jornal expresso nº 14

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COMPACTO E COMPLETO EXPRESSO JORNAL Fortaleza, 28 de maio a 3 de junho de 2010 Ano I - Edição 14 SAMU: frota de ambulâncias é insuficiente para a capital PÁG. 24 PÁG. 18 Saúde Meio ambiente Falta de ciclovias ajuda a ampliar o caos no trânsito PÁG. 8 Hospital da Mulher e Conjunto Ceará Juliana Almada: a “Japa Baby” que encanta o EXPRESSO PÁG. 26 Fortaleza sofre com atraso em obras e abandono dos bairros

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14ª Edição do mais novo jornal de Fortaleza e Região Metropolitana. Tiragem com 100.000 exemplares, distribuição gratuita e equitativa em 114 bairros. Potencial de 500.000 leitores. Um jornal para todos. EXPRESSO é informação, opinião, prestação de serviço e entretenimento. Tudo de qualidade num formato inovador. Um painel de 32 páginas com atualidade, variedade, informação rápida e bem ilustrada. Útil, curioso, prazeroso, responsável e cidadão. Feito por quem sabe fazer. Compacto e completo.

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Page 1: Jornal EXPRESSO nº 14

CompaCto e CompletoexpressoJo

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Fortaleza, 28 de maio a 3 de junho de 2010

Ano I - Edição 14

SAMU: frota de ambulâncias é insuficiente paraa capital PÁG. 24

PÁG. 18

Saúde

Meio ambiente

Falta de ciclovias ajuda a ampliar o caos no trânsito

PÁG. 8

Hospital da Mulher e Conjunto Ceará

Juliana Almada: a “Japa Baby” que encanta o EXPRESSO PÁG. 26

Fortaleza sofre com atraso em obras e abandono dos bairros

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Te vira, Pimentel!

Lula deixa Cid livre paracompor chapa e PT esperneiaMesmo após a conversa do presidente Lula com Cid Gomes sobre a sucessão cearense, o ex-deputado Ilário Marques ainda não descarta a possibilidade de rompimento do PT com Cid. Se isso se confirmar (embora com chances cada vez mais remotas), o PT, segundo Ilário, partirá para o plano B, aqui já divulgado. Gestado para uso eventual, reuniria o PP e o PR, tendo como candidatos ao Senado José Pimentel e Lúcio Alcântara e para o Governo o próprio Ilário. Ocorre que Lula acaba de dar carta branca a Cid para montar seu palanque, concordando, implicitamente, em que na chapa não conste Pimentel a senador, mas apenas Eunício. Na preocupação de não deixar Cid liberado para não apoiar a candidatura Dilma Rousseff, Lula assegurou o apoio do PT à reeleição no Ceará. No partido, a maioria já botou os pés no chão e constatou que precisa de Cid, devido às eleições proporcionais. No PR, também ninguém acredita mais no plano B e já não conta a hipótese de Lúcio Alcântara concorrer ao Senado. Como advogado, Ilário apenas exerci-ta o jus sperniandi, ou, em bom português, o direito de espernear.Po

lític

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pesar de ser chegado a uma política, bem no estilo da época, o padre Cícero Romão Batista, ao fundar, um século

atrás, Juazeiro do Norte, logicamen-te não esperava que um dia a cidade fosse comparada à lendária Sucupi-ra, da novela O Bem Amado, da Rede Globo. Primeiro, o dramaturgo Dias Gomes nem existia ainda e, muito menos, essa coisa chamada televisão. Segundo, o sacerdote acreditava que Juazeiro viria a se tornar civilizada, de boas práticas políticas e admi-nistrativas, sem que nenhum dos seus gestores pudesse dar lugar a uma comparação logo com o Odorico Paraguaçu, o prefeito mau caráter, corrupto e populis-ta de Sucupira.

Acontece que Juazeiro de hoje, depois de cair nas mãos do pre-feito petista Manoel Santana (foto), decididamente parece ter olvidado a aposta do Padim Ciço de que o município teria um grande futuro. Com jeito de galã do sertão, Santana, pelo que andou aprontando em sua ges-tão, acabou chamando a atenção não apenas da mídia do Cariri e do Cea-rá. Despertou o interesse do jornalista Ricardo Noblat, pernambucano que conhece as coisas do Juazeiro desde os anos 1970, quando lá esteve apuran-do, para a revista Veja, o misterioso caso do assassinato de um vigia.

Tudo indica que, mesmo se mu-dando para Brasília, Noblat não mais se esqueceu de Juazeiro e dele voltou a se lembrar agora, escrevendo em seu blog (um dos mais apreciados e acessados do país) artigo em que tem por gancho a gestão de Manoel Santana comparada à de Odorico Paraguaçu, em Sucupira. Afirma que “escapa à nossa vã filosofia o tanto de

Xyco Theophilo

CaldeirãoDo PADiM Ciço Ao BeM AMADo, qUe DeixeMoS oS “enTreTAnToS” e PArTAMoS AoS “FinALMenTeS”

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opinião Por Ossian Lima | EditOR dE POLítiCa - ([email protected])

Nada a ver com isso!

eunício nega veto a Pimentel ediz que apoia candidato de CidO presidente regional do PMDB e único candidato a senador confir-mado na chapa a ser encabeçada pelo governador, deputado federal Eunício Oliveira (PMDB) (foto) voltou a afirmar que não colocou nenhum veto à inclusão da candidatura de Pimentel também ao Se-nado na mesma chapa. Eunício deixou claro que o PMDB não veta nenhum nome e partido, pois acatará o que ele decidir. Reafirmou a total confiança de que o governador, com sua liderança e habilida-de, saberá conduzir a formação de alianças em torno do seu proje-to, agregando forças, inclusive o PT. Para Eunício, é fundamental a maior convergência possível de forças políticas não apenas em torno do projeto de Cid em permanecer no Governo, mas também para for-talecer a candidatura de Dilma diante do eleitorado cearense. Com relação ao seu projeto pessoal de disputar vaga no Senado, informou que está recebendo confirmação de adesões de outros partidos, entre os quais o PR, nas pessoas dos deputados Gorete Pereira e Marcelo Teixeira, como, aliás, já havia sido antecipado aqui no O EXPRESSO.

1 Lula continua acumulando sinais de prestígio crescente com os chefes de Estado, botando cada vez mais os pés na ONU. É

personagem de freqüentes matérias elogiosas dos principais veículos da imprensa mundial. Fortaleceu o sistema financeiro com uma política de austeridade, contrariando até os principais dogmas do Pt. No Ceará, Lula cobra apoio ao seu ex-ministro Pimentel que vai enfrentar de testa a principal voz da oposição, o demo-tucano Jereissati, quase com alinhamento branco com o PSB de Cid e Ciro corre solto em raia própria, pela falta de adversários. Comenta-se que induziu um nome novo a vice: Patrícia Saboya, pondo o Pdt em saia justa.

PinTA CLiMA De DiSPUTALúcio Alcântara (PR) poderá animar o debate na disputa do Senado, inflado por Ilário Marques (PT) que quer sair candidato ao governo, puxando Lúcio para confronto direto com Jereissati (PSDB) que vai fazer o palanque de Serra e, de mentirinha, o de Cid. Dois políticos com densidade eleitoral que nas pesquisas se assemelham, pelo menos, nos números. Esse fato vai fazer o Ceará sentir clima de disputa, pois o quadro político está mais estável que a metereologia.nA PoLíTiCA não PoDe. no PALAnqUe PoDeVovó Dilma ligou para Ciro Gomes: venha pra cá meu Rei. Não quer Ciro na política, mas quer na sua reunião política. Ciro está mais para Cid, Tasso (e será Serra???). O Ceará pensava que era uma coisa e era outra. Se Cid vai de Tasso, PT tem que armar outro palanque para Dilma. E Lúcio já ensaia ser essa possibilidade. Dilma apoiará Lúcio, que apoia Pimentel, que não teve apoio de Cid, que só apoia Eunício, que até agora não apoia ninguém.

PoLíTiCA TeM CADA CoiSAO polêmico Gondim desfiliou-se do partido para não cair na tentação de sair candidato. *** Marina Silva vai ter assessoria do famoso Fernando Meireles e de sua O2 *** PSDB terá chapa de mentirinha para cumprir tabela com nome sem densidade para não atropelar novo aliado Cid. *** Estão mesmo ensebando João Alfredo como uma via de confiança da Prefeita Luizianne para disputar o governo? *** Ministério Público Eleitoral (MPE) protocolou nova representação contra o presidente Lula e a pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, por prática de propaganda eleitoral antecipada. Também foram citados o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) e o presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli. No grupo de amigos, na hora de pagar a conta, o mais rico paga.Vai cair pra Petrobras pagar R$25 mil.

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coisas que aproximam o prefeito Odo-rico Paraguaçu, de Manoel Santana (PT), prefeito de Juazeiro do Norte. E cita os motivos para comparação, co-meçando pelo detalhe de que, em sua administração, Santana abriga, com cargos, três esposas, o que lembra a situação de Odorico, que “curtia” com as três irmãs Cajazeiras.

Outra semelhança: em Juazeiro, a atual Câmara Municipal é tão submissa ao prefeito quanto o era a de Sucupira a Odorico. Todos sabem que, diante das denúncias de gravís-simas irregularidades atribuídas a

Santana, abrangendo recursos da ordem de três milhões de reais, a Câ-mara formou uma comissão para processá-lo. Para decepção geral, a mesma Câmara, por razões não con-fessadas à sociedade, simplesmente desmontou a comissão, abrindo mão de uma das principais prerrogativas de qualquer Legislativo municipal de qualquer lugar do Brasil: fiscalizar o prefeito. A Câmara não teria voltado ao assunto, não fosse a determinação do juiz de Juazeiro para que se resta-belecesse a comissão, a fim de apurar as acusações contra o prefeito e cassar ou não o seu mandato. Se a Câmara se mostrou negligente diante do pro-blema, o Ministério Público e o TCM

agiram diferentemente, apurando o caso.

Todos se recordam de que, em “O Bem Amado” havia um jornal de oposição a Odorico, chamado “A Trombeta”. Pois, em Juazeiro, tem um jornal que também critica o prefeito. É o “Jornal Sem Nome”, cujo jorna-lista responsável, Gilvan Luiz, não faz pouco dias, acabou sendo seqües-trado e espancado por três elementos. Gilvan, inconformado com a fobia de Santana à mídia de oposição, como se esperava, coloca Santana como um dos suspeitos de ter ordenado o se-

qüestro e a “pisa”, como se costuma dizer no meu Cariri.

Se duvidarem, outras atitu-des de Santana poderão tornar mais adequada ainda o parale-lo traçado por Noblat entre Ju-azeiro e Sucupira. Se Santana decidir, por exemplo, criar, para contemplar um correligionário ocioso, o cargo oficial de caçador municipal de borboletas (pre-ferencialmente vermelinhas, como a estrela do PT) para um novo Dirceu Borboleta? Ou con-tratar um dentista prático (não

formado), tipo Zeca Diabo? Ou optar por construir um novo cemitério mu-nicipal, para inaugurá-lo pomposa-mente na primeira oportunidade?

Ia me esquecendo que, mesmo com os pontos em comum, existem entre Santana e Odorico também as di-ferenças. Uma delas é que Odorico, ainda que administrando Sucupi-ra à moda antiga, no melhor estilo patrimonial-clientelista, pelo menos, não procurava desmontar o patri-mônio da municipalidade. Santana, em dois anos de governo, já priva-tizou oito mercados, um frigorífico e o Hotel Municipal. Que se cuidem o Horto, o Romeirão e a Estátua do Padim Ciço...

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Fortaleza, 28 de maio a 3 de junho de 2010

Sem oposição, sem candidato

Com a aproximação das convenções homologatórias dos nomes dos candidatos às eleições de outubro (as quais terão que ser feitas em junho), os partidos enfrentam um verdadeiro quebra-cabeça. Os grandes, que já contam com representantes nas bancadas da Câmara Federal e na Assembleia Legislativa desejam, pelo menos, manter o número de parlamentares. Partidos menores, sem representação em nenhuma casa legislativa, querem, desta vez, também conquistar cadeiras em ambas.

Nessa luta, o grande fantas-ma que existe, em alguns casos, é a real ameaça de redução do tamanho dessas bancadas. Mais emblemá-tico é o caso da representa-ção do PSDB na Assembléia Legislativa. Siglas de grande porte procuram se encostar em outras de potencial elei-toral também significativo, num processo mútuo de so-brevivência. Por sua vez, os chamados partidos nanicos, sem quadros possuidores in-dividualmente de grande po-tencial de captação votos, só veem uma saída para viabili-zar a eleição de alguns par-lamentares: se unirem to-dos numa mesma coligação, formando uma espécie de balaio dos nanicos, na espe-rança de, somados os votos da coligação, garantir vagas no Legislativo.

Tucanos são os mais atormentadospelo fantasma da redução de bancada

Dentro de circunstâncias iné-ditas para o tucanato local, só restou ao partido optar pelo lançamento de uma chapa sem candidato a governador. Conta, hoje, apenas com um candidato ao Senado (tasso Jereissati) (foto) e, para as elei-ções proporcionais, junto aos tucanos, apenas postulantes do PPS e do DeM, duas siglas que inegavelmente perderam fôlego eleitoral.

não haverá, portanto, gran-des puxadores de votos para a chapa encabeçada pelos tu-canos. raciocínio inevitável é de que, com um poder de voto bem menor do que em 2006, no Ceará, o desempenho do partido fica na dependência direta do desempenho das candidaturas de José Serra a presidente e do senador Tasso à reeleição.

Mesmo assim, essa mudan-ça de cenário está deixando os tucanos desalentados e eles mesmos, em conversas reser-vadas, admitem que, este ano, o PSDB tende fortemente a perder praticamente metade das 14 cadeiras na Assembleia que possui atualmente, bem como a bancada federal.

Serra e Tasso podem ditar sorte demetade da bancada

PIMENTEL: Pt amplia mobilização a seu favor

Na realidade, esse drama relacio-nado às eleições proporcionais co-meça por alguns partidos grandes. Citemos como exemplo inicial o PSDB, que, em 2006, contando com candidato a governador, Lúcio Alcântara, em busca da reeleição, teve nele um puxador de votos. Para completar, exibia então um grande número de prefeitos que, lo-

gicamente, deram sua contribuição para alavancar votos dos candida-tos tucanos às eleições proporcio-nais. O resultado é que, mesmo sem ter havido a reeleição de Lúcio, o PSDB, naquele ano, se deu bem: di-minuiu, mas preservou um número razoável de cadeiras na bancada federal e elegeu o correspondente a um terço do número de deputados que formam a Assembleia (cujo to-tal é de 46).

Com isso, foi colocado pelo elei-torado, em termos de governo es-tadual, para ser oposição. No en-tanto, o eleito, Cid Gomes, do PSB, é pessoa com proximidade pessoal (e por que não dizer também políti-ca?) com o senador Tasso Jereissati. Este, vendo o peso que o PSDB iria ter nas votações na Assembleia, por contar com o terço do conjunto dos seus deputados, logo encaminhou

Drama do apoio informal deCid se impõe nas proporcionais

a adesão tucana ao governo de Cid. Assim, o PSDB foi decisivo para a aprovação dos projetos de interesse do governador, que, generosamen-te, ainda aquinhoou o tucanato com algumas secretarias e outros cargos no seu governo.

Agora, o PSDB ainda apostou que, apoiando a reeleição de Cid, viesse a ter participação na chapa do governador para as eleições propor-cionais. No entanto, o apoio de Cid à reeleição do senador Tasso Jereissa-ti e, eventualmente, a outros parla-mentares ou candidatos a deputado pelo PSDB, terá que ser inteiramen-te informal. O PT já confirmou que apoia Cid e está disposto a entrar na sua chapa, tanto para as eleições majoritárias e proporcionais, mas não aceita, em nenhuma hipótese, que dessa chapa os tucanos partici-pem formalmente.

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É o besta!

O PT do Ceará andou até ensaiando um rompimento com o governador (algo cada vez mais próximo de uma “hipótese” do que de uma “probabilidade”), mas esbarrou exatamente em não ter que deixar, este ano, a chapa encabeçada pelo PSB, partido de Cid Gomes, às eleições proporcionais.

A explicação é óbvia: por ser chapa ligada ao diretamente ao governador, contará, ainda, com PMDB, PTB, PP e diver-sos outros partidos, agregando, portanto, condição de alcançar expressivo total de votos e, con-sequentemente, bom número de cadeiras tanto na Assembleia Legislativa, como na Câmara Fe-deral.

Ora, todo mundo sabe que o

PT, sem saída, se agarra a chapa deCid para se dar bem no Legislativo

Por seu lado, os partidos peque-nos não se animam, em termos de eleições proporcionais, a se coligar com os grandes partidos. É que es-tes, tradicionalmente, reúnem os nomes mais fortes eleitoralmente para deputado federal e deputado estadual, com um poder de fogo eleitoral bem superior aos quadros dos pequenos. Ou seja, numa co-ligação proporcional de partidos grandes com partidos pequenos, o que se tem visto? Os grandes elegerem vários candidatos e as pequenas siglas ninguém. Funcio-nando como aquilo que, na políti-ca, costuma se chamar de “bucha de tucano”. isto é, entram apenas para somar votos, sem individual-mente eleger ninguém, limitando-se, pois, apenas a fazer o jogo.

Com base nessa experiência, pelo menos, oito ou dez partidos que, no Ceará, estão classifica-dos na faixa dos nanicos já arti-culam, para as eleições propor-cionais, uma coligação capaz de reuni-los numa só chapa. Mesmo somadas suas votações, não reúnem perspectivas de eleger muitos parlamentares. todavia, tem chances de não passar em branco, garantindo que um ou alguns deles acabem chegando ao Legislativo. Essa estratégia dos nanicos foi bem sucedida em 2008, nas eleições para vereador em Fortaleza, elegendo vários vereadores. É ela que está esti-mulando os nanicos a fazerem o mesmo este ano, no Ceará, para as eleições proporcionais.

nanicos unidos paraemplacar candidatos

Há exatamente quatro anos a sucessão no Ceará estava muito mais animada. Os personagens que decidiram em 2006 são rigorosamente os mesmos que dão as cartas em 2010, com a diferença estra-tégica de algumas trocas de posições. Sem medo da poeira virtual, gastei algumas horas relendo as notícias políticas de quatro anos passados, fixando-me em 90 dias, desde 1º de abril até 30 de junho de 2006.

No chamado, ‘dia da mentira’, a imprensa infor-mava da desincompatibilização dos que preten-diam disputar cargos eletivos. E exibia declaração de Ciro Gomes acerca de um encontro ocorrido em Brasília entre ele, tasso Jereissati e o então gover-nador Lúcio alcântara: “O Lúcio está se sentindo ameaçado, mas não precisava. Uma das caracte-rísticas da conversa foi a correção, a transparência e a lealdade. Por se sentir ameaçado, o governador e alguns amigos seus encheram a imprensa de

fofocas e boatos detonando uma hipotética alter-nativa que nem remotamente foi construída”.

dois dias mais tarde (3 de abril), tasso Jereissati rompe publicamente com Lúcio alcântara. Os jornais então publicam: segundo tasso, o chefe da Casa Militar do governo, coronel Zenóbio foi quem ligou para alguns deputados do PSdB dizendo que na reunião da quinta-feira passada (30 de abril), entre ele, Lúcio e Ciro Gomes, estaria sendo deci-dida a candidatura de Cid Gomes ao governo com o apoio do PSdB. tasso disse que o encontro dele com Ciro e Lúcio foi provocado pelo próprio gover-nador. “tenho uma cara só, olha a história de um e a história do outro e olha quem tem duas caras e quem pode ser falso”, afirmou. tornavam-se públicos os conchavos dos bastidores e se acendia o estopim da sucessão no Estado. Bem antes de 2010, e com indigestos ingredientes.

Naquele mesmo período a seleção brasileira se

preparava para a Copa da alemanha. Morriam telê Santana e Miguel Reale. E nos cinemas estreava ‘V de Vingança’. No dia 11, Luizianne Lins reclamava que o governo Lúcio alcântara queria ser Prefeitura de Fortaleza. “O Estado devia fazer bem feito nas áreas da segurança, saneamento, e abastecimento de água. deixe Fortaleza que aqui tem prefeita”, afirmou. Semanas depois o Pt anuncia apoio a Cid e indica o vice. Qualquer semelhança com a reali-dade de 2010 não é mera coincidência.

divididos entre os que realmente decidiam, os deputados estavam confusos. Fervilhava a denúncia dos dólares na cueca do adalberto. E os jornais da metade de abril de 2006 noticiavam que Lúcio fechara o apoio dos deputados federais aníbal Gomes e Zé Gerardo, e dos ‘estaduais’ Carlo-mano Marques, Manoel de Castro, Guaracy aguiar, Lucílvio Girão, Jaziel Pereira e Ronaldo Martins. Só Eunício, domingos Filho e Sávio Pontes resolveram

marchar com o ‘opositor’ Cid Gomes. “Se hay gobierno...”

No dia 27 de abril, o candidato dos tucanos à Presidência da República, Geraldo alckmin anuncia agenda da visita ao Ceará: Juazeiro, Crato, Bar-balha e Fortaleza. Exatamente o mesmo roteiro cumprido por José Serra em 2010. Jornais do sul publicavam declarações de tasso Jereissati no começo de maio de 2006: “Quem conduzirá a sucessão estadual é o governador. Ele comanda o PSdB no Ceará. Eu não vou me meter, meu foco é a disputa nacional”. tradução: não conte com o meu apoio. Lúcio ainda liderava pesquisas.

Reler as notícias de quatro anos é pedagógico para entender a evolução (?) da política cearense. Em 2006, a sucessão foi temperada por mentiras, rasteiras e traições. E definiu bem mais cedo que em 2010 que o poder continuaria na mão dos mesmos...

BRONCA EXPRESSA

Época de lembrar das involuçõesna política cearense de 2006 a 2010

“Notícias de ontem”?

[email protected] Claudio Teran - Jornalista

PT não pensa em diminuir as cadeiras que tem na bancada fe-deral e na Assembleia. Se saísse da chapa encabeçada pelo PSB às eleições proporcionais, passaria a ter imensas dificuldades. Se-ria obrigado a partir, em termos de disputa proporcional, para a composição de uma chapa com-posta praticamente só de nomes petistas. Iria atrair, quando mui-to, para essa aliança formal, o PR, um partido cujo potencial para disputa de eleições proporcionais no Ceará ainda não foi testado.

Dessa forma, o PT não tem como romper com Cid, ain-da que na chapa pretendesse impor, além dos nomes para deputado federal e deputado estadual, uma candidatura de José Pimentel ao Senado. Sabe o PT que, em conversa com o próprio Lula, Cid vetou a inclu-são dessa candidatura em sua chapa. Mas, vai tendo que acei-tar entrar na chapa de Cid nas condições que este estabelecer, em função exatamente das elei-ções proporcionais.

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Um assessor do Palácio Ira-cema, numa sucinta ava-liação da conversa de Cid com Lula, embora econô-

mico nas palavras (mesmo porque o assunto ainda não foi abordado publicamente pelo governador) ressaltou

dois pontos. O primei-ro, “é que Cid, sempre sincero, achou por bem confirmar diante do Pre-sidente a impossibilidade de incluir, na chapa, a candidatura de Pimen-tel (foto)”. E acrescen-tou: “Por não estar sendo compreendido por seto-res petistas, mas o Go-vernador, assim agindo, está sendo, como sempre, sincero. Ele poderia até aceitar a candidatura de Pimentel, mas, por im-perativos conjunturais

e estruturais, não poderia se empenhar por ela e, com isso, acabaria contribuindo para uma cristianização de Pimentel. E isso não é do fei-tio, que não é de apelar para rasteiras, traições, quebras de palavra”.

Esse assessor não afirmou, mas também não precisava afirmar é que o projeto de Pimentel concorrer ao Sena-do chegou depois do acordo, mesmo informal, firmado alguns meses atrás por Cid Gomes com Eunício Olivei-ra e Tasso Jereissati para apoiar os dois ao Senado. Em síntese, confirmou um acordo, há várias semanas, divulgado neste jornal.

Conversa franca com Lula,incompreensões dos petistas

O jogo tem dono

Se alguém ainda tinha alguma dúvida de que o governador Cid Gomes não aceita incluir, na sua chapa, a candidatura de José Pimentel a senador, agora tem mais razão para isso. O próprio Cid, em conversa com Lula, confirmou o que o EXPRESSO diz e repete desde o seu primeiro número: espaço que o governador se dispõe a ceder em sua chapa ao PT é o lugar de vice e, ainda por cima, com preferência, de que esse vice novamente seja Francisco Pinheiro.

Durante encontro, em Brasí-lia, no final da última sema-na, com o presidente Lula, Cid comprometeu-se a cola-borar na campanha da can-didata petista Dilma Rous-seff, juntamente com o seu

Cid risca Pimentel, vai de eunício-Tasso e quer Pinheiro na vice

irmão Ciro Gomes. Todavia, para não perder o pragmatis-mo que utiliza em tudo que fez, Cid aproveitou a ocasião para responder claramente não quando Lula lhe comu-nicou a vontade do PT ce-

arense de que Cid incluísse na chapa a candidatura de Pimentel ao Senado.

Cid reafirmou compro-misso com a candidatura do deputado Eunício Olivei-ra ao Senado, confirmando

que este, sim, terá vaga para tanto em sua chapa. Ao mes-mo tempo, fez para o presi-dente uma sucinta avaliação do quadro pré-eleitoral no Ceará, deixando claro não incluir no seu projeto uma

eventual candidatura de Pi-mentel ao Senado. Isso se dá não por razões pessoais, mas por circunstâncias da políti-ca cearense.

Diante dos argumentos postos, Lula, na oportunida-de, deu carta branca para que Cid, como o candidato do es-quema lulista à sucessão pre-sidencial, comandasse o pro-cesso da formação da chapa da maneira que considerasse conveniente. Resumo do di-álogo: o PT apoiará a reelei-ção de Cid em troca apenas da vice e vagas para candida-tos à Câmara Federal e As-sembleia Legislativa. Cid, na realidade, repetiu para Lula o que já havia colocado para o deputado federal José Gui-marães quanto ao assunto, considerando ser este uma das principais lideranças do PT cearense, com influência considerável sobre os con-vencionais estaduais.

CID E LuLA conversaram em Brasília

DivULGAção

encenações do jogo políticovão até final de junhoEvidentemente, esses novos desdobramentos dos entendimentos Lula, Pt e Cid Gomes permanece-rão nos bastidores, sem confirmação pública por nenhuma das partes nas próximas semanas. até a militância petista fará reuniões e manifestações defendendo a candidatura de Pimentel ao Senado, dirigentes petistas manterão o suspense quanto à tese do rompimento com Cid e assim por diante. Portanto, a encenação pública continuará.

Na prática, a verdade só começará a aflorar em junho. No dia 19 de junho, o Pt terá sua conven-ção estadual, para homologar a coligação com o PSB (e consequentemente o apoio a Cid), a indi-cação de um nome petista para a vice dele, apoio à candidatura de Eunício Oliveira a senador e a coligação para as eleições proporcionais, com vá-rios partidos integrantes do esquema de apoio à reeleição do governador.

Fortaleza, 28 de maio a 3 de junho de 2010

PT, sem saída, se agarra a chapa deCid para se dar bem no Legislativo

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Atendimento ao leitor - Contatosendereço: Avenida 13 de Maio, nº 255, Bairro de Fátima, Fortaleza- Ceará - Cep : 60.040-530

Tiragem: 100 mil exemplaresGráfica: Jornal do Commercio

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quaisquer opiniões e pontos de vista expressos nesta edição são de responsabilidade de seus autores, e não representam a opinião do Jornal exPreSSo e sua direção

Presidente de Honra: alfredo de abreu Pereira Marques (in memoriam) - Presidente: Marcos Conceição Lelis ([email protected]) - editor Chefe: Wilton Bezerra Júnior ([email protected]) - editor Adjunto: Marcel Bezerra ([email protected]) Diretora de recursos Humanos: Geórgia diógenes Marques de abreu - Diretora Financeira: Flávia diógenes Marques de abreu - Diretor de Marketing: Marcelo diógenes Marques de abreu. - Departamento Jurídico: Ricardo Lemos (OaB -13597) Secretário de redação: Guillermo antonioli ([email protected]) - Designer Gráfico: Flávio Marques ([email protected]) e Glauber Martins - Colunistas: ivonildo Lavôr, Xyco theophilo, João Saraiva, Wilton Bezerra. Fotógrafa: Camila Lima - reportagem: Viana Júnior e Jair Melo

Pesquisas de bola paradaPor ricardo Alcântara - (www.ricardoalcantara.com.br)

Tempo fértil

Estamos às vésperas de uma Copa do Mundo e das eleições presiden-ciais, situações díspares, todavia profundamente articuladas com a dinâ-mica social do povo bra-sileiro na sua dimensão concreta e simbólica. O que pode constituir uma abordagem irônica para muitos, encaramos como forma salutar, momen-to especial e favorável à mobilização da sociedade, assinalando em um tem-po, sua ambição cidadã, e noutro a paixão que faz esquecer a lida diária pelo

momento de glória. Natu-rezas que se complemen-tam enquanto projeto de unidade e identidades nacionais, manifestado como momento fértil e promissor.

É sobre essa forma de mobilização cívica que o Jornal EXPRESSO se debruça como veículo promotor do diálogo e di-fusão de ideias, cumprin-do o seu papel de agente de análise e articulação pública.

Boa leitura.

É fácil perceber o clima de expectativa que mobiliza o país e sinaliza para onde está canalizada a energia da população. Acontecimentos marcantes estão por vir e serão responsáveis por mudanças que, certamente, incidirão sobre os mais variados aspectos da vida nacional.

Marcos Lélis - Diretor Presidente

Opiniãotendência e decisão em 2010

ainda há quem questione se pesquisas in-fluenciam resultados eleitorais. Quem duvida deveria perguntar a quem faz campanha: ca-bos eleitorais, financiadores, marqueteiros e, claro, candidatos. a resposta é unânime.

Pesquisas influenciam, sim, e muito: no ím-peto da militância, na capacidade de arreca-dação dos comitês e, em alguns casos, cons-troem cenários que agregam maior ou menor prestígio aos candidatos perante os eleitores.

O nível de influência varia em função das condições específicas e de cada momento da disputa. Pode ser superficial. Raramente é decisivo. Mas é sempre um fator que influi no ânimo de quem faz e de quem decide.

Há, basicamente, dois momentos em que se realizam pesquisas eleitorais e cada um requer leitura diferenciada dos números. En-tre um momento e outro, vai se reduzindo o espaço que separa tendência e decisão.

O primeiro é o que vemos agora: as pessoas assistem na televisão, leem nos jornais e es-cutam nas rádios o noticiário político que as influenciam e isso se reflete nas pesquisas. Mas o que se revela aí ainda é pouco consis-tente.

tais pesquisas captam percepções forte-mente construídas por influência de fatores consolidados: recall, o humor com a econo-mia, preferências partidárias, publicidade go-vernamental e por aí vai.

Na etapa seguinte, com a campanha nas

ruas, o debate eleitoral entra na rotina das pessoas. Então, não mais apenas a mídia, mas também os eleitores entre si, sobretudo os mais informados, passam a formar opinião.

Para usar uma metáfora esportiva (mais uma!), o primeiro tipo sonda prognósticos a partir das condições postas até o início da partida. a segunda já avalia o andamento do jogo, o desempenho efetivo, as prevalências reais.

Um exemplo estatístico: é muito raro que um candidato do Pt chegue ao dia da vo-tação com índices menores do que aqueles apontados nas pesquisas realizadas quando seu nome foi colocado ao eleitor. Cresce, qua-se sempre.

Por que? O partido tem militância mobili-zada e eleitores com maior nível de identifica-ção ideológica. daí, quando “a bola começa a rolar”, o potencial multiplicador deles passa a fazer a diferença. É uma mudança previsível.

No caso da sucessão presidencial, José Serra precisa colocar uma boa vantagem so-bre dilma Rousseff até o início da campanha porque, quando o jogo começar, as brigadas do lulismo farão a tal diferença, não duvidem.

Se aos petistas preocupa a pouca intimi-dade de sua candidata com o picadeiro elei-toral, para os tucanos o tormento é maior: os petistas estarão pelas ruas durante todo o dia e Lula à noite, na televisão. todas as noites.

Fortaleza, 28 de maio a 3 de junho de 2010

“o maior problema do jornalismo é o compromisso com as corporações, não com o interesse público”

“o jornalismo precisa recuperar a capacidade de surpreender. Fazer um jornalismo mais pensado,

mais bem escrito”

Daniel piza, editor-executivo e colunista do jornal o estado de s.paulo

paulo markun, jornalista e presidente da Fundação padre anchieta

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Fortaleza, 12 a 18 março de 2010

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o bem amadoQuem pensava que Padre Cícero fosse o grande bem amado de Juazeiro do Norte equivocou-se. É outro, vivíssi-mo ainda e numa perspectiva menos espiritual, digamos...

quantas sucupiras?Além de Juazeiro, que outras prefeituras cearenses pode-riam ser comparadas à da Sucupira da novela O Bem Amado?

imobilismo no PPEx-deputado Aécio de Borba, que estava quieto no seu can-tinho de ex-parlamentar, saiu do silêncio para acusar o seu partido, o PP, de inércia no Ceará.

Chapa própria?Empresário Alexandre Pe-reira (foto) insiste para que

os serristas tenham candidato próprio à sucessão cearense. Só se for pelo PPS dele, já que pelo PSDB está mesmo des-cartado...

Do do atrasoMais uma comparação nova nos meios políticos: “fulano está mais atrasado do que as edições do Diário Oficial do Município de Fortaleza”. E não deveria sair em dia?

Avulsa no PDTPDT terá convenção em 19 de junho para homologar candi-datos às eleições de outubro, abrindo espaço para a sena-dora Patrícia Saboya (foto) disputar reeleição, se desejar, e apoio a Cid Gomes.

Sem vitrolaTem gente torcendo para que não se torne mania, durante

a campanha, essa eguagem de candidatos saírem por aí cantando. De desafinados, já bastam os discursos e entre-vistas...

novidadeGoverno do Estado descum-pre decisão judicial, confor-me advertiu deputado Heitor Ferrer (PDT) (foto), na As-sembleia. Deve ter sido a pri-meira vez que o Estado assim procede. Ou não?

Passando a borrachaO PCdoB, que tanto apre-cia criticar o senador Tasso Jereissati, engajou-se firme-mente na primeira campanha dele em 1986. Não tem direito à política dinâmica também?

TerceirizaçãoCertos políticos, notadamente

agora, são mais entusias-mados com a terceirização de pessoal do que com a convocação dos concursados em certos órgãos públicos es-taduais. Por que, hein, hein?

DobradinhaQuem acompanha O EX-PRESSO já sabia que, há mui-to tempo, prefeitos vinham definindo a dobradinha Tasso Jereissati – Eunício Oliveira (foto) para o Senado. Deputa-dos confirmam isso. Agora.

novo milagreInacreditável saber que em junho a ponte da Sabiaguaba será inaugurada. Graças ao Dnit, responsável pela con-clusão da obra, que caberia à Prefeitura. Mas se fossem esperar por esta...

Grande reforçoO PHS do deputado Fran-cisco Caminha (PHS) (foto) confirmou apoio à reeleição do governador Cid Gomes. Como diria o coleguinha Neno Cavalcante, agora vai...

Frase iA política é movediça e nem sempre o político tem ao seu alcance um instrumento para sair das areias – Jornalista Adí-sia Sá

Frase iiMenos casuísmo e hipo-crisia fará mais bem ao Brasil que qualquer refor-ma – Ex-governador Lú-cio Alcântara

@Twitter Político Fale conosco: [email protected]

Fortaleza, 28 de maio a 3 de junho de 2010

Page 8: Jornal EXPRESSO nº 14

IRMãS cuidam de mulheres

CAMiLA LiMA

Participação

Municípios cearenses não têmConselhos da ComunidadeO Conselho Penitenciário do Ceará (Copen), órgão vinculado à Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado (Sejus), promove nos dias 27 e 28 de maio, o 1º Seminário Estadual sobre o Conselho da Comunidade. O evento com o tema “A Importância da participação da Sociedade no Sistema Penitenciário” tem por objetivo fomentar a instalação de conselhos da comunidade nos diversos municípios do Estado, bem como fortalecer os já existentes e qualificar pessoas que

atuam nesses espaços. O Conselho da Comunidade serve como órgão fiscalizador, tendo como atribuições a inspeção e emissão de relatórios sobre a situação das unidades prisionais. Segundo o presidente do colegiado, Augusto César Coutinho, dos 156 municípios que possuem unidades prisionais, apenas 15 tem Conselhos da Comunidade. A abertura do Seminário acontecerá na Assembleia Legislativa, no dia 27, e no Seminário da Prainha, no dia 28 de maio. (Fonte: Sejus-CE)

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Cid

ades

Esquecido reduto tucano?

Em seis anos e cinco meses de gestão Luizianne Lins, o Conjunto Ceará, que abriga cerca 41 mil moradores, só tem a reclamar. O motivo mais freqüente de reivindicações é relacionado a falta de investimento do poder público em infra-estrutura, transporte, saúde e lazer. O bairro reclama de abandono em todas as quatro etapas. Coincidentemente, a insatisfação se torna mais evidente em ano eleitoral, tendo em vista uma histórica identidade da população e das representações comunitárias do bairro com políticos e gestores estaduais adversários da gestão petista.

Conjunto Ceará reclama de abandono e discriminação pela Prefeitura

Avenidas e ruas tomadas pelo lixo e pelos buracos, mais lem-bram as estradas carroçais do interior. Com a quadra chuvo-sa do ano passado, o que não

era bom ficou ainda pior. Cra-teras se abriram, impedindo o tráfego de carros e ônibus. Com o fim das chuvas em 2010, a comunidade local es-perava que fosse empreendida uma pronta ação de recupera-ção das vias. Um ano depois e nada. A Regional V até man-dou algumas equipes para efetuar reparos, mas o asfalto logo cedeu novamente. O que se pode constatar é o descaso.

O comerciante José Barre-to (foto), morador do bairro há 14 anos, lembra com sau-dade de administrações an-

teriores. “Na época do Jura-ci, o Conjunto Ceará não era assim não. As ruas, praças e o posto de saúde eram todos bem cuidados.”

de acordo com a Regional V, no Conjunto Ceará existem 36 praças. Na maioria, só se vê mato. O calçamento, as quadras de esporte e os bancos estão sem condições de uso. Praça que deveria ser lugar de lazer virou local para entulho de lixo. O prestador de serviços, Giberto Saldanha, morador do bairro desde 1981, disse que nunca viu um des-caso tão grande da administração municipal. “antes, três vezes ao ano, eram feitas capinação e limpeza de praças, bueiros e canais do bairro. agora, uma vez na vida, outra na morte, a Prefeitura manda alguém aqui. O mato chega até um metro de altura,” esbraveja o morador.

Praças depredadas e cobertas pelo mato

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Lixo dentro do posto de saúde

De um lado, pacientes sub-metidos a longas e demora-das filas de espera. Do outro, médicos sobrecarregados. A realidade do Hospital Dis-trital Nossa Senhora da Conceição, no Conjunto Ce-ará, não poderia ser diferen-te em meio à crise instalada

nas urgências e emergências do sistema público de saúde. Naquela unidade municipal, em 12 horas de serviço, um único médico atende, em média, 110 pacientes. Aberto para receber casos de emer-gência, urgência, pediatria e obstetrícia, o hospital é o

segundo maior da rede munici-pal de saúde em Fortaleza. Mas, há anos carece de investimen-tos na estrutura para atender a demanda, princi-palmente na área clínica. Uma re-forma foi iniciada no ano passado.

A comerciante Lúcia Brandão (foto) completa no próximo dia 6 de junho, 31 anos de Conjunto Ce-ará. Como uma das mais antigas moradoras do

bairro, ela percebe que os problemas só aumentaram nos últimos anos. Desde problemas de ruas e praças até a área de saúde. Ela con-ta que faltam médicos no Hospital Nossa Senhora da Conceição. “À noite fica um plantonista, mas que atende só os casos bem graves. Mi-nha mãe teve uma paralisia facial e tive de levá-la para o hospital. Me disseram que o médico não poderia aten-der porque só aceita casos quando a pressão está acima de 18”, afirma. Lúcia ainda completa, “o mamógrafo e o eletrocardiograma vivem quebrados.”

A costureira Maria Pa-trícia Rodrigues indignada revela: “se você ficar com a boca tapada, morre aqui na porta do hospital. O raio-X, mamógrafo, ultrassom até tem, mas estão sempre que-brados. Aí, somos obrigados a ir lá para a Parangaba para fazer alguns desses procedi-mentos.”

Hospital em reforma, sem médicos e equipamentos

A equipe do EXPRESSO não foi autorizada, pela Prefeitura de Fortaleza, a entrar no posto de saúde para fazer uma matéria sobre o funcionamento da uni-dade. Nem foi preciso. Por en-tre as grades, a reportagem fla-grou caixas de remédio e sacos de lixo abertos jogados ao chão nas dependências do posto. Os funcionários disseram que não estavam autorizados a dar ne-nhuma declaração sobre nada referente atendimento ou qual-quer informação relacionada ao posto. Ficaram postados à porta para não permitir a entrada da equipe. Quando o EXPRESSO entrou em contato com a asses-soria de imprensa da Regional V, para repassar esses e outros problemas constatados, fomos repreendidos porque não soli-citamos a autorização da Pre-

feitura para realizar a matéria. Até onde sabemos, a imprensa não precisa pedir autorização a órgão nenhum para fazer ma-térias sobre serviço público. De

qualquer forma, a assessoria ficou de mandar uma resposta sobre a nossa demanda. Até o fechamento dessa edição não recebemos retorno.

Zoonoses sem atendimentoMesmo com receio de serem punidos, os próprios funcionários de-nunciam o caos no boxe do posto de zoonoses do Conjunto Ceará. afirmam que o local precisa de uma reforma, de material. “temos um computador que foi doado. aqui é feita apenas a vacinação. deveríamos ter uma estrutura para cirurgias. Nem recolher os ani-mais doentes é possível. Quem quiser que leve seu animal até o Centro de Zoonoses na Maraponga”, disse um dos funcionários que não quis se identificar. Segundo ele, são seis carrocinhas para toda Fortaleza, mas apenas duas funcionam. Falta pneu. Os pró-prios funcionários compram para continuar o trabalho.

No espaço onde, de acordo com a comunidade, deveria haver uma ponte para ligar a avenida “F” à avenida “C” do bairro, por enquanto, existe apenas a base de concreto dentro do canal. Os moradores dizem que parte da calçada foi destruída por conta da obra. Hoje, a preocupação é de que a estrutura desabe com a che-gada das chuvas. Segundo o vendedor Chaolim Caetano, mora-dor da quarta etapa do Conjunto Ceará, a ponte não foi concluída por descaso. “Comeram o dinheiro. a placa ainda está aí. Foram 15 mil para um lado e 15 mil para o outro. E o povo do Conjunto Ceará ficou sem nada. Há mais de um ano ficou aí parado.”

obra mal feita e pela metade

O Conjunto Ceará é dividido em quatro etapas. O bairro, com 41.854 moradores, segundo o Censo de 2000, foi construído na década de 1970. Hoje, é o maior conjunto habitacional do Estado, com serviços de banco, escola e hospital, entre outros, e faz divisa com os bairros da Jurema, em Caucaia, ao norte; Parque Genibaú, ao leste; Granja Portugal, ao sul; e Granja Lisboa, a oeste.

O bairro é dividido em Unidades da Vizinhança (UVs) reunidas em torno de várias praças, que fazem parte de um conceito ur-banístico da época em que foi projetado o conjunto, no início da década de 1970. Em 1978, o local deixou de fazer parte da Granja Portugal e ganhou status de bairro.

as avenidas são identificadas por letras e as ruas por números.

Maior conjunto habitacional do estado

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POSTO DE SAÚDE do Conjunto Ceará também é vítima do descaso

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Fortaleza, 12 a 18 março de 2010

a Prefeitura reconhece o atraso na entrega da obra, mas asse-gura que os trabalhos não sofreram paralisação e seguem um ritmo estável. “Uma obra desta complexidade requer um cui-dado maior para que os serviços possam ser realizados com a segurança necessária. Esperamos atender aproximadamente 10 mil mulheres por ano e queremos assegurar que todas serão bem tratadas, inclusive aquelas com necessidades especiais de qualquer natureza, que encontrarão todo o hospital equi-pado para a acessibilidade”, afirma Geraldo accioly, coordena-dor de Projetos Especiais. Essas informações foram repassa-das por e-mail pela assessoria de imprensa da Prefeitura.

O EXPRESSO solicitou à Coordenadoria de Projetos Especiais a autorização para entrar no canteiro de obras para realizar uma matéria, mas não obteve resposta. de prédios vizinhos, a equipe de reportagem conseguiu visualizar que ainda há muito a se fazer para concluir pelo menos um dos blocos. Seguranças da obra tentaram evitar que tirássemos fotos, jogando água na equipe.

Lentidão

Promessa da primeira campanha da prefeita Luizianne Lins, em 2004, o Hospital da Mulher só deve ficar pronto em 2012, se as obras continuarem no atual ritmo. Por coincidência, exatamente no último ano da administração petista. As obras foram iniciadas em maio de 2008, numa outra, quando a prefeita concorreria à reeleição. Nesses 734 dias de construção, apenas 40% do prédio e instalações foram concluídos.

Apenas 40% do Hospital da Mulherforam construídos após dois anos de obras

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A previsão inicial era de que todo o hospital seria entre-gue em 540 dias. Mais um delírio administrativo da equipe municipal. Como se não bastasse, o secretário da Saúde de Fortaleza, Alex Mont’Alverne, disse durante a visita da ministra da Se-cretaria Especial de Políti-cas para Mulheres, Nilcéia Freire, no mês passado, que a conclusão da primeira fase do projeto aconteceria em agosto desse ano.

Essa é a quinta vez que a Prefeitura promete a entre-ga do Hospital da Mulher. A própria prefeita anunciou durante a última campanha eleitoral que a entrega se-ria em dezembro de 2008. Depois o prazo era abril de 2009. Pulou para maio e, depois, agosto do ano passa-

do. Agora, é agosto de 2010. Portanto, alguém ainda acredita?. Fica para o forta-lezense, a sensação daquela famosa frase pronunciada sempre que algum interlo-cutor, por ventura, impor-tunado por cobranças, ar-remata: “Quem quiser que ache ruim!”

São inúmeras as justifica-tivas para o atraso, mas a parte de gestão da unidade hospitalar, que não depende de concreto, cimento e con-dições climáticas, também ainda está sendo pensada. Não há sequer a definição de como serão contratados os servidores para o atendi-

mento no primeiro módulo, que abrigará o ambulatório e o centro de imagens. Nos 40% da obra, já concluídos, foram gastos aproxima-damente R$ 27 milhões. Quando finalizado, o equi-pamento terá um custo de aproximadamente R$ 70 milhões.

Gestão da nova unidadeainda está sendo “pensada”

Prefeitura reconhece atrasoe seguranças hostilizam reportagem

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iNFORME PUBLiCitÁRiOFortaleza, 28 de maio a 3 de junho de 2010

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Gripe que fez 17.483 vítimasfatais está sob controle

Quem já não saiu de casa apressado e de estômago vazio porque não deu tempo de comer nada, mas gosta de “uma boa média que não seja requentada”, como diria Noel Rosa? E se ela vier acompanhada de uma tapioca com coco ralado e queijo coalho, então, melhor ainda. Pois, se isso acontece com você, uma boa e rápida opção para “forrar o estômago” fica na avenida Pontes Vieira, no Mercado do Joaquim Távora.

De frente para a praça do Mer-cado, funciona o Gil da Tapio-ca. Instalado nos boxes 3 e 4, ele é quem “manda no pedaço”. Entre os vários pontos de lan-che da área externa do prédio, as opções de tapioca são ape-nas duas – com leite de coco, a R$ 0,60, ou com queijo, a R$ 0,80. Para complementar, o cliente ainda escolhe entre o refrigerante e o café-com-leite no clássico copo americano. A partir de R$1, dá pra ficar sa-tisfeito e agüentar o tranco até a hora do almoço.

Boa vizinhança

Antes de vender a tapioca (“que meu deu tudo que eu tenho hoje na vida”), o Gil já trabalhou cinco anos em uma empresa de autopeças e três numa fábrica de bolsas. Mais três anos de volta ao ramo de auto-peças e veio então o convite do primo, que tinha um ponto de lanches no mercado. Ele passou a tirar fornadas diárias de tapioca, que aos poucos foram conquistando clientes, até que decidiu investir num ponto próprio, vizinho. O negócio prosperou tanto que ele abriu outro box ao lado para dar con-ta do intenso movimento, principalmente

pela manhã. O primo já não está mais lá. Quando começou, Gil chegou a vender também cerveja e caldo, mas logo a tapioca reivindicou exclusividade. Outras opções de lanche, almoço e tira-gostos como feijoadas, paneladas e carneiro ficaram para os boxes viznhos. “A gente começa aqui é cedo com a tapioca. Aí, quando eu terminava de vender, era hora de começar a vender cerveja, e isso atrapalhava um pouco o produto principal do negócio. Resolvi deixar de lado para aten-der melhor às pessoas que vêm em busca da tapioca”, justifica ele.C

om

ida

Gil da Tapioca

Média com tapioca “show” éno Mercado do Joaquim Távora

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MArCeL BeZerrA

Há 13 anos no ponto, Fran-cisco Gilvandir de Oliveira, natural do distrito de Tim-baúba, em Chorozinho, é “es-cravo” dos clientes. Uma das principais vias de acesso à Aldeota e demais corredores comerciais adjacentes, a ave-nida Pontes Vieira garante o fluxo diário de trabalhadores e estudantes que sustentam a venda certa.

“Se eu faltar um dia, só fal-tam me matar aqui. O cara sai de casa e diz: vou tomar um café lá no Gil da Tapioca. Não

posso faltar”, diz ele, satisfeito com a média de 400 unidades vendidas diariamente entre cinco da manhã e cinco da tarde, quando cinco pessoas se revezam no atendimento aos clientes.

GIL apronta, em média, 400 unidades por dia

espaço exclusivo da iguaria deixacerveja e caldo para boxes vizinhos

FoToS: MArCeL BeZerrA

Entre todos do ponto, o Gil é o único que prepara a tapioca. O segredo, segundo ele, é a qua-lidade, já que os ingredientes são apenas a goma, o sal e o queijo. “Com bons produtos, fica mais gostoso”, afirma. O leite de coco também é da la-vra dele, que ainda rala o coco – 250 por semana – bem fini-nho, na máquina, e o mistura ao leite e à farinha da mandio-ca, conferindo sabor especial à tapioca.

A procura pela tapioca do Gil é tão grande que fica até difícil comprá-la em número maior. “No Dia das Mães, uma

Coco bem ralado, goma da boa e queijo coalho fazem parte do segredo

senhora chegou aqui e disse que queria 40. Eu falei que não dava, que todas as tapiocas que assavam na chapa já estavam vendidas, tinha um monte de gente esperando”, conta ele, que ainda adverte: “basta ligar com antecedência e encomendar”.

Mercado do Joaquim Távora (avenida Pontes Vieira, 3750) aberto diaria-mente, das 5 às 17 horasFone: (85) 9199-7696

Gil da tapioca

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Page 13: Jornal EXPRESSO nº 14

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receitaPor Ana Elisa Marques*

*Chef pela Escola de Gastronomia da Universidade de Caxias (UCS )/ Italian Culinary Institute for Foreigners - (ICIF), Flores da Cunha, Rio Grande do Sul e especialista em Gerenciamento na área de Alimentos e Bebidas

a receita desta semana é feita com reaproveitamento de alimentos que muitas vezes fi-cam na nossa geladeira. até porque, muitas vezes, não lembramos o que fazer com sobras

de carne, salsicha, legumes e frango, entre outras. Nossa sugestão, hoje, é fazer uma delicio-sa receita de panqueca de frango.

Panqueca de frango

ingredientes para a massa:

ingredientes para o recheio:

ingredientes para molho

branco:200 ml de leite

200 gramas de farinha de trigo (mesma medida

do leite)1 ovo inteiro

1 colher de sopa de queijoparmesão ralado2 colheres de sopa de óleo1 pitada de sal1 pitada de fermento em pó

300gr de sobras de frango desfiado½ lata de milho verde1 colher de chá de extrato de tomate1 colher de sopa de margarina1 collher de chá de óleo

1 unidade de tomate picada1 unidade de cebola picada1 unidade de cenoura pequena raladaCoentro/cebolinha ou salsinha a gostoSal e pimenta a gosto

500 ml de Leite (fervido)1 colher sopa de Farinha de trigo 1 colher sopa de Margarina ou manteiga1 colher sopa de queijo par-mesão ralado Sal e pimenta a gosto

(recheio)

(molho branco)

Montagem:

1. Junte todos os ingredientes e bata no liquidificador;2. Unte uma frigideira pequena com óleo (não deixe excesso) e aqueça em fogo médio; com a ajuda de uma concha coloque um pouco da massa e espalhe para que fique bem fina; deixe dourar os dois lados. reserve as panquecas.

1. Faça um refogado com o óleo ou margarina, cebola, tomate, cenoura, milho verde, o frango desfiado, coentro (não deixe ficar muito seco). verifique o sal, a pimenta e reserve.

1. em uma panela, derreta a margarina ou manteiga, junte a fari-nha de trigo e refogue até dourar; acrescente o leite aos poucos, mexendo sempre; deixe o molho ficar grosso (se empolar passe no liquidificador). Ao retirar do fogo, coloque o queijo ralado e verifique o sal e pimenta.

1. Coloque um pouco de recheio do frango nas massas de panque-ca já feitas e enrole uma por uma;2. Unte um pirex com margarina, coloque um pouco do molho branco e faça uma camada de panqueca e outra com o molho;3. Para finalizar, coloque um pouco de queijo ralado por cima e leve ao forno para gratinar.

MoDo De PrePAro:(massa)

exPreSSo

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É precisoidentificara causa

da halitosepara o

tratamento

Combate a halitose

Um problema que deveria ser visto com maior atenção por parte das políticas de saúde e da população é a halitose, ou o mau hálito. Pesquisas apontam que, no Brasil, cerca de 50 milhões de pessoas sofrem desse mal. A halitose não é uma doença, mas pode levar à exclusão social do portador.

Cerca de 50 milhões de brasileirospadecem de mau hálito

Saú

de

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“Tenho ouvido depoimentos de rasgar o coração. Pessoas que perdem trabalho, par-ceiros e a auto estima”, relata Daiane Rocha (foto), presi-dente da Associação Brasileira de Halitose (Abha). Embora não seja uma doença, pode si-nalizar a ocorrência de alguma patologia ou problema de saú-de. Segundo Daiane, existem aproximadamente 60 causas distintas, mas três são as mais comuns. A primeira delas são as alterações salivares ou con-dição que provoque o resseca-mento da cavidade bucal.

“Quando a boca resseca, as

células da boca sofrem desi-dratação (perda de água) e co-meçam a descamar (chuva de células) caindo na língua. Es-tas, por sua vez, se alimentam das bactérias que estão na lín-gua. Ao serem expelidas pela boca entram em contato com

o oxigênio, produzindo um gás mal cheiroso que conse-gue evaporar e atingir outras pessoas”, explica.

Outra causa singular são as alterações otorrinolarin-gológicas com sinusite, otite (dor de ouvido), crise de gar-

ganta e eliminação frequente de cáseos amidalianos (amí-dalas). “Uma prática errônea para combater a halitose é a extração desnecessária das amídalas, pois se tira a defe-sa da boca, ensina. Segundo ela, essa é uma prática mui-

to comum e já tem causado sérias complicações entre os pacientes.

O mau hálito pode ser ainda de origem fisiológica (hálito da manhã, jejum prolongado, die-tas descontroladas ou hábitos ou alimentação inadequados). De acordo com Daiane, quan-do não nos alimentamos direi-to, as células sanguíneas pro-curam uma fonte de alimento e queimam gordura do corpo. Essa queima causa gases mal cheirosos empurrados dentro da corrente sanguínea e libera-dos pelo ato da respiração.

Terceiro CD Vá ao posto de saúde!

Cantar faz bem a saúde na Unimed Período de vacinação contra gripe H1n1 éprorrogado

O Coral Unimed (foto) se apresenta nos mais diversos eventos nacionais e internacionais, levando o nome do plano de saúde Unimed com seriedade, profissionalismo e alegria. Para festejar os 15 anos de carreira, o Coral lan-çou seu terceiro CD com repertório de músicas folclórica

e popular brasileira. O primeiro disco foi em comemo-ração ao seu 6º aniversário e o segundo foi um especial de Natal. Além desse repertório, o grupo trabalha com estilos musicais do regional à MPB, passando pelo clássi-co (renascença e sacra). Com crescimento técnico e vocal

de seus integrantes, o Coral da Unimed oferece uma atividade cultural de alto nível para a classe médica e a sociedade em geral. O grupo reúne 13 médicos cooperados e três colaboradores da Unimed Fortaleza, 10 convidados, mais o regente, a professora de técnica vocal e um músico. Tendo à frente o maestro Marcos Roogzilo e a coordenação da médica cooperada Elenita Pinheiro, o grupo participará do Festival Interna-cional de Corais em setembro.

O Ministério da Saúde prorrogou para até o dia dois de junho o prazo para a vacinação contra a gripe H1N1, assim como a vacina contra a gripe comum voltada para os idosos. Pessoas de 30 a 39 anos ain-da terão a chance de se imunizar, assim como o gru-po de 20 a 29 anos, de idosos com doenças crônicas, mulheres gestantes e crianças entre seis meses e dois anos de idade. Porém, a novidade foi o anúncio feito pelo Ministro da Saúde, José Gomes Tempo-rão, que orientou a aplicação da dose também para crianças entre dois e quatro anos e 11 meses. Com a inclusão desta nova fase etária, o governo liberará 10,8 milhões de doses da vacina.

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CAMiLA LiMA

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É precisoidentificara causa

da halitosepara o

tratamento

Como ajudar o portador de halitose 2715expressoJo

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Um dos grandes problemas dos portadores de halitose é a falta de conhecimento sobre o assunto ou mesmo porque ele não sente o mau cheiro. “Meus pacientes me perguntam por que eles não sentem o mau cheiro. A res-posta é simples: fadiga ol-fatória. O que isso? Não é nada menos que a tendência a se acostumar com o odor e não senti-lo mais. Por exem-plo, se uma pessoa trabalha em uma fábrica de biscoi-

tos vai chegar um dia que o cheiro de biscoito fará parte do seu dia-a-dia e não o afe-tará mais”, explica.

É por isso que a ajuda de pessoas próximas ao porta-dor de halitose é de suma importância. No entanto, nem sempre é fácil conseguir falar sobre o assunto com quem tem halitose. Além do constrangimento precisa ter certo grau de intimidade. A Associação Brasileira de Ha-litose disponibiliza em sua

página na internet o SOS Mau Hálito. Como funcio-na? É simples, basta acessar o endereço: www.abha.org.br e na parte direita da tela vai encontrar a janela para quem quer ajudar alguém com o mau hálito.

Feito isso, a Abha man-da uma carta via correio ou por e-mail para o portador de halitose, sugerindo médi-cos e clínicas especializadas onde e com quem poderá fa-zer o tratamento.

· Praticar atividades físicas;

DICas CoNtra maU HÁlIto· realizar pequenas refeições a cada três horas (jejum prolongado compromete o hálito);

· evitar alimentos que contribuam para o ressecamento bucal (muito salgados, quentes ou condimentados);

· evitar o consumo excessivo de alimentos com odor carregado ou con-tendo enxofre em sua composição (ex: alho, cebola, picles, repolho, couve, brócolis...), gorduras e frituras em geral, de ação estimulante (café, refri-gerantes tipo “cola”, achocolatados), ricos em proteínas (carne vermelha, leite e derivados), dentre outros;

· Ter uma dieta balanceada, incluindo uso de alimentos duros e fibrosos;

· evitar álcool e fumo em excesso; · ingerir bastante líquidos com preferência para água (média de 2 litros/dia);

· realizar adequada higiene bucal (incluindo limpeza da língua) e evitando o uso de soluções para bochecho com álcool na composição;

· visitar o dentista semestralmente, prevenindo assim proble-mas dentários e gengivais (ex: tártaro, sangramentos...);

· realizar exames de saúde geral (check-up) anualmente;

• Avaliação do histórico médico e dentário (anamnese); • Exame físico de dentes e tecidos moles (gengiva, língua...);• Avaliação básica dos problemas de oclusão (ATM, bruxismo, desvios mandibulares...);• Avaliação periodontal inicial (PSR);• Avaliação estética dos dentes;• Descrição verbal da situação observada nessas avaliações, bem como infor-mações sobre os possíveis métodos de tratamentos para a manutenção e/ou restabelecimento da saúde bucal;

quando for ao dentista exiga:veja e anote todas as avaliações e peça ao seu dentista para realizá-las.

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DivULGAção

Wilton Bezerra

no Couro

Interioranas

Carne para boleiro era luxoChicletes era um misto de capoteiro e profissional de futebol que jogou como ponta-direita nos times Icasa e Infan-te de Juazeiro do Norte. Gente boa, o nosso “goma de mascar” tinha um estilo que mesclava raça e velocidade. Oca-sionalmente recebia, na terra do Padre Cícero, a visita de um irmão mais velho, residente em Fortaleza, uma tremenda “mala sem alça”, cuja ocupação maior era ressaltar, a todo tempo, as qualida-des do irmão jogador. Durante uma de suas estadas no Cariri, esta figura acom-panhou o Icasa, onde o irmão mais novo jogava, em viagem para um amistoso na cidade de Milagres. Por falar nesse jogo, informado de que o campo local “agora estava em bom estado”, o irreverente

jogador Nicássio perguntou, com ironia: “Asfaltaram, foi?” Iniciada a partida, Chicletes deu uma arrancada em alta velocida-de pela direita, fintou dois adversários, passando rente aos torcedores. Estes, na falta de alambrado, acompanhavam o jogo rente à “farinha do home”, linha de cal que delimitava a marcação do campo. Entusias-mado com a performance e a saúde ostentada por Chicletes, o irmão gritou a todos pulmões: “Aí é Chicletes, meu irmão, meu fí!!! Esse come é car-ne no almoço e na jan-ta!!!”es

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Nos três jogos realizados, o Ceará se amparou numa capacida-de incrível de desarme, gerada pela simbiose perfeita entre

zaga e meio campo. a disposição para a captura da presa (a bola) tem ignorado qualquer preocupação no sentido de misturar o feio com o bonito. O importante é faturar os três pontos. Não é assim que se diz? Mas, cadê os alas e os meias formuladores de jogadas que não restrinjam suas funções a passes errados e levantamen-tos manjados para a área adversária? Se conseguir fazer a bola rondar a área com maior frequência e passe de qualidade, o alvi-negro pode aumentar seu poder de fogo com os agradecimentos de Misael e Washington. Este último conhece o caminho.

eSTrAGoS DAArBiTrAGeMDepois dos “estragos” provo-cados contra o Ceará na Vila Belmiro, a arbitragem voltou a aprontar contra um time cearense no Campeonato Brasileiro. No jogo Icasa e América de Natal, no Ro-meirão, sábado, 22, o senhor Antônio Santos, piauiense, anulou um gol legítimo de Assizinho alegando um impedimento inexistente, e deixou de marcar um pênalti claro em Guto. Azar do Icasa, que teve a partida nas mãos e amargou um empate após estar vencendo por 2 a 0. Diminuindo um pouco nosso saldo negativo, Sandro Meira, do Distrito Federal, não viu a falta de Washington no

zagueiro do Vitória antes de marcar o gol.PArADonA ConFUSAA proibição, por parte da Fifa, da “paradinha” que virou “paradona” só tirou a macaquice da cobrança de pênalti. O texto é um tanto vazio. Fala em ginga e finta – dribles sem tocar na bola – antes da batida. Vamos ver como jogadores e árbitros assimilarão a medida duran-te o Mundial.

“no futebol cearense,

princípios básicos costumam

continuar em discussão”.

(Por Wilton Bezerra)

Blindagem ou burrice?

Comunicação do Ceará em ruídos com a imprensaO Ceará começou bem no Campeonato Brasileiro da Série A e o clima é dos melhores entre diretoria, conselheiros, torcedores e a indústria que promove o espetáculo. Certo? Em parte. Pelo menos, com a imprensa e, principalmente, junto aos repórteres setoristas, que cobrem diariamente a rotina do clube, não há motivos para tanta festa assim. Basta uma rápida conversa com alguns deles para perceber que a maioria está insatisfeita com a falta de acesso às informações e o trabalho de assessoria de impren-sa do alvinegro. Tanto que alguns dos profissionais revelaram ao EXPRESSO a preparação de um manifesto, a ser entregue dire-tamente ao presidente Evandro Leitão e à própria assessoria, soli-citando mudanças de postura na comunicação.

As reclamações vão desde falta de profissionalismo à intromis-são e blindagem, notadamente por parte do treinador PC Gus-mão, na relação entre os jogado-res e repórteres. “O PC ‘manda’ no clube e isso é um erro”, critica um dos repórteres, que prefere não se identificar.

Para o jornalista Sérgio Ponte,

da AM do Povo/CBN, a insatis-fação é generalizada. A inter-ferência cotidiana do técnico atrapalha. “O que eu soube é que a assessora de imprensa, Simone Sampaio, não tem voz ativa e quem dificulta mesmo o trabalho é o PC Gusmão”. E o repórter vai além: “Já vi diversos profissionais se queixando de que, quando não esconde, a as-sessoria dá a informação errada. Como aconteceu quando chegou o Washington e quando chegou o Marcos Pimentel, que ela não sabia nem estarem na cidade”, assevera. Como arremate, o ra-dialista dispara: “Para um time

da Série A, o Ceará está muito distante do ideal em termos de assessoria. Tem que profissiona-lizar o setor. O alvinegro é um time popular, tem que guardar coerência com esse aspecto”.

Outro repórter reclama dos jogadores selecionados para en-trevistas após os treinos. “Eles colocam jogadores que sequer são relacionados ou não trazem aquele que ganhou a posição no time titular, ou outro destaque oportuno”, diz. Há relatos até de truculência por parte de segu-ranças. “No domingo que o Cea-rá venceu o Vitória, dois colegas entrevistavam o Michel quando,

A frase é fraquinha, mas é minha)

Fortaleza, 28 de maio a 3 de junho de 2010

PC GuSMãO seria pivô de mal-estar no clube

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Meu reino do futebol

Confesso ser possuído por uma intenção de mandar escolher as armas quando vejo dunga transfor-mar o futebol numa operação de guerra visando a próxima Copa do Mundo (como se sabe, a guerra é a mais nefasta atividade humana). Só falta mesmo um treinamento de sobrevivência na selva. Neste caso, os “bichos” - pato e ganso -, seriam indispensáveis.

O pior é quando o nosso treinador exala nacionalismo. Me ocorre de imediato a lembrança dos “naciona-listas” Pinochet (que usou o estádio de Santiago como campo de pri-sioneiros onde prendeu, torturou e

matou), Hugo Chávez, Fidel Castro, Videla, etc etc. Para ilustrar, vale uma rápida lembrança dos “amar-gosos” tempos da nossa ditadura, onde se tinha que amar à força ou cair fora. Mas, calma, gente. É o uso da palavra nacionalismo para fins deletérios, e não o dunga, que pro-voca urticária.

deixando o belicismo de lado, acha-mos que a safra atual, representada na lista de convocados, não fascina por enquanto. daí se conclui: uma pitada de talento, via Paulo Henrique Ganso, Neymar e Ernanes seria perfei-tamente exequível. Mas dunga é in-flexível, e decidiu por razões objetivas

e racionais, que o grupo está fechado e Pt Saudações.

Um ensaio dava conta que o racio-nalismo e a objetividade já não atendem, no campo das artes e da vida (o futebol é arte popular cultivável), às nossas escolhas e compreensões. dunga tem o olhar viciado por conceitos dos quais não abre mão, deixando de se permitir adicionar a beleza estética do fute-bol à sua alma.

Mas, aqui para nós, nem nenhum ranço nacionalista: acreditamos que, na África, não teremos nenhum pa-rangolé nas concentrações. Parafra-seando o mestre armando Nogueira, a Seleção não jogará “com a frieza e a indiferença dos apátridas”. torçamos para que tudo dê o maior pé.

CRÔNICA EXPRESSADunga e a indiferença com a beleza do futebol (Por Wilton Bezerra)

Fortaleza, 28 de maio a 3 de junho de 2010

Contactada pelo EXPRESSO, a assessora de imprensa do Ceará, Simone Sampaio, disse não haver nenhuma restrição para que os jogadores falem com a imprensa. de acordo com ela, trata-se, na verdade, de uma norma estabe-lecida pelo clube. Simone acres-centa que os atletas não estão autorizados a falar em embarques em aeroportos e sim nos treinos, quando são disponibilizados três jogadores, ou na própria sede. a assessora desmentiu a informa-ção de que o treinador PC Gusmão estaria interferindo no contato e negou estar havendo algum pro-blema interno.

a versão é questionada por profissionais de imprensa ouvi-dos pelo EXPRESSO. “O trabalho da assessoria é mediar o contato entre os jogadores, o clube, e a torcida, através da imprensa. Não se pode apenas obedecer expres-samente a uma ordem”, afirma um repórter, que se queixa ainda de limitações maiores no acesso às dependências do estádio Car-los de alencar Pinto, sede do Ce-ará. “a gente é obrigado a ficar na escada do túnel, porque não nos deixam passar para o outro lado, onde a imprensa costumava ficar. Encheram o clube de seguranças e tudo hoje é proibido”, denuncia.

de repente, um segurança veio e puxou o jogador de uma maneira extremamente grosseira para o vestiário. A entrevista foi encerrada abruptamente”, conta.

Para o comentarista Wilton Bezerra, da Rádio Globo Fortaleza, no Ceará “os jogadores são tratados como roedores que não sabem pensar, um regime ina-

ceitável”. Segundo ele, é como se os atle-tas tivessem de obedecer a um manual. “Eles são controlados em suas declara-ções. É ume espécie de cerceamento e o presidente Evandro Leitão tem se mos-trado impotente diante de atitudes que não são dele. Não há a menor necessi-dade disso”, agrava.

Assessoria nega restrições e interferência de PC Gusmão

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Finalmente

Aprovados no concurso daSemace serão nomeadosA Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) anunciou que os 122 concursados aprovados serão nomeados até o dia 30 de junho de 2010, data-limite estipulada pela lei em virtude do período eleitoral. Após representantes da Semace e o Governador Cid Gomes assinarem o ato de nomeação (documentação necessária para a chamada dos concursados), será publicada no Diário Oficial do Estado

(DOE) a lista com os nomes dos novos servidores públicos. A partir da publicação do DOE, os concursados devem aguardar um prazo de 30 dias para tomarem posse. Já o treinamento deve acontecer no dia 1º de julho. A Comissão Executiva do Concurso recebe, até sexta-feira (28), a documentação de quem ainda não entregou. (Com informações do Jangadeiro Online e da Semace)A

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Marcelo Abreu

Marketing verde

a alimentação deixa de ter um papel central na vida familiar e doméstica, levando a um acesso mais amplo não só aos

restaurantes, mas a uma série de produtos industrializados, como pratos prontos, verduras congeladas, doces, iogurtes. tudo comprado e consumido facilmente. desse modo, a alimentação moderna, no senso comum, através da mídia e na opinião de profissionais de saúde, vem ganhando uma crescente conotação negativa. Um efeito atribuído também a agitação da vida urbana e à oferta excessiva de produtos pouco "saudáveis".

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MoDerno x TrADiCionALOs fast foods tradicionais são organizados de várias formas: não só atendem àqueles que buscam distinção ou divertimento em seu tempo livre, mas também servem aos que não mais conseguem retornar às suas casas para fazer suas refeições durante o período de trabalho. Desse modo, ocorre uma proliferação de cantinas, refeitórios, lanchonetes, quiosques e, sobretudo, um modelo de restaurante que atende uma nova perspectiva: servir refeições rápidas, com preços acessíveis, mas de qualidade duvidosa.Os fast foods modernos ou restaurantes de comidas prontas possuem saladas, quiches, sanduiches, wraps, sopas, iogurtes etc. O novo consumidor privilegia o aspecto prático e saudável

dos alimentos preparados diariamente. Boa comida e bem-estar. Esse é a nova tendência alimentar. Pratos e produtos equilibrados a base de ingredientes frescos.

ConSUMiDor eCoLóGiCoO consumidor quer uma maior variedade nas refeições, incluindo produtos simples e bons, ao mesmo tempo em que tem interesse de criar uma relação sincera e honesta com o restaurante. O consumidor é ainda bastante sensível à higiene e ao ambiente do estabelecimento. A implementação de produtos ecológicos no cardápio e no espaço físico da casa é vista como um “plus” na visão do cliente, agregando assim, um maior valor à marca. Devemos ter atenção à nossa alimentação! Comamos mais produtos orgânicos e saudáveis!

Sem alternativa

O último dado divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta uma população de 2,4 milhões em Fortaleza. Quase 12% se movimenta em bicicleta. A cidade ajuda a esse tipo de transporte por ser plana. A maioria das vias principais é organizada e de fácil entrada e retorno. O que não ajuda é o crescimento descontrolado da frota de veículos automotores na cidade.

Ausência de plano cicloviário contribui para o caos no trânsito

Segundo o Departamento Estadual de Trânsito do Ce-ará (Detran-CE) um total de 661.086 veículos circulam diariamente pelas 6.200 ruas e avenidas da cidade. Para completar o quadro caótico, vem a falta de interesse da Prefeitura em ter elaborado um plano cicloviário com a devida antecedência. A pro-

pósito, a gestão municipal só tomou a iniciativa depois que uma ex-cunhada da pre-feita Luizianne Lins morreu atropelada por um ônibus conduzindo uma bicicleta na avenida Domingos Olímpio, Centro da cidade.

Dez dias depois do aciden-te, Fernando Bezerra, pre-sidente da Autarquia Muni-cipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania (AMC), em entrevista ao Di-

ário do Nordeste, anunciou um plano cicloviário para Fortaleza, cuja elaboração é orçada em R$ 500 mil, de-vendo ser licitado até o pró-ximo dia 22. Mesmo sem em-bargo, até hoje nada foi feito ou anunciado. A reportagem do EXPRESSO entrou em contato pelo telefone com o Fernando Bezerra, que não deu prazo definitivo. “Prova-velmente, estaremos licitan-do até o final do mês”.

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Paraciclos:São estacionamentos de curta ou média duração (até duas horas), com até 20 vagas, de uso público e sem qualquer controle de acesso. Fatores essenciais: visibilidade, sinalização, elementos de projeto do paraciclo e adequação ao número de vagas.

Questionado sobre o porquê de a Prefeitura só agora resolver tomar uma atitude, Bezerra viajou no tempo e culpou administrações ante-riores. “Houve falta de planejamento. Fortaleza tem 50 quilômetros de ciclovias. No entanto, nenhuma delas se integra com as outras”. Bezerra mencionou que o projeto de ciclovias já foi contemplado no Programa de transporte Urbano de Fortaleza (transfor), que reserva uma faixa para veículos não motorizados.

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E para colocar mais pregos nos pneus de milhares de ciclistas fortalezenses, o vereador pelo PSOL, João Alfredo, contou para o EXPRESSO que nas úl-timas duas audiências públicas promovidas para discutir o as-sunto das ciclovias ficou muito desanimado. “É como se esti-véssemos falando para uma pa-rede. Ele (Fernando Bezerra) não nos ouve. O Transfor não é novidade para ninguém. Um projeto similar já era feito an-tes”, acusa.

Segundo ele, o que Fortaleza precisa é de um sistema ciclo-

viário completo que compre-enda a construção de ciclovias, ciclofaixas, paraciclos, bicicle-tários e outros componentes menos utilizados. “Com isso, queremos oferecer condições de segurança à circulação dos ciclistas, onde o maior cuida do menor”, disse João Alfredo.

Mas, nem tudo é prego no asfalto: o vereador conseguiu aprovar o projeto de incentivo ao uso de bicicleta e à mobili-dade sustentável, e o projeto de apoio à mobilidade urbana sustentável pelo aluguel de bi-cicletas.

Fortaleza tem 50 quilômetrosde ciclovias não interligadas

*mais rápido e fácil de andar

Benefícios da bicicleta:

*Zero de emissão de poluentes

*retarda o aquecimento global

*mantém o corpo em forma

o que são Ciclovias: Espaços delimitados por canteiros, ao logo das vias urbanas (ou ro-dovias que cortam os municípios), que permitem a circulação prefe-rencial e segura de bicicletas.

Ciclofaixas: Pintura no chão ao longo da via, sem separação de concreto. Estas fai-xas deverão ter entre 1,5m e 2m de largura, pintadas na borda direita da via e indicando o uso preferencial de bicicletas.

vereador cobra sistemae segurança para ciclista

*Não precisa pagar gasolina, estacionamento nem IpVa

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CAMiLA LiMA

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Via de regra, toda empresa nasce para crescer e se firmar no ramo de atividade em que atua. a marca de seus produtos ou serviços circulando no ambiente de mercado, satisfazendo as necessidades dos consumidores, sendo bem aceita e querida pelas pessoas, é a conquista mais valiosa e desejada de qualquer empresa. É através da marca que os consumidores diferem um produto de outro, associando boa ou má qualidade, preço justo ou não, e identificando seus produtos pelo nome no momento da compra.

O nome da razão social na Junta Co-mercial Estadual não é suficiente para garantir o direito sobre a marca, que normalmente é conhecida como nome de fantasia. temos vários exemplos de ações judiciais que obrigaram certas empresas a mudarem de marca pelo fato de não possuir o devido registro da marca no iNPi,

causando um enorme prejuízo financeiro, inclusive com a perda de clientes.

Vale salientar que a marca de uma em-presa somente será completamente pro-tegida se for realizado o seu registro junto ao instituto Nacional da Propriedade in-dustrial (iNPi), órgão público federal, vin-culado ao Ministério do desenvolvimento, indústria e Comércio Exterior. Este registro tem validade em todo o território nacional e concede o direito de uso exclusivo da marca no ramo de atividade da empresa.

O empreendedor deve preocupar-se com a proteção de sua marca desde a abertura de sua empresa, para que não realize investimentos como aquisição de embalagens, rótulos, placas, etc, sem que possa ter a marca registrada no iNPi. Primeiramente, é necessário fazer uma pesquisa antes de realizar qualquer investimento para implementação de

um plano de marketing, até mesmo na preparação da logomarca, das etiquetas, folders e catálogos; e somente depois solicitar o registro da marca, o empresário deve divulgar o nome escolhido.

Os empresários devem valorizar o re-gistro de marcas, seja como estratégia na construção de marcas fortes, ou para evitar brigas judiciais que acarretam em despesas onerosas na busca da resolução de problemas relacionados à propriedade das marcas.

a Lei da Propriedade industrial, LPi nº 9.279/96, estabelece os direitos e deveres sobre a marca, regras para a concessão do registro, seu uso e aplicação nas decisões judiciais. O registro de uma marca inicia-se pela pesquisa na base do iNPi, que deve ser bem analisada sob critérios estabele-cidos na Lei, e depois, deve ser realizado o requerimento propriamente dito. atu-

almente, um pedido de registro da marca demora cerca de dois anos e meio para ser concedido, porém, a partir da data do requerimento, já existe a prioridade ao registro daquela marca, e o titular poderá atuar no mercado, inclusive realizar no-tificações extra-judiciais para possíveis infratores.

(*)Este artigo é um oferecimento da IMPAR – Agência da Propriedade Industrial LTDA, Fone: (85) 3258-1354, empresa legalmente constituída, credenciada junto ao INPI sob o nº 2002, e conveniada com a CDL-Fortaleza para prestar serviços aos seus associados na área de marcas e patentes. SeMPre ProCUre ServiçoS De qUALi-DADe e CoM SeGUrAnçA. LiGUe PArA eSPAço De neGóCio CDL e AGenDe UM ATenDiMenTo PArA TirAr SUAS DÚvi-DAS e reGiSTrAr SUA MArCA.

DICA EXPRESSA

A importância do registro de marcas Proteção

Por Paulo Grangeiro - agente da Propriedade industrial credenciado ao iNPi

Fortaleza, 28 de maio a 3 de junho de 2010

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No Brasil e exterior

A morte do italiano Giuseppe Paparone, de 52 anos, durante assalto, no último domingo, 23, na Avenida Washigton Soares, bairro Edson Queiroz, em Fortaleza, ainda repercute no Brasil e no exterior.

Morte de italiano em assalto na Washington Soares repercute

Durante os últimos dias, os principais sites de notícias nacionais, do Canadá, da Itália e de outros países eu-ropeus como Espanha e In-glaterra, focalizaram negati-vamente o Ceará.

Péssimo para imagem do Estado e especialmente para a política de segurança pú-blica implementada pelo Go-verno, que até ensaiou me-lhorar o setor como bandeira de gestão, através do Progra-

ma Ronda do Quarteirão. Nesta semana, prestaram depoimento na

Delegacia do Turista, os acusados do cri-me. Kilmar Santana de Lima, 21, confessou o crime e disse ter sido o autor do disparo. No entanto, testemunhas acreditam que o tiro pode ter partido de um adolescente de 17 anos. Os dois foram pegos na Avenida Edilson Brasil Soares, minutos depois do crime.

A polícia deve esperar o resultado dos exames residuográficos para poder iden-tificar quem foi o autor dos disparos, pois segundo as autoridades ainda existem dú-vidas. O corpo de Giuseppe Paparone deve ser embarcando neste final de semana, para a Itália. Ele morava atualmente na Suíça, mas é natural da região da Sicília.

De acordo com a Associação dos Italia-nos no Estado do Ceará, com sede em For-taleza, ocorrências brutais e sem justifica-tiva aparente como a morte de Giuseppe podem trazer sérias conseqüências para o turismo em nosso Estado. Estimativas calculam que já sejam 20 mil os italianos, hoje, residentes no Ceará.

21Fortaleza, 30 de abril a 6 de maio de 2010 expressoJor

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Um encontro foi idealizado pelo tribunal de Contas do Estado (tCE) para debater a situação da violência e saber do próprio se-cretário de Segurança, roberto Monteiro (foto), como andam as ações de combate feitas pelo Estado. Mas o titular da pasta não compareceu ao debate na sede da Corte, marcada para a tarde da última terça-feira, 25. a iniciativa de trazer a questão ao pleno do tribunal foi do conselheiro alexandre Figueiredo. Na sessão do últi-mo dia 4, o tCE decidiu, por unanimidade de votos, requerer da Secreta-ria de Segurança Pública e defesa Social (SSPdS) e dos comandos das Polícias Militar e Civil, informações referentes aos indicadores da área de segurança pública no Estado. além disso, também foi requerida uma prestação de contas detalhada dos recursos investidos no setor. Os da-dos solicitados são referentes ao período de 2006 a 2010. isso inclui a gestão do governador Cid Gomes, iniciada em 2007.

Pegou mal!

Secretário não vai a debate do TCepara esclarecer sobre insegurança

SITES de jornais da Europa continuam a noticiar o caso

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Apreciar música popular brasileira de qualidade não tem sido tarefa fácil noS últimos tempos em rádio e televisão. Mas, nem tudo é ruído, pois a TVC exibe todos os sábados à noite o programa “História da Música”

“História da Música” traz MPB dequalidade à noite de sábado na TvC

Está interessado em assistir a um programa musical de quali-dade no final de semana? A dica é acompanhar todos os sábados a partir das 22h30min o progra-ma “História da Música” pela TV Ceará. Apresentado por Ulysses Gaspar, um estudioso e aprecia-dor da MPB, o programa de en-trevista convida para cada edição intérpretes diferenciados, músi-cos e compositores de destaque no cenário regional e nacional.

A entrevista em tom de bate-papo descontraído e recheado de inserções tocadas e interpreta-das ao vivo são as grandes atra-ções apresentadas ao longo dos blocos. No decorrer da conversa, os convidados se desprendem e, muitas vezes, contam curiosi-dades jamais ditas nos grandes veículos de comunicação. Entre

os artistas renomados que já participaram estão: Jorge Ver-cilo, David Duarte, Domin-guinhos, Toquinho, Ednardo, Waldonys, Simone Guimarães e José Augusto.

O “História da Música” con-ta além das conversas, que geralmente são gravadas em restaurantes ou hotéis de For-taleza, com a apresentação de trechos de clipes ou de shows gravados ao vivo pelos artis-tas. Para complementar, ainda é possível conferir um breve making of no final. As reprises são veiculadas todas as terças-feiras, às 23 horas. Então, para quem aprecia a boa música, essa não deixa de ser uma op-ção interessante.

Ex-diretora Kickboxing

Lucimara vai contar os podres do Faustão

Paris Hilton acerta treinador bem naquele lugar

Lucimara Parisi (foto), que dirigiu quadros do “Domingão do Faustão” e saiu do programa no final de 2009, vai contar em livro os 30 anos de trabalho com o apresentador. Entre as revelações, estão as pressões e os constrangimentos que viveu por trás dos sorrisos exibidos no palco. Em público, ela nega, mas pretende falar também da vida pessoal de Fausto Silva. “Ele é inseguro, toda hora quer mudar. As bailarinas choram porque ele faz teste quase todo domingo”, disse em entrevista ao jornal Folha de São Paulo. Lucimara contou também que, em uma reunião na casa do apre-sentador, ele disse que ela teria menos atribuições no programa, mas continuaria no palco e com o mesmo salário. “Mas, ele não cumpriu.” Ela permaneceu no programa até dezembro, quando o contrato terminou, sem renovação. Desde então, diz, nunca mais se falaram. “Espero que um dia ele veja que errou de me gelar assim. Ajudei muito a ele ganhar o dinheiro que ganha.”

Deu no site da revista Quem Acontece que a socialite Paris Hilton (foto) exagerou na altura do chute e acertou em cheio seu personal trainer, durante uma aula de kickboxing, em Los Angeles. Depois do incidente, a socialite pediu desculpas ao treinador, que agachou no chão por conta da dor. De barriga de fora e usando short e luvas de boxe na cor rosa, Paris treinou chutes e socos e se alongou ao final da aula com a ajuda do profissional. A patricinha está de vol-ta aos Estados Unidos depois de aproveitar o Festival de Cinema de Cannes ao lado da irmã mais nova, Nick. Solteira desde o fim de seu namoro de dois anos com o astro de “The Hills” Doug Reinhardt, Paris foi flagrada em um momento de intimidade com o ator Adrien Brody durante uma festa na França na semana passada.

uLISSES GASPAR camanda o programa

ulysses Gaspar

Av. Beira Mar, 3127 - A - Meireles - Fortaleza - Ceará

3086.5650

Fortaleza, 28 de maio a 3 de junho de 2010

DivULGAção

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a banda Eddie retorna a Fortaleza para lançar seu Cd, Carnaval no inferno. Surgida em 1989, a banda vem da histórica cidade de Olinda, um celeiro cultural onde despontam muitas bandas e artistas. Eddie apareceu nacionalmente no início do anos 1990, junto com o Man-gue Beat .Sua sonoridade é leve e descontraída como o carnaval de Olinda – fonte de inspiração para inúmeras músicas da banda. a Eddie mistura os ingredientes rock, reggae, dub, samba e frevo para fazer uma dançante ba-tida sonora. Hoje, depois de várias formações, a banda é composta por Fábio trummer (guitarra e voz), Urêa (percussão e voz), andret (trompetes, teclados e sam-plers), Kiko (bateria) e Rob (baixo), contando sempre com a parceria especial de Erasto Vasconcelos, o verda-deiro farol de Olinda. O show acontece nessa sexta-feira,

28, no Buoni amici’s Sport Bar (rua dragão do Mar, 80, Praia de iracema). a partir das 22 horas, a festa inicia com o som dos dJs Évison e Fuser. Mais informações: 3219.5454.

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o CinemaTeatro

Amigas inseparáveis trocamconfidências em nova York

obra de noel rosa ganha espetáculo no T.J.A

A diversão, a moda, a amizade. “Sex and the City 2” traz tudo isso de volta e muito mais quando Carrie (Sarah Jessica Parker), Samantha (Kim Cattrall), Charlotte (Kristin Davis) e Miranda (Cynthia Nixon) arrasam novamente pela Big Apple. O que acontece depois do “sim”? A vida é exatamente como elas desejaram que fosse, mas não seria Sex and the City se a vida não guardasse mais algumas surpresas… Desta vez, elas aparecem na forma de uma aventura glamurosa e ensolarada que carrega as mulheres de Nova York para um dos destinos mais luxuosos, exóticos e enigmáticos do planeta, onde a festa nunca termina e há sempre algo misterioso em cada esquina. Uma viagem que surge no momento perfeito para as quatro amigas, que se descobrem envolvidas nas regras tradicionais do casamento e da maternidade, e tentam lutar contra isso.

A Noiva e o Condutor é uma revista radiofônica escrita por Noel Rosa, sambista bandolinista, violonista e cantor. Considerado por grandes compositores e estu-diosos da música como um ícone da cultura musical brasileira, que revolucionou a forma de compor. Em 2010 completaria 100 anos. Mesmo partindo muito cedo, foi responsável por criar uma série de músicas que tempos depois seriam gravadas por grandes nomes, tornando-se um clássico do Samba. Por esse motivo, o Coral das Artes Cênicas resolveu homenagear esse grande compositor montando uma de suas obras. A escolha da obra de Noel Rosa se deve também ao fato de ser algo bem ca-racterístico do Brasil, que fala um pouco da história do país, das pessoas, da época de apogeu do samba, bem como suas vestimentas e costumes. Além disso, esse trabalho favorece a pesquisa do samba, esse gênero musical que foi e ainda é tão importante na formação da cultura do povo brasileiro. A peça está em cartaz nessa sexta, 28, na Sala de Teatro / Cena (anexo TJA). A entrada custa R$ 5 (meia) e R$ 10 (inteira). Mais informações: (85) 8804.5060.

O evento é uma prévia do que deve acontecer no Fortal 2010. Os fãs de plantão de uma das maiores micaretas do Brasil, com certeza não ficarão de fora dessa folia. O show é com a Bandas Eva, Jammil e uma Noites e Forró do Muído. a festa rola solta nesse sábado, a partir das 21h30, no Marina Park Hotel (avenida Presi-

dente Castelo Branco, 400 - Praia de iracema). Preços individuais: R$ 40

(pista) e R$ 120 (camarote) – à venda na sede do blo-

co Ehloco! (Shopping al-deota) e lojas Bold-

ness. Na compra do abadá do bloco, grátis a cortesia

para o camarote do show. Outras i n f o r m a ç õ e s : 3458.0400.

Gostinho de Fortal 2010

Fortaleza recebe o cantor eleito por dois anos consecutivos como um dos melhores de Minas Gerais, no Festicano. Com os sucessos “Camas Separadas”, “amor Re-belde”, “Cara Metade,” e “Só dá Ela no Meu Coração”, Leo Menezes atingiu a marca de 150 mil cópias vendidas. O show acontece nesse sábado, 29, no Galpão 4 (avenida Osório de Paiva - em frente ao ter-minal do Siqueira). Mais informa-ções: (85) 8792.2010.

amor e casamento são os temas centrais da comédia Cândida, do dra-maturgo irlandês Bernard Shaw (Prêmio Nobel de Literatura), com a atriz Bia Seidl no papel-título. a peça conta a ameaça de adultério por Cândida (Bia Seidl) - a devotada esposa do reverendo Morell (Sergio Mastropasqua), um pastor anglicano de ideologia socialista. Cândida encanta-se pelo aristocrata Marchbanks (thiago Carreira), um jovem po-eta. além dos três personagens que formam o triângulo amoroso central, completam a história o pai de Cândida, o capitalista insaciável Burgess (João Bourbonnais); a secretária do reverendo Morell, Prosérpina (Fernanda Maia), e o assis-tente do pastor, reverendo Lexy Mill (thiago Ledier). a natureza da fé religiosa, o embate socialismo versus capitalismo, a decadência da nobreza e a Londres da era vitoriana tam-bém estão presentes na comédia. a peça fica em cartaz sexta, 28, e sábado, 29 , às 21 horas , e no domingo, às 20 horas, no theatro José de alencar. Os ingressos custam R$ 15 e R$ 30.

Léo Magalhães canta seus sucessos

Atriz Bia Seidl se apresenta com a comédia Cândida

Show Sucesso de crítica

Banda eddie traz ritmo e descontraçãoDe olinda

Festa mistura Jammil, eva e Forró do Muído

a cidade serrana vai ser ponto de encontro do humor, reunindo artistas cearenses e de outros estados, em uma programação diversificada e gratuita, no ii Festival Nacional de Humor, desde quinta-feira, 27, e até o domingo, 30. tem espetáculos, oficinas, exibições de filmes e apresentações em vários pontos de Maranguape. Nos fins de tarde, um divertido cortejo pu-xado pelo Grupo Garajal vai passar pelas ruas, preparando a população para a programação de espetáculos à noite, em palco aberto na Praça Capistrano de abreu. O festival foi criado em 2009 como uma homenagem a um de seus filhos mais ilustres, Chico anysio. É ele quem dá nome ao troféu concedido aos três primeiros colocados da Mostra Competitiva, um dos pontos altos do evento, que vai premiar os três melhores entre 12 humoristas participantes. a mostra acontece a partir das 20 horas e conta com sete competidores de Fortaleza, dois de Maranguape, um de Pacatuba, um de Natal e um do Rio de Janeiro.

A festa do riso continua emMaranguape até domingo

Humor

AGenDA CULTUrAL

Fortaleza, 28 de maio a 3 de junho de 2010

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CAMiLA LiMA

Precariedade

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em Fortaleza conta, hoje, com nove ambulâncias a menos para operar de forma eficiente em Fortaleza. Apesar de a quantidade de ambulâncias estar próxima do que é exigido pela lei como ideal para o funcionamento do sistema, o atendimento sofre diariamente com atrasos, deixando a população indignada.

o que determinao Ministério da Saúde

a Portaria nº 1.864/2003 do Ministé-rio da Saúde define os padrões de atendimento populacional do Serviço de atendimento Móvel de Urgência (Samu). Segun-do a legislação, o ideal é que haja uma ambulância de suporte básico para cada grupo de 100 mil a 150 mil habitantes e uma ambulância de suporte avançado para cada gru-po de 400 mil a 450 mil habitantes.

Através de um e-mail enca-minhado ao psiquiatra Antô-nio Mourão, Efigênia Rocha Ribeiro, mãe de uma criança autista de 14 anos, declarou sua indignação sobre a falta de ambulâncias psiquiátricas. Se-gundo ela, há apenas uma am-bulância especializada para atender casos de pessoas com problemas mentais. Efigênia contou que levou seu filho de 14 anos, portador de autismo, ao CAPS Infantil na Rua Del-miro de Farias. De lá, foi rece-ber os remédios no posto de saúde, localizado na mesma rua. “Ao chegar lá, meu filho entrou em surto, agrediu-me e agrediu uma senhora ten-tando rasgar-lhe a blusa. Foi imobilizado por populares, amarrado e ficou muito ma-

chucado”, declarou a mãe de-sesperada.

O pior ainda estava por vir. Com a ajuda da coordenadora do posto de saúde, telefonou para o Samu que informou que não havia ambulância disponível para levá-lo ao hos-pital. A atendente do Samu disse que era preciso esperar até três horas. Ela correu para o CAPS, onde o menino pas-sa por tratamento, para pedir ajuda. Lá, recebeu, mas teve que ir para casa de Topic.

Mãe denuncia demora no atendimento psiquiátrico

Estatísticas de maio do ano passado revelam que uma ambulância do Samu leva, em média, 36 minutos para che-gar ao local, contados a partir da ligação. Com 22 ambulân-cias, o Samu trabalha em frota de veículos adquirida no ano de 2004, o que obriga a manu-

tenção de estoque reserva. São 18 unidades básicas e quatro avançadas, quando o ideal se-riam 25 básicas e seis avança-das.

Em média, o Samu atende de 2.500 a 3.000 ligações por dia, mas apenas uma parte dos pe-didos de socorro da população é atendida. Os 40 profissionais – entre médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e condutores de veículo de ur-gência – prestam de 200 a 300 atendimentos diários.

O coordenador do Samu, Messias Simões (foto abai-xo), afirmou que apenas 7% das ligações são relaciona-das aos pacientes com pro-blemas psiquiátricos e que, por isso, não há uma ambu-lância exclusiva. Os atendi-mentos do Samu são feitos de acordo com a gravidade.

Ele disse ainda que há uma equipe com médicos espe-cializados, mas que não fica disponível para atender uni-camente esses casos. Mes-sias argumentou também que esses atendimentos são mais demorados e muitas vezes necessitam de mais de uma equipe.

Atendimento conforme gravidade dos casos

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samudisse que não

tinha ambulânciasdisponíveis

Ambulâncias do Samu insuficientes para atender com agilidade

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Modelo: Juliana almadaTexto: Guillermo antonioliFotos: Camila LimaSalão de beleza: Felice Espaço e Beleza - 3241.3111

Ficha técnica

Gar

ota

expr

esso

Uma surpresa com jeitinho japonês

Juliana Almada

Embora teime em dizer que desconhece sua possível origem japonesa, os traços que desenham os olhos puxadinhos, a delicadeza dos pés, a brancura da pele e sua figura esguia, bem torneada, não deixam a menor sombra de dúvida: Juliana almada, de 22 anos, nossa 14ª Garota Expresso, justifica o carinhoso apelido de “Japas Baby”. “Eu adoro”, nos conta abrindo sedutor sorriso. a trilha da vida de Juliana vem alternando ao longo dos anos trabalhos como modelo publicitária, assistente de palco da tV diário (programa Sábado alegre) e, hoje, como repórter do programa Salto alto, veiculado na tV Net Fortaleza. ausente do palco por dois anos, Juliana é uma verdadeira caixinha de surpresas. dona de corpo invejável, construído à base de uma alimentação regulada (não come carne vermelha nem toma refrigerante), aliada a uma forte rotina de exercícios e musculação, ela ainda acha tempo para frequentar o curso de direito, na Faculdade Cearense. “assim que concluir, farei jornalismo”, avisa. a filha de seu danilo e dona Maria Madalena considera-se eclética. E para quem possa se interessar, Juliana nos revela que está com saudades da televisão. O recado foi dado.

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Fortaleza, 12 a 18 março de 2010

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Seu

Bol

soHabitação

Limite de financiamento do “MinhaCasa, Minha vida” é ampliado

As famílias que pretendem financiar a casa própria pelo programa “Minha Casa, Minha Vida” podem ter agora renda mensal de até R$ 4.900. Antes, o limite de renda para se enquadrar no programa era de R$ 4.650. A mudança permite que um número maior de fa-mílias possa fazer o financiamento do imóvel em condições mais favoráveis. O novo limite de renda vale para as operações contratadas na Caixa Eco-nômica Federal e também no Banco do

Brasil. Além de se enquadrar no limite de renda, a família que vai financiar a casa própria pelo “Minha Casa, Minha Vida” não pode ter outro imóvel e o va-lor máximo da moradia deve ser de R$ 130 mil. O financiamento pode ser de até 100% na Caixa ou de 90% no Ban-co do Brasil. Os interessados já podem fazer a simulação do financiamento com o novo limite de renda familiar, no site da Caixa. (Fonte: Diário de São Paulo)

João Saraiva

Bolso da genteJosé Serra e dilma sabem das responsabilidades históricas e dificuldades

que enfrentarão para enquadrar o país no novo contexto mundial globalizado e como blindá-lo contra as variáveis econômicas mundiais incontroláveis. Os desafios serão gigantescos e as alternativas para passar ao largo da crise que ronda as economias globais se encaixam num conjunto de ações criativas e duras. Quaisquer que sejam as medidas terão que passar por profundo ajuste fiscal, corte de despesas e mordomias, enxugamento da máquina administrativa e, sobretudo, sabedoria para dosar o sobe e desce dos juros frente às demandas por crescimento. Para ajustar uma economia projetada para crescer 6,6% esse ano, o futuro presidente terá que se comprometer com uma política fiscal mais arrochada, ainda mais depois de sinalizações nada sensatas do Congresso ao aprovar medidas claramente expansionistas. diante desse quadro de incertezas em nível global, o acúmulo de boas notícias que tivemos nos últimos meses está se transformando numa necessidade de ajuste mais forte e ainda corremos o risco cada vez mais presente de uma economia que poderá crescer abaixo de 4% em 2011.

[email protected]

FinAnçASQuem nunca elaborou um orçamento doméstico e nem se preocupou em administrar suas finanças pessoais está na hora de começar. Em tempos de crise, manter as contas em dia é uma questão de sobrevivência e que requer muita disciplina e muita disposição para fazer eventuais ajustes. Gastar menos do que se ganha parece ser uma grande solução e recorrer a cartões de crédito ou cheque especial só em necessidades extremas.

SeCA verDeAs chuvas no Nordeste bem abaixo da média histórica deixaram o homem do campo com o verde nos olhos, mas de panela vazia. A quebra da safra de feijão e milho em torno de 80% leva desespero a quem faz da agricultura meio de sobrevivência. A escassez do

produto eleva os preços no mercado e acentua a certeza de que o ano será muito difícil. O que revolta é saber que a seca no Nordeste é um problema sócio-político e não climático, pois já existe tecnologia capaz de garantir o sucesso da atividade agropecuária em regiões de clima semi árido.

Os brasileiros irão trabalhar até esta sexta-feira, dia 28 de maio, somente para pagar impostos em 2010 (148 dias), um dia a mais que em 2009 (147 dias), segundo estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (Ibpt).

Impostos

Brasileiro trabalha 148 dias para encher cofres públicos

São quase cinco meses de labuta apenas para cumprir suas obrigações tributárias com os fiscos federal, esta-duais e municipais. É como se os salários de janeiro a maio tivessem sido levados pelo governo. Os 148 dias foram calculados para o ren-dimento médio mensal, ou seja, tem gente que precisa trabalhar mais para pagar os impostos. Quem recebe de R$ 3.000 a R$ 10 mil, a cas-tigada classe média, precisa de 157 dias, ou seja, até 6 de junho para conseguir pagar o fisco.

Com isso, 40,54% do ren-dimento bruto dos contri-buintes estão comprome-tidos. Nesse período foram arrecadados, nada menos do

que R$ 500 bilhões, tendo como base o Impostômetro, cuja previsão de arrecadação para 2010 é de R$ 1,2 tri-lhão. O estudo aponta ainda que a carga tributária brasi-leira cresce a cada ano, ten-do uma leve e imperceptível redução no ano passado. Se-gundo o levantamento, hoje os brasileiros trabalham quase o dobro do que traba-

lhavam na década de 1970 (76 dias) apenas para pagar impostos.

Os brasileiros estão entre os que mais pagam impostos no mundo, perdendo ape-nas para a Suécia (185 dias) e a França (149 dias). Países como Espanha (137 dias), EUA (102 dias), Argentina (97 dias), Chile (92 dias) e México (91 dias) ficam atrás.

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“Bom mesmo é ir à luta com determinação.

Abraçar a vida é viver com paixão, perder com classe e vencer

com ousadia, porque o mundo pertence a

quem se atreve. A vida é muito grande para ser insignificante”.

(Charles Chaplin)

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Fortaleza, 12 a 18 março de 2010

as inscrições para o concurso da Eletrobras estão abertas até o dia 20 de junho. a oferta é de 483 oportunidades para formação de cadastro reserva, distribuídas em cargos que exigem nível superior. as oportunidades são inicialmente para o distrito Federal e Rio de Janeiro, mas os aprovados podem ser lotados em outras unidades do país, de acordo com as necessidades da Eletrobras.

as chances são para administrador (90), economista (70), engenheiro eletricista (120) e analista de sistemas nas áreas de engenharia de software (64), funcional SaP-ERP (38), infraestrutura (45), processo de negócios (45) e suporte básico SaP (11). desse total, 29 vagas são reservadas aos portadores de deficiência. todos os cargos têm remuneração inicial de R$ 3.975,10, para cumprimento de jornada de 40 horas semanais. as inscrições devem ser feitas no site www.cesgranrio.org.br. a taxa é no valor de R$ 75. Salário inicial de R$ 3.700,00

Até 20 de junho em

preg

oexpressoJo

rN

al

Ambev

Cursos de língua estrangeira

Cervejaria cria Programade Trainee industrial

eletrobras abre 483 vagas de nível superior

Casa de Cultura da UFC selecionam para o segundo semestre de 2010

Procurando emprego? Sine/iDT traz algumas oportunidades

a amBev lançou o Programa trainee industrial para recrutar futuros mestres cervejeiros e engenheiros industriais. Estudantes universitá-rios de todo o país, formados desde o segundo semestre de 2008 ou cursando o último ano dos cursos de Engenharia, Química, Farmá-cia, agronomia e Biologia podem participar da seleção. as inscrições devem ser feitas até o dia o dia 20 de junho no site www.traineein-dustrialambev.com.br.

Não há limite de vagas e o treinamento tem a duração de 12 a 18 meses. Entre os critérios analisados estão habilidade para gerencia-mento de pessoas, interesse por desenvolvimento de novas tecno-logias, negociação, capacidade de liderança, visão empreendedora, disponibilidade para viagens e mudanças de cidade, estado ou país, e inglês fluente. O salário inicial é de R$ 3.700 mais benefícios como assistência médica, seguro de vida e previdência privada.

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Para estudantes

oportunidades de estágio para ensinos médio e superior

Empregos

até o dia 6 de junho, as Casas de Cultura Estrangeira da UFC esta com inscrições abertas para o teste de admissão dos cursos de língua estrangeira para o se-gundo semestre de 2010. Para participar, os interessados devem ter concluído o ensino fundamental. a taxa de inscrição é de R$ 50. O pagamento poderá ser feito em qualquer agência bancária até o dia 7 de junho. as inscrições devem ser feitas exclusivamente pela internet, pelo site da Coordenadoria de Concursos (CCV) www.

ccv.ufc.br. O edital com os conteúdos das provas está disponível no site www.casasdeculturaestrangeira.ufc.br ou pelo telefone (85) 3366.9522.

17 vagas para estudantes do ensino médio. O candidato deve morar nas proximidades dos bairros Parquelândia, Monte Castelo, Cristo Redentor ou Parque araxá. a oportunidade é para atuar na área de reposição/pacote. a carga é de quatro horas diárias. a remuneração de r$ 150,00 02 oportunidades para os futuros pedagogos. Os interessados devem cursar a partir do segundo semestre. Vaga para atuar na área de apoio pedagógico. a carga é de três horas diárias e ainda oferece vale-transporte e vale-refeição. Remuneração: r$ 200,00

Centro de estágio – rua Pedro Borges, 33, 6º andar, sala 619 - (85) 3091.6783. informações: (85) 3421.6511 Pessoas com deficiência

ieL - Avenida Barão de Studart, 1980, Sobreloja, Aldeota (85) 3421.6511

02 vagas para estudantes de informática. O candidato deve cursar a partir do segundo semestre, em caso de graduação tecnológica; e terceiro semestre em caso de graduação. É necessário conhecimento em SQL, programação,

ambiente Net e pacote Office. a remuneração é de r$ 600,00.

90 vagas para costureira de má-

quina industrial

20 para empregada doméstica

15 para cozinheiro de restaurante

07 para porteiro

07 para carpinteiro de obras

vagas disponíveis para cada língua: Alemã: 66 vagas, Britânica: 66 vagasFrancesa: 88 vagas, Hispânica: 44 vagasitaliana: 66 vagas, Portuguesa: 66 vagas

Ficou interessado nas oportunidades?Procure a Unidade de atendimento do Sine/idt mais próxima de sua residência

Centro: (85) 3101.2774

Aldeota: (85) 3101.2743

Barra do Ceará: (85) 3101.2743

Parangaba: (85) 3101.3034

Jovem trabalhador: (85) 3101.3028

Pessoa com deficiência: (85) 3101.2777

ou ligue :

07 vagas para abastecedor

de linha de produção

04 para recepcionista

atendente

04 para zelador

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Ivonildo Lavôr

a proposta do prefeito de Gilberto Kassab (dEM), de criar a primeira central de informações turísticas

para o público GLS do país, não foi bem aceita dentro do próprio partido. O órgão será aberto pela Prefeitura na Rua Frei Caneca, reduto gay na capital paulista. Um vereador do dEM disse que o governo municipal transformou os gays em “uma categoria especial de pessoas”. “do jeito que as coisas estão indo, logo alguém vai apresentar um projeto transformando São Paulo na capital gay do País”, reclamou parlamentar aliado de Gilberto Kassab.

expresso [email protected]

Noar é de baixo custo

Ryanair

nova empresa aérea nordestina quer unir capitais e interior

viaje pela europa a 5 euros

A Noar é um investimen-to exclusivamente priva-

a empresa irlandesa de baixo custo Ryanair, vez por outra, lança promoção de passagens aéreas bara-tas para voar pela Europa. até a meia-noite desta quinta-feira, 27, (no Brasil é até as 17 horas) a compa-nhia está com nova cam-panha promocional, onde disponibiliza um milhão de lugares a apenas cinco euros para mais de 500 rotas entre terça, quarta e quinta-feira do mês de junho. a oferta começou segunda-feira feira passa-da. as reservas são feitas somente através do site

A Noar segue em rápida expansão para concretizar a tão sonhada ampliação da malha aérea regional da região Nordeste. A partir de junho, a empresa também iniciará operações em Maceió, com quatro voos diários. Ainda está fechando as rotas diárias e horários de voos, mas adianta que a intenção é unir todas as capitais nordestinas e algumas cidades do interior, que tenham condições exigidas pela Anac.

do, com sede jurídica na cidade de Caruaru, e sede operacional localizada em Recife. O projeto anuncia-do é de longo prazo, dividi-do em várias etapas. Para a etapa inicial estão sendo investidos cerca de R$ 40 milhões.

Uma das propostas da empresa, além de unir as cidades do Nordeste, é fazer acordos com ou-tras empresas aéreas para aumentar as conexões das cidades nordestinas com outras regiões do Brasil.

A interligação aérea regional tem muita de-manda, principalmente para o segmento de viagens corporativas, o que facili-tará a oferta de novos voos interligando o Nordeste.

A nova companhia já tem contratado o leasing opera-cional de quatro aeronaves

ÁFriCA É ALeGriA 1A venda de pacotes turísticos para brasileiros na Copa da Africa do Sul, que não anda, está salva, segundo noticiou, em tom jocoso, o colunista Ancelmo Gois, do O Globo.ÁFriCA É ALeGriA 2Para o colunista, a pretexto de que é preciso aprender com a experiência africana, os governos dos 12 estados que vão sediar jogos da Copa de 2014 vão mandar muita gente para Johannesburgo.

ÁFriCA É ALeGriA 3Esta coluna ainda não apurou a “delegação cearense” que se juntará às outras das 12 cidades-sede da Copa. Pelo tamanho da mordomia, deve ter muita gente da Secretaria de Esportes do Governo do Ceará na lista de espera.

da Ryanair. É uma oportu-nidade para quem está com planejamento de viagem no período por alguma cidade europeia. Para o cearense que sai por Fortaleza, a Ryanair tem duas opções a partir de Portugal: por Faro e Porto. de Lisboa a Porto a opção mais barata é por trem.

É oportuno frisar que o valor de 5 euros por tre-cho não inclui taxas, inclusive de bagagem, que custa 15 euros por mala de 15 Kg. a Ryanair

possui site em português, de Portugal, no endereço http://www.ryanair.com/pt.

L-410. As duas primeiras iniciam suas operações em junho. O L-410 opera com dois tripulantes (comandan-te e co-piloto) e tem capaci-dade para 19 passageiros. A Noar contará com moderna tecnologia para emissão de passagens, utilizando diver-sos canais de venda como website, call center, vendas junto ao mercado e lojas nos aeroportos. A política de preços da empresa é de baixo custo.

Fortaleza, 28 de maio a 3 de junho de 2010

estranha a posição do

ex-secretário das Cidades,

Joaquim Cartaxo que, ao defender

o estaleiro no Titanzinho, disse que esse tipo de

equipamento é atração

turística por aí afora. quer ser ‘agradável’ ao governador Cid Gomes ou

então...

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Então, escreva para o Jornal EXPRESSO: [email protected] ligue: 85. 3257.4196 / 3257.3010.

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