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JORNAL DO

CREMERJABRIL DE 2012 • Nº 247

PUBLICAÇÃO OFICIAL DO CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

ISSN

198

0-39

4x

CREMERJ contra desativaçãodo Hospital de Ipanema

CARTÃO AMARELOPARA ASOPERADORASConselho promovemanifestaçãoreivindicandoreajustes anuaise CBHPM plena

Páginas 10 e 11

SAÚDE PÚBLICAMédicos federais semobilizam contra artigosdo projeto de lei quereduz salários à metade

Página 5○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Ação judicial visacancelar contrataçãotemporária porR$ 622 em Nilópolis

Página 6

TRIBUTOSISS: é necessário quecritérios de cobrançasejam objetivos

Página 3

ESTADO AFORAEm Angra aumenta amobilização pormelhores salários

Página 12

JORNAL DO CREMERJ Abril de 20122

Praia de Botafogo, 228, loja 119BCentro Empresarial RioBotafogo - Rio de Janeiro - RJ - CEP: 22250-145Telefone: (21) 3184-7050 - Fax: (21) 3184-7120www.cremerj.org.brHorário de funcionamento:de segunda a sexta, das 9 às 18 horas

SEDESEDESEDE

DIRETORIAMárcia Rosa de Araujo - PresidenteVera Lucia Mota da Fonseca - Primeira Vice-PresidenteErika Monteiro Reis - Segunda Vice-PresidentePablo Vazquez Queimadelos - Diretor Secretário GeralSergio Albieri - Diretor Primeiro SecretárioKássie Regina Cargnin - Diretora Segunda SecretáriaArmindo Fernando Costa - Diretor TesoureiroSerafim Ferreira Borges - Primeiro TesoureiroNelson Nahon - Diretor de Sede e RepresentaçõesMarília de Abreu Silva - CorregedoraRenato Graça - Vice-CorregedorCONSELHEIROSAbdu Kexfe, Alexandre Pinto Cardoso, Alkamir Issa, Aloísio Tibiriçá Miranda, ArmindoFernando Mendes Correia da Costa, Arnaldo Pineschi de Azeredo Coutinho, Carlindo deSouza Machado e Silva Filho, Carlos Américo Paiva Gonçalves, Celso Corrêa de Barros,Edgard Alves Costa, Erika Monteiro Reis, Felipe Carvalho Victer, Fernando Sergio de MeloPortinho, Francisco Manes Albanesi Filho (✝), Gilberto dos Passos, Guilherme Eurico Bastosda Cunha, Hildoberto Carneiro de Oliveira, Jano Alves de Souza, J. Samuel Kierszenbaum,Jorge Wanderley Gabrich, José Marcos Barroso Pillar, José Maria de Azevedo, José RamonVarela Blanco, Júlio Cesar Meyer, Kássie Regina Neves Cargnin, Luís Fernando SoaresMoraes, Makhoul Moussalem, Márcia Rosa de Araujo, Marcos Botelho da Fonseca Lima,Marília de Abreu Silva, Matilde Antunes da Costa e Silva, Nelson Nahon, Pablo VazquezQueimadelos, Paulo Cesar Geraldes, Renato Brito de Alencastro Graça, Ricardo José deOliveira e Silva, Rossi Murilo da Silva, Serafim Ferreira Borges, Sergio Albieri, Sérgio PinhoCosta Fernandes, Sidnei Ferreira e Vera Lucia Mota da Fonseca

• Angra dos Reis - Tel: (24) 3365-0330Coordenadora: Yone de Oliveira Di SarliRua Professor Lima, 160 - sls 506/507

• Barra do Piraí - Tel: (24) 2442-7053Coordenador: Sebastião Carlos Lima BarbosaRua Tiradentes, 50/401 - Centro

• Barra Mansa - Tel: (24) 3322-3621Coordenador: Abel Carlos de BarrosRua Pinto Ribeiro, 103 - Centro

• Cabo Frio - Tel: (22) 2643-3594Coordenador: José Antonio da SilvaAvenida Júlia Kubitscheck,39/111

• Campos - Tel: (22) 2722-1593Coordenador: Makhoul MoussallemPraça Santíssimo Salvador, 41/1.405

• Itaperuna - Tel: (22) 3824-4565Coordenador: José Henrique Moreira PillarRua 10 de maio, 626 - sala 406

CREMERJ SECCIONAISCREMERJCREMERJ SECCIONAISSECCIONAIS

* Os artigos assinados são de inteira responsabilidade dos autores, não representando, necessariamente, a opinião do CREMERJ.

• Macaé - Tel: (22) 2772-0535Coordenador: Gumercino Pinheiro Faria FilhoRua Dr. Luís Belegard, 68/103 - Centro

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• Resende - Tel: (24) 3354-3932Coordenador: João Alberto da CruzRua Guilhot Rodrigues, 145/405

• São Gonçalo - Tel: (21) 2605-1220Coordenador: Amaro Alexandre NetoRua Coronel Serrado, 1000, sls. 907 e 908

• Teresópolis - Tel: (21) 2643-3626Coordenador: Paulo José Gama de BarrosAv. Lúcio Meira, 670/516 - Shopping Várzea

• Três Rios - Tel: (24) 2252-4665Coordenador: Ivson Ribas de OliveiraRua Manoel Duarte, 14, sala 207 - Centro

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• Vassouras - Tel: (24) 2471-3266Coordenadora: Leda CarneiroAv. Exp. Oswaldo de Almeida Ramos, 52/203

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SUBSEDESSUBSEDESSUBSEDES• Ilha do Governador

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Publicação Oficial do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de JaneiroConselho Editorial - Diretoria e Ângela De Marchi • Jornalista Responsável - Nicia Maria - MT 16.826/76/198Reportagem - Nicia Maria, Julia Viegas e Kátia Thomas • Fotografia - José Renato, Cláudio Pompeu e Henrique Huber • Projeto Gráfico - João FerreiraProdução - Foco Notícias • Impressão - Ediouro Gráfica e Editora S.A. • Tiragem - 60.000 exemplares • Periodicidade - Mensal

Central de RelacionamentoTelefones: (21) 3184-7142,3184-7179, 3184-7183,3184-7267 e [email protected]:na sede do Conselho, das 9h às 18h

Mobilização... sempre!édicos conveniados comas empresas de planosde saúde do Rio, bemcomo de todo país, se

mobilizaram, mais uma vez, no dia25 de abril, para reivindicar, além dehonorários justos, contratos comcláusulas de reajuste anual e paga-mento da CBHPM plena por todas asoperadoras.

Os médicos se revoltam quandoempresas de planos de saúde co-memoram lucros na mídia, como fezrecentemente a FenaSaúde, entida-de que congrega 15 operadoras. Seupresidente, Márcio Coriolano, anun-ciou 2011 como um ano espetacu-lar para o setor de saúde suplemen-tar, estimando o faturamento emR$ 89 bilhões, uma alta de 12,5%em relação a 2010.

Trata-se de um mercado quecresce mais de 10% ao ano, o quesignifica cerca de mais 4 milhões de

M

EDITORIAL • Todos os esforços são necessários para o aumento das consultas e a recuperação dos valores dos procedimentos

novos usuários no país por período.Mas e os médicos? E os pacientes?Alguma contrapartida? As empresasnão valorizam o trabalho médico,pagando-lhes valores defasados. Enem mesmo os clientes, responsá-veis diretos pelos seus lucros exor-bitantes, que nem sempre encontrammédicos ou leitos hospitalares paraum atendimento digno.

A Agência Nacional de SaúdeSuplementar (ANS), responsável pelaregulação na área de planos de saú-de, não pode continuar se omitin-do na relação entre médicos e em-presas, desconhecendo, inclusive, osdescredenciamentos arbitrários e asglosas indevidas.

Um médico, para fazer um par-to, está recebendo entre R$ 290,00e R$ 500,56. Procedimentos comopostectomia (entre R$ 115,00 e R$166,82) e amigdalectomia (entre R$95,00 e R$ 197,80) raramente são

feitos pelos médicos conveniados,devido aos baixos valores pagos pe-las operadoras. Também estão de-fasados valores de procedimentos,como exames histológicos, entre ou-tros, que dependem do ato médico.

Apesar de os médicos do Rio dejaneiro ter conseguido, com suas lu-tas, reajustes anuais para consultas,muitas empresas estão pagando R$ 50a consulta, o que já não cobre as des-pesas fixas do consultório, que têmaumentado segundo os índices divul-gados (março 2011 a fevereiro 2012).

Salário mínimoSalário mínimoSalário mínimoSalário mínimoSalário mínimo: : : : : 14,3%14,3%14,3%14,3%14,3%

IPCA (IBGE)IPCA (IBGE)IPCA (IBGE)IPCA (IBGE)IPCA (IBGE): : : : : 5,84%5,84%5,84%5,84%5,84%

INPC (IBGEINPC (IBGEINPC (IBGEINPC (IBGEINPC (IBGE): ): ): ): ): 5,47% 5,47% 5,47% 5,47% 5,47%

IGP-M (FGV)IGP-M (FGV)IGP-M (FGV)IGP-M (FGV)IGP-M (FGV): : : : : 3,43%3,43%3,43%3,43%3,43%

ICV (DIEESE)ICV (DIEESE)ICV (DIEESE)ICV (DIEESE)ICV (DIEESE): : : : : 5,85%5,85%5,85%5,85%5,85%

E os reajustes de procedimen-tos têm sido ainda inferiores aosdas consultas. As negociações comas empresas já começam, sendo,assim, necessário que concentre-mos nossos esforços de mobiliza-ção para não só aumentar os valo-res das consultas, mas também re-cuperar os dos procedimentos.

A participação do movimentono Rio de Janeiro tem transmiti-do, no cenário nacional, a experi-ência que obtivemos em muitosanos de lutas.

Sendo assim, também nos man-teremos mobilizados e vigilantes,durante toda a tramitação no Con-gresso do Projeto de Lei 6.964/2010, que garante os reajustesanuais nos contratos.

Mais uma vez, o Rio deJaneiro mostrará que seus

médicos valem muito.

JORNAL DO CREMERJAbril de 2012 3

ALOÍSIO TIBIRIÇÁ MIRANDAConselheiro do CREMERJ e do CFM

25 DE ABRIL:A ADVERTÊNCIA DOS MÉDICOS

ela terceira vez em um ano, no dia 25 de abril, os médicos detodo o país deram uma forte demonstração de sua insatisfa-ção com sua relação com os planos de saúde. Os motivos

não faltam, dentre eles, os valores dos honorários pagos, a interferên-cia antiética na relação médico paciente e a “insegurança jurídica”,caracterizada pela ausência de uma contratualização eficaz. Estes fo-ram os focos do protesto do Dia Nacional de Advertência.

Estamos na pré-história nas relações de trabalho ou de serviçocom as operadoras. Itens banais em qualquer contrato na socieda-de não são contemplados no nosso dia a dia com os convênios. Énecessário estabelecer um “processo civilizatório” de contratuali-zação, no qual a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)tem um papel fundamental, como mediador legal entre as opera-doras e os prestadores (Lei 9961 de 28/01/2000).

Após uma grande consulta às entidades médicas de todo opaís, foi sistematizada e entregue à ANS, no dia 25 de abril,nossa proposta de contratualização.

Negociação coletiva loco-regionais, data base nacional, re-ferência mínima de remuneração na CBHPM, previsão de índi-ces de reajuste quando não houver negociação, prazos de pa-gamento e multa por atraso, restrição de glosas e descontosindevidos, pagamento direto aos médicos nos serviços em uni-dades de saúde, critérios de descredenciamento, respeito aoCódigo de Ética Médica pelas operadoras, extratos de paga-mento, canal médico de comunicação com o convênio, forojurídico local para possíveis demandas, além de vedação aoconstrangimento de migração de prestador Pessoa Física paraJurídica. Esses são, em resumo, itens essenciais, que há muitodeveriam constar de forma eficaz nos instrumentos contratu-ais dos médicos com os convênios, e que, agora, esperamospossam ser contemplados numa nova Resolução Normativa daANS, no lugar da natimorta RN 71/2004, que nunca foi aplica-da, pela falta de capacidade fiscalizatória da ANS.

Um novo pacto com os médicos no setor é necessário e uma desuas formas é uma nova contratualização, que seria, digamos as-sim, o estuário institucional das jornadas de protesto, alerta e ad-vertência lançadas pelos médicos em 7 de abril e em 21 de setembrode 2011 e, agora, em 25 abril, em que a questão dos honorários ecritérios permanentes de reajustes ocupam um espaço prioritário.

As mobilizações nacionais remontam ao lançamento da CBHPMem 2003. No Rio de Janeiro se iniciaram antes, de forma pioneira,através da Comissão de Honorários Médicos. Agora, tomam novoimpulso em todo o país, articuladas através da Comissão Nacional deSaúde Suplementar, que coordenamos e que reúne o CFM, a AMB ea Fenam, contando com a participação de todos os estados. Sabemosque as mobilizações são, ainda, a única forma de conquistar umnovo patamar para os médicos no chamado “mercado” de saúdesuplementar. Para nós, trata-se do pleno exercício ético de nossaprofissão, com respeito, dignidade e valorização profissional. Já osvalores das empresas do mercado são, muitas vezes, de outro matiz.

A hora é de negociação nos estados. As operadoras acu-mulam ganhos, alardeados pelas empresas. O crescimento donúmero de usuários atingiu 10% em um ano no Brasil. Em 10anos, os reajustes dos planos foram de 150% para uma infla-ção de 119 % , enquanto os nossos reajustes não passaram, namédia, de 50%. Vamos negociar com os planos de saúde osreajustes para 2012, liderados pelas entidades médicas e em-balados pelas jornadas de mobilização.

COLUNA DOCONSELHEIRO FEDERAL

e-mail: [email protected]

Ppresidente do CREMERJ, MárciaRosa de Araujo, o conselheiro Pa-blo Vazquez e o gerente do depar-tamento jurídico da entidade, Paulo

Sérgio Martins, reuniram-se, no dia 11 deabril, com a secretária municipal de Fazen-da, Eduarda La Rocque, no Centro Adminis-trativo São Sebastião. O CREMERJ levou paraconhecimento da secretária e de sua equipeuma exposição de motivos reivindicandodefinição de critérios objetivos para a co-brança do Imposto sobre Serviços (ISS) paramédicos que trabalham como pessoa jurídi-ca uniprofissional.

- Estamos recebendo algumas reclama-ções de médicos que, como pessoa jurídicauniprofissional, foram autuados para reco-lhimento de 5% do total bruto arrecadadonos últimos cinco anos, acrescido de juros emulta. A realidade do mercado de trabalhohoje, porém, faz esse tipo de exigência aomédico para que ele possa exercer suas fun-ções, não só no setor privado, mas até nopúblico - ressaltou Márcia Rosa.

Eduarda La Rocque concordou em ana-lisar a questão:

- O pior é a incerteza jurídica. Precisa-mos regulamentar para que não aconteçam

injustiças, em especial para médicos que ar-recadam menos – observou.

Também participaram da reunião o sub-secretário de Tributação e Fiscalização, Ri-cardo Martins, o coordenador do ISS, Ale-xandre Calvet, e o assistente fiscal da 1ªGerência de Fiscalização, André Moura. Ri-cardo Martins explicou que a Secretaria deFazenda faz uma análise de cada caso e so-licitou que o CREMERJ envie as queixas demédicos para serem reavaliadas.

O conselheiro Pablo Vazquez salientou queo CREMERJ entende que uma pessoa jurídicauniprofissional não pode ser tributada da mes-ma forma que uma pessoa jurídica empresari-al. A pedido da Secretaria de Fazenda, o Con-selho enviará os casos registrados pela entida-de e os critérios estabelecidos para uma pes-soa jurídica uniprofissional e empresarial.

- Acreditamos que a questão esteja naesfera da captação de recursos de formainjusta e arbitrária. Se essa situação per-sistir, várias pessoas jurídicas terão que fe-char, comprometendo a assistência médi-ca à população. Vale lembrar que o pró-prio Estado incentiva a contratação depessoas jurídicas para a ginecologia doHospital Rocha Faria - alertou Pablo.

TRIBUTOS • Conselheiros se reúnem com secretáriamunicipal de Fazenda para discutir o imposto

CREMERJ reivindica critériosobjetivos para cobrança do ISS

A

Paulo Sérgio Martins, conselheiros Pablo Vazquez e Márcia Rosa de Araujo, Eduarda La Rocque, Ricardo Martins,Alexandre Calvet e André Moura

NOTAS* A Sociedade Brasileira de Endoscopia Di-gestiva – Rio de Janeiro (Sobed-RJ) co-memorou 25 anos com o “1º Encontro In-ternacional Gastroendo”, realizado no dia31 de março. A segunda vice-presidentedo CREMERJ, Erika Reis, esteve presentena abertura do evento.* A turma de 72 da Faculdade Nacionalde Medicina já tem data para a reuniãode comemoração dos seus 40 anos de for-matura. Será no dia 14 de dezembro, às21h, no Salão Merlin do Iate Clube do Rio

de Janeiro (Avenida Pasteur, 333). Infor-mações: (21) 2267-8499, 2552-1012 e8245-0489 ou [email protected].* No dia 24 de março, a segunda vice-pre-sidente do CREMERJ, Erika Reis, partici-pou do I Congresso Científico da Secreta-ria de Estado de Saúde, realizado no Cen-tro de Convenções SulAmérica.* O CFM criou uma comissão para es-tabelecer critérios para o diagnósticode anencefalia, tendo em vista a deci-são do Supremo Tribunal Federal depermitir a interrupção de gestações decasos deste tipo.


Serviço • Mensagens serão enviadas para os celularesdos médicos de forma rápida e dinâmica

CREMERJ vai passarinformações por torpedos

NOVA CARTEIRA DEIDENTIDADE MÉDICA:

se você já fez a sua, não deixe de buscá-la naSede, Subsede ou Seccional do CREMERJ.

Infraestrutura operacionalRepresentantes nas Seccionais .................. 150

Funcionários ............................................... 144

Títulos disponíveis na Biblioteca ............ 2.275

Câmaras Técnicas ......................................... 48

Comissões ...................................................... 10

Grupos de Trabalho ...................................... 12

Reuniões de Câmaras Técnicas/

Grupos de Trabalho/Comissões ................... 73

Plenárias de Conselheiros ............................. 16

Comissões de Ética Médica ........................ 391

Cursos de Educação Médica Continuada ...... 08

Eventos diversos ........................................... 02

Fiscalizações realizadas ................................ 41

RegistrosMédicos registrados .................................... 344

Empresas registradas .................................. 127

Títulos de Especialista registrados ............ 260

AtendimentosNa sedePessoa física ............................................. 2.304

Pessoa jurídica ......................................... 1.813

Na OuvidoriaAtendimentos telefônicos ....................... 7.092

Atendimentos via eletrônica ...................... 710

Atendimentos presenciais ............................ 11

Atendimentos em urna ................................ 33

Nas SeccionaisPessoa física ............................................. 1.647

Pessoa jurídica ......................................... 1.076

Nas subsedesPessoa física ............................................. 1.192

Pessoa jurídica ............................................ 636

Consultas respondidas pela Comissão

Disciplinadora de Pareceres (CODIPAR) .... 126

Atividades Judicantesdos ConselheirosDenúncias recebidas ................................... 126

Reuniões da Comissão Disciplinadora de

Processos Éticos Profissionais (Codipep) .... 08

Itens apreciados na Codipep ...................... 195

Oitivas realizadas ........................................ 179

Processos julgados ........................................ 29

Processos em andamento ....................... 1.391

CREMERJ EM NÚMEROSMarço e abril de 2012

m meados de maio, oCREMERJ passou a uti-lizar mais um serviço parafacilitar a comunicaçãocom os médicos do Es-

tado: o SMS (em inglês, Short Mes-sage Service serviço de mensagemcurta ), popularmente conhecido noBrasil como torpedo, devido à suavelocidade. Com a implantação dosistema, todas as áreas do Conse-lho estão habilitadas a dar infor-mações aos médicos de forma rá-pida e dinâmica. As mensagensenviadas para o celular dos médi-cos poderão ser sobre o andamen-to das suas solicitações, datas dereuniões, avisos sobre movimentos,convoca-

ção para as assembleias etc.É indiscutível que o celular é

hoje um dos maiores aliados nacomunicação, seja no universopessoal ou profissional frisa o con-selheiro Luís Fernando Moraes, umdos idealizadores do projeto .

Em termos de agilidade e prati-cidade, o SMS tem provado ser maiseficaz do que o e-mail, já que nãoexige o acesso a um computador.

O torpedo é uma ferramentado mercado para divulgação se-gura e prática. Um dos pontosmais fortes desse serviço é, semdúvida, a instantaneidade - res-salta Luís Fernando.

Gerente de Tecnologia da In-formação do CREMERJ, AndréPamplona afirma que o softwarede envio de mensagens permiteenviar, ao mesmo tempo, torpedospara inúmeros usuários e de ope-radoras diferentes, pois a platafor-ma tem compatibilidade com to-das as empresas de telefonia.

Muitas empresas já perceberama importância do SMS, que se po-pularizou e ganhou força em todoo mundo. Segundo dados da ONU(Organização das Nações Unidas),publicados em novembro de 2010,a estimativa mundial é de que apro-ximadamente 200 mil mensagenssejam enviadas a cada segundo.

Essas estatísticas comprovamque a comunicação através do ce-lular está se tornando cada vez maissignificativa destaca Pamplona.

Para usufruir deste e de muitosoutros serviços, mantenha sempreseus dados cadastrais atualizados,o que pode ser feito na Área doMédico, no site do CREMERJ(www.cremerj.org.br).

E

AGENDA CREMERJCURSO DE EDUCAÇÃO MÉDICA CONTINUADACURSO DE EDUCAÇÃO MÉDICA CONTINUADACURSO DE EDUCAÇÃO MÉDICA CONTINUADACURSO DE EDUCAÇÃO MÉDICA CONTINUADACURSO DE EDUCAÇÃO MÉDICA CONTINUADAEM GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIAEM GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIAEM GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIAEM GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIAEM GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIARealização: Seccional Nova IguaçuData: 26 de maio, das 8h30m às 13hLocal: Associação Médica de Nova Iguaçu

XII CURSO DE EDUCAÇÃO MÉDICA CONTINUADAXII CURSO DE EDUCAÇÃO MÉDICA CONTINUADAXII CURSO DE EDUCAÇÃO MÉDICA CONTINUADAXII CURSO DE EDUCAÇÃO MÉDICA CONTINUADAXII CURSO DE EDUCAÇÃO MÉDICA CONTINUADAEM PEDIATRIA - EM PEDIATRIA - EM PEDIATRIA - EM PEDIATRIA - EM PEDIATRIA - 2º MÓDULO2º MÓDULO2º MÓDULO2º MÓDULO2º MÓDULORealização: Seccat e SoperjData: 26 de maio, das 8h às 17hLocal: Auditório Júlio Sanderson

CURSO DE EDUCAÇÃO MÉDICA CONTINUADA CREMERJCURSO DE EDUCAÇÃO MÉDICA CONTINUADA CREMERJCURSO DE EDUCAÇÃO MÉDICA CONTINUADA CREMERJCURSO DE EDUCAÇÃO MÉDICA CONTINUADA CREMERJCURSO DE EDUCAÇÃO MÉDICA CONTINUADA CREMERJ- ATUALIZAÇÃO EM CLÍNICA MÉDICA E ATUALIZAÇÃO- ATUALIZAÇÃO EM CLÍNICA MÉDICA E ATUALIZAÇÃO- ATUALIZAÇÃO EM CLÍNICA MÉDICA E ATUALIZAÇÃO- ATUALIZAÇÃO EM CLÍNICA MÉDICA E ATUALIZAÇÃO- ATUALIZAÇÃO EM CLÍNICA MÉDICA E ATUALIZAÇÃOEM NEONATOLOGIA, PERINATOLOGIA E PEDIATRIAEM NEONATOLOGIA, PERINATOLOGIA E PEDIATRIAEM NEONATOLOGIA, PERINATOLOGIA E PEDIATRIAEM NEONATOLOGIA, PERINATOLOGIA E PEDIATRIAEM NEONATOLOGIA, PERINATOLOGIA E PEDIATRIARealização: Seccional NiteróiData: 26 de maio, das 9h às 12h30mLocal: Associação Médica Fluminense

FÓRUM DA CÂMARA TÉCNICA DEFÓRUM DA CÂMARA TÉCNICA DEFÓRUM DA CÂMARA TÉCNICA DEFÓRUM DA CÂMARA TÉCNICA DEFÓRUM DA CÂMARA TÉCNICA DEENDOCRINOLOGIA - DESREGULADORES ENDÓCRINOSENDOCRINOLOGIA - DESREGULADORES ENDÓCRINOSENDOCRINOLOGIA - DESREGULADORES ENDÓCRINOSENDOCRINOLOGIA - DESREGULADORES ENDÓCRINOSENDOCRINOLOGIA - DESREGULADORES ENDÓCRINOSRealização: SeccatData: 2 de junho, às 8h45m às 12h30mLocal: Auditório Júlio Sanderson

CURSO DE EDUCAÇÃO MÉDICACURSO DE EDUCAÇÃO MÉDICACURSO DE EDUCAÇÃO MÉDICACURSO DE EDUCAÇÃO MÉDICACURSO DE EDUCAÇÃO MÉDICACONTINUADA DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIACONTINUADA DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIACONTINUADA DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIACONTINUADA DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIACONTINUADA DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIARealização: Seccional Volta RedondaData: 2 de junho, das 9h às 13h15mLocal: Anexo UniFOA

IV SIMPÓSIO DE MEDICINAIV SIMPÓSIO DE MEDICINAIV SIMPÓSIO DE MEDICINAIV SIMPÓSIO DE MEDICINAIV SIMPÓSIO DE MEDICINAAEROESPACIAL - ORIENTAÇÃO MÉDICASAEROESPACIAL - ORIENTAÇÃO MÉDICASAEROESPACIAL - ORIENTAÇÃO MÉDICASAEROESPACIAL - ORIENTAÇÃO MÉDICASAEROESPACIAL - ORIENTAÇÃO MÉDICASPARA QUEM PRETENDE VOARPARA QUEM PRETENDE VOARPARA QUEM PRETENDE VOARPARA QUEM PRETENDE VOARPARA QUEM PRETENDE VOARRealização: SeccatData: 16 de junho, das 8h30m às 13hLocal: Auditório Júlio Sanderson


s médicos do Hospital Univer-sitário Clementino Fraga Filho,da Universidade Federal do Riode Janeiro, estão se mobilizan-

do para impedir a aprovação de artigosdo Projeto de Lei 2203/2011, que prevêa redução dos salários dos médicos fe-derais em 50%. Em reunião, no dia 7 demaio, eles consideraram a necessidadede divulgar para toda a categoria talprojeto, envolvendo no movimento asentidades médicas e as sociedades deespecialidades, e solicitar uma audiên-cia à Ministra do Planejamento, Míri-am Aparecida Belchior.

O ex-Diretor do hospital, AmâncioCarvalho, conduziu a reunião, da qualparticiparam a primeira vice-presidentedo CREMERJ, Vera Fonseca, o conselheiroSidnei Ferreira e o assessor da deputadafederal Jandira Feghali, Carlos HenriqueMiranda, além de médicos da unidade edo Instituto de Puericultura e PediatriaMartagão Gesteira (IPPMG).

- A Lei 3999/1961 assegura aosmédicos uma carga horária semanalde 20 horas dentro do plano de car-gos e salários dos federais, diferentedos demais servidores, cuja carga ho-rária é de 40 horas. Em 1997, foi apro-vada uma lei que permite aos médi-cos, que trabalham 20 horas, solicitar40 horas, como se fossem duas situa-ções, podendo estender integralmen-te tal benefício à aposentadoria e àspensões. Trata-se de uma prerrogati-va legal, aprovada pelo Congresso –explicou Amâncio Carvalho.

Segundo ele, no entanto, o proje-to em tramitação toma como referên-cia 20 horas e reduz a tabela salarial

dos médicos à metade. Aqueles quetrabalham 40 horas passarão a rece-ber como os demais servidores. E osque trabalham 20 horas vão ter tam-bém o salário reduzido à metade, ouseja, vão receber a metade de todosos profissionais de 40 horas.

- Para burlar o principio consti-tucional de que não se pode reduzirsalários, o projeto cria a “VantagemPessoal Nominalmente Identificada”(VPNI) que corresponde ao valor queo médico recebe além dessa nova ta-bela. Esse valor ficará congelado edele será descontado todo e qualquerreajuste de salário ou adicionais porprogressão ou titulação na carreira atéque essa vantagem desapareça e a re-muneração fique reduzida à metade.O mesmo acontecerá com todos os

SAÚDE PÚBLICA • CREMERJ apoia a categoria contra artigos do projeto de lei 2203/2011, que tramita no Congresso

Médicos federais poderão tersalários reduzidos à metade

Conselho se reúne com secretário estadual de SegurançaA presidente do CREMERJ, Már-

cia Rosa de Araujo, se reuniu, no dia7 de maio, com o secretário estadualde Segurança Pública, José MarianoBeltrame, para solicitar a instalaçãode câmeras nos hospitais, além dopoliciamento ostensivo nas unidadesde atendimento 24 horas.

Para o Conselho, a secretaria de-veria estender o Programa Estadualde Integração na Segurança (Proeis),adotado nas escolas públicas, àsemergências 24h.

O secretário entendeu que as rei-vindicações são justas e afirmou quejá está encaminhando as solicitações

à secretaria estadual de Saúde, coma qual acertará as bases do convê-nio. No caso das unidades munici-pais, as reivindicações serão envia-das ao secretário municipal de Saú-de, Hans Dohman.

O CREMERJ denuncia agressõese assaltos a médicos e servidores,

como os que ocorreram em marçodeste ano no Hospital Federal doAndaraí e na UPA de Irajá, entre ou-tros, desde o governo anterior.

- Para o Conselho, a segurançados médicos é uma condição essen-cial para a manutenção do atendi-mento 24h - disse Márcia Rosa.

Carlos HenriqueMiranda, Sidnei

Ferreira, AmâncioCarvalho e VeraFonseca (foto à

direita) na reuniãocom médicos darede federal no

HospitalClementino FragaFilho (foto acima)

O

atuais aposentados e pensionistas –esclareceu ainda.

O obstetra Jorge Luiz Barreto, doIPPMG, lembrou que a Ministra do Pla-nejamento deu, como justificativa para seuprojeto, a necessidade de igualar os salá-rios dos médicos aos dos demais servido-res. O correto, então, seria elevar o saláriode todos os médicose não reduzir o da-queles que, por ven-tura, ganham umpouco mais.

- Há profissionais do executivo,como advogados, procuradores etc.,que ganham muito mais que os mé-dicos. Logo não há nenhuma justifi-cativa para o projeto – afirmou.

O conselheiro Sidnei Ferreira disse queo CREMERJ vai lutar junto com os mé-

dicos federais para abortar artigos do talprojeto de lei. Ele acrescentou que o Con-selho está convidando os parlamentaresda bancada federal do Rio de Janeiro parauma reunião, em sua sede, para traçarestratégias com relação à rejeição dos ar-tigos prejudiciais à categoria.

- Infelizmente, não podemos en-trar com umaação de inconsti-tucionalidade naJustiça porque setrata ainda de um

projeto – observou.Vera Fonseca confirmou a posição

do Conselho de participar do movi-mento de mobilizar a categoria, le-vando, inclusive, a discussão de talprojeto à bancada de parlamentaresdo Rio de Janeiro.

“O CREMERJ vai lutar juntocom os médicos federais para

abortar tal projeto de lei.”Conselheiro Sidnei Ferreira


NOVOS ESPECIALISTAS Consulte se seu CRM consta da lista. Caso não o encontre, entre em contato com a Ouvidoria do CREMERJ

ACUPUNTURAMaria Isabel Marques Teixeira - 19313-4Sonia Teixeira Soares - 43624-7

ALERGIA E IMUNOLOGIABianca Noleto Ayres Guimaraes - 80041-4

ANESTESIOLOGIAArthur Rangel Zanon - 84682-1Carlos Andre Cahete Batista - 61149-0Francisco de Lemos Gondin da Fonseca - 9697-6Marcos Lopes de Miranda - 77799-4Rafael Dias de Almeida - 73304-0

CANCEROLOGIA/CANCEROLOGIA CLÍNICAGustavo Dix Junqueira Pinto - 82578-6

CARDIOLOGIAArthur Jose dos Reis Barros - 82798-3Davson de Oliveira Ney - 2531-1Elias Antonio Yunes - 71795-9Guilherme Dalcol Torres de Amorim - 83613-3Gustavo Coulon Perim - 81836-4Mario Luiz Coelho dos Santos - 60926-3Área de Atuação: EcocardiografiaAndrea Moreira Candido - 69960-8

CIRURGIA GERALAlessandro Mondadori Hoffmann - 80487-8Bruno Passos Leite dos Santos - 86033-6Carlos Augusto Silva Reis - 94325-8Claudia Maria Monteiro Guimarães - 62336-9Cristiane Vieira - 94176-0Guilherme Pansardi de Andrade - 88684-0Leandro Andrade dos Santos - 74749-1Manoel Eduardo Daumas Caldas - 78003-0Paulo Roberto Vilela Mendes - 94221-9Tais Antunes Torres Mourao - 84367-9Vilson Leite Batista - 85099-3Área de Atuação: Cirurgia VideolaparoscópicaAlessandro Mondadori Hoffmann - 80487-8

CIRURGIA PLÁSTICAChristian Kalil Cabello - 82303-1Iuri dos Santos Barros Viana - 86820-5Marcio Littleton Lage Christino - 82089-0Mariana Antunes Pereira - 67056-1

CIRURGIA VASCULAREduardo Feo de Assis Mascarenhas - 80085-6Tais Antunes Torres Mourao - 84367-9Roberto Filippo - 11513-4Área de Atuação: Angiorradiologia e Cirurgia En-dovascularEduardo Feo de Assis Mascarenhas - 80085-6

CLÍNICA MÉDICAAdria Georgina Pinheiro M. Pereira Franco -37516-9Angelica Gouvea do Nascimento - 72037-2Arthur Jose dos Reis Barros - 82798-3Elias Antonio Yunes - 71795-9Gustavo Coulon Perim - 81836-4Gustavo Dix Junqueira Pinto - 82578-6Gustavo Vaz - 71661-8Ilara de Mello Schiavo - 60346-7Jose Luiz Fernandes Molina Filho - 85843-9Juliana de Medeiros Rangel - 81302-8Juliana de Oliveira Souza Pacheco - 72486-6Luis Orestes Favaro Scomparin - 94159-0Morgana Crispim Mattos - 93737-1Priscilla de Andrade Magalhães - 81790-2Vanessa Mendes Nogueira - 94198-0

COLOPROCTOLOGIAHugo Ribas Neto - 84277-0

DERMATOLOGIAAna Maria Portal Barros P. Pellegrini Nahn - 53066-0Carolina Degen Meotti - 94136-0Cristina Ivone Araujo de Azevedo - 44737-0Joanne Rocha Portela da Costa - 79906-8Priscila Marques de Macedo - 84269-9Raquel Ferreira Lopes Gaudio - 84482-9

DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIASSilvia Visser - 63681-9

ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIAIlara de Mello Schiavo - 60346-7

ENDOSCOPIAJuliana de Oliveira Souza Pacheco - 72486-6

FISIATRIAFarhad Shayani - 75177-4

GASTROENTEROLOGIAClaudia Martins de Grossi Firman - 51232-0Juliana de Oliveira Souza Pacheco - 72486-6Reinaldo Frota de Medeiros - 45460-1

GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIABeatriz Tupinamba Faria - 82962-5Bernardo Tostes Linhares Soares - 76210-5Carolina Alves Lima - 80021-0Fellipe Moreira Paraguassu - 85694-0Fernanda Morais de Andrade - 81896-8Lilian Aparecida Thomaz Coelho - 94143-3Lucio Flavo Dalri - 70049-5Rafael de Castro Freitas - 79627-1Thalia Freitas de Almeida Reis - 86229-0

HOMEOPATIAMarise Cardoso Lomba - 39860-9

INFECTOLOGIAHelio Pincano Gouvea Prado - 85733-5

MASTOLOGIAFernanda Maria Braga Marinho - 81880-1Lucio Flavo Dalri - 70049-5MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADEElton Pereira Alvarez Gonçalves - 66188-0

MEDICINA DESPORTIVAJose Braulio Pinto Ribeiro Junior - 35432-2Raimundo Amaral Jorge - 18852-9

MEDICINA DO TRABALHOCarlos de Melo Andrade - 94306-1Carolina Alves Lima - 80021-0Raimundo Amaral Jorge - 18852-9Rui Alberto Ribeiro de Oliveira - 92372-9

MEDICINA FÍSICA E REABILITAÇÃOBenedita Alvina de Vasconcelos - 21255-8Jose Braulio Pinto Ribeiro Junior - 35432-2

MEDICINA INTENSIVAJuliana de Medeiros Rangel - 81302-8Marcos Lopes de Miranda - 77799-4

MÉDICO DO TRABALHOBarbara Macedo Durão Nisenbaum - 58077-0Denis Ruas Botelho - 70534-9Fernando Manoel Correia Lopes - 26515-6Isabel Pacheco de Britto - 71894-7José Oliveira Santos - 21948-1Marco Antonio Moreira Canosa - 55454-7Maria Augusta de Oliveira Silva - 79884-3Mariana Dias Moreira - 76021-8Paula Alexandra da Silva Lourenco Canosa - 55726-7Regina Cristina Meirelles de Lima - 93762-2Silvia Visser - 63681-9

NEFROLOGIALívia Maria Silva Assis - 81584-5Mário Sérgio de Magalhães - 75031-0Área de Atuação: Transplante de RimLívia Maria Silva Assis - 81584-5

NEUROCIRURGIAArthur Borges Martins de Souza - 73798-4Fernando Antonio de Mattos Moura Sá - 79672-7Marcio Antonio de Sousa Figueiredo - 68064-8

NEUROLOGIARenata Maria Teixeira Lengruber - 78257-2

NEUROLOGIA PEDIÁTRICALuiz Felipe Pinto Duarte - 2895-3

OFTALMOLOGIADaniela Javaroni - 61150-9Helena Parente Solari - 65938-0Marcelo Palis Ventura - 47630-1Rodolfo Vieira Haack - 80207-7Sylvia Christina Maia Portugal - 86210-0Thiago Siqueira Rocha - 82274-4

ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIADaniel Carlos Magno Rosa Carvalho - 73886-7Marcio Abrahão da Silva - 83207-3Mauro Ferreira Madureira - 34766-4

PATOLOGIAPedro Gustavo Ferreira Falcao - 65015-3

PEDIATRIAAline de Souza Abreu - 82822-0

Comissão de Saúde Pública doCREMERJ, coordenada peloconselheiro Pablo Vazquez, vaientrar com uma ação judicialpara cancelar a contratação

temporária de médicos pela prefeitura deNilópolis. O prefeito, Sérgio Sessim, pu-blicou edital no Diário Oficial do municí-pio propondo, para contratação dos mé-dicos, o salário de R$ 622, igual ao de

SAÚDE PÚBLICA • Edital em Diário Oficial propõe salário para médicos de R$ 622 equivalente ao salário mínimo

CREMERJ vai à Justiça contra prefeitura de Nilópolisenfermeiros, agentes administrativos, au-xiliares de serviços gerais e coveiros.

Após a divulgação do edital e ascríticas da Comissão de Saúde Públi-ca, o secretário de saúde de Nilópolisdeclarou que serão acrescidas gratifi-cações ao salário dos médicos, o queresultaria num vencimento final qua-se seis vezes maior do que o valor pu-blicado no Diário Oficial.

Já foram nomeados dois médi-cos plantonistas, uma psiquiatra,duas médicas clínicas, uma enfer-meira, dois agentes administrati-vos, um auxiliar de serviços geraise quatro coveiros.

Pablo Vazquez considerou umabsurdo o valor pago aos médicos:

– Isso é um salário indecente. Opiso preconizado pela Federação

Nacional do Médicos (Fenam) e peloqual lutamos é de R$ 9.188,22. Asgratificações propostas pela prefei-tura de Nilópolis não justificam osalário oferecido, porque sobre elasnão incidem benefícios como 13º eFGTS. Ou seja, quando o médico seaposentar, ganhará baseado no sa-lário, que é de pouco mais de 600reais – ressalta.

CREMERJ apura denúncias no Salgado Filho

Conselheiros Márcia Rosa, Pablo Vazquez, Matilde Antunes, Erika Reis e Marília de Abreu; eMarcos Knibel em reunião com integrantes da Comissão de Ética do Hospital Salgado Filho

A

Para apurar denúncia publicadano jornal O Globo sobre elevado nú-mero de mortes de pacientes no CTIdo Hospital Salgado Filho, em 2010,o CREMERJ se reuniu com a direçãoda unidade no dia 12 de abril. A pre-sidente da entidade, Márcia Rosa deAraujo; os conselheiros Pablo Vaz-quez, Erika Reis, Matilde Antunes,Marília de Abreu, também da Câma-ra Técnica de Infectologia; MarcosKnibel, da Câmara Técnica de Tera-pia Intensiva; e membros da Comis-são de Ética participaram do encon-tro e da visita ao CTI do hospital.

Na reunião, Simone Assalie, médi-ca fiscal do CREMERJ, entregou aodiretor-geral do Salgado Filho, Conra-do Weber, o Termo de Notificação deExigências Imediatas, solicitando, en-tre outras informações e providências,

indicadores hospitalares referentes a2010 e 2011, taxa de óbitos e de in-fecção hospitalar, por setor, da unida-de. O diretor se comprometeu em en-viar as informações ao Conselho.

- Estamos em visita ao SalgadoFilho com nossos representantes daComissão de Saúde Pública e das Câ-maras Técnicas de Infectologia e Te-rapia Intensiva, colaborando também

com o Ministério Público. O CRE-MERJ, por sua vez, solicita indica-dores hospitalares da unidade paraanalisar, em detalhes, o conjunto deinformações - declarou Márcia Rosa.

Armandino de Almeida, presi-dente da Comissão de Controle deInfecção Hospitalar (CCIH) do Hos-pital Salgado Filho, disse que os in-dicadores hospitalares da unidadesão periodicamente enviados à Se-cretaria Municipal de Saúde.

Após visitar o CTI, Marcos Knibellembrou que os aparelhos de ventila-ção atuais são modernos, mas que osantigos não estão proibidos de uso.

Marília de Abreu ressaltou queo hospital segue as normas de se-gurança previstas e não constatouevidências de aumento no númerode casos de infecção hospitalar.

Fabiana Felicioni Alves Sarto - 88070-1Francine Peixoto Ferreira - 71801-7Juliana de Carvalho Madeira Ferreira - 81410-5Karina Barradas Barbuto - 61412-3Lívia Monteiro de Almeida - 88204-6Luisa Reis Cardoso - 88118-0Nathalia Correia Krause dos Santos - 85792-0Thalita Vera Ribeiro Valim - 94081-0Área de Atuação: Cardiologia PediátricaAline de Souza Abreu - 82822-0Francine Peixoto Ferreira - 71801-7Área de Atuação: Gastroenterologia PediátricaKarina Barradas Barbuto - 61412-3Área de Atuação: Nefrologia PediátricaThalita Vera Ribeiro Valim - 94081-0

PROCTOLOGIAChristovao Bellot - 9011-5

PSIQUIATRIAFernanda Coutinho Castro Sá - 76136-2Theodor Salomao Lowenkron - 15364-3Área de Atuação: PsicoterapiaElaine Fernandes Penna - 41419-7Elias Carim Neto - 22415-7Fernando Portela Camara - 24408-8Regina Ponce da Silva - 33599-7Sebastiao Jose de Siqueira - 18732-3Theodor Salomao Lowenkron - 15364-3

RADIODIAGNÓSTICOJose Roberto de Arruda Carvalho - 38029-4Mario Fernandes Chammas - 11013-1

RADIOLOGIAJoao Romulo Baptista e Costa - 65586-4Mario Fernandes Chammas - 11013-1

REUMATOLOGIAPriscilla de Andrade Magalhães - 81790-2Renata de Campos Figueiredo - 61966-9

TERAPIA INTENSIVAGustavo Vaz - 71661-8

UROLOGIALeandro Andrade dos Santos - 74749-1Manoel Eduardo Daumas Caldas - 78003-0


SAÚDE PÚBLICA • Médicos fizeram manifestação e assinaram documento a ser entregue ao Ministério Público

Não à desativação do Hospital de IpanemaCREMERJ está apoiando a mobilização dosmédicos do Hospital Federal de Ipanemasobre uma possível transferência para a ges-tão do Estado, que pretende implantar um

centro para transplantes na unidade. A administraçãodo hospital seria entregue para uma Organização So-cial (OS), apoiada pelo Hospital Sírio Libanês.

No dia 7 de maio, os médicos fizeram umamanifestação pelas ruas do bairro. Cerca de 150médicos assinaram um documento, que será en-tregue ao Ministério Público, solicitando o nãofechamento da unidade.

- Queremos a implementação de um centro detransplantes no Rio, mas não vemos motivo paradesativar um hospital, como o de Ipanema, que é degrande importância para o atendimento à popula-ção em geral. Além disso, os residentes que atuamna unidade não terão onde se especializar – ressaltaa presidente do Conselho, Márcia Rosa de Araujo.

Ela lembra ainda que o Hospital de Ipanema éconsiderado uma unidade de excelência, tanto doponto de vista de estrutura e corpo clínico, como dereferência para cirurgias e tratamentos especializa-dos em várias áreas, como cirurgias bariátricas, en-doscopia digestiva e urologia, mantendo ainda suatradição na formação do médico. Hoje a unidadeconta com 99 residentes em diversas especialidades.

O

- Apoiamos o protesto. Os médicos não aceitam ofechamento do hospital porque ele funciona bem erealiza diversos procedimentos cirúrgicos importan-tes. Sua desativação pode criar um gargalo na rede deatendimento – diz o coordenador da Comissão de

Saúde Pública do CREMERJ, Pablo Vazquez.Segundo dados do Sistema Único de Saúde

(SUS), só no ano passado, o hospital realizou 370mil procedimentos ambulatoriais e hospitalares demédia e alta complexidade.

Médicos com faixas e cartazes saem em passeata pelas ruas do bairro contra o fechamento da unidade


CREMERJ, através da Coor-denadoria das Comissões deÉtica (Cocem), deu posse, nodia 10 de abril, aos integran-

tes de comissões de ética de seis uni-dades de saúde do Rio de Janeiro. Oconselheiro Pablo Vazquez iniciou oevento enfatizando a posição do Con-selho contra as Organizações Sociais(OSs) como forma de privatização dagestão da saúde pública.

Ele convocou todos os médicos pre-sentes a participarem da manifestação doDia Nacional de Advertência contra osPlanos de Saúde (matéria nas páginas10 e 11). Falou ainda sobre a reunião doCREMERJ com a Secretaria de Fazendaquanto ao Imposto Sobre Serviços (ISS)para médicos que têm sociedades uni-profissionais, cuja cobrança com multasretroativas não se encaixa na legislaçãovigente (matéria na página 3).

A conselheira Erika Reis lembrouque o Ministério Público Estadual ti-nha solicitado ao Conselho uma visitaao Hospital Salgado Filho para verifi-car denúncia publicada no jornal OGlobo sobre elevado número de mor-tes de pacientes no CTI naquela uni-dade em 2010 (matéria na página 6).

A programação do XI Congresso deEmergência, promovido pelo CRE-MERJ, foi salientada pelo conselheiroSidnei Ferreira, que, na próxima reu-nião da Cocem, irá proferir palestrasobre o que mudou no Código de Éti-ca Médica a partir de 2009.

Representante do PAM Oswaldo Cruzcriticou a setorização dos postos de saú-de, que impede o atendimento aos paci-entes que não residem na área delimita-da para os serviços dessas unidades.

– Com isso, um paciente de Aus-tin, por exemplo, não consegue maiso atendimento onde costumava ir.Então, ele acaba indo para o HospitalSouza Aguiar, que faz o atendimentoemergencial, mas o encaminha a umposto para continuidade do tratamen-to, como troca de sondas. Entretanto,os postos não dispõem de material eequipamentos adequados para a con-tinuidade do tratamento – denunciou.

Segundo um dos representantes daComissão de Ética do Hospital EduardoRabello, médicos dos postos da área deDeodoro a Sepetiba estão sendo troca-dos por enfermeiros. Ele elogiou a açãodo CREMERJ de denunciar a divulga-ção do manual “Protocolos de Enfer-magem na Atenção Primária à Saúde”pela Secretaria Municipal de Saúde.

Os médicos ainda comentaram aquestão da falta de segurança nasunidades de saúde.

SAÚDE PÚBLICA • Conselho enfatiza sua posição contra as Organizações Sociais

Novas Comissões de Ética em unidades do Rio

O

Novas Comissões de Ética Médica

A seccional do CREMERJ de Barra Mansa deu

posse, no dia 11 de abril, à Comissão de Ética

da UPA de Barra Mansa (foto). O evento foi

conduzido pelo 1º secretário da seccional,

Fernando Antonio Ferreira.

Efetivos: Monique Campbell Vieira, Claudia Luiz

Machado Rodrigues Leite e Mônica Santos David

Suplentes: Cacilda Castro do Couto, Jorge Luiz

da Silva e Armando A. Carvalho Ribeiro

Hospital BalbinoMembros eleitos para o quarto mandato:Efetivos: Claudio Loredo de Sá, Rogério Luciano Soaresde Moura, Eduardo Delgado Soares da Silva e RenataCastro Borges LaranjeiraSuplentes: Luciano Fernandes Brasileiro, Everaldo Vas-concelos Lopes Ferreira, Fernando Siqueira Campos deBarros e Fernando Vivas Barreto

Prontobaby Hospital da CriançaMembros eleitos para o segundo mandato:Efetivos: Ana Izabel Alves Santoro e Maria Kokkino-vrachosSuplentes: Maria Laura de Oliveira Joia e Jupira Cor-rêa Nunes Hospital Estadual Getúlio VargasMembros eleitos para o sétimo mandato:Efetivos: Sebastião Lima das Neves Filho, Mauro Travas-sos Faria, Fátima Rosa Marçal e Mário José JavarysSuplentes: Ricardo Moro Pereira, Ana Lúcia Galvão, Ma-ria Cristina Ferreira Lopes e Marcelo Eduardo Brochier

Instituto de Pesquisa Clínica Evandro ChagasMembros eleitos para o quinto mandato:Efetivos: André Miguel Japiassú, Luciana Gomes PedroBrandão, Guis Saintmartin Astacio e Patrícia MachadoQuintaes GuimarãesSuplentes: João Carlos de Almeida Soares, Maria ClaraGutierrez Galhardo, Marcelo Luiz Carvalho Gonçalves eAndré Luiz Land Curi

INSS – Gerência Executiva Rio de Janeiro - CentroMembros eleitos para o primeiro mandato:Efetivos: Maria Helena Abreu Teixeira, Cacilda Behmer, Ál-varo Cândido Nunes Sant’Anna e Camila César MonneratSuplentes: Patrícia Moreno de Castro, Adriana Maria Hilude Barros Moreira, Silvia Regina Fernandes Matheus eWerbena Aguiar dos Santos Centro Médico São João de DeusMembros eleitos para o segundo mandato:Efetivos: Márcia Almeida de Oliveira e Luciana FerreiraCavalcanteSuplente: Ana Valéria Benevides de Oliveira

Os novos integrantes das Comissões de Ética no auditório do CREMERJ com os conselheiros após suas posses


sociedade está envelhecen-do. E os médicos podemajudar a melhorar a quali-dade de vida das pessoas

idosas. Essa questão foi posta em de-bate no dia 14 de abril, no fórum pro-movido pela Câmara Técnica de Nu-trologia do CREMERJ. O evento foiaberto pela conselheira responsávele pela coordenadora da Câmara Téc-nica, Kássie Cargnin e Mônica Hissa,respectivamente, e pelo coordenadordo debate, Antonio Claudio Duarte.

Segundo a conselheira KássieCargnin, é importante que todos osmédicos conheçam as formas de com-bater a fragilidade e a sarcopenia,consequências naturais do processode envelhecimento. Os efeitos do de-créscimo da força e da massa mus-cular podem ser minimizados através

EDUCAÇÃO MÉDICA CONTINUADA • CREMERJ continua a promover atualização dos médicos no Rio e em outros municípios

Nutrologiade uma alimentação balanceada, umavida emocionalmente saudável e aprática regular de atividade física, evi-tando o risco de eventos adversos in-capacitantes para o idoso, como que-das e fraturas.

Já Mônica Hissa abordou o diag-nóstico das fragilidades e da sarco-penia, além de fazer um breve his-tórico dos avanços do tema na áreade pesquisa.

- O objetivo principal deste fó-rum é alertar, principalmente os mé-dicos, sobre a importância de pre-servar a funcionalidade, a indepen-dência e a segurança física e men-tal no envelhecimento – resumiuAntonio Claudio

Ainda proferiram palestras os es-pecialistas Flávia Alvarenga, MarcosBrazão e Sergio Ribeiro.

As palestras dos cursos de Educação Médica Continuada do CREMERJ estão disponíveis para download no site www.cremerj.org.br

A

Câmara Técnica de Pediatriado CREMERJ, em parceriacom a Sociedade de Pediatriado Estado do Rio de Janeiro

(Soperj), promoveu, no dia 31 de março,no Auditório Júlio Sanderson, o módulo1 do Fórum de Pediatria. O evento foiaberto pela primeira vice-presidente daentidade, Vera Fonseca, e pelo coorde-nador do curso de atualização e repre-sentante da Soperj, Claudio Hoineff.

– O fórum é um espaço de atuali-zação para acadêmicos e médicos daespecialidade. Como o pediatra é oclínico geral da criança e do adoles-cente, ele tem aqui a oportunidade dese atualizar em diversas outras espe-cialidades relacionadas ao cuidado in-fantil – comentou Claudio Hoineff.

PediatriaSegundo Sidnei Ferreira, a progra-

mação do módulo 1 do curso abordaaspectos fundamentais da prática pe-diátrica, como a saúde escolar e pro-blemas psicológicos.

– Vamos debater também duas áre-as de atenção das mais relevantes empediatria, dada a prevalência de doen-ças: a cardiopediatria e a pneumologiapediátrica. Além disso, teremos, comosempre, o espaço no qual abordamos aética médica na prática pediátrica –acrescentou o conselheiro.

Proferiram palestras os especialis-tas Joel da Cunha, Roberto Santoro,Rossano Lima, Alan Eduardo Silva,Maria de Fátima Leite, ClemaxSant’Anna e Terezinha Martire, alémdo conselheiro Sidnei Ferreira.

A

CREMERJ promoveu, atra-vés da sua Câmara Técnicade Pediatria, o curso deEducação Médica Continu-

ada em Pediatria. O evento foi aber-to pelo diretor de Sede e Represen-tações do Conselho, Nelson Nahon;pelos conselheiros Sidnei Ferreira,responsável pela Câmara Técnica, eCarlindo Machado; e pelo represen-

Pediatria em Nova Iguaçutante da seccional de Nova Iguaçu,Thales Barbosa.

– O curso foi um sucesso, não sópelo número de participantes, comotambém pela qualidade das palestrasproferidas – ressaltou Thales.

Além do conselheiro Carlindo Ma-chado, proferiram palestras os especi-alistas Gil Simões, Márcia da Cunha eDanielle Forny.

O

om o auditório Julio San-derson lotado, a CâmaraTécnica de Medicina doTrabalho e Saúde do Tra-

balhador do CREMERJ promoveu,no dia 13 de abril, o fórum Tarefase Responsabilidades do Médico doTrabalho. Durante a abertura doevento, a vice-presidente do Con-selho, Erika Reis, ressaltou a impor-tância da união do CREMERJ coma Associação Brasileira de Medicinado Trabalho (ABMT).

– Essa parceria tem nos rendidobons frutos. Só temos a ganhar e aacrescentar na nossa formação e

Medicina do Trabalhoatualização profissional – disse.

Também participaram da mesa opresidente e a diretora científica daABMT, Paulo Rebelo e Nadja Ferreira.

– Temos que saber lidar com oenvelhecimento da população. As pes-soas estão permanecendo mais tem-po no mercado de trabalho. Assim, omédico do trabalho deve estar aptopara avaliar a capacidade laboral des-sas pessoas. Precisamos discutir comomanter as pessoas capazes e produti-vas – afirmou Rebelo.

Ainda proferiram palestras NadjaFerreira e Vera Lucia Nogueira, dire-tora adjunta da ABMT.

C



Cartãoamarelopara asoperadoras

SAÚDE SUPLEMENTAR • CREMERJ faz manifestação no Centro do Rio no Dia Nacional de Advertência aos Planos de Saúde


À tarde, Aloísio Tibiriçá, vice-presidente do Conselho Federal deMedicina e também conselheiro do CREMERJ; Juradir Turazzi, da As-sociação Médica Brasileira (AMB); e Márcio Bichara, da Federação Na-cional dos Médicos (Fenam), reuniram-se com Antônio Endrigo, CarlosFigueiredo e Bruno Sobral, da direção da Agência Nacional de SaúdeSuplementar (ANS), para apresentar proposta de contratualização, como estabelecimento de critérios adequados para contratação de médicospelas operadoras de planos de saúde (foto acima). Os representantesda agência afirmaram que o documento, que contém 15 itens, seráanalisado e agendaram uma nova reunião.

A rede suplementar atende hoje 46 milhões de pessoas no Brasil e omercado de planos de saúde registra crescimento de mais 10% ao ano.

- O momento é de avanço nas negociações. A ANS, em princípio, foireceptiva, e esperamos que isso possa resultar bons frutos para os médi-cos e todo o sistema de saúde suplementar - salientou Aloísio Tibiriçá.

P

“Muitas operadoras pagamR$ 50 por uma consulta,

valor insuficiente para cobrir asdespesas fixas de um consultório”

ela terceira vez em umano, o CREMERJ partici-pou de protesto nacionalde médicos para reivindi-

car reajuste anual de honorários àsoperadoras de saúde e o pagamen-to da Classificação Brasileira de Ho-norários e Procedimentos Médicos(CBHPM) plena, entre outras medi-das. O evento mobilizou represen-tantes da Somerj, da Central Médi-ca de Convênios, de sociedadesmédicas e asso-ciações de bair-ro na manhãdessa quarta-feira, 25, DiaNacional de Ad-vertência aosPlanos de Saúde, em frente à sededa FenaSaúde, no Centro do Rio.

Com carro de som, banners, fai-xas, cartões amarelos e distribuiçãode panfletos à população, a presi-dente do CREMERJ, Márcia Rosa deAraujo, e o conselheiro Pablo Vaz-quez iniciaram a manifestação.Também participaram do ato osconselheiros Luís Fernando Mora-es, Erika Reis, Kássie Cargnin, Nel-son Nahon, Sidnei Ferreira, RenatoGraça, Gilberto dos Passos, SerafimBorges, Sergio Albieri e José RamonBlanco (também presidente da So-merj), além dos representantes dasdemais entidades.

Márcia Rosa de Araujo chamou

a atenção para os valores defasadosque são pagos aos médicos por pla-nos de saúde, como Amil e Bradesco,para realizar partos, cirurgia de fimo-se e outras.

- A população, que paga reajusteanual de seu plano de saúde, não sabeque um médico recebe entre R$290,00 e R$ 500,56 das operadoraspara fazer um parto. Da mesma for-ma, os médicos recebem de algumasoperadoras, por uma consulta, R$

50,00. Essa re-muneração não ésuficiente para asdespesas fixas doconsultório e, as-sim, os médicossão obrigados a

prestar um número maior de consul-tas, comprometendo a qualidade doatendimento - alertou Márcia Rosa.

Ainda convocando o apoio da po-pulação, a presidente do CREMERJ ex-plicou que o movimento busca tam-bém a aprovação do Projeto de Lei6.964, de 2010, que prevê reajusteanual nos contratos dos médicos comas operadoras.

- Se não houver o reajuste ade-quado, o próximo passo será a parali-sação dos serviços. A FenaSaúde clas-sificou o ano de 2011 como espeta-cular para a saúde suplementar, poisseus lucros foram altos. No entanto,pouco foi repassado para os médicos- concluiu Márcia Rosa.

JORNAL DO CREMERJAbril de 2012 11JORNAL DO CREMERJAbril de 2012 11

Médicos reivindicam reajuste anual de honorários e pagamento da CBHPM, entre outras medidas, durante protesto no Centro da cidade

“Lutamos por honorários dignos. Não é possível ope-radora como a Bradesco pagar R$ 10 por recuperaçãode fratura. Já estamos programando paralisação.”Ricardo Bastos, ortopedista, presidente da Associ-ação de Clínicas e Consultórios Ortopédicos do Es-tado do Rio de Janeiro (Accoerj) e da Associaçãode Médicos da Tijuca e Adjacências (Ameta)

“Os valores pagos para os exames de citopatologia sãoos mesmos da década de 1990. Um exame para de-tectar doença em células da mama da mulher hojevale R$ 20. Isso não paga nem o material gasto, muitomenos o trabalho técnico. Temos, porém, uma tabelade 2003, que propõe R$ 80, mas ela não é cumprida.”Rosemary Nascimento, secretária-geral da So-ciedade Brasileira de Citopatologia (SBC)

“Todo mundo diz que saúde não tem preço. Mas amedicina tem custo e custo muito elevado.”Rômulo Capello Teixeira, presidente da Socie-dade dos Médicos da Ilha do Governador

Médicos vão reivindicar reajustes de12% nos honorários e CBHPM plena

Representantes das sociedades de especialidade em reunião no CREMERJ

“A população, que paga reajuste anual de seu plano de saúde, não sabe que

um médico recebe entre R$ 290,00 e R$ 500,56 das operadoras para fazer

um parto, sendo que esses valores são divididos com a equipe.”Márcia Rosa de Araujo, Presidente do CREMERJ

Representantes das sociedades de especialida-de, das associações médicas de bairro e da Socieda-de Médica do Estado do Rio de Janeiro (Somerj)decidiram, em reunião com a Comissão de SaúdeSuplementar (Comssu) do CREMERJ, no dia 8 demaio, reivindicar das operadoras de planos de saú-de reajuste de 12% nos honorários, CBHPM plena eequiparação dos valores pagos aos médicos em pla-nos de enfermaria aos de quarto particular.

Quanto aos procedimentos específicos de cadaespecialidade, a presidente do CREMERJ, Márcia Rosa

de Araujo, também coordenadora da Comssu, reco-mendou às sociedades que negociem com as opera-doras separadamente, no Conselho, com a participa-ção das câmaras técnicas.

Durante a reunião, o conselheiro Aloísio Tibiri-çá, vice-presidente e coordenador da Comissão deSaúde Suplementar do CFM, fez um levantamentodo movimento nacional do dia 25 de abril - DiaNacional de Advertência aos Planos de Saúde - eda tramitação do Projeto de Lei 6964/2010, quetrata da contratualização de reajustes anuais.


embros da Comissão de Saúde Pública,do CREMERJ, os conselheiros NelsonNahon, Sergio Albieri e Luís FernandoMoraes reuniram-se com médicos e o

presidente da Fundação de Saúde de Angra dosReis (Fusar), Amílcar Jordão, no dia 12 de abril, naseccional do Conselho. Também participaram doencontro a coordenadora da seccional, Yone Di Sarli,e os representantes Ilmar Bezerra, Ywalter Gusmão,Flávio Dias, Celso Kreimer e José Carlos Jannuzzi.

Em pauta, a situação precária em que se en-contram o Centro de Atendimento Médico, a emer-gência pediátrica e diversas unidades da estratégiada família, além das reivindicações dos médicos domunicípio por melhores condições de trabalho, sa-lários e plano de carreira. Outro problema correnteno município é a falta de diretores técnicos nasunidades de saúde.

Amílcar Jordão explicou os avanços da redepública de Angra nesses seis meses em que assu-miu a presidência da Fusar, mas admitiu que aindahá muitos problemas a serem resolvidos. Ele afir-mou estar disponível para conversar com o prefei-to do município para um entendimento, objetivandocontemplar a atenção básica, as especialidades eos médicos do Programa da Saúde da Família. Alémdisso, disse que pretende formatar uma propostapara a melhoria na urgência e emergência.

Na ocasião, ele se comprometeu ainda a apre-sentar uma proposta de reajuste para os médicosdos ambulatórios. Entretanto, não compareceu à

ESTADO AFORA • CREMERJ se reúne com médicos e presidente da Fundação de Saúde do município

Médicos de Angra dos Reis se mobilizamM

Situação precáriaem várias unidades

No dia seguinte ao encontro com o pre-sidente da Fusar, 13 de abril, o CREMERJ vi-sitou diversas unidades do município. NoCentro de Atendimento Médico e na emer-gência pediátrica foi constatada situação pre-cária. Na unidade da Estratégia Saúde da Fa-mília do Frade foi confirmado a falta de mé-dicos, embora o atendimento no Pronto Aten-dimento estivesse em boa situação.

O CREMERJ também visitou o novo hos-pital que será assumido pelo Estado com inau-guração prevista para agosto deste ano.

assembleia dos médicos no dia 25 de abril, nemapresentou nenhuma proposta de reajuste. A cate-goria decidiu ir à Câmara dos Vereadores e entre-gar uma carta à população, esclarecendo a situa-ção do atendimento médico no município.

Nelson Nahon elogiou a organização dos mé-dicos de Angra dos Reis e colocou o CREMERJ in-teiramente à disposição para ajudar na luta da ca-tegoria.

– Buscamos um caminho para que possamosmelhorar não só os salários, mas também as condi-ções de trabalho. E lutamos pelo Plano de Cargos,Carreiras e Remuneração (PCCR) – ressaltou.

Conselheiros Sergio Albieri, Luís Fernando Moraes e NelsonNahon em reunião com os médicos de Angra dos Reis

Hospital de Vassouras: superlotação e falta de médicosO CREMERJ fez uma visita de fiscalização, no dia 27 de

abril, ao Hospital Universitário Sul Fluminense, em Vassouras,que, embora bem estruturado, apresenta-se com a emergên-cia superlotada e com insuficiência de clínicos e pediatras,tendo em vista os baixos salários que são pagos aos médicos.

Em reunião com o conselheiro Nelson Nahon e o repre-sentante da seccional de Vassouras, Riquelme Portela, oadministrador do hospital, Jorge Henrique dos Santos, e odiretor superintendente, o médico Nilson Chaves Júnior,argumentaram que a prefeitura não repassa nenhuma ver-ba para a emergência da unidade, o que dificulta, princi-palmente, a contratação de médicos.

Ele alegou também que o hospital atende aos municí-pios vizinhos – cerca de 30% dos pacientes – e que a aten-ção primária em Vassouras, principalmente da Estratégia

da Saúde da Família (ESF), é precária, sobrecarregando a emergência.Nelson Nahon ressaltou que o CREMERJ vai encaminhar um rela-

tório sobre o hospital à prefeitura e ao Ministério Público, solicitandorecursos do município para a contratação de médicos para a emergên-cia com salários mais justos e uma maior atenção na rede básica, oque reduziria a demanda na emergência da unidade.

A visita de fiscalização ao hospital fora decidida em reunião dosconselheiros Nelson Nahon, Luís Fernando Moraes e Sergio Albieri, nodia 19 de abril, com os representantes da seccional de VassourasMaria Alice Ibrahim, Maira Roale e Wilian Carlos da Rocha. Na oca-sião, foi marcada uma palestra no auditório da Faculdade de Medicinade Vassouras sobre temas éticos, como prontuário, atestados médicose atestado de óbito, que será no dia 23 de agosto.

Maria Alice Ibrahim,Maira Roale, SergioAlbieri, Luís FernandoMoraes, Wilian Carlosda Rocha e NelsonNahon

Riquelme Portela, JorgeHenrique dos Santos,

Nelson Nahon eNilson Chaves Júnior


s médicos da Estratégia daSaúde da Família (ESF) deVolta Redonda decidiram,em reunião realizada recen-

temente, fazer uma paralização noatendimento, caso a Prefeitura domunicípio não apresente uma pro-posta concreta de reajuste dos salá-rios. Eles dizem que recebem um dosmenores salários da ESF da região eque já tentaram, muitas vezes, o di-álogo com o prefeito, entregando-lhe inclusive um abaixo-assinado,sem obter qualquer resposta.

A situação dos médicos que atendemnos ambulatórios é idêntica. Os salários,além de defasados, são diferenciados, bemcomo as cargas horárias, o que gera umagrande insatisfação na categoria.

O CREMERJ já enviou, no dia 18 deabril, um ofício à Prefeitura e à Secreta-ria de Saúde, solicitando uma audiência.

- A proposta salarial dos médicos é ado piso da Fenam (R$ 9.188,22) por 20horas semanais, sendo que a carga detrabalho da ESF é de 40 horas semanais– ressalta o Diretor de Sede e Represen-tações do CREMERJ, Nelson Nahon.

ESTADO AFORA • CREMERJ já enviou ofício à prefeitura solicitando audiência

Volta Redonda: médicos daESF ameaçam paralisação

O ALERTA AOS MÉDICOS

Rio de Janeiro, 20 de abril de 2012

NOSSA HOMENAGEM* O cirurgião

e acadêmico Le-vão Bogossianfaleceu no dia17 de abril, aos89 anos. Forma-do em 1946,pela antiga Fa-culdade Nacio-nal de Medicinada Universidadedo Brasil, atual UFRJ, foi professor titu-lar de cirurgia, nessa universidade e tam-bém nas universidades Federal do Esta-do do Rio de Janeiro (UniRio), FederalFluminense (UFF) e do Estado do Rio deJaneiro (Uerj).

Além de acadêmico da Academia Na-cional de Medicina, membro titular emé-rito do Colégio Brasileiro de Cirurgiões,da Sociedade de Medicina e Cirurgia doRio de Janeiro e da Sociedade de Gas-troenterologia do Rio de Janeiro, Bogos-sian é autor de cinco livros didáticos, de52 trabalhos publicados em revistas mé-dicas e cerca de 120 trabalhos apresen-tados em congressos. Participou comoconferencista, professor, moderador e co-ordenador de mais de 720 congressos ereuniões científicas.

* Depois deuma vida dedi-cada à pesquisa,a médica pato-logista AnadilVieira Rosellifaleceu no dia10 de abril, aos93 anos. Mem-bro Titular daAcademia Naci-onal de Medicina, Anadil, também for-mada pela Faculdade Nacional de Me-dicina da Universidade do Brasil, atualUFRJ, trabalhou no Hospital dos Ser-vidores do Estado e Hospital de Ipane-ma, contribuindo ainda na organiza-ção do serviço de Patologia Infantil noHospital Gaffrée e Guinle. Foi aindaprofessora da Faculdade de Medicinada Universidade Souza Marques.

Ela passou parte de sua vida nos Es-tados Unidos, onde trabalhou no Servi-ço de Patologia Infantil e Ginecológicado Chicago Lying-in Hospital, da Uni-versidade de Chicago; na Clínica Mayo,nos hospitais Methodist e St Mary. Du-rante o período em que viveu naquelepaís, visitou vários serviços de patolo-gia em diferentes cidades.

EDITAL DE CENSURA PÚBLICAO CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DO RIODE JANEIRO, no uso das suas atribuições conferidas pela Lein° 3.268, de 30 de setembro de 1957, regulamentada peloDecreto n° 44.045, de 10 de julho de 1958, alterada pela Lein° 11.000, de 15 de dezembro de 2004, e pelo Decreto n°6.821 de 14 de abril de 2009, torna público o Acordão doConselho Federal de Medicina que reformou a decisão do Con-selho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro queaplicou a pena de “Cassação do Exercício Profissional” pre-vista na letra “e” do ar tigo 22 da Lei 3.268/57, ao médicoMARCOS AUGUSTO BASTOS DIAS-CRM/RJ 52 39606-5, re-formando por maioria de votos a pena de “CENSURA PÚBLI-CA EM PUBLICAÇÃO OFICIAL”, prevista na letra “c” do ar tigo22 do mesmo dispositivo legal, por infração aos artigos 62,114 e 142 do Código de Ética Médica (Resolução CFM n° 1246/88, DOU 26/01/1988), cujos fatos também estão previstosrespectivamente nos artigos 37, 83 e 18 do Código de ÉticaMédica (Resolução CFM n° 1931/09, DOU 13/10/2009).

Rio de Janeiro, 3 de maio de 2012CONSELHEIRA MÁRCIA ROSA DE ARAUJO

Presidente do CREMERJ

RECÉM-FORMADOSComissão de Seguridade So-

cial e Família aprovou, no dia 28de março, o Projeto de Lei 6.146/09, do deputado Arlindo China-glia (PT-SP), que assegura aomédico-residente uma bolsa ex-tra-anual semelhante ao 13º sa-lário. O benefício deverá ter porbase o valor da bolsa do mês dedezembro de cada ano. O PL as-segura também à médica-resi-dente licença gestante pelo perí-odo de 180 dias.

O projeto vai atender a umademanda de cerca de 22 mil mé-dicos residentes no país que atu-am nos serviços do Sistema Úni-co de Saúde (SUS).

Chinaglia enfatiza, em seuprojeto, que o trabalho árduodos médicos-residentes e a durajornada de trabalho devem serreconhecidos.

Segundo a deputada JandiraFeghali (PCdoB-RJ), o projetoavança em alguns aspectos, prin-cipalmente quanto ao 13º salário.

O projeto, que tramita em ca-ráter conclusivo, será analisadopelas Comissões de Finanças eTributação; e de Constituição eJustiça e de Cidadania, não pre-cisando ir a plenário a não serque haja recursos.

Diante dos IRRISÓRIOS VENCIMENTOS de R$ 868,03 oferecidos aos

médicos na minuta do edital Nº 001/2012 – SAH referente ao concurso público

da Prefeitura Municipal de Volta Redonda, o CREMERJ recomenda que:

OS MÉDICOS NÃO SE INSCREVAMNESTE CONCURSO ATÉ QUE A

PREFEITURA PROPONHA SALÁRIOSDIGNOS.

Márcia Rosa de AraujoPresidente do CREMERJ

Olavo Guilherme Marassi FilhoCoord. Da Seccional de Volta Redonda


“I Encontro CREMERJ eLigas Estudantis – A sus-tentabilidade das LigasAcadêmicas e a sua rela-

ção com as universidades”, realiza-do no Colégio Brasileiro de Cirurgi-ões (CBC), nos dias 13 e 14 de abril,reuniu estudantes de diversas facul-dades de medicina. O objetivo doevento foi promover um amplo de-bate para fortalecer a iniciativa nomovimento estudantil.

Participaram da abertura do even-to os conselheiros Luís Fernando Mo-raes, coordenador da Comissão deMédicos Recém-Formados; Erika Reis,segunda vice-presidente do CRE-MERJ; e Armindo Fernando da Costa,coordenador geral do encontro. Tam-bém estiveram presentes na solenida-de Anna Lydia do Amaral, da Acade-mia Nacional de Medicina; José Car-los Trugilho, diretor do curso de me-dicina da Universidade Federal Flumi-nense (UFF); Julio Aragão, coordena-dor das Ligas do Centro Universitáriode Volta Redonda (UniFOA); e Fer-nando David, primeiro vice-presiden-te do Colégio Brasileiro de Cirurgiões.

Destacando a importância doevento, promovido pelo CREMERJ,o conselheiro Luís Fernando Moraesressaltou que as ligas têm papel im-

portante para que os formandos co-nheçam melhor as especialidades.

– Com a vivência nas ligas estu-dantis, os alunos têm mais segurançapara escolher o caminho que desejamseguir na profissão – observou.

O conselheiro também proferiupalestra no dia 14 sobre a ferramen-ta no site do CREMERJ que permitemaior interação entre os participan-tes das ligas.

– Ao apoiar a iniciativa das ligas,o CREMERJ desenvolveu no site umespaço exclusivo para os ligantes.

EVENTO • CREMERJ apoia movimento dos alunos de medicina e promove encontro no Colégio Brasileiro de Cirurgiões

A sustentabilidade das ligas estudantisO

Com isso, é possível aproveitar di-versas funcionalidades para divulgara atuação das ligas em ambiente vir-tual – comentou Luís Fernando.

Surpreso com a expansão do nú-mero de ligas nas faculdades hoje, oconselheiro e coordenador geral doencontro, Armindo Fernando da Cos-ta, lembrou o papel das ligas em apri-morar o ensino formal e auxiliar napesquisa e no trabalho do médicocom a população.

– Estamos satisfeitos em realizaresse evento e ver que o movimento

das ligas se amplia. É importante quea direção das instituições de ensinoapoiem essa iniciativa – afirmou Ar-mindo Fernando.

No dia 14, participaram das pales-tras do evento Beatriz Costa, presidenteda ANMR; Núbia Figueiredo, coorde-nadora da UFRJ; e Agostinho Ascen-ção. O conselheiro Carlindo Machado,que é professor da Universidade Igua-çu (Unig), e Edson Liberal, presidenteda Sociedade de Pediatria do Estadodo Rio de Janeiro (Soperj), tambémestiveram presentes ao evento.

Anna Lydia Pinho do Amaral, Armindo Fernando da Costa, Luís Fernando Moraes, Erika Reis e Julio Aragão

“As ligas sãoimportantes porproporcionarcontato maiordos alunos coma especialidade.Elas ajudam osligantes a teroportunidade de publicar artigos, como apoio e orientação de médicos expe-rientes, e ainda permitem que os futu-ros médicos aperfeiçoem a comunica-ção com os pacientes, ao participar decampanhas de saúde.”Amanda Gomes, residente em pe-diatria do Hospital da Piedade

“A participa-ção de estu-dantes demedicina emligas é válidanão só pelaexper iênc iano convívio

com os demais colegas e profes-sores, mas também para conhecermais sobre a especialidade. No casoda nefrologia, que é pouco divul-gada, esse intercâmbio é funda-mental.”Luís Eduardo Guimarães, da liga denefrologia da UFF

“Vim de Cam-pos para par-ticipar do en-contro e co-nhecer me-lhor as formasde organiza-ção das ligas.Considero as ligas um aprendizadosimultâneo ao que temos na facul-dade. Para participar ativamente dequalquer liga é necessária muita de-dicação.”Annelyse Peixoto, coordenadora dasligas da Faculdade de Medicina deCampos e estudante da unidade

“A oportuni-dade deaprender queos estudantesde medicinatêm nas ligas égrande e faci-lita ainda uma

interação maior com colegas que de-cidem seguir o mesmo caminho naprofissão. Considero importante oapoio do CREMERJ a esse movimen-to, que reflete também a organiza-ção estudantil.”Antonio Paulo Pitanguy Müller, pre-sidente da liga de cirurgia da Fa-culdade Estácio de Sá

“As ligas estu-dantis só têm aacrescentar, poisaperfeiçoam osconhecimentosque temos nag r a dua ç ão .

Acho importante esse tipo de encontropara fortalecer o movimento em defesade ensino de qualidade. Participar de li-gas também é importante para a área depesquisa e para o ingresso em estágios.”Fernando Henrique Fontoura, presi-dente da liga de cardioliga da Unirio

“Até para cri-armos umaliga encontra-mos burocra-cia e dificulda-des. Daí a im-portância departicipar de

eventos como esse, que nos mostramcomo estruturar melhor as ligas estu-dantis e extrair o máximo de conhe-cimento nesse tipo de intercâmbiocom quem já tem experiência na pro-fissão.”Mariana Silva, criadora das ligas deginecologia e cardiovascular da Fa-culdade Souza Marques


ormandos das Faculda-des de Medicina da Uni-versidade Federal Flumi-nense (UFF) e da Univer-

sidade Severino Sombra, de Vas-souras, entregaram ao CREMERJ,nos dias 4 e 19 de abril, respecti-vamente, a documentação neces-sária à agilização do registro e àemissão da carteira profissionalcom o número do CRM.

Nas duas ocasiões, os recém-formados assistiram palestra pro-ferida pelo conselheiro Luís Fer-nando Moraes, coordenador daComissão de Recém-Formadosdo Conselho, sobre temas de in-teresse para o exercício da futu-ra profissão, tais como o cuida-do com a concessão dos atesta-dos médico e de óbito, e com opreenchimento do prontuáriomédico, além de orientações so-bre o Código de Ética Médica.

O conselheiro ainda apresen-tou aos formandos os serviçosoferecidos aos médicos pelo sitee os incentivou a participaremdos cursos de Educação MédicaContinuada, ministrados peloConselho gratuitamente.

Participaram do encontro emVassouras os conselheiros NelsonNahon e Sergio Albieri, os repre-sentantes da seccional RiquelmePortela e Marcos Mendonça e ocoordenador do curso de medi-cina da Universidade SeverinoSombra, João Carlos Côrtes.

Os conselheiros Sergio Albie-ri e Erika Reis estavam presentesna palestra para os formandos daUFF, que foram recepcionados nasede do CREMERJ.

RECÉM-FORMADOS • Futuros médicos entregam documentação para agilizar registro e emissão da carteira profissional

CREMERJ orienta formandosF

Acima, os formandos daUniversidade Severino

Sombra, em Vassouras. Nafoto ao lado, a turma de

novos médicos da UFF

“Fiquei impressionado com a organi-zação do CREMERJ, inclusive em sedispor a vir a Vassouras nos orientar.Receber a carteira provisória enquan-to a definitiva não fica pronta é im-portante. É um suporte que o Conse-lho está dando àqueles que se iniciamna profissão. Vê-se logo que a nossaentidade está disposta a nos ajudar.”Renato Oliveira Flores, 29 anos, can-

didato à residência em cirurgia geral “Achei muito interessanteessa iniciativa do CREMERJde união com a faculdade demedicina para orientar osmédicos recém-formados efacilitar a burocracia para re-tirada do nosso CRM. É fun-damental o apoio da entida-de para os médicos e a inici-ativa de um movimento pelavalorização da categoria.”Janine Capobiango, 24 anos, candidata à residência em on-cologia clínica

“A palestra do Conselheiro foi mui-to interessante. Achei muito bom sa-ber que o Conselho prioriza a capa-citação do médico por meio da Edu-cação Médica Continuada e que dárespaldo jurídico e apoio aos jovensmédicos. Gostei também da parte so-bre inscrições primária, secundáriae registro provisório.”Stefan Belizário Leal, 23 anos, can-

didato à residência médica em neurologia “A palestra foi muito esclarece-dora. Em geral, não falamos dequestões práticas do exercícioda profissão na faculdade. Mi-nha impressão nesse primeirocontato com o CREMERJ foipositiva. Aconselho aos forman-dos que participem das pales-tras e dos cursos de EducaçãoMédica Continuada oferecidospela entidade gratuitamente.”Clarissa Maria Motta Stoffel, 25 anos, candidata à resi-dência em oftalmologia

O CREMERJ está acompanhan-do o movimento dos alunos docampus de Macaé da UFRJ, que en-traram em greve diante das carên-cias e dificuldades que têm enfren-tando desde a abertura do curso,em 2009. Entre os problemas apre-sentados estão a falta de professo-res, de unidades para a prática clí-nica e de apoio por parte da Secre-taria Municipal de Saúde.

Os estudantes foram recebidos

pelo reitor da UFRJ, professor Car-los Levi, no dia 3 de abril, que ouviusuas reivindicações. De acordo como site da instituição em Macaé, oreitor informou que medidas emcurto, médio e longo prazos serãotomadas para atender às necessida-des de consolidação do curso.

Estudantes que estão no sextoperíodo, a pouco tempo de se for-mar, alegam que há muitas deficiên-cias em sua formação. Em razão dis-

so, eles iniciaram um movimento emprol da qualidade de ensino, reivin-dicando unidades para a prática clí-nica; plena composição do corpodocente, compatível com o númerode alunos; programa de residênciamédica; entre outras questões.

O CREMERJ encaminhou um ofí-cio para a reitoria da universidade,solicitando esclarecimentos e se co-locando à disposição para ajudar noque for preciso.

- O movimento dos alunos daUFRJ de Macaé é justo e conta comtodo nosso apoio. Estamos preo-cupados com as condições de ensi-no, porque queremos que a insti-tuição ofereça a qualidade neces-sária para a formação dos seus alu-nos, que serão médicos atuandomuito em breve - ressalta a conse-lheira Vera Fonseca, vice-presiden-te e coordenadora da Comissão deEnsino Médico do CREMERJ.

CREMERJ apoia movimento de alunos da UFRJ de Macaé


EVENTO • Maior instituição de cirurgiões da América Latina conta com 6.338 membros

CBC realiza cerimônia de possesColégio Brasileiro de Cirur-giões (CBC) realizou, no dia3 de abril, a cerimônia deposse dos novos membros

adjuntos e aspirantes, dos diretores dasseções especializadas, assessores davice-presidência do Núcleo Central, dosassessores da 1ª vice-presidência e dospresidentes das comissões permanen-tes e temporárias. A cerimônia, quecontou com a presença da presidentee da vice-presidente do CREMERJ,Márcia Rosa de Araujo e Vera Fonseca,foi conduzida pelo diretor de Publica-ções do CBC, José Eduardo Manso.

Em seu discurso, o presidente doCBC, Armando de Oliveira e Silva, res-saltou a importância do Colégio, insti-tuição que congrega o maior númerode cirurgiões na América Latina e o ter-ceiro maior colegiado de cirurgiões domundo. Ele também falou sobre as van-tagens de pertencer a uma comunidadede 6.338 membros que, juntos, lutampelos interesses da profissão e perma-necem se atualizando continuamente.

Fausto Orsi, Luiz Guilherme Romano, Savino Gasparini, Armando de Oliveira, Fernando Cesar David, Orlando Marques, Flávio Rothfuchs e Marcia Rosa de Araujo

Novos membros adjuntos

Allan Rodrigo Murrieta França Juliana Mynssen da Fonseca Cardoso Marco Aurélio Lameirão Pinto

Novos membros aspirantesCirurgia geralAlessandra Brasil Fanzeres MartinsAlexandre Finoquio VirlaAline Villela de Sousa FerreiraAndré Fábio de AraújoBárbara Carolina A.B. GodinhoBernardo de Castro A. ChimelliBernardo Ramalho Martins PintoBernardo Santos de SouzaBruno Cosme CaiadoEduardo Medina FeliciFábio Fortes BonafeFabrício Ursulino MenezesFelipe Gomes de Oliveira QueirogaFernando Tebet Ramos BarretoHellen Sonaly Barreto GonçalvesHenrique Garcia RaggiJanaína Vianna de SouzaJosé Mauro Monteiro da SilvaLuana Gouveia Rio Rocha do CarmoMarcelle Klein de AraújoMarcelo Santos Silva D´OliveiraMariana de Almeida CastroMichel Washington Calabria CardosoNeoclébio Santos SanchesPaula Barroso AraújoPedro Oliveira PortilhoPriscila de Medeiros SouzaRafael Ferreira Amaral

Renata Schueler FrancoRodrigo Faria Cozendey MonteiroRodrigo Mello FerreiraTayuana Guinar SilveiraThaís da Silva CardoniThiara de Medeiros Jabor Ferreira

Ugo Vicente de Oliveira CoutoVirllen Vieira PaschoalWania da Rocha Furtado

Cirurgia plásticaRafael Daibert de Souza Motta

O


Diretores das seções especializadas do Núcleo Central

1 - Rafael Oliveira Albagli - 2 - João de Deus e Brito -3 - Roberto Rego M. de Araújo Lima - 4 - Lisieux Eyer

de Jesus - 5- Anderson Nassar Guimarães - 6- AdalbertoPereira de Araújo - 7 - Ricardo Vasconcellos Bruno -8 - Julio Cesar Thomé de Souza Silva - 9 - Márcio

Augusto Pinto de Ávila - 10 - Miguel Ângelo PadilhaVelasco - 11 - José Sérgio Franco - 12 - Roberto

Campos Meirelles - 13 - José Renato Ferreira Zottich

Assessores da vice-presidência do Núcleo Central

Presidentes das comissões permanentes

Presidentes das comissões temporárias

7 8

1 2 3

4 5

9 10 11

12 13

Luiz Gustavo de Oliveira e Silva José Luís de Souza Varela José Júlio do Rego Monteiro Filho

Elizabeth Gomes dos Santos Alexandre Miranda Duarte

Assessores da 1ª vice-presidência

Augusto César BaptistaMesquita

1 - Ismar Alberto P. Bahia2 - José Humberto Simões

Corrêa - 3 - José LuizXavier Pacheco -

4 - Alexandre Cerqueira daSilva

Alfredo Jorge VasconcellosDuarte

1 4

2 3

Cirurgia Cardíaca Cirurgia de Cabeça e Pescoço

Cirurgia Pediátrica Cirurgia Torácica

Obstetrícia Oftalmologia Ortopedia

Ginecologia Neurocirurgia

Otorrinolaringologia Urologia

6Cancerologia

Cirurgia Vascular


A Conselheira Marilia de Abreu repre-sentou o CREMERJ nas comemoraões dos100 Anos de História da Escola de Medicinae Cirurgia, que incluiu, como principais even-tos, um culto ecumêmico e abertura dassolenidades do centenário e da exposiçãosobre a sua história, no dia 10 de abril, e umjantar no Clube Caiçaras, no dia 12.

A instituição, segunda faculdade demedicina do Rio de Janeiro e quarta doBrasil, foi fundada oficialmente em 10de abril de 1912, a partir do InstitutoHahnemanniano do Brasil. Ao longo desua história teve dez denominações di-ferentes, a última em 2004, quando pas-sou a ser chamada Escola de Medicina eCirurgia da Universidade Federal do Es-tado do Rio de Janeiro (Unirio).

100 anos de história

Na foto ao alto, ex-reitores e ex-alunos homenageados na festa noClube Caiçaras. Na mesa de abertura das comemorações, Carlos

Alberto Basílio, Antonio Carlos Iglesias, Paulo de Carvalho, Luiz PedroJutuca, Lucia Marques, Maria Lúcia Pires e Marília de Abreu

OAresidente Vicente Scopel de Morais (na foto,de camis rosa) foi o vencedor do Concursode Residentes da 8ª Jornada de Cirurgia Plás-tica de Búzios, promovida pela Sociedade Bra-

sileira de Cirurgia Plástica, de 12 a 14 de abril. O con-curso foi presidido pelo cirurgião Eduardo Duarte esecretariado por Flávio Ramalho, tendo como mode-radores Marília Dornellas (Minas Gerais) e FernandoValentim (Rio de Janeiro).

Sociedade Médica do Estado do Rio de Janeiro (Somerj) realizou sua reuniãomensal no dia 31 de março na sede da Sociedade de Medicina e Cirurgia do Riode Janeiro (SMCRJ).

Além do presidente da Somerj, José Ramon Blanco, estavam presentes os presiden-tes do CREMERJ, Márcia Rosa de Araujo; da Associação Médica Brasileira (AMB), FlorentinoCardoso Filho; e da SMCRJ, Marília de Abreu; e representantes das entidades médicas de VoltaRedonda, Macaé, Niterói, Petrópolis, Campos, Itaperuna, Caxias, Nova Iguaçu e Rio das Ostras.

Benjamin Baptista, Glauco Barbieri, José Ramon Blanco, Florentino Cardoso Filho, Márcia Rosa de Araujo e Marília de Abreu


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Apresidente do CREMERJ, Márcia Rosa deAraujo, e os conselheiros Pablo Vazqueze Erika Reis se reuniram com o presi-dente da OAB-RJ, Wadih Filho, no dia

17, na sede da Ordem dos Advogados no Rio. Du-rante o encontro, o CREMERJ apresentou a pro-posta de coordenar um amplo movimento em de-fesa do projeto de lei de iniciativa popular quepropõe o repasse efetivo de 10% das receitas bru-tas da União para a saúde pública.

O novo projeto altera a Lei Complementar 141,aprovada em janeiro deste ano, a conhecida Emen-da 29, que manteve as bases de cálculo da União deacordo com o PIB.

A presidente do CREMERJ, Márcia Rosa de Ara-ujo, ressaltou a importância da participação da OAB-RJ, que inclusive, será sede de um ato público quefortalecerá a luta pela aprovação do projeto de lei.

SAÚDE PÚBLICA • Projeto de lei de iniciativa popular propõe repasse efetivo de 10% das receitas brutas da União

OAB apoia proposta por mais verbas

Wadih Filho, conselheiros Márcia Rosa, Pablo Vazquez e Erika Reis; e Amanda Bettim

CREMERJ recolhe assinatura de médicos em todo o EstadoO CREMERJ está recolhendo assi-

naturas para o projeto de lei de inicia-tiva popular. Para o sucesso da mobi-lização, são necessárias 1,5 milhão deassinaturas, que correspondem a 1%do eleitorado nacional. Depois disso, omaterial será apresentado à Câmara deDeputados, nos termos do artigo 61,parágrafo 2º, da Constituição Federal.

A iniciativa conta com o apoio deentidades médicas regionais e naci-onais, como o Conselho Federal deMedicina (CFM) e a Academia Naci-

onal de Medicina (ANM), e de outrasentidades civis, como a Ordem dosAdvogados do Brasil (OAB) e a Con-ferência Nacional dos Bispos do Bra-sil (CNBB), cujo tema da Campanhada Fraternidade deste ano é “Frater-nidade e Saúde Pública”.

O Movimento Nacional em Defe-sa da Saúde Pública exige, juntamen-te com o controle social e toda socie-dade, a correta aplicação dos recursosno SUS, para garantir um sistema justoe de qualidade para o povo brasileiro.

Atualmente, a União investe na saúdeo montante do ano anterior mais avariação nominal do Produto InternoBruto (PIB). Os estados precisam apli-car 12% do que arrecadam anualmen-te em impostos, enquanto os municí-pios investem 15% de sua receita.

- O repasse atual não resolve oproblema do financiamento da saú-de no Brasil e isso prejudica o aten-dimento à população. A categoriamédica e a sociedade precisam semobilizar para, juntos, conquistarmos

mais essa vitória - disse o coordena-dor da Comissão de Saúde Públicado CREMERJ, Pablo Vazquez.

A ficha para assinatura do abaixoassinado está disponível no sitewww.cremerj.org.br/downloads/413.PDF e na sede do Conselho (Praiade Botafogo, 228. Loja 119B – Bo-tafogo – RJ), nas seccioais e subse-des. Para assinar o documento, é pre-ciso colocar o número do título deeleitor, que consta da carteira deidentidade médica.

No dia 4 de maio, a propos-ta do movimento foi apresenta-da a Dom Antonio Augusto DiasDuarte, bispo auxiliar do Rio deJaneiro, pela primeira vice-pre-sidente do CREMERJ, Vera Fon-seca, e pelos conselheiros Nel-son Nahon e Matilde Antunes.

Durante o encontro, reali-zado na Arquidiocese do Rio,o conselheiro Nelson Nahonlembrou que, atualmente, ogoverno federal só aplica 0,8%do Produto Interno Bruto (PIB)em saúde pública.

- Até países como Chile e Argentina investemmuito mais – observou.

A iniciativa aproveita o mote da Campanha daFraternidade de 2012, com o tema “Fraternidade e

Comissão de Saúde Pública se reúne também com a ArquidioceseOrdem dos Advogados doBrasil (OAB) e a AssociaçãoBrasileira de Imprensa (ABI),a mobilização ganhe forçapara atingir seus objetivos,nos mesmos moldes da cam-panha pela Ficha Limpa.

- Seria uma ação práticapós-Campanha da Fraternida-de em benefício da saúde pú-blica - disse Vera Fonseca.

Após receber documentoscom a proposta, Dom Anto-nio Duarte esclareceu que oassunto já está em pauta na

Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).- Além de estimularmos a participação popu-

lar na campanha nas paróquias, a Pastoral da Saú-de pode atuar nessa luta - afirmou Dom Antonio,que também é médico pediatra.

Saúde Pública”. Vera Fonseca acredita que, com o apoioda Arquidiocese do Rio de Janeiro e de entidades declasse, como o Conselho Federal de Medicina (CFM), aAssociação Médica Brasileira (AMB), o CREMERJ, a

Conselheiros Nelson Nahon, Matilde Antunes e Vera Fonseca com Dom Antonio Duarte

jornal do publicaÇÃo oficial do conselho …old.cremerj.org.br/jornais/jornais_pdf/140.pdf · do...

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