jornal o templario ano3 n19 nov 2008

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  • 7/29/2019 Jornal o Templario Ano3 n19 Nov 2008

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    O Templrio Novembro / 2008 -

    Fraternidade Rosa-Cruz do Brasil

    O Templrio

    B J

    Novembro / 2008ANO IIINO 19 Distribuio Gratuita

    A energia renovadoraTodos os anos, ao aproximar-se a primavera,

    vem a este planeta uma fora emanada peloSol, que atua sobre todas as formas da vida

    orgnica, vegetais e animais, muito principal-mente sobre o homem. Na verdade, essa cor-rente existe diariamente, a todo instante (chamada por muitos mestres de Energia VitalSolar). Neste perodo, no entanto, ela ganhauma caracterstica especial.

    A cincia materialista chama esta fora de ca-lor, mas na verdade essa caracterstica ape-

    nas a manifestao externa e fsica desta po-tncia. O que o homem denomina calor, proce-dente do Sol, uma energia renovadora con-vertida em tal quando chega ao nosso planetae atua nos elementos terrestres.

    Ela se manifesta primeiramente no plano fsi-co e depois nos planos astral e mental. Tudoquanto vemos em torno de ns, nada mais do que uma poderosa fora que passa de um

    estado visvel a outro invisvel e vice-versa, ilu-mina o nosso Mestre Prentice Mulford.

    Essa energia que o homem denomina calor responsvel pelo renascimento, pela criao davida. O estudante do espiritualismo procurautiliz-la para vencer as provas e superar osobstculos criados por ele mesmo no passado.Se o nefito conseguir reunir a fora necess-ria para poder conserv-la no meio dos maio-

    res revezes, aflies e desastres, mantendo umtranqilo estado mental, vai reinar com triun-fo. Para essa vitria, o homem precisa mantero estado mental de confiana e resoluo.

    O espiritualista acredita na reencarnao e apassagem por este planeta transitria. Todas asdificuldades encontradas neste plano tm come-

    o, meio e fim. O homem que tem f e participade uma congregao com essas mesmas carac-tersticas tem a certeza de que a luz triunfar so-bre as trevas. Tem a certeza de que vencer.

    O uso dessa energia solar renovadora passapelo orar e vigiar, pelo viver o presente coma preocupao de construir um amanh. Sehoje estamos enfrentando uma dificuldade,

    porque ela foi construda ontem. A Lei de Cau-sa e Efeito uma realidade.

    A melhor cor para absorver essa energia re-novadora, muitas vezes representada pela coramarela ou dourada, o verde. O irmo leitor

    j questionou por que a clorofila, responsvelpela fotossntese, ao geradora do oxignio(responsvel pela existncia do homem na Ter-ra) tem a cor verde? Essa tonalidade fica exa-tamente no meio do espectro de cores. oponto de equilbrio dessa escala.

    Essa energia renovadora obedece a quatro fa-ses no ano, que so as quatro estaes, queapresentam dois equincios e dois solstcios.

    A Redao

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    - O Templrio Novembro / 20082

    Gregrio era um mago poderoso. Possuadomnio prprio e frieza o que lhe assegu-rava a obedincia dos chamados elementaise fascnio dos humanos, caminhava em seus

    sonhos consciente e j despertara muitosdos dons inertes inerentes natureza huma-na. E assim falava:

    - Com minha mente romperei as barreiras doesprito e construirei meus alicerces, mas sin-to que preciso desenvolver algo mais.

    E assim passavam os dias e noites. Mascomo nada neste mundo passa despercebi-do pelas esferas superiores, algo aconteceu

    com Gregrio. Ao dormir, o mago sentiu umapresena que no soube identificar, at que,consciente, como era nas regies do astral,percebeu que havia um homem com um man-to azul celeste e capuz amarelo se aproximan-do. E o homem logo falou:

    - Gregrio, estive observando-o e venho fa-zer-lhe um convite.

    - Que convite? Quem voc? Respondeu omago. Pela primeira vez em sua vida Gregrio

    parecia perturbado, nunca havia sentido talvibrao e harmonia em um ser.

    - Eu sou um mestre e percebo em voc umgrande potencial. Deve se tornar tambmum mestre, mas para isso, deve ainda de-senvolver alguns atributos que lhe propor-cionaro a possibilidade de ingressar nestecaminho sem se corromper. Se desejar, se-guir comigo. Voltarei dentro de trs prima-veras. Prepare-se, pois dever me reconhe-

    cer no momento propcio.Gregrio aceita e imediatamente comea a

    busca pelo seu aperfeioamento. Passa ho-ras estudando. Consegue desvendar diversosvus ocultos ao homem mundano.

    Certo dia, ele ouve muito barulho, vindo dacasa vizinha, que at ento estava vazia.Logo descobre que um novo morador estchegando. Era um indgena, baixo, gordo,

    naturalmente algum desprezvel. O novovizinho cumprimenta o mago e este d deombros para ele.

    O ndio, na realidade, era um especialista emervas e medicina natural. Logo passa a atender

    Gregrio, o magoos necessitados em seu lar. Tal fato irritaGregrio, que acha estar sendo atrapalhadopelo vizinho. Ele no se contm e se expres-sa da seguinte forma:

    - Charlato, engana esses infelizes, ignoran-tes! Bem fazem por merecer serem explora-dos; so tolos, nunca iro sobrepujar seuscarmas, passaro a vida necessitando deuma tbua de salvao, sero vtimas eter-nas de sua prpria inconscincia, enrique-cendo esse explorador.

    O pobre homem ouve a tudo calado, esbo-ando apenas um sorriso, pois nunca cobrou

    nada de ningum, apenas desejando ajudaro seu prximo.

    - Logo partirei com o mestre e no mais vereiesses ignorantes.

    E assim passa o tempo. Gregrio, sem sepreocupar com nada mais, pensa nos seusdons. Ignora completamente seus semelhan-tes. Assim era Gregrio, duro e inflexvel nossentimentos: cada um que cuide de si.

    Finalmente chega o dia esperado. O magose prepara para partir e logo tem uma visodo mestre, que o orienta:

    - V para a montanha, pois l receber o re-sultado de sua prova. Gregrio parte para olocal e l encontra o seu orientador que lhe fala:

    - Homem, voc teve a maior das oportunida-des que um ser humano pode ter. Desenvol-veu a mente e dominou segredos da nature-za, porm, isto no o habilitou para a escola

    do mestrado. Ignorou o seu corao e do seuprximo. No possui a caridade que salva ohomem da frieza da mente e permite que evo-lua. Se eu o levar, correr srio risco de cairnas malhas das artes negras, corrompendo-seainda mais. Se o deixar neste estgio, perma-necer seguindo erradamente no mundo, se-meando a semente do rido, que tanto mal faz humanidade. Veja-me, meu filho!

    Falando isso o mestre tira o capuz, revelan-do-se ao discpulo. Pasmo, Gregrio v o ve-lho indgena que tantas vezes ofendeu. Ele,ento, deixa esse plano.

    Leonardo Gomes Pereira

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    O Templrio Novembro / 2008 - 3

    A integrao psicolgica e a realizao espiri-tual no so processos separados. Sem aespiritualidade, a psicologia no nos liberta, nemnos conduz s mais profundas verdades queexistem sobre ns. Sem a psicologia, aespiritualidade pode representar uma iluso euma tentativa de fuga da realidade. Este textofoi extrado do livro A Sabedoria do Eneagrama,de Don Richard Riso e Russ Hudson.

    Quantos, em momentos de dificuldade, nobuscam a religio e a DEUS como uma sadade emergncia de uma realidade incendiada,problemtica e conturbada? Acham que a Igre-

    ja (instituio religiosa) um esconderijo, umlugar seguro onde os problemas que os abor-recem, que no desejam ou que no sabemcomo resolv-los, jamais os alcanaro.

    Muitos, quando esto numa instituio reli-giosa, falam de anjos, arcanjos, do mundoespiritual e de toda a beleza. Mas abordamesses assuntos somente num primeiro instan-te, no lanam um olhar para dentro de si,para fazer contato com o Eu superior. Buscam

    as respostas fora, no exterior, nos livros deespiritualidade.

    A psicologia e a espiritualidade (um alerta)

    E por que fazem isso?

    Porque, para todos ns, muito mais agra-dvel entrar em contato com a beleza dos li-vros e do conhecimento mstico e transcen-dente, do que deparar com todas as nossascarncias, mazelas e sentimentos de medo eabandono. Nossas sensaes de sermos mal-amados e mal-entendidos. No agradvelentrar em contato com situaes desagrad-veis, muitas criadas por ns mesmos.

    Ao invs de depararmo-nos com todos osnossos traumas de infncia, problemas fami-liares, profissionais e pessoais, e resolv-los,vamos a DEUS. Religio no bengala. Noadianta fugir da realidade. Temos que entrarem contato com ns mesmos.

    Renata Moreira Lima

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    - O Templrio Novembro / 2008

    A Fraternidade Rosa-Cruz do Brasil uma instituio doutrinria de culto e cultura, fra-ternal e universal, que se compe de ilimitado nmero de filiados, de ambos os sexos,sem preconceitos de crena, nacionalidade, cor ou posio social. Os seus objetivos soadministrados sob as regras disciplinares do Rito Templrio.

    Diretor - Redator ResponsvelDavid Soares Telles

    RevisoHorcio R. de Freitas e Deyzi T. Cavanellas

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    CrescerSe perguntarmos por que estamos aqui e bus-

    carmos a resposta em qualquer religio bemprovvel que esta seja por amor. O Criador nodeseja nada, a no ser receptores para este amor.

    Assim nos criou pela alegria de doar.Mas, como os raios de um astro, ao se afasta-rem da sua origem, vo enfraquecendo e pare-cendo-se cada vez mais com a inrcia das trevas,ns tambm, ao afastarmo-nos da nossa fonte deluz, vamos perdendo fora. nosso dever man-ter a chama acesa e transformar a baixa vibra-o da matria inerte em velocidade e luz. Emoutras palavras, devemos crescer ao mximo.

    A perfeio nos espera generosamente, mas

    necessrio olhar para ns mesmos, separar o querealmente cremos do que nos foi empurrado atra-vs da educao materialista, da propaganda ede experincias externas de outros seres huma-nos igualmente imperfeitos. A perfeio vem deDEUS, e o erro vem do homem.

    Quase todo o sofrimento pelo qual o homem pas-sa no decorrer de sua vida no fruto da nature-za, mas sim de erros de julgamento. O que real-mente desejamos? O que vale a pena sacrificar?Em prol de qu? Devemos procurar a felicidadeeterna, pois do contrrio no h felicidade.

    Observemos o seguinte: nos momentos crticos,ao manifestar uma emoo negativa, de onde

    vem esse sofrimento? til para algum fim? fruto da repetio de um hbito adquirido? Semuma auto-anlise profunda estaremos sujeitos acair sempre nas mesmas armadilhas e no po-deremos crescer, deixando, assim, de cumprir onosso dever como criaturas divinas.

    Precisamos nos conhecer. S existe uma formade expressar o verdadeiro EU: amar o prximocomo a ns mesmos!

    Maurizia Greca Orfei

    Site: www.rosacruzdobrasil.org.brE-mail: [email protected]

    Editorao, Criao, Arte e ImpressoLetras e Magia Editora - www.letrasemagia.com.br

    Endereos e horrios dos cultos pblicos da Fraternidade Rosa-Cruz do Brasil:Templo de So Joo Rua Afonso Pena, 75

    (Pa. Afonso Pena), Tijuca, RJ. Tel.: 2569-7625.Cultos pblicos nas teras-feiras, s 19h45min

    Captulo de So Luiz Rua AnglicaMota, 166, Olaria, RJ. Tel.: 2564-7121.Cultos pblicos nas quartas-feiras, s 19h45min

    (Chegar com antecedncia). (Chegar com antecedncia).