jornal j2#11 - agosto 2013

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J2 J2 J2#11 #11 #11 TESTEMUNHA A TESTEMUNHA A TESTEMUNHA A ALEGRIA DE CRER! ALEGRIA DE CRER! ALEGRIA DE CRER! O Jornal da J O Jornal da J O Jornal da J Publicação Anual da Juventude Publicação Anual da Juventude Publicação Anual da Juventude Mariana Vicentina de Portugal Mariana Vicentina de Portugal Mariana Vicentina de Portugal N.º 11 N.º 11 N.º 11 Setembro_2012 a Agosto_2013 Setembro_2012 a Agosto_2013 Setembro_2012 a Agosto_2013

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Page 1: Jornal J2#11 - Agosto 2013

J2J2J2#11#11#11 TESTEMUNHA A TESTEMUNHA A TESTEMUNHA A

ALEGRIA DE CRER!ALEGRIA DE CRER!ALEGRIA DE CRER!

O Jornal da JO Jornal da JO Jornal da J Publicação Anual da Juventude Publicação Anual da Juventude Publicação Anual da Juventude Mariana Vicentina de PortugalMariana Vicentina de PortugalMariana Vicentina de Portugal

N.º 11 N.º 11 N.º 11 Setembro_2012 a Agosto_2013Setembro_2012 a Agosto_2013Setembro_2012 a Agosto_2013

Page 2: Jornal J2#11 - Agosto 2013

J2 — O JORNAL DA J

#PROPRIEDADE:

Juventude Mariana Vicentina de Portugal

Avenida Marechal Craveiro Lopes, n.º 10

1700-284 Lisboa

Telefone: 217 521 430 • Fax: 217 521 438

Website: www.jmvpt.org • E-mail: [email protected]

#REDAÇÃO, GRAFISMO E COMPOSIÇÃO:

António Clemente, Vogal Nacional de Informação e Comuni-

cação

#COLABORADORES:

Jovens, Padres e Irmãs

EDITORIAL ……………………………………………….. 2

2 LINHAS À J ……………………………………………… 3

Mensagem do Assessor Nacional ………………….. 3

Mensagem do Presidente Nacional ……………….. 4

Mensagem da Presidente Internacional ………….. 5

VER ………………………………………………………….. 7

O regresso da “Mana Marta” a Moçambique ……. 7

Quatro Olhares ………………………………………….. 8

O que faço aqui ………………………………………….. 9

Homenagem às Filhas da Caridade ………………. 10

Homenagem ao Luís Silva ………………………….. 12

JULGAR …………………………………………………... 14

Logótipo do Ano Pastoral 2012/2013 ……………. 14

Música Vencedora do X Festival JMV ……………. 15

III Encontro JMV Europeu e Médio Oriente ……. 16

AGIR ………………………………………………………. 18

JMV em Missão no Externato SVP ……………….. 18

JMV em Missão no Pousal ………………………….. 20

XXVIII Encontro Nacional da JMV ………………… 26

Encontro Eneagrama …………………………………. 27

Encontro All We Win e Festival JMV da Canção. 34

Encontro Fátima Jovem 2013 ………………………. 35

VIII Encontro Nacional da Família Vicentina …… 36

A FECHAR ……………………………………………….. 54

Ecos do EIJV e das JMJ 2013 ……………………..… 54

Flash pessoal das JMJ Rio 2013 ………………….... 55

Frases do Papa Francisco nas JMJ Rio 2013 ….... 56

Aqui está mais uma edição do J2: a n.º 11. Nesta edição faze-

mos o retrato das atividades da Juventude Mariana Vicentina

de Portugal no ano pastoral 2012/2013. Falamos das ativida-

des internacionais, das nacionais, das atividades regionais e

também passamos em revista o que os Centros Locais da

JMV fizeram ao longo deste ano, que foi designado pela Papa

Emérito Bento XVI como o Ano da Fé!

O tema da JMV de Portugal para o ano 2012/2013 foi

“Testemunha a Alegria de Crer!”. Neste ano fomos especial-

mente chamados a dar testemunho da nossa Fé, e um teste-

munho alegre, jovem. Fomos especialmente chamados a

evangelizar, a ser discípulo que espalha a Boa Nova de Jesus

Cristo. Foi este o lema que nos guiou nos encontros em que

participámos, e que esteve também presente na formação

dos jovens, aliado ao tema geral proposto pela Igreja para

este Ano da Fé.

E porque uma Fé sem obras é uma Fé morta, nesta edição

destacamos as atividades de caridade e missão que os jovens

da JMV de Portugal realizaram durante este ano, e da qual

dão um testemunho sentido e entusiástico. Seja na Obra

Social do Pousal, seja no Externato de São Vicente de Paulo,

seja no Secretariado Internacional da JMV, seja em Moçambi-

que, seja nas nossas paróquias, todos somos chamados à

missão, porque “quem não vive para servir, não serve para

viver!”.

Fechamos a edição com os ecos da participação dos jovens

da JMV de Portugal no Encontro Internacional de Jovens

Vicentinos e nas Jornadas Mundiais da Juventude 2013,

encontros que renovaram a nossa Fé em Jesus Cristo e nos

deram alento para responder ao Seu chamado e ser Missioná-

rio… em África, em Portugal, na nossa paróquia, na nossa

rua… e até mesmo na nossa casa!

António Clemente

#Vogal Nacional de Informação e Comunicação

Índice

Ficha Técnica

Editorial

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Page 3: Jornal J2#11 - Agosto 2013

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“Testemunha a Alegria de

Crer” foi o lema/desafio que

mutuamente dirigimos ao longo

deste ano pastoral que, por Gra-

ça de Deus, coincidiu com o Ano

da Fé. O Papa Emérito Bento

XVI, na Carta Apostólica A Porta

da Fé, lembrava a “necessidade

de redescobrir o caminho da fé

para fazer brilhar, com evidência

sempre maior, a alegria e o

renovado entusiasmo do encon-

tro com Cristo” (PF, nº2). E,

mais adiante, no mesmo docu-

mento, reforçava o convite,

dizendo que este Ano da Fé, é

uma oportunidade de Graça

“para descobrir de novo a ale-

gria de crer e reencontrar o

entusiasmo de comunicar a

Fé” (PF, n.º 7).

Sai este jornal após o enormíssimo Testemunho de Fé e

Alegria que foram (para quem, como eu, teve a graça de

participar ao vivo) o EIJV, BH 2013 e a JMJ, Rio 2013. Inspi-

rado pela acutilância do ritmo ternário do Papa Francisco,

quero propor-vos três posturas simples e essenciais para

vivermos : conservar a esperança; deixar-se surpreender;

viver na alegria.

Conservar a esperança. Conhecemos as dificuldades que,

como Centros Locais e Jovens, estais a enfrentar. Caros

Jovens, por maiores que possam parecer as dificuldades,

Deus nunca deixa que sejamos submergidos. Frente ao

desânimo que pode aparecer nestas circunstâncias quero

dizer-vos com muita força: tende sempre no coração esta

certeza! Deus caminha a vosso lado, nunca vos deixa

desamparados! Nunca percamos a esperança! Nunca dei-

xemos que ela se apague nos nossos corações! O

“dragão”, o mal, faz-se presente na história mas, como na

história de Maria (Ap, 11. 19ª; 12, 1-10), ele não é o mais

forte! Deus é o mais forte! E Deus é a nossa Esperança!

Segunda postura: Deixar-se surpreender por Deus.

Quem é homem e mulher de esperança – a grande espe-

rança que a Fé nos dá – sabe que, mesmo no meio das

dificuldades, Deus atua e nos surpreende. A história de

Catarina Labouré serve-nos de exemplo. Quem imagina-

ria que de uma jovem “noviça” e no meio das trevas da

noite poderia vir tão radiosa mensagem da Mãe do Céu?!

Caros jovens, Deus sempre nos surpreende! Mas pede,

igualmente, que nos deixemos surpreender pelo seu

amor, que acolhamos as suas surpresas, confiemos n’Ele!

Longe d’Ele a escuridão da noite torna-se mais densa e a

alegria e a esperança podem esgotar-se. Se nos aproxi-

mamos de Deus, de Jesus e de Maria, se permanecemos

com Eles, aquilo que parece noite escura, aquilo que pare-

ce dificuldade se transformará

em aurora resplandecente da

amizade com Eles.

A terceira postura: Viver na ale-

gria. Caros jovens, se caminha-

mos na esperança e nos deixa-

mos surpreender pela luz nova

que Cristo nos oferece, haverá

alegria no nosso coração e não

podemos deixar de ser testemu-

nhas dessa alegria. “Um santo

triste é, quase sempre, um triste

santo”. Deus nunca nos abando-

na. Temos uma Mãe que sempre

intercede pela vida dos seus

filhos, por nós. O cristão não

pode ser pessimista! Não pode

ter uma cara de quem parece

num constante estado de luto.

Se estivermos verdadeiramente enamorados de Cristo e

sentirmos o quanto Ele nos ama, o nosso coração se

“incendiará” de tal alegria que contagiará quem estiver ao

nosso lado.

Caros Jovens, Maria veio bater à porta do nosso coração

ao “fundar” a JMV, a nossa presença demonstra que Ela já

entrou e agora Ela nos pede uma vez mais: «Fazei o Ele

vos disser» (Jo 2,5). Queremos dizer-Lhe: Sim Mãe, com-

prometemo-nos a fazer o Ele nos disser! E o faremos com

esperança, confiantes na surpresa de Deus e cheios de

alegria.

Padre Fernando Soares, CM

#Assessor Nacional

Mensagem Anual do Assessor Nacional

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Mensagem Anual do Presidente Nacional da JMV

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“Firmes na Fé, Alegres na Esperança e Generosos na Caridade”

Feliz ano 2013 a todos os jovens JMV’s!

Neste inicio de ano novo, quero desejar-vos um 2013 de esperança.

Não só de esperança para nós, mas que nós sejamos também

Esperança para os outros. Que através do nosso testemunho de Fé

possamos ser a esperança em Cristo recém-nascido, fazendo

esquecer a crise económica, porque a maior riqueza está em Jesus

Cristo.

Estamos a começar um novo ano, mas nem sempre existem moti-

vos para olhar para 2013 como um ano Feliz. Há muitas pessoas

que nos rodeiam a atravessarem momentos difíceis pela conjuntu-

ra económica que atravessamos no nosso país. Somos nós também

que, estando mais próximos da realidade dos pobres através da

nossa espiritualidade vicentina, sentimos e percebemos melhor as

dificuldades financeiras que muitas pessoas atravessam. Muitas

vezes sentimos que não temos respostas a dar a tantas necessida-

des, pois haveria tanto para fazer, mas sentimos que é muito pouco

aquilo que podemos oferecer a essas pessoas. Provavelmente não

somos nós que lhes podemos dar ou devolver emprego, nem pagar

as suas despesas mensais. Nesta perspetiva avizinham-se muitas

dificuldades, é verdade…

Neste ano que começamos desejo que sejamos nós a mensagem de esperança. Se as coisas negativas e tristes nos

provocam afastamento, que as coisas positivas e alegres sejam motivo de aproximação: Que o recém-nascido Jesus

Cristo seja a nossa alegria, a nossa esperança!

“Venha a nós o Vosso Reino”, pois não basta conhecer a verdadeira identidade de Deus, é necessário também viver

de acordo com este conhecimento. É neste sentido que somos convidados a viver “Firmes na Fé, Alegres na Esperan-

ça e Generosos na Caridade”.

Neste ano da Fé somos convidados a “Testemunhar a Alegria de Crer”. É aqui que nós JMV’s poderemos fazer a dife-

rença. Somos convidados a

ser Testemunhas Alegres

da Fé que temos por Jesus

Cristo e que essa Fé que

carregamos no nosso cora-

ção, nos nossos gestos, e

que nos trás Alegria todos

os dias, seja motivo para

aproximar Deus de quem

ainda não O conhece.

Que Deus abençoe as nos-

sas Vidas e os nossos ges-

tos para sermos verdadei-

ras testemunhas da sua

mensagem de Amor e para

que “Santificado seja o Seu

Nome”.

Deixo-vos um forte abraço,

sempre unidos em Oração,

Ricardo Ferreira

#Presidente Nacional

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Queridos membros da JMV:

Vivemos a nossa fé com alegria.

Recebam um cumprimento carinhoso e fraterno neste

dia tão especial que é a 1ª aparição da Virgem Maria a

Santa Catarina e o começo da aventura da JMV!

Ao mesmo tempo que celebramos este aniversário, os

acontecimentos nos quais estamos envolvidos convidam-

nos a viver enraizados ao presente e a ler o seu significa-

do no nosso caminho como cristãos e vicentinos. Gosta-

ria de refletir

convosco, sobre

os diferentes

acontecimentos

deste ano.

Com o motivo

do Ano da Fé, o

Conselho Inter-

nacional propôs

para a nossa

reflexão, o tema

"Vivemos a nos-

sa fé com ale-

gria". A estas

alturas, seria

bom parar e

perguntar-nos:

Este ano está a

ser uma oportu-

nidade para

e n t e n d e r

melhor a nossa

fé católica?

Vivemos, real-

mente a nossa

fé com alegria?

Desde que o

Ano da Fé começou quantos motivos de desânimo, triste-

za, de egoísmo, de vontade abandonar o nosso compro-

misso mas principalmente quantas oportunidades, às

vezes impercetíveis, de agradecimento por sermos porta-

dores da alegria da Boa Nova a um mundo sedento de

esperança, paz, justiça e amor! Ainda faltam 4 meses,

ainda é um tempo de graça. Como nos dizia o Papa Bento

XVI na sua última audiência geral: “Sim! Estamos conten-

tes pelo dom da fé; é o bem mais precioso, que ninguém

nos pode tirar! Agradeçamos ao Senhor por isso mesmo

todos os dias, com a oração e com uma vida cristã coe-

rente.”

É para dar testemunho desta fé que centenas de jovens

vicentinos estarão reunidos em Belo Horizonte, nos dias

que antecedem a JMJ 2013. O nosso encontro, no qual

estaremos unidos espiritualmente, se não estivermos

fisicamente, será uma oportunidade para assumir um

maior compromisso de seremos missionários/as da Cari-

dade desde o encontro direto e pessoal com os mais des-

favorecidos. O EJV será um motivo de alegria e um

momento para contemplar a realidade do mundo em que

somos chamados a servir. Desde da partilha e da oração,

na alegria da fé, voltaremos a recordar o apelo, sempre

atual, de S. Vicente de Paulo: ir ao encontro de Jesus Cris-

to no outro, especialmente ao encontro dos nossos mes-

tres e senhores. Porque é no encontro pessoal com os

pobres, que con-

seguimos ver o

sofrimento de

Jesus, é o lugar

privilegiado de

encontro com

Deus. Apesar do

nosso coração

vicentino, certa-

mente que é

mais cómodo

evitar esses luga-

res, essas situa-

ções, essas pes-

soas que não nos

deixam indife-

rentes, que desa-

fiam a nossa for-

ma de viver, que

exigem uma cari-

dade mais autên-

tica e continua-

mente criativa e

que suplicam por

um pouco mais

de verdade e de

justiça. Responder às necessidades do outro, do mais

desfavorecido não é uma opção, é um chamada urgente

que nos leva, a sair de nós mesmos, a sermos verdadeiros

discípulos de Jesus e a transmitir a todos esta experiência

de encontro pessoal com Ele.

A conversão a que somos chamados a viver pessoalmen-

te a partir do encontro direto com o pobre, também

requer uma conversão das nossas estruturas. Desde

alguns anos, a Família Vicentina convida-nos a viver uma

profunda mudança que permita responder com mais

audácia e qualidade aos desafios das novas e antigas

pobrezas que oprimem os nossos irmãos. Para que as

nossas instituições não asfixiem o nosso carisma, a ação

interior dos nossos próprios grupos e que os Conselhos

devem acompanhar é a do Espírito Santo.

(continua)

Mensagem da Presidente Internacional da JMV no aniversário da 1ª Aparição de N. Sra. a Sta. Catarina de Labouré, 18 de julho

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Mensagem da Presidente Internacional da JMV no aniversário da 1ª Aparição de N. Sra. a Sta. Catarina de Labouré, 18 de julho

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O Papa Francisco encoraja-nos sobre isto com as suas

palavras e com o seu exemplo. No passado dia 16 de abril,

dizia-nos: "O Espírito Santo sempre nos move, faz-nos

caminhar, empurra a Igreja a avançar ... mas ... nós não

queremos mudar ... A isto chama-se querer dominar o

Espírito Santo, a isto chama-se converter-se em insensa-

tos e lentos de coração. O Espírito leva-nos por um cami-

nho mais evangélico mas nós resistimos". Talvez ao cele-

brar o nosso aniversário,

podemos entender de que

forma estamos a resistir ao

Espírito Santo, pessoal e

comunitariamente.

Como Associação Internacio-

nal, a necessidade urgente de

chegar a todos os povos, a

partir da formação na fé dos

jovens e do seu compromisso

ao serviço dos pobres levou-

nos a refletir sobre como sus-

tentar economicamente o

presente e o futuro do nosso

trabalho. Por esta razão,

vamos continuar com a nossa

Campanha Internacional de

auto-financiamento iniciada

a 8 de Dezembro de 2011 em

que o objetivo é angariar

835.600€. Se em Julho de

2012, tínhamos atingido

25,715 € (euros) e $26.322

(dólares), temos o prazer de

partilhar os seguintes valores

sobre a campanha:

1) A 30 de Junho de 2013,

tínhamos 165.889,02€ (euros)

e $108.472,32 (dólares). Os

Conselhos e membros da

JMV conseguiram 30.339,58€

(euros) e $3.472,32 (dólares).

Fizemos um grande esforço

mas há que assinalar que a maior parte há sido doada

pelos membros da Família Vicentina.

2) Sabendo desta nossa campanha e que sobretudo é

fruto do nosso trabalho, uma fundação tinha-nos ofereci-

do 25 mil dólares, se os membros, os grupos e os Conse-

lhos da JMV conseguissem atingir a mesma quantidade

antes de Junho de 2013. Este Objetivo foi cumprido! Um

agradecimento muito especial ao compromisso dos Con-

selhos Nacionais da Europa, pois este objetivo foi alcan-

çado durante o primeiro semestre de 2013. É um motivo

de esperança.

A nossa campanha vai continuar até a Assembleia Geral

de 2015. Será que vamos alcançar o nosso objetivo? Sem

dúvida que sim, pois podemos realizar grandes coisas

quando nos comprometemos com o que somos e com o

que temos, já que permitimos ao Senhor multiplicar o que

lhe oferecemos.

Na hora de celebrar a dádiva que Maria oferece a cada um

de nós e à Igreja, com um coração agradecido pelo dom

da fé e pela pessoa que

somos dentro da JMV, queri-

do/a jovem quero convidar-te

a estares unido pessoalmente

aos milhões de jovens que

estarão à volta do Vigário de

Cristo, no Rio de Janeiro para

proclamar que são de discípu-

los e missionários enviados ao

mundo inteiro, a cada lugar

onde Cristo ainda não é

conhecido e amado totalmen-

te. A tua vida é um dom para

o mundo. Ser JMV deve dei-

xar marcas na vida dos

pobres. A cada um de nós e a

todos os membros da JMV

repetem-se as palavras que

pronunciou o Papa Paulo VI

para fechar o Concílio:

"Exorto-vos a abrir os vossos

corações para o mundo, para

ouvir o apelo de vossos

irmãos e colocarem ao seu

serviço, ardentemente as

vossas energias. Lutaí contra

todo o egoísmo. Negai-vos a

deixar levar pelos instintos de

violência e de ódio que geram

as guerras e as consequências

nefastas. Sede generosos,

puros, respeitosos, sinceros. E

construí com entusiasmo um

mundo melhor do que o dos

vossos pais. A Igreja olha para vós com confiança e amor.

"

Estimulados por este ponto de vista da Igreja e da proxi-

midade sempre fiel de Maria, animados pelos vicentinos e

por todos os jovens do mundo na JMJ, continuamos a

viver nossa fé com alegria. Assim, reafirmaremos o nosso

compromisso de ser sentinelas da aurora do Reino de

Deus neste mundo.

A Jesus com Maria,

Yasmine Cajuste #Presidente Internacional da JMV

Page 7: Jornal J2#11 - Agosto 2013

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O regresso da “Mana Marta” a Moçambique

Quando voltas, Mana Marta? Quando não sei, mas volta-

rei… (Maio, 2008)

E tal como tinha prometido à pequena Alice, ali estava eu, a

chegar. Quando aterrei e pisei aquela terra que tanto amo,

só me apetecia bradar aos céus, em plenos gritos de que ali

estava. Não acreditava que estava de novo em Moçambique,

que tinha voltado lá depois de 4 anos de contínuo trabalho e

oração.

Se na primeira vez tudo era grandioso, novo e diferente aos

meus olhos, desta vez eu só queria rever todos os cantos e as

crianças que já tinham crescido, mas que não sabia o para-

deiro de algumas. Quando cheguei a Manjacaze, a terra que

me acolheu, estava em Casa.

Nos 3 primeiros dias, chinelos e bolsa eram o suficiente para

partir naquelas picadas (estradas) e rever, mas também

conhecer os novos espaços de missão, como a Biblioteca e a

Casa de Acolhimento, onde anteriores voluntários me deixa-

ram o seu testemunho de trabalho para continuar. Já sabia

que muito tinha mudado, graças ao acolhimento da comuni-

dade e ao trabalho das Irmãs e dos voluntários do Grupo

Missão Mundo.

Mas ver de perto é de dar graças a Deus por cada tijolo colo-

cado, por cada livro encontrado… A Biblioteca é um exemplo

de sucesso e era a minha grande missão, em termos de tra-

balho. Escrito em papel, moveu escolas, grupos e imensas

pessoas na recolha e no envio de materiais. Viajou de barco.

Foi construído pelo Grupo e comunidade e ali estava eu,

frente àquele edifício, pronta para continuar o trabalho de

logística. É hoje a Biblioteca Municipal Samora Machel,

totalmente sustentada pela comunidade.

Mas o tempo era curto e por isso não consegui “desacelerar”,

pois queria estar em todos os locais onde tinha estado. Erro

ou não?! Não sei, mas sentia-me feliz assim!

Na mesa de São Nicolau sobretudo na vila de Manjacaze, eu

e o Erasmus, voluntário moçambicano, organizávamos ativi-

dades com os materiais locais para as crianças brincarem,

depois de almoçar e deveres feitos.

Na Escolinha (jardim-de-infância) não deu, a pedidos de mui-

tos, para continuar as pinturas nas paredes, porque os dias

eram mais curtos, mas sempre que podia e com as educado-

ras fazíamos atividades, entre elas, a preparação da festa de

fim de ano letivo.

No Centro Nutricional, ao que chamo o Lugar da Vida, havia

desta vez poucas crianças, ao que me responderam que o

mês de Agosto é rico em fruta e por tal, as crianças têm

menos problemas de desnutrição.

Na cadeia, o objetivo manteve-se dar um pouco de alegria,

um pouco de gargalhadas e música aos homens e mulheres

que ali estavam no meio de 4 paredes, com lotação a triplicar

do que o permitido. Contei com a ajuda do Alexandre, volun-

tário italiano, e entre músicas de Bob Dylan e informação

sobre HIV/SIDA, foram novamente momentos que faziam a

minha alma transbordar.

Apresento-vos agora a família moçambicana do Grupo Mis-

são Mundo: a Casa de Acolhimento. Em 2008, tinha andado

com a Irmã a ver a casa onde se poderia construir. Pois

bem… numa bela casa azul está a Mamã Amélia com 7 crian-

ças que por diversas razões (orfandade, abandono, etc.)

estão a viver nesta Casa formando uma família de lindos

sorrisos. Foi também junto deles que passei dos melhores

momentos da minha vida.

Não há palavras que descrevam a alegria que a Missão nos

oferece, transborda a alma! E mesmo que não tenha encon-

trado crianças que ansiava, confio plenamente em Deus que

as guarda e protege. Mas há casos de sucesso… Numa das

vezes que ia para a Biblioteca senti que estava a ser seguida.

Quando olho para trás, uma criança vem a correr para os

meus braços. Era Regina, uma menina que me reconheceu

porque em 2008 ela almoçava na Mesa de S. Nicolau.

Outro dos momentos importantes foi o reencontro com o Sr.

Paulo do mercado. Este senhor marcou-me pela sua humil-

dade e sempre que podia mandava-me pelos voluntários o

caju, fruta que abunda nesta região.

Á muito que não sabia dele e como já tem alguma idade,

ansiava saber como estava. Fui ao mercado à sua procura e

assim que me viu, abraçou-me, dizendo “Demoraste tanto

tempo!”. No dia a seguir, andava ele à minha procura para

me dar caju.

Não poderia terminar sem referir o Alexandre, o voluntário

de Itália, a Maria das Dores e a Carly, duas antropólogas em

investigação, que foram excelente companhia na partilha

desta missão que é de todos.

Kanimambo (Obrigado) ao Grupo Missão Mundo e às Irmãs

Concecionistas ao Serviço dos Pobres pela missão que temos

conseguido com as bênçãos de Maria. Kanimambo à minha

família, cujo coração apertou novamente com a minha parti-

da. Kanimambo à JMV por surgir cada vez mais em mim o

carisma vicentino, de me entregar aos mais pobres dos

pobres.

“Até domingo, mana Marta”, dizia desta vez a pequena Aldi-

nha da Casa de Acolhimento… mas apenas o meu coração

estaria nesse domingo.

Mana Marta #Presidente Regional Sul

Page 8: Jornal J2#11 - Agosto 2013

VER

VER

VER

Caros jovens, um novo projeto dos vogais da Missão e

Caridade foi proposto a toda a Região Sul. “Linha do

amor”, uma linha diferente. Ao chegar-me às mãos a

revista da JMV de Espanha deparei com um artigo bem

extenso do Pe. Celestino Fernandez que achei interessan-

te e oportuno e, com a devida autorização do autor, dele

fiz o seguinte resumo para a nossa reflexão.

Tem como título: A Fé verificada no amor: Quatro olha-

res para uma fé de olhos abertos.

1ª OLHAR: Uma fé que se olha e se reflete no amor.

Desde sempre, a fé e a caridade ou amor estiveram uni-

das por um laço estreito e indissolúvel. São Paulo aos

Gálatas diz que a fé atua pelo amor. Por isso quando se

diz que a fé tem que se olhar e refletir no amor, queremos

dizer que a fé e o amor necessitam um do outro mutua-

mente e assim é que muitos cristãos dedicam as suas

vidas com amor a quem está só, marginalizado ou excluí-

do da sociedade.

2º OLHAR: Uma fé que olha para a realidade

Segundo J.B. Metz, teólogo famoso, tem que haver uma

fé e uma espiritualidade de olhos abertos para olhar e ver

a realidade do sofrimento e dor dos nossos irmãos. Quan-

do a fé não olha a realidade é uma fé de olhos fechados,

uma fé desencarnada e intimista. A fé autêntica que se

verifica no amor, assume-se e aproxima-se do outro. Tor-

na-se como o bom samaritano que se aproxima do

homem maltratado à beira do caminho e tudo faz para o

auxiliar. São Vicente de Paulo dizia:” «Como ser cristão e

ver o seu irmão aflito, sem chorar com ele! É permanecer

sem caridade, é ser cristão de pintura, é não possuir nada

de humanidade, é ser pior que os animais»

3º OLHAR: Uma fé que olha mais profundamente

Olhar para a realidade também o pode fazer o que não

tem fé. E há tantos que, num humanismo grande, numa

linha puramente horizontal, se dedicam a ajudar o outro.

Mas a fé autêntica olha mais profundamente. Como dizia

São Vicente, “Não devemos considerar um pobre campo-

nês ou uma mulher pobre segundo as suas aparências

nem segundo a impressão do seu espírito… Mas viremos

a medalha ao contrário, olhemos com a luz da fé e verifi-

caremos que eles são os representantes do Filho de

Deus…”

Esta é a fé que olha mais profundamente, que olha até

ver Jesus Cristo no pobre e no abandonado ou marginali-

zado. Este olhar vai buscar o seu fundamento ao que

Jesus nos diz no capítulo 25º de São Mateus: “Tudo o que

fizerdes ao mais pequenino dos meus irmãos é a Mim que

o fazeis”.

Neste sentido, é necessário haver uma verdadeira espiri-

tualidade cristã e evangélica que não olha para o pobre à

distância, mas que se incarna no mundo dos pobres para

melhor se dar a eles. Caso contrário, o compromisso para

com os pobres se converterá em burocracia simplesmen-

te. Cristo fez-se em tudo igual a nós, exceto no pecado,

fez-se servo despojando-se da sua grandeza lavando os

pés aos discípulos.

4º OLHAR: Uma fé que olha mais além

Uma fé que vai mais além e aterra em ações concretas,

num compromisso verdadeiro pelos pobres e marginali-

zados e não se fica pelas boas intenções. Daí que é

necessário:

Optar decididamente pelos pobres;

Ter uma sensibilidade diferente a respeito dos

pobres;

Sentir uma verdadeira comunhão com o pobre;

Inventar uma nova imaginação da caridade e levar a

cabo as três ações que São Vicente nos aponta: -

ação assistencial ao pobre; - ação promocional do

pobre e a ação sobre as estruturas para as mudar e

transformar em estruturas justas e a favor dos

pobres e marginalizados. È dar a cara pelos pobres e

denunciar, numa atitude profética, as muitas injus-

tiças e corrupções que existem.

A fé verifica-se no amor. A fé atua no amor. A fé expressa

-se no amor: Que neste ano da Fé e tendo bem presente

a Linha do Amor proposta pelo CRS haja um grande

empenho e uma grande vivência cristã cheios de espe-

rança e de alegria para todos.

Pe. António Leitão dos Santos

#Assessor da Região Sul

Quatro Olhares

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O Que Faço Aqui é uma pergunta que tenho

feito a mim mesma, algumas vezes, durante

este primeiro mês, na vizinha Espanha.

O Que Faço Aqui no Secretariado Internacional,

como voluntária passa essencialmente por 2

vertentes, uma interna ao Secretariado e outra

externa.

Quanto á vertente interna o que faço é traduzir

de Espanhol para Português e vice-versa, todo

o tipo de documentos que sejam necessários

para enviar aos países de língua Portuguesa,

para serem publicados na Web ou não.

Há também que estabelecer Comunicações com os paí-

ses, ver, conhecer e sentir as suas dificuldades e apoiá-los

da melhor maneira possível.

Depois é necessário trabalhar em equipa com os outros

voluntários do Secretariado, com a Presidente, os Conse-

lheiros, e os Assessores.

A nível externo, faço voluntariado num Centro Social das

Filhas da Caridade, com as pessoas sem-abrigo. Nas

manhãs de Domingo estou disponível durante 2 horas

para falar com as elas, ajudá-las a encontrar emprego ou

a comunicarem-se com a sua família no estrangeiro pela

Net e/ou a servir comida a mais ou menos 200 pessoas. É

incrível, a princípio também estranhei, como era possível

dar comida a tanta gente?! O que acontece é que existe

uma equipa de 10 elementos (maioria voluntários), muito

forte e bem equipada. Todos sabem exatamente o que

fazer e quando chega um voluntário novo é integrado

numa só tarefa. Ao contrário do pensava, não se torna

monótono, porque ao fazer apenas o que me compete

estou a contribuir para o bom funcionamento da equipa

sem atropelos, o resultado é que conseguimos servir 200

refeições em menos de 2 horas, com um intervalo de 25

minutos, em que toda a loiça utilizada é limpa de alimen-

tos, lavada, esterilizada, limpa e arrumada para o seguin-

te turno.

Também faço parte de um Projeto de Integração Juvenil

Jumavi (da JMV de Espanha), que tem como objetivo

melhorar a integração social de crianças e jovens dos 10

aos 18 anos em situação de exclusão ou risco social.

Faço parte do Grupo de jovens dos 16 aos 25 anos, reuni-

mos quinzenalmente, aos sábados, para debater temas e

continuar a caminhada na JMV.

A par de tudo isto, O Que Faço

Aqui passa ainda por ir à escola,

todas as manhãs para aprender

bem Espanhol e partilhar junta-

mente com os restantes volun-

tários, as tarefas diárias da nos-

sa casa, pois vivemos em Comu-

nidade!

Claro que também faço os meus

passeios de domingo, saio à

noite, vou ao cinema, vou ver

futebol a casa de amigos e cla-

ro, vou às compras...!

O Que Faço Aqui às vezes pare-

ce que é quase nada, contínuo a

ter o meu dia totalmente preen-

chido das 7H30 às 00h59 mas

com uma diferença, sou muito

mais Feliz!

Rita Bemposta #Voluntária

Portuguesa no Secretariado

Internacional da JMV

O que faço aqui?

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Homenagem às Filhas da Caridade em Cucujães

As Filhas da Caridade são um marco na nossa comunidade, a força que

as impele refletiu-se em mais de 150 anos de permanência. E a nossa

comunidade já não vive sem elas, uma vez que dedicam a sua vida à

paróquia, transformando-a numa igreja viva, dinâmica e comprometida,

tendo em vista o carisma vicentino. Como tal, no passado dia 29 de

junho, realizou-se uma Homenagem às Filhas da Caridade.

A homenagem teve início com uma celebração eucarística, presidida

pelo pároco de Cucujães, o Padre Artur, e pelo conterrâneo, Padre Horá-

cio. Foi uma celebração simples, onde o respeito e o carinho se fez sen-

tir. Para além disto, a comunidade juntou-se não só para preitear, mas

também para ajudar as famílias que tão bem conhece. Deste modo, as

pessoas fizeram-se acompanhar por géneros alimentícios, em que dispu-

seram os seus bens em favor do próximo. Podemos assim dizer que,

naquele momento, deixamos de celebrar a eucaristia para nos tornar-

mos eucaristia.

Já no final da missa, alguns elementos subiram ao ambão e com palavras

singelas recordaram e honraram as Filhas da Caridade, homenageando,

sem grandes floreados, a Irmã Conceição, recitando apenas o que o

coração tinha redigido. Todavia, apesar de esta não querer ser homena-

geada, foi-lhe oferecido um retrato seu com a sua emblemática motorizada. Momento de grande alegria, risos e lem-

branças, onde a Irmã não poderia dei-

xar sem nos brindar com um discurso.

Após terminar a celebração, seguiu-se

o lanche partilhado, onde o sorriso

estampado no rosto, os abraços entre

irmãos e a barriga confortada fizeram

deste convívio um sinal de fraternida-

de, de amor e de Fé.

A festa continuou com momentos de

grande descontração e gargalhadas.

Músicas, visionamento de um vídeo

que despertou memórias e sorrisos, e,

por último, um pequeno teatro reali-

zado pela JMV que satisfez as delícias

da Irmã Conceição.

Em suma, esta homenagem foi um

simples gesto de agradecimento, mas

também uma forma de recordar todas

as Irmãs que pela Gandarinha passa-

ram.

Foi um dia repleto de emoções, gera-

dor de sorrisos e onde a comunidade

através das suas ofertas ajudou as

famílias mais carenciadas. Pois, tal

como São Vicente de Paulo disse “é

preciso dar o seu coração, para obter

em troca o dos outros”.

Tiago Ferreira

#CL Cucujães

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Já passaram 3 anos desde que alguns jovens se juntaram no dia 17 de janeiro de 2010 para formar um grupo de jovens

a pedido do Padre Luís. Depois de 2 anos de uma caminhada na fé e envolvidos no espírito mariano e vicentino, ficá-

mos a pertencer à família Juventude Mariana Vicentina, no dia 26 de fevereiro de 2012. Um ano depois desta aliança é

hora de fazer um balanço.

Neste primeiro ano de “casamento”

com a JMV, o balanço é bastante

positivo. O facto de agora perten-

cermos à JMV aumenta em nós a

responsabilidade, contudo também

aumenta em nós o espírito de querer

fortificar a aliança que temos não só

com esta associação mas e, acima

de tudo, com Deus.

Ao longo deste ano realizámos ativi-

dades como o II e III Retiros, celebrá-

mos o dia de S. Vicente, o Domingo

do Sagrado Coração de Jesus, o

domingo do Bom Pastor, dinamizá-

mos o magusto paroquial, a festa de

natal e as janeiras. Participámos na recolha de fundos para ajudar a JMV Internacional, estivemos presentes nas Jor-

nadas Arciprestais, Encontro da Família Vicentina, Dia da JMV, Sub-16, Encontro Regional, X Vigília Mariana, Jorna-

das Missionárias Diocesanas e o I Convívio Jovem Paroquial.

A adicionar a estes momentos tivemos as nossas habituais reuniões quinzenais, onde refletimos sobre vários temas.

Fizemos também alguns momentos de reflexão e momentos de oração, quer com a comunidade quer apenas em

grupo, como por exemplo, a recitação do terço, via-sacra e oração de Taizé (III Retiro).

Todos temos noção que a caminhada é difícil e que daqui para a frente também o será, mas estamos cá para dar o

nosso coração e com a ajuda de Maria e Vicente continuar a caminhar. Como disse São Vicente de Paulo "É preciso

dar o seu coração, para obter em troca o dos outros". Muitas vezes somos convidados a “dar o nosso coração”, contu-

do esta entrega é algo que nos faz perceber que temos de sair da “zona de conforto” e isso deixa-nos apreensivos.

Porém, não há que ter medo! Testemunha a alegria de crer!!! Ser JMV é isso, é ser desafiado a um compromisso cons-

tante com o nosso crer, a nossa fé.

Para terminar, poderia estar aqui a citar mil e um nomes para agradecer o quanto as pessoas nos ajudam, mas quero

apenas agradecer a Deus por nos conduzir por este caminho que, por vezes é desafiante, mas no fim a recompensa de

“dar o nosso coração e receber o dos outros em troca” é muito maior do que o cansaço.

Convidamos todos para viver esta experiência. Não há que ter medo de assumir um compromisso! É bom estarmos

comprometidos com Deus e, também, connosco próprios. Depende apenas de cada um de nós dar o primeiro passo

da caminhada, depois tudo virá por acréscimo. “Não tenhais medo!”

Sofia Dias #CL Sobreira Formosa

3 anos de Grupo de Jovens … 1 ano de JMV

Foi no passado dia 3 de fevereiro que o grupo de jovens de Sines foi ofi-

cialmente apresentado à Comunidade.

A Eucaristia foi animada pelo coro infantil com a ajuda do grupo de

jovens e, no final, depois do discurso do orientador do grupo, Francisco

Vilhena, cada membro apresentou-se.

No final da apresentação foi dado aos jovens um saquinho com semen-

tes, para que eles cultivem a sua Fé a ajudem o grupo a crescer em

união.

#Grupo de Sines

Apresentação do Grupo de Jovens de Sines à Comunidade

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No dia 25 de julho de 2013 foi feita

uma homenagem ao Luís Silva,

jovem da JMV que já partiu par

junto do Pai.

O Luís, exemplo de vida e de

amor, tem agora uma rua com o

seu nome em Santiago do Cacém.

Como não podia deixar de ser,

estiveram presentes os jovens da

JMV de Santiago do Cacém e de

outros Centros Locais.

Homenagem ao Luís Silva em Santiago do Cacém

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No passado mês de Junho rea-lizámos a admissão de mais 5 elementos.

A data coincidiu com o 19.º Aniversário da Seara de Cristo, e para comemorar, batizámos as novas aquisições, bem ao jeito tradicional JMV.

Agradecemos ao Grupo de Jovens JMV do Sobreiro que nos acompanhou nesta nova experiência.

Esperamos que se sejam pre-sentes nesta nossa família, e que fiquem por muito tempo na companhia d’Ele. Porque ele nunca nos abandona, e está sempre aqui. #CL Achada

19.º Aniversário da JMV da Achada

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No dia 10 de março, o grupo de JMV de São João comemorou os seus 17 aninhos e juntou a esta festa: admissões e passagens de etapa de todo o grupo.

Há muito que ansiava por este momento! Depois de uma bela cami-nhada, eu e o Ludgero fomos admitidos! Junto a nós, a Ana Cristina passou para a 1ª etapa, o João Amorim, a Anita e a Cíntia passaram para a 2ª e a Marta e a Nita para a 3ª etapa.

Depois de uma Festa na Eucaristia, onde se destacam os compromis-sos ou renovação dos mesmos junto desta pequena comunidade, a mesma continuou no salão com familiares e JMV’s com muitos jogos e almoço.

Obrigado por sermos assim, tão especiais! Rute Silva #CL São João Evangelista

17.º Aniversário da JMV de São João Evangelista

Foi no passado dia 24 de novembro que celebrámos a Admissão oficial de sete novos elementos na JMV (Juventude Mariana Vicentina).

É com imensa alegria que vemos o grupo crescer, dando um sentido de pertença ativa à comunidade depois de cada um, no dia do seu Crisma ter assumido que a cami-nhada não terminou, muito pelo contrário, “agora é que começa verdadeiramente”.

O Grupo dos mais novos adotou o nome de “Inventivos até ao Infinito”, lema que acompanhou desde sempre

São Vicente de Paulo, enquanto que, os mais velhos “Sonho de Maria” no seu

nome se sentem escolhidos pela mãe do Salvador, na sua aparição em Paris no ano de 1830. Hoje no total somos 16 elementos, com idades compreendidas entre os 16 e os 30 anos.

É com espírito Missionário, inseridos na comunidade, que queremos caminhar lado a lado para que consigamos levar este novo ardor de fé ao mundo.

Aqui estamos, podem contar connosco!

Mackenzie Dinis #JMV Olival Basto

Admissão de novos jovens na JMV Olival Basto

No passado dia 8 de dezembro, à semelhança de outros anos, celebrou-se o Dia de Nossa Senhora da Conceição e a entrada de três novos elementos para a Juventude Mariana Vicentina de Alferrarede e a pas-sagem de etapa, bem como a renovação do compro-misso dos restantes elementos.

Esta cerimónia decorreu durante a Eucaristia, na Igre-ja de Alferrarede, onde contou com a presença de familiares e amigos e de toda a Comunidade Paro-quial, para testemunhar este passo tão importante para os jovens e para o nosso grupo. Após a celebra-ção seguiu-se um almoço convívio com os familiares e amigos.

Aos novos jovens André Antunes, Maria Cheles e Tiago Pedro e aos restantes que manifestaram o desejo de conti-nuar a fazer parte desta grande família, que saibam viver sempre segundo o estilo de Maria e S. Vicente de Paulo.

Marta Dias #CL de Alferrarede

Admissões e passagens de etapa na JMV de Alferrarede

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A palavra que descreve o Centro Local de Cernache do Bonjardim após mais um ano que passou unido com Cristo é:

+ comunhão!

Durante este ano, o grupo dedicou-se sobretudo às reuniões de formação espiritual e humana com temas variados,

acompanhadas todos os meses por uma oração e por uma atividade de Caridade. E foi esta dinâmica, juntamente

com todos os encontros em que participámos como o Encontro Regional, o Sub-16 e os Lugares da Paixão, que nos

levou a um encontro uns

com os outros muito mais

profundo, de amizade e

união, num querer, com cada

vez mais convicção, ser Cris-

tãos a sério.

“Compreendemos que a

nossa vida tem de ser

Amor"

#CL Cernache do Bonjardim

O Conselho Nacional da JMV Portugal propôs aos grupos da JMV que apresentassem proposta de logótipo para o

Ano Pastoral 2012/2013, subordinado ao tema “Testemunha a Alegria de Crer!”.

O Centro Local vencedor foi a JMV da Achada, com o logo que se encontra do lado direito.

Descrição do logótipo vencedor:

A Igreja Católica, 50 anos após o Concílio Vaticano II

e a pedido do Santo Padre Bento XVI, vive este ano o

Ano da Fé, iniciado a 11 de outubro de 2012 e que se

prolongará até 24 de novembro de 2013.

Neste sentido, o logótipo pretende refletir e evocar o

logótipo proposto para este ano, pela Santa Sé.

Desta forma, passa-se a explicar cada um dos ele-

mentos presentes na proposta:

A barca: elemento que remete para o logó-

tipo do ano da fé, e que simultaneamente,

simboliza a Igreja; uma igreja que navega

com a alegria de crer dos seus fiéis; é pro-

positadamente semelhante a uma parte

do logótipo original, porque acho que

devemos ser parte de uma Igreja Univer-

sal, e não querer viver à margem dela;

Os jovens: simbolizam todos os JMV’s (rapazes e raparigas) membros desta Igreja viva, manifestam uma pos-

tura alegre de crer em Cristo, de ser parte desta Igreja;

Os braços cruzados formam a cruz, símbolo da fé, da alegria da ressurreição;

O vermelho é a cor da paixão de cristo, paixão pela qual nos livrou da morte eterna, causa maior da alegria da

nossa fé.

Logótipo do Ano 2012/2013 — “Testemunha a Algria de Crer!”

JMV Cernache do Bonjardim: +Comunhão

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O HERÓI EM MIM

Centro Local da Achada

Sol Ré

Esperei toda a minha vida

Para te encontrar cara a cara

Lám Ré

E nunca pensei alcançar

Sol

A força do teu olhar

Há uma certeza na minha vida

Que por mais que te ame,

Lám

tu me amas ainda mais!

A certeza de que o teu sangue

Deixou limpa a minha alma

Sol

Não mais conseguirei esquecer

Dó Ré Sol Mim

Só em Ti, os passos ganham um sentido

Dó Ré Sol

Só em Ti, quebram-se as barreiras

Dó Ré Sol Mim

Só em Ti, tem sentido a minha vida

Lám Ré Sol Sol7

Porque em Ti, nada é impossível!

Dó Ré Mi

Só em Ti, o sonho é real

Dó Ré Sol

Só em Ti, acabo com a dor

Dó Lá

Mergulho no amor

Ré Sol

Porque nada é impossível!

Sol Ré

Sinto a vontade de Te gritar ao mundo,

Porque aquilo que me dás

Lám

É mais do que eu consigo dar!

Sol

Sinto vontade de gritar

Ré Lám

Que só em Ti é possível ser feliz

Sinto a vontade de anunciar

Sol

Que Tu, és o herói em mim

Dó Ré Sol Mim

Só em Ti, os passos ganham um sentido

Dó Ré Sol

Só em Ti, quebram-se as barreiras

Dó Ré Sol Mim

Só em Ti, tem sentido a minha vida

Lám Ré Sol Sol7

Porque em Ti, nada é impossível!

Dó Ré Mi

Só em Ti, o sonho é real

Dó Ré Sol

Só em Ti, acabo com a dor

Dó Lá

Mergulho no amor

Ré Sol

Porque nada é impossível!

Sol Mim

És a certeza do ontem que vivi

És a força do hoje que caminho

Ré Sol Mim

És esperança do amanhã que anseio

Dó Ré Sol

O impossível é possível, em Ti!

( Dó Ré Mi Dó Ré Sol)

Música vencedora do X Festival JMV da Canção Jovem

No mês de novembro, o grupo de jovens JMV da Achada, participou

no Festival JMV da Canção, em Fátima, na casa da Medalha Mila-

grosa.

O grupo saiu vencedor, no final da noite, quando conquistou o 1º

lugar, com a música ‘Herói em Mim’, representada por Adriana

Nunes, Adriana Santos, Bruno Coelho, Lara Pinto, Matilde Dias,

Patrícia Coelho e Sara Mendes, seguido do logotipo final represen-

tativo do Ano da Fé, desenhado por Bruno Coelho.

Agradecemos à organização, e a todos os grupos presentes, pelo

apoio e carinho, que demonstraram para connosco.

#CL Achada

Achada vence o X Festival JMV da Canção Jovem

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III Encontro JMV Europeu e Médio Oriente, em Nápoles

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Decorreu em Nápoles (Itália) o III Encontro Europeu e Médio Oriente da Juventude Mariana Vicentina (JMV) entre os dias

22 e 25 de Novembro de 2012, com o tema “JMV, o nosso contributo para Nova Evangelização”.

Este evento tinha objetivos muito concretos relacionados com a importância de refletirmos, conhecermos e coordenar-

mos as atividades da JMV para responder aos novos desafios da Nova Evangelização a nível Europeu e do Médio Oriente.

A JMV Portugal fez-se representar por uma delegação nacional composta pelo Padre Fernando Soares, Assessor Nacio-

nal, o Francisco Vilhena, vogal Mariano e Liturgia Nacional, Irmãs Maria da Graça (Assessora Nacional) e Irmã Maria Adé-

lia Laranjeiro, e por mim, Presidente Nacional JMV.

Concretamente, a JMV de Portugal realizou uma apresentação abordando a inserção paroquial da JMV no país. De referir

que a JMV em Portugal destaca-se positivamente por se apresentar, na maioria da vezes, muito bem inserida nas paró-

quias. Por outro lado, os grupos JMV em Portugal não dependem economicamente das Filhas da Caridade ou dos padres

Congregação da Missão, nem das suas iniciativas paroquiais, ao contrário do que acontece frequentemente na JMV em

outros países.

Deste evento resultou um documento com os compromissos finais, que inclui objetivos muito concretos para a JMV em

Portugal e que o Conselho Nacional da JMV terá em conta para que possamos cumprir os nossos compromissos assumi-

dos.

Para finalizar quero realçar a importância que a JMV de Itália teve para a concretização deste evento e que a existência de

uma organização Internacional da JMV traz imensas vantagens para todos os JMV’s do mundo.

Ricardo Ferreira #Presidente Nacional

Em verdade, hoje, vivemos mudanças culturais muito grandes, dentro e fora da Igreja. Mudanças estas, repentinas e que

atrasam o crescimento e maturidade dos jovens. Hoje é mais difícil que um jovem olhe para o futuro e faça planos. Ele

vive agarrado a um presente instável a todos os níveis (trabalho, afetivo,…). Hoje, mais que nunca, é imperativo falar de

uma nova evangelização no mundo, principalmente na Europa. Uma nova evangelização feita aos jovens, para os jovens,

e entre os jovens. É importante que todos saibamos onde estamos e para onde vamos, e despertar nos demais, a mesma

necessidade de se questionarem a si mesmos.

Falar de evangelização, de fé, mais que uma obrigação é uma necessidade! É necessário ser homens e mulheres de fé, que

têm, e alimentam uma relação pessoal com Deus, que vivem como testemunha de jesus no mundo concreto, num cami-

nho de coerência e missão, que vivem a doutrina sabendo responder totalmente em que acreditam e o porquê, e por fim

que vivam em comunidade e para a comunidade, encontrando assim o seu lugar. Sendo homens e mulheres de fé pode-

mos seguir um caminho de futuro, um caminho de autenticidade, deixando para trás a complexidade que nos corrompe

hoje. Os jovens necessitam de pontos de referência, pessoas autênticas, que possam ensinar e transmitir a riqueza da fé.

Durante três dias, com cerca de 75 jovens vindos dos quatro cantos da Europa e Médio Oriente, partilhámos e descobri-

mos novos caminhos para a JMV, desenhámos novos compromissos, com a esperança de que o futuro tenha mais cor e

vivacidade. Foram dias muito intensos, de sorrisos, de festa, de trabalho, e de algumas lágrimas ao final. Continuamos

juntos a construir o sonho da Nossa Mãe, seguimos construindo a Juventude Mariana Vicentina, com Luísa e Vicente por

caminhos de esperança, como gaivotas voamos até novos céus, para viver e dar amor, sempre e só amor.

Francisco Vilhena #Vogal Nacional Mariano e de Liturgia

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Família Vicentina unida na Diocese de Santarém

Os vários ramos da Família Vicentina existentes na

Diocese de Santarém uniram esforços e realizaram

várias campanhas de apresentação, divulgação e

formação sobre o Carisma Vicentino junto dos

jovens da nossa Diocese.

A Família Vicentina é composta por vários movi-

mento que estão todos unidos pelo espírito de São

Vicente de Paulo. Na Diocese de Santarém existe a

Associação da Medalha Milagrosa (AMM), a Congre-

gação da Missão (mais conhecidos como os padres

Vicentinos), os Colaboradores da Missão Vicentina,

a Juventude Mariana Vicentina (JMV) e a Sociedade

de São Vicente de Paulo (SSVP, ou mais conhecidos

como as conferências Vicentinas).

Estes cinco ramos, em conjunto realizaram a mesma

ação em quatro pontos distintos da diocese: no dia

14 de abril no Entroncamento, na paróquia da

Sagrada Família; no dia 27 de abril em Salvaterra de

Magos; no dia 28 de abril no Cartaxo e no dia 15 de

junho em Rio Maior. Estas intervenções tinham

como “alvo” os jovens pertencentes já a algum des-

tes movimentos e aos jovens das paróquias onde já

existe grupo da Família Vicentina a trabalhar.

Com um esquema simples, repartido em três fazes

(a primeira parte com uma “catequese” sobre o espí-

rito Vicentino e apresentação dos vários movimen-

tos, uma segunda parte com um momento de ora-

ção e por fim um momento de encontro com o

outro, numa visita e pequena animação no Lar de

Idosos), estes quatro encontros transformaram os

nossos corações (dos organizadores e animadores) e

principalmente os corações dos jovens que foram

convidados a participar, que ficaram felizes com as

suas ações ao partilharam “sorrisos” com idosos

visitados.

Foram quatro tardes cheias de alegria e experiências novas a cada encontro, a cada grupo de jovens, a cada lar visita-

do…

A família Vicentina da Diocese de Santarém, deu o primeiro passo de muitos a caminhar lado a lado, tendo sempre

presente nas nossas mentes e no nosso coração a mensagem de São Vicente de Paulo: “Servindo os pobres, serve-se

a Jesus Cristo” e “Pouco é ouvir ou ler estas coisas; é necessário vê-las e verificá-las com os próprios olhos.”

#FamVin Diocese Santarém

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“Eu gostei muito desta experiência no Pou-

sal, acho que nos fez bem para crescer, ver

realidades totalmente diferentes das nos-

sas. Todas as pessoas que lá trabalham têm

de ter uma coragem imensa para cuidar

dos utentes todos os dias e saber como

lidar com eles quando se tornam mais

agressivos. Enquanto lá estive, apercebi-

me do quão fúteis as pessoas são quando

dizem «Não tenho nada de jeito para ves-

tir» e têm o guarda-roupa cheio de roupa e

aqueles utentes acreditem que não têm um

guarda-roupa cheio.”

Soraia Mesuras #Sines

“Poder fazer missão no Pousal foi uma

experiência enriquecedora que me permitiu

contactar com uma realidade diferente da

minha. Acho que todos, pelo menos uma vez na vida, deviam fazer missão pois aprendemos a dar mais de nós pró-

prios. Aprendi que o mais pequeno gesto pode fazer a diferença e que para os utentes pode ser tudo. Apesar de ter

passado pouco tempo desde que lá estive, já há saudades. Espero poder um dia lá voltar!”

Inês Silva #Sines

“Fazer voluntariado no Pousal foi uma experiência muito rica e, sem dúvida, inesquecível. Vivi experiências marcan-

tes e também conheci pessoas únicas e extraordinárias que me mostraram a importância da simplicidade e da humil-

dade. Vou continuar a fazer missão sempre que conseguir, pois é muito gratificante. Recomendo toda a gente a fazê-

lo!”

Sofia Grilo #Sines

“O Pousal deu-me a minha primeira experiência de voluntariado e aquela que de certeza não irei esquecer. Foi uma

semana completamente diferente e dedicada àqueles que mesmo sendo diferentes por um ou por outro motivo,

sabem sempre sorrir para a vida.

Por vezes podemos achar que estamos muito mal e que a vida não nos corre bem, mas quando entramos naquela

casa mudamos completamente de opinião. Cada um deles, ao seu jeito, é especial e ensina-nos muito mais do que

possamos imaginar. Foi uma experiência muito enriquecedora e sem duvida que tenciono repetir.

São momentos e semanas como as que vivemos fazendo voluntariado que fazem com que saibamos realmente o

que é entregarmo-nos aos outros, e é no entregarmo-nos aos outros que está a essência de ser jovem da JMV.”

Patrícia Cardoso #CL Sobreira Formosa

JMV em Missão ...na OBRA SOCIAL DO POUSAL

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Page 19: Jornal J2#11 - Agosto 2013

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“Foi durante uma

semana que, em con-

junto com mais

voluntárias da JMV,

vivi um experiência

que vou recordar

para sempre. Moran-

do em Alcainça, a 5

minutos do Pousal,

foram várias as vezes

que já lá tinha ido.

Contudo, quando me

convidaram para ir e

aceitei, confesso que

estava com algum

medo do que iria

acontecer. Estar uma

semana com aquelas

pessoas, fazer parte

da sua rotina diária, é

completamente dife-

rente de ir lá uma

horinha por mês can-

tar para eles. Mas esse medo rapidamente desapareceu. Deparei-me com uma realidade onde os mais simples ges-

tos, desde um abraço a um beijinho ou a um simples bater de palmas faziam surgir na cara deles um sorriso enorme

que nos faziam sentir o coração apertadinho, cheio de amor. Os pacientes são pessoas tão simples, tão inocentes e

puras que acabam por nos fazerem refletir sobre o rumo em que levamos a nossa vida. Vamos para lá a pensar que

eles são diferentes, que eles é que precisam de nós, mas estávamos completamente erradas. É com cada pequena

vitória deles que nos apercebemos que recebemos tão mais do que aquilo que damos. “Tens que te lembrar. És um

grãozinho de uma praia maior, e deves dar tudo o que tens de melhor”. É sem dúvida uma experiência a repetir!! :D”

Mariana Rodrigues #CL Alcainça

“Aceitar fazer missão foi das melhores decisões que já

tomei. Digo desde já, que quem estiver indeciso ou quem

ainda não experimentou fazer missão não pense duas

vezes e aceite este desafio de Deus!

A semana em que estive no Pousal correu pelo melhor.

Tentei entregar-me ao máximo aos utentes e tentar que,

naquela semana, algo fosse diferente na vida deles.

Os gestos mais simples de carinho que lhes pudéssemos

dar, como um beijo, um abraço ou uma simples carícia,

provocavam neles um enorme sorriso puro e sincero. E

posso dizer que isso era uma das grandes forças que me

movia: a felicidade que podíamos causar neles, e que

consequentemente, eles causavam em nós. São simples-

mente pessoas incríveis, e devo dizer que se aprende

muito mesmo com eles, e que nos conseguem pôr a

refletir sobre nós próprios.

E para quem pensa que somos diferentes deles, isso é só

o pensamento mais errado do mundo.”

Patrícia Sebastião #CL Alcainça

JMV em Missão ...na OBRA SOCIAL DO POUSAL

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“Este ano resolvi preparar-me para a

Páscoa duma maneira diferente, e

por isso mesmo fui fazer missão para

o Externato de São Vicente de Paulo

na primeira semana de férias. Quan-

do lá cheguei estava bastante nervo-

sa, pois não sabia bem o que esperar

porque ainda não sabia se iria ficar

com crianças, idosos ou emigrantes.

Quando soube que ia ficar com os

idosos ainda fiquei mais nervosa por-

que não sabia muito bem como inte-

ragir com eles, mas ao fim do 1º dia

acabei por me sentir muito mais tran-

quila pois com o apoio da Ana (do centro local de Mafra, que ficou comigo no lar) tornou-se tudo muito mais simples.

Durante esta semana conheci pessoas muito simpáticas e com histórias de vida fantásticas, as duas que mais me

marcaram foram a mamã Sofia, uma senhora bastante animada e com uma história inspiradora e a dona Maria do

Carmo, uma senhora muito carinhosa e que de braço dado comigo me fazia companhia enquanto eu levava as outras

senhoras aos tratamentos ou ao centro de dia, chegava a estar mais preocupada comigo do que com ela própria. É

bastante difícil pôr por escrito tudo o que foi vivido naquela semana, mas foi, sem dúvida nenhuma, das melhores

semanas da minha vida, espero ter a oportunidade de voltar a repetir no Verão.”

Cíntia Cardoso #CL São João Evangelista

“Nestes dias enchi o meu coração de alegria e amor, pois trabalhar com crianças é muito gratificante. Elas são a

esperança do mundo e transmitem um brilho no olhar super maravilhoso.

Os dias começavam nas crianças, estes maravilhosos seres que me encheram de mimos e me aqueceram o coração,

e acabavam com os idosos, que me colocavam lágrimas nos olhos com as suas histórias de vida, mas no entanto con-

seguiam transmitir a esperança de um dia chegar à idade deles e ter feitos tantas obras magníficas como eles.

Não é possível descrever tudo o que senti nestes dias, desde o que precisei, ao que ouvi e a todos os miminhos que

nos foram dados pelas Irmãs, tudo foi especial. Saí desta casa cheia de força e calor para continuar a minha missão e

deixo aqui laços profundos que para sempre vão ficar marcados.”

Iolanda Pereira #CL Orgens

“O medo é a primeira sensação a invadir o pensamento, pois ficamos, como

inexperientes, com a cabeça cheia de pensamentos e dúvidas sobre o que

fazer, a quem e como.

O acolhimento, uma das partes mais fundamentais para criar conforto, foi

aquecedor e acolhedor. A formação deu-nos uma ideia daquilo que íamos

enfrentar no dia-a-dia.

A tristeza está presente na cara dos idosos, mas é nosso dever transformar essa tristeza num sorriso. Ao longo dos

dias, ganhamos confiança em nós próprios dizendo que somos capazes de o fazer.

Sentimo-nos felizes ao fim do dia e tristes por ter de deixar o Externato. Mas a missão ainda agora começou.”

Paulo Renato Ferreira #CL Orgens

“Durante esta semana tive a oportunidade de viver novas experiências. Todos os momentos foram preciosos e em

todos aprendi algo novo. Aprendi a dar valor à vida, aprendi a tomar a iniciativa, aprendi a trabalhar em equipa e criei

laços profundos com muitas pessoas (como, por exemplo, a minha nova avó).

Acho que foi uma experiencia fantástica e espero ter a oportunidade de repetir.”

Ana Vaz Santos #CL Mafra

JMV em Missão ...no EXTERNATO S. VICENTE PAULO

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“Quando comecei esta semana de missão encarei-a como uma semana de voluntariado. Lá percebi que era mais, que

o bem que fazia não se resumia às pessoas que tentava ajudar (mais fizeram-me elas por mim) mas também a Deus.

Durante este tempo, tive a oportunidade de experienciar e viver coisas inesquecíveis, tanto nos emigrantes como na

creche (áreas onde permaneci durante a semana). Conheci bastantes pessoas, bastantes vidas, todas elas marcantes,

alguns exemplos disso são o Francisco, uma criança de dois anos que se suspeita de ter autismo (não dizia uma pala-

vra com significado). Um dia enquanto o adormecia e ele se divertia a apertar-me as orelhas, inesperadamente disse

“orelhas” o que me provocou uma grande alegria tanto interior como exterior… Outro exemplo é também a Valenti-

na, uma senhora de sessenta e poucos anos, Russa, que veio para Portugal para reencontrar a família, quando a

encontrou esta não a aceitou no seio familiar e a Valentina vive agora na rua. Mantive uma relação muito agradável

com ela e ainda aprendi umas palavras em russo… conheci também o Prince, o Igor, o Sam, a Beatriz, a Irmã Adélia,

que tão bem nos acolheu e tanto nos mimou, assim como todas as outras Irmãs e funcionárias do externato. A Marta

(Presidente da Região Sul), o Renato e a Iolanda (de Orgens), entre outros.

Como grupo e família tivemos também momentos de oração e agradecimento que nos fizeram crescer na fé, ouvi-

mos testemunhos gratificantes que nos fizeram refletir acerca de nós como pessoas neste mundo e da nossa missão.

Aprendemos assim a escutar a pessoa que passa e a querer descobrir mais dela, deixando de ser uma pessoa que

apenas passa, a ser uma pessoa que passa, fica, e permanece em nós.

Acabo assim a semana com uma vontade inexplicável (que só quem já experienciou sabe) de voltar, mas sentindo-

me igualmente no início, pois sei que é o início da minha caminhada de missão, embora fora do Externato, mas não

menos importante, porque “o amor é inventivo até ao infinito”.

Rui Silva #CL Mafra

“A semana de voluntariado no Externato de São Vicente de Paulo superou as minhas expectativas. Já lá tinha estado

uma semana no Natal e por isso não estava à espera de nada de novo. No entanto, o grupo era diferente e o ambien-

te também, no Natal tinha ficado na parte do lar e agora fiquei no Jardim de Infância, o que fez com que fosse tudo

muito diferente. Mais uma vez adorei lá ter estado, adorei o facto de algumas das senhoras idosas com quem eu

tinha estado no Natal ainda se lembrarem de mim e adorei estar com as crianças, apesar de ser mais cansativo os

dias são super alegres.

Acho que a frase que melhor descreve e que eu relaciono com essa semana é: "O mais feliz dos felizes é aquele que

faz os outros felizes", que foi mencionada várias vezes durante a semana, e acho que não podia ser mais correta.”

Ana Sousa #CL Mafra

“Caros JMVs, durante a minha missão no Exter-

nato de São Vicente de Paulo (Lisboa) lidei com

meninos dos 4 aos 5 anos. Brinquei, como já

seria de esperar, muito com eles. Contei-lhes

histórias, fiz desenhos com eles, joguei à apa-

nhada, escondidas,… À semelhança dos idosos

eles gostam muito da nossa atenção e do nosso

carinho. Não são assim muito exigentes para

connosco pois só nos pedem que os ouçamos e

que entremos na brincadeira com eles. Por vezes

testaram a minha paciência com as “birras” que

faziam, mas faz parte da idade. E tudo isso foi

depois compensado com os muitos beijinhos e

abraços que recebi. E é por receber tanto e dar

tão pouco que vale a pena fazer voluntariado.”

Mariana Correia #CL Cucujães

JMV em Missão ...no EXTERNATO S. VICENTE PAULO

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Este ano, à semelhança dos anteriores, realizei mais um

voluntariado no Externato de S. Vicente de Paulo,

nomeadamente no lar e centro dia de Santa Catarina de

Labouré. No início tive de me adaptar ao ritmo, tentar

perceber o que poderia fazer, de modo a facilitar o traba-

lho por parte das funcionárias, das Irmãs que contribuem

para o funcionamento do lar e, finalmente colocar-me

disponível para os idosos. Assim, rapidamente, comecei a

desempenhar um leque de tarefas, desde ajudar no refei-

tório, a transportar os idosos de cadeiras de rodas, a dar

comida à boca, a fazer algumas atividades e dinâmicas, e,

por fim, abraçar, sorrir e, principalmente, ouvir. Claro,

que foram surgindo alguns obstáculos e, provavelmente,

o meu maior desafio foi dar comida à boca. Talvez por ser

uma situação que me deixa um pouco desconfortável,

por ter medo de magoar ou, simplesmente, de não con-

seguir e falhar. Mas, na realidade fui bastante requisitada

para esta função e, por ironia do destino, parece que até

tenho jeito.

Era de esperar que após um dia de “trabalho”, o dia esti-

vesse terminado e poderíamos, assim, ir para os nossos

quartos. Mas, na realidade, após o jantar, lá nos esperava

mais uma formação. De forma que, ao terminar o volun-

tariado a bagagem de conhecimentos com que deixámos

o Campo Grande era bem maior e mais complexa, fez nos

pensar fora da caixa, quebrou algumas ideias pré-

concebidas e, de certo modo, abriu horizontes.

Em suma, posso afirmar que cada pessoa é única, que

cada uma tem uma forma singular de encarar o mundo,

todavia, aos olhos de Deus somos iguais, pois há algo que

não difere, o amor. Os idosos são pessoas maravilhosas

com histórias de vida magnificentes. Ao longo desta

semana fui acarinhada, fui tratada como uma neta,

encheram o meu coração com ternura e amor. Assim,

posso concluir que “é preciso dar o seu coração para

obter em troca o dos outros” (S. Vicente de Paulo).

Márcia Almeida #CL Cucujães

Bem, só posso descrever a semana que passei a fazer

voluntariado como espetacular. Foram dias realmente

gratificantes que tenho a certeza que irei guardar com

muito carinho no coração.

O meu testemunho passa por incentivar mais e mais

jovens a terem a mesma experiência e a entregarem-se

ao outro pois não só irão trabalhar para uma comunidade

como farão parte de um grupo, que será a vossa comuni-

dade.

Nesta semana aprende-se que os obstáculos da vida ser-

vem para nos fazer mais fortes, que o Eu não é mais rele-

vante do que o Outro, que Deus deve estar presente na

nossa caminhada de uma forma presente e intensa e por

fim que dar sem pedir algo em troca é o mais gratificante

que se pode fazer na vida.

Para mim a frase que descreve todos os sentimentos que

vivi é: "Dar é bem melhor do que receber".

Andreia Bastos #CL Cucujães

JMV em Missão ...no EXTERNATO S. VICENTE PAULO

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Entre os dias 07 e 12 de julho, aceitei o desafio de realizar

uma semana de missão no Externato de S. Vicente de Paulo,

em Lisboa, mais concretamente nas valências de Jardim de

Infância e ATL. Durante esses dias, juntamente com outros

quatro voluntários de todo o país distribuídos pelas restantes

valências de Lar de Idosos, Apoio a Imigrantes e Sem-Abrigo

e Creche, procurámos viver ao máximo o espírito vicentino

de serviço ao próximo, auxiliando em tudo quanto fosse

necessário às crianças, jovens, adultos e idosos, funcionários,

Irmãs ou utentes e familiares da Instituição. Foi um tempo

de oferta ao outro, de serviço ao próximo pelo bem indivi-

dual e da comunidade, esquecendo-nos de nós e lutando

pelos outros. Não foi esquecido ainda algum período de

reflexão em grupo, normalmente ao final do dia de serviço,

onde testemunhos preciosos que outras pessoas com dife-

rentes caminhadas na vida cristã mostraram que caminha-

mos todos com sentido em Cristo. O espírito de convívio

entre o grupo de voluntários e o acolhimento e acompanha-

mento feito pelas Irmãs Filhas da Caridade, em particular a Irmã Maria Adélia, foram essenciais para que tudo corres-

se bem e deixasse no fim um sentimento de missão cumprida, mas também de saudades. Por isso mesmo aqui fica o

testemunho e o desafio para que todo o ano sejamos missionários e que para o ano o Externato de S. Vicente de Pau-

lo” espera por todos e cada um de nós!

Catarina Alves #CL Alferrarede

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Na semana de 21 a 26 de julho participei na semana de missão no Externato de São Vicente de Paulo, no Campo

Grande, Lisboa, dando um pouco de mim ao próximo. Comigo participou outro jovem de Alferrarede e outras jovens

de outros grupos JMV (três jovens de Cucujães, e uma de Alcainça).

O Externato providencia vários serviços aos seus utentes e, como voluntários, tivemos a hipótese de trabalhar neles,

em contacto direto com os funcionários e os utentes das várias valências.

Eu, particularmente, fiquei no Lar de Santa Catarina de Labouré e no refeitório que presta apoio aos emigrantes.

Esta experiência de missão foi muito positiva, pois deu-nos a oportunidade de estar mais próximo do outro, servindo

-o, tal como São Vicente de Paulo nos ensinou.

André Antunes #CL de Alferrarede

Será um pouco egoísta, e por isso talvez anti-vicentino, descrever esta

experiência como um enriquecimento pessoal, mas não vejo outra maneira

de o fazer. A verdade é que se diz muitas vezes que quando fazemos volun-

tariado recebemos mais do que damos e, apesar de já ter bastante expe-

riência voluntária, só agora entendi o seu verdadeiro significado. É estra-

nho só agora chegar a esta conclusão, especialmente de uma experiência

como esta. Durante a semana em momento algum sucumbi em lágrimas

ou vivi algo que realmente me marcou. Aliás, o único momento em que

poderia chamar de mais marcante seriam o abraço que uma menina de 6 anos me deu enquanto dizia «obrigado por

me ensinares a jogar basquetebol».

A realidade é que não sei a razão pela qual esta semana me ensinou tanto. Talvez porque as expectativas que trazia

do ano passado foram abaladas. As diferenças entre a semana de missão que fiz no ano anterior e a que fiz este ano

foram enormes.

Este ano, contrariamente ao ano passado, ficamos toda

a semana no mesmo serviço, o que providenciou uma

maior entrega. Eu tive o privilégio de conhecer duas

realidades completamente distintas. De manhã fiquei

no refeitório dos emigrantes, um trabalho que se reve-

lou um desafio. Estava habituado ao voluntariado ser

algo divertido e imediatamente agradável, este não foi

o caso. Quer estejam voluntários na cozinha a ajudar,

quer seja só a Irmã Celeste, os almoços têm de ser servi-

dos e há muito trabalho a fazer, desde preparar lanches,

lavar e arrumar a loiça, servir às mesas e muito mais.

Tudo isto requer um ritmo e um conhecimento do lugar

que eu não tinha e isso dificultava as coisas. No início foi

um grande desafio e os muitos erros da minha parte

deixavam-me bastante frustrado. No entanto, olhando

em retrospetiva, consigo ver que lidar com as minhas limitações e incompetências fez desta parte da semana uma

das melhores partes. Além disso, o horário de trabalho no refeitório era diferente do horário dos outros voluntários,

começava mais tarde, almoçava mais cedo e saía mais tarde, o que me deu bastante tempo para pensar, longe das

vozes do ambiente mais familiar.

A manhã contrastava bastante com a tarde, onde eu estava no ATL. Esta foi definitivamente a parte mas divertida.

Durante a semana houve muito basquetebol e acabei por ensinar duas meninas a jogar. Temos de confessar que é

difícil não nos sentirmos crianças quando brincamos tanto tempo com elas, penso que foi isso que mais retirei das

tardes no externato, a alegria de brincar com e como as crianças.

É difícil fazer uma avaliação esta semana. No final de contas não tenho nenhuma justificação para a qualificar como

uma das melhores experiências que já tive, tudo aquilo que lá vivi e aprendi já tinha vivido e aprendido noutras cir-

cunstâncias. A única justificação possível é aquela boa sensação de que valeu a pena. No final de contas não ganhei

nenhuma nova ideia ou propósito, apenas fortifiquei aqueles que já tinha.

João Paulo Pedro #CL de Alferrarede

JMV em Missão ...no EXTERNATO S. VICENTE PAULO

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A minha semana de missão foi em Lisboa, no Externa-

to de São Vicente de Paulo. Foi a primeira vez que eu

participei numa semana de missão fora da minha

paróquia, e não sabia bem o que a encontrar.

Na semana que estive no Externato estive a dar apoio

na creche, a crianças de 3 anos. Cheguei, também, a

dar apoio no lar, ajudando a dar a comida aos idosos.

Gostei mesmo muito desta semana! Foi uma experiên-

cia única! Embora tenha ido sozinha, sem outros

jovens do meu grupo, encontrei lá pessoas que me

acolheram muito bem: os jovens que fizeram missão

comigo (e que eu já não via há muito tempo), as Irmãs,

e principalmente as crianças e os idosos, a quem eu

espero ter proporcionado dias diferentes, com muito

amor.

Maria Cheles #CL de Alferrarede

JMV em Missão ...no EXTERNATO S. VICENTE PAULO

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Há cerca de 5 meses, estava eu numa aula um pouco secante e sem nada para me entreter, quando decidi pesquisar

na Internet quando seriam as datas dos Campos de Missão da JMV. E mesmo antes de escolher a data, decidi que

não passaria deste Verão, e que seria desta vez que iria fazer Missão, fora do meu Centro Local. E foi assim, que na

primeira semana de julho fui para o Externato de São Vicente de Paulo, juntamente com mais 3 pessoas do meu Cen-

tro Local.

A verdade é que o tempo passou demasiado rápido. Sim, é verdade que no primeiro dia andei um pouco “perdida”,

mas todo esse desconforto e medo se dissipou quando percebi que havia pessoas que precisavam de mim, da minha

ajuda e da minha companhia. Sem dúvida que me senti muito útil ao ajudar a Irmã Celeste com os emigrantes. Se no

Lar de Santa Catarina a ajuda que eu prestei foi no sentido de fazer companhia aos utentes do lar, conversar com

eles e ouvir as suas histórias de vida, nos emigrantes senti-me mesmo muito útil, pois todos os dias era necessário

ajuda a servir as refeições a quem não tem que comer. Só o contacto com realidades diferentes das nossas nos faz

perceber o quanto somos fúteis e egoístas.

Estes dias foram muito

importantes para mim,

para refletir no quanto

devemos dar valor à vida

e aproveitar todos os

momentos que nos são

proporcionados pela pró-

pria vida, sejam eles em

família, com os nossos

amigos ou com o nosso

grupo JMV.

Não quero terminar o

meu testemunho sem

agradecer às Irmãs que

estiveram connosco no

Lar de Santa Catarina,

pois sempre foram muito

atenciosas e preocupa-

das com o nosso bem-

estar. Agradecer, em

especial, à Irmã Maria Adélia pelo apoio e acompanhamento do nosso grupo durante a semana de missão. Foi essen-

cial para nos sentirmos bem e integradas.

Mafalda Guia #CL Carvalhal

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A minha semana de voluntariado no Externato

de São Vicente de Paulo foi uma experiência

para a vida.

No início estava um pouco reticente, não sabia

bem para o que ia, só sabia que sempre tive o

desejo de fazer voluntariado e achei que esta

era a altura ideal e por isso fui.

Chegamos no domingo, eramos 4 raparigas,

todas do mesmo Centro Local e amigas. Íamos

com a ideia que passaríamos os dias apoiadas

umas nas outras, que nunca andaríamos sozi-

nhas, mas a nossa Irmã Maria Adélia trocou-

nos as voltas. Cada uma iria para um ramo dife-

rente do voluntariado: eu iria, durante a parte

da manhã, para o lar de Sta. Catarina e à tarde

para o ATL.

Tinha um pouco de medo de interagir com os

idosos, assustava-me um pouco, mas cada dia

que passava esse medo fugia e aparecia uma

alegria e carinho. Bastava um “bom dia” ou um

simples sorriso que aquela senhora ou senhor

abriam-se logo.

Houve duas senhoras que nos mostraram as

fotografias dos seus entes queridos; um senhor

que nos ensinou muito - nunca tinha conhecido

alguém tão culto - apesar da sua esposa ter

morrido ele falou sempre dela (chegámos a

tirar uma fotografia com ele, onde ele pediu

para estar na fotografia, o retrato da esposa).

As crianças com quem trabalhei eram do pri-

meiro ciclo e, como é óbvio, começaram logo a

falar e a interagir, a perguntar quem era e porque estava ali com eles. Senti-me muito depressa ligada a elas. Até

houve uma menina que me fez um desenho, fiquei encantada!

Foram cinco dias com vários momentos de alegria, desde os idosos e crianças até ao grande carinho das Irmãs, que

foram sempre simpáticas e hospitaleiras, sempre com preocupação pelo nosso bem-estar.

Espero voltar e um dia fazer da vida voluntariado constante, porque é um modo de vida gratificante.

Dalila Passarinho #CL Carvalhal

Foi uma semana muito gratificante, poder ter estado com

aqueles idosos maravilhosos no Lar de Santa Catarina de

Labouré, poder partilhar conversas, experiências, fazer

com que se sentissem acarinhados e importantes.

Nunca pensei que voluntariado sendo tão simples contri-

buísse para a felicidade de tantas pessoas. Acho que todos

nós devíamos experimentar o voluntariado, só pela felici-

dade de vermos um sorriso no rosto daqueles que mais

precisam. É uma semana que nos muda, que nos transfor-

ma e que faz com que queiramos ajudar mais e mais quem

precisa. “O amor é inventivo até ao infinito e mais além!”

Ana Guia #CL Carvalhal

JMV em Missão ...no EXTERNATO S. VICENTE PAULO

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XXVIII Encontro Nacional da JMV Portugal

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Nos dias 22 a 26 de agosto de 2012 realizou-se, em Fel-

gueiras, o XXVIII Encontro Nacional da Juventude Maria-

na Vicentina de Portugal.

Durante estes cinco dias, os jovens marianos vicentinos

do nosso país reuniram-se no Centro Vicentino de Evan-

gelização, um antigo seminário vicentino, para refletir e

partilhar experiências sobre o tema que nos seguiu ao

longo do último ano pastoral – “Vicentinos, um estilo de

vida para hoje!”.

No desenvolvimento deste tema os jovens foram convi-

dados a refletir sobre o que significa verdadeiramente ser

vicentino, tendo, para isso, tomado contacto com a vida

de Santos e Beatos Vicentinos e com o exemplo de

outros jovens de carne e osso, como nós, que dedicam a

sua vida à ajuda ao próximo, servindo os mais pobres e

acolhendo-os no seu coração. Foram abordados os exem-

plos de vida de Santa Catarina Labouré, Frederico Oza-

nam, Marcel Callo, Carlo Acutis, Joseph Fadelle, esposos

Beltrame Quattrocchi, Chiara Luce, e também o teste-

munho da Joana, uma jovem portuguesa que faz a dife-

rença na sua comunidade. A tónica especial foi, portanto,

de alertar os jovens para que todos somos chamados à

Santidade; todos nós podemos, com as nossas palavras e

atos, tornar o mundo melhor, nem que seja apenas o nos-

so “pequeno mundo”. Para isso, basta seguir o apelo de

Deus que nasce no nosso coração e nos chama à missão.

Todo o encontro foi propício à oração, à reflexão e à par-

tilha entre os jovens representantes dos grupos de todo o

país. Celebrámos, na Eucaristia, o dia de São Bartolomeu,

realizámos uma celebração mariana, momento propício

para nos sentirmos ainda mais acolhidos no regaço de

Maria, nossa Mãe, e na celebração da luz tivemos

momentos de introspeção para melhor refletimos sobre a

nossa caminhada. Merecem também destaque os vários

workshops que se realizam durante o encontro – de tra-

balhos manuais, origamis, flores

de papel, experiência de oração

Taizé, Lectio Divina, jogos e

dinâmicas de grupos e “a vida

numa folha de papel” –, que pre-

tenderam desenvolver novas

competências nos jovens de for-

ma a realizaram diferentes ativi-

dades nos seus grupos. O encon-

tro teve também momentos

mais descontraídos e de conví-

vio, nomeadamente, os jogos

tradicionais que fomentaram

uma competição saudável, a

gincana noturna, na qual foram

exploradas as viagens de São

Vicente de Paulo, e o arraial

futurista, onde predominou a

alegria e a boa disposição.

Durante o encontro foi ainda apresentada uma nova edi-

ção da Bíblia, bastante apelativa e de fácil consulta, a

qual foi distribuída gratuitamente a todos os jovens pre-

sentes.

No regresso a casa, todos partimos com o coração cheio,

para que, com a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, pos-

samos pôr em prática nos nossos grupos todos os ensina-

mentos e experiências que vivenciámos neste grande

encontro. Ficou também já o desejo de que chegue rapi-

damente do XIX Encontro Nacional da JMV, que se reali-

zará em agosto do próximo ano.

Queremos deixar um profundo agradecimento a todos

quantos tornaram possível a realização deste encontro,

designadamente, aos Padres da Congregação da Missão

e às Irmãs Filhas da Caridade e, em especial, ao Senhor

Padre Magalhães que nos abriu as portas do CEO e que

nos apoiou incansavelmente para que os jovens tivessem

um encontro “para mais tarde recordar”.

António Clemente

#Vogal Nacional de Informação e Comunicação

Page 27: Jornal J2#11 - Agosto 2013

Foi nos dias 26 e 27 de janeiro que o movimento da Juventude Mariana

Vicentina se juntou a nível nacional para participar na formação Enea-

grama no centro local de Cernache do Bonjardim.

Este encontro tinha como principal objetivo permitir aos jovens que se

conhecessem melhor a si próprios, aprofundando o conhecimento sobre

a sua personalidade. Este autoconhecimento é essencial para que possa-

mos ultrapassar as nossas fragilidades e potenciar as nossas caraterísti-

cas essenciais, de forma a colocar os nossos dons ao serviço dos nossos

grupos JMV.

Éramos cerca de 15 pessoas vindas de todos os pontos do país e tínha-

mos como formador o Mário que “exigia” que o tratássemos na primeira

pessoa.

Através das suas palestras aprendemos mais sobre nós mesmos. Com as

suas dinâmicas ele mostrou-nos o quanto é bom para nos e para os

outros darmos sinais de amor, esperança e de carinho aos que estão a

nossa volta.

Foram dois dias de intensa formação de conhecimento pessoal mas que também foi importante para fortalecer os laços de

amizade com todos os participantes.

E como já é habitual em Cernache, fomos muito bem acolhidos pelos jovens e comunidade desta paróquia.

Resta-me apelar a que todos os jovens com mais de 20 anos realizem esta experiência porque de certeza irá trazer muitos

frutos principalmente a nível pessoal.

João Ferreira #CR Sul

Este encontro teve como objetivo a descoberta da nossa personalidade, sendo o eneagrama um meio de autoconhecimen-

to. Foram dois dias muito intensos, que serviram para pensarmos um pouco em nós mesmos, em como somos verdadeira-

mente, tentando

perceber o porquê de

sermos como somos.

Mais do que um

encontro de medita-

ção e introspeção, foi

um encontro que

ajudou a partilharmos

com o restante grupo

quem somos na reali-

dade, quais os nossos

medos e inseguran-

ças, os nossos pontos

fracos e fortes,

tomando consciência

das nossas virtudes

mas também dos

nossos defeitos, e

fazendo-nos pensar

em formas de os

podermos melhorar.

No fundo, foi um fim-de-semana onde as nossas máscaras caíram, dando lugar ao nosso eu verdadeiro, levando-nos por

vezes a sair da nossa zona de conforto. Trazemos uma maior união enquanto grupo e uma sensação de leveza por termos

descoberto e mostrado quem realmente somos.

Resta agradecer ao formador Mário pela forma fantástica que trabalhou o eneagrama e um agradecimento muito especial

também ao grupo de Cernache do Bonjardim, pelo grande acolhimento que nos fizeram e pela disponibilidade que

demonstraram durante todo o encontro.

Lara Pinto #CL Achada

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Encontro de Formação Eneagrama

Page 28: Jornal J2#11 - Agosto 2013

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Pelo segundo ano consecutivo, a JMV Norte organizou a caminhada Mariana, no dia 1 de maio. Todos os grupos da

zona foram convidados a participar, abrindo-se o convite às comunidades paroquiais. Os grupos caminharam desde

os seus centros locais até Felgueiras, onde nos juntamos e seguimos para Santa Quitéria.

Para surpresa do Conselho Regional Norte a adesão foi incrível! Contámos com a participação de, aproximadamente,

100 pessoas. A caminhada feita pelas capelas, contou com uma reflexão acerca da oração “Avé-Maria”. À chegada a

Santa Quitéria tivemos a Eucaristia de Maria, na capela da Casa da Irmãs.

No fim da Eucaristia realizou-se um almoço partilhado.

Filipa Meneses #CR Norte

No passado dia 18 de novembro, reuniram no Centro

Vicentino de Evangelização, em Oleiros, os jovens vicen-

tinos da zona norte, realizando assim o que seria mais um

encontro regional dos mesmos.

Seguindo o tema pastoral deste ano - Testemunha a Ale-

gria de Crer - todo o encontro foi realizado da forma habi-

tual e à qual estamos familiarizados — em comunidades

— de forma a melhor expor e fazer chegar a mensagem a

cada jovem. Mas o que tornou este encontro diferente?!

Talvez (de certeza) o tema pastoral deste ano —

“Testemunha a Alegria de Crer!” — desde a questão cha-

ve “O que é para ti fé?!” até ao “Como usas a tua fé?!”.

Depois de debates e dinâmicas bem giras, chegámos

a conclusões, às nossas conclusões expostas em plená-

rio. Podia expô-las todas aqui, mas ficam com a mais

ouvida entre todas as comunidades: Fé sem obras é uma

fé morta. Nós jovens, mais do que nunca e talvez mais do

que ninguém temos não o direito, mas sim o dever de a

demonstrar, com toda a nossa força e jovialidade. Mos-

trar, MOSTRARMO-NOS, exibir, testemunhar a nossa fé.

Connosco neste dia tivemos o grupo de jovens de Pena

Maior (Paços de Ferreira). Esperamos todos que tenham

gostado e sentido bem acolhidos na nossa família.

Ida Morais #CR Norte

Encontro Regional Norte

Caminhada Mariana da Região Norte

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Page 29: Jornal J2#11 - Agosto 2013

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Chega o Verão e com as férias no pensamento é altura de fazer

uma vez mais o balanço de mais um ano pastoral que agora chega

ao fim. E quando se tem Jesus Cristo no Coração acompanhado

por Maria nossa mãe e São Vicente de Paulo esse balanço só pode

ser positivo.

E assim está a região centro, sempre em modo positivo….

Ao longo deste ano os nossos jovens foram uma vez mais chama-

dos a participar nas várias atividades que a região lhes propôs, e

uma vez mais os grupos disseram “Sim, estamos presentes”. A 17

de novembro rumamos a Fornos de Algodres para a participação

em mais um Encontro Regional. Com a Serra da Estrela como

pano de fundo todos respiramos um ar saudável o que de certo

ajudou a todos a viverem esse dia com alegria.

No dia 16 de março em Orgens vivemos uma das atividades mais

importantes do ano, o Retiro Quaresmal. Esta é sem dúvida uma

atividade a apostar forte pois leva-nos a momentos de oração e de

uma meditação individual em que somos convidados a esquecer

as “loucuras” da vida e a olhar mais para dentro de cada um.

Já no fim-de-semana 8 e 9 de junho foi a vez de Carapito receber o

Sub-16 onde uma vez mais a JMV foi apresentada a todos os que

ainda não conhecem a nossa família para quem sabe também eles

poderem junto a nós levar o nome de Jesus Cristo mais além.

#CR Centro

Região Centro em Movimento!

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No dia 25 de novembro a região sul da JMV de Portugal

viveu mais um encontro Regional! Estes realizam-se anual-

mente e pretendem juntar todos os jovens da região sul,

para que possam viver aquilo que já vivem nos seus próprios

centros locais: a alegria de descobrirem mais sobre Ele

(Deus), sobre eles próprios e de como serem mais para Ele!

Nestes encontros regionais os jovens tem por isso a possibi-

lidade de viver tudo isto, numa escala mais ampla! Ser JMV

não passa só pela formação, passa por muitas mais verten-

tes, mas neste dia os jovens ao juntarem-se transmitem, aos

que os rodeiam, os seus testemunhos de Cristãos! Para as

comunidades que os recebem é bem claro o impacto que

existe nos corações deles, é como se a chama do interior de

cada um ficasse ainda mais fervorosa, mais viva! “Ide por

toda a parte” … e estes jovens vão… vão e deixam um rasto

de “Amor de Deus” no seu encalço …

Este ano o tema foi “CaFé é que tu lá vais!” porque é exata-

mente pela fé que cada um destes jovens responde de forma

consciente e livre à graça que é receber o amor de Deus! É

pela fé pessoal e comunitária que se juntam para viver e

partilhar a alegria de O terem neles! É pela fé, que buscam

ser cada dia um testemunho vivo e comprometido de Jesus

na Terra!

O centro local que acolheu

o encontro, foi o Catujal, e

que durante as semanas

anteriores ao encontro,

trabalhou em conjunto

com o conselho regional

sul para a realização de

um encontro mais cheio

Dele! E deste modo, foi

possível no dia 25 de

novembro receber os 170

jovens fervorosos por mais

um encontro regional sul.

Mas todo o encontro está

sujeito a imprevistos, e foi

neste sentido que devido a

avaria do autocarro que transportava um grande número de

jovens, se pode viver ou ver o poder da fé! Viver, porque

apesar de um atraso de mais de 5 horas, os jovens que

vinham nesse autocarro não desistiram nem desanimaram e

vieram cheios de vontade de vivenciar aquilo que ainda

podiam viver, que se eventualmente pudesse ser pouco, eles

transformaram em muito, pela abertura de coração! Ver,

porque para todos aqueles que estavam no encontro, viram

no irmão (através dos seus testemunhos) que a fé move

montanhas e é perseverante mesmo na adversidade!

Em ambos os casos habitou sempre nos jovens a habitual

característica de um cristão, a alegria d’Ele! Os jovens pude-

ram assim durante o encontro descobrir o que é a Fé, de

uma forma formativa, e que foi trabalhada em comunida-

des, mas também de uma forma vivida. Nas comunidades os

animadores tiveram também o papel de levar os jovens a

perceber quais as características de que é revestida a fé, e

que todas elas devem estar presentes nos cristãos. Procura-

ram também mostrar que outros cristãos viveram de forma

exemplar a fé! Foi revelado assim os testemunhos de muitos

profetas, santos e beatos dos nossos dias aos jovens, para

que também eles sejam cativados pelos seus testemunhos, e

com novo fervor regressem para as suas terras onde de for-

ma comprometida se envolvem com a Igreja! Abrão, Moisés,

Maria, Jesus, João Batista, Apóstolo Pedro, São Paulo, São

Francisco de Assis, São Francisco de Sales, Catarina de

Labouré, Federico Ozaman, Beatos Francisco e Jacinta, Luí-

sa de Marillac, Beato João Paulo II, Madre Teresa de Calcutá,

Santo António, Santa Teresinha do Menino Jesus e São

Vicente Paulo foram os testemunhos que os jovens puderam

conhecer, culminando num último testemunho, o deles pró-

prios! Antes deles, outros viveram e testemunharam a fé e

hoje são eles que o podem conseguir! É só eles assim o dese-

jarem, deixando-se deste modo guiar pelo amor de Deus!

Neste dia, foi também ainda possível viver o sacramento da

Eucaristia, que nos aproxima ainda mais d’Ele, que nos per-

mite escutar a Sua palavra e louvá-Lo com cânticos e pala-

vras! E neste encontro puderam viver tudo isto enquanto

jovens unidos num mesmo espírito Vicentino e Marino, em

família que são! Deste modo não foram só as vozes que

ecoaram melodias repletas

de amor, mas todos os

corações o expressaram

também. E foi nesta ale-

gria que ainda se viu a

família crescer, pela oficia-

lização de mais cinco

jovens do centro local do

Catujal! “Que cereja no

topo no bolo…”

No final do encontro os

jovens realizaram os seus

compromissos e foi invo-

cado sobre eles a bênção

para partirem para as suas

paróquias e “fazerem mui-

tos discípulos”!

Acrescento que neste dia os jovens puderam também rever

e partilhar as amizades existentes com “os irmãos”, que de

longe tem um papel menor neste encontro! Todo o jovem

que caminha precisa de sentir laços de amizade e partilhar

tudo o que está inerente a esses laços. Jesus veio à terra

para nos revelar o amor! E não será tão bem expresso esse

amor pela amizade? Onde existe respeito, ajuda, carinho,

doação, cuidado, amor, … Tudo isto nos foi revelado por

Jesus como desejo do que Deus quer para cada um de Nós!

Estas amizades são como microcidades de amor de Deus, de

Mensagem de Deus… são ilhas… e que se desejam transfor-

mar em um só Continente! Um Só Coração repleto da fé em

Deus! Uma só Igreja! Uma Igreja singular, e não plural, por-

que somos só uma, com uma só fé! A fé em Deus Pai, em

Jesus Cristo Seu único Filho e no Espírito Santo, aquela fé

que a Igreja se alegra em professar!

Liliana Troeira #CR Sul

Encontro Regional Sul — “CaFÉ é que tu lá vais!”

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Pelo segundo ano consecutivo a região norte despede-se do

mundo durante três dias no tempo quaresmal.

Todos sabemos como são e de que são feitos os retiros nesta

altura do ano e o nosso não foi assim!

O retiro começou no dia 15 (sexta-feira) por volta das 21h, termi-

nado só a 17 (domingo) depois de almoço.

Existem muitas coisas que podem ser ditas, que vos posso contar;

m a s n ã o s e r á a m e s m a c o i s a .

Posso falar da forma "invertida" em que foi realizado este encon-

tro (não, não começamos o retiro pelo Envio). Se ao invés de ano-

tarmos todas as nossas falhas e faltas durante todo o ano que

passou, se ao invés disso, anotarmos tudo o que de bom fomos,

fizemos e queremos manter? E se percebermos o quanto o nosso lado bom pode vencer o lado mau, como naquela

história do velho sábio com o neto, ganha aquele que mais alimentamos? E se percebermos que somos filhos de

Deus, naturalmente bons, não nos fará isso querer ficar (ainda) mais junto dele? Manter esse lindo elo que nos une?!

Posso falar da celebração penitencial, mas essa foi só nossa. Tão ao jeito que o Padre Magalhães nos vem habituan-

do: tão simples, tão nossa!

Posso falar da celebração mariana em que demos e recebemos coração. Onde criámos espaços nos nos-

sos corações e onde preenchemos também alguns espaços vazios, vendo assim que um coração perfeito é cheio de

remendos, cicatrizes e até espaços vazios!

Finalmente chegamos ao último dia, que seguidamente do compromisso e envio de cada um, a exemplo do ano

anterior plantamos uma arvore no Centro Vicentino de Evangelização com esse mesmo sentido, dar continuidade,

seguimento a um projeto tanto nosso como de todo o grupo ali reunido!

Convém agradecer a todos os elementos presentes neste encontro, fazendo assim com que estivessem representa-

dos todos os centros locais. A cada de um vós muito obrigada, faltando apenas um de vós, com todo a certeza o reti-

ro não teria sido o que foi!

Ida Morais #CR Norte

Foi nos passados dias 24, 25 e 26 de maio que em

jeito de peregrinação e sobre o lema “Fia-te na

Virgem e anda!", que cerca de 50 jovens da Região

Sul celebraram a XI Vigília Mariana Regional Sul.

A peregrinação começou bem cedo, com os

jovens a sair às 5h de sábado do Centro Local do

Carvalhal, depois de rezada a oração de envio.

Sempre com Jesus presente, sentia-se nas paisa-

gens que eram percorridas, o toque de Deus. E foi

pelas 13h que, já cansados, chegavam os jovens ao

Centro Local de Paialvo. Como em todas as pere-

grinações, o cansaço e as dores assentavam nos

pés dos peregrinos e por isso durante a tarde foi

tempo de repousar.

Já era bem de noite quando, depois da Celebração Mariana em que se rezou e pediu por todos os peregrinos, para

que chegassem à sua última paragem, se iniciou a última etapa da peregrinação. Foi um caminho cheio de oração,

penitência, entreajuda e espirito JMV. E era bem cedo quando os jovens chegaram a Fátima. A peregrinação só fica-

ria concluída quando os jovens assistissem à Eucaristia Dominical no Santuário.

É incrível perceber o quão bela é esta família de Maria! Divididos pelo passo e não por centros locais, todos numa só

região, unidos a Maria, cantaram, rezaram, riram e choraram!

Mafalda Guia #CR Sul

XI Vigília Mariana Regional Sul – Peregrinação a pé a Fátima

Retiro Quaresmal da Região Norte

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Em fevereiro passado vivemos mais um momento fantástico da nossa região sul: o Sub-16. Vindos de suas casas, dos

seus centros locais… reunimo-nos em Santiago do Cacém. Éramos 150!

E em Santiago começámos a nossa viagem. O tema deste ano foi “A Fé dá-te asas”. Ao longo dos dias 4 dias fomos

“viajando”… Passámos por Paris, Nazaré, Jerusalém, Bairro Alto, Santiago do Cacém e o futuro. Aolongo das várias

“viagens” foram muitos os momentos interessantes de partilha, discussão, reflexão e alegria vividos em comunida-

des. Para além dos momentos em comunidade, tivemos também a oportunidade de passear pelas ruas de Santiago

e conhecer um pouco da história deste belo lugar.

No domingo celebrámos a Eucaristia e este foi um momento verdadeiramente comovente para todos, pela nossa

alegria, pela emoção do Padre Leitão, pelos cânticos entoados, por tudo.

Mas ainda não chega de momentos altos… Não podia deixar de recordar a gincana… Houve jogos em equipa, dinâ-

micas, e até o “agarra a porca”, assim como a “galinha golo”. Foi um fim de dia muito, muito divertido para todos. Já

nos doía a barriga de tanto rir. Foi um fim-de-semana fantástico rodeado de amigos, de Jesus e de muita alegria. São

momentos assim que mostram que “Somos jovens, somos grito, somos gente. Vida e sonho, numa Igreja peregrina.”

Por fim, obrigada ao grupo de Santiago do Cacém, que tão bem nos acolheu, assim como aos pais, mães e avós que

para nós cozinharam.

Susana Barreira #CR Sul

Aqui estão testemunhos dos elementos da JMV de Sobreira Formosa

que participaram neste evento que juntou os jovens dos vários centros

locais da região sul:

“Gostei muito do Sub-16, especialmente das atividades e de conhecer

novas pessoas. O Sub-16 deu-me vontade de me juntar ao grupo de

jovens e de repetir a mesma experiência para o próximo ano.”

Marcelo Encarnação #CL Sobreira Formosa

“É o meu segundo Sub-16, e sempre me impressiona o facto de sermos jovens tão diferentes mas com um objetivo

muito comum, o de amar Deus e vivê-lo através da fé. Uma experiência que aconselho vivamente a todos os jovens

que pensem juntar-se a nós nesta caminhada.”

Adriana Martins #CL Sobreira Formosa

“Foi o meu segundo

encontro Sub-16 e, desta

vez, vi-o de uma perspeti-

va diferente: o lado de

animador. O animador

tem como função orientar

um conjunto de jovens,

estes formam uma comu-

nidade. Apesar de difícil é

ótimo poder caminhar

com os jovens, dar-lhes

um pouco de nós e parti-

lhar um pouco daquilo

que sabemos. Foi um Sub

-16 inesquecível e muito

profundo! Aconselho esta

experiência única. ”

Sofia Dias #CL Sobreira Formosa

Encontro Sub-16 da Região Sul - “A Fé dá-te asas!”

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No dia 13 de abril de2013, a JMV reuniu-se uma vez mais

em Fátima, a fim de realizar a sua X Assembleia Nacional

e também a Reunião de Conselho Nacional Alargado

JMV.

Representantes dos vários centros locais deslocaram-se à

casa da Medalha Milagrosa para poderem debater e tra-

tar de vários assuntos de interesse do movimento, que

dizem respeito a todos os jovens e que influenciam as

decisões futuras e a vida dos Centros Locais e das

Regiões.

O dia começou com a leitura da ata da IX Assembleia

Nacional, relembrando as decisões e os temas abordados

no ano anterior. Em seguida foram apresentadas as con-

tas do conselho Nacional, permitindo aos representantes

dos grupos conhecerem e exprimirem-se sobre os movi-

mentos efetuados a nível nacional. A manhã seguiu com

a apresentação do Orçamento para 2013 e com a aborda-

gem de vários temas desde os diretórios de eleições

Nacionais e Regionais até à reestruturação das regiões.

Após os trabalhos da Assembleia Nacional se te­rem

dado como finalizados, passou a realizar-se o Conselho

Nacional Alargado JMV, onde os Conselhos Regionais

apresentaram as suas atividades, dados sobre as regiões

e contas dos seus Conselhos. Isto permitiu aos grupos co­

nhecerem tanto a vida dos seus Conselhos Regionais,

como a das outras regiões de Portugal, enriquecendo

assim todos com as várias experiên­cias e ideias.

Por fim o Conselho Nacional também apresentou os

dados Nacionais da JMV e terminou incentivando os gru-

pos a participarem e a continuarem a ajudar na an­

gariação de fundos da campanha de autofinanciamento

do Secretariado Internacional.

Os resultados de todo o dia de trabalho foram bastan­te

positivos e assim se avançou mais uma etapa na vida da

JMV, procurando melhorar e fazer com que o movi­

mento cresça cada vez mais e melhor. Pois só com a aju-

da dedicação de todos se con­segue crescer e emendar

os erros que todos cometemos. Assim poderemos cami-

nhar para Cristo e aproximar-nos cada vez mais dele e da

sua forma de agir.

Fábio Mendes #CR Sul

Foi no passado dia 20 de julho que se realizou o primeiro

Arraial JMV Norte. A expectativa era grande por ser a primei-

ra vez que organizamos uma atividade deste género. Infeliz-

mente não contámos com a presença de todos os centros

locais da Região Norte, mas mesmo assim tivemos uma ade-

são de cerca de 30 pessoas, entre jovens e familiares.

Iniciámos com a Eucaristia de Ação de Graças pelo aniversá-

rio da primeira aparição de Nossa Senhora a Santa Catarina

de Labouré e em comu-

nhão com os jovens da

nossa região que se

encontravam a participar

nas JMJ no Rio de Janei-

ro. A Eucaristia foi cele-

brada pelo Sr. Padre

Horácio e foi muito ale-

gre!!! Depois seguiu-se o

arraial, onde todos de

puderam divertir e comer

uma bela churrascada!

Agradecemos a presença de todos e a colaboração de todos os que nos ajudaram!! Para o ano há mais ;)

Filipa Meneses #Presidente CR Norte

Arraial da JMV da Região Norte

X Assembleia Nacional da JMV e Conselho Nacional Alargado

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No fim-de-semana de 3 e 4 de novembro realizou-se

em Fátima, na Casa da Medalha Milagrosa das Filhas da

Caridade, o encontro “All We Win” da JMV.

Antes de falar concretamente do fim-de-semana, gos-

taria de explicar um pouco qual o seu significado. O

nome do evento aparece associado ao “Halloween”, ou

“O dia das Bruxas”, por se realizarem em datas muito

próximas. No entanto, o nome é modificado, ou adap-

tado, pois pretende-se que na JMV, todos os jovens que

ao conhecerem Jesus Cristo, saiam a ganhar, por isso,

na JMV “Todos Nós Ganhamos”. Ganhamos porque,

por um lado, neste fim-de-semana realiza-se a forma-

ção de todos os vogais JMV (presidentes, secretários,

tesoureiros…) onde os jovens têm a possibilidade de

ganhar experiência e conhecimentos através da partilha

de uns com os outros, e por outro porque, conciliámos o

fim-de-semana de formação com o Festival Jovem da

Canção JMV, em que toda a família JMV fica a ganhar

com os trabalhos realizados. A competição do Festival é

muito saudável pois é uma forma de incentivar os

jovens a esforçarem-se por fazerem os melhores traba-

lhos possíveis e assim Louvar a Deus através da música.

Desta forma, grande parte da comunidade JMV do país

esteve focada para este fim-de-semana de grande Fes-

ta e Alegria, em que o tema do festival foi “Testemunha

a Alegria de Crer”.

No sábado à tarde estivemos envolvidos em bons

momentos de partilha e aprendizagem divididos por

vogais, sendo que o objetivo principal era ajudar a que

os jovens JMV possam prestar melhores serviços nos

seus grupos locais, e onde eu penso, que foram obtidos

resultados muito positivos. À noite a JMV reuniu-se no

Santuário de Fátima para a oração do Rosário, e termi-

námos a noite com um chá bem quentinho no refeitório

das Filhas da Caridade.

No domingo, depois do pequeno-almoço, a JMV dirigiu-

se para a Eucaristia na Basílica da Santíssima Trindade. O restante período da manhã foi utilizado para realizar o

check sound dos elementos dos grupos que tinham músicas a apresentar. Os restantes elementos estiveram em ora-

ção, utilizando as estações da Via Sacra Húngara, que se inicia na Rotunda de Santa Teresa (Rotunda Sul). Depois do

almoço deu-se início ao tão esperado Festival da Canção Jovem JMV, com trabalhos apresentados de muito bom

nível, o que permitiu um momento de Festa muito agradável, onde a mensagem referente ao Ano da Fé esteve sem-

pre presente.

Definitivamente “Todos Nós Ganhamos”, mas alguns grupos foram distinguidos em algumas categorias premiáveis.

Desta forma, o grupo vencedor, como 1º Classificado foi o Centro Local da Achada (Mafra), o 2º Classificado foi o

Centro Local de Marinhais (Salvaterra de Magos), o 3º Classificado foi o Centro Local de Carvalhal (Abrantes). Foram

ainda distinguidos o Centro Local de Orgens (Viseu) com a melhor letra, o Centro Local de Carvalhal com a melhor

música e finalmente o Centro Local da Achada com o melhor making of.

São momentos como este que podem unir a JMV num bonito momento de Festa em nome de Jesus Cristo, e onde

não são os artistas que brilham, mas sim Deus, pois é através da sua Luz que nós nos sentimos guiados. É através dos

Dons cedidos por Deus, que os jovens põem “mãos na massa” para elaborarem músicas muito bonitas. E são

momentos como este que nos fazem crescer na Fé.

Ricardo Ferreira #Presidente Nacional

Encontro “All We Win” e Festival JMV da Canção Jovem

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Nos dias 4 e 5 de maio realizou-se mais um Fátima Jovem sob o lema “Com(o) Maria ide e fazei discípulos!”

Este ano, este encontro centrou-se essencialmente em preparar os Jovens para mais umas Jornadas Mundiais da

Juventude, que em julho de 2013 se realizaram no Rio de Janeiro. Com algumas alterações relativamente aos anos

anteriores, este encontro proporcionou-nos momentos bastante diversos, nomeadamente: variadíssimos Work-

shops, a presença do Padre Omar, capelão do Santuário do Cristo Redentor no Rio de Janeiro e com o Musical

“Alegria da Fé”, que teve a participação especial da cantora Vânia Fernandes.

Momentos de oração também não podiam faltar! Desde o terço na capelinha, passando pela procissão das velas e

acabando com uma vigília de oração com o título: “Aqui estou Senhor”, onde a JMV teve uma participação especial.

Para acabar, nada mais digno e solene que a Eucaristia dominical, presidida pelo Bispo D. António Marto, Bispo de

Leiria Fátima. Dentro deste grande momento aconteceu um Flash Mob em que figurou o símbolo das JMJ.

João Soares #Seminarista CM

Foi este o mote para a realização de mais um

encontro da Juventude Mariana Vicentina

para jovens com mais de 21 anos, que este

ano se realizou em Carvalhal, onde estiveram

presentes cerca de três dezenas de jovens da

zona sul, que durante os dias 13 e 14 de outu-

bro, debateram qual o seu papel na JMV após

vários anos de caminhada.

Durante todo o encontro viveu-se um espírito

enorme de amizade e união com bastante

brincadeira à mistura, pois o facto de já todos

serem veteranos na Associação fez com que

o “à vontade” fosse mais que muito, juntando

assim o debate e a reflexão ao reencontro de velhas amizades.

Foi um encontro muito produtivo onde deu para partilhar qual o papel de cada um nos diferentes centros locais

atualmente, bem como o papel a desempenhar no futuro.

Ficou também claro que a JMV está a mudar e tem de se adaptar aos tempos que correm, ficando bem frisado, por

exemplo, o facto de cada vez existirem “mais velhos” na JMV, inclusive famílias inteiras, o que fará com que tenham

de haver novas dinâmicas e novos procedimentos de modo a enriquecer cada vez mais a nossa Associação.

Já a finalizar o encontro, e durante a avaliação que foi francamente positiva, deixou-se a ideia no ar que o encontro

deveria deixar de ser bienal para passar a ser anual, tal a importância que todos os presentes deram às reflexões e

partilhas realizadas durante o encontro.

João Gonçalves #CL Carvalhal

Encontro Pós-21 Sul: “Velhos são os trapos! Recicla-te, a Fé renova-te”

Encontro Fátima Jovem 2013

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No dia 22 de setembro 2012 decorreu no Centro

João Paulo VI, em Fátima, o VIII Encontro Nacio-

nal da Família Vicentina. Este teve subordinado

o tema “Evangelização e Família” e foi marcado

por uma série de apresentações referentes a

este tema, intercaladas por músicas com coreo-

grafia. Nestas apresentações os jovens da

Juventude Mariana Vicentina procuraram trans-

mitir as conclusões que foram obtidas dos

miniencontros, realizados em diferentes partes

do país, que juntaram a Família Vicentina por

áreas geográficas estratégicas e que decorre-

ram ao longo do ano. Os jovens vicentinos

estiveram responsáveis transmitir isto mesmo,

através de músicas e coregrafias.

Todo o Vicentino vive neste dia a alegria de

estar em Família, a Família Vicentina. Em que

encontramos pessoas bastante diferentes

entre si e de zonas muito diferente do pais,

mas que todas querem crescer no amor de

Deus, ao estilo de São Vicente Paulo. Que que-

rem crescer mais no espírito Vicentino, para

ser mais e melhor para o irmão! Neste dia

Padres, Irmãs e Leigos Vicentinos partilham e

celebraram o amor de pertencerem a esta família, que ao mesmo tempo é tão diferente entre si, mas tão igual no amor!

Liliana Troeira #CR Sul

VIII Encontro Nacional da Família Vicentina, em Fátima

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No dia 1 de dezembro de 2012 a JMV de Alferrarede

participou nas celebrações do aniversário da 2ª aparição

de Nossa Senhora a Catarina de Labouré, em Mem Soa-

res, Castelo de Vide. Neste encontro estiveram presen-

tes, como já é habitual, vários ramos da família vicenti-

na.

À chegada fomos recebidos pela alegria já característica

da Irmã Celina, que teve a gentileza de nos providenciar

um autocarro para que pudéssemos trazer connosco

membros da nossa comunidade. A parte da manhã foi

ocupada pelas palavras do Senhor Padre Luciano Ferrei-

ra, e pelos testemunhos de outras pessoas, sobre o

tema “Caminhar com Maria no Ano da Fé”. Após o

almoço partilhado ouve um momento de convívio entre

os grupos, onde instrumentos tradicionais não faltaram.

Mais tarde foi celebrado um terço em honra de Maria e

uma Eucaristia.

Este encontro teve um sabor especial, pois além de nos

termo reunido com os outros membros da Família

Vicentina, algo que fazemos regularmente, pudemos

trazer connosco familiares e membros da comunidade, o que deu um novo significado a esta atividade. Não foi só

um dia de reflexão para o grupo, foi também um dia de reflexão para todos os que nos acompanharam e que pude-

ram ver aquilo que nós vivemos enquanto JMV. Esse é um aspeto que tornou este encontro verdadeiramente único.

João Paulo Pedro #CL Alferrarede

Celebração do Aniversário da 2ª Aparição com a FamVin

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Vigília Vocacional (Abril 2013)

Festa do Idoso (Entrega de Lembranças) (Julho 2013)

O fim de 2012 foi também o início de uma nova

etapa para o nosso Centro Local. Com a reali-

zação de eleições, muitos daqueles que come-

çaram com o grupo em 2009 passaram agora a

ter um papel mais ativo e também de maior

responsabilidade. Tal como nos anos anterio-

res, participamos ativamente nas atividades da

região Centro.

No dia 17 de novembro de 2012 marcamos

presença no Encontro Regional Centro, em

Fornos de Algodres. O dia teve vários momen-

tos, desde oração, a diversão ou reflexão, terminando com a realização de alguns jogos tradicionais.

No dia 16 de março foi a vez de Orgens acolher o Retiro Quaresmal. Com um número de participantes considerável,

foi um verdadeiro dia de retiro, onde todos fizeram um esforço para o viver mais intensamente. O dia foi essencial-

mente dado à reflexão pessoal, tendo culminado numa celebração muito bem preparada.

O Encontro Regional Centro Sub-16 da JMV realizou-se este ano na nossa “casa”, nos dias 8 e 9 de junho. Na totali-

dade o número de participantes foi de aproximadamente 50. Para este número contribuiu o facto de terem também

estado presentes alguns dos jovens que estavam a fazer a sua preparação para o Crisma. O encontro contou com a

realização de várias atividades, desde momentos de oração, de reflexão, ou até de aprendizagem. Teve também

vários momentos de diversão, como um torneio de futebol, ou até o visionamento de um filme. No domingo, a euca-

ristia dominical foi de festa, tendo sido realizada conjuntamente com a população de Carapito, na Igreja paroquial.

Foi também nesta celebração que alguns dos jovens do Centro Local de Carapito fizeram a passagem para a 1ª etapa

da caminhada JMV. A Eucaristia, que foi diferente daquilo que é habitual em Carapito, foi do agrado de todos os pre-

sentes, e principalmente, deixou clara a ideia de que a JMV em Carapito, e em Portugal no geral, está bem viva e é

uma mais-valia para todas as paróquias onde existe, quer pelo acompanhamento que faz dos jovens, quer pela dinâ-

mica que introduz na comunidade. Estiveram também presentes vários membros do Conselho Nacional, o que muito

honrou o Centro Local e o Conselho Regional Centro.

O Centro Local de Carapito tem participado ativamente nas atividades da paróquia, motivo pelo qual tem sido elo-

giado, e ao mesmo tempo tem também sido motivado por todos os paroquianos.

Esperamos que o Grupo continue vivo e ativo, e que no próximo ano continue em força em mais uma caminhada

JMV sempre com os olhos postos em Maria e em Vicente para assim melhor podermos chegar a Jesus Cristo.

#CL Carapito

Atividades da JMV de Carapito

Atividades da JMV de Pombeiro

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No dia 6 de abril a JMV de São

João Evangelista realizou a

sua III Festa das Sopas no

salão da Igreja. Esta iniciou

por voltas das 19:00h com o

acolhimento do João Amorim

e da Ana Cristina, e terminou

mais ou menos por volta das

23:00h. Contámos com a ani-

mação do grupo de dança

"Live Dance" que nos alegrou

com alguns passos de dança

de salão.

Na ementa houve uma grande

variedade de sopas, sobremesas, bebidas e tudo o que necessitávamos para satisfazer a nossa barriguinha. A sopa

vencedora foi a da D. Elvira, mãe da nossa Presidente Regional Sul. Também havia o cantinho do nosso Sai-Sempre

com artigos muito engraçados, tanto para mais novos como para mais velhos. Juntaram-se também a nós alguns

jovens de outros centros locais. Com a ajuda de todos, esta festa foi bastante rentável a nível monetário, o que nos

vai ajudar nas atividades da JMV. Na minha opinião correu tudo muito bem, houve muita alegria e animação.

Rute Silva #CL São João Evangelista

Rally das Sopas da JMV de São João Evangelista

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Somos o grupo JMV do Unhão e identificamo-nos por

“Sementes de Cristo”. Somos constituídos por 18 elementos, e

cada vez mais temos vindo a fortificar-nos na fé e no amor,

seguindo sempre os passos de Vicente e de Maria.

Uma das várias atividades que o nosso centro local proporcio-

nou, não só ao grupo mas também à comunidade, foi na Mise-

ricórdia do Unhão (onde o nosso grupo se reúne todas as sextas

-feiras) no passado dia 12 de outubro de 2012. Foi uma magnífi-

ca procissão de velas, que se realizou nesta data por ser véspe-

ra da última aparição de Nossa Senhora de Fátima (13 de outu-

bro).

No dia 18 de novembro de 2012 o centro local do Unhão teve a

responsabilidade de preparar a parte lúdica no Encontro Regio-

nal e, por isso, surpreendemos os nossos colegas com os nos-

sos dotes de representação. Foi um momento de grande

“risota”!

No dia 16 de fevereiro de 2013 realizámos uma Baile de Másca-

ras, onde tivemos a participação de vários grupos da JMV, mas

também da

comunidade em

geral. Foi uma

festa com grande

animação e con-

vívio.

Outra atividade do nosso grupo são as visitas que fazemos mensalmen-

te a casa de cada um dos jovens do nosso grupo e rezamos o terço com

suas famílias, finalizando com um momento de partilha e convívio.

#CL Unhão

Atividades da JMV de Unhão, grupo “Sementes de Cristo”

Page 39: Jornal J2#11 - Agosto 2013

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J2#11_39

Abraçados pelo convite de Santo Agostinho ao apelar que “cantar é rezar duas vezes”, o

grupo da JMV de Orgens apresentou à comunidade paroquial de Orgens o I Concerto

Litúrgico “Vem e segue-Me”, no passado dia 6 de abril. A atividade teve lugar no Conven-

to de S. Francisco do Monte e envolveu toda a comunidade, Grupo Coral da Catequese de

Orgens, Grupo Coral de Jovens da Paróquia e jovens JMV.

A dinâmica do concerto baseou-se no cruzamento entre atividades de encenação, canto e

vídeos interativos, permitindo um envolvimento espiritual em pleno. Os presentes eram

convidados a ouvir a mensagem de Jesus Cristo contada a crianças, através da música e

da imagem. As notas musicais, o cenário de jovialidade e poemas envolveram cada um

dos presentes num ambiente de oração e fé! Jovens e crianças cantaram e encantaram a

comunidade, que à

medida que o con-

certo decorria se

emocionava com a

mensagem de fé pro-

clamada num dia tão

especial como o sábado de Pascoela.

Entre outras iniciativas dinamizadas ao longo do

ano pastoral esta foi sem dúvida uma atividade

de sucesso do grupo JMV de Orgens, que convi-

da à partilha da Fé e envangelização. Por tudo

isso, valer-nos-emos do ensinamento de Santo

Agostinho e gritaremos, como ele, “Se queres

saber o que cremos, vem ouvir o que cantamos!”

#CL Orgens

Este encontro é uma espécie de Sub16

realizado em apenas um dia, e tem como

principal objetivo dar a conhecer a JMV

aos jovens da Catequese, através de várias

atividades. Os jovens, organizados em

grupos, iam passando pelos vários secto-

res de forma a perceberem o modo como

trabalhamos, desde tempos livres, liturgia,

mariano, missão, caridade e imprensa.

Assim, puderam perceber o funcionamen-

to do grupo, a forma como nos organizamos, quer a nível local, como nacional, e até mesmo internacional. Foi mais

do que uma aula sobre JMV, mais de que uma experiência

falada, foi uma experiencia vivenciada, através da divulgação

de frases escritas pelos participantes e espalhadas pelas ruas.

Através da oração que encerrou o dia de encontro os jovens

puderam perceber que a JMV não se limita a ser apenas um

grupo de amigos que se diverte, mas algo mais forte na qual a

relação com Maria e Jesus são fundamentais e devem ser

exercitadas.

Desta forma terminou um dia intensivo de encontro, E no

Domingo reencontrámo-nos à hora da Eucaristia para cele-

brar a Palavra juntamente com a comunidade .

# CL Catujal

I Encontro “J.M.V – Junta-te , Mexe-te e Vive!”, no Catujal

Concerto litúrgico da JMV de Orgens: “Vem e segue-Me”

Page 40: Jornal J2#11 - Agosto 2013

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O carisma missionário está patente em todas as nossas atividades.

Salientamos o Encontro Internacional de Jovens Vicentinos e as JMJ

Rio de Janeiro 2013. Ao longo dos últimos 18 meses preparámos

esta peregrinação com afinco em todas as vertentes — logística e

espiritual — tentando contagiar todas as pessoas com este espirito

missionário.

Foi com emoção que contámos com a presença das Filhas da Carida-

de e de jovens JMVs vindos de norte a sul, na Celebração de Envio

dos 4 jovens na Eucaristia Dominical no final de julho, na Igreja de

Lousada (S. Miguel). A família está unida e reunida! Bem hajam!

_____________

Ciente de que a formação é essencial para um bom desempe-

nho como cristão, o grupo calendarizou os temas sugeridos pela

comissão organizativa do Encontro Internacional de Jovens

Vicentinos e das Jornadas Mundiais de Juventude 2013. E com o

objetivo de dar resposta ao convite “Ide e fazei discípulos entre

as nações”, saiu do conforto da sua casa e foi partilhar para

outras comunidades: Unhão, Oleiros e Cucujães.

Para além desta formação mais específica, iniciou o ano com

temas atuais e pertinentes em casa de familiares e amigos. Foi

uma experiencia enriquecedora que obteve um bom acolhimen-

to. É outra forma de evangelizar!

#CL São Miguel

JMV de São Miguel em preparação para o EIJV e JMJ 2013

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No passado dia 27 de setembro celebrou-se o dia de S. Vicente de Pau-

lo, padroeiro da JMV. São Vicente de Paulo, nascido a 24 de abril de

1581, consagrou a sua vida ao serviço dos pobres, a partir de 1617. Des-

de que decidiu dedicar a sua vida aos mais desfavorecidos, pobres e

doentes, fundou a Congregação da Missão, não só para a formação do

Clero, mas para promover a evangelização do povo do campo e fundou,

juntamente com Santa Luísa de Marillac, as Filhas de Caridade, em

1633, constituídas, presentemente, por Irmãs que dedicam a sua vida à

contemplação e ao serviço dos outros. S. Vicente de Paulo faleceu a 27

de setembro de 1660, mas o seu espírito perdura nas suas obras e

naqueles que procuram, hoje em dia, seguir o exemplo deste Santo.

Visto que o grupo de jovens do Sobreiro faz parte da JMV, decidiu parti-

cipar na missa na Basílica de Mafra nesse mesmo dia, tendo, posterior-

mente, rezado o terço na capela do Sobreiro. Nesta missa em que os

jovens participaram, ficaram encarregues de proclamar a I Leitura, o Salmo e de ler a Oração dos Fiéis. Já na capela

do Santíssimo Sacramento da Igreja do Sobreiro, o grupo de jovens expôs uma imagem de S. Vicente de Paulo para

veneração e rezou o terço com a comunidade às 19h. Neste terço, meditou-se sobre a Caridade Cristã e sobre os

modelos exemplares da prática desta virtude, S. Vicente e Nossa Senhora. Cantou-se, ainda, no final de cada misté-

rio o Hino a este Santo. As últimas três Avé-Marias foram rezadas pelos sacerdotes e pela santificação do Clero e no

final rezou-se a oração a S. Vicente, previamente distribuída à comunidade em pagelas. Por fim, foi cantado o Hino

da JMV que nos fala sobre S. Vicente, como ele amou os pobres e como este Santo nos deve inspirar para fazermos o

mesmo.

O Grupo de Jovens JMV do Sobreiro celebrou assim o dia do seu Santo Padroeiro, protetor dos pobres, pedindo a sua

proteção para enfrentar este Ano Pastoral que já estamos a viver.

Ana Rita Costa #CL Sobreiro

JMV Sobreiro celebra o Dia de São Vicente de Paulo

Page 41: Jornal J2#11 - Agosto 2013

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J2#11_41

Pais Natal da Refontoura (dezembro 2012)

Magusto Refontoura (novembro 2012)

Atividade do Dia da Criança (junho 2013)

Oração de acolhimento da Cruz das JMJ (março 2013)

#CL Refontoura

Atividades do grupo Kyrius da JMV Refontoura

Como já vem sendo tradição, o grupo da JMV de Carvalhal foi cantar os Reis nos dias 3, 4 e 5 de janeiro. Contámos

com a ajuda de algumas mães dos jovens e algumas senhoras de Carvalhal, que mesmo não tendo uma relação dire-

ta com o grupo, também se juntaram a nós para, de porta em porta, saudar os donos das casas e os seus familiares

com os votos de um ano feliz e renovado.

Começamos por volta das 18 horas e vamos percorrendo as ruas até que o cansaço e a hora avançada nos façam

parar. Vamos batendo de porta em porta, pergun-

tando se nos querem ouvir. Esta acaba por ser

uma forma de passarmos algum tempo com os

mais idosos, pessoas que não têm com quem con-

versar e para os quais é uma enorme ale-

gria verem um grupo tão grande a cantar por eles.

Esta é também a maior fonte de rendimento do

grupo, que permite que possamos pagar inscri-

ções em encontros e transporte, entre outras des-

pesas.

Para o ano voltaremos a percorrer as ruas do Car-

valhal a cantar esta canção tradicional que termi-

na da seguinte forma: “Pró ano cá tornaremos,

melhorada a acharemos, melhorada no dinheiro,

mais na carne do fumeiro, melhorada na saúde, é o

que nós desejamos, melhorada na saúde, é o que

nós desejamos”.

#CL Carvalhal

JMV de Carvalhal canta os Reis

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No domingo dia 21 de abril realizou-se o Encontro da

Zona Pastoral em Muge. O Encontro consistiu numa

intervenção do Padre Francisco Ruivo, seguido de almo-

ço partilhado. No mo­mento da tarde, seguiram-se

várias intervenções, mostran­do às várias paróquias o

que se tinha praticado para o dia, para partilhar com

todos a forma como vivemos a nossa fé, como consegui-

mos mo­bilizar as pessoas integrantes na nossa paró-

quia a participar neste belo Encontro.

Primeiro assistiu-se à Banda Filarmónica de Muge, que

nos presenteou com três belas músicas, tendo uma boa

interação com o público. Se­guiu-se um teatro, por par-

te da JMV de Marinhais, que mos­trava como todos os

dias so­mos tentados a cometer erros, a ir pelo caminho que nos pa­rece mais fácil, mas que Jesus está sempre connosco,

nunca nos deixa, mostrando o seu grande amor por nós. Termi­naram a sua apresentação com uma música composta por

membros do grupo, “Tens uma Luz”, apropriada para o tema representado.

Após o teatro, pode-se assistir a um pequeno concerto que o Professor António Cordeiro organizou com o seu grupo de

violas, acompanhados também por uma aluna sua no órgão. Este pequeno grupo arrancou sorrisos e admiração por parte

dos que assistiam, pois em muitos casos as violas eram maiores que os intérpretes! Notava-se em cada música apresentada

o trabalho e o esforço que cada aluno teve para nos fazer chegar as suas peças.

O momento cultural terminou com o grupo de catequese de Muge a apresentar músicas, primeiro com um grupo de crian-

ças, e depois com um grupo de jovens.

Toda esta tarde foi animada pelo Professor António Cordeiro, que apresentou todos estes grupos.

Após o momento cultural, iniciou-se a Missa, presidida pelo Bispo D. Manuel Pelino, e contava com a presença de todos os

padres da nossa zona. A missa foi animada pelo Coro Pastoral, mais uma vez ensaiado pelo Professor António Cordeiro,

com a integração do grupo da JMV de Marinhais na voz, violas e órgão, mostrando uma grande união das pessoas das

várias paróquias, que fazem parte do coro.

Esta foi na realidade uma tarde muito bem passada, mostrando a união da nossa zona, mostrando que as nossas paróquias

trabalham em conjunto para que a nossa zona vá mais além.

Podemos também vivenciar verdadeiros momentos de partilha, em que constatamos que a nossa fé é um barco que não

podemos deixar atracar, que temos que nos movimentar para que o barco não afunde, para que continuemos sempre a ser

todos “pescadores de Homens”.

Sílvia Mendes #CL Marinhais

JMV de Marinhais participa no Encontro de Zona Pastoral

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Como reza a tradição, a árvore de Natal e o presépio devem estar prontos

dia 8 de dezembro, solenidade de Nossa Senhora da Conceição. Assim, os

jovens do nosso Centro Local foram chamados a construir o presépio e

árvore de Natal da igreja da nossa paróquia de São Miguel de Alcainça. É

uma tarefa da qual estamos encarregados todos os anos e este ano não foi

exceção. Reunimo-nos na noite do dia 7 de dezembro (a fim de termos

tudo pronto antes da missa do dia 8 de dezembro) e pusemos mãos à obra.

Todos os anos gostamos de inovar, e este ano foi particularmente produti-

vo nesse sentido: montámos uma árvore natal simples nos tons de verme-

lho e dourado e construímos um presépio que parecia ser uma floresta

encantada onde a magia de Jesus se espalhava, dando uma sensação de

paz e tranquilidade.

Assim, demos à nossa bela igreja um toque natalício, na esperança que todos se lembrem que é o nascimento de

Jesus é um sinal de esperança para todos nós.

João Luís #CL Alcainça

JMV de Alcainça faz o Presépio de Natal

Page 43: Jornal J2#11 - Agosto 2013

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J2#11_43

Em outubro de 2012, por mais uma vez consecutiva, com uma

tradição de mais de 30 anos, o grupo de jovens cristãos da Acha-

da em conjunto com a catequese, organizou a Feira da Criança,

uma festa que marca o início de mais um ano de catequese. A

nossa feira destina-se a todas as crianças, porque é importante

saber ser criança e brincar, e conta com a ajuda de toda a comu-

nidade da Achada.

A feira da criança é quase como que um pequeno mundo onde a

moeda de troca são favas (moeda oficial da feira) e onde todas as

crianças podem-se divertir sem parar. Ao longo do dia, podem

encontrar várias atividades para fazer: desde o cabeleireiro onde

podem pintar o cabelo, pintar as unhas e fazer pinturas faciais;

ao jogo da cadeira, passando pelo jogo da macaca, da farinha e

das latas; até ao restaurante onde podem fazer uma pausa para descansar de tanta brincadeira e recarregar baterias

ou ir simplesmente ao bar refrescar-se.

O início da feira é marcado por um desfile de tratores decorados (pelas crianças, catequistas, jovens e pais) onde

todas as crianças podem participar, encantando toda a gente que por ali passa. No fim do dia, são lançados balões

com uma mensagem escrita por toda a catequese, com desejos de paz, e harmonia. Durante toda esta animação

nunca esquecemos que é por Ele que tudo isto é feito principalmente no ano que passou, em que o Santo Padre nos

incitou a meditar na nossa fé quisemos nesta feira "Testemunhar a alegria de Crer."

#CL da Achada

Atividade da JMV de Santiago do Cacém

realizada no Rio da Figueira com a

Cercisiago

Atividade da JMV Santiago do Cacém da Cercisiago

Feira da Criança da JMV da Achada

Nos dias 15 e 22 de dezembro de 2012 realizou-se no Sardoal uma mega campanha de

angariação de alimentos. A atividade foi realizada em conjunto com a Câmara Munici-

pal do Sardoal e contou com o apoio de 5 estabelecimentos comerciais do Sardoal,

servindo estes como ponto de recolha (mesmo método que o Banco Alimentar). Ao

longo destes dois dias foi recolhida uma quantidade significativa de alimentos, que

visa apoiar as famílias mais carenciadas do nosso concelho.

Foi emotivo ver a reação de alguns e a forma como acolheram esta iniciativa. Hoje São

Vicente de Paulo sorriu, ao ver os seus ensinamentos postos em prática. Ser jovem Vicentino é mais que ser cristão! É

dar palavra e pão!

Tomás Lobo #Grupo de jovens do Sardoal

Natal solidário em Sardoal

Page 44: Jornal J2#11 - Agosto 2013

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No dia 22 de setembro, o Grupo de Jovens JMV do

Sobreiro rumou até à capela de Nossa Senhora do Arqui-

teto para, nas imediações deste templo dedicado à Vir-

gem Mãe, poder retirar-se dos afazeres diários e dedicar

algum tempo à oração, meditação e programação do

próximo ano pastoral. A manhã começou com a oração

de Laudes, seguindo -se um momento de reflexão e cate-

quese proferida pelo assessor do grupo, o José Pedro

Costa, que sugeriu a leitura da Carta de proclamação do

Ano da Fé como forma a melhor se compreender e viver

este Ano que a Igreja iniciou no passado dia 11 de Outu-

bro. Durante cerca de uma hora e meia, o assessor foi

falando acerca da definição de Deus. A partir da leitura e

reflexão de vários textos e documentos, o Grupo concluiu

que nunca se conseguirá definir Deus com exatidão, por-

que Ele ultrapassa a compreensão humana. No entanto, a

"definição" mais aproximada que se pode ter de Deus

está resumida na palavra "Misericórdia".

A segunda parte da manhã esteve a cargo do vogal de

formação que deu a conhecer ao grupo o símbolo oficial

da Igreja para o Ano da Fé e qual o significado de cada um

dos elementos que constituem esse logótipo. De seguida,

e tendo por base a barca que constitui o referido símbolo,

foi apresentado um sonho de São João Bosco - As duas

colunas: a Eucaristia e a Devoção à Santíssima Virgem -

no qual este Santo compara a Igreja à embarcação que é

a t i n g i d a

pelos seus

inimigos sob

a forma de

i n s u l t o s ,

m a l e d i c ê n -

cias e blasfé-

mias. A barca

chega a bom

porto e alcan-

ça a paz

quando é ancorada aos pilares da Eucaristia e da Devoção

a Maria Santíssima.

Após o almoço e um pequeno tempo de descontração, o

grupo voltou ao trabalho para refletir sobre os aspetos

que no ano passado correram menos bem e de que modo

cada elemento poderá contribuir para o bom desempe-

nho das atividades no próximo ano. Foi um momento

bastante produtivo, uma vez que foram levantadas várias

questões e contornadas algumas dificuldades.

O dia terminou com a oração do Terço na Basílica do

Palácio Nacional de Mafra, seguido de Missa. Acima de

todas as atividades e momentos de reflexão, este dia foi

propício para a troca de ideias e para reflexão.

Ricardo Paulo #CL Sobreiro

Retiro de início de ano da JMV Sobreiro

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No passado dia 26 de julho, e como já vem sendo habitual nas

pausas letivas, a JMV de Carvalhal organizou mais um OTL – Ocu-

pação de Tempos Livres - de Verão, destinado às crianças da

comunidade, com idades compreendidas entre os 5 os 13 anos. O

objetivo deste, e de todos os OTLs que organizamos, é proporcio-

nar um dia repleto de atividades e de animação. Esta atividade

realiza-se na Igreja de Nosso Senhor dos Aflitos, em Carvalhal, e,

além de ser gratuita, proporcionamos o almoço a toda a pequena-

da.

O dia começou por volta das 9h30, com o acolhimento das crian-

ças. A partir daí as crianças participaram num peddy paper, um

jogo que consistia em vencer alguns desafios e provas propostas,

que decorreu por algumas ruas e locais importantes de Carvalhal.

Após o almoço, as crianças com idades compreendidas entre os 5

e 8 anos continuaram as atividades de trabalhos manuais, interca-

lando com a realização de alguns jogos tradicionais. Por outro

lado, às crianças mais velhas foi dada uma formação, que teve

como principais temas o “julgar” e o amor que Deus tem por nós e

que culminou com a realização de um jogo alusivo ao tema.

Por fim, foi entregue um diploma às crianças para que pudessem

sempre recordar este dia, que foi rico em momentos de diverti-

mento, aprendizagem e também de reflexão.

#CL Carvalhal

Ocupação de Tempos Livres na JMV Carvalhal

Page 45: Jornal J2#11 - Agosto 2013

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O conceito “Páscoa” remete-nos, a nós Cristãos, para um campo de reflexão e entrega ao outro. Uma altura em que

nos devemos aproximar ainda mais de Jesus e reconhecer o quanto somos pequenos perante os seus grandes feitos.

Nesta Quaresma o ob­jetivo era mesmo esse, e fa­zendo missão no Telhal, ten­tando ver Cristo em quem ajudáva-

mos, proporcionou­-nos exatamente a paz, caridade e entrega ao outro que procurávamos. Quando nos apercebe-

mos que vamos con­tactar com pessoas um pouco diferentes, a nossa preocupa­ção é receio. Temos medo do que

vamos encontrar, de que forma vamos poder ajudar, como chegar até essas pesso­as, de que forma vamos ser rece-

bidos…

A verdade é que todos esses medos e inseguranças acabam no momento em que somos recebidos com a maior ale-

gria, sinceridade, sorrisos e carinho! Podem ser diferentes, mas têm tantos sentimentos e emoções como nós.

Podiam não ouvir, não falar, não ver ou não andar, podiam aparentar estar completamente longe do mundo e inca-

pazes de chegar a nós, no entanto, todos eles, à sua maneira souberam manifestar o seu entusiasmo pela nossa pre-

sença nas suas casas.

A experiência no Telhal não foi mais uma experiência, mas a experiência! Foi diferente de todas as outras por nos ter

marcado de forma particular, de uma forma que nenhuma outra tinha marcado ainda. Sentimos o que é ser genuíno

e sincero, o que é estar realmente feliz! Estas pessoas ensinaram-nos que a vida nem sempre nos dá um ‘sim’, e por

isso temos de aprender a ser felizes com um ‘não’.

Durante esta viagem contámos com o apoio fundamental de enfermeiros e outras pessoas que se tornaram essen-

ciais, de entre as quais se destaca o Sr. Fernando d’Oliveira

que nos deu formação relembrando a época que vivíamos e

o seu importante significado - a Páscoa. Tivemos também

oportunidade de conhecer e conviver com os nossos cole-

gas da Achada, que organizaram de forma fantástica este

encontro, tornando esta Páscoa ainda mais especial.

No final, quando vamos embora é gigante a alegria que

levamos connosco e enorme a vontade de iniciar uma nova

missão! Porque, se antes de iniciarmos uma vida missioná-

ria transbordávamos de alegria quando adquiríamos qual-

quer tipo de bem material, agora percebemos que é em

missão que nos sentimos realmente completos e realiza-

dos!

Rui Silva e Madalena Silva #CL Mafra

Devido à crise que estamos a passar, são muitas as famílias que passam por situações de angústia, pois não conse-

guem colmatar as necessidades básicas, como é

o caso da alimentação.

Ao aproximarmo-nos da época natalícia, altura

que desperta o que de melhor existe no coração

das pessoas, a JMV de São João Evangelista,

realizou um projeto que consistiu na entrega de

cabazes básicos de Natal.

Para a realização desses cabazes contámos com

a generosidade da nossa comunidade que, ao

anunciarmos a realização desta iniciativa, a

colaborou no peditório de géneros alimentícios.

Assim podemos ajudar 7 famílias carenciadas.

#CL São João Evangelista

Cabazes da Partilha da JMV de São João Evangelista

Páscoa Hospitaleira da JMV de Mafra

Page 46: Jornal J2#11 - Agosto 2013

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No dia 20 de abril a JMV de Paialvo realizou a ativi-

dade dos “Abraços Grátis” em Tomar. Saímos de

Paialvo pelas 11h30 e partimos para Tomar. Assim

que chegámos, comprámos o material para os car-

tazes. Almoçámos na Mata dos Sete Montes, onde

elaborámos os cartazes, e pudemos descontrair um

pouco. A seguir partimos para o Castelo de Tomar

onde tivemos uma pequena formação sobre os

“Abraços Grátis” e onde também fizemos uma

pequena oração.

Às 15.30, quando chegamos à Praça

de República, começámos então a

nossa grande atividade. No início, as

pessoas estavam um pouco dispersas

mas depois começou tudo a decorrer

dentro das nossas expectativas: as

pessoas aderiram na sua maioria.

Eu penso que esta é uma atividade

que todos deviam experimentar. A

sensação de poder sentir que esta-

mos a dar um pouco de alegria e feli-

cidade a outra pessoa só por um sim-

ples abraço é ótima e muito gratificante. Nesta atividade participaram connosco algumas pessoas que não são da

JMV e também jovens de outros Centros Locais da JMV.

Depois de um lanche fomos à missa das 18h30 na Igreja de São João Batista e no fim da missa acabou a nossa ativi-

dade.

Penso que foi uma boa atividade e espero que se repita brevemente.

Susana Gonçalves #CL Paialvo

Abraços Grátis da JMV de Paialvo

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O tempo de Quaresma é sempre vivido com grande sentido pelo grupo de Carvalhal. Para além de refletirmos duran-

te as semanas que antecedem a Páscoa nas reuniões de grupo, procuramos partilhar momentos com a comunidade.

Um dos pontos altos para nós é a organização da Via Sacra, que este ano decidimos realizar dentro da nossa Igreja,

num momento intimista e de profunda reflexão acerca das obras de

misericórdia.

Também realizamos “tapetes” com diversos materiais, desde milho,

sementes, cascas de ovos, pedras, cascalho, conchas e tudo o que

possa “dar vida” às imagens e mensagens que pretendemos transmi-

tir. Este ano com o tema “Pai, perdoa-lhes” colocámos três cruzes,

simbolizando a de Jesus e as dos dois ladrões que com ele foram cru-

cificados. Estes “tapetes” só foram retirados no dia de Pentecostes.

Participámos na grande noite da Vigília Pascal que se realizou na nos-

sa Igreja para todas as comunidades do nosso pároco, Pedro Tropa e

também animámos a celebração da palavra no dia de Páscoa.

Além de todos estas cerimónias pascais, pudemos ainda realizar as

habituais visitas aos idosos da nossa paróquia, levando sempre a nos-

sa característica alegria a boa disposição, não esquecendo nunca de

levar Jesus a cada pessoa que visitamos.

#CL Carvalhal

Tempo de Quaresma na JMV do Carvalhal

Page 47: Jornal J2#11 - Agosto 2013

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Há alturas em que sabe bem parar um pouco, sair da rotina,

respirar bem fundo e simplesmente estar com aqueles que são

importantes para nós…

Pois bem, no passado mês de julho decidimos organizar um

retiro Pós-21. Fomos até à bela localidade de Almoçageme,

em Sintra.

O encontro teve como tema: “E vós quem dizeis que Eu sou”.

Foram muitos os momentos de partilha, dinâmicas de grupo,

momentos de silêncio, oração e reflexão sobre cada um e

sobre o nosso grupo, a nossa família JMV Catujal.

Foi sem dúvida, um momento diferente, marcante e a repetir!

Há laços que nada, nem ninguém conseguem desprender.

Susana Barreira #CL Catujal

No dia 15 de setembro de 2012 o Grupo de Jovens JMV de São Miguel organizou a IV

Peregrinação da Paróquia a Fátima, com o Tema: “Com Maria! … Fortalecer a Fé!”, cujo

principal objetivo é levar connosco, sobretudo, pessoas idosas e pessoas com deficiên-

cias várias. Através da Oração e do Encontro com Maria sentem-se mais próximos do

Pai. O dia iniciou-se bem cedo, com boa disposição e espirito de Fé, ao longo do dia

houve momentos bonitos e sentidos de oração, partilha, comunhão e algum convívio.

Chegámos a casa cansados, mas com uma alegria imensa e com vontade de organizar a

V Peregrinação em 2013. Para o sucesso da mesma contamos com a presença amiga do

Sr. Padre Fernando (CM), que nos ajudou imenso na concretização dos nossos objeti-

vos.

Nossa Senhora ocupa um destaque muito especial no nosso grupo e em cada

um dos jovens. Tentamos seguir no nosso dia-a-dia o seu exemplo de vida. Acre-

ditamos que este modelo de vida nos ajuda a ultrapassar as quedas diárias e as

contrariedades da vida social e relacional. Todos os dias 13 de cada mês abrimos

à comunidade local a celebração mariana, enviada pelo Conselho Nacional.

Organizámos o mês mariano no mês de Maio. Este consiste no seguinte: todos

os dias reza-se o terço na Igreja da paróquia de Lousada (S. Miguel), grupos de

catequese, catequistas, famílias, grupo de jovens da JMV animam a celebração.

No final do mês faz-se a procissão de velas com andor e tapete de flores. Iniciá-

mos o mês com a caminhada Mariana promovida pelo regional.

#CL São Miguel

JMV São Miguel: Peregrinação a Fátima e Mês Mariano

Retiro Pós 21 da JMV Catujal

Page 48: Jornal J2#11 - Agosto 2013

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Pela 24ª vez realizou-se, em Lisboa, a Festa de Natal das Pessoas

Sem Abrigo da Comunidade Vida e Paz, que juntou na cantina 1 da

Cidade Universitária cerca de 3000 convidados, durante os dias 14,

15 e 16 de dezembro.

Durante estes 3 dias os convidados (pessoas sem abrigo e famílias

carenciadas) em conjunto com os voluntários puderam sentir o

verdadeiro espírito natalício. Nesta Festa de Natal os convidados

puderam ter acesso a cuidados básicos que não conseguem ter ao

longo do ano, desde roupa e banho quente a uma refeição digna e

a serviços como a Loja do Cidadão, para tratarem de documenta-

ção que necessitem e rastreios dentários.

A nível pessoal foi uma experiência muito gratificante, pois estive

na área da limpeza, uma área onde tínhamos que manter toda a área da festa limpa, onde podemos contactar direta-

mente com convidados e voluntários. Foi uma área bastante cansativa, mas onde me senti útil. Mas no final de cada

dia o cansaço deu lugar a uma enorme alegria e satisfação, o nosso esforço foi totalmente recompensado com os

sorrisos radiantes e as palavras de agradecimento dos nossos convidados, que se sentiram em casa e entre amigos.

Esta festa mostrou-nos que com a união e motivação de todos podemos mudar a vida de alguém e fazê-lo feliz. E

afinal ele que nada tem, ainda nos dá muito mais do que nós lhe podemos dar. Uma grande experiência de amor e

partilha…

Marta Dias #CL Alferrarede

Eu gostei muito da experiência de ser voluntário no Jantar

de Natal dos sem-abrigo em Lisboa na Cidade Universitária.

Conheci muitos voluntários, “sem-abrigo” e também falei

com algumas pessoas famosas, como por exemplo: Fernan-

do Mendes, Luís Represas e o companheiro João Gil. Gostei

muito de participar na festa e gostava de participar outra vez

este ano (2013).

André Antunes #CL Alferrarede

Participar num evento desta magnitude foi uma experiencia tão enriquecedora como chocante. Como vicentino e

voluntário fora da JMV já lidei com várias situações que me despertaram para a carência em que algumas pessoas

vivem, no entanto encontrar tanta gente que passa dificuldades, inclusive alguns que chamam à calçada casa, num

só lugar, mostrou-me a magnitude deste problema. No entanto, no meio de todas as dificuldades que aquelas pes-

soas passavam, muitas ainda eram capazes de sorrir e agradecer pela festa que lhes foi oferecida. Creio que essa foi a

imagem que mais me marcou e, apesar das dores sentidas pelo desgaste do trabalho, foi uma experiência que ape-

nas posso qualificar como Incrível, uma experiência que definitivamente espero voltar a repetir.

João Paulo Pedro #CL Alferrarede

JMV Alferrarede em missão na Festa de Natal da Comunidade Vida e Paz

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O Grupo de Jovens da JMV de São Miguel faz ao longo do ano diversas visitas a doentes e idosos, sobretudo os que

estão sós e às pessoas com deficiência. As visitas têm sempre um momento de oração e um momento de partilha,

pois no fundo o que querem é orar, partilhar e sentirem-se amados e acarinhados.

Ao longo dos últimos 2 anos temo-nos empenhado em ajudar também famílias carenciadas da Paróquia e não só,

com a distribuição de cabazes de alimentos várias vezes ao ano. Estamos certos de que a ajuda

é pequena, mas é sempre de Coração. Fazemos estas visitas e distribuição com todos os ele-

mentos do grupo de jovens de uma forma organizada e responsável. Sentimos que as pessoas

gostam de nos receber e valorizam a nossa ação.

#CL São Miguel

Visitas a doentes pela JMV de São Miguel

Page 49: Jornal J2#11 - Agosto 2013

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Como já é tradição há já alguns anos, o Grupo de Jovens JMV da

Achada realizou o seu famoso “Jantar de Reis”, aberto a toda a comu-

nidade da Achada e seus familiares/amigos/conhecidos.

Com o propósito de divertir e entreter a comunidade e também anga-

riar fundos, o grupo proporcionou à sua comunidade uma noite de

estômago quente e espírito alegre. O jantar incluiu 3 pratos principais

deliciosos (sopa, prato de peixe e prato de carne), realizados pelas

nossas cozinheiras, e também entradas, sobremesas e bebidas à des-

crição, com um café para rematar a soberba refeição.

Após o jantar, o grupo apresentou uma peça de teatro protagonizada

pela maior parte dos elementos, sendo esse o momento alto da noite. Após este, é sorteado o fantástico “Baú de

Reis” , para o qual todos os membros do grupo contribuem. Com a entrega do cabaz termina esta noite de animação

sabendo que no ano que vem virá sempre mais.

#CL Achada

Jantar de Reis da JMV da Achada

Como já vem sendo hábito, o grupo de jovens JMV do

Sobreiro voltou a dedicar as suas tardes e noites dos

sábados do mês de outubro à confeção das deliciosas

broas dos Santos.

A realização desta atividade de cariz essencialmente

Vicentino e de Caridade destina-se à angariação de fun-

dos para posteriormente serem adquiridos bens alimen-

tares para as famílias mais carenciadas da nossa comuni-

dade. Face a situação económica do país, cada vez mais

famílias recorrem à Igreja como auxílio para as necessida-

des que sentem nas suas vidas e principal-

mente nas necessidades alimentares. Como

Vicentinos que somos, não pudemos e não

quisemos, ficar indiferentes a estas situações,

por isso “arregaçámos as mangas” e colocá-

mos mãos na massa.

Esta iniciativa apenas é possível com a ajuda

da nossa Comunidade, com a ajuda da Comu-

nidade da Achada e a de Mafra, pois são estes

os habituais locais de venda. Caso não tivéssemos quem

nos comprasse as broas, de nada serviria o nosso traba-

lho. Desde já o nosso “obrigado” a todos os que nos aju-

daram!

Jesus disse um dia: “Todas as vezes que fizerdes isto a um

destes Meus irmãos mais pequeninos, é a Mim mesmo

que o fazeis” (Mt 25,40). De facto, enquanto católicos,

não podemos ficar indiferentes às dificuldades dos

outros. Enquanto jovens, procuramos constantemente

fazer o que está ao nosso alcance para ajudar aqueles que

menos têm, confiando e

deixando-nos guiar por

Nossa Senhora, Aquela que

sabendo que a Sua prima,

Isabel, necessitava de aju-

da, foi em seu auxílio.

Eliana Gomes #CL Sobreiro

JMV Sobreiro cumpre a missão de ajudar com as broas Raio de Luz

A Pascoa é tempo de oração, de recomeço, de ajuda ao próximo. É tempo

de nos encontrarmos com nós mesmos e renovarmos a nossa fé. Tempo

de abrirmos os nossos corações e encontrarmo-nos com Deus e de nos

sentirmos em paz. É tempo de perdão e de amor... É tempo de ressurrei-

ção.

Foi com este espírito que o grupo de jovens se reuniu, na passada quinta-

feira santa, 28 de Março, com o pároco Luís Alves, num jantar para com-

partilhar todos estes sentimentos, e celebrar a Páscoa. Celebrar o sacrifí-

cio de Cristo por nós e a sua ressurreição.

“Quinta-feira Santa é dia em que Jesus celebrou a Páscoa judaica com Seus discípulos na Última Ceia”!

Bárbara Vaz #CL Sobreira Formosa

Jantar de convívio pascal da JMV Sobreira Formosa

Page 50: Jornal J2#11 - Agosto 2013

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A Quaresma é uma época importante para todos os cris-

tãos, é a altura em que pensamos naquilo que nos des-

viou do caminho de Deus e somos convidados a renascer

como Homens novos. Esta quaresma, tendo em mente

esse mesmo objetivo, a JMV de Alferrarede realizou uma

caminhada quaresmal. Todos os sábados reunimo-nos no

salão paroquial de Alferrarede para debater um tema

específico do dia. Adotámos o símbolo da Barca da Fé,

referência ao Ano da Fé 2012/2013, e materializamo-lo

numa barca em pequena escala que nos acompanhou em

todos os encontros.

O primeiro tema foram as tentações, sendo uma referên-

cia à tentação de Jesus no deserto. Neste encontro refle-

timos sobre o papel que as tentações têm na nossa vida e

como nos impedem de seguir o caminho correto. O

encontro terminou com o desafio de abdicar de uma ten-

tação na semana que se seguia.

O segundo tema foram as ilusões, tendo como ponto de

partida o episódio da transfiguração de Jesus e a vontade

de Pedro de, nesse episódio, ficar no monte. Falámos das

ilusões, dos medos que nos impedem de avançar. Ficou

com desafio final superar essas mesmas ilusões e medos

que aparecem no dia-a-dia.

O terceiro tema era as pressas. O tema foi introduzido

com uma dinâmica, em que cada um tinha de percorrer

uma distância com um copo cheio de água e chegar à

meta o mais depressa possível sem entornar a água, e

com a parábola da figueira e do vinhateiro. Refletimos

sobre o nosso ritmo, se temos pressa ou andamos muito

devagar na vida. O desafio foi refletir sobre nosso ritmo

fora do encontro e tentar ajustarmo-nos ao ritmo certo.

O quarto tema era a presunção e foi iniciado com outra

dinâmica, em que quatro jovens ficaram com os braços

atados a uma vara que estava atrás das costas. O objetivo

era comer o chocolate que estava à sua frente dentro de

um copo e tinham um colega ao lado. Nenhum dos

jovens pediu a ajuda do colega e por isso não comeram

chocolate. A dinâmica ligava-se com a história do filho

pródigo. Refletimos assim sobre como temos agido

perante os outros e perante Deus. Ficou o desafio de ten-

tar ganhar consciência da nossa necessidade dos outros e

especialmente de Deus.

O quinto tema foi o pecado e comparou-se o nosso cora-

ção a um copo cheio de água (que representava o amor

de Deus). À medida que íamos pondo pedras (que repre-

sentavam os pecados) no copo o amor de Deus ia saindo.

Refletimos sobre a compaixão e o amor de Deus e chega-

mos à conclusão que, mesmo estando o copo cheio de

pedras, a água nunca sai por completo, como o amor de

Deus no nosso coração. Por fim, usando uma dinâmica

similar à da semana anterior, refletimos sobre a arrogân-

cia e como ela nos afasta de Deus.

Esta caminhada ajudou-nos bastante a preparar a Pás-

coa e a viver a quaresma de uma maneira muito mais

intensa. Mesmo apesar da simplicidade das sessões, ouve

uma grande intensidade espiritual e creio que foi uma das

quaresmas em que, enquanto indivíduos e enquanto gru-

po, nos preparamos melhor.

João Paulo Pedro #CL Alferrarede

“A Barca de Fé”: Caminhada Quaresmal da JMV de Alferrarede

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Mais um ano, mais um Acantonamento, o XVI. Como já vai sendo tradição, um grupo de aventureiros, este ano 15,

juntou-se para mais um encontro. E assim, de 22 a 26 de março estivemos reunidos em S. Salvador da Aramenha

para refletir sobre o tema “Eu creio em Ti”. A minha experiência este ano foi um pouco diferente, pois fui animadora

pela pri­meira vez. Apesar de estar super assustada e completamente contrariada, no decor­rer do encontro isso

passou e acho que consegui dar o meu contributo.

Apesar do frio, todos os participantes mantiveram a vontade

de aproveitar ao máximo e o espírito aberto. Um grupo

pequeno que encheu uma casa e que conseguiu o feito inédito

de na noite dos testemunhos ser inteiramente constituído por

consagrados a Maria. Em suma, foi uma sema­na diferente,

de reflexão, oração e muita amizade!

Alexandra Cruz #CL Alcainça

XVI Acantonamento Sul: “Eu creio em Ti”

Page 51: Jornal J2#11 - Agosto 2013

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Nos dias 6 e 7 de outubro de 2012 realizaram-se as

III Jornadas de Paialvo (sábado) e missa de abertu-

ra do ano JMV (Domingo).

As jornadas de Paialvo têm como objetivo promo-

ver um dia diferente de formação a todos os jovens

do nosso grupo bem como outros jovens que se

sintam interessados a participar. Como os temas

são gerais, a partilha de ideias e o debate tornam

este encontro mais dinâmico. No tema deste ano

falou-se do “Impacto da sociedade em nós”.

A primeira palestra foi dada por mim com o subte-

ma “A família na sociedade”. o Rui Fialho do centro

local do Catujal (Lisboa) foi o segundo a apresentar

um tema dando-nos a conhecer “Os jovens e a sua diversão”.

Depois do almoço o Fábio Mendes, do nosso grupo, falou sobre “discriminação vs acolhimento” e no último painel o

Padre Mário, Vigário de Tomar, falou-nos do “Cristão na sociedade”. No final ainda houve tempo para um peddy

paper Mariano que culminou com o merecido jantar.

No dia seguinte celebramos a missa de abertura do ano JMV e vivemos a passagem de etapa da Catarina Ferreira,

encerrando deste modo as III Jornadas de Paialvo.

Resta-nos agradecer a todas as pessoas que participaram nas Jornadas e principalmente aquelas que vieram de mais

longe. Para o ano há mais!

João Ferreira #CL Paialvo

No domingo dia 09 de dezembro os utentes do Lar e Centro

de Dia do Sobreiro receberam os seus familiares e amigos

para celebrar a Festa de Natal. A Juventude Mariana Vicenti-

na do Sobreiro juntou-se aos utentes do Lar para alegrar um

pouco a tarde e lembrar a importância do Natal para todas as

gerações. A festa teve início com a sala quase cheia e com um

sorriso nos rostos dos idosos.

A abertura esteve a cargo do Grupo de Jovens JMV da Acha-

da com umas pequenas cenas de animação, isto porque o

mais importante naquele dia era fazer os idosos sorrir e senti-

rem-se amados e acompanhados por todos.

Ao Grupo de Jovens JMV do Sobreiro coube a representação do tradicional Auto de Natal, no qual, com o auxílio de

alguns elementos do grupo do 10º Volume da Catequese, foram representadas as cenas bíblicas desde a Anunciação

do Anjo Gabriel a Nossa Senhora até ao Nascimento de Jesus. A participação do grupo terminou com o cântico popu-

lar de Natal “Glória in excelsis Deo”, que contou com as vozes de todos os presentes. A festa terminou com um

pequeno lanche de confraternização entre as famílias, os grupos presentes e aqueles que dão vida e fazem a história

daquela casa.

No mês passado, o Santo Padre visitou em Roma uma casa de acolhimento de idosos e, como sempre, deixou pala-

vras sábias e nas quais vale a pena meditar e tê-las presentes, não só nas atividades do grupo de jovens, mas tam-

bém na vida de cada um: «É belo ser idoso! Em cada idade, é preciso descobrir a presença e a bênção do Senhor e as

riquezas que contém. (...) A sociedade, dominada pela lógica da eficácia e do lucro, não acolhe os idosos como tal e

até os afasta, considerando-os como mão produtivos e inúteis. (...) A qualidade de uma sociedade, quero dizer, de

uma civilização, julga-se também no modo como os idosos são tratados e pelo lugar que lhes é reservado na vida

comum, Quem dá espaço aos idosos, dá espaço à vida. Quem acolhe os idosos, acolhe a vida»

Vânia Lopes #CL Sobreiro

JMV Sobreiro e JMV Achada animam o Natal no Lar de Idosos

III Jornadas de Paialvo

Page 52: Jornal J2#11 - Agosto 2013

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Nos dias 1 e 2 de Março, o grupo de jovens de Sobreira

entrou em retiro, ou seja, fez uma pausa no meio da agi-

tação da vida para um período de reflexão. Pensámos

que este fosse o momento ideal, visto que estamos na

Quaresma. O tema foi “(re)Encontra-te com a tua fé”

porque pretendíamos neste retiro levar os jovens a reen-

contrarem-se ou encontrarem-se com a sua fé. Nada

melhor do que este mote, já que estamos no Ano da Fé.

O III Retiro começou na sexta-feira, à noite, com a dina-

mização da via-sacra onde “trilhámos o caminho” de

Jesus, que sobe à cruz para nos dar vida. Percorremos

este caminho deixando-nos guiar pelos relatos que, com

tanta intensidade e emoção, nos deixaram os evangelis-

tas. De seguida, foi hora de nos juntarmos no salão paro-

quial para partilhar o nosso jantar. Depois de jantados, foi

hora de acalmar a euforia e perceber que estávamos em

recolhimento. Junto ao Santíssimo, rezámos uma oração

de Taizé. Para quem não sabe, Taizé é uma comunidade

ecuménica situada em França, em que acolhe centenas

ou até milhares de pessoas de todo o mundo, para que

tenham a oportunidade de viver uns dias em comunidade

e simplicidade. As orações de Taizé são caraterizadas

pela simplicidade na repetição de cânticos

harmoniosos e por orações. Este momento

foi vivido não só por todos os jovens, mas

por alguns pais e outras pessoas que se

juntaram a nós. No fim, fomos felicitados

por eles, porque para muitas destas pes-

soas foi a primeira vez que presenciaram a

este tipo de oração, simples mas que toca

profundamente o coração. Depois da ora-

ção foi hora de nos recolhermos para reno-

var as nossas forças para o dia seguinte.

No sábado, depois de um pequeno-almoço

no salão fomos para a nossa sala para o

primeiro tema da manhã dinamizado pelo

Pe. Luís que foi as Bem-Aventuranças.

Depois de uma explicação sobre cada Bem-

Aventurança, cada um de nós ficou respon-

sável de explicá-la ao grupo e dizer em que medida pode-

ríamos aplicá-la no nosso grupo JMV. Chegámos à con-

clusão que em Cristo devemos ser pobres de espírito, isto

é, devemos confiar e agradecer a Deus, trabalhar nas

suas obras, partilhar e ser carentes de tudo o que nos

enche de bem. Devemos saber perdoar, ser calmos,

humildes e prudentes, isto é, devemos refletir sempre os

nossos atos, para que não cometamos falhas e para que

saibamos sempre que é em Deus e a exemplo de Jesus

que devemos agir. Em Cristo devemos ser fortes, saber

renunciar, ser prudentes e dar a vida, isto é, após o sofri-

mento pode vir a redenção, e é na medida em que a sou-

bermos procurar ou esperá-la que encontraremos a felici-

dade. Devemos ter Paixão pelo Reino, Zelo, Coragem,

Fidelidade, Perseverança e Obediência ao Pai pois na

medida em que procurar-mos fazer aquilo que é correto

aos seus olhos, teremos mais recompensa do que se agir-

mos irrefletidamente e cometer-mos erros que só nos

levarão ao arrependimento. Em Cristo devemos ter com-

paixão, olhar pelos Pequenos e ser generosos, pois não

devemos pensar só em nós, e é na medida em que nos

damos também aos outros que encontramos esta miseri-

córdia. Devemos ser verdadeiros, alegres e sentir amor

pelo próximo, pois só aqueles que são capazes de ter um

coração puro verão Deus e serão dignos de entrar no seu

reino. Em Cristo devemos ser otimistas, respeitar os

outros, ser tolerantes e ter esperança e assim conseguire-

mos promover a harmonia entre cristãos e poderemos

chamarmo-nos de irmãos. Com tudo isto, somos Bem-

aventurados, ou seja, felizes se vivermos a exemplo de

Jesus, pois foi ele que nos deixou estes ensinamentos e

foi ele o primeiro a cumpri-los.

Depois desta reflexão, restaurámos as nossas energias

com o almoço e um cafezinho, na companhia do nosso

pároco. À tarde, foi tempo de voltarmos a um novo tema

“A viagem do (re)encontro da fé”. Tivemos a oportunida-

de de fazer 6 viagens. (continua)

III Retiro da JMV Sobreira Formosa: “(re)Encontra-te com a tua Fé”

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Page 53: Jornal J2#11 - Agosto 2013

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A imagem de nossa senhora de Fátima peregrina foi

criada há muitos anos para que fiéis de todas as

nações pudessem vê-la, tocar-lhe, fazer-lhe as suas

preces e pedidos. Muitos são os devotos de nossa de

senhora de Fátima, mesmo no estrangeiro, e só

assim muitos fiéis podem ver a santa de sua devoção.

Este ano a vigararia de Mafra teve todo o gosto em

receber esta imagem de tão grande devoção. Foram

cerca de dois meses, de maio a julho, em que a ima-

gem peregrina esteve nas diversas paróquias e

comunidades da vigairaria. Como não podia deixar

de ser esteve também um dia na capela da Achada.

Foi um dia de muitas emoções, em que as crianças se

juntaram todas com flores para A receber e até o sol

brilhou quando Ela chegou. Foram feitas muitas ora-

ções, muitos agradecimentos, muitos pedidos. Toda

a nossa dedicação e atenção esteve com a Imagem pois afinal Nossa Senhora protege-nos sempre e nunca se esque-

ce de nós. #CL Achada

III Retiro da JMV Sobreira Formosa: “(re)Encontra-te com a tua Fé”

Nossa Senhora Peregrina na JMV Achada

Na primeira viagem refletimos sobre a impor-

tância de ter empatia com o nosso irmão e

falámos de S. Vicente de Paulo como um

exemplo. Na segunda viagem, refletimos

sobre a importância que tem a Mãe do Céu e a

mãe terrena para nós. Na terceira viagem,

aprendemos a distinguir os diferentes tipos de

amor e percebemos que Jesus, que é a imagem

do Pai, é a verdadeira e única fonte de verda-

deiro amor e nós, enquanto cristãos, devemo-

nos comprometer a esse amor. Na quarta via-

gem, refletimos sobre como se deve compor-

tar um cristão na sociedade de hoje. Apercebe-

mo-nos que somos constantemente alvo de

tentações, assim como Jesus o foi, mas compreendemos

que devemos buscar em Deus o discernimento e a força

para vencer as reais tentações. Na quinta viagem, fomos

interpelados sobre o que estávamos ali a fazer? Porque

viemos ao retiro? E sentimos que o facto de estarmos

presentes revela que desejamos crescer no amor de Deus

e que este desejo foi mais forte que as tentações da

sociedade que nos rodeia, e nos repele de Deus. Na nossa

última viagem do reencontro com nossa fé, pensámos no

futuro, no nosso futuro enquanto membro de um grupo

de jovens, enquanto membro da Juventude Mariana

Vicentina. No fim, todos escreveram os seus desejos e

expetativas, mas o essencial é que cada um percebeu que

é ele próprio, cada um de nós que dependem esses dese-

jos. Está nas nossas mãos continuar essa viagem de fé

pela JMV, pela nossa comunidade, na nossa família e

renová-la constantemente em nós próprios.

Depois deste tema ainda houve de tempo de, ao estilo

vicentino e porque o somos, de visitar vários idosos na

nossa vila. Depois desta experiência de empatia e amor

com irmão, fomos assistir e dinamizar a Eucaristia da

Atalaia para acabarmos assim o retiro em Comunhão

com Deus. Regressados da Eucaristia, encerramos o reti-

ro com um jantar com todos os jovens e com os pais,

onde celebrámos o nosso primeiro aniversário enquanto

Juventude Mariana Vicentina.

Foram dois dias repletos de experiências e momentos

que nos levaram a renovar a nossa fé para continuar esta

viagem, que é a nossa caminhada para Deus. Obrigado a

todos os que participaram, aos pais e ao Pe. Luís por nos

terem ajudado. Continua o apelo ao convite, todos os que

quiserem podem juntar-se a nós nesta caminhada. Não

tenhas medo de testemunhar a alegria do crer!

Sofia Dias #CL Sobreira Formosa

Page 54: Jornal J2#11 - Agosto 2013

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“Chegámos! Muito cansados, quase exaustos, mas com o cora-

ção repleto, cheios de vontade de transbordar todas as emo-

ções que vivemos para todos os jovens que estiveram em

comunhão connosco! Não fomos só 6 jovens da JMV Portugal!

Levámos no nosso coração todos os jovens; tivemo-los SEM-

PRE connosco”

Sei que não é correto começar uma notícia pelo seu fim, ou

seja, pelo regresso da viagem. Mas é este o sentimento que

tenho necessidade de transmitir em primeiro lugar… de

dizer que durante a nossa estadia no Brasil estivemos sem-

pre juntos com todos os jovens da JMV de Portugal.

Vou, agora, começar pelo início…

Os jovens da JMV de Portugal partiram para o Brasil no dia

17 de julho, para participar em dois encontros: no Encontro

Internacional de Jovens Vicentinos (em Belo Horizonte, de

18 a 21 de julho, com o tema “Vicentinos: Missionários da

caridade. Vamos aos pobres”) e nas Jornadas Mundiais da

Juventude (no Rio de Janeiro, de 23 a 28 de julho, com o

tema “Ide e fazei discípulos entre todas as nações”).

Vou começar por falar do encontro em Belo Horizonte. Reu-

niu cerca de 900 jovens vicentinos de todo o mundo, e

decorrer na Cidade dos Meninos, uma obra de Sociedade de

São Vicente de Paulo, que diariamente apoia cerca de 1600

crianças carenciadas, assegurando-lhes alimentação, roupa,

alojamento e educação, preparando-os para a Vida. O EIJV

foi um encontro de grande partilha e comunhão com os

outros jovens que, tal como nós, têm Cristo no coração e

seguem-No ao estilo de São Vicente de Paulo, vendo-O no

rosto do pobre.

Neste encontro tivemos a oportunidade de rever alguns dos

jovens vicentinos que tínhamos conhecido em Madrid.

Durante o encontro realizámos atividades muito diversas,

que no fundo se complementaram: tivemos catequeses

sobre o estilo de vida vicentino e as novas formas de pobre-

za; participámos em workshops (o workshop em que partici-

pei abordou as formas de serviço aos pobres, tendo o teste-

munho de uma Filha da Caridade que trabalha numa favela);

celebrámos a Eucaristia (com muita animação, típica do

povo brasileiro); celebrámos o aniversário da primeira apari-

ção de Nossa Senhora a Santa Catarina com o terço missio-

nário; visitámos várias obras vicentinas (da Sociedade de

São Vicente de Paulo) em algumas localidades de Belo Hori-

zonte, onde tomámos contacto com os grupos que prestam

apoio aos pobres; e também tivemos vários arraias, onde

não faltaram a música, a animação, e muito samba no pé. A

animação do encontro foi também assegurada pelo nosso

grupo que, embora composto por poucos jovens, dinamizou

vários momentos, tendo sido bastante solicitado pelos nos-

sos irmãos do Brasil para ensinarmos as nossas danças,

músicas e dinâmicas.

Este foi um encontro essencialmente de comunhão: comu-

nhão vicentina… comunhão em Cristo… Sentimos que

somos verdadeiros irmãos e que não há fronteiras que nos

separem.

Terminado o EIJV, rumámos ao Rio de Janeiro, para o

encontro com o Papa Francisco nas Jornadas Mundiais da

Juventude. Ficámos alojados na casa de uma família na Bar-

ra da Tijuca, que nos recebeu muito bem e, ao fim de alguns

dias, parecia que já nos conhecíamos há anos!

Nas JMJ participámos em todos os momentos centrais, com

o Papa, os quais acabaram por decorrer todos na Praia de

Copacabana, devido à falta de condições no Campus Fidei.

Participámos na Eucaristia de Abertura das JMJ, na Missa de

Acolhimento do Papa Francisco, na Via Sacra, na Vigília e na

Missa de Envio. Todos os momentos com o Papa Francisco

foram muito ricos em ensinamentos. Através de palavras

muito simples, o nosso Papa tocou sempre os nossos cora-

ções, alertando-nos para o papel fundamental que os jovens

têm na Igreja e da responsabilidade que sobre nós recai de

tornar o mundo melhor, de construir a civilização do Amor!

Tal como diz o hino destas jornadas: «Cristo nos convida:

"Venham, meus amigos!”; Cristo nos envia: "Sejam missio-

nários!”». No Rio de Janeiro tivemos ainda a oportunidade

de visitar o Cristo Redentor (no Corcovado), o Pão de Açú-

car, a Catedral Metropolitana de São Sebastião, o Estádio do

Maracanã, o Sambódromo e outros locais emblemáticos da

“Cidade Maravilhosa”. Também não faltou o banho no

Oceano Atlântico, na Praia de Copacabana e na Praia da

Barra da Tijuca. Durante as jornadas participámos, ainda na

LusoFÉsta, que juntou no Rio de Janeiro todos os jovens

portugueses que estavam a participar nas JMJ.

As próximas JMJ serão em 2016, e terão lugar em Cracóvia,

na Polónia. Até lá!!

António Clemente

#Vogal Nacional de Informação e Comunicação

Ecos do Encontro Internacional de Jovens Vicentinos 2013 e das Jornadas Mundiais de Juventude 2013

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Page 55: Jornal J2#11 - Agosto 2013

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A FEC

HAR

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“Não tenho ouro nem

prata, mas trago o que

de mais precioso recebi:

Jesus Cristo.”

“Perfeito, eu tenho um

pecado grave. Nunca

dou ouvidos ao que

este pessoal da segu-

rança diz.”

“Aprendi que para ter

acesso ao povo brasilei-

ro é preciso ingressar pelo portal de seu imenso coração. Por isso,

permitam-me que nesta hora eu possa bater delicadamente a essa

porta. Peço licença para entrar e transcorrer esta semana com vocês”

“Cristo bota fé nos jovens e lhes confia o futuro de sua própria causa.

Também os jovens botam fé em Cristo.”

“Corremos o risco de criar uma geração que nunca terá trabalhado. A

crise mundial não está tratando bem os jovens.”

“Vocês já têm «Deus brasileiro»! E ainda querem um Papa brasileiro?

Não se conformam com nada?!”

“Sei bem que, quando alguém que precisa comer bate na sua porta,

vocês sempre dão um jeito de compartilhar a comida: como diz o dita-

do, sempre se pode colocar mais água no feijão! E vocês fazem isso

com amor, mostrando que a verdadeira riqueza não está nas coisas,

mas no coração.”

“Nenhum espaço de pacificação será duradouro numa sociedade que

deixa à margem, que abandona na periferia, parte de si mesma.”

Papa Francisco

São algumas das palavras que o Papa Francisco fez ecoar na

sua estada no Brasil durante a XXVIII Jornada Mundial da

Juventude, em que, por graça de Deus, pude participar,

acompanhando um pequeno grupo de jovens vicentinos (2

da SSVP e 5 da JMV).

Houve problemas, nomeadamente, de previsão e de organi-

zação que se repercutiram “dolorosamente” no físico e na

paciência dos peregrinos; porventura esses não foram notí-

cia, mas houve. Mas, na minha cabeça, ficaram muitas pala-

vras e, sobretudo, muitas imagens inesquecíveis.

O que pode ser mais bonito: um Papa acossado por todos os

lados, por mães e pais orgulhosos dos seus filhos, jovens,

meninos e crianças que por vontade própria, que se pisavam

e acotovelavam para ter um toque ou quanto muito um cru-

zamento de olhares? Ou os “bandos” de jovens, com as ban-

deiras dos seus países de origem, caminhando pelas aveni-

das, ruas, calçadas e areais das praias do Rio de Janeiro, a

quase poderem ser multados por “excesso” de alegria a

transbordar pelo rosto? Ou aquela imagem final de Copaca-

bana, coberta de gente? Nestes dias a cidade do Rio de

Janeiro tornou-se mais maravilhosa do que nunca.

Aquelas imagens tiveram um brilho e intensidade, que as

dificuldades têm que contentar-se a serem simples sombras

que nunca ensombrarão o que lá se viveu e partilhou. Aliás, a

ideia de peregrinação não é exatamente a dos confortos e

bem-estar!

Mas, meu Deus, de onde veio tanto entusiasmo? Não diziam

que a Igreja estava a acabar, vergada ao peso dos escânda-

los? Não diziam que os jovens já não querem mais nada com

esta “instituição velha”?

Bem, ela pareceu-me mais viva e jovem do que nunca. Bem

sei que posso estar a cair num certo triunfalismo – aliás,

oposto ao realismo que o Papa Francisco revelou. Mas assis-

timos, nestes dias, a autênticos milagres.

Mas o que pediu o Papa aos jovens? Pediu aos jovens que

saiam à rua. No seu já característico ritmo ternário, desafiou

-os: “Ide,/ sem medo/ para servir.” É todo um programa de

vida que aqui está contido.

“Ide”: sair de si, do bem-bom caseiro, abrir o coração para os

mistérios da vida, reservar espaço para o “outro” que está ao

teu lado, que pode parecer um chato, mas sempre tem algo

de bom.

Acho que a parte mais carismática – isso mesmo, enquanto

Ação do Espírito Santo – da JMJ 2013, foi a passagem e pro-

ximidade de um mestre espiritual. Sim, o Papa Francisco é

simpático, como dizem os brasileiros, um paizão. Mas, repa-

rei numa coisa: ele não ri o tempo todo; não mantém

“sorrisos amarelos” e fictícios; ele não faz gestos teatrais.

Cada gesto seu é uma “encíclica”.

Onde é que já se viu manter 3/4 milhões de jovens silencio-

sos? Onde é que já se viu fazer as perguntas que devem ser

feitas a uma multidão imensa e esperar as suas respostas?

Um demagogo não faz isto; não quer que as pessoas pen-

sem por si mesmas; quer exercer uma espécie de hipnotismo

barato!

Mas o Papa Francisco, não! Ele quer e pediu que nós pense-

mos, que meditemos sobre este tesouro inesgotável que é a

Fé Cristã. Quer que sejamos campus fidei – campo da fé –

onde se pode “semear, treinar e construir” um mundo novo.

Pediu que, como a Virgem Maria, de quem é profundo devo-

to, guardemos “estas coisas no coração”. Pediu que os

jovens rezem e que depois vão para a rua. Não quer uma

religião de portas fechadas, de carácter sectário. Quer uma

comunidade de fé aberta ao mundo – e que nunca perca a

sua identidade que lhe advém do encontro com Cristo.

O Papa sabe bem em que mundo vivemos. Conhece-o bem!

E sabe, igualmente, que o desejo da transcendência mora no

coração do homem, insatisfeito com esta cultura que só

oferece o material e o sensitivo. Por isso, não se cansa de

recordar e pregar uma transcendência encarnada. O Cristão

recebe a visita do infinito mas não pode ficar a “olhar para o

alto”; há gente ao nosso lado clamando por justiça, pão e

liberdade.

Finalmente, quero concluir, lembrando o lema ternário com

que o Papa Francisco nos enviou: “Ide, / sem medo/ para

servir.”

Assim, Deus nos ajude!

P. Fernando, CM

#Assessor Nacional

Flash pessoal da JMJ 2013

Page 56: Jornal J2#11 - Agosto 2013

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ECHA

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ECHA

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“Peço licença para entrar e transcorrer esta semana

com vocês. Não tenho ouro nem prata, mas trago o que

de mais precioso me foi dado: Jesus Cristo!”

Frases do Papa Francisco nas JMJ Rio de Janeiro 2013

56_J2#11

VISITE O NOSSO WEBSITE EM: www.jmvpt.orgVISITE O NOSSO WEBSITE EM: www.jmvpt.orgVISITE O NOSSO WEBSITE EM: www.jmvpt.org

“A juventude é a

janela pela qual o

futuro entra no

mundo e, por isso,

nos impõe gran-

des desafios”

“Aprendi que para ter acesso ao Povo Brasileiro, é preciso

ingressar pelo portal do seu imenso coração; por isso per-

mitam-me que nesta hora eu possa bater delicadamente a

esta porta”

“Quem é homem e mulher de

esperança – a grande esperança

que a fé nos dá – sabe que, mes-

mo em meio às dificuldades,

Deus atua e nos surpreende. A

história deste Santuário serve de

exemplo: três pescadores,

depois de um dia sem conseguir

apanhar peixes, nas águas do

Rio Paraíba, encontram algo

inesperado: uma imagem de

Nossa Senhora da Conceição”

“Encorajemos a generosidade que

caracteriza os jovens, acompanhan-

do-lhes no processo de se tornarem

protagonistas da construção de um

mundo melhor: eles são um motor

potente para a Igreja e para a socie-

dade. Eles não precisam só de coisas,

precisam sobretudo que lhes sejam

propostos aqueles valores imateriais

que são o coração espiritual de um

povo, a memória de um povo”

“A Igreja, quando busca Cristo, bate sempre à casa da Mãe

e pede: Mostrai-nos Jesus. É de Maria que se aprende o ver-

dadeiro discipulado. E, por isso, a Igreja sai em missão sem-

pre na esteira de Maria”

“Vocês são os atletas de Cristo! Vocês são os construtores

de uma Igreja mais bela e de um mundo melhor. Elevemos

o olhar para Nossa Senhora. Ela nos ajuda a seguir Jesus,

nos dá o exemplo com o seu ‘sim’ a Deus”

“Vocês, queridos jovens, possuem uma sensibilidade

especial frente às injustiças, mas muitas vezes se desilu-

dem com notícias que falam de corrupção, com pessoas

que, em vez de buscar o bem comum, procuram o seu pró-

prio benefício. Também para vocês e para todas as pes-

soas repito: nunca desanimem, não percam a confiança,

não deixem que se apague a esperança. A realidade pode

mudar, o homem pode mudar. Procurem ser vocês os pri-

meiros a praticar o bem, a não se acostumarem ao mal,

mas a vencê-lo”

“Bote fé e a vida terá um sabor

novo, terá uma bússola que indica

a direção; bote esperança e todos

os seus serão iluminados e o seu

horizonte já não será escuro, mas

luminoso; bote amor e a sua exis-

tência será como uma casa cons-

truída sobre a rocha, o seu cami-

nho será alegre, porque encontra-

rá muitos amigos que caminham

com você”

“Queridos jovens, temos encontro

marcado na próxima Jornada

Mundial da Juventude, no ano de

2016 em Cracóvia, na Polônia.

Pela intercessão materna de

Maria, peçamos a luz do Espírito

Santo sobre o caminho que nos

levará a esta nova etapa da jubilo-

sa celebração da fé e do amor de

Cristo.”