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Jornal Espírita On-Line de Uberaba – Nº 26 – novembro/2008 1 JORNAL ESPÍRITA ON JORNAL ESPÍRITA ON JORNAL ESPÍRITA ON JORNAL ESPÍRITA ON-LINE DE UBERABA LINE DE UBERABA LINE DE UBERABA LINE DE UBERABA novembro/2008 – nº. 26 Responsável: Luiz Carlos de Souza Trabalhador na seara espírita em Uberaba-MG “Divulgar o Espiritismo por todos os meios e modos dignos ao alcance, é tarefa prioritária”. Bezerra de Menezes EVENTOS ESPÍRITAS REUNIÃO LÍTERO MUSICAL DOUTRINÁRIA Apresentações musicais em homenagem ao Natal Data: 29/11/2008 – sábado Horário: 19h30min Local: Centro Espírita Uberabense (Rua Barão de Ituberaba nº. 449 - Estados Unidos). Organização: União da Mocidade Espírita de Uberaba – UMEU II SIMPÓSIO DA MEDIUNIDADE Dia: 16/11/2008 – Domingo Horário: 13h30min Local: Centro Espírita Uberabense (Rua Barão de Ituberaba Nº 449 – Estados Unidos) Programação: 13h30min – Abertura e Apresentação Musical 14h – O Médium e a Obsessão (Dr. Elias Barbosa – Uberaba-MG) 15h – A Mediunidade, a Mistificação e o Animismo (Izabel Mazucati – São Paulo-SP) 16h – Intervalo 16h15min – Mediunidade – Missão ou Resgate e as Práticas Mediúnicas (Cláudio Morais Siqueira – Uberaba- MG) 17h15min Mesa Redonda (com todos os apresentadores) 18h – Encerramento (Apresentação musical; Sorteio de livros). Promoção: AME – Aliança Municipal Espírita de Uberaba. XI EN PRECE Encontro de Prés dos Centros Espíritas Dia: 22/11/2008 – sábado Horário: 15h Local: Centro Espírita Uberabense (Rua Barão de Ituberaba Nº 449 – Estados Unidos) Tema: “O Jovem Espírita e o Evangelho na Atualidade” Apresentação: Grupo Semearte (Igarapava-SP) Promoção: DIJ – Juventude – I Ciclo

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Jornal Espírita On-Line de Uberaba – Nº 26 – novembro/2008 1

JORNAL ESPÍRITA ONJORNAL ESPÍRITA ONJORNAL ESPÍRITA ONJORNAL ESPÍRITA ON----LINE DE UBERABALINE DE UBERABALINE DE UBERABALINE DE UBERABA novembro/2008 – nº. 26

Responsável: Luiz Carlos de Souza Trabalhador na seara espírita em Uberaba-MG

“Divulgar o Espiritismo por todos os meios e modos dignos ao alcance, é tarefa

prioritária”. Bezerra de Menezes

EVENTOS ESPÍRITAS

REUNIÃO LÍTERO MUSICAL DOUTRINÁRIA

Apresentações musicais em homenagem ao Natal Data: 29/11/2008 – sábado Horário: 19h30min Local: Centro Espírita Uberabense (Rua Barão de Ituberaba nº. 449 - Estados Unidos). Organização: União da Mocidade Espírita de Uberaba – UMEU

II SIMPÓSIO DA MEDIUNIDADE Dia: 16/11/2008 – Domingo Horário: 13h30min Local: Centro Espírita Uberabense (Rua Barão de Ituberaba Nº 449 – Estados Unidos) Programação: 13h30min – Abertura e Apresentação Musical 14h – O Médium e a Obsessão (Dr. Elias Barbosa – Uberaba-MG) 15h – A Mediunidade, a Mistificação e o Animismo (Izabel Mazucati – São Paulo-SP) 16h – Intervalo 16h15min – Mediunidade – Missão ou Resgate e as Práticas Mediúnicas (Cláudio Morais Siqueira – Uberaba-MG) 17h15min – Mesa Redonda (com todos os apresentadores) 18h – Encerramento (Apresentação musical; Sorteio de livros). Promoção: AME – Aliança Municipal Espírita de Uberaba.

XI EN PRECE

Encontro de Prés dos Centros Espíritas Dia: 22/11/2008 – sábado Horário: 15h Local: Centro Espírita Uberabense (Rua Barão de Ituberaba Nº 449 – Estados Unidos) Tema: “O Jovem Espírita e o Evangelho na Atualidade” Apresentação: Grupo Semearte (Igarapava-SP) Promoção: DIJ – Juventude – I Ciclo

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66º. ENCONTRO DAS EEE Escolas Espíritas de Evangelização

Dia: 30/11/2008 - domingo Horário: 9h Local: Casa Espírita Legionários do Bem (Rua Guianas, 144 – Fabrício) Tema: Jesus e Maria de Nazaré

CONSULTA E TRATAMENTO ESPIRITUAL Dia: 08/11/2008 – sábado Horário: 19h Local: Fraternidade Espírita Caminho da Luz (Rua Jamaica nº 125 – Boa Vista – próximo à Casa das Meninas) Médium Convidado: José Alves de Souza Observação: Levar uma garrafa com água para ser fluidificada. Programação: Durante o tratamento serão abordados os temas: O poder da fé; Nem todos os que dizem: senhor, senhor, entrarão no reino dos céus. Haverá lançamento dos livros do médium, entre eles: Gladiadores Renascidos.

COMO USAR A BÍBLIA DO CAMINHO

O Grupo Espírita Cairbar Schutel está oferecendo um curso para as pessoas aprenderem trabalhar com o e-book – A Bíblia do Caminho.

Neste livro eletrônico contêm o “Velho” e o “Novo Testamento”; Todas as obras de “Allan Kardec”; Além de todas as obras psicografadas por Chico Xavier. Um trabalho riquíssimo para pesquisa do Espiritismo, desenvolvimento de pesquisas, e preparação de estudos e palestras.

As aulas acontecem sempre no primeiro domingo de cada mês na Escola Municipal Adolfo Bezerra de Menezes, situada à Rua Patos, 406 – Abadia, aos domingos, das 09h às 11h.

Para participar, é necessário agendar a Casa Espírita, por meio de nosso e-mail: [email protected], na Livraria Espírita Emmanuel (R. Artur Machado, 288 – sala 04 – Fone: 3312 8327) ou na Banca do Livro Espírita Maria Dolores.

DIVULGAÇÃO DE EVENTOS Nosso modesto jornal está à disposição dos dirigentes espíritas para

auxiliarmos na divulgação dos seus eventos espíritas. A pauta do jornal (conteúdo), bem como, a sua elaboração e

redação, é realizada sempre na última semana de cada mês e, enviado aos assinantes virtuais, sempre na primeira semana do mês subseqüente, salvo alguma exceção.

Desejamos ajudar os Centros Espíritas na divulgação de seus eventos, mas pedimos a caridade da compreensão quanto aos prazos.

Os contatos são: E-mail [email protected] ou pelo telefone (34) 9969-7191, com Luiz Carlos de Souza.

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EM DIA COM O ESPIRITISMO

EVENTOS ESPÍRITAS Se você tem um evento espírita e gostaria de ver divulgado em um site, acesse o Blog http://eventosespiritas.blogspot.com/ para ver o resultado. Se interessando é só enviar para o e.mail: [email protected]. Vamos divulgar nossa Doutrina Espírita.

SITE ESPÍRITA DE ESTUDOS

O Centro Espírita Chico Xavier, de São Leopoldo – Rio Grande do Sul, tem um site muito interessante para ser visitado. Ele traz muitas informações interessantes para quem gosta de estudar a Doutrina Espírita. O site é: www.espiritismotecnicasmentais.com.

BIBLIA DO CAMINHO

A “Biblia do Caminho” é uma compilação de todas as obras de Allan Kardec e de Francisco Cândido Xavier e uma versão completa do Antigo e Novo Testamentos, sendo todos os livros e textos inter-relacionados através de um Índice temático.

A última versão da “Bíblia do Caminho” traz o ESDE – Estudos Sistematizados da Doutrina Espírita, versão completa.

Acesse agora o site: www.bibliadocaminho.com.br e instale já em seu micro.

O SANATÓRIO ESPÍRITA PEDE SOCORRO!!!

O Sanatório Espírita de Uberaba – SEU, foi fundado em 31/12/1933, pela estimada Maria Modesta Cravo. Atualmente o Sanatório possui 120 leitos e com uma média de 130 internações por mês.

Para garantir todo esse tratamento, o Sanatório conta com uma equipe de 92 funcionários, além das 12 equipes de médiuns passistas que fazem o tratamento espiritual de segunda-feira a sábado nos períodos matutino e noturno.

O Sanatório está passando por dificuldades financeiras, por isso, lançou a campanha “O Sanatório Espírita Pede Socorro”.

Se você desejar ajudar o Sanatório Espírita de

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Uberaba, faça sua doação na Conta Poupança do Sanatório Espírita de Uberaba – Caixa Econômica Federal – Agência: 1538 – Conta: 013.7394-6

Outras informações pelo telefone (34) 3312-1869 com Márcio.

LIVRARIA ESPÍRITA – ACADEMIA DO PENSAMENTO A Livraria Espírita – “Academia do Pensamento” faz mensalmente promoções de livros com preços abaixo custo. Além disso, a Livraria tem um espetacular Clube do Livro. Vale a pena conferir! O endereço é: Pça. Dr. Thomaz Ulhoa nº 416 – Abadia – Uberaba-MG – Telefone: 3333-9497.

PROGRAMA ESPÍRITA NA TV

Dia 05 de outubro iniciou-se pela Rede TV, a partir das 15h horas (todos os domingos, em rede nacional), a apresentação do programa espírita denominado: “Transição – A Visão Espírita para um Novo Tempo”, tendo como entrevistado Divaldo Pereira Franco.

ESTUDO

DEUS E A CRIAÇÃO

Quando temas relevantes do ponto de vista filosófico são abordados, é comum ouvirmos dizer que assuntos de fé lógica não se misturam.

Outras vezes, ainda, surgem insinuações de que a religião, ou a crença em Deus, caracterizam pobreza intelectual e que só o pensamento científico tem validade na época atual.

Há um abismo que atualmente está separando a Ciência da Religião. Abismo construído nos séculos anteriores, quando o domínio das civilizações se fez pelo poder temporal aliado à religião

institucionalizada. Já em meados do século XIX, o sábio francês Hippolyte Leon Denizard Rivail

enfatizava que a fé verdadeira só é aquela capaz de conviver com a razão e a inteligência em qualquer época da Humanidade – assertiva com a qual concordamos plenamente.

Aspectos da cultura contemporânea apontam para a possibilidade de encararmos fé e razão como atributos compatíveis entre si. Vejamos o seguinte raciocínio: os conhecimentos atuais do astrônomo J.H. Lambert que, já em 1761, aceitava a idéia de uma ordem cósmica no Universo. Segundo a Física, entropia seria o estado de desordem ou desorganização de um sistema. Assim, a entropia crescente levaria à desorganização crescente.

Conforme nos diz o Segundo Princípio da termodinâmica, em Física, a entropia do Universo tende a crescer. Em termos práticos, tudo que se constrói tende a se destruir, a se desfazer. Apesar de ser uma lei física, pesquisas recentes no campo da Biologia apontam no sentido de uma ordem organizadora da vida, de uma força maior e desconhecida pela Ciência.

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Contrariando a tendência natural da entropia, que seria a da desordem ou desorganização natural e crescente dos sistemas, teríamos de considerar a força organizadora da ordem cósmica como determinante na origem da vida.

O surgimento da vida organizada no Universo representou uma corrente oposta à entropia natural dos sistemas. Se o universo tendeu a uma desorganização progressiva ou entropia crescente, o aparecimento da vida foi um processo oposto à entropia, criando a ordem. Foi um processo neguentrópico (que nega a entropia). Inferimos daí que uma lei maior atuou no processo. Uma lei central ou um princípio único.

Reforçando a tese de uma interferência neguentrópica, citaríamos o professor Ilya Prigogine, que considera duvidosa a compatibilidade da biologia com os princípios da Termodinâmica.

Outro especialista, o professor Ludwing Von Bertalauthy, não admite o surgimento da vida por uma evolução espontânea da Natureza. Ao considerar os conceitos da entropia, diz: “A produção de condições locais só é fisicamente possível ao entrarem em cena forças organizadoras de alguma espécie”.

Em artigo publicado pelo Instituto de Cultura Espírita de Florianópolis, o engenheiro Corinto Castanho, abordando a questão neguentrópica da origem da vida, fez analogia da impossibilidade de diversos materiais de construção misturarem-se ao acaso, resultando na construção de um prédio acabado e estético, sem a menor participação de engenheiros, mestre de obras e operários.

Lembra o articulista que um ser vivo forma um sistema organizacional mais complexo que qualquer prédio, não podendo o bom senso admitir a administração do acaso ao invés de uma força ou lei maior atuante.

Se a fé cega não é mais deste século, o cientificismo dogmático também não o será no próximo século.

Religiões que preconizam a fé cega, automaticamente se confessam impotentes para demonstrar que estão com a razão.

Movimentos científicos que não admitem examinar determinadas possibilidades, por puro preconceito, também cristalizam e se comportam como religiosos radicais. Numa primeira instância, todos os fenômenos da Natureza podem ser explicados pelas leis naturais.

As leis físicas, químicas e biológicas nos dão o

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mecanismo da vida, nos respondem sobre minúcias do microcosmo celular ou sobre a magnitude do macrocosmo.

No entanto, estas mesmas leis, que são automáticas, deverão ser regidas por uma lei universal coordenadora e onipresente no macro e no microcosmo.

Esta Lei onipresente, pois só o imperfeito sofre mudanças visando ao aprimoramento progressivo. Considerando a imutabilidade da Lei Universal, concebemos sua ação constante e uniforme, inexistindo momentos diversos de outros como um gráfico irregular a assinalar uma emocionalidade antropomórfica.

Pela regularidade e constância da Lei Universal, concluímos que não houve um momento de criação. Trata-se de um processo eterno. Deus irradia constantemente e projetam-se, de sua essência perfeita, centelhas divinas ou princípios espirituais, que provindo de um ser perfeito só poderão ter um destino: a evolução infinita rumo a perfeição.

“Nenhuma das ovelhas se perderá” – disse JESUS. Richarc Di Bernardi – Transcrito da Revista Reformador – Ano 125 – Nº 2.136 – março/2007.

DEUS...

“Duas coisas me enchem sempre a mente com nova e crescente admiração e respeito: o céu estrelado acima de mim e a lei moral dentro de mim”.

A colocação do influente filósofo alemão nos remete inevitavelmente a Deus. Para muito, a existência do Criador é um fato que independe de comprovação,

pois no próprio íntimo as convicções calam qualquer dúvida; são, em geral, indivíduos acionados pela fé, que conduzem as suas vidas na certeza da presença divina.

Contudo, os que se fazem dirigir pela razão, não raro, questionam Deus, pois não encontram provas tangíveis ou mensuráveis que sustentem a sua existência. Há, na incerteza destes últimos, uma expressiva contribuição de antigos sistemas religiosos, que tendiam a atribuir uma “persona” a Divindade.

Fossem eles basear-se na resposta dada pelos Espíritos Superiores, que se relaciona à primeira pergunta de “O Livro dos Espíritos” – bem como seus desdobramentos e veriam que, para entender a existência de Deus, seria fundamental despersonalizá-lo, desvinculando-o de uma inadequada e inoportuna similaridade humana.

Para defender as suas teses, os céticos se alicerçam na afirmativa de que as próprias organizações da Natureza e do Universo são capazes de uma autogestão, isto é, funcionam independentemente de qualquer intervenção externa, e a fazem de forma interrupta.

Ora, se assim é, urgiria esclarecer a origem da energia e da matéria primordial que permitiram àqueles sistemas tomarem o primeiro impulso para a sua organização, ou seja, onde e como os primeiros elementos foram colocados em atividade? Certamente, nesta origem de tudo está a inegável ação de uma inteligência Suprema e Criadora de todas as coisas; DEUS.

Outros descrentes acham que o surgimento de organismos complexos na face da terra deu-se por simples obra do acaso, e não pela ação de um Criador. Para este, os elementos estavam lá, combinaram-se sem que houvesse uma intencionalidade, e

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fizeram surgir os primitivos seres que originaram toda a diversidade biológica que habita o Planeta.

De acordo com esta tese, nossos corpos foram gerados por um “golpe de sorte”, que poderia até mesmo nem ter dado certo, e, em assim sendo, nem poderíamos estar aqui... O absurdo de tal idéia se descaracteriza por si mesmo. Talvez esses radicais da razão não se dado tenham à análise, pois se assim fizessem observariam que, além de organismos complexamente formados, todos nós somos, acima de tudo, inteligências individuais guiadas por uma moral íntima, inerente a todas as pessoas – por mais alucinadas que possam transitoriamente se comportar.

Perguntamos: acaso esta inteligência e esta moral seriam propriedade das organizações celulares? Porventura se manifestam a partir de tecidos e fluidos corporais? Quem sabe estariam nas sólidas formações ósseas? Então, porque os minerais não

desenvolveram qualquer desses atributos? Qual a razão de os metais não realizarem escolhas, e as rochas não manifestarem sentimentos, expressarem opiniões?

Todas estas questões nos direcionam inevitavelmente à crença na ação contínua de uma Causa, que criou a matéria para que fosse um instrumento de ação do Espírito, a fim de que este dela faça uso e possa alcançar o seu aprimoramento progressivo.

Agora, se perguntarem qual é a forma que Deus assume, quais são as suas características externas, devemos afirmar ser impossível descrevê-lo em nosso atual estágio evolutivo, já que tal conceito extrapola nossas insignificantes concepções.

É o que afirma Allan Kardec, no comentário à questão ll do O livro dos Espíritos (edição FEB): “A inferioridade das faculdades do homem não lhe permite compreender a natureza intima de DEUS”.

Mas, se perguntarem onde age Deus, diremos com convicção que Ele se manifesta tanto no verme minúsculo, quanto nos turbilhões estelares; e que pode ser sentido com admirável respeito no senso moral que se encontra dentro de cada um de nós.

Ação de Deus no Mundo e na História Deus, foco de inteligência e de amor, é tão indispensável à vida interior, quanto o

Sol à vida física! Deus é o sol das Almas. É dele que emana essa força, às vezes energia,

pensamento, luz, que anima e vivifica todos os seres. Quando se pretende que a idéia de Deus é inútil, indiferente, tanto valeria dizer que o Sol é inútil, indiferente à Natureza e à vida.

Pela comunhão de pensamento, pela elevação da Alma a Deus, produz-se uma penetração contínua, uma fecundação moral do ser, uma expressão gradual das potências nele encerradas, porque essas potências, pensamento e sentimento, não podem revelar-se e crescer senão por altas aspirações, pelos transportes do nosso coração. Fora disso, todas essas forças latentes dormitam em nosso íntimo, conservam-se inertes, adormecidas!

O homem que desconhece Deus e não quer saber que forças, que recursos, que socorros dele promanam, esse é comparável a um indigente que habita ao lado de palácios cheios de tesouros, e se arrisca a morrer de miséria diante da porta que lhe está aberta e pela qual tudo o convida a entrar. [...] Léon Denis – Fonte: O Grande Enigma. Rio de Janeiro: FEB, 2008. Primeira parte, cap. VIII, p. 95-96

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Licurgo Soares de Lacerda Filho – Transcrito da Revista Reformador – Ano 126 nº 2148 – março de 2008

JUVENTUDE

JOVEM OU IDOSO; TRABALHANDO SEMPRE “Sentindo a mocidade, não assevere: --Preciso gozar a vida! Romagem

terrestre não é excursão turística”. (André Luiz, no livro “O Espírito da Verdade”, psicografia de Francisco C. Xavier).

Com muita freqüência, no meio social, ouvimos das criaturas: “quando tiver mais idade, tenho a intenção de dedicar-me à religião e ao trabalho assistencial!”-- como se tais atividades fossem atribuições exclusivas de quem chegou em idade mais avançada. Incontestavelmente, ledo engano e reconhecido equívoco.

Não precisamos de grandes dotes intelectuais para chegarmos à conclusão de que o momento mais propício aos estudos e ao trabalho é, exatamente, quando somos mais jovens, pois que nossas forças físicas e mentais, estão no auge, portanto, totalmente capacitados para grandes e necessários empreendimentos.

Assim, quem carrega no âmago o desejo de servir quando idoso, já está demonstrando, com muita clareza e transparência, sua grande vocação para a preguiça e comodismo.

É natural que possamos nos dedicar à religião e ao trabalho assistencial em

qualquer época da nossa existência, no entanto, quanto mais cedo iniciarmos nossas atividades no aprendizado da religiosidade e no serviço em favor do próximo, melhor será, pois a colheita de bênçãos virá mais precocemente, sem dúvida, em nosso próprio benefício, pois que é da lei de Deus que recebamos o reflexo daquilo que fazemos, e, estando em sintonia com o Evangelho do Cristo e andando de braços dados com o bem, podemos imaginar quais respostas receberemos das ações que praticamos.

Dessa forma, não percamos nossa juventude pelos caminhos ilusórios do mundo, tomemos muito cuidado com as luzes faiscantes das fantasias, que acendem e apagam com explícita rapidez.

Jamais podemos exigir que o jovem abdique das prerrogativas próprias da idade, mas também não podemos concordar que ele venha a desvalar pelos desfiladeiros da vida só por ser jovem. Temos o direito de usufruir dessa fase festiva da nossa existência, mas com critérios e muito cuidado para que ela não se caracterize como o prenúncio de muitos anos de dor, angústias e sofrimentos.

Paulo de Tarso – o grande divulgador da Boa Nova --, com maestria e experiência sentenciou: “Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém”. Assim, reflitamos maduramente, nesse precioso ensinamento e cuidemos de vivenciar os dias primaveris da nossa juventude sem olvidar a responsabilidade de Espíritos reencarnados para aquisição de lições e experiências edificantes que, no futuro, proporcionarão possibilidades de chegarmos à perfeição.

Dessa forma, estamos todos convocados ao trabalho de construir um mundo melhor. O Jovem, oferecendo a sua força, a sua coragem e o seu arroubo e, o mais idoso contribuindo com a sua experiência. A sabedoria popular já há muito descobriu

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que o moço pode e o idoso sabe. Juntos a juventude e a madureza haverão de realizar prodígios em favor da humanidade.

Sabendo disso, não percamos mais tempo, pois que não existe um tempo específico para buscarmos a religiosidade e o trabalho em favor do próximo. Quanto mais cedo começarmos e quanto mais perdurarmos nesse mister, melhor será. Basta iniciarmos e, de imediato, perceberemos o acerto da nossa decisão. Trabalhemos sempre. W. A. Cuin – Transcrito do site http://www.mocidadesespiritas.com.br

PLANTÃO DE RESPOSTAS – PINGA FOGO II – COM CHICO XAVIER

Depois de termos reproduzido paulatinamente em toda a sua intera o “Pinga Fogo” na antiga TV Tupi – Canal 4, entrevistando o nosso querido e inestimável Chico Xavier, passamos a reproduzir agora também na integra, o “PLANTÃO DE RESPOSTAS – Pinga Fogo II”. ESTUDO DA DOUTRINA – Pergunta: Por que quando estamos lendo um livro espírita nossos pensamentos se dispersam? Resposta: É preciso, antes de mais nada, ter um método de leitura, e não ler nas horas de cansaço ou sono. Procure recomeçar a leitura sempre que o fato ocorrer. Faça-o frase por frase, grifando suas dúvidas para posterior estudo. EUTANÁSIA – Pergunta: Que postura devemos ter perante a eutanásia? Estando o corpo físico sendo mantido por instrumentos, o espírito continua ligado a ele ou não? Resposta: Os profissionais e responsáveis por pacientes que consentem com a prática da eutanásia, imbuídos de idéias materialistas, desconhecem a realidade maior quanto à imortalidade do espírito. A morte voluntária é entendida como o fim de todos os sofrimentos, mas trata-se de considerável engano. A fuga de uma situação difícil, como a enfermidade, não resolverá as causas profundas que a produziram, já que estas se encontram em nossa consciência.

É necessário confiar, antes de tudo, na Providência Divina, já que tais processos de depuração do espírito. Os momentos difíceis serão seguidos, mais tarde, por momentos felizes. Deve-se lembrar também que a ciência médica avança todos os dias e que males, antes incuráveis, hoje recebem tratamento adequado, além disso, em mais de uma ocasião já se verificaram casos de cura em pacientes desenganados pelos médicos.

Quanto à outra questão, respondemos que sim, os aparelhos conseguem fazer com que o espírito permaneça ligado a seu corpo, por meio de laços do perispírito. Isso ocorre porque eles conseguem superar, até certo ponto, as descompensações e desarmonias no fluxo vital do organismo, causadas pela enfermidade. EVANGELIZAÇÃO – Pergunta: Como fazer para que meu filho de oito anos volte a se interessar pela Doutrina? Ele já participou da Escolinha e recusa-se a voltar. Converso sempre com ele, rezamos e lemos livro juntos. Resposta: A Evangelização de menores é sempre recomendável, mas é preciso que a criança se sinta à vontade para que possa participar com interesse das atividades que são especialmente desenvolvidas para elas.

Enquanto não houver novamente interesse da criança, aconselha-se continuar a “educação doutrinária” através das preces e leituras que já vêm sendo feitas.

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FANATISMO – Pergunta: Por que uma pessoa muda de religião e se fanatiza? Resposta: Triste da pessoa que é carecedora de fé. Referimo-nos a fé raciocinada, apoiada em fatos e na lógica, pois a fé cega, esta já foi superada pelo Espiritismo.

Segundo Allan Kardec, a fé inabalável é aquela que encara de frente a razão, em qualquer época da humanidade.

FELICIDADE – Pergunta: Sabendo-se que este mundo não é de felicidade, pode-se entender que não devemos buscar sermos felizes neste mundo, esquecendo de nós mesmos e vivendo para o Bem? Resposta: A encarnação não é uma punição para o espírito, conforme pensam alguns, mas uma condição inerente á inferioridade desse espírito e um meio de progredir.

Devemos entender que é aqui na Terra que o homem passa por transformações até chegar ao aperfeiçoamento. E o que é o aperfeiçoamento do espírito senão a felicidade?

MENSAGEM ESPÍRITA

UNIFICAÇÃO O serviço da unificação em nossas fileiras é urgente, mas não apressado. Uma

afirmativa parece destruir a outra. Mas não é assim. É urgente porque define objetivo a que devemos todos visar; mas não apressado,

porquanto não nos compete violentar consciência alguma. Mantenhamos o propósito de irmanar, aproximar, confraternizar e compreender,

e, se possível, estabeleçamos em cada lugar, onde o nome do Espiritismo apareça por legenda de luz, um grupo de estudo, ainda que reduzido, da Obra Kardequiana, à luz do Cristo de Deus.

Nós que nos empenhamos carinhosamente a todos os tipos de realização respeitável que os nossos princípios nos oferecem, não podemos esquecer o trabalho do raciocínio claro para que a vida se nos povoe de estradas menos sombrias.

Comparemos a nossa Doutrina Redentora a uma cidade metropolitana, com todas as exigências de conforto e progresso, paz e ordem.

Indispensável a diligência no pão e no vestuário, na moradia e na defesa de todos; entretanto, não se pode olvidar o problema da luz. A luz foi sempre uma preocupação do homem, desde a hora da furna primeira.

Antes de tudo, o fogo obtido por atrito, a lareira doméstica, a tocha, os lumes vinculados às resinas, a candeia e, nos tempos modernos, a força elétrica transformada em clarão.

A Doutrina Espírita possui os seus aspectos essenciais em configuração tríplice. Que ninguém seja cerceado em seus anseios de construção e produção. Quem se

afeiçoe à ciência que a cultive em sua dignidade, quem se devote à filosofia que lhe engrandeça os postulados e quem se consagre à religião que lhe divinize as aspirações, mas que a base kardequiana permaneça em tudo e todos, para que não venhamos a perder o equilíbrio sobre os alicerces em que se nos levanta a organização.

Nenhuma hostilidade recíproca, nenhum desapreço a quem quer que seja. Acontece, porém, que temos necessidade de preservar os fundamentos espíritas,

honrá-los e sublimá-los, senão acabaremos estranhos uns aos outros, ou então cadaverizados em arregimentações que nos mutilarão os melhores anseios, convertendo-nos o movimento de libertação numa seita estanque, encarcerada em novas interpretações e teologias, que nos acomodariam nas conveniências do plano inferior e nos afastariam da Verdade.

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Allan Kardec, nos estudos, nas cogitações, nas atividades, nas obras, a fim de que a nossa fé não faça hipnose, pela qual o domínio da sombra se estabelece sobre as mentes mais fracas, acorrentando-as a séculos de ilusão e sofrimento.

Libertação da palavra divina é desentranhar o ensinamento do Cristo de todos os cárceres a que foi algemado e, na atualidade, sem querer qualquer privilégio para nós, apenas o Espiritismo retém bastante força moral para se não prender a interesses subalternos e efetuar a recuperação da luz que se derrama do verbo cristalino do Mestre, dessedentando e orientando as almas. Seja Allan Kardec, não apenas crido ou sentido, apregoado ou manifestado, a nossa bandeira, mas suficientemente vivido, sofrido, chorado e realizado em nossas próprias vidas. Sem essa base é difícil forjar o caráter espírita-cristão que o mundo conturbado espera de nós pela unificação.

Ensinar, mas fazer; crer, mas estudar; aconselhar, mas exemplificar; reunir, mas alimentar.

Falamos em provações e sofrimentos, mas não dispomos de outros veículos para assegurar a vitória da verdade e do amor sobre a Terra. Ninguém edifica sem amor, ninguém ama sem lágrimas.

Somente aqui, na vida espiritual, vim aprender que a cruz de Cristo era uma estaca que Ele, o Mestre, fincava no chão para levantar o mundo novo. E para dizer-nos em todos os tempos que nada se faz de útil e bom sem sacrifícios, morreu nela.

Espezinhado, batido, enterrou-a no solo, revelando-nos que esse é o nosso caminho — o caminho de quem constrói para Cima, de quem mira os continentes do Alto.

É indispensável manter o Espiritismo, qual foi entregue pelos Mensageiros Divinos a Allan Kardec, sem compromissos políticos, sem profissionalismo religioso, sem personalismos deprimentes, sem pruridos de conquista a poderes terrestres transitórios.

Respeito a todas as criaturas, apreço a todas as autoridades, devotamento ao bem comum e instrução do povo, em todas as direções, sobre as verdades do espírito, imutáveis, eternas.

Nada que lembre castas, discriminações, evidências individuais injustificáveis, privilégios, imunidades, propriedades.

Amor de Jesus sobre todos, verdade de Kardec para todos. Em cada templo, o mais forte deve ser escudo para o mais fraco, o mais

esclarecido a luz para o menos esclarecido, e sempre e sempre seja o sofredor o mais protegido e o mais auxiliado, como entre os que menos sofram seja o maior aquele que se fizer o servidor de todos, conforme a observação do Mentor Divino.

Sigamos para frente, buscando a inspiração do Senhor. Bezerra de Menezes – mensagem recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier, em reunião da Comunhão Espírita Cristã, em 20/04/1963, em Uberaba-MG e publicada na Revista de Espiritismo Cristão – Reformador, Rio de Janeiro: FEB, Federação Espírita Brasileira, na edição n° 1999 do ano 113, em outubro de 1995.

TRABALHO IMPORTANTE

A FEB E O TRABALHO DE UNIFICAÇÃO DO MOVIMENTO ESPÍRITA (Apresentado pela Federação Espírita Brasileira no Congresso Espírita Mundial

realizado em Liège, Bélgica, no período de 2 a 5 de novembro de 1990). Nesta fase de transição por que passa a Humanidade, em que muitos dos seus

valores são questionados e redimensionados, a Doutrina Espírita desempenha importante papel.

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Oferece aos homens, com lógica e segurança, a consolação e a orientação de que necessitamos, esclarecendo-nos sobre quem somos de onde viemos, para onde vamos e quais os objetivos de nossa existência terrena.

Colocar a Doutrina Espírita ao alcance e a serviço de todos os homens, sem nada impor, mas também sem nada omitir é, portanto, um dever natural de todos os que, como nós, vêm recebendo os benefícios decorrentes do conhecimento e da prática do Espiritismo.

Assim motivados, trazemos à consideração dos estimados irmãos, que ora participam do Congresso Espírita Mundial, alguns apontamentos sobre as atividades de Unificação do Movimento Espírita tal qual vêm sendo realizadas no Brasil, objetivando

oferecer subsídios ao trabalho desenvolvido por companheiros em outras terras, com o mesmo propósito de difusão e prática da Doutrina.

Esperamos que, nessa troca de experiências e informações acerca das atividades espíritas, possamos enriquecer-nos, reciprocamente, renovando conhecimentos e capacitando-nos sempre mais para o adequando desempenho da nobre tarefa na qual estamos todos empenhados.

A Doutrina Espírita Elaborada e revelada pelos

Espíritos Superiores, a Doutrina Espírita tem origem divina. Nos prolegômenos, de “O Livro dos Espíritos”, Allan Kardec nos diz: “Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela

Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, têm por missão instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.

Este livro é o repositório de seus ensinos. Foi escrito por ordem e mediante ditado de Espíritos Superiores, para esclarecer os fundamentos de uma filosofia racional, isenta dos preconceitos dos espíritos de sistema. Nada contém que não seja a expressão do pensamento deles e que não tenha sido por eles examinado. Só a ordem e a distribuição metódica das matérias, assim como as notas e a forma de algumas partes da redação constituem obra daquele que recebeu a missão de os publicar”.

Os Espíritos Superiores, por sua vez, dizem a Allan Kardec: “Ocupa-te, cheio de zelo e perseverança, do trabalho que empreendeste com o nosso concurso, pois esse trabalho é nosso. Nele pusemos as bases de um novo edifício que se eleva e que um dia há de reunir todos os homens num mesmo sentimento de amor e caridade”.

O Espiritismo é, pois, obra dos Espíritos Superiores, tendo ficado a Allan Kardec a tarefa de sistematizar a Doutrina, executando, assim, a parte humana do trabalho de elaboração da Codificação Espírita.

O Movimento Espírita O Movimento Espírita visa a colocar a Doutrina Espírita ao alcance e a serviço da

Humanidade, através do seu estudo, de sua prática e de sua divulgação. Cabe aos homens que aceitam os princípios do Espiritismo e se disponham a

colaborar na sua difusão executar a parte humana da tarefa, sob a inspiração e orientação dos Espíritos Superiores.

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O Trabalho de Unificação O trabalho de unificação do Movimento Espírita e de união das Sociedades e dos

próprios espíritas é uma atividade-meio que tem como objetivo fortalecer e facilitar a ação do Movimento Espírita na sua atividade-fim de promover o estudo, a difusão e a prática da Doutrina.

Esse trabalho, que tem como base os princípios fundamentais da Doutrina Espírita, decorreu basicamente da orientação dos Espíritos na própria Codificação. Nela o Espírito de Verdade nos convida para que “trabalhemos juntos e unamos os nossos esforços a fim de que o Senhor, ao chegar, encontre acabada a obra”.

A Unificação inicia-se com o trabalho de Allan Kardec que, concomitante à grave responsabilidade de codificar a Doutrina, realizou diversas viagens de visitas a núcleos nascentes do Espiritismo, levando esclarecimentos e apoio e observando as realidades e as necessidades desses primeiros grupos.

O Codificador estabeleceu, dessa maneira, já nas primeiras atividades do Movimento Espírita, procedimento semelhante ao dos primeiros apóstolos do Cristianismo nascente que, em clima de fraternidade, trocavam experiências e informações, através de visitas e cartas, fortalecendo os laços de união no desempenho das tarefas de difusão e prática do Evangelho.

“O Livro dos Médiuns” (Das Reuniões e das Sociedades Espíritas) e “Obras Póstumas” contêm outras observações preciosas que dizem respeito à Unificação.

Essas orientações e experiências inspiraram os pioneiros do Movimento Espírita do Brasil, os quais, ainda no final do século passado, desenvolveram importantes atividades com o objetivo de unir a família espírita.

Embora naturais dificuldades atingissem o Movimento Espírita brasileiro nas etapas iniciais, a sua unificação foi gradativamente implantada, tendo como base os princípios de liberdade, com pleno respeito à autonomia das Instituições Espíritas.

Dentre os trabalhos pioneiros de Unificação destaca-se o de Adolfo Bezerra de Menezes, especialmente quando esteve à frente da Federação Espírita Brasileira. Bezerra de Menezes continua em sua tarefa de unir a família espírita e de auxiliar aos homens, mesmo após o seu retorno à Pátria Espiritual, em abril de 1900.

O trabalho de Unificação do Movimento Espírita do Brasil venceu várias etapas. Destas etapas, merece destaque a Grande Conferência Espírita do Rio de Janeiro, realizada em 5 de outubro de 1949, da qual resultou o Conselho Federativo Nacional da Federação Espírita Brasileira, composto pelas entidades federativas estaduais. Essa Conferência tornou possível o acordo que ficou conhecido por “Pacto Áureo”.

Em 1975, o Conselho Federativo Nacional voltou sua atenção, de forma mais objetiva e pragmática, ao Centro Espírita, unidade fundamental do Movimento Espírita. Dois anos após, com a participação de todas as Entidades que o compõem, concluiu o documento sobre “A Adequação do Centro Espírita para o Melhor Atendimento de suas Finalidades”, do qual destacamos:

• Os Centros Espíritas, como escolas de formação espiritual e moral que devem ser, desempenham papel relevante na divulgação do Espiritismo e no atendimento a todos os que nele buscam orientação e amparo;

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• Para bem atender às suas finalidades, o Centro Espírita deve ser núcleo de estudo, de fraternidade, de oração e de trabalho, com base no Evangelho de Jesus, à luz da Doutrina Espírita;

• Como recanto de paz construtiva que deve ser, o Centro Espírita precisa manter-se num clima de ordem, de respeito mútuo, de harmonia, de fraternidade e de trabalho, minimizando divergências e procurando superar o personalismo individual ou de grupo, a bem do trabalho doutrinário;

• O Centro Espírita deve caracterizar-se pela simplicidade própria das primeiras Casas do Cristianismo nascente, com a total ausência de imagens, paramentos, símbolos, rituais, sacramentos ou outras quaisquer manifestações exteriores, tais como batizados e casamentos.

Com base nestas considerações, o documento recomenda que os Centros Espíritas observem, no seu funcionamento, as seguintes diretrizes básicas:

• Promover o estudo metódico e sistemático da Doutrina Espírita, no seu tríplice aspecto – científico, filosófico e religioso – , consubstanciada na Codificação Kardequiana;

• Realizar atividades de assistência espiritual, através do atendimento fraterno, da orientação doutrinária e do passe;

• Promover a evangelização espírita da criança e do jovem, incentivando-os para o estudo e a prática doutrinária;

• Promover a divulgação da Doutrina Espírita; • Promover o estudo da mediunidade, para que sua prática seja coerente com os

princípios doutrinários; • Realizar atividades de assistência social, assegurando características

beneficentes, preventivas e promocionais, conjugando a ajuda material e espiritual.

Em nova etapa, o Conselho reuniu experiências de entidades de todo o País para oferecer aos Grupos Espíritas sugestões a respeito de como executar as diretrizes já estabelecidas, que foram consolidadas no documento “Orientação ao Centro Espírita”, concluído em 1980.

Estabelecidos estes norteamentos e, no propósito de fixar balizamentos mais seguros para as atividades de Unificação do Movimento Espírita, a fim de que este seja realizado dentro dos princípios que a Doutrina Espírita preconiza, o Conselho concluiu, em novembro de 1983, o documento intitulado “Diretrizes da Dinamização das Atividades Espíritas”, por meio do qual:

• Ressalta a importância, a oportunidade e o objetivo operacional do trabalho de Unificação, no estudo, difusão e prática da Doutrina;

• Oferece sugestões de atividades para as Entidades Estaduais, com vistas ao permanente apoio aos Centros Espíritas;

• Observa a filosofia de trabalho que deve orientar esta tarefa de Unificação do Movimento Espírita.

• Pela expressiva importância de que se reveste, destacamos as seguintes diretrizes, relativas à filosofia do trabalho de Unificação:

• O trabalho de Unificação do Movimento Espírita, e de união das Sociedades e dos próprios espíritas, se assenta nos princípios de fraternidade, liberdade e responsabilidade que a Doutrina Espírita preconiza;

• O trabalho de Unificação caracteriza-se por oferecer sem exigir compensações, ajudar sem criar condicionamentos, expor sem impor resultados e unir sem

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tolher iniciativas, preservando os valores e características individuais, tanto dos homens como das sociedades;

• A integração e participação dos Centros Espíritas nas atividades de Unificação devem ser sempre voluntárias e conscientes, com pleno respeito à autonomia administrativa que desfrutam;

• Os programas de colaboração e apoio aos Centros Espíritas devem ser colocados à sua disposição, simplesmente como subsídio ao trabalho por eles desenvolvido;

• Em todas as atividades de Unificação seja sempre estimulado o estudo metódico, constante e aprofundado das obras de Allan Kardec, enfatizando-se as bases que a Doutrina Espírita se assenta, destacando a sua permanente atualidade frente ao progresso humano, em razão do caráter dinâmico e evolutivo que apresenta;

• Todas as atividades de Unificação devem ter por objetivo maior colocar, com simplicidade e clareza, a mensagem consoladora e orientadora da Doutrina Espírita ao alcance e a serviço de todos, por meio do estudo, da oração e do trabalho;

• Em todas as atividades de Unificação seja sempre preservado, aos que dela participam, o natural direito de pensar, de criar e de agir que a Doutrina Espírita preconiza, assentando-se, todavia, todo e qualquer trabalho, nas obras da Codificação Kardequiana.

Transcrito do site da FEB – http://www.febnet.org.br/movimento/

PERSONALIDADES DE DESTAQUE NO MOVIMENTO ESPÍRITA

JOSE HERCULANO PIRES José Herculano Pires, nasceu na cidade de Avaré, no estado de São Paulo a 25/09/1914, e desencarnou nesta capital em 09/03/1979. Filho do farmacêutico José Pires Correia e da pianista Bonina Amaral Simonetti Pires. Fez seus primeiros estudos em Avaré, Itaí e Cerqueira César.

Revelou sua vocação literária desde que começou a escrever. Aos 9 anos fez o seu primeiro soneto, um decassílabo sobre o Largo São João, da sua cidade natal. Aos 16 anos publicou seu primeiro livro, “Sonhos Azues” (contos), e aos 18 anos o segundo livro, “Coração” (poemas livres e sonetos). Já possuía seis cadernos de poemas na gaveta, colaborava nos jornais e revistas da época, da província de São Paulo e do Rio. Teve vários contos publicados com ilustrações na Revista da Semana e no Malho.

Foi um dos fundadores da União Artística do Interior (UAI), que promoveu dois concursos literários, um de poemas pela sede da UAI em Cerqueira César, e outro de contos pela Seção de Sorocaba. Mário Graciotti o incluiu entre os colaboradores permanentes da seção literária de A Razão, em São Paulo, que publicava um poema de sua autoria todos os domingos. Transformou (1928) o jornal político de seu pai em semanário literário e órgão da UAI.

Mudou-se para Marília em 1940 (com 26 anos), onde adquiriu o jornal “Diário Paulista” e o dirigiu durante seis anos. Com José Geraldo Vieira, Zoroastro Gouveia, Osório Alves de Castro, Nichemaja Sigal, Anthol Rosenfeld e outros promoveu, através

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do jornal, um movimento literário na cidade e publicou "Estradas e Ruas” (poemas) que Érico Veríssimo e Sérgio Millet comentaram favoravelmente.

Em 1946 mudou-se para São Paulo e lançou seu primeiro romance, “O Caminho do Meio”, que mereceu críticas elogiosas de Afonso Schimidt, Geraldo Vieira e Wilson Martins. Repórter, redator, secretário, cronista parlamentar e crítico literário dos Diários Associados. Exerceu essas funções na Rua 7 de Abril por cerca de trinta anos.

Autor de 81 livros de Filosofia, Ensaios, Histórias, Psicologia, Pedagogia, Parapsicologia, Romances e Espiritismo, vários em parceria com Chico Xavier, sendo a maioria inteiramente dedicada ao estudo e divulgação da Doutrina Espírita...

Lançou a série de ensaios Pensamento da Era Cósmica e a série de romances e novelas de Ficção Científica Paranormal. Alegava sofrer de grafomania, escrevendo dia e noite. Não tinha vocação acadêmica e não seguia escolas literárias. Seu único objetivo era

comunicar o que achava necessário, da melhor maneira possível. Graduado em Filosofia pela USP em 1958, publicou uma tese existencial: “O Ser e a Serenidade”.

De 1959 a 1962, exerceu a cadeira de filosofia da educação na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Araraquara. Foi membro titular do Instituto Brasileiro de Filosofia, seção de São Paulo, onde lecionou psicologia. Foi presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo de 1957 a 1959. Foi professor de Sociologia no curso de jornalismo ministrado pelo Sindicato.

José Herculano Pires foi presidente e professor do Instituto Paulista de Parapsicologia de São Paulo. Organizou e dirigiu cursos de Parapsicologia para os Centros Acadêmicos: da Faculdade de Medicina da USP, da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, da Escola Paulista de Medicina e em diversas cidades e colégios do interior.

Fundou o Clube dos Jornalistas Espíritas de São Paulo em 23/01/1948. O Clube funcionou por 22 anos. Herculano foi membro da Academia Paulista de Jornalismo onde ocupou a Cadeira “Cornélio Pires” em 1964.

Herculano pertenceu também a União Brasileira de Escritores, onde exerceu o cargo de Diretor e Membro do Conselho no ano de 1964.

José Herculano Pires foi Chefe do Sub-Gabinete da Casa Civil da Presidência da República no governo do Sr. Jânio Quadros no ano de 1961, onde permaneceu até a renuncia do mesmo.

Espírita desde a idade de 22 anos não poupou esforço na divulgação falada e escrita da Doutrina Codificada por Allan Kardec, tarefa essa à qual dedicou a maior parte da sua vida. Durante 20 anos manteve uma coluna diária de Espiritismo nos Diários Associados com o pseudônimo de Irmão Saulo.

Durante quatro anos manteve no mesmo jornal uma coluna em parceria com Chico Xavier sob o título “Chico Xavier pede Licença”. Foi Diretor fundador da revista “Educação Espírita” publicada pela Edicel.

Em 1954 publicou Barrabás, que recebeu um prêmio do Departamento Municipal de Cultura de São Paulo, constituindo o primeiro volume da Trilogia Caminhos do Espírito.

Publicou em 1975, Lázaro e com o romance Madalena concluiu a Trilogia.

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Traduziu cuidadosamente as obras da Codificação Kardecista enriquecendo-as com notas explicativas nos rodapés. Essas traduções foram doadas a diversas editoras espíritas no Brasil, Portugal, Argentina e Espanha.

Colaborou com o Dr. Júlio Abreu Filho na tradução da Revista Espírita. Ao desencarnar deixou vários originais os quais vêm sendo publicados pela Editora

Paidéia. Transcrito do site: http://www.universoespirita.org.br/

DATAS IMPORTANTES DO ESPIRITISMO 01 a 04/11/1956 – Realiza-se em Buenos Aires, Argentina, o 2º Congresso Internacional para o estudo da Reencarnação, reunindo os espiritualistas de várias correntes. 14/11/1849 – Em Rochester, Estados Unidos, no salão denominado “Corinthian Hall”, as irmãs Fox realizam suas primeiras demonstrações públicas dos fenômenos espíritas. 23/11/1904 – O “Boston Journal”, (jornal não espírita) publica a notícia da descoberta de um esqueleto humano quase completo, entre a terra e os escombros das paredes da adega da casa onde, 56 anos antes, moraram as irmãs Fox, e se produziram as notáveis batidas que assinalaram o início da história do Espiritismo. Esse achado veio comprovar a veracidade das mensagens obtidas naquela ocasião e atribuídas ao Espírito de um mascate ali assassinado.

LIVROS DO “CLUBE DO LIVRO ESPÍRITA”

DEPARTAMENTO – CLUBE DO LIVRO ESPÍRITA MARIA DOLORES

Rua Artur Machado nº. 288 – sala 04 – Centro Telefone: 3312-8327

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JOANA D’ARC, POR ELA MESMA – Pelo Espírito de Joana D’arc, Psicografado por Ermance Dufaux Condenada pela Inquisição, Joana D´Arc – a virgem de Domrémy, médium e heroína da França -, martirizada na fogueira, ganhou as alturas celestiais. Neste livro, moderna edição de um clássico do Espiritismo, por intermédio da médium Ermance Dufaux, jovem colaboradora de Allan Kardec, a guerreira de outrora retorna até nós para revelar todos os lances de sua incrível epopéia. Seu relato inicia-se ainda no período da infância,

quando, no despertar da mediunidade, ouviu pela primeira vez os espíritos que depois a conduziram à glória. Joana descreve seus encontros com o rei da França, sua luta nos campos de batalha, a trama infame que a levou à prisão, o julgamento, a injusta condenação, o assédio e o martírio a que foi cruelmente submetida. Joana D´Arc por ela mesma, psicografado por Ermance Dufaux, é um livro inesquecível, retrato fiel de uma mulher capaz de grandes... PARIS, SETEMBRO DE 1793 – Mauro Camargo O tema principal é a reencarnação, porém, fugindo do estilo dos romances reencarnacionistas tradicionais. Os personagens do romance vivem seus conflitos no Período do Terror, quando Robespierre, desvirtuado dos princípios libertários da Revolução Francesa, tentou consolidar seus ideais políticos através da força e da

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violência. O mundo contemporâneo ao nosso destes personagens, corre em paralelo dentro da narrativa, para que se possa avaliar mais profundamente os efeitos dos nossos atos no passado e suas conseqüências no futuro, ou vice versa. Além desta novidade quanto ao estilo, ainda o leitor poderá descobrir a influência do magnetismo animal nos alicerces dos princípios revolucionários. Outro elemento que o magnetismo animal trouxe à tona foi o estudo do sonambulismo por ele propiciado e que foi fator decisivo para o nascimento do Espiritismo como doutrina. O magnetismo animal foi proposto como teoria curativa, dentro da medicina, pelo médico alemão Mesmer, antes mesmo da Revolução Francesa e influenciou de maneira significativa na fundamentação dos princípios humanistas da mesma, à partir do momento que colocava todos os seres humanos como iguais.

PRAZER DE VIVER – Pelo Espírito de Ermance Dufaux, Psicografado por Wanderley S. De Oliveira Acordar todos os dias com a chama da esperança acesa. Acreditar que merecemos ser felizes. Saber escolher os caminhos para construir os nossos sonhos e desejos de modo digno. Gostar do mundo e das pessoas como são. Ter uma relação de amor consigo mesmo. Saber sorrir nos momentos mais difíceis. Ser grato e alegre em todas as situações. Divertir no cumprimento do dever. Alcançar leveza no ato de viver. Quem não gostaria de experimentar esses prazeres da vida? Ermance Dufaux, com

seus ensinos neste livro nos auxilia a pensar caminhos para alcançar essas metas existenciais, a fim de que as nossas reencarnações sejam melhor vividas e aproveitadas. RESPOSTAS DA VIDA – Pelo Espírito de André Luiz, Psicografado por Francisco Cândido Xavier A vida sempre responde às nossas indagações. As mensagens reunidas neste volume estão voltadas para a nossa iluminação íntima e a melhoria espiritual de cada um de nós.

SUGESTÃO DE LEITURA

O PORQUÊ DA VIDA – Léon Denis Como o título indica, seu autor mostra, por meio de explicações lógicas, as razões primordiais da existência do ser humano. Focalizando princípios que demonstram o que somos, de onde viemos e para onde vamos após a desencarnação, desenvolve temática do maior interesse, com assuntos variados, fixando a atenção do leitor no rumo dos mais altos objetivos da alma humana. Esta obra contém a correspondência inédita sobre o estado da alma depois da morte que o filósofo João Gaspar Laváter dirigiu à imperatriz Maria, da Rússia, e ainda o notável

trabalho intitulado “A reencarnação e a Igreja Católica”, além da novela “Giovana”. As páginas deste livro constituem um seguro manual de orientação às inumeráveis criaturas vencidas na luta pela vida.

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O GRANDE ENIGMA – Leon Denis O conhecido autor espiritual narra o nobre trabalho de benfeitores desencarnados que instalaram um centro de atividades especializadas numa clínica psiquiátrica, atendendo aos anseios de trabalhadores espíritas daquele nosocômio. São relatados os esforços e as providências tomadas pelos Espíritos superiores, enquanto estudam e apresentam soluções para diversos transtornos de internos da clínica.

CENTRO ESPÍRITA: PRONTO-SOCORRO ESPIRITUAL – Eurípedes Kühl Este é um compêndio de orientações precisas e necessárias para a formação e o desenvolvimento das Casas de Oração. Inspirado nas obras de Kardec e nos ensinamentos do Evangelho de Jesus, Eurípedes Khül põe no papel sua experiência no trabalho espírita. Minucioso, o autor vai da recepção aos freqüentadores à evangelização de crianças, da renovação de dirigentes aos grupos de estudos doutrinários. Convida o leitor a submeter à fé e à razão, linha por linha, o conteúdo aqui trazido, para que

possam, juntos, desenhar um mundo melhor, nos planos espiritual e material. Reedição primorosa do volume anteriormente publicado pela Gráfica São João. REUNIÕES DOUTRINÁRIAS E MEDIÚNICAS NO CENTRO ESPÍRITA – Espíritos Diversos – Psicografado por Divaldo Pereira Franco Essa obra faz parte do Projeto Manoel Philomeno de Miranda que visa planejar e organizar com qualidade as tarefas da casa espírita. Trabalho prático, oportuno e fácil de ser aplicado, propondo diretrizes e orientações seguras para a valiosa divulgação do pensamento espírita. Outros livros do projeto são Reuniões Mediúnicas, Atendimento Fraterno, Vivência Mediúnica, Qualidade na Prática Mediunica e Terapia pelos Passes.

RAPIDINHAS: DVD DO VII FESTIVAL DE MÚSICA ESPÍRITA DE UBERABA

O DVD do VII Festival de Música Espírita de Uberaba está disponível para locação (gratuita) na Livraria Espírita “Emmanuel” (Rua Artur Machado, 288 – sala 4).