jornal escolar 19.º edição

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EBI DE GINETES Volume 19, Edição 19 JANEIRO de 2014 NESTA EDIÇÃO: Coordenador: Coordenador: Coordenador: Coordenador: Max Teles Colaboradores: Colaboradores: Colaboradores: Colaboradores: Luís Alves; Paulo Fragata; Armandina Medeiros; Fátima Perestrelo; Fernando Ta- bau; Andrea Fonseca Alunos: Alunos: Alunos: Alunos: Maria Tabau; Inês Alves; Mariana Raposo; Alexandra Re- sendes PALAVRAS D’ENCANTAR Editorial 2 Encontro de Ilha Prof. Matemática 3-12 Dia da Alimentação 13-14 Caminhadas 15 Quem é Malala Yousafzai? 16 Homenagem a Nelson Mandela 17 Dia Inter. da pessoa com deficiência 18 Ceia de Natal 1.º ciclo 19 Festa de Natal EB 2,3 20 Palavras Amigas 21 Textos — Vénus 22 Dia da Padroeira da Música 23 Pão por Deus 24 Biblioteca Escolar 25 Exposições 26 Decorações de Natal 27 Corta-Mato Escolar 28-29 CDEG — Atletismo 30-38 CDEG — Vários 39 Adivinhas engraçadas com respostas 40 Corta-Mato Escolar Passeio — Dia da Alimentação Biblioteca / Livros II Corrida do CDEG 1.º lugar equipa Iniciados M ENCONTRO DE ILHA DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA—EBI DE GINETES EB 2,3 DE GINETES

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Page 1: Jornal escolar 19.º edição

EBI DE GINETES

Volume 19 , Edição 19

JANEIRO de 2014

N E S T A E D I Ç Ã O :

Coordenador: Coordenador: Coordenador: Coordenador: Max Teles

Colaboradores: Colaboradores: Colaboradores: Colaboradores: Luís Alves; Paulo Fragata; Armandina Medeiros; Fátima Perestrelo; Fernando Ta-

bau; Andrea Fonseca

Alunos: Alunos: Alunos: Alunos: Maria Tabau; Inês Alves; Mariana Raposo; Alexandra Re-

sendes

PALAVRAS D’ENCANTAR

Editorial 2

Encontro de Ilha Prof.

Matemática

3-12

Dia da Alimentação 13-14

Caminhadas 15

Quem é Malala

Yousafzai?

16

Homenagem a Nelson Mandela

17

Dia Inter. da pessoa com deficiência

18

Ceia de Natal 1.º ciclo 19

Festa de Natal EB 2,3 20

Palavras Amigas 21

Textos — Vénus 22

Dia da Padroeira da Música

23

Pão por Deus 24

Biblioteca Escolar 25

Exposições 26

Decorações de Natal 27

Corta-Mato Escolar 28-29

CDEG — Atletismo 30-38

CDEG — Vários 39

Adivinhas engraçadas com respostas

40

Corta-Mato Escolar

Passeio — Dia da Alimentação

Biblioteca / Livros

II Corrida do CDEG

1.º lugar equipa Iniciados M

ENCONTRO DE ILHA DOS PROFESSORES

DE MATEMÁTICA—EBI DE GINETES

EB 2,3 DE GINETES

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Volume 19 , Edição 19 Página 2

Editorial

Um novo ano letivo principiou – 2013-2014 – com novos membros no Conselho Executi-vo; Conselho Pedagógico e Assembleia de Escola.

Permitam-me que transcreva algumas pa-lavras que proferi aquando da minha tomada de posse.

«Assim, o balanço que faço destes seis anos de convivência como docente, e alguns me-ses como Presidente da Assembleia de Escola, le-vam-me a dizer que a equipa cessante do Conse-lho Executivo soube ter a paciência e o equilíbrio necessários para quem comunga de uma tamanha responsabilidade. Alguns dirão que se cometeram erros ou falhas, sou o primeiro a afirmá-lo, mas penso que o ambiente criado nesta escola ao lon-go dos seus dez anos de existência, refletem muito a personalidade do seu Presidente e da sua equi-pa. É por demais evidente o amor que sente por este estabelecimento de ensino, projetando nele sentimentos e emoções que se traduzem num con-tágio aos seus colaboradores mais diretos e à res-tante Comunidade Educativa. Só quem está de passagem é que demora alguns dias a perceber isso, mas mesmo esses sentem logo uma aura de empatia no primeiro contacto.

Apesar de acreditar que esta equipa ces-sante tem as suas virtudes, gostaria de ter assisti-do a uma maior participação democrática, tradu-zida em mais listas, refletindo a pluralidade de ideias que muitas vezes são ditas em surdina, não se verificando uma disponibilidade necessária por parte de quem pensa de forma diferente. Ora, se a crítica é bem-vinda, também é verdade que se deveria materializar e sujeitar-se ao escrutínio da Comunidade Educativa.

[…] Estou certo que muitos problemas

surgirão durante estes próximos três anos de mandato, vivemos em tempos de crise, muito di-fíceis para todos nós. No entanto, temos uma missão a cumprir, todos devem dar o seu melhor no seu posto de trabalho, só assim conseguiremos transformar o “Cabo das Tormentas” no “Cabo da Boa Esperança. A esperança leva-nos a acredi-tar que nada está perdido, para a frente é que é caminho, e o exemplo de perseverança que esta equipa cessante nos deu, impele-nos para conti-nuar e nunca desistir daquilo que pretendemos fazer, por mais difícil que seja o obstáculo.

Agora […] irei […] abraçar uma nova e árdua tarefa que aceitei de bom grado, por acre-ditar que posso contribuir com o meu empenho e trabalho, na procura de soluções para as vossas preocupações pedagógicas e outras. É com satis-fação que integro esta nova equipa para o Conse-lho Executivo.

Em jeito de conclusão e para não ser fasti-dioso, peço desde já aos meus colegas do Conselho Executivo e restante Comunidade Educativa um período de carência e paciência, para “o novo es-tagiário”. […] Finalmente, desejo ao Senhor Pre-sidente do Conselho Executivo e à sua nova equi-pa, toda a sorte do mundo para levar este “Barco” a bom porto.»

Como Vice-Presidente do Conselho Exe-cutivo desta EBI estou sempre à vossa disposi-ção, naquilo que puder ajudar e estiver ao meu alcance. Obrigado!

O Coordenador do Clube de Jornalismo

Prof. Max Teles

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Volume 19 , Edição 19 Página 3

Primeiro Encontro de Ilha de Professores de Matemática Porquê e para quê?

“A Matemática é uma das mais antigas dis-

ciplinas presentes nos currículos escolares ao longo

dos tempos e constitui uma das maiores aquisições

culturais e intelectuais da espécie huma-

na” (Currículo Regional para o Ensino Básico -

CReb). Constitui, por isso, um património cultural

da humanidade e um modo de pensar, sendo a sua

apropriação um direito de todos.

As nossas crianças e jovens devem ter possibilidade de contactar, a um nível apropriado, com as

ideias e os métodos fundamentais da Matemática e de apreciar o seu valor e a sua natureza. Como tal, é

necessário que os docentes estejam, devidamente, atualizados no sentido de poderem responder de forma

adequada aos desafios que os alunos lhes colocam. É neste contexto que a formação contínua de professo-

res se revela fulcral.

A Matemática, como ciência que é, apesar de exata, está em constante evolução, daí a necessida-

de dos professores acompanharem este processo evolutivo, dotando-se de ferramentas, experiências e

aprendizagens que lhes permitam motivar, cada vez mais, os seus alunos e, com isso, possibilitar um mai-

or sucesso escolar dos mesmos.

Partindo deste pressuposto, o Departamento de Matemática e Informática da Escola Básica 2/3

de Ginetes, no seguimento das atividades desenvolvidas nos últimos anos letivos, decidiu organizar o Pri-

meiro Encontro de Ilha de Professores de Matemática que se realizou nos dias cinco e seis de setembro de

dois mil e treze e que teve como objetivo principal permitir aos docentes um enriquecimento profissional

e pessoal através da atualização de conhecimentos e da partilha de experiências de ensino/aprendizagem.

Para além do objetivo principal, com este encontro pretendeu-se: permitir aos docentes um enri-

quecimento profissional e pessoal através da atualização de conhecimentos; promover a permuta de ex-

periências de ensino e aprendizagem; valorizar a experiência pedagógica e proporcionar aos docentes mo-

mentos de reflexão sobre as suas práticas; discutir processos e formas de lecionação da Matemática; abor-

dar diferentes estratégias facilitadores do processo formativo dos alunos; abordar diferentes temáticas da

Matemática e apresentá-las de forma coerente; proporcionar o desenvolvimento de uma atitude profissio-

nal interveniente e produtora de processos auto e hétero-formativos.

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Volume 19 , Edição 19 Página 4

Programa do Primeiro Encontro de Ilha de Professores de Matemática

O Primeiro Encontro de Ilha de Professo-

res de Matemática destinou-se a todos os docentes

de Matemática das escolas básicas e secundárias

da nossa ilha e foi composto por palestras e

workshops dinamizados por docentes do Ensino

Básico, Secundário e Universitário, tendo uma

duração de quinze horas, sendo por isso creditado

pela Secretaria Regional da Educação, Ciência e

Cultura com 0,6 unidades de crédito, por cumprir

o requisito de formação contínua de professores

dos grupos de docência 230 – Matemática e Ciên-

cias da Natureza e 500 – Matemática.

No encontro estiveram presentes quarenta

formandos, das várias escolas da ilha e dez forma-

dores que proferiram palestras e dinamizaram três

workshops.

No dia cinco de setembro deu-se início ao

programa com a sessão de boas vindas e registo

dos participantes, seguindo-se a Sessão Oficial de Abertura presidida pela Sra. Diretora Regional da Educa-

ção, Dra. Graça Teixeira. Seguiram-se, no período da manhã, a palestra proferida pelas docentes Conceição

Medeiros e Mariana Cabral, da Escola Básica 2/3 de Ginetes, intitulada Estratégias de sala de aula: ecos da

“Ponte”, a palestra apresentada pela docente Vera Moniz, da Escola Básica 2/3 de Rabo de Peixe, com o títu-

lo Grupos de Simetria: identificação de padrões no património açoriano, a palestra dinamizada pelo docente Jo-

ão Pinto, da Escola Básica 2/3 de Ginetes, denominada Resolução de Problemas e a palestra proferida pelo

docente José Sousa, da Escola Secundária Antero de Quental, intitulada Kakuro - Somas Cruzadas. Neste

mesmo dia, durante a parte da tarde, foram dinamizados dois workshops intitulados Sucessões e Padrões e A

folha de cálculo no processo de Avaliação – Ms Excel dinamizados pelos docentes João Cabral e Nuno Cabral

do Departamento de Matemática da Universidade dos Açores e da Escola Básica 2/3 de Ginetes, respetiva-

mente.

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Volume 19 , Edição 19 Página 5

Programa do Primeiro Encontro de Ilha de Professores de Matemática

No dia seis de setembro, de manhã, foram apresentadas as palestras Geometrias da Geometria, Para-

doxos: amor e ódio, Literacia Estatística: Porquê e para quê? e A Arte pelo olhar da Geometria dinamizadas,

respetivamente por Raquel Faria da Escola Secundária da Ribeira Grande, Maria do Carmo Martins e

Francisco Martins do Departamento de Matemática da Universidade dos Açores e da Faculdade de Ciências

da universidade de Lisboa, Osvaldo Silva do Departamento de Matemática da Universidade dos Açores e

Helena Melo, também, do Departamento de Matemática da Universidade dos Açores. Na tarde do mesmo

dia, foram dinamizados pelos docentes Helena Melo e Nuno Cabral, respetivamente, os workshops Simetrias

em papel: a arte do Origami e do Kirigami numa ligação com a Geometria e A folha de cálculo no processo de

Avaliação – Ms Excel.

As temáticas expostas nas várias apresentações abarcaram diversas áreas da Matemática, contribu-

indo, fortemente, para a atualização e formação de todos os participantes.

Finalizou-se o encontro com a sessão de encerramento presidida pelo Presidente do Conselho Execu-

tivo da Escola Básica Integrada de Ginetes, Dr. José Domingos Fonte, tendo sido entregues certificados de

participação a todos os intervenientes e destacando-se a importância deste tipo de encontros para a escola e

Primeiro Encontro de Ilha de Professores de Matemática na Comunicação Social

O Primeiro Encontro de Ilha de Professores de Ma-

temática foi uma atividade de indubitável interesse para a

formação dos docentes de Matemática da nossa ilha, impor-

tância esta reconhecida pela Secretaria Regional da Educa-

ção, Ciência e Cultura e amplamente divulgado pelos órgãos

de comunicação audiovisual e imprensa escrita da ilha e

região.

O encontro foi falado nos noticiários do dia cinco de

setembro da RTP Açores, através de uma reportagem feita

no local, foi, também, divulgado no programa radiofónico

Inter-Ilhas, através de uma entrevista concedida pelo coor-

denador do encontro e foi, ainda, notícia em dois jornais

locais, nomeadamente, Açoriano Oriental e Correio dos Aço-

res.

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Volume 19 , Edição 19 Página 6

Resumo das palestras e workshops do Primeiro Encontro de Ilha de Profes-sores de Matemática — Palestas

Estratégias de sala de Aula: Ecos da Ponte

Conceição Medeiros, Escola Básica 2/3 de Ginetes

Mariana Cabral, Escola Básica 2/3 de Ginetes

Nesta comunicação, vamos, num primeiro momento,

partilhar convosco os princípios que o modelo de Educação

Inclusiva e de Diferenciação Curricular preconizam, apresen-

tando o exemplo da Escola da Ponte e os pressupostos teóri-

cos de “Sementes para o Sucesso”.

Num segundo momento, apresentaremos algumas

estratégias de ação implementadas numa turma desta escola,

na disciplina de Matemática, com base na experiência vivida

na visita à Escola da Ponte por professores, alunos, pais e

assistentes educativas.

Grupos de Simetria: identificação de padrões no

património açoriano

Vera Moniz, Escola Básica 2/3 de Rabo de Peixe

Ao longo da história, diferentes culturas produziram dese-

nhos para serem usados como ornamentação. Podemos en-

contrá-los em algumas portas e varandas e em muitos monu-

mentos e espaços públicos. Os azulejos dos Açores e as calça-

das são particularmente ricos em padrões. Muitos desses de-

senhos são de natureza matemática e têm por base as isome-

trias do plano (reflexão, translação, rotação e reflexão desli-

zante). Uma investigação que oriente os alunos na deteção de

padrões geométricos é uma excelente oportunidade de se conectar a matemática com o mundo real. As cone-

xões matemáticas desempenham um papel nuclear na aprendizagem dos alunos e devem estar presentes ao

longo de todo o seu percurso escolar. Os programas e orientações curriculares, nacionais e internacionais,

apontam precisamente nesse sentido.

Nesta apresentação, vamos viajar através de muitas ruas de S. Miguel, Açores, e identificar uma gran-

de variedade de padrões. Além disso, vamos propor uma sequência de atividades a serem desenvolvidas den-

tro e fora da sala de aula, bem como para o público de todas as idades.

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Volume 19 , Edição 19 Página 7

Resolução de Problemas

João Pinto, Escola Básica 2/3 de Ginetes

A resolução de problemas no ensino básico

com recurso a organizadores gráficos, pode promo-

ver o desenvolvimento da organização da informa-

ção, a sua compreensão interpretação e comunica-

ção. Esta comunicação visa dar conhecimento de

uma estratégia utilizada em contexto educativo,

que melhora as habilidades de resolução de proble-

mas até mesmo nos alunos com mais habilidades.

Kakuro: Somas Cruzadas

José Sousa, Universidade dos Açores

O Kakuro é um jogo de raciocínio lógico

semelhante ao Sudoku. De origem Japonesa, Kaku-

ro, pode ser entendido como matemática das pala-

vras cruzadas, onde o objetivo é colocar números de

1 a 9, respeitando cada valor soma indicado.

Geometrias da Geometria

Raquel Faria, Escola Secundária da Ribeira Grande

A Geometria euclidiana é a única estudada nos

ensinos básico e secundário. Abordando geometrias não

euclidianas podemos constatar que existem outras geome-

trias que melhor se adequam à realidade, bem como ter

uma perceção mais alargada da Geometria. As geometrias

projetiva, inversiva, hiperbólica e esférica constituem

exemplos de geometrias não euclidianas, destacando-se a

geometria projetiva, como geometria da visão, e a geometria esférica, como a geometria do nosso planeta.

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Volume 19 , Edição 19 Página 8

Paradoxos: amor e ódio

Francisco Martins, Universidade de Lisboa

Maria do Carmo Martins, Universidade dos Açores

Nesta palestra embarcamos numa viagem

aparentemente contraditória aos fundamentos da

matemática e da computação, utilizando os parado-

xos como charneira. Partimos, apresentando vários

paradoxos divertidos com que nos deparamos no dia-

a-dia. Durante a viagem damo-nos conta de como os

paradoxos ferem de morte os sistemas lógicos.

Fazemos uma breve incursão pela arte e pela

música e visitamos trabalhos de Escher e de Bach.

Falamos das consequências das auto-referências e de

como estas podem ser evitadas. A nossa viagem leva-

nos ao mundo da computação, onde descobrimos co-

mo efetuar cálculos usando o canto dos pássaros

(lógica combinatória). Surpreendentemente somos

novamente atacados por uma avalancha de parado-

xos, mas desta vez percebemos que sem eles não so-

mos completos.

A Arte pelo olhar da Geometria

Helena Melo, Universidade dos Açores

O envolvimento destas duas áreas, des-

de os tempos mais remotos, é notório. De certo

modo, as manifestações artísticas influencia-

ram o aparecimento de algumas das geometri-

as hoje existentes. E, por sua vez, a geometria,

de certa forma, é a musa inspiradora em deter-

minadas conceções artísticas.

Tendo por base trabalhos de diversos

artistas em variados ramos das belas-artes,

iremos mergulhar, por métodos e processos

seculares, no mundo fascinante da Arte e da Geometria.

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Volume 19 , Edição 19 Página 9

Literacia Estatística: Porquê e para quê?

Osvaldo Silva, Universidade dos Açores

Literacia estatística é a ha-

bilidade para interpretar, avaliar e

discutir as informações estatísticas

e os argumentos baseados em dados

disseminados pelos órgãos de comu-

nicação social.

As informações estatísticas invadem

o quotidiano dos cidadãos, influen-

ciando muitas vezes as suas deci-

sões. Contudo, essas informações

podem conter tecnicismos, que o cidadão comum não consegue compreender, por não possuir conhecimen-

tos básicos de Estatística. Nesse sentido, a aprendizagem e compreensão desses conceitos por parte dos cida-

dãos, a sua integração na sua experiência quotidiana e o desenvolvimento de uma atitude de reflexão crítica

possibilitam um grande avanço na formação para a cidadania.

Numa era caracterizada por grandes transformações tecnológicas e científicas da sociedade moder-

na e globalizada, é importante que os cidadãos compreendam o processo de geração das informações estatís-

ticas, para que possam ser capazes de argumentar, solicitar outras informações e tomar decisões conscientes.

A aposta na formação em Estatística é essencial para fomentar o espírito crítico em relação à informação

divulgada, entender e comunicar com base nessa informação e potenciar a tomada de decisões.

O pensamento, o raciocínio e a literacia estatística devem representar os objetivos a serem persegui-

dos pelos professores e formadores no ensino da estatística, independentemente do nível de escolaridade e da

área científica associada.

O desenvolvimento do pensamento estatístico na educação deve direcionar o aluno/formando para

as etapas que compõem uma investigação quantitativa e não só para o estudo, de forma isolada, dos méto-

dos e dos conceitos estatísticos. O desenvolvimento do pensamento estatístico contribui para a formação

dos indivíduos,

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proporcionando-lhes uma reflexão sobre uma determinada situação problema, sobre os procedimentos meto-

dológicos mais apropriados para a sua solução, o(s) resultado(s) obtido(s) e a sua interpretação. O pensamen-

to estatístico abarca as habilidades de aplicar, criticar, generalizar, estimar e avaliar, onde está subjacente

uma compreensão do “porquê” e de “como” as investigações estatísticas são conduzidas.

A formação em estatística é necessária, como forma de melhor compreendermos o mundo em que vivemos,

para sermos cidadãos ativos e não apenas meros sujeitos aprisionados por ideias impostas por outros que nos

deixam alheios ao mundo. A possibilidade de decidir, de forma consciente e imparcial e com uma visão holís-

tica da realidade que nos rodeia, depende em muito das informações disponíveis e dos conhecimentos que as

permitam compreender e avaliar.

Nesta comunicação, são referidos os principais desafios para a prática do professor, exigindo-lhe o desenvol-

vimento de novas perspetivas e conhecimentos, de forma a fomentar os aspetos essenciais ao nível da litera-

cia estatística dos alunos e a envolvê-los na aprendizagem e no desenvolvimento de um pensamento crítico.

Workshops

Sucessões e Padrões

João Cabral, Universidade dos Açores

A Matemática ajuda-nos a modelar,

representar e expressar o mundo que nos

rodeia. O reconhecimento de padrões é um

dos processos de aprendizagem mais usados

na evolução do conhecimento desde tenra

idade por todo o ser humano. Reconhecer

um padrão numérico, ou um padrão geomé-

trico e converte-lo em numérico, ajuda-nos

a tentar investigar da razão da sua existên-

cia de modo a tentar perceber a sua aplica-

bilidade no estudo de fenómenos naturais e/ou artificiais.

Este Workshop vai ao encontro de algumas temáticas abordadas no novo programa de matemática,

e pretende que os conhecimentos adquiridos sejam utilizados na execução dos conteúdos a serem transmiti-

dos e explorados em sala de aula, nas diferentes áreas do saber.

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Simetrias em papel: a arte do Origami e do Kirigami numa ligação com a Geometria

Helena Melo, Universidades dos Açores

Ao falarmos em Simetria pensamos em formas

harmoniosas, proporcionais, com eixos de reflexão,

com translações marcantes, com rotações bem defini-

das. Uma melodia, uma flor, uma forma arquitetónica,

entre outras, possui uma simetria inerente, pois esta

manifesta-se na estrutura rigorosa de uma peça musi-

cal, na disposição das pétalas de uma flor, nas plantas

de construção de edifícios, ou seja, em tudo que nos

rodeia.

O conceito de simetria aplica-se em muitas

obras de cunho artístico e artesanal. Desde a pintura, a

cerâmica, a tapeçaria, os vitrais, a simetria está sempre

presente.

Iniciando com uma pequena palestra introdu-

tória, serão apresentadas, e desenvolvidas, através do

Origami e do Kirigami, algumas atividades utilizando

o papel como elemento principal. Durante as execuções, será dado ênfase às simetrias que naturalmente irão

surgindo e a sua ligação com a Geometria. Esta, por sua vez, servirá de base de fundamentação para as cria-

ções que serão realizadas.

A folha de cálculo no processo de Avaliação

Nuno Cabral, Escola Básica 2/3 de Ginetes

A folha de cálculo é um meio informático que

potencialmente facilita a prática letiva, sendo particu-

larmente útil na simplificação de processos de avaliação

facilitando cálculos, estatísticas e análise de resultados

ao mesmo tempo que aumenta a qualidade e diminui o

esforço e tempo despendidos com a avaliação. Assim,

pretendemos generalizar a utilização da folha de cálculo

no processo de avaliação, demonstrando a sua adaptabilidade e utilidade nas diversas vertentes do avaliar.

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Volume 19 , Edição 19 Página 12

Equipa Organizadora do Encontro: João Carvalho; Fernando Silva; Ana Moutinho; Paulo Fragata;

Julie Silva; Nuno Cabral; Goreti Fonseca; Cláudia Santos; Sandra Ferreira e Mariana Cabral.

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Dia Mundial da Alimentação

No âmbito da comemora-

ção do “Dia Mundial da Alimen-

tação”, a Comissão da Saúde Es-

colar, em parceria com o grupo

disciplinar de Educação Física

desta escola, dinamizou algumas

atividades nos dias quinze e de-

zasseis de outubro, com o fito de

promover hábitos de vida saudá-

veis.

Deste modo, no dia quinze

de outubro, todos os discentes e docentes desta unidade orgânica desfrutaram de uma refeição sau-

dável na cantina, a qual composta por sopa de legumes, frango assado com massa tricolor, salada

verde e uma deliciosa e nutritiva salada de frutas.

No dia dezasseis de outubro, por sua vez, foi tempo para pôr os corpos em movimento! As-

sim, todas as turmas, devidamente acompanhadas pelos seus professores, realizaram uma caminha-

da rumo ao Pico do Cavalo, na freguesia dos Ginetes. A manhã solarenga e a temperatura amena

convidavam mesmo a um lindo passeio!

Lá, no Pico do Cavalo, todos os caminhantes subiram e desceram montes; pularam e brinca-

ram, deliciando-se com o verde das pastagens, bem como com o imenso e profundo azul do mar.

Já de regresso à escola, e como ainda ninguém estava muito cansado, houve tempo ainda

para uma aula prática de dança no ginásio. A alegria fez-se sentir e o nosso objetivo não ficou por

cumprir!

Andar, dançar e um bom manjar contribuem para uma vida salutar!

Prof.ª Andrea Fonseca

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Volume 19 , Edição 19 Página 15

Caminhadas organizadas pelo Prof. Luís Alves

O Prof. Luís Alves, no decorrer do ano letivo 2013-2014, à semelhança de anos anteriores,

tem organizado várias caminhadas, nas quais costumam participar muitos docentes da nossa escola,

que já vem, este ano, comemorar 10 anos de existência.

São momentos de descontração e apreciação da natureza, uma estreita comunhão entre o

corpo e a alma, em que os problemas do quotidiano se evaporam, transformando-se em felicidade

momentânea!

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Volume 19 , Edição 19 Página 16

Quem é Malala Yousafzai?

“Um aluno, um professor, um livro e uma caneta podem mudar o mundo. A educação é a única

solução. Educação primeiro.”

Malala Yousafzai nasceu em Mingora, no Pa-

quistão, a doze de julho de 1997.

Com apenas 12 anos criou um blog, sob um pseudónimo,

para a BBC descrevendo a sua vida durante o regime

talibã. A educação feminina tem regras rígidas, impe-

dindo-as muitas vezes de frequentarem a escola e de

trabalhar.

A 9 de outubro de 2012, sofre uma tentativa de assassinato por talibãs. Foi baleada na ca-

beça e pescoço. Acabou por ser transferida para o hospital Elizabeth Hospital, em Inglaterra, pa-

ra reabilitação.

Recuperou e a 12 de julho de 2013 discursou na Assembleia da Juventude na Organização

das Nações Unidas em Nova Iorque, Estados Unidos, onde apelou "Vamos pegar nossos livros e

canetas. Eles são as nossas armas mais poderosas. Uma criança, um professor, uma caneta e um

livro podem mudar o mundo. A educação é a única solução.”

Em outubro do mesmo ano, o Parlamento Europeu atribuiu-lhe o Prémio Sakharov.

Atualmente esta ativista paquistanesa vive com a família no Reino Unido e é símbolo da

luta pela liberdade e pelos direitos da mulher.

Inês Alves (8ºA) e Mariana Raposo (9ºC) - DPS

Page 17: Jornal escolar 19.º edição

Volume 19 , Edição 19 Página 17

Direitos do Homem

Nelson Mandela foi um homem de ges-

tos. Como este: apenas aceitou sair da prisão

quando recebeu garantias de que todos os ou-

tros prisioneiros políticos seriam libertados co-

mo ele. O advogado e ativista acreditou na lu-

ta pela libertação de todo um povo. Depois de

27 anos preso, foi eleito o primeiro Presidente

negro na África do Sul. O seu legado vai muito

além do seu país e do tempo em que viveu.

Morreu nesta quinta-feira, dia 05 de dezembro,

com 95 anos, na sua casa em Joanesburgo.

Homenagem a Nelson Mandela

Os alunos do 9.º ano da EB 2,3 prestaram

uma última homenagem a Nelson Mandela, obrei-

ro da reconciliação, do perdão e da paz (Nobel da

Paz).

Assim, os alunos deambularam de sala em

sala, lendo uma curta, mas sentida, mensagem, de

forma a alertar a Comunidade Educativa para a

necessidade de continuar a desenvolver o espírito

da paz entre os povos e diferenças raciais.

Os alunos ficaram sensibilizados para a

causa e revelaram que esta iniciativa foi enrique-

cedora e produtiva, sobretudo devido à aproxi-

mação da quadra natalícia.

Page 18: Jornal escolar 19.º edição

Volume 19 , Edição 19 Página 18

No dia 3 de dezembro de 2013, comemorámos o Dia Internacional da Pessoa com

Deficiência na nossa escola. Para isso, fizemos algumas atividades com a ajuda dos pro-

fessores do Núcleo de Educação Especial.

Em primeiro lugar ouvimos uma história intitulada “O pequeno Trevo”. Esta história

falava de um trevo especial, porque tinha quatro folhas. Como era diferente dos outros

trevos, não tinha amigos. Por essa razão, sentia-se muito só. Apenas o vento gostava de-

le e lhe fazia companhia. Mas, um dia

a sua vida mudou. Um menino encon-

trou-o e decidiu ficar com ele por

achar que lhe daria sorte. A partir

daí, o pequeno Trevo deixou de se

sentir só e os outros trevos passa-

ram a olhar para ele como um amigo

com caraterísticas diferentes.

Depois aprendemos uma canção cha-

mada “Somos iguais, diferentes”.

Enquanto escutávamos a cantiga, fizemos um marcador de livros, que depois de pin-

tado ficou bem giro!

A seguir escrevemos algumas frases e fizemos alguns desenhos sobre o que tínha-

mos aprendido com a história. Com as frases e os desenhos juntos construímos um livro

que ficou muito bonito.

No final pintámos um grande cartaz para colocar na parede da escola.

Com estas atividades aprendemos que devemos ser amigos de todos, sorrir uns pa-

ra os outros e respeitar as diferenças de cada um.

Relato coletivo dos alunos do 2.º ano

Escola EB1/JI Comendador Ângelo José Dias

Dia Internacional da Pessoa com Deficiência

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Volume 19 , Edição 19 Página 19

No dia 13 de dezembro de 2013, realizou-se uma ceia de Natal no salão da Banda

Filarmónica Fundação Brasileira. Neste even-

to participaram os alunos, os pais, os profes-

sores, as assistentes operacionais e alguns

representantes das principais instituições lo-

cais, nomeadamente o senhor presidente da

Junta de Freguesia e o senhor presidente da

Banda Filarmónica Fundação Brasileira. Ao to-

do eram mais de 200 pessoas.

Esta festa decorreu num ambiente de festa, partilha e confraternização. No de-

correr da ceia foram sorteados quatro cabazes de Natal e os alunos do 4.º ano apresen-

taram algumas coreografias.

A encerrar a ceia, chegou o Pai Natal que distribuiu alegremente as prendas pelos

alunos.

Foi uma noite bastante alegre e com um forte espírito

natalício.

Escola EB1/JI Comendador Ângelo José Dias

Ceia de Natal na Escola EB1/JI Com. Ângelo José Dias

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Volume 19 , Edição 19 Página 20

Atividades de Natal 17 de Dezembro

No dia 17 de dezembro, no anfiteatro e no ginásio da Escola Básica 2, 3 de Ginetes, de-correram as atividades de final de período – Festa de Natal. Em que o 2.º e 3.º ciclos foram divididos em dois grupos; enquanto os primei-ros festejavam no anfiteatro, os segundos assis-tiram aos vários jogos aí efetuados; pelas 10h30 trocaram de posições.

No anfiteatro, os alunos apresentaram vários espectáculos: música, dança, representa-ção, entre outras. Também houve lugar à entre-ga do prémio “leitor mais frequente da bibliote-ca”, como também o sorteio de vários cabazes de Natal.

No ginásio, os alunos e professores dis-putaram o tradicional jogo entre professores e alunos, sempre entusiasmante para os especta-dores, sobretudo para os alunos que, como é natural, puxam pelos seus colegas para levarem de vencido os professores (o que não aconteceu digas de passagem).

As atividades decorreram da melhor for-ma e não houve problemas de maior. Assim se passou mais um período – esta festa tradicional serviu para descomprimir do trabalho realizado ao longo destes três meses.

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Volume 19 , Edição 19 Página 21

PALAVRAS AMIGAS A turma 5ºB esteve a brincar com as palavras, numa ativida-

de sugerida pelo manual de Português.

Aqui estão alguns dos poemas que criaram:

PALAVRAS AMIGAS, por Hugo Tavares

A palavra livro faz-me pensar em coisas boas.

A palavra cão faz-me cuidar dele.

A palavra sombra faz-me descansar,

A palavra bicicleta faz-me andar.

A palavra patins faz-me tão contente!

A palavra gelado faz-me feliz.

A palavra lareira faz-me aquecer a noite.

A palavra mar faz-me olhar para ele.

A palavra sol faz-me aquecer

A palavra chapéu-de-chuva faz-me proteger da água.

A palavra pão faz-me comer.

A palavra casa faz-me sorrir.

A palavra escola faz-me estudar.

A palavra dança faz-me movimentar.

A palavra prancha faz-me surfar.

PALAVRAS AMIGAS, por Isabel Meireles

A palavra mar consola-me o paladar.

No inverno uso o chapéu-de-chuva.

O meu cão come muito pão.

Para ir à escola, uso a minha sacola.

Quando está muito sol, uso o meu guarda-sol.

Quando ando na bicicleta, pareço um atleta.

PALAVRAS AMIGAS, por Miguel Pacheco

As palavras são minhas amigas

Porque fazem-me gestos simpáticos.

Quando estou com frio, a palavra sol aquece-me.

A palavra cão faz-me companhia,

Quando tenho dúvidas, a palavra escola ensina-me,

Quando estou aborrecido, a palavra dança anima-me.

PALAVRAS AMIGAS, por Vitória Carvalho

A palavra bicicleta vai atrás do atleta.

A palavra cão come o meu pão.

A palavra mar refresca-me no verão.

A lareira aquece-me no inverno.

No verão uso o guarda-sol.

A palavra chapéu-de-chuva protege-me.

PALAVRAS AMIGAS, por Ângela Cabral

A palavra sol queima-me no verão.

A palavra prancha pertence aos surfistas.

A palavra lareira aquece-me no inverno.

A palavra escola fala-me de ensino.

A palavra irmão fala-me de família.

A palavra sonhar faz-me relaxar.

Turma 5.ºB Turma 5.ºB Turma 5.ºB Turma 5.ºB

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Volume 19 , Edição 19 Página 22

Vénus Portuguesa

Eu, deusa do Amor, Defendo este glorioso povo Sem olhar à sua cor Quero que cheguem ao mundo novo. Cheguem eles onde chegarem A mim glorificar-me-ão Parem eles omde pararem Ter-me-ão no coração. Admiro estes homens lusitanos Pelos seus grandiosos feitos. Em muito se parecem com os Romanos, Pois trazem vitórias em seus peitos. Este povo é boa gente, Pois cultiva a caridade. Tem sempre o amor presente E também a piedade A sua língua é harmonia Que do latim nasceu. É também a alegria Que em Portugal cresceu. Eles vêm de muito longe Pelos mares navegando Querendo chegar ao Oriente Novas histórias vão criando. Maria Tabau 9º ano

Vénus

Sou a deusa da beleza

A todos gosto de ajudar

E esta gente portuguesa

Devemos aconchegar.

O seu destino vai ser decidido

Neste consílio glorioso

E eu, Vénus, vou tomar partido

Pelo povo corajoso.

A minha fama será promovida

Se em breve for a chegada

À sua terra prometida

Que há muito é desejada.

As qualidades que vejo neles

Aumentam como o passar/

/dos anos,

Assemelham-se, em parte,/

àqueles

Que se chamavam “romanos”.

Quando os ouço a falar

Lembro-me do meu querido povo

Que acabou povo por fundar

Um império belo e novo.

Aos mais necessitados

Estão prontos a ajudar

A todos os carenciados

Que os estiverem a apoiar.

E esta simples gente

Tem grandes ambições

Querem chegar ao Oriente

Com Portugal nos corações.

Agora peço-te, deus poderosos,

Que à Índia deixes chegar

Este povo glorioso

Que está agora a navegar.

Tem grandes ambições

E muita, muita coragem

Tem boas intenções

Abençoa esta viagem.

Alexandra Resendes 9º A

Page 23: Jornal escolar 19.º edição

Volume 19 , Edição 19 Página 23

Comemoração de Santa Cecília Padroeira da Música

No dia 08 de dezembro de 2013, na

Escola Básica 2,3 de Ginetes, comemorou-

se o dia de Santa Cecília Padroeira da Mú-

sica.

Os alunos apresentaram danças de

salão e outras coreografias, bem como uma

atuação musical com vários instrumentos

musicais.

Esta iniciativa foi organizada pelo

grupo de Educação Musical que, mais uma vez, animou a comunidade educativa.

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Volume 19 , Edição 19 Página 24

Pão por Deus

O pão por Deus é um peditório ritual feito por crianças,

embora antigamente participassem também os pobres.

Originalmente, o peditório do pão por deus está associado

ao antigo costume que se tinha de oferecer pão, bolos, vinho e ou-

tros alimentos aos defuntos.

Em Portugal, no dia 1 de Novembro, Dia de Todos os Santos, as crianças saem à

rua e juntam-se em pequenos bandos para pedir o Pão por Deus (ou o bolinho) de porta em

porta. O dia de pão por deus, ou dia de todos os fiéis de-

funtos, era o dia em que se repartia pão cozido pelos po-

bres.

Nos Açores, acreditava-se que uma alma podia

azedar o pão. Para que tal não acontecesse, o pão da pri-

meira fornada, "o pão das almas", era colocado numa cadeira na rua à porta de casa, co-

berto por um pano, para que a primeira pessoa que passasse o levasse para si ou desse a

alguém necessitado.

O Pão por Deus em São Miguel é uma tradição vivida principalmente nas freguesias

rurais. No dia 1 de Novembro, grupos de crianças saem à rua e vão de porta em porta, pe-

dindo o Pão por Deus, recolhendo em saquinhas bolos, doces, Chocolates, dinheiro, fruta,

castanhas…

Os versos ditos pelas crianças variam consoante a

localidade em que vivem:

“Pão por Deus, fia a Deus/Seja tudo pelo Amor de

Deus!” …

A Coordenadora da Biblioteca

Fátima Perestrelo

Page 25: Jornal escolar 19.º edição

Volume 19 , Edição 19 Página 25

Biblioteca Escolar Frequenta a tua biblioteca, diverte-te a ler um li-

vro, uma revista ou um jornal e participa nas atividades a

realizar na biblioteca.

Podes ainda realizar pesquisas em livros, enciclopé-

dias, dicionários e online através dos comptutadores.

Ao longo do 1º período realizaram-se atividades co-

mo: divulgação de informações e curiosidades; Viagem no

Mundo dos Livros; exposição de livros de diferentes luga-

res e países; escritores da CPLP; comemoração da Implan-

tação da República com atividades alusivas ao tema; come-

moração do dia Mundial da alimentação; comemoração do

dia biblioteca escolar; preservação de costumes e tradi-

ções: Pão por Deus; São Martinho e Natal- Chá com livros.

Todas as atividades têm como objetivo promover o

gosto pela leitura, criando hábitos de leitura.

Atualmente, verifica-se uma maior requisição de

livros por parte dos alunos, sendo incentivados pelos do-

centes de Português do 2º e 3º ciclos.

Na biblioteca realiza-se o concurso “o leitor”, sendo

atribuído um prémio ao aluno que realizou mais leituras no

ano letivo anterior. A aluna vencedora de 2012 / 2013 foi

Elisabete Dias Pavão, n.º 4, 5º B.

“Ler é sonhar pela mão de outrem.” (Fernando Pessoa)

“A leitura é para o intelecto o que o exercício é para o cor-

po.” (Joseph Addison)

Através da página da internet da escola visita o

“Blog” da Biblioteca e vê as atividades realizadas e a reali-

zar. A Coordenadora da Biblioteca

Fátima Perestrelo

Page 26: Jornal escolar 19.º edição

Volume 19 , Edição 19 Página 26

Mural na EB 2,3 de Ginetes

O núcleo de educação especial realizou um concurso para encontrar a melhor frase, de forma a ilustrar a diferença! A Frase ven-cedora foi:

As nossas diferenças são o arco-íris da vida

Exposição de trabalhos

Geografia

O grupo de geografia organizou uma ex-posição de trabalhos de alunos sobre os pon-tos cardiais.

Foram utilizados vários materiais de construção.

Exposição de trabalhos

Clube Europeu

Os coordenadores do Clube Euro-peu, com a colaboração de alunos, efe-tuaram um grande cartaz com os vários países pertencentes à União Europeia (EU). Aproveitaram para desejar um Fe-liz Natal aos transeuntes.

Exposição de trabalhos

Um conto de Halloween

Através de vários desenhos os alunos contar uma história de Halloween. Uma exposi-ção bastante original!

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Volume 19 , Edição 19 Página 27

Decorações de Natal na EB 2,3 de Ginetes

Na Escola Básica 2,3 de Ginetes, co-mo é tradição, o presépio e a árvore de Natal são elementos obrigatórios no cená-rio escolar.

Logo à entrada, no átrio, ergue-se uma árvore de Natal toda enfeitada com as decorações em tons dourado e encarna-do, jazendo a seus pés o presépio com as imagens tradicionais. De seguida, depara-mo-nos com a gigantesca árvore de Natal exposta na secretaria, simbolicamente en-raizada demonstrando a força desta comu-nidade escolar. Por fim, na sala do Conse-lho Executivo encontramos um presépio muito peculiar, digno de uma visita!

Page 28: Jornal escolar 19.º edição

Volume 19 , Edição 19 Página 28

Corta-Mato Escolar 2013

No dia 25 de novembro de 2013, pelas

10h30, na Escola Básica 2,3 de Ginetes, realizou-se mais um corta-mato escolar que envolveu todo

o agrupamento escolar - 1.º; 2.º e 3.º ciclos. Esta

prova contou para o apuramento – Fase de Ilha, a realizar no dia 22 de janeiro de 2014, no Pinhal da

Paz.

Uma vez mais, os alunos/atletas participa-

ram em força neste corta-mato, tanto masculinos, como femininos. O espírito competitivo esteve

presente, mas é sobretudo de realçar o convívio e

a festa que este evento proporcionou a todos os participantes.

A organização da prova ficou a cargo do

grupo de Educação Física que, com a experiência

acumulada de anos anteriores, desenvolveu a ativi-dade com nota positiva.

O desporto é sempre um instrumento fun-

damental para levar os nossos jovens a ganhar há-bitos saudáveis e boas práticas no seu quotidiano.

Page 29: Jornal escolar 19.º edição

Volume 19 , Edição 19 Página 29

Page 30: Jornal escolar 19.º edição

Volume 19 , Edição 19 Página 30

IV Dupla Légua dos Arrifes

O Clube Desportivo Escolar de Gine-

tes participou na IV Dupla Légua dos

Arrifes, realizada no dia 13 de outubro

de 2013, nos Arrifes, pelas 10h00. Esta

prova foi aberta a todos os escalões e

contou para o Campeonato de Estrada.

O CDEG obteve os seguintes resultados:

Pódios – André Vasconcelos Iniciados M

2.º lugar e Veterano I Max Teles 2.º lu-

gar.

Page 31: Jornal escolar 19.º edição

Volume 19 , Edição 19 Página 31

II Corrida SPORTZONE

O Clube Desportivo Escolar

de Ginetes participou na II Corrida

SPORTZONE, realizada no dia 20

de outubro de 2013, em Ponta Del-

gada, pelas 10h00. Esta prova foi

aberta a todos os escalões e contou

para o Campeonato de Estrada.

O CDEG obteve os seguintes

resultados: Pódios – André Vascon-

celos Iniciados M 3.º lugar e Vetera-

no I Max Teles 2.º lugar.

Page 32: Jornal escolar 19.º edição

Volume 19 , Edição 19 Página 32

II Corrida do Clube Desportivo Escolar de Ginetes

O Clube Desportivo Escolar de Ginetes

participou na II Corrida do Clube Desporti-

vo Escolar de Ginetes realizada no dia 27

de outubro de 2013, na freguesia de Gine-

tes, pelas 10h00. Esta prova foi aberta a

todos os escalões e contou para o Campeo-

nato de Estrada.

O CDEG obteve os seguintes resul-

tados: Pódios – Vasco Teles 2.º lugar Benj.

A; Miguel Vasconcelos 1.º lugar Benj. B;

Rui Viveiros 1.º lugar e Telmo Aguiar 2.º

lugar infantis; Carlos Ponte 2.º lugar e Jo-

ão Vasconcelos 3.º lugar Iniciados; Luís

Vasconcelos 3.º lugar Juvenis; Laudalino

Vasconcelos 2.º lugar Juniores; Rogério

Brandão 3.º lugar Veteranos I e Max Teles

2.º lugar Veteranos II.

Page 33: Jornal escolar 19.º edição

Volume 19 , Edição 19 Página 33

II Corrida do Clube Desportivo Escolar de Ginetes

O CDEG obteve os seguintes resultados: Pódios por equipas:

Iniciados M 1.º lugar e Seniores 3.º lugar.

Page 34: Jornal escolar 19.º edição

Volume 19 , Edição 19 Página 34

IX Milha Ponta Delgada

O Clube Desportivo Esco-

lar de Ginetes participou na IX Mi-

lha PDL, realizada no dia 02 de

novembro de 2013, em Ponta Del-

gada, pelas 18h00. Esta prova foi

aberta a todos os escalões e contou

para o Campeonato de Estrada. O

CDEG obteve os seguintes resulta-

dos: Pódio – Veterano I Max Teles

1.º lugar.

II Corrida da Decathlon

O Clube Desportivo Escolar de Ginetes par-

ticipou na II Corrida da Decathlon realizada no dia

10 de novembro de 2013, em Ponta Delgada, pelas

10h30. Esta prova foi aberta a todos os escalões e

contou para o Campeonato de Estrada. O CDEG

obteve os seguintes resultados: Pódios – Miguel

Vasconcelos 1.º lugar Benjamins; Rui Viveiros 3.º

lugar infantis; Laudalino Vasconcelos 2.º lugar Ju-

niores e Max Teles 1.º lugar Veteranos II.

Page 35: Jornal escolar 19.º edição

Volume 19 , Edição 19 Página 35

I Corta-Mato AASM

O Clube Desportivo Escolar

de Ginetes participou na I Corta-

Mato AASM realizada no dia 17 de

novembro de 2013, em Ponta Del-

gada, no Parque Urbano, pelas

10h30. Esta prova foi aberta a to-

dos os escalões e contou para o

Campeonato de Corta-Mato AASM,

num conjunto de três provas.

O CDEG obteve os seguin-

tes resultados: Rui Viveiros 2.º lu-

gar Infantis; André Vasconcelos 3.º

lugar Iniciados; Rogério Brandão

4.º lugar e Francisco Rolo 5.º lugar

Veteranos I e Max Teles 1.º lugar

Veteranos II.

Page 36: Jornal escolar 19.º edição

Volume 19 , Edição 19 Página 36

II Corrida do JIV

O Clube Desportivo Escolar de Gine-

tes participou na II Corrida do JIV realizado

no dia 24 de novembro de 2013, em Ponta

Delgada, pelas 10h30. Esta prova foi aberta

a todos os escalões e contou para o Campeo-

nato de Estrada.

O CDEG obteve os seguintes resulta-

dos: Miguel Vasconcelos 1.º lugar Benjamins;

Laudalino Vasconcelos 2.º lugar Juniores;

Francisco Rolo 5.º lugar Veteranos I; Max Te-

les 1.º lugar Veteranos II e Rogério Brandão

2.º lugar Veteranos II.

Page 37: Jornal escolar 19.º edição

Volume 19 , Edição 19 Página 37

15.º Corrida do Natal

O Clube Desportivo Escolar de Ginetes par-

ticipou na 15.º Corrida do Natal realizado no dia 08

de dezembro de 2013, na Ribeira Grande, pelas

10h30. Esta prova foi aberta a todos os escalões e

contou para o Campeonato de Estrada.

O CDEG obteve os seguintes pódios: Rui

Viveiros 2.º lugar Infantis; Carlos Ponte 2.º lugar

Iniciados; Laudalino Vasconcelos 2.º lugar Junio-

res; Max Teles 2.º lugar Veteranos II e Rogério

Brandão 3.º lugar Veteranos II.

Page 38: Jornal escolar 19.º edição

Volume 19 , Edição 19 Página 38

50.ª S. Silvestre

O Clube Desportivo Escolar de Ginetes partici-

pou na 50.ª S. Silvestre realizada no dia 14 de dezembro

de 2013, em Ponta Delgada, pelas 19h00. Esta prova

contou com a presença de algumas centenas de atletas

Regionais e Nacionais, Juvenis, Juniores, Seniores e

Veteranos, de ambos os sexos e contou para o Campe-

onato de Estrada. Estiveram presentes as equipas

mais representativas da Região e do Continente: Ma-

ratona Clube de Portugal; Sporting Clube de Portugal;

Sport Lisboa e Benfica, entre outras também impor-

tantes. Contou com a presença de dois grandes Cam-

peões: Carlos Lopes e Francis Obikuelo, padrinhos da

prova que deram o tiro de partida.

O CDEG obteve os seguintes pódios: Max Teles

3.º lugar Veteranos II e por equipas 3.º lugar em Juve-

nis (João Vasconcelos; Rui Ferreira e Carlos Ponte,

ainda todos iniciados). Participaram ainda em Absolu-

tos e Veteranos: Laudalino Vasconcelos (Juniores);

Artur Vasconcelos (Seniores) e Rogério Brandão

(Veteranos II).

A organização ofereceu um jantar no Coliseu

Micaelense e os vários clubes da Região Açores foram

distinguidos pelo seu trabalho na modalidade do Atle-

tismo.

Mais uma vez, o CDEG representou, ao mais

alto nível, a Escola Básica Integrada de Ginetes, bem

como as cinco Freguesias que compõem a Comunidade

Educativa: Feteiras; Candelária; Ginetes; Sete Cidade e

Mosteiros.

Partida — 50.ª S. Silvestre

Max Teles 3.º lugar Veteranos II

Equipas 3.º lugar em Juvenis (João Vasconcelos; Rui Ferreira e Carlos Ponte)

Page 39: Jornal escolar 19.º edição

Volume 19 , Edição 19 Página 39

Grande estreia do CDE de Gine-tes no Ténis de Mesa

Na primeira jornada do Campeonato de

Ténis de Mesa de S. Miguel e S. Maria, em senio-

res, o Clube Desportivo Escolar de Ginetes derro-

tou o Clube Operário Desportivo por 4x1, o que

nos abre excelentes prespetivas para a próxima

jornada. Embora, se saiba que o próximo adver-

sário seja um dos candidatos ao título – Maríti-

mo Sport Clube. De qualquer forma, o nosso clu-

be está de parabéns pelo resultado que obteve.

CDEG — Xadrez Esta época 2013-2014, o núcleo de Xa-drez irá, mais uma vez, participar a nível compe-titivo nos Campeonatos Regionais e Nacionais.

Esperemos obter os bons resultados do ano anterior, em que sagramos Campeões Regio-nais e tivemos presenças nos Campeonatos Naci-onais.

Atividades Físicas Regulares para Jovens

Esta época 2013-2014, o CDEG abriu dois núcleos para atividades físicas regulares para jo-vens, internamente na EB 2, 3 de Ginetes:

• Atividades Rítmicas Expressivas;

• Voleibol

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Volume 19 , Edição 19 Página 40

ADIVINHAS RÁPIDAS COM RESPOSTAS

Pergunta: -O que é que quanto mais se tira mas aumenta? Resposta: O bu-raco. Pergunta: -O que é que se pões

na mesa, parte, reparte mas não se come? Resposta: baralho. Pergunta: -O que é que o chão falou para a mesa? Resposta: Fecha as pernas que eu estou vendo tudo. Pergunta: -O que é, que fica cheio de boca para baixo e vazio de boca para cima? Resposta: O Chapéu. Pergunta: -O que é que se tem debaixo de um tapete do hospício? Resposta: Um doido varrido. Pergunta: -O que é, o que é? Todas as mães têm. Sem ele não tem pão. Some no inverno, aparece no verão. Resposta: O til (~). Pergunta: -Tem cabeça, tem dente, tem bar-ba, não é bicho nem é gente, o que é? Resposta: alho. Pergunta: -O que é que a fechadura disse pa-ra a chave? Resposta: Vamos dar uma voltinha? Pergunta: -Mantém sempre o mesmo tamanho, não importa o peso? Resposta: a balança.

Pergunta: -O que há no meio do coração? Resposta: a letra “a”. Pergunta: -O que é, o que é? Que é meu, mas os meus amigos usam mais do que eu? Resposta: O meu nome. Pergunta: -Por que é que algumas pessoas co-locam o despertador do debaixo do traves-seiro? Resposta: para acordar em cima da hora. Pergunta: -Na televisão cobre um país; no fu-tebol, atrai a bola; em casa incentiva o la-zer. O que é? Resposta: a rede. Pergunta: -O que entra na água e não se mo-lha? Resposta: A sombra. Pergunta: -Por que é que o boi baba? Resposta: porque ele não sabe cuspir! Pergunta: -O que é, o que é? Qual o céu que não possui estrelas? Resposta: O céu da boca. Pergunta: -Qual é a semelhança entre arru-mar a casa e o samba? Resposta: mexemos com as cadeiras. Pergunta: -Na água nasci, na água me criei, mas se me jogarem na água morrerei? Resposta: O Sal. Pergunta: -O gafanhoto traz na frente e a pulga traz atrás? Resposta: A sílaba "ga". Pergunta: -Por que é que o boi sobe o morro? Resposta: porque não pode passar por baixo.