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Realização: Professora Apresentadora: Julia Dutra Moretti Escola Estadual Alcides da Costa Vidigal Sala 6 - 2ª Sessão Jornal do Vidigal

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Realização:

Professora Apresentadora:Julia Dutra Moretti

Escola Estadual Alcides da Costa VidigalSala 6 - 2ª Sessão

Jornal do Vidigal

Foco

Aulas de Artes: Projeto Jornal do Vidigal

Criar coletivamente um produto audiovisual;Experimentar o universo do Jornalismo, tornando a própria escola objeto de investigação;Vivenciar a dinâmica da gravação;Conhecer a importância da divisão de funções para a equipe;Experimentar o aspecto lúdico da “atuação” para as câmeras.

Contexto de Aplicação

Escola Estadual Alcides da Costa VidigalDiretoria Regional de Ensino Centro OesteBairro - Jardim Peri-Peri (Km 12 da Raposo Tavares), bairro de classe médiaAtende a alunos do 1º ano ao 5º ano do Ensino Fundamental ITurnos: manhã e tarde (605 alunos)

Realizado no 3° ano C (30 alunos)Aulas de Artes

Justificativa• Experimentar criativamente uma produção

coletiva inspirada nos meios de comunicação;

• Trabalhar com categoria Audiovisual;• Proporcionar o contato com profissões

referentes ao universo do Telejornalismo;• Ampliar o olhar para o cotidiano da Escola;• Observar o processo histórico e aguçar a

vontade de investigação;• Produzir um material autoral, no qual os

alunos são porta-vozes do discurso;

Objetivo

Criação do “Jornal do Vidigal” em vídeo, como um produto finalizado, com quadros de diversos temas;Instaurar a ambiência do “set” de filmagem ou da “redação”, com estímulo investigativo;Filmar coletivamente os quadros, levando em consideração que observar também faz parte do aprendizado;Dar autonomia aos alunos, subdivididos em grupos, dando espaço à inventividade.

Desenvolvimento/ Metodologia

1) Roda de conversa com os alunos: proposta do projeto em si, conversa sobre os conhecimentos prévios;

2) Exposição e sugestão de possibilidades;3) Lista com as funções que cada aluno desejaria desempenhar;4) Divisão das tarefas e das funções: a partir da definição do que cada aluno vai fazer, encaminhar em pequenos grupos para preparar o material para filmagem;

Desenvolvimento/ Metodologia

5) Pesquisa na sala de informática sobre os assuntos tratados (escolhidos pelos alunos);6) Gravação: após toda a pré-produção do Jornal, das pesquisas, criações a aberturas, demos início à gravação. Utilizamos aproximadamente 8 aulas e gravamos coletivamente, ou seja, eu fui a câmera e toda a classe acompanhava enquanto um grupo de alunos estava gravando, experimentando o “set de filmagem”.7) Edição: após as várias gravações, editei, com a ajuda de um jornalista, uma versão do material gravado, que está disponível em um link online.

Recursos Utilizados

• Câmera de vídeo;•Microfone cenográfico;•Espaço da Escola (sala de aula, pátio, horta, sala da diretora);•Material de papelaria (folhas, canetas, lápis, tinta guache, cartolina);•Sala de informática para pesquisa;•Computador para edição das imagens;•Internet para compartilhar o vídeo;

RegistrosLogo do Jornal do Vidigal e música de abertura

RegistrosApresentadoras

RegistrosReportagem sobre a pintura do pátio (Romero Britto)

RegistrosReportagem sobre a horta da Escola

RegistrosQuadro cultural (“Chapeuzinho Vermelho” com fantoches)

RegistrosEsporte: Entrevista com jogadores famosos (interpretados pelos alunos)

RegistrosEntrevista com professora da Escola: Ademilde de Souza Marques

RegistrosEntrevista sobre o parquinho da Escola com diretora : Sílvia Regina da Silva

RegistrosFinal do Jornal: a redação se despedindo

RegistrosParticipantes do Jornal do Vidigal

RegistrosParticipantes do Jornal do Vidigal

RegistrosParticipantes do Jornal do Vidigal

ConclusõesA criação do Jornal foi algo inédito para mim, e é uma proposta que

quero repetir cada vez com mais melhorias. Foi muito satisfatório ver o envolvimento dos alunos e a contagiante energia coletiva. Como educadora, me surpreendeu o modo como a escola pode ser, em si, um grande objeto de investigação. A escola é marcante no cotidiano dos alunos, já que passam boa parte do tempo nela. Fiquei muito surpresa, também, ao ver determinados alunos que apresentam maior dificuldade, propondo de maneira livre e espontânea, inclusive fazendo coisas complexas sozinhos, como o caso de um aluno que quis contar a história da "Chapeuzinho Vermelho", e o fez com fantoches disponíveis na escola. Para nós foi muito prazeroso e enriquecedor vivenciar a dinâmica das gravações e da criação do Jornal, de modo que a maioria pôde experimentar a sensação de ser filmado e/ou de criar algo para câmera, vivenciando-a como um meio de comunicação.