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N. 114 JUNHO 2014 JORNAL DESAFIOS DO VERÃO DEBATIDOS COM OS TRABALHADORES

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DESAFIoS Do VERÃo DEBATIDoS CoM oS TRABALhADoRES

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A comunicação social revelou nos últimos dias que “o Governo já recebeu o relatório de ava-liação da TAP, elaborado pelos assessores

financeiros do processo de privatização, confirman-do-se a subida de valor em 2013 face à anterior ava-liação de 2012”.É sempre bom saber que o valor da nossa empresa aumentou porque isso significa que ela melhorou a sua performance, o que revela que a confiança dos seus clientes se manteve, ou mesmo ampliou. Para que isto tenha acontecido, ainda para mais num pe-ríodo tão difícil como aquele em que temos vivido, é porque continua a existir um elevado grau de motiva-ção e profissionalismo por parte dos trabalhadores da companhia.As avaliações que a comunicação social aponta refe-rem-se ao processo de privatização, suspenso desde o final de 2012, que segundo responsáveis governa-mentais “só vai avançar quando houver um ambiente mais competitivo”.Parece haver aqui uma contradição. Então o valor aumentou e não aparecem mais interessados? A verdade é que o negócio da aviação, conforme revela a IATA em notícia desta edição, sendo um catalisador do crescimento económico, representando as suas receitas 1% do PIB mundial, não gera uma rentabili-dade muito atrativa, pois obtém uma margem líquida de 2,4%, ainda de acordo com a IATA. Aliás, costuma--se dizer que na aviação ganham todas as ativida-des à sua volta, menos a própria aviação. É por esse motivo que a tendência aponta para as companhias de aviação serem compradas por outras, numa ló-gica de crescimento, em que a existência de com-plementaridade é essencial. E olhando à nossa volta os exemplos que vemos obedecem a essa lógica. E após uma fase em que o mercado esteve mais ativo, assiste-se agora à necessária consolidação. Nos úl-timos meses apenas se destacou a entrada da Alita-lia na órbita da Ethiad.A fragmentação do passado tem-se esbatido nos úl-timos anos, beneficiando as companhias ou grupos que crescem, das correspondentes sinergias que re-presentam vantagens face à sua concorrência. A TAP não pode perder de vista o que se passa à sua volta, mas a prova de vitalidade que representa o cresci-mento do seu valor confirma que a TAP está bem e recomenda-se. O nosso desafio de todos os dias é sermos capazes de continuar a crescer e a ser cada vez uma melhor companhia.

António Monteiro

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[email protected] artigos publicados são da responsabilidade da Direção Editorial do Jornal TAP, ou dos seus autores, quando assinados, não reflectindo necessariamente os pontos de vista da Administração.

PrOPriEdAdE: TAP Portugal MOrAdA: Aeroporto de Lisboa, 1704-801 LISBOA

dirETOr: António Monteiro | [email protected] COOrdEnAçãO: André de Serpa Soares | [email protected] EdiçãO: dEEP STEP Comunicação | [email protected] FOTOgrAFiA: TAP - Marketing/Gestão de Conteúdos e Media

VALoR DA TAP AuMEnTou DESTaQUE

3 desafios do verão

Voo InaUGUral

10 Manaus e Belém

FroTa

15 Avião ‘Aristides de Sousa Mendes’

Breves

16 A350 XWB: Futuro avião da TAP

PrÉMIoS

17 Prémio Marketeer

World Travel Awards

ToP TaP

18 Vendas em Portugal aumentam 2,7%

FlYTaP

21 Veleiro flytap atracou em Salvador da Bahia

aPonTaMEnToS

24 Fundação José Saramago visita avião com o

nome do escritor

Seleção croata viaja na TAP

CoMUnICaÇÃo

25 Campanha do Mundial de Futebol

EFEMÉrIDE

27 10 anos da linha de Praga

Breves

STar allIanCE

28 novo Terminal 2 de Heathrow

aVIaÇÃo

33 Aviação representa 1% do PIB mundial

34 Europa com baixa rentabilidade

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Desafios do verão debatidos com os trabalhadores

E ste verão vai ser mais um enorme desafio para a TAP. Mais 11 destinos na Europa e na América do Sul, além

do reforço de muitos outros na Europa, no Brasil e em África. Seis novos aviões em operação. Elevada taxa de ocupação dos voos. A oferta aumenta significativamen-te. no segundo semestre, a companhia vai realizar mais 5.776 voos do que em igual

período de 2013 e o número de lugares au-mentará 661.809. Em maio e apenas considerando o perío-do do verão, a TAP já registava mais de dez por cento de reservas de passagens face ao mesmo mês do ano passado.A par deste crescimento, a transportado-ra enfrenta enormes constrangimentos de ordem externa, que fogem, portanto, ao

A dimensão da TAP registou um salto significativo desde 2000. Pelo caminho, enfrentou com sucesso inúmeros desafios internos e externos. o verão de 2014 será mais um. “É uma oportunidade para novos saltos estratégicos”, sublinha o presidente executivo, Fernando Pinto. A entrada em operação de mais seis aviões, o início dos voos para 11 novos destinos e alguns constrangimentos externos à companhia obrigam a cuidados especiais. Por este facto, qualquer situação não prevista, motivada por causas próprias ou alheias, exige uma atuação imediata para evitar que se transforme num problema, obrigando a um esforço adicional de toda a ‘máquina’ da companhia.

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seu controlo. destaca-se, por exemplo, a realização do Mundial de Futebol, a mo-tivar uma pressão muito grande sobre o tráfego Europa/Brasil, condicionalismos vários nos aeroportos brasileiros e sérias dificuldades logísticas para a proteção dos passageiros no caso de ocorrerem irregu-laridades na operação.Esta situação levou o presidente executi-vo, Fernando Pinto, a realizar uma série de reuniões com os trabalhadores das diver-sas áreas da empresa entre 20 de maio e 17 de junho.“Entendemos, na Administração, que se tornava importante debater com todos os trabalhadores os grandes desafios que va-mos enfrentar neste verão” – diz.

UM GranDE DESaFIoUm grande desafio é o que a TAP tem pela frente, porque, como afirma Fernando Pin-to: “Vamos transportar um grande volume de passageiros, muitos dos quais vão ter a sua primeira experiência de voo connosco, mas com a enorme concorrência que en-frentamos, e que continuará a aumentar, não podemos ‘beliscar’ de nenhuma forma a nossa imagem, perdendo a oportunida-

de de sairmos da ope-ração de verão ainda mais fortes, com mais clientes fidelizados” – insiste Fernando Pinto. “Queremos que, depois de viajarem connosco, os passageiros digam ‘que maravilha de em-presa’ e desejem repe-tir a experiência.”“A operação de verão tem de ser uma ex-celente oportunidade para mantermos e re-forçarmos a boa per-

cepção que as pessoas têm da TAP”, sa-lienta o presidente executivo, recordando que a empresa “nasceu dentro de um de-safio e vem crescendo dentro de desafios”. Otimista, por natureza, declara: “Temos agora apenas mais um desafio e tenho a certeza de que o vamos ultrapassar.”“O verão é muito importante porque nos pode dar as bases para novos saltos es-tratégicos. O crescimento da oferta, em destinos e lugares nos aviões, permite-nos aproveitar melhor a natural rentabilidade de uma época alta para melhor resistir-mos em época baixa” – reconhece Fernan-do Pinto.

“Plano DE aTaQUE” EM MarCHaO verão começa com a TAP em forte ex-pansão, tendo sido já inauguradas as novas rotas de Manaus e Belém, mesmo antes do início da operação de mais seis aviões. no primeiro quadrimestre, a companhia transportou mais 8% de passageiros do que no período homólogo de 2013. Com este crescimento, a taxa de ocupação atingiu já níveis históricos para esta altura do ano, próximos dos 80%. Nas duas últi-mas semanas de abril, a taxa de ocupação

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rondou os 88%, o que colocou a TAP no topo do ranking da AEA (Associação Euro-peia das Companhias Aéreas).No entanto, Fernando Pinto considera que a pontualidade dos voos, no hub de Lisboa, tem que ser melhor. Já em junho registaram-se problemas não previstos com a frota que obrigaram a reprogramar alguns voos. É uma situação que no verão se repete por toda a Europa, com todas as companhias a trabalhar no máximo da sua capacidade, mas mesmo quando existem

dificuldades que estão para além da nossa capacidade de resolução temos de saber comunicar para que os nossos passagei-ros percebam que estamos a fazer tudo o que é possível para os levar mais rapida-mente para o seu destino. “Neste e noutros aspetos, temos nova-mente de nos superarmos, desenvolvendo um ‘plano de ataque’ aos desafios que se aproximam” – adianta Fernando Pinto.Nesse sentido, foram avançados planos de contingência em diversas áreas da empresa,

MELHORIA SUSTENTADA

Nas reuniões com os trabalhadores, Fernando Pinto mostrou também que, ao longo dos últimos anos, a TAP duplicou as receitas e os passageiros transportados, melhorou de forma sustentada os resultados e reduziu a dívida.As receitas cresceram de 1,2 mil milhões de euros (em 2000) para 2,4 mil milhões em 2013. Dos 5,2 milhões de passageiros transportados em 2000, a companhia passou para os 10,7 milhões em 2013. Há 13 anos, as rotas do Brasil representavam apenas 400 mil passageiros, em 2013 quase quadruplicaram, atingindo 1,5 milhões.Quanto à performance financeira, o

presidente executivo referiu a melhoria significativa do EBITDAR (lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e de aeronaves), que quase triplicou, de 79 milhões de euros (2000) para 218 milhões (2013). Este indicador, multiplicado por seis, é geralmente utilizado para medir o valor de uma empresa, pelo que a TAP estará valorizada em cerca de 1,3 mil milhões de euros.A dívida líquida da TAP desceu, nos últimos 13 anos, de 902 milhões de euros para 585 milhões (-35%). Esta representava 75% das receitas em 2000 e em 2013 passou a ter um peso de apenas 24%.

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que integram iniciativas no hub de Lisboa (Verão Azul), nos aeroportos do Brasil, na Manutenção e Engenharia (em Portugal e no Brasil), e no Centro de Controlo Ope-racional (CCO) e reforço do Fale Connos-co. Por outro lado, os recentes processos de admissão (PnT e PnC), para fazer face ao reforço da frota, implicaram um cresci-mento adicional de tripulantes. Estes desafios são transversais a toda a empresa, mas incidem em particular neste período nas áreas operacionais. Lembran-

do anos anteriores, Fernando Pinto mani-festou a sua confiança no profissionalismo dos trabalhadores da TAP.

DIFICUlDaDES no aEroPorTo DE lISBoaUma das grandes preocupações manifes-tadas pelo presidente executivo prende-se com constrangimentos que escapam ao controlo da TAP, nomeadamente as con-dições do aeroporto de Lisboa. A ANA tem feito um grande esforço para responder às

“Vamos transportar um grande volume de passageiros, muitos dos quais vão ter a sua primeira experiência de voo connosco, mas com a enorme concorrência que enfrentamos, e que continuará a aumentar, não podemos ‘beliscar’ de nenhuma forma a nossa imagem, perdendo a oportunidade de sairmos da operação de verão ainda mais fortes, com mais clientes fidelizados”

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necessidades mas o “nosso hub está a ope-rar próximo do limite da sua capacidade.”Com efeito, as estimativas apontam para que o aeroporto de Lisboa atinja os 17,2 milhões de passageiros em 2014, quando a sua capacidade máxima está, segundo muitos especialistas, na ordem dos 18 mi-lhões.“No hub de Lisboa, a TAP está a ser vítima do seu próprio sucesso. Temos contribuído muito para o aumento do fluxo turístico em Lisboa, e no País em geral, mas o aeropor-to não tem acompanhado este crescimen-to” – diz Fernando Pinto.Mas o problema não é exclusivo do ae-roporto, na medida em que este grande crescimento turístico de Lisboa aumenta a ocupação dos hotéis e está a condicionar a TAP no que respeita à proteção dos passa-geiros em situações de irregularidade.

ProTEÇÃo DoS PaSSaGEIroS aCIMa DE TUDoEm qualquer situação, a proteção dos pas-sageiros, sob todas as formas, é prioridade absoluta.“Temos tido em alguns períodos dificulda-des em colocar passageiros nos hotéis de Lisboa e, quando encontramos alojamento fora da capital, debatemo-nos com falta de transporte. A situação agrava-se na épo-ca de verão. Se, por exemplo, um voo tiver que ser cancelado, mesmo que por moti-vos fortuitos como um bird strike, teremos muitas dificuldades em proteger os pas-sageiros de imediato, que, só num voo de longo curso, pode ascender a mais de 200 pessoas. E o problema é ainda mais grave no Brasil nas cidades da Copa”. Em períodos de pico, quando um avião fica impedido de realizar um voo, as com-panhias recorrem a operadores especia-lizados para a sua substituição. Também neste particular a situação se afigura pre-

ocupante para a TAP. não há aviões dispo-níveis no mercado para substituição, neste verão, principalmente devido à realização do Mundial de futebol.“Como a TAP é a maior operadora nas ro-tas Europa/Brasil e metade das seleções que vão disputar o Mundial são europeias, temos uma responsabilidade enorme no transporte dos adeptos. Os nossos aviões estão lotados. O cancelamento de um úni-co voo será uma falha complicada”, explica Fernando Pinto. no Brasil, a TAP enfrenta desafios adicio-nais, como a sobrelotação dos aeroportos, regras apertadas em caso de atraso dos voos, que, a ocorrerem, os obrigarão a di-vergir para outras cidades, frequência de condições atmosféricas adversas e algu-mas restrições do espaço aéreo. São igual-mente preocupantes os atrasos na cons-trução de novos aeroportos ou terminais.A experiência das primeiras semanas de junho é já uma amostra das dificuldades previstas.

“VaMoS PrECISar DE ToDoS Para GanHar o VErÃo”“dentro das limitações que foram impos-tas nos últimos anos, estamos a fazer tudo o que está ao nosso alcance. Admitimos o número de tripulantes que entendemos

A TAP melhorou imenso em alguns indicadores operacionais entre 2007 e 2013. A pontualidade dos voos passou de 62% para 80% (+18 pontos percentuais). O número de peças de bagagem entregues com atraso por mil passageiros foi reduzido de 28 para 10 (melhoria de 64%).

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necessário para os seis novos aviões e para ter-mos margem de mano-bra. Sabemos que vamos ter dificuldades num pe-ríodo em que se utiliza ao máximo as tripulações, mas tenho a esperança de que com boa vonta-de de todos vamos con-seguir ultrapassar esse desafio” – diz Fernando Pinto.Não sabemos se a nossa seleção de fute-bol conseguirá, no Mundial do Brasil, ir ao encontro das expectativas dos portugueses mas, quanto à operação da TAP, Fernando Pinto acredita numa vitória neste desafio do verão.O sucesso de uma equipa de futebol de-pende de muitos fatores: estratégia, tática, qualidade do plantel, dedicação, espírito de sacrifício, apoio dos adeptos… As vitórias e os insucessos assumem-se coletivamente, pelos que estão em campo, desde a baliza ao ataque, e pelos que estão na retaguarda. “Todos temos de ter consciência dos desa-fios que defrontamos. Vamos precisar de todos os trabalhadores, como sempre pre-cisámos. Foi graças a eles, qualquer que seja a posição e área em que trabalham, que chegámos à importante posição que ocupamos.”A equipa da TAP vai certamente corres-ponder aos desejos dos seus muitos fãs espalhados pelo mundo e ganhar novos adeptos, conquistando a ‘copa’ da opera-ção deste verão.

EnFrEnTar a ConCorrÊnCIa Continuando no campo das referências futebolísticas, aceitável porque estamos em pleno Mundial, importa dizer que as vitórias conquistam-se nas quatro linhas,

o que implica vencer os adversários, os outros competidores. Habituada à concorrên-cia nos mercados em que opera, a TAP sabe que tem que ser cada vez melhor para manter e reforçar o seu mercado.No médio curso, as low cost tradicionais não conseguem manter as taxas de crescimento

habituais com base apenas nos subsídios, modificando a sua natureza e aproximando os seus padrões das companhias tradicio-nais. Por sua vez, as tradicionais de maior di-mensão criam as suas próprias low cost, baixando os seus custos. Em consequên-cia, o aeroporto de Lisboa, cujo crescimen-to tem sido dinamizado nos últimos anos pela TAP, sofre atualmente uma enorme pressão.No longo curso, a luta pela supremacia da Ásia continua a acentuar-se. As grandes companhias europeias têm perdido merca-do asiático para empresas do Golfo, o que tem levado as europeias a transferir aviões desta região para América e África. “A concorrência é natural. Vem crescendo, é verdade, mas a TAP tem-se preparado para isso. Há condições, pelo número de frequências que temos em Lisboa, para sermos muito competitivos e termos ta-rifas ao nível da concorrência ou mesmo melhores” – realça Fernando Pinto.Para o presidente executivo, o proble-ma coloca-se em dois outros níveis. “O principal – adianta - é que a TAP precisa de espaço para crescer no seu hub e a entrada de mais companhias em Lisboa pode impedir-nos de prosseguir este ob-jetivo.” ¢

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“Todos temos de ter consciência dos desafios que defrontamos. Vamos

precisar de todos os trabalhadores, como

sempre precisámos. Foi graças a eles, qualquer

que seja a posição e área em que trabalham, que chegámos à importante posição que ocupamos.”

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Planos de contingência

D e acordo com os estudos re-alizados pela TAP, o hub de Lisboa fica operacionalmente

limitado quando ultrapassa os 16 mil passageiros diários. Segundo Anabela Lopes, diretora do Serviço ao Cliente da companhia, prevê-se que este li-mite seja ultrapassado quase todos os dias neste verão.“Tivemos de encontrar soluções para acomodar o volume de passageiros esperados em Lisboa neste período, elaborando planos de contingência”, revela.Uma das áreas mais sensíveis em mo-mentos de pico é o check-in. Várias medidas foram tomadas para manter um bom serviço ao cliente neste cam-po. “Os balcões convencionais ficam exclusivamente dedicados à entrega de bagagem. Estamos a canalizar os pas-sageiros da classe económica para as máquinas de self check-in existentes no aeroporto, que contam com pessoal de apoio aos clientes nesta operação” – explica Anabela Lopes.Mas os passageiros também podem fa-zer o self check-in fora do aeroporto, atra-vés de dispositivos móveis e internet. Esta opção está a ser incentivada pela compa-nhia, em especial no caso dos passageiros frequentes.Em simultâneo, a possibilidade de self check-in, que era possível realizar até 48 horas antes dos voos, foi ampliada para 72 horas.“No caso das bagagens, estava previsto que o anterior sistema [terminal de trans-ferências na placa] fosse desativado com a recente entrada em funcionamento do novo terminal. Acordámos com a ANA que

a antiga estrutura se manteria a operar, em paralelo com a nova, para podermos dispor de um back-up em caso de necessi-dade”, refere Anabela Lopes.A TAP desencadeou ainda outras medidas em conjunto com os seus parceiros essen-ciais à operação, nomeadamente, os que asseguram os serviços de catering, han-dling e limpeza.“Foram desenhados planos de contingên-cia que implicaram o reforço de recursos humanos e de equipamentos por parte destes parceiros, para garantir uma opera-ção mais adequada a este período de pico”, diz a diretora do Serviço ao Cliente.

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A TAP começou em 3 de junho a voar para as cidades brasileiras de Manaus e Belém, inaugurando

assim os primeiros dos novos 11 destinos que está a lançar ao longo deste verão.A companhia reforça a sua posição de lí-der mundial nas ligações ao Brasil e en-tra, pela primeira vez, na região norte deste país, que possui um grande poten-cial turístico e oferta de voos internacio-nais ainda reduzida.Com a inauguração desta linha, a TAP

aumenta a oferta para o Brasil, atingindo 81 frequências semanais para 12 desti-nos, e passa a cobrir todas as regiões do país. Cerca de metade dos bilhetes dispo-níveis até ao final do ano já estão reser-vados.Em 2013, a companhia transportou mais de 1,5 milhões de passageiros no conjun-to das linhas do Brasil, registando uma taxa média de ocupação dos aviões eleva-da, na ordem dos 84,2%.“Este é o momento oportuno para iniciar

Voo inaugural para Manause Belém

Com a inauguração da linha Manaus/Belém, a TAP reforça a sua posição de líder mundial nas ligações para o Brasil. Atinge 81 frequências semanais para 12 destinos neste país. A Amazónia brasileira está agora mais perto da Europa.

_voo inaugural

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voo inaugural_

ParTE Da TrIPUlaÇÃo DE CaBIna Do Voo InaUGUral: HÉlDEr SanToS, ManUEl BEnTo, MarTInS GoMES, MIGUEl BallMann, SanDra TaVarES E HElEna VITal

os voos para estes destinos, até porque a seleção portuguesa vai jogar em Manaus e assim servimos melhor a nossa ‘torci-da’. Manaus e Belém são duas cidades importantíssimas da Amazónia brasilei-ra, que agora ficam ligadas a Portugal e ao resto da Europa”, referiu o presidente executivo, Fernando Pinto, antes da parti-da do voo inaugural.Fernando Pinto afirmou ainda que “esta-mos a assistir a uma procura muito gran-de destes destinos por parte dos euro-

peus que, naturalmente, vão passar por Portugal. É a TAP crescendo…”

“aGora FICaMoS MaIS PErTInHo Da EUroPa”No voo inaugural, efetuado no Airbus A330, com matrícula CS-TON, ‘João XXI’, viajaram 216 passageiros, entre os quais responsáveis governamentais, munici-pais e de entidades dos Estados brasilei-ros do Amazonas e do Pará.“A abertura desta rota tem uma enorme

o início destes voos é uma

oportunidade para a TAP conquistar

mercado no Brasil

e também para Lisboa,

que assim capta mais

turistasVíTor CoSTa

DIrETor GEral Da aSSoCIaÇÃo TUrISMo

DE lISBoa

EQUIPa Da GroUnDForCE na PorTa DE EMBarQUE Do Voo InaUGUral EM lISBoa

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importância porque, na realidade, ela constrói uma ponte sobre o Atlântico, beneficiando o turismo de lazer mas também as oportunidades de negócios” – destaca Adenauer Góes, secretário do Turismo do Estado do Pará.O governante considera o seu Estado a ‘Amazónia lusitana’: “Ali, os Portugue-ses vão encontrar sítios com os mesmos nomes de cidades que lhes são familia-res, como Salvaterra, Santarém, Alter do Chão, Bragança, Viseu…”Mas os portugueses que optem por via-jar para o Pará também se vão sentir em casa devido à forte presença da co-munidade luso-brasileira. João Pisco, presidente do Conselho da Comunidade Luso-Brasileira do Pará, assegura que esta é constituída por cerca de 25 mil pessoas, sendo ainda maior o número de luso-descendentes. Em todo o norte, há 50 mil.João Pisco mostra-se “muito satisfeito com este voo direto para Belém, que é a porta de entrada na Amazónia”.Oreni Braga, secretária do Turismo do Estado do Amazonas, salienta: “Este é um momento histórico para o meu Esta-do e representa 10 anos de trabalho com a TAP para realizarmos este sonho que é rentável para todos: Estado do Amazo-nas, Manaus e TAP. Agora ficamos mais pertinho da Europa.”“A TAP é a maior companhia brasileira, mesmo sendo portuguesa” – sustenta Oreni Braga.

“a TaP VaI CaPTar MaIS TUrISTaS Para lISBoa”Vários responsáveis de entidades portu-gueses marcaram igualmente presença no voo inaugural e assinalaram a oportu-nidade e o potencial turístico das ligações a Manaus e Belém.

A abertura desta rota constrói uma ponte sobre o Atlântico

aDEnaUEr GÓESSECrETárIo Do TUrISMo

Do ESTaDo Do Pará

FErnanDo PInTo E lUíS rIBEIro VaZ

Agora ficamos mais pertinho da Europa. A TAP é a maior companhia brasileira, mesmo sendo portuguesaorEnI BraGaSECrETárIa Do TUrISMo Do ESTaDo Do aMaZonaS

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voo inaugural_

Na opinião de Luís Ribei-ro Vaz, administrador da ANA, “estes dois destinos, assim como os outros que a TAP vai abrir neste ve-rão, representam um po-tencial significativo para o aeroporto de Lisboa, reforçando o seu papel de plataforma de ligação en-tre a Europa e o Hemisfé-rio Sul”.Já Vítor Costa, diretor ge-ral da Associação Turis-mo de Lisboa, frisa que o início destes voos “é uma oportunidade para a TAP conquistar mercado no Brasil, pois estamos a fa-lar de destinos que têm poucas ligações aéreas à Europa. Este aumento da operação da TAP vai cap-tar mais turistas para Lis-boa”.“Neste momento, a TAP passa a cobrir pratica-mente o Brasil inteiro. Só faltava este ‘bocadinho’ que é a Amazónia” – co-menta Maria de Lurdes dinis, vice-presidente da Associação Portuguesa dos Agentes de Viagens e

Estamos vendo que muitos portugueses e europeus estão procurando Manaus, que se está a consolidar como grande destino turístico

BErnarDo SoarES DE PaUlaSECrETárIo MUnICIPal DE TUrISMo DE ManaUS

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A edição de junho da UP, revista de bordo da TAP, tem Manaus como tema de capa. Os passageiros vão poder encontrar na revista uma grande reportagem sobre a história, geografia, cultura, gastronomia e lazer da capital da Amazónia.

Turismo (APAVT).“Acho a Amazónia um destino interessante em termos turísticos. Vende-se, sobretu-do, em pacotes organizados com Salvador e recife e produtos como praias e cruzei-ros”, conclui.

aEroPorTo Para À CHEGaDa Do aVIÃo Da TaPA tripulação do voo inaugural foi constituí-da pelos comandantes Silva Coelho e Abreu Oliveira e o oficial-piloto rafael Sequeira. A tripulação de cabina, com nove elementos, foi chefiada pelo supervisor Hélder Santos.Ainda em Lisboa, o primeiro voo foi cele-brado com espumante e um bolo. No topo deste, estava a bola oficial do Mundial (a ‘brazuca’).Após a aterragem em Manaus, capital do Estado do Amazonas, o avião da TAP foi ‘batizado’ com água lançada por duas via-turas de bombeiros. O aeroporto interna-cional Eduardo gomes praticamente parou para assistir à chegada do A330.A operação realiza-se em voos circulares

A abertura do turismo

europeu para Manaus era um sonho antigo que está hoje a ser realizado

HISSa aBraHÃo FIlHoVICE-PrEFEITo DE ManaUS

A TAP passa a cobrir praticamente o Brasil inteiro.

Só faltava realmente este ‘bocadinho’ que é a Amazónia

MarIa DE lUrDES DInISVICE-PrESIDEnTE Da aPaVT

Estes dois destinos, assim como os outros que a TAP vai abrir este verão, representam um potencial significativo para o aeroporto de Lisboa

lUíS rIBEIro VaZaDMInISTraDor Da ana

(Lisboa/Manaus/Belém/Lisboa), com três frequências semanais, à terça-feira, sexta--feira e domingo. Os voos partem de Lisboa às 09h35, chegam a Manaus às 13h45 e, uma hora depois, seguem para Belém onde ater-ram às 17h45. no sentido inverso, os voos saem de Belém às 19h15 e chegam a Lisboa às 06h45 do dia seguinte. ¢

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A319 ‘Aristides de Sousa Mendes’

u m dos no-vos aviões A i r b u s

A319 que entrará brevemente ao ser-viço da TAP recebe-rá o nome de ‘Aristi-des Sousa Mendes’, em homenagem ao cônsul de Por-tugal em Bordéus durante a segunda Guerra Mundial e cuja atuação firme e corajosa tornou possível salvar a vida a de-zenas de milhares de pessoas. O avião, com a matrícula CS-TTV, junta-se à frota de médio--curso da TAP no ano em que se assinala o 60º aniversário da morte do diplomata. “A atribuição do nome de Aristides de Sousa Mendes (ASM) a um dos aviões da nossa fro-ta é uma honra para a TAP, que, deste modo, homenageia simbolicamente a figura e a ação exemplar desta personalidade, levando o seu nome a dezenas de cidades europeias para onde operamos”, disse o administrador Luiz Mór.Para a Fundação ASM, “a evocação pela TAP do nome do cônsul de Bordéus é um momento de regozijo e de grande simbolismo, porquan-to lembrará perenemente que há momentos na vida em que só pela desobediência podere-mos evitar o sofrimento dos outros.”Assinalando a entrada da aeronave ao ser-viço da TAP, será exibido o filme ‘Aristides de Sousa Mendes, o Cônsul de Bordéus’ a bordo dos voos de longo-curso da TAP, durante este verão. ¢

bREvESM&E bRASIL RECUPERAA operação de manutenção e engenharia da TAP no Brasil tem crescido a uma média anual de 20%, prevendo-se que este nível se mantenha em 2014. No primeiro trimestre deste ano, a faturação cresceu 36%. Fevereiro foi o primeiro mês de sempre com lucros. O EBITDA (resultados antes de impostos, juros, amortizações e provisões) atingiu um milhão de euros.

MELHOR REPUTAÇÃOA TAP foi considerada a companhia aérea com melhor reputação em Portugal na edição de 2014 do estudo ‘Portugal Rep Trak Pulse – Companies and Brands’ da responsabilidade do Reputation Institute, conduzido em 33 países junto de mais de 115 mil consumidores.

GRANDE CONTRIbUINTEA TAP integra o Fórum dos Grandes Contribuintes, que tem por objetivo assegurar a gestão tributária das mais de mil empresas que são responsáveis por 45% a 50% da receita fiscal arrecadada anualmente pelo Estado. Estas empresas cumprem os critérios propostos pela Autoridade Tributária: dimensão económica, contributo para a receita fiscal e representatividade e abrangência sectorial.

frota_

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o Airbus A350 XWB, que virá a in-tegrar a frota da TAP, concluiu com sucesso os primeiros voos

de longo curso com passageiros, no início de junho. de acordo com o fabricante, “es-tes voos permitiram avaliar o ambiente e os sistemas de cabina antes da certifica-ção final, para garantir que as companhias aéreas possam tirar o máximo proveito do avião desde o primeiro dia de operação co-

A350 XWB: Futuro avião da TAP conclui primeiros voos de longo curso

mercial”.durante os voos, 500 passageiros puderam experimentar o conforto da espaçosa cabi-na do avião e testar os seus sistemas: elé-trico, ar condicionado, iluminação, acústi-ca, entretenimento a bordo, copa e lavabos.A certificação do A350 XWB está prevista para o terceiro trimestre de 2014, para en-trada em serviço comercial no último tri-mestre do ano. ¢

_frota

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Prémio Marketeer de melhor companhia de aviação

A TAP foi distinguida com o prémio Marketeer, que pre-meia o que de melhor se fez em 2013 na área do Mar- keting, Publicidade e Comunicação em Portugal na

categoria ‘companhia aérea’.Os Conselhos de redação e Editorial da revista Marketeer sele-cionaram seis companhias de aviação com base na recolha sis-temática de informação relativa a ações ou estratégias de mar- keting e comunicação, tendo a TAP obtido a maioria dos votos.O sistema criado pela revista para atribuição dos prémios con-fere aos votos online dos seus leitores um peso de 50% na de-cisão final, sendo os restantes 50% resultantes da votação dos membros do Conselho de Fundadores da Marketeer.O facto de a seleção e votação terem como base os profissionais do setor atribui uma importância acrescida a este prémio, numa altura em que a TAP desenvolve um intenso esforço de comuni-cação no âmbito do seu crescimento, através dos novos 11 des-tinos e o reforço de outros na Europa, América Latina e África. ¢

TAP nomeada em 4 categoriasdos World Travel Awards

A TAP é novamente candidata à conquista dos reputados pré-mios World Travel Awards (WTA),

estando nomeada nesta 21ª edição em quatro categorias: ‘Europe’s Leading Air-line – Business Class’, ‘Europe’s Leading Airline’, ‘Europe’s Leading Airline to Afri-ca’ e ‘Europe’s Leading Airline to South America’.Considerados os ‘Óscares do Turismo’, os WTA foram criados, há mais de duas déca-das, com o objetivo de destacar e premiar as empresas e marcas de excelência a ní-vel mundial no setor das viagens e turismo.A votação está a decorrer online até 23 de

junho, em http://www.worldtravelawards.com/nominees/2014/europe. Está aberta ao público em geral e aos profissionais do setor. No conjunto, Portugal está representado nesta edição com nomeados em 38 cate-gorias, apresentando-se como um forte concorrente, o que confirma a grande qua-lidade do produto turístico nacional.Os vencedores dos prémios europeus se-rão conhecidos no início de agosto, em ce-rimónia a realizar na grécia, enquanto os eleitos a nível mundial serão anunciados na Grande Gala dos WTA, que terá lugar em finais de novembro. ¢

prémios_

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_top tap

A receita de passagens gerada pela TAP em Portugal cresceu 2,7% no primeiro quadrimestre

deste ano, relativamente ao período ho-mólogo de 2013. A receita ‘doméstica’ viu aumentar o seu peso no total de vendas da companhia, representando 10%, o que traduz alguma recuperação face aos pri-meiros quatro meses de 2013.

Segundo informação de Gil Trigo, diretor de Vendas em Portugal da TAP, o maior crescimento, entre janeiro e abril, regis-tou-se nas vendas para os Estados Uni-dos (+25%). Miami subiu 31% e nova ior-que aumentou 23%.As vendas para os destinos europeus e nacionais cresceram, em ambos os casos, 8%. Para África, as vendas tiveram um in-

FranCISCo CalHEIroS (ES VIaGEnS) – 4º Da ESQUErDa – CoM CarloS PanEIro (DIrETor CoMErCIal), GIl TrIGo (DIrETor DE VEnDaS PorTUGal), ZaIDa BrooK (rESPonSáVEl DE VEnDaS Zona norTE), lUíS roDrIGUES E lUíZ MÓr (aDMInISTraDorES) E ana PaUla CarValHo (rESPonSáVEl TraDE)

Vendas em Portugal aumentam 2,7% no primeiro quadrimestre

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top tap_

cremento marginal (+1%). Por outro lado, os portugueses estão a viajar menos para o Brasil. As vendas no nosso País para os destinos brasileiros quebraram 11%.Estes sinais globalmente positivos con-trastam com a situação vivida em 2013, ano em que as vendas em Portugal ca-íram 10,8%, que apenas foram compen-sadas pela performance conseguida nos mercados internacionais, que cresceram 6,8%.Estes dados foram revelados por gil Tri-go nas cerimónias TOP TAP 2013, realiza-das no Porto, Funchal e Horta, em maio. Estes troféus premeiam anualmente os agentes de viagens que mais vendem passagens da TAP.O troféu TOP TAP Nacional foi novamente conquistado pela Espírito Santo Viagens, com a Abreu e a Geostar a ocuparem as posições seguintes.A novidade deste ano foi a criação de uma nova categoria – TOP TAP Opera-dores, para distinguir os operadores que efetuaram maior volume de vendas. Os premiados foram: Club 1840, Solférias e Nortravel. ¢

TOP TAP NACIONAL1º - ES Viagens2º - Abreu3º - Geostar4º - Travelstore5º - Viagens El Corte Inglès

TOP TAP CENTRO E SUL1º - Escalatur2º - Atlântida3º - Wide Travel

TOP TAP NORTE1º - Cosmos2º - Club Tour3º - Alive

TOP TAP REGIONAL DO CONTINENTEMinho e Trás-os-Montes – AVICBeiras Litoral e Interior – PassepartoutVale do Tejo e Península de Setúbal – MoraturAlentejo e Algarve – Em Viagem

Funchal: 5º maior destino em vendasApesar da quebra de 8% em 2013, o Fun-chal mantém-se como quinto maior des-tino vendido pela TAP em Portugal, a se-guir a Luanda, São Paulo, Maputo e Rio de Janeiro.Em número de passageiros transporta-dos, Funchal lidera nas vendas da TAP em Portugal, com Paris, Londres, Bar-celona e Luanda a ocuparem as posições seguintes.

A TAP transportou 856 mil passageiros para a Madeira em 7.918 voos, região em que a companhia continua a ser o maior operador aéreo com uma quota de 34% do total de voos.No primeiro quadrimestre de 2014, a TAP está a crescer acima do mercado em passageiros transportados de e para a Madeira, com 256 mil passageiros, mais 15,4% face ao mesmo período de 2013,

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aumentando a sua quota de mercado para 35%.no período do verão (junho a setembro), a TAP prevê operar com 84 frequências semanais entre o Continente e a Madeira.

TOP TAP MADEIRA1º - Intertours2º - TOP Atlântico Madeira3º - Abreu Madeira

Açores: bilhetes emitidos aumentam 10%

No primeiro quadrimestre de 2014, em comparação com o período homólogo do ano anterior, a TAP cresceu 10% em número de bilhetes emitidos (BSP) nas linhas dos Açores, o que permitiu aumen-tar a quota de mercado da companhia para 31% (+ 2,4 pontos percentuais).“Com base nas reservas efetuadas para os meses de junho a setembro, temos in-dicações positivas. Verifica-se um cresci-mento de 15,6% neste período” – destaca Gil Trigo.Assim como na Madeira, os Açores não registam alterações na operação em 2014, face ao ano anterior. No período de

junho a setembro, estão previstas 36 frequências sema-nais. No inverno realizam-se 21.“A TAP está ativa-mente envolvida na divulgação dos Aço-res, enquanto des-tino de eleição, com particular destaque para o segmento de lazer, sendo disso exemplo as cam-panhas promovidas pela associação de turismo da região,

nas quais a companhia tem uma presen-ça assídua” – sublinha gil Trigo.Está atualmente em vigor a campanha ‘Açores em Família’, em que cada adulto pode viajar com uma criança, com passa-gem gratuita para esta. ¢

TOP TAP AÇORES1º - Telles2º - Via Vitória3º - Turangra

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flytap_

Ao início da madrugada do dia 9 de junho, Ricardo Diniz atracava o veleiro flytap na Baía de Todos os Santos, em Salvador. Concluía assim uma viagem de 42 dias, 10 horas e 26 minutos iniciada em Lisboa em 27 de abril. “Estar sozinho no mar não é fácil. Tive momentos difíceis, exigentes e alguns de grande desespero e ansiedade”, disse após a chegada. A expedição flytap chegou a bom porto.

À s 18h30 (hora de Lisboa) de 6 de junho, o navegador solitário ri-cardo diniz e o veleiro flytap en-

contravam-se já a 421 milhas de Salvador da Bahia. O destino estava a 53 horas. “É bom olhar para o gPS e ver que falta tão pouco. É bom olhar para a minha carta de navegação e ver que já estamos aqui com o Brasil mesmo ao nosso lado. Já estamos a sul de Recife e isso é espetacular, embora ainda não seja possível ver terra. Acho que podemos dizer, com alguma certeza, que vamos chegar a Salvador em 9 de junho” – escrevia ricardo diniz numa mensagem publicada no facebook.E assim foi. Poucos minutos depois da meia-noite (cerca das 3h30 em Lisboa), ti-

nha o calendário acabado de virar a página para o dia 9, ricardo diniz atracava o velei-ro flytap na Baía de Todos os Santos.Esperavam-no elementos da sua equipa, representantes da TAP, amigos, familiares e personalidades locais como o cônsul de Portugal em Salvador (José Manuel Lom-ba), o provedor da Santa Casa da Miseri-córdia da Bahia (roberto Sá Menezes) e o presidente da Câmara Portuguesa de Co-mércio no Brasil (António Coradinho).

rECEÇÃo CoM o HIno naCIonalÀ medida que o veleiro se aproximava do cais, os presentes cantaram, emociona-dos, o hino nacional. depois, ricardo diniz abriu uma garrafa de espumante portu-

Veleiro flytap atracou em Salvador após viagem de 42 dias

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UM MOMENTO DIFÍCIL…

Um dos momentos mais complicados da viagem aconteceu quando Ricardo Diniz se encontrava já a poucos dias do Brasil. “O barco está a aguentar bem. Na verdade não sei como se aguentou tão bem, porque as últimas 30 horas têm sido irreais, com vento muito forte, completamente inesperado, ondas enormes e que batem contra o veleiro como se fossem bombas a explodir”, escreveu numa mensagem publicada no facebook no dia 6.“Tem sido quase impossível comer. Só umas tâmaras que comprei na Madeira. Estou muito moído, muito cansado e muito assustado, porque não era suposto este mar acontecer aqui” – prosseguiu.“A gatinha Victoria está ótima, está a olhar para mim com um ar simpático. Não se preocupem que ela está melhor do que eu, ela ao menos vai comendo…”

_flytap

guês. E comemorou a chegada com a gata Victoria, a sua única companhia na traves-sia do Atlântico.Completava assim uma viagem de 42 dias, 10 horas e 26 minutos, iniciada em Lisboa em 27 de abril e com passagens na Ma-deira e em Cabo Verde, num veleiro de 20 metros, com 23 de mastro e três de lastro.O objetivo: homenagear, em conjunto com a TAP, a seleção portuguesa de futebol, que se estreou no Mundial no dia 16, defron-tando a Alemanha em Salvador da Bahia.A bordo, além da bandeira de Portugal, o ve-lejador solitário levou também uma garrafa com milhares de mensagens enviadas atra-vés do facebook da TAP por adeptos da equi-pa nacional, que foram impressas em papel de cortiça para entrega à seleção nacional.

“ESTar SoZInHo no Mar nÃo É FáCIl”“Estar sozinho no mar não é fácil. Tive momentos difíceis, exigentes e alguns de grande desespero e ansiedade” – disse Ri-cardo diniz.“É tão bom concretizar objetivos, sonhos e projetos. Falámos com empresas por-tuguesas, tentámos ao máximo que este projeto fosse 100% português, para que Portugal acredite mais em si próprio, para que os Portugueses acreditem mais no país que temos e no povo que somos”, acrescentou.

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flytap_

O velejador agradeceu, mais uma vez, o apoio da TAP e dos outros patrocinadores: “O meu enorme abraço de gratidão a todos os que contribuíram para este projeto.”Mário Carvalho, diretor da TAP para a América do Sul, sublinhou “a façanha feita pelo ricardo e que nos enche de orgulho, à TAP e aos Portugueses. É preciso ter muita garra e muita técnica para levar este proje-to a bom fim.” ¢

a ÚlTIMa ESCala Do VElEIro FlYTaP FoI EM CaBo VErDE. aS FoToS IlUSTraM a CHEGaDa a ESTE PaíS

TErESa lEal, CrISTIna BorGES, lara loPES E PaUlo FErrEIra CoM rICarDo DInIZ E MaFalDa MaToS (MarKETInG rICarDo DInIZ) CoM a GaTa VICTorIa

CoRREÇÃoNa anterior edição do Jornal TAP publicámos a fotografia de qua-tro dos trabalhadores da TAP que sugeriram o nome Victoria para a gata que acompanhou ricar-do diniz nesta viagem. Por lap-so, identificámos mal um destes trabalhadores na legenda da foto. Escrevemos Cristina góis em lu-gar de Cristina Borges. As nos-sas desculpas. Publicamos nova-mente a fotografia com a legenda correta.

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Fundação josé

Saramago visita avião

com o nome do escritor

M embros da Fundação José Sara-mago visitaram, em 30 de maio, o novo Airbus A320 da TAP, com

a matrícula CS-TnW, que foi batizado com o nome do Nobel da Literatura.A aeronave encontra-se na Manutenção e Engenharia da TAP, em Lisboa, em prepara-ção para iniciar os voos ainda em junho. no

interior podem já ser vistas algumas novida-des que a companhia vai estender à restante frota, nomeadamente novas cadeiras, mais modernas, eficientes e confortáveis para o passageiro.Este avião, com capacidade para 168 passa-geiros, vai operar em algumas rotas na Euro-pa e em África. ¢

Seleção croata viaja na TAP

A seleção de fute-bol da Croácia rumou ao Mun-

dial do Brasil num avião da TAP, em 3 de junho. A comitiva chegou a Lis-boa num voo da Croatia Airlines, tendo embar-cado num avião da TAP com destino a Salvador. A Croácia disputa o Gru-po A do Mundial, enfren-tando Brasil, Camarões e México.¢BL

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_apontamentos

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“Para o país do futebol, a TAP é quem tem mais partidas”

A TAP é a companhia que mais voa para o Brasil, com 81 frequên-cias semanais para 12 cidades.

Com tantos destinos à escolha, em qual deles vai querer aterrar? É que a TAP liga Portugal ao Brasil, com voos diretos para São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Salva-dor, Belo Horizonte, Campinas, Fortaleza, Natal, Recife, Porto Alegre e, desde 3 de junho, Manaus e Belém.Para assinalar esta presença, foi lança-da uma campanha de publicidade com o slogan: “Para o país do futebol, a TAP é quem tem mais partidas”.A particularidade desta campanha é que integra um extrato do relato de Nuno Ma-tos (Antena 1) do jogo Portugal-Suécia,

que qualificou a seleção portuguesa para o Mundial e que é um momento arrepian-te de rádio.

VíDEo DE SEGUranÇaParalelamente, a TAP desenvolveu um novo vídeo de segurança a bordo, que conta o relato do jogo de apuramento da seleção portuguesa para o Mundial, com a participação do Nuno Matos.Além de um apoio à seleção, o vídeo mos-tra as várias nações presentes na com-petição, já que a TAP transporta gente de todo o mundo e apoiantes das várias seleções. A mensagem apela à harmo-nia entre os povos em torno deste grande evento.¢

Festa e Brasil são duas palavras que vivem de mãos dadas. o Brasil é calor, é ritmo, é alegria. E durante o mês de junho é também palco do futebol mundial. Está aí uma nova campanha da TAP…

comunicação_

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A campanha envolve ainda uma ação com uma estação de rádio: “grite golo com a TAP na Antena 1. Os 10 melhores relatos diários serão premiados com uma répli-ca da ‘brazuca’ (bola oficial do Mundial) e uma camisola de apoio a Portugal. O vencedor final, recebe um ‘kit do adepto’: cachecol, ‘brazuca’ oficial e uma viagem de ida e volta a Paris, sede do Europeu de Futebol de 2016.

A PArAgEM dE AUTOCArrO dO MOS-TEirO dOS JErÓniMOS, EM LiSBOA, É UM dOS SUPOrTES dA CAMPAnHA. A CAdA CinCO MinUTOS É OUVidO O rE-LATO dO nUnO MATOS, COM O OBJETi-VO dE SUrPrEEndEr AS PESSOAS.

_comunicação

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10 anos da linha de Praga

A TAP entrou no mercado da Europa de Leste, be-neficiando do alargamento da União Europeia, em 1 de junho de 2004. Budapeste (Hungria) e Praga

(república Checa) foram as primeiras cidades daquela re-gião a serem servidas por voos da companhia.dez anos depois do voo TP526, efetuado pelo A320, CS-TnL, ‘Vitorino nemésio’ voltou a haver festa no aeroporto de Pra-ga. Às 18h58 locais de 4 de junho de 2014, o avião da TAP foi recebido por cerca de 60 pessoas – agentes e jornalistas – em plena pista do aeroporto Václav Havel. A festa pros-seguiu na gare e no salão de congressos, onde também se realizou um workshop sobre a rede TAP.Em 10 anos de operação para Praga, a companhia já trans-portou 472 mil passageiros. Segundo david Jacinto, respon-sável de Vendas da Europa de Leste e Balcãs, a TAP “espera alcançar em 2014 mais um marco na sua história, ultrapas-sando meio milhão de passageiros transportados entre Lis-boa e Praga”.Em maio e em parceria com a newtour, a TAP trouxe a Por-tugal 25 dos principais agentes de turismo de alguns mer-cados da Europa de Leste: república Checa, Eslováquia, Hungria, Roménia e Sérvia. Os agentes tiveram a oportuni-dade de visitar Lisboa, o Alentejo, Açores e Madeira. ¢

bREvESTAP TEM 59% DO TRÁFEGO DE LISbOAO aeroporto de Lisboa ficou próximo dos cinco milhões de passageiros (4,96 milhões) nos primeiros quatro meses de 2014. A TAP contribuiu com 58,9% deste tráfego (2,92 milhões de passageiros). A segunda maior companhia em Lisboa (easyJet) representou apenas 11,3% do total.

MELHOR DESTINO PARA FÉRIASO portal de viagens norte-americano USA Today elegeu Portugal como o melhor país da Europa para passar férias. Os leitores destacaram as praias, a gastronomia, o Fado, o Vinho do Porto, as “águas azul-turquesa do Algarve” e as “aldeias na sombra de castelos medievais”. Itália ficou em segundo lugar e a Áustria ocupou a terceira posição do ranking.

TRANSPORTES EXPORTAM MAIS A exportação de serviços de transporte subiu 7,6% no primeiro trimestre de 2014, para 1.390 milhões de euros, enquanto o setor das viagens e turismo subiu 5,9% (para 1.563 milhões de euros). A exportação global de serviços registou um aumento de 5,2%.

13º MAIOR SUPÉRAvITPortugal é o 13º país a nível mundial com maior supéravit na balança comercial no setor do turismo, de acordo com a Organização Mundial do Turismo. Em 2013, este saldo foi positivo em 6.100 milhões de euros, correspondendo a 3,7% do PIB português.

jolana HrEBEjKoVa E MarTIn ranDUS (aEroPorTo DE PraGa), ana PaIS (CHEFE DE CaBIna), jan CUrDa (rESPonSáVEl DE VEnDaS na rEPÚBlICa CHECa),nUno DUarTE (CoManDanTE), DaVID jaCInTo (rESPonSáVEl DE VEnDaS EUroPa

DE lESTE E BalCÃS) E ana aUGUSTo (aSSISTEnTE DE BorDo)

efeméride_

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28_junho 2014 jornalTaP 114

o novo Terminal 2 – a ‘casa’ da Star Alliance em Heathrow – abriu as portas em 4 de junho para dar as

boas-vindas aos seus primeiros passagei-ros, assinalando o início de uma nova ex-periência de viagem para os 12 milhões de clientes das companhias da aliança que anualmente utilizam o maior aeroporto do Reino Unido.A United foi a primeira companhia membro da Star Alliance a mudar-se para as novas instalações, conhecidas como Terminal 2 – The Queen’s Terminal, em homenagem à

rainha isabel ii.Todas as 23 companhias da aliança que operam em Heathrow vão transferir-se para este terminal nos próximos seis me-ses (ver caixa). Esta será a primeira vez que todas as companhias estarão juntas no mesmo espaço neste aeroporto. A TAP passará a operar no terminal em outubro.O Terminal 2 foi desenvolvido com o objeti-vo de criar um hub verdadeiramente singu-lar num dos mais importantes aeroportos internacionais de todo o mundo.As instalações das 23 companhias da Star

Após vários anos de planeamento, construção, testes e otimização, o novo Terminal 2 do aeroporto de heathrow foi inaugurado em 4 de junho. Até outubro, mês em que a TAP se mudará para este terminal, ficará concluída a instalação das 23 companhias da Star Alliance, que pela primeira vez ficam reunidas sob um teto comum no maior aeroporto do Reino unido e terceiro a nível mundial.

novo Terminal 2 de heathrow entra em operação

_star alliance

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star alliance_

PrIMEIro Voo no TErMInal

Alliance estão integra-das a um nível sem pre-cedentes, estabelecendo um novo patamar para um serviço ao cliente de excelência. Logo que todas as com-panhias migrem para este terminal, as liga-ções para os passagei-ros em trânsito serão mais confortáveis do que nunca em Heathrow, com um tempo mínimo de ligação de apenas 60 minutos.

EXPErIÊnCIa DE VIaGEM PoSITIVa CoMEÇa no TErMInalA arquitetura do termi-nal define, logo à parti-da, um tom positivo para a viagem do passageiro, através da utilização de luz natural, que cria uma atmosfera aberta e arejada. A ampla e aberta área de check-in está dire-tamente adjacente à do controlo de segurança. Os passageiros saem desta área no piso supe-rior de um hall duplo de partidas internacionais, que oferece uma larga vista panorâmica para o aeroporto. Este é apenas um dos exemplos da lógica dos fluxos de passageiros que caracteriza o design do terminal.Os passageiros de partida ou os de chega-da atravessam o edifício em níveis diferen-tes, orientados por uma clara sinalização. Os passageiros em transferência seguem

por um canal diferente, desde a porta de desembarque até ao controlo de seguran-ça, e juntam-se depois ao fluxo dos passa-geiros de partida.Os utilizadores do terminal podem apre-ciar a gigantesca escultura Slipstream, de richard Wilson, ali instalada, construída em alumínio e com 80 metros de compri-mento.

ESCUlTUra SlIPSTrEaM DE rICHarD WIlSon

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TECnoloGIa GaranTE raPIDEZ E EFICIÊnCIaA tecnologia está integrada em toda a ex-periência do terminal e é largamente utili-zada, conferindo ao passageiro o controlo da sua viagem.A área de check-in foi especialmente idea-

lizada para garantir rapidez e eficiência. As companhias aéreas estão agrupadas em zo-nas, encontrando-se disponíveis 81 quios-ques de self check-in comum, que podem ser utilizados por qualquer passageiro para efetuar o respetivo check-in e/ou imprimir a etiqueta de bagagem antes de se dirigir aos

4 DE JUNHOUnited

18 DE JUNHOAir CanadaAir ChinaANA

JULHOAegeanAviancaEVA AirTHAITurkish Airlines

SETEMBROEgyptairEthiopian AirlinesScandinavian AirlinesSingapore Airlines

OUTUBROAir New ZealandAsiana AirlinesAustrianBrussels AirlinesCroatia AirlinesLOT Polish AirlinesLufthansaSouth African AirwaysSWISSTAP Portugal

MIGRAÇÃOPARA O TERMINAL 2

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balcões de bag drop para a entregar a um agente.Há também balcões de check-in tradicionais, disponíveis para aten-dimento dos passagei-ros de primeira classe, classe executiva e Star Alliance Gold. Os passa-geiros premium dispõem também da opção fast track, que agiliza a sua passagem pelo controlo de segurança.Oito das 12 portas no Terminal 2 satélite per-mitem o autoembar-que, o que significa que os passageiros passam simplesmente por uma barreira mecânica para embarcarem nos respe-tivos voos.O novo terminal produzi-rá menos 40% de emis-sões de dióxido de car-bono em comparação com as que eram ge-radas nos edifícios que substituiu.

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o ‘VElHo’ TErMInalO anterior Terminal 2 foi inaugurado em 1955 com a designação de edifício Europa, tornando-se na primeira estrutura perma-nente do aeroporto de Heathrow. Até ao seu fecho, em novembro de 2009, recebeu 316 milhões de passageiros. Foi demolido em 2010, para a construção do novo Ter-minal 2, que abriu as portas em 4 de junho de 2014.No entanto, a atividade aeronáutica em

aEroPorTo DE HEaTHroW EM 1946 árEa DE BaGaGEnS na DÉCaDa DE 1950

BEaTlES no aEroPorTo DE HEaTHroW TErMInal 2 na DÉCaDa DE 1990

Heathrow começou na década de 1930. Ali se fazia a montagem e testes de aviões. A construção das pistas obrigou à demolição de uma pequena localidade (Heath row).Os voos comerciais só começaram em 1946. O primeiro teve como destino Bue-nos Aires (Argentina), com escala em Lisboa.Segundo dados de 2012, é o terceiro maior aeroporto do mundo, movimentando 70 milhões de passageiros por ano. ¢

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Aviação representa1% do PIB mundial em 2014

A Associação Internacional do Transporte Aéreo (iATA) apre-sentou um relatório sobre a per-

formance económica do transporte aéreo, que sublinha a importância desta indústria para os consumidores, economia, gover-nos e investidores.Este relatório ilustra como o transporte aéreo continua a melhorar a sua rentabi-lidade através de ganhos de eficiência, ao mesmo tempo que liga cada vez mais ci-dades, reduz os custos do transporte, gera emprego e realiza grandes investimentos.“A aviação é um catalisador do crescimento económico. O total de receitas desta indús-tria em 2014 representará 1% do PiB (Pro-

duto interno Bruto) mundial. Transporta em segurança 3,3 mil milhões de pessoas e 6.800 mil milhões de dólares (4.987 mil milhões €) de carga”, afirmou Tony Tyler, diretor geral e CEO da iATA.“Mas as companhias aéreas enfrentam elevadas taxas e uma baixa rentabilidade. Obtendo uma margem líquida de apenas 2,4%, as companhias ganham apenas 5,42 dólares (4 €) por passageiro transportado” – acrescentou. O relatório analisa ainda o impacto do custo do combustível, notando que o preço per-manece estável, mas que nunca esteve tão alto durante tanto tempo. desde 2011 que o preço se mantém acima dos 120 dólares

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SAbIA QUE EM 2014…

• O transporte aéreo vai gerar receitas de 746 mil milhões de dólares (547 mil M€), o que representa 1% do PIB mundial?

• Os lucros das companhias aéreas deverão situar-se nos 18 mil milhões de dólares (13,2 mil M€), o que representa uma margem líquida de apenas 2,4%?

• Os gastos em turismo impulsionados pelo transporte aéreo atingirão 621 mil milhões de dólares (455,4 mil M€)?

• O valor da carga aérea transportada totalizará 6.800 mil milhões de dólares (4.987 mil M€)?

• A aviação gera 58 milhões de empregos (diretos e indiretos)?

• As companhias aéreas investirão 150 mil milhões de dólares (110 mil M€) na

compra de 1.400 aviões?• O número de passageiros transportados

será de 3,3 mil milhões?• O custo das passagens aéreas reduz-se

3,5% (após inflação)?• O custo da carga aérea diminui 4%

(após inflação)?• As companhias de aviação empregam

diretamente 2,4 milhões de pessoas e pagarão 140 mil milhões de dólares (102,7 mil M€) em salários?

• A carga tributária do transporte aéreo ascenderá a 121 mil milhões de dólares (88,7 mil M€)?

• As companhias ganham só 5,42 dólares (4 €) por passageiro?

• O retorno do capital investido no transporte aéreo será de 5,4%?

• A aviação usará 271 mil milhões de litros de combustível?

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por barril, estimando-se que, em 2014, o preço médio se situará nos 124,2 dólares.A fatura do combustível do transporte aé-reo deverá, este ano, atingir 212 mil mi-lhões de dólares (155,5 mil M€).

Estes dados foram divulgados em 2 de ju-nho, na cerimónia de abertura da 70ª As-sembleia geral da iATA, em doha, Qatar, que reuniu os representantes de 284 com-panhias aéreas de 111 países. ¢

Europa com baixa rentabilidade

A s estimativas da IATA para 2014 apontam para que a Europa re-giste a segunda mais baixa mar-

gem líquida (1,3%) das seis regiões. Pior só África (0,8%). O ganho por passageiro transportado pe-las companhias europeias será apenas de 3,23 dólares, que compara negativamente com a América do norte (11,09 dólares), Médio Oriente (8,98 dólares) e América La-tina (4,21 dólares). No que respeita aos lucros previstos para 2014, a Europa é a terceira melhor região, devendo registar 2,8 mil milhões de dóla-

res, abaixo dos 9,2 mil milhões de dólares da América do norte e dos 3,2 mil milhões de dólares da Ásia-Pacífico.Segundo a organização, as companhias aéreas europeias continuam a ser so-brecarregadas com elevados custos re-gulatórios e de infraestruturas, além de se verem confrontadas com a ineficiên-cia do espaço aéreo da Europa. A própria Comissão Europeia estima que esta si-tuação representa para as companhias aéreas deste continente custos de 3,8 mil milhões de dólares (2,8 mil M€) por ano. ¢

PERFoRMAnCE DAS CoMPAnhIAS AÉREAS ESTIMATIVA PARA 2014

LuCRoS GAnho PoR MARGEM (MILhÕES) PASSAGEIRo LÍQuIDA

AMÉriCA dO nOrTE 9.200 USd 11,09 USd 4,3% 6.700 € 8,1 €

EUrOPA 2.800 USd 3,23 USd 1,3% 2.100 € 2,4 €

ÁSiA-PACÍFiCO 3.200 USd 2,98 USd 1,6% 2.300 € 2,2 €

MÉdiO OriEnTE 1.600 USd 8,98 USd 2,6% 1.200 € 6,6 €

AMÉriCA LATinA 1.000 USd 4,21 USd 3,0% 733 € 3,1 €

ÁFriCA 100 USd 1,64 USd 0,8% 73 € 1,2 €