jornal da metrópole, salvador, 21 de setembro de 2017 · entre eles é grande e complicada. não...
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Jornal da Metrópole, Salvador, 21 de setembro de 20172
Publisher Editora KSZDiretor Executivo Chico KertészEditor Felipe ParanhosProjeto Gráfico Marcelo Kertész
Grupo Metrópole Rua Conde Pereira Carneiro, 226 Pernambués CEP 41100-010 Salvador, BA tel.: (71) 3505-5000
Editor de Arte Paulo BragaDiagramação Dimitri Argolo CerqueiraRedação Bárbara Silveira e Matheus MoraisRevisão Felipe Paranhos
Fotos Tácio MoreiraProdução Gráfica Evandro BrandãoComercial (71) 3505-5022 [email protected]
Jornal da
Boca quente
Em PAz O “bacalhau a governador”, preparado pelo presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Angelo Coronel, para o governador Rui Costa, no final de semana passado, deixou muita gente morren-do de ciúmes. O almoço, que contou com a presença do deputado federal Cacá Leão (PP) e do pré-candidato a deputado estadual Diego Coronel (PSD), eliminou qualquer ruído na relação entre Rui e Coronel. Agora, parece, é só love.
InterIno (I)O secretário de Trabalho e Esporte de Salvador, Geraldo Júnior (SD), resolveu fazer uma visita aos antigos colegas da Câmara de Vereadores na última segunda (18). Toda vez que Geraldinho aparece na Casa, seu suplente, J. Carlos Filho, fica desconfiado. Jotinha ocupa a vaga de Geraldo na Câmara interinamente.
FIéIsPelo menos dois peemedebistas trabalham incansavelmente para a permanência dos Vieira Lima no comando do PMDB baia-no: o prefeito de Vitória da Conquista, Herzem Gusmão, e o atual presidente estadual do partido, Pedro Tavares. Aliás, dizem que Pedro Tavares é tão fiel que será sempre o último a abandonar o barco, sejam quais forem as circunstâncias.
tudo como dantesO prefeito de Salvador, ACM Neto, garantiu que não vai demitir ne-nhum secretário ligado ao PMDB, muito menos o titular da Infraestru-tura, Almir Melo. À coluna, Neto foi incisivo e disse que não vai permitir que “nenhuma nuvem de suspeita” paire sobre seus secretários.
AGRADo Ao PSDB Neto, que não é menino nem nada, tratou logo de emplacar o indicado dos deputados Jutahy Jr e João Gual-berto (PSDB), Bruno Barral, na Se-cretaria de Educação do Município. Tudo que o democrata menos pre-cisa agora é comprar briga com o já rachadíssimo ninho tucano.
IntERIno (II) Mas J. Carlos Filho pode ficar tranquilo, pelo menos pelos próxi-mos três meses. É que Geraldinho planeja voltar à Casa em janeiro de 2018. Entre os planos, está disputar a presidência da Câmara. Neste caso, ACM Neto teria que pensar um destino para o filho do ex-deputado e assessor especial da Prefeitura, J.Carlos.
Não convidem o vereador Felipe Lucas (PMDB) e a vereadora Aladilce Souza (PCdoB) para a mesma festa. Os dois não se bicam de maneira nenhuma. Nem adianta algum colega tentar apaziguar, a birra entre eles é grande e complicada.
não SE BiCAM
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Fotos Tácio MoreiraTexto Bárbara [email protected]
foto
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Cones de intervenções na Av. Paralela já voaram e provocaram acidentes no ano passado
Cidade
RISCoImInente
Mesmo com radares, Av. Luiz Viana Filho, a Paralela, é a mais perigosa de Salvador: foram 260 acidentes em 2016. Intervenções da CCR aumentam risco
Desde julho de 2016, a vida do motociclista Wilson Júnior virou de cabeça para baixo. O motivo foi um aci-dente na Avenida Luís Viana Filho, a Paralela. O episódio que o deixou entre a vida e a morte e fez com que o enge-nheiro realizasse mais de 20 cirurgias aconteceu quando um tapume de aço que isolava a obra do metrô, de responsa-bilidade da CCR, soltou-se e acertou sua moto.
O acidente de Júnior foi só
um dos muitos que acontece-ram na avenida em 2016. De acordo com um levantamento divulgado pela Superinten-dência de Trânsito de Salva-dor (Transalvador), a via foi o local onde mais aconteceram acidentes na cidade pelo se-gundo ano consecutivo.
Mas segundo a Transal-vador, medidas como a im-plantação de fotossensores e o monitoramento das vias através de câmeras têm auxi-liado na redução dos números que, apesar de assustadores, já conseguiram ser maiores em anos anteriores.
Motocicleta do engenheiro Wilson Júnior ficou completamente destruída pelo impacto com a placa da CCR Metrô que se soltou
“Os radares são equipamentos fundamentais na redução de acidentes”
Fabrizzio Muller, superintendente da Transalvador
CCR não ASSuMiu CulPA PoR ACiDEnTE DE 2016
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109acidentes a menos aconteceram na Av. Paralela de 2015 para 2016
Intervenções da CCR ocorrem sem sinalização prévia, como recomenda o Denatran
Cidade
Os dados do levantamen-to feito pela Transalvador mostraram que, durante o ano de 2016, 260 aciden-tes foram registrados na Av. Luiz Viana Filho. No segun-do lugar entre as vias mais perigosas da cidade está a Avenida Antônio Carlos Ma-galhães — a ACM —, com 178 acidentes com feridos e seis com mortos no ano passa-do. A relação traz também a Avenida Afrânio Peixoto, a Suburbana, onde foram con-tabilizados 166 ocorrências com pessoas feridas, além de dez acidentes fatais.
Após o acidente, Wilson Jú-nior ficou em estado grave no hospital e, depois de mais de 20 cirurgias, ainda luta na Jus-tiça contra a CCR. “Ele passou por um procedimento cirúrgico na segunda [18 de setembro] e continua com mobilidade redu-
zida. A única coisa que a gente conseguiu foi uma liminar pra que ele tivesse uma ajuda de custo mensal”, explicou Milene Matos, esposa de Júnior. A CCR disse apenas que “tem cumpri-do com todas as determinações judiciais referentes ao caso”.
Av. Luiz viAnA fiLho registrou 260 Acidentes no Ano pAssAdo
mais de 20 cirurgiase luta na justiça
Ao Jornal da Metrópole, a CCR Metrô afirmou que tra-balha em parceria com a Tran-salvador para evitar que a obra cause novos acidentes. “Inclusi-ve com instalação de placas de advertência, acompanhamento dos serviços por sinaleiros de obra e também por monitores de tráfego”, disse a concessio-nária, que garantiu ainda que os tapumes de proteção para as áreas em obra possuem vistoria e manutenção diárias.
ccr: trabalho em parceria
Acidentes com mortes diminuíram na Paralela, mas continuam assustando os soteropolitanos
// ESTATÍSTICA DE ACIDENTES
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FONTE: TRANSALVADOR
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Cidade
ViVEnDo no ESCuRoCom novo comando, diretoria de Iluminação Pública precisa trabalhar mais; ouvintes desmentiram ex-diretor
Apesar de a Metrópole re-ceber constantemente reclama-ções sobre a falta de ilumina-ção em vias de Salvador, para a Secretaria de Ordem Pública de Salvador (Semop), a situação é um “problema pontual”. Em entrevista à Rádio Metrópole na última segunda-feira (18), o então diretor de Iluminação Pú-blica de Salvador, Bruno Barral, minimizou o problema.
Ele afirmou que a situação acontece pontualmente e citou dois casos na Av. Luiz Viana Fi-lho, a Paralela. “A gente tem que nesse período fazer manuten-ção. Tivemos um problema na Av. Paralela, sentido Centro, e um na saída do aeroporto”, disse.
Mas não demorou muito para as reclamações ampliarem a área afetada pela escuridão em Salvador... Pelo visto, Barral deixou um problema para seu substituto, o recém-nomeado Júnior Magalhães.
Ouvintes de diversas partes da cidade procura-ram a Rádio Metrópole para contestar as afirma-ções de Barral. Segundo eles, é frequente a falta de energia na região do Hospi-tal Evangélico, em Brotas, no Jardim de Alah, na Orla
e na Ribeira. “Naquela área da The Best até o Saveiro, está tudo escuro à noite. Dá um toque aí para a Prefei-tura dar um pouco de ilu-minação. Fica tudo escuro, sombrio”, criticou uma ou-vinte da Ribeira, que prefe-riu não se identificar.
bAirros nA escuridão
Não, esta foto não tem nenhum efeito para parecer mais escura. Ouvintes reclamam muito da falta de iluminação no Costa Azul e no Jardim de Alah
Na Av. Octávio Mangabeira, em um lado há a escuridão das obras; no outro, o breu injustificável Em ruas residenciais, como esta, em Armação, a falta de luz reforça a sensação de insegurança à noite; quem vai sair andando de casa?
“No Jardim de Alah é só escuridão. As ruas já são desertas... Dá medo”
Ouvinte da Metrópole
Fotos Tácio MoreiraTexto Felipe [email protected]
Jornal da Metrópole, Salvador, 21 de setembro de 2017 7
Jornal da Metrópole, Salvador, 21 de setembro de 20178
Hoje, Salvador recebe 17 voos internacionais — nove da Ar-gentina, seis de Portugal e dois da Espanha —, oferecidos pelas companhias TAP, Aerolíneas Ar-gentinas, Air Europa e Gol. Em entrevista ao programa Metró-pole Turismo, na última quarta--feira (20), o secretário de Turis-mo do estado, José Alves, falou que está negociando com a Air France a instalação de um hub da empresa no aeroporto da ca-
pital baiana. “Estamos fazendo reuniões com a Vinci e voltamos a fazer investidas em relação à Air France. Claro que a decisão é deles, mas estamos muito con-fiantes. E vamos trabalhar pra outras companhias aéreas virem para a Bahia. A gente pode até
perder uma batalha, mas não vai perder a guerra”, declarou.
Segundo a Vinci, as melho-rias buscam reverter a queda de interesse pelo aeroporto — que foi ultrapassado por Recife e Fortaleza por causa da péssima estrutura. “Em curto prazo, o foco será em melhorias ope-racionais, de segurança e qua-lidade de serviços, para assim atrairmos mais companhias aé-reas e passageiros”, afirmou.
“Com o tempo e o desenvolvimento das
atividades, faremos novas mudanças”, diz a Vinci
“Voltamos a fazer investidas em rela-ção à Air France”
Ataques de Neto (II)“Já no verão, vamos ter as modificações mais emergenciais feitas, graças à intervenção de uma empresa privada, e as pessoas vão perceber isso”, falou ao jornal Correio. O aeroporto era gerido pela Infraero, órgão federal.
Ataques de Neto (I)O prefeito de Salvador criticou o “descaso” que causou a degradação do aeroporto de Salvador: “A situação que vemos hoje é resultado de anos de descaso. O aeroporto é superimportante para o turismo”.
Cidade
ESPERAnçA AinDA ESTE AnoAté o verão, aeroporto deve ter escadas rolantes, ar condicionado e elevadores melhores. Vinci e governo buscam novos voos
As reclamações sobre as péssimas condições do Ae-roporto de Salvador perdu-ram desde 2012, com esca-das rolantes sempre com defeito, elevadores quebrados e banheiros sujos. Em março, a empresa francesa Vinci Air-ports arrematou o terminal por R$ 1,59 bilhão e, inician-do a administração em julho, prometeu pôr fim à falta de infraestrutura do equipamen-to. A empresa francesa, que administra mais de 30 aero-
portos, como os de Santiago, no Chile, Porto, em Portugal, Lyon e Nantes, na França, e Osaka, no Japão, garantiu “modificações emergenciais” já para o verão desse ano.
Mas, por enquanto, o clima é de mistério. Questionada pelo Jornal da Metrópole sobre quais áreas serão beneficiadas com a tal reforma, a empresa declarou que “ainda é cedo para dar informações precisas so-bre as obras”. De acordo com a Vinci, as modificações incluem “melhorias nas escadas rolan-tes, ar condicionado, elevado-res e Wi-Fi de alta velocidade”.
AtrAção de novos voos pArA sALvAdor
O velho cenário do aeroporto, com escadas rolantes e elevadores quebrados, parece estar com dias contados. Melhorias estão previstas para o verão
OS MELHORES PROFISSIONAIS EM TODAS AS ÁREAS
AV. ANITA GARIBALDI, 1133, CENTRO ODONTOMÉDICO SALA 1208 TEL. 71 3052-1880
Foto Tácio MoreiraTexto Bárbara [email protected]
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SEMANANACIONAL
2017
TRÂNSITODE
18 a 25/09
MINHA ESCOLHAFAZ A DIFERENÇA
NO TRÂNSITO
BASE POLÍCIA RODOVIÁRIAFEDERAL DE JEQUIÉDiversas atividades, como testes de glicemiae pressão arterial, massagem e correção corporal,entrega de brindes, Cinema Rodoviárioe muito mais.
22/09
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Especial
FoRTE EM ToDA A BAhiACada vez mais robusta, rede de rádios une as principais questões do estado na sintonia da Metrópole, de 8h às 9h
Se você viaja pelo estado, dificilmente não vai encontrar a Metrópole no seu dial de 8h às 9h. O Jornal da Bahia no Ar, comandado por Mário Kertész, é transmitido pela Metrópo-le AM e FM e por mais 31 rá-dios de 29 localidades, com alcance em inúmeros outros municípios ao redor. Além disso, qualquer cidadão baia-no pode — e deve — falar das questões mais importantes de sua cidade: pelo telefone 0800 201 5000, os ouvintes falam de graça, sem censura, ao vivo. A rádio da cidade agora é, cada vez mais, da Bahia.
Nos microfones da Metrópo-le, prefeitos da Bahia têm falado da realidade de seus municípios. Já passaram os prefeitos de Sal-vador, ACM Neto (DEM); de Luís Eduardo Magalhães, Oziel Oliveira (PDT); de Eunápolis, Robério Oli-veira (PSD); de Jaguaquara, Giulia-no Martinelli (PP); de Paramirim, Gilberto Brito (PSB); de Bom Jesus da Lapa, Eures Ribeiro (PSD) — também presidente da União dos Municípios da Bahia —; de Campo Formoso, Rose Menezes (PSD); de Conceição do Coité, Francisco de Assis (PT); de Irecê, Elmo Vaz (PSB); de Itabuna, Fernando Go-mes (sem partido); e de Ribeira do Pombal, Ricardo Maia (PSD).
prefeitos e povo do interior têm vez e voz
onDEVoCêESTiVER,nóS ESTAMoS
SERRA Do RAMAlhoSuCESSo FM
GuAnAMBiAlVoRADA AM
MuCuRiABRolhoS FM
iTABunAMoREnA FM
JACoBinA RáDio CluBE Rio Do ouRo
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RiBEiRA Do PoMBAlPoVo
CAMPo FoRMoSo98 FM
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BoM JESuS DA lAPABAiAnA FM
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agora a briga é na justiçaDepois de meses de negociação sem sucesso, UPB decide judicializar cobrança de taxa pela Coelba
Não é de hoje que a União dos Municípios da Bahia (UPB) vem travando uma verdadeira queda de braço com a Compa-nhia de Eletricidade da Bahia (Coelba). Após quase oito me-ses de tentativas de negocia-ção e nenhum acordo firmado, a associação municipalista de-cidiu entrar com uma ação no Tribunal de Justiça da Bahia
contra a empresa de energia. A UPB questiona o modelo
de cobrança da Contribuição para o Custeio dos Serviços de
Iluminação Pública (Cosip), estabelecido entre a Coelba e as cidades baianas, além da transferência de ativos da ilu-minação pública para os mu-nicípios. A entidade defende que o ISS da iluminação pú-blica seja retido na cidade de origem e que a arrecadação da receita vá para os cofres dos municípios. A UPB também pleiteia a redução da taxa de administração da Coelba na cobrança da COSIP.
Em nota, a Coelba afirmou que desde o mês de março deste ano, vem debatendo com a UPB o modelo do con-trato de arrecadação da Cosip,
realizando “diversas reuniões técnicas com a entidade”. Se-gundo a empresa, uma nova reunião está marcada para quinta-feira (21).
“diversas reuniões com a upb”Atualmente, os impostos
das 416 cidades baianas são creditados em Salvador. Para o presidente da UPB, Eures Ribei-ro, a Coelba capta um recurso que não é dela. “Estão se apro-priando de um imposto munici-pal. O ISS que cobram vai todo para Salvador, nada para os municípios do interior. A Coel-ba tentou nos trapacear, essa é a verdade. Não tem jeito, vamos para o pau com ela”, criticou.
“coeLbA tentou nos trApAceAr. vAmos pro pAu”
Presidente da UPB, Eures afirmou que não teve escapatória senão entrar na Justiça
UPB questiona a forma de cobrança da Contribuição para o Custeio dos Serviços de Iluminação Pública
Prefeituras do interior reclamam do que seria uma verdadeira caixa-preta nas cobranças de taxas por parte da Coelba. A UPB tenta negociar o valor do ISS, que, segundo a proposta, passaria a ser retido na cidade de origem
416cidades baianas têm os impostos creditados em Salvador
Política
“O ISS que cobram vai todo para Salvador. Nada para os municípios do interior”
Eures Ribeiro, presidente da UPB
CAMPo FoRMoSo98 FM
iPiRáiPiRá AM
ConCEição Do CoiTé92 FM CoiTé
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iTAMARAJuTERRAMAR FM
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Texto Matheus [email protected]
Foto Tácio Moreira
dimitri argolo cerqueira/metropress
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