se tomou a vacina ou o placebo. O objetivo é descobrir, mais à frente, a partir de exames coletados dos voluntários, se quem to-mou a vacina ficou protegido e se quem tomou o placebo contraiu a doença.

Como participardos testes?

O convite aos inte-ressados e o acompanha-mento dos voluntários do teste serão feitos por ser-viços de pesquisa indepen-dentes: 14 centros de estu-do foram credenciados pelo Butantan para a tarefa.

Poderão participar do estudo pessoas que es-tejam saudáveis, que já ti-veram ou não dengue em algum momento da vida e que se enquadrem em três faixas-etárias: 2 a 6 anos, 7 a 17 anos e 18 a 59 anos. Os 14 centros não iniciarão o trabalho ao mes-mo tempo. Interessados de-vem aguardar a divulgação do convite para participar do estudo em sua cidade. O primeiro município a iniciar os testes será São Paulo, onde os estudos serão fei-tos pela Faculdade de Me-dicina da USP, via Hospital das Clínicas, e pela Santa Casa de Misericórdia. Os voluntários serão acompanhados pela equipe médica responsável pelo estudo durante o período de cinco anos e é importante que residam na região do serviço de saúde da pesqui-sa para facilitar o acompa-nhamento. Durante o período no qual o voluntário parti-cipará do estudo estão pro-gramadas, ao menos, 10 vi-sitas aos centros de saúde do estudo para avaliações médicas e coleta de exames e 28 contatos telefônicos da equipe de pesquisa.

Um dos mais res-peitados infectologistas do país, o professor e ex-di-retor da Faculdade de Me-dicina da Universidade de São Paulo e coordenador de Controle de Doenças da Secretaria da Saúde de São Paulo, Marcos Boulos, acredita que o país vive atu-almente a maior epidemia já registrada no mundo por vírus Zika. “Houve poucas epi-demias no mundo. A primei-ra grande epidemia de Zika está acontecendo agora no Brasil”, disse em entrevista ao programa Espaço Públi-co, na TV Brasil, na terça-feira 12/01. O especialista defendeu o combate siste-mático ao mosquito Aedes aegypti, transmissor não apenas do vírus Zika, mas também da dengue e da fe-bre chikungunya. Para ele, as prefei-turas brasileiras erraram ao não manter um grupo técni-co permanente de controle do vetor. Boulos lembrou que a infecção por Zika, até en-tão, era considerada uma doença mais branda que a própria dengue, já que causa

Primeira grande epidemia de Zika no mundo acontece no Brasil, diz infectologista

Marcos Boulos: “Precisamos conhecer melhor o zika para saber no que ele pode se transformar”

Foto: Divulgação

febre baixa, manchas pelo corpo que desaparecem em dois ou três dias e quadros clínicos menos graves, que dificilmente levam à morte. Foi a correlação da doença com casos de microcefalia em bebês que levantou a bandeira vermelha. O infectologista destacou que, em todos os locais onde foi registrado surto do vírus Zika, como na Polinésia Francesa, e em algumas pequenas cidades da África, o cenário não se repetiu posteriormente. “Se isso acontecer, até que não vai ser tão ruim assim. Va-mos passar por um momen-to epidêmico importante e, depois, é provável que exis-ta uma calmaria.” “Precisa-mos conhecer melhor o Zika para saber no que ele pode se transformar. Estamos assustados com os para-efeitos, as coisas que es-tão acontecendo por causa do Zika”, disse. “É preocu-pante as pessoas quererem engravidar sabendo que, se houver Zika, podem, even-tualmente, ter uma criança com problemas e isso vai atrapalhar a vida e o desen-volvimento dessa família.”

Um novo balanço divulgado em 12/01 pelo Ministério da Saúde revela que 3.530 casos suspeitos de microcefalia relacionada ao vírus Zika em recém-nascidos foram notificados no país entre 22 de outubro de 2015 e 9 de janeiro. O boletim também traz a con-firmação de que a morte de dois recém-nascidos e dois abortos de bebês com a malformação no Rio Grande do Norte foram em decor-rência da doença. As notificações da malformação estão distribu-ídas em 724 municípios de 21 unidades da Federação. O estado de Pernambuco, primeiro a identificar aumen-to de microcefalia, continua com o maior número de casos suspeitos (1.236), o que representa 35% do total registrado em todo o país. Em seguida, estão Paraíba (569), Bahia (450), Ceará (192), Rio Grande do Norte (181), Sergipe (155), Alago-as (149), Mato Grosso (129) e Rio de Janeiro (122). O Ministério da Saú-de só tem divulgado o nú-mero de casos em que há suspeita de que o recém-nascido tem microcefalia re-lacionada ao vírus Zika. Os bebês têm o quadro confir-mado ou descartado depois que passam por exames neurológicos e de imagem, como a ultrassonografia transfontanela e a tomogra-fia. O governo investiga ainda se a morte de outros 46 bebês com microcefalia na Região Nordeste também tem relação com o Zika. O vírus começou a circular no Brasil em 2014, mas só teve os primeiros registros feitos pelo ministério em maio do ano passado.

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