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Jornal Espírita de Uberaba – Ano 9 – Nº 115 – Abril/2016 Página 1 Ajudar não é impor. É amparar, substancialmente, sem pruridos de personalismo, para que o beneficiado cresça, se ilumine e seja feliz por si mesmo. (André Luiz, do livro "Agenda cristã", psicografado por Francisco C. Xavier). EDITORIAL 159 ANOS DO LIVRO DOS ESPÍRITOS E O SURGIMENTO DA DOUTRINA ESPÍRITA No dia 18 de Abril de 2016, O Livro dos Espíritos, o primeiro livro Espírita e a primeira obra de Allan Kardec, o Codificador da Doutrina Espírita, cujo advento, ocorreu no momento certo e no lugar certo. Nesse dia, e com imensa satisfação e alegria nos corações que os espíritas de todo o mundo comemoram essa data, que evocamos neste momento para assinalarmos as inúmeras contribuições que a Doutrina ensinada pelos Espíritos trouxe à Humanidade terrena, e através do princípio progressivo do ser, permitiu cada vez mais a conscientização dos nossos deveres como Cristãos e espíritos imortais. A doutrina espírita vem Ano 9 – nº 115 – Abril/2016 – “Fundado em outubro de 2006” Responsável: Luiz Carlos de Souza (Trabalhador na seara espírita em Uberaba-MG / Brasil) TWITTER: @jornalespirita FACEBOOK: Jornal Espírita de Uberaba SITES: www.jornalespiritadeuberaba.com.br e www.issuu.com/jornalespiritadeuberaba E-MAIL: [email protected] / CELULAR: (34) 99969-7191

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Jornal Espírita de Uberaba – Ano 9 – Nº 115 – Abril/2016

Página 1

Ajudar não é impor. É amparar, substancialmente, sem pruridos de personalismo, para que o beneficiado cresça, se ilumine e seja feliz por si

mesmo. (André Luiz, do livro "Agenda cristã", psicografado por Francisco C. Xavier).

EDITORIAL

159 ANOS DO LIVRO DOS ESPÍRITOS E O SURGIMENTO DA DOUTRINA ESPÍRITA

No dia 18 de Abril de 2016, O Livro dos Espíritos, o primeiro livro Espírita e a primeira obra de Allan Kardec, o Codificador da Doutrina Espírita, cujo advento, ocorreu

no momento certo e no lugar certo.

Nesse dia, e com imensa satisfação e alegria nos

corações que os espíritas de todo o mundo comemoram essa

data, que evocamos neste momento para assinalarmos as

inúmeras contribuições que a Doutrina ensinada pelos

Espíritos trouxe à Humanidade

terrena, e através do princípio progressivo do ser, permitiu

cada vez mais a conscientização dos nossos

deveres como Cristãos e espíritos imortais.

A doutrina espírita vem

Ano 9 – nº 115 – Abril/2016 – “Fundado em outubro de 2006”

Responsável: Luiz Carlos de Souza (Trabalhador na seara espírita em Uberaba-MG / Brasil)

TWITTER: @jornalespirita

FACEBOOK: Jornal Espírita de Uberaba

SITES: www.jornalespiritadeuberaba.com.br e www.issuu.com/jornalespiritadeuberaba

E-MAIL: [email protected] / CELULAR: (34) 99969-7191

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rapidamente alcançando a popularidade no Brasil e no mundo, pois sua base se assenta

na Religião, Ciência, e Filosofia. Cento e cinquenta e nove anos depois da Codificação, e consequentemente do

lançamento do Livro dos Espíritos, assim, vem eclodindo uma nova era na história do Espiritismo e do próprio Planeta, onde o Ser está interagindo com os corações voltados

para a pratica do bem, buscando dessa forma o tesouro da consciência tranquila e consolidando seu próprio testemunho.

Inobstante, o espírito de Emmanuel no livro A Caminho da Luz, tece alguns

apontamentos em torno do assunto: “não se olvidem, pois, as justas homenagens que se devem declinar aos grandes vultos espirituais, notadamente ao Codificador Allan

Kardec, recordando que, no curso dos milênios e por inúmeras vezes, compareceram ao palco da vida física, com autoridade para revelarem, por vezes com sacrifício da própria

vida, o pensamento do Senhor, agora configurado no Evangelho, lembrando que sem a compreensão de Jesus, no campo íntimo, a alma será sempre prisioneira de inferiores

preocupações”. Façamos a nossa parte, e com Jesus se vai ao longe.

Delanne Lavarini – Orador e Escritor Espírita / Site: http://delanne-lavarini.webnode.com/

EVENTOS ESPÍRITAS DE UBERABA

62ª EXPOSIÇÃO – FEIRA DO LIVRO ESPÍRITA

O Departamento de Difusão Doutrinária da AME/Uberaba,

estará realizando a 62ª Exposição – Feira Do Livro Espírita, no período de 10 a 16 de abril.

A abertura da Feira será no dia 10 de abril (domingo) às 16h, no Centro Espírita Mercedes Chaves (Rua Segismundo Mendes nº

50 – Centro) O horário de funcionamento será das 8h30min às 18h30min.

VIVÊNCIA XAVIER NO GRUPO ESPÍRITA DA PRECE DE CHICO XAVIER

O Grupo Espírita da Prece de Chico Xavier (Av. João XXIII nº 1469 – Parque das Américas), todas as sextas-feiras, às 19h30min, dando continuidade ao “Encontro

Vivência Xavier”, conta com a seguinte programação, em abril: Dia 08/04: Cel. Maurílio Modesto Cunha

Dia 15/04: Marden Terezinha de Oliveira com o Tema: 50 Anos de “Cartas e Crônicas” – Irmão X

Dia 22/04: Aluizio Ferreira Elias com o Tema: 60 Anos de “Fonte Viva” – Emmanuel

Dia 29/04: Eurípedes José de Moura (de Uberlândia) com o Tema: “Médiuns e Tarefas”

XXXI SEMANA DO LIVRO ESPÍRITA O Departamento de Difusão Doutrinária da AME/Uberaba, estará realizando a

XXXI Semana do Livro Espírita, de 18 a 22 de abril próximo.

18/04 Segunda-feira

Grupo Espírita João Augusto Chaves (Rua Nagib Abdala nº

51)

19h Sylvia Regina Barsante

Santos

19/04

Terça-feira

Grupo Espírita A Caminho da Paz (Av. Olímpio Jacinto da

Silva nº 292)

19h Ramon Vinícius de Almeida

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20/04

Quarta-feira

Centro Espírita Francisco de

Assis (Rua Salvina Maria de Jesus nº 146)

19h15min Rita Veronezi

21/04 Quinta-feira

Grupo Espírita Osório Ferreira

de Oliveira (Av. Anchieta nº 90)

19h30min Daniel Gonçalves Moreira

22/04 Sexta-feira

Grupo Espírita de Assistência Ambulante (Rua Ana Alves

Amorim nº 31)

20h Guilherme Otávio de Sena

REUNIÃO LÍTERO MUSICAL DOUTRINÁRIA

Palestra: POLÍTICA HUMANA E DIVINA Palestrante: Ricardo Perdigão (Grupo de Estudos Jurídico Espírita de

Uberaba – Uberaba-MG) Programação: Palestra, Apresentação Musical, Sorteio de Livros e

Confraternização. Data: 30 de abril de 2016 (sábado)

Horário: 19h30min

Local: Centro Espírita Uberabense (Rua Barão de Ituberaba nº 449 – Estados Unidos – Uberaba-MG)

Organização: UMEU – União da Mocidade Espírita de Uberaba

EM DIA COM O ESPIRITISMO

EM ABRIL A TV MUNDO MAIOR INICIA SUA TRANSMISSÃO EM UBERABA

No mês em que Uberaba relembra o aniversário do médium Chico Xavier, o grande ícone do bem e um dos maiores divulgadores do Espiritismo, a TV Mundo Maior

iniciou sua transmissão no canal 11 e canal 31 a

partir do dia primeiro de abril na cidade mineira

onde Chico Xavier desenvolveu a maior parte

de sua missão mediúnica.

As transmissões por estes canais estão sendo

realizadas em caráter experimental pelo prazo

de 90 dias, durante os quais a emissora buscará

encontrar parcerias que viabilizem a continuidade das atividades na cidade em que Chico Xavier produziu a maior parte dos seus anos de trabalhador abnegado da cultura

de paz. Programação

Produzindo conteúdo esclarecedor e abrangente, voltado à divulgação do bem, a TV Mundo Maior conta com uma programação diversificada, com 24 horas de

transmissão, incluindo programas diários ao vivo. Possui uma programação em formatos de talkshows, dramaturgia, musical, jornalísticos, infantis e realiza um trabalho de

conscientização social, mostrando ao telespectador como e porque a Espiritualidade está

presente em todos os temas do cotidiano.

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Sobre a Emissora

Fundada em 2006, a TV Mundo Maior é uma emissora da Fundação Espírita André Luiz (FEAL) e nasceu com a proposta de levar a importante mensagem dos Espíritos

para todos, através da TV do terceiro milênio. A TV Mundo Maior atua na divulgação da obra social realizada pelas Casas André

Luiz, entidade que há mais de 60 anos presta atendimento gratuito à pessoas com deficiência física e mental, sem discriminação de raça, sexo, classe ou credo. A

Instituição trata, materialmente e espiritualmente, cerca de 2.000 pessoas por meio de

técnicas terapêuticas inéditas, desenvolvidas pela Instituição, que conseguem prolongar a qualidade e o tempo de vida dos assistidos.

Conheça mais sobre a TV Mundo Maior – www.tvmundomaior.com.br

NOVO SITE DO JORNAL ESPÍRITA DE UBERABA O JORNAL ESPÍRITA DE UBERABA fundado em

outubro de 2006 lançou o seu site em janeiro de 2013. E agora estamos com um novo e moderno site.

Convidamos você a nos visitar e seguir-nos no site: www.jornalespiritadeuberaba.com.br.

Vale a pena visitar, navegar, curtir e seguir.

FACEBOOK E TWITTER DO JORNAL ESPÍRITA DE UBERABA

O Jornal Espírita de Uberaba tinha dois perfis no facebook e agora temos uma

página. A página é “Jornal Espírita de Uberaba” no endereço:

https://www.facebook.com/jornalespiritauberaba/ onde todos os dias postamos mensagens espíritas edificantes, além de eventos

espíritas. Além disso, temos no ícone “ÁLBUNS” fotos de

todos os eventos da UMEU – União da Mocidade Espírita de Uberaba, sendo: as “Reuniões Lítero Musical

Doutrinária”; as “Mostras de Arte Espírita de Uberaba”; os “Fóruns da Mediunidade em Uberaba”; e, os

“FEMEUs – Festivais de Música Espírita de Uberaba (nacional)”.

Postamos também diversos “vídeos espíritas” interessantíssimos.

Pedimos aos irmãos que nos acompanhem diariamente e também curtam nossa

página “Jornal Espírita de Uberaba” no endereço: https://www.facebook.com/jornalespiritauberaba/.

Além disso, temos o “Twitter do Jornal Espírita de Uberaba” no endereço: http://twitter.com/jornalespirita.

Esperamos que vocês nos sigam no Twitter. Vale a pena visitar, navegar, curtir e seguir.

BANCA DO LIVRO ESPÍRITA

A Banca do Livro Espírita está comprando e vendendo livros usados, além dos novos.

Aos sábados das 9h às 13h acontece na Banca do Livro Espírita, a biblotroca. As pessoas levam livros espíritas ou outros e

trocam, compram entre si.

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É uma atividade muito interessante.

A Banca do Livro Espírita fica na Praça Henrique Kruger nº 60 (Praça dos Correios) – telefone: 3316-6050.

BÍBLIA DO CAMINHO

A Bíblia do Caminho é uma compilação das obras completas de Allan Kardec e Francisco Cândido Xavier, além de uma versão do Antigo e Novo Testamentos no

formato hipertexto.

Este livro eletrônico é uma verdadeira biblioteca espírita digital on-line, constituído de

uma coleção de livros virtuais inter-relacionados e um Índice Temático Principal — poderosa

ferramenta de busca por assuntos, nos mais de mil temas disponíveis para pesquisa.

Esta é uma versão de avaliação que trava após seis meses de uso; mas novas versões

continuarão sendo distribuídas até o início da comercialização.

Com muita satisfação anunciamos que todo o conteúdo da Bíblia do Caminho (exceto os índices principais) pode agora ser traduzido instantaneamente para 72

idiomas, ela também foi otimizada para o uso com telas sensíveis ao toque. Confiram! Acesse agora o site: www.bibliadocaminho.com.br e instale já em seu micro. Você

pode acessar também os sites: www.bibliaespirita.com; www.espiritismocristao.com.br;

www.doutrinaespirita.com; www.ocaminho.com.

ESTUDO – DIVERSOS TEMAS

O QUE NOS ENSINA A CRISE? A crise econômica em nosso Brasil, assunto que a todos os instantes consta na

pauta da imprensa, e do qual não se pode furtar, porquanto influencia diretamente em nossa vida, não é tema novo.

O século XX, por exemplo, produziu algumas

crises econômicas. Na chamada Grande Depressão, no ano de

1.929, muitos bancos e empresas estadunideneses

foram à falência. Ocorre que na

época da Primeira Guerra Mundial os Estados Unidos

exportavam muitos produtos à Europa. Contudo, conforme a

reabilitação dos países europeus as exportações foram cessando, o que causou forte impacto na economia do país. Esta crise produziu um grande número de suicídios. Aliás,

as crises econômicas de forma geral trazem o desespero ao homem imediatista, e este vê no suicídio a porta de saída para seus problemas. Ledo engano.

O Brasil, que na ocasião exportava em grande quantidade café aos EUA também foi afetado pela crise, porque seu parceiro comercial diminuiu drasticamente suas

importações, o que fez o preço do café brasileiro cair um bocado.

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Entretanto, esta crise no setor do café teve seu ponto positivo, pois os

cafeicultores brasileiros tiveram que, a partir desta situação, investir no setor industrial, gerando bons reflexos na indústria brasileira.

Não faz muito tempo, na década de 1.980, vivíamos um Brasil imerso em crise. Inflação galopante que corroía o já pequeno salário do trabalhador. Os preços eram

alterados numa velocidade vertiginosa, instabilidade total. Tivemos, também, a crise de 2008 que se iniciou nos EUA e contaminou o Brasil,

além de outros países.

Poderíamos ficar aqui por páginas a fio, passeando pelo mundo e suas crises, causas, protagonistas e consequências. Entretanto, urge abordarmos um pouco a crise

que no ano de 2015 tomou conta de nosso país e, pelo caminhar dos fatos, estender-se-á pelos anos vindouros, exigindo de nós, brasileiros, reflexão e atitude.

Uma das consequências da crise é o desemprego. Com a retração da economia as empresas tendem a inibir contratações e agilizar demissões. É sabido que muitas (óbvio

que não todas) empresas vão no embalo da crise e suas especulações para diminuir o quadro de funcionários. Como só se fala em crise, a empresa que demite nesta época

não fica mal perante o público. Não precisam

demitir, mas o fazem. A conta é simples: menos

funcionários, mais lucro. Naturalmente que não

está neste rol a empresa que

passa verdadeiramente pela crise, para estas as

demissões são, infelizmente, um caminho para a recuperação.

A caridade como ferramenta para superação da crise. Em O Evangelho segundo o Espiritismo há uma mensagem do Espírito Pascal, no

ano de 1.862, em que aborda tema egoísmo. Diz o benfeitor para o homem libertar-se do sentimento de indiferença e ser mais sensível ao sofrimento alheio, pois é a

indiferença que aniquila os bons sentimentos. Se colocarmos a ideia de sermos mais sensíveis ao sofrimento alheio no mundo

corporativo não desempregaremos alguém sem necessidade. Não demitiremos por especulação, não deixaremos um pai de família sem a honra de poder levar para sua

casa o pão de cada dia santificado pelo suor de seu rosto. Repetindo para que não haja ruído na comunicação. Refiro-me aqui as empresas que

demitem apenas porque vão no embalo da crise, ou seja, demitem sem necessidade,

tão somente com o objetivo de lucrar mais, mesmo que este preço seja o das demissões.

Recentemente estive proferindo palestras pelo interior de São Paulo, e em conversa com um confrade sobre o tema crise ele, que também é empresário, disse-me:

Não demitirei meus funcionários. Tenho 60 pessoas em minha empresa e, não obstante a queda no faturamento estamos operando no azul, as contas estão sendo pagas,

portanto aguardarei esta fase passar. O que não farei no momento é abrir postos de trabalho, pois não se justifica, mas não demitirei. Tenho fé no futuro, as coisas

melhorarão. Fiquei muito feliz com a visão deste amigo empresário. Não está se aproveitando

da crise para promover um desmonte em sua equipe, antes, porém, sendo sensível a situação de seus colaboradores.

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Eis, na prática, a caridade como ferramenta de superação da crise, pois quando eu

me coloco no lugar do outro aumento as chances de ser mais sensível a sua situação. Reflexão: o que as crises querem me ensinar?

Diz o ditado que mar calmo não faz bom marinheiro. O progresso vem, quase sempre, quando estamos pressionados e necessitamos criar uma solução para este ou

aquele caso. Ai mobilizamos as forças da alma, refletimos e agimos para ficarmos liberados da questão que nos aflige.

São nas agitações do dia a dia, são nas crises, sejam de um país, de uma família

ou segmento que saímos da zona de conforto e modificamos nosso comportamento. No estágio evolutivo em que nos encontramos as crises têm, dentre algumas funções, a

de trazer para nós algumas indagações. Por que isto está ocorrendo?

O que esta crise quer me ensinar? O que eu posso fazer para sair desta situação?

As crises não são, portanto, punições de Deus a um país, mas uma ferramenta de educação para um povo.

Em nosso caso, por exemplo, está nítido que a crise econômica e política é apenas o reflexo de uma crise bem mais profunda e séria: a moral.

Pouco afeitos a respeitar regras criamos o famoso “jeitinho brasileiro”, em que sem nenhum pudor desrespeitamos

regulamentos e normas para atender nossas conveniências.

Natural que, sendo parte do

povo e envolvidos em sua cultura e costumes, os políticos repetirão no

poder as tendências da população. Em O Evangelho segundo o

Espiritismo, numa mensagem regada a beleza e grandiosidade,

denominada: O dever, Lázaro – Espírito – ensina que o dever reflete

todas as virtudes morais… O dever é severo e dócil e está sempre pronto a

submeter-se as situações permanecendo firme diante das

tentações. Qual o dever de um homem público?

Qual o dever de um cidadão?

Ora, todos sabemos quais são nossos deveres. Mas, por que mesmo sabendo de nossos deveres não os cumprimos? Por qual razão, mesmo conscientes, tombamos ante

as tentações? Cumprir com o dever, portanto, é trabalhar em nossa autoiluminação que, por sua

vez, resultará num total e irrestrito respeito pelas regras, pela valorização do que é bom para o coletivo, enfim, pela busca constante para superar as nossas más inclinações,

pois quando nossas más inclinações vencem, o dever não se cumpre e todos perdem, nós e a sociedade.

Tempo de analisar nosso estilo de vida. Um outro ponto a abordar no assunto crise é nosso estilo de vida.

Como estamos levando nossa existência? Somos consumistas contumazes? Criamos necessidades a todo tempo? Nossos desejos são insaciáveis? Ficamos infelizes

quando não conseguimos comprar?

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Junto com estas questões proponho outra:

Será que esta crise veio para mostrar-me como pode ser interessante e possível viver de uma outra forma, mais simples?

Há, em O livro dos Espíritos, na resposta da questão 926, uma afirmação de impacto dos Espíritos: aquele que sabe limitar seus desejos e vê sem inveja o que está

acima de si poupa-se de muitos dissabores. Uma convocação para uma vida mais simples, mais calma e tranquila, baseada na

conquista dos valores do espírito imortal e não apenas no desejo desenfreado, que

alimenta o consumismo irracional e faz, com frequência, os estardalhaços econômicos. Há alguns anos ouvi do economista Reinaldo Caffeo que um dos motivos para o

alto endividamento das famílias brasileiras é a inveja. Mas, como assim? Como a inveja pode endividar alguém?

Simples: a inveja faz-nos cometer loucuras e extrapolar o orçamento doméstico. Aquele tênis que o vizinho comprou, eu quero, mas não tenho condições financeiras

para adquirir, porém, passo ao largo do bom senso e, ainda assim, compro o bem, mas…

endivido-me… Eis a inveja como elemento de

endividamento. E ensinam os Espíritos: limitar os desejos e

ver sem inveja os que estão acima de nós poupa-nos de dissabores.

Assim somos poupados de cobranças, nome

negativado, dores de cabeça, e nesses tempos de crise o que não precisamos é de dor de cabeça.

Mas, como diz Allan Kardec: Quase sempre é o homem o construtor de sua infelicidade…

Por lógica, se o homem constrói a infelicidade poderá construir a felicidade. Basta refletir e aproveitar a crise para repensar sua conduta, seu comportamento,

seu estilo de vida. Tudo passa, e a crise passará, porém, que fique para nós a experiência.

Pensemos nisto. Artigo originalmente publicado no Jornal Momento Espírita, do Centro Espírita

Amor e Caridade, Bauru SP. Wellington Balbo – Salvador BA

Transcrito do site: http://feal.com.br/artigos-feal/o-que-nos-ensina-crise/

ESTUDO SOBRE MEDIUNIDADE

CONCENTRAÇÃO NAS REUNIÕES MEDIÚNICAS Introdução

Uma das dificuldades dos integrantes das reuniões mediúnicas diz respeito à concentração.

A capacidade de controlar, direcionar e manter o pensamento dentro das

finalidades da reunião é, para a maioria, um esforço muito grande e que nem sempre dá bons resultados. Não raro os pensamentos se dispersam, fixam-se em fatos do dia-a-dia

e acabam por tornar alguns sonolentos, enquanto outros estão distraídos e longe dos objetivos propostos para um trabalho sério. Alguns poucos, então, conseguem uma boa

concentração e estes sustentarão os trabalhos programados, porém, como é óbvio, sem alcançar melhor produtividade devido aos bloqueios vibratórios existentes no ambiente.

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A nossa cultura ocidental não dá

ênfase à necessidade do controle mental, pois é fundamentada em uma mentalidade

racional, extremamente prática, extrovertida e imediatista valorizando a

horizontalidade da vida terrestre, exatamente oposta ao Oriente, cuja

mentalidade se estrutura de forma

intuitiva, mística e introvertida e que realça a essência espiritual do ser humano,

incentivando a busca da verticalidade. Nos últimos tempos tem-se notado

um sensível aumento no interesse por algumas práticas orientais, ressaltando-se

a meditação, cujos benefícios estão sendo procurados pelos ocidentais, que despertaram para a necessidade de uma busca interior, ou seja, o autoconhecimento.

A concentração que é praticada nas reuniões mediúnicas, evidentemente, tem conotações próprias e não deve ser tomada aqui como as realizadas nas práticas

orientais, embora os aspectos semelhantes nas suas bases, quais sejam a disciplina mental, o controle e equilíbrio dos pensamentos. Exatamente por terem estes mesmos

fundamentos é que citaremos algumas definições de autores do Oriente, visto que a sabedoria oriental é multimilenar e pode beneficiar-nos sobremaneira através desses

pontos comuns.

Concentração – Conceito: Concentrar, segundo o dicionário Aurélio, significa “fazer convergir para um centro ou para um mesmo ponto. Aplicar a atenção a algum

assunto”. Um autor oriental, Mouni Sadhu, esclarece que o poder de concentração consiste

na “habilidade para manter inabalavelmente sua percepção sobre um tema escolhido, pelo tempo que você decidir continuar com ele” (Do livro “Meditação”).

É exatamente essa capacidade de concentrar nos objetivos da reunião mediúnica que irá favorecer a realização dos trabalhos.

Leon Denis, em sua magistral obra “No Invisível”, alerta: “Conforme o seu estado psíquico, os assistentes favorecem ou embaraçam a ação dos Espíritos”.

Dificuldades de Concentração Deixamos a palavra com Leon Denis, que assinala o motivo principal da dificuldade

de concentrar: “Na maior parte dos homens os pensamentos flutuam sem cessar. Sua mobilidade constante e sua variedade infinita pequeno acesso oferecem às influências

superiores. É preciso saber concentrar-se, pôr o pensamento acorde com o pensamento

divino.(...)” – (“O Problema do Ser, do Destino e da Dor”, cap. XX). A reunião mediúnica apresenta ainda outras conotações que são peculiares ao tipo

de atividade que ali se desenvolve. Assim, a dificuldade de concentrar-se nos objetivos elevados que o exercício da

mediunidade requer é resultado da pouca prática que a maioria das pessoas têm de fixarem seus pensamentos em assuntos edificantes, em ideais e ideias nobres durante o

seu dia-a-dia. Estão com a mente sempre ocupada pelos problemas e questões do cotidiano, por coisas supérfluas e interesses imediatistas, pelo noticiário e programa da

TV, por literatura e músicas teor inferior, por conversações extremamente banais e irresponsáveis, e não conseguem esvazia-la desses assuntos para dar campo às

influências benéficas dos Espíritos Superiores, dos Mentores que assessoram os trabalhos.

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Ensina Leon Denis: “As preocupações de ordem material criam correntes

vibratórias horizontais, que põem obstáculo às radiações etéreas e restringem nossas percepções. Ao contrário, a meditação, a contemplação e o esforço constante para o

bem e o belo formam correntes ascensionais, que estabelecem as relações com os planos superiores e facilitam a penetração em nós dos eflúvios divinos”.

A importância da concentração mediúnica “Nesse sentido, consideremos a concentração mental de modo diverso dos que a

comparam a interruptor, de fácil manejo que, acionado, oferece passagem à energia

comunicante, sem mais cuidados... A concentração, por isso mesmo, deve ser um estado habitual da mente em Cristo e não uma situação passageira junto ao Cristo”.

Nossos pensamentos têm determinado teor vibratório, de acordo com os sentimentos

que os tipificam. É imprescindível compreendermos que o

pensamento é energia viva “construindo paisagens ou formas e criando centros

magnéticos ou ondas, com os quais emitimos a nossa atuação ou recebemos a atuação dos

outros”. – (Emmanuel – “Roteiro”, cap.28). Este é o processo natural de sintonia e

que predomina no curso de nossa existência. Nas tarefas mediúnicas esta sintonia

apresenta peculiaridades próprias. É essencial

que exista uma afinização, uma sintonia entre os participantes para que se estabeleça uma sincronia de forças, a conhecida “corrente vibratória”.

Pode-se inferir, desde agora, o quanto é importante a concentração individual, visto que a qualidade dos trabalhos de intercâmbio depende fundamentalmente da

participação consciente e responsável de cada um. Recordemos Leon Denis, quando leciona a respeito: “São favoráveis as condições

de experimentação quando o médium e os assistentes constituem um grupo harmônico, isto é, quando pensam e vibram em uníssono. No caso contrário, os pensamentos

emitidos e as forças exteriorizadas se embaraçam e anulam reciprocamente...(“No Invisível”).

Ele acrescenta ainda que o médium em meio a essas correntes contrárias fica bloqueado, sem condições de atuar mediunicamente ou bastante prejudicado na

filtragem das mensagens. Em “O livro dos Médiuns”, o Codificador ressalta a necessidade da concentração ao

referir-se à reunião como um ser coletivo, resultante das qualidades e propriedades de

seus membros e esta tanto mais força terá quanto maior homogeneidade vibratória houver. Ele afirma que o poder de associação dos pensamentos de todos é que

contribuirá para a comunicação dos Espíritos, “mas a fim de que todos esses pensamentos concorram para o mesmo fim, preciso é que vibrem em uníssono; que se

confundam, por assim dizer em um só, o que não pode dar-se sem a concentração” (Item 331).

Portanto, cada participante precisa estar consciente de sua contribuição para que haja êxito nas atividades programadas pela Espiritualidade Maior.

João Cleófas (Espírito), m seu excelente livro “Intercâmbio Mediúnico”, desenvolve o pensamento de Kardec e Denis, em linguagem moderna: “A média que resulta das

fixações mentais dos membros que constituem o esforço da sessão mediúnica oferece os recursos para as realizações programadas. A concentração individual, portanto é de

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alta relevância, porque a mente que sintoniza com as ideias superiores vibra em

frequências elevadas”. Como Obter uma boa Concentração

A concentração não requer um esforço físico. Pessoas que tentam concentrar franzindo a testa, fechando os olhos com força ou denotando qualquer outro tipo de

tensão muscular não alcançarão a finalidade a que se propõem. Ao contrário do que imaginam, a concentração exige um relaxamento e passa por

alguns estágios, quais sejam:

1. Relaxamento – O relaxamento do corpo físico serve para preparar e favorecer a calma, a tranquilidade interior.

2. Abstração – Abstrair-se do mundo exterior, de tudo ao seu redor. 3. Interiorização – Fazer silêncio interior, abstraindo-se também dos conteúdos

psicológicos(emoções, pensamentos, imagens, lembranças, etc). 4. Fixar a mente – A mente se fixa e a atenção volta-se exclusivamente para o

objetivo da reunião. 5. Aquietar a mente – Neste ponto a mente se aquieta e, no caso dos médiuns,

oferece espaço para a sintonia mental com o Espírito que irá transmitir a comunicação. Afirma João de Cleófas: “A concentração, é, pois, a fixação da mente numa ideia

positiva, idealista, ou na repetição meditada da oração que edifica, e que, elevando o pensamento às fontes geradoras da vida, dá e recebe, em reciprocidade, descargas

positivas de alto teor de energias santificadoras”. – (“Intercâmbio Mediúnico”). Pensamentos Intrusos

Todos os que se iniciam nos exercícios de concentração ou de meditação

percebem que é difícil controlar os pensamentos e que, com frequência, veem-se assaltados por pensamentos

intrusos, inconvenientes e inoportunos.

Deixemos a lição a respeito com um dos mestres

orientais: “No início toda a sorte de maus pensamentos

podem ocorrer, se levantarão na sua mente. Você se

sobressaltará. Ficará atormentado. Isto é um bom

sinal. É sinal de progresso espiritual. Voe está evoluindo espiritualmente. Esses pensamentos, com a continuidade (dos exercícios), morrerão com o tempo”. – (Trechos

do livro “Concentração e Meditação”, de Swami Sivananda).

Ele também aconselha que a pessoa não lute contra a sua mente durante a concentração.

O mais acertado é aceitar com tranquilidade e estabelecer o hábito de retorno, isto é, retornar aos objetivos propostos.

No livro de Mira y Lopes, “Curso Prático de Concentração Mental” o autor refere-se ao “hábito de retorno”, para disciplinar a mente.

André Luiz, sintetizando o esforço que os integrantes dos grupos mediúnicos devem realizar, anota em seu livro “Os Mensageiros” a palavra de Aniceto, relativa ao

nosso tema: “Boa concentração exige vida reta. Para que os nossos pensamentos se congreguem uns aos outros, fornecendo o potencial, de nobre união para o bem, é

indispensável o trabalho preparatório de atividades mentais na meditação de ordem superior. A atitude íntima de relaxamento (este termo tem neste contexto o significado

de descaso), ante as lições evangélicas recebidas, não pode conferir ao crente, ou ao

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cooperador, a concentração de forças espirituais no serviço de elevação tão-só porque

estes se entreguem apenas por alguns minutos na semana, a pensamentos compulsórios de amor cristão.(...)”. – (Cap. 47).

A Doutrina Espírita é um convite permanente à transformação moral, levando a um processo natural de autodescobrimento e propiciando condições para a realização

desse encontro pessoal. Toda essa mudança, quando ocorre naquele que já interiorizou os princípios espíritas, denota um amadurecimento que favorece a uma nova

compreensão da vida e a uma necessidade premente da busca da verticalidade. Quando

existe essa conscientização o indivíduo torna-se cônscio de usas responsabilidades procurando, então, adquirir hábitos equilibrados, o que irá favorecer a sua concentração

enquanto integrante de um grupo mediúnico. Deixemos com Emmanuel a palavra final: “Receberás, portanto, variados apelos,

nascidos do campo mental de todas as inteligências encarnadas e desencarnadas que se afinam contigo, tentando influenciar-te através de ondas inúmeras em que se revela a

gama infinita dos pensamentos da Humanidade, mas se buscas o Cristo, não ignoras em que altura lhe brilha a faixa”. – (“Seara dos Médiuns”, Faixas pág. 125).

Publicado na Revista Reformador, Junho 1997 Transcrito do site:

http://www.grupopas.com.br/cadastroArtigo/mostraArtigo.do?id=87

JUVENTUDE

ALCOOLISMO JUVENIL: UMA OMISSÃO FAMILIAR

“Não se educa sendo deseducado. Não se disciplina sem estar disciplinado”. (Amélia Rodrigues, no Livro “Sementeira da Fraternidade”, psicografia de Divaldo P.

Franco). Cresce no meio jovem o consumo de

bebidas alcoólicas.

Bares, restaurantes, lanchonetes, clubes sociais, boates, avenidas estão repletas de

jovens que, displicentemente, fazem uso, em larga escala e abertamente, das bebidas

deletérias e nocivas que não só desfiguram e arrasam o corpo como agridem e violentam o

caráter. Contra outros tipos de tóxicos levanta a

sociedade, mesmo que palidamente, no combate, nem sempre eficaz, mas o álcool,

esse “veneno livre”, campeia à solta, e quase sempre apoiado por grandes e bem produzidas campanhas publicitárias e aceito com naturalidade por nós.

Tomar um “gole” ainda hoje, em pleno século XXI, quando o homem já foi à lua, passeou com um robô em marte e avança esplendidamente em todos os setores da

ciência, inclusive em conhecimentos de medicina, é um ato de afirmação do jovem,

como sinônimo de que ele já começa a adentrar o sonhado mundo dos adultos. Puro engano.

Pena que a sua visão de vida e os seus objetivos na existência, muito acanhados, não lhes permitam identificar, também por falta de conscientização que o adulto não lhe

deu, o abismo em que está mergulhando. Uma organização infanto-juvenil, em formação, sem dúvida, com ingestão de

álcool não poderá possuir a saúde que teria se evitasse o consumo de tão corrosiva substância. Isso, evidentemente, sem citar os estragos morais da personalidade.

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Mas o problema é muito sério e de uma gravidade sem contas.

Temos sim, necessidade de maior participação de nossas autoridades constituídas, que muitas vezes laboram com grandes deficiências de material humano e de

equipamentos, ante a situação caótica em que vive a sociedade. Precisamos também que o comércio de bebidas alcoólicas não venda essa

“tragédia engarrafada ou enlatada” aos menores. No entanto, a solução só virá com a devida conscientização da família. Não haverá outro

meio e nem outros mecanismos que evitem a derrocada da grande maioria dos nossos

jovens. Já foi dito que a criança ou o jovem imita

o adulto, isso significa dizer que se o jovem está utilizando o álcool foi porque viu o adulto

fazê-lo. E o que é mais grave, esses jovens, em

grande escala consomem bebidas junto com seus pais, em clima de festa, de euforia

mesmo. Lamentável. Indiscutivelmente, pais que consomem

álcool não têm moral para impedir que os filhos o façam. Não terão autoridade para dizer

que faz mal à saúde física e ao caráter, pois que são escravos do vício.

É triste, muito triste mesmo, identificar que muitos alcoólatras que afirmam não

sê-lo, escondem-se atrás das bebidas sociais, sim, aquelas que se consomem nas rodas da sociedade. O alcoólatra não é somente aquele que se estende numa sarjeta, mas é

todo consumidor de álcool. Dolorosa realidade a do alcoolismo juvenil; mais dolorosa ainda é constatar, sem

qualquer equívoco, a omissão da família. Esses pais, indiferentes e descuidados, estimulam ou se omitem hoje, para, provavelmente, chorarem amanhã, quando

dificilmente haverá tempo para reparos. Os nossos jovens precisam muito mais do que roupas da moda, carros do ano,

motos envenenadas, escolas de alto nível, médicos especializados. Eles precisam de educação, que só virá através dos exemplos dos adultos, especialmente dos adultos

com quem convivem. O jovem que se dá ao consumo de bebidas alcoólicas é vítima, muito

frequentemente, vítima da omissão familiar. Portanto, pouco vai adiantar instituição de leis, normas, fiscalizações se entre as

paredes do lar, a indiferença continuar.

Alcoolismo juvenil: a família precisa acordar. W. A. Cuin

Transcrito do site: http://www.mocidadesespiritas.com.br/modules.php?name=Conteudo&pa=sh

owpage&pid=5&cid=1

LINDOS CASOS DE CHICO XAVIER

CASO 73 – PROGRAMA CRISTÃO Em 11 de outubro de 1947, estavam reunidos diversos companheiros da Mocidade

Espírita de Petrópolis, em Pedro Leopoldo. Depois de vários apontamentos doutrinários, a senhorita Zilda Portugal pediu a Emmanuel um programa destinado aos jovens

espíritas e, pela mão do Chico, o querido benfeitor escreveu o seguinte:

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Programa Cristão

Aceitar a direção de Jesus. Consagrar-se ao Evangelho Redentor.

Dominar a si mesmo. Desenvolver os sentimentos superiores.

Acentuar as qualidades nobres. Sublimar aspirações e desejos.

Combater as paixões desordenadas no campo íntimo.

Acrisolar a virtude. Intensificar a cultura, melhorando conhecimentos e

aprimorando aptidões. Iluminar o raciocínio.

Fortalecer a fé. Dilatar a esperança.

Cultivar o bem. Semear a verdade.

Renovar o próprio caminho, pavimentando-o com o trabalho digno.

Renunciar ao menor esforço. Apagar os pretextos que costumam adiar os serviços

nobres. Estender o espírito de serviço, secretariando as próprias

edificações.

Realizar a bondade, antes de ensiná-la aos outros. Concretizar os ideais elevados que norteiam a crença.

Esquecer o perigo no socorro aos semelhantes. Colocar-se em esfera superior ao plano.

Ganhar tempo, aproveitando as horas. Enfrentar corajosamente os problemas humana.

Amparar os ignorantes e os maus. Auxiliar os doentes e os fracos.

Acender a lâmpada da boa vontade onde haja sombras e incompreensão. Encontrar nos obstáculos os necessários recursos à superação de si próprio.

Perseverar no bem até o fim da luta. Situar a reforma de si mesmo, em Jesus Cristo, acima de todas as exigências da vida

terrestre. Emmanuel

O programa está aí.

Deus nos ajude a cumpri-lo. Transcrito do livro “Lindos Casos de Chico Xavier” de Ramiro Gama.

MENSAGEM ESPÍRITA

CALMA

Se você está no ponto de estourar mentalmente, silencie alguns instantes para pensar.

Se o motivo é moléstia no próprio corpo, a intranquilidade traz o pior. Se a razão é enfermidade em pessoa querida, o seu desajuste é fator agravante.

Se você sofreu prejuízos materiais, a reclamação é bomba atrasada, lançando caso novo.

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Se perdeu alguma afeição, a queixa tornará você uma pessoa menos simpática,

junto de outros amigos. Se deixou alguma oportunidade valiosa

para trás, a inquietação é desperdício de tempo.

Se contrariedades aparecem, o ato de esbravejar afastará de você o concurso

espontâneo.

Se você praticou um erro, o desespero é porta aberta a faltas maiores.

Se você não atingiu o que desejava, a impaciência fará mais larga a distância entre

você e o objetivo a alcançar. Seja qual for a dificuldade, conserve a

calma, trabalhando, porque, em todo problema, a serenidade é o teto da alma, pedindo o serviço por solução.

Autor: André Luiz – Psicografia de Francisco Cândido Xavier

TRABALHO IMPORTANTE

ASYLO ESPÍRITA JOÃO EVANGELISTA O Asylo Espírita João Evangelista continua ininterruptamente, desde a sua

fundação em 28 de outubro de 1923, com firmes propósitos: asilar, proteger, amparar.

A ideia de criação da instituição surge quando o Sr. João Carvalho Junior, no

ano de 1923, procura a Sra. Adelaide Augusta Câmara com impressos prontos

que continuam no cabeçalho “Abrigo João evangelista – para meninas e senhoras de

idade desvalidas”. Tais impressos eram listas para angariação de donativos para

a instituição que se iniciava. Em 1923, Francisco Lopes e sua

esposa Ana Olivia de Medeiros Lopes põem a disposição “o seu palacete na Rua

Bolinas, no. 97, em Copacabana, para sede do Asylo, sem remuneração”. Em

1927, a instituição já aparece situada á

rua Visconde da Silva, no. 92 – em Botafogo. Além da obra de ajuda material, Adelaide Augusta Câmara, conhecida como Aura Celeste no meio espírita, deu inicio aos

trabalhos espirituais com estudos e passes no Asylo Espírita João Evangelista. Devemos destacar o apoio incondicional fornecido por Dr. Amaro Abílio Soares Câmara, marido de

Adelaide Augusta Câmara, para o desenvolvimento dos propósitos do Asylo Espírita João Evangelista.

Em 1927, inaugura-se o Departamento Infantil com a missão de cuidar, proteger e abrigar “meninas desvalidas”, tendo inicialmente a definir a época da entrada das

asilados – aprovado para maio deste ano. “Crianças destinadas ao seu amparo e proteção, sendo pela primeira vez até 12 o número fixado”.

Em 1928, aparece pela primeira vez Adelaide Augusta Câmara na presidência da instituição. Aura Celeste permanecerá a frente da instituição desempenhando as funções

de diretora e presidente, ate o seu desencarne em 1944. É fundamental destacar o

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trabalho realizado ao longo destes anos, pois o cenário para o desenvolvimento do

trabalho da instituição não era fácil: manter uma instituição com altos custos sem nenhum tipo de financiamento público, enfrentando a discriminação ao movimento

espírita e, a perseguição política exercida pelo governo da época as instituições espíritas. Contudo os desafios foram sendo superados, a partir das máximas trazidas

por João Evangelista, através de “Aura Celeste”, destacando os valores de “zelo e amor a causa espírita e aos interesses do Asylo Espírita João Evangelista”.

Em 1957, Lourival Câmara (filho de Adelaide Augusta Câmara) assume a

presidência da instituição, permanecendo ininterruptamente por trinta e oito anos, continuando o trabalho de sua

mãe, guiados pelo amor, a caridade e a missão espiritual

assumida pelos fundadores. Ao longo desses anos enfrentou

inúmeras dificuldades financeiras, mudanças jurídico-

legais e a necessidades imperiosas que alteraram

desígnios iniciais. Utilizando da técnica História Oral, a partir de

depoimentos de ex –alunas identificamos algumas

características de Lourival

Câmara, tais como sua conduta energética, firme e responsável.

A paixão de seus atos saltava aos olhos quando ouvia o hino

do Asylo, carregado de sentimentos certamente pessoais ligados a Adelaide Augusta Câmara, sua mãe e uma das fundadoras do Asylo Espírita João Evangelista.

O projeto inicial da instituição começa dar indícios de mudança, quando o presidente Lourival Câmara redige explicações sobre não ter ocorrido á realização da

segunda parte do programa da casa, que consiste no amparo das senhoras de idade desvalidas. As razões já dão indícios sobre a nossa situação da instituição: a questão

financeira. Alguns relatos registrados, a partir de entrevistas com antigas abrigadas da instituição através da História Oral, apontam as dificuldades vivenciadas neste período

expressado como um “momento complicado”. Contudo, mesmo diante das dificuldades, os propósitos traçados por Aura Celeste são mantidos: inaugura-se o Departamento de

Idosas, com o fim de abrigá-las e protegê-las.

Em 1964, ocorre a grande mudança a partir da reforma do estatuto da instituição: “O Asylo Espírita João Evangelista, fundado em 28 de outubro de 1923, com sede nos

edifícios de sua propriedade sitos a rua Visconde da Silva números 92 e 96, tem por foro jurídico no Estado da Guanabara e é mantido com os recursos angariados entre os seus

associados e quantos mais desejarem concorrer para esta obra de Assistência Social”. Esta alteração muda com poucas palavras, o sentido da instituição que primava à

caridade e o Ethos Espírita definidos na sua fundação, incorporando o foco do movimento espírita para o da Assistência Social. Neste processo, é mudado também o

foco deste novo trabalho de Assistência Social: “O amparo gratuito às meninas constitui objeto primacial da instituição, podendo em qualquer época, desde que a diretoria

unânimente a descida cessar a Assistência às senhoras de idade, cujo departamento será extinto paulatinamente, não mais se admitindo qualquer asilada a partir da data de

resolução”.

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Contudo, este foco da assistência não é algo totalmente novo, pois a instituição

sem nenhum tipo de regulação e tipificação desempenhava funções distintas das instituições educacionais da primeira metade do século XX: uma assistência de caráter

estritamente pedagógico, conduzido pelo perfil educacional trazido por Aura Celeste. Contudo, devido às exigências legais da época, foram necessárias adequações enquanto

instituição de ensino particular, para manter-se funcionando. Esta característica, talvez, seja o que ira acompanhar os rumos da instituição para

o futuro. A partir das mudanças trazidas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente em

1990 e, posteriormente com o Sistema Único de Assistência Social, foi tipificada o Serviço de Convivência Familiar e Comunitária, indo ao encontro dos princípios de uma

assistência humana desempenhada historicamente pela instituição sob os valores do asilar, amar e proteger.

Transcrito do site: http://joaoevangelista.org.br/

PERSONALIDADE DE DESTAQUE NO MOVIMENTO ESPÍRITA

ADELAIDE AUGUSTA CÂMARA Adelaide Augusta Câmara foi uma das mais devotadas figuras femininas do

Espiritismo no Brasil, bem conhecida pelo seu pseudônimo de Aura Celeste. Encarnou na cidade de Natal, Estado do Rio

Grande do Norte, em 11 de janeiro de 1874, e desencarnou na cidade do Rio de Janeiro, em 24 de

outubro de 1944.

Aura Celeste veio para a antiga Capital Federal em janeiro de 1896, graças ao auxílio de

alguns militantes do Protestantismo, a cuja religião pertencia, os quais lhe propiciaram a oportunidade

de lecionar no Colégio Ram Williams, o que fez com muita proficiência, durante algum tempo, até que

organizou em sua própria residência, um curso primário, onde muitos homens ilustres do meio

político e social brasileiro aprenderam com ela as primeiras letras.

Foi nesse período de sua vida, no ano de 1898, que começou a sentir as primeiras

manifestações de suas faculdades mediúnicas. Nessa época, o grande Bezerra de Menezes dirigia

os destinos da Federação Espírita Brasileira,

revestido daquela auréola de prestígio e de respeito que crentes e descrentes lhe davam, e o Espiritismo era o assunto de todas as

conversas, não só pelos fenômenos e curas mediúnicas, como pela propaganda falada, pelos livros e pela imprensa.

Sob a sábia orientação de Bezerra de Menezes começou a sua notável carreira mediúnica como psicografa, no Centro Espírita Ismael. O grande apóstolo do Espiritismo

brasileiro, pela sua conhecida clarividência, prognosticou, certa vez, que Adelaide Câmara, com as prodigiosas faculdades de que era dotada, um dia assombraria crentes

e descrentes. E essa profecia de Bezerra não se fez esperar, pois em breve Adelaide Câmara, como médium auditiva, começou a trabalhar na propagação da Doutrina,

fazendo conferências e receitando, com tal acerto e exatidão, que o seu nome se irradiou por todo o País.

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Com a desencarnação do inolvidável mestre, doutor Bezerra de Menezes, em

1900, Adelaide Câmara aproximou-se do grande seareiro que foi Inácio Bittencourt e, nas sessões do Círculo Espírita “Cáritas”, passou a emprestar o seu concurso magnífico

como médium e como propagandista de primeira grandeza. Contraindo núpcias em 1906, os afazeres do lar, e a educação dos filhos mais

tarde, obrigaram-na a afastar-se da propaganda ativa nos Centros, mas, nem por isso, ficou inativa. Nas horas de lazer, entrava em confabulação com os guias espirituais, e

pôde receber e produzir páginas admiráveis, que foram dadas à publicidade na obra “Do

Além”, em 21 fascículos, e no livro “Orvalho do Céu”. Foi aí que adotou o pseudônimo de AURA CELESTE, nome com que ficou conhecida

no Brasil inteiro. Em 1920, retorna à tribuna e aos trabalhos mediúnicos, com tal vigor e

entusiasmo, que o seu organismo de compleição franzina ressentiu-se um pouco, mas, nem por isso, deixou ela de cumprir com os seus deveres. O Dr. Joaquim Murtinho era o

médico espiritual que, por seu intermédio, começou a trabalhar na cura dos enfermos e necessitados, diagnosticando e curando a todos quantos lhe batiam à porta,

desenvolvendo lhe, espontaneamente, diversas faculdades mediúnicas nesse período. Além das mediunidades de incorporação, audição, vidência, psicográfica, curadora,

intuitiva, possuía Adelaide Câmara, ainda, a extraordinária faculdade da bilocação. Muitas curas operou em diferentes lugares do Brasil, a eles se transportando em

“desdobramento fluídico”, sendo visível o seu corpo perispirítico, como aconteceu em Juiz de Fora e Corumbá (provadamente constatado), por enfermos que, sob os seus

cuidados, a viram aplicar-lhes “passes”.

Poetisa, conferencista, contista, e educadora sobretudo, deixou excelentes obras lítero-doutrinárias, em prosa e verso, assinando-os geralmente com o seu pseudônimo.

É assim que deu a público “Vozes d”Alma”, versos; “Sentimentais”, versos; “Aspectos da Alma”, contos; “Palavras Espíritas”, palestras; “Rumo à Verdade” e “Luz do Alto”.

Esparsos em revistas e jornais espíritas, há muitas poesias e artigos doutrinários de sua autoria.

O grande jornalista e literato Leal de Souza, referiu-se a Adelaide Câmara como “a grande Musa moderna, a Musa espiritualista”.

Em 1924, teve as suas vistas voltadas para o campo da assistência às crianças órfãs e à velhice desamparada. Centralizou

todos os seus esforços no propósito de materializar esse antigo anseio de sua

alma. Pouco, entretanto, pôde fazer em quase três anos de lutas. Aconteceu,

então, que um confrade, João Carlos de

Carvalho, estava angariando donativos e meios para a fundação de uma instituição

dessa natureza, e, um dia, faz-lhe entrega da lista de donativos a fim de que Adelaide

Câmara arranjasse novos óbolos para tão humanitário fim. Dias depois, João

Carvalho desencarna, e ela fica de posse da lista e do dinheiro arrecadado.

Passados alguns meses, o Sr. Lopes, proprietário da Casa Lopes, que andava

estudando a Doutrina, mostrou-se interessado na organização de uma

instituição de amparo e assistência aos

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órfãos e Adelaide lhe informa possuir uma lista com alguns donativos para esse fim. A

ideia foi recebida com entusiasmo e logo concretizada. Alugaram uma casa em Botafogo e aí foi instalado, no dia 13 de março de 1927, o Asilo Espírita “João Evangelista”, sendo

ela a sua primeira diretora. Compareceu a essa festiva inauguração o doutor Guillon Ribeiro, então 2o . secretário da Federação Espírita Brasileira e representante desta

naquela solenidade. Adelaide Câmara, em breves palavras, exprimiu o júbilo de sua alma, afirmando realizado o ideal de toda a sua existência – “ser mãe de órfãos, graça

do céu que não trocaria por todo o ouro e todas as grandezas do mundo”.

Dedicou, daí por diante, todo o seu tempo a essa grandiosa obra de caridade, emprestando-lhe as luzes do seu saber e de sua bondade até o dia em que serenamente

entregou a alma a Deus. Com extremosa dedicação, trabalhou Aura Celeste em várias sociedades espíritas

beneficentes da cidade do Rio de Janeiro, dando a todas elas o melhor de suas energias e de sua inteligência.

No Asilo Espírita “João Evangelista”, porém, foi onde realizou sua tarefa máxima, não só como competente educadora, mas também como hábil orientadora de

inumeráveis jovens que ali receberam, como ainda recebem, instrução intelectual e educação moral.

A vida e a obra de Adelaide Câmara foram uma escada de luz, uma afirmação de fé e humildade, e um perene testemunho de amor. Era a grande educadora que

ensinava educando e educava ensinando, pelo exemplo. Médium sem vaidades, sincera e de honestidade a toda prova, praticava a

mediunidade como verdadeiro sacerdócio.

Dotada de sólida cultura teria, se quisesse, conquistado fama no mundo das letras. Poetisa de vastos recursos, oradora convincente e natural, senhora de estilo

vigoroso e de fulgurante imaginação, tudo deu e tudo fez, com o cabedal que possuía, para o bom nome e o engrandecimento da Doutrina Espírita.

O Asilo Espírita “João Evangelista”, no Rio de Janeiro, aí está ainda, em sede própria, atestando a obra e o devotamento à causa do bem daquela nobre mulher que

se chamou Adelaide Augusta Câmara. Fonte: WANTUIL, Zêus, Grandes Espíritas do Brasil, p. 384

Transcrito do site: http://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/06/Adelaide-Augusta-

C%C3%A2mara.pdf

DATAS IMPORTANTES DO ESPIRITISMO

ABRIL

Dia 01 de 1855 – Allan Kardec assiste pela primeira vez os fenômenos das “mesas girantes”.

Dia 01 de 1858 – Em Paris, França, Allan Kardec funda a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas.

Dia 02 de 1910 – Em Pedro Leopoldo, MG, nasce o médium Francisco Cândido Xavier, cujo nome de

nascimento é Francisco de Paula Cândido. Desencarna no dia 30 de junho de 2002.

Dia 04 de 1882 – Nasce em Campinas, SP, Ângelo Watson Campelo, que substituiu Cairbar Schutel em

suas atividades de promoção do Espiritismo no Centro Espírita Amantes da Pobreza, e na Gráfica Editora O

Clarim. Desencarna em 19 de março de 1963, em Matão, SP.

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Dia 04 de 1932 – No Rio de Janeiro, RJ, é publicado o primeiro número do Jornal

Mundo Espírita, sob direção de Henrique Andrade, jornal depois transferido para a Federação Espírita do Paraná.

Dia 05 de 1927 – Nasce em Feira de Santana-BA, Divaldo Pereira Franco. Dia 07 de 1926 – Em Rochester, NI, USA, o senador James L. Whitley apresenta ao

Senado um projeto de lei que dava direito aos médiuns de exercerem livremente a mediunidade, inclusive para curas.

Dia 13 de 1870 – Na Paraíba do Norte, nasce Leopoldo Cirne, que substitui Bezerra de

Menezes, em 1900, na Presidência da Federação Espírita Brasileira. Desencarna no Rio de Janeiro, RJ, no dia 31 de julho de 1941.

Dia 13 de 1978 – De 13 a 15, o médium Divaldo Pereira Franco, em Uberaba, MG, realiza seu primeiro seminário, sobre Fenômenos Parapsicológicos e Mediúnicos,

promovido pela União da Mocidade Espírita de Uberaba – UMEU. Dia 18 de 1857 – Em Paris, França, Allan Kardec lança O Livro dos Espíritos, cuja

edição era de 501 perguntas. Dia 18 de 1974 – É lançado o jornal “Folha Espírita”, sob a direção de José Freitas

Nobre, da Federação Espírita de São Paulo, com tiragem inicial de 15.000 (quinze mil) exemplares. Foi o primeiro jornal espírita vendido em bancas de revistas em São Paulo.

Dia 18 de 1976 – Deolindo Amorim funda a Associação Brasileira de Jornalistas e Escritores Espíritas – ABRAJEE, no Rio de Janeiro.

Dia 28 de 1921 – Materializa-se o Espírito Rachel Figner, em presença do pai, Frederico Figner, pela mediunidade de Anna Prado, em Belém, Pará.

Dia 29 de 1864 – Lançamento em Paris, de O Evangelho Segundo o Espiritismo, de

Allan Kardec. Dia 30 de 1856 – Transmitida a Allan Kardec a primeira revelação mediúnica a

respeito da missão que haveria de desempenhar.

LIVROS DO “CLUBE DO LIVRO ESPÍRITA”

DEPARTAMENTO – CLUBE DO LIVRO ESPÍRITA MARIA DOLORES

Rua Artur Machado nº 288 – sala 04 – Centro

ALMAS GÊMEAS – Pelo Espírito de Hermes – Psicografado pelo Médium Maurício de Castro

É confortante saber que em algum lugar existe um ser que nos

ama profundamente, nos entende e nos espera incondicionalmente.

É aquela pessoa que nosso coração tanto anseia, que nossa alma tanto busca, que faz nossos pensamentos e nossos sentimentos

fluírem cheios de paz e amor, elevando nosso espírito e revelando o verdadeiro sentido de nossas vidas.

Este maravilhoso romance traz um verdadeiro encontro de almas afins que se reconheceram no primeiro olhar e enfrentaram

todas as leis humanas e sociais para fazerem valer o profundo amor que sentiam, sem pensar nas consequências...

É na requintada Portugal do século 18 que a vida reuniu esse grupo de espíritos para uma bela, forte e profunda história de

amor e paixão, ciúme e redenção, apego e renúncia, ditada pelo espírito Hermes ao médium Maurício de Castro, num enredo emocionante e envolvente,

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além de nos trazer grandes reflexões espirituais, especialmente sobre as leis de amor,

justiça e progresso!

UM NOVO DIA PARA AMAR – Pelo Espírito de Paulo Hertz – Psicografado pela Médium Célia Xavier de Camargo

Quem nunca ouviu da boca de uma criança histórias sobre seus amigos invisíveis ou relatos de experiências vividas em outro

período na Terra? Nesta obra, Valéria, diretora de uma escola

de crianças e adolescentes, nunca tinha presenciado nada incomum entre eles, quando, de repente, começam a

apresentar comportamentos estranhos. Profissional comprometida com o trabalho, Valéria fica desorientada. Ao

buscar ajuda, conhece o médico Maurício, que a levará a compreender que apenas conhecimentos pedagógicos e

psicológicos não são suficientes para ajudar seus alunos. Paulo Hertz, o autor espiritual, faz parte da Colônia Céu Azul e

há tempos trabalha com jovens nos dois planos. Ele nos traz este romance para orientar pais, psicólogos e educadores a

lidar com uma nova geração, cuja presença em nosso planeta tem o objetivo de auxiliar a humanidade em seu processo evolutivo.

Leitura indispensável para se entender esse processo de transição.

SUGESTÃO DE LEITURA

NA OFICINA DA FÉ – Carlos A. Baccelli (organizador) – Chico Xavier (autor)

Chico Xavier ensinava que a oficina da fé é a do trabalho incessante, nas forjas do bem genuíno! Uma oficina comum pode ser de reparo ou

construção de um objeto qualquer mas, quando se trata do trabalho na caridade, a fé sempre pode ser fortalecida ou edificada. Por meio de

cartas de Chico Xavier, em correspondências ao longo de anos com a família Baccelli, repletas de curiosos relatos e valiosas lições, esta obra

oferece palavras de força e consolo, com mensagens de incentivo para as lutas do dia a dia. Saiba mais assistindo ao vídeo ao lado.

PERTURBAÇÕES ESPIRITUAIS – Pelo Espírito de Manoel Philomeno de Miranda

– Psicografado por Divaldo Franco

Este livro é um breve relato em torno do intercâmbio entre as duas esferas da vida, especialmente cuidando das perturbações espirituais

resultantes da suprema ignorância que se permitem os Espíritos infelizes, na sua luta inglória contra o Mestre Jesus e Sua doutrina.

De alguma forma, faz parte da série que iniciamos com a Transição planetária e o Amanhecer de uma era nova, abordando os desafios

modernos em forma de obsessões coletivas e individuais, especialmente nas Sociedades Espíritas sérias dedicadas à renovação

da sociedade, bem como nos grupamentos humanos que se dedicam ao progresso e à felicidade das criaturas. Jesus vela pela barca e

condu-la com segurança ao porto de abrigo, sendo infrutuosas todas as tentativas de dificultar-lhe o ministério de amor e de misericórdia.

Desejamos com a presente obra alertar os companheiros inadvertidos ou descuidados dos deveres espirituais assumidos antes do renascimento carnal, quanto às suas

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responsabilidades morais na condição de trabalhadores da última hora, comprometidos

com os benfeitores da Humanidade que neles confiam.

HUMOR ESPÍRITA – “Sem Tempo”