JORNAL FENAM

Um ano de luta se passou

dias de manifestações do movimento médico nacional:Elencados no calendário de greve da FENAM, os dias 16, 23, 30 e 31 de julho fo-ram marcados pela ocupa-ção das ruas pela categoria

Gestão fenamfenam nas RUas

fenam JURídica

fenam nas Bases

fenam 40 anos

fenam X mP 621/2013

fenam recebe representantes estUdantis de medicina

o sonho da sede

médica, que manifestou sua posição contrária a pon-tos da MP 621 e aos vetos ao Ato Médico. Orienta-dos pela entidade, 22 esta-

dos chegaram a paralisar o atendimento no final do mês como forma de escla-recer a população e pressio-nar o poder Executivo... PaG. 02

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FENAMedição 01 setemBRo 2013

Na gestão de Paulo de Argollo Mendes, a FENAM transferiu sua sede do Rio de Janeiro para Brasília. A atual diretoria possui o sonho de construir a casa dos médicos na capital brasileira, centro do poder de decisões. Neste ano, as tratativas foram iniciadas com a Associação Médica de Brasília (AMBr) para a construção do prédio em seu terreno. Durante a programação do ENEM, foi hasteada a bandeira da FENAM no local onde será a sede e os representantes do movimento médico comemoram o início da reali-zação de um sonho.

o sonho da sede

na históRia de ontem e nas lUtas de hoJe

A FENAM tem se aproximado cada vez mais de suas bases, porque entende que o seu futuro e da medi-cina brasileira é construído pela história e nas lu-tas de hoje.

Em reunião de sua diretoria executiva no dia 7 de agosto, juntamente com a dos presidentes de sindica-tos no último dia 21, foi aprovada a realização de um congresso no Rio de Janeiro para comemorar os 40 anos da entidade.Será um grande encontro do movi-mento médico nacional, capitaneado pela FENAM e seus sindicatos. Além de comemorar, o evento tem o objetivo de analisar os conflitos da categoria durante o ano de 2013 e planejar as lutas de 2014.

fenam 40 anos

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Um ano de lUta se passou.Em julho de 2012, assumia a pre-sidência da FENAM o anestesista e também presidente do Sindi-cato dos Médicos do Rio Grande do Norte (Sinmed-RN), Geraldo Ferreira. A partir daí, após um ano de mandato, a atual gestão da entidade se consolidou no movi-mento médico e vem fortalecendo sua imagem na sociedade brasilei-ra. Incontáveis foram as batalhas em nome das bandeiras da enti-

reunião com os PResidentes de sindicatos para decidir as novas ações do movimento

A Federação Nacional dos Médi-cos (FENAM) definiu no dia 11 de julho, um calendário de ações como forma de enfrentamento às últimas medidas tomadas pelo governo. Lideranças sindicais de todo o país estiveram reunidas na sede da entidade em Brasília, tra-çando os rumos do movimento diante da revolta generalizada da categoria com o Programa Mais Médicos e trechos vetados da Lei 12.842, que regulamenta a medici-na. Greve, manifestações, assem-bleias, ações judiciais e realização do Encontro Nacional das Entida-des Médicas (Enem) fizeram parte do cronograma.

dade, na defesa do exercício da medicina e saúde de qualidade. As conquistas são incontestáveis para Ferreira, mas ele segue sua missão afirmando sempre que “a luta não para”.

Gestão fenam

fenam nas RUas

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Fórum “exPeRiência com a imPoRtação de médicos na Bolívia e na venezUela”.

No mês de junho, diante da possibilidade do governo liberar a atuação de milhares médicos estrangeiros no Brasil, principalmente cubanos, a FENAM pro-moveu o fórum “Experiência com a Importação de Médicos na Bolívia e na Venezuela”. O objetivo foimostrar os efeitos negativos com o conhecimento vi-vido nos dois países, com a participação do vice-pre-sidente da Confederação Médica Latino Americana e do Caribe (CONFEMEL), Douglas Léon Natera e do vice-presidente da Região Andina da entidade, Aníbal Cruz. Os presentes puderam constatar que a iniciativa além de colocar em risco o atendimento da população, também possui características análogas às de trabalho escravo.

fenam na aGe da confemel no paraGuai

Representantes da FENAM estiveram em Assunção, no Paraguai, para participar de Assembleia Geral Ex-traordinária da CONFEMEL, realizada nos dias 29 e 30 de agosto. A pedido da entidade, o tema “Migra-ções Médicas” foi incluído na pauta, com o objetivode levar a situação vivida pelo Brasil diante da impor-tação de médicos estrangeiros. Na ocasião, o grupo denunciou os problemas que a categoria sofre com o Programa Mais Médicos. A entidade recebeu uma moção de apoio à sua luta. Para a CONFEMEL, a cri-se brasileira é semelhante a de outros países e se es-palha pela região na forma de sucateamento da rede, políticas precárias de recursos humanos e subfinan-cimanto do sistema.

fenam inteRnacional

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dias de manifestações do movimento médico nacional:Elencados no calendário de greve da FENAM, os dias 16, 23, 30 e 31 de julho foram marcados pela ocupação das ruas pela categoria médica, que manifestou sua po-sição contrária a pontos da MP 621 e aos vetos ao Ato Médico. Orientados pela entidade, 22 es-tados chegaram a paralisar o aten-dimento no final do mês como forma de esclarecer a população e pressionar o poder Executivo. Entre os questionamentos sobre o Programa Mais Médicos, estão a importação de profissionais sem a revalidação de diplomas, mudan-ças no tempo da formação, serviço obrigatório no Sistema Único de

Saúde (SUS) e principalmente a ausência de direitos trabalhistas. Já acerca da lei que regulamenta a medicina, a categoria defende que

a realização do diagnóstico e pres-crição seja exclusiva da profissão para resguardar a saúde do povo brasileiro.

fenam x mP 621/2013

Desde que a MP 621/2013 foi edi-tada pela presidenta Dilma Rous-seff, a luta da FENAM se tornou mais árdua em defesa de suas ban-deiras, destacando-se o combate à precarização do trabalho. A enti-dade concorda em levar o médi-co onde ele não está, mas não por meio da proposta do governo e sim através de concurso público, com garantia dos direitos traba-lhistas. A FENAM critica a remu-neração estabelecida por bolsa e a devolução do montante pago caso

o participante venha a desistir do programa. O movimento também exige maior investimento da saúde, que permita a realização de um atendimento digno à população em todos os rincões do país.

fenam JURídica

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fenam tem voz em audiência sobre o mais médicos na câmara

Indicados pela bancada dos partidos DEM e PPS, representantes da FENAM puderam expor sua posi-ção acerca do Programa Mais Médicos em audiência realizada no Plenário da Câmara dos Deputados, no dia 4 de setembro. Em sua exposição, o presidente da entidade acusou o governo de não respeitar a lei tra-balhista brasileira e tratar a saúde como moeda elei-toral. Também discursam presidentes de sindicatos médicos do Ceará, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Sergipe, São Paulo e da Federação Regional Nordeste. Deputados presentes manifestaram apoio aos ques-tionamentos da FENAM acerca da MP 621/2013.

viii médico/mídia i latino-americano da fenam

O VIII Seminário Mé-dico/Mídia promovido pela FENAM nos dias 27 e 28 de junho, con-tou com a presença da CONFEMEL e por isso também foi nomeado o I Latino-Americano. O evento tem a função de colaborar com os pro-fissionais de saúde no seu relacionamento com a mídia e também sim-plificar o trabalho da

imprensa, ajudando os jornalistas a entenderem melhor o setor. ‘O papel

da imprensa na divulga-ção de assuntos médicos e de interesse de saúde

pública – Importância da interação entre as duas áreas’, ‘O Médico visto pela imprensa e socieda-de’, ‘Cases de Entidades Médicas’, ‘Media Trai-ning’, ‘Comunicação no Século XXI’, ‘Publicida-de Médica’ e ‘O lado do médico e o paciente in-formado’ foram os temas abordados pelas mesas nos dois dias de evento.

fenam no conGResso nacional:

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fenam ajuíza ação na justiça Federal

Como parte das ações de enfrentamento ao Programa Mais Médicos, a FENAM ajuizou ação civil pública na Justiça Federal no dia 23 de julho para cessar os efeitos considerados irregulares na MP 621/2013. A entidade busca impedir que sejam causados danos à população brasileira com o atendimento inadequado feito por profissionais com formação duvidosa. Isso porque a assistência poderá ser realizada por estudan-tes de medicina e médicos formados no exterior sem que sua capacidade tenha sido comprovada para tal. A precarização do trabalho e a falta de direitos traba-

lhistas, a não aplicação do Revalida, o serviço obriga-tório e a proficiência na língua portuguesa são alguns dos principais pontos questionados no documento.

fenam e cntU entram com adin no stF

A Federação Nacional dos Médicos (FENAM) juntamente com a Con-federação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regula-mentados (CNTU), a qual possui legitimida-de como entidade sin-

dical para propor uma Ação Direta de Incons-titucionalidade (ADI ou ADIn), deram entrada no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a MP 621/2013, no dia 23 de agosto. O documen-to possui praticamente

as mesmas prerrogativas da ação civil pública. Foi acrescentado argumento relacionado à autono-mia universitária, devi-do à medida prever que as universidades devem avaliar e supervisionar os profissionais formados

no exterior. O jurídico da entidade também proto-colou pedido de assistên-cia litisconsorcial, impe-trado pelo deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), em que se discute a validade da MP.

fenam JURídica

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corpo a corpo da fenam com os parlamentares para mudar a mP 621

Uma comitiva da FENAM iniciou a batalha que an-tecede a votação da MP 621/2013 no Congresso Na-cional na última semana de agosto. A entidade aposta no “corpo a corpo” com os parlamentares para nego-ciar os principais pontos que combate no Programa Mais Médicos. A ausência dos direitos trabalhistas em uma relação com remuneração por bolsa; a não aplicação do Revalida para comprovar a competência do atendimento à população; a alteração do tempo de formação médica e o serviço obrigatório no SUS são os principais questionamentos. O deputado Rogério Carvalho, relator da matéria na Comissão Mista, re-cebeu o grupo e abriu espaço para as negociações. Também serão realizadas audiências públicas duran-

te o mês de setembro, onde a FENAM terá oportuni-dade de defender suas bandeiras.

votação dos vetos presidenciais ao ato médico Centenas de estudantes de me-dicina, professores, residentes e médicos estiveram na sessão con-junta de análise aos vetos presi-dencias no dia 20 de agosto, na qual o Congresso Nacional man-teve os dez trechos vetados do Ato Médico. Para a FENAM, o resultado prejudica a categoria e a população, pois entende que a única formação que permite rea-lizar diagnóstico e prescrição é a do profissional médico. Segundo o presidente da entidade, a manu-tenção dos vetos não vai enfraque-cer a luta da classe em defesa da profissão. A busca pela dignida-de do exercício da medicina com condições de trabalho adequadas será eterna no movimento.

fenam no conGResso nacional:

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fenam com outras ações no mPt e no tcU

A FENAM também entrou com outras ações no Ministério Público do Trabalho (MPT) e no Tribunal de Contas da União (TCU) para questionar a relação de traba-lho, considerada precarizada, estabelecida pela MP 621/2013. No MPT, a entidade pede a investigação dos contratos com os médicos cubanos, devido às denúncias de semelhanças com trabalho escravo. Já no TCU, a FENAM questiona principal-mente a ausência de concurso público em função da contratação indireta, com um convênio por bolsa. A defesa do concurso público é para garantir os direitos traba-lhistas, corroborando para a necessidade de criação da carreira de médico, o que efetivamente vai levar e fixar o profissio-nal ao interior do país.

fenam ReceBe representantes estudantis de medicina

A FENAM recebeu representantes estudantis de me-dicina de 12 estados brasileiros e juntos divulgaram uma nota de reação ao Programa Mais Médicos no dia 26 de julho. Vários são os pontos em comum questionados: a extensão da formação médica com serviço obrigatório no SUS, a vinda de profissionais do exterior sem a aplicação do Revalida, a aplicação do “Revalida Aluno” para estudantes brasileiros, o envolvimento das faculdades para avaliação e super-visão dos médicos com diplomas estrangeiros, dentre outros. Assim como as entidades médicas, universi-dades brasileiras também estão insatisfeitas com a medida do governo.

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cntU e centRais sindicais apoiam Fenam

No dia 14 de agosto, em São Paulo, representantes da FENAM recebe-ram o apoio de centrais sindicais na luta pelos direitos trabalhis-tas, diante da afronta à relação de trabalho estabelecida pela MP 621/2013. Estiveram presentes líderes da Confederação Nacio-nal dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados (CNTU), da União Geral dos Tra-balhadores (UGT) e da Central dos Trabalhadores e Trabalhado-ras do Brasil (CTB). Ficou clara a importância de unificar o discurso das centrais, se valendo do ponto em comum que as une. No dia 27 de agosto, a Nova Central Sindical

representantes da fenam se reúnem com a liderança do PsdB

Centenas de estudantes de me-dicina, professores, residentes e médicos estiveram na sessão con-junta de análise aos vetos presi-dencias no dia 20 de agosto, na qual o Congresso Nacional man-teve os dez trechos vetados do Ato Médico. Para a FENAM, o resultado prejudica a categoria e a população, pois entende que a única formação que permite rea-lizar diagnóstico e prescrição é a do profissional médico. Segundo o presidente da entidade, a manu-tenção dos vetos não vai enfraque-

cer a luta da classe em defesa da profissão. A busca pela dignida-de do exercício da medicina com

condições de trabalho adequadas será eterna no movimento.

de Trabalhadores (NCST) também manifestou apoio ao movimento

com a presença de representante na sede da FENAM, em Brasília.

fenam nas neGociações

fenam nas neGociações

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fenam se reúne com líderes de Grupos médicos nas Redes sociais

O presidente da FE-NAM, Geraldo Fer-reira, se reuniu com líderes dos princi-pais grupos médi-cos das redes sociais no dia 18 de julho, em Brasília. Todos manifestaram sua opinião acerca dos principais temas de interesse da ca-tegoria e puderam propor novas ações para o quadro em que se encontram

a medicina e saú-de brasileiras. Foi criado um núcleo entre a entidade e

a força e influência do ambiente dentro da luta médica. Es-tiveram presentes representantes dos grupos Valorização Médica, Dignidade Médica, Médicos Brasil, Anonymus Brasil, Anestesistas, Acupuntura, Asso-ciação Dignidade Médica (ADM) e Médicos SP.

os formadores de opinião, no sentido da troca de infor-mação em busca

de alinhar o movi-mento médico no mundo virtual. A entidade reconhece

realização do enem extRaoRdináRio em BRasília

O Encontro Nacional de Entida-des Médicas (ENEM) foi realizado entre os dias 8, 9 e 10 de agosto e contou com a presença de apro-ximadamente 400 representantes do movimento em Brasília. Uma audiência na Câmara dos Depu-tados, para debater o Programa Mais Médicos e os vetos ao Ato Médico, abriu a programação. O dia seguinte seguiu com aborda-gem dos temas: “Vetos à Lei do Ato Médico”, “Implicações na gra-duação e residência médicas” e “ Médicos Estrangeiros sem Revali-da/Carreira de Estado para o Mé-dico/ O trabalho médico no SUS

e direitos humanos na saúde”. No encerramento do encontro, foram definidas trinta estratégias de ação e divulgado um manifesto dirigido ao Poder Legislativo, ao Governo

e à sociedade sobre o desconten-tamento com a crise na saúde. O QUE NOS ATACA, NOS UNE E NOS FORTALECE foi a frase que iniciou o documento.

fenam nas Bases

fenam com as entidades médicas nacionais

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reunião ampliada da comsu pede ReaPRoximação da PoPUlação

No dia 30 de agosto, a reunião ampliada da Comissão Nacional de Saúde Suplementar (COMSU) atualizou as informações do movimento nos estados brasilei-ros e propôs novas ações para os próximos meses. O principal encaminhamento foi a organização da cate-goria para a semana de outubro, na qual se comemo-ra o Dia do Médico (18). Os membros da COMSU avaliaram que o momento pede a reaproximação da população e por isso as paralisações devem ser bem estudadas pelas comissões estaduais. Denunciar os maiores problemas das operadoras de planos de saú-de faz parte da estratégia de ação.

fenam se reúne com PResidência da RePúBlica

No início de abril, antes dos vetos ao Ato Médico e da edição da MP 621/2013, a FENAM e as outras entidades médicas nacionais tive-ram uma audiência com a presi-dente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto. Na ocasião, Dilma prometeu abrir um diálogo com o movimento médico para tomar decisões relacionadas à medicina e à saúde do país. Meses depois sem espaço algum para negociações, o presidente da FENAM afirma que o encontro foi uma ilusão. A en-tidade se desligou de todas as co-missões ligadas ao governo.

fenam com as entidades médicas nacionais

fenam nas neGociações

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