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O jornal das empresas atuantes no E.S. Edição 07 - Ano I - Fevereiro de 2011

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O Jornal EmpresariALL têm como objetivos divulgar para os empregados e contratados de todos os níveis da Vale, Samarco, ArcelorMittal, Belgo, Fibria Celulose e Petrobrás informações sobre as atividades operacionais e socioambientais destas empresas, disponibilizando espaços para empresas fornecedoras fazerem anúncios, informes publicitários e matérias, conectando-se diretamente ao usuário final, agilizando o processo de vendas e estreitando relacionamentos.

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O jornal das empresas atuantes no E.S.

Edição 07 - Ano I - Fevereiro de 2011

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EE DD II TT OO RR II AA LL0202

JORNAL EEMPRESARIALL / Circulação: mensal / Tiragem: 15.000 exemplares / Distribuição:Vale, Arcelor Mittal, Belgo, Samarco, Fibria Celulose e Petrobras / Telefone: ((27) 88877-66272/ E-mmail: [email protected] / Departamento dde MMarketing ee CComercial: LucasCavallini / Jornalista RResponsável: Patrícia Arruda MTB/ES 2150 / Diagramação ee AArte: JoséCarlos Vieira Júnior / Impressão GGráfica: Parque Gráfico Rede GazetaE

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ED

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Que o Espírito Santo atravessa ummomento de grande prosperidade, jánão resta a menor dúvida. Até porque osexcelentes índices de desenvolvimentoeconômico que o Estado vem apresen-tando nos últimos anos mostram queestamos no caminho certo: o caminho doprogresso como muito se ouve por aí.

Ninguém mais ouve falar que o Espí-rito Santo é o primo-pobre da regiãoSudeste, como por muitos anos foitaxado. Hoje, a realidade é outra.Avançamos muito nos últimos dezanos. E isso se deve à boa administra-ção da equipe de governo do ex-gover-

nador Paulo Hartung, que comandouo Estado entre 2002 e 2010.

Ao longo desses anos, ganhamos maisvisibilidade no cenário nacional, sendodestaque diversas vezes por conta dosavanços econômicos. O primo pobrecresceu. Surpreendeu a todos e hoje éo detentor de riquezas almejadas portodo país, principalmente após a des-coberta da camada pré-sal em nossolitoral.

Entretanto, ao contrário do que acon-teceu na década de 70 - em que o boomeconômico apresentado na época promo-veu um crescimento desordenado da

população devido a importação de mãode obra para trabalhar nos novos proje-tos - os esforços da administração públi-ca são grandes para que os capixabasparticipem desse novo processo decrescimento.

Prova disso são os novos cursos paraa formação de profissionais, oferecidosgratuitamente, principalmente paramoradores das comunidades onde serãoimplantados os grandes projetos. E paraatrair ainda mais investimentos, geran-do riqueza e renda para o nosso Estado,o governo tem tratado de fazer parcerias,oferecendo incentivos fiscais para que os

grandes investidores dêem preferênciapara a contratação de mão de obra daprópria região.

Além da qualificação de trabalhado-res, outra ação importante é o incenti-vo para que o fornecimento de produtose serviços sejam feitos por empresas ins-taladas no Espírito Santo, alimentandotoda a cadeia produtiva. Contudo, aten-der às exigências das gigantes instala-das em solo capixaba nem sempre éfácil. Mais difícil ainda é ter acesso aelas. Por isto, é preciso ser visto e nota-do. E isso, só o Jornal EmpresariALL fazpor você!

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Arcelor apoia 24 projetos sociaisCom investimentos da ordem de R$ 3,1 milhões, a empresa vai beneficiar projetos em Cariacica,Vila Velha,Vitória e Serra

O Programa de Apoio a Projetos Soci-ais da ArcelorMittal Tubarão já sele-cionou as iniciativas que apoiará em2011. Ao todo são 24 projetos quereceberão aporte financeiro total deR$ 3,1 milhões. As iniciativas contem-plam ações nas áreas de saúde, edu-cação, meio ambiente, cultura e promo-ção social em diferentes municípiosda Grande Vitória.

Entre os municípios com projetosaprovados estão Cariacica, Vila Velha,Vitória e Serra. Segundo informaçõesda empresa, participaram apenas pro-jetos da Grande Vitória devido a limita-ção dos recursos e, também, pela maiorproximidade da empresa com essesmunicípios. O convênio será de um anoe pode ser renovado.

Na área da educação, um dos desta-ques é o projeto Classe Hospitalar, quevai beneficiar cerca de 3.700 criançase adolescentes hospitalizados no Hos-pital Nossa Senhora da Glória (HospitalInfantil do Espírito Santo). Por meio doapoio da empresa, eles terão ativida-des de entretenimento educacional quecontribuirão para a manutenção doslaços com a escola, tornando mais fácilo seu retorno e a continuidade no pro-cesso de educação formal.

Ainda na Educação, o projeto “Arte eCidadania: tecendo redes" visa contribuirpara o desenvolvimento do potencialdas crianças, adolescentes e jovens,construindo e oferecendo uma rota edu-cacional em artes que favoreçam o exer-cício do ser, experimentar e aprender. Ao

todo, 310 pessoas serão beneficiadas.Outra iniciativa apoiada pela Arcelor-

Mittal Tubarão é o "Projeto Atleta Educa-ção Cultural Comunidade", organizadopela Associação Comunitária e Social deEsporte, Cultura e Lazer Jardim Limoeiro.O objetivo é integrar e socializar crian-ças e adolescentes em situação de vul-nerabilidade social, oferecendo acessoao esporte de desempenho e de lazer.

Além disso, o projeto procura fortale-cer, por meio da ocupação eficiente dotempo livre das crianças e do envolvi-mento das mesmas em competiçõesesportivas o desenvolvimento cogniti-vo, físico, motor, social e afetivo dosbeneficiados. Para os adultos (familia-res), o projeto oferece aulas de infor-mática e artesanato. A estimativa é que1.200 pessoas participem das ações.

Resíduo LLucrativoA AArcelorMittal TTubarão ddeverá

ter rreceita dde RR$ 1149 mmilhões eem2011 ccom aa ccomercialização dde1,975 mmilhão dde ttoneladas dde ccopro-dutos, rresultantes dde ssua ggestãopara bbeneficiamento dde rresíduos ddaprodução dde aaços pplanos. AA eexpecta-tiva éé qque aa ddemanda dde mmercado,prioritariamente dda rregião ssudeste,em eespecial ddo EEspírito SSanto, ssejaproveniente ddos sseguintes ssegmen-tos: ccimento, ccarboquímica, ccons-

trução ccivil, ggases ee eenergia eelétrica. Para aa ccorreta aaplicação dde sseus

coprodutos, aa eempresa iinveste ccons-tantemente nna mmelhoria dde sseus ppro-cessos, eestudos ee aações jjunto aa uuni-versidades, iindústrias ee óórgãos nnorma-lizadores ccomo AABNT ee DDNIT. AAlémdisso, aa AArcelorMittal TTubarão éé rreco-nhecida ccomo uuma ddas eempresasbenchmark ddo GGrupo AArcelorMittal nnagestão dde rresíduos iindustriais eemescala gglobal.

Outro projeto que será apoiado em 2011pela ArcelorMittal Tubarão é o Biblioteca Transcol.A intenção é democratizar o acesso à leitura devárias comunidades através da munutenção deunidades de leitura nos terminais rodoviários,beneficiando cerca de 20 mil pessoas.

Biblioteca TTranscol

Qualificação

Promoção SSocial

O apoio aos projetos dequalificação também foi fir-mado para o ano de 2011.Um deles é o “Projeto Conhe-cer”, que tem como objeti-vo assistir adolescentes ejovens em situação de vulne-rabilidade através de cursosde qualificação, contribuindopara construir atitudes, com-petências e habilidadesindispensáveis à sua inclu-são ou permanência no mer-cado de trabalho.

Organizado pela Associação Capixaba deDesenvolvimento e Inclusão Social (Acadis), oprojeto "Escola para Famílias Co-dependentes”também será beneficiado pelo convênio. Ainiciativa visa criar um espaço para informaçãoe educação sobre dependência de drogas,co-dependência e também sobre outros vícios.

Romero Mendonça / Secom

Divulgação

O "Projeto Atleta Educação Cultural Comunidade" receberá apoio da Arcelor

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Curso Rigger será realizado em março Aplicado pela Sertech Treinamentos, o curso visa a capacitação de mão de obra para atividades críticas de movimentação de carga

Pela primeira vez, a Sertech Trei-namentos - empresa voltada paraqualificação de profissionais na áreade Movimentação de Cargas e Segu-rança do Trabalho - traz para Vitóriao curso "Rigger - Planejamento eProjetos", que já vem sendo aplica-do por todo o Brasil. O curso será rea-lizado entre os dias 14 e 18 demarço, na capital.

Segundo o diretor Técnico da Ser-tech Treinamentos, Cristóvão deSouza, o curso tem como objetivo acapacitação de mão de obra técnicana elaboração e emissão de docu-mentação relacionadas a atividadescríticas de movimentação de carga.

De acordo com o diretor, o maiscomplicado em um plano rigging nãoé sua elaboração, seus cálculos,desenhos e relatórios, mas a cons-

cientização dos envolvidos na impor-tância do uso desta ferramenta, umavez que "um trabalho só pode serseguro se for bem feito".

Para Souza, a única forma dese atingir segurança permanente éatravés da capacitação de quali-dade. "É por isso que estamos tra-balhando para levar a capacitaçãoa todas as principais cidades doBrasil, com um conteúdo de quali-dade a valores justos. Já passa-mos por Curitiba, Santos, SãoPaulo, Belo Horizonte, entre outras.Agora estamos levando o cursopara Vitória", destaca.

Para participar do curso Rigger- Planejamento e Projetos é preci-so ter pelo menos o ensino médiocompleto, conhecimento prévio deatividades de içamento e movimen-

tação de cargas, além de facilida-de em cálculos e noções de dese-nhos técnicos.

O curso também é destinado aengenheiros, compradores, projetis-tas, desenhistas, supervisores, téc-nicos, encarregados e líderes delogística, movimentação de carga,manutenção, montagem e fiscaliza-ção de atividades que envolvamcargas suspensas.

Com carga horária de 40h/aula, ocurso será realizado das 8h às 17hem um hotel de Vitória. Os interessa-dos devem se inscrever pelo telefone(21) 4063-8988 ou pelo e-mail [email protected]. Ovalor do curso é de R$ 950,00, comdescontos especiais para empre-sas com grupos acima de quatropessoas.

Confira aabaixo oo cconteúdopragmático ddo ccurso

- Normas nacionais e internacionais; - Introdução ao desenho técnico; - Cálculo de volume e definição de pesos para peçassimples e complexas; - Cálculo e definição do centro de gravidades; - Esforços em operações com dois ou mais guin-dastes; - Dimensionamento de acessórios e dispositivospara uso seguro; - Dimensionamento e especificação de Guindastes; - Análise e prevenção de fatores que interferem dire-tamente em operações de movimentação de carga; - Cálculo de esforços causados pelo vento; - Cálculo dos esforços sobre o solo causados peloguindaste; - Definição da área de isolamento para operações

com guindaste.

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2010: um ano derecordes para

FibriaAlém de alcançar o maior índice de produtividade em2010, a Fibria avançou na movimentação e viagens no

transporte marítimo de madeiras

O ano de 2010 foi de grande prospe-ridade para a Unidade Aracruz da Fibria.Além de alcançar o maior índice de pro-dutividade, a empresa também bateurecorde de movimentação e viagens notransporte marítimo de madeira realiza-do em barcaças pela Fibria entre Cara-velas (BA) e Barra do Riacho (Aracruz-ES). Foram 2.151.751m³ de madeiratransportadas via modal marítimo em430 viagens, superando o recordeanterior de 2.005.065 m³ em 399 via-gens, em 2009.

"Com estes números, marcamos umnovo recorde. Além disso, superamosem mais de 50 mil m³ a meta estimadapara 2010", afirmou o coordenador deTransporte Marítimo e Abastecimentoda Fibria, Eduardo Rocha.

Atualmente, o modal marítimo é res-ponsável pelo abastecimento de 25%da madeira consumida nas três fábri-cas da Fibria, na Unidade Aracruz,desempenhando um importante papelsocioambietal, já que contribui signifi-cativamente para a redução do númerode carretas nas rodovias.

Em 2010, o volume transportadoem barcaças correspondeu a quase45 mil viagens de caminhões tritrens.

Menos viagens de carretas nas estra-das também significa a redução dos ris-cos de acidentes de trânsito e a redu-ção da emissão de gases poluentes,além de menor consumo de derivadosde petróleo (pneus, diesel e lubrifican-tes), requisitos que estão em linha como conceito de sustentabilidade.

Para o gerente de Logística Flores-tal Espírito Santo e Bahia da Fibria,Ézio Tadeu Lopes, o recorde represen-ta um avanço na performance destemodal. "Temos buscado novas possibi-lidades para ampliar o uso deste tipode transporte e, como consequência,ampliar as vantagens como ganhosna redução de custos, aumento dasegurança nas rodovias, menor pres-são das comunidades, dentre outrosbenefícios", destacou.

O sistema conta com quatro barca-ças e dois empurradores que partemdo Terminal Marítimo de Caravelas enavegam cerca de 275 km até chega-rem a Portocel, seu destino final. Estemodelo de transporte marítimo utiliza-do pela Fibria foi pioneiro no Brasil edepois passou a ser adotado tambémpor outras empresas, entre elas a Vera-cel, no transporte de celulose.

Divulgação

Em 2010 foram transportadas 2.151.751m³ de madeira via modal marítimo

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Seminários Internacionais Museu ValeO evento, que já está entre as principais ações culturais do país, vai abrir o calendário de atividades anuais do Museu da Vale

A 6ª edição do evento SemináriosInternacionais, que acontece entreos dias 16 e 20 de março no Museuda Vale, em Vila Velha, terá comotema "Homo Faber: O animal quetem mãos". Promovidos desde2006, os Seminários InternacionaisMuseu Vale inauguram as ativida-des anuais do Museu.

Serão 15 palestrantes, entre eleso diretor do Design Museum de Lon-dres Deyan Sudjic; a jornalista ecuradora Adélia Borges; a designerde joias Mana Bernardes; o coreó-grafo Ivaldo Bertazzo; e o filósofo eprofessor da PUC-RJ EduardoJardim. O evento é organizado pelofilósofo Fernando Pessoa em con-junto com Ronaldo Barbosa, diretordo Museu Vale.

Segundo Fernando Pessoa otema já estava em gestação desde

o início de 2010. "Eu e Ronaldo Bar-bosa chegamos à conclusão de queé hora de discutir o fazer humanoem seus diversos aspectos e pensarem como se dá a transformaçãodo mundo a partir da própria ciên-cia do homem", explica. Para ele,num mundo em que a produçãoacabou por se tornar sobretudo umaquestão de consumo e de mercado,o momento nos leva a olhar para oque move o fazer tecnológico e bus-car caminhos para uma relação sau-dável com essa produção.

O evento terá abertura do arqui-teto Paulo Mendes da Rocha, nodia 16, seguida do lançamento dotradicional livro do Seminário, comos textos dos palestrantes desteano. Entre os dias 17 e 20 de março,o público participa de quatro mesase quatro conferências.

Na ocasião, os palestrantes irãodebater questões ligadas aos sereshumanos como produtores do seuambiente. O conceito de HomoFaber foi pensado por HannahArendt e Max Scheler. Cabem nestecontexto os vários dilemas queenvolvem a criação artística e téc-nica, o design e o consumo.

Inserido no calendário das prin-cipais atividades culturais do país,o evento surgiu a partir de umadupla demanda: a necessidade depromover a exposição de um pensa-mento crítico de arte, com pales-tras de artistas, filósofos, críticos,curadores e, também, para aten-der à própria arte contemporânea.A cada seminário, o Museu Valepublica um livro com os textos dospalestrantes, que é oferecido gratui-tamente.

"HOMO FFABER: oo aanimal qque ttemmãos" éé oo ttema ddos ssemináriosinternacionais mmuseu vvale 22011

Pensadores e criadores discutem o fazer do homem esuas transformações

Paulo MMendes dda RRocha - arquiteto Thereza MMiranda - gravadora e pintoraBruno BBig - gravador e grafiteiroIvaldo BBertazzo - coreógrafo e educador corporalDeyan SSudjic - diretor do Design Museum de LondresBeatriz LLindemberg - fotógrafa e videomakerGringo CCardia - cenógrafo e light designerEduardo JJardim - filósofo e professor de FilosofiaMana BBernardes - designer de jóias, artista visual e poetaRenaud BBarbaras- filósofo francês e professor da SorbonneLaura NNovik - arquiteta e analista de tendênciasJum NNakao- estilista e diretor de criação

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ES obteve maior avanço industrialSegundo o IBGE, o Estado apresentou crescimento de 22,3% da produção industrial, o maior entre as 14 regiões pesquisadas

De acordo com dados divul-gados no mês de fevereiro peloInstituto Brasileiro de Geografia eEstatística (IBGE), a produçãoindustrial brasileira cresceu nas14 regiões pesquisadas no anode 2010. Segundo o instituto,cinco unidades tiverem alta naprodução acima da média nacio-nal (10,5%), com destaque parao Espírito Santo, que apresentouo maior avanço (22,3%).

As outras regiões que conquis-taram crescimento significativoforam Goiás (17,1%), Amazonas(16,3%), Minas Gerais (15,0%) eParaná (14,2%). Os estados dePernambuco (10,2%) e São Paulo(10,1%) também registraramimportantes resultados, uma vez

que tiveram índices próximos àmédia da indústria brasileira.

Entretanto, os dados mos-tram que o último mês de 2010não deu sequência à trajetóriapositiva apresentada no acumu-lado daquele ano. Isso porque,segundo o IBGE, em dezembrodo ano passado a produçãoindustrial caiu em 11 dos 14locais pesquisados, na compara-ção de novembro.

Os destaques negativos foramapurados no Rio de Janeiro(-5,7%), no Paraná (-5,0%), naBahia (-3,9%), em Goiás (-3,8%)e no Rio Grande do Sul (-3,0%). OEspírito Santo também apresen-tou recuo (-1,9%), assim comoCeará (-1,6%), São Paulo (-1,2%),

Pernambuco (-1,2%) e a RegiãoNordeste (-0,7%)

Já na comparação de dezem-bro de 2010 em relação aomesmo mês de 2009, a produ-ção industrial nacional cresceuem 10 dos 14 locais pesquisa-dos pelo instituto. Os destaquespositivos ficaram com os aumen-tos expressivos na atividadeindustrial no Pará (13,5%) e emGoiás (10,3%).

O IBGE também detectouaumentos expressivos na ativi-dade industrial no Amazonas(8,7%), em Minas Gerais (6,5%)e em Santa Catarina (5,2%), quecresceram acima da média nacio-nal (2,7%) no mesmo período.

Emprego iindustrial ccresceu 33,4% eem 22010

O emprego na indústria bra-sileira teve o melhor desempe-nho da série história do Institu-to Brasileiro de Geografia eEstatística (IBGE) desde 2002,fechando o ano com alta acu-mulada de 3,4%. Apesar dorecorde, em relação a dezem-bro houve um pequeno recuode 0,1% na comparação com omês anterior, após três mesesde estabilidade.

O gerente de pesquisa doIBGE, André Macedo, destacaque o emprego na indústriacomeça o ano em condiçõesbem diferente das de 2010,quando o indicador recebeu oimpulso da recuperação da pro-dução no final de 2009.

"São cenários diferentes. Nofim de 2009, a indústria esta-va sob impacto de incentivos,como a redução de IPI para car-

ros e eletrodomésticos de linhabranca. Agora não há esseimpulso. O emprego vai depen-der do ritmo da produção indus-trial neste ano", analisa.

Segundo ainda o técnico doIBGE, a taxa recorde de 2010reflete a recuperação gradualdo pessoal assalariado ocupa-do nas fábricas ao longo doano, depois da queda de 5%em 2009 em meio a crise inter-nacional, além da influência dabaixa base de comparação.

"É uma combinação dos doisfatores. A leitura é muito pare-cida com a da produção indus-trial. Embora a produção tenhasuperado o patamar anterior àcrise em março do ano passa-do, o emprego industrial aindaestá 1,7% abaixo do nível desetembro de 2008", afirma.

Divulgação

Segundo dados do IBGE, a produção industrial brasileira cresceu nas 14 regiões pesquisadas

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PDP 2 será apresentada em abrilCNI vai colher sugestões da indústria para ajudar na elaboração da segunda fase da Política de Desenvolvimento da Produção (PDP2)

Em abril, o Ministério do Desenvolvi-mento, Indústria e Comércio Exterior(MDIC) vai apresentar a segunda fase daPolítica de Desenvolvimento da Produ-ção (PDP2) e a nova estratégia decomércio exterior. O prazo foi estabele-cido pelo ministro Fernando Pimentel epelo presidente do Banco Nacional deDesenvolvimento Econômico e Social(BNDES), Luciano Coutinho, durante a27ª Reunião do Fórum Nacional daIndústria, realizada no último dia 14 defevereiro.

O encontro foi conduzido pelo presi-dente da Confederação Nacional daIndústria (CNI), Robson Braga de Andra-de, que se comprometeu a colher assugestões da indústria e encaminhá-las ao MDIC e ao BNDES até o próximodia 1º de março.

"Há um sentimento de urgência porparte do governo no sentido de definir-mos a PDP2 e tenho certeza que a CNIentende isso e nos auxiliará muito", afir-mou Coutinho. Na ocasião, o ministroPimentel reafirmou aos empresáriosque as novas políticas terão por objeti-vo o aumento da competitividade daindústria brasileira e o fortalecimentodas ações de defesa comercial do país.

Além disso, o ministro também anun-ciou a reativação do Conselho Nacionalde Desenvolvimento Industrial (CNDI),criado em 2004, no âmbito da primei-ra política industrial do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva,mas se reuniu apenas uma vez. "Vamosrecriar, fazer renascer o Conselho comouma entidade de alto nível voltada para

discussão, acompanhamento e imple-mentação da política industrial do gover-no", afirmou.

O CNDI será composto por 14 minis-tros, o presidente do BNDES e 14 repre-sentantes da indústria. Pimentel e Cou-tinho informaram que contam com aCNI e as associações setoriais para aescolha dos representantes da indústria.Robson de Andrade destacou que arecriação do conselho agrada a indús-tria. Ele se comprometeu a trabalharintensamente junto às federações daindústria e associações setoriais paradefinir o mais rapidamente possível arepresentação privada no CNDI.

Para o presidente da Confederaçãoa reunião do Fórum Nacional da Indús-tria inaugurou uma nova e proveitosaetapa de interlocução entre a indústriabrasileira e o governo. "A CNI se compro-mete a ampliar esse diálogo, mantendouma interlocução permanente com o

Ministério do Desenvolvimento e oBNDES", afirmou.

Competitividade - Durante a 27ª Reu-nião do Fórum Nacional da Indústria, osintegrantes do Fórum mostraram suaspreocupações com a perda de compe-titividade de muitos setores industriais,provocada, entre outros fatores, pelaexcessiva valorização do real, altas taxasde juros, dificuldade de acesso ao cré-dito e agressiva concorrência externa,especialmente de países asiáticos.

Segundo o ministro do Desenvolvi-mento, Indústria e Comércio Exterior,Fernando Pimentel, o governo fará tudoque estiver ao seu alcance para enfren-tar esses problemas, destacando a ace-leração das medidas de defesa comer-cial do país. O ministro observou aindaque a PDP2 e a nova estratégia decomércio exterior também serão volta-das ao aumento da competitividade daindústria.

Novas mmetas ppreveem mmaiorparticipação ddas iindústrias

na eeconomia nnacionalCom o objetivo de aumentar a capaci-

dade de competição das empresas bra-sileiras, considerando o estágio de desen-volvimento de seus diversos sistemasprodutivos, o governo federal lançou, em2008, a Política de Desenvolvimento daProdução (PDP). O documento estabele-cia quatro metas centrais a serem atin-gidas até 2010, mas apenas uma foi ple-namente alcançada.

O principal fator que contribuiu paraesse resultado desastroso foi a crise eco-nômica instaurada em 2008 e 2009, emque as exportações mundiais caíram.Em quase dois anos de implantação,foram estabelecidas 425 medidas, entretributárias, regulatórias e financiamento.

Agora, com a retomada da economia,a Política de Desenvolvimento da Produ-ção ganha novos contornos. Nesta etapa,a PDP passa a ter novas metas a serematingidas até 2014. Das quatro macrome-tas iniciais, o investimento deve chegara 23% do PIB, as exportações brasileirasdevem totalizar 1,5% do total mundial eas MPEs devem exportar um volume deUS$ 7,8 bilhões.

Além disso, o governo federal tambémpretende elevar a participação da indús-tria para 20% da economia e aumentara eficiência da indústria brasileira, redu-zindo nosso hiato de produtividade comrelação aos Estados Unidos de 85,7%, em2007, para 84% até 2014.

Thiago Guimarães / Secom

Com a retomada da economia, a PDP passa a ter novas metas até 2014

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Vale reduz consumo de água em 60%A economia de 227 milhões de litros de água seria suficiente para abastecer por dois meses uma cidade com 32 mil habitantes

O aumento da utilização deágua reaproveitada promoveuuma redução de 60% no consu-mo de água potável do Porto deCarga Geral, em Tubarão (ES),em 2010. Em comparação aoano anterior, a área economizoucerca de 227 milhões de litros deágua em atividades gerais e nosprocessos industriais.

Hoje, cerca de 72% de toda aágua utilizada na área é de reusoe água de chuva tratada. Segun-do dados da Organização dasNações Unidas (ONU), a econo-mia é o suficiente para abasteceruma cidade com 32 mil habitan-tes durante dois meses.

A reutilização é resultado daautomatização do sistema dereuso da Estação de Tratamentode Efluentes do pátio de carvão.A melhoria ofereceu agilidade ao

processo de tratamento de águae permitiu que um volume maiorestivesse disponível para proces-sos industriais.

Monitoramento - O reservató-rio industrial do Porto de CargaGeral armazena e distribui águapara processos de lavagem depneus, aspersão de pilhas, umec-tação de vias e de correias trans-portadoras. A unidade pode fazeruso de água potável ou de águatratada, proveniente da chuva.

Com o desafio de reduzir ovolume de água potável nessesprocessos, a equipe de automa-ção da área desenvolveu um dis-positivo que monitora o nível deágua no reservatório. Com isso,sempre que o volume está baixo,automaticamente a opção pelaágua de reuso é acionada.

EEnnccaammiinnhhaammeennttoo aaoo pprriimmeeiirroo eemmpprreeggooA Vale abriu inscrições para o

Programa de Formação Profis-sional no Espírito Santo e emMinas Gerais. O objetivo é for-mar jovens para o primeiroemprego em atividades opera-cionais da Vale, por meio de qua-lificação profissional e de expe-riência prática nas áreas da Vale,contribuindo, consequentemen-

te, para o desenvolvido local. Paraparticipar é preciso ter mais de18 anos e concluído o EnsinoMédio.

O programa é composto porduas fases. Na primeira, de For-mação Teórica, os jovens estu-dam em tempo integral em ins-tituição parceira. Durante estafase, que tem duração de dois

meses, os jovens terão vínculocom a instituição. Em seguidaé oferecida por um período dequatro a oito meses a FormaçãoPrática do curso. Nesta fase,os jovens dão continuidade aoseu desenvolvimento por meiode experiência profissional emuma das áreas da Vale.

As vagas são para as áreas

de Operação Ferroviária. A segun-da etapa do Programa ocorreránas áreas operacionais da Valeem Vitória, João Neiva, Governa-dor Valadares, Resplendor, Ipatin-ga, Conselheiro Lafaiete, OuroPreto, Catas Altas, Mariana, Itabi-ra e Nova Era. As inscriçõesdevem ser feitas no sitewww.vale.com/oportunidades.

Oportunidadespara eengenheiros,

economistas eeadministradores

A Diretoria Global deSuprimentos Estratégi-cos da Vale está recru-tando engenheiros, eco-nomistas e administra-dores para fazerempar te da equipe queatua nos projetos degrande por te para asoperações e implanta-ção de projetos da Vale.Há oportunidades parao Brasil (Vitória, Rio deJaneiro, Belo Hoizonte,São Luis e Carajás) e noexterior (Peru, Colômbiae Chile). As inscriçõesdevem ser feitas no sitewww.vale.com/oportu-nidades.

Agência Vale

Agência Vale

Porto de Carga Geral reduz em 60% o consumo de água potável em processos de lavagem

Com oportunidade para as áreas de Operação Ferroviária, o objetivo é formar jovens para o primeiro emprego na Vale

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Samarco incentiva projeto educacionalA iniciativa beneficia alunos, pais, professores e escolas de Guarapari, promovendo a mobilização das instituições de ensino

A Samarco e a Fundação Ota-cílio Coser assinaram um convê-nio para estender e dar continui-dade ao Programa de Educa-ção Voluntária (PEV). O progra-ma envolve as famílias de alu-nos na rotina do processo edu-cativo, com o objetivo de contri-buir para melhorar a relaçãodesses públicos com as escolas,além de promover uma gestãodemocrática das instituições deensino.

O evento fez parte do Encon-tro de Gestores Educacionais,que contou com a participaçãode Jacinta Meriguete Costa,secretária municipal de Educa-ção, Rachel Coser, representan-te do Conselho Curador da Fun-dação Otacílio Coser, e Fernan-do Künsch, gerente geral de

Comunicação e Relações Insti-tucionais da Samarco, além dediretores de escolas do municí-pio, entre outras autoridades.

O Programa de EducaçãoVoluntária busca a interativida-de entre professores, pais, alu-nos, funcionários e voluntários

para a promoção da melhoriado ensino e das relações detodos esses públicos com aescola. Tudo isso facilitado pelaexistência do Kit Autodidáticode Disseminação em Escala,elaborado para contribuir naexpansão do programa e nocompartilhamento das exper-iências.

Desde 2006, o PEV é desen-volvido em escolas da redepública de ensino do estado deSão Paulo. Em 2008, passou aser replicado em instituiçõespúblicas de ensino do estadodo Espírito Santo, contando como apoio da Samarco. Em todosesses anos de atividade, o pro-grama já atendeu mais de6.500 adolescentes, jovens,familiares e professores.

A conclusão das análisesdas 21 condicionantes esta-belecidas pelo Instituto Esta-dual do Meio Ambiente (Iema)para serem cumpridas pelaSamarco como contrapartidapara a emissão da Licença deInstalação (LI) da quarta usinade pelotização em Ubu, emAnchieta, deverá ser feita até ofinal de abril.

De acordo com o Iema,além de concluir a análisedentro desse prazo, a expec-tativa é determinar as novascondicionantes para acompa-nhar os impactos da implanta-ção do preenchimento. ASamarco obteve a Licença Pré-

via (LP) em dezembro do anopassado, após deliberaçãonúmero 17/2010 do Conse-lho Estadual de Meio Ambien-te (Consema).

Para conceder a LP foramdefinidas 21 condicionantes,entre as quais a realização deum monitoramento socioeco-nômico com o intuito de forne-cer subsídios para o enfrenta-mento de impactos na infraes-trutura pública da região. Outracondicionante determina queo empreendedor aprimore omonitoramento da qualidadedo ar, incluindo a medição depoluentes atmosféricos, alémdaqueles já exigidos por Lei.

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Fernando Künsch, gerentegeral de Comunicação eRelações Institucionais eJacinta Meriguete, secretáriade Educação de Guarapari,assinaram o Convênio

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Linhares terá Complexo Gás-Químico De acordo com o estudo elaborado pela Petrobras e o Governo do Estado, a região possui as condicionantes para o projeto

No último dia 08 de fevereiro foiassinado um Protocolo de Inten-ções entre a Petrobras, o Governodo Estado e a Prefeitura de Linha-res para a criação de um Comple-xo Gás-Químico no município. Oobjetivo é adensar as principaiscadeias produtivas, promover pro-jetos difusores do desenvolvimen-to e atrair investimentos.

De acordo com o documento, oEspírito Santo possui as caracterís-ticas necessárias para a implanta-ção do projeto, como ser um rele-vante fornecedor de gás natural,possuir blocos exploratórios e cam-pos produtores de gás não-asso-ciado. Além disso, o Estado contacom um eficiente sistema de tra-tamento e de processamento degás natural interligado ao Gasene.

Segundo ainda o relatório, opaís é fortemente dependente deimportações de fertilizantes e deinsumos da indústria química, pro-duzidos a partir do gás natural,

sendo estes produtos necessáriosao desenvolvimento do EspíritoSanto e do Brasil. O protocolo foiassinado pelo secretário de Esta-do de Desenvolvimento, MárcioFélix; pelo prefeito de Linhares,Guerino Zanon e pela diretoria deGás e Energia da estatal, Mariadas Graças Foster.

O complexo Gás-Químico pro-duzirá fertilizantes nitrogenados(uréia e amônia), metanol, ácidoacético, ácido fórmico e melamina,aumentando a oferta interna des-tes produtos gás-químicos e redu-zindo a necessidade de impor-tação.

Além disso, o complexo atrai-rá a instalação de uma série deoutras empresas da cadeia defertilizantes, ligadas ao setor agrí-cola e da cadeia de produtos quí-micos, bem como empresas for-necedoras de serviços de manu-tenção de equipamentos, loca-ção de máquinas, entre outras.

Na opinião do secretário MárcioFélix, a implantação do polo degás vai atrair muitas empresaspara ajudar no desenvolvimentodo Estado. "O polo irá atrair outrosinvestimentos que contratarãomão de obra capixaba, gerandoemprego e renda no Espírito Santo.Atualmente, importamos ureia emetanol e todos os seus princi-pais derivados. Com o empreendi-mento, o Brasil diminuirá a impor-tação de insumos.", afirma.

Para o governador do Estado,Renato Casagrande, "a implanta-ção do polo de gás químico emLinhares é outra opção para agre-gar valor ao gás produzido no Espí-rito Santo, e que daria bastantedinamismo à economia estadual”.A previsão de produção do comple-xo é de 763 mil toneladas de ureiapor ano e 1,09 milhão de tonela-das de metanol por ano. Atual-mente, a importação de ureia giraem torno de 70%.

Empresas llocais tterão mmais cchancescom aa PPetrobras

A Petrobras e o governo do Estado estão elaboran-do estratégias que visam garantir uma maior atuaçãodas empresas capixabas na prestação de serviços e for-necimento de materiais para a cadeia produtiva dopetróleo. A intenção é detectar as dificuldades dasempresas capixabas em conseguir o cadastro parafornecer produtos e serviços pra a estatal, inclusive paraa exploração na camada do pré-sal.

Atualmente são disponibilizados cerca de US$ 5bilhões (R$ 8,35 bilhões) para contratos com fabrican-tes e fornecedores. Contudo, são utilizados, no máxi-mo, US$ 800 milhões (R$ 1,22 bilhão). Entre os fato-res que contribuem para a dificuldade de inserçãodas empresas instaladas no Espírito Santo como for-necedoras da Petrobras estão o fato de se tratar de umprocesso caro e rigoroso.

No documento, que deverá ser apresentado no pró-ximo mês pelo presidente da Petrobras, José SergioGabrielli, estarão reunidas diversas ações, entre elasa concessão de crédito para aumentar a participaçãodas empresas do setor. Além disso, a petrolífera querinvestir na capacitação tecnológica, qualificação edesenvolvimento de soluções logísticas.

Divulgação / Petrobras

Presidente da Petrobras, Sergio Gabrielli, governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, diretor de Serviços, Renato Duque, diretora de Gás e Energia,Graça Foster e o secretário de Desenvolvimento do Estado do Espírito Santo, Marcio Félix Bezerra

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