jornal do sintesp - ano 2004 - nº 175 - ... · explanações sobre a importância do grupo sesmt...

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1 F IRMADO COMPROMISSO PARA REGULA- MENTAÇÃO DO C ONSELHO DE CLASSE Jornal do SINTESP - Ano 2004 - Nº 175 - www.sintesp.org.br - Sede - SP F IRMADO COMPROMISSO PARA REGULA- MENTAÇÃO DO C ONSELHO DE CLASSE Detalhes na página 5 III ENCONTRO NACIONAL DOS TÉCNICOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO É REALIZADO EM SÃO PAULO. Evento teve participação de diretores do Sintesp. página 4 Entr Entr Entr Entr Entrevista vista vista vista vista com o com o com o com o com o pr pr pr pr presidente esidente esidente esidente esidente da F da F da F da F da Força orça orça orça orça Sindical, Sindical, Sindical, Sindical, Sindical, João João João João João Carlos Gonçalves Carlos Gonçalves Carlos Gonçalves Carlos Gonçalves Carlos Gonçalves pág pág pág pág pág. 8 . 8 . 8 . 8 . 8 LEIA TAMBÉM NESTA EDIÇÃO: O Futuro do Sesmt ............. pág. 2 Encontro Presencial ........... pág. 2 Notícias das Subsedes ...... pág. 3 Acervo Técnico .................... pág. 3 Especialização dos TST .... pág. 3 Aniversário do SESMT ...... pág. 4 Debate sobre Gestão de SST ................................... pág. 5 Atendimento na Sede ........ pág. 5 Sintesp comemora 32 anos do Sesmt ............... pág. 6 Fale Conosco ....................... pág. 6 Serviços com Desconto .... pág. 6 Cursos e Eventos ............... pág. 7 Notícias Curtas ..................... pág. 7 Elias, Deputado Medeiros, Armando, Domingos Lino - rep. o DSST-MTE e Paulo Bezerra - rep. Minin. do Trabalho Representantes do governo se reúnem no Sintesp página 5

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Page 1: Jornal do SINTESP - Ano 2004 - Nº 175 - ... · explanações sobre a importância do Grupo SESMt na sua formação profissional. Ao final o Coordenador do Grupo – Cosmo Palasio

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FIRMADO

COMPROMISSO

PARA REGULA-MENTAÇÃO DO

CONSELHO DE

CLASSE

J o r n a l d o S I N T E S P - A n o 2 0 0 4 - N º 1 7 5 - w w w . s i n t e s p . o r g . b r - S e d e - S P

FIRMADO

COMPROMISSO

PARA REGULA-MENTAÇÃO DO

CONSELHO DE

CLASSE

Detalhes na página 5

III ENCONTRO

NACIONAL DOS

TÉCNICOS DE

SEGURANÇA DO

TRABALHO É REALIZADO

EM SÃO PAULO.Evento teve

participação dediretores do Sintesp.

página 4EntrEntrEntrEntrEntreeeeevistavistavistavistavista

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LEIA TAMBÉM NESTA EDIÇÃO:

O Futuro do Sesmt .............pág. 2

Encontro Presencial ...........pág. 2

Notícias das Subsedes ......pág. 3

Acervo Técnico ....................pág. 3

Especialização dos TST ....pág. 3

Aniversário do SESMT ......pág. 4

Debate sobre Gestão

de SST...................................pág. 5

Atendimento na Sede ........pág. 5

Sintesp comemora

32 anos do Sesmt ...............pág. 6

Fale Conosco .......................pág. 6

Serviços com Desconto ....pág. 6

Cursos e Eventos ...............pág. 7

Notícias Curtas .....................pág. 7

Elias, Deputado Medeiros, Armando, Domingos Lino - rep. o DSST-MTEe Paulo Bezerra - rep. Minin. do Trabalho

Representantes dogoverno se reúnem

no Sintesp

página 5

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Jornal do Sintesp - nº 175 - Ano 2004

Armando HenriquePresidente do SINTESP

Publicação do Sindicato dos Técnicosde Segurança do Trabalho no Estadode São Paulo - Sede: Rua 24 de Maio

nº 104 - 5º andar - RepúblicaCentro - CEP 01041-000

Fone (11) 3362-1104E-mail: [email protected]

Diretoria EstadualÉlcio Pires, Laerte dos Santos, Laércio Sabiru Custódio,

Francisco Thomé Filho, Adonai Gomes Ribeiro, João RobertoGomes de Souza, Eduardo Neves da Silva, René Alves

Cavalcanti, Olívio de Oliveira Filho e José Antonio da SilvaConselho Fiscal

Helena Aparecida Arcaro Conci, Elias Ferreira Rodrigues,Bartolomeu Raimundo de Oliveira, Wagner Francisco de Paula,

Laércio Fernandes Vicente e Homero Tadeu BettiSecretaria de Comunicação e Marketing:

Heitor Domingues de Oliveira e Adonai G. RibeiroFotos: Arquivo SINTESP Tiragem: 10 mil exemplares

Colaboração: Cristiane ReimbergEditoração Eletrônica: Ânema Editorial Ltda

Fone: (11) 4475-7008 - E-mail: [email protected]

stamos vivencian-do uma das maio-res dúvidas dos úl-timos 32 anos, des-

de a implantação do ServiçoEspecializado em Segurançae Saúde no Trabalho: Comoserão as ações prevencionis-tas na área de segurança esaúde no trabalho com as mu-danças em andamento noSesmt?

Indiscutivelmente, existeo consenso da necessidadede mudança do atual modelo, porém deve-mos ter o cuidado de mudar para melhor, am-pliando o número de trabalhadores com di-reito ações técnicas do Sesmt. O modelo atu-al atinge apenas 35% dos trabalhadores ce-letistas. Assim, são excluídos os outros 65%,além dos funcionários públicos e autônomos,configurando tratamento desigual entre tra-balhadores e ambiente de trabalho.

Dentro desse contexto, não podemos nosesquecer de que a OIT (Organização Inter-nacional do Trabalho) estabelece alguns prin-cípios básicos que devem ser respeitados:

Promover e cumprir as normas, princí-pios e direitos fundamentais no trabalho.

Criar maiores oportunidades para oshomens e mulheres para garantir que dispo-nham de um emprego digno.

Fortalecer o tripartismo e o diálogosocial.

Aumentar a cobertura e a efetividadeda proteção social a todos.

Estes princípios estão ratificados na nos-sa Constituição Federal e não é necessárioesforço para perceber que o sentimento pre-dominante da área de segurança e saúde é oda busca de um modelo no qual se reconhe-ça os princípios citados através de um novoformato da política nacional de SST com basena integração dos sistemas. Essa integração

O futuro doSesmt e da SST

E No dia 28 de agosto foi realizado o VIII En-contro Presencial do Grupo SESMT, tendo comolocal o Auditório da Daimlerchrysler. Na opor-tunidade compareceram quase 300 profissionaisda área de Segurança do Trabalho – na sua gran-de maioria membros do Egroup SESMT queconta na atualidade com quase 2 mil membros.O evento teve inicio com a o tema CAPACITA-ÇÃO PARA FALAR EM PÚBLICO, apresen-tando por Edson Pereira. Na seqüência foi apre-sentando o tema A IMPORTÂNCIA DA MA-NUTENÇÃO PARA A SEGURANÇA DOTRABALHO, feita por Luigi GambirasioJúnior .e concluindo o período da manha foiapresentando o tema FALHAS HUMANAS NOAMBIENTE TRABALHO, cujo palestra foiMilton Zen. O intervalo para o almoço comoem todos os eventos do SESMT foi abrilhanta-do por evento cultural a cargo da Fundação So-lano Trindade - entidade de caráter social cujafinalidade é fazer um trabalho com os menoresde famílias carentes – sendo que estes apresen-taram show com ritmos afro brasileiros – a apre-sentação emocionou a todos.

A parte da tarde foi inicio a apresentação dapeça teatral A História da Segurança em buscado Zero Acidentes feita pelo Grupo Espaço Cê-nico) e na seqüência a palestra PPP (Perfil Pro-fissiográfico Previdenciário) feita pelo médicoe perito do INSS de S.Bernardo, Antônio Lis-boa. Logo em seguida o tema apresentado foi AErgonomia na Teoria e na Prática exposto peloProf. Nilton Menegon da Univ. Federal deS.Carlos. Antes do encerramento alunos do Cur-so de Segurança do Trabalho fizeram brevesexplanações sobre a importância do GrupoSESMt na sua formação profissional.

Ao final o Coordenador do Grupo – CosmoPalasio – antes de proceder o encerramento in-formou que o próximo Encontro será na cidadede Guarulhos – ainda em 2004

Participaram do evento, representando oSintesp, o presidente Armando Henrique eos diretores Paulo Visgueiro e Laerte dos San-tos.

GrGrGrGrGrupo upo upo upo upo SESMTSESMTSESMTSESMTSESMTrrrrrealiza seu ealiza seu ealiza seu ealiza seu ealiza seu VIIIVIIIVIIIVIIIVIII

EncontrEncontrEncontrEncontrEncontro Pro Pro Pro Pro Presencialesencialesencialesencialesencialcomeça nos ministérios, como trabalho conjunto do Minis-tério do Trabalho, do Ministé-rio da Saúde, do Ministério daPrevidência e do Ministério doMeio Ambiente juntamentecom outros seguimentos en-volvidos na qualidade de vidano trabalho.

Isso implica em um esfor-ço visando à valorização dasações prevencionistas, o con-trole social desses serviços,parcerias solidárias, atuação

multidisciplinar, definição do papel dos sindi-catos, intersetorialidade das ações, estímuloà prevenção e definição objetiva das respon-sabilidades, prestigiando os paradigmas e prá-ticas acumuladas.

Devemos lembrar ainda que a prevençãose faz com ação, portanto não basta boas in-tenções ou achar que já temos uma culturaque viabilize a práticas espontâneas de pre-venção, o que não significa que devemos acei-tar iniciativas concorrentes de monopólio ecom desvio de foco.

E para quem perde tempo querendo inven-tar a “roda”, afirmamos com toda convicçãoque se quisermos promover uma verdadeirarevolução de imediato em segurança e saúdeno trabalho no Brasil, basta cumprir e fazercumprir o item 5.32.2, da NR-5: “As empresasque não se enquadrarem no Quadro I, promo-verão anualmente treinamento para o desig-nado responsável pelo cumprimento do obje-tivo da Cipa”. Com isso, atingiríamos aproxi-madamente três milhões de trabalhadores, trei-nados em 20 horas/aula com qualidade e con-trole social. Conseqüentemente, esses traba-lhadores aplicariam esses conhecimentos emseus locais de trabalho. Isso não é utopia!

Armando Henrique –Presidente do Sintesp

Diretor ResponsávelArmando Henrique - Presidente

1º Vice-PresidenteValdete Lopes Ferreira2º Vice-Presidente

Heitor Domingues de Oliveira1º Secretário

Valdirio Antonio Guerra2º Secretário

Sebastião Ferreira da Silva1º Tesoureiro

Marcos Antonio Almeida Ribeiro2º Tesoureiro

Luiz Carlos Lucas Prado Spinelli

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O Sintesp está organizando umAcervo Técnico, que possibilitará queos técnicos de segurança associadosao sindicato possam pegar emprestadolivros, revistas e filmes sobre a área desegurança e saúde no trabalho. “Há umagrande dificuldade para os técnicosacharem uma obra sobre a área. Você terum local que concentre esses materiais éextremamente importante para o profissio-nal”, afirma o diretor de patrimônio LuizCarlos Spinelli, responsável pela organiza-ção do acervo.

Para que o Acervo Técnico fique prontoaté final de agosto, há um funcionário tra-balhando exclusivamente para organizá-lo.Primeiro, o material é separado por título e écolocado na identificação um resumo sobre oconteúdo da obra. Depois, o material é codifi-cado e passado para o setor de informáticapara que os dados possam ser informatiza-dos.

Para fazer o empréstimo, basta ligar ouenviar um e-mail que a obra é liberada, mas a

Associados poderão contar comAssociados poderão contar comAssociados poderão contar comAssociados poderão contar comAssociados poderão contar comAcerAcerAcerAcerAcervvvvvo Técnico info Técnico info Técnico info Técnico info Técnico informaormaormaormaormatizadotizadotizadotizadotizado

Biblioteca e, no destaque, Spinelli

retirada do material tem que ser feita pessoal-mente. Por enquanto, o acervo conta com 124fitas de vídeo e com mais de 700 títulos delivros ou revistas. O Sintesp continua acei-tando doações. Para tanto, basta entrar emcontato com a diretoria de Patrimônio, atra-vés de Spinelli.

REUNIÃO DREUNIÃO DREUNIÃO DREUNIÃO DREUNIÃO DA DIRETA DIRETA DIRETA DIRETA DIRETORIA EM RIO PRETORIA EM RIO PRETORIA EM RIO PRETORIA EM RIO PRETORIA EM RIO PRETOOOOONo dia 19 de agosto tivemos uma reunião, constando na pauta

entre outros assuntos, à escolha da nova coordenação da sub-sede eorganização da agenda mensalde reuniões. Estavam presentes:Amando Henrique (Presidente);José Antonio da Silva (Diretorde Eventos e Treinamentos). Di-retoria local: Maria Helena AlvesT. Gomes; João Francisco da Sil-va Neto; Dorival Aparecido Car-doso; José Ricardo de Paula.Convidados: Pedro Roberto Gomes, “diretor licenciado” e vereador dacidade, Thelma da Silveira; Marisa Benedita Ponte e Eduardo MarcelFahr. Foi consensuado entre os participantes que até o mês de Marçode 2004 continuara na coordenação a Sra. Maria Helena Alves T.Gomes. Mensalmente a Diretoria estará reunida para ampliar ação po-lítica sindical na região.

SEMINÁRIO EM CATANDUVA REUNETÉCNICOS DE SEGURANÇA DA REGIÃO

No dia 20 de agosto, aconteceu no Auditório do Senac, um Semi-nário dos Técnicos de Segurança de Catanduva e região. Neste en-contro ocorreram as exposi-ções: “Fiscalização nas Empre-sas (Autuação e Penalidades)– Auditoria em Segurança e Saú-de Ocupacional – Modelos bemSucedidos nas RelaçõesSESMT - Jurídicas utilizas nosprocessos de indenização – Re-forma Sindical Trabalhista e aSegurança e Saúde do Traba-lhador”.

Foi firmado um contrato de parceria pararealização de cursos de especialização paratécnico de segurança do trabalho com o colé-gio Elite, do Grupo das Faculdades Integra-das Torricelli de Guarulhos e um grupo de pro-fissionais da Escola Politécnica da USP. Porenquanto, serão oferecidas cinco modalida-des com carga horária de 240 h e período de12 meses cada: serviço de saúde, metalurgia,indústria da Construção Civil, transporte ter-restre de produtos perigosos e indústria quí-mica farmacêutica, obedecendo os critériosestabelecidos pelo MEC para especializa-ções. “Lembrando que estamos estimulan-do as Entidades de Ensino no Estado deSão Paulo que ministram cursos de forma-ção de Técnico de Segurança do Trabalho aredirecionar suas estruturas para as especia-lizações, visto que estamos com excesso deprofissionais formados e o mercado de traba-lho esta carente destes profissionais com es-pecialização”, afirma Armando Henrique, Pre-sidente do SINTESP.

EspecializaçãoEspecializaçãoEspecializaçãoEspecializaçãoEspecializaçãodo técnico dedo técnico dedo técnico dedo técnico dedo técnico de

sesesesesegurgurgurgurgurançaançaançaançaança

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FFFFFenaenaenaenaenatest partest partest partest partest participa da FISP 2004ticipa da FISP 2004ticipa da FISP 2004ticipa da FISP 2004ticipa da FISP 2004

Público visita estandeda Fenatest durantea feira

RRRRReunião da FENeunião da FENeunião da FENeunião da FENeunião da FENAAAAATESTTESTTESTTESTTESTNo dia 26 de agos-

to, aconteceu em SãoPaulo, a reunião ordi-nária da Diretoria doConselho de Repre-sentantes da FENA-TEST, no auditório doSindicato dos Profis-sionais Farmacêuticosno Estado de SãoPaulo. Foram discuti-dos vários assuntos de importância para a categoria, sendo gerado um docu-mento de propostas e reivindicações a ser entregue ao Ministério do Traba-lho.

Durante a reunião ocorreu também a formalização da refiliação junto aFENATEST do SINTESP e doSINTESPAR (Paraná). Estive-ram presentes a reunião, além doPresidente da Federação EliasBernardino, Presidentes, Direto-res e Conselheiros da maioria dosSindicatos filiados e represen-tando o SINTESP o PresidenteArmando Henrique, os Direto-res Heitor Domingues de Oli-veira, Olívio de Oliveira Filho eo companheiro Adir de Souza,Presidente do SINTESPAR.

AnivAnivAnivAnivAnivererererersário do Sesmt gsário do Sesmt gsário do Sesmt gsário do Sesmt gsário do Sesmt gerererereraaaaarrrrreunião de entidadeseunião de entidadeseunião de entidadeseunião de entidadeseunião de entidades

Uma reunião organizada pela Central Brasileira de Profissionais no Sindi-cato dos Engenheiros no Estado de São Paulo reunindo representantes devárias entidades do setor de segurança e saúde no trabalho aconteceu no dia26/07 para comemorar os 32 anos do Sesmt. Estiveram presentes no encontroo presidente e o 2 º vice-presidente do Sintesp, Armando Henrique e HeitorDomingues, respectivamente. Também participaram representantes daAbraphiset (Associação Brasileira dos Profissionais de Higiene e Segurançado Trabalho), SPMT (Sociedade Paulista de Medicina do Trabalho), Anamt(Associação Nacional de Medicina do Trabalho), ABPA (Associação Brasi-leira de Prevenção para Acidentes), SEESP (Sindicato dos Engenheiros doEstado de São Paulo), Anent (Associação Nacional de Enfermagem do Traba-lho), DRT-SP, Anest (Associação Nacional de Engenharia de Segurança doTrabalho), Stieesp (Sindicato dos Eletricitários de São Paulo) e Apaest (As-sociação Paulista de Engenheiros de Segurança do Trabalho).

Foram discutidas na reunião a reformulação e uniformização dos princípi-os que norteiam a área, a valorização da importância do Sesmt nas empresas,a reformulação dos cursos relacionados à segurança e saúde, a importância dafiscalização do Sesmt, a reestruturação e interação dos profissionais nas açõesjunto ao MTE e a definição do governo de uma política nacional das condiçõese meio ambiente de trabalho. Ainda se decidiu criar um Fórum Nacional deEntidades de Profissionais e da Sociedade ligadas à SST.

Momento da refiliação doSintesp com a Federação

Com o objetivo da buscada unificação das Entidadesde Classe da categoria dostécnicos de segurança do tra-balho, foi realizado pela Fe-deração Nacional dos Técni-cos de Segurança do Traba-lho – FENATEST no Centrode Exposições Imigrantes emSão Paulo – SP, no dia 27/08/2004 das 09h30 às 17h30, o IIIEncontro Nacional dos Técnicos de Segurança do Trabalho – IIIENATEC, com o apoio institucional dos Sindicatos Estaduais de Téc-nicos de Segurança do Trabalho do Brasil. Durante o período daFISP, na qual a FENATEST estava com um estande. A programaçãocontou com as seguintes palestras e respectivos palestrantes: O des-monte da segurança do trabalho – Elias Bernardino da Silva Júnior –Presidente da FENATEST e do Sintserj, segurança em espaços confi-nados: normativas, procedimentos e novas tecnologias – Dr. CarlosBarbouth – Presidente da Survival Systems do Brasil Ltda e peloTécnico de Segurança do Trabalho André de Souza da mesma empre-sa; Mudanças pedagógicas na formação do Técnico de Segurançado Trabalho – Prof. Maria Muccilo – tecnologista Sênior da Funda-centro; O técnico de Segurança do Trabalho e os laudos de riscosambientais – Eng. Marco Aurélio Luttgardes – auditor Fiscal do Tra-balho da DRT/RJ aposentado e Engenheiro de Segurança do Traba-lho. Na sessão solene de abertura, foi solicitado um minuto de silên-cio pelo falecimento do Diretor Prof. Severino Silva, do SINDITEST/PE (filiado a FENATEST), ocorrido na semana anterior ao evento.Fizeram uso da palavra na abertura, os componentes da mesa: EliasBernardino da Silva Júnior – Presidente da Federação; José Augustoda Silva Filho – Diretor da CNTC e Delegado da Federação, MiltonPereira de Oliveira – Vice Presidente da Federação e Presidente doSINTEST-DF; Armando Henrique – Presidente do Sintesp e Adir deSouza – Presidente do Sintespar. O evento foi coroado de êxito, coma presença de diversas caravanas do Estado do Mato Grosso do Sul,Paraná e Minas Gerais, havendo a presença de aproximadamente 300participantes, de diversos estados do país.

No encerramento do evento, o presidente da FENATEST, infor-mou que a partir do III ENATEC foi criado o prêmio Destaque Preven-cionista Nacional, na oportunidade foi premiado o Sr Marco AurélioLuttgardes que é Auditor Fiscal do Trabalho, o presidente citou quea premiação deveu-se pelo seu empenho na participação dos cursosde Aprimoramento Profissional dos Técnicos de Segurança do Tra-balho e pela luta ao lado da categoria.

III ENCONTRO NACIONALDOS TÉCNICOS DE

SEGURANÇA DO TRABALHO

Público presente no ENATEC

Presidente da Fenatestao lado de diretores

do Sintesp

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Cosmo Palasio durante debate no Sintep

No dia 26 de agosto, o Sintesp foi palco deum debate sobre Sistema de Gestão de Saúde eSegurança que contou com as palestras do téc-nico de segurança da Philips, Sebastião Ferrei-ra da Silva e do técnico de segurança e consul-tor Cosmo Palasio.

Sebastião Ferreira mostrou na palestracomo foi construído os sistema de gestão daPhilips que prima pela participação do funcio-nário na segurança. “Ninguém faz segurançasozinho. Nós dependemos um do outro”, afir-ma Ferreira. Ele ressaltou a importância docompromisso de todos os lados e explicou osquesitos para se encontrar o grau de risco dasatividades na empresa: conseqüência, exposi-ção e probabilidade. Há também o relatório de de-tecção de risco, o qual é detectado pelo funcioná-rio. Já o relatório é feito pelo técnico de segurançae assinado pelo gerente e mostra o risco, a conse-qüência e o que deve ser feito. “Dentro de umsistema de gestão, se você não tiver todos os fun-cionários ligados entre si, você não conseguirá atin-gir seus resultados”, conclui Ferreira.

Já Cosmo Palasio apontou erros que costu-

DeDeDeDeDebababababate sobrte sobrte sobrte sobrte sobre Gestão de SSTe Gestão de SSTe Gestão de SSTe Gestão de SSTe Gestão de SST

mam ser cometidos na implantação de um sistemade gestão como desconsiderar a cultura e realidadelocal, confundir normas de referência com sistemade gestão, má interpretação dos requisitos, as par-tes não falarem entre si, um sistema criado paraatender a clientes externos e a mídia e não a empre-sa. “As pessoas tentam fazer a implantação decima para baixo. É a ditadura da prevenção”, afir-ma Cosmo.

Deputado Medeiros e representantes da categoria

Após o debate sobreSistema de Gestão de Saúdee Segurança, no dia 26/8, oSintesp recebeu o chefe dogabinete do ministro do tra-balho, Paulo Bezerra, e doassessor da Secretária deInspeção do Trabalho, Do-mingos Lino, representantesdo governo, e o deputadoLuiz Antonio de Medeiros.Também estiveram presen-tes o presidente daFenatest, Elias Bernardino,e os presidentes dos Sindicatos dos Técnicos deSegurança de diversos estados como o Rio de Ja-neiro, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul,Minas Gerais, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Pa-raíba, Sergipe, Goiás, Tocantins, Bahia e Alagoas.

Na ocasião, Paulo Bezerra reafirmou o com-promisso do governo na aprovação do Conselhodo Técnico de Segurança: “O Conselho constituiparte da política do governo e é fundamental como

Representantes do governo sereúnem no Sintesp

política constituinte desegurança e saúde no tra-balho”. Já para o depu-tado Medeiros, o “Con-selho vai ser uma alavan-ca na luta contra aciden-tes de trabalho”. “Nãotenho dúvida nenhumaque o Conselho sai por-que há uma união dostécnicos e a aprovaçãodo governo”, completa odeputado.

No final do encon-tro realizado pelo Sintesp, a Fenatest entregou umdocumento para os representantes do governo, noqual solicita que ela seja incluída como membroefetivo e permanente da Comissão Tripartite Pari-tária Permanente do GTT da NR 4, com direito avoz e voto , um representante indicado pela cate-goria. O documento que foi assinado pelos repre-sentantes da Entidade de Classe referente a revi-são da NR 4.

A Secretaria de Administração, quevisa o atendimento dos Técnicos de Se-gurança do Trabalho e dar suporte àsSecretarias internas e Sub-Sedes, é com-posta por vários funcionários. Entre eles,há uma pessoa responsável pelo contro-le e coordenação de todas as atividadesadministrativas e outra pela recepção,que realiza o atendimento pessoal e portelefone, além da emissão de registro pro-fissional. Ainda existe um funcionárioque dá assistência na Secretaria Jurídi-ca, realiza o processo de associação coma emissão de carteiras de sócios e cadas-tros em geral. Há também um responsá-vel pela Biblioteca, por serviços externose pela assistência na parte de cursos etreinamentos. O Sintesp vem procuran-do aperfeiçoar cada vez mais, juntamen-te com sua equipe, um atendimento dequalidade para seus associados.

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Atendimentona sede

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Solicito à quem de direito possadar-me de forma inconteste e preci-sa, embasamento de que a empresapode efetivamente, utilizar-se tãosomente do PPRA, para confecçãodo Perfil Profissiográfico Previden-ciário, dispensando-se assim a con-fecção paralela do LTCAT. Pois ain-da há uma forte discussão, e não con-segui chegar a um bom nível de en-tendimento, se executo apenas oPPRA, ou se tenho que obrigatoria-mente ter os dois documentos. Porgentileza auxiliem-me!

Carlos Frederico H. Martins

RESPOSTA SINTESPPrezado Carlos,quanto ao ques-

tionamento sobre o embasamento doPPRA como substituto do LTCATpara fins de PPP, temos a informarque: Instrução Normativa nº 99 de05/12/03 - Art. 177: A partir da pu-blicação desta IN, para as empresasobrigadas ao cumprimento das Nor-mas Regulamentadoras do MTE,nos termos do item 1.1 da NR-01 doMTE, o LTCAT será substituído pe-los programas de prevenção PPRA,PGR e PCMAT.

Cabe esclarecer que este PPRAdeverá ser um pouco diferente da-quele que estamos acostumados aelaborar, uma vez que deve reportaras informações de exposição ambi-ental de forma individualizada, paraatender o termo de declaração doPPP: “Declaramos, para todos osfins de direito, que as informaçõesprestadas neste documento são verí-dicas e foram transcritas fielmentedos registros administrativos, dasdemonstrações ambientais e dos pro-gramas médicos de responsabilida-de da empresa. É de nosso conheci-mento que a prestação de informa-ções falsas neste documento consti-tui crime de falsificação de documen-to público, nos termos do artigo 297do Código Penal . . .”

Ora, é fácil concluir que se oPPRA é a demonstração ambientalutilizada pela IN-99 (art. 177) e oPPP deve informar as transcriçõesfiéis oriundas do PPRA, sendo o PPPindividual o PPRA também deveráreportar individual a informação, se-não não é transcrição fiel.

OBS.: Prezado colega, informoque o SINTESP realiza periodica-mente cursos de elaboração de PPPe PPRA com ênfase previdenciáriopara seus associados, que são muitoesclarecedores, uma vez que o sindi-cato participou diretamente da co-missão tripartite que discutiu a mu-dança do PPP. Recomendo a partici-pação.

Dr. Jorge GimenezConsultor e Instrutor do Sintesp

O Sintesp comemorou os 32anos da criação do Sesmt (ServiçoEspecializado em Segurança e Saúdedo Trabalho) e o dia Nacional de Pre-venção de Acidentes de Trabalho nodia 27/07 com uma palestra do as-sistente da Secretaria de PrevidênciaSocial do MPS (Ministério da Pre-vidência Social), Paulo Rogério Al-buquerque de Oliveira, que falou so-bre o SAT (Seguro Acidente do Tra-balho). O advogado Jorge GimenezBerruezo também falou sobre o mes-mo tema. A flexibilização do SAT vaifazer com que as empresas que nãorealizam gerenciamento de riscos pa-guem uma maior alíquota. “Com issoaqui estamos revolucionando o con-ceito de Sesmt. A empresa vai con-tratar um técnico porque precisa eele será valorizado, pois será um con-sultor de recomendações. O patrãovai cobrar produção com segurança”,afirma Oliveira.

Após as palestras, houve um boloem comemoração ao aniversário doSesmt. O evento não parou por aí. Ainda houve umdebate no qual representantes de diversas entida-des puderam falar da importância e das dificulda-des do Sesmt. Estiveram presentes no debate RaulCasanova, diretor da Animaseg (Associação Nacio-nal da Indústria de Materiais de Segurança e Prote-ção ao Trabalho); José Damásio de Aquino, chefeda Divisão de Equipamentos de Segurança da Fun-dacentro; João Guilherme, agente de fiscalização daDRT-SP; Milton Perez, superintendente da ABPA(Associação Brasileira para Prevenção de Aciden-tes); Adir de Souza, presidente do Sindicato dos Téc-nicos de Segurança do Trabalho do Paraná; e IvoneMartini, diretora da Anent (Associação Nacional deEnfermagem do Trabalho).

Cada profissional deu seu depoimento. O presi-dente do Sintesp, Armando Henrique, abriu o debateressaltando que quando se fala em Sesmt é impossível

Vista parcial do Evento

Paulo Rogério, da PrevidênciaSocial - Palestra sobre o SAT.

SINTESP COMEMORA 32 ANOS DO SESMTSINTESP COMEMORA 32 ANOS DO SESMTSINTESP COMEMORA 32 ANOS DO SESMTSINTESP COMEMORA 32 ANOS DO SESMTSINTESP COMEMORA 32 ANOS DO SESMTnão associá-lo aos quatro profissi-onais relatados na NR-4 – médicoe profissionais de enfermagem dotrabalho, engenheiro e técnico desegurança. Para Raul Casanova, aevolução na segurança e saúde sófoi possível por causa do trabalhodesses profissionais. José Damásiode Aquino reiterou o apoio da Fun-dacentro ao evento do Sintesp. JáJoão Guilherme ressaltou que oSesmt é muito importante para otrabalho da DRT e que a reformu-lação do Sesmt é uma prioridadedo diretor do DSST (Departamen-to de Segurança e Saúde do Traba-lho), Mário Bonciani.

Adir de Souza frisou em suafala que houve um avanço, pois nadécada de 70 o Brasil era campeãomundial de acidentes de trabalho.Milton Perez, que também presen-ciou esse avanço, afirmou que épreciso união entre os profissio-nais e que a formação constante éextremamente necessária. “Não

podemos parar no tempo”, disse Perez.Já a enfermeira Ivone Martini buscou mostrar a

caminhada dos profissionais, principalmente de enfer-magem, desde a década 70. Como era no início do Sesmtcom os trabalhadores sujeitos a agentes de risco e semconhecimento de práticas elementares de SST. Ela ex-plicou que se iniciou com um trabalho preventivo, par-tindo mais recentemente para a qualidade de vida. Ago-ra seria preciso, segundo ela, “estender o modelo paratodas empresas, preservando os profissionais, pois elesjá têm o conhecimento”. Também sugeriu a atualizaçãodo modelo, separando “o joio do trigo”, a revisão dodimensionamento e que o custo do dano ao trabalhadorrecaia sobre quem tira proveito dele. Visando as mu-danças, Armando Henrique disse que há uma vantagemno período atual: “Temos muitos obstáculos, mas te-mos muita força para vencê-los. Hoje as decisões pas-sam pelas nossas mãos”.

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Recadastramento dosTST do Estado de SP

Todas essas perguntas e várias outras deverão serrespondidas,quando o recadastramento dos

Técnicos de Segurança do Trabalho estiver finalizado.

Aonde estamos? Qual o índice dedesemprego na nossacategoria?

Quantos somos? Quanto somos?

Será que o mercadoestá saturado?

Existe a necessidade da criação de uma novametodologia para a formação dos Técnicos deSegurança do Trabalho?

As vantagens advindas do recadastramento são inúmeras. Dentreelas, o fato de que teremos os parâmetros necessários para efetu-armos o mais completo mapeamentorealizado na história dos pro-fissionais Técnicos de Segurança do Trabalho. Tal fato nos daráperspectiva futuras, tais como: aumentar a qualidade de comuni-cação entre as entidades que representam os Técnicos de Segu-rança do Trabalho para atuarmos de forma mais eficaz junto aoGoverno no que for relativo às relações de trabalho, para que hajauma melhor alocação no campo de trabalho. A nossa meta é fazeresse recadastramento em seis meses, e inicialmente, ele está sen-do feito através do site www.sintesp.org.br ou com o formulárioindividual. Se você ainda não se recadastrou, faça-o agora.

TREINAMENTO EXTERNO:O SINTESP continua a realizar cursos e palestras diversas àsempresas, através de seu corpo docente cadastrado. Entre os

cursos destacamos o de Cipa, Prevenção e Combate a Incêndio eOperador de Empilhadeiras e Pontes Rolantes. Informações entrar

em contato com Celeste na Secretaria de Treinamento.

C U R S O S:Elaboração de análise Ergonômica

16 a 19/11/04 das 19 as 22 hInstrutor de Operadores de Empilhadeira

08 a 11/11/04 das 19 as 22 h 13/11/04 - Prática das 08 as 14 hPrimeiros Socorros

13 a 16/12/04 das 19 as 22Perfil Profissiografico Previdenciário

18 a 21/10/04 das 19 as 22 hProfessor de CIPA (Técnicas e Treinamentos)

29/11 a 10/12/04 das 19 às 22 hFormação de Instrutor de Treinamento de

Prevenção e Combate Incêndios22 a 25/11/04 das 19 as 22 h - 27/11/04 - Prática

Técnicas de Utilização de Instrumentosde Medições de Agentes Ambientais

25 a 28/10/04 das 19 as 22 h

E V E N T O S:9º Conferência sobre SST

São José do Rio Preto - 29/10/04

O PLANO DE AUXÍLIO MÚTUO (PAM) de Santo Amaro atu-almente é formado por um grupo de 12 empre-sas da região, composto por grupos admi-nistrativo, comunicação e operacional. Eletem como objetivo principal à prevenção deincêndio. Atuam como orientadores em en-chente, vendaval e emergência com produtosquímicos, auxiliando nas questões ambientais. É composto porgrupos administrativo, de comunicação e operacional.

Em 25/08/2004, foi eleito coordenador do grupo para a ges-tão 2004/2005 o técnico em segurança do trabalho JoséRodrigues Calaça.

Contato e-mail [email protected] ou pelo tel: 78515734.

O SEMINÁRIO “ALIMENTAÇÃO FORNECIDA AO TRA-BALHADOR” foi realizado no dia 20 de agosto, no auditóriodo Sebrae na Rua Vergueiro e teve como objetivo proporcionaraos participantes amplo debate sobre o Programa de Alimenta-ção do Trabalhador, com ênfase para a pequena e micro-empre-sa, nas várias modalidades do PAT: os resultados para a saúdedos trabalhadores e para a produtividade das empresas. Estive-ram presentes, representando o Sintesp, os diretores Wagnerde Paula e Valdete Lopes.

PALESTRA SOBRE SEGURANÇA RODOVIÁRIA: A Con-cessionária Ecovias, responsável pelo Sistema Anchieta / Imi-grantes, está divulgando o seu PRA - Programa de Redução deAcidentes nas Estradas, através de palestras para empresas einstituições ligadas, principalmente, à área de transporte. Po-rém, devido a repercussão social dos acidentes nas principaisrodovias, a Ecovias disponibiliza gratuitamente para apresen-tação em SIPAT’s. Mais informações com Pedro de Oliveira notelefone 4358-8664 ou e-mail: [email protected]

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João Carlos Gonçalves, mais conhecidocomo Juruna, é o atual presidente da Força Sin-dical. Ele começou seu engajamento desde cedo.Aos 16 anos já fazia parte da Juventude Operá-ria Católica em São Vicente-SP. Mudou para acapital paulista em 1979, onde trabalhou emvárias empresas do ramo metalúrgico. Foi ci-peiro por 4 anos, em duas empresas diferentes.De 84 a 87, foi eleito para a diretoria do Sindi-cato dos Metalúrgicos de São Paulo, para o qualretornou em 1991, passando a fazer parte daForça Sindical também.

Como a Força Sindical trata as questões desegurança e saúde no trabalho?

A Força Sindical desde o seu início já foimarcada pela luta pela melhoria das condiçõesde vida e pela melhoria das condições do meioambiente sendo pautada por uma questão im-portante que era o ambiente de trabalho, masnão só do ponto de vista local, mas pensandoem influenciar também a melhoria do meio ambi-ente, das condições do ar, das poluições dos rioscomo que se o controle que nós poderíamos fa-zer dentro das fábricas pudesse melhorar as con-dições de vida externa também. E no ambientede trabalho, nós sempre pautamos pela impor-tância da organização do local de trabalho pelascomissões de empresas, comissões de fábricas,delegados sindicais e, principalmente, as Cipas.A maioria de nossos dirigentes e dos dirigentesdo Brasil passou pelas Comissões Internas dePrevenção a Acidentes até por uma questão deestar próximo da luta pela melhoria do local detrabalho como também para a questão da estabi-lidade do emprego.

Dada a importância que a Força dá para asCipas, o senhor avalia que elas têm evoluídoou não?

Eu sinto que as centrais sindicais debaterammuito a NR 5. Acho que as negociações que fo-ram feitas foram um avanço positivo com o Go-verno e o empresariado, mas nós sentimos que aCipa ainda é um órgão consultivo, onde a prefe-rência ainda é a do empresariado, onde a presen-ça sindical no geral não dá muita importânciapara essa área porque a tradição no nosso movi-mento sempre foi a busca do melhor salário, abusca da luta para conseguir o reajuste de per-das salariais porque a inflação sempre foi alta.Então, desse período do real para cá, quando ainflação ficou mais baixa, cada vez mais os sin-dicatos começaram a se empenhar nas melhoriasdas condições de trabalho. O que requer a for-mação de cipeiros, cursos para os dirigentes sin-dicais nessa área, contratação dos técnicos desegurança para que ajudem nesse trabalho. En-tão, eu sinto que a Central tem incentivado essaorganização.

Como é a política da Central em relaçãoaos sindicatos filiados sobre a questão de segu-rança e saúde?

A nossa Central incentiva que cada sindicatoorganize ou oriente os seus dirigentes a estaremorganizando os trabalhadores em função da saú-de e segurança. Para isso nós temos uma Coor-denadoria de Saúde e Segurança, uma secretaria

O prO prO prO prO presidente da Fesidente da Fesidente da Fesidente da Fesidente da Forçaorçaorçaorçaorça

nacional, e nós também represen-tamos os diversos fóruns tanto doestado como federal para que te-nhamos representações nas discus-sões da legislação. Mas o básico éque nós incentivamos os sindicatosna organização dos trabalhadores nolocal de trabalho através das Comis-sões Internas de Prevenção de Aci-dentes. Nós temos várias cláusulasdos acordos coletivos sobre saúde esegurança nas Convenções Coleti-vas e o investimento na for-mação dos trabalhadorespara que quando estejamna Cipa possam fazer umbom trabalho na defesadesses interesses da saú-de.

Existe um mapea-mento dos sindicatosque têm uma política desegurança e saúde no trabalho?

No Brasil, seriam muitos, vou citar alguns:os metalúrgicos de São Paulo, a Construção Ci-vil aqui de São Paulo, os metalúrgicos de Curiti-ba, mas, em geral, todos os sindicatos têm essapreocupação, ou têm um departamento ou umgrupo de dirigentes que trabalham essa área. Nãosão todos, mas eu gostaria que todos pudessemfazer o investimento na formação dos cipeiros,um acompanhamento eleitoral e a qualificaçãodeles no local de trabalho. Às vezes você temum bom departamento, mas não consegue atin-gir a base porque não tem a organização do localde trabalho, que são as Cipas.

Anteriormente, o senhor falou da Coorde-nadoria Nacional de Saúde e Segurança noTrabalho. Como ela atua na Força Sindical?

Primeiro nós temos uma demanda de convi-tes institucionais de participação. Então, essaCoordenadoria é que toma as decisões frentea isso nas questões relativas a essa área nalegislação, nos projetos de lei discutidos. Aoutra é o incentivo aos sindicatos na área daformação de dirigentes, na coordenação dasações que possam ser feitas na área da nego-ciação coletiva. A nossa Coordenadoria aquiem São Paulo tenta trabalhar com as diversascategorias - comerciários, construção civil, me-talúrgicos – e a partir dessas categorias orien-tamos os demais sindicatos.

Há algum projeto novo para essa Coorde-nadoria ou algo que merece ser destacado?

Não teria agora. O que eu vejo que foimuito efetivado em nossa coordenadoria foi otrabalho da busca da negociação com o em-presariado. Nós temos o exemplo dos compa-nheiros dos Padeiros que diminuíram demasi-adamente o número de acidentes com o traba-lho com cilindros. O pessoal da área dos quí-micos, onde o pessoal trabalha com injetorasplásticas e os trabalhadores metalúrgicos quetrabalham com as prensas metálicas. São açõesreais não só de denúncias, mas de busca deentendimento com o empresariado e com aparticipação das Delegacias Regionais de Tra-

balho, diminuindo o número deacidentes, mas ainda assim o nú-mero de acidentes de trabalho éalto, e os sindicatos deveriam seorganizar e cada vez mais inves-tir nessa área da defesa da se-gurança e saúde no trabalho.Muitas vezes encontramos di-ficuldades porque o empresari-

ado também sente que aqueleambiente é dele, quase como um

coronel, e não permite a par-t ic ipação dos s indicatosnem a participação dos ci-peiros.

Como o senhor vê o pa-pel do técnico de seguran-ça do trabalho na preven-ção de acidentes?

O técnico é uma peçamuito importante porque

ele tem o conhecimento teóri-co e das leis e orienta a ação dos trabalhado-res. É importante para os sindicatos ter pertode si técnicos de segurança que possam ajudá-los nesse trabalho. O técnico vai ajudar naquestão política. A ação política requer pro-postas, e as propostas poderão vir de compa-nheiros que tenham esse conhecimento. O téc-nico não deve se colocar como o sabedor dascoisas porque a melhoria depende da organi-zação, da participação e da pressão dos tra-balhadores, mas o técnico é uma peça impor-tante na ação.

O senhor acha que o governo tem dadoatenção necessária à questão da qualidadede vida do trabalho?

Tem melhorado nesse aspecto porque temcriado no âmbito das DRTs a participação dossindicatos no debate. Eu não sou daqueles queachem que deva se exigir fiscais no trabalhoporque acho que temos que exigir o exercícioda cidadania dentro do ambiente de trabalho,não um fiscal para dizer o que é certo e o queé errado. Nós deveríamos ter condições de di-zer o que é certo e o que é errado. Muitas vezessabemos e não podemos dizer porque não temosestabilidade ou uma Cipa organizada. O fiscal épositivo, mas não é o principal. O principal deveser a organização no local de trabalho sobre esseenfoque de saúde e segurança.

Entre as ações do governo, uma que temsido muito falada é a flexibilização das alí-quotas do Seguro Acidente de Trabalho, fa-zendo com que as empresas que cometam maisacidentes paguem uma alíquota maior. Qual aposição da Força sobre a questão?

É um dado importante porque a atuação dossindicatos poderá ser melhor. Ele vai ter mapeadoatravés das estatísticas aquelas empresas que sãopiores no seu universo geográfico, e a ação dossindicatos poderá ser preventiva. É importante essaquestão das taxas porque você pode vislumbrartambém o mapeamento das empresas. A cobrançada multa não é a solução apenas, mas é um dadoimportante para a gente conhecer quais são asempresas que mais causam acidentes.