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Casimiro realizará 1ª edição do ‘Supercross do Poeta’ Página 17 28 de agosto a 3 setembro de 2014 - ANO I - Nº 34 Expansão do pré-sal fará indústria naval faturar US$ 17 bilhões por ano até 2020 Smartphones estimulam criação de aplicativos Pesquisa do Datasus aponta Casimiro com o melhor índice de saneamento básico da região Segundo levantamento do Departamento de Infor- mática do Ministério da Saú- de (Datasus), entre os mu- nicípios da região, Casimiro de Abreu possui o maior percentual de residências atendidas pela rede pública e o menor índice de casas sem tratamento de esgoto. Em dezembro de 2008, 48% das famílias eram atendidas pela rede pública de esgo- to, atualmente, o sistema já abrange 74,1%, percentual que representa quase o do- bro da média de tratamento de esgoto no país, que é de 41,9%. Por meio de recursos para obras de saneamento, a Prefeitura conseguiu redu- zir em cinco anos de 49,7% para 24,8% o percentual de famílias que possuem o sistema individual de trata- mento, que engloba fossa, Os smartphones vêm conquistando um grande número de adeptos no mercado inter- nacional. No Brasil, esses celulares represen- tam cerca de 30% do total de aparelhos em uso. Uma pesquisa indica que, comparado com a média mundial, o brasileiro é quem gas- ta mais tempo utilizando o smartphone. Página 7 Página 10 Página 4 ‘Peeling químico’ será tema de palestra na Cosmetic & Cia Saúde Seis em cada dez que limpam nome voltam à inadimplência em até um ano Rio das Ostras adere à campanha da ONU Cidades filtro e sumidouro. No final de 2008, 6.669 residências eram atendidas pela rede de distribuição de água. Em ja- neiro deste ano, são 10.241 famílias. Os dados foram elabo- rados a partir do Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB) do Ministério da Saúde. O levantamento é gerado a partir do trabalho das equipes de Saúde da Família e Agentes Comuni- tários de Saúde do municí- pio. Na pesquisa, Casimiro conta com 11.159 famílias cadastradas, abrangendo quase 100% da população total de 38.492 mil habitan- tes. Com investimento de quase R$ 32 milhões, está sendo realizada a maior obra de saneamento já feita no município. Mobilidade Urbana de Macaé inicia nova etapa da instalação de abrigos de ônibus Cidades Como fazer networking sem culpa Carreira Página 2 Página 12 Página 16 Petróleo Página 6 Página 19 Cotidiano

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Nesta Edição: / Pesquisa do Datasus aponta Casimiro com o melhor índice de saneamento básico da região / Expansão do pré-sal fará indústria naval faturar US$ 17 bilhões por ano até 2020 / ‘Peeling químico’ será tema de palestra na Cosmetic & Cia / Rio das Ostras adere à campanha da ONU / Mobilidade Urbana de Macaé inicia nova etapa da instalação de abrigos de ônibus

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Page 1: Jornal Novo Ed 34

Casimiro realizará 1ª edição do ‘Supercross

do Poeta’Página 17

28 de agosto a 3 setembro de 2014 - ANO I - Nº 34

Expansão do pré-sal fará indústria naval faturar US$ 17 bilhões por ano até 2020

Smartphones estimulam criação

de aplicativos

Pesquisa do Datasus aponta Casimiro com o melhor índice de saneamento básico da região

Segundo levantamento do Departamento de Infor-mática do Ministério da Saú-de (Datasus), entre os mu-nicípios da região, Casimiro de Abreu possui o maior percentual de residências atendidas pela rede pública e o menor índice de casas sem tratamento de esgoto. Em dezembro de 2008, 48% das famílias eram atendidas pela rede pública de esgo-to, atualmente, o sistema já abrange 74,1%, percentual que representa quase o do-bro da média de tratamento de esgoto no país, que é de 41,9%.

Por meio de recursos para obras de saneamento, a Prefeitura conseguiu redu-zir em cinco anos de 49,7% para 24,8% o percentual de famílias que possuem o sistema individual de trata-mento, que engloba fossa,

Os smartphones vêm conquistando um grande número de adeptos no mercado inter-nacional. No Brasil, esses celulares represen-tam cerca de 30% do total de aparelhos em uso. Uma pesquisa indica que, comparado com a média mundial, o brasileiro é quem gas-ta mais tempo utilizando o smartphone.

Página 7

Página 10

Página 4

‘Peeling químico’ será tema de palestra na Cosmetic & Cia

Saúde

Seis em cada dez que limpam nome voltam à inadimplência em até um ano

Rio das Ostras adere à campanha da ONUCidades

filtro e sumidouro. No final de 2008, 6.669 residências eram atendidas pela rede de distribuição de água. Em ja-neiro deste ano, são 10.241 famílias.

Os dados foram elabo-rados a partir do Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB) do Ministério da Saúde. O levantamento é gerado a partir do trabalho das equipes de Saúde da Família e Agentes Comuni-tários de Saúde do municí-pio. Na pesquisa, Casimiro conta com 11.159 famílias cadastradas, abrangendo quase 100% da população total de 38.492 mil habitan-tes.

Com investimento de quase R$ 32 milhões, está sendo realizada a maior obra de saneamento já feita no município.

Mobilidade Urbana de Macaé inicia nova etapa da instalação de abrigos de ônibus

Cidades

Como fazer networking sem culpaCarreira

Página 2

Página 12

Página 16

Petróleo

Página 6Página 19

Cotidiano

Page 2: Jornal Novo Ed 34

|2| Cotidiano Editorial

O município de Casimiro de Abreu está comemorando o excelente resultado obtido em um levantamento reali-zado pelo Departamento de Informática do Ministério da Saúde (Datasus), entre os municípios da região. Ca-simiro obteve o maior per-centual de residências aten-didas pela rede pública e o menor índice de casas sem tratamento de esgoto (vide matéria na íntegra na pági-na 7).

Os dados foram elabo-rados a partir do Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB) do Ministé-rio da Saúde. Na pesquisa, Casimiro conta com 11.159 famílias cadastradas, abran-gendo quase 100% da po-pulação total de 38.492 mil habitantes.

Em dezembro de 2008, 48% das famílias eram aten-didas pela rede pública de esgoto, atualmente, o siste-ma já abrange 74,1%, per-centual que representa qua-se o dobro da média de tra-tamento de esgoto no país, que é de 41,9%.

Com investimento de quase R$ 32 milhões, está sendo realizada a maior obra de saneamento já feita no município. As obras per-mitirão ao distrito sede ter 100% de seu esgoto tratado, um fato inédito na região e em todo o Estado do Rio de Janeiro.

As editorias de Cultura e Esportes trazem ações inte-ressantes para os morado-res das cidades próximas. Veja as datas e locais e programa-se! Não deixe de participar de iniciativas que promovam a saúde e bem--estar.

Envie seu comentário ou sugestão de matéria para nós! Participe da elaboração do jornal NOVO.

Tenha uma boa leitura!

A Direção

Destaque em Saúde

Rio das Ostras promove Feira de Teatro neste final de semana

A Prefeitura de Rio das Ostras realizará neste sábado, 30, e do-mingo, 31, a 9ª Feira de Teatro do Centro de Formação Artística de Música, Dança e Teatro. O evento apresenta à população os trabalhos produzidos no primeiro semestre pelos alunos de artes cênicas da Fundação de Cultu-ra. As apresentações acontecem na sede do Centro de Formação Artística, e no Teatro Popular. A entrada é gratuita e aberta ao público. Quem quiser ainda pode colaborar doando um item de lim-peza na entrada.

As apresentações acontece-rão no Centro de Formação Ar-tística, localizada na Praça José Pereira Câmara, Casa de Cultu-

ra, na Rua Bento Costa Júnior, 70, e também no Teatro Popular, na Avenida Amazonas. Todas uni-dades localizadas no Centro.

“É fundamental que nossa co-munidade conheça o trabalho dos estudantes do Centro de Forma-ção Artística. São os futuros ato-res de Rio das Ostras que, daqui a pouco, estarão no mercado de trabalho consolidando suas car-reiras. Esta Feira se tornou impor-tante por oferecer entretenimento à nossa população gratuitamente e visibilidade às atividades rela-cionadas às artes cênicas desen-volvidas pela Administração Pú-blica”, conta Cosme dos Santos, presidente da Fundação Rio das Ostras de Cultura.

Motos somam 75% das indenizações do seguro obrigatório

As motocicletas continuam na liderança das estatísticas de in-denizações do seguro obrigatório. Os acidentes envolvendo o veí-culo de duas rodas representam 75% de todas as indenizações pa-gas pela Seguradora Líder, admi-nistradora do seguro no Brasil, no primeiro semestre deste ano.

De acordo com o levantamen-to, a alta incidência de acidentes na categoria contrasta com a pro-porção da frota nacional, equiva-lendo a 27% do total de veículos. Já os automóveis, que represen-tam cerca de 60% da frota, foram responsáveis por 23% dos benefí-cios pagos.

O Seguro de Danos Pesso-ais Causados por Veículos Auto-motores de Via Terrestre (Dpvat) pagou 340.359 indenizações no primeiro semestre de 2014, o que representa um crescimento de 14% ante o mesmo período no ano passado. Em contrapartida,

os dados apontam que o núme-ro de mortes caiu 13% no mesmo tipo de comparação. Já as inde-nizações por invalidez permanen-te saltaram 21% e chegaram a 259.845 pagamentos em todo o Brasil.

Apesar da diminuição das mortes por acidentes, o núme-ro de óbitos por acidentes de trânsito no Brasil impressiona. De acordo com a Líder, 4.100 pessoas morrem, em média, por mês vítimas de acidentes no Bra-sil – dados da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgados em julho mostram que o confron-to entre palestinos e israelenses deixou cerca de 1.300 mortos.

O levantamento traçou o perfil das vítimas de acidentes de trân-sito, apontando que a maioria é de homem (75%). Com relação a idade, 52% dos que morreram ou ficaram inválidos tinham entre 18 e 34 anos.

‘Agosto por Gosto’ terá concurso de contos

O projeto “Agosto por Gosto”, que acontece no dia 30 de agosto, em Casimiro de Abreu, vai contar com um concurso muito especial. É o Concurso de Contos de Bolso, que pretende reunir e premiar bons escritores moradores de Casimiro de Abreu e seus distritos. A iniciativa é realizada pela Prefeitura por meio da Secretaria de Educação.

Qualquer pessoa maior de 16 anos pode se inscrever. Os con-tos têm que ter no máximo oito linhas. Serão premiados os três melhores contos de bolso. O pri-meiro lugar ganhará uma câmera digital e o segundo e terceiro lu-gares receberão um kit feito pelas artesãs da Secretaria de Assis-tência Social.

Seis em cada dez que limpam nome voltam à inadimplência

em até um anoA maioria das pessoas que con-

seguem limpar seus nomes volta a ficar inadimplentes em até um ano após se livrarem das dívidas. É o que aponta a pesquisa divulgada hoje pelo Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). De acordo com os dados, isso acontece com seis em cada dez pessoas, ou 59,2%.

Já a proporção de consumido-res que voltam à inadimplência em um prazo menor, de três meses se-guintes ao pagamento das dívidas, é menor: 35,3%. Isso representa um aumento em relação ao ano passa-do. Em junho de 2013, a proporção era de 33,2%.

Também houve aumento na pro-porção de pessoas que voltam a ter dívida vencida em 12 meses em re-

lação a junho de 2013, quando a par-cela era de 57,2% (contra os 59,2% deste ano).

Em nota, o diretor de Sustenta-bilidade da Boa Vista SCPC, Fer-nando Cosenza, afirma que o resul-tado da pesquisa reflete um “aperto dos orçamentos” dos brasileiros. O especialista também cita as renego-ciações que resultam em parcelas que não se encaixam na organiza-ção financeira do consumidor.

“Muitas vezes, a reincidência na inadimplência ocorre devido à falta de planejamento na renego-ciação da dívida, gerando parce-las que efetivamente não cabem no bolso do consumidor. Na ânsia de limpar o nome, ele assume um parcelamento que não conseguirá cumprir”, diz.

Carlos Augusto reafirma compromisso com Hospital de Barra

O candidato a deputado es-tadual e ex-prefeito de Rio das Ostras, Carlos Augusto (PSL), esteve na última semana com moradores de Barra de São João para apresentar propostas de trabalho que pretende desenvol-ver na Assembleia Legislativa, entre elas, está o funcionamento pleno do Hospital Regional Gélio

Alves Faria, situado em Barra, distrito de Casimiro de Abreu.

Carlos Augusto também des-tacou seu compromisso com a reativação total dos serviços que eram prestados pela unida-de como uma de suas principais bandeiras na terça-feira, dia 26, durante reunião realizada no Praia Âncora

Fotos: Divulgação

28 de agosto a 3 de setembro de 2014

Fotos: Divulgação

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|3| Cidades15 a 21 de maio de 2014

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|4| Saúde

‘Peeling químico’ será tema de palestra na Cosmetic & Cia

N ovidade e tecno-logia de ponta. É isso que o público verá de 27 a 29 de

setembro, na Cosmetic & Cia, em Rio das Ostras. Di-versas empresas exposito-ras e palestrantes levarão para os visitantes e profis-sionais da área da beleza o que existe de mais novo no mercado, além de apre-sentar resultados, na séti-ma edição da Feira. Entre eles está palestrante Ro-drigo Tavares, que vai falar sobre “Peelings Químicos – Resultados e Intercorrên-cias”, no Simpósio de Esté-tica, dia 27, a partir de 17h.

Para o palestrante e profissional, as novidades surgem a todo momento no mundo da estética. A eletroterapia e a cosme-tologia estão com tudo, inovando a cada instante, com seus equipamentos e produtos cada vez mais tecnológicos e eficientes, correspondendo cada vez mais às expectativas dos clientes e valorizando a im-portância da existência da profissão.

Segundo Tavares, a cosmetologia apresenta seus ácidos como os mais antigos e atuais aliados do profissional na promo-ção de resultados sobre as mais diversas disfunções estéticas da pele humana.

“Vejo que os peelings e ácidos continuam a todo

Suplementos: qual a ingestão correta?

Muitos praticantes de atividade física fazem o uso de su-plementos proteicos com o objetivo de ganho de massa mus-cular e diminuição da fadiga muscular. Porém é muito impor-tante saber que o uso indevido desses produtos pode trazer dano ao organismo.

Para iniciar o uso de suplementos proteicos o ideal é que se consulte um profissional nutricionista, pois a partir da ava-liação nutricional é que o praticante saberá se há necessidade proteica ou não.

A suplementação é um complemento da alimentação do atleta. A dieta do mesmo deve ser rica em: proteína animal, tais como, aves, peixe, ovo e carne vermelha; carboidratos, como raízes, macarrão e arroz, além de frutas, legumes e verduras, que estão ligadas à manutenção da imunidade e controle metabólico.

O suplemento alimentar proteico se é iniciado quando a alimentação não supre o gasto energético do atleta, com isso há necessidade da ingestão proteica para manutenção, cons-trução e resistência muscular.

Os praticantes de atividade física não devem exagerar na dose dos suplementos, pois este excesso não será absorvido adequadamente pelo músculo o que poderá causar sobrecar-ga renal (nos rins) e hepática (no fígado), além de se tornar depósito de gordura corporal.

Portanto, a quantidade que o músculo absorve de suple-mento proteico é de 30 gramas, o que equivale a duas colhe-res de sopa. A quantidade diária a ser distribuída vai depender do biotipo do atleta e tipo de atividade física do mesmo.

vapor, quer seja como úni-cos agentes de tratamento ou complementados com máquinas modernas”, diz. Ele completa dizendo que a procura nas clínicas au-menta em função de re-sultados cada vez mais expressivos, rápidos e por um público que abrange

não somente mulheres, mas também os homens, que têm se tornado muito presentes nas agendas e consultórios.

O evento acontece de 27 a 29 de setembro, das 14h às 22h, na Av. Roberto Silveira, S/N – Espaço de Eventos – Costa Azul.

TAVARES: “Peelings químicos têm resultados cada mais expressivos”

Foto: Divulgação

28 de agosto a 3 de setembro de 2014

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|5| Saúde

Depressão atinge 10% da população, mas saúde pública não consegue diagnosticar

A depressão tem a incidência na popu-lação igual ao dia-betes (10%), po-

rém o sistema público de saú-de ainda não está preparado para oferecer atendimento de qualidade e gratuito. Estudo realizado na cidade de São Paulo mostrou que apenas um terço das pessoas com transtornos mentais severos – como a depressão grave, que pode levar ao suicídio –

recebe o tratamento devido. Especialistas são unânimes em dizer que falta acesso ao tratamento e oferta adequada de medicamento.

De acordo com dados da Associação Brasileira de Psiquiatria, em 2004, 6,3% do orçamento de Saúde era destinado para saúde men-tal, hoje, dez anos depois, corresponde a 1,8%. O Brasil tem um programa de gover-no para o combate de DST/

Aids, mas não há um progra-ma de prevenção a doenças mentais. “Basta comparar os casos de morte por Aids e os casos de morte por suicídio para ver se isso faz sentido”, afirma Antônio Geraldo da Silva, presidente da Associa-ção Brasileira de Psiquiatria. No Brasil, em 2013, morre-ram 15 mil pessoas por Aids. Todos os anos são notifica-dos 10 mil casos por ano de suicídio. Vale ressaltar que cerca de 90% dos casos de suicídio estão relacionados com depressão grave.

No Brasil, a prevalên-cia de depressão é de 25% da população (estimativa de quem teve, tem ou terá de-pressão) e 10% sofrem do mal atualmente. “Existem ca-sos muito simples de depres-são, que podem ser tratados por um clínico geral ou mé-dico da família em postos de saúde, e outros mais comple-xos, que precisam de atenção especializada em um centro de referência”, disse Marcelo Fleck, psiquiatra e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Fleck afirma que os ca-sos de depressão podem ser divididos em três níveis: o primeiro seria o mais leve e com possibilidade de trata-mento psicossocial no posto de saúde e pelo clínico geral; o segundo, mais grave e com necessidade de tratamento medicamentoso orientado também pelo clínico geral; apenas o terceiro nível, gra-víssimo e com risco de suicí-dio, deveria ser encaminhado para centros especializados e de referência.

O problema é que o sis-tema básico – que seria responsável por mapear o primeiro e o segundo níveis – não está preparado. “Eu dou estes treinamentos e os meus alunos, que atuam como clínicos na rede públi-ca, dizem que não se sentem preparados para diagnosticar a depressão”, afirma Wang Yuan Pang, pesquisador do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo e coordenador da pes-quisa São Paulo Megacity Mental Health Survey, que gerou para o relatório inter-

Depressão: um terço dos pacientes não responde ao tratamento com remédio

Foto: Divulgação

CombinadoNada

nacional os dados relativos à Grande São Paulo.

Sem diagnósitco, muita gente volta para casa sem saber que precisa se tratar de uma doença mental. O resul-tado é um ônus altíssimo para o sistema de saúde e para a sociedade, como número de dias de trabalho perdidos e custos investidos em doenças secundárias relacionadas com a depressão, como diabetes e problemas cardiovasculares. “A depressão só perde para as doenças cardiovasculares no que se refere ao ônus para a sociedade. Não que as outras áreas não sejam importantes também, mas a psiquiatria não recebe muita atenção, seja em orçamento ou em programas”, afirma Andrea Feijó Mello, mé-dica responsável pelo Ambula-tório de Estresse e Depressão da Unifesp, em São Paulo.

Andrea concorda que é preciso um maior treinamento em psiquiatria para o atendi-mento básico. “Outro proble-ma é que o médico é sobre-carregado. O sistema público preconiza que ele atenda um paciente a cada 15 minutos e

para casos de depressão pre-cisa de mais tempo que isso para avaliar o paciente. Até porque, na maioria das vezes, o paciente apresenta queixas físicas, como dor de cabeça, cansaço e não os sentimen-tos, como desânimo, falta de vitalidade”, afirma.

No Brasil, existem 1.891 centros de atenção psicos-social (Caps) que fazem o atendimento de pessoas com depressão e outros transtor-nos mentais. De acordo com o Ministério da Saúde, os Caps tem equipes multiprofissionais e transdisciplinares que reali-zam o atendimento a “usuários com transtormos mentais gra-ves e persistentes, a pessoas com sofrimento e/ou transtor-nos mentais em geral”.

“Eu sempre pergunto no Ministério da Saúde por que, em vez de criar vários cen-tros específicos para doenças mentais, não ter um psiquiatra ou profissional habilitado para tratar transtornos mentais em cada posto de saúde?”, argu-menta Silva.

Fonte: IG

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|6| Tecnologia

Febre dos Smartphones amplia número de criação de aplicativos

O s smartphones vêm conquis-tando um gran-de número de

adeptos no mercado in-ternacional. No Brasil, es-ses celulares representam cerca de 30% do total de aparelhos em uso. Uma pesquisa feita pelo Ibope e pela Worldwide Indepen-dent Network of Market Research (WIN) no início de 2013 indica que, com-parado com a média mun-dial, o brasileiro é quem gasta mais tempo utilizan-do o smartphone.

Pelo fato de serem con-siderados computadores de bolso, o uso cada vez mais frequente também faz com que aplicativos desen-volvidos para a plataforma tenham muitos usuários. Exemplos disso são o WhatsApp, com cerca de 460 milhões de usuários no mundo, e o Viber, com cerca de 400 milhões.

Realidade empresarialEmbora o número de

iniciativas sem fins lucrati-vos seja grande no mundo

dos smartphones, o mer-cado que existe por trás de aplicativos comerciais tem se mostrado muito rentá-vel. A recente compra do WhatsApp por US$ 19 bi-lhões pelo Facebook, e do Viber por US$ 900 milhões pela empresa japonesa Rakuten ilustram bem este quadro.

Pensando nessa possi-bilidade, há empresas sen-do criadas para também conseguirem uma porcen-tagem deste lucrativo mer-cado. São as chamadas startups: empresas que co-meçam com pouco inves-timento, visando o desen-volvimento de aplicativos para smartphones.

Desenvolvimento inde-pendente

Buscando praticida-de e agilidade na procura de telefones e endereços úteis, públicos ou privados, nasceu o “RDZ no Bolso!”, um aplicativo leve, útil para a população e acessível a todo tipo de comércio, desenvolvido pela Equipe RDZ no Bolso!.

Segundo a fabricante, o foco principal era criar “um guia comercial, com a agili-dade que a tecnologia dos aplicativos e a maioria dos celulares oferecem nos dias de hoje, possibilitando que as pessoas não pre-cisem mais ter telefones nem endereços guardados em agenda telefônica”. O aplicativo “RDZ no Bol-so!” reúne as informações necessárias para tirar dú-vidas sobre o estabeleci-mento comercial, consul-tórios, escritórios ou órgão público e guiar o usuário por meio do GPS ao co-mércio desejado, com ape-nas alguns cliques.

Um dos grandes dife-renciais do “RDZ no bol-so!” é que, depois de bai-xado, ele funciona sem internet, com exceção de alguns recursos, ou seja, a população terá acesso às informações, com ou sem conexão. Além disso, foi disponibilizado um espaço para o comércio fazer sua publicidade, informar as marcas que trabalha, ou até mesmo, postar cardá-

pios, a exemplo de inúme-ros restaurantes da região.

Em apenas alguns cli-ques, a população pode: fazer uma ligação para seu estabelecimento, escritório ou consultório, sem nunca ter precisado anotar seu nú-mero; enviar um e-mail sem sequer saber seu correio ele-

Foto: Divulgação

trônico; ter as informações completas do seu serviço sem nunca ter entrado no seu estabelecimento, escritó-rio ou consultório; ir direto ao seu estabelecimento, escritó-rio ou consultório sem nunca ter anotado seu endereço.

Para baixar o aplicativo basta procurar nas lojas da

O aplicativo contém informações importantes para o dia a dia da população, com a mobilidade do seu celular

Play Store ou App Store, por “RDZ no bolso!” e ins-talar. Caso o aparelho ce-lular seja Windows Phone ou Blackberry ou o usuário queira acessar o aplicativo pela internet do seu com-putador, basta acessar o link: app.rdznobolso.com.br.

28 de agosto a 3 de setembro de 2014

Page 7: Jornal Novo Ed 34

|7| Cidades

Pesquisa do Datasus aponta Casimiro com o melhor índice de saneamento básico da região

S egundo levanta-mento do Depar-tamento de Infor-mática do Minis-

tério da Saúde (Datasus), entre os municípios da região, Casimiro de Abreu possui o maior percentual de residências atendidas pela rede pública e o me-nor índice de casas sem tratamento de esgoto. Em dezembro de 2008, 48% das famílias eram atendi-das pela rede pública de esgoto, atualmente, o sis-tema já abrange 74,1%, percentual que representa quase o dobro da média de tratamento de esgoto no país, que é de 41,9%.

Por meio de recursos para obras de saneamen-to, a Prefeitura conseguiu reduzir em cinco anos de 49,7% para 24,8% o per-

centual de famílias que pos-suem o sistema individual de tratamento, que engloba fossa, filtro e sumidouro. No final de 2008, 6.669 re-sidências eram atendidas pela rede de distribuição de água. Em janeiro deste ano, são 10.241 famílias.

Os dados foram elabo-rados a partir do Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB) do Ministé-rio da Saúde. O levanta-mento é gerado a partir do trabalho das equipes de Saúde da Família e Agen-tes Comunitários de Saúde do município. Na pesqui-sa, Casimiro conta com 11.159 famílias cadastra-das, abrangendo quase 100% da população total de 38.492 mil habitantes.

Com investimento de quase R$ 32 milhões, está

Dados refletem os crescentes investimentos em infraestrutura urbana realizados pela atual gestão

Foto: Juliana Guzzo

sendo realizada a maior obra de saneamento já fei-ta no município. A prefeitu-ra concluiu o primeiro mó-dulo da Estação de Trata-mento de Esgoto e está em andamento a construção de outros dois. Mais R$7 milhões serão destinados à implantação da rede de co-leta de esgoto e uma ele-vatória no Bairro Industrial, que permitirão ao distrito sede ter 100% de seu es-goto tratado, um fato iné-dito na região e em todo o Estado do Rio de Janeiro.

Para os outros distri-tos, também estão sendo elaborados os projetos de saneamento. O primeiro a ser contemplado será Barra de São João, que abriga a foz do rio São João. “Apesar de serem obras que ficam embaixo

da terra elas são de ex-trema importância para todos os moradores. Isso é desenvolvimento com sustentabilidade. É fazer o município crescer, pre-servando nossos recursos naturais”, disse o prefeito de Casimiro de Abreu, An-tônio Marcos.

Drenagem

No distrito de Barra de São João, a Prefeitu-ra concluiu nos últimos meses mais, de 12 km de drenagem no bairro Peixe Dourado II. Na sede, a Pre-feitura, em parceria com o Instituto Estadual do Am-biente (Inea), realizou as obras de desassoreamento e limpeza do rio Indaiaçu para facilitar o escoamento da água durante o período de chuvas, evitando alaga-mentos e enchentes.

Resíduos sólidos

Os moradores ainda observaram melhorias no serviço de coleta que, atu-almente, tem uma cobertu-ra de praticamente 100% das residências. O reflexo também pode ser observa-do na qualidade do serviço prestado.

Em 2010, a Prefeitura de Casimiro de Abreu deu fim a duas áreas utilizadas para deposição do lixo a céu aberto. Hoje, todo o re-síduo gerado diariamente, cerca de 30 toneladas, tem uma correta destinação ao ser encaminhado para um aterro sanitário licenciado.

A Secretaria de Meio Ambiente também finali-zou o Plano Municipal de Resíduos Sólidos, que

prevê uma série de ações, entre eles a reciclagem dos resíduos domésticos e comerciais, além da dimi-nuição do volume de lixo coletado.

Abastecimento hídrico

O fornecimento de água foi regularizado de-vido às várias melhorias aplicadas pelo Serviço Au-tônomo de Água e Esgoto (SAAE). O órgão dobrou a captação de água, passan-

do de 42 para 70 litros por segundo. Com projeto em andamento, disponibilizou no orçamento do SAAE de 2014, R$ 4,5 milhões para ampliar o armazena-mento de 350 mil para um milhão de litros de água e a construção de uma nova Estação de Tratamento de Água (ETE) com produção de 50 litros/segundo, mo-dernizou e vem estenden-do a atual rede de distri-buição de 90km.

CasimiroCasimiro de Abreu

28 de agosto a 3 de setembro de 2014

Foto: Claudio Pacheco

Page 8: Jornal Novo Ed 34

|8| Cidades

Bibliotecas ganham reforço no acervo

A Fundação Cul-tural Casimiro de Abreu come-mora a doação

de 349 livros e 1.500 gibis, enviados pela Superin-tendência da Leitura e do Conhecimento do Sistema Estadual de Bibliotecas, que pertence a Secretaria de Estado de Cultura.

Os livros adquiridos serão distribuídos pelas bibliotecas do município: três na Sede; a Tiraden-tes no Centro; a Monteiro Lobato, na Mataruna; e a Padre Francisco Peres Blasco, no Assentamento do Visconde. Em Rio Dou-rado, a Farias Brito; em Professor Souza, a Marce-lo Elvas Severino; e a Car-los Drummond de Andra-de, em Barra de São João.

Para a bibliotecária Emilian Duran, proporcio-nar outras oportunidades na vida da população de Cerca de 349 livros e 1.500 gibis recebidos pela Fundação Cultural foram doados pelo Estado

Casimiro de Abreu

28 de agosto a 3 de setembro de 2014

Casimiro é o mais gratifi-cante de todo o trabalho. “O livro tem um papel transformador na vida das pessoas”, disse.

A Fundação Cultural, entre outras iniciativas, desenvolve eventos e ações com o objetivo de aproximar e ambientar o público local com as mais variadas manifestações culturais. “Com essa nova aquisição, oferecemos li-vros de qualidade, atuais e conhecidos, que estão à disposição gratuitamente nas bibliotecas,” ressalta o presidente da Funda-ção Cultural, Luis Gustavo Marchiori.

Para fazer emprésti-mos de livros, é neces-sário que o morador faça um cadastro na biblioteca mais próxima e para isto, leve uma foto 3x4, com-provante de residência e a carteira de identidade. No

caso de menores de ida-de, o cadastro é feito em nome de um responsável.

‘Kit Modernização’

Outros 150 livros foram destinados à biblioteca Ti-radentes, em Casimiro de Abreu. Trata-se do “Kit de Modernização” para atu-alização de acervo. São lançamentos que estão entre os mais vendidos no mercado, como os de Thalita Rebouças, autora da coleção “Fala Sério”, Jeff Kinney, de “Diário de um banana” e Stephenie Meyer, autora da “Saga Crepúsculo”.

“O livro tem um papel transformador na vida das pessoas”Emilian DuranBibliotecária

Fotos: Divulgação

Page 9: Jornal Novo Ed 34

|9| Cidades21 a 27 de agosto de 2014

Page 10: Jornal Novo Ed 34

|10| Cidades

Mobilidade Urbana inicia nova etapa da instalação de abrigos de ônibus

A Secretaria de Mobilidade Ur-bana está reali-zando as inter-

venções necessárias para

a instalação dos novos abrigos e terminais de transferência nos pontos de ônibus da cidade. As bases das novas estrutu-

ras começaram a ser pre-paradas para instalação já nos próximos dias. A previ-são é de que mais 20 uni-dades sejam implantadas

em pontos de parada de ônibus em diversos locais.

Os pontos escolhidos para a instalação dos abri-gos estão localizados nos seguintes bairros: Barra, São Marcos, Imboassica, Engenho da Praia, Ajuda de Baixo, Novo Eldorado, Barreto, Novo Horizonte, Horto, Centro, Jardim Ca-rioca, Cabiúnas, Parque Aeroporto, Fronteira, Im-betiba, Riviera, Cavaleiros, São Marcos e Aroeira.

Os locais desta etapa foram definidos de acordo com a demanda de passa-geiros calculados a partir de estudos técnicos que apontaram a melhor via-bilidade para a instalação das estruturas dos abrigos. O levantamento levou em consideração ainda fato-res como as questões de espaço urbano, dimensão do passeio de pedestre, as condições da energia nos locais, entre outros.

O levantamento levou em consideração diversos fatores, tais como as questões de espaço urbano.

Com isso, passageiros que aguardam os coletivos em pontos de maior movimen-to, como a Praça Veríssimo de Melo, a Rua da Praia, a Rodovia Amaral Peixoto e a Avenida Hidelbrando Alves Barbosa, dentre ou-tras, poderão fazê-lo com mais conforto e segurança.

Estrutura

Os 20 abrigos a serem instalados em diversos bairros, possuem 4m de largura por 2,30m de altura e são fabricados em estru-tura metálica galvanizada a fogo (ideal para a atmos-fera marítima de Macaé), com vedação em vidro temperado na traseira e na lateral, além de assen-tos e caixa de propaganda (MUPI). Outros dez abrigos deste tipo, além de um pro-tótipo, já tinham sido insta-lados no mês de julho.

Já na Praça Veríssimo de Melo, nas duas paradas

dos ônibus que seguem para os bairros da Zona Norte da Cidade, foram ins-talados três terminais de transferência. Cada terminal possui 15m de extensão por 2,60m de largura e 2,75m de altura, com estrutura metáli-ca, fechamento frontal em vidro temperado e lamina-do; fechamento traseiro me-tálico e fechamento interno em vidro temperado; portas frontais em vidro e portas laterais em aço; telha com isolamento térmico e siste-ma de iluminação embutido, além de assentos e caixa de propaganda (MUPI), dentre outros dispositivos. Nele, o usuário poderá pagar a pas-sagem e já embarcar direto no ônibus.

A previsão é de que, ao longo dos próximos meses, sejam instalados, no total, aproximadamente 160 abri-gos e cinco terminais de transferência em diversos locais de Macaé.

Macaé

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Fotos: Divulgação

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|11| Cidades

Prefeito se reúne com presidente da Infraero para discutir melhorias do aeroporto

No dia 19 de agosto, o prefeito Dr. Aluízio se reuniu com a comitiva da Empresa Brasilei-

ra de Infraestrutura Aeroportu-ária (Infraero), representantes da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN) e secretários muni-cipais para discutir o projeto de ampliação do Aeroporto de Macaé. A meta é transformar o aeroporto em uma das princi-pais bases regionais na ope-ração do transporte aéreo de cargas e, desta forma, evoluir

a logística offshore no municí-pio, fundamental ao futuro das atividades de exploração e produção de petróleo no país.

De acordo com o prefei-to, o objetivo é melhorar as condições para passageiros e atender as necessidades da indústria do petróleo em Ma-caé. “A existência de um ae-roporto qualificado é um dos pilares para o desenvolvimen-to econômico, uma vez que o município passará a oferecer um maior suporte às indústrias baseadas na cidade”, disse.

Para o presidente da Infra-ero, Antonio Vale, o Aeroporto de Macaé tem uma posição estratégica para o desenvol-vimento econômico do Rio de Janeiro. “Nunca tivemos pre-ocupação com o potencial de Macaé, sabemos da força do petróleo no município, porém, precisamos realizar um estu-do de viabilidade técnica para comprovar a necessidade do investimento”, destaca.

O governo municipal re-alizará um seminário com as empresas, representantes dos governos federal, estadual e da Infraero. A proposta é co-nhecer as necessidades das indústrias do setor de óleo e gás.

O Aeroporto de Macaé opera 24 horas por dia, sete dias por semana, e tornou--se a principal base de apoio da Bacia de Campos. É o que registra maior número de pousos e decolagens de helicópteros na América do Sul. Diariamente são realiza-dos cerca de 200 voos, res-ponsáveis pela circulação de 1.300 passageiros.

A meta é transformar o aeroporto em uma das principais bases regionais na operação do transporte aéreo de cargas

Foto: Flávio Sardou

Prefeitura alerta para os perigos de soltar balões

A Guarda Ambiental de Macaé, órgão vinculado à Se-cretaria Municipal de Ordem Pública, alerta a população sobre os riscos associados ao costume ilegal de soltar balões. A partir desta sema-na, serão realizadas incur-sões de patrulhamento em todo município para investi-gar de onde estão soltando balões, como aconteceu no último sábado (23). Além de criminosa, essa prática pode causar danos ao meio am-biente e colocar em risco a vida das pessoas.

De acordo com o coman-dante da Guarda Ambiental, Madson Nazareno, o balão que soltaram no sábado foi encaminhado para o mar. “Isso só foi possível devido ao vento que estava em direção ao norte”, disse, acrescen-tando que a ação de patru-lhamento também vai contar com o monitoramento desde o momento em que for iden-tificado o balão no ar. “Per-cebendo o balão, mesmo no ar, vamos acionar a equipe

para o pronto serviço. Dessa forma, os agentes estarão no local antes mesmo do balão cair, podendo combater o in-cêndio, imediatamente, caso ocorra”, destaca.

Ao contrário da região metropolitana do Estado do Rio, onde há muitos regis-tros de casos de balões, em Macaé a situação é diferen-te. Nos últimos quatro anos, a equipe conta que só com-bateu uma queimada provo-cada por balão, em 2011, na Serra da Piedade, na Bicuda Pequena. “Levamos três dias para combater o fogo”, lem-bra Madson.

Segundo o comandante, as perdas com a queimada são irreparáveis na observa-ção histórica da vegetação formada. Além de prejudicar a evolução de espécies da flora, o fogo também gera impactos aos animais que habitam esses locais, como insetos, répteis, mamíferos e aves. Além das chamas, a fu-maça gerada possui elemen-tos tóxicos, como carbono e

enxofre, poluindo o ar. Muitos animais chegam a morrer sufocados ao inalar essa fu-maça.

De acordo com o Art. 42 da lei Nº 9.605/98, fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios nas florestas e de-mais formas de vegetação, em áreas urbanas ou qual-quer tipo de assentamento humano é passivo de pena de detenção de um a três anos ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.

A Guarda Ambiental conta com um efetivo de 45 agentes e sua sede fica na antiga estrada Macaé/Gli-cério, km 01, nos fundos da Pesagro-Rio, no Horto. O funcionamento é de domin-go a domingo, em regime 24 horas, contando ainda com três viaturas. Para denúncias de incêndios e também de maus tratos a animais, solici-tação de resgate de animais silvestres, desmatamentos e invasões, o telefone é o 99701-9770.

Macaé

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|12| Cidades

Empresas recebem incentivo para serem fornecedoras de programa habitacional

A Prefeitura de Rio das Ostras, em parceria com a RD Engenharia, irá abrir processo de compra de material para a construção de 480 apartamentos pelo Programa Minha Casa Mi-nha Vida no município. As empresas locais interes-sadas em se tornar forne-cedoras participaram de reunião de orientação, na Escola Municipal Maria Teixeira de Paula, no Jar-dim Campomar.

Além de movimentar a economia local, a Prefeitu-ra espera que os morado-res da cidade ocupem os postos de trabalho criados. De acordo com o subse-cretário de Planejamento, Vladimir Paschoal, o Ban-co de Empregos da Prefei-tura ficará responsável por todo processo de contrata-ção dos profissionais en-volvidos no projeto. A ex-pectativa é de sejam gera-dos cerca de 160 postos de

trabalho em cada um dos 15 meses da execução da obra. A Associação Comer-cial e Industrial de Rio das Ostras (Aciro) vai mobilizar os comerciantes do Muni-cípio para o fornecimento do material de construção.

Para qualificar os mora-dores do município de for-ma que possam preencher as vagas que serão ofere-cidas, a Prefeitura firmou parceria com o Sebrae. A instituição, com o apoio da Associação Brasileira de Cimento Portland, irá ofe-recer em Rio das Ostras cursos profissionalizantes, ministrados por especialis-tas.

A Prefeitura de Rio das Ostras vai investir cerca de R$ 4,5 milhões em infra-estrutura, com iluminação, água e saneamento básico para a instalação dos dois condomínios, com 240 apartamentos cada, com área de lazer, em Cláudio

Ribeiro. Todos os aparta-mentos serão adaptáveis a pessoas com deficiência. Próximo ao local, os mora-dores contarão com creche e unidade básica de saúde. As obras tiveram início em julho deste ano.

A Caixa Econômica Fe-deral irá investir cerca de R$ 33 milhões no projeto de construção das unida-des, que serão destinadas a pessoas que não tenham sido contempladas por ou-tros programas habitacio-nais, não possuam imóveis próprios e tenham renda familiar mensal de até R$ 1.600.

A expectativa é de sejam gerados cerca de 160 postos de trabalho em cada um dos 15 meses da execução da obra

Rio das Ostras adere à campanha da ONU

O município de Rio das Ostras ade-riu à campanha “Construindo Ci-

dades Resilentes”, da Se-cretaria Nacional de Defe-sa Civil, com base no Mar-co de Ações de Hyogo (Ja-pão), instrumento adotado pela ONU que reúne linhas prioritárias de ação. Cida-des resilientes são aque-las que têm capacidade de resistir, absorver e se re-cuperar de forma eficiente dos efeitos de um desastre e, de maneira organizada, prevenir que vidas e bens sejam perdidos.

No Brasil, 247 cidades aderiram à campanha, sendo 15 no Estado do Rio de Janeiro. Rio das Os-tras é um dos municípios que vêm desenvolvendo uma política preventiva e já conta com certificado de participação, após o pre-feito da cidade, Alcebíades Sabino, assinar a carta de intenções se comprome-

tendo a cumprir as ações e a cidade iniciar as medidas preventivas.

A campanha pretende sensibilizar governos e ci-dadãos para os benefícios da redução de riscos, por meio da implementação de estratégias para a constru-ção de cidades resilientes. Entende-se que o municí-pio é quem realiza a primei-ra resposta em situações de emergências, por isso a necessidade de unir es-forços entre os governos locais e a sociedade civil organizada. A proposta é desenvolver soluções ino-vadoras para a redução das vulnerabilidades e propiciar o bem-estar e segurança da população.

Para entrar no grupo de cidades resilientes é neces-sário desenvolver ações essenciais a serem imple-mentadas; parte delas tem como origem as prioridades estabelecidas em 2005 pelo Marco de Ação de Hyogo

(Japão), quando 168 países se comprometeram a adotar medidas para reduzir o risco de desastres até 2015.

De acordo com o coor-denador da Defesa Civil, Major Eric Schueler, no início do mês Rio das Os-tras participou da reunião na Secretaria Estadual de Defesa Civil, junto a repre-sentantes dos 92 municí-pios fluminenses. Já fo-ram iniciados os trabalhos envolvendo as cidades da Região da Baixada Litorâ-nea. Na ocasião, foi discu-tida a capacitação dos ges-tores municipais. Desde o ano passado, Rio das Os-tras deu início ao Plano de Contingência de Desastres Naturais.

No Brasil, 247 cidades aderiram à campanha, sendo 15 no Estado do Rio de Janeiro

Rio das Ostras

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|13| Cidades

Rio das Ostras sedia 1º Fórum de Planejamento do SUS da Região

N a terça, dia 26, Rio das Ostras reuniu represen-tantes dos nove

municípios da Baixada Li-torânea para o 1º Fórum de Planejamento do Siste-ma Único de Saúde (SUS)

dessa região. Gestores, profissionais de saúde e representantes dos conse-lhos municipais discutiram

ações de planejamento que vão fortalecer a gestão do SUS e melhorar os ser-viços prestados à popula-ção. O prefeito desse mu-nicípio, Alcebíades Sabino, e a secretária municipal de Saúde de Rio das Ostras, Ana Guerrieri, participaram do evento.

Na abertura do Fórum, representando a Secreta-ria de Estado de Saúde, Flávia Mendes falou da satisfação de participar de um evento de planeja-mento. “Precisamos incre-mentar a discussão sobre planejamento em saúde para que façamos um SUS melhor”, disse Flávia. Ro-semary Cypriano, da Co-missão Permanente de Integração Ensino e Ser-viço da Baixada Litorânea, explicou que o objetivo é construir planos munici-pais para o SUS e, para isso, é necessário qualifi-car os profissionais.

Encontro reuniu gestores, profissionais de saúde e representantes dos conselhos da Baixada Litorânea

Foto: Maurício R

ocha

CASIMIRO

O prefeito Sabino falou dos desafios da Saúde Pú-blica em Rio das Ostras e na região, que incluem a falta de médicos interessa-dos em atuar no Interior e o aumento das responsa-bilidades da esfera muni-cipal que não são acom-panhadas de aumento de repasse de verbas. Sabino retomou o tema do con-sórcio regional de saúde. “Precisamos concretizar o consórcio regional de saú-de. É preciso dar um passo adiante, se organizar. Os municípios têm que apoiar uns aos outros para aten-dermos às demandas”, opi-nou o prefeito.

A secretária Ana Guer-rieri também acredita na união entre as cidades para superar os desafios. “Os problemas da Saúde Pública se resolvem com planejamento e ações efetivas de gestão. Esta-mos aqui hoje mostrando

a união da Baixada Lito-rânea”, completou a se-cretária. Ela também re-presentou o Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Estado, do qual é vice-presidente.

FórumO fórum discutiu a im-

portância do planejamento e avaliação na integralidade, os instrumentos de planejamen-to (conferências municipais de saúde, planos municipais de saúde, relatórios de ges-tão), além da legislação vi-gente. Também foram temas de discussão os instrumentos de gestão orçamentária.

Participaram do encon-tro secretários de saúde e representantes de Araru-ama, São Pedro D´Aldeia, Cabo Frio, Casimiro de Abreu, Iguaba Grande, Sa-quarema, Búzios, Arraial do Cabo e Rio das Ostras, cidades que compõem a Baixada Litorânea.

Rio das Ostras

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|14| Cultura

Projeto itinerante valoriza tradição circense

Até o dia 31, o “Cir-co Volante”, projeto itinerante do “Circo Crescer e Viver” do

Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Petrobras estará cidade de Rio das Ostras. A iniciativa, que roda municípios do interior do Rio desde mar-ço, conta com o apoio da Pre-feitura de Rio das Ostras e da Fundação Rio das Ostras de Cultura.

Três companhias irão ocupar a tenda do projeto

durante a temporada: Coleti-vo Nopok, que apresentará o espetáculo No Pocket – Um Espetáculo Para Todos os Bolsos; Circo no Ato, com a encenação de Um Dia de João; e o Coletivo Instrumen-to de Ver, com O Que Me Toca É Meu Também.

O “Circo Volante” valoriza a tradição itinerante das lo-nas e artes circenses. Teatro, música, dança, malabares, trapézio e toda a magia do Circo se desenrolam embaixo da lona, encantando crianças

e adultos. A tenda possui ca-pacidade para 500 especta-dores, e os ingressos têm pre-ços populares: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia).

“O circo itinerante é um modo de produção que gera acesso a bens artísticos e cul-turais para diferentes públicos. Passamos por três cidades do interior do Estado neste ano, com um público estimado de cinco mil pessoas”, explica Junior Perim, coordenador executivo do “Circo Crescer e Viver.”

ProjetoO “Circo Crescer e Viver”

junta arte e transformação social em seu picadeiro. Criado há 11 anos, desenvol-ve ações nos campos da for-mação, produção e difusão das artes circenses, numa das mais bem-sucedidas experiências de utilização do circo como ferramenta de diálogo junto a crianças e jo-vens que vivem em situação de vulnerabilidade social. A iniciativa conta com a atua-ção de todos os elos da ca-deia produtiva circense.

As apresentações se-rão realizadas na Avenida Amaral Peixoto, lotes 1, 2 e 3, Quadra 2, no Jardim Cam-pomar. A classificação etária é livre para todos os espetá-culos.

“Confira a programação:”Um dia de João

Companhia: Circo no Ato30 de agosto – sábado, às 20h31 de agosto- domingo, às 18h

O que me toca é meu tambémCompanhia: Coletivo Instru-mento de Ver28 de agosto – quinta, às 20h 29 de agosto – sexta, às 20h

A tenda possui capacidade para 500 espectadores e os ingressos têm preços populares

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Grupo Cria representa Rio das Ostras em Festivais de Teatro

O Grupo Cria represen-tou Rio das Ostras em dois grandes festivais de teatro e tem muito que celebrar. Com o apoio da Prefeitura, a companhia trouxe vários troféus de suas participa-ções no 36º Festival de Te-atro da Federação de Te-atro Associativo do Rio de Janeiro (Fetaerj) - Prêmio Paschoalino 2014, incluin-do o de melhor espetáculo, e no IX Festival de Teatro de Paranavai, Paraná. A peça “Brinquedos de He-loísa” foi muito bem aceita pelo júri técnico e público.

No Prêmio Paschoali-no, o grupo garantiu o tro-féu de melhor espetáculo com “Brinquedos de Helo-ísa”, categoria disputada por 20 companhias. Tam-bém foram premiados com o Melhor Ator, Beto Mor-zza, Sonoplastia e Com-posição Original, Manuel Thomas.

“Os prêmios são resul-tado de muito trabalho e dedicação a uma obra so-nhada durante anos. Sem-pre pensamos em montar o texto quando tivéssemos

maduros e com um elenco preparado. Estudamos mui-to e descobrimos milhões de possibilidades. Escolhemos as que melhor cabiam ao processo e as adotamos”, relata Cláudia Byspo, direto-ra do Cria.

Em Paranavaí, outro es-petáculo do grupo, “A Farsa da Mulher Trancada” foi pre-miado: Melhor Atriz Coad-juvante para Cláudia Byspo e indicação de Melhor Ator Coadjuvante para Manuel Thomas.

Em 2014, o Cria foi contemplado pelo edital IN Cena Rio das Ostras para estrear no Teatro Popular do município por meio de uma parceria entre Prefeitura, Fundação de Cultura e Fe-taerj.

“Foi o primeiro edital desta grandiosidade pro-duzido pela Fundação Rio das Ostras de Cultura que possibilitou a montagem de uma obra que agora ganha fôlego para representar o município e colaborar com a história do grupo de teatro mais antigo da cidade”, rela-tou Cláudia.

Fotos: Divulgação

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|15|Economia

Elétricas são as empresas com os maiores prejuízos no 2o tri

Cinco empresas do setor de energia estão na lista dos dez maiores pre-

juízos registrados ao final do segundo trimestre de 2014, segundo a consultoria Economatica.A Eletropaulo lidera o ranking, ao divul-gar perdas de R$ 354,4 mi-lhões, revertendo o lucro de R$ 245,3 milhões reportado no mesmo período de 2013.

No setor, aparecem também na lista a CelgPar, com prejuízo de R$ 238,7 milhões, a Ampla Energia, com prejuízo de R$ 211,7 milhões, a Celpa (-R$ 196,2 milhões) e a Equatorial (-R$ 185,0 milhões). A Econo-matica detalha ainda outras perdas em destaque no pe-ríodo, como a Oi, com pre-juízo de R$ 220,9 milhões, a OSX Brasil (-R$186,5

milhões), a Brookfield (-R$ 175,5 milhões), Gol (-R$174,2 milhões) e a Bio-sev (-R$ 148,5 milhões).

Entre os dez maiores lu-cros de abril a junho deste ano, a Economatica desta-cou que metade vem dos bancos. Segundo as infor-mações da Economatica, o Itaú Unibanco aparece como o segundo maior ga-nho no período, de R$ 4,766

A diferença entre ter e serTer e ser são duas realidades distintas, às vezes con-

flituosas geradora de tensões entre aquilo que se deseja ou o ideal que se almeja com a realidade que se esta vi-vendo.

No campo espiritual é o que recebemos como pro-messa de Deus, a concretização dessas promessas na vida real diante dos problemas, dificuldades e os estres-ses do dia a dia. Provavelmente não temos capacidade de evitar as crises, por isso precisamos de alguém nos ajudando nestes momentos: Deus. Conforme escrito no Salmo 46:1: “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia”.

Jesus nos adverte e ao mesmo tempo nos entusiasma com palavras de fé e coragem: “tende bom ânimo”, “por-que sois tão tímidos”, quando forem perseguidos, regozijai e alegrai”. O crente desinteressado ou permanentemente desmotivado é um desafio comum à liderança da Igreja. Como lidar com ele sem removê-lo da comunidade?

Se entendermos que a motivação é um processo e não um evento isolado, teríamos mais condições de moti-var os nossos liderados a permanecer fieis, e não sair por aí “correndo atrás do vento”.

Entendo que há momentos que desejamos desistir de tudo, de sumir, morrer, sei lá, principalmente naqueles momentos quando somos questionados, quando nossos projetos são frustrados, o ministério, a vida cristã, o traba-lho realizado, os estudos, etc. colocados em cheque. Em meio a essas lutas, as pessoas se desencorajam, ficam deprimidas, e perdem toda a esperança da vida. Sonhe sempre e nunca desista! Tenha uma semana extraordi-nária.

bilhões, atrás somente da Petrobras, que reportou lu-cro de R$ 4,959 bilhões.

Na sequência está o Bradesco, com resultado po-sitivo de R$ 3,778 bilhões, Vale, com R$ 3,187 bilhões, Banco do Brasil, com R$ 2,829 bilhões, Ambev, com R$ 2,167 bilhões, Telefônica Brasil, com R$ 1,993 bilhão, Santander Brasil, de R$ 1,514 bilhão, Rede Energia, R$ 1,047 bilhão, e BTG Pac-tual, com R$ 871 milhões.

A consultoria somou ain-da o resultado das 362 em-presas de capital aberto. No segundo trimestre de 2014, na comparação com o mes-mo período de 2013, o lucro consolidado do ano foi de R$ 39,3 bilhões, um crescimen-to de 11,46%.

Ao excluir as empresas estatais - Petrobras, Banco do Brasil e Eletrobras - o resultado positivo das 359 companhias foi de R$ 31,62 bilhões, o que representou uma expansão de 47,58% ante o período de abril a ju-nho do ano passado

Fonte: Macaé Offshore

Entre os dez maiores lucros de abril a junho deste ano, metade vem dos bancos

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Fotos: Divulgação

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|16| Petróleo

Foto: Divulgação

Expansão do pré-sal fará indústria naval faturar US$ 17 bilhões por ano até 2020

A expansão da pro-dução de petróleo no pré-sal dobrará para 20%, até 2020,

a participação da indústria de petróleo e gás no Produto In-terno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país), e levará a indústria naval e offshore brasileira a faturar em torno de US$ 17 bilhões por ano no período. A informação foi dada pelo presi-dente da Associação Brasileira das Empresas de Construção Naval e Offshore (Abenav), Augusto Mendonça, que parti-cipou da Marintec South Ame-rica – 11ª Navalshore, no Rio de Janeiro.

“É importante considerar que a indústria de petróleo e gás é de longa maturação. Quando você fala em abrir uma fronteira nova, na área de petróleo, está falando em sete a dez anos para começar a produzir. A indústria do setor naval também é de longa ma-turação, porque trata de pro-jetos que duram três a quatro anos para construção de cada unidade, mais um ano de en-genharia”, ressaltou.

Daí, disse que a fotografia atual vislumbra um futuro pro-missor para a indústria naval e para o setor de petróleo no país, e adiantou: “O que ga-rante tudo isso é o tamanho da reserva no pré-sal, que coloca

o Brasil entre as cinco ou seis maiores reservas do mundo”. Mendonça disse que enquan-to o petróleo for uma fonte de energia importante, “nós va-mos ter mercado e indústria”. Segundo ele, o petróleo res-ponde por cerca de 95% da indústria naval nacional, e a maior parte está relacionada à exploração offshore.

O setor engloba três seg-mentos distintos: a fabrica-ção de navios, a fabricação de embarcações de apoio à produção e a construção de plataformas de perfuração e produção. “Os sistemas são distintos, porque os estaleiros ou se dedicam a um ou a outro [segmento]”.

Segundo o presidente da Abenav, os estaleiros instala-dos no Brasil utilizam proces-sos modernos, com tecnolo-gia e inovação. “A questão da tecnologia, para nós, está su-perada. Mas não é suficiente, porque 50% do custo vêm de fora, de fornecedores”, desta-cou. Por isso, a principal pre-ocupação do setor é a cadeia de suprimentos, e o setor es-timula a atração de indústrias produtoras estrangeiras, que pode atenuar esse problema, argumentou.

Augusto Mendonça dis-se que o grande desafio da indústria naval e offshore é a competitividade. “Temos

que fazer com que a nossa indústria tenha competitivida-de internacional”, disse ele, e acrescentou que o volume de encomendas no Brasil é suficiente para desenvolver a indústria em base competiti-va. “Ou seja, quando alguém, amanhã, pensar em comprar uma plataforma, com certeza vai querer comprar no Brasil”, destacou.

A carteira atual de enco-mendas dos estaleiros brasi-leiros inclui 373 embarcações. O dado importante, porém, segundo o presidente da Abe-nav, é que “estamos falando da construção, até 2020, de 90 plataformas de produção, que vão entrar em operação até 2025. Isso significa US$ 120 bilhões. É um número peque-no de unidades, mas tem valor agregado enorme para o país”. Admiti também que o grande número de barcaças (142) na carteira sinaliza, mais à frente, que haverá grande ampliação na navegação fluvial do país. Embora as barcaças tenham pouco valor agregado, elas poderão impulsionar o cresci-mento do mercado, analisou. “É quase uma commodity [produto básico com cotação internacional, quase sempre para produtos agrícolas e mi-nerais]”.

Mendonça disse que os estaleiros têm resolvido o

MENDONÇA: “nós vamos ter mercado e indústria”

Reynaldo Barros

A engenharia essencial

Urbanidade

O Senado vai votar em breve o projeto de lei que prevê que as carreiras de engenheiro, arquiteto e agrônomo sejam consideradas típicas de Estado, ou seja: que essas profissões estejam classificadas como exclusivas nos quadros públicos.

As carreiras típicas de Estado foram definidas via Emenda Constitucional, em 1998, que incluiu diplomatas e servidores de carreira jurídica, de auditoria e gestão governamental, entre outras. O projeto de lei que está tramitando pretende atualizar essa regulação.

A ideia é muito positiva porque é importante lembrar que, além das atividades de gestão, o Estado é responsável por suprir a sua população de diversos serviços essenciais, que vão além da administração pública em si, e que têm a ver com grandes projetos de infraestrutura. Nada mais natural, portanto, que incluir a engenharia, a arquitetura e a agronomia nesse rol, uma vez que estão diretamente ligadas a áreas estratégicas e fundamentais para o desenvolvimento do país como habitação, saneamento, energia, mobilidade urbana, agricultura, entre outros.

A definição da engenharia como uma carreira típica do Estado trará mais valorização do conhecimento científico e o resgate de quadros técnicos consistentes no poder público. Hoje, em um cenário de quadros reduzidos e desatualizados, o Estado fica mais suscetível aos interesses exclusivos da iniciativa privada, que nem sempre estão em consonância com o interesse público.

O incremento dos quadros técnicos trará também uma renovação da visão estratégica na área tecnológica, proporcionada pela valorização desses profissionais, e pode representar a mudança de patamar da área e a melhoria qualitativa na elaboração das políticas públicas. A função primordial da engenharia – que é a social – certamente sairá fortalecida.

problema de qualificação de mão de obra de fábrica com ajuda, muitas vezes, do Serviço Nacional de Apren-dizagem Industrial (Senai). “Todos têm centros de trei-namento”. A grande questão, admitiu, são os profissionais mais especializados, como técnicos e engenheiros. “É uma demanda cada dia maior. De um lado, você cres-ce o requisito e, de outro, a gente tem pouca formação”, ressaltou.

Em busca do desenvolvi-mento de mercado, da atra-ção de investimentos e do intercâmbio tecnológico, a Abenav firmou, durante a Ma-rintec, acordo de cooperação com a Korea International Trade Association. “Nós es-tamos falando de competitivi-dade, e a Coreia foi, e ainda é, um ícone na fabricação de navios”, disse ele, e lembrou que a Coreia desenvolveu boa cadeia de fornecedores, cujas empresas não vieram para o Brasil, ao contrário das companhias chinesas e japonesas. A ideia, desta-cou, é justamente promover a aproximação entre empre-sas brasileiras e coreanas, para que elas se instalem e fabriquem produtos no Brasil, com tecnologia da Coreia.

Fonte: Agência Brasil

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|17| Esporte

Léo Presidente e Lucas Dantas

Esporte

Flalemanha?Há algumas semanas, nesta coluna, disse que o

Flamengo era uma “Flalemanha às avessas”, devido ao excepcional futebol apresentado pela Alemanha durante o seu tetracampeonato mundial e aos péssimos resultados obtidos pelo carioca até então. Parece que eles leram a coluna. A evolução recente da equipe é nítida, com quatro vitórias seguidas, fato que não ocorria desde 2011.

O experiente Vanderlei Luxemburgo conseguiu extrair o máximo do time e até jogadores sempre contestados, como o lateral esquerdo João Paulo, vem fazendo boas apresentações. Apesar de um ou outro problema, o rubro-negro sobe de produção na competição, saindo da lanterna e posicionando-se no meio da tabela. A pergunta que fica é: será que o time para no meio da tabela ou surpreenderá os primeiros colocados na 2ª metade do campeonato?

‘Fred’ KruegerO atacante Fred, centroavante da seleção brasileira na

última Copa do Mundo e até recentemente o incontestável camisa 9 do Fluminense, entrou em atrito com os torcedores, por causa dos péssimos resultados obtidos pela sua equipe, culminando na derrota para a Chapecoense.

No desembarque da equipe, no Rio de Janeiro, torcidas organizadas ofenderam diversos jogadores, sobretudo Fred e Diego Cavalieri, chamando-os de mercenários, além de outros insultos. Após este lamentável episódio, Fred manifestou-se em rede social de forma extremamente grosseira, chamando alguns torcedores, inclusive, de “marginais”.

É importante que torcida e jogador entendam seus papeis, apoiar e criticar o time – dentro do limite, é claro – e vestir a camisa com o maior profissionalismo possível, respectivamente. Portanto, a atitude grosseira dos torcedores não justifica as ofensas de Fred escritas na rede social, ambos devem limitar-se aos seus papeis e tão somente.

Prova Audax 400 km reuniu atletas em Rio das Ostras

O desafio de peda-lar 400 km num dia de sol e ven-tos fortes exigiu

ainda mais resistência e autossuficiência dos atletas na prova internacional de ciclismo Audax. A largada aconteceu no sábado (23), às 10h, na Praia de Costa-zul.

Para conseguir o brevet, os participantes tiveram que completar o percurso de ida e volta a Rio das Os-tras passando por Macaé, Quissamã e Campos, até às 14h do domingo, 24.

Dos 62 atletas que com-pareceram para a largada, 42 conseguiram concluir a etapa, se classificando para o Audax 600 km, que acontecerá no dia 26 de setembro, também em Rio

das Ostras, com largada da Lagoa do Iriry.

A etapa do Audax 400 km contou com a participa-ção de duas mulheres, mas a única a completar a pro-va foi a empresária carioca Eleonor Oliveira. Ela come-çou a praticar o esporte em 2012 por orientação médica para manter o equilíbrio e acabou se apaixonando. A atleta já participou e con-cluiu três etapas do Audax.

Entre os homens, o arquiteto português Valter Costa estava participando pela primeira vez do Audax 400 km. Morando no Brasil há cinco anos, trouxe de Portugal o gosto pelo ci-clismo, que pratica há cinco anos. Entre um trabalho e outro, ele treina cinco ve-zes por semana.

Atletas que concluíram a prova estão classificados para a etapa de 600 km que acontece em setembro

Foto: Maurício Rocha

Casimiro realizará 1ª edição do ‘Supercross do Poeta’A Secretaria de Espor-

te e Lazer de Casimiro de Abreu irá realizar o primei-ro “Supercross do Poeta”, que acontecerá nos dias 13 e 14 de setembro. A competição faz parte da programação de 155 anos de emancipação político--administrativa do municí-pio.

O evento vai reunir três categorias mirins: 50, 60 e 80 cilindradas. Já a ca-tegoria adulta será dividi-da em força livre nacional amador, sênior, força im-portado e categoria local (pilotos do município).

A competição está ge-rando grandes expectati-vas entre os amantes do esporte, principalmente entre os participantes. O morador e competidor de

Casimiro de Abreu, Léo Marchon, disse que está ansioso pelo evento. “Cor-rer em casa, com a torcida dos amigos e familiares é muito gratificante”, disse.

Para o secretário de Esportes e Lazer, Robson Mangefesti, a modalidade de motocross, supercross e trilhão é sempre bem-vin-da em Casimiro de Abreu. “Na atual gestão já organi-zamos várias etapas e em todas elas fomos presti-giados com a participação em massa da população”, contou.

As provas começam a acontecer ao meio dia, na pista de motocross, no Bairro Chic, em Casimiro de Abreu. As inscrições se-rão feitas no mesmo dia, a partir das 8h.

O evento vai reunir três categorias mirins e uma de adulto

28 de agosto a 3 de setembro de 2014

Fotos: Divulgação

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|18| Carreira 7 a 13 de agosto de 2014

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|19| Carreira

Cinco ilusões comuns sobre felicidade no trabalho“Escolha um trabalho que

você ame e você nunca terá que trabalhar um dia em sua vida”. Essa famosa frase é atri-buída a Confúcio, pensador e filósofo chinês que viveu entre 551 a.C. e 479 a.C. A citação é antiga, o que só confirma o que já se sabe instintivamen-te: a busca pela felicidade no trabalho - e na vida, de forma geral - sempre inquietou e pro-vavelmente sempre inquietará a humanidade.

Mesmo atemporal, a dis-cussão está mais presente hoje do que no passado. É o que pensa Alexandre Teixeira, jornalista e autor do livro “Feli-cidade S/A” (Arquipélago Edi-torial). Na obra, ele fala sobre o prazer na carreira como uma “utopia possível” para o século 21.

Teixeira “culpa” a geração Y pelo fenômeno. “Quando eu era adolescente, nos anos 80, vivíamos a época da ‘geração saúde’, que trouxe à baila o cuidado com o corpo e com a alimentação”, lembra ele. Ago-ra é a vez da “geração felicida-de”, como batiza o jornalista.

“Os jovens de hoje se preocupam muito mais com a busca por uma satisfação ín-

tima com o trabalho”, afirma. Não por acaso, nos últimos dez anos têm “pipocado” li-vros, pesquisas, palestras e mesmo conversas informais sobre o assunto, no Brasil e no exterior.

“Como a discussão é re-cente, a compreensão sobre o tema ainda está amadurecen-do”, diz Teixeira. Para ele, isso pode explicar a persistência de algumas ilusões sobre o que é ser feliz no trabalho.

Você acredita, por exem-plo, que os chefes são mais re-alizados do que os seus subor-dinados? Ou que só trabalha com prazer quem tem negócio próprio? Para Teixeira, ideias como essas não passam de mitos.

Veja a seguir alguns equí-vocos comuns sobre o assun-to:

1. Fazer o que se ama

leva à realizaçãoSegundo Teixeira, muitos

livros de autoajuda insistem na ideia de que trabalhar com o que se ama é o suficiente para - mais cedo ou mais tarde - se dar bem. “Não é razoável nem honesto fazer uma pes-soa acreditar nisso”, diz Teixei-

ra. Isso porque, segundo ele, ter “brilho nos olhos” não traz qualquer garantia. “Por mais que você adore o seu trabalho, existem outros fatores nessa equação, como grau de qualifi-cação, competências, circuns-tâncias econômicas, e mesmo sorte”, afirma.

2. A felicidade só vem

quando se chega ao topoMuitas pessoas acham

que experimentariam uma re-alização plena se assumissem a presidência da empresa, por exemplo. Mas, quando a roti-na “bate à porta”, todo o prazer trazido por uma promoção se dissipa. “A realidade não é tão cor de rosa quanto se imagina: conheço muitos executivos que chegaram ao topo e, lá no alto, só encontraram mais estresse e cobrança”, afirma o autor.

3. Só é feliz quem é dono

do próprio negócio Outra ilusão lembrada por

Teixeira é a de que a felicida-de no trabalho só é alcançada quando se pode “fazer as coi-sas do próprio jeito”, ou seja, abrindo uma nova empresa. “Existe muito glamour no mun- Sorriso: fazer o que se ama é mesmo o suficiente?

Como fazer networking sem culpa

Sorriso falso, afinidade forçada e conversas mornas fazem parte do estranho ri tual pro-

fissional: o networking. Para muita gente, esse protocolo contraria a natureza e significa

um gasto de energia pesso-al — ainda que a importância de cultivar a rede de contatos para a carreira seja conhecida.

Uma pesquisa da escola de negócios da Universidade Harvard, nos Estados Unidos,

investigou por que muitas pes-soas se sentem culpadas ao se aproximar de colegas, che-fes ou clientes por interesse profissional.

“Por questões de mora-lidade, a aproximação com

Foto: Divulgação

do das startups”, afirma. Ele lembra que, no Brasil, a maio-ria das empresas vai à falência nos primeiros anos de exis-tência. “Esse tipo de iniciativa é muito mais arriscado, tenso e problemático do que parece num primeiro momento”, diz.

4. Certos empregadores

são sinônimo de felicidadeAlguns empregadores

“perfeitos” povoam o imagi-nário das pessoas. “Muita gente pensa: ‘No dia em que eu for contratado pelo Goo-

gle, aí sim serei feliz”, ilustra Teixeira. Para ele, depositar esse tipo de expectativa em algumas empresas “eleitas” é desaconselhável. “Mes-mo que você acabe sendo contratado por quem mais deseja, a euforia de estar no ‘lugar ideal’ é passageira”, explica.

5. Felicidade no traba-

lho é uma coisa, na vida pessoal é outra

Teixeira não acredita na distinção clara entre reali-

zação profissional e pesso-al. “É difícil acreditar quan-do alguém diz que o traba-lho está ruim, mas que o resto vai bem, ou vice-e--versa”, afirma. Isso por-que, segundo ele, o traba-lho ocupa uma parte muito grande da vida. “Descobrir prazer no trabalho tem a ver com maturidade, e essa é uma conquista que afeta a vida inteira de uma pessoa”, conclui Teixeira.

Fonte: Exame

Foto

: Div

ulga

ção

SOUTO: “As empresas são muito competitivas e não há espaço para contratar pessoas incompetentes só porque são amigas de alguém”

segundas intenções leva o indivíduo a se sentir mal e a questionar as próprias ati-tudes”, diz Francesca Gino, professora da escola de ne-gócios de Harvard e autora da pesquisa. A questão é como superar esse mal-estar e criar uma rede sem traumas.

O sentimento ruim ocorre porque o propósito de quem inicia o net working, que é con-seguir uma vantagem no fu-turo, não fica explícito para o interlocutor. “Se o profissional sentir que a outra parte tam-bém se beneficiará desse re-lacionamento, provavelmente sentirá menos culpa”, afirma Francesca.

No caso de pessoas em situação de poder, o remorso também é menor, já que, por estar em estágios mais avan-çados da carreira, sentem-se independentes e capazes de alcançar objetivos sem ajuda. Também se percebem com mais capacidade de retribuir favores.

Parte do peso psicológico de se beneficiar por meio do networking se origina da cono-tação negativa do termo “QI”, o “quem indica”, que no sen-so comum dá a entender que o indicado só teria chegado a determinada posição por ter costas quentes. Trata-se de um traço cultural pesado num país em que os casos de ne-potismo no setor público ainda são frequentes.

Mas a visão não condiz com a realidade do mercado. “As empresas são muito com-petitivas e não há espaço para contratar pessoas incompe-tentes só porque são amigas de alguém”, diz Rafael Souto, presidente da consultoria de recolocação Produtive, que tem sede em Porto Alegre. Mesmo indicados, os candida-tos passam por processos de avaliação que incluem testes e entrevistas.

Há dois anos, quando ten-tava mudar de emprego, o per-nambucano Lourivaldo Nasci-

mento, de 28 anos, assistente comercial da Ticket, empresa de benefícios de São Paulo, usou sua rede para ser indica-do ao cargo que ocupa hoje.

Foi preterido numa primei-ra tentativa e acabou contrata-do na segunda. “Tive medo de os colegas acharem que eu só estaria lá porque fui recomen-dado, mas o fato de eu não ter sido o primeiro no processo excluiu essa possibilidade e melhorou minha autoestima.”

Para eliminar a culpa, o profissional deve entender que o networking consiste numa troca. Não é apenas um es-cambo de favores pontuais, mas um intercâmbio duradou-ro de informações. Por isso, o bom networking é uma prática diária, e não uma ação feita quando a luz vermelha acen-de. Visto dessa maneira, o cultivo da rede de contatos se torna uma relação benéfica para todos.

Fonte: Exame

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Fotos: Divulgação

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