somos jornal - mudança

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Nº 2 ABRIL 2015 JORNAL ESCOLAR ANO LETIVO 2014/15 Direção: Cândida Moreno, Abílio Calheiros e José Nuno Araújo | [email protected] | 1000 exemplares

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2ª edição do jornal escolar do Agrupamento de Escolas do Castêlo da Maia

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Page 1: Somos Jornal - Mudança

Nº 2 ABRIL 2015

JORNAL ESCOLAR ANO LETIVO 2014/15

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Page 2: Somos Jornal - Mudança

2 Abril 2015

EDITORIAL Da mudança — negativa, positiva

e mais ou menos…

MENSAGEM DO DIRETOR

Da mudança de cada um, até à mudança coletiva,vai numa cami-nhada responsável e partilhada, feita por todos e essencialmente por cada um.

“Quando os ventos de mudança sopram, umas pessoas levantam barreiras, outras constroem moi-nhos de vento”. (Erico Verissimo)

O Agrupamento de Escolas do Castêlo da Maia abraça a mu-dança sustentada que promova um futuro melhor para cada um e para todos.Para que a mudança aconteça é preciso senti-la como necessária.

A mudança conjuga-se prin-cipalmente na primeira pessoa e pressupõe a sensibilidade, a recetividade e a disponibilidade para participar ativamente na sua operacionalização.

A mudança assenta na abertura a novas aprendizagens e novas práticas, passando pela revisão dos valores, das regras e das ati-tudes, respondendo aos desafios e criando compromissos.

Porque acreditamos que, tal como escreveu Edmund Burke “Ninguém comete erro maior do que não fazer nada porque só pode fazer um pouco”, nos assu-mimos como agentes da mudan-ça.

MARCO MARQUES,DIRETOR

“MUDAM-SE OS TEMPOS, MUDAM-SEAS VONTADES.”

Na literatura portuguesa, o pessimismo e o saudosismo foram sempre associados à mudança. Glosando a lírica tra-dicional, Luís de Camões escre-veu: “Do mal ficam as mágoas na lembrança, / E do bem, se algum houve, as saudades”. No entanto, estes versos remetem mais para o proverbial negativis-mo português (gravado no perfil psicológico e comportamental da alma lusa) do que para a própria natureza da mudança.

A propósito, o filósofo estóico Séneca afirmou que “A melhor atitude a tomar é de aceitar o que não podemos alterar, e con-formarmo-nos sem resmungar com os desígnios da divindade que rege o curso do universo: mau soldado é aquele que se-gue o seu general sempre a queixar-se!”.

A Escola, como instituição, encontra-se em constante mu-dança, provocada pela evolução da sociedade, pelas alterações que lhe são impostas hierar-quicamente e até pelo desen-volvimento pessoal que todos, e cada um dos elementos que compõem a sua comunidade, vão sofrendo.

Perante tal complexidade, não é fácil responder à necessidade que os seus alunos manifestam, no sentido de adquirirem ferra-

Este autor, no seu livro “A Fe-licidade e a tranquilidade da alma”, dava conselhos aos ci-dadãos romanos sobre a forma como deveriam tratar os seus escravos. Infelizmente, deveria considerar a escravatura como algo inalterável, não lhe ocor-rendo promover uma mudança na sociedade esclavagista ro-mana. Portanto, nas mentalida-des e nas consciências, haverá, sempre, muita mudança positiva para levar a cabo, até nos espí-ritos mais esclarecidos e cultos.

Para terminar, uma referência às mudanças “mais ou menos”.

Ou seja, todas aquelas que são tão positivas quanto negativas.

A propósito, segundo os es-trangeiros, incluindo a assisten-te dinamarquesa que esteve na nossa escola (a Tabita), os por-tugueses usam em demasia a

expressão “Mais ou menos” (em vez de sim ou não). Num esti-lo jocoso, poderemos adiantar uma outra interpretação para a estafada expressão.

Por exemplo, se perguntarmos a alguém o que é que pensa so-bre as políticas educativas, ele poderá responder “Mais ou me-nos”, querendo dizer que elas são, essencialmente, mais polí-ticas e menos educativas.

Como jornal escolar (daí o nome “Somos jornal”), espera-mos contribuir — mais ou menos — para uma mudança positiva nas práticas educativas, desper-tando consciências e tentando alterar mentalidades e atitudes.

A EQUIPA DO “SOMOS JORNAL”

mentas que lhes permitam en-frentar as mudanças que surgi-rão ao longo da sua vida.

Acredito que o nosso Agru-pamento está no bom caminho para responder a este desafio.

Os resultados nacionais têm demonstrado que, academica-mente, os nossos alunos têm sabido responder aos reptos que lhes são colocados.

Não descurando este aspeto, cabe-nos a todos, em especial professores, pessoal não docen-

te e pais e encarregados de edu-cação, procurar novas formas de habilitar as nossas crianças e jovens de resiliência para en-frentar os obstáculos da vida e força para promoverem as mu-danças necessárias, individual-mente e como cidadãos.

Que todos consigamos efetuar as mudanças necessárias para tal!

EMÍLIA CABRALPRESIDENTE DO CONSELHO GERAL

Page 3: Somos Jornal - Mudança

3Abril 2015

O QUE VAI MUDAR...

O SERVIÇO DE PSICOLOGIA

Destinado, essencialmente, aos alunos dos Cursos Vocacionais, este Serviço é também alargado àqueles alunos do Agrupamento de Escolas do Castêlo da Maia que dele necessitem, do ponto de vis-ta clínico, educacional, orientação vocacional, avaliação cognitiva e acompanhamento psicológico. Para o efeito, e dado o elevado número de pedidos, é efectuada uma sele-ção prévia mediante a análise da sinalização do caso (pelo Encarre-gado de Educação, Director(a) de Turma, Professor(a) ou aluno(a).

Desde Março de 2014, o campo de intervenção do Serviço de Psicolo-gia integra também o CQEP (Cen-tro para a Qualificação e o Ensino Profissional) deste Agrupamento de Escolas, tendo como população--alvo todos aqueles que procurem melhorar as suas habilitações aca-démicas e/ou formação profissional, a entrada no mercado de tra balho, mudança de carreira, etc.

São, na sua grande maioria, adul-tos, mas a população jovem tam-bém está contemplada neste campo de intervenção.

ALEXANDRE AREOSAPSICÓLOGO DO AECM

Nota: Este artigo respeita a Antiga Ortografia.

Após o 9º Ano, ainda há muito para aprender e várias possibilidades de te qualificares para poderes exercer uma profissão. Vê com atenção essas possibilidades:

É necessário preparar a mu-dança, alterando comportamen-tos e modos de pensar…

No 10º Ano, é indispensável ter um método de estudo e hábitos de trabalho diários, sob pena de surgir insucesso logo nos primeiros meses de aulas. Se o nível de exigência vai aumen-tar, por que razão não se come-ça (finalmente!) a desenvolver, Agora, um verdadeiro método de estudo?

O ingresso no ensino superior depende dos resultados obtidos entre o 10º e o 12º Ano mais o re-sultado dos exames nacionais. A frequência do ensino secundário irá exigir de ti uma mudança de atitudes e comportamentos.

Iniciar o 10º Ano de escola-ridade é sobretudo fazer uma

CURSOS CIENTÍFICO-HUMANÍSTICO DE:Ciências e Tecnologias

Ciências SocioeconómicasLínguas e Humanidades

CURSOS PROFISSIONAIS DE:Técnico de Restauração, variante de cozinha-pastelaria

Técnico Auxiliar de SaúdeTécnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos

Atenção que as decisões tomadas no final do 9º Ano são vinculativas, mas não são irreversíveis. É sempre possível reformular as escolhas. Qualquer que seja a tua escolha, o mais importante é que estabeleças os objetivos para os teus estudos e faças tudo para as alcançar.

9º ANO E DEPOIS? Uma questão pertinente!

adaptação a um novo contexto de trabalho e de relacionamento pessoal.

Os próximos 3 anos irão exigir de ti uma nova atitude de tra-balho e empenho no estudo:

- Mais matéria para estudar e matérias mais complexas;

- Maior concentração;- O ambiente de trabalho nas

aulas é mais exigente;- O aluno terá que apresentar

mais autonomia e mais respon-sabilidade;

- O estudo de véspera não é suficiente para obter um resulta-do satisfatório;

- Estudar corretamente exige concentração, compreensão e memorização;

Não te esqueças que a atitude de empenho e persistência no

trabalho é, na maior parte das vezes, aquilo que distingue os alunos e determina o seu suces-so ou insucesso. A frequência do ensino secundário corresponde ao desejo de concretizar um pro-jeto de vida, em termos educa-cionais e profissionais. Seja qual for o teu projeto, os próximos 3 anos vão ser marcados por cres-cimento pessoal capacidade de adaptação a novas competên-cias e saberes que serão uma boa oportunidade para cresce-res enquanto pessoa.

Vive a escola como o espaço para dares largas ao teu poten-cial de aprendizagem, aprovei-tando bem os meios que são colocados à tua disposição.

Acima de tudo acredita, em ti!

DA MUDANÇA

Page 4: Somos Jornal - Mudança

4 Abril 2015

DA MUDANÇA... “TEMOS DE

NOS TORNAR

NA MUDANÇA

QUE QUERE-

MOS VER.”,

GANDHI

“DE

MUDANÇA

SOMOS

TODOS, POR

ESSÊNCIA,

FEITOS.”

DO VAZIO À MUDANÇA(DE MENTALIDADES)

Da mudança, garante-se a sal-vaguarda e o desenvolvimento de cada personalidade!

Através de simples fotografias passadas, lembranças antigas,-todos nós conseguimos enrique-cer o presente, pois “Recordar é Viver!”. O facto de as pessoas suscitarem interesse por paren-tes passados é um processo natural que ocorre em cada um de nós.

Resgatar a memória é uma for-ma de melhorar a qualidade de vida, pois auxilia-nos a descobrir a nossa origem e essência, e a retomar contato com um passa-do, por vezes, esquecido.Todas as pessoas que se lembram da sua história (ou dos seus familia-

res) de forma positiva têm maio-res probabilidades de serem felizes, contudo, apesar de não poder ser alterada, podemos mudar a forma como iremos vi-vê-la.

Na minha opinião, não existe passado, nem futuro, apenas existe o presente, pois é nele que vivemos e poderemos criar memórias, das quais nos lembraremos num breve INS-TANTE. O passado alicerça o presente que, por sua vez, in-fluencia o futuro, e a mudança surge como elo de ligação en-tre eles. A imagem daquilo que aconteceu sempre servirá para nos identificar, isto é, por muito que as modas possam divergir,

A palavra “mudança” coloca, quer o orador, quer o auditório, num “empasse” retórico-argu-mentativo que facilmente pode descair para a manipulação.

De mudança somos todos, por essência, feitos. Estamos a caminho, sabemo-nos incom-pletos, percorremos frequen-temente as nossas estruturas cerebrais, com constantes ques-tionamentos que nos levam a

respostas inconclusas. No entanto, somos “esculpi-

dos” desde a nascença, por bons e menos bons artistas e os sulcos que os menos bons nos deixam, na carne e nos senti-mentos, de tanto nos doerem, reclamam estados de alma está-ticos, dormentes, por receio de acordarmos assustados e sem chão.

Dos bons mestres colhemos a

ânsia de mudar, paulatinamente.Com eles aprendemos a reco-

nhecer as nossas potencialida-des e os nossos limites. Sabe - mo-nos pequenas cen te lhas de luz que se guiam a si próprias e vão iluminando cada caminho, quais lideres que se colocam estrategicamente nas bermas das estradas, assistindo às ca-minhadas tranquilas, de quem, não sabendo ainda bem para onde vai, sabe muito bem, por onde não quer ir.

Mudança de mentalidades re-clama vontade de mudar, no silêncio modesto de cada um, numa “arte de escutatória” que, de tão treinada, interpreta olha-res, gestos, ansiedades…

De que falamos quando profe-rimos a expressão “da mudança de mentalidades”? De retórica vazia ou de argumentos convin-centes?

De que falamos quando profe-rimos a expressão “argumentos convincentes”? De argumentos

ébrios de densidade lógica redu-tora, divorciados do quotidiano que nos alimenta?

Ou falamos antes de mentes “disponíveis” ao outro? Mentes abertas ao di ferente, sem pro-pagandas patéticas de mediocri-dade medíocre. Desta mudança carecemos todos.

a nossa essência, enquanto seres socialmente integrados, permanece imutável. Os nossos sonhos e desejos, apesar de po-derem basear-se em diferentes contextos, mantêm a mesma força, intensidade e vontade que tinham os dos nossos antepas-sados.

Não é correto dizer que o tem-po muda tudo, todavia fazer algo causa mudança; permanecer hirto leva à estagnação e exis-tem coisas que nem o tempo nem a distância destroem.

MARIANA FERNANDESDE SÁ PINTO

Nº13, 11ºA

PROFESSORAMARINELA GUIMARÃES

DA MUDANÇA

Page 5: Somos Jornal - Mudança

5Abril 2015

A MUDANÇA QUER-SE PARA MELHOR

A DIFERENÇA FAZ TODA A DIFERENÇA!

A mudança é um processo ine-vitavelmente natural. Por muita que seja a resistência que lhe oferecem (porque a mudança é sempre penosa!) será impossí-vel travá-la. Tudo muda ao longo do tempo, sendo a mudança a mera transformação daquilo que não pode permanecer.

Quando há mudanças, quer-se que sejam para melhor. É im-portante que elas se construam com agrado e de forma posi-tiva. Claro que só desejamos mudar, quando a realidade que

enfrentamos já não se ajusta ao que ambicionamos. Porém, sem nos apercebermos, todos os dias sofremos mudanças e mudamos também, por vontade própria, as nossas práticas que são refletidas sistematicamente (falo especialmente dos profes-sores), os nossos hábitos quoti-dianos que têm de se ajustar a uma economia que diariamente se transforma, os nossos senti-mentos e valores, quando assis-timos (mas não partilhamos!) a uma sociedade que se degrada

Não é fácil falar sobre a “diferença”. Aliás, tudo que é diferente causa estranheza, desconfiança, por vezes con-strangimentos e, num primei-ro impacto, negação. Aceitar aqueles que consideramos iguais e/ou superiores a nós é fácil, o difícil é aceitar aqueles que consideramos inferiores e/ou diferentes de nós. Para compreendermos mel-

hor este assunto, o que vos proponho é que façamos um exercício de recriação, na nossa mente, do cenário que vou descrever. Não é da minha autoria (fiz algumas adaptações necessárias), mas da autoria de Maria J. G. Mendes e foi retirado do pro-grama do espetáculo Psico ballet, apresentado em Out-ubro de 2001 no Centro Cul-tural de Belém:«Imaginem uma criança.

É bela e respira saúde. Não tem sinal exterior de doença. Pelo contrário, parece que fadas misteriosas a dotaram de uma vivacidade especial. É uma criança estranha. Parece surda, mas estremece ao menor barulho.

Fala pouco ou nada. Cheira tudo como se o olfato lhe revelasse segredos vedados. Quando julga estar só diz frases complexas como: “Olha que linda a Lua! Parece uma banana, parece uma salsicha”. Mas quando entra em contacto com alguém, a linguagem desaparece ou torna-se mínima. Refere-se a si mesma na segunda pessoa e diz: “queres leite.” Não sorri e não chora. Deita fora os brinquedos, mas apega --se com tirania a objectos triviais: paus, pedras, cascas de laranja que dispõe em desenhos geométricos pela casa. Com uma criança assim vai-se aos médicos. Os médicos são evasivos. Falam em ‘não colar rótulos’ e esperar. Finalmente traçam um diagnóstico. Afinal a criança tem doença com nome. Haverá outros assim. E depois, o que tem nome poderá ser definido, apanhado, controlado. Com o passar dos anos os que a rodeiam(criança) começam a entender os seus rituais e a executá-los tão espontanea-

e sofre com a violência que se gera na injustiça e na pobreza crescente.

Ora, as bibliotecas escolares do AECM também têm muda-do. Para melhor. Este ano já chamaram a si os pais para as conhecerem e recomendarem aos filhos. Como habitualmente, chamaram a si os alunos para participarem em concursos de leitura e escrita. E ainda cha-maram a si os professores que, com grande ânimo, quiseram participar nas propostas que

lhes lançamos (falo, a título de exemplo, do projeto “Uma sala, uma personalidade”).

O dinamismo que tem sido im-plementado nas nossas bibliote-cas constituir-se-á, sem sombra de dúvida, em mudanças que se traduzirão na melhoria da nossa vida escolar. Acredito nisto, sou otimista e partilho da ideia de que só em mudança podemos evoluir e caminhar na direção desejada.

PROFESSORA TERESA BARBOSA

mente quanto ela. (…)».Agora imaginem que esta

criança é o nosso filho, ou o nosso irmão, ou o nosso so-brinho. Sentem como eu um arrepio na espinha? Faz par-te da nossa vida, é do nosso sangue, vive na mesma casa, partilha o mesmo espaço, as vivências, o amor, a dor,…E agora, que fazer? Como

reagir? Em concreto… não sei mui-

to bem. Ninguém nos ensi-na a lidar com este tipo de adversidades. A informação, formação e recursos de que dispomos, ou que as insti-tuições (governamentais ou não) disponibilizam, nem sempre é suficiente ou a mais adequada. Isto demonstra que a nossa atitude perante o que foge à norma ainda está longe de ser uma atitude inte-gradora. Mas uma coisa sei, quan-

do a diferença bate à nossa porta faz toda a diferença! Passamos a olhar para ela, a lidar com ela com mais to-lerância. Muito mais!

PROFESSORA ANA TAVARES

DA MUDANÇA

Page 6: Somos Jornal - Mudança

6 Abril 2015

As ideias centrais do início de século XX, para a educação feminina, incidiam na discipli-na e na obediência. Em 1909, o Partido Republicano defendia a igualdade de direitos políticos e sociais, mas a esperança de uma mudança do papel femini-no, na sociedade, depressa se desvaneceu. O sufrágio femini-no foi negado.

CLÍNICA DE MEDICINA DENTÁRIA D. JOÃO I Praça D. João I nº 25 – 6º Esq. (Frente) PORTO 222005421

Acordos com ADSE, PT- ACS, Saúde Prime , Future Healthcare , WDA.

Eis-me novamente a sugerir um filme, desta vez que se rela-cione com a mudança. Por isso, as palavras daquele que, ainda hoje, é o filósofo do Devir, emer-giram na sua dimensão mais simples: tudo sofre mudança.

Não é fácil pensar num filme para sugerir a uma escola, co-munidade heterogénea com uma amplitude etária tão vasta e interesses tão diversificados. Correndo, pois, o risco de pro-por um filme que não colha o interesse de todos, atrevo-me a aconselhar As vidas dos outros (no original, Das Leben der An-deren, 2006).

Porquê este filme? Porque narra uma história em

que um homem se abre à mu-dança, com a coragem e o medo que esta atitude sempre com-porta. Gerd Wiesler é um agente

da Stasi que, no cumprimento da missão de controlar a vida de um casal de intelectuais, se dei-xa modificar pela vida dos outros que, afinal, era diferente do que ele supunha. E, tudo, mas mes-mo tudo, muda.

É um filme fascinante pois encerra o mistério da mudan-ça e confronta-nos com o livre arbítrio e a coragem do com-promisso íntimo e pessoal que uma transformação sempre de-termina. Na mudança, não há retorno. O regresso a um esta-do anterior torna-se impossível e a consciência dessa projeção para o futuro é um caminho soli-tário que somente aquele que o percorre vive com a intensidade que lhe determina. A mudança é, frequentemente, dolorosa. Mas, igualmente, libertadora. Nin-guém – nem nada – muda por

decreto ou obrigação. Recordo com frequência uma conversa com um professor que me fez notar, com a simplicidade que as coisas mais verdadeiras e próximas possuem, que alguns verbos – e o “mudar” é um deles – não suportam a ordem, o im-perativo. Dizer ao outro: “muda!” (ou “ama”, por exemplo), encer-ra já a consciência da sua não realização. É uma ilusão que só intranquiliza o que ordena, pois sabe, bem no fundo, que é uma ordem sem expressão.Daí, a minha sugestão. Debru-cemo-nos sobre a mudança e o mistério que ela envolve.Há filmes que gosto de rever. Não é o caso das Vidas dos ou-tros. A primeira vez foi uma tão intensa fruição que, como as verdadeiras obras de arte, se entalhou na consciência e no

coração.Vejam. Com calma. Um convite a uma reflexão que nos acom-panha ao longo do nosso tempo, essa trama em que podemos, nós também, mudar.

“NADA É MAIS PERMANENTE DO QUE A MUDANÇA”

HERACLITO ÉFESO SÉC. VI-VA.C

PROFESSORA ANA LUÍSA MELO

MULHERESEM PORTUGAL

Carolina Beatriz Ângelo, Caro-lina Michaëlis e Adelaide Cabe-te são os nomes de mulheres que desafiaram o seu tempo e tiveram um papel preponderan-te na evolução do pensamen-to feminista português. A partir de 1926, as mulheres entraram nas escolas e universidades em número crescente, forçando a entrada num mundo, até então,

exclusivamente masculinoApós o golpe de Estado de

1974, as mulheres e os homens passaram a ter estatutos iguais no casamento, na separação e no divórcio, em relação ao poder parental e na administração de bens. Nessa altura, os direitos foram vistos como uma conquis-ta, não como algo inerente ao ser e estar, conforme hoje se

entende.Apesar da evolução referida,

continua a fazer sentido lutar pe-los direitos da mulher no nosso país.

PROFESORA PAULA ALEXANDRA MARTINS

DA MUDANÇA

Page 7: Somos Jornal - Mudança

7Abril 2015

Com o intuito de celebrar o dia 10 de Dezembro, que ficou mar-cado como o dia em que, em 1948, foi adotada pelas Nações Unidas a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a turma do 12ºD montou uma exposição sobre o tema, no âmbito das disciplinas de Geografia C e de Inglês.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi criada quando as Nações Unidas, sob a presidência dinâmica de Elea-nor Roosevelt, perceberam a necessidade de existência de um documento oficial onde fos-sem salvaguardados os direitos dos Seres humanos. Depois de o mundo ter acabado de atrave-ssar uma guerra terrível para o ser humano que demonstrou a imensa falta de respeito que es-

A HERANÇA DO HOLOCAUSTO

NUM MUNDO EM MUDANÇA

Celebra-se hoje o “Dia Interna-cional em Memória das Vítimas do Holocausto”! Decorrerá: no antigo campo de concentração de Auschwitz, na Polónia uma cerimónia de elevada enverga-dura com a presença de 40 che-fes de estado mundiais e repre-sentantes de países!

Mas, sobretudo, se farão ouvir as vozes de vítimas da Alema-nha Nazi e que passaram gran-de parte da sua juventude em Auschwitz, onde morreram 1,1 milhões de pessoas, maioritaria-mente judeus, não esquecendo ciganos e até prisioneiros da 2º guerra!

CELEBRAÇÃO DA D E C L A R AÇ ÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

RUI ALEXANDRE MOUTINHO DE OLIVEIRA,ANTIGO ALUNO DA ESCOLA

SECUNDÁRIA DO CASTELO DA MAIA

tes têm para com os outros, este documento assumiu-se como uma página em branco, onde a Humanidade podia começar de novo de maneira correta.

A exposição consistiu em dois momentos. Depois de uma refle-xão sobre os direitos humanos nas aulas de Geografia e de In-glês e de uma recolha de pala-vras que representavam cada um dos artigos da declaração, juntamente com uma imagem representativa dos mesmos, os alunos deram a conhecer o seu trabalho à comunidade escolar: as imagens foram penduradas junto às escadas e as palavras em português e em inglês foram coladas na frente das escadas, para que nenhum aluno, profes-sor, auxiliar ou visitante pudesse deixar de as ver quando subia,

pois o desconhecimento, a indi-ferença e o desprezo pelos direi-tos humanos estão na origem de todos os conflitos mundiais.

Esta exposição exigiu um tra-balho de equipa da parte da turma do 12ºD o que nos fez relembrar que, para manter o respeito por estes direitos, te-mos de cumprir os nossos deve-res e agir em comunidade para haver um jogo de igualdade en-tre os seres humanos e evitar as atrocidades do passado e do presente.

PATRÍCIA SENDAS, 12ºD

Faz, hoje, 27 de Janeiro, 70 anos da libertação deste campo pelo exército soviético, também denominado exército vermelho! Cerimónias como a que decor-rerá hoje em Auschwitz apenas decorrem de 10 em 10 anos e Putin, o rosto atual e represen-tante dos ancestrais que liberta-ram 7.600 prisioneiros, não irá comparecer!

Esta que é a última grande ce-rimónia em que participará um grande número de vítimas so-breviventes, dada a maior parte ter idade superior a 85 anos e daqui a 10 anos já cá não de-verão estar! É a última vez que

se escutarão em alto e bom som por tantas pessoas os horrores do holocausto e que se ouvirão tantos testemunhos acerca da capacidade do Homem de ma-tar, de ferir, de cometer genocí-dio e de odiar cegamente o seu semelhante!

Num tempo em que o Islão Ra-dical e o antissemitismo são os dois grandes males do nosso tempo, muitos assistirão pela úl-tima vez à marcha no “corredor da morte” de Auschwitz por par-te de tantos sobreviventes que colocarão flores em homena-gem àqueles que ,infelizmente, não tiveram a mesma sorte!

E esperemos que, após este derradeiro momento, o antisse-mitismo “escondido” não reine mais, para que daqui a 10 anos se saiba que o sofrimento e tes-temunho destas pessoas valeu a pena, naquele que foi o maior homicídio em massa que a hu-manidade já assistiu e que nos envergonha!

Viva Auschwitz, viva o mundo em mudança, viva o povo judeu!

DA MUDANÇA

Page 8: Somos Jornal - Mudança

8 Abril 2015

Um pouco de história. O termo “Ciganos” designa um conjunto de populações nómadas, ori-ginárias do norte da Índia, que hoje vivem espalhadas pelo mundo, sendo sempre uma mi-noria étnica nos países onde vivem. As primeiras notícias da sua presença em Portugal da-tam da segunda metade do sé-culo XV. Hoje são cerca de 30 mil.

A identidade cigana é definida pela pertença a uma família, a um lugar (acampamento) e a um modo de vida (feirantes). A edu-cação das crianças é partilha do coletivo, num contexto de li-berdade e de espontaneidade. Apenas respeitam a hierarquia familiar! Para os ciganos ,a es-colarização não assume papel de relevância, porque veem a escola como uma ameaça à pró-pria unidade e à sobrevivência das tradições.

Para além disso, a distância a que se encontra a instituição escolar e as questões culturais, tais como a educação baseada na oralidade e a inexistência de contactos com livros, contri-

PREPARADOSPARA O CIGANÊS?

buem para a aquisição de atitu-des negativas face ao ensino e reflete-se no abandono prema-turo da escola sem qualificação, com maior incidência nas rapa-rigas (o noivado e casamento precoce remete-as para o seio da comunidade). Para as crian-ças ciganas e suas famílias, a assiduidade não assume caráter obrigatório.

Na educação especial, te-mo-nos defrontado com estes obstáculos. Tem sido fácil? Não.

Temos obtido sucesso? Bem, podemos afirmar que temos aprendido com a experiência, “apalpando terreno”. Após um período (talvez longo de mais) de ajustes, reflexão, mais ajus-tes, mais reflexão…, vislumbra-mos, finalmente, uma luzinha no fundo do túnel, ténue, mas auspiciosa. Dos sete alunos de etnia cigana que apresentavam absentismo (cinco do sexo femi-nino e dois do sexo masculino, a usufruírem de um currículo es-pecífico individual (CEI) ao abri-go do Dec.-Lei 3/2008) e que, por esse facto, não transitavam de ano, cinco apresentam atual-

mente uma assiduidade regular. O que fizemos? Reformulamos

a matriz curricular do CEI, e das habituais sete áreas (discipli-nas) específicas e das quatro disciplinas que frequentam com a turma, passamos a ter quatro áreas específicas e uma com a turma (educação física). É nesta última que a assiduidade é mais irregular e onde os alunos apre-sentam uma maior dificuldade de integração.

O horário é primordialmente da parte da manhã, pois sabemos que os alunos almoçam e depois vão para casa (acampamento). Estão somente quatro docentes a intervir com este grupo, duas delas todos os dias, criando-se assim uma relação de maior proximidade e empatia. As alu-nas já aceitam as chamadas de atenção e percebem que, na Escola as regras de convivência são diferentes das da sua comu-nidade e há que respeitar para ser respeitado. O mesmo não acontece com os dois alunos do sexo masculino, ambos com quinze anos, cujo absentismo se mantém.

Se é a fórmula certa, a fórmu-la adequada, só o futuro o dirá! Provavelmente teremos que ir mais fundo. Talvez tenhamos que aprender “ciganês”.

GRUPO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

DA MUDANÇA

Page 9: Somos Jornal - Mudança

9Abril 2015

A PRIMEIRAGUERRA MUNDIAL

A Europa negligenciou a sen-satez da diplomacia e preferiu dar ouvidos aos dirigentes mi-litares cuja formação integrava uma ética “que consistia em determinar quais os meios que asseguram vantagem militar em caso de crise internacional e não como resolver essa crise”(Kee-gan, 2014)1. A imprudente Eu-ropa seguiu para a guerra num estado de sonambulismo.

A complexidade política dos Balcãs gerou o pretexto para o deflagrar do conflito e a guerra tornou-se inevitável em junho de 1914. Os planos militares, elabo-

rados há muito tempo em cada país, começaram a ser apli-cados. Destacou-se o «Plano Schliefen» que, tal como outros, não contou com acontecimen-tos imprevistos, acabando por lançar o exército alemão numa desastrosa campanha que re-sultou em fracasso. Aliás, uma sucessão de erros de cálculo e de perceções erróneas baralha-ram os planos de muitos chefes militares e fizeram prolongar a guerra.

Foi uma guerra, pautada ora por doutrinas militares ultrapas-sadas ora por inovações estra-

tégicas surpreendentes, marca-da tanto pelo poder de fogo do canhão como pela força do ca-valo ou pela eficácia das metra-lhadoras, a par da pá de cavar as trincheiras. De facto, a guerra que todos julgavam que seria rá-pida eternizou-se dolorosamen-te: novas táticas e novo material bélico revelaram-se terríveis, sobretudo para os soldados das trincheiras.

PROFESSORAROSALINA MOURA

DA MUDANÇA

Page 10: Somos Jornal - Mudança

10 Abril 2015

Os mais pequeninos mu-dam-se de casa para a escola. Nas salas da pré, respira-se a saudade dos pais ou dos avós. Ainda a medo, deixam-se en-volver por outros meninos, com-panheiros de aventura. Profes-sor e auxiliares são as novas figuras adultas e de referência. Com o passar do tempo e com a habituação ao novo espaço, é delicioso vê-los abraçar os amigos, partilhar com os pais as

NAS ESCOLAS DO 1º CICLO, TUDO É MUDANÇA.

descobertas do dia e brindar a educadora com um sorriso ver-dadeiro e grato.

Chega o 1º ano. Aprender a ler. Haverá maior mudança do que esta? Faz-se luz. Agora sim, aquelas letras esquisitas fazem sentido. E escrever o nome todo? Que vitória!

Os exames do 4º ano operam nova mudança. Pela primeira vez saem do seu espaço para ir a outra escola, fazer uma prova,

acompanhados por professores que não conhecem.

O mais extraordinário é que as crianças vivem todas estas fases com a maior naturalidade, alegria e diversão.

E os pais? Esses sim, sentem a mudança,. Porque estar perto não é o mesmo que estar den-tro.

Aos poucos, os filhos vão ga-nhando a sua individualidade e independência. É natural. É

o crescimento. Não se evolui sem mudar. Acompanhar to-das as mudanças e fazer parte delas, é o desafio que se coloca aos pais. A mudança deve ser aceite, compreendida e respei-tada.

SUSANA AZEVEDO MOUTINHO

REPRESENTANTE DOS PAIS E

ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

NO CONSELHO GERAL

A presença e o apoio afetivo dos pais desde a infância até à fase final da adolescência, são indispensáveis para proporcion-arem um melhor desenvolvi-mento dos filhos.

OS PAIS E A ESCOLANo entanto, esta tarefa não é

fácil, pois sabemos que muitos pais, depois de um dia de tra-balho, chegam a casa cansados e tendem a mostrar-se indis-poníveis para os filhos.

De que forma é que os pais poderão manter os empregos, essenciais para a sobrevivên-cia da família, sem descurar o acompanhamento dos seus filhos?

Sabemos que é no pré-escolar que os pais mantêm maior con-tato com a escola e que a sua participação vai diminuindo à medida que se avança na esco-laridade.

Seria desejável que no início de cada ano letivo, os pais não deixassem de estar presentes nas reuniões de apresentação quer com a direção da escola, di-retor de turma ou associação de pais para que fiquem a co nhecer o processo educativo dos seus filhos e de como é assegurada a representação dos pais na es-cola.

Conhecer o diretor de turma, os professores, os pais e os alunos da turma, é uma forma facilitadora de nos mantermos informados e conhecedores do ambiente escolar e que nos per-mitirá ajudar os filhos, perceben-do melhor as suas dificuldades e preocupações.

Por sua vez, em casa, o mais importante não é a quantidade, mas a qualidade do tempo que passamos com os nossos filhos. Conversar com eles, saber ou-vi-los e dar-lhes estímulos, são de uma grande importância para a criação de um bom relacio-namento e uma saudável con-fiança entre ambos.

É também nosso dever valorizar o papel da escola, já que esta complementa a nossa educação e dá aos alunos saber e competências para o amanhã, pois sem conhecimento não há futuro.

Assim, é fundamental que a escola e os pais construam relações frutuosas de coope-

ração, caminhem de mãos da-das para atingir um objetivo comum: o desenvolvimento inte-gral dos jovens.

ASSOCIAÇÃO DE PAIS

DA MUDANÇA

Page 11: Somos Jornal - Mudança

11Abril 2015

Nos tempos que correm, além da palavra que por muitos, é tão usada e criticada e, por outros tão usada e abençoada, que é a MUDANÇA, existe uma outra que a acompanha e que a com-pleta, que é a ADAPTABILIDA-DE.

Este pequeno intróito, serve apenas, para chamar a atenção para um problema que o nosso ensino comporta, em relação quer a Pais e Encarregados de Educação, quer a Alunos. Como é do conhecimento geral, e ain-da bem que assim o é, com a evolução dos tempos, os Pais e Encarregados de Educação vão se interessando mais pela vida escolar dos filhos e educandos, tentando estes adaptarem-se às mudanças sucessivas que o en-sino escolar é sujeito, tentando acompanhar as alterações exi-gidas, quer pelo avanço da vida social nesta sociedade cada vez mais competitiva, quer pelas imposições que o Organismo responsável pela Educação vai impondo, penso que com a me-lhor das intenções, mas que por vezes impede que todos os in-

A ADAPTABILIDADE À MUDANÇA

COSTA FERREIRA Joaquim da Costa Ferreira & Filhos, Lda.

Rua Cesário Verde nº 225 4475-522 Silva Escura Maia

Tel:. 229448043 Fax:. 229481721 Tlm:. 962737282 [email protected] www.costa-ferreira.com

Viajar Connosco é bom...

tervenientes tenham uma rápida e correta adaptação àquilo que se lhes é exigido.

Falando concretamente nos Alunos que saem do 1º. Ciclo e passam para o 2º. Ciclo, estando nós a falar mais concretamente do 5º. Ano, estes veem-se con-frontados com uma enorme Mu-dança na sua Vida Escolar, mas também com sérias dificuldades de adaptação, quer a nível de uso da nova escola, quer a nível do próprio ensino, trazendo para os Alunos algumas situações de fraca adaptabilidade ao novo dia--a-dia escolar.

Deixando para trás a parte té-cnica do ensino, e ao facto de estarmos de acordo ou não com o ensino proposto para o 1º. Ciclo, de forma a adaptá-lo, na transição do 4º. para o 5º. Ano, vamos situar este artigo na nova realidade que o aluno do 5º. Ano se vai confrontar no seu inicio.

Assim, este deixa o conforto do seu Professor que o acompanha e tem o seu tempo predistinado ao ensino, quase personalizado do aluno, para ter uma série de professores (correspondentes a

cada nova disciplina que estes irão ter) desaparecendo os 4 ou cinco temas que estudou até en-tão.

O desconforto do 1º. Dia de escola, em que os Alunos do 5º. Ano, ao chegarem à mes-ma, se deparam com algumas realidades que lhe trazem des-conforto e lhes exige uma rápida ada ptabilidade, tais como, não irem conviver naquela “pequena cidade”, com 60 ou 100 alunos, mas com 600 ou mais, sendo uns do seu tamanho e idade, ou-tros muito maiores e de idade já algo superior e, as salas quan-tas são, meu Deus tantas salas, para onde vou? – será que vou decorar o nome de todos os pro-fessores que tenho? – A biblio-teca, o bar, a cantina, a sala de convivio, a sala dos professores, a sala dos empregados será que não me vou perder? – Tantos li-vros, que peso, ondo os coloco?

Estas serão possivelmente al-gumas dúvidas e questões que os Alunos colocam a si mesmos na sua nova aventura escolar, uma Mudança que terão de su-perar, quer com ajuda dos seus

novos colegas, quer com a aju-da de seus Pais e Encarregados de Educação, mas pensamos que, também, por aqueles que têm um papel primordial nesta fase: os Professores e os Fun-cionários.

Terminamos com um apelo a estes últimos intervenientes: fa-çam com que a adaptabilidade dos nossos filhos e educandos, que, quer queiramos ou não, são crianças, seja o mais rápida possível para que, como se tem aferido, as classificações não sejam inferiores, nas suas mé-dias, às do 1º. Ciclo, tendo como motivo a mudança verificada nas suas vidas. Um bem haja para todos Vós, por assumirem a preocupação que assola os Pais e Encarregados de Educa-ção, nesta fase, se vá desvane-cendo com o passar dos dias.

JOAQUIM TEIXEIRAREPRESENTANTE DOS PAIS E

ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO NO CONSELHO GERAL

DA MUDANÇA

Page 12: Somos Jornal - Mudança

12 Abril 2015

Morremos todos! Vamos mor-rendo, devagar, acalentando a esperança de adiarmos o inevi-tável.

Mas vivemos cada etapa da nossa vida, solidários na dor, cúmplices de Sermos, incomple-tos, inconclusos!

Descola-se da nossa carne a dor da morte, daqueles que amamos, que admiramos. Tam-bém daqueles que não soube-mos amar em vida, cegos de nós, distantes do outro!

Quanta cumplicidade no desti-no comum de um dia partirmos!

Quantas palavras ditas e aba-fadas na hora da partida!

Quanto espanto nas partidas repentinas, que não nos deram

ETERNA CONDIÇÃOA DE PARTIRMOS!

DA VIDA AMARGA, A PARTIDA!

A MORTE À ESPREITA, ESCONDIDA!

LESTA, CRUEL,DESMEDIDA!

INTERROMPENDO ESSA VIDA!

LUTADORA, DESTEMIDA!

A CAMINHO DA OUTRA VIDA!

tempo, nem espaço, para a par-tilha, a oferta, muitas vezes, a reconciliação!

Eterna condição de nos inter-rogarmos, numa vacuidade que preenchemos, cada um de seu modo!

Em cada esquina da vida, as respostas que não ouvimos, neste burburinho surdo de nos encantarmos de nós!

Acordamos em cada sobres-salto de limite, mas adormece-mos novamente, nesta rotina de sobrevivência, carregada de compromissos que nos entrete-mos a inventar, escravos de nós!

Partimos todos, não sabemos racionalmente para onde. É esta a condição que nos encarcera! É

também essa a oportunidade que temos de nos superarmos, de nos fazermos dignos do Criador.

Humildemente conscientes dos nossos limites, numa tempe rança acrescida de nos tornarmos parte integrante de um Todo, que é, si-multaneamente, ponto de partida e ponto de chegada.

Num porto seguro repousare-mos um dia, como tu repousas já, querida Dalila.

Que a tua temperança, o teu equilíbrio, a tua dignidade silen-ciosa, a tua capacidade de supe-rar, nos inspirem, porque serás sempre lembrada, com carinho e muita admiração.

DO AGRUPAMENTO

ACONTECE AECM

Page 13: Somos Jornal - Mudança

13Abril 2015

A ideia inicial da formação de um coral de professores no Agrupamento de Escolas do Castêlo da Maia surge na sala de professores da EB2/3 numa amena conversa entre os Pro-fessores Carlos Paiva, João Lourenço e o professor Samuel Santos que entretanto, é desa-fiado pelos colegas a iniciar um coral à imagem do que tinha vindo a desenvolver, enquanto maestro de outras formações.

Decorria o ano letivo de 2009/2010 e a ideia logo pas-sou à prática, passando a haver ensaios regulares uma vez por semana.

Alegria, boa disposição e mui-ta energia foram características que se mantiveram presentes, mesmo depois do coral ter pas-sado a ensaiar na escola de mú-sica do professor Samuel San-tos.

Esta passagem manteve o gru-po original unido, integrando ou-tros elementos, aumentando o elenco e proporcionando novas experiências, como a possibili-dade de desenvolverem obras de maior complexidade acompa-nhadas por orquestra e integra-das em espetáculos temáticos.

O grupo original de professores e outros amigos deram, assim, origem a um coral fortalecido e até com um novo nome, passan-do a denominar-se “Coral Vox Cantabile”. Este é atualmente um projeto com independência organizativa e artística, integra-do na Escola de Música Maestro Samuel Santos.

A quatro vozes mistas, o Coral pretende preencher um espaço cultural privilegiado, tendo como

CORAL DE PROFESSORES DO MEGA AGRUPAMENTO DO CASTÊLO DA MAIA

objetivos, promover a música vo-cal, a cultura e a cidade da Maia. Composto por um variado leque de elementos de várias faixas etárias, dedica-se à interpreta-ção de repertórios sacros e pro-fanos de todas as épocas, com maior incidência para a música ocidental.

O rigor e a qualidade são predi-cados indispensáveis neste pro-jeto. O coral tem as portas aber-tas a todos quantos desejam encontrar um espaço musical completo, num ambiente artísti-co por excelência, sem descurar um ambiente social extraordiná-rio.

O nome Vox Cantabile advém de duas palavras de idiomas diferentes: VOX em latim, que significa voz, Instrumento base deste projeto.

CANTABILE, que significa can-tável, pronto a cantar. A alegria associada ao termo reflete a fi-losofia da escola, sendo o ato de cantar uma forma de exteriorizar sentimentos e emoções.

Vox Cantabile assume a von-tade de representar a Maia e pretende, também, continuar a representar o Mega agrupa-mento de Escolas do Castêlo da Maia, tal como tem vindo a fazer coorganizando os concertos de solidariedade de natal com a as-sociação de pais da escola se-cundária do Castêlo.

Integrado neste projeto, já deu origem a um coral infantojuvenil o “Mini Vox Cantabile”, destina-do a crianças e jovens que dese-jam aprender a cantar.

MAESTRO SAMUEL SANTOS

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ACONTECE AECM

Page 14: Somos Jornal - Mudança

14 Abril 2015

A feirinha Outonal decorreu du-rante a primeira semana de de-zembro, na EB1/JI Porto Bom.

Foi uma semana diferente. Havia compotas, marmelada, bolos e biscoitos caseiros, pão tradicional, produtos hortícolas e também trabalhos elaborados pelos alunos e seus familiares.

No passado dia 9 de Janeiro de 2015, os alunos do Jardim de Infância do Castelo da Maia, acompanhados pelas Educadoras (Regina, Ana, Isabel e Inês) foram cantar os Reis e desejar um feliz ano 2015.

Foi um momento lúdico e agradável para todos aqueles que estiveram envolvidos.

O CANTAR DOS REIS

1º- EtapaCantamos os Reis na sede de Agrupamento de Escolas do

Castêlo da Maia: à direção, funcionários, assistentes operacio-nais e alunos.

2ª Etapa: Cantamos na EB2,3.

3ª Etapa: de regresso à EB1/JI do Castêlo saudamos os colegas, professoras e assistentes do 1º ciclo.

4ªEtapa: partilhamos os votos de Bom Ano com o JI de Mandim

5ª Etapa: finalmente, cantamos para os pais/encarregados de educação.

Os alunos da EB1/JI de Porto Bom, no dia 31 de outubro, as-sinalaram o dia mundial da pou-pança com a construção de um porquinho mealheiro com recur-so a materiais reutilizáveis.

A iniciativa contou com a par-ticipação de todos os alunos e pretendeu promover uma refle-xão sobre o valor do dinheiro, incentivando os alunos à pou-pança.

FEIRINHA OUTONAL

Para a concretização da feiri-nha, contou-se com o empenho e dedicação de toda a comuni-dade escolar.

As crianças tiveram a oportuni-dade de serem vendedores por um dia.

O resultado desta atividade foi surpreendente e motivador.

DIA MUNDIAL DA POUPANÇA

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ACONTECE AECM

Page 15: Somos Jornal - Mudança

15Abril 2015

“ Maia, de pequenino se torce o pepino” é um projeto de se-gurança alimentar promovido pela Câmara Municipal da Maia e que tem como público-alvo as crianças que frequentam o 1º Ciclo do Ensino Básico. Acreditando que eliminando

hábitos que conduzem a com-portamentos de risco se pode fomentar práticas de efectiva higiene e segurança alimentar, a Escola EB1/JI de Gestalinho aderiu a este projeto que tem como objetivo promover ge-rações futuras mais saudáveis e

responsáveis através de várias ações: - A realização de atividades ex-perimentais na escola que justi-fiquem hábitos de higiene pes-soal;- A sensibilização da comuni-dade escolar para a Segurança

Alimentar;- A promoção de uma política de Higiene e Segurança Alimentar Doméstica.

PROJETO DE SEGURANÇA ALIMENTAR: “ MAIA, DE PEQUENINO SE TORCE O PEPINO”

LAVAMOS AS MÃOS, PORQUESOMOS RESPONSÁVEIS.

LAVAMOS AS MÃOS, PORQUE,

QUEREMOS SER SAUDÁVEIS!

LAVAMOS AS MÃOS, PORQUEAS QUEREMOS LIMPAR,

POIS A SAÚDE DEVEMOSQUERER SEMPRE PRESAR!

LAVO AS MÃOS PORQUE NÃO QUERO UMA EDUCAÇÃO

SEM HIGIENE.

GESTALINHO EB1 / JARDIM DE INFÂNCIA

ACONTECE AECM

Page 16: Somos Jornal - Mudança

16 Abril 2015

O grupo de Espanhol do Agru-pamento de Escolas do Castêlo da Maia continua a apostar forte na dinamização de atividades motivadoras, pois dominar cor-retamente este idioma é hoje de importância primordial, já que o espanhol é atualmente a se-gunda língua mais falada no mundo.

Aprender espanhol assume-se, assim, como uma mais-valia, quer em termos profissionais, quer em termos pessoais ten-do em conta que a Espanha é o nosso país vizinho: pode-se fazer aí o Erasmus; ingressar numa universidade espanhola; fazer estágios profissionais ou mesmo ter a sorte de conseguir um trabalho.

Nessa medida, os alunos de Espanhol têm participado com entusiamo e muita criatividade em várias atividades que lhes permitiram aprender a comuni-car melhor e adquirir conheci-mentos sobre a cultura dos paí-ses de língua espanhola.

Aqui ficam algumas das ativi-dades dinamizadas:

1. No dia 12 de outubro de 2014, comemorou-se o Día de la Hispanidad que assinala a chegada de Cristóvão Colombo à América e a união de todos os países e comunidades espa-lhadas pelo mundo que têm a língua espanhola como idioma oficial (21 países). Organizou-se uma exposição de livros nas

Yo, todos los días, uso mi orde-nador para utilizar internet. Nun-ca he tenido amigos virtuales pero pienso que no se debe tener amigos virtuales, porque pueden ser amigos falsos y nos pue-den hacer daño. Por otro lado, es bueno, porque las personas más tímidas se comunican con otras personas más fácilmente. Pienso que es mejor tener ami-gos reales que virtuales.GONÇALO PINA Nº10 9ºG

En nuestra opinión, Internet es peligrosa porque se pue-de hablar con personas des-conocidas y pueden mentir sobre su identidad y cómo vi-ven. Dos de las desventajas son que no se puede ver la persona en vivo ni abrazarla. A lo mejor, puede ser bueno por-que aprendemos cosas nuevas y hablamos com personas de lejos. Nosotros creemos que los pa-dres deben saber lo que hacen sus hijos en Internet, pero no siempre...SARA SOUSA Nº22, 9ºJ

Normalmente, uso Internet para navegar en las redes so-ciales (Facebook, Twitter, Ins-tagram ...) pero también para ir a Youtube bajar vídeos o es-cuchar música. Pienso que no utilizo internet irresponsable-mente porque tengo cuidado con lo que publico o con los si-tios que visito. No puedo decir que soy adicta a Internet, pero la uso regularmente.NÁDIA FIGUEIREDO Nº 15, 9ºG

ME GUSTA HABLAR ESPAÑOL! PROFESSORA CÁTIA VALENTE

Bibliotecas do Agrupamento e exibiu-se também nestes espa-ços e no polivalente um power point com informações sobre as origens e simbologia da celebra-ção desse dia.

2. Em novembro de 2014, ocorreu uma exposição de “ca-laveras” bem coloridas que em-

belezaram os espaços comuns das escolas. Aliás, é desta for-ma única e bem divertida que se celebra no México o Día de Los Muertos (Dia de Todos os San-tos em Portugal).

3. Finalmente, dia 6 de janeiro, os Reis Magos foram visitar os alunos de 6º ano para lhes de-sejar “Um feliz Día de Reyes y un Feliz Año Nuevo”. Ninguém ficou indiferente aos seus trajes majestosos e às lembranças en-tregues aos meninos. Durante esse mês, decorreu também o 1º Concurso de Coronas de Reyes. Foi um momento ímpar para dar largas à imaginação.

A par destas atividades, os alunos de 9º ano refletiram nas aulas sobre um tema na ordem do dia: a importância de uma maior responsabilização no uso da internet por parte dos jovens.Professora Cátia Valente

Aqui ficam alguns testemu-nhos/reflexões:

ACONTECE AECM

Page 17: Somos Jornal - Mudança

17Abril 2015

On 7th November, our school - Escola Secundária do Castelo da Maia- celebrated The World Days of Action - the International Day of the Eco-schools with a healthy sustainable meal prepared by the students attending the catering course and with the help of their tea-chers.

Students also hoisted the flag of Eco-schools, a prize that was awarded to our school due to the activities that the school communi-ty developed last school year related to the following topics: Health, Environment and Safety.

Finally, some students collected the garbage tossed onto the floor of the school yard. This activity meant to call students’ attention to the importance of keeping the school a clean place by using the proper containers.

No dia 7 de Novembro, a Escola Secundária do Castelo da Maia celebrou o World Days of Action – dia Internacional das Eco-Es-colas- com a atividade “refeição sustentável”, que consistiu num pequeno-almoço confecionado pelos alunos de restauração do 11º ano, auxiliados pelos seus professores.

Neste âmbito, os alunos hastearam a bandeira das Eco-Escolas, prémio ganho pelas atividades desenvolvidas pela comunidade es-colar no ano transato e relacionadas com os seguintes tópicos: saú-de, ambiente e segurança.

Por último, os alunos do 11ºF recolheram uma quantidade signi-ficativa de embalagens (sumos, latas, iogurtes) e outro lixo indife-renciado, que se encontrava espalhado nas bancadas e no espaço exterior contíguo ao polivalente. Esta atividade pretendeu alertar a comunidade educativa para a necessidade de manter a escola lim-pa, promovendo o uso dos contentores existentes e consequente-mente, proceder-se à reciclagem dos resíduos sólidos recolhidos.

PROFESSORASCÉLIA FERNANDES E MANUELA AZEVEDO

EDUCAÇÃO AMBIENTAL - BOAS PRÁTICAS Polivalente Recinto escolar À entrada da escola Espaços interiores

· Não deixar os tabu-

leiros do almoço na

mesa, colocando-os

no porta tabuleiros.

· Deixar as mesas lim-

pas sempre que delas

se faça uso.

· Não danificar a sinalé-

tica dos contentores

de recolha seletiva.

· Não deitar lixo para o

chão, usando os con-

tentores disponíveis

para o efeito.

· Zelar pela boa ima-gem da escola não deitando lixo para o

chão.

· Não cuspir para o chão, evidenciando

falta de educação e de asseio.

· Não deitar pontas de cigarro para o chão.

· Zelar pela limpeza das

salas de aula e dos

corredores, auxiliando

os Responsáveis Am-

bientais, eleitos pelos

seus pares para asse-

gurar essa tarefa.

AS BOAS PRÁTICAS AMBIENTAIS CONTRIBUEM PARA A BOA IMAGEM DA ESCOLA E, POR CONSEQUÊNCIA, DE TODA A COMUNIDADE ESCOLAR. A SUSTENTABILIDADE DO AMBI-ENTE É DA RESPONSABILIDADE DE TODOS E DE CADA UM

DE NÓS. TODOS AO TRABALHO!

JARDINS COM FUTURO – ESCM ( PÁGINA DO FACEBOOK)AS COORDENADORAS DAS ECO-ESCOLAS

THE WORLD DAYS OF ACTION – DIA INTERNACIONAL DAS ECO-ESCOLAS

ACONTECE AECM

Page 18: Somos Jornal - Mudança

18 Abril 2015

De 3 a 11 de novembro de 2014, foram realizadas sessões com jogos didáticos, seguidos de debate sobre a prevenção de doenças sexualmente transmis-síveis, abordando as perspeti-vas, ética, afetiva, social e bio-lógica, destinadas a alunos de 9º ano na disciplina de Ciências Naturais e com a colaboração da enfermeira Manuela Rodri-gues, do Centro de Saúde do Castelo da Maia. Estas sessões serão alargadas à turma voca-cional 3 e estão calendarizadas para o 2º período. Os alunos demonstraram muito interesse e participaram ativamente nas atividades.

PROFESSORAS ANA PAULA FREITAS, Mª JOSÉ MIRANDA E

MA NUELA REIS

No dia 3 de Dezembro de 2014 nós, alunos do 12º ano fomos ao Palácio Nacional de Mafra, no âmbito da disciplina de Por-tuguês.

O principal objetivo desta ida a Mafra era vermos, de forma ar-tística o retrato da obra “ Memo-rial do Convento” que vamos es-tudar na disciplina de português e também o reviver, um pouco toda aquela época.

Na parte da manhã, assistimos, então, ao teatro que recriou de uma forma bastaste divertida a

história de Portugal no reinado de D. João V. Este rei absolutis-ta, graças à grande quantidade de ouro e diamantes do Brasil, mandou construir o famoso Pa-lácio Nacional de Mafra, em re-sultado de uma promessa que fez para garantir a sucessão ao trono, onde são realçadas críti-cas exaustivas de Saramago ao rei, pois submeteu pessoas em prol da sua promessa, ficando ele com todos os louros, en-quanto as pessoas construíam o seu tao desejado palácio.

Já na parte da tarde visitamos o interior do palácio, ou seja, a igreja, os numerosos quartos, os longos corredores, as várias sa-las do rei, os quartos de banho e a biblioteca que deslumbra qual-quer um.

Esta visita foi bastante enri-quecedora pela vaga de co-nhecimentos adquiridos e pela riqueza cultural que esta obra apresenta e ao mesmo tempo questiona.

RENATA E ALEXANDRA 12ºD

VISITA A MAFRA!

No dia 26 de Novembro, no âmbito da Semana Aberta da Ciência e Tecnologia da Univer-sidade de Aveiro, os alunos dos cursos profissionais de Técnico de Informática e Técnico Auxiliar de Saúde, do 10º e 12º ano, ti-veram a oportunidade de parti-cipar em diversas atividades na Universidade de Aveiro. Durante a manhã, visitaram a biblioteca do campus, criada pelo notável arquitecto Siza Vieira.

Os alunos finalistas do curso de Saúde foram recebidos pela Diretora da Escola Superior de Saúde e pelos coordenadores dos respectivos cursos desta es-cola, enquanto os alunos do 10º ano de Saúde e de Informática participavam em atividades nos departamentos dos respectivos cursos.

Alunos e professores tiveram o privilégio de almoçar numa das carismáticas cantinas da UA,

ALUNOS DOS CURSOS PROFISSIONAIS DOAECM NA UNIVERSIDADE DE AVEIRO

usufruindo do espírito académi-co e da agradável paisagem so-bre a ria de Aveiro.

A visita terminou no anfiteatro da Reitoria, onde decorreu um entusiasmante Show da Física, cheio de luz, cor e magia!

Foi um dia educativo e muito divertido!

PROFESSORES Mª DO CÉU

QUINTAS, SÉRGIA CARDOSO, ISABEL OLIVEIRA, RICARDO

SOARES E JOANA B.

PREVENÇÃO DE

DOENÇAS

SEXUALMENTETRANSMISSÍVEIS

ACONTECE AECM

Page 19: Somos Jornal - Mudança

19Abril 2015

A atividade “Natal das Lín-guas”, organizada pelo Depar-tamento de Línguas, decorreu, no último dia de aulas do 1.º período, na Escola E.B. 2,3 e na Escola Secundária do Cas-têlo da Maia, envolvendo toda a comunidade educativa num am-

biente intercultural de solidarie-dade e muita alegria.

Para o sucesso desta ativida-de, muito contribuiu a generosi-dade de alunos e encarregados de educação que, num intenso espírito natalício, participaram com as fantásticas iguarias ca-

racterísticas de diferentes paí-ses, que fizeram as delícias de todos. Fundamental foi, tam-bém, a colaboração dos alunos e professores dos Cursos Pro-fissionais de Restauração, que nos presentearam com as suas maravilhosas obras culinárias.

Mais do que o Natal, festejou-se, na escola, a alegria e a par-tilha. E nem faltaram as “estre-las”, a cantar, a dançar, a sorrir ou até escondidas no brilho de um olhar!

PROFESSORA SÓNIA NEVES

NATAL É PARTILHA

A EB1/JI de Mandim organi-zou, pela primeira vez, um con-certo de Natal, no âmbito das atividades designadas como “ Momentos Natalícios”. Este acontecimento teve a participa-ção do Conservatório de Músi-ca da Maia (CMM), tendo sido realizado no sábado, dia 13 de dezembro, no auditório de Bar-ca disponibilizado, gentilmente, pela Junta de Freguesia do Câs-telo da Maia.

Este evento foi dedicado a to-das as crianças e respetivas fa-mílias, assim como a todos os professores e não docentes da nossa escola. Foi com enorme alegria e júbilo que constatamos uma grande adesão por parte de todos, tendo a sala ficado repleta de rostos felizes e ex-pectantes. A orquestra do CMM, dirigida pelo Maestro Pedro Sousa, apresentou um concerto pedagógico, interagindo com a audiência, levando-nos a conhe-cer um universo de instrumentos musicais dife rentes. No final, to-das as crianças cantaram uma canção alusiva a esta quadra,

CONCERTO DE NATALacompanhadas pelos professo-res de música das AEC.

Procuramos, deste modo, for-talecer os laços entre escola/família e fundamentalmente despertar e sensibilizar a co-munidade educativa para uma culturalidade musical diversa,

no sentido de operacionalizar “Mudanças” no saber ser, saber estar e saber fazer.

Agradecemos a todas as en-tidades que permitiram realizar esta atividade, desejando um FELIZ NATAL e PRÓSPERO ANO NOVO.

EB1 / JI DE MANDIM

Este ano letivo realizamos, no Natal, uma das atividades mais apreciadas pelos alunos do 1º ciclo e pré-escolar – culinária.

É interessante observar, o em-penho e o entusiasmo dos alu-nos menos participativos nas atividades pedagógicas, ao exe-cutar este tipo de tarefa. São ati-vos, cuidadosos, responsáveis e gostam de tomar uma posição de chefia em relação aos cole-gas.

Daqui podemos articular vá-rias áreas de aprendizagem, tais como: pesagem, relacionar quantidades, distinguir o mais e o menos, trabalhar com a balan-ça, unidades de tempo, interpre-tar receitas, aquisição de novo vocabulário, sentido estético, re-gras de higiene e alimentar.

Esta atividade teve como objetivo elaborar a lembrança de Natal para os pais, um saquinho com bolachas decoradas com motivos referentes à época.

Escola E.B.1/J.I. de Santa CruzPROFESSORAS MANUELA COSTA

E CECÍLIA MARQUES

“PRENDA DE NATAL” PARA O SAPATINHO

ACONTECE AECM

Page 20: Somos Jornal - Mudança

20 Abril 2015

PROTOCOLODE

COLABORAÇÃO

No dia 12 de dezembro de 2014, procedeu-se à entrega dos diplomas dos exames DELF (Diplôme d’Études en Langue Française), nível A2, aos vin-te e três alunos bem sucedidos do Agrupamento de Escolas do

O AECM (Agrupamento de Escolas do Castêlo da Maia) e a AGCM (Academia de Gi-nástica do Castêlo da Maia) assinaram um protocolo de colaboração, com vista à promoção e prática do des-porto, particularmente no âmbito da atividade gímnica e em especial nas vertentes da formação, manutenção, recreação e do rendimento. O horário de ocupação é o seguinte: de 2ª a 6ª feira, das 18:30h às 00:00h; ao sábado, das 10:00h às 13:00h.

ENTREGA DOS DIPLOMAS DOS EXAMES DELF 2014

No ano passado, os profes-sores de Francês do AECM le-varam os seus alunos a visitar o sul de França percorrendo a maravilhosa Côte d’Azur (Rivie-ra Francesa) e o Principado do Monaco. (foto Cannes)

No final do corrente ano letivo, entre 29 de junho e 6 de julho de 2015, o nosso agrupamen-to irá proporcionar aos alunos de Francês uma nova aventura em terras francófonas. Desta vez, o destino volta a ser Paris

Castêlo da Maia. No corrente ano letivo, alunos

do oitavo ano de escolarida-de estão a frequentar aulas de preparação para os exames de nível A2 e alunos de nono ano e ensino secundário para as pro-

vas de nível B1 e/ou B2. Estas aulas estão integradas no pro-jeto de dinamização da Língua Francesa “Bonjour, le Français!” constando do PAA do nosso agrupamento.

VISITA DE ESTUDO PARA ALUNOS DE FRANCÊS

E NÃO SÓ… BRUGES, BÉLGICA

para visita a mais alguns locais de interesse cultural, regresso aos fantásticos parques Futu-roscope (cidade de Poitiers) e Eurodisney, sendo a novidade para os nossos habitués a ex-ploração turística nas cidades de Bruxelas, Bruges e Antuér-pia na Bélgica. Embora seja dada prioridade aos alunos de Francês, todos os alunos e do-centes podem participar nesta atividade sem prejuízo de aulas. Allons-y!!!

SENSIBILIZAÇÃO PARA A DÁDIVA

DE SANGUE

Nos dias vinte e sete de Ja-neiro, quatro e cinco do mês de Fevereiro do corrente ano letivo, foi promovida a dádiva de san-gue e de medula óssea através de uma campanha de sensibi-lização dirigida aos alunos de 9º ano e do curso profissional de Técnico auxiliar de Saúde (12ºE), na Escola Secundária do Castêlo da Maia, tendo como palestrante a Dra. Conceição Araújo, do Instituto Português do Sangue - Porto.

Nestas sessões, foi abordada a constituição, funções e impor-tância do sangue e algumas das consequências da falta deste. Para além disso, foi explicado e demonstrado todo o processo da Dádiva de Sangue e a impor-tância de ser dador direto ou in-direto (quais as atitudes que to-dos nós, cidadãos podemos ter e que podem ajudar a inverter a crescente necessidade de trans-fusões sanguíneas). Também se visionou um vídeo elaborado por esta Instituição.

Por fim, esclarecidas as dúvi-das, apelou-se a toda a Comuni-dade Escolar, para espalharem a mensagem, pois um dador sal-va a vida a um doente.

MIGUEL PEIXOTO Nº18 ETIAGO RAFAEL COSTA Nº22 9ºE

O aluno Diogo Miguel Ferreira Rodrigues, do 9º B, mais uma vez, enche de orgulho o nosso Agrupamento. Desta vez, con-quistou na Final Nacional das XXXIII Olimpíadas Portuguesas de Matemática uma medalha de Bronze na categoria A (8º e 9º anos).

As provas envolveram este ano 40 mil inscritos e mais de mil escolas. A seleção iniciou-se na ESCM ao nível de escola, no dia 12 de novembro de 2014, e ao

nível regional no dia 14 de janei-ro de 2015.

Os medalhados nas Olimpía-das Portuguesas de Matemática obtêm o estatuto de selecioná-veis pela SPM para representa-ção de Portugal nas Olimpíadas Internacionais de Matemática, Olimpíadas Ibero-Americanas e Olimpíadas da CPLP, para além de possuírem acesso direto às Olimpíadas Paulistas de Mate-mática e Olimpíadas de Maio.

Assim, com alunos destes, a

nossa escola também começa a ser ouvida no resto do País!

Parabéns Diogo, o talento, a força de vontade e a persistên-cia levaram-te a superar mais uma grande etapa. Esperamos que esta vitória seja mais uma de muitas outras conquistas. A tua conquista vai impulsionar outras buscas e abrir novos horizontes, sempre apontando para um futuro muito luminoso.

ALUNO MEDALHADO

NAS OLIMPÍADAS DE MATEMÁTICA

ACONTECE AECM

Page 21: Somos Jornal - Mudança

21Abril 2015

“O exemplo vale mais que mil palavras”.

O projeto “Escola de Pais” é uma iniciativa do Agrupamento de Escolas do Castêlo da Maia, em colaboração com as respe-tivas Associações de Pais, que arrancou no início deste ano le-tivo.

Procurando reforçar a proximi-dade entre as famílias e a es-cola, esta iniciativa tem desen-volvido, mensalmente, sessões temáticas seguidas de debate e partilha de ideias sobre o pro-cesso de educação dos nossos jovens. Para tal, contamos sem-pre com a presença de especia-

ESCOLA DE PAISlistas conceituados nas diferen-tes temáticas em debate.

Até ao momento, foram abor-dadas temáticas sobre o pa-pel da escola no século XXI, o acompanhamento diário do pro-cesso de ensino/aprendizagem, o apoio e reforço do estudo em casa, e os riscos na adolescên-cia. Estão ainda previstas, para os próximos meses, sessões dedicadas ao papel da escola na empregabilidade e na qualidade de vida, ao despertar da voca-ção socioprofissional dos filhos, assim como à preparação para os exames e controlo do stress daí decorrente.

O objetivo é reforçar a com-preensão e aprendizagem mú-tua entre o espaço escolar e as famílias, incrementando a con-tribuição dos pais e encarrega-dos de educação para um maior sucesso escolar dos nossos alunos, através de estratégias ativas de valorização do papel da escola, do acompanhamen-to diário do processo de ensino/aprendizagem, e da aprendiza-gem pelo exemplo.

A adesão dos encarregados de educação a este projeto tem sido positiva. No entanto, pode ser reforçada. Como se trata de um projeto centrado nos pais e en-

carregados de educação, só faz sentido se houver uma participa-ção crescente destes mesmos encarregados de educação. O objetivo final é sempre aumentar o êxito dos nossos alunos. Eles devem saber e constatar que os seus pais e encarregados de educação valorizam a esco-la e a aprendizagem e, por isso, vão mensalmente à escola par-ticipar na escola de pais. Por si só, o exemplo de valorização da escola por parte dos pais “vale mais que mil palavras”.

PROFESSORES HELDER SANTOS E ELISABETE MOREIRA

ACONTECE AECM

Page 22: Somos Jornal - Mudança

22 Abril 2015

Propomos-te que leias e tentes identificar a época em que foram emitidas as cinco opiniões sobre a juventude que a se-guir transcrevemos, apresenta-das por Ronald Gibson, numa conferência sobre o conflito de gerações, na Sociedade Médica de Portsmouth – Grã-BretanhaA – “A nossa juventude ama o

luxo, é mal-educada, zomba da autoridade e não tem nenhuma espécie de respeito pelos ve-lhos. As crianças de hoje são ti-ranas. Não se levantam quando um velho entra numa sala, res-pondem a seus pais e são sim-plesmente más”B – “Não tenho nenhuma

esperança no futuro do nosso país se a juventude de hoje toma o mando amanhã, porque esta juventude é insuportável, sem moderação. Simplesmente terrível”

Será que ainda existe esperança,Para haver uma mudançaNesta realidade Que tem tornado a sociedadeCada vez mais decadente,Parecendo até que as pessoasnão têm mente?Somos cada vez maispreconceituosos Ao invés de sermos afetuosos.Já não existe amornem carinho,Mas, a permanente ociosidadeNão permite a mudançaque deveria vir a caminhoDesta nossa cidade.

FLÁVIA RAMALHÃO Nº 16 - 12º D

Reflexão de Lavoisier ao des-cobrir que lhe haviam roubado a carteira: nada se perde, tudo muda de dono.

Quando menino, à mesa, eu ti-nha de me calar: só as pessoas grandes falavam. Agora, tenho de ficar calado para as crianças falarem.

Se é gostoso faça logo, ama-nhã pode ser ilegal.

Eu não quero viver num mundo em que não se possa dizer uma piada de mau gosto.

Quem mata o tempo não é um assassino, mas sim um suicida.

.

Soluções:A – Sócrates (séc. V a. c); B – Hesíodo (séc. VIII a. c); C – Sacerdote egípcio que viveu 2000 anos a. c); D – Descoberta recen-

temente numa olaria nas ruínas da Babilónia, tendo mais de 3000 anos de idade; E – José Luís Peixoto séc. XXI

AS MUDANÇAS NA JUVENTUDE?

ESPAÇOPOESIA

DE MÁRIO QUINTANA

E MILLÔR FER-NANDES

PENSAMENTOS – COM HUMOR –

(MAIS OU MENOS RELATIVOS À MUDANÇA):

C – “O nosso mundo atingiu um estado crítico. Os filhos não escutam os pais. O fim do mun-do não pode estar muito longe”D – “Esta juventude está po-

dre desde o fundo do coração. Os jovens são maus e preguiço-sos. Não serão nunca a juven-tude de outrora. Os de hoje não são capazes de manter a nossa cultura”E – “A juventude é uma das

condições mais arrogantes que se pode experimentar. Isto por-que, atualmente, faz parte da própria noção de juventude não perceber a sua extrema transi-toriedade. Todos nos dirigimos para a velhice.”

Conseguiste descobrir os au-tores destas afirmações?

Confronta as tuas respostas com as soluções

Se me esqueceres, só uma coisa, esquece-me devagari-nho.

É tão bom morrer de amor! E continuar vivendo.

Nunca é tarde para recomeça-res. Pior que errar é não querer mudar.

Aniversário é uma festa para te lembrar do que resta.

Vale a pena viver – nem que seja para dizer que não vale a pena.

Tudo o que acontece é natural – inclusive o sobrenatural.

Não importa saber se a gente acredita em Deus: o importan-te é saber se Deus acredita na gente.

Só teremos uma paixão de ver-dade no dia em que gastarmos mais com escolas do que com a televisão, isto é, no dia em que gastarmos mais com a educa-ção do que com a falta de edu-cação.

A propósito: “Celebridade é um atrasado mental que aparece na televisão”.

GALERIA DE ARTE Rua de Miraflor 159, Campanhã, Porto, Portugal

ACONTECE AECM

Page 23: Somos Jornal - Mudança

23Abril 2015

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- Estágios garantidos;

- Gabinete de Inserção Profissional;

- Seguro de acidentes pessoais para encarregados de educação;

- Acesso facilitado a crédito bancário para financiamento de

propinas;

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reingresso. Consultar www.dges.mctes.pt/DGES/pt/

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Ramos: Segurança e Privacidade; Telecomunicações;

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DOUTORAMENTO (3º ciclo)

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MESTRADOS (2º ciclo)

INSTITUTO UNIVERSITÁRIO DA MAIA - ISMAIAno Letivo 2015 | 2016

Page 24: Somos Jornal - Mudança

Em funções há quase um ano, o CQEP – Centro para a Qualificação e Ensino Profissional do Agrupamen-to de Escolas do Castêlo da Maia- tem vindo a dar res-posta às inúmeras solicitações, que nos procuraram com perfis e objetivos diver-sos: orientação, melhores habilitações e encaminha-mento escolar e/ou profis-sional para conclusão do seu percurso escolar. Neste momento, e apesar

dos constrangimentos ao nível de horas atribuídas aos formadores, temos 40 can-didatos em pleno processo de RVCC (Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências).

O CQEP em números, até 31 de dezembro de 2014.

- Inscritos: 187- A aguardar sessão de acolhi-

mento: 20- Em processo de RVCC: 53

CQEP – COMPETÊNCIA, QUALIDADE, EMPENHO, PROFISSIONALISMO

C

M

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MY

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K

Rodape-EscolaMaia.pdf 1 2/18/2015 1:33:18 PM

- Encaminhados para outros percursos formativos (Cursos EFA, Cursos Profissionais; DL 357…): 72

- Desistentes: 4- Transferidos: 3- Suspensos: 35

Para além destes, transitaram dos extintos Centros Novas Oportunidades para o nosso CQEP 867 potenciais candida-tos a processos de RVCC.

Opinião dos Formandos

“Considero de extrema im-portância a interligação dos mundos da educação e do em-prego. O processo de RVCC per-mite fazer essa ponte, validando e certificando conhecimentos e competências que adquirimos ao longo da nossa vida pessoal e profissional e que não estão refletidos nos diplomas.”

Fátima Machado, 43 anos,

RVCC Ensino Básico

“Na minha opinião, os CQEP assumem uma importância crucial na sociedade de hoje, onde a aquisição/validação de competências constitui um princípio de inserção e valorização profissional. “

Mário Seara,35 anos,

RVCC Secundário

Opinião dos Formadores

Uma Área de Competên-cia-Chave vista com maior detalhe por Mário Lopes, Formador de Cidadania e Empregabilidade, RVCC En-sino Básico

“Pessoalmente, acredito que a vida de um adulto que abandonou a escola por um motivo ou por outro pos-sui riqueza suficiente para merecer que tenha acesso, pelo menos, a um proces-so de reconhecimento. É evidente que este processo

deve revestir um adequado nível de rigor e objetividade no momento da validação de competências, corren-do-se doutra forma o risco da descredibilização, desva-lorizando-se por conseguin-te a própria certificação do formando.”

Uma Área de Competên-cia-Chave vista com maior detalhe por Elisabete Oliveira, Formadora de Cul-tura, Língua e Comunicação, RVCC Ensino Secundário

“”Voltar à escola”, para se valorizar, beneficia agora de facetas novas para estes ex-alunos – autonomia, inicia-tiva, disciplina de trabalho/estudo/pesquisa e uma boa gestão de tempo - para as quais nem sempre os for-mandos estarão prepara-dos.”