jornal mudança n.º50

36
Agrupamento de Escolas Paulo Quintela No âmbito da inauguração de escolas e centros escolares em todo o país, em simultâneo com a comemoração do Centenário da Re- pública, inaugurou-se oficialmente o Centro Escolar da Sé. Na cerimónia estive- ram presentes as auto- ridades políticas e reli- giosas da cidade. Abriu a cerimónia o coro constituído pelos alunos da turma do Ensino Articulado do Agrupamento Paulo Quintela, que interpretou três peças do seu repertório. Seguidamente, o Sr. Presidente da Câ- mara, Eng.º Jorge Nunes, descerrou a placa comemorativa, após o que D. António Montes, Reverendíssimo Bispo de Bragança e Miranda, abençoou as instalações. Terminado este acto religioso, o Sr. Presidente da Câmara proferiu uma alocução em que incentivou pro- fessores e alunos a aproveitarem as novas instalações, a dignificá-las com o seu trabalho, desejando felicidades a todos. Depois de uma visita ao novo Centro, foi servido um almoço volante. Prof. José Peixoto Mota Certamente todos se recordarão da iniciativa que promovemos em Março de 2010 que ficou conhecida como “Feira da Solida- riedade” ... (pág. 36) Mérito Escolar 2010 A cerimónia pública de atribuição dos prémios decorreu a 13 de Setembro, com a presença dos alunos, pais e pro- fessores, marcando assim o início oficial do ano lectivo. (pág. 6) Tal como tem sido notório ao longo dos últi- mos tempos, a Direcção do Agrupamento tem vindo a apostar na recuperação, em contexto escolar, de algumas tradições marcantes do pa- trimónio cultural do nosso país e da nossa região. (pág 19) Este ano, a Ceia de Natal foi novamente muito apreciada e participada pela esmagadora maio- ria dos nossos professores e funcionários, sen- do que a decoração da sala também contribuíu para um clima de tranquilidade e descontrac- ção que é normal e desejável nestas situações. (pág. 23) No dia 6 de Janeiro, cumpriu-se mais uma acção prevista no nosso Plano Anual de Actividades: a comemoração do Dia dos Reis. (pág. 24) ...Anabela Mimoso veio à nossa escola falar sobre o livro que tinha acabado de escrever: “Essa Palavra Mar” (pág. 3).

Upload: rui-garcia

Post on 29-Mar-2016

256 views

Category:

Documents


27 download

DESCRIPTION

Jornal Mudança N.º50 - Edição de Fevereiro de 2011.

TRANSCRIPT

Page 1: Jornal Mudança N.º50

Agrupamento de Escolas Paulo Quintela

No âmbito da inauguração de escolas e centros escolares em todo o país, em simultâneo com a comemoração do Centenário da Re-pública, inaugurou-se ofi cialmente o Centro Escolar da Sé.Na cerimónia estive-ram presentes as auto-ridades políticas e reli-giosas da cidade. Abriu a cerimónia o coro constituído pelos alunos da turma do Ensino Articulado do Agrupamento Paulo Quintela, que interpretou três peças do seu repertório. Seguidamente, o Sr. Presidente da Câ-mara, Eng.º Jorge Nunes, descerrou a placa comemorativa, após o que D. António Montes, Reverendíssimo Bispo de Bragança e Miranda, abençoou as instalações.Terminado este acto religioso, o Sr. Presidente da Câmara proferiu uma alocução em que incentivou pro-fessores e alunos a aproveitarem as novas instalações, a dignifi cá-las com o seu trabalho, desejando felicidades a todos.Depois de uma visita ao novo Centro, foi servido um almoço volante.

Prof. José Peixoto Mota

Certamente todos se recordarão da iniciativa que promovemos em Março de 2010 que fi cou conhecida como “Feira da Solida-riedade” ...

(pág. 36)

Mérito Escolar 2010A cerimónia pública de atribuição dos prémios decorreu a 13 de Setembro, com a presença dos alunos, pais e pro-fessores, marcando assim o início oficial do ano lectivo.

(pág. 6)

Tal como tem sido notório ao longo dos últi-mos tempos, a Direcção do Agrupamento tem vindo a apostar na recuperação, em contexto escolar, de algumas tradições marcantes do pa-trimónio cultural do nosso país e da nossa região.

(pág 19)

Este ano, a Ceia de Natal foi novamente muito apreciada e participada pela esmagadora maio-ria dos nossos professores e funcionários, sen-do que a decoração da sala também contribuíu para um clima de tranquilidade e descontrac-ção que é normal e desejável nestas situações.

(pág. 23)

No dia 6 de Janeiro, cumpriu-se mais uma acção prevista no nosso Plano Anual de Actividades: a comemoração do Dia dos Reis.

(pág. 24)

...Anabela Mimoso veio à nossa escola falar sobre o livro que tinha acabado de escrever: “Essa Palavra Mar”

(pág. 3).

A escritora Anabela Mimoso..A escritora Anabela Mimoso..A escritora Anabela Mimoso..

Page 2: Jornal Mudança N.º50

Agrupamento de Escolas Paulo Quintela2

Mudança E d i t o r i a l

Jornal Mudança N.º 50 Fevereiro de 2011

Director:Luís Freitas

.

Coordenação editorial,

redactorial e design gráfi co:Luís Veiga, António MachadoLurdes Correia, Ilda Martins

.

Alunos que integram o clube de jornalismo:

Joana Loureiro, Mariana Pereira, Patrícia Dias,Inês Maria F. Pires,

Ana Soraia Fernandes

Colaboradores:Alunos

ProfessoresFuncionários

.

Fotografi a:Colaboradores

Luís Veiga

Edição e propriedade:Escola EB 2.3 Paulo QuintelaAvn. Gen. Humberto Delgado

Rua Bragança Paulista5300-167 Bragança

.

Tiragem:

1 400 exemplares

.

Periodicidade:Semestral

.

Depósito Legal N.º197234/2003

.

Execução Gráfi ca:Escola Tipográfi ca - Bragança

Foi concluída a auto-avaliação interna do agrupamento relativamente a 2009/2010. Os resultados desta avaliação permitem adoptar uma atitude pró-activa relativamente a aspectos que estejam a decorrer com menor sucesso.

Nesta auto-avaliação, os diferentes agentes educativos (pessoal docente, não docente, pais/Nesta auto-avaliação, os diferentes agentes educativos (pessoal docente, não docente, pais/encarregados de educação, parceiros…) são convidados a responder a um inquérito que aborda diferentes domínios da vida educativa, incluindo os diferentes projectos.Numa escala de satisfação de 1 a 5, e após tratamento estatístico, foi possível concluir Numa escala de satisfação de 1 a 5, e após tratamento estatístico, foi possível concluir que as respostas permitem colocar todos os itens num intervalo de 4.1 a 4.5, sendo que a média mais alta foi de 4.8 no que diz respeito ao “contacto com as famílias” situando-se no pólo oposto o item disciplina/indisciplina com 3.9.Este é um ponto em que o agrupamento tem vindo a intervir através do desenvolvimento de acções de melhoria ao longo do presente ano lectivo, adoptando, quer individual quer colectivamente, atitudes de controlo destas situações menos satisfatórias. Além disso promoveu a criação de espaços lúdicos que permitem ter vivências de cidadania.promoveu a criação de espaços lúdicos que permitem ter vivências de cidadania. Agradecemos a colaboração de todos quantos responderam a este inquérito pois sem a sua colaboração não nos seria possível promover esta refl exão/avaliação.

A equipa de auto avaliação.

Este número do Mudança que agora vos chega às mãos é um número muito especial: o cinquenta! Pois é, meus amigos! Percorremos, juntos, um longo caminho; esta é uma demonstração que quando os projectos são sentidos, acarinhados e vividos, se torna possível ultrapassar todas as difi culdades; pelo Mudança já passaram muitos professores, alunos, colaboradores e ele aí continua: revigorado, jovem, capaz de proporcionar belos momentos de prazer e de leitura a quem o lê e a quem o constrói. Obrigado a todos quantos se esforçam e se esforça-ram para fazer do Mudança aquilo que ele hoje é: uma referência no nosso meio e no nosso agrupamento, uma manifestação da qualidade da nossa oferta educativa e do nosso percurso escolar recheado de sucesso. O Mudança apresenta-se para se afi rmar como autónomo, in-dependente, transversal, mensageiro de uma acção pedagógica consubstanciada num forte desejo de progresso, de sucesso e também de proximidade aos nossos leitores.Mas não pensem que o facto de termos atingido o número cinquenta nos fará deixar de querer inovar. Na era da tecnologia, outros desafi os poderão, eventualmente, seguir-se! Estamos atentos e queremos acompanhar a evolução dos tempos; como diz Camões “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades/ Muda-se o ser, muda-se a confi ança/Todo o mundo é composto de mudança…” e pela nossa parte, estou certo, saberemos responder no futuro, tal como o fi zemos no passado, a esses desafi os que a sociedade coloca à escola e aos seus agentes.A este propósito, e para terminar, não posso deixar de me recordar de uma frase que tem sido uma preocupação da nossa acção pedagógica e com a qual, creio, uma grande parte dos educadores estão de acordo: “Os jovens precisam de um avô que os ligue ao passado e de um computador que os ligue ao futuro”.

O Director Luís P. Freitas

Editorial

Auto Avaliação Interna

Page 3: Jornal Mudança N.º50

Agrupamento de Escolas Paulo Quintela 3

MudançaVida Educativa

Anabela Mimoso na nossa escola...

É Bom Receber!

No dia 22 de Outubro, no âmbito da comemoração do mês Internacional das bibliotecas escolares, a escritora Anabela Mimoso veio à nossa escola falar sobre o livro que tinha acabado de escrever: “Essa Palavra Mar”. Na aula de Português, tínhamos lido o livro e havíamos gostado muito, por isso fomos com a Professora de Português e com a nossa Directora de Turma para o auditório, para conhecer pessoalmente a escritora.A Bibliotecária da nossa escola começou por apresentar as pessoas da mesa: a escritora e a Bibliotecária Municipal.Após esta breve apresentação, a escritora disponibilizou-se para responder às variadas perguntas das turmas presentes.Para fi nalizar, e já no espaço da biblioteca, as meninas do clube de jornalismo fi zeram uma entrevista que vai, com certeza, revelar-nos alguns aspectos da vida e obra desta escritora.

Ana Rita Cheio da Veiga, N.º 3, 5.º H

Clube de Jornalismo (C. J.) - Porquê o nome " Fraga " para o seu primeiro livro, não tendo nascido num meio rural? Anabela Mimoso (A. M.) - Nunca pensei em “fraga” como rocha em serra interior, mas como fraguedos, penhascos, à beira-mar. Mas, à altura, para mim, fraga signifi cava algo que se ergue do vulgar, do quotidiano. Quando se tem quase 16 anos (que era o que eu tinha na altura) sabe-se tudo (julga-se) e as coisas têm muita profundidade. Eu pretendia então sair da rotina e escrever algo de muito sério que abalasse a sociedade. A sociedade não deu por nada.

C. J. - Sabemos que o seu pai sem-pre a incentivou a escrever. De que forma?

A. M. - Publicando o meu primeiro livro, ensinando-me a trabalhar, trabalhar, a lutar pela perfeição, a respeitar o público e alimentando o meu gosto de ler.

C. J. - Há algum momento do dia ou local especial onde prefi ra escrever?

A. M. - Quando escrevia à mão (para depois passar à máquina – não havia computadores) preferia fazê-lo à noite, no quarto das traseiras da minha antiga casa que tinha uma paisagem lindíssima sobre o Douro e a Serra de Valongo (esta paisagem está desenhada pelo João Caetano no meu livro Um sonho à procura de uma bailarina). Agora escrevo no escritório, que é onde está o computador e como as fi lhas já estão crescidas e há sempre silêncio em casa, escrevo a qualquer hora do dia.

C. J. - Li que a senhora é simples, clara e honesta. Acrescentaria mais algum adjectivo?

A. M. - Leal – acho que é o adjetivo que melhor me defi ne.

C. J. - É a primeira vez que vem a Bragança?

Page 4: Jornal Mudança N.º50

Agrupamento de Escolas Paulo Quintela4

Mudança Vida Educativa

Anabela Mimoso na nossa escola...

A. M. - Venho a Bragança todos os anos para os Colóquios de Lusofonia. Conheço bem a cidade e arredores e gosto, sobretudo da cida-dela que é a parte autêntica e diferente.

C. J. - Acha que a paisagem transmontana a poderia inspirar para escrever um livro?

A. M. - Quando vinha para cá fui surpreendi-da pelo colorido do entardecer. Não sei ainda defi nir toda a gama de cores que descobri no céu, nos montes e na vegetação. Mas, de certeza, que elas vão fi gurar em algum livro meu…

C. J. - Prefere ser professora ou escritora?

A. M. - Fui escritora para o público mais jo-vem por ser professora. Para mim fazia tudo parte do mesmo ofício. Agora que já não sou professora, quero pensar que prefi ro ser es-critora a tempo inteiro. Com saudades dos pequeninos, saudades que vou matando quando vou às escolas falar dos meus livros…

C. J. - Agradecemos a sua disponibilidade e esperamos voltar a vê-la brevemente para nos apresentar o livro.

Clube de Jornalismo

Revelações

Para todos aqueles que não puderam estar presentes, deixamos aqui o registo de algumas revelações feitas pela escritora:

1. “Foi o meu pai que publicou o meu primeiro livro.”2. “ O livro “A palavra mar” demorou cinco anos a publicar.”3. “ Gosto do mar pois em criança ajudei o meu avô a construir o seu barco.”4. “ Quando a minha fi lha foi para a universidade fi cou-me esta frase que originou o livro” Parabéns caloira!”5. “Quando acabo um livro acho que ainda não o acabei pois um livro é uma obra em construção.”6. “Não tenho jeito para escrever poesia.”7. “Os livros são os meus melhores amigos porque quando era criança não havia brinquedos em minha casa.”8. “O meu próximo livro irá chamar-se “Búzios".”9. “Escrevi um livro chamado “Era um azul tão verde”, expressão dita por uma amiga minha.”10. “Em pequena ia para um jardim cantar o fado com o xaile da minha avó. Gostava de ter sido cantora.”11. Emociono-me quando escrevo. Diverti-me muito ao escrever o livro “A Bruxa gorducha.”12. “A pedido de uma aluna de Bragança, irei escrever um livro sobre uma joani-nha.”

Clube de Jornalismo

Page 5: Jornal Mudança N.º50

Agrupamento de Escolas Paulo Quintela 5

MudançaVida Educativa

A Leitura...

A leitura dá prazer e este prazer leva-nos a imaginar, conhecer lugares e pessoas.Para gostar de ler é fundamental saber ler.

Conscientes da importância da leitura nas nossas vidas, na nossa escola partilhamos as nossas leituras.

Diverte-te com Uma Questão de Cor de Ana Saldanha.O livro fala-nos de uma rapariga chamada Nina que, no Natal, recebe um computador.

A partir daí, Nina já não se interessava tanto pela escola, começou a “ descolar “ da Terra. Ficou viciada nos jogos de computador, jogos malucos. Os pais e o primo Danny (que tinha mudado de escola) não concordavam com esse vício. Se queres saber mais, terás de ler o livro…

Inês Marrão, N.º 13, 6.º A

A Misteriosa Cidade Subterrânea de Francisco Salgueiro.

Bernardo e Gonçalo vivem uma aventura na serra de Sintra e descobrem caminhos subterrâneos e tentam impedir um atentado em Lisboa…Recomendo a leitura deste livro, porque o achei misterioso, intrigante, surpreendente, emocionante…

Bruno Gomes, N.º 4, 6.º A

Eu li o primeiro livro da colecção O Colégio das Quatro Torres escrito por Enid Blyton.

Este livro relata as aventuras de jovens raparigas que estudam num colégio e que só vão a casa nas fé-rias. Numa turma de 18 raparigas existem duas que se distinguem de todas as outras: Diana e Alice. São as melhores amigas desde o começo do ano lectivo.Contra elas, está um grupo de quatro raparigas, que por azar é da mesma turma e que se divertem a fazer-lhes a vida negra.Se quiseres saber o que acontece à Alice e à Diana, lê esta emocionante aventura.

Raquel Leitão, N.º 25, 6.º D

O Diário de um Banana de Jeff Kinney foi o livro que eu li durante as férias natalícias.

Este livro não é composto por capítulos; é escrito com a aparência de um diário. Para Greg (personagem principal), é mais um livro de memórias, pois ele considera os diários mais apropriados para meninas. É um livro cómico, onde aparecem muitos cartoons e é considerado um romance aos quadradinhos.Diverte-te a lê-lo!

Luís José Borges Pereira, N.º 19, 6.º D

(continua na pág. 6)

Page 6: Jornal Mudança N.º50

Agrupamento de Escolas Paulo Quintela6

Mudança Vida Educativa

A Leitura...

Este livro que venho aqui recomendar fala-nos dos pinguins que vivem no Pólo Sul e da sua paixão pela música.

Para descobrires mais sobre estes seres encantadores, lê o livro Os Três Tenores do Pólo Sul de Rosa Lobato de Faria!

Patrícia Dias, N.º 24, 6.º D

“Lemos para saber, para compreender, para refl ectir. Lemos também para a beleza da lingua-gem, para nos convencermos, para nos inquietarmos. Lemos para partilhar. Lemos para sonhar e aprender a sonhar.”

José Morais (1993)

A valorização dos comportamentos meritórios dos alunos é uma medida de reforço das boas condutas e integra-se nas dinâmicas desenvolvidas pela escola com o intuito de valorizar as aprendizagens e de incentivar a responsabilidade individual e colectiva. Destaca os alunos que se evidenciem nas diferentes áreas da vida escolar, quer pela qualidade das aprendizagens realizadas, quer pela forma assinalável como contribuíram para a valorização das interacções estabelecidas no seio da comunidade educativa. A valorização dos comportamentos meritórios dos alunos traduz-se na atribuição de prémios de mérito e na constituição de um quadro de excelência.A atribuição destes prémios encontra-se prevista no Estatuto do Alu-no, Lei 38/2010, de 2 de Setembro, artº 13º, al+inea d) e e).Considerando este direito, o Conselho Pedagógico do Agrupamento de Escolas Paulo Quintela de 10 de Maio ponderou atribuir prémios de mérito e de excelência, fi cando em aberto a discussão sobre o res-pectivo regulamento, sendo então aprovado a 31 de Maio de 2010.Analisados os resultados globais de 2010, foram cerca de trezentos os alunos do agrupamento que receberam um diploma de mérito escolar, o que signifi ca que temos um grande potencial em termos de aquisições que os nossos alunos conseguem fazer; também em termos de mérito no desporto, foram cerca de vinte os alunos que mereceram distinção e cerca de 60 os que receberam prémio de mérito em cidadania. O prémio de excelência foi atribuído a três

alunos e teve uma parte monetária patrocinada pela Caixa de Crédito Agrícola, que colabora com o agrupamento.

A cerimónia pública de atribuição dos prémios decorreu a 13 de Setembro, com a presença dos alunos, pais e profes-sores, marcando assim o início ofi cial do ano lectivo.

Foi a primeira vez que no nosso agrupamento se realizou esta cerimónia e o entusiasmo que então observámos no rosto dos alunos e a ternura dos pais presentes na cerimónia dão-nos energia e coragem para repetir esta actividade porque achamos que é um marco no percurso académico dos nossos alunos e esperamos que esta boa recordação os acompanhe durante muito tempo. Aos alunos que por qualquer motivo não receberam este prémio, fi ca o convite para um maior empenho na expectativa de poderem estar presentes numa cerimónia idêntica a realizar em 2011!

A DIRECÇÃO

Mérito Escolar

Page 7: Jornal Mudança N.º50

7

Mudança

Agrupamento de Escolas Paulo Quintela

Vida Educativa

Mérito Escolar

Alguns depoimentos...

No dia 13 de Setembro, alguns alunos tiveram o privilégio de ganhar um fantástico diploma onde era honrado o desempenho ao longo do ano. O evento decorreu durante o período da tarde e diplomas e prémios foram acarinhados pelos contemplados. Os prémios foram vários:• Divulgação do Agrupamento • Cidadania • Desporto • Desempenho escolar Nós achamos que estes prémios são importantes para estimular o desempenho dos alunos e para originar em nós vontade de aprender mais.Deixamos aqui os depoimentos de alguns dos felizes contemplados:

"Quando me disseram que iria receber o prémio de mérito, fi quei um pouco surpreendida porque ainda não sabia o que era realmente, pois havia sido o meu primeiro ano na Escola Paulo Quintela. No palco estava muito envergonhada pois toda a gente estava a olhar, mas, quando me entregaram o prémio, fi quei mais descansada pois sabia que já podia descer.Agora, depois de o ter recebido, acho que tenho uma responsabilidade acrescida: continuar a obter bons resultados." Patrícia Dias, N.º 24, 6.º D

"Fiquei muito contente, pois demonstraram-me que todo o trabalho de um ano não tinha sido em vão. Senti-me feliz e orgulhosa, não só pelo diploma, mas por saber que os professores confi aram em mim para me nomearem. Julgo estar cada vez mais motivada para ter notas ainda melhores, neste ano." Diana Afonso, N.º 7, 6.º A.

"Quando subi ao palco, senti uma enorme alegria mas a vergonha foi muita. Este prémio motivou-me imenso; quero estudar cada vez mais!" Mariana Sofi a, N.º 23, 5.º A

“A sensação foi óptima!Além de divulgarmos, entusiasticamente, o Agrupamento, divertimo-nos, pois fazíamos o que nos dava prazer: cantar, tocar e alargar os nossos conhecimentos musicais.Foi uma experiência única poder pisar o palco e sentir os calorosos aplausos.” 6.º B

Clube de Jornalismo

Page 8: Jornal Mudança N.º50

Agrupamento de Escolas Paulo Quintela8

Mudança Vida Educativa

BAG em Movimento

Em Setembro, a biblioteca abriu as portas aos novos alunos e respectivos Encarregados de Educação.Foi tempo de organizar sessões de formação para novos utilizadores e apresentar e explorar o Guia do Utilizador da BE. A exibição de um Power Point apoiou as sucessivas visitas guiadas das turmas que, a convite da professora bibliotecária, visitaram o “coração” da Escola.

E é tal a importância deste espaço - coração que o mês de Outubro lhe é inteiramente e internacionalmente dedicado. É um mês de festa que assinalámos com o Fórum de leitura “ Falemos de … livros” onde um grupo de professores falou de… livros, pois claro! Foi tão enriquece-dor e saboroso este encontro que todos prometeram repetir! A 21 de Outubro, Anabela Mimoso, escritora de literatura infantil, visitou o nosso agrupamento e fechou, dessa forma, com chave de ouro, o mês internacional das bibliotecas escolares!

Novembro foi, igualmente, um mês muito dinâmico: desenvolveram-se actividades de articulação com o Centro de Ciência Viva e a dis-ciplina de Ciências e com o Centro de Informação Europeia Jacques Delors que nos alertou para a importância da biodiversidade através de uma exposição e sessões de teatro – imagem que muito entusias-maram o público juvenil e a restante comunidade escolar. Alguns festejos de Halloween também passaram por aqui.

O mês de Dezembro trouxe o azevinho para a mesa e livros, muitos livros. Foi tempo de feira e de livros. Colaborando com o departa-mento de Línguas, a biblioteca cedeu o seu espaço para, mais uma vez, se proceder à festa dos livros.

Ao longo do ano outras actividades ganham aqui espaço e tempo: os “ Abraços de Leitura” dinamizados pelos alunos do 8º A, 8ºC, 9ºA e 9ºD que, assumindo - se como padrinhos da biblioteca, tentam (às vezes com desespero) cativar os mais novos para os livros e para o fascínio da leitura; o “ Clube de leitores” que partilha quinzenalmente com a professora bibliotecária gostos e desgostos com livros; a “ His-tória da Semana”, habitualmente da autoria de António Torrado, que faz as delícias dos mais pequenos; os textos de opinião,”Li, gostei e recomendo”, onde se associa a leitura à competência da escrita …

(continua na pág 9)

Page 9: Jornal Mudança N.º50

Agrupamento de Escolas Paulo Quintela 9

MudançaVida Educativa

BAG em Movimento

Para os mais atentos e preocupados com o mundo à sua volta, a biblioteca divulga, semanalmente, um texto para refl exão. Também sempre atentos à evolu-ção da língua e porque o acordo ortográfi co e a nova terminologia linguística vieram para fi car, é proposto, quinzenalmente, um concurso- “Na Casa da Língua”- com o objectivo de familiarizar e sensibilizar toda a comunidade escolar para tanta mudança!

A biblioteca Álvaro Gomes é mesmo um coração que bate e mantém viva a nossa escola!

A equipa da Biblioteca

No passado mês de Dezembro, nos dias, 13, 14 e 15, os professores de Língua Portuguesa, da nossa escola, organizaram, uma vez mais, uma feira do livro. Desta forma, fi cámos mais próximos dos livros e aproveitámos para fazer de um livro uma boa prenda de Natal. A oferta era variada e pudemos contemplar todas as idades e todos os gostos lá de casa.Esta feira decorreu no espaço da bibliote-ca onde os livros novos conviveram bem com os residentes. Pensamos até que estes últimos ganharam novos companheiros de prateleira.Esta actividade vem sendo já uma tradição na escola e é do agrado de todos.Venham mais!

6º D

Feira do Livro

Olhares sobre a Feira

Achámos que a feira do livro esteve bem organizada; foi uma excelente iniciativa. Havia grande variedade de livros de vários autores que nos trouxeram outros conhecimentos literários. Os preços reduzidos são sempre aliciantes. Podemos, também, contar com

a opinião dos professores que lá se encontram e que nos recomendam leituras apropriadas. Esperamos ansiosamente pela próxima.

Os alunos do 6.º A

Achamos que a feira do livro é um bom projecto para incentivar a leitu-ra.Felizmente, os professores de Língua Portuguesa estão lá e ajudam-nos na escolha da boa literatura.Havia livros para todos os gostos: prosa, poesia, estudo, diversão…Continuem, senhores professores! O evento foi magnífi co.

Os alunos do 6.º B

No passado dia 12 de Janeiro decorreu na biblioteca da nossa escola a primeira fase do Concurso Nacional de Leitura. Os alunos vencedores desta fase, e apurados para

a seguinte, a ter lugar numa biblioteca do distrito, foram: Alexandra So-fi a Caleja Pires, 7ºB, nº 1; Sílvia Mariana Nunes, 8ºC, nº 23; Ma-nuel Rodrigues Martins, 9º B, nº 15.Para eles, os nossos parabéns!

Concurso Nacional de Leitura

Page 10: Jornal Mudança N.º50

Agrupamento de Escolas Paulo Quintela10

Mudança Vida Educativa

Pip, pip! Pip, pip!

Estava na hora. Era aquele dia tão espera-

do por pais e fi lhos, principalmente pelos

fi lhos. Era o primeiro dia de aulas!

Acordei cedo, muito cedo, cedo demais

para o meu gosto.

- Pip, pip,!

Pip, pip! – o

despertador

gritava alto,

cada vez mais

alto e ainda

m a i s a l t o .

Quando fi nalmente me levantei, vesti-

me e tomei o pequeno-almoço à pressa.

Ao entrar na escola senti um bocadinho

de pânico. Mas aguentei! Então, com as

pernas a tremer, virei à esquerda três vezes

conforme as indicações da minha mãe.

Entrei na sala e, sem demoras, copiei o

horário escrito no quadro pelo professor

que, se não me engano, se chama José

Eduardo.

Mariana Sá, N.º 21, 5.º A

Halloween

O dia do Halloween estava maravilhoso; o sol raiava brilhante no céu azul. A festa começou por volta das nove e trinta minutos, na sala A4 da nossa escola. Nós, alunos do PIEF de Expressões, já estávamos prontos a essa hora. Pintámos os olhos, os lábios, colocámos o chapéu e a vassoura elaborados por nós com materiais reciclados. Eis-nos umas autênticas bruxinhas! Assim, esperávamos a visita de toda a comunidade escolar. Tivemos uma visita surpresa: a turma PIEF da escola Miguel Torga.A comunidade estava empolgada e todos queriam entrar ao mesmo tempo na festa.À porta, a delegada da nossa turma controlava as en-

tradas e os restantes alunos desfrutavam daquele ambiente misterioso. A sala foi decorada pela turma PIEF de Expressão Artística. Elaborámos um painel com várias referências ao Halloween, móbiles de morcegos, aranhas, fantasmas etc. Num canto da sala criámos um cenário interessante: abóboras iluminadas, uma lareira com um grande pote de onde saíam uns fumos ilusórios; de vez em quando surgiam uns barulhos e umas músicas adaptadas ao tema. No âmbito do Projecto de Culinária

a desenvolver na nossa tur-ma, confeccionámos com-pota e bolos com a polpa das abóboras. Fizemos pipocas, bolachas, rebuçados e chá que oferecemos a quem nos visitou como é tradição neste dia de Halloween. No exterior decorriam jogos tradicionais. A festa esteve fantástica!Alunos e professores da turma do 8.º E fi caram muito con-tentes e orgulhosos pelo seu trabalho.

8.º E (PIEF - Exp. Artística)

“Inserção e Socialização de crianças e jovens em risco de insucesso escolar “é o tema de um projecto em desenvolvimento no Agrupamento de Escolas Paulo Quintela, pelo segundo ano consecutivo. Este projecto tem como fi nalidade promover uma dinâmica de interacção social e escolar, junto de toda a comunidade educativa. Os objectivos inicialmente delineados têm vindo gradualmente a ser ajustados em função das necessidades dos alunos e das problemáticas sociais. O Projecto é dinamizado por duas docentes que apoiam semanalmente um número signifi -cativo de alunos do 1º Ciclo e, paralelamente, recorrem a um processo de Mediação Social

e Familiar junto dos alunos sinalizados pelos respectivos Directores de Turma de todo o Agrupamento.As principais acções são desenvolvidas em parceria com o Projecto de Educação para a Saúde e com a equipa do Projecto “Inovar e Participar para Incluir”- CLDS de Bragança, nomeadamente: - Actividades direccionadas para o 1º Ciclo e Educação Pré-Escolar: Expressão Corporal Musical e Dramática; Alimentação Saudá-vel; Higiene Corporal; Prevenção e Educação Sexual; Auto-estima e Jogos de Cidadania.- Actividades direccionadas para os 2 º e 3º ciclos: Apoio Social e Escolar semanal a alunos em risco de Insucesso Escolar; Ateliê de dança (todas as sextas-feiras, entre as 14:15h/15:30h); Acção de Sensibilização “Perturbações Alimentares” Acção de Sensibilização “Doenças Sexualmente Transmissíveis”; Acção de Sensibilização “Importância do Exercício Físico”.

As responsáveis pelo Projecto:Berta Loureiro e Edite Andrade

Um projecto Inovador - Numa Escola de Sucesso.

Page 11: Jornal Mudança N.º50

Agrupamento de Escolas Paulo Quintela 11

MudançaVida Educativa

Partir à Descoberta

No dia 13 de Outubro de 2010, pelas dez horas, a nossa turma (8.º F, PIEF - Elec-

tricidade) deslocou-se a pé, até ao Museu Abade de Baçal, para visitar a exposição

alusiva ao centenário da Implantação da Republica.

Fomos recebidos pelo guia do Museu que nos explicou a organização da exposição:

os factos relacionados com o regime monárquico estavam delimitados por uma

fi ta azul e os acontecimentos da República por uma fi ta vermelha.

Aprendemos que o país estava descontente com a monarquia e, em Bragança,

também foi demonstrado esse descontentamento com tumultos e tentativas de

atentado. Com a Implantação da Republica fi cámos a saber que surgiram várias

reformas, como por exemplo, na educação e no urbanismo.

Fomos acompanhados pelos nossos professores: Madalena Dias, Conceição Castro,

a nossa Coordenadora Isabel Portela e o nosso monitor Óscar Rego que observavam

o nosso comportamento e nos ajudaram a perceber a exposição.

Esta visita foi interessante para a nossa cultura geral e para compreendermos me-

lhor a nossa história.

É uma prova em como podemos também aprender muito fora da sala de aula.

8º F (PIEF- Electricidade)

Os meninos do Jardim de Infância do Centro Escolar da Sé, no dia 24 de Novembro, foram fazer uma visita guiada ao Museu Abade Baçal.O transporte foi feito de comboio, que agradou imenso a este grupo de crianças. À entrada, estava um grupo de jovens que nos conduziu para um espaço onde pu-demos ouvir uma história, que estava representada num quadro e que se chamava “ O Leão e o Burro”. Gostámos muito. A menina que nos contou a história pediu-nos para fazermos uma pintura e nós fi zemos quadros muito giros. Depois, fomos conhecer o Museu.

Aprendemos muitas coisas:• Pode-se pintar com muitas cores e misturar;• Aqueles quadros foram pintados por um senhor que se chamava Almada Ne-greiros;• Os pintores gostam muito dos nossos trabalhos e às vezes copiam por nós;• Aquelas pinturas eram muito antigas e, por isso, estavam no Museu;• Não devemos estragar nada;• Nalguns quadros, parecia que as pessoas se estavam a mexer;• Se misturarmos as cores todas, fi cam bonitas, como o arco-íris;Foram apenas alguns dos registos que fi zemos, após a visita, que foi projectada numa perspectiva de operacionalização das orientações curriculares para o pré-escolar. Pensamos ter contribuído para um enriquecimento cultural e artístico e foi apenas uma das várias actividades que pretendemos efectuar, de forma a facultar o contacto com as obras de arte, potenciando a aquisição de linguagens expressivas e a construção de signifi cados simbólicos e artísticos.

Educadoras: Natália Ramalho e Olímpia Rodrigues

Page 12: Jornal Mudança N.º50

Agrupamento de Escolas Paulo Quintela12

Mudança Vida Educativa

Grupo de Educação Física - Notícias

Agradecemos o empenho dos alunos e revelamos a nossa satisfação pela adesão, participação e resultados conseguidos em todas

as actividades propostas pelo grupo de Educação Física no ano lectivo anterior. Esperamos neste ano corresponder de novo às ex-

pectativas dos nossos educandos.

Desporto Escolar

Este ano lectivo, a nossa escola volta a participar nas actividades do Desporto Escolar com

várias equipas de diferentes modalidades e escalões, entre as quais se destacam futebol mas-

culino, basquetebol masculino e feminino, ténis de mesa e badminton. A adesão por parte dos

alunos foi grande e esperamos novamente obter bons resultados. As equipas encontram-se em

fase de treino começando as competições no 2º período.

Pró-activos

Está à vossa disposição com várias actividades desportivas, a equipa de professoras estagiárias da Es-

cola Superior de Educação, em horário pós-lectivo (17:45 às 18:45), às terças e quintas, no pavilhão da

escola. Aparece e “mexe-te”… faz step, hip-hop e outras coreografi as.

Mega Sprint

No Mega Sprint realizado dia 27 de Outubro na fase escola, contámos este ano com muitos participantes. Obtivemos as seguintes

classifi cações:

(Continua na pág. 13)

Page 13: Jornal Mudança N.º50

Agrupamento de Escolas Paulo Quintela 13

MudançaVida Educativa

Magusto

Mais uma vez professores e alunos mostraram que é possível a existência de convívios saudáveis e salutares com a realização de um jogo de futebol, no dia de S. Martinho, entre os alunos do curso de PIEF da nossa escola e a escola de Vinhais. O jogo decorreu pacifi camente e com muito entusiasmo tendo fi cado o marcador 7-6 a favor da equipa da casa. De salientar a “gincana” que decorreu no mesmo dia com grande participação dos alunos da escola.

Para o segundo período estão previstas várias actividades desportivas, entre as quais salientamos o corta-mato escolar, torneios de basquetebol 2ºciclo e muitas mais ….Está atento aos cartazes afi xados na escola que te dão conta destas actividades.

Neste ano, como em anos anteriores, perspectiva-se, pois, um êxito, no que respeita a participações. Estamos certos que a participação e o “Fair Play” dos participantes estarão à altura da desejada qualidade.Contamos convosco!

O Grupo de Educação Física

Pintar com as cores da Terra

- Vermelho, Verde, Castanho -

Uma das competências a desenvolver no Jardim de Infância é o conhecimento das cores.As crianças de três anos, raramente, têm esse conhecimento adquirido de forma interiorizada.Cabe ao Educador na sua actividade lectiva o planeamento e realização de actividades motivadoras e facilitadoras desta aquisição.As Crianças do grupo de três anos, da sala vermelha do Jardim de Infância de Santiago, «BRINCARAM» com algumas cores e falaram delas:Gosto da cor vermelha porque a mãe também gosta (Francisco Benites);Eu gosto de verde porque é a cor da erva das vaquinhas (Miguel); Mas o vermelho é muito vermelho e eu não gosto (Beatriz);Quero pintar de vermelho porque é do Benfi ca e metem golos (Luís);O Sporting também e são verdes (Diogo);A minha camisola é verde escura e está suja porque não trouxe bata…é da Hello Kitty (Mariana Alexandra);Mas eu tenho calças castanhas e a Diana também tem um casaco castanho e hoje, se os meninos se lembram, pintámos de casta-nho!... (Educadora);Pois foi, com verde e vermelho fi cou castanho…e eu gostei!(João Francisco);

(Continua na pág. 14)

Grupo de Educação Física - Notícias

Page 14: Jornal Mudança N.º50

Agrupamento de Escolas Paulo Quintela14

Mudança Vida Educativa

Pintar com as cores da Terra

- Vermelho, Verde, Castanho -

A terra é castanha e verde por causa das árvores (Tomás Francisco);Queria pintar mais e com outras cores porque gosto muito de cor de rosa (Beatriz);Da parte da tarde, fazemos cor de rosa e também precisamos de vermelho, sabiam? (Educadora).Esta foi uma das actividades do grupo de crianças, que partilhamos com todos. No entanto, a “aventura” das cores começou, na sala de 3 anos, com o livro “Pequeno azul e pequeno amarelo”, de Leo Lionni, uma obra que nos permite, tal como preconizam as Orientações Curriculares para a Educação Pré-escolar, a prática de actividades integradoras, como comprovam as imagens, que levem a criança a “saber estar, saber fazer e saber aprender”, como refere Dellors (1996), no relatório da UNESCO, da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI.

A todos desejamos que, no ano de 2011, todos os momentos sejam verdadeiramente coloridos!..

Digitinta – “descobrindo o castanho na ponta dos dedos” TIC – trabalho elaborado no programa Paint.

Jardim de Infância de SantiagoEducadora: Élia

Os Pequeninos Descobrem…

Cortámos papel (Luana) de jornal (Rodri-go) e pusemos na água quente (Luana).

Depois usámos a varinha mágica para mexer o papel (Luana) esmagou e fi cou pequenino (Maria).

Tiraste com uma rede pequenina (Rodri-go) folhas pequeninas e puseste em cima da mesa numa toalha (Maria).

Secámos com um ferro (Luana) de passar a roupa (Maria).

Ficaram secas e duras (Luana) e fi zemos as cartas ao Pai Natal (Todos)

Jardim de Infância de Santiago – Sala AzulEducadora - Isabel Martins

Page 15: Jornal Mudança N.º50

Agrupamento de Escolas Paulo Quintela 15

MudançaVida Educativa

Ciência no Jardim de Infância

No dia 29/11/10, os monitores do Centro de Ciência Viva, no âmbito de um projecto “Brincar com as mãos”, vieram ao Jardim fazer duas experiências com as crianças: Plasticina caseira – obtenção de uma massa de modelagem Químicos da cor – experiências de misturas de cores

Para conseguirmos fazer plasticina, precisámos de farinha maizena, o fogão, uma panela, uma colher de pau, água, bicarbonato de sódio e corante vermelho (Pedro, Beatriz e Luana).

Deitámos a farinha na panela, juntámos um pouquinho de água, uma pequenina colher de bicarbonato de sódio, um pouquinho de corante vermelho e levámos a cozer (Gabriela, Juliana e Nicole).

Estivemos sempre a mexer até a água se evaporar (Diogo Regente e Ariana).

Quando já estava cozida, conseguimos plasticina cor-de-rosa, não era vermelha como o corante que deitámos! (Diogo Adão e Bento).

Pois não, porque quando misturámos o corante vermelho com a farinha e bicarbonato branco, a cor vermelha transformou-se em cor-de-rosa (André e Miguel).

Gostámos muito de fazer modelagem com esta plasticina colorida e já pedimos à Educadora para fazermos de outras cores (to-dos).

Na segunda experiência aprendemos que as cores primárias são o amarelo, o azul e o vermelho e se misturarmos duas cores de cada vez, conseguimos outras cores que se chamam cores secundárias (o grupo).

Se misturarmos amarelo e azul, temos a cor verde (Ricardo Luís e Telma).

Quando misturamos vermelho com amarelo, conseguimos cor-de-laranja e o vermelho mais o branco dá cor-de-rosa. Pois é, mas o branco não é uma cor primária! (João, Íris e Tiago).

Também fi zemos roxo (Afonso e a Ariana).

Pois foi, tivemos de misturar vermelho mais azul! (Beatriz e a Maria Luís).

Depois misturámos tintas de cores primárias e tentámos pintar um quadro igual ao de um pintor Russo, com um nome muito difícil de dizer KADINSKY.Gostámos muito de fazer experiências. Com elas aprendemos muitas coisas novas: fazer leite colorido, fazer espuma com clara de ovo, porque é que fl utuam os peixes, que alguns líquidos se dissolvem quando os misturamos e outros fl utuam, adivinhar quais eram os alimentos, cheirando-os e provando-os, com os olhos fechados, que uma bola pequena e uma grande, com a mesma forma, chegam ao mesmo tempo ao chão, quando atiramos com elas. Quem fez esta experiência, a primeira vez, foi um cientista de uma cidade de Itália, chamada Piza (Pedro).

Jardim de Infância de Santiago (Educadora Isabel Martins)

confecção de plasticina experiência “ Químicos da cor”

Registo gráfi co da mistura das cores primárias (tentativa de reprodução do quadro de Kavinsky)

registo gráfi co das experiências

Jardim de Infância de Santiago (Educadora Lurdes Coelho)

Page 16: Jornal Mudança N.º50

Agrupamento de Escolas Paulo Quintela16

Mudança Vida Educativa

No âmbito do Projecto Educativo do Agrupamento e do Programa Eco Escolas, construímos uma árvore de Natal a partir da reutilização de embalagens Tetra Pak.Este pequeno projecto decorreu ao lon-go dos meses de Outubro e Novembro, envolvendo as crianças, as famílias, a comunidade, a educadora e as assistentes operacionais.Numa primeira etapa, procedemos à reco-lha das embalagens, à lavagem e pintura em amarelo. Posteriormente, com a cola-boração de uma pessoa da comunidade, conseguimos uma placa de cartão prensa-do para a base.Numa segunda fase, as crianças experi-mentaram diversas tentativas de monta-gem, seguindo-se a colagem das emba-lagens. Para os enfeites reutilizámos embalagens de iogurte, garrafas de plástico, cápsulas do café, entre outros materiais destinados ao eco ponto amarelo.Aqui fica a nossa mensagem de Ano Novo:“Para um Planeta limpinho, este é um bom caminho!”

Reaproveita Materiais

para te Orientares

Integrada na unidade “Localização dos lugares na superfície terrestre” foi lançado, nas aulas de Geografi a, um desafi o aos alunos de sétimo ano: reutilizar materiais para cons-truírem bússolas e rosa-dos-ventos! Vários alunos aceitaram esta proposta e, durante o mês de Novembro, com muita imaginação e criatividade, criaram os seus objectos. Esta actividade teve a colaboração da Biblioteca Álvaro Gomes, local escolhido para a sua exposição e poderem ser apreciados por todos aqueles que a frequentam. A profes-sora de Geografi a e a Coordenadora da BAG tiveram o difícil trabalho de escolherem a rosa-dos-ventos e a bússola que melhor satisfaziam os critérios de selecção. A aluna Cecília Nascimento do 7ºA teve o prémio para a melhor bússola e o Luís Faria, 7º B para a melhor rosa-dos-ventos.Parabéns a todos os participantes que, mais uma vez, contribuíram para uma ESCOLA ECOLÓGICA!

A professora de Geografi aMaria Antónia Martins

Este Ano o Nosso Natal é Amarelo

Jardim de Santa Comba de RossasEducadora: Helena Subtil

“Brinquedos Reciclados do Pai Natal”

Jardim de Santiago ganha 1.º prémio

As escolas do Agrupamento Paulo Quintela participaram no concurso lançado pelo Centro de Ciência Viva “Brinquedos Reciclados do Pai-Natal”, destinado a alunos de todos os níveis de ensino, desde o pré-escolar ao 1º e 2º ciclos do Ensino Básico.Uma vez mais, as escolas e jardins do nosso Agrupamento marcaram presença com os brinquedos de escolha livre, criados e concebidos pelas crianças partindo da seguinte proposta: – Construção de brinquedos de utilização simples e de fácil manuseamento, privilegiando a utilização de materiais do dia-a-dia, susceptíveis de reutilização e re-ciclagem.Este evento como outros da mesma natureza, teve como objectivo principal sensibilizar para o impacto ambiental que as nossas acções têm no Planeta, como o tema da recicla-

gem, uma área forte que norteia o nosso Projecto Educativo “Escola Ecológica”.Após a avaliação do Júri, o 1º prémio foi para o Jardim de Infância de Santiago.Os autores destes trabalhos atenderam ao pedido e aceitaram doá-los a crianças desfavorecidas ou instituições de caridade.O nosso reconhecimento e agradecimento aos professores e alunos que contribuíram para que este concurso se realizasse e os nossos parabéns aos que se classifi caram nos primeiros lugares, sendo premiados com material didáctico.

J. Santiago -1º prémio

Campo Redondo 2.º e 3.º prémios

A Direcção

Page 17: Jornal Mudança N.º50

Agrupamento de Escolas Paulo Quintela 17

MudançaVida Educativa

Estão de PARABÉNS os alunos João Dias nº 14, Patrícia Simões Dias nº24, Raquel Leitão nº 25 e João Tiago Diegues nº16, todos eles da turma D, do 6ºano da escola sede do Agrupamento de Escolas Paulo Quintela, pelos prémios ( 1º, 2º e 3º respectivamente ) que obtiveram com os contos de Natal que escre-veram para o concurso literário “Conto de Natal”, promovido pela Biblioteca Municipal de Bragança

com o apoio da Câmara Municipal. Só podemos fi car vaidosos!

Natal

Num dia especial nasceu Jesus.

A festa foi em Belém.

Trata-se de um sacramento

A palmeira e a oliveira

Lá estavam também.

E lá num cantinho

O Menino Jesus, em Belém, dormia.

Primeiro José

Reutilizando um boné

Embrulhando Jesus,

Sendo noite de Natal.

É Natal! - diz Maria

Preparei tudo.

Indo agora buscar o Menino

O Rei do Natal!

Centro Escolar da Sé - SE10

Descobre as Palavras:

• Árvore• Boneca• Embrulho• Natal• Carta• Família• Laço

Clube de Jornalismo

Page 18: Jornal Mudança N.º50

Agrupamento de Escolas Paulo Quintela18

Mudança

Dia da Hispanidade

Comemorar e Reviver

Pief de Expressão Artística comemora Dia Mundial da Música

O nosso professor de Educação Musical convidou-nos a celebrar o “Dia Mundial da Música 2010”. Nesse sentido, na aula de Área de Projecto, pusemos mãos à obra e construímos um “Mural da música” em papel de cenário, com colagens de vários

músicos/cantores. De seguida, afi xámo-lo no convívio, para que todos os elementos da Comunidade Escolar deixassem

uma mensagem sobre a importância da música nas suas vidas… Houve uma grande quantidade de mensagens, algumas delas muito interessan-tes… Foi uma activida-de muito participada e da “porreira”!..

No próprio Dia Mundial da Música (1 de Outubro), fi zemos uma visita ao Conservatório de Música de Bragança, acompanhados pelos professores João Cunha, Elisete Diogo, Carlos Patatas, Manuel Carlos Reis e a Monitora Filipa Silva. Fomos recebidos pela directora, Mariana Sampaio, na sala principal, onde vimos e ouvimos alguns instrumentos musicais, dos quais destacamos o violino, com o qual a Professora Marina interpretou as peças “Oliveira de Serra” (Género Tradicional - Portugal) e “Minha Casinha”, dos Xutos e Pontapés (Género Urbano - Rock).

Foi muito interessante e di-ferente ouvir uma peça Rock em violino! De seguida, a Pro-fessora Mariana mostrou-nos vários tipos de pianos (verticais e de cauda) e violoncelos. Para além de ver, pudemos ouvir e, assim, conhecer auditivamente, instrumentos musicais pouco comuns entre nós... Por fi m, conhecemos o auditório, onde pudemos ver e ouvir vários ti-pos de instrumentos musicais.

Foi uma experiência gira, di-ferente, interessante e muito orientada para as artes. Foi fi xe, gostávamos de repetir!

Professor: João Cunha8.º E (PIEF - Expressão Artística)

Recriação da Implantação da República em Bragança

Os alunos do 9.º C recriaram a cerimónia da to-mada de posse do primeiro Governador Civil do distrito de Bragança (João José de Freitas). No dia oito de Outubro, na sala de professores, dois alunos com faixas de cor vermelha e verde, simbolizando a República, leram o discurso fei-

to há cem anos, pelo governador.Acabado o discurso, todos os alunos gritaram “Viva a República" e foi des-fraldada a bandeira nacional, que veio substituir a bandeira monárquica, que se manteve até hoje.Foi um momento simples mas carre-gado de emoção, visto que este ano se comemora o primeiro centenário da

implantação da República em Portugal.No dia quatro do mês de Outubro, esta data foi recordada, com a projecção de imagens alusivas à implantação da Repúbli-ca, sobretudo de Figuras Ilustres associadas ao novo regime.

9º C

Comemorou-se, pela primeira vez na escola Paulo Quintela,

o Dia de la Hispanidad (12 de

Outubro), ou seja o Dia de Es-

panha. Todas as turmas de espa-

nhol colaboraram e mostraram

interesse pelas actividades de-

senvolvidas. Foram elaborados

cartazes e PowerPoint alusivos

ao tema, que foram expostos.

Também na cantina, o menu

foi ao encontro deste tema. Como não podia deixar de ser foi

servida a famosa “Paella”. Alunos e professores ainda puderam

provar a deliciosa sobremesa “Crema Catalana”. Na rádio-escola,

o dia também pertenceu a Espanha, pois foram passadas muitas

músicas de artistas espanhóis. E, como se costuma dizer, “Viva

España”.

Professores de Espanhol

Page 19: Jornal Mudança N.º50

Agrupamento de Escolas Paulo Quintela 19

MudançaComemorar e Reviver

Magusto

Tal como tem sido notório ao longo dos últimos tempos, a Direcção do Agrupamento tem vindo a apostar na recuperação, em contexto escolar, de algumas tradições marcantes do património cultural do nosso país e da nossa região.Nesse sentido, uma das actividades que decorreu neste mês de No-vembro foi o Magusto; este convívio envolveu toda a comunidade educativa e foi contagiante a alegria dos nossos alunos perante tantas actividades: a construção da castanha gigante com materiais reciclá-veis, os variadíssimos ateliês, o maior assador de castanhas do mundo, emprestado pela Câmara Municipal de Vinhais, a dança aeróbica, com a colaboração de alunos da Escola Superior de Educação, o ballet, com a colaboração da Escola de Ballet da Junta de Freguesia da Sé, o karaoke, os desafi os desportivos, com destaque para uma partida de futebol entre os alunos do PIEC do nosso agrupamento e um grupo de alunos do Agrupamento de Escolas D. Afonso III, de Vinhais… enfi m, um sem número de actividades que em todos despertou curiosidade e vontade de experimentar. Como facilmente se adivinha, foram muitos os momentos de alegria vividos pelos nossos alunos neste dia, não esquecendo dois momentos muito particulares pela sua originalidade: o concurso de sobremesas confeccionadas à base de castanha e elaboradas pelos encarregados de educação, aos quais agradecemos a colaboração e o entusiasmo com que encararam este desafi o, e o passeio de pónei, este último a fi car, certamente, marcado na memória dos nossos alunos do en-sino pré-escolar pela graciosidade e ternura dos momentos vividos.Aproveito a oportunidade para convidar a nossa comunidade educa-tiva a apresentar novas ideias, novas propostas, no sentido de reviver tradições da nossa região, pois por todo este nosso Nordeste, existem, sem dúvida, muitos outros rituais dignos de merecer a nossa atenção e é nossa intenção recordá-los e dá-los a conhecer às gerações mais jovens

no sentido de os preservar e homenagear assim o carácter extraordinário das nossas gerações passadas. Fica então lançado o desafi o.Termino agradecendo a forma dedicada como o pessoal docente e não docente trabalhou para que fosse possível proporcionar aos nossos alunos um dia tão diferente, tão empolgante e tão agradavelmente cansativo na convicção de que a Escola se faz destas iniciativas que permitem marcar a diferença, porque Escola é também preservar o nosso património, é não esquecer a nossa matriz cultural e sociológica.

A Direcção

Festa, Alegria e Convívio de mãos dadas

No dia 12 de Novembro de 2010, festejámos o magusto.Nesta festa de São Martinho, os alunos tiveram a oportunidade de participar em diversas activida-

des.A gincana, organizada pelos alunos PIEF, foi uma acti-vidade muito divertida onde pudemos exercitar a nossa mente com perguntas de várias disciplinas. A dança também foi rainha e a participação foi grande. No po-livalente, a diversão foi fantástica com o “Karaoke”!A meio da manhã, foi distribuído um lanche para cada aluno; a fome já apertava. Entretanto as castanhas iam assando num gigante assador que despertou a atenção de toda a comunidade e as quentinhas vieram parar às nossas mãos.À hora do almoço, também pudemos desfrutar de uma boa refeição.Festa, alegria e convívio estiveram, mais uma vez, de mãos dadas.

Patrícia Dias, Clube de Jornalismo

Page 20: Jornal Mudança N.º50

Agrupamento de Escolas Paulo Quintela20

Mudança

A Gincana do São Martinho

Comemorar e Reviver

Magusto - O Entusiasmo foi Enorme

A medida PIEF diferencia-se do ensino regular, porque não se centra na exposição de conteúdos baseados num programa rígido e alheio à realidade dos alunos, mas sim em conteúdos que surgem da vivência real e de uma forma partilhada e dinâmica.Assim, e atendendo ao projecto que visa a integração destes alunos na comunidade, não podia deixar de realçar as iniciativas desen-volvidas no dia 12 de Novembro e integradas nas comemorações do Magusto nomeadamente:• A Gincana de São Martinho, actividade que envolveu 280 alunos dos 2.º e 3.º ciclos;• O passeio de pónei destinado aos meninos do pré-escolar, que possibilitou a 150 alunos uma experiência nova e aliciante;• O jogo de futsal entre as turmas do PIEF de Electricidade da nossa escola e o PIEF de Vinhais que atraiu um grande número de espectadores ao ginásio para apoiarem a equipa da “casa” onde foi demonstrado um grande fair-play. As actividades referidas proporcionaram momentos lúdicos e de aprendizagem. A cooperação real entre os alunos e as rela-ções de entreajuda saíram reforçadas, crescendo a confi ança, a autonomia e a responsabilidade.O desafi o é grande e a integração destes jovens está a ser conseguida. O trabalho em equipa é fundamental e estas pequenas vitórias motivam e incentivam a continuação da formação no campo social, humano e educacional. Os alunos do Curso PIEF (8.º E e F) estão de parabéns.

A Coordenadora de Projectos e professora de Matemática do PIEF:Conceição Castro

No dia 12 de Novembro de 2010, pelas 9:30 horas, as turmas PIEF da nossa escola orga-nizaram um Peddy-paper, no âmbito do magusto escolar. As turmas dos 2º e 3º ciclos fi zeram uma inscrição prévia. Esses alunos organizaram-se em equipas e participaram segundo um horário que eles já conheciam. Assim, à hora marcada, cada equipa apresentou-se no primeiro posto, onde recebiam as instruções e a respectiva fi cha de identifi cação. O percurso era composto por nove postos onde as equipas tinham que fazer várias actividades. Foi muito divertido ver alguns co-legas a terem difi culdades em coisas muito simples. No centro escolar, dois dos nossos colegas fi zeram passeios de pónei onde participaram os alunos do pré-escolar. Alguns meninos recearam montar no pónei, mas, após alguma insistência, perderam o medo e revelaram-se “pequenos cavaleiros”. Foi aliciante ver a alegria das crianças. No fi nal da manhã, realizou-se um jogo de futsal entre PIEF - Electricidade e o PIEF de Vinhais. Foi um jogo renhido, tendo a nossa equipa vencido por 9-7.Foi uma actividade em que participámos com gosto, empe-nho e responsabilidade.

8º F ( PIEF - Electricidade)

Que grande dia!!!

Este ano, mais uma vez, as castanhas foram assadas no maior assador do mundo.A diversão foi muita, principalmente com os professores e os auxiliares a pin-tarem-nos a cara. Foi o que me aconteceu quando fui buscar castanhas para comer. As auxiliares pintaram-me todinha!

Helena Rodrigo, N.º 6, 6.º C

Page 21: Jornal Mudança N.º50

Agrupamento de Escolas Paulo Quintela 21

Mudança

Uma Boa Acção O Magusto perdurou...

Magusto

Levantei-me num salto E o pequeno-almoço fui tomar;Corri para a escolaOnde hoje não vou estudar.

Vou correr, vou saltarE uma castanha vou apanhar;Vou cantar e vou brincarCom os meus amigos festejar.

Alunos d’outras escolasNos vieram visitar;E com eles hoje vouO magusto celebrar!

Os nossos colegas PIEF’sDecidiram organizar Uma bela gincanaOnde fui participar.

Ofereceram o almoço Que o Henrique adorou;Joguei basket e futebol E o magusto perdurou…

Diana Afonso, N.º 7, 6.º A Inês Marrão, N.º 13, 6.º A

Echo - Hallowen

A origem do Halloween perde-se nos tempos.Os Celtas acreditavam que os espíritos de todos os que morriam ao longo do ano, voltariam à procura de corpos vivos para perseguir e usar no ano seguinte.Como os vivos não queriam ser persegui-dos, na noite de 31 de Outubro, apagavam as tochas e as fogueiras, colocavam fan-tasias e desfi lavam ruidosamente pelas localidades, a fi m de assustar os que pro-curavam corpos para possuir.Embora seja um acontecimento tradicio-nal em países como os Estados Unidos, o Reino Unido e a Irlanda, Portugal recen-temente acolheu, com entusiasmo, este costume aproveitando a oportunidade para nos divertirmos e nos libertarmos de barreiras culturais.Já há alguns anos a esta parte que eu e os meus amigos, na noite de 31 de Outubro, nos fantasiamos de bruxas. Conta a história que estas se reuniam nesse dia transpor-tadas em vassouras para participarem na festa do diabo.Quase nos esquecemos que não passa de fantasia e vivemos o momento com muito entusiasmo. Batemos às portas das casas do bairro a pedir doces em troca de não serem brindados com uma travessura.No fi nal da noite, temos guloseimas sufi -cientes para fazer um grande banquete e ganhar uma dor de barriga.É uma festa fora do vulgar que vivemos com entusiasmo.

Inês Fernandes, N.º 8, 6.º CMaria Manuel Gorgueira, N.º 14, 6.º C

No âmbito do Plano Anual de Actividades os professores de Inglês dos 2º e 3º ciclos do Departamento de Línguas promoveram um concurso de símbolos de Halloween, executados com materiais reutilizáveis. Uma vez que o tema do Projecto Educativo do Agrupamento é Escola Ecológica, importa sensibilizar os alunos para o (re)aproveitamento dos materiais, criar a partir do usado, do velho, do que se poderá deitar para o lixo.Assim, foi lançado o desafi o aos alunos: criar símbolos alusivos à festividade, usando materiais que cada um possui em casa cujo fi m próximo seria o contentor do lixo.A adesão à iniciativa foi bastante positiva tendo surgido muitos trabalhos construídos com materiais diversos como colheres de pau, meias de senhora, caixas de cartão, frascos de iogurte, tampas de desodorizante, restos de roupa…O júri, constituído por dois professores de EV/EVT e a Coordenadora da Biblioteca, decidiu contemplar os seguintes alunos:1º prémio - Ângela Filipa Rodrigues Pereira

(Continua na pág. 22)

Aconteceu há muito tempoEsta história que eu vou contar, Fala de um soldado,Nas batalhas sempre a lutar!

Era um dia de tempestadeE lá vinha ele a cavalgar,Chuva, vento, frio,Uma tempestade de arrepiar!

De repente, algo inesperado!Estava um desconhecido,Na esperança de ser encontrado,À beira da estrada sentado.

Era um pobre mendigo, Estava muito assustado, Faminto, feridoE todo, todo encharcado!

Sem parar para pensar, Apeou-se o jovem Martinho, Só pensando em ajudarAquele triste pobrezinho.

Pegou na sua capa E a sua espada ergueu,Cortando-a ao meio,Metade lhe ofereceu!

Sem forças para agradecer,O pobre chorouE, naquele instante, O sol luminoso brilhou!

Para que esta históriaNunca mais seja esquecida, Ainda hoje o sol brilha, Nem que seja de forma tímida.

4.º Ano - Escola das Beatas

Comemorar e Reviver

Page 22: Jornal Mudança N.º50

Agrupamento de Escolas Paulo Quintela22

Mudança

Pief - classes are the Best

Que alegria ter um Natal assim...

Echo - Hallowen

Comemorar e Reviver

2º prémio - Inês Maria Ferro Pires 3º prémio (ex-aequo) - Francisca Maria Macias Gonçalves, 6º E, Joana Maria Santos Aguiar e Elisabete Sofi a Vilas Boas Monteiro, 6º B

É de louvar o empenho dos alunos que participaram e dos professores que os motivaram. Agradecemos às professoras Anabela Rodrigues, Lutegarda Seixas e Dulce Paulino que se disponibilizaram para avaliar os trabalhos.Finalmente congratulamo-nos com a for-ma como o Director e a sua equipa apoiou esta iniciativa.Agradecemos ainda aos funcionários que também contribuem para o sucesso destas actividades.

Profª: Maria Antónia Domingues

During the fi rst term there were two Great activities organized by the two classes of the eighth grade – 8th E 8th F.

The fi rst activity was on the 28th October in which we celebrated “Halloween” at school.

It was very cool and successful!

We had a classroom decorated by ghosts; monsters; witches; recycled broomsticks; witch’s hats; bats… we had smokes and thrilling music.

We made a lot of cakes; cookies; popcorns; pumpkin jam and tea in order to offer anyone who came to our Party.

Our classroom was always crowded. We were visited not only by a PIEF class of Miguel Torga Secondary School, but also by Primary Pupils.

The second activity was on the 12th November.

This was the celebration of St. Martinho day. In Portugal, on this day, we put chestnuts on a fi re and have them roasted.

It´s the chestnuts Party!

This activity was organized and held by the two PIEF classes, that is: 8th E – Arts and 8th F – Electricity.

We enjoyed being part of these two parties!

It was awesome!

We promise to go on calling your attention!

PIEF - 8.º E (Expressão Artística) e 8.º F (Electricidade)

Bem, aqui me encontro eu, a escrever sobre uma data festiva. Eu tenho um Natal bom, fantástico até, mas quase sempre igual. Gostaria de variar, de bater asas, voar para além do Natal que já conheço. Gostaria de passá-lo longe daqui, no estrangeiro. Mas não iria sozinha. Uma coisa, uma ocasião só é aproveitada se a partilharmos com alguém de quem gostamos. Portanto, gostaria de passar o Natal com a minha família, os meus pais, o meu irmão e com alguns dos meus primos e tios. Iria passar esta quadra festiva à Noruega ou à Finlândia , onde há neve, muita neve para andar de trenó ou patinar no gelo. Talvez até fosse ao Brasil para nadar nas águas quentes! Sim, porque lá é Verão. O sol não gostou do Inverno aqui e foi passar férias ao Brasil. Não sei porquê?!Quanto aos presentes, contento-me com pouco: um despertador ou uma palheta para a guitarra. Ou então, amor! Isso sim, seria o mais importante.

Que alegria ter um Natal assim! Que sur-presa se assim fosse! Mas não é, e isso não faz mal!É Natal.

Mariana Sá, N.º 21, 5º A

O Natal na nossa Escola

Chegaram os dias mais curtos, as noites mais longas, o frio, a neve…Todos estes aspectos dizem-nos que se aproxima, a passos largos, uma das épocas mais espe-radas e desejadas pelas crianças de todo o mundo, o Natal.Os alunos da nossa escola inscritos em Educação Moral e Religiosa Católica, não quiseram deixar passar esta época, sem manifestar perante a restante comunidade escolar, a alegria que sentem em festejar

(continua na pág. 23)

Page 23: Jornal Mudança N.º50

Agrupamento de Escolas Paulo Quintela 23

MudançaComemorar e Reviver

O Natal na nossa Escola

o nascimento de Jesus Cristo.Neste sentido, ao longo da última semana de aulas do 1.º período, foram decorrendo algumas actividades de Natal: jograis, dramatizações, contos e cânticos nata-lícios. A escola não esqueceu os mais necessitados incutindo nos alunos o espírito de solidariedade; foi feita uma recolha de brinquedos, roupas e material didáctico. Pretendeu-se mostrar que vale a pena acreditar nos valores morais que esta época de Natal vem, continuamente, evidenciando.Imbuídos neste espírito de paz e amor, desejamos a toda a Comunidade Educa-tiva um ano de 2011 repleto das bênçãos do Céu!

Professores e Alunos de EMRC

Ceia de Natal Um dos momentos mais esperados ao longo do primeiro período pela nossa comunidade educativa é, sem dúvida, a Ceia de Natal.Além do aspecto religioso que marca esta quadra, o pessoal docente e não docente aproveita esta proximidade com as férias de Natal para se reunir e conversar sobre as tarefas do quotidiano, fazer planos para o período seguinte, discutir, entre amigos, assuntos importantes ou simplesmente, pas-sar um serão entre pessoas que têm preocupações comuns e que, muitas vezes, devido às muitas tarefas que cada um tem no seu dia-a-dia, não se partilham. Este ano, a Ceia de Natal foi novamente muito apreciada e participada pela esmagadora maioria dos nossos pro-fessores e funcionários, sendo que a decoração da sala também contribuiu para um clima de tranquilidade e descontracção que é normal e desejável nestas situações. É bom ver que, apesar de esta ceia se repetir todos os anos no nosso agrupamento, ainda conseguimos ser surpre-endidos pelos arranjos e pelos adereços que aparecem a enfeitar a sala. Além da ceia, assistimos à troca de presentes entre todos e tivemos também a partilha de prendas entre os “Amigos Secretos”, uma iniciativa que partiu de duas professoras do nosso agrupamento e que registou um elevado número de participantes; esta iniciativa tem vindo a ganhar espaço

em lugares onde trabalham muitas pessoas e que assim aproveitam para fortalecer a amizade que deve prevalecer entre pessoas que ao longo do ano partilham o mesmo espaço e as mesmas preocupações.Terminamos com votos que em 2011 nos encontremos todos novamente para comemorar mais um Natal entre colegas e amigos.

A Direcção

Seria bom se...

Para mim, o Natal perfeito seria acordar de manhã e ver, através da janela, uma enorme nevada. O NATAL é uma época de paz, amizade e convívio entre família e amigos.

Geraldo Assunção, Nº 5, 6º C

Gostaria de poder partilhar com a família a magia e o espírito de Natal; ter tido um Natal com saúde, paz, amor, convívio… um Natal de união e alegria.Este sim, seria um óptimo Natal!

Marta 6º B

Eu gosto desta época porque recebemos presentes e estamos mais tempo com a família.

João Tavares 5º B

O meu Natal foi muito divertido, apesar de sentir-mos a ausência da minha avó.Há, no entanto, muitas pessoas que não têm um Natal como nós! Vivem em países onde há guerra, não têm comida, estão longe das famílias, ou, por razões de saúde, estão hospitalizadas…Às vezes devíamos pensar nessas crianças/pesso-as e proporcionar-lhes bem-estar, dar-lhes alguns brinquedos, roupas e outros objectos.

Joana Sutil Pires - 5ºB

Page 24: Jornal Mudança N.º50

Agrupamento de Escolas Paulo Quintela24

Mudança

Festa dos Reis

Comemorar e Reviver

No dia 6 de Janeiro, cumpriu-se mais uma acção prevista no nosso Plano Anual de Actividades: a comemoração do Dia dos Reis.Esta actividade teve dois momentos muito agradáveis; num primeiro momento, assistimos, du-rante o dia, com grande prazer, à actuação de grupos de alunos do ensino Pré - escolar e do 1º ciclo que vieram recriar o Cantar dos Reis, numa demonstração raramente vista de envolvimento e identifi cação com o Projecto Educativo deste agrupamento. De facto, foi com grande agrado que fomos assistindo, ao longo deste dia, à apresentação de diversos números, em que foi notó-

rio o trabalho dos nossos professores e educadores na caracterização das crianças e no ensaio das melodias; a todos, parabéns pelo carinho com que trataram esta iniciativa e pelo empenho que nela

colocaram no sentido de recuperar essa tradição que queremos que continue a fazer parte do nosso património cultural, um património vivo, activo, presente. Na parte fi nal do dia, pais, alunos, pessoal docente e não docente reuniram-se para um lanche convívio,

em que a partilha de farnel foi uma nota dominante. No fi nal deste convívio, assistimos à actuação de diversos grupos que quiseram associar-se à comemoração da Festa dos Reis através do Cantar as

Janeiras; foi com uma enorme satisfação que vimos desfi lar pelo palco vários grupos de alunos e vários grupos de professores do agrupamento, que fi zeram questão de emprestar uma alegria muito especial a esta época, transportando-nos, momentaneamente, para outras eras e para outras vivências.

De facto, o crescente número de alunos, pais, professores, assistentes operacionais e técnicos envolvidos nesta actividade e o notório entusiasmo com que o fazem, permitem-nos concluir que o nosso Plano Anual de Actividades e o nosso Projecto Educativo são partilhados por toda esta comunidade educativa.

Agradecemos a colaboração da Câmara Municipal de Bragança e dos assistentes operacionais que nos ajudaram na preparação de toda esta actividade.

A Direcção

Acontece...Aconteceu na nossa Escola, no dia de Reis e foi lindo!Um encontro intergeracional: alunos de 9º ano com utentes do Lar de Santa Casa da Misericórdia de Bragança. Os primeiros, com as respectivas professoras de Português e Inglês, fi zeram uma recolha de quadras que foram gravadas num belo postal, elaborado juntamente com os professores de Educação Visual.Os alunos leram as quadras alusivas ao dia, depois dos idosos terem brilhantemente cantado algumas canções dos reis, da sua época. Após esta actividade, o Sr. Padre António Estevinho presenteou-nos com a apresentação de dois livros cheios de histórias / vivências de idosos de um dos três lares que representa, O Centro Social e Paroquial de Santa Comba de Rossas. Ditos e Contos de Outrora é o resultado de recolha de contos e canções da professora Ermelinda Morais. O segundo, A Família Silva, sendo uma banda desenhada com argumento escrito por Carla Alexandra, foi artisticamente ilustrado por José Rodrigues (Da Fonte), que também nos brindou com a sua presença.O encontro terminou com um lanche-convívio, oferecido pelo Director da Escola, a quem agra-decemos toda a logística.É de salientar a boa disposição reinante ao longo da tarde.Os alunos aplaudiram efusivamente os cantares e, acima de tudo, puderam contactar com “jovens” de outros tempos, trocar impressões e lembrar-se que um dia também eles serão “mais velhos”.Coisas lindas, às vezes acontecem!

Professoras: Bertília, Maria João e Rosa

Page 25: Jornal Mudança N.º50

Agrupamento de Escolas Paulo Quintela 25

Mudança

O Programa Eco-Escolas Chegou ao Nosso Agrupamento

Opiniões(Após Auditoria Ambiental)

Eco-Escolas - Vale a Pena?

O Mundo e Nós

O Agrupamento de Escolas Paulo Quin-tela inscreveu-se pela primeira vez, no Pro-grama Eco-Escolas. A premente sensibilização Ambiental, a tomada de consciência da neces-sidade de colocar em prática atitudes condu-centes a formas de De-senvolvimento Susten-

tável, cativando e integrando a comunidade educativa e os alunos nas temáticas ligadas à Conservação da Natureza, justifi caram plenamente a sua inscrição. Embora ainda desconhecido para muitos membros da comunidade educativa, o programa Eco-Escolas é um programa vocacionado para a educação ambiental, para a sustentabilidade e para a cidadania, que a Fundação para a Educação Ambiental (FEE), desenvolve em vários países desde meados dos anos 90. Em Portugal, o programa foi implementado pela primeira vez, pela Associação Bandeira Azul da Europa, no ano lectivo 1996/97. O Programa destina-se fundamentalmente às escolas do ensino básico (do 1º ao 3º ciclo) podendo no en-tanto, ser adaptado e implementado noutros graus de ensino. Na sua essência tem como objectivo encorajar acções e reconhecer o trabalho desenvolvido pela Escola em benefício do ambiente. A proposta às escolas consiste na adopção de uma metodolo-gia de trabalho (simplifi cadamente, denominada por 7 passos) que, articulando actividades de exploração de diversos temas, contribua para uma melhoria global do ambiente da escola e da comunidade. Este esforço é reconhecido através da atribuição de

uma Bandeira Verde, que certifi ca a existência, naquela escola, de uma educação ambiental coerente e de qualidade. No sentido de assegurar a sua implementação foi constituído o Conselho Eco-Escola (2º passo na metodologia de trabalho do programa). Este é a força motriz do projecto e cabe-lhe mais especifi camen-te: implementar a auditoria ambiental; discutir o plano de acção e monitorizar e avaliar as actividades, bem como coordenar as formas de divulgação do Programa na escola e Comunidade. A Auditoria Ambiental aos alunos da nossa escola decorreu entre o dia 3 de Novembro e o dia 30 de Novembro e constituiu uma ferramenta de diagnóstico mas também de avaliação. Só conhe-cendo a situação de referência (diagnóstico) se podem defi nir objectivos realistas. Este ano, procuramos sensibilizar ainda mais a nossa comunidade educativa para a racionalização dos recur-sos naturais, nomeadamente, no capítulo da poupança de papel. Dando cumprimento a essa premissa, a auditoria ambiental foi realizada com recurso à plataforma Moodle, no portal da escola. Neste contexto, os alunos tiveram oportunidade de participar e de pronunciar-se nos diversos temas para o efeito. O nosso Agrupa-mento participou igualmente no Concurso “Sim, este ano o Natal é Amarelo" e está inscrito no Concurso “Geração Depositrão”. Em virtude da nossa participação na Geração Depositrão, a Escola irá contar brevemente com um depositrão (Contentor para a Recolha de Resíduos Eléctricos e Electrónicos - REEE). Este “contentor” terá como objectivo a recolha de pequenos electrodomésticos que tenham em casa: Leitores de CD'S, cassetes, secadores de cabelo, monitor; teclados, rato, torradeiras... A implementação do progra-ma Eco-Escolas a nível do agrupamento requer o envolvimento de todos nas iniciativas “amigas do ambiente”.

Prof. Eduardo Esteves (Coordenador do Programa Eco-Escolas)

- Eu fi quei a saber o que era uma auditoria, pois não sabia. Acho muito importante nós respondermos a este tipo de inquérito. Fiquei sensibilizado.

Leonardo, N.º 12, 8.º D

- Este inquérito “Auditoria Ambiental” suscitou-me muito interesse pois alerta-nos para vários assuntos, entre os quais a reciclagem. Com o nosso cuidado, o planeta fi ca agradecido!

Paulo, N.º 21, 8.º D

- Esta actividade é positiva pois obriga os alunos a reconhecerem os seus maus hábitos e a corrigi-los.

Sérgio, N.º 23, 8.º D

- Achei este questionário interessante por-que nos alerta para problemas ambientais e para as consequências que os nossos actos trarão. Se na Escola cumpríssemos essas regras, o ambiente agradecer-nos-ia.

Ana Márcia, N.º 2, 8.º D

- Esta actividade foi muito importante pois este tema deve ser mesmo tratado. A nossa Escola fi cará mais interessante!

Ana Raquel, N.º 3, 8.º DAna Raquel, N.º 3, 8.º D

É importante que a nossa Escola – as esco-las em geral – participe em projectos como este porque demonstra que o interesse que tem pelo ambiente não é só teórico. Não é que o projecto vá alterar o ambiente, ele vai sobretudo sensibilizar os alunos e isso já é bom.A maior parte das pessoas esquecem-se que, em pequenos gestos como fechar a torneira ou dar dois passos para colocar o lixo a reciclar, pode estar a diferença.Na verdade não é por falta de avisos que existem tantos problemas ambientais no nosso planeta. As pessoas, simplesmente, preferem o luxo hoje e não querem ter o trabalho de pensar como será daqui a 50 anos.

(continua na pág. 26)

Page 26: Jornal Mudança N.º50

Agrupamento de Escolas Paulo Quintela26

Mudança O Mundo e Nós

Eco-Escolas - Vale a Pena?

Foi na terra que apareceu a vida e vamos ser nós a acabar com ela e com a natureza . Até parece que esta é a forma de agradecer tudo o que a natureza nos ofereceu!

Ana Sofi a, N.º 4, 8.º D

1000 Rolhas por uma Árvore

O Programa Green Cork na Escola II é um projecto da Associação Quercus ao qual as turmas do 5.º D, 6.º E e Clube de Reciclagem do nosso Agrupamento de Escolas aderiram.O mesmo permite a participação de todos na preserva-ção de um espaço comum, contribuindo activamente para a sua conservação.Este projecto prevê o desenvolvimento de actividades sob o tema: “Eu Condómino da Terra” e destina-se a ser desenvolvido pela população escolar, mediante o acompanhamento das professoras responsáveis.Numa primeira fase, propõe-se a recolha de rolhas de

cortiça usadas, apostando num maior envolvimento da comunidade escolar, dos pais e familiares, dos cafés e restaurantes locais e de instituições contactadas e que manifestem interesse em colaborar. Estas rolhas serão entregues no Supermercado “Modelo”, parceiro neste projecto, para posteriormente serem recicladas. Esta recolha vai permitir, ainda, o fi nanciamento de parte do Programa “Criar Bosques, Conservar a Biodiversidade”, que utilizará exclusivamente árvores que constituem a nossa fl oresta autóctone, entre as quais o Sobreiro.A segunda fase prevê um maior conhecimento, por parte dos alunos que intervêm directamente neste projecto, da fauna e fl ora da nossa região, com recurso ao convite de técnicos especializados na área ambiental e a fontes documentais diversas. Com o culminar do Projecto pretende-se dar a conhecer a toda a Comunidade Educativa a diversidade de espécies autóctones da nossa região através de uma exposição original das mesmas.Curiosidade: 1000 rolhas equivalem à plantação de uma árvore autóctone.

As professoras responsáveis: Angelina Condado

Antónia DominguesIlda Lousada

A Natureza

Algures no nosso planeta, há crianças que vivem isoladas; não têm consciência do que é a vida vivida em contacto com a natureza. Vivem só com o contacto hu-mano que, na maior parte das vezes, não chega.Podemos pensar que não é necessário, mas basta um pouco de ar puro e um ambiente verde e despoluído, para mudar o rumo de uma vida, tornando-a mais agradável e salutar.

Na família, se a criança for habituada a res-peitar, também respeitará. Esse respeito é válido não só para as pessoas mas também para o ambiente. Todo o amor e carinho que deres, mesmo que seja à natureza, ser-te-á devolvido.Dá e receberás!

Ana Rodrigues, N.º 1, 8.º CSílvia Nunes, N.º 23, 8.º C

O Ambiente e a Nossa Escola

Está a chegar o NatalAs férias vão começarA nossa escola está enfeitadaPara podermos festejar.

Somos amigos do AmbienteE sabemos reaproveitarPedimos a toda a gentePara connosco colaborar.

Vamos todos colaborarPara o Ambiente melhorarAinda somos pequenosMas gostamos de participar.

Neste Natal solidárioQueremos sensibilizarReciclagem nós fazemosPara o Ambiente melhorar.

Alunos da Escola das Cantarias

Page 27: Jornal Mudança N.º50

Agrupamento de Escolas Paulo Quintela 27

MudançaO Mundo e Nós

Os Resíduos e a Política dos 4 Rs (Reciclar, Recuperar, Reutilizar e Reduzir)

Compostagem e Vermicompostagem no Jardim de Infância de Rebordãos

No âmbito do desenvolvimento e dinamização de actividades sobre a temática “Resíduos e Po-litica dos 4 Rs (Reciclar, Recuperar, Reutilizar e Reduzir)”, recebemos no dia 26 de Novembro de 2010, nas nossas instalações, uma equipa de docentes da Escola Superior de Educação de Bragança, que dinamizou actividades no âmbito das Ciências Experimentais com o grupo, de uma forma lúdica, mas com grande rigor a nível científi co.As crianças, como motivação, dialogaram e visualizaram um PowerPoint sobre Separação Selecti-va de Resíduos Sólidos Urbanos e Resíduos Orgânicos (Compostagem e Vermicompostagem).A Mestre Adorinda e a Técnica Cristina trouxeram dois eco pontos elaborados com material re-ciclado, para a dinamização de jogos de identifi cação e separação selectiva de resíduos sólidos.Posteriormente, as crianças procederam à observação e montagem de um Vermicompostor, de fácil construção, com reaproveitamento de materiais que, no fi nal das actividades, deixaram nas insta-lações. Assim, as crianças poderão ir observando ao longo do tempo, a evolução da decomposição dos compostos orgânicos com a fi nalidade de se dar continuidade ao projecto em questão.Foi pedida, também, a colaboração das famílias no envio de cascas de frutos, restos de vegetais, frutas, latas, garrafas, aparas de relva, jornais velhos, entre outros resíduos, que foram introduzindo no “compostor” (caixa de madeira com entradas de ar), de onde posteriormente, sai um “composto” que pode ser utilizado como fertilizante natural para as culturas agrícolas. Foi com grande alegria e entusiasmo que as crianças colocaram as minhocas no compostor, para se proceder assim à vermicompos-tagem.Colocámos o Vermicompostor num cantinho do recreio exterior, tendo obedecido a determinados requisitos:1 - Escolha do local > sombra no Verão e sol no Inverno2 - Preparação do fundo > boa drenagem3 - Mistura de materiais > verdes e castanhos4 - Arejamento > revirar quando compactado5 - Humidade > regar se necessárioAs crianças ainda puderam observar o corpo das minhocas ao microscópio.Todos puderam participar, verifi cando que, com simples gestos, é possível reduzir a quantidade de resíduos, ajudar o ambiente e até obter um fertilizante que, mais tarde, será usado para fazer crescer uma pequena Horta Biológica.

Diálogo e uso das TIC com a Dra. Adorinda GonçalvesOUTROS REGISTOS FOTOGRÁFICOS

Jogo

Algumas etapas da Compostagem e da Vermicompostagem

As crianças adoraram.Queremos agradecer a presença e o contributo das docentes Maria Hortense e Ana Cristina Martins bem como das professoras da E. S. E. de Bragança, (Mestre Adorinda Gonçalves e a Técnica de Laboratório Cristina) pelo seu empenho manifestado e partilha dos seus conheci-mentos. OBRIGADA.

Jardim de Infância de RebordãosA Educadora: Esmeralda Certo

Page 28: Jornal Mudança N.º50

Agrupamento de Escolas Paulo Quintela28

Mudança

Sabias que...

•Para a fabricação de uma tonelada de papel são necessárias 17 árvores.•Com 40 quilos de papel evita-se o corte de 1 árvore.•Se 1.000.000 de pessoas usar o verso do papel para escrever e desenhar a cada mês será preservada uma área de fl oresta equivalente a 18 campos de futebol!

•Embalagens plásticas e latas de alumínio para se decompor na natureza levam mais de 100 anos!•Se não for reciclada, uma tampinha de garrafa ainda será a mesma daqui a 150 anos!•Uma garrafa de vidro leva mais de 10.000 anos para se decompor!•A garrafa de vidro pode ser reciclada indefi nidamente (como outra garrafa, por exemplo).

Clube de Jornalismo (Fonte: http://www.jukalada.com.br/Ecologi-cas/CuriosEco1.htm)

O Mundo e Nós

Sim, este ano o Natal é amarelo

Sim, o Natal é amareloE as estrelas cintilantes.O mundo é feliz e beloE os presentes brilhantes!

Com um Natal amareloE as luzes a brilhar,O mundo será mais beloSe soubermos reciclar.

Não devemos esquecerNo amarelo colocar,As embalagens de leitePara depois reutilizar.

Para o amarelo lembrarUma árvore se criou;E foi assim desta formaQue a mensagem passou.

Esta mensagem de corDevemos sempre lembrarPorque o que todos queremosÉ a terra preservar

Um Natal com felicidadeE um Natal com alegria,Um Natal onde a saudadeSeja apenas cor e magia.

5.º B

Sexta-feira, 24 de Dezembro de 2010

Hoje é dia de consoada! Estão todos muito ocupados por-que a ceia é cá em casa com a família, do lado do meu avô, que vive em Bragança. Um amigo veio brincar comigo e passámos uma tarde divertida. À noite, a tia Annete, o primo Tino e o primo Rui, mais a sua namorada chegaram. A namorada do meu primo Rui chama-se Duvilae e é da Lituânia. Parece que os lituânios são muito católicos! Ela trouxe uns chocolates de lá e uma tradição. Antes de nos sentarmos à mesa, a Duvilae pediu à minha avó para fazer uma oração. Então, rezámos a Ave-Maria. Depois, ela repartiu uma hóstia rectangular em nove pedaços. A seguir, cada um de nós deu e recebeu um bocadinho de hóstia, para isso, andámos à volta da mesa. Foi uma confusão! No fi nal, era suposto comer os nove pedaços, mas eu dei os meus à minha mãe sem que alguém reparasse… Nesta ceia, eu e a minha irmã bebemos champanhe, tirámos fotografi as e depois abrimos as prendas. Foi mesmo uma consoada diferente das outras porque tivemos todos de falar Inglês para que a Duvilae não se sentisse excluída. Os meus primos e a minha mãe foram à missa do galo mas eu fi quei em casa, no quentinho!

Duarte Almeida, N.º 9, 5.º B

Fui de viagem a Londres no ano passado, claro que adorei! Mas a verdade é que para além disso conheci outro tipo de pessoas, iguais a nós, é certo, mas diferentes no aspecto e postura na vida.Gente de todas as cores misturadas na rua, tal e qual uma salada de frutas colorida.

Fiquei instalado em Brithon, uma cidade do sul onde, apesar do frio e da proximidade com o mar, as meninas, de olhos claros, usavam saias curtas sem meias e camisolinhas fi nas como se estivessem em pleno Verão.Fiquei impressionado!

Eduardo Pousa, N.º 5, 5.º C

Gente que conheci!

(continua na pág. 29)

Page 29: Jornal Mudança N.º50

Agrupamento de Escolas Paulo Quintela 29

MudançaO Mundo e Nós

Estivemos lá, dias antes da tragédia!Quando, naquele sábado, vi as notícias fi quei muito emocionado. Eu e os meus pais tínhamos estado em quase todos os locais onde, em Fevereiro deste ano, se deu a tragédia na ilha da Madeira. É uma ilha fantástica, as pessoas são simpáticas e humildes.Por vezes eu não entendia o que elas diziam! A pronúncia era diferente, engraçada mas difícil de entender.No mundo somos todos diferentes, todos iguais!

Bruno Pires, N.º 3, 5.º C

No ano de dois mil e sete, no mês de Julho, fui com os meus pais passar férias para a cidade de Peníscula, na vizinha Espanha.Aí, Conheci um menino chamado Guerra, mas de guerra não tinha nada; era muito falador e simpático, alto, com cabelos encaraco-lados e de cor castanha.Apesar de ser um pouco mais velho do que eu, foi com ele que aprendi vários jogos e que passei muitas horas do dia.A partir daquelas férias nunca mais deixámos de ser amigos.

Pedro Rafael Rodrigues, N.º 19, 5.º D

Gente que conheci!

Sabias que...

•O povo Mentawai, vive tão pouco contaminado pelo exterior que, embora seja asiático, desconhece o arroz. No pequeno arquipélago Indonésia de Mentawai, a uns cento e trinta quilómetros da costa ocidental de Samactra, vive o povo de caçadores semi-nomadas que tem o mesmo nome das suas ilhas. Os clãs são compostos por cinco a dez famílias que vivem ainda em liberdade, nas suas casas comunitárias, de acordo com as tradições ancestrais. A ilha de Siberut também conhecida por ilha das serpentes e dos macacos, não tem um palmo de terra que não esteja coberto por densa vegetação. Ali existem os homens e as mulheres mais isolados do mundo. Os jovens de Mentawai trepam às árvores de mais de quarenta metros de altura, para colher, o durian, o fruto favorito da comunidade. A leitura do destino nas tripas das galinhas sacrifi cadas e nos corações dos javalis capturados, faz parte das atribuições dos Mentawai. A pesca é, exclusivamente, praticada por mulheres; esta actividade é a que fornece mais produtos para a tribo. As galinhas e os javalis são, sobretudo, usados como moeda e o seu número indica o grau de riqueza das famílias que os possuem.

Clube de Jornalismo (Pesquisa – Revista Visão)

Page 30: Jornal Mudança N.º50

Agrupamento de Escolas Paulo Quintela30

Mudança Imaginação e Criatividade

Quero Mudar

Não sei explicar o que sinto, um vazio invade o meu corpo, a tristeza invade a minha alma. Não consigo pensar, não consigo lutar mais, chega! Estou cansada de viver com medo do que pode acontecer amanhã, não quero mais, só quero viver em paz. Será que é pedir muito? Só queria que tudo fosse mais simples, só isso; pergunto-me todos os dias porque tem de ser assim, mas não obtenho resposta. Só queria dormir bem uma noite, passar bem um dia, mas não sou capaz, não consigo, não aguento.Não quero viver mais assim, quero ser feliz, quero tornar-me noutra pessoa.Não quero pensar nas coisas más mas sim nas coisas boas, não quero ter medo mas sim viver livremente, quero mudar de identidade, não quero ser mais eu.Cansei-me, cansei-me de ser quem sou, cansei-me de olhar para ti dessa forma, percebi que não eras quem eu pensava. Precisava de ti, mas não estavas cá, senti a tua falta mas não sentiste a minha, não te percebo!Um dia, vou lembrar-me de ti e ver-te como uma perda de tempo; vais precisar de mim mas, nesse dia, não vou estar disponível porque me cansei. Cansei-me de ser sempre eu a estar lá e não tu ao pé de mim.

Mas ninguém percebe, ninguém sente, ninguém sabe o que choro todos os dias, ninguém sabe o que sofro, ninguém sabe. Quero passar a viver um dia de cada vez, aproveitar cada minuto, cada segundo, cada momento que a vida me traga.Quero entregar-me, pensar e esquecer.Espero que a noite me ajude a pensar, acalmar e a esquecer, porque a partir de hoje, eu, já não sou quem era.Espero que, para amanhã, a vida me tenha reservado momentos melhores, porque eu mudei!

Marta Pires, N.º 21, 6.º B

Sou especial, porque sou eu!

Há alguns anos atrás, havia um rapazinho chamado Daniel; esse rapaz tinha 12 anos, mas era muito ingénuo. Ele era baixo, tinha óculos, o cabelo dele era vermelho e vestia-se como os mais cres-cidos.A certa altura mudara-se para o outro lado do mundo, onde tudo era diferente. O Da-niel era ingénuo, mas muito inteligente; sabia muita coisa que os seus colegas não sabiam.Passou a frequentar a escola. Todos os miúdos da sua idade o olhavam de lado e ele já nem queria fi car ali. Quando chegou à sala, sentou-se numa mesa sozinho, mas logo a seguir uma menina lhe fez companhia. O Daniel fi cou corado e a menina perguntou-lhe o nome:- Sou o Daniel e tu?- Sou a Beatriz. És novo cá na escola?

O Daniel respondeu à pergunta e, a partir daí, tornaram-se grandes amigos.Algum tempo depois, conheceu o Bernardo e o Gabriel, que eram gémeos completamente diferentes, mas todos tinham algo em comum. Todos gostavam do Universo, achavam-no lindo! Por sua vez, eram todos diferentes. O Daniel era branco, a Beatriz era cor de chocolate e os gémeos, um moreno e outro loiro, por isso, inventaram alcunhas:Daniel – chocolate branco;Beatriz – chocolate de caramelo;Bernardo – o morenaço;Gabriel – o loiro da zona. Quando lhe chamavam assim na rua, os outros riam-se e gozavam. Fizeram isso tantas vezes que, um dia, o Daniel teve coragem e foi ter com os que estavam a gozar com ele e, apesar de serem mais velhos, disse-lhes, com muita convicção:- Sou especial, porque sou eu!Nunca mais ninguém gozou com ele. A partir dai, foram todos amigos e os que eram racistas deixaram de o ser!

Ana Soraia, Clube de Jornalismo

Page 31: Jornal Mudança N.º50

Agrupamento de Escolas Paulo Quintela 31

Mudança

Magia de Outono

Comprei um bocadinho de sol

Guardei-o no meu roupeiro

Usei-o com as minhas roupas.

Aqueceu-me o ano inteiro.

Com as folhas de Outono

Fiz tapetes fofi nhos

Coloquei-os no meu quarto

Fiquei com os pés quentinhos.

Veio a chuva de mansinho

Fez magia nos meus sonhos.

Viajei por todo o mundo

Levei os meninos todos.

No céu colhi uma estrela

Metia-a na minha mochila

Para me iluminar as ideias

E o caminho noite e dia.

O vento levou-me com ele

À escola dos Formarigos

Aprendi lições de vida

E fi z lá muitos amigos.

EB1 dos Formarigos - FO2

O Pinheiro de Natal

Tinham chegado as férias! O Natal aproximava-se e na quinta da Emília era tudo mais alegre. Ela e os seus ir-mãos preparavam-se para cortar um pinheiro na fl oresta. Tó Zé, o irmão mais velho, levava ao ombro o machado para cortar o pinheiro e a Lili levava o carrinho de mão para o transportar.Chegados à fl oresta, os meninos escolheram um pi-nheirinho, que não era nem muito grande nem muito pequeno, mas era perfeito para poderem enfeitar a sua sala quentinha.- É este mesmo que vamos levar. – disse o Tó Zé, levan-tando o machado para o cortar.- Espera! Por favor, não me cortes. Para teu prazer, eu vou morrer. Em vez de me cortares, podias plantar-me

junto da quinta. Assim sobreviveria. – pediu o pinheiro.Os meninos, ao ouvirem o pinheiro falar, assustaram-se, mas depois perderam o medo e fi zeram o que ele pediu. Pela primeira vez, o pinheiro de Natal não foi enfeitado na sala, mas sim na quinta para onde tinha sido transplantado pelos meninos e onde continuaria a crescer. A partir deste Natal, todos os anos, passou a ser decorado e festejado como a mais sábia das árvores de Natal.

Centro Escolar da Sé Ana Rita Ferreira – 1.º Ano – Turma SE2

para cortar o pinheiro e a Lili levava o carrinho de mão para o transportar.

pequeno, mas era perfeito para poderem enfeitar a sua

Afi nal quando é que é Natal

É Natal quando,Apesar de me saber bem, Dou o meu chocolateA quem o não tem.

É Natal quando O meu casaco quentinhoEu consigo tirar E aquecer um pobrezinho.

É Natal quando, Para brincar comigo,Eu convido quem está sóMesmo que não seja meu amigo.

É Natal quando A televisão deixo de verPara visitar um amigoQue está doente e a sofrer.

É Natal quando,Na minha oração,Eu não penso só em mimMas em todos os que não têm pão.

É Natal quando Estou, na escola, a aprenderE ajudo os colegasQue não estão a perceber.

É Natal quando, A casa, a mãe chega cansadinha E, em vez de ir brincar,Eu vou dar-lhe uma ajudinha.

É Natal quandoA avó se sente sozinhaE eu lhe conto uma história, Nem que seja pequenina.

É Natal quando, No recreio, em vez de brigar,Sou amigo de todosSem as auxiliares arreliar.

É Natal quando Faço tudo direitinho,Trabalho, estudo e brinco,Sempre com muito juizinho!

4.º Ano - Escola das Beatas

Imaginação e Criatividade

Page 32: Jornal Mudança N.º50

Agrupamento de Escolas Paulo Quintela32

Mudança

Escola Amiga

Encontrar sabedoria,

Ser também criativo;

Com muita alegria

Olhar e ser amigo.

Ler livros todos os dias,

Aprender a saborear alegrias!

Porque sou estudante,

Assim quero aprender.

Ultimamente estou radiante,

Luto por mais saber.

Olho o mundo que me quer conhecer…

Quintela, escola amiga!

Um dia vou partir.

Inteiramente querida

Não tenhas medo, não queiras fugir.

Temos professores e auxiliares

Envolvidos em nos servir,

Lutadores da verdade.

Amigos seremos, até na faculdade…

Luís Carlos Reis Rocha, N.º 19, 5.º B

Feliz, eu sou

Risonho também.

Amigo dos meus amigos.

Na escola…

Corro, brinco e aprendo;

Isso devo aos

Senhores professores.

Caros colegas e a eles, muito

Obrigado!...Francisco Madeira do Vale, N.º 12, 5.º B

Criança, fantasia, esperança...

aCarinho-te,

Rimo-nos ambos,

guIo-te

Até chegar o momento em que

teNs de oferecer ao mundo a tua

doÇura, esperança,

Amor e paz.

Fantasia,

Amor,

soNhos de criança

Trazem

Ao mundo

a Sabedoria daquele

sorrIso de

criAnça.

Vai salvar o mundo!

Ergue-te

peRante

Desdém,

vingAnça;

Dá ao mundo

Esperança.

Amar,

Logo em criança;

vivE em paz

loGo em

cRiança;

sorrIr, abraçar,

Ainda tenho esperança!

Joana Aguiar, N.º 16, 6.º B

Imaginação e Criatividade

Page 33: Jornal Mudança N.º50

Agrupamento de Escolas Paulo Quintela 33

Mudança

(continua na pág. 34)

Imaginação e Criatividade

O Amor Espreita

Há tanto tempo que te quero dizer isto mas, sempre que tento, a minha voz fa-

lha. Nada existe de mais lindo, nada é mais encantador do que os teus lábios sorrindo depois de um beijo de amor.

Quando te vejo, o mundo deixa de existir e os meus olhos brilhantes não param de admirar a tua beleza.Quando te conheci, houve um lugar, um tempo e um sentimento. O tempo fi cou marcado. O lugar será sempre lembrado… E o sentimento, jamais terá terminado…

Marco Selas, N.º 15, 8.º D

Escrever com P.T.L.D.

Olá tia Dete,é a lata e o tapete!

Pai, pede à Paula,o ditado da aula.

Ui, papa o pão,a leoa e o leão.

O tio deu a lei,e eu a lata tapei!

O pai ia de popó,e a Dália pediu o totó.

Ela lia pela lupa.Ai, o dia é de luta!

A papoila é da Lalita,a dália e a túlipa.

A Dalila ia a pée deu o leite à Teté.

O Pepe pede o apito,pelo dói-dói do Tito.

A teia da Litae o pão da Tita.

A pata e o patodão o patito.

Centro Escolar da Sé - 1.º Ano - SE2

Olhar com Olhos de Observar

Escola, onde aprenderei coisas novas:Saber,Compreender Os professores, Lidar com todas as situações, Aceitar os erros e as virtudes.

Pular e saltar, no recreio.Amizades novas, podemos fazer! Unidos durante o ano.Ler e escolher um bom livro, Olhar com olhos de observar!

Querer fazer trabalhos de grupo;Universo das minhas palavras,Importante saber ouvir, Navegar no país dos números, Trazer no coração um sorriso amigo,Estar com postura na sala de aula, Libertar pensamentos positivos.Autoconfi ança…

Ana Torres, N.º 2, 5.º B

O Amor

O amor não envelhece, morre criança.O amor é como um passarinho que não aceita gaiola.Quando o amor nos visita, a amizade se despede.O amor novo vai e vem mas o velho se mantém.Vinho e amores quanto mais velhos melhores.O amor é cego e a amizade fecha os olhos.O amor pede, a amizade dá.O amor olha de tal maneira que o cobre lhe parece ouro.Para esquecer o amor, só outro grande amor.As ausências curtas acirram o amor; as longas, fazem-no morrer.Quem namora pelo fato, leva o diabo ao contrato.O amor é como a lua: quando não cresce mingua.Não há luar como o de Janeiro nem amor como o primeiro.

8.º D, (Recolha “Livres para Amar”)

Diferentes estilos de amar

Porque o “Amor” foi tema inspirador das mentes criativas dos nossos pequenos/grandes escritores, entendi dever trans-crever o presente artigo, que contribuirá decerto para a sua melhor vivência.“O ser humano é dotado de seis diferen-tes estilos de amar, defendem psicólogos sociais. Altruísta, romântico, lúdico, pragmático, possessivo e cooperativo são as formas do amor defi nidas pelos especialistas.A forma como se ama depende de vários factores, como personalidade, cultura e educação, mas geralmente os indivíduos combinam dois ou três estilos, embora um tenda a predominar. A esta conclusão já tinha chegado um estudo em 1970, mas a premissa ainda é válida, garante Nelson Lima, coordenador nacional do Instituto de Inteligência. "Actualmente ensina-se mais sobre as relações sexuais do que sobre as relações amorosas. Os jovens sabem mais sobre sexo do que sobre amor. E isto infl uencia o seu comportamento no mundo. É de prever que no futuro os divórcios tendam a aumentar e a própria instituição do casamento, tal como a conhecemos hoje, desapareça", considera o investigador citado pela Lusa. A forma de amar tem-se alterado ao longo dos tempos. Hoje - mais ligado ao racio-nal - "já não provoca escravidão como antes da época do Romantismo", altura

Page 34: Jornal Mudança N.º50

Agrupamento de Escolas Paulo Quintela34

Mudança Imaginação e Criatividade

Diferentes estilos de amarem que era sinónimo de paixão refere Nelson Lima. Actualmente, o sofrimento é mais limitado e um amor que não seja para toda a vida deixou de ser um drama para a maioria das pessoas, sendo uma tradução prática o aumento dos divórcios. Por outro lado, os divórcios deixam os fi lhos menos preparados para relacio-namentos duradouros, acrescentam os especialistas. Mas o estilo de amar de cada um será também, em parte, infl uenciado pela for-ma como o outro actua dentro da relação, conclui o investigador.

Seis amores:O romântico - aparece na adolescência e envolve paixão, unidade, atracção se-xual, e ainda provoca casos de perdição. Em caso de fracasso ainda pode levar ao suicídio. O possessivo - os psicólogos referem ser um amor determinado pelo ciúme e que provoca emoções extremas e comporta-mentos obsessivo-compulsivos, exigindo do outro constante atenção. Em momen-tos de crise prejudica a vida familiar e profi ssional. O cooperativo - nasce geralmente de ami-zade anterior e antiga e é alimentado por hábitos e interesses comuns. O pragmático - é característico das "pessoas práticas, disciplinadas e disci-plinadoras, com uma educação, por vezes, austera" que podem minimizar ou reprimir o sentimento, não sendo dadas a manifes-tações expressivas de carinho. O lúdico - assenta na conquista e na busca de emoções passageiras e é muito frequente em jovens adultos, em especial homens. O altruísta - é seguido por pessoas dis-postas a anular-se perante o outro, ten-dendo a "isolar-se num mundo onde, na sua imaginação, só cabem os dois ainda que o outro pense e actue exactamente ao contrário". “ Prof. L.Veiga

Fonte:http://aeiou.pt/

A melodia do amor

Estrelas a brilhar

A lua a cantar

A música na noite

E o teu nome a sussurrar

Olhei pela janela

Em busca de ti

E nesse momento

Senti que te perdi

Fiquei triste

Mas na minha solidão

Uma estrela brilhou

E foi assim

Que o meu coração

Acordou!

Foi embora a tristeza

Chegou a alegria

E o meu coração cantou

Ao som desta melodia.

Joana Cattarina Afonso Sutil Pires5ºB, nº 14

Amor ... Magia

Um brilho paira no ar!

É o amor que está a chegar!

Amor, sentimento mágico.

Não há nada igual.

Que festival!!

O amor vive para sempre.

Nasce e morre contente…

Diana Afonso, Inês Marrão, Lara Ribeiro 6ºA

Page 35: Jornal Mudança N.º50

Agrupamento de Escolas Paulo Quintela 35

MudançaPASSATEMPOS

S. Martinho

1 M ___ ___ ___ ___ ___ ___

2 ___ A ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___

3 ___ ___ ___ ___ R ___ ___

4 ___ ___ ___ T ___ ___ ___ ___

5 ___ I ___ ___ ___ ___ ___

6 ___ ___ ___ ___ ___ N ___ ___

7 ___ ___ ___ ___ ___ ___ H ___ ___ ___ ___

8 O ___ ___ ___ ___ ___

1 - A festa que acontece no São Martinho é o …???2 - Nesta festa comemos …??? 3 - Nesta comemoração há muita …???4 - Cantam-se ... tradicionais. 5 - Até o mais mal disposto dá ...???6 - O nome do soldado que deu nome a esta festa é o …??? 7 - A árvore que dá o fruto que tu costumas comer neste dia é …???8 - O fruto desta árvore sai de dentro do ...???

Clube de Jornalismo

Exercícios para cérebros

Não deixes de ler..

De aorcdo com uma peqsiusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as Lteras de uma pl-

ravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia Lteras etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser

uma bçguana ttaol, que tu anida pdoes ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos cdaa Ltera isladoa, mas

a plravaa cmoo um tdoo.

Fixa teus olhos no texto abaixo e deixa que a tua mente leia… 35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1-GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4BÉN5!

Fonte : http://metafi sicaecletica.multiply.com/

Page 36: Jornal Mudança N.º50

Agrupamento de Escolas Paulo Quintela36

Mudança Vida Educativa

Feira Solidária 2010

Certamente todos se recordarão da iniciativa que promovemos em Março de 2010 que fi cou conhecida como “Feira da Solidariedade” cujo objectivo era angariar verbas para entregar a uma organização não governamental que ajuda crianças vendidas pelos próprios pais e escravizadas pelos pescadores no Lago Volta, Gana.Este drama chegou ao nosso conhecimento através de uma reportagem da jornalista Alexandra Borges, emitida por uma televisão de canal aberto. Queremos dar conhecimento que o dinheiro angariado chegou ao destino e, melhor do que as nossas palavras para avaliar a nobreza do nosso gesto, são as palavras e as imagens que a própria jornalista Alexandra Borges nos fez

chegar por mail.

Olá Luis,Aqui vai o que me pediu. Desculpe não ter tido oportunidade de ir à vossa escola receber o donativo de cerca de cinco mil euros1 que as crianças angariaram, mas foi com-pletamente impossível porque tenho tido muito trabalho.Gostava muito de receber um exemplar do vosso jornal quando este artigo fosse publicado para fi car com uma recordação vossa.De resto, agradeça por mim o esforço de todas essas crianças que tor-naram possível fazer a diferença na vida dos meninos do Gana.

Em nome deles, meu e da Pam MUITO OBRIGADA A TODOS!

ANTES/DEPOIS ou INDIFERENÇA/AMOR Para quem ainda tem dúvidas, estas fotos, esclarecem muita coisa.Estas fotografi as contam uma história de amor que eu testemunhei, no Gana, há 2 anos. O Raul foi baptizado por mim quando o encontrei a trabalhar no lago Volta. Como escravo que era, não tinha nome porque foi vendido pelos seus próprios pais por menos de 5 euros, quando tinha apenas 3 anos.O pescador a quem pertencia tinha-lhe dito que se afastasse dos “brancos” porque, se eles o encontrassem, iriam “esfolá-lo vivo”. Esta foi a forma que o pescador encontrou para o manter longe da equipa de resgate da Touch a Life Kids e que justifi ca o facto de Raul se mostrar aterrorizado quando abordámos o barco onde trabalhava. Fui eu que tirei esta fotografi a e lembro-me, como se fosse hoje, que o que mais me impressionou não foi a forma como tremia em pânico mas a falta de brilho no seu olhar.Porquê? Porque sabia que era possível acalmá-lo, tratar da sua saúde, vestir-lhe roupa nova e mandá-lo para a escola mas tinha medo de não conseguirmos recuperar a infância que lhe tinham roubado.O mais difícil era ultrapassar um trauma de maus tratos e exploração durante anos.O mais difícil era convencê-lo de que tinha direito a estudar, brincar e a ser feliz como qualquer criança.O mais difícil era recuperar aquele brilhozinho no olhar que só têm as crianças felizes. Hoje, olhando para a segunda fotografi a, não tenho dúvidas que conseguimos e, isto, só foi possível com doações como a vossa que permite à mama Pam garantir aos 65 fi lhos que já resgatou, comida, saúde, escolaridade e uma infância feliz.Não sei exactamente para que projecto vai ser utilizado o dinheiro que vocês angariaram. Pode ser para comprar bicicletas, fardas para a escola, cadernos, livros, alimentos ou até ajudar na cons-trução de uma nova escola…A verdade é que, no fi nal das contas, o vosso dinheiro servirá para fazer toda a diferença e garantir brilhozinhos no olhar destas crianças! É em nome delas que vos quero agradecer. MUITO OBRIGADA por não terem fi cado indiferentes porque, acreditem, o que vocês todos fi zeram foi escrever uma nova história de amor!

Alexandra BorgesJornalista

1-Nota da direcção do agrupamento: o valor fi nal apurado foi de 4767,67€ depositados no Wells Fargo Bank, N.A de San Fran-cisco na conta bancária da Tuch a Life Kids.