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Jornal do CRMMG Agosto de 2013 1 Médicos mineiros unem-se para protestar contra Governo Federal Chapa1 é eleita para gestão 2013-2018 Páginas 04 e 05 Páginas 08, 09 e 10 Jornal do CRMMG INFORMATIVO DO CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE MINAS GERAIS Nº 48

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Page 1: Jornal do CRMMG · Sou médico do Rio de Janeiro, CRM 52-38562-4, e quero expressar minha simpatia pelas declarações do -ciável às invasões bárbaras. Um abraço. Tomaz Brito

Jornal do CRMMGAgosto de 2013 1

Médicos mineiros unem-se para protestar contra Governo Federal

Chapa1 é eleita para gestão 2013-2018

Páginas 04 e 05

Páginas 08, 09 e 10

Jornal do CRMMGINFORMATIVO DO CONSELHO REGIONAL DEMEDICINA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Nº 48

Page 2: Jornal do CRMMG · Sou médico do Rio de Janeiro, CRM 52-38562-4, e quero expressar minha simpatia pelas declarações do -ciável às invasões bárbaras. Um abraço. Tomaz Brito

Jornal do CRMMG Agosto de 20132

Jornal do Conselho Regional de Medicinado Estado de Minas GeraisAv. Afonso Pena, 1.500 - 8º andarCep. 30130-921 - Belo Horizonte/MG31. [email protected]

Presidente: João Batista Gomes Soares

1º Vice-Presidente: Hermann AlexandreV. von Tiesenhausen

2º Vice-Presidente: Geraldo Caldeira

3º Vice-Presidente: José Carvalhido Gaspar

1º Secretário: José Luiz Fonseca Brandão

2º Secretário: José Nalon de Queiroz

3º Secretário: Alberto Gigante Quadros

Tesoureiro: José Afonso Soares

1º Vice-Tesoureiro: Nilson Albuquerque Júnior

2º Vice-Tesoureiro: José Tasca

Corregedor: Alexandre de Menezes Rodrigues

Vice-Corregedores:Ricardo Hernane L. G. de Oliveirae Cibele Alves de Carvalho

ConselheirosAjax Pinto Ferreira,Alberto Gigante Quadros,Alcino Lázaro da Silva,Alexandre de Menezes Rodrigues,André Lorenzon de Oliveira,Antônio Carlos Russo,Antônio Dircio Silveira,Carlos Alberto Benfatti,César Henrique Bastos Khoury,Cibele Alves de Carvalho,Cícero de Lima Rena,Cláudio de Souza,Cláudia Navarro C.D. Lemos,Delano Carlos Carneiro,Eurípedes José da Silva,Fábio Augusto de Castro Guerra,Geraldo Borges Júnior,Geraldo Caldeira,Hermann Alexandre V. von Tiesenhausen,Itagiba de Castro Filho,Ivana Raimunda de Menezes Melo,Jairo Antônio Silvério,João Batista Gomes Soares,José Afonso Soares,José Carvalhido Gaspar,José Luiz Fonseca Brandão,José Nalon de Queiroz,José Tasca,Luiz Henrique de Souza Pinto,Manuel Maurício Gonçalves,Márcio Abreu Lima Rezende,Mário Benedito Costa Magalhães,Melicégenes Ribeiro Ambrósio,Nelson Hely Mikael Barsam,Nilson Albuquerque Júnior,Paulo Mauricio Buso Gomes,Renato Assunção Rodrigues da Silva Maciel,Ricardo Hernane Lacerda G. de Oliveira,Ricardo do Nascimento Rodrigues,Roberto Paolinelli de Castro,Vera Helena Cerávolo de Oliveira.

Departamento de ComunicaçãoAntônio Dírcio Silveira Cláudia Navarro C. D. Lemos - Diretora Geraldo Borges Júnior Hermann AlexandreV. von Tiesenhausen Vera Helena Cerávolo de Oliveira

Programação visualFazenda Comunicação & Marketing

Tiragem45.500 exemplares ImpressãoLastro Editora Jornalista ResponsávelMarina Abelha - MG 09718 JP RedaçãoMarina AbelhaNívia Rodrigues - MG 07703 JPRaissa Pedrosa – estagiária de Jornalismo

Fotos da capaHugo CordeiroRaíssa Xavier

Belo Horizonte,Agosto de 2013

João Batista Gomes SoaresPresidente do CRMMG

EditorialExpediente

Jornal do CRMMG

Os artigos assinados são de inteira responsabilidade dos autores, não representando, necessariamente, a opinião do CRMMG.

Cartas

Politicagem na medicina

EleiçõesParabéns, membros da Chapa 01, a consciência dos

colegas não deixou que a escolha fosse influenciada pelos interesses alheios aos do Conselho. Desejo-lhes uma boa gestão.

Delzio Salgado Bicalho - CRMMG 18.134

ElogioVenho por este canal elogiar e agradecer o excelente

atendimento dispensado ao meu filho, Yuri Machado Teixeira, no HPS João XIII, pelo médico (oftalmolo-gista) Hugo Brito de Carvalho, CRMMG 43923, que assistiu diretamente àquele, bem como indiretamen-te a mim, através de seu profissionalismo, dedicação, carisma, entre outros tantos atributos perceptíveis e incomensuráveis, capazes de motivar a minha imensa gratidão. Muito obrigado!

Cosme Teixeira

Apoio 1Sou médico do Rio de Janeiro, CRM 52-38562-4, e

quero expressar minha simpatia pelas declarações do colega João Batista G Soares. Digamos um NÃO inego-ciável às invasões bárbaras. Um abraço.

Tomaz Brito – Rio de Janeiro

Apoio 2Tomei conhecimento de decisão de nosso presi-

dente deste CRM em relação à contratação de médicos cubanos que possam vir a trabalhar em nosso estado. Parabéns pela posição assumida pelo CRMMG. Não acredito que a ditadura ainda possa existir em nosso País que é muito bom, mas infelizmente tem sido diri-gido por algumas pessoas de caráter questionável.

Ivaldo Alves de Rezende – CRMMG 7.250

O Brasil continua sendo o país dos grandes contrastes: vi-ce-campeão mundial em núme-ro de escolas de medicina tem, atualmente, 400 mil médicos. Esse número pode chegar a 500 mil em 2020, pois formamos 17 mil médicos/ano e o governo pretende formar 20 mil em 2015.

Preocupado com a falta de médicos em regiões longín-quas e pequenos municípios, o governo criou “programas” para responder ao anseio da população em relação à atu-al e assustadora situação da saúde. Recentemente, criou o Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab). A baixa adesão de-monstrou que o programa não deu certo e a culpa recaiu sobre os médicos brasileiros.

Depois, foi instituído um novo programa - Mais Médicos, que também não resolveu o pro-blema. A solução apresentada pelo Governo Federal foi impor-tar 4 mil médicos estrangeiros. A justificativa seria que o Brasil tem poucos médicos ou a quali-

ficação do médico brasileiro não é suficiente?

Nos últimos 10 anos foram abertas 70 escolas médicas no Brasil. Uma das ponderações das entidades de classe é que o número de faculdades de medi-cina públicas é cada vez menor em relação às privadas.

Há concentração de médicos nos grandes centros? Claro, mas é aqui que tudo se concentra. Há concurso público para controlar médicos? Não. Há plano de car-gos e salários para os médicos? A resposta é não. Há condições de trabalho? Novamente, a res-posta é não. O Sistema Único de Saúde (SUS) tem recursos para contratar profissionais? Tam-bém não.

Todas as propostas visavam um único caminho: importar mé-dicos de Cuba. Por que cubanos?

Os governos já tinham esse acordo, que foi feito visando este objetivo final. Mas e a po-pulação? E o médico brasileiro? E a legislação pátria?

Os Conselhos de Medicina, legítimos representantes dos

médicos, têm que se posicionar e os pacientes atendidos por esses cidadãos não terão com quem reclamar. Médicos “ilegais”, mal formados, não podem exercer a profissão no Brasil sempre res-peitar as Leis. Nossa proposta é que não participem desta farsa.

Vamos à justiça. Vamos de-nunciar para a população e não vamos dar cobertura a atos pra-ticados dentro desta farsa. Eles não podem assinar atestado de óbito, e aí? Sepultar sem o ates-tado de óbito?

Como se não bastasse tudo isso, a presidente, que é aten-dida em hospital de ponta, veta trechos do Ato Médico e ainda consegue apoio de nossos polí-ticos. Profissionais não médicos podem receitar, diagnosticar e tratar? Quem assume as con-sequências? Temos certeza que não será o médico.

Isto é uma guerra suja contra a Medicina brasileira, misturan-do política e ideologia.

Parafraseando as mensagens dos médicos manifestantes nas recentes passeatas em todo o Brasil contra os atos do Gover-no Federal: Dilma, vá tratar no SUS. Padilha, você é médico?

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Jornal do CRMMGAgosto de 2013 3Jornal do CRMMG 3Jornal do CRMMG 3

Informe-se

No mês de setembro, o CRMMG já estará funcionando em nova sede: rua Timbiras, 1200, bairro Funcionários, em Belo Horizon-te, próximo à praça da Igreja Nossa Senhora da Boa Viagem. Outras informações podem ser obtidas no site do Conselho: www.crmmg.org.br .

O Plenário do Senado apro-vou, em 7 de agosto, Proposta de Emenda à Constituição 122/2011, que permite a pro-fissionais de saúde das Forças Armadas acumular outro car-go público, no âmbito civil. O objetivo é conter a escalada de desligamentos de médicos militares, possibilitando um aumento na remuneração, sem prejuízo das funções nas Forças que integram.

A Lei Estadual nº 20.811/2013, que acaba de ser publicada, obriga unidades de saúde a avisar órgãos de segurança pú-blica do atendimento de pessoa ferida com armas, seja de fogo, químicas ou biológicas, instru-mentos cortantes ou perfuran-tes, que possam ter sido usados para causar morte ou lesão corporal.

A Secretaria de Estado da Saú-de convoca os médicos para barrar a disseminação do vírus influenza no território mineiro. No site www.saude.mg.gov.br/gripe é possível acessar o protocolo que busca orientar os serviços de vigilância epi-demiológica e unidades assis-tenciais em relação aos casos de Síndrome Gripal e Síndrome Respiratória Aguda Grave, com ênfase em influenza. Conheça o site e informe-se.

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) vai pedir a anulação da sabatina no Senado que aprovou o advogado Ela-no Rodrigues Figueiredo para o cargo de diretor da Agência Nacional de Saúde Suplemen-tar (ANS). Elano omitiu, em seu currículo, que foi diretor jurídico do Grupo Hapvida, empresa que atua no Nordeste vendendo planos para classes C e D e que esteve na lista das dez opera-doras que mais negaram cober-turas aos consumidores entre 2010 e 2012.

Médicos se mobilizam contra ações do Governo Federal

A mobilização da classe médica não para. Médicos de Minas Gerais juntaram-se aos profissionais que foram a Bra-sília, no dia 8 de agosto, parti-cipar do ato público na Câma-ra dos Deputados e da edição extraordinária do Encontro Nacional das Entidades Mé-dicas (Enem), realizado na Associação Médica Brasileira (AMB). O objetivo foi discutir a pauta de reivindicações da classe médica contra as me-didas adotadas pelo Governo Federal: vetos à Lei do Ato Médico e a Medida Provisória 621/13, que instituiu o Progra-ma Mais Médicos.

O auditório da Câmara foi tomado por médicos de todo o país, que atenderam ao cha-mado das entidades nacionais da classe (foto). As lideranças, os médicos e os estudantes de Medicina apresentaram os motivos pelos quais se de-claram contrários às medidas anunciadas. Compareceram também ao ato público 12 de-putados federais e dois sena-dores. Após o ato, seguiram, em passeata, da Câmara até o Palácio do Planalto.

EnemNos dois dias seguintes, 9 e

10, a edição extraordinária do

Enem foi dedicada totalmente a discutir as implicações das medi-das adotadas pelo governo fede-ral e as estratégias de ação. Cer-ca de 300 lideranças médicas de todo o País discutiram sugestões de ações, como a elaboração de material informativo sobre o cha-mado diagnóstico nosológico, para esclarecer parlamentares, população e outros profissionais.

Ao final do encontro, os médi-cos alertaram para a incerteza do futuro, diante das medidas ado-tadas, e produziram um manifes-to apontando encaminhamentos ao governo e à sociedade:

Ao Governo Federal- Exigimos o respeito à Cons-

tituição de 1988. Repudiamos a criação de grupos de cidadãos e de profissionais de primeira e de segunda categoria, ignorando-se o princípio da equidade e os di-reitos humanos e individuais de acesso à assistência de qualidade;

- Lembramos aos gestores dos riscos por eles assumidos ao propor que médicos - formados em outros países, sem a devida comprovação de competência nos moldes do Revalida e sem domínio da língua portuguesa (mensurado pelo CELPE/Bras) - atendam a população;

- Cobramos dos gestores a oferta de condições de trabalho e

de atendimento, que permitam o exercício da medicina; o aumen-to dos investimentos em saúde (mínimo de 10% da receita cor-rente do país), e a qualificação da gestão e do sistema formador de ensino;

- Queremos a contratação de profissionais médicos, for-mados no Brasil ou no exterior, aprovados pelo Revalida, por meio de concurso público na-cional, com seus direitos traba-lhistas garantidos.

À Sociedade- Na condição de médicos e

também de pacientes, expressa-mos nossa solidariedade aos cida-dãos que sofrem com problemas da assistência no país. Reafirma-mos que o enfrentamento dessas dificuldades não deve ser resumi-do à presença – ou não – do médi-co nas unidades de atendimento. Cabe aos cidadãos reagir aos pon-tos previstos na MP 621/2013 que, de forma alguma, assegurarão os serviços de qualidade que foram exigidos nas recentes manifesta-ções nas ruas.

- Propomos ainda a defesa da criação da carreira de estado para o médico, ponto essencial à interiorização permanente da as-sistência em saúde, com a fixação do profissional e a melhoria das infraestruturais de atendimento em áreas remotas.

Auditório da Câmara ficou lotado durante o ato público organizado pelas entidades médicas

Lúcio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados

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Jornal do CRMMG Agosto de 20134

Belo Horizonte também diz “não” aos atos do Governo

“Saúde é coisa séria. Medicina tem que ser de qualidade. Médico tem que ter for-mação acadêmica, qualificação profissio-nal e probidade laborativa.”

Cantídio Cotta de FigueiredoCRMMG 3920Coronel Fabriciano

“Sugiro que seja realizada uma petição com assinatura eletrônica, com as deci-sões e reivindicações geradas nesta as-sembleia, para poder conseguir o maior número de assinaturas possíveis para en-viar para o governo”.

Iris Elena Foscolo GomesCRMMG 25.141Belo Horizonte

“Tenho a impressão que este Governo elegeu um bode expiatório para retirar o foco dos reais problemas. Infelizmente, o alvo de perseguição somos nós, os médi-cos. Acredito que o Dr. Alexandre Padilha deveria receber censura pública do CRM pelos seus atos. E também mandado de segurança pelas péssimas condições de trabalho dos hospitais e médicos brasilei-ros que prestam serviços ao SUS. É um verdadeiro genocídio silencioso. O veto presidencial a vários itens do Ato Médico apenas demonstra despreparo.”

Eli Nogueira da SilvaCRMMG 19.353Caratinga

“Apoio o movimento para acabar com esta ditadura sobre a nossa classe.”

Cristiane Reis LeonardoCRMMG 24.863Belo Horizonte

“O desrespeito à nossa categoria chegou ao extremo. Sou um profissional com 32 anos de formado. Os salários no Estado e nas Prefeituras são vergonhosos. A Jus-tiça nos obriga a ser peritos gratuitos por sermos funcionários públicos e quando pedem para expressar nossos honorários por alguma perícia, somos arbitrados a fazer pelo valor estipulado pela Justiça. O médico perdeu sua identidade há muito tempo. O que será de nossos colegas que estão formando agora? Serão os novos peões médicos.”

Otávio Gouvêa FerreiraCRMMG 13.036Muriaé

“Precisamos nos mobilizar de uma forma mais pró-ativa. Não podemos deixar que nos coloquem como “bode expiatório” da má gestão da saúde pública.”

Renata Sarcinelli FabriCRMMG 31.781Belo Horizonte

O que pensam os médicos

O mural da médica Trícia e o “enterro” do SUS: formas diferentes de se ilustrar o mesmo problema

Hugo Cordeiro

O mês de julho foi marcado pelo posicionamento firme e in-dignado da classe médica em Minas Gerais e, principalmente, em Belo Horizonte. “Orgulha-mo-nos de ver a classe médica unida”, ressalta o presidente do CRMMG, João Batista Gomes Soares. Três importantes mani-festações aconteceram com gran-de adesão dos médicos que, ex-ternaram, cada um a sua forma, o posicionamento contrário ao adotado pelo Governo Federal.

Durante a manifestação dos médicos no dia 31, a médica Trícia Simões Lima reproduziu um mural de fotos, já feito em outras manifestações pelo país, retratando as mazelas da saúde no Brasil. “O objetivo foi trazer para a população o que acontece no cotidiano da nossa profissão, pois as pessoas, muitas vezes, não têm noção clara das dificul-dades enfrentadas”. A médica, que atua no Hospital João XXIII, explica que se sente privilegiada por trabalhar em uma instituição que é referência, mas que não está totalmente livre das difi-culdades enfrentadas em outras instituições de saúde. “O médi-co sofre duas vezes: primeiro, por vivenciar o que acontece no sistema e, segundo, pelo gover-no, que joga a culpa da tragédia

nas costas dos médicos”, relata.Na mesma data, o conse-

lheiro do CRMMG e do CFM, Hermann Alexandre, idealizou o “enterro” do SUS. O caixão integrou o cortejo dos médicos do Conselho até a sede da Asso-ciação Médica. “Quisemos mos-trar que o governo abandonou o SUS à própria sorte, não só pelo Programa Mais Médicos e pelos vetos ao Ato Médico. Nas mani-festações do governo, vê-se, cla-ramente, a falta de interesse pela carreira de Estado. O que seria o balizador do sistema foi deixado de lado e só se fixa o médico por meio de uma carreira de Estado, como acontece em outras pro-fissões”, adverte. O conselheiro lembra que o último concurso para médico federal foi em 1976 e que, na política atual do SUS, o governo joga, compulsoriamen-te, a população no colo dos pla-nos de saúde.

ProtestosNo dia 3 de julho, cerca de 2

mil médicos concentraram-se em frente à sede do CRMMG, em Belo Horizonte, para protes-tar contra a vinda de médicos estrangeiros sem a devida reva-lidação do diploma. Os médicos caminharam nos principais pon-tos do Centro da cidade, entre

eles a área hospitalar, e de-pois seguiram para a Associa-ção Médica, onde foi realiza-da a assembleia que resultou, entre outras deliberações, na Carta de Minas. O documen-to, encaminhado à presiden-te Dilma Rousseff, trouxe as insatisfações e os anseios da classe médica. “Nós, médi-cos de Minas Gerais, assim como a população mineira e de todo o país, necessitamos e exigimos unidades de saúde com condições dignas para o atendimento, adequado exer-cício profissional, além de profissionais legalmente qua-lificados para cuidar de um bem maior que é a saúde”, afirmava o documento.

Já em 23 de julho, os mé-dicos foram convocados a aderir à paralisação nacional contra as ações do Governo Federal. Em Belo Horizonte, 250 médicos participaram também do ato público em frente à Faculdade de Medi-cina na UFMG, com ampla cobertura da imprensa. Nos dias 30 e 31 de julho, foi re-alizada nova suspensão do atendimento e, no dia 31, os médicos se concentraram em Belo Horizonte, novamente, na porta do CRMMG.

Mais MédicosVetos ao Ato Médico

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Jornal do CRMMGAgosto de 2013 5

Mobilização atingiu todo o EstadoVeja o que aconteceu em algumas cidades

Alfenas

Juiz de ForaEm Juiz de Fora (Zona da

Mata), em 30 de julho, os mé-dicos concentraram em frente à Câmara Municipal, com a pre-sença de profissionais, residen-tes e estudantes.

Durante o protesto, lidera-do pela Delegacia Regional do CRMMG, pela Associação dos

Médicos de JF, pelo Sindicato dos Médicos e pela Associa-ção dos Médicos Residentes do HU/UFJF, houve apitaço e pa-lavras de ordem.

Segundo o delegado e conse-lheiro José Nalon, os protestos também foram motivados pela precariedade do SUS em Juiz de Fora, sobretudo no Hospital de Pronto Socorro.

Residentes de anestesiologia, neurocirurgia, cirurgia e radiologia de Alfenas (Sul de Minas) percorre-ram as ruas da cidade manifestando contra as medidas do Governo em 3 de julho. A Delegacia Regional do CRMMG de Alfenas, por meio da delegada e conselheira Vera Cerávo-lo de Oliveira, e a Associação Médi-ca local apoiaram o movimento por meio de faixas afixadas na porta do CRMMG e no centro da cidade.

Paula Caroline Dal Secco Silva Conselheiro LafaieteMédicos de Conselheiro Lafaiete (Sul de

Minas) reuniram-se no dia 23 de julho, em frente à regional do CRMMG, em apoio à ma-nifestação da classe em nível nacional contra últimas ações do Governo Federal.

Como desdobramento das reuniões e paralisações de atendimento, o delegado e conselheiro Nilson Albuquerque Júnior e as entidades médicas locais realizaram uma reunião na Câmara de Vereadores, no dia 6 de agosto, para tratar sobre assuntos de inte-resse da classe médica.

Governador ValadaresMédicos de Governador Va-

ladares (Macrorregião do Rio Doce), atendendo ao chamado das entidades médicas nacionais e regionais, participaram das ma-nifestações propostas e levaram às ruas o seu descontentamento com os rumos da saúde no Brasil.

Cerca de 120 médicos partici-param da manifestação do dia 3

de julho entre eles o delegado e conselheiro Márcio Abreu Lima Resende. A concentração acon-teceu em frente ao prédio da de-legacia do CRMMG. Os médicos saíram em passeata no centro da cidade, indo até a sede da Prefei-tura Municipal. Eles também rea-lizaram mobilizações nos dias 23 e 31 de julho.

Montes ClarosEm Montes Claros (Norte de

Minas), no dia 23 de julho, foi realizada uma mobilização com a presença de aproximadamente 200 pessoas, entre médicos e es-tudantes de medicina, além do delegado regional do CRMMG, cons. Itagiba de Castro Filho; o presidente do Sindicato dos Mé-dicos de Montes Claros e Norte de Minas, Carlos Eduardo Pe-

reira Queiroz; e o presidente da Associação Médica do Norte de Minas, Lineu Henriques Camar-gos Júnior.

A concentração foi em frente à Delegacia do CRMMG, com passeata até a Praça da Santa Casa. Os médicos deram um abraço simbólico no pronto-so-corro, como forma de denunciar a falta de leitos hospitalares e UTI, entre outros problemas.

UbáLideranças médicas de

Ubá (Zona da Mata) reali-zaram, na Associação dos Médicos de Ubá e Região (Amur), em 3 de julho, uma reunião para discussão de temas importantes para a

Medicina atual, como Ato Médico, contratação de mé-dicos estrangeiros, carga horária, vínculos públicos e interferência do Ministé-rio Público na atuação mé-dica. Todos os médicos da cidade foram convocados a participar.

PassosOs veículos de imprensa

de Passos (Sul de Minas) repercutiram os movimen-tos de mobilização dos mé-dicos. O delegado regional do CRMMG, cons. Eurípe-des José da Silva, concedeu entrevistas para jornais e rádios locais esclarecendo à população sobre as princi-pais reivindicações da clas-se médica, como os vetos ao Ato Médico e a vinda de

médicos estrangeiros sem a revalidação do diploma.

No jornal Folha da Ma-nhã, o conselheiro decla-rou que “a paralisação é uma forma para mostrar-mos nossa insatisfação”. “O veto é um desrespeito com a população brasileira, inclusive, um desrespeito com o Congresso, que há 10 anos vem discutindo essa regulamentação da atuação médica”, afirmou.

Divulgação

Honofre Souza

Rosângela Dias de Oliveira Occhi

Mais MédicosVetos ao Ato Médico

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Jornal do CRMMG Agosto de 20136

Conselheiros recebem sociedades de especialidades

A presidente da Sociedade Mineira de Me-dicina da Família e Comunidade, Ruth Borges Dias, representou a entidade duran-te reunião com os conselheiros do CRMMG

Representantes da Amimer discutem com conselheiros problemas da categoria

No dia 25 de julho, os con-selheiros do CRMMG fizeram mais uma reunião com duas sociedades de especialidade: Associação Mineira de Medi-cina da Família e Comunidade (AMMFC) e Associação Mineira de Residentes (Amimer). “Nos-so objetivo com as reuniões é atualizar o corpo de conselhei-ros sobre os problemas específi-cos de cada especialidade”, ex-plica o presidente do CRMMG, João Batista Gomes Soares, que presidiu as duas reuniões.

Representando a AMMFC, estavam presentes a presidente Ruth Borges Dias e o vice-presi-dente, Guilherme Bruno. Duran-te a apresentação, a presidente destacou a importância da espe-cialidade para o planejamento na saúde no país e a busca pelo seu fortalecimento, principalmente, com a criação do Plano de Car-gos e Salários do governo. “Atu-almente 192 países têm médicos da família, sendo que, em países como Reino Unido e Canadá, essa é a especialidade com mais médicos (60% e 55% respectiva-mente)”, explica Ruth Borges Dias. Já no Brasil, muitos médi-cos que desempenham a função não têm residência na área.

O presidente da Amimer, Le-andro de Oliveira Costa, e Se-cretário, Bernardo Matosinhos, representaram a associação e apresentaram aos conselheiros o atual momento da Instituição. “O nosso principal problema é a dificuldade de conseguir asso-ciados, por ser a residência um

período transitório”, explica o presidente da Amimer. Segundo os representantes, anteriormente, quem se filiava à Amimer tinha a isenção do pagamento do INSS, mas com a queda dessa instru-ção normativa, os problemas da instituição se agravaram. “Com isso, a Amimer perdeu muitos associados e tem muitas dificul-dades em fazer novos”, explica o secretário da Amimer, Bernardo Matosinhos.

Segundo os representantes da Amimer, as principais bandeiras da atual gestão são: a defesa da residência, como pós-graduação

médica de excelência que integra

assistência e ensino; e a defesa

dos direitos legais do residente

(pós-plantão, jornada máxima de

60h/semana, atividades didáticas

obrigatórias, infraestrutura para

exercício da medicina e do ensino,

disponibilidade de preceptores

para o ensino, cumprimento da

grade curricular mínima estipula-

da pelo MEC para cada programa

de residência, garantia de mora-

dia para o residente que é de fora

do local da residência, garantia de

alimentação, entre outros).

Hugo Cordeiro

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Jornal do CRMMGAgosto de 2013 7

Formandos de medicina homenageiam Dirceu Greco

A turma 134 (2007-2013) de medicina da UFMG homena-geou o médico Dirceu Bartolo-meu Greco no convite de forma-tura. O Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais para-beniza os formandos pelo ato e reproduz o texto:

O Menino: Nascido em 04 de agosto de 1946, Dirceu viveu sua infância à Rua Juiz de Fora, em um ambiente cercado pela efervescência política, musical e intelectual. Seus pais, Dr. José Bartolomeu Greco e Dona Helena Greco, foram marcos

de seu tempo. Um dos primeiros médicos alergistas de Belo Hori-zonte, Dr. José foi o grande companheiro de D. Helena, bioquímica por formação, que, aos 60 anos, enveredou-se para a política, sendo uma das fundadoras de um partido político em Minas Gerais. Filho mais velho de três irmãos, Dirceu, inspirado por seu pai, viu o amor pela Medicina florear.

O médico: Dirceu graduou-se na Faculdade de Medicina da UFMG em 1969, especializando-se em Alergia e Imunologia Clí-nica pela Universidade Estadual de Nova York e Universidade de Londres. Em 1980, foi admitido pela faculdade, onde é Professor Titular do Departamento de Clínica Médica.

O Pesquisador: Professor ativo, Dirceu estabeleceu o Setor de Doenças Infecciosas e Parasitárias, pioneiro no atendimento a pessoas infectadas pelo HIV. Conta com diversas publicações em periódicos, capítulos de livros, além de ter orientado dissertações de mestrado e doutorado.

O Político: Experiente, tornou-se consultor de instituições na-cionais e internacionais e, desde agosto de 2010, requisitado pelo Ministério da Saúde, é Diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais da Secretaria de Vigilância em Saúde.

O exemplo: Para aqueles que tiveram a oportunidade de apren-der Medicina com o professor Dirceu, fica a lembrança de um ser humano íntegro, ético e sensível com seus pacientes. Sentava-se à direita dos alunos, nunca centrado à mesa. Deixava os holofotes iluminarem seus aprendizes enquanto permanecia nos bastido-res, observando nosso crescimento. Nos ensinou a deixar a caneta sobre a mesa enquanto ouvíamos as queixas, a não interromper o discurso do paciente. Nos transmitia confiança. Naturalmen-te, tornou-se mais que professor, tornou-se mestre, companheiro. Exemplo de profissionalismo, de dedicação ao trabalho, da figura médica, é grande merecedor desta homenagem.

Professor Dirceu Bartolomeu Greco, durante evento no CRMMG

Arquivo CRMMG

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Jornal do CRMMG Agosto de 20138

Conselheiros acompanharam todo o processo de apuração

Total de votos válidos: 21.781

Total geral de votos: 22.273

Chapa 1- Fale 33 vence eleições do

Resultado final

CHAPA 01 - 56,47 %

CHAPA 02 - 41,32 %

NULOS - 0,44 %

BRANCOS - 1,76 %

Com uma diferença de 3.373 votos, aproximadamente 15,5%, a chapa 1- Fale 33 - Defesa Pro-fissional venceu as eleições no Conselho Regional de Medicina do Estado de Minas Gerais. A chapa ganhadora teve 56,47% dos votos e chapa 2, 41,32%.

O novo mandato, que se ini-ciará em 1º de outubro, irá até 30 de setembro de 2018. Dos 40 con-selheiros eleitos, 29 fazem parte da atual gestão e 11 são novos. “Renovamos 28% do nosso cor-po de Conselheiros, mas manti-vemos um número significativo porque experiência no cargo é fundamental”, explica o atual presidente do CRMMG e mem-bro da chapa vencedora, João Batista Gomes Soares.

A votação foi realizada por voto direto e secreto, não sendo permitidas procurações.

O processo para a apuração dos votos teve início às 10h do dia 6 de agosto e terminou na madrugada do dia 7, às 6h da

manhã. Aproximadamente 42 mil médicos estavam aptos a votar. Foram registrados 22.273 votos, sendo 21.781 votos váli-dos, 393 votos em branco e 99 votos nulos.

Foram invalidados os votos

com papeletas de identificação não assinadas, médicos com dívi-das em aberto, marcação de voto em desacordo com o explicitado no material eleitoral, entre outros.

Fotos: Hugo Cordeiro

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Jornal do CRMMGAgosto de 2013 9

Eleições CRMMG

Total dos votos

12.577 - Chapa 01

9.204 - Chapa 02

393 - Brancos

99 - Nulos

ApuraçãoNo dia 08 de agosto o resul-

tado foi publicado em jornal de grande circulação para conheci-mento dos médicos e população em geral. A comissão eleitoral, seguindo o artigo 46 da resolu-ção do CFM 1993/2012, encami-nhou o resultado para o Conse-lho Federal de Medicina, no dia 13 de agosto, que homologou as eleições do CRMMG, no 26 de agosto de 2013, editando a reso-lução 2035/2013.

ApuraçãoA apuração foi aprimorada

em relação à ultima eleição, sen-do todo o processo realizado em menos de 24 horas. Para dar con-fiabilidade à apuração dos votos enviados por correspondência pelos médicos, foi contratada a empresa, Pics Informática, por licitação, que realizou a apura-ção através de leitura ótica. A fase manual do processo contou

com a participação de funcioná-rios do Conselho e da empresa licitada Reis e Reis Auditores Associados.

Durante a segunda quinze-na do mês de julho, os médi-cos mineiros receberam, pelos correios, kit eleitoral contendo carta-resposta, sobrecarta para cédula, cédula eleitoral e pape-leta de identificação (juntamente com as instruções para votação). Após votar, o médico deveria enviar o voto via correio, que te-ria o prazo máximo do dia 6 de agosto para chegar até o cofre da agência Central dos Correios, em Belo Horizonte. Os votos não recebidos até essa data fo-ram anulados.

O material eleitoral ficou ar-mazenado nos correios e, no dia 6, pela manhã, foi levado para a apuração sob a responsabi-lidade de representantes das chapas e membros da comissão eleitoral. No fim do dia, às 18h, o restante dos votos foi buscado nos Correios.

Após abrirem as caixas la-cradas contendo os votos, a co-missão eleitoral, acompanhada de representantes das duas cha-pas, autorizava o início da apu-ração. Primeiro os envelopes eram abertos manualmente. Em seguida, realizou-se a identifica-ção do médico de forma eletrô-nica. Depois de passar a papele-ta de identificação pelo leitor de

Como justificar a ausência do votoO voto nas eleições do CRMMG é obrigatório. Os médicos que não votaram, independente do motivo, precisam encaminhar a justificativa de ausência de voto para o e-mail [email protected] com nome completo e número do CRMMG.

CRMMG com 56,47% dos votoscódigo de barras, os dados eram conferidos com as informações disponíveis no banco de dados do CRMMG e, caso estivesse-mem situação regular, o registro do protocolo era confirmado. A confirmação gerava duas etique-tas: uma era colocada na pape-leta como comprovante de vota-ção e a segunda era afixada na sobrecarta da cédula, informan-do para qual das 27 urnas deve-ria ser encaminhado o voto (com base na regional do médico).

Nessa fase, as cédulas válidas foram separadas das papeletas de identificação, para garantir o sigilo do voto. Na segunda etapa, as seções apuradoras separaram as sobrecartas das cédulas. De-pois de separados, os votos foram contados e apurados por meio da leitura óptica presente nas seções.

Todas as etapas foram acom-panhadas pelos representantes e fiscais das chapas e coordenadas pela comissão eleitoral designa-da por resolução do Plenário do CRMMG, garantindo a transpa-rência e a confiabilidade da elei-ção (veja fotos).

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Jornal do CRMMG Agosto de 201310

Conheça os conselheiros da gestão CRMMG 2013 / 2018

Eleições CRMMG

Ajax Pinto Ferreira CRM 6.108Belo HorizonteEspecialista em Cirurgia Geral

Cláudia Navarro Carvalho Duarte LemosCRM 21.198Belo HorizonteEspecialista em Ginecolo-gia e Obstetrícia

Jairo Antônio SilvérioCRM 7.605Juiz de ForaEspecialista em Cirurgia de Cabeça e Pescoço e em Oncologia

Nilson Albuquerque JúniorCRM 23.295 Conselheiro LafaieteEspecialista em Cirurgia Geral e em Medicina do Trabalho

Márcio de Almeida SallesCRM 20.199Belo HorizonteEspecialista em Ginecologia e Obstetrícia

Ricardo Hernane Lacerda G. de OliveiraCRM 18.639Belo HorizonteEspecialista em Clínica Médica e em Cardiologia

Roberto Paolinelli de Castro CRM 6.270 Belo HorizonteEspecialista em Anestesiolo-gia com área de atuação em Clínica de Dor

Vera Helena Cerávolo de OliveiraCRM 4.912AlfenasEspecialista em Ginecologia e Obstetrícia

Victor Hugo de Melo CRM 9.469Belo HorizonteEspecialista em Ginecologia e Obstetrícia

Victor Marques de AlencarCRM 32.760Belo HorizonteEspecialista em Oftalmologia

João Batista Gomes Soares CRM 6.236Belo HorizonteEspecialista em Pediatria e em Anestesiologia

José Afonso SoaresCRM 10.089Belo HorizonteEspecialista em Cirurgia Geral e em Cirurgia do Aparelho Digestivo

Jorge Geraldo Tarabal AbdalaCRM 11.886DivinópolisEspecialista em Clínica Médica e em Homeopatia

José Carvalhido GasparCRM 6.070IpatingaEspecialista em Pediatria

José Luiz Fonseca BrandãoCRM 17.228Belo HorizonteEspecialista em Clínica Médica e em Medicina do Trabalho

José Nalon de QueirozCRM 6.961Juiz de ForaEspecialista em Pediatria e em Neonatologia

José TascaCRM 9.838Poços de CaldasEspecialista em Cardiologia e em Terapia Intensiva

Luiz Henrique de Souza PintoCRM 12.056VarginhaEspecialista em Gastroen-terologia e em Medicina do Trabalho

Márcio Abreu Lima RezendeCRM 12.106Governador ValadaresEspecialista em Gineco-logia e Obstetrícia e em Ultrassonografia

Mário Benedito Costa MagalhãesCRM 11.879Pouso AlegreEspecialista em Gastroen-terologia e em Hepatologia

Alcino Lázaro da SilvaCRM 2.689Belo HorizonteEspecialista em Cirurgia Geral e em Cirurgia do Aparelho Digestivo

Alexandre de Mene-zes RodriguesCRM 35.855UberlândiaEspecialista em Aneste-siologia

Antônio Carlos RussoCRM 5.197BarbacenaEspecialista em Clínica Médica

Eurípedes José da SilvaCRM 6.585PassosEspecialista em Cirurgia Geral e em Endoscopia Digestiva

Cláudio Salum CastroCRM 16.100Belo HorizonteEspecialista em Cirurgia Plástica

Eduardo Luiz Nogueira Gon-çalvesCRM 43.100Belo HorizonteEspecialista em Ortope-dia e Traumatologia

Fábio Augusto de Castro GuerraCRM 21.219Belo HorizonteEspecialista em Pediatria e em Terapia Intensiva Pediátrica

Giovana Ferreira Zanin GonçalvesCRM 35.547Belo HorizonteEspecialista em Ginecologia e Obstetríca

Fabiana Prado dos Santos NogueiraCRM 34.547UberabaEspecialista em Medicina de Família e Comunidade

Geraldo Borges JúniorCRM 11.338Belo HorizonteEspecialista em Psiquiatria

Hermann Alexandre V.von TiesenhausenCRM 8.141Belo HorizonteEspecialista em Clínica Médica e emTerapia Intensiva

Itagiba de Castro FilhoCRM 5.943Montes ClarosEspecialista em Pediatria com Área de Atuação em Gastroenterologia Pediátrica

Ivana Raimunda de Menezes MeloCRM 20.827Sete LagoasEspecialista em Cirurgia Geral

Antônio Dírcio SilveiraCRM 10.429MuriaéEspecialista em Ginecolo-gia e Obstetrícia

Augusto Diogo FilhoCRM 9.888UberlândiaEspecialista em Cirurgia Geral

Bruno Mello Ro-drigues dos SantosCRM 34.318Belo HorizonteEspecialista em Cirurgia Geral e em Urologia

Ângelo Flávio AdamiCRM 18.795ItajubáEspecialista em Gastroen-terologia e em Endoscopia

César Henrique Bastos KhouryCRM 14.726 Teófilo OtoniEspecialista em Cardiologia e em Terapia Intensiva

Cícero de Lima RenaCRM 6.090 Juiz de ForaEspecialista em Cirurgia Geral e em Cirurgia Pediátrica

Cibele Alves de CarvalhoCRM 27.114Belo HorizonteEspecialista em Clínica Médica e em Radiologia e Diagnóstico por Imagem

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Jornal do CRMMGAgosto de 2013 11

Fui entrevistado a pedido do Ministério da Saúde (MS) sobre a minha experiência no PROVAB 2012, a fim de aperfeiçoar o progra-ma. Resolvi socializar minha expe-riência para que todos possam ter a própria conclusão a respeito.

Provab é a sigla de Programa de Valorização da Atenção Básica. Este programa foi lançado pelo MS, em divulgação no Diário Oficial em 19/09/2011. Não me recordo de tal programa ter sido debatido pela co-munidade médica. Recordo-me de ser surpreendido pelo lançamento do programa e me senti coagido a participar do mesmo a fim de con-seguir o bônus de 10% para usá-lo para passar na prova de residência. Julguei que outros candidatos po-deriam ter este adicional na pontu-ação e eu ficaria em desvantagem, caso não a possuísse.

Iniciei minha participação no Provab em 2012 e fiquei um ano. Trabalhei em Unidades Básicas de Saúde (UBS) da periferia de Belo Horizonte, MG, sob o regime de contrato, em desacordo com a CLT. Nesses locais havia zonas de fave-las, tráficos de drogas, assassinatos e diversos outros tipos de violência. Houve pouca ou nenhuma segu-rança por parte do poder público quanto ao meu trabalho. Visitei pa-cientes em casas vizinhas a pontos de vendas de drogas, onde havia traficantes armados. Não havia se-guranças para me escoltar durante as visitas domiciliares. Parece até exagerada a preocupação acima, mas em uma das UBS onde traba-lhei, uma das médicas foi ameaça-da de morte por um usuário, pois o mesmo discordou de uma conduta médica da mesma, totalmente res-paldada na literatura médica. Nes-ta mesma UBS, outra médica estava em visita domiciliar e foi surpreen-dida por um tiroteio. Felizmente, ela não foi ferida.

Quanto à Equipe de Saúde da Família (ESF) e à gerência, havia desconhecimento dos princípios da Estratégia de Saúde da Família e uma hipervalorização da deman-da espontânea em detrimento das atividades de Promoção de Saúde e

Luiz Alberto Bomjardim PôrtoCRMMG 54.538

Provab – um programa a ser combatido

Demanda Programada. Precisei fa-zer treinamento com a ESF para en-sinar a importância de desenvolver atividades de Promoção a Saúde e Prevenção. A gerência se importava mais com o número de atendimen-tos do que com a qualidade de cada consulta. Mesmo a pedido da gerên-cia, neguei-me a renovar receitas de pacientes sem consulta e me respal-dei no Código de Ética Médica 2010 (Capítulo IV - Art. 37- É vedado ao médico prescrever tratamento ou outros procedimentos sem exame direto do paciente). Também havia pressão da gerência para atender a todos os pacientes que chegavam à UBS, mesmo quando esse número de consultas estava acima da capa-cidade de atendimento do profis-sional. Essa pressão ocorreu mesmo quando havia apenas duas ESF com médico para atender a uma popula-ção de cerca de 18.000 habitantes.

Quanto às informações do Mi-nistério sobre o Provab houve, di-versos transtornos, pois era difícil se comunicar com os representan-tes desse órgão, seja via e-mail ou telefone. Enviei mais de 20 e-mails ao longo do ano e recebi como res-posta no máximo cinco, ainda as-sim, após longo período de espera. Quando fazia contato por telefone, várias pessoas do setor do Provab não sabiam dar informações para as dúvidas dos médicos. Quando respondiam, nem sempre a mes-ma resposta se mantinha ao longo do tempo. Ou seja, a gerência do Provab não seguia com precisão as regras do edital do programa. Para agravar ainda mais o problema, pouca satisfação por escrito no site do MS era dada aos médicos par-ticipantes sobre as mudanças das regras do programa. Dessa forma, fiquei, na maioria das vezes, apenas com informações orais sem valida-de legal. Fiquei decepcionado com a desorganização do MS com relação ao Provab. Espero que os demais se-tores do MS tenham mais eficiência e sejam mais organizados.

Não notei praticamente nenhu-ma diferença entre o meu trabalho

como médico do Provab e o traba-lho dos demais médicos da mesma UBS. A única diferença palpável foi a presença de um supervisor durante 03 horas mensais, orientando e ava-liando os médicos do Provab com relação a aspectos de gestão da ESF.

Baseando-me nos dados acima expostos, considero que o Provab não cumpriu seu objetivo de valo-rizar a Atenção Básica. Serviu, sim, para levar médicos de modo com-pulsório a trabalhar em condições precárias de trabalho através de uma chantagem de conseguir um bônus para a os concursos de resi-dência. Na minha lógica de médico e cidadão, mais racional seria criar melhores condições de trabalho com menos sobrecarga de atendi-mentos e menos exposição à violên-cia. Criar a carreira de Médico do SUS com salário digno, respeitando as regras da CLT e dando estabili-dade no emprego. Assim, a maioria dos médicos se interessaria volun-tariamente a se inserir na Atenção Primária. É necessário fazer uma mudança da política de Saúde Pú-blica do Brasil para atender não só aos anseios dos médicos, mas tam-bém de toda a população. Popula-ção esta que está nas ruas neste mês de Junho de 2012 se manifestando a favor de melhorias no país, sendo uma delas a melhoria do SUS.

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Jornal do CRMMG Agosto de 201312

Página dos ResidentesBernardo Luiz Silva de Matosinhos Secretário da Associação Mineira de Médicos ResidentesResidente em Medicina do Trabalho do Hospital Odilon BehrensCRMMG 52.956

O governo brasileiro comunicou a alteração de um dos vários pontos polêmicos do programa Mais Médicos: a extensão da graduação em Me-dicina. Agora, não mais será exigido o aumento da duração do curso de Medicina, que passaria de 6 para 8 anos. Ao invés deste impropério, ha-verá previsão de residência obrigatória para os formados após a colação do grau de Médico.

Novamente, a falta de diálogo com a popu-lação e com as entidades médicas foi absurda! Nenhum dos interessados foi ouvido. Ao con-trário: como em todas as mudanças relativas à saúde até o momento, o processo está sendo empurrado “goela abaixo” dos médicos e da sociedade.

Segundo a proposta anunciada pelo Minis-tro da Educação, Aloizio Mercadante, no dia 31/07/2013, haverá necessidade da realização da residência médica logo após o término da facul-dade. A ideia, segundo Mercadante, é que “após a formação do médico na graduação em seis anos, e a medida provisória previa essa possibili-dade, a residência médica assegure essa vivência na urgência e emergência e na atenção primária do sistema de saúde”.

Segundo o DOU de 01/08/2013, podem se inscrever no programa apenas as instituições públicas estaduais e municipais de ensino su-perior, as escolas do governo de saúde públi-ca, as secretarias municipais e estaduais que tenham programas de residência médica já vinculadas a elas. Ainda, serão contemplados apenas os programas de residência das áreas de

“Mais Médicos”, Mais Problemas

Clínica Médica, Medicina da Fa-mília e Comunidade e Medicina Preventiva e Social. Haverá a ne-cessidade de inscrição, por parte da instituição, de um tutor, para acompanhamento do residente e de um supervisor, para gestão do programa como um todo.

Existem vários problemas relativos tanto aos argumentos do governo federal para imple-mentação do programa quanto para seu funcionamento e seus reais benefícios. O Ministro acredita que o médico necessita de maior vivência em hospitais e ambulatórios do SUS, mas se esquece que a maioria dos aca-dêmicos de medicina estudam durante toda a graduação em ambientes quase que exclusiva-mente do SUS. Portanto, se esse é um dos objetivos do governo, não é necessária a realização de uma residência compulsória. O modo de funcionamento do pro-grama é extremamente questio-nável, já que coloca apenas três programas de residência médica como possibilidades para ingres-so ao programa, o que limita sua abrangência e superestima a de-manda por essas áreas do conhe-cimento. Além disso, a medida exclui as universidades federais e particulares como possíveis seguidoras da medida. Existem diversos outros pontos que não ficaram claros na medida pro-visória do governo: os tutores e supervisores ficarão nos centros de saúde, UPAs e hospitais di-retamente com o residente ou será uma orientação à distância? Como é possível aumentar a su-pervisão, se ela já é deficitária com o atual número restrito de residentes? Todos os residentes, independente dos programas es-colhidos, terão que passar pela extensão pretendida pelo gover-no, ou apenas aqueles que opta-rem pela Clínica Médica, Medi-cina da Família e Comunidade e Medicina Preventiva e Social? Haverá aumento da duração destes programas de residência de maneira compensatória?

Com a estrutura instalada e atuais condições de trabalho, tanto para os residentes como para preceptores, é inviável o

aumento do número de vagas para a residência. Esse perío-do, na carreira de um médico, é uma oportunidade única para conciliar a atenção à saúde e o ensino, realizar seu aperfeiçoa-mento profissional e melhorar a assistência à população. Para tanto, é necessário infraestru-tura básica para o exercício do trabalho médico, preceptores experientes, bem remunerados e motivados para lecionar. Sem esses requisitos mínimos, é ine-ficaz aumentar o número de va-gas, já que a principal função da residência não será cumprida: o binômio assistência-ensino.

A medida ditatorial governis-ta é mais um aceno eleitoreiro em resposta aos protestos que inva-diram o país em Junho de 2013. A principal deficiência do gover-no é a ausência de diálogo com os setores envolvidos com a saú-de. Existe uma grande dificulda-de de entendimento da mensa-gem que foi dada pela população nos protestos: nas manifestação que invadiram o Brasil, nunca foi pedido o aumento do núme-ro de médicos, entretanto houve grande solicitação por melhorias na qualidade da atenção à saúde prestadas ao povo.

A residência médica, certa-mente, deve estar inserida nas propostas para melhorar a saú-de, mas não da maneira como está sendo imposta. Uma su-gestão para aperfeiçoamento das residências começaria pela investimento na infraestrutura dos hospitais brasileiros, aliado à valorização dos preceptores. Após essa primeira etapa, seria possível um aumento do núme-ro de vagas de residência até che-gar à totalidade de formandos em Medicina anualmente. Ou-tra saída, essa mais duradoura, seria incluir alguns programas, como a residência em Medicina de Saúde da Família e Comuni-dade, já como parte de um plano de carreira médico, ou seja, ao ingressar na residência, o médico já se tornaria funcionário públi-co e poderia, após formado, ser designado para as regiões com maiores necessidades.

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Jornal do CRMMGAgosto de 2013 13

DelegaciasEncontro de delegados em Juiz de Fora

Curso de Urgências e Emergências Ginecológicas em Barbacena

Nals é realizado em Alfenas e Patos de Minas

Pouso Alegre realiza curso ACLS

Nos dias 19 e 20 de Julho, Juiz de Fora sediou o En-contro dos Delegados Regionais, Seccionais e Repre-sentantes da cidade e de Conselheiro Lafaiete, São João Del Rey, Muriaé e Barbacena.

Vinte e três pessoas compareceram ao evento, que aconteceu no Salão Nobre da Santa Casa de Misericórdia, espaço que foi cedido pelo presidente da entidade.

A abertura do encontro, dia 19, foi realizada pelo presidente do Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais (CRMMG), cons. João Batista Gomes Soares, que falou sobre a atual crise na Medicina nacional diante das medidas presidenciais, a posição das entidades médicas e proposições à classe. O cons. Cícero de Lima Rena dis-cursou, no mesmo dia, sobre o Revalida.

No dia 20, o cons. Jairo Antônio Silvério levantou a questão “Erro médico: deve ser tratado com esta

terminologia?” e o cons. Dela-no Carlos Carneiro discursou sobre a responsabilidade civil e penal. Foram debatidos tam-bém os temas “Cartão de Des-conto”, orientado pelo cons. Antônio Carlos Russo, e “Ter-mo de ajuste de conduta”, novo instrumento implantado pelo CRMMG como elemento pe-dagógico, levantado pelo cons. Nilson Albuquerque Júnior.

O delegado da Regional do CRMMG em Juiz de Fora, cons. José Nalon de Queiroz, esteve no evento. Para ele, cada cidade possui dificuldades semelhantes e problemas próprios, dessa for-ma, a aproximação dos médicos com o CRM, por meio desses encontros, se torna essencial. “A experiência dos Conselheiros traz segurança para os demais, enriquece a discussão, abre es-paço e possibilidades para que cada médico chegue mais perto do Conselho e se sinta ampara-do conforme o interesse que de-monstramos por eles”, afirma.

Ainda de acordo com o con-selheiro, os temas tratados em

Presidente do CRMMG, cons. João Batista, falou no primeiro dia do encontro

cada encontro são discutidos objetivamente, permitindo que cada um dê sua opinião de forma a enriquecer o debate. O resultado ao final é positivo e mostra a preocupação do CRM com os médicos e com a população. “Os participantes se sentem fortalecidos e cien-tes da importância de nossa interatividade”, constata José Nalon.

Participantes do encontro

Agildo Alvarenga Godinho – Delegado Adj. de Juiz de Fora Ângelo Mauricio S. Simões – Delegado Adj. de Ouro BrancoDouglas Rossi Vitoi – Rep. de São João Nepomuceno Duarte César S. C. Fernandes – Rep. de Lima Duarte Geraldo Baesso Filho – Rep. de Miraí Jairo Lima de Paiva – Rep. de Barroso Jorge Roberto Ferreira - Delegado Adj. de Muriaé José de Miranda Nogueira - Delegado Adj. de Cons. Lafaiete Karina Aparecida M. Farinazzo – Rep. de Matipó Luiz Carlos A. Teixeira - Delegado Efetivo de São João Del-Rei Luiz Fernando Ribeiro – Rep. de Astolfo Dutra Manoel Tadeu V. Lobato – Rep. de Tombos Márcio Alves R. de Melo – Rep. de Congonhas Maria José Guedes G. Almeida - Delegada Adj. de Juiz de Fora Moisés Joaquim de Oliveira - Delegado Efetivo de Ouro Branco Romeu Vidal Junior – Rep. de Rio Pomba

O CRMMG, em parceria com a Associação de Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais (So-gimig), realizou, nos dias 14 e 15 de junho, o Curso de Urgências e Emergências Ginecológicas em Barbacena, na Faculdade de Medicina (Fame).

Vinte médicos assistiram às aulas que foram ministradas por Admário Silva Santos Filho e Mauricio Bechara Noviello.

Os temas abordados foram: Fisiologia da dor nas urgências ginecológicas, Aspectos Legais Na Urgência E Emergência Gi-necológica, Choque Hipovolê-mico E Séptico Nas Abordagens Ginecológicas, Gravidez ectó-pica, Torção de anexo e Cisto Hemorrágico de Corpo Lúteo,

Doença Inflamatória Pélvica E Complicações Em Cirurgias Gi-necológicas. Houve uma discus-são interativa de casos clínicos e foram apresentados seis casos de urgências em ginecologia (apresentação do caso clínico, imagens, vídeos e manequins).

Ao final, os participantes fi-zeram uma avaliação do curso, considerando-o ótimo.

Nos dias 28 e 29 de junho foi a vez de Pouso Alegre realizar o curso, que teve 17 médicos par-ticipantes das cidades de Pouso Alegre, Cambuí, Santa Rita do Sapucaí, São Gonçalo do Sapu-caí e Extrema. O primeiro dia de curso contou com a presença do delegado regional, cons. Mário Benedito Costa Magalhães.

20 médicos fizeram o curso em Barbacena

Jose Celso de Souza Lima

Vinte e seis médicos participa-ram do curso de Suporte Avan-çado de Vida em Cardiologia (ACLS) em Pouso Alegre. Reali-zado no Colégio Integral, o curso aconteceu nos dias 27 e 28 de abril.

Médicos da Sociedade Minei-ra de Terapia Intensiva (Somiti) ministraram o curso com aulas teóricas de Reconhecimento das Arritmias Cardíacas, Megacode e Conceito de Ressuscitação em Equipe e Síndrome Coronariana Aguda, além de oficinas práticas, onde foram abordados temas

como Emergências respiratórias, Controle Invasivo De Via Aérea e Taquicardias estáveis e instáveis.

Ao final do curso, foi realizada uma prova escrita e prática para avaliação dos alunos e foi aberto espaço para comentários. Outra avaliação, feita pelos alunos, con-siderou o curso como ótimo.

O conteúdo aprendido no ACLS é válido por dois anos e o curso acontece anualmente em todas as delegacias regionais do CRMMG.

As cidades de Patos de Minas e Alfenas, mais uma vez, realiza-ram o curso teórico e prático de Reanimação Neonatal (Nals), am-bos no mês de junho.

Em Patos de Minas, o curso aconteceu no dia 29. Ocorrido na Associação Médica de Patos de Minas, teve a participação de 30 médicos da cidade e de Co-romandel, Patrocínio, Carmo do Paranaíba, São Gotardo, João Pinheiro e Vazante. Sob a coor-denação de Thaís Queiroz, as aulas foram ministradas por Car-la Lima, Lilian Dayrell, Lidiane Muniz e Luciana Rabelo.

Na cidade de Alfenas o curso foi realizado dia 6, no Instituto de

Medicina Especializada de Alfe-nas, onde estiveram presentes 32 médicos da cidade e região. O de-legado adjunto da cidade, Joaquim Carlos de Ávila Terra, fez a abertu-ra do curso, que foi ministrado pe-los médicos Thaís Queiroz, Márcio Pablo, Vanessa Devitto, Renata Prates e Messias da Silva.

Nas duas ocasiões as aulas te-óricas e práticas tiveram os temas: Passos Iniciais de Reanimação, Ventilação com Balão e Máscara, Intubação Traqueal, Massagem Cardíaca e Medicações. Foi apli-cado um pré e pós-teste para ava-liar os alunos antes e depois das aulas sobre o conteúdo lido e as aulas expositivas.

Gláucia Maria Alves Horta

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Jornal do CRMMG Agosto de 201314 Jornal do CRMMG14

Pareceres CRMMG

Autorização por analogia no SUS não é uma prática desejável

Parecer-consulta nº 4681/2012Cons. Fábio Augusto de Castro

GuerraEmenta: O encaminhamento da

peça cirúrgica para exame anato-mopatológico garante segurança ao médico e ao paciente

I – Parte Expositiva “A auditoria do SUS no Hospi-

tal não está autorizando a realiza-ção de turbinoplastia nos pacientes abaixo de 12 anos, com obstrução respiratória alta (procedimento com indicação em pacientes pediá-tricos para problemas respiratórios obstrutivos com hipertrofia de cor-netos). Segundo informam, não há o código para o procedimento que vem sendo realizado (Turbinoplas-tia) na tabela do SUS. Pelas codifi-cações AMB92, CBHPM e TUSS, o código usado é o mesmo para Tur-binectomia e Turbinoplastia, como ilustrado abaixo:

Código: AMB92: 51030209 Des-crição AMB92: Turbinectomia ou Turbinoplastia – Unilateral

Código CBHPM: 30501458 Des-crição CBHPM: Turbinectomia ou Turbinoplastia – Unilateral

Código TUSS: 30501458 Descri-ção TUSS: Turbinectomia ou Turbi-noplastia – Unilateral

Diante do exposto, faz os ques-tionamentos:

II – Parte Conclusiva1 – A auditoria do SUS deve

autorizar o procedimento de Tur-binoplastia usando o código de Turbinectomia, por analogia às co-dificações acima, ao invés de não

autorizar a realização de um pro-cedimento de suma importância no tratamento destes pacientes?

Resposta: O Sistema Único de Saúde normatiza, através do SIH (Sistema de Informações Hospita-lares), a autorização, realização e pagamento de procedimentos hos-pitalares. Em tabela própria, especi-fica os procedimentos autorizados pelo SUS, assim como os valores a serem faturados. A autorização por analogia de procedimento não é uma prática desejável e não pode ser realizada pelo médico auditor. Caso existam procedimentos con-siderados de grande importância e estes não estejam contemplados em tabela do SUS, esta situação deverá ser repassada ao setor de regula-ção municipal, para que o gestor, responsável pelo gerenciamento do SUS, possa tomar providências visando à solução destes proble-mas, normatizando a autorização do procedimento com a criação de código específico.

Continua sua exposição afir-mando:

“Gostaríamos de esclarecimen-to a respeito da necessidade da realização de anatomopatológico, de rotina, em pacientes pediátri-cos, submetidos a adenoamigda-lectomia.

Pela literatura especializada atu-al, não está indicada a realização de rotina deste procedimento, devido à baixa incidência de alterações nesta faixa etária.”

Termina fazendo outro questio-namento:

É necessário realizar o anatomo-patológico de rotina em todas as tonsilas retiradas em cirurgias de adenoamigdalectomia em pacien-tes pediátricos?

Resposta: Informamos que, de acordo com a Sociedade Brasileira de Patologia, a “solicitação de exa-me anatomopatológico deveria ser obrigatoriamente apresentada ao paciente do qual se tenha retirado amostras de tecidos ou órgãos”.

Já, em relato de vistas pelo Cons. Júlio Cezar Meirelles Gomes, no Processo Consulta CFM n.º 44/95, a conclusão é de que o exame ana-tomopatológico de fragmentos ou partes retiradas do organismo humano deve ser feito, consoan-te dever do médico de agir com o máximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional sempre em favor do paciente e sem caráter obrigatório.

Este tema também foi abordado no Parecer Consulta n.º 3215/2006 da lavra do Cons. Renato Assunção R. S. Maciel, que na ementa conclui:

“O exame anatomopatológicoo-brigatório de qualquer víscera ou tecido retirado em procedimento cirúrgico constitui procedimento contribuinte para a melhoria da assistência médica e sua exigência institucional não restringe a liber-dade profissional do médico e nem constitui imposição que venha a ter efeito deletério no ato médico.”

Finalizamos com a parte expo-sitiva do Parecer Consulta CFM n.º 44/95: “Se, ao efetuar um procedi-mento cirúrgico, o médico não tem um diagnóstico firmado, ainda que deixe para decidir, tem o dever éti-co de solicitar exame anatomopa-tológico do material retirado. Caso não o faça, corre o risco de ser pos-teriormente responsabilizado pelo paciente ou familiares, pelo não diagnóstico de enfermidade, tratá-vel com melhor êxito se detectada precocemente.”

Diante do exposto, entendemos que é de boa prática médica, e para segurança do médico e do paciente, que toda peça cirúrgica seja enca-minhada para exame anatomopa-tológico.

Resoluções citadas em anexo.

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Jornal do CRMMGAgosto de 2013 15

Antes de encaminhar a sua dúvida, verifique se outro questionamento similar já foi respondido pelos conselheiros e está disponível no site do CRMMG (Menu “Mais acessados” / “Pareceres do CRMMG”).

A lei 6.932 de 07 de julho de 1981 - Retificação feita em de-zembro de 2006, em seu artigo 6º, reza que “os programas de residência médica credenciados na forma desta lei conferirão títu-los de especialistas em favor dos

médicos residentes neles habi-litados, os quais constituirão comprovante hábil para fins legais junto ao sistema federal de ensino e ao Conselho Fede-ral de Medicina”.

Parecer-consulta nº 4803/12Cons. Cícero de Lima Rena

Nas licitações públicas para prestação de assistência médica, admite-se que os valores constantes da tabela do SUS sejam os menores valores a serem propostos pelos participantes, sejam eles médicos ou instituições prestadoras de ser-viços médicos.Parecer-consulta nº 4819/12Cons. José Carvalhido Gaspar

Segurança sanitária para funcio-namento de instituições que pres-tem serviço de atenção a pessoas

com transtornos decorrentes de uso, abuso ou dependência de substâncias psicoativas - RDC 29 de 30 de junho de 2011.Parecer-consulta nº 4802/12Cons. Geraldo Borges Júnior

O fornecimento de dados contidos em prontuários médicos aos planos de saúde fere o sigilo médico.Parecer-consulta nº 4751/12Cons. Nilson Albuquerque Junior

Conselho Conselheiro - PareceresPara conhecer a íntegra

de cada parecer, acesse:

www.crmmg.org.br/Mais acessados/

Pareceres do CRMMG

Cartão Nacional de Saúde é obrigatório para procedimentos no SUS

Parecer-consulta nº 4724/2012Cons. Luiz Henrique de Souza Pinto Ementa: Obrigatoriedade dos profis-

sionais de Saúde possuir CNS (Cartão Nacional de Saúde): Portaria 763, de 20 de julho de 2011 do Ministério da Saúde.

I – Parte Expositiva “Solicito informações a respeito da

recente exigência das secretarias esta-duais de Saúde quanto à necessidade do número do Cartão Nacional de Saúde (CNS) do médico solicitante, pessoa físi-ca, visando à liberação de medicamentos especiais (exemplo: rivastigmina), para os pacientes.

O médico tem a obrigatoriedade de ter mais esse número de identificação? Não basta o número do CRM?

Acaso haja obrigatoriedade (olha o re-gime militar deixando-nos sequelas ainda nos dias que correm), como proceder para obtê-lo?

Acaso não haja tal obrigatoriedade, creio que o nosso Conselho poderia tomar as medidas cabíveis.

Anexa a exigência da burocrata, que está criando entraves para a liberação de medicamentos e supostamente atende sob ordens da Secretaria de Estado de Saúde.”

II – FundamentaçãoInicialmente lembramos o que é o Car-

tão Nacional de Saúde:

O Cartão Nacional de Saúde é um ins-trumento que possibilita a vinculação dos procedimentos executados no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) ao usuário, ao profissional que os realizou e também à unidade onde foram realizados. Para tan-to, é necessária a construção de cadastros de usuários, de profissionais de saúde e de unidades de saúde. A partir desses cadas-tros, os usuários do SUS e os profissionais de saúde recebem um número nacional de identificação.

A portaria nº 763, de 20 de julho de 2011, emitida pelo Ministério da Saúde, regula a obrigatoriedade da inclusão do número do Cartão Nacional de Saúde (CNS) em subs-tituição ao CPF de médicos prescritor e autorizador e pacientes em procedimentos ambulatoriais e hospitalares nos sistemas de informação do SUS.

Através desta medida, o Ministério da Saúde estabelece a obrigatoriedade da in-clusão do número do Cartão Nacional de Saúde (CNS) do profissional solicitante e autorizador nos laudos de Solicitação de Medicamentos do Componente Especia-lizado da Assistência Farmacêutica, sen-do que desta forma o número do CNS irá substituir o CPF.

A medida será exigida aos pacientes ca-dastrados na Central de Medicamentos de Alto Custo, sendo necessária e obrigatória

a utilização do CNS no Laudo de Solicita-ção, Avaliação de Medicamento de CEAF (Componente Especializado da Assistência Farmacêutica) e no Laudo de Avaliação e Autorização de Medicamento.

III – Parte conclusivaExiste a obrigatoriedade da inclusão do

número do CNS do profissional solicitan-te, executante ou autorizador nos proce-dimentos de Autorizações de Internação Hospitalares (AIH), de Autorizações de Procedimentos Ambulatoriais (Apac) e de Boletim de Produção Ambulatorial Indivi-dualizada (BPA I).

Para obtê-lo, cadastre-se no Portal de Saúde – www.saude.gov.br/cartaonacio-naldesaude

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Jornal do CRMMG Agosto de 20131616

CRMMG faz balanço da gestão

Relatório da Gestão 2008/20013

Após cinco anos de mandato, a atual gestão do CRMMG faz ba-lanço de suas atividades e presta-ção de contas para os médicos e para a sociedade de Minas Gerais sobre as principais atividades rea-lizadas durante o período.

O CRMMG teve durante a gestão três diferentes diretorias, cada uma com mandato de 20 meses. Em duas delas, o pediatra e anestesiologista João Batista Go-mes Soares esteve à frente como presidente (out/2008 – maio/2010 e fev/2012 a set/2013). O Cons. Manuel Maurício foi o presiden-te de jun/2010 a jan/2012.

A prevenção e capacitação dos médicos foram o foco prin-cipal da gestão, que investiu muito em cursos de qualificação e requalificação, realizando cur-sos de Ética Médica, seminários das câmaras técnicas e eventos no interior com os delegados re-gionais e médicos.

Nova sedeO marco dessa gestão é, sem

dúvida, a aquisição de uma nova sede para o Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais. “Agora poderemos atender os médicos melhor, com mais in-

fraestrutura”, comemora o pre-sidente do CRMMG, ao ressal-tar que nos últimos dez anos o número de médicos no Estado cresceu muito e a sede antiga já não comportava a demanda.

Honra à éticaEm 2011 foi realizada a pri-

meira entrega da Comenda Hon-ra à Ética em Belo Horizonte. “Homenagear os colegas que du-rante a vida profissional agiram com dignidade e honra, sendo referência em sua área e digni-ficando a profissão, esse é o in-tuito do CRMMG ao entregar a

Comenda Honra à Ética”, desta-ca o ex-presidente do CRMMG, Manuel Maurício Gonçalves que, em sua gestão, instituiu a entre-ga da condecoração também na capital mineira.

No total foram homenagea-dos 182 médicos mineiros, sen-do 39 na capital e 143 no interior.

Novas delegaciasDurante a gestão foram inau-

guradas cinco novas delegacias do CRMMG no interior do Esta-do: Araxá, Itabira, João Monle-vade, Lavras e São João Del Rey. O objetivo é atender cada vez melhor o médico mineiro.

Processos, Sindicâncias e ConsultasNeste período foram instauradas 1438

consultas e 1431 aprovadas; 2840 sindicân-cias instauradas e 3018 julgadas; 683 pro-cessos ético-profisssionais instaurados e 756 julgados.

FiscalizaçãoNo Estado, foram realizadas 1617 visto-

rias/diligências nos estabelecimentos de saú-de pelos médicos fiscais (392 em Belo Hori-zonte e 1265 no interior) e 2110 visitas pelos agentes de fiscalização (904 em Belo Horizon-te e 1206 no interior). Foram feitas 228 visitas em estabelecimentos de atenção básica (CS/PSF/UBS), sendo que médicos fiscais estive-ram presentes em 287 cidades e os agentes fiscais, em 190.

Assessoria de ComunicaçãoForam editados 33 jornais, 83 boletins ele-

trônicos, 7 informativos especiais, 7 revistas Médicos da Gerais e realizados 66 eventos, entre cursos, aulas e palestras, além de as-sessoria nas demandas de mídia espontânea.

O site da instituição é atualizado diaria-mente com informações de interesse dos mé-dicos e matérias da imprensa sobre saúde.

Educação Médica ContinuadaForam realizados 245 cursos (ACLS,

PALS, NALS, Trauma, Emergências obsté-tricas, Urg. e Emerg. Ginecológicas, Atua-lização em Pediatria e Descomplicando os Antibióticos ) em Belo Horizonte e interior, totalizando 7515 médicos capacitados.

Desde o início da gestão foi criado o Cur-so de Atualização em Ética Médica. Reali-zado no 2º semestre de cada ano, tem como objetivo instruir o médico em relação às questões éticas da profissão.

AdministraçãoForam inscritos 11416 médicos em Mi-

nas Gerais e 11652 registraram suas espe-cialidades.

No caso de Pessoas Jurídicas foram 2889 novas inscrições, totalizando 8305 registros de estabelecimento ativos e 17911 renova-ções de certificados. Foram homologadas 1003 Diretorias Clínicas e Comissões de Ética e 101 regimentos internos aprovados.

Compras e contratação de serviços – 52 pregões eletrônicos, 35 pregões presenciais,

15 Adesões a pregões SRP, 26 convites, 1 to-mada de preço, 14 convênios e 9689 acompa-nhamentos de compras e serviços.

A Gerência de Recursos Humanos reali-zou concurso público para provimento de vagas no CRMMG, acompanhou os indica-dores de desempenho dos funcionários, ge-renciamento do plano de cargos e salários e treinamentos.

No Departamento de Tecnologia da In-formação são destaques durante a gestão:

- Desenvolvimentos de Softwares para me-lhoria no CRMMG: SGDA - Sistema de Divida Ativa - Proporcionou a cobrança e controle de vários médicos, inclusive com a funcionalida-de de PROTESTO em cartório; PRÓ-ÉTICA - Sistema de distribuição de processos para conselheiros; Sistema de Eleição 2013; Manu-tenção da Base de CEP do CRMMG; Atualiza-ção de sistemas da Tesouraria , Contabilidade, Registro de Médicos e Pessoa Jurídica; desen-volvimento de sistema de pesquisas eletrôni-cas e Desenvolvimento de sistema para foto-grafias no site.

- Desenvolvimento de projeto para estru-turação da nova sede.

- Desenvolvimento de sistema de áudio e vídeo da nova sede.

- Implantação de sistema de Backup. - Implantação de Virtualização de Servi-

dores.