jornal do sitraemg ed.100

10
ANO V • EDIÇÃO 100 • 20 DE OUTUBRO DE 2014 JORNAL DO Mesmo com a sinalização de negociação ao PL 7920, Fenajufe aprova novo calendário nacional de lutas NA LUTA Enquanto isso, em Minas Gerais, após série de atos e assembleias, servidores decidem apoiar o PL 7920/2014 acrescido das emendas 2 e 3, que valorizam os técnicos judiciários Janaina Rochido Enquanto a presidente Dilma Rousseff e seu concorrente ao Palácio do Planalto Aécio Neves se digladiam nos debates na TV e na propaganda política, os servidores do Judiciário Federal continuam mo- bilizados e buscando respostas para a devida reposição salarial – que sa- naria oito duros anos de arrocho. Em Minas Gerais, a categoria compa- receu em peso a todas as atividades chamadas pelo SITEMG, com destaque para a força das cidades do interior, que reuniram seus servido- res e chamaram a atenção da popu- lação com faixas, atos e cartazes. Na capital, passeatas e o enterro simbó- lico da chefe do Executivo ocuparam as ruas e a curiosidade de quem ob- servava – sim, os servidores estão nas ruas lutando pelos seus direitos, e as conquistas se refletirão em melhor atendimento à população, por meio de um Judiciário com melhores con- dições de trabalho. No último dia 8, centenas de servidores reuniram-se em frente ao TRE-MG, em Belo Horizonte, no Dia Nacional de Mobilização. Em ato público e assembleia, além de uma paralisação de duas horas, traba- lhadores das três Justiças debateram sobre o PL 7920/2014 e votaram pela defesa do projeto com as emen- das 2 e 3. Os participantes também deliberaram pela realização de novo ato e paralisação no dia 15. Porém, a atividade foi suspensa na última hora em respeito ao falecimento na família de uma servidora do TRE- MG, local onde seria realizada a ati- vidade. Novo ato e assembleia serão realizados no dia 22/10, de 12h30 às 14h30, em Belo Horizonte, no pré- dio do TRT da Rua Mato Grosso, no bairro Barro Preto (veja detalhes em box na página 4). De qualquer forma, em todos os momentos foi ressaltado que a defesa das emendas que valorizam o cargo de técnico judiciário não significa uma separação da categoria, pois to- dos visam um objetivo comum: a re- posição salarial. Em Brasília, Lewandowski diz que negociará com o Executivo No mesmo dia 8 em que a assem- bleia em BH tomava essa decisão, em Brasília, coordenadores da Fenajufe reuniram-se com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) mi- nistro Ricardo Lewandowski. Entre os sindicalistas presentes, estava o coordenador geral do SITEMG Alexandre Magnus Melo Martins, como representante dos mineiros e como membro da diretoria da Federação. A principal pauta da au- diência foi o andamento das negocia- ções com o Poder Executivo para a aprovação do PL 7920/14, que trata da reposição salarial dos servidores do Judiciário Federal. Logo de início, Ricardo Lewandowski disse que as conversas estão sendo encaminhadas e reafirmou seu compromisso com o PL 7920/14. Ele informou que, na semana anterior havia recebido os mi- nistros Miriam Belchior (MPOG) e Luís Inácio Adams (Advogado-Geral da União) no STF, quando foi com- binado o início da interlocução entre os corpos técnicos dos dois poderes, para tratar das demandas de servido- res e magistrados. Os dirigentes da Fenajufe também cobraram, dentre outras demandas, que o ministro Lewandowski faça valer a autonomia orçamentária do Judiciário contra o corte imposto pelo Executivo no Orçamento de 2015 e lembrou as ações que tramitam no STF sobre essa matéria, sendo uma delas de iniciativa da Fenajufe, de descumprimento de preceito funda- mental (ADPF), por conta do corte nos orçamentos do Judiciário Federal e do MPU, realizado pelo Executivo. Ao fim da reunião, os coordenadores consideraram o quadro positivo, haja vista a notícia de que está efetivado um processo de negociação do STF com o Executivo. Ainda assim, a ca- tegoria deve permanecer mobilizada e pressionando, pois não há nada ga- rantido. Frente a esse cenário, a direto- ria executiva da Fenajufe, após reu- nião realizada em 12 de outubro, em Brasília, aprovou, por unanimidade, um calendário de lutas (veja no box). Passeata que “enterrou” Dilma em Belo Horizonte alertou a população para o que o Governo Federal vem fazendo com a categoria CALENDÁRIO DE LUTAS Fique de olho! 15/10 – indica a realização de assembleias gerais com atos e apagões em todos os ramos da justiça com foco na Eleitoral. Orienta os sindicatos a enviarem representantes para o ato de SP contra a repressão praticada pela administração e em soli- dariedade aos servidores daquela justiça, pelo reajuste salarial, data-base e aprovação do PL 7027/2013; 22/10 – indica a realização de Ato Nacional na Praça dos Três Poderes e nos estados; 14, 15 e 16/11 - orienta os sindicatos filiados a participa- rem do Seminário Nacional dos Servidores Públicos Federais, organizado pelo Fórum de Entidades Nacionais dos SPFs para discutir a campanha salarial 2015; 29/11 – Reunião do GTN de Carreira da Fenajufe; 30/11 – Reunião Ampliada da Fenajufe para discutir a Campanha Salarial 2014 e 2015.

DESCRIPTION

Jornal do SITRAEMG ed.100

TRANSCRIPT

Page 1: Jornal do SITRAEMG ed.100

ANO V • EDIÇÃO 100 • 20 DE OUTUBRO DE 2014

jornal do

Mesmo com a sinalização de negociação ao PL 7920, Fenajufe aprova novo calendário nacional de lutas

Na Luta

Enquanto isso, em Minas Gerais, após série de atos e assembleias, servidores decidem apoiar o PL 7920/2014 acrescido das emendas 2 e 3, que valorizam os técnicos judiciários

Jana

ina Ro

chid

o

Enquanto a presidente Dilma Rousseff e seu concorrente ao Palácio do Planalto Aécio Neves se digladiam nos debates na TV e na propaganda política, os servidores do Judiciário Federal continuam mo-bilizados e buscando respostas para a devida reposição salarial – que sa-naria oito duros anos de arrocho. Em Minas Gerais, a categoria compa-receu em peso a todas as atividades chamadas pelo SITRAEMG, com destaque para a força das cidades do interior, que reuniram seus servido-res e chamaram a atenção da popu-lação com faixas, atos e cartazes. Na capital, passeatas e o enterro simbó-lico da chefe do Executivo ocuparam as ruas e a curiosidade de quem ob-servava – sim, os servidores estão nas ruas lutando pelos seus direitos, e as conquistas se refletirão em melhor atendimento à população, por meio de um Judiciário com melhores con-dições de trabalho.

No último dia 8, centenas de servidores reuniram-se em frente ao TRE-MG, em Belo Horizonte, no Dia Nacional de Mobilização. Em ato público e assembleia, além de uma paralisação de duas horas, traba-lhadores das três Justiças debateram sobre o PL 7920/2014 e votaram pela defesa do projeto com as emen-das 2 e 3. Os participantes também deliberaram pela realização de novo ato e paralisação no dia 15. Porém, a atividade foi suspensa na última hora em respeito ao falecimento na família de uma servidora do TRE-MG, local onde seria realizada a ati-vidade. Novo ato e assembleia serão realizados no dia 22/10, de 12h30 às 14h30, em Belo Horizonte, no pré-dio do TRT da Rua Mato Grosso, no bairro Barro Preto (veja detalhes em box na página 4).

De qualquer forma, em todos os momentos foi ressaltado que a defesa

das emendas que valorizam o cargo de técnico judiciário não significa uma separação da categoria, pois to-dos visam um objetivo comum: a re-posição salarial.

Em Brasília, Lewandowski diz

que negociará com o Executivo

No mesmo dia 8 em que a assem-bleia em BH tomava essa decisão, em Brasília, coordenadores da Fenajufe reuniram-se com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) mi-nistro Ricardo Lewandowski. Entre os sindicalistas presentes, estava o coordenador geral do SITRAEMG Alexandre Magnus Melo Martins, como representante dos mineiros e como membro da diretoria da Federação. A principal pauta da au-diência foi o andamento das negocia-ções com o Poder Executivo para a aprovação do PL 7920/14, que trata da reposição salarial dos servidores do Judiciário Federal. Logo de início, Ricardo Lewandowski disse que as conversas estão sendo encaminhadas e reafirmou seu compromisso com o PL 7920/14. Ele informou que, na semana anterior havia recebido os mi-nistros Miriam Belchior (MPOG) e Luís Inácio Adams (Advogado-Geral da União) no STF, quando foi com-binado o início da interlocução entre os corpos técnicos dos dois poderes, para tratar das demandas de servido-res e magistrados.

Os dirigentes da Fenajufe também cobraram, dentre outras demandas, que o ministro Lewandowski faça valer a autonomia orçamentária do Judiciário contra o corte imposto pelo Executivo no Orçamento de 2015 e lembrou as ações que tramitam no STF sobre essa matéria, sendo uma

delas de iniciativa da Fenajufe, de descumprimento de preceito funda-mental (ADPF), por conta do corte nos orçamentos do Judiciário Federal e do MPU, realizado pelo Executivo. Ao fim da reunião, os coordenadores consideraram o quadro positivo, haja vista a notícia de que está efetivado um processo de negociação do STF

com o Executivo. Ainda assim, a ca-tegoria deve permanecer mobilizada e pressionando, pois não há nada ga-rantido.

Frente a esse cenário, a direto-ria executiva da Fenajufe, após reu-nião realizada em 12 de outubro, em Brasília, aprovou, por unanimidade, um calendário de lutas (veja no box).

Passeata que “enterrou” Dilma em Belo Horizonte alertou a população para o que o Governo Federal vem fazendo com a categoria

CaLeNdário de Lutas

Fique de olho!15/10 – indica a realização de assembleias gerais com atos e apagões em todos os ramos da justiça com foco na Eleitoral. Orienta os sindicatos a enviarem representantes para o ato de SP contra a repressão praticada pela administração e em soli-dariedade aos servidores daquela justiça, pelo reajuste salarial, data-base e aprovação do PL 7027/2013;

22/10 – indica a realização de Ato Nacional na Praça dos Três Poderes e nos estados;

14, 15 e 16/11 - orienta os sindicatos filiados a participa-rem do Seminário Nacional dos Servidores Públicos Federais, organizado pelo Fórum de Entidades Nacionais dos SPFs para discutir a campanha salarial 2015;

29/11 – Reunião do GTN de Carreira da Fenajufe;

30/11 – Reunião Ampliada da Fenajufe para discutir a Campanha Salarial 2014 e 2015.

Page 2: Jornal do SITRAEMG ed.100

2 Jornal do

Î EDITORIALo preço da democracia

De forma democrática, e cumprindo compromisso de campanha que a credenciou ao atual mandato, o sindicato vem defendendo a justa causa da valorização dos técnicos judici-ários. Registre-se, no entanto, que o apoio às emendas ao PL 7920/14 foi decidido somente depois de aprovado, também de-mocraticamente, em assembleia. Cumpre-nos, agora, o dever de nos unir para a construção de um debate nacional, com a par-ticipação das entidades e dos servidores de todos os estados e do Distrito Federal, para que possamos brigar pela aprovação do projeto, com as emendas 2 e 3, no Congresso Nacional. Um projeto de lei que, frise--se, foi imposto pela cúpula do Judiciário. Uma cúpula que tem virado as costas para as entida-des representativas dos servido-res nessa luta de anos e por meio da qual vimos pleiteando a apro-vação de projetos pela valorização da carreira, data--base e redução da jornada, que são bandeiras his-tóricas do funcio-nalismo público federal.

No primeiro semestre, tenta-mos construir uma luta conjun-ta com os servidores públicos de outros poderes, com a defi-nição de uma pauta comum de reivindicações de todas as cate-gorias. Não sendo possível, ini-ciamos a mobilização dos servi-dores do Judiciário Federal e do MPU.

Em âmbito nacional, alguns setores do funcionalismo vêm en-contrando dificuldades em cons-truir a unidade para a mobiliza-ção e acabam se esbarrando numa avalanche de políticas públicas que impõem reajustes ainda me-nores, assim como são constantes as ameaças de flexibilização das leis trabalhistas, com revisão dos poucos direitos ainda resguarda-dos pela CLT; de nova reforma reacionária da previdência, com ampliação em mais cinco anos da idade mínima e do tempo de con-tribuição para a aposentadoria; de mais terceirizações, inclusive no serviço público; e (por que não!?) uma nova onda de privati-zações. Um horror.

Prevendo toda essa avalan-che, setores organizados do mo-vimento sindical tentaram arti-cular uma mobilização rápida e certeira. Não obtivemos êxito por uma clara política de não querer se indispor com as admi-nistrações dos tribunais e gover-nos de plantão.

Por fim, queremos fazer um chamado aos servidores do Poder Judiciário em Minas Gerais, para construirmos unidade e conquis-tar nossa reposição salarial, que seria o nosso PCS IV, antes do processo eleitoral, nos apoiando, como tática política, nos servido-res da Justiça Eleitoral. Chamando a unidade efetiva de todos os servi-dores na luta, incluindo os colegas das Justiças Federal, Trabalhista e Militar, como ocorreu por ocasião da aprovação dos três PCS’s ante-riores.

Como principio, não cabe ao Sindicato fazer política eleitoral dentro da própria entidade ou

junto à categoria. Mas é oportuno resgatarmos, aqui, trecho de recen-te publicação do Sintrajud que faz a seguinte reflexão: estamos à frente de duas candidatu-ras aparentemente diferentes, e o pro-

grama defendido é o mesmo - ma-nutenção do sistema da dívida pú-blica (que, anualmente, consome 45% de toda arrecadação federal), arrocho salarial para os servidores públicos e precarização das condi-ções de trabalho. A consequência dessa politica é sentida diariamen-te por nós, trabalhadores do servi-ço publico, e pela população que atendemos. São oito anos sem re-ajuste de salários, com sobrecarga de trabalho e aumento de casos de adoecimento em nossa categoria.

Independentemente de quem vença as eleições em 26 de outu-bro, nós, servidores do Judiciário, devemos ampliar a organização e mobilização da nossa categoria. Devemos, também, apoiar e for-talecer iniciativas em torno da construção da unidade com ou-tros segmentos do funcionalismo público e de trabalhadores da ini-ciativa privada. Somente fortale-cidos na luta poderemos construir um país mais justo, com distribui-ção de renda e respeito aos nossos direitos.

“Cumpre-nos, agora, o dever de nos unir para

a construção de um debate nacional, para que possamos brigar

pela Pl 7920/14, com as emendas 2 e 3”

Aproveite as oportunidades que o SITRAEMG oferece a você! Para firmar um convênio com o Sindicato, ligue (31) 4501-1500 ou 0800-283-

4302 e fale com o setor de convênios.

JuIz dE FoRASuPREMA - Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde

de Juiz de Fora – Desconto de 30% nas parcelas da semestralidade/anuidade dos cursos de Graduação em Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia e Odontologia e 15% de desconto nos cursos de Pós-Graduação, exceto na matrícula e na renovação de matrícula.

dra. Liana Rita Coelho Guimarães - NuTRIÇÃo – Consulta Nutricional – reeducação alimentar, dietas personalizadas para emagrecimento, aumento de massa muscular, diabetes, obesidade, hipercolesterolemia etc.. 30% desconto sobre a tabela particular, retorno quinzenal sem ônus. Tel. (32) 3212-7202 – (32) 8833-5606

dr. José Silvio Soares de Sá – dISFuNÇÃo TÊMPoRo-MANdIBuLAR – Atendimento na especialidade de Disfunção têmporo-mandibular, dor ortofacial e Odontologia do Sono (tratamento do ronco e apneia do sono com uso de aparelho oral) 30% desconto sobre tabela particular para os seguintes procedimentos:- Consulta de avaliação, - Tratamento para disfunção temporal e dor ortofacial – níveis 1 e 2;- Tratamento para controle do ronco primário e/ou apneia

obstrutiva do sono;- Consulta de revisão de tratamento.Tel. (32) 3215-3875

dra. Verônica da Costa Lopes - FoNoAudIoLoGIA – Atendimento na prevenção, diagnóstico, reabilitação dos distúrbios da comunicação, fala, voz, escrita, gagueira, motricidade orofacial e aperfeiçoamento na expressão vocal de atores, oradores e políticos. 50% desconto sobre a tabela particular. Tel. (32) 3218-7021 e (32) 8887-8819

dra. Márcia Cristina Toledo – odontóloga Perita – Serviços odontológicos para filiados e dependentes. Desconto sobre a tabela TRF. Tel. (32) 3211-9991 (32) 8886-0503

dra. Elisabete de Almeida Pinto – odontóloga Perita – Serviços odontológicos para filiados e dependentes - Clínica Geral, especialidade em Endodontia. Tabela TRF.Tel. (32) 3215-6547

uBERABAMMK Comércio de Gás - Fornecimento de GLP 13 kg para

os filiados do SITRAEMG e dependentes. Será concedido o desconto (sob consulta) por botijão de gás entregue no local chamado. Tel. (34) 3338-8888

CoNTAGEMComplexo Educacional damásio de Jesus - Cursos

preparatórios jurídicos, fiscais, exame da OAB, tele-presencial. 30% de desconto a vista e 20% nos cursos de Pós-Graduação. Tel. (31) 2564-3200

Î NOVOS CONVÊNIOS

Page 3: Jornal do SITRAEMG ed.100

3Jornal do

sitraeMG amplia a campanha de valorização do servidor – agora em “backbus”

Na Luta

Nos ônibus a peça permanecerá por 30 dias Os outdoors ficaram 15 dias expostos pela cidade: este estava localizado na Av. José Cândido da Silveira, em frente ao Colégio Logosófico, em Belo Horizonte

Ampliando a campanha de va-lorização do servidor público, ini-ciada no mês passado, por meio de outdoors espalhados por Belo Horizonte, o SITRAEMG deu mais um importante passo na divulgação da campanha. Na última semana,

o mesmo banner, denunciando o descaso do governo federal para com os servidores do Judiciário Federal, começou a circular pela capital mineira e região metropo-litana por meio da mídia backbus (propagandas ou anúncios desta-

cados na parte traseira de ônibus). A peça publicitária chama a

atenção da população retratando a intenção do governo federal de enfraquecer o Judiciário. Mostra, ainda, a luta da categoria pela data--base, fim da taxação dos inativos e

independência do Judiciário.Os filiados do interior que acha-

rem interessante estender a campa-nha a suas cidades, favor entrarem em contato com a Assessoria de Comunicação do SITRAEMG para obterem as orientações necessárias.

data-base: pressão sobre os três poderes para garantir o direito

constitucional dos servidores públicosA revisão geral anual (data-

-base) dos salários dos servi-dores públicos de todo o país é assegurada na Constituição Federal, em seu Artigo 39, pa-rágrafo 4º. Diante da resistên-cia dos governos federal e de estados e municípios em pro-videnciar a regulamentação em benefício de seus servidores, o Supremo Tribunal Federal, em 2001, proferiu sentença deter-minando que a norma fosse fielmente cumprida. A União e muitos Executivos dos outros entes federativos insistiram na omissão. Em 2009, o cida-dão Rubens Orsi de Campos Filho ajuizou ação de apela-

ção, no próprio STF, cobrando novamente o cumprimento da norma constitucional. Como teve o pleito negado, interpôs um Recurso Extraordinário, ganhando, posteriormente, o reforço de várias entidades re-presentativas do funcionalismo, entre as quais a Fenajufe, que decidiram entrar no processo, na condição de amicus curiae, cobrando a regulamentação da data-base e a indenização pe-los prejuízos causados pelo não atendimento a esse direito.

O julgamento do RE nº 565089 já foi interrompido em razão de três pedidos de “vista” apresentados por membros da

Corte daquele Tribunal. O últi-mo foi feito pelo ministro Dias Tóffoli, no início de outubro, dias depois de ter criticado o direito dos servidores fazerem greve. O placar, até agora, é des-favorável aos servidores: quatro contra (ministros Teori Zavaski, Gilmar Mendes, Rosa Weber e Luiz Roberto Barroso) e três a favor (ministros Marco Aurélio, Carmen Lúcia e Luiz Fux). Dos 12 integrantes do Supremo, restam votar os ministros Dias Toffoli, Celso de Melo e, se houver tempo, o sucessor do ex--ministro aposentado Joaquim Barbosa, que ainda não foi in-dicado pela presidente Dilma.

Apesar da derrota parcial, um alento e esperança para os ser-vidores: o STF já definiu que a decisão terá repercussão geral; caso seja favorável, valerá para todas as ações sobre o assunto que tramitam na Justiça.

Integrante do Plano de Lutas da categoria, em âmbito nacional, a data-base é um dos principais temas presentes nas atividades de mobilização dos servidores do Judiciário Federal, que cobram, dos ministros do STF, a conclusão imediata da votação e o acolhimento do RE, e, do governo, o envio urgente de projeto de lei de regulamen-tação ao Congresso Nacional.

Independente do partido que estivesse no comando da nação, a direção do Sindicato não se furtaria em denunciar a desvalorização dos servidores e o sucateamento do Judiciário Federal

Page 4: Jornal do SITRAEMG ed.100

4 Jornal do

Foi realizado em Santos (SP), no período de 27 a 30 de se-tembro, o 4º Encontro Regional Sudeste de Aposentados e Pensionistas. O evento foi promo-vido pelo Sintrajud (Sindicato dos Servidores do Judiciário Federal no Estado de São Paulo), tendo à frente os diretores Flávio Conrado Júnior e Maria Helena Garcia Leal, e reuniu aposentados e pensionis-

tas do Judiciário Federal de vários estados. O SITRAEMG, como de praxe, também marcou presença, representado pelo coordenador executivo Daniel de Oliveira e pelas filiadas Marlene Francisca da Silva e Marilis Vidigal Pires Camargos.

Leia, a seguir, breve relato de Marlene Francisca da Silva sobre o evento:

“Fomos recebidos pela delega-ção do Sintrajud, coordenada por Conrado e Maria Helena, que, du-rante todo o período, nos atenderam com a máxima simpatia e presteza.

Debatemos Conjuntura Nacional e a Reforma da Previdência de 2003 (Emenda Constitucional nº 41). Tivemos como palestrantes, respecti-vamente, o professor Valério Arcary e o economista Rodrigo Ávila. As deliberações da plenária final serão enviadas aos sindicatos, bem como à

Fenajufe.Foi deliberado que, devido ao

previsto rodízio entre os estados par-ticipantes, o 5º Encontro, em 2015, será sediado pelo SITRAEMG, e o 6º em 2016, pelo Sinpojufes/ES.

Acredito que o Encontro tenha sido uma experiência proveitosa e inspiradora, que reafirma a necessi-

dade de gerirmos, com o Sindicato, a confiança e proteção aos interesses do trabalhador, especialmente dos aposentados. Devemos, para tanto, nos esforçar para que o próximo encontro seja realizado de manei-ra que envolva nossos militantes e expressem com ‘excelência’ a nossa hospitalidade mineira”.

servidores mineiros participam do 4º encontro regional sudeste em são Paulo

aPoseNtados

Marilis Vidigal, Marlene Francisca e Daniel de Oliveira, filiados que

representaram o SITRAEMG no Encontro

Os participante do evento, em Santos (SP), oriundos de vários estados

Sint

raju

d-S

P

Sint

raju

d-S

P

22 de outubro é dia de luto e indignação!

ATO E ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

das 12h30 às 14h30, em frente ao prédio do TRT da Rua Mato Grosso, 468, no

bairro Barro Preto, em Belo Horizonte

Durante a AGE serão eleitos representantes de Minas para o Seminário Nacional dos

Servidores Públicos Federais, a realizar-se nos dias 14, 15 e 16/11, para discussão da

campanha salarial 2015.

Mineiros em Brasília também para pressionar pela PeC 555/06 e PL 4434/08

Dezenas de aposentados e pensionis-tas, além de servidores da ativa, estive-ram na Câmara dos Deputados, nos dias 14 e 15, para pressionar pela colocação em pauta e votação da PEC 555/2006 (aca-ba com a contribuição previdenciária dos aposentados e pensionistas do serviço pú-blico) e pelo PL 4.434/2008 (restabelece valores dos benefícios dos aposentados do Regime Geral). A mobilização foi organiza-da pelo Instituto Mosap e a Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas – Cobap. Por Minas Gerais, o coordenador do Núcleo de Aposentados e Pensionistas Daniel de Oliveira esteve presente, junta-mente com os filiados também aposentados Marlene Francisca da Silva, Artalide Lopes Cunha, Maria Eunice Camila Diniz, Áurea Maria Parreira e Cláudio Antônio Coelho. Representando a Fenajufe, os coordenadores

Cledo Vieira e João Evangelista também participaram das ativi-dades.

Apesar de toda mobilização, a proposta novamente não foi pau-tada naquele dia. Às 22h, quando o presidente da Câmara, deputa-do Eduardo Alves (PMDB/RN), encerrava a sessão e se retirava, o coordenador João Evangelista, das galerias, questionou-lhe so-bre a PEC 555. O parlamentar então retornou à mesa, mandou religar os microfones e, dirigindo-se aos apo-sentados presentes, explicou que, para votar uma PEC, são necessários 308 votos favorá-veis mas que, por medida de prevenção, são necessários 480 parlamentares presentes, a fim de se assegurar o aprovação, com tranqui-lidade. Afirmou, ainda, que tem a expectati-

va de que sejam votadas, ainda em outubro, após a eleição do 2° turno, pelo menos três PECs, sendo que a 555 está em 2º lugar e a 170/2012, que garante proventos integrais ao servidor que se aposentar por invalidez, está em 3º lugar.

Aposentados do Brasil inteiro na Câmara: luta pela PEC 555/2006 é bandeira de todos os sindicatos

Eugê

nia La

ce

rda

/ Fac

eb

oo

k

Page 5: Jornal do SITRAEMG ed.100

5Jornal do

O coordenador do SITRAEMG Igor Yagelovic, acompanhado pelo advogado da entidade Daniel Hilário e pelas servidoras da Justiça Federal Luisa Triani e Juliana Moura, se reu-niram no dia 2/10, com o diretor do Foro da Seção Judiciária de MG, juiz federal Miguel Ângelo de Alvarenga Lopes, que esteve acompanhado pelo diretor da Secretaria Administrativa (Secad), Arnaldo Silva Mendes, para tratarem da reposição das horas paradas em decorrência da greve re-

alizada em Minas no período de 8 à 17/9/2014, e das eventuais paralisa-ções durante o estado de greve, pela reposição salarial.

Com o pedido de negociação pacífica para o pagamento das horas paradas dos servidores que partici-pam do movimento grevista, o coor-denador sindical explicou como está hoje o movimento da categoria e in-formou que é necessário trazer a base para as manifestações a fim de alcan-çar os objetivos de toda a categoria.

O juiz disse que acha justa a ma-nifestação e o pleito da categoria e ci-tou o movimento dos juízes que tam-bém pleiteia reposição salarial. Sobre a reposição de horas, o magistrado e o diretor da Secad informaram que já haviam passado e-mail a todos os servidores sobre a resolução do CJF (Conselho da Justiça Federal) que trata do assunto. Segundo o diretor do Foro, após o término do movimento, que em sua avaliação tende a crescer, será estabelecida uma regra para tal compensação. Miguel tranquilizou a direção do SITRAEMG, bem como as servidoras presentes, informando que, somente após o fim do movimento, serão determinados, a partir de uma portaria da JF, o período e quantida-de máxima de horas por dia a serem compensadas. Disse, ainda, que estará nas mãos dos responsáveis por cada Unidade de trabalho a competência para determinar a melhor forma para realizar a compensação.

A servidora Luísa Triani pergun-tou ao diretor do Foro se há possibili-dades de os servidores grevistas paga-rem suas horas apenas colocando em dia o trabalho represado. O diretor informou que não, pois devem seguir a resolução do CJF que, inclusive, fa-culta a compensação como forma de não cortar o ponto.

Questionado sobre o pagamento dos servidores grevistas que recebem indenização de transporte e diárias da Instituição para a execução dos seus trabalhos, o juiz federal Miguel Ângelo de Alvarenga Lopes informou que, durante o período de greve, o partici-pante não receberá as diárias nem as indenizações justamente pela ausên-cia ao trabalho, mas, posteriormente, quando da necessidade de intensificar os trabalhos pelo atraso gerado, sim, receberão os valores necessários.

Confira, no site do SITRAEMG, a íntegra dessa matéria, publicada no dia 02/10.

GreVe

Compensação de horas na JF é tratada com o diretor do Foro

O encontro foi realizado na sala de reuniões da Diretoria do Foro

Ge

nero

sa G

onç

alv

es

tre reforça que não haverá corte de ponto e debate turno único e compensação

No começo de outubro, no dia 1º, o SITRAEMG esteve na sede do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), para reunir-se com a Presidência da Casa a respeito de dois assuntos que muito preocupam os servidores: o turno único e a compensação das horas paradas durante a greve. Pelo Sindicato, estiveram presentes o co-ordenador-geral e servidor da Casa Igor Yagelovic e os advogados Daniel Felipe Hilário e Aracéli Rodrigues, da Assessoria Jurídica, a cargo da Cassel & Ruzzarin Advogados; além dos servidores que compõem a co-missão eleita na assembleia setorial do órgão Henrique José Américo, Andrea de Araújo, Jaqueline Feital e Alessandra Bruzzi. Pelo TRE,

além do presidente, desembarga-dor Geraldo Augusto de Almeida, participaram da reunião o diretor geral Adriano Denardi Junior e o juiz diretor do Foro Eleitoral de Belo Horizonte, Carlos Henrique Perpétuo Braga.

Falta espaço e sobra insegurança

Mesmo com a explicação de Adriano Denardi de que o turno único visava, entre outros objeti-vos, concentrar a força de trabalho em um horário compatível com o funcionamento da Corte, o servidor Henrique José reforçou a falta de es-paço físico e móveis, enquanto a ser-vidora Andréa de Araújo destacou a

necessidade de se pensar o horário segundo público externo também, já que, segundo ela, praticamente todos os setores de certa forma es-tão envolvidos com ele. Outro pro-blema grave do turno único citado pelos servidores foi a segurança. Os trabalhadores relataram que, com todos trabalhando no mesmo horá-rio, muitos estão saindo mais tarde do trabalho, enquanto outros preci-sam parar seus carros muito longe do Tribunal, e alguns vem sendo assaltados no caminho e/ou tendo seus veículos arrombados.

Mostrando-se solícito com a ex-posição dos servidores, o desembar-gador Geraldo Almeida disse que iria estudar o caso e reunir todos os setores afetados para examinarem

a portaria do turno único de novo. Quanto aos objetivos do turno úni-co, ele disse que o tribunal está aten-to a isso e que será feito um balanço para ver se tais objetivos foram real-mente alcançados com a medida.

Sem corte de pontoSobre a compensação das ho-

ras paradas durante a mobilização, Adriano Denardi tornou a reforçar que não haverá corte de ponto, mas o trabalho represado deverá ser com-pensado. O diretor se comprometeu a estudar as melhores formas de com-pensação, mas disse que só poderá tratar disso ao fim da mobilização.

Confira, no site do SITRAEMG, a íntegra dessa matéria, publicada no dia 1º/10.

À direita, na primeira foto, os servidores do TRE Jaqueline Feital e José Henrique Américo. Na foto seguinte, a partir da esquerda, o presidente da Casa, desembargador Geraldo Augusto de Almeida, o diretor geral Adriano Denardi Júnior, o juiz Carlos Henrique Braga, o advogado do Sindicato Daniel Hilário, o coordenador geral do SITRAEMG Igor Yagelovic, as servidoras Alessandra Bruzzi e Andréa de Araújo e a advogada, também do Sindicato, Aracéli Rodrigues

Jana

ina

Ro

chi

do

Page 6: Jornal do SITRAEMG ed.100

6 Jornal do

Servidores do Judiciário Federal de diversos estados, entre Minas Gerais, representado pelos coordenadores do SITRAEMG Alan da Costa Macedo e Etur Zehuri, participaram do II Seminário Nacional da Fenajufe sobre Saúde do Servidor e PJe (Processo Judicial Eletrônico), realizado nos dias 10 e 11 de ou-tubro, em Brasília (DF). O des-taque dos debates foi a preocu-pação com o aumento do assédio moral e do adoecimento dos ser-vidores a partir dos novos mode-los de gestão, incluindo a implan-tação do PJe e o estabelecimento de metas. Também foi manifesta-da preocupação com o crescente número de casos de suicídio no Judiciário, com o agravante de que nunca é reconhecido o nexo com o trabalho.

Informações mais detalhadas, com o que foi debatido em todos os painéis do evento, estão conti-das em matéria publicada no site do SITRAEMG, dia 17/10. Veja, abaixo, algumas falas dos paine-listas:

dionizio Gomes Avalhaes, representante da Fenajud - “O CNJ, na prática, está propondo que sejam feitos exames periódicos em todos os trabalhadores, mas por trás disso está a tentativa de desviar a atenção sobre quem realmente é o res-ponsável pelo adoecimento do servi-dor, passando a culpa para o próprio

servidor. O CNJ quer que os servido-res mudem seus hábitos da vida quo-tidiana, mas ignora os problemas que geram adoecimento dentro do próprio ambiente de trabalho”

Mara Rejane Weber, coor-denadora geral da Fenajufe - “No PJU, a gente está caminhando, mas no MPU a situação está ainda pior”. Ela também denunciou a transposição de modelos de ges-tão da iniciativa privada para o serviço público, com a lógica de fazer mais com menos.

Álvaro Merlo, professor e médico do trabalho que atua na área de Psicologia, com ênfase em Psicodinâmica e Clínica do Trabalho, e na área da Medicina, com ênfase em Medicina do Trabalho - Disse que o reconhecimento ao tra-balho realizado é fundamental e os processos de assédio moral começam com a quebra do reco-nhecimento, desumanizando o trabalhador. E isso para o ser hu-mano é insuportável, pois as pes-soas não vão ao trabalho simples-mente por causa do salário, mas para construir sua identidade.

Rogério dornelles, médico, pós-graduado em medicina do trabalho e assessor do Fórum de Saúde do Trabalhador e pes-quisador em colaboração com o Laboratório de Psicodinâmica do Trabalho - Para ele, o PJe está intimamente ligado às doenças

que os servidores vêm apresentan-do, como aquelas decorrentes da exposição exces-siva dos olhos à luz do compu-tador (dor e ar-dência, resseca-mento e cansaço da vista, além de embaralhamen-to e desfoque), deficiências os-teomusculares (problemas no pescoço, costas, ombros, braços e pernas) além de sofrimentos de ordem mental, que os levam a recorrerem a an-tidepressivos, ansiolíticos, remé-dios para dormir, fisioterapia e outros tipos de tratamentos.

Roberto Heloani, profes-sor Titular e pesquisador da Faculdade de Educação da universidade Estadual de Campinas, na área de Gestão, Saúde e Subjetividade, e pro-fessor conveniado junto à université de Nanterre (Paris X) - Trabalha com pesquisa so-bre assédio moral, há 16 anos, e com saúde mental no trabalho, há mais de 25. Sua definição para assédio moral: “uma conduta abu-siva, intencional, frequente, que ocorre

no ambiente de trabalho e que visa a diminuir, humilhar, vexar, constran-ger, desqualificar e demolir psiqui-camente um indivíduo ou um grupo, degradando as suas condições de tra-balho, atingindo a sua dignidade e colocando em risco a sua integridade pessoal e profissional”. Mais sobre o tema: “Todo o assedio é organizacio-nal. Afinal de contas, ele se passa no espaço organizacional”; “O modelo gerencialista está condenado porque está se comendo por dentro, pois está gerando pessoas que só pensam no seu umbigo, esquecendo o trabalho em grupo. Isso gera grande infidelidade, pois as pessoas passam a não ser leais com quem não é leal com elas”.

saÚde do serVidor e PJe

sitraeMG participa de seminário da Fenajufe sobre o tema

Professor Roberto Heloani, 16 anos de pesquisa sobre assédio moral

Joa

na D

arc

Me

lo/Fe

najufe

ÎLADO “B” DO SERVIDOR

Se você realiza alguma atividade fora do seu trabalho no Judiciário, é hora de contar sua história para os seus colegas. Estreada em agosto de 2013, a coluna Lado ‘B’ do Servidor é reservada aos filiados do Sindicato a fim de destacar seus talen-tos para a arte (música, artes cênicas, artesanato etc.), literatura, esporte, trabalhos voluntários ou qualquer outra atividade extra-profissão, inclusive como hobby.

Por isso, o SITRAEMG convida você, filiado, a mandar sua história para o e-mail [email protected], acompa-nhada de uma foto, para ser divulgada entre os colegas do Judiciário Federal.

servidor, participe desse espaço!

Page 7: Jornal do SITRAEMG ed.100

7Jornal do

JurídiCo

sindicato obtém vitória em ação favorável a substitutos de chefes de

cartórios no interiorO SITRAEMG havia ajuiza-

do ação na Seção Judiciária de Minas Gerais requerendo que os servidores que exerceram a função de chefia de cartório do interior do estado tivessem a gratificação Pró-Labore equipa-rada à FC-1, como previsto pela lei 10.842/04, em todos os seus efeitos. Na ação, o Sindicato apre-senta como principal argumento a seguinte tese: a Lei 10.842/04

determinou que, nos cartórios eleitorais em que não havia a Função Comissionada criada, de-veria ser paga aos chefes daqueles uma gratificação equivalente; no entanto, ao regulamentar a maté-ria, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por meio da resolução nº. 21.832/04, determinou que seria paga aos servidores a parcela de-terminada Pró-Labore, que não possui a mesma natureza da FC,

mas sim a de pro-labore faciendo, remunerando somente os dias trabalhados e sendo descontados os finais de semana, feriados, fé-rias, e sem produzir efeitos para horas extras, décimo terceiro, dentre outras parcelas.

Ao julgar o processo nº 53956-89.2012.4.01.3800, o juiz da 8ª Vara Federal proferiu sentença julgando parcialmente proce-dente o pedido, declarando o

direito dos substituídos, Chefes de Cartório de Zonas Eleitorais do interior do Estado de Minas Gerais criadas após a vigência da Lei nº. 10.842/04 – à equivalên-cia da gratificação Pró-Labore e a FC-1, para todos os efeitos legais, e condenando a União ao paga-mento das diferenças decorrentes de descontos realizados indevi-damente, respeitada a prescrição quinquenal.

outra ação pleiteia aQ igualitário para técnicos e

analistasNo dia 31 de julho último, foi publicado, nos sites do

SITRAEMG e da Fenajufe, artigo de autoria do coordenador geral do Sindicato Alan da Costa Macedo sobre os critérios utilizados no pagamento de Adicional de Qualificação para Técnicos e Analistas. No texto, foi abordada a inconstitucio-nalidade do caput do artigo 15 da Lei nº 11.416/2006, que trata do referido adicional, dada a desigualdade gerada entre os servidores das carreiras de Técnico Judiciário e Analista Judiciário.

Analisada pelo Jurídico do SITRAEMG, a tese foi acolhi-da e utilizada como fundamentação em ação coletiva que o Sindicato ajuizou na Seção Judiciária do Distrito Federal, dis-tribuída sob o nº 69355-29.2014.4.01.3400.

O pedido principal dessa ação é: “(a.1) determinar que a ré considere na base de cálculo do adicional de qualificação dos substituídos o maior vencimento básico da carreira de Analista Judiciário previsto na Lei 11.416/2006 (Classe C, Padrão 13, na redação da Lei 12.774/2011, anteriormente C-15), independente do cargo, classe e padrão que estejam;”

Com isso, as vantagens inerentes à eventual procedência do pedido beneficiarão tanto os Técnicos quanto os Analistas.

Formalizado pedido de concurso nacional de

remoção na Jt

O SITRAEMG protocolou no Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), no final de setembro, Pedido de Providências pleiteando uma revisão na Resolução 110, de 2012, para que seja viabilizado concurso de remoção de âmbito nacional para os servidores da Justiça do Trabalho. Foi apresen-tada como fundamentação jurídica uma combinação de artigos da Lei 8.112/90, Lei 11.416/2006 e Portaria Conjunta 3/2007, que afastam a limitação regional das remoções. O PP recebeu, no CSJT, o número 0021807-92.2014.5.90.0000.

O assunto já havia sido abordado durante reunião entre o Sindicato e o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Antonio José de Barros Levenhagen, em 15 de setembro. Na ocasião, o presidente do TST disse que é contra o CSJT comandar esse processo de remoção, uma vez que isso feriria a autonomia dos TRT’s para promover os seus próprios concursos. Afirmou, por fim, ainda, que a função do CSJT é apenas estabelecer políticas “macro”, não conhecendo de pe-didos particulares nem de recursos administrativos. Disse que tal interpretação tem o condão de preservar a autonomia dos Tribunais de forma a possibilitar uma administração descentra-lizada e tecnicamente correta.

receba o Jornal do sitraeMG por e-mail ou na versão impressa!

Se você quer continuar recebendo o Jornal do SITRAEMG em versão impressa, ótimo. Mas tem também a opção de recebê-lo somente por e-mail, em arquivo PDF. Se assim preferir, basta nos enviar, para o e-mail [email protected], a seguinte mensagem: “Quero receber o Jornal do SITRAEMG somente na versão online”. Assim, a versão impressa continuará sendo enviada apenas para aqueles que não se manifestarem. Com essa medida, o SITRAEMG visa diminuir a quantidade de papéis em circulação nos tribunais e facilitar o acesso do filiado à informação, que, sendo digital, ficaria disponível também em dispositivos móveis, como smartphones e tablets.

Page 8: Jornal do SITRAEMG ed.100

8 Jornal do

Numa linda manhã de sol

Por Durval Augusto Jr., servidor aposentado do TRE/MG e escritor

Numa linda manhã de sol, uma minhoca, que jamais havia saído de baixo da terra, resolveu, depois de longo período de chuva e frio, colocar a carinha de fora. Afinal, já estava ficando chato viver no meio do barro, naquela escuridão toda.

Por coincidência, outra minho-ca, não muito longe dali, teve a mesma ideia. Ao avistar a outra, a primeira minhoca disse:

– Meu Deus, que minhoquinha linda!

A outra protestou: – Alto lá! Que história é essa

de “minhoquinha linda”? Não tá vendo que eu sou um minhoco? A fêmea é você!

– Não senhora! Eu sou o mi-nhoco!

E a discussão prosseguiu, e pa-

recia que não teria fim, até que uma voz grave veio de uma árvore próxima.

– Seus idiotas, nunca estudaram Biologia? Os dois são macho e fê-mea ao mesmo tempo!

Ambas olharam para cima e vi-ram o intrometido. Era um gavião, que, embora estivesse prestes a de-vorá-las, não deixaria passar aquela oportunidade de dar a elas uma au-linha, pois adorava ensinar.

Mas as duas minhoquinhas não concordaram com ele e prossegui-ram com a discussão. Ele então, para resolver a dúvida, desceu da árvore com um livro de Biologia debaixo de uma das asas:

– Olha aqui, suas teimosas...– Teimosa é ela, eu sou teimoso

– disse a primeira minhoca.E a segunda, naturalmente, rea-

giu da mesma forma.Mas o gavião, todo professoral,

leu para ambas, ou ambos, todo o capítulo que tratava dos seres her-mafroditas, embora mal pudesse esperar para devorá-las.

– Herma... o quê?– Her-ma-fro-di-tas – soletrou o

professor.– Então eu e essa linda minho-

quinha somos herma... herma... isso aí que você disse?

– Linda minhoquinha é você, que, aliás, não é tão linda assim, sua chata! – retrucou a outra.

E o gavião, empolgado, conti-nuou ensinando Biologia para suas renitentes alunas. Deixou o tema do hermafroditismo e embrenhou em outros capítulos, só para não perder aquela rara oportunidade de ensinar.

Mas as minhocas não lhe pres-tavam atenção, pois ainda co-chichavam entre si, com jocosas provocações mútuas a respeito da questão que para elas não se resol-vera: afinal, quem era o minhoco?

O gavião agora já não estava para brincadeiras e quis encerrar em definitivo a discussão:

– Olha, gente, de uma vez por todas: os dois são macho e fêmea ao mesmo tempo! Eu só estou curioso para saber quem vai exercer o papel ativo nesta história... (tal-vez por isso ele ainda não as havia devorado).

– Como assim, papel ativo? – indagaram as duas (ou os dois) ao mesmo tempo.

Já tendo perdido toda a paciên-cia, ele disparou:

– Idiotas! O que eu quero sa-ber agora é quem vai comer quem! Entenderam?

Mas nisso passava por ali, bem perto das “meninas”, uma galinha faminta, que devorou a ambas e prosseguiu em seu caminho, bem despreocupada, deixando boquia-berto o “professor”, que, segundos depois, fechando o livro, disse a si mesmo:

“Que galinha safada! Interrompe a minha aula e ainda come o meu almoço!”

Se você é filiado(a) ao SITRAEMG e tem habilidade para escrever e contar casos, causos, con-tos, histórias, mande-nos o seu tex-to, com sua autorização, para publi-carmos na coluna Casos & Causos do Jornal do SITRAEMG. Os tex-tos, de no máximo 1.500 caracteres, devem ser enviados para o e-mail [email protected]

Î CASOS & CASOS

artiGo

a incoerência de um Judiciário patrão

Por Eugênia Lacerda, diretora da Fenajufe e da Anata e

coordenadora do Núcleo DF da Auditoria Cidadã da Dívida

O direito de greve para todos os trabalhadores é garantido pela Constituição Federal (CF) em seu art. 9º:

“Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exer-cê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.”

Como se não bastasse esse artigo, os servidores públicos têm esse di-reito disposto na Convenção da OIT

151 e no art. 37, inciso VII, da CF:“Art. 37. A administração públi-

ca direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalida-de, impessoalidade, moralidade, pu-blicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

VII - o direito de greve será exerci-do nos termos e nos limites definidos em lei específica;”

A Constituição já tem mais de 20 anos e o direito do servidor público fazer greve não é respeitado.

É incompreensível a afirmação de que apenas os trabalhadores emprega-dos podem exercer o direito de greve sem desconto nos seus vencimentos, quando legítima e sem abusos, por-que não se pode colocar o trabalhador público em situação inferior a do tra-balhador empregado somente porque o direito não está regulamentado.

O Poder público não pode alegar a sua própria omissão para violar o exercício de um direito fundamental.

Ademais, o regime jurídico dos servidores públicos não pode impor

violação a direitos fundamentais, pois servidores também são trabalhadores.

O direito de greve é um direto trabalhista, humano e fundamental de cunho social que alcança todos os trabalhadores. Portanto, como não há regulamentação do art. 37, inciso VII da CF, é perfeitamente cabível a aplicação da Lei nº 7.783/89 até que a omissão legislativa seja sanada.

O papel do Poder Judiciário é de defender o direito e, quando há um conflito, analisar o caso concreto conforme a lei, mas não é o que os Magistrados vem fazendo. A própria cúpula do Judiciário desrespeita di-reitos constitucionais dos servidores públicos quando concede liminar proibindo a greve de servidor público como ocorreu nas greves dos servido-res públicos do Judiciário e do MPU passadas e, recentemente, na greve dos servidores do TRE/SP em que a greve foi proibida com argumento de ser um atentado à democracia e foi estipulada multa de 300 mil reais por dia para o sindicato e os servido-res que aderissem em solidariedade. Apesar de ser um direito fundamental

garantido pela CF, o próprio Poder Judiciário não permite que os servi-dores públicos usufruam desse direi-to.

Como o servidor vai buscar me-lhores condições de trabalho senão por meio de greve, ainda mais na atual conjuntura ditatorial em que o Governo sequer dialoga com os servi-dores?

Qual o instrumento teriam os servidores para lutar contra a desva-lorização, achatamento perverso dos salários e corte de vantagens senão a greve?

Muito se comenta que quando servidores públicos fazem greve, eles prejudicam a sociedade. Mas quem prejudica a sociedade é quem pode resolver o problema e não resolve. O Governo não negocia e o Judiciário não se importa com seus servidores. Quem prejudica a sociedade não é o servidor em greve, mas o Poder Judiciário que não faz valer os dis-positivos do ordenamento jurídico e o Governo que nega o direito a reposição anual em cumprimento a Constituição Federal.

Este artigo é de inteira responsabilidade do autor, não sendo esta necessariamente a opinião da diretoria do SITRAEMG

Page 9: Jornal do SITRAEMG ed.100

9Jornal do

PaLaVra da diretoria

do sindicato que temos ao sindicato que queremos

A Diretoria Executiva do SITRAEMG – Gestão 2014-2017 – comprometida em promover um sindicalismo mais forte, autô-nomo e independente de Governo e Administrações de Tribunais, priorizando os investimentos na defesa dos direitos e novas con-quistas para os servidores, atra-vés da implementação de ações efetivas, tem como eixos nortea-dores da Gestão o seguinte tripé: Jurídico, Comunicação e Política Sindical.

Com esta concepção, e obje-tivando a otimização da Gestão do Sindicato como um todo, a Diretoria Executiva está organi-zacionalmente estruturada por pastas de trabalho, tendo, cada uma delas, o seu coordenador responsável e seus colaboradores de acordo com o perfil e experi-ência, tanto profissional quanto sindical, de cada um dos mem-bros da Gestão que as compõem, e sempre norteadas pelos ei-xos do tripé acima mencionado.

Tais pastas são: Secretaria Geral, Saúde do Trabalhador e Assédio Moral, Benefícios e Integração Social, Jurídico, Comunicação, Finanças, Articulação Político-Parlamentar, Interior e Núcleo dos Aposentados.

Assim, e com o objetivo de aproximar ainda mais os servi-dores do Sindicato, visando esta-belecer uma relação de parceria participativa na qual todos pos-sam contribuir para que as me-tas propostas pela Diretoria pos-sam ser consolidadas, contamos hoje com, além dos membros da Diretoria, a colaboração dos se-guintes colegas da base: Carlos Nazareno da Silva Coutinho, ser-vidor do TRT, como colabora-dor na pasta do Jurídico; David Ernesto Landau Rubbo, servidor do TRT, como colaborador nas pastas de Comunicação e Política Sindical; Rogéria Rodrigues Figueiredo, servidora da JF, como colaboradora na pasta Saúde do Trabalhador e Assédio Moral,

nos termos do artigo 31, inciso IV. No entanto, é importante que haja maior participação e integra-ção de outros colegas e, por esta razão, fazemos o convite para que aqueles que se interessarem em colaborar venham fazer parte desse grupo e, juntos, possamos avançar.

Além disso, a Direção do SITRAEMG estimulou e está apoiando a formação do Coordenador Regional Henrique Olegário Pacheco, pós-gradu-ando em Regime Próprio de Previdência Social, para que em breve este possa escrever, para pu-blicação nas mídias do Sindicato, artigos, resenhas e quaisquer ou-tras informações sobre o tema que possam ser uteis a toda categoria. Mais adiante, temos como projeto estender esse trabalho à prestação de consultoria direta ao filiado, especialmente aos servidores lota-dos na Região de Unaí.

Destacamos, também, que ini-ciaremos a Campanha de Eleição

de Diretores de Base, com projetos de criação de subsedes em algumas regiões do interior. Entendemos que é fundamental fortalecer o Sindicato nas bases de trabalho e, nesse sentido, é imprescindível que cada local eleja seu Diretor de Base cujas atribuições princi-pais são: representar o Sindicato no local de trabalho, promover a interação entre Sindicato e servi-dores, identificar demandas e en-caminhar à Diretoria para provi-dências, dentre outras.

Importante ressaltar que os projetos a serem implementa-dos não param por aí. Estamos em plena campanha salarial nes-te momento e envidamos todos os esforços pela aprovação do PL 7920/2014. Porém, não va-mos deixar de lado outros pro-jetos e inciativas de trabalho. Prosseguiremos contando com a participação e colaboração de todos, para construirmos, juntos, um Sindicato cada vez mais forte, atuante e democrático.

outuBro rosa

Na luta contra o câncer de mamaO movimento popular inter-

nacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a par-ticipação da população, empresas e entidades. Este movimento co-meçou nos Estados Unidos, onde vários estados tinham ações isola-das referentes ao câncer de mama e ou mamografia no mês de outu-bro, posteriormente com a apro-vação do Congresso Americano o mês de Outubro se tornou o mês nacional (americano) de preven-ção do câncer de mama.

E nesse momento, onde a conscientização deve ser cada vez maior, o Sindicato faz um apelo es-pecial às servidoras do Judiciário Federal para a devida manuten-ção dos exames periódicos, con-siderando que este tipo de câncer

é o segundo mais frequente do mundo e o mais comum entre as mulheres. De acordo com o INCA – Instituto Nacional do Câncer -, responde por 22% dos casos novos a cada ano e, se diagnosticado e tratado oportunamente, o prognós-tico é relativamente bom.

Ainda de acordo com o INCA, no Brasil, as ta-xas de mortalidade por câncer de mama conti-nuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnos-ticada em estágios avançados. Na população mundial, a sobre-vida média após cinco anos é de 61% e, relativamente, esse câncer é raro antes dos 35 anos; porém, acima desta faixa etária, sua in-cidência cresce rápida e pro-gressivamente, tanto nos países desenvolvidos quanto nos em de-

senvol-vimento.

Na oportunidade, a direção do SITRAEMG se solidariza com as servidoras que, porventura, te-nham descoberto a doença recen-temente e àquelas que se encon-tram em tratamento.

Estimativa de novos casos: 57.120 (2014 - INCA) Número de mortes: 13.345, sendo 120 homens e 13.225 mulheres (2011 - SIM)

Page 10: Jornal do SITRAEMG ed.100

10 Jornal do

Î DICA CULTURAL

Crianças e museus: combinação que dá certo

sim!

Cada vez mais, os museus es-tão preocupados com a forma-ção de novos públicos. Assim, vários deles criaram programa-ções exclusivas para chamar a atenção da criançada, com ativi-dades divertidas e educacionais ao longo do ano. Confira algu-mas opções:

1. Museu dos Brinquedos (Avenida Afonso Pena)

Em seu acervo, há diversos brinquedos que aguçam a curiosidade e despertam o encantamento das crianças. O espaço recebe também mostras, espetáculos infantis e oferece oficinas, principal-mente no período de férias escolares.

2. Centro Cultural Banco do Brasil (Praça da Liberdade)

São diversas atividades, como leitura de contos, la-boratórios de experimenta-ção sonora e ações criativas, além de visitas mediadas. As atividades são gratuitas e não precisam de agendamento.

3. Museu de Ciências Naturais da PuC-MG (Bairro Coração Eucarístico)

Desde sua inauguração, em 1983, o Museu de Ciências Naturais PUC Minas vem desenvolvendo atividades

educacionais, científicas e culturais. Com mais de 70 mil peças em seu acervo, o museu é conhecido em toda América Latina.

4. Museu das Minas e do Metal (Praça da Liberdade)

O espaço promove visitas monitoradas com linguagens e roteiros adaptados para cada idade, além de contação de histórias e oficinas. As atividades sempre envolvem Ciência e Tecnologia.

5. Memorial Minas Gerais Vale (Praça da Liberdade)

O espaço desenvolve mo-mentos de leitura e inter-pretações de seu acervo, em visitas guiadas por suas de-pendências. Projetos como “Boa vizinhança” e “Museu, lugar de criança” também fa-zem parte de sua programa-ção infantil.

6. Espaço do Conhecimento uFMG (Praça da Liberdade)

O local possui como maior atrativo um planetário de última geração. Com capacidade para 65 pessoas, o planetário fica no 5º andar do edifício, que abriga ainda exposições relacionadas à Astronomia, midiateca e um es-paço de jogos educativos.

Div

ulg

ão

No mês das crianças, veja roteiro de museus com atividades para os pequeninos em Belo

Horizonte

Museu de Ciências Naturais da PUC-MG

Festa de confraternização de 2013: muita animação no Buffet Catharina

Prepare-se!

Vem aí a Festa de Confraternização

do sitraeMG!

A tradicional Festa de Confraternização do SITRAEMG está chegando e os filiados já podem se agendar: será dia 15 de novembro, sábado, no Mix Garden (Rua Projetada, 65, Jardim Canadá – Nova Lima), das 21h às 3h. A animação desta edição da festa ficará por conta da Banda Skorpius, e os participantes também terão à disposição um bar exclusivo de coquetéis.

Como no ano passado, não haverá distribuição de convites. Cada filiado terá direito a um acompanhante e deverá con-firmar presença pelo e-mail [email protected] até o dia 10/11/2014. O SITRAEMG também disponibilizará ônibus para levar e trazer aqueles que não quiserem dirigir. O ponto de partida será a avenida Álvares Cabral, em frente ao terminal “Conexão Aeroporto”, nos seguintes horários: saída de BH - 20h45; 21h15 e 21h45; retorno a BH - 01h; 02h30 e 03h30.

No ato da confirmação da presença na Festa de Confraternização, o filiado que for utilizar o serviço de trans-porte oferecido pelo Sindicato deve informar, além do seu nome completo, o número do seu documento de identidade (e do acompanhante, se também for de ônibus) e os horários de ida e volta do evento pretendidos.

O SITRAEMG espera você para fechar 2014 com muita ale-gria! Para mais informações, entre em contato com o Sindicato.

Ale

xand

re G

om

es

Reis

E você, servidor, tem alguma dica interessante? Livro, filme, show ou CD, envie para a gente: [email protected]

Î ExpedienteSITRAEMG - Sindicato dos

Trabalhadores do Poder Judiciário Federal no Estado de Minas Gerais

Rua Euclides da Cunha, 14 - Prado - Belo Horizonte - Minas Gerais - 30411-170(31) 4501-1500 ou 0800.283.4302www.sitraemg.org.br - @SITRAEMG

DIRETORIA EXECUTIVACOORDENADORES GERAIS

Alan da Costa Macedo, Alexandre Magnus Melo Martins e lgor Yagelovic

COORDENADORES DE FINANçASCélio lzidoro Rosa e João Baptista Sellera

Bárbaro

COORDENADORES EXECUTIVOS Daniel de Oliveira, Etur Zehuri, Evandro

Antônio da Silva, Geraldo Correia da Cruz, Nilson Jorge de Moraes e Vilma

Oliveira Lourenço

COORDENADORES REGIONAISDinali Savis de Souza, Dirceu José dos

Santos, Henrique Olegário Pacheco, Lindolfo Alves de Carvalho Neto, Mário

Alves e Sandro Luis Pacheco

EDIçãO E REPORTAGENSGenerosa Gonçalves - Mtb 13265

Gil Carlos Dias - Mtb 01759Janaina Rochido - Mtb 13878

PROJETO GRÁFICO/DIAGRAMAçãOFlávio Faustino

IMPRESSãOGráfica Silva Lara Ltda

TIRAGEM5.050 exemplares

ESPECIFICAçõESPapel Off-set 90g