jornal orepórter edição especial

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Ano III - Edição: 84 | 27 de Janeiro a 02 de Fevereiro de 2012 | Fazenda Rio Grande | Distribuição Gratuita A notícia da sua cidade Fazenda Rio Grande Chega aos 22 anos

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Jornal orepórter edição especial

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Page 1: Jornal orepórter edição especial

Ano III - Edição: 84 | 27 de Janeiro a 02 de Fevereiro de 2012 | Fazenda Rio Grande | Distribuição Gratuita A notícia da sua cidade

Fazenda Rio Grande Chega aos 22 anos

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O ex-senador e pré-candidato a prefeitura de Curitiba, Gustavo Fruet, passou rapidamente por Fazenda Rio Grande e visitou as instalações do jornal O Repórter. Gustavo foi recebido pelo diretor do semanário Pedro Evangelista – Pedro Bala e pela estagiária de jornalista Jaqueline Dubas. Na visita, Gustavo Fruet falou

de vários assuntos e destacou o papel da imprensa, afirmando que o jornalismo levado a sério é extremamente importante para a sociedade. “Existe a imprensa séria e a que gosta de denegrir pessoas. O trabalho do jornal O Repórter é de grande importância para Fazenda Rio Grande e mu-nicípios por onde circula, pois tem

procurado mostrar os fatos com imparcialidade. Quero parabenizar você Pedro e a sua equipe, por este trabalho competente e da forma como o trabalho vem sendo desenvolvido, tenho certeza de que O Repórter vai continuar cres-cendo e se tornará um dos maiores jornais da Região Metropolitana de Curitiba”, opinou Gustavo.

02 Opinião 27 de Janeiro a 02 de Fevereiro de 2012

E D I T O R I A L

Uma cidade em desenvolvimentoCom varias frentes de traba-

lhos em andamento no município, a administração de Fazenda Rio Grande, iniciando o quarto ano de trabalho, tem feito valer cada vez mais a confiança depositada pela população fazendense. O que já é visível aprovação de todos diante da forma que o prefeito Chico Santos vem administrando o município. Mais, para as obras tornassem realidade, foi preciso muita paciência e persistência acima de tudo. Diante desse fato, o prefeito faz questão de agradecer e elogiar com muito orgulho toda a sua equipe de secretariados, assessores, dire-tores de departamentos, chefes de serviços, diretores e coorde-nadores de escolas e demais servidores, que desde o inicio da atual administração, vem tra-balhando de forma transparente e eficaz, não medindo esforços para que o maior beneficiado de todos fosse toda à população.

Mesmo tendo encontrado diversos obstáculos, durante esta caminhada ao progresso do mu-nicípio, o prefeito Chico Santos afirma que se orgulha dos traba-lhos já realizados. O Repórter,

que tem acompanhado as ações do governo, testemunha inves-timentos em todos os setores, especialmente na construção de moradias, construção de escolas e melhorias nos postos de saúde, além da segurança, que vem recebendo investimento pesa-do. Enfim, Fazenda Rio Grande cresce a cada dia que passa e diante desde crescimento, os investimentos se tornam neces-sários. A atração de empresas de grande porte, como a Sumitomo que está se instalando na cidade e que vai gerar mais de mil em-pregos diretos, além de centenas de indiretos transforma Fazenda Rio Grande, considerada a que mais cresce no Paraná e em curto espaço de tempo será uma das maiores do Estado. Fazenda completa 22 anos. Uma cidade jovem e a administração trabalha com o objetivo de melhorar cada vez mais a qualidade de vida do povo fazendense. O Repórter orgulha-se de ter sua sede na cidade e a equipe congratula-se com toda a comunidade neste momento de grande relevância, em que a cidade caminha rumo ao desenvolvimento.

Opinião do LeitorPreciso de uma informação e preciso da

ajuda de vocês. Moro atualmente em Curitiba mais há uns anos atrás morava em Canoinhas , onde tinha uma grande amizade com uma pessoa de nome Ângela Maria Bueno de Andrade. Esse era o nome de solteira, mas não sei informar se ela casou. Gostaria muito de reencontrá-la, pois tenho certeza que essa será uma amizade eterna.Desde já agradeço..Ficaria muito feliz se a reencontrasse minha amiga Ângela.

Juciana Pereira [email protected]

Moro no Jardim Europa e todos os dias vou ao trabalho de carro, pois aqui ainda não tem linha de ônibus exclusiva. A situação é difícil de manhã, pois como muitos trabalhadores usam a Avenida Brasil para chegar a Curitiba, o trânsito fica complicado e a gente só consegue entrar na avenida, quando algum condutor, de forma elegante, permite o acesso. Como a maioria dos habitantes do Jardim Europa tem carro, acredito que uma rotatória deveria ser construída na ligação com a Avenida Brasil. E fica a sugestão a empresa de transporte coletivo para que crie de forma urgente a linha Jardim Europa.

Carlos E. Santos [email protected]

Assaltos e arrombamentos acontecem praticamente todos os dias em Fazenda Rio Grande. Entendo que o problema de segurança é nacional, mas as ações de criminosos estão fora do limite. São residências invadidas por ladrões em plena luz do dia. Dia desses, minha vizinha recebeu a visita de assaltantes em pleno meio dia. Temendo pela vida da família, o dono da casa teve que entregar celular, TV de plasma, notbook, entre outros pertences. A Polícia foi chamada e demorou um tempão para chegar ao local do roubo. E a situação pode piorar, se a polícia entrar em greve.

João Maria Oliveira Bairro Pioneiros

Li, tempos atrás num jornal de Fazenda Rio Grande, que a Rua Cesar Carelli seria revitalizada. Até vi algum movimento de operários e máquinas na rua, mas ao que parece, o serviço parou literal-mente. O asfalto da Cesar Carelli está totalmente irregular e as calçadas para pedestres totalmente defeituosas e lojas expõem mercadorias na área de pedestres. As melhorias são importantes e os fiscais da prefeitura precisam agir e evitar que mercadorias fiquem expostas nas calçadas.

Monica Carvalho [email protected]

Publicação de responsabilidade daEmpresa Midfaz Comunicação

CNPJ: 04.460.773/0001-01

Rua Francisco Claudino dos Santos, 260 - Sala 03 - Pioneiros - Fazenda Rio Grande - PRDireção Geral: Pedro E. Silva; Depto Comercial: 41 9693-2591; Fotografias: Barbosa Junior e Diego Plytovanicz; Dia-

gramação: Alexandre de Souza | 41 9988-0224; Colaboradores: Jhéssika Patrícia, Jaqueline Dubas, Dílson Damas, Hermes Hildebrand, Luis F. Kemp, Alexsandro Wojcik e Osmar Cardoso Rolim; Contatos: www.oreporter.jor.br | oreporterfrg@hot-

mail.com; Telefones: 41 3060-6863 / 9693-2591; Circulação: Semanal em Curitiba, Fazenda Rio Grande, Mandirituba, Agudos do Sul, Pinhais, Tijucas, Piên, Campo Tenente, Lapa, Araucária, Contenda e Quitandinha.

As matérias assinadas não expressam necessariamente a opinião do jornal

Gustavo Fruet visita redação de O Repórter

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0327 de Janeiro a 02 de Fevereiro de 2012 Fazenda Rio Grande

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04 Fazenda Rio Grande 27 de Janeiro a 02 de Fevereiro de 2012

Fazenda Rio Grande chega aos 22 anos

Vinte e dois anos. O pro-gresso definitivamente chegou para o município de Fazenda Rio Grande, que neste dia 26, completa 22 anos. Nenhuma programação especial foi ela-borada, mas o fazendense tem muito a comemorar, levando--se em conta, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatísticas – IBGE, é o que mais cresce no Paraná.

Fazenda Rio Grande, a 25 quilômetros do centro de Curitiba cresce a cada dia que passa e uma projeção mostra que será uma das maiores ci-dades da Região Metropolitana de Curitiba. Entre as razões

do crescimento está a aces-sibilidade ao poder público que contribuiu para maiores subsídios em setores como educação, saúde, segurança e infraestrutura. Desde a sua emancipação, há 22 anos, os munícipes ficaram mais próximos dos órgãos públi-cos", destaca o prefeito Chico Santos. Segundo o Chefe do Executivo, os investimentos ocorrem paliativamente em todos os setores e a zona ru-ral, que era esquecida pelos ex-governantes, agora tem atenção especial. “Sabemos que nossos agricultores mere-cem estradas em condições de

trafegabilidade para o escoa-mento da produção. Na locali-dade do Passo Amarelo, onde moram centenas de famílias, nossas máquinas promovem serviços de recuperação das estradas de forma constante. Os produtores estão satisfeitos e a produção de hortifrutigran-jeiros cresceu significamente e a maior parte da produção atende a merenda escolar.

No setor industrial, o pro-grama de incentivo à atração de empresas tem ganhado força, especialmente depois da implantação do Distrito Industrial Sul, que vem sendo estruturado para receber deze-

nas de empresas. Apesar dos esforços, uma ação na justiça, movida por um professor, im-pede a chegada das empresas e consequentemente a geração de empregos e divisas para a cidade. O cidadão alega que a área não tem a devida licença para instalação de empresas, mas de acordo com informa-ções, o que se pretende é a construção de moradias ao invés de empresas. “Estamos tranquilos, pois queremos ver o progresso no município e isso se torna viável com a vinda de empresas, especialmente de capital estrangeiro”, fala satis-feito o prefeito Chico Santos.

Em outro extremo de Fazenda Rio Grande, nesta sexta-feira, dia 27, acontece o lançamen-to da pedra fundamental da Sumitomo, empresa japonesa que vai instalar uma fábrica de pneus, com investimento de mais de R$ 500 milhões e que vai gerar mais de mil empregos diretos, além de centenas de indiretos. Além da Sumitomo, está se instalando outras deze-nas de empresas, como a Plas-tilit. “Essa é a nossa função, ou seja, atrair investimentos para nossa cidade, que com apenas 22 anos, está se tornando uma das maiores do Paraná”, co-menta feliz Chico Santos.

Foto

: PM

FRG

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0527 de Janeiro a 02 de Fevereiro de 2012 Fazenda Rio Grande

Vardo foi garçon, vendedor de leite e agora dono do Castello Center Shopping

O gaúcho da cidade de Nova Prata, Valdeni Polli, logo ao completar 18 anos, decidiu deixar a família para trabalhar em uma churrascaria em Curi-tiba. Com pouco dinheiro no bolso, pegou carona em um caminhão e desceu no Posto e Churrascaria 3 Fazendas, que ficava na entrada do Xa-xim, onde hoje está a Linha Verde. Logo na chegada a capital paranaense, a vaga de garçom prometida tinha sido preenchida e Valdeni passou a trabalhar de frentista. Quatro meses depois, surge a vaga de garçom e o gaúcho passou a atender os clientes.

Algum tempo depois, Val-deni Polli, conhecido por Var-do, volta para Nova Prata para buscar a terceira, ou seja, o documento do exército. Nesta volta, é surpreendido com uma decisão do pai Caetano. “Filho, se você voltar para Curitiba,vamos com você”. Valdeni emendou. “Então vamos embora”. A família Polli

optou em montar uma leiteria na entrada do Passo Amarelo e durante oito anos vendeu leite e derivados como queijo. Aos poucos o negócio foi pros-perando e os Polli passaram plantar soja e arroz. Alguns anos depois, Valdeni foi tra-balhar no Frigorífico Alvora-da e de volta a Fazenda Rio Grande conheceu Ana, irmã de Dona Nina. Passou a tra-balhar no Armazém de Secos e Molhados, onde se tornou sócio. Passou a administrar o armazém e decidiu investir na agricultura. Valdeni lembra que no ano de 70, a área plan-tada ficava entre o Rio Iguaçu e o Frigorífico Pelanda. “A área era enorme e onde tudo era plantação, virou cidade”, lembra o ex-garçom.

Vardo sempre foi um bom administrador e seu sonho era construir um centro comercial onde o comércio ficasse cen-tralizado. “Sempre quis cons-truir salas comerciais para locação e comecei a projetar

o prédio. Daí vi que dava para fazer algo maior e que fosse um marco em Fazenda Rio Grande. A construção come-çou a sair do papel e ai está

o Castello Center Shopping, uma obra muito bonita que é administrada pelos meus filhos”, comenta Valdeni que é visto pelas ruas da cidade

de chapéu de palha e botina. “Gosto de ser simples”, finali-zou o gaúcho que de garçom virou grande empresário no município.

Valdeni homem simples ao lado de seu aparelho preferido

Dona Nina tem muitas histórias a contarMaria Josefina Orso é uma

pessoa que tem muitas histó-rias para contar. Desde os sete anos de idade já estava em pé atrás do balcão da família aten-dendo a freguesia no Armazém de Secos e Molhados do pai Francisco João Orso, que ficava na Fazenda Iguaçu, ao lado da igrejinha de São Sebastião. Ela, que ainda usa chapéu de palha nos afazeres domésticos e com setenta anos esbanja saúde. Gosta de ser chamada de Dona Nina. Dona Nina lembra que na década de 40, o armazém era frequentado por muitas famílias que faziam o “pedido” do mês e que muitas marcavam na caderneta. “Naquele tempo era assim, não tinha cartão de crédito e nem cheque e quase todos os fregueses mandavam marcar e pagavam no fim do mês. Hoje nem sei se existe esse tipo de coisa, pois muitas coisas mudaram”, conta Dona Nina. Ela lembra que tinha uns

60 nomes na caderneta e que eram poucos os que deixavam de pagar. “Eles recebiam e no final do mês pagavam direiti-nho”, conta.

Ainda mocinha, Nina veio com a família para o lugarejo denominado de Fazenda Rio Grande. “O pai montou um armazém grande e um açougue onde hoje meu irmão construiu o shopping. Aos sábados o armazém ficava lotado, pois famílias do Passo Amarelo e de tantos lugares vinham comprar no armazém e eu trabalhava desde as primeiras horas da manhã até altas horas da noite. Ela recorda que nos anos 70, o lugar tinha perto de 3 mil habitantes e que no lugar onde estão os bancos e a prefeitura era tudo lavoura de feijão, soja, batata e criação de gado. Ao ser indagada quem eram as pessoas que mais gastavam no armazém, contou nos de-dos sem citar os nomes. “Era

o fulano, ciclano os que mais compravam. Lembro bem, eram seis pessoas que mais gastavam no armazém”.

Dona Nina, após anos e

anos atrás do balcão, aten-dendo a freguesia, decidiu parar de trabalhar no ano de 1989. “Tenho boas lembranças daquele tempo e hoje dedico

minha vida a cuidar da minha casa”, finaliza Dona Nina, um exemplo de mulher que deu duro na vida para chegar onde chegou.

Armazém de Secos e Molhados do pai de Dona Nina, Francisco João Orso

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06 Fazenda Rio Grande 27 de Janeiro a 02 de Fevereiro de 2012

Moradores fazendenses contam suas históriasOs moradores mais antigos da cidade conheciam a cidade na palma da mão,

mas agora Fazenda Rio Grande cresceu, aceleradamente.caminhar pela cidade é

comum encontrar figuras conhecidas nos bairros fazen-denses. São moradores mais antigos que fazem questão de opinar sobre a cidade que garante o pão de cada dia, em que os netos nasce-ram e que gostam de morar. Seu José Jaime Benedo, 77 anos, é bem conhecido pelos alunos do Colégio Estadual Jorge Andriguetto, por ser o vendedor de doces, que há 23 anos desde que venho morar na cidade, fica com seu carri-nho na região entre o colégio e o posto de saúde, e nos relata sorrindo “eu sempre vendo toda essa mercadoria para a meninada do colégio, pois há 23 anos tenho essa banqui-nha de doces” e ressalta “sou benquisto, tenho amizades com todos que passam aqui, pois sempre estou aqui tra-

balhando”. Para ele, Fazenda Rio Grande está crescendo e diz “quando eu cheguei no município havia em torno de 600 casas pela região, agora deve ter umas 6 mil”,

fala surpreso, demonstrando o quanto a cidade cresceu desde sua chegada. Napoleão dos Santos, amigo de seu José Jaime afirma que “quando eu cheguei aqui, não tinha quase nada, algumas casas apenas”. Ele tem 78 anos e mora no Jardim Iguaçu e atualmente é ambulante. “Vim de Paraíso do Norte, uma pequena ci-dade do noroeste do estado, com poucos habitantes e cheguei aqui em 1994, tam-bém era uma pequena cida-de, mas próxima da capital”. O trabalhador diz que para Fazenda Rio Grande melho-rar falta mais investimentos em saúde e segurança. “Eu gosto de morar aqui”, frisa. O primeiro imigrante fazen-dense foi Caetano Poli. Mora na cidade há 42 anos e conta como era Fazenda Rio Grande quando sua família aqui che-

gou. “Você via apenas a BR e meia dúzia de carro passan-do” conta Poli, que mora em frente a rodovia que corta a cidade. Outro morador que escolheu Fazenda Rio Grande

para viver foi seu Eurides, dono de uma mercearia, no bairro Nações. Com 62 anos e 26 na cidade, Eurides, veio de Areia Branca e chegou na cidade com um objetivo. “Vim de Areia Branca para tentar melhorar a vida, aqui montei minha mercearia e me sustento até hoje” e finaliza “aqui nasceram os netos e sou feliz”. A moradora do bairro Pioneiros, Suelena Teresinha Piekarski Claudino, relembra os bons tempos de uma verdadeira fazenda. Antes de a Professora Suelena chegar ao município, morou com seus pais em Ponta Grossa, depois foi para São José dos Pinhais e morou

em Brasília. Logo casou e veio morar no município fazen-dense e diz “quando cheguei aqui era mesmo uma fazenda, achei que nunca iria me acos-tumar com essas terras, tão diferentes por onde eu passei, aqui tinham gados pastando em frente nossas terras, não tinha nem onde comprar pão, fazíamos em casa,” e destaca “tinha um tempo que para ir a Curitiba de carro era tranquilo, não se via carros nessa BR, era raro, tínhamos medo de estra-gar o carro no trajeto e quem iria nos socorrer, não passava ninguém”. Sua história de trabalho na cidade começa com a 1ª turma de pré escola, formada no barracão da igreja

São Gabriel, seus ex-alunos frequentam sua residência até hoje e conta “naquela época podíamos soltar nossos filhos para brincar, eles tinham no terreno ao lado pista de bi-cicleta, brincavam por aí, se fosse hoje eles já não teriam toda a liberdade, eles tiveram infância,” relembra a mãe e professora. Depois Suelena Teresinha lecionou nas sé-ries iniciais e depois passou para a 5ª a 8ª sempre como professora de educação ar-tística. Suelena atualmente é assistente social. Fazendense de coração Suelena ressalta “eu adoro morar aqui, tenho muitas amizades e foi aqui que fiz minha vida,” finaliza.

Seu José Jaime Benedo, 77 anos, conhecido pelos alunos do Colégio Estadual Jorge Andriguetto

Seu Eurides Nogueira, morador do Nações.

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0727 de Janeiro a 02 de Fevereiro de 2012 Fazenda Rio Grande

De vendedor de sapatos a empresário sucedido em Fazenda Rio Grande

Alguns profissionais de vendas são extremamente humildes, não gostam de ser o centro das atenções. Fa-lam pouco ou quase nada e quando são elogiados, fazem questão de observar que qual-quer pessoa pode alcançar o sucesso através da humildade e persistência. Foi assim que aconteceu com João Leo-nardo Pelanda, o conhecido Joãozinho.

Morando a 36 anos em Fazenda Rio Grande, o em-presário lembra que começou a vida vendendo sapatos em uma loja no Boqueirão. “Claro que não foi nada fácil, mas com muito trabalho e apoio da família, conquistamos nosso espaço”, comenta Joãozinho. Atualmente proprietário de uma farmácia na Rua Carlos Eduardo Nichele, via marginal oeste, Joãozinho diz que ini-ciou profissionalmente com

uma indústria de calçados no Boqueirão, denominada de Shangrilá. “O Boqueirão cres-ceu muito depressa e no inicio da década de 70 não consegui renovar o alvará de licença, pois o Boqueirão tornou-se bairro residencial e daí pensei, pensei até que decidi montar o negócio em Fazenda Rio Gran-de”, comenta o empresário, que afirma ter ficado frente à loja de calçados por 25anos até arrendar a farmácia. “Além da farmácia tenho uma loja de fábricas de portas e janelas e uma imobiliária”, conta.

Joãozinho lembra que ao chegar a Fazenda, a cidade era tranquila e que cresceu muito depressa e sem nenhum pla-nejamento. “As pessoas que administravam o município naquele tempo só pensavam em loteamentos e a maioria ou quase todos foram edificados sem infraestrutura. Na verda-

de só pensavam em ganhar dinheiro e o que foi feito não pode ser mudado e para haver uma grande transformação precisa de muito dinheiro. Apesar dos problemas, eu

acredito em Fazenda Rio Gran-de”, observa.

João Leonardo Pelanda acredita que a cidade ganhará novo impulso com a duplica-ção da BR-116. “A duplicação

já é uma realidade e antes mesmo de concluída, empre-sas já estão se instalando na cidade. Fazenda Rio Grande será uma potencia industrial”, finaliza Joãozinho.

Fazenda: “Vi a cidade crescer e cresci com ela”Em um dos bairros mais an-

tigo de fazenda Rio Grande, hoje Jardim Iguaçu, anteriormente conhecido como Imaculada Conceição, seu Airton Gouveia de Souza, conhecido como Ne-gão, proprietário da Borracharia do Negão, mora há 16 anos na cidade. Em 1996, Gouveia chegou a Fazenda Rio Grande, vindo da cidade de Marialva a 20 km de Maringá e conta “quando

cheguei aqui, a cidade era bem diferente, cresceu a população, o número de veículos, o que é bom para meu negócio”. Com muita satisfação o borracheiro diz “a cidade traz o nosso pão de cada dia, tenho minha borracha-ria dentro do meu terreno”, diz satisfeito o trabalhador.

Durante as viagens que realiza pelo Paraná, seu Airton descreve “ Fazenda Rio Grande

foi a cidade que mais cresceu, se expandiu muito rápido, pre-cisamos de mais indústrias para empregar os moradores, tem muita gente e pouco emprego”, diz. Sua vida mudou radicalmen-te ao deixar Marialva e morar em Fazenda Rio Grande e seu Airton agradece “eu não posso me queixar estou bem aqui na cidade”, finaliza o simpático morador. Seu Airton trabalhando no seu próprio negócio em casa

Joãozinho na sua Belina II participa de procissão religiosa

Page 8: Jornal orepórter edição especial

08 Fazenda Rio Grande 27 de Janeiro a 02 de Fevereiro de 2012

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0927 de Janeiro a 02 de Fevereiro de 2012 Fazenda Rio Grande

Uma nova Fazenda Rio Grande

É notório o acelerado desenvolvimento da cidade. A população cresceu, novos bairros surgiram, as mudan-ças foram acontecendo e Fazenda Rio Grande e se expandiu. O bairro que mais cresceu na cidade é o Jardim Palmeira, localizado logo após o bairro Gralha Azul. Logo ao entrar no bairro se nota o aumento do número de cons-truções de casas, a retirada de terras, o desmatamento de áreas verdes, novas ruas abertas e outras ações para se construir condomínios.

Fazenda Rio Grande está se especializando em cons-truções de casas e placas de vende-se, a população inchando, áreas verdes su-mindo, os problemas públicos aparecendo, sintomas de um crescimento acelerado, de fazenda para “cidade grande” sendo ocupada por pessoas de várias regiões, que buscam comprar sua casa própria, na cidade mais próxima da ca-pital paranaense. No Jardim Palmeira, Jamila Barbosa da Silva, 24 anos, enfermeira, conta “faz 4 meses que moro

aqui, vim da capital com minha filha, moro com meus parentes nesta casa, mas por pouco tempo, já adquiri minha casinha, aqui na rua de trás”, diz muito feliz. A enfermeira conheceu a cida-de através de seu estágio no posto de saúde de Fazenda Rio Grande, e resolveu vir com a família para a cidade e disse “vim para Fazenda Rio Grande, pois aqui minha família teve a oportunidade de comprar a casa própria e sair do aluguel na capital” e ressalta “além disso, a cidade não é longe de Curitiba, e é muito bom morar aqui, bem tranquilo”, diz Jamila, que em breve irá morar na casa nova, que adquiriu com muito esforço e observa “o bairro está se expandindo, estão construindo moradias novas, muita gente vindo morar aqui” e para ela o único pro-blema de Fazenda Rio Grande que deixa a desejar a Curitiba é a saúde “eu trabalho na área da saúde, Fazenda Rio Grande peca nesta área”, e finaliza “mas eu gostei muito de vir morar aqui”.

Foto

: PM

FRG

Jamila conseguiu comprar a casa própria em Fazenda Rio Grande

Jardim Palmeira, um dos maiores empreendimentos habitacionais no município

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10 Fazenda Rio Grande 27 de Janeiro a 02 de Fevereiro de 2012

Page 11: Jornal orepórter edição especial

1127 de Janeiro a 02 de Fevereiro de 2012 Fazenda Rio Grande

Família vem a Fazenda Rio Grande a procura do sossego do interior

Vindos da capital parana-ense, seu Estephano Dubas (in memórian) e Lúcia da Maia Dubas (in memórian), eram donos de um restaurante na República Argentina, em Curi-tiba. Com o passar dos anos, já na idade de se aposentar, seu Dubas resolve vender seus bens na cidade grande para morar no sossego do interior com sua esposa e filho, não tão distante da capital vieram para a futura Fazenda Rio Grande para viver em uma chácara, para plantar e respi-rar ar puro.

Em 1980, com apenas 8 anos de idade, José Luis Dubas, chegou a cidade com seus pais, hoje pai de três filhos fazendenses e casado com Cristiane Dubas, relembra os tempos de uma Fazenda “ quando chegamos na ci-dade, eu era pequeno, o pai contava que aqui era área de plantação, tinham rios para pescar, muitos pinheiros, hoje tudo mudou não é mais uma fazenda, é uma cidade grande como Curitiba”, conta o único filho do casal.

Seu Estephano e Dona

Lúcia nunca imaginariam as mudanças que a “cidade do interior” passaria. Fazenda Rio Grande se tornou uma cidade industrial e acolhedora de povos de várias regiões. Antigamente era uma cidade interiorana diz Luis Dubas “ti-nham chácaras, campinhos de terra, pequenas mercearias, uma farmácia, nem frota de ônibus existia, quando nós íamos para Curitiba trabalhar ou estudar, dependendo do horário vínhamos a pé do Um-bará até aqui pela BR”, conta e ri Luis Dubas.

Com o relato, podemos notar a mudança que ocorreu

em Fazenda Rio Grande, que se desenvolve a cada dia.

Visão de futuro para Fazenda Rio GrandeA Fazenda Rio Grande

está se tornando um pólo industrial, grandes empresas aqui se instalaram e outras estão para chegar ao muni-cípio, que fica localizado ao lado da capital paranaense e tem fácil acesso pela BR-116. Além de novos moradores, a Fazenda recebe novas em-presas, o que vai gerar mais vagas de emprego a popu-lação e o status de “cidade dormitória” vai virar lenda. De acordo com o gerente da Associação Comercial (ACINFAZ), Giulianno Go-mes, “o município conti-nuará crescendo, tanto em população,quanto na econo-mia. Isso acontecerá devido a diversos fatores, sendo osprincipais a duplicação da BR 116 e a disponibilidade de áreas parainstalação de novas empresas e residên-

cias,” opina Gomes. Para Fazenda Rio Grande continuar o crescimento de forma que não tenha complicações no futuro o gerente da ACINFAZ diz que, “o ideal é que haja equilíbrioentre o volume de novos moradores e a gera-ção de empregos e renda, é fácil observar que a cidade está com grande volume de pessoas, assim, énecessá-rio incentivar a geração de empregos,” finaliza Gomes. Em seus distritos industriais, o município fazendense conta com empresas de vários seg-mentos, e segundo o secre-tário de Indústria e Comércio e presidente do Conselho de Desenvolvimento de Fazen-da Rio Grande, Eloi Kuhn, “Fazenda Rio Grande possui 23 terrenos comprados por empresas de diversos seto-res, como metal mecânica,

alimentos, recicladores ma-teriais, entre outros,”. Além de grandes empresas insta-ladas no parque industrial, novas empresas devem se alojar no município, pois es-tão em fase de negociação. “Fazenda Rio Grande tem grandes chances de receber novas e grandes empresas entre as quais uma da área automotiva. Mas queremos primeiro acertar os detalhes para depois anunciar o em-preendimento”, destaca Eloi. O principal objetivo do go-verno de Fazenda Rio Grande “é fazer com que o cidadão fazendense trabalhe perto da sua casa, deixando de ir tra-balhar em Curitiba e mesmo em outras cidades da região. Ele trabalhando na própria cidade onde mora, fortalece a economia local num todo”, destaca o secretário.

Estephano Dubas plantando em sua chacára

Eloi e o empresário Marcos da empresa Azul Concretos

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12 Fazenda Rio Grande 27 de Janeiro a 02 de Fevereiro de 2012

Page 13: Jornal orepórter edição especial

1327 de Janeiro a 02 de Fevereiro de 2012 Fazenda Rio Grande

A Escola Pioneira que vem crescendo junto ao Município de Fazenda Rio Grande, e em 2012 completará 21 anosAos 18 dias do mês de

fevereiro de 1991 surgia a “Escola Interativa, a primeira escola privada de nosso Muni-cípio. Fundada pela fazenden-se Ângela Maria Nichele que é bisneta de Francisco Claudino Ferreira Filho, também pionei-ro na formação do município. Ela que foi professora da rede Municipal e Secretária da Educação quando Fazenda Rio Grande ainda era um Distrito do Município de Mandirituba, tinha um sonho: construir sua própria escola e colocar em prática os seus ideais. A Escola foi fundada e instalada em uma casa no antigo Bairro “Jardim Imaculada Conceição” - hoje bairro “Pioneiros”. Na época foi denominada “Jardim de Infância Reino Encantado” – Ensino Pré-Escolar e de 1º grau, iniciando com 28 alunos. A partir de 1992 contava com as quatro séries do Ensino de 1º grau. E no ano de 1996 houve a implantação gradativa de 5ª a 8ª série. Em outubro de 1995 a escola passou a funcionar em prédio próprio construído no mesmo bairro. Em 1998 mudou a denomi-nação para Escola Interativa -Educação Infantil e Ensino Fundamental (1ª a 8ª série) que aconteceu em 22/09/99 através do parecer 205/99 e Resolução nº 3.662/99.

Nossos primeiros alunos

ingressaram na Escola há 21 anos e os mesmos concluí-ram o Ensino Fundamental II (antiga 8ª série) em 1998, e estes, na sua maioria já tem formação em curso superior e atuam profissionalmente em nosso Município e arredores. Alguns já constituíram família e para nosso orgulho seus filhos já estudam em nossa Escola.

A filosofia da Escola prio-riza a importância dos Valores Humanos essenciais para uma boa formação ética e social do futuro cidadão. E pela qualidade de ensino que é garantida através da excelente

formação dos profissionais e principalmente pelo RENO-MADO SISTEMA POSITIVO DE ENSINO, utilizado da Educação Infantil ao 9º ano. Pensando em uma formação completa a Interativa saiu na frente mais uma vez, incluindo em seu currículo para os alunos do 1º ao 5º ano: aulas de Xadrez desde 2001 e aulas de Música a partir de 2010. Especificida-des que auxiliam de forma sig-nificativa no amadurecimento educacional do aluno. Outro diferencial é a Média Escolar alterada de 60 para 70 desde 2008, enquanto a maioria das Escolas particulares ainda

mantém a média em 60.A Escola Interativa com

sede própria dispõe de uma área de 5.280m² distribuídos entre um prédio espaçoso, cancha esportiva, pátio co-berto, jardim, pomar, estufa de hortaliças, espaço recre-ativo, parquinho, criação de animais, quiosque para lazer, casinha de bonecas, bosque em formação e sala especial para ballet e teatro. Além do espaço adequado para uma excelente educação a Escola garante a segurança dos 350 alunos através do monitoramento com câmeras internas e externas em toda

a área murada. Emprega 40 funcionários, sendo na sua maioria moradores do nosso Município.

Assim como o nosso Mu-nicípio a Escola Interativa ganhou prestígio e reconhe-cimento nessas duas décadas de existência, e por esse mo-tivo sentimos muito orgulho de sermos genuinamente Fazendenses e consequente-mente de termos contribuído para o crescimento de nossa cidade. Parabéns Fazenda Rio Grande pelos seus 22 anos de emancipação como um Mu-nicípio Paranaense de grande expoente.

Page 14: Jornal orepórter edição especial

Coluna SocialPadre Antonio e Vereador Claude-

mir na Festa do CampestreJucinéia e Marilza no jantar dos irmaos Alves

Proprietario e funcionarios de materiais de construção irmaos alves na festa de encerramento do ano

a bela Camila dos santos para-bens pela formatura

14 Social 27 de Janeiro a 02 de Fevereiro de 2012

AniversariantesParabéns para

a linda ingrid que neste domingo completa mais um ano de vidafelici-dades muitos anos de vida, sorte, saúde e sucesso. Que seus sonhos ganhem um novo gás com a nova idade e que você possa realizá-los com mérito.são os votos de toda sua familia e amigos

quem come-morou mais um ano de vida nesta última terça -feira foi o jovem helis-son Parabéns pela nova idade e pela estrada percorrida até aqui. Deseja-mos muitas con-quistas e alegrias. Tudo de bom!de toda sua familia e amigos.

Colaboração: JP vai uma foto ai?

Colaboração: Carlos Forville

Quem apagou as velinhas essa semana foi a bela érica .Fazer aniversário é refletir sobre a fase finda e planejar novos rumos, cheios de expectativa e possibilidades.

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1527 de Janeiro a 02 de Fevereiro de 2012 Fazenda Rio Grande

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30 Agudos do Sul / Mandirituba 27 de Janeiro a 02 de Fevereiro de 2012

ACINFAZ e sua históriaInstituída em março de

1993 por empresários de Fazenda Rio Grande, a ACIN-FAZ – Associação Comercial e Industrial de Fazenda Rio Grande, elegeu seu primei-ro presidente, o industrial Antonio Siderlei Baldan em reuniões que aconteceram no salão de festas da Paróquia São Gabriel, por não possuir uma sede. No início, houve apoio da Associação Comer-cial e Industrial de Araucária e da Associação Comercial do Paraná, até passar a ser integrada ao sistema associa-tivista da FACIAP - Federação das Associações Comerciais, Industriais e Agropecuárias do Paraná. A primeira sede era um espaço locado na Avenida da Américas, esquina com Avenida Portugal, no bairro Nações, onde permaneceu por um período de seis anos. Foram encontradas inúmeras dificuldades, mas com a união dos empresários, a Associa-ção sobreviveu aos tempos, tornando-se a maior entidade de classes do município.

A segunda gestão foi em-possada em 13 de marco 1995, tendo como presidente, João Valdir Falat, empresário do setor de serviços contá-beis. Seu mandato foi marca-

do pela implantação do Ser-viço Central de Proteção ao Crédito - SCPC, precisamente em 17 de maio de 1996. Esta diretoria foi reeleita por mais um período, onde aumentou gradativamente o número de associados, fortalecendo de maneira incontestável a representatividade das em-presas filiadas perante o mu-nicípio.

Em 29 de julho de 1998, assume a presidência, o em-presário do setor de transpor-tes Marcos Antonio Nichele, onde em conjunto com sua diretoria, viabilizou a mu-dança de endereço da sede para a Rua Ephigênio Pereira da Cruz no bairro Pioneiros, estabelecendo-a em um local mais centralizado, oferecendo melhores condições de aten-dimento aos associados.

No dia 13 de novembro de 2000, a presidência é as-sumida por Gastão Fabiano Gonchorovski, empresário do setor de metalurgia, o qual permaneceu por dois mandatos como presidente. Dentro dos principais proje-tos, destaca-se a alterações da logomarca da entidade, a to-tal reformulação do estatuto social da ACINFAZ, este o qual não vinha mais se adequando

às leis e regimes do sistema econômico do país. Aumen-tou de maneira profícua a representação dos filiados da associação, não apenas no parâmetro municipal, mas principalmente na esfera es-tadual através do segmento associativista, intensificando a ação política de maneira apar-tidária, consolidando o nome da cidade em outras regiões como uma exímia alternativa de investimentos no estado.

Na sequencia, o presi-dente Conrado César Carelli, administrador de empresas, assumiu a presidência em 06 de maio de 2004, já com a ta-refa de mudar o endereço da sede, a qual passar a atender na Rua César Carelli, no Edi-fício Comercial Cordilheira, bairro Pioneiros em um local amplo, moderno e seguro. Entre suas realizações, cons-ta o aumento do número de associados, fortalecimento da parceria com SEBRAE e órgãos de ensino, realização de campanhas de incentivo as venda e também a criação do mascote da campanha Sorte Grande, o Casorte.

O presidente Amarildo Boiko, industrial do setor de vidros, assumiu a presidência da ACINFAZ em 06 de maio de

2006. Entre suas realizações, destaca-se a criação do CMEE – Conselho da Mulher Em-presária e Executiva, implan-tação do escritório regional da Junta Comercial do Para-ná em Fazenda Rio Grande, continuidade ao programa qualificação (SENAC, SEBRAE, SENAI), inicio das emissões de certificado de origem, elaboração de planejamento de ações em conjunto com a FACIAP e formalização de novos convênios (médico, odontológico e outros).

Entre 2008 e 2010 a ACIN-FAZ foi presidida pelo conta-bilista Eudes Braz Moreira, o qual assumiu o cargo em maio de 2008. Entre as metas da gestão, ficou evidenciado as melhorarias no atendimento e serviços da Associação, a aquisição do carro personali-zado, aumento na quantidade

de atendimentos da Junta Co-mercial, realização de eventos para unir a classe empresarial, tais como: jantares e almoços de negócios, entre outros.

Atualmente a ACINFAZ é presidida pelo empresá-rio João Antonio Munaro, que assumiu a entidade com compromisso de buscar e promover ações a fim acelerar o desenvolvimento sócio-eco-nômico do município. Entre suas metas principais, está a construção da sede própria da ACINFAZ e a realização de campanhas de incentivo.

Em 2012, a ACINFAZ esta instalada na Rua Cesar Carelli, n.º 90, bairro Pioneiros. Tem a missão de prestar serviços, promover o associativismo e apoiar ações para fortale-cer o desenvolvimento sócio econômico de Fazenda Rio Grande. Seja associado!

Antiga sede da ACINFAZ na Ephigênio da Cruz

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Tribunal de Contas acha irregularidades nas contas do ex-prefeito Adir Palú

3127 de Janeiro a 02 de Fevereiro de 2012 Mandirituba

Por unanimidade de vo-tos, os integrantes da Segunda Câmara de Julgamento do Tri-bunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) aprovaram o parecer prévio sobre as contas do Município de Mandirituba (Região Metropolitana de Curitiba), recomendando a irregularidade das contas re-lativas ao ano de 2007. Acom-panhando o parecer do Mi-nistério Público e a instrução técnica da Diretoria de Contas Municipais (DCM) do Tribunal,

o relator do processo, conse-lheiro Nestor Baptista, acatou também a aplicação de multa individual aos gestores, no valor de R$ 628,00, e devolu-ção de recursos aos cofres do município. O motivo é o re-cebimento de salário a maior pelo então prefeito, Domin-gos Adir Palú (R$ 6.942,00), e seu vice, Antonio Athai-de Taborda (R$ 2.670,00), este ju lgado à reve l ia . Entre as irregularidades apon-tadas e que justificam o pare-

cer prévio pela desaprovação estão a movimentação de re-cursos públicos em instituição privada, débitos junto ao Ins-tituto Nacional de Seguridade Social (INSS) e inconsistências nos saldos escriturados e os encontrados nos extratos bancários. Também foram verificadas ausência de do-cumentos obrigatórios na prestação de contas e falta de pagamento de precatórios. A DCM apontou, ainda, falta de publicação, no exercício de

2007, do Relatório de Gestão Fiscal, obrigatório por força da Lei de Responsabilidade Fiscal, bem como ausência de controle interno no município. Da decisão da Segunda Câma-ra, cabe recurso.

Informações úteis Assunto: Prestação de

Contas AnualProcesso: 152108/08Relator: Conselheiro Nes-

tor BaptistaF o n t e : w w w . t c e .

p r. g o v. b r / P u b l i c a c a o .

aspx?P=588123

Publicações Legais

Mandirituba valorizando a cultura paranaenseA secretaria de Educação,

Cultura e Esporte de Mandiri-tuba vai apresentar no Teatro Municipal o premiado docu-mentário Belarmino e Gabrie-la. Esse filme documentário, musical longa metragem di-gital, retrata a trajetória da dupla caipira Nhô Belarmino e Nhá Gabriela, que fizeram enorme sucesso em mais de quarenta anos de carreira.

Com seu humor inocente, suas musicas de conteúdo ela-borado, a dupla conquistou seu público através do circo,

programas de rádio com audi-tório e programas de TV. Mas cantaram também no meio da rua, em palcos improvisados, em salões paroquiais, eles iam onde o público estivesse.

Belarmino e Gabriela conta com a participação de amigos artistas, como Fa-mília Graciano, Grupo Viola Quebrada, Cassianinho e Jota Eme.

O filme produzido pela Pioli Produções foi ganhador do Prêmio Edital Cine-Vídeo de 2005, do Governo do Pa-

raná. Tem patrocínio da Copel como apoio do Ministério da Cultura, através da lei Rou-anet. O Projeto tem como objetivo divulgar a cultura paranaense e exibir cinema de qualidade.

O filme será exibido no dia 17 de fevereiro com en-trada gratuita e terá três sessões, as 09h, as 14h e as 19h30 no Teatro Municipal de Mandirituba. Informações na Assessoria de Comunicação ou através do telefone 3626 1122 ramal 215.

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Adir Palú foi condenado

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Jornal O Repórter entrevista Neco Prado32 Quitandinha 27 de Janeiro a 02 de Fevereiro de 2012

Nesta semana a equipe do jornal O Repórter foi recebida pelo prefeito de Quitandinha, Neco Prado. Reconhecido regio-nalmente pela excelência em sua administração, Neco fez um tra-balho de grandes conquistas para população quitandinhense.

Em pouco mais de sete anos de administração, o visual da cidade mudou para melhor e fez com que a cidade avançasse nos mais diversos setores. Educação e Saúde, por exemplo, foram as áreas que mais receberam investimentos. Entretanto, Neco destaca nesta entrevista outros investimentos fundamentais que foram realizados em sua gestão em outros setores de administração pública.

Confira na íntegra esta en-trevista com um dos principais prefeitos da Região Metropolitana de Curitiba.

O REPÓRTER - Prefeito Neco Prado, em janeiro de 2012 você completa 85 meses frente à Pre-feitura de Quitandinha. Qual a sua avaliação sobre o seu mandato?

NECO PRADO - A avaliação que fazemos em nosso mandato é de que ela está sendo muito boa. Conseguimos nesse período desenvolver um projeto para Qui-tandinha e com um novo grupo político foi possível evoluir em todas as áreas administrativas do município. Elaboramos e seguimos um planejamento ano a ano e a harmonia das secretarias também contribui para o crescimento da cidade, um crescimento nunca visto aqui antes.

O REPÓRTER - Neste perío-do prefeito Neco, duas áreas se destacam em sua administração pelos investimentos que recebe-ram: a saúde e a educação. Como você relata a importância destes investimentos para a população?

NECO PRADO – A Educação está sendo o ponto primordial de nossa administração e que também deveria ser de qualquer outro administrador. O nosso País também precisa investir mais recursos federais neste setor. O Brasil está se desenvolvendo e conquistando respeito no mundo todo e por isso temos que olhar a educação e colocá-la em primeiro

lugar, já que ela é a base estrutural das pessoas.

Na área da Saúde conquis-tamos muitos investimos e com isso conseguimos crescer nesta área. Além disso, fizemos a nossa parte investindo e ampliando os programas de saúde do município, como por exemplo, contratando Agentes Comunitários, Médicos, Enfermeiros, bem como adquirin-do novas ambulâncias e veículos. Também fechamos uma parceria com o nosso Hospital Cristo Rei e com o Hospital Nossa Senhora do Rio, de Campo Largo, esse uma refêrencia regional.

O REPÓRTER - Os setores de Agricultura, Assistência Social e Esportes também receberam importantes investimentos desde o início da sua gestão. Quais as principais evoluções que o prefei-to destaca nestas áreas?

NECO PRADO - Agricultura é uma área fundamental. Ela é a maior indústria do nosso município e é por isso que está receben-do total apoio da Prefeitura de Quitandinha. No que se refere a investimentos, adquirimos novas patrulhas rodoviárias e trabalha-mos com a distribuição do calcário. Além disso, a Secretaria de Agricul-tura está bem equipada e conta com profissionais qualificados para prestar os mais diversos serviços para os nossos agricultores, como por exemplo, a certidão do Incra e demais documentações, o que possibilita os produtores realiza-rem novos investimentos. Só o Pronaf já liberou R$ 20 milhões em Quitandinha. Isso representa muito para a nossa agricultura e foi uma das áreas que mais cresceu em Quitandinha através deste atendimento direto com o agricultor.

Relacionado à Assistência So-cial, quero destacar aqui o trabalho realizado pelo Márcio de Oliveira, o Rato, que é o gerente dos Projetos Sociais de Quitandinha. Desde que eu exercia o mandato de vereador, eu e o Rato já tínhamos visões se-melhantes de políticas públicas no que diz respeito à Assistência So-cial. É um trabalho que realizamos sempre visando prestar atendi-mentos e atender as pessoas mais necessitadas, como aquelas que

precisam de moradias melhor, de água tratada em suas residências, aquele que precisava ter luz elétri-ca, entre outros. Sempre falamos que é inadmissível um município como Quitandinha, pertencendo a Região Metropolitana de Curitiba, ainda não ter água tratada em algumas comunidades do interior e famílias sem luz elétrica. Para tanto, foram feito inúmeros inves-timentos nesse sentido e procura-mos trabalhar na capacitação das pessoas e com os Clube de Mães no interior da nossa cidade. Ainda temos o ‘Programa Prefeitura na Comunidade’, onde levamos toda a nossa infraestrutura municipal em todas as localidades do muni-cípio para desenvolver esse projeto e também para podermos estar mais próximos das pessoas. E o nosso gerente de Projetos Sociais, o Rato, também trabalha com toda a sua equipe com o objetivo de melhorar a qualidade de vida do povo quitandinhense.

Quanto ao Esporte tivemos grandes conquistas. Recentemen-te lançamos o Projeto ‘Agita Qui-tandinha’, o qual visa incentivar as

pessoas a fazerem exercícios físicos e ao mesmo tempo de cuidarem de sua saúde. Tivemos os Jogos Escolares com a participação de todas as escolas e ainda temos o nosso Campeonato Municipal, o qual é disputado com a 1ª e 2ª Divisão, o futsal quitandinhense, o incentivo as associações e, prin-cipalmente, aos times do interior. Além do mais, hoje também temos representante na Liga da AMSU-LEP, a qual envolve as equipes dos dez municípios que compõem à Liga.

O REPÓRTER - Neco, o Setor Rodoviário também teve grandes investimentos durante o seu mandato, como por exemplo, a compra de novos maquinários. As fortes chuvas ainda são as maiores dificuldades que o setor encontra para atender toda a população rural?

NECO PRADO - Sempre o mal tempo atrapalha muito. A exten-são territorial do município chega próximo dos 1.000 km de estradas rurais. É um trecho muito grande. Quando assumimos o desafio de

ser prefeito, por exemplo, tinha um problema em uma estrada na Comunidade do Campestre e outro no Doce Grande. Naquela época não era possível mandar as máquinas atenderem as duas solicitações ao mesmo tempo. No início foi quase impossível ter um planejamento. Foi necessário fazer então um planejamento e vários investimentos nesta área, a qual, aliás, ficou por muito tempo sem receber melhorias.

A partir de 2005 começamos a reestruturação do Setor Rodoviá-rio, quando adquirimos máquinas, caçambas e veículos para o trans-porte dos trabalhadores. Come-çamos então o Projeto ‘Mutirão Rodoviário’, onde nós vamos com todo o equipamento para uma determinada região atender os moradores. Lá trabalhamos com as estradas vicinais, pontes e bueiros. Em nossa administração tudo é bem planejado e estamos sempre procurando atender todos os agricultores, bem como também realizar constantes melhorias nas linhas escolares.

É um trabalho intenso que

Em pouco mais de sete anos de administração, o visual da cidade mudou para melhor e fez com que a cidade avançasse nos mais diversos setores

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Jornal O Repórter entrevista Neco Prado3327 de Janeiro a 02 de Fevereiro de 2012 Quitandinha

vem sendo realizado pela Secre-taria de Desenvolvimento Urbano e Obras. Hoje o município de Qui-tandinha tem as estradas em boas condições de tráfego graças ao investimento sério que realizamos nestes últimos anos. É importante salientar que um trabalho bem feito dura por muito mais tempo e ainda faz com que nós economi-zemos recursos.

O REPÓRTER - Sua gestão é marcada por investimentos milionários e inéditos na história de Quitandinha. Temos o novo Colégio Eleutério, a nova Escola do Engenho Velho, a Clínica da Mulher, maquinários e agora a rede de esgoto. Como você destaca essas conquistas para a população?

NECO PRADO - São conquistas muito importantes. São conquistas que nos representa muito. Venho da área da educação, quando inicei como professor em 1989. Naquela época já havia a necessidade de construção de um novo colégio. Passaram-se vários anos e ainda era discutida a necessidade de

um novo espaço para o Colégio Eleutério.

Assumi a função de prefeito e tivemos a oportunidade de construir essa nova estrutura edu-cacional e que hoje é referência na cidade. E nos próximos meses teremos a inauguração da nova Escola Municipal que está sendo construída na região do Engenho Velho. Lá teremos uma escola que atenderá todas as reivindicações, como, por exemplo, a iniciação do ensino fundamental até o 5ª ano. Outro ponto importante com esta instituição de ensino, é que esta escola está sendo adequada com o ensino integral, onde as crianças poderão passam o dia todo na es-cola. Esse é o futuro da educação.

Já com a Clínica da Mulher e da Criança conseguimos retirar as mulheres gestantes das filas e as colocamos em um prédio separa-do. Ali ela pode fazer o pré-natal e ter à sua disposição uma médica e enfermeiras. Quando necessário, essa mãe ainda poderá fazer um exame, um tratamento ou até mesmo uma ecografia. Além de tudo isso, também contamos com

um ultra-som, um equipamento de última geração.

Referente à rede de esgoto, esse é um investimento inédito para Quitandinha, realizamos esse trabalho integrado com a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente. É de grande valia para nós termos o saneamento básico em todo o município.

Em um primeiro momento a rede de esgoto chegará no perí-metro urbano, onde as residências estarão conectadas à rede de esgo-to. Todo esse esgoto será tratado, protegendo assim as nascentes e o Rio da Várzea. É com esse novo sistema que vamos acabar com a poluição dos rios e também garantiremos uma qualidade de vida melhor dos quitandinhenses.

O REPÓRTER - Constante-mente o prefeito Neco Prado tem enaltecido a união do grupo que administra o município e também a excelência do trabalho realizado pelos funcionários públicos. Como é ter uma gestão com um grupo assim?

NECO PRADO - É muito gra-tificante nós termos profissionais qualificados e de alto gabarito trabalhando nesta administração. Também consegui ter grandes amigos dentro desta administra-ção, o que nos motiva e faz com a gente colha inúmeros resultados positivos. Essa integração entre o servidor e a secretaria só se faz somar. Sinto-me orgulhoso em administrar Quitandinha com essa equipe ao meu lado. Isso só contribui positivamente para o nosso município.

O REPÓRTER - Agora o pre-feito Neco Prado também é pre-sidente da Associação dos Municí-pios da Região Suleste do Paraná, a AMSULEP. Qual é o retrato desta nova experiência e como essa função pode contribuir em prol de Quitandinha?

NECO PRADO - É uma expe-riência nova e importante, sendo que a AMSULEP é composta por dez municípios de nossa região. São municípios parecidos. Os investimentos buscados por seus gestores também retratam pro-blemas muito parecidos. Tenho procurado estar próximos dos

prefeitos visando à integração e também procurado reivindicações conjuntas.

Recentemente estivemos com o governador Beto Richa, o qual tem demonstrado o desejo de criar dentro destas associações, programas voltados para esses municípios. Outra novidade é o desejo do governador em formar uma Patrulha Rodoviária para cada sede das associações com o objetivo de atender as demandas dos municípios na readequação de estradas rurais e outros serviços carentes da população.

O REPÓRTER - ELEIÇÕES 2012 – Como estão os bastidores do partido para a eleição deste ano e como você tem trabalhado pela sua sucessão?

NECO PRADO - Estou muito tranqüilo quanto à decisão de in-dicar o meu sucessor. Atualmente temos dez partidos na base de sustentação do nosso mandato, onde temos nomes com total condição de dar continuidade em nosso trabalho. Na hora certa estaremos informando toda a po-pulação sobre esse nosso trabalho de sucessão.

O REPÓRTER - Para concluir prefeito Neco Prado, o que os

quitandinhenses ainda podem esperar de sua administração em 2012?

NECO PRADO – Nesta opor-tunidade tenho que enaltecer o apoio que recebi de toda a popu-lação quitandinhense nestes anos de administração. É necessário também enaltecer o trabalho e o apoio recebido de pessoas como o deputado estadual Anibelli Neto, do ex-deputado federal Gustavo Fruet, do senador Roberto Re-quião e também do seu sobrinho, o deputado federal João Arruda. Esses foram importantes aliados da nossa administração e da nossa cidade.

Para 2012 os munícipes po-dem ficar cientes de que muitas obras ainda serão realizadas. Neste período ainda vamos inaugurar a nova escola do Engenho Velho, a Biblioteca Cidadã, realizar mais obras de pavimentação asfáltica, teremos a construção de uma ponte na Avenida Fernandes de Andrade para acabar com os pro-blemas de alagamento nas ime-diações. Teremos muito trabalho e muitos investimentos para fazer neste ano.

Vamos entregar nosso man-dato no dia 31 de dezembro de 2012 de cabeça erguida e com dezenas de obras concluídas.

Em pouco mais de sete anos de administração, o visual da cidade mudou para melhor e fez com que a cidade avançasse nos mais diversos setores

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34 Tijucas do Sul 27 de Janeiro a 02 de Fevereiro de 2012

Secretaria da Agricultura de Tijucas orienta sobre ataque de morcegos

A Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente de Tijucas do Sul e a Vigilância Sanitária, estão fazendo uma campanha de prevenção da raiva nos herbívoros, que é uma doen-ça causada por um vírus que ataca o sistema nervoso dos os animais mamíferos, inclusive do homem.

Nos animais de criação, como bovinos, equídeos, ovinos, caprinos e suínos, os

principais sinais clínicos são: isolamento do rebanho; mugi-dos roucos e frequentes; difi-culdade para defecar e urinar; engasgo e salivação abundante; andar cambaleante; paralisia e morte. Segundo os sanitaristas, o principal transmissor da raiva para os animais de criação é o morcego hematófago, ou seja o morcego que se alimenta de sangue.

A defesa sanitária animal

procura controlar a população desta espécie de animal, reali-zando capturas em abrigos em áreas rurais.

A forma de prevenção é vacinar os animais de criação a partir dos três meses de idade, para os animais que nunca foram vacinados a aplicação deve ser repetida aos trinta dias; realizar a vacina-ção anualmente para ajudar no

controle; vacinar os animais de criação inclusive cães e gatos, informando a existência de algum local que esteja servindo de abrigo para morcegos em sua propriedade ou arredores;

observar e informar a exis-tência de animais

agredidos

por morcegos, usando produ-tos vampiricidas nos animais agredidos. Outras informações na Secretaria da Agricultura de Tijucas do Sul.

Formada em Tijucas do Sul a COPASOLNo último dia 20, aconte-

ceu a formação da cooperati-va COPASOL de Tijucas do Sul, que foi criada com o objetivo levantar a agricultura familiar e minimizar as dificuldades sofridas pelos avicultores que tiveram prejuízos com a empresa Aves Aliança.

Com ações movidas pelo advogado da FETAEP – Fede-ração dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Pa- raná, os avicultores consegui-

ram recuperar grande parte da fábrica de ração da em-presa que faliu. A COPASOL, de acordo com informações, irá reativar a fábrica e ainda auxiliar na venda de produtos que as famílias produzirem.

“É uma grande vitória para Tijucas do Sul, tendo em vista tudo estava erdido, e hoje com o apoio da pre-feitura e Secretaria de Agri-

cultura, já disponibilizamos um barracão, o terreno com ponto de luz e boa parte da fundação”, comentou Anto-nio Boraschi, que vai presidir a COPASOL. A administração do prefeito Gringo parabeniza os avicultores do município pela formação da entidade e destaca que a prefeitura vai dar toda a assistência aos produtores.

Membros da diretoria da COPASOL durante a reunião de lançamento da entidade agrícola de Tijucas do Sul

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3527 de Janeiro a 02 de Fevereiro de 2012 Campo do Tenente

Celso Wenski e Jorge Quege fazem avaliação dos 03 anos de Administração Municipal

O prefeito de Campo do Tenente, Celso Wenski e seu vice, Jorge Quege, através de sua Assessoria de Imprensa, fizeram essa semana, uma rápida avaliação desses três anos de gestão. “Foram muitas as conquistas e nós e o povo tenenteano, já podemos nos orgulhar delas”, mas “ainda temos outras importantes obras e metas a serem con-cluídas e entramos em 2012 com esses novos desafios,”, comentam os administradores municipais: Ambos elencaram as prioridades para 2012: as construções das coberturas das quadras poliesportivas das

escolas municipais: do Lageado e Rio Vermelho, inauguração do maior complexo educati-vo da história do município, com capacidade para mais de 1.000 alunos) e a entrega do novo loteamento popular do Divino em anexo a nova escola. A conclusão e entrega de mais 280 novas unidades habitacionais (sendo 30 delas no loteamento Rachid). Entre-ga á população, da Biblioteca Cidadã (fevereiro - início das aulas). Início da construção da tão almejada rede de esgoto municipal, revestimento as-fáltico (em trechos principais dos Conjuntos Habitacionais:

Laís Bond e Azaléia e Gaspar Moraes), asfalto na Rua Gas-par Moraes (acesso a Escola João Paulo II – futura APAE). A continuidade dos programas municipais de: Olericultura, inseminação artificial, melho-rias das estradas vicinais, via revestimentos com pedras (fa-cilitando melhorias próximas aos acessos de propriedades rurais e garantindo um melhor o escoamento das safras lo-cais.), a implantação do Plano de Cargos e Salários dos Fun-cionários Públicos Municipais, a conclusão do Programa de iluminação Pública (gratuito): “Ilumina Campo do Tenen-

te”, além da continuidade de todos os demais programas

municipais, obras e aquisições previstas em cronogramas.

“Foram muitas as conquistas e nós e o povo tenenteano, já podemos nos orgulhar delas” disse Celso Wenski

Page 36: Jornal orepórter edição especial

36 Serviço 27 de Janeiro a 02 de Fevereiro de 2012