jornal da arquidiocese | nº 202 | julho de 2014

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Florianópolis, Julho de 2014 - Nº 202 - Ano XVIII Pastoral Carcerá- ria inaugura Espaço Multiuso PÁGINA 05 Pastoral da Juven- tude realiza mis- são em Caçador PÁGINA 07 Apostolado realiza Concentração Interdiocesana PÁGINA 12 RCC celebra o Cenáculo de Pentecostes PÁGINA 08 Igrejas históricas são restauradas Após longo período fechadas para restauração, as igrejas de São José e Nossa Senhora da Lapa foram reabertas para as comunidades Dom Wilson presidiu as Cele- brações Eucarísticas, com a dedi- cação dos altares, das igrejas de São José, na cidade de São José, e N.Sra. da Lapa, em Florianópo- lis. As celebrações foram realiza- das no dia 30 de maio. As duas igrejas estiveram fe- chadas para os fiéis durante o período de restauração. As obras foram realizadas pela empresa Concrejato, a mesma que restau- rou a Catedral, e os recursos (R$ 14 milhões) foram repassados pelo Governo do Estado. Agora os trabalhos se concen- tram na restauração da igreja São Francisco, no Centro de Florianó- polis, que está na segunda fase das obras e se pretende concluir até o final de 2015. PÁGINA PÁGINA PÁGINA PÁGINA PÁGINA 09 09 09 09 09 Após seis anos fechada por problemas estruturais, a igreja N.Sra. da Lapa foi restaurada e entregue à comunidade A Igreja diocesana de Floria- nópolis celebra o centenário de nascimento de Dom Afonso Niehues, bispo que deixou mar- cas na infraestrutura material e na ação pastoral da arquidioce- se. Impossível entender a cami- nhada de nossa Igreja Particular sem referência a ele. Dom pre- parado por Deus na forja da edu- cação familiar e seminarística. Dom que Deus nos fez num mo- mento histórico da Igreja Univer- sal, o tempo da recepção e da Dom Afonso Niehues Pastor da Vinha do Senhor Tema do Mês Tema do Mês Tema do Mês Tema do Mês Tema do Mês aplicação das diretrizes do Con- cílio Vaticano II (1962-1965). Dom de Deus a ser lembrado e agradecido por muito tempo em nossos corações. Após os 53 lon- gos anos do governo de Dom Jo- aquim, de 1914 a 1967, é esco- lhido para sucedê-lo o seu discí- pulo Dom Afonso Niehues, que vai garantir continuidade, mas no rastro da transformação neces- sária para a inserção da Igreja no mundo novo que surgia. PÁGINA PÁGINA PÁGINA PÁGINA PÁGINA 04 04 04 04 04 Participe do Jornal da Arquidiocese POR CARTA Rua Esteves Júnior, 447 - Cep 88015-130 - Florianópolis POR E-MAIL [email protected] PELO SITE www.arquifln.org.br IVG apresenta relatório social 2013 PÁGINA 03 Domingos Pereira: uma vida missionária “por eles e por todos nós” PÁGINA 14

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Page 1: Jornal da Arquidiocese | nº 202 | julho de 2014

Participe doJornal daArquidiocese

P O R C A R TA

Rua Esteves Júnior, 447 - Cep 88015-130 - FlorianópolisP O R E - M A I L

[email protected] E L O S I T E

www.arquifln.org.br

Florianópolis, Julho de 2014 - Nº 202 - Ano XVIII

Pastoral Carcerá-ria inauguraEspaço Multiuso

PÁGINA 05

Pastoral da Juven-tude realiza mis-são em Caçador

PÁGINA 07

Apostolado realizaConcentraçãoInterdiocesana

PÁGINA 12

RCC celebra oCenáculo dePentecostes

PÁGINA 08

Igrejas históricas são restauradasApós longo período fechadas pararestauração, as igrejas de São José

e Nossa Senhora da Lapa foramreabertas para as comunidadesDom Wilson presidiu as Cele-

brações Eucarísticas, com a dedi-cação dos altares, das igrejas deSão José, na cidade de São José,e N.Sra. da Lapa, em Florianópo-lis. As celebrações foram realiza-das no dia 30 de maio.

As duas igrejas estiveram fe-chadas para os fiéis durante operíodo de restauração. As obrasforam realizadas pela empresa

Concrejato, a mesma que restau-rou a Catedral, e os recursos (R$14 milhões) foram repassadospelo Governo do Estado.

Agora os trabalhos se concen-tram na restauração da igreja SãoFrancisco, no Centro de Florianó-polis, que está na segunda fasedas obras e se pretende concluiraté o final de 2015.

PÁGINA PÁGINA PÁGINA PÁGINA PÁGINA 09 09 09 09 09

Após seis anos fechada por problemas estruturais, a igreja N.Sra. da Lapa foi restaurada e entregue à comunidade

A Igreja diocesana de Floria-nópolis celebra o centenário denascimento de Dom AfonsoNiehues, bispo que deixou mar-cas na infraestrutura material ena ação pastoral da arquidioce-se. Impossível entender a cami-nhada de nossa Igreja Particularsem referência a ele. Dom pre-parado por Deus na forja da edu-cação familiar e seminarística.Dom que Deus nos fez num mo-mento histórico da Igreja Univer-sal, o tempo da recepção e da

Dom Afonso NiehuesPastor da Vinha do Senhor

Tema do MêsTema do MêsTema do MêsTema do MêsTema do Mês

aplicação das diretrizes do Con-cílio Vaticano II (1962-1965).Dom de Deus a ser lembrado eagradecido por muito tempo emnossos corações. Após os 53 lon-gos anos do governo de Dom Jo-aquim, de 1914 a 1967, é esco-lhido para sucedê-lo o seu discí-pulo Dom Afonso Niehues, quevai garantir continuidade, mas norastro da transformação neces-sária para a inserção da Igrejano mundo novo que surgia.

PÁGINA PÁGINA PÁGINA PÁGINA PÁGINA 0404040404

Participe doJornal daArquidiocese

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Rua Esteves Júnior, 447 - Cep 88015-130 - FlorianópolisP O R E - M A I L

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IVG apresentarelatóriosocial 2013

PÁGINA 03

Domingos Pereira: uma vida missionária “por eles e por todos nós” PÁGINA 14

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Caso queira compartilhar conosco algo que deseje ser refletido nesse espaço, envie suaCaso queira compartilhar conosco algo que deseje ser refletido nesse espaço, envie suaCaso queira compartilhar conosco algo que deseje ser refletido nesse espaço, envie suaCaso queira compartilhar conosco algo que deseje ser refletido nesse espaço, envie suaCaso queira compartilhar conosco algo que deseje ser refletido nesse espaço, envie suasugestão para sugestão para sugestão para sugestão para sugestão para jornal@arjornal@arjornal@arjornal@arjornal@arqqqqquifln.org.bruifln.org.bruifln.org.bruifln.org.bruifln.org.br. As sugestões serão analisadas pela eq. As sugestões serão analisadas pela eq. As sugestões serão analisadas pela eq. As sugestões serão analisadas pela eq. As sugestões serão analisadas pela equipe.uipe.uipe.uipe.uipe.

“ Avaliar é olhara caminhada feita,

procurando nãoperder a história

construída e, acimade tudo, é olharas perspectivas

de futuro”.

Julho 2014 Jornal da ArquidioceseOpinião2

Assembleia de PastoralNo próximo dia 31 de julho de

2014, a arquidiocese de Florianó-polis estará realizando a Assem-bleia de Pastoral. É um momentofundamental de avaliação e deprospecção da caminhada pasto-ral da Igreja diocesana. O que foiprojetado e consta do Plano dePastoral será avaliado. O número393 do Plano de Pastoral diz: “Aavaliação é um aspecto constituti-vo da ação pastoral. Avaliar é olhara caminhada feita, procurando nãoperder a história construída e, aci-ma de tudo, é olhar as perspecti-vas de futuro. É refletir sobre o pro-cesso em andamento e ver em queprecisamos crescer”.

O principal da Assembleia acon-tecerá em três blocos de estudo. O

primeiro é sobre a Pastoral Fa-Pastoral Fa-Pastoral Fa-Pastoral Fa-Pastoral Fa-miliarmiliarmiliarmiliarmiliar. A família foi o tema esco-lhido como eixo transversal da ca-minhada pastoral. Será apresenta-do o projeto de implantação dasComissões de Vida e Família nasparóquias da arquidiocese.

O segundo bloco de estudoserá sobre as urgências daurgências daurgências daurgências daurgências daação evangelizadoraação evangelizadoraação evangelizadoraação evangelizadoraação evangelizadora. A cami-nhada da Arquidiocese se apoiaem grande parte sobre as cincourgências apresentadas pelo do-cumento de Aparecida. Delas de-pende o dinamismo da caminha-da pastoral. Apontam o caminhopara a conversão pastoral. Po-dem ser vistas nesta sequência:a) Igreja, casa da iniciação à vidacristã.

Adotar esta urgência pede umaremodelação metodológica detodo o sistema de catequese. O quese vislumbra é uma caminhada decunho catecumenal. b) Igreja, lu-gar da animação bíblica da vida eda pastoral. É na Palavra de Deusque se buscará a inspiração paraa vida cristã pessoal e da comuni-dade. c) Igreja, comunidade de co-munidades. A busca da Palavra deDeus faz surgir a comunidade. Aprincipal estrutura comunitária éa paróquia. Esta é formada poruma rede de pequenas comuni-dades. d) Igreja em estado perma-nente de missão.

Esta urgência faz ver que a ca-minhada pastoral não se ocupa sócom os que frequentam a Igreja.

Deve ir também aos que estão fora.e) Igreja a serviço da vida plenapara todos. Trata da preocupaçãoconstante com os marginalizados,com os que precisam de ajuda.

O terceiro bloco tratará dasestruturas pastorais e admi-estruturas pastorais e admi-estruturas pastorais e admi-estruturas pastorais e admi-estruturas pastorais e admi-nistrativasnistrativasnistrativasnistrativasnistrativas. Aqui se pretende re-ver a divisão da diocese emcomarcas. Será proposta a ampli-ação do número de comarcas, bemcomo a possibilidade de criar doisvicariatos pastorais.

Convido a todos para acompa-nhar a preparação da Assembleiacom orações. Que o Espírito San-to, que á a alma da Igreja, dirija oscaminhos da nossa Igreja arquidio-cesana.

DireDireDireDireDiretttttor: or: or: or: or: Pe. Ney Brasil Pereira - Conselho Edit - Conselho Edit - Conselho Edit - Conselho Edit - Conselho Editorial:orial:orial:orial:orial: Dom Wilson Tadeu Jönck, Pe. Leandro Rech,Pe. Revelino Seidler, Pe. José Artulino Besen, Pe. Vitor Galdino Feller, Ir. Marlene Bertoldi, Leda CassolVendrúscolo, Maria Antônia Carsten, Maria Glória da Silva Luz, Carlos Martendal, João Augusto de Farias -Jornalista RJornalista RJornalista RJornalista RJornalista Responsávesponsávesponsávesponsávesponsável: el: el: el: el: Zulmar Faustino - SC 01224 JP - (48) 8405-6578 - Coor Coor Coor Coor Coor. de Publicidade:. de Publicidade:. de Publicidade:. de Publicidade:. de Publicidade:Pe. Pedro José Koehler - Revisão: Revisão: Revisão: Revisão: Revisão: Irmã Clea Fuck - Editoração e Fotos: - Editoração e Fotos: - Editoração e Fotos: - Editoração e Fotos: - Editoração e Fotos: Zulmar Faustino - - - - -Distribuição: Distribuição: Distribuição: Distribuição: Distribuição: Juarez João Pereira - Impressão: - Impressão: - Impressão: - Impressão: - Impressão: Diário Catarinense

Jornal da Arquidiocese de FlorianópolisJornal da Arquidiocese de FlorianópolisJornal da Arquidiocese de FlorianópolisJornal da Arquidiocese de FlorianópolisJornal da Arquidiocese de FlorianópolisRua Esteves Júnior, 447 - Centro - FlorianópolisCep 88015-130 - Fone/Fax (48) 322(48) 322(48) 322(48) 322(48) 3224-44-44-44-44-4799799799799799E-mail: [email protected]@[email protected]@[email protected] - - - - - Site: www.arquifln.org.brwww.arquifln.org.brwww.arquifln.org.brwww.arquifln.org.brwww.arquifln.org.br222224 mil e4 mil e4 mil e4 mil e4 mil exxxxxemememememplares mensaisplares mensaisplares mensaisplares mensaisplares mensais

Para você, qual a importância da Assem-bleia na vida pastoral da Arquidiocese?

A assembleia é sempre umaoportunidade de rever, avaliar e vis-lumbrar a vida ativa da Igreja local.É sempre uma oportunidade deponderar o quanto se alcançou e oquanto ainda pode-se alcançar. Avida pastoral de uma Arquidioceseé cheia de desafios que com certe-za podem ser superados com es-forço e principalmente unidade. Osagentes ativos presentes na vidapastoral de uma arquidiocese comuma assembleia têm a feliz oportu-nidade de somarem forças e assimse lançarem à missão.

Juliane Caroline de Souza Juliane Caroline de Souza Juliane Caroline de Souza Juliane Caroline de Souza Juliane Caroline de Souza, Co-munidade Divino Oleiro, Florianópolis

A Assembleia é, para mim, ogrande DIÁLOGO do Pastor, que aela preside, com as forças vivasque na realidade do cotidiano fa-zem acontecer a vida - o reino deDeus - na Igreja diocesana. O bis-po se preparou - em comunhãomais próxima com seus auxilia-res diretos; a comunidade ecle-sial da diocese se preparou – emmuitas reuniões e encontros. Ago-ra, o DIÁLOGO: ouvir e falar – comos olhos no amanhã.

A Assembleia de Pastoral é im-portante porque têm a missão deavaliar a caminhada a luz do Pla-

no de Pastoral aprovado e em vi-gência. Acolher a Igreja Arquidioce-sana para juntos refletir sobre oandamento da vida pastoral. Émuito importante a realização daassembleia para dar continuidadeao processo pastoral dentro daqui-lo que foi amplamente avaliado eaprovado para que o documentonão fique no papel mas se tornevida e motor que impulsiona a vidapastoral evangelizadora.

Olga OliveiraOlga OliveiraOlga OliveiraOlga OliveiraOlga OliveiraPastoral da Comunicação

OpiniãoOpiniãoOpiniãoOpiniãoOpiniãoPalavra do PapaPalavra do PapaPalavra do PapaPalavra do PapaPalavra do Papa Francisco Francisco Francisco Francisco Francisco

São Pedro e São PauloDesde os tempos antigos, a

Igreja de Roma celebra os após-tolos Pedro e Paulo em uma úni-ca festa, no mesmo dia. A fé emJesus Cristo tornou-os irmãos, eo martírio os fez tornarem-se umasó coisa. São Pedro e São Pauloforam escolhidos pessoalmentepelo Senhor Jesus. Em ambos, agraça realizou grandes coisas,transformou-os. E como os trans-formou! Simão havia renegadoJesus no momento dramático dapaixão; Saulo havia perseguidoduramente os cristãos. Mas am-bos acolheram o amor de Deus ese deixaram transformar pela suamisericórdia. Por isso, eles conti-nuam a falar à Igreja, e ainda hojenos indicam o caminho da salva-ção. Se também nós, hoje, poracaso caíssemos nos pecadosmais graves e na noite mais es-cura, Deus é sempre capaz detransformar o nosso coração eperdoar tudo, transformando as-sim a nossa escuridão do pecadoem uma aurora de luz. Deus éassim: transforma-nos, perdoa-nos sempre.

O livro dos Atos dos Apóstolosmostra muitos traços de seus tes-temunhos. Pedro, por exemplo,ensina-nos a olhar para os pobres

com olhar de fé e a doar-lhes oque temos de mais precioso: opoder do nome de Jesus. Fez istocom aquele paralítico: deu-lhetudo o que tinha, isto é, Jesus (cfrAt 3, 4-6).

De Paulo conta-se por três ve-zes o episódio do chamado nocaminho de Damasco, que mar-ca a reviravolta de sua vida, mar-cando nitidamente um antes e umdepois. Antes, Paulo era um fér-reo inimigo da Igreja. Depois, co-loca toda a sua existência a servi-ço do Evangelho. O encontro coma Palavra de Cristo é capaz detransformar completamente anossa vida. Não é possível ouvi-la e continuar parado no mesmolugar, ficar bloqueado nos própri-os hábitos.

Queridos irmãos e irmãs, estafesta nos coloca diante da obrada misericórdia de Deus no cora-ção desses dois homens, queeram grandes pecadores. E tam-bém a nós Deus quer encher comessa mesma graça. A Virgem Ma-ria nos ajude a acolhê-la comoeles, com coração aberto, a nãorecebê-la em vão!

Palavra do BispoPalavra do BispoPalavra do BispoPalavra do BispoPalavra do Bispo Dom Wilson T Dom Wilson T Dom Wilson T Dom Wilson T Dom Wilson Tadeu Jönckadeu Jönckadeu Jönckadeu Jönckadeu Jönck Arcebispo de Florianópolis

Solenidade de São Pedro eSolenidade de São Pedro eSolenidade de São Pedro eSolenidade de São Pedro eSolenidade de São Pedro eSão PauloSão PauloSão PauloSão PauloSão Paulo, 29 de junho

Irmã Clea FuckIrmã Clea FuckIrmã Clea FuckIrmã Clea FuckIrmã Clea FuckPastoral dos Coroinhas

Page 3: Jornal da Arquidiocese | nº 202 | julho de 2014

Jornal da Arquidiocese Julho 20143Geral

IVG apresenta relatório social 2013No último ano, mais de 4.200 pessoas foram atendidas pelas entidades que compõem o InstitutoO Instituto Vilson Groh (IVG)

realizou na noite de 18 de junhoo lançamento do Relatório Social2013, com o resultado dos traba-lhos sociais realizados pelas enti-dades que compõem a instituição.Durante o ano passado foram4.227 crianças, adolescentes, jo-vens e adultos beneficiados pe-los trabalhos das sete entidadesque compõem a rede IVG.

Realizado na sede da Federa-ção das Indústrias de Santa Cata-rina - FIESC, a apresentação doRelatório Social reuniu parceiros,apoiadores e convidados do IVG.Durante a solenidade, que teveinício às 20h, Walter Silva Koerich,diretor administrativo do Instituto,falou da importância do trabalhorealizado para as comunidades.“Vemos uma grande transforma-ção acontecer nas comunidadesatingidas pelos projetos”, disse.

Nosso arcebispo Dom WilsonTadeu Jönck também esteve pre-sente ao evento e falou da alegriaque sente no resultado dos traba-lhos do Pe. Vilson Groh. “É exata-mente esse tipo de iniciativa quea Igreja prega e que o Papa Fran-cisco estimula a todo tempo”,acrescentou.

Para o Pe. Vilson Groh, o queimpulsiona o trabalho é a força daamorosidade. “Sem a amorosida-de não é possível dedicar o nossotempo, a nossa vida, nosso traba-lho, investimento a esta causa”.Ele lembrou dos muitos jovensque passaram pelos projetos e,com isso, tiveram a oportunidadede uma vida melhor.

“No instituto o que mais temosé alma, que é essa força motiva-dora que faz com que trabalhe-mos suadamente, e que estápermeado de dois elementos: fa-diga e prazer. O prazer de poderdar o seu trabalho com a fadigado corpo, mas a beleza de ver o

produto do processo. Nessa noiteapresentamos a síntese desseprocesso”, acrescentou.

HomenagensPe. Vilson ainda homenageou

pessoas que de alguma maneiracontribuem para o desenvolvimen-to da Rede IVG, seja por meio devoluntariado, doação ou tempo ededicação, são instrumentos es-senciais para tornar esse momen-to realidade. Irmã Teresinha rece-beu a comenda em nome de IrmãNeves, falecida em novembro de2013. Também o casal Ester eJosé Ferreira Macedo foram agra-ciados.

Durante o evento, foi apresen-tado um vídeo institucional comos principais dados do RelatórioSocial. Também 25 crianças eadolescentes do CEDEP realiza-ram uma apresentação de dança.A diretoria e os colaboradores daRede foram apresentados. Os par-ticipantes também receberamuma revista com os dados do Re-latório e, ao final, participaram deum coquetel.

Foto JA

Durante apresentação, que contou com a presença de parceiros, apoia-dores e convidados, Pe. Vilson Groh falou da importância do trabalho

O IVG é formado por sete insti-tuições da Grande-Florianópolis:Associação João Paulo II; CentroCultural Escrava Anastácia(CCEA); Casa da Criança e do Ado-lescente do Morro do Mocotó(ACAM); Centro de Evangelizaçãoe Educação Popular (CEDEP); Cen-tro Educacional Marista LúciaMayvorme; Centro EducacionalMarista São José; e Centro SocialElisabeth Sarkamp.

Alongando os braçosAs entidades que compõem a

Rede IVG realizam seus trabalhosnos municípios da Grande-Floria-nópolis. Mas os braços da Redese alongam para além dessas fron-teiras. Desde 2013, o Institutocusteia o estudo de 200 criançase adolescentes em Guiné-Bissau,na África, além de comprar osmateriais escolares para outros600 estudantes do país. Pe.Vilson já visitou o país por trêsvezes. Lá estão o Pe. LúcioEspíndola e três consagrados daComunidade Divino Oleiro, da Ar-quidiocese.

Arquidiocese de Florianópolis

CONVOCAÇÃOSaudando-o com alegria, tenho a satisfação de convocá-lo para par-

ticipar da 28ª Assembleia de Pastoral da Arquidiocese de Florianópolis.Data: Data: Data: Data: Data: 31 de julho de 2014, quinta feira.Horários: Horários: Horários: Horários: Horários: início às 08h e término às 19h.Local: Local: Local: Local: Local: Centro de Evangelização Angelino Rosa – CEAR. Av.

Papemborg, s/n, Areias de Baixo – Governador Celso Ramos.TTTTTaxa de alimentação:axa de alimentação:axa de alimentação:axa de alimentação:axa de alimentação: R$ 30,00 por pessoa (café da manhã, al-

moço e dois coffee break).Confirmação:Confirmação:Confirmação:Confirmação:Confirmação: todos deverão confirmar sua participação, enviando o

nome completo para a Coordenação de Pastoral até o dia 21 de julho. Faz-senecessário para a preparação de material e alimentação.

Objet ivos:Objet ivos:Objet ivos:Objet ivos:Objet ivos:1) Fortalecer a unidade eclesial à luz do 13º Plano de Pastoral.2) Apresentar e encaminhar projetos pastorais a partir do eixo trans-

versal e das urgências da ação evangelizadora.3) Encaminhar o processo de implantação de novas estruturas pastorais.Participantes:Participantes:Participantes:Participantes:Participantes: Arcebispo e Bispo Auxiliar Emérito; Padres e Diáco-

nos; dois leigos(as) por paróquia; os membros do Conselho Arquidioce-sano de Pastoral; o coordenador(a) arquidiocesano de cada pastoral,movimento, serviço e organismo; um representante de cada “Nova Co-munidade”; um(a) Religioso(a) por Congregação presente na Arquidio-cese; seis seminaristas de Teologia e três da Filosofia da Arquidiocese.(É importante que os participantes tenham acompanhado o processo doplanejamento e a execução do Plano Arquidiocesano de Pastoral).

Preparação:Preparação:Preparação:Preparação:Preparação: todas as comunidades e paróquias da Arquidiocesesão convidadas a rezar pelo bom êxito da Assembleia.

Programação:Programação:Programação:Programação:Programação:07h – Chegada, recepção, credenciamento e café08h – Apresentações08h10 - Oração: Laudes08h30 – Primeira SessãoPrimeira SessãoPrimeira SessãoPrimeira SessãoPrimeira Sessão: abertura (memória da última Assembleia,

regimento, pauta e metodologia de trabalho)09h – Segunda SessãoSegunda SessãoSegunda SessãoSegunda SessãoSegunda Sessão: Eixo Transversal do Plano de Pastoral: Família10h – Pausa para lanche10h30m – TTTTTerererererceira Sessãoceira Sessãoceira Sessãoceira Sessãoceira Sessão: as urgências da ação evangelizadora12h30m – Pausa para almoço13h30m – Continuidade da Terceira Sessão15h15m – Quarta SessãoQuarta SessãoQuarta SessãoQuarta SessãoQuarta Sessão: estruturas pastorais e administrativas16h30m – Pausa para lanche17h – Continuidade da Quarta Sessão18h – Encaminhamentos Finais18h30m – Celebração de envio (referência ao centenário de Dom Afonso

e Dom Joaquim)19h - Encerramento

Conto com sua presença e orações.Em Cristo JesusFlorianópolis, 25 de junho de 2014.

Page 4: Jornal da Arquidiocese | nº 202 | julho de 2014

DOM AFONSO NIEHUESPastor da vinha do Senhor

Dom Afonso, dom de Deus a ser lembrado eagradecido por muito tempo em nossos corações.

A Igreja diocesana de Floria-nópolis celebra o centenário denascimento de Dom AfonsoNiehues, bispo que deixou mar-cas na infraestrutura material ena ação pastoral da arquidiocese.Impossível entender a caminha-da de nossa Igreja Particular semreferência a ele. Dom preparadopor Deus na forja da educaçãofamiliar e seminarística. Dom queDeus nos fez num momento his-tórico da Igreja Universal, o tem-po da recepção e da aplicaçãodas diretrizes do ConcílioVaticano II (1962-1965). Dom deDeus a ser lembrado e agradeci-do por muito tempo em nossoscorações.

Nasceu a 23 de agosto de1914, dias antes da posse de seuantecessor, Dom JoaquimDomingues de Oliveira. No dia 7de setembro de 1914, Dom Joa-quim, vindo de São Paulo, é rece-bido como bispo de Florianópo-lis. Após os 53 longos anos dogoverno de Dom Joaquim, de1914 a 1967, é escolhido parasucedê-lo o seu discípulo DomAfonso Niehues, que vai garantircontinuidade, mas no rastro datransformação necessária para ainserção da Igreja no mundo novoque surgia.

Tempo de PreparaçãoGrandes homens não surgem

do acaso. Seu caráter é formata-do na história da família e dopovo, no cadinho da disciplina eda ascese. Assim é que Dom Afon-so deixou-se guiar pelo EspíritoSanto para ser o grande dom deDeus à Igreja de Florianópolis naconturbada época do final do sé-culo XX.

Nascido em São Ludgero, fre-quentou a escola paroquial,espelhando-se no exemplo sacer-dotal do pároco. Surgiu aí sua vo-cação ao sacerdócio. Pertenceu àturma pioneira que criou o Semi-nário de Azambuja, sofrendo asagruras dos tempos de carestia ealegrando-se com as grandes con-quistas de quem abre caminhos.Deixou-se forjar na disciplina rígi-da, nos trabalhos, nos estudos, nacamaradagem e na docilidadediscipular. Diante de si tinha sem-pre as figuras do pároco da infân-cia, Pe. Frederico Tombrock, doreitor do seminário, Pe. Jaime deBarros Câmara, e do arcebispo,Dom Joaquim. Seus estudos emRoma, na área da teologia e dodireito canônico, ampliaram-lhe oolhar e o coração para os desafi-os da Igreja Universal.

Ordenado diácono e padre emRoma, na nobre simplicidade deliturgias desprovidas de espetá-culos e grandiosidades, foi orien-tado a dedicar todo o seu minis-tério presbiteral à formação defuturos presbíteros. Foi reitor doSeminário de São Ludgero e, de-pois, do Seminário de Azambuja.

Tempo em que aprendeu a convi-ver com conflitos, superando-os,porém, no discernimento do Es-pírito Santo e na fidelidade à Igre-ja, atento aos grandes valores daTradição, mas aberto às urgênci-as dos novos tempos.

Tempo de RenovaçãoEm 1959, no ano em que

completaria 45 anos, foi nomea-do bispo auxiliar de Lages. Aí tra-balhou seriamente na pastoralvocacional, no cuidado com a es-piritualidade, a disciplina e a for-mação do seminário diocesano,nas visitas pastorais às paróqui-as, e na organização da estruturaadministrativa da diocese.

Foi nesse tempo que ele parti-cipou das três primeiras sessõesdo Concílio Vaticano II. Com os bis-pos do mundo inteiro, refez todaa sua teologia adaptando-a à novaconfiguração que o Concílio pro-punha à Igreja: mistério divino en-

4 Tema do Mês Julho 2014 Jornal da Arquidiocese

mente, as conferências de famo-sos teólogos, promovidas peloepiscopado brasileiro em Roma,foram para ele e seus irmãos noepiscopado, um verdadeiro cursode atualização teológica e pasto-ral. Pe. José Artulino Besen, histo-riador da Igreja, escreve que “DomAfonso chegou em Roma comoum zeloso bispo de cristandade ede lá retornou um Dom Afonsopastor do povo de Deus”. A autori-dade tornava-se serviço, e os pa-dres e leigos eram convocados aparticipar ativamente das discus-sões e decisões pastorais. DomAfonso assimilou na mente e nocoração a grande novidade doConcílio: a renovação na grandeTradição da Igreja.

Tempo de AçãoNo segundo semestre de

1965, foi nomeado arcebispocoadjutor com direito à sucessãoem Florianópolis. Antes de tomar

posse, participou ainda da quar-ta e última sessão do Concílio, emRoma. Como arcebispo coadjutor,cabia-lhe com todos os direitos ogoverno da arquidiocese. Foi aíque ele começou a realizar suagrande obra. Com espírito de hu-mildade e respeito diante do ve-lho arcebispo Dom Joaquim, mastambém com disposição para aaplicação imediata e séria dasdecisões conciliares, Dom Afon-so foi o grande estimulador darenovação conciliar em nossaarquidiocese.

Com a morte de Dom Joaquimem 1967, Dom Afonso torna-searcebispo metropolitano. Inspira-do no conceito conciliar de Igrejapovo de Deus, colocou marcos queainda hoje delimitam a vida denossa arquidiocese: criou o Secre-tariado Arquidiocesano de Pasto-ral; nomeou um coordenador ar-quidiocesano de pastoral; consti-tuiu as comissões de liturgia e decatequese; reorganizou em mol-des jurídicos e pastorais a AçãoSocial Arquidiocesana; fundouuma livraria para venda de subsí-dios de renovação pastoral; inicioua publicação da “Revista de Pas-toral de Conjunto”, substituída em1993 pelo Jornal da Arquidioce-se; constituiu as instânciascolegiadas sugeridas pelo Concí-lio: o Colégio de Consultores, oConselho Presbiteral e o Conse-lho Arquidiocesano de Pastoral;reformou e ampliou a residênciaepiscopal; instituiu o Arquivo His-tórico e Eclesiástico de Santa Ca-tarina; criou a Escola Diaconal SãoFrancisco de Assis e ordenou oprimeiro diácono permanente doBrasil; estimulou a vinda de inú-meros movimentos de leigos paraa arquidiocese; erigiu três santuá-rios marianos e 24 paróquias; re-alizou a visita pastoral, em pelomenos três vezes, a todas as pa-róquias; reformulou o regime dis-ciplinar e educacional do Seminá-rio de Azambuja; empenhou-sepela unidade de seu clero; orde-nou dezenas de padres e diáco-nos permanentes; incrementou apastoral social; visitava anual-mente a Penitenciária e a CadeiaPública de Florianópolis. À frentedo episcopado catarinense, incen-tivou a criação do Regional Sul IVda CNBB, da Fundação Dom Jai-me de Carros Câmara, do ITESC edo SEFISC, do Projeto Igrejas-irmãscom as dioceses da Bahia.

Que neste centenário de seunascimento e da posse de seuantecessor, nossa Igreja diocesanase volte para essas duas grandespersonalidades de nossa históriapara conhecer seu legado espiri-tual e pastoral e relançá-lo paraas novas gerações.

Pe. Vitor Galdino Feller Pe. Vitor Galdino Feller Pe. Vitor Galdino Feller Pe. Vitor Galdino Feller Pe. Vitor Galdino FellerVigário Geral da Arq., Prof. de Teolo-gia e Diretor da FACASC/ITESCEmail: [email protected]@[email protected]@[email protected]

carnado na história, ícone terrenoda comunhão trinitária, povo san-to de Deus inserido na caminha-da da história humana, na igual-dade fundamental de todos osbatizados e na diversidade de fun-ções e ministérios. Costumava di-zer que as intervenções e os de-bates na sala conciliar e, principal-

Grandes ho-mens não surgem

do acaso. Seucaráter é formata-

do na história dafamília e do povo,

no cadinhoda disciplina e

da ascese.”.

Page 5: Jornal da Arquidiocese | nº 202 | julho de 2014

Jornal da Arquidiocese Julho 20145Geral

Pastoral Carcerária inaugura Espaço MultiusoLocal será destinado a atividades recreativas e educacionais de 60 detentos do presídio de Florianópolis

A Pastoral Carcerária da Arqui-diocese realizou, no dia 24 de ju-nho, às 15h, a inauguração do Es-paço Multiuso destinado aosdetentos da Galeria E do PresídioMasculino de Florianópolis. Oevento contou com a presença donosso arcebispo Dom Wilson Ta-deu Jönck, da direção do Presídioe Penitenciária, representantesdo Ministério Público Federal e Es-tadual, representantes do CEJA evoluntários.

Com 45 m2, o EspaçoMultiuso será destinado à realiza-ção de atividades educacionais elaborais, como forma de transfor-mação na vida intra e extramurosdos 60 detentos que serão bene-ficiados pela obra. A obra foi reali-zada com recursos de projeto so-cial aprovado pela 7ª Vara Crimi-nal Federal, e recursos própriosda Pastoral, que realiza bazarescom materiais doados pela Fun-dação Nova Vida.

“Nosso interesse é fomentar ainclusão social desse público, ten-do em vista a necessidade de pro-fissionalização e o acesso à edu-

cação, que se apresentam comoação social de extrema relevânciapara a prevenção à reincidênciacriminal, bem como atender aospreceitos dos Direitos Humanos”,disse Taíse Zanotto, assistente so-cial da Pastoral Carcerária.

Segundo Leila Pivatto, presi-dente da Associação BeneficenteSão Dimas, mantenedora dasobras sociais da Pastoral, a obra

Divulgação/JA

Inauguração do espaço reuniu o nosso arcebispo, direção do presídio,representantes do Ministério Público Federal e Estadual e voluntários

Vai acontecer...Vai acontecer...Vai acontecer...Vai acontecer...Vai acontecer...

A Infância e AdolescênciaMissionária realizará, nos mesesde julho, agosto e setembro, for-mação para as lideranças que játrabalham ou que queiram atu-ar na Pastoral em sua comuni-dade. O evento será realizadoem três etapas: A primeira, nodia 27 de julho, na igreja SãoFrancisco de Assis, no Kobrasol,em São José. A segunda etapaserá no dia 17 de agosto, na igre-ja Bom Jesus, da Paróquia SãoFrancisco de Assis, em Aririú,Palhoça. E a terceira etapa seráno dia 21 de setembro desteano, na Paróquia SantaTeresinha do Menino Jesus, naPrainha, em Florianópolis. Todaselas serão realizadas das 8h às17h, e terão a assessoria deZenaide Busarelo, coordenado-ra do Regional Sul IV da Infância

Infância Missionáriae Adolescência Missionária.

A formação tem por finalida-de despertar o ardor missionáriopor meio do conhecimento e apro-fundamento da Obra Pontifícia,adquirindo uma visão clara docarisma, história, metodologia eespiritualidade desta obra emfavor das crianças e adolescen-tes de nossas paróquias.

A formação é voltada àscomarcas do sul da Arquidioce-se (Ilha, Estreito, São José,Biguaçu e Santo Amaro), já queas do norte receberam a forma-ção em março, mas todos po-dem participar. O custo é de R$10,00 por etapa. As inscriçõesdevem ser feitas até o dia 12 dejulho, pelos fones (48) 3238-0316 ou 9621-3770 (TIM), ouainda pelo e-mail tia_matilde@tia_matilde@tia_matilde@tia_matilde@tia_matilde@hotmail.comhotmail.comhotmail.comhotmail.comhotmail.com.

possibilitará o protagonismo soci-al dos presos por meio do desen-volvimento de habilidades, da ge-ração de renda e da inclusão nomercado formal de trabalho. “Des-te modo, o projeto tem a preten-são de tornar acessível a profis-sionalização e a capacitação dosprivados de liberdade, bem comoseu acesso a informações e o res-gate da cidadania”, acrescentou.

Nos dias 10 a 16 de julhoserá realizado em Florianópoliso Curso de Iconografia - TécnicaRusso-Bizantina. Realizado noConvívio Emaús, das 8h às 12h,e das 14h às 18h, somando 56

Curso de Iconografiahoras/aula. A formação terá aorientação da iconógrafa RosalvaRigo. O custo é de R$ 1.500,00,que já inclui todo o material usa-do para o ícone. Informaçõespelo fone (48) 9164-2443.

Nos dias 05 a 08 de junho oMovimento de Emaús promoveu o84º Emaús Masculino. Realizadona Casa de Encontros Vila Fátima,no Morro das Pedras, em Florianó-polis, o evento reuniu 25 rapazes apartir dos 18 anos de idade. Duran-te os quatro dias, eles receberamformação sobre os valores huma-nos e cristãos, e fizeram uma ex-periência de fé e de vida, estimula-dos a se tornarem mais partici-pativos na sua comunidade, traba-lho, faculdade e, especialmente, nasua própria família.

Emaús realiza retiro para novos membros

Fazemos saber que Pe.Pe.Pe.Pe.Pe.Wagner Neto Wagner Neto Wagner Neto Wagner Neto Wagner Neto e Diácono Diácono Diácono Diácono DiáconoGlauco MelegariGlauco MelegariGlauco MelegariGlauco MelegariGlauco Melegari, da Comuni-dade Missionária Santo Expedi-to, que se apresentam para fazercasamentos e outros ritos religio-sos, não são padres não são padres não são padres não são padres não são padres da IgrejaCatólica Apostólica Romana. Ofe-recem serviços de casamento re-

FALSO PADREligioso, com efeito civil, a ser rea-lizado em qualquer lugar ou am-biente, tanto para solteiros comopara divorciados. Advertimos, ain-da, que os casamentos e outrossacramentos oficiados por elesnão são reconhecidos pela IgrejaCatólica. Esses sacramentosEsses sacramentosEsses sacramentosEsses sacramentosEsses sacramentosnão são válidos.não são válidos.não são válidos.não são válidos.não são válidos.

Divulgação/JA

Page 6: Jornal da Arquidiocese | nº 202 | julho de 2014

Santo é o Senhor9. Exaltai o Senhor, nosso

Deus, / prostrai-vos ante seusanto monte, / porque santosantosantosantosantoé o Senhor, nosso Deus.

A conclusão do salmo retomao convite já feito no v. 5, o convitea “exaltar” o Senhor e a “prostrar-se” diante dele: agora, “ante seusanto monte”, o monte Sião, quede certo modo participa da santi-dade de Quem nele habita, no seuTemplo. A motivação, pela tercei-ra vez, é essa mesma santidadedo Senhor, aquele de quem se pro-clama: é “o nosso Deus”.

Sede santos!A exigência de “santidade”,

que Deus faz a seu povo, comojá lembramos acima (cf Lv 19,2),é reafirmada no Novo Testamen-to, que acentua a dimensão éti-ca da santidade, como nos exor-ta a primeira carta de São Pedro:“Da mesma forma como é santoAquele que vos chamou, sede vóstambém santos em toda a vos-sa conduta, porque a Escritura diz:Sereis santos porque Eu, o vossoDeus, sou santo” (1Pd 1,15-16).No evangelho segundo Mateus,Jesus traduz a santidade do Paicomo “perfeição”: “Sede perfei-tos, como o vosso Pai celeste éperfeito” (Mt 5,47); e, no evange-lho segundo Lucas, a santidadeé “misericórdia”: “Vós, portanto,sereis misericordiosos, comovosso Pai é misericordioso” (Lc6,36). Concluindo, não adianta-ria proclamar a santidade deDeus, como o fazemos no tríplice“Santo” do início da oraçãoeucarística, se não a buscarmosnós em nossa vida.

“santidade” de Deus.

Moisés e Aarão,e Samuel

6.Moisés e Aarão estavamentre seus sacerdotes; /Samuel, entre os que invoca-vam seu nome; / invocavam oSenhor e Ele respondia.

7.Falava com eles numacoluna de nuvens; / obedeci-am a seus preceitos / e à Leique lhes tinha dado.

8.Senhor, nosso Deus, tu osescutavas, / eras para eles umDeus clemente, / mesmo cas-tigando seus pecados.

Estes três versículos, fazendoreferência à história do povo, decerto modo interrompem o pen-samento dominante do salmo,que é a exaltação da santidadedivina. Os três personagens sãodeveras significativos: Moisés, omediador da Lei; Aarão, o repre-sentante do sacerdócio; eSamuel, o juiz e profeta. Se qui-sermos uni-los na intercessão, ci-temos Nm 14,5: “Moisés e Aarãolançaram-se com o rosto por terradiante de toda a comunidade deIsrael”; e 1Sm 7,9: “... e Samuelclamava ao Senhor por Israel e oSenhor o atendeu”. Quanto à pro-mulgação da Lei por intermédiode Moisés, veja-se Ex 19,7-9.Deus, portanto, mesmo sendo“santo”, e mantendo a distânciae o mistério na “coluna de nu-vens”, não é inacessível aos queo invocam: “invocavam o Senhore ele respondia”. Pelo contrário,Ele “escuta e perdoa”, “mesmocastigando seus pecados”. PoisEle, mesmo sendo justo, é “umDeus clemente” (v.8).

Rei de justiça4. Rei poderoso, tu amas a

justiça, / estabeleces o que éreto, / direito e justiça exercesem Jacó.

5. Exaltai o Senhor, nossoDeus, / prostrai-vos ante o estra-do de seus pés; / ele é santoé santoé santoé santoé santo.

O salmista em pessoa volta-se agora para Deus, reconhecen-do-o como rei e, como tal, procla-mando que ele “ama a justiça” e“estabelece o que é reto”, quali-dades essenciais num rei. Maisainda, ele “exerce o direito e a jus-tiça” no meio do seu povo, cha-mado agora “Jacó”, equivalente de“Israel” como povo escolhido ide-al, sem divisão de reinos. A seguir,a interpelação ao próprio povo,talvez reunido numa celebraçãono Templo, convidando-o a “exal-tar” o Senhor, e a “prostrar-seante o estrado de seus pés”: nes-te caso, um “estrado” celeste, sus-tentado pelos querubins, ou o “es-trado” terrestre, situado no próprioTemplo. No fim do versículo, a se-gunda afirmação, neste salmo, da

SALMO 99 (98):SANTO, SANTO, SANTO!

Foi esse o clamor impressio-nante dos serafins, ouvido peloprofeta Isaías, no templo de Jeru-salém (Is 6,3). Clamor de força talque “as portas do Templo come-çaram a tremer em seus gonzos”e o próprio Templo “encheu-se defumaça”. Quanto a Isaías, anteessa proclamação da santidadede Deus, isto é, da Sua transcen-dência, ele teve uma viva experi-ência da sua própria pequenez edo seu pecado (Is 6,5). E perce-beu também que essa santidadeatingia, devia atingir, todo o povode Deus, chamado a ser “santo”como Ele, Deus, é “santo” (cf Lv19,2). Santo, transcendente, puro,mas ao mesmo tempo ligado, poruma aliança indelével, a essepovo, o seu povo: por isso cabia-lhe em verdade, como Isaías o re-afirma mais de trinta vezes no seulivro, o título de “Santo de Israel”.Pois bem, este salmo caracteriza-se exatamente pela tríplice afirma-ção da santidade de Deus: no v. 3,no v. 5, e no v. 8. Além disso, é oúltimo dos salmos da “realeza” di-vina, culminando a sequência ini-ciada com o salmo 93.

O Senhor é Rei1. O Senhor é Rei, os povos

tremem, / sobre os querubinsestá sentado, / a terra estre-mece.

2. Grande é o Senhor emSião, / excelso sobre todos ospovos.

3. Louvem o seu nome,grande e terrível: / Ele é santoé santoé santoé santoé santo.

O salmo começa com a pro-

6 Bíblia Julho 2014 Jornal da Arquidiocese

Conhecendo o livro dos Salmos (72)Conhecendo o livro dos Salmos (72)Conhecendo o livro dos Salmos (72)Conhecendo o livro dos Salmos (72)Conhecendo o livro dos Salmos (72)

Salmos 99 e 100 (98 e 99)

Para refletir:Para refletir:Para refletir:Para refletir:Para refletir:

SALMO 100 (99):ACLAMAI AO SENHOR

Este salmo, tão breve, mastransbordante de entusiasmo equerendo abarcar a “terra inteira”,impressiona pela insistência comque convida seus ouvintes a“aclamar” o Senhor, a “servi-lo”, a“ir até Ele”, a “ficar sabendo”, istoé, tomar consciência, de quem Eleé, a “entrar por suas portas, a“louvá-lo” e “bendizer o seunome”... porque – e aí vem amotivação conclusiva – porque“Ele é bom” e “sua misericórdia esua fidelidade” perduram parasempre.

Aclamai, terra inteira!1. Aclamai ao Senhor, terra

inteira,

“Aclamai”, literalmente, pror-rompei em aclamações expansi-vas de júbilo, ó “terra inteira”: nãosó Israel, mas todos os outros po-vos e nações.

Servi ao Senhor2. servi ao Senhor com

alegria,/ ide a Ele gritando dejúbilo.

“Servir”, com dois sentidos: o“serviço” cultual, da liturgia, e o“serviço” da obediência, aos man-damentos. “Serviço”, porém, nãode escravos, como eram oshebreus no Egito, mas de pesso-as livres, que se põem a serviço“gritando de júbilo”. “Livres paraservir”, como nos dirá São Paulo,na carta aos gálatas: “chamadosà liberdade, fazei-vos servos unsdos outros, pelo amor” (Gl 5,13).

Sabei quem Ele é3.Sabei que o Senhor é

Deus; / Ele nos fez e somosseus, / seu povo e rebanho dasua pastagem.

“Sabei”, ou “ficai sabendo”: éum imperativo raro. No saltério,encontramo-lo só mais duas ve-zes: no Sl 4,4 e no Sl 46,11, cha-mando a atenção para conteúdoscentrais da fé. Aqui, além daunicidade de Deus, o reconheci-mento de que Ele é o Criador, decada um e do seu povo – “Ele nosfez” – e é o Pastor desse mesmopovo, que é o seu “rebanho”.

Ele é bom,misericordioso, fiel

4.Entrai por suas portas,dando graças; / pelos seus átri-os, com cantos de louvor; /

louvai-o, bendizei o seu nome!5.Pois o Senhor é bom, eter-

na é a sua misericórdia / e suafidelidade se estende a todasas gerações.

O salmo termina insistindo, emimperativos, a entrar no Templo“pelas portas”, “pelos átrios”, dan-do graças e louvando. A motiva-ção vem no último versículo, co-meçando com a bondade deDeus, tantas vezes afirmada nosaltério: cf Sl 106,1; 107,1; 118,1;136,1. Além da bondade, o sal-mista lembra a “misericórdia” e a“fidelidade”, que resumem a pró-pria essência de Deus, segundoEx 34,6. No prólogo de João, essebinômio é traduzido como “graça”e “verdade”, trazidos a nós porJesus Cristo, a Palavra eterna doPai (Jo 1,14.17).

1)1)1)1)1) Como o salmo 99 procla-ma, no seu texto, a santi-dade de Deus?

2)2)2)2)2) Qual o significado da men-ção de Moisés, Aarão eSamuel?

3)3)3)3)3) Qual a consequência, paranós, de proclamarmos asantidade de Deus?

4)4)4)4)4) O que mais impressionavocê no breve salmo 100?

5)5)5)5)5) Quais as verdades de fé ex-pressas no v. 3 e no v. 5?

clamação do reinado efetivo, jáinstaurado, do Senhor. Ele exercea realeza, “é Rei”, governando,“sentado sobre querubins”. Dife-rentemente de Isaías, que fala em“serafins”, personagens angélicos“ardentes”, de fogo, o salmistamenciona aqui os querubins, queaparecem muitas vezes na Bíblia:desde os querubins do paraíso(Gn 3,24) e os da arca da aliança(Ex 25,18), até os querubins deEzequiel (cf Ez 10). São tambémpersonagens angélicos, mas, emEzequiel e, depois, no Apocalipse(Ap 4,7), têm a aparência de ani-mais fantásticos alados. Eles su-portam o trono da divindade. A“teofania”, ou seja, a manifesta-ção de Deus, produz os efeitoscostumeiros do “tremor”, nos po-vos, e do “estremecimento”, daterra. Ela acontece em Sião, Jeru-salém, que no Sl 48,3 é chamadaa “capital do grande Rei”. O v. 3passa da pessoa para o “nome”,“grande e terrível”, de Deus, nometambém santo, que, como insisteEzequiel, não pode ser profanado(cf Ez 36,22-23).

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Pe. Ney Brasil PereiraPe. Ney Brasil PereiraPe. Ney Brasil PereiraPe. Ney Brasil PereiraPe. Ney Brasil PereiraProfessor de Exegese Bíblica na Fa-culdade de Teologia de SC - FACASCemail: [email protected]@[email protected]@[email protected]

Page 7: Jornal da Arquidiocese | nº 202 | julho de 2014

4ª Missão Jovem é realizada em CaçadorNos quatro dias da missão, mais de 500 jovens de todo o Estado visitaram as 16 comunidades da paróquia

Durante quatro dias, de 19 a22 de junho, cerca de 500 jovensde todo o Estado estiveram reuni-dos em Caçador, para participa-rem da 4ª edição da Missão Jo-vem da Pastoral da Juventude emSanta Catarina. A Arquidiocese deFlorianópolis foi representada por35 participantes.

A experiência missionária foirealizada na Paróquia São Francis-co de Assis, em Caçador. Duranteos quatro dias, os jovens visitaramas 16 comunidades da paróquia,totalizando cerca de 6 mil famíliase estabelecimentos visitados.

Além disso, os missionáriosconviveram com realidades bemdistintas: do meio urbano e comer-cial aos assentamentos de refor-ma agrária do Movimento dos Tra-balhadores Sem Terra (MST), nasLinhas Aparecida e São Roque.

Com o objetivo de “Tecer rela-ções mais fraternas, justas, soli-dárias e igualitárias”, esta missãosuperou todas as expectativas.Dos ansiosos pela primeira mis-são, como Débora Adriano, de SãoCarlos, que “mal conseguia dor-mir à noite”, aos que já participamda terceira Missão Regional.

Dierry Telles, coordenador daPastoral da Juventude da Arquidio-cese, foi um dos participantes.Para ele, a Missão fortalece o tra-balho da PJ. “Vi jovens comprome-tidos com o reino de Deus, e uma

visão de Igreja missionária, seguin-do o desafio que Papa Francisconos deu de não ficarmos paradose sairmos em missão”, disse.

Para Ana Maria Cordeiro, dePaulo Lopes, uma experiênciamissionária é sempre algo quemexe com nosso interior, e emCaçador não foi diferente. O frionão nos desanimou, os sorrisosdos que nos receberam em suascasas para as orações, e o abraçoda comunidade que nos acolheucom certeza aqueceram a todosos missionários. A PJ, por meio daMissão Jovem, nos chama a sairda zona de conforto e pensar nooutro, somos chamados a seguiros passos de Jesus, o missionáriodos missionários”, acrescentou.

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Pastoral da Juventude realizou a missão pela quarta vez no Estado

CNBB seleciona jovenspara Missão na Amazônia

Segundo Dom Severino Clasen,bispo da Diocese de Caçador, a pre-sença dos jovens trouxe entusias-mo às comunidades de Caçador:“jovem é igual a alegria e esperan-ça”, e é isso que ele pediu nas visi-tas. Em suas falas, o bispo aindaressaltou a necessidade “do rostoda juventude, que olha para a fren-te e segue”, tanto no convívio soci-al, quanto religioso.

Uilian Dalpiaz, Secretário daPastoral da Juventude em Santa Ca-tarina, visitou as 16 comunidadesem missão. Para ele, além do nú-mero expressivo de jovens, a expe-riência missionária foi especial, pois“pude ver a alegria estampada norosto de quem fez e de quem aco-lheu a missão”, declarou.

A primeira Missão Jovem naAmazônia, organizada pelas Co-missões Episcopais para a Juven-tude, Amazônia, Ação Missionária,Missão Continental e PontifíciasObras Missionárias (POM), selecio-naram jovens de todas as regiõesdo Brasil e diversas expressõeseclesiais para participarem dessaexperiência missionária, de 31 denovembro a 15 de dezembro, emcomunidades ribeirinhas e indíge-nas da Amazônia, nas dioceses deBorba, Parintins, Coari e Boa Vista.

Inscreveram-se pelo site www.www.www.www.www.jovensconectados.org.brjovensconectados.org.brjovensconectados.org.brjovensconectados.org.brjovensconectados.org.br cercade 2.800 jovens, fato que aumen-tou a certeza de que a Igreja é vivae repleta de jovens que, assim comoIsaías, respondem prontamente“Eis-me aqui, envia-me” (Is 6,9).

Os critérios de seleção utilizadosforam: a idade entre 18 e 35 anos;que representassem a diversidadedas expressões distintas que se ins-creveram, abarcando movimentos,pastorais da juventude, novas comu-nidades, congregações religiosas,organismos e outras dimensõeseclesiais; representantes de todosos Estados do Brasil, contemplandoo máximo de Dioceses, visto quehouve mais de 150 representadasnas inscrições, além de vagas iguaispara moças e rapazes.

Presença da ArquidioceseA Arquidiocese de Florianópolis

estará representada pelos jovensGuilherme Gevaerd Silvestrin Pon-tes, Jean Ricardo Antunes e FabíolaLara Goulart. Eles foram os selecio-nados entre os 74 jovens de todo oBrasil para participar da primeiraMissão Jovem na Amazônia.

Com 23 anos, Jean RicardoJean RicardoJean RicardoJean RicardoJean Ricardoé uma liderança juvenil atuante nomunicípio de Garopaba. Foi secre-tário paroquial da Pastoral da Juven-tude e atualmente é vice-coordena-dor do CPP e vereador. “Missão ésempre partir, mas não devorar qui-lômetros. É sobretudo abrir-se aosoutros como irmãos, descobri-los eencontrá-los. E se, para descobri-lose amá-los, é preciso atravessar osmares, então missão é partir até osconfins do mundo”, disse.

Guilherme PGuilherme PGuilherme PGuilherme PGuilherme Pontontontontonteseseseses, 27 anos,foi coordenador arquidiocesano daPJ. Participou de duas Jornadas Mun-diais da Juventude, além de even-tos e formações em nível nacional.“Mais que tudo isso, acredito que foivontade de Deus eu ter sido escolhi-do para participar desta grande mis-são. Deus me quer na Amazôniapara me dar novas lições por meiodaqueles que lá vivem”, disse.

Mais informações no sitewww.jovensconectados.comwww.jovensconectados.comwww.jovensconectados.comwww.jovensconectados.comwww.jovensconectados.com

Dos 74 selecionados de todo o país, trêsrepresentarão a Arquidiocese de Florianópolis

Jornal da Arquidiocese Julho 20147Geral

Todos os anos, o Movimento deEmaús, em todas as suas comuni-dades espalhadas pelo Brasil, pro-move a Maranatha de São JoãoBatista, que é a festa do seu padro-eiro. Em Florianópolis caracteriza-se também como uma festa junina,por realizar-se sempre no mês dejunho, proporcionando integração econfraternização à comunidade,familiares e amigos. No ano em queo Secretariado do Emaús Floripacomemora seus 40 anos, foi reali-zada, no dia 28/06, na ASBADESC,um belo “Arraiá” com comidas, de-coração e trajes típicos.

Maranatha de São João Batistareuniu comunidade de Emaús

Page 8: Jornal da Arquidiocese | nº 202 | julho de 2014

Vai acontecer...Vai acontecer...Vai acontecer...Vai acontecer...Vai acontecer...

8Julho 2014 Jornal da ArquidioceseGeral

RCC celebra o Cenáculo de PentecostesEvento levou os fiéis a encontrar a verdadeira alegria que Jesus pode dar por meio do Espírito Santo

Mais de duas mil liderançasda Renovação Carismática Ca-tólica da Arquidiocese estiveramreunidas no dia 22 de junho paraviverem juntas o Cenáculo dePentecostes, evento anual domovimento. Esta edição foi rea-lizada no Centro Multiuso deSão José e teve como tema: “Osdiscípulos, por sua vez, estavamcheios de alegria e do EspíritoSanto” (Atos 13, 52). Os fiéis fo-ram convidados a encontrar averdadeira alegria que Jesus nospode dar através do Dom do Es-pírito Santo.

O Pe. André Luiz, do Rio de Ja-neiro, e o casal Airton e Marly, deMaringá-Paraná, foram os prega-dores convidados para participardo Cenáculo de Pentecostes.Pela manhã, todos os participan-tes do evento foram convidadosa cultivar a alegria que Deus se-meia em cada coração, pois“Deus nos promete a alegriacomo fruto, e isso significa ir atrásda felicidade, porque um frutoprecisa germinar”, explica Pe.André. Com a alegria crescendo,o próximo passo deve ser o de seentregar inteiramente nas mãosde Cristo e com ele sonhar maisalto. Marly desafia os participan-tes a ir além: “a fé que eu tenhodeve me fazer olhar além do queestá à minha frente”.

Na parte da tarde, após expe-rimentar a verdadeira alegria vin-da do Coração de Jesus Cristo, e

de se lançar nas mãos de nossoSenhor, os carismáticos foramconvocados a espalhar a boanova aos quatro cantos do mun-do. Sair em missão em suas co-munidades, famílias, universida-des, para que muitos outros pos-sam ser atingidos pela alegria queagora transborda de todos os co-rações. Pe. André diz que “preci-samos sair dos nossos ‘esconde-rijos’ para iluminarmos tudo etodos ao nosso redor”. Assim se-remos instrumentos do Único quepode mudar a realidade do mun-do em que vivemos.

Para encerrar o dia de Cená-culo de Pentecostes, foi celebra-da a Santa Missa que foi presidi-da pelo Arcebispo Dom Wilson

Pe. André Luiz, do Rio de Janeiro, foi um dos assessores do evento quereuniu mais de dois mil participantes de toda a Arquidiocese

Foto JA

Tadeu. Em sua homília, ele fezcom que todos recordassem amissão que a RCC tem dentro daIgreja. Aos participantes convidoua continuarem a seguir Jesus Cris-to com toda a determinação eserem espelho da alegria e da gra-ça d’Ele no mundo.

Para Lidiane Silva Cunha, co-ordenadora arquidiocesana daRCC, o encontro foi bastante po-sitivo, e as lideranças correspon-deram. Segundo ela, quando su-geriu realizar no Centro Multiuso,alguns não acharam convenientepelo tamanho. “Penso que, se con-tinuarmos pensando grande parao Senhor, as pessoas vãocorresponder, e foi o que aconte-ceu”, disse.

A Paróquia Santo Antônio,em Itapema, realizará nos dias19 e 20 de julho a 11ª Cami-nhada “Peregrinando QueremosVer Jesus”. O evento está comas inscrições abertas para aspessoas interessadas em parti-cipar. As inscrições são limita-das a 300 pessoas e devem serfeitas até o dia 13 de julho. Po-dem ser feitas pelo sitew w w . p e r e g r i n a n d o q u ew w w . p e r e g r i n a n d o q u ew w w . p e r e g r i n a n d o q u ew w w . p e r e g r i n a n d o q u ew w w . p e r e g r i n a n d o q u eremosverjesus.comremosverjesus.comremosverjesus.comremosverjesus.comremosverjesus.com ou pelofone (47) 3268-0723.

A Peregrinação é uma par-ceria entre a Paróquia SantoAntônio/ Itapema, ParóquiaNossa Senhora Imaculada daConceição/Bombinhas, e Paró-quia Senhor Bom Jesus dos Afli-tos/Porto Belo. O evento já tra-dicional teve início em 2004,quando um grupo de 35 pes-soas decidiu fazer essa experi-ência de reflexão e encontroconsigo mesmo e com o outro,e até mesmo testar seus limi-tes, tanto físicos quanto emo-

Itapema prepara peregri-nação a Santa Paulina

As horas que antecediam a vi-agem das caravanas das dez dio-ceses do Estado de Santa Catari-na foram de tensão e desespero.Os noticiários alarmavam calami-dades em muitas rodovias do oes-te catarinense, alagamentos, des-moronamentos, e por aí vai. A chu-va que caía dificultava o anda-mento daquilo que estava progra-mado.

Diante da triste realidade, oEncontro Estadual de Jovens daRenovação Carismática Católica,que estava previsto para aconte-cer nos dias 27 a 29 de junho, em

cionais e espirituais. A propos-ta é Evangelizar.

A caminhada é realizada uti-lizando acessos do interior dosmunicípios, antes testados poruma equipe para avaliar as con-dições. Durante o trajeto, háparadas pelo caminho, em igre-jas, para descanso, hidrataçãoe alimentação, a cada cerca deseis quilômetros. A caminhadaé acompanhada por equipe desegurança e médica. Há o apoioda Polícia Militar, e uma ambu-lância acompanha os peregri-nos, além de outras equipes queficam nos locais de parada.

A Coordenação de Cateque-se da Arquidiocese realizará nodia 12 de julho mais uma edi-ção do Estudo Bíblico Catequé-tico, em Perequê, Porto Belo. Oevento será realizado das08h30 às 17h, com reflexãosobre o Livro 03 - Uma introdu-ção à Bíblia: Formação do Im-pério de Davi e Salomão. A as-

Estudo Bíblico Catequéticosessoria ficará por conta da IrmãMari Luzia Hammes.

São convidadas a participartodas as lideranças da Pasto-ral Catequética da Arquidioce-se. A formação tem o custo deR$ 20,00. Mais informaçõespelo fone (48) 3224-4799 oupelo e-mail marlene@marlene@marlene@marlene@marlene@arquifln.org.brarquifln.org.brarquifln.org.brarquifln.org.brarquifln.org.br

Bênção da Pedra FundamentalO Carmelo Santa Teresa, em

Itajaí, realizará no dia 25 de ju-lho, às 19h, a bênção da PedraFundamental para a reforma eampliação do Mosteiro. A cerimô-nia será presidida pelo nosso ar-cebispo Dom Wilson Tadeu Jönck

e terá a oração de Santa Teresade Jesus com a Bênção da Relí-quia exposta. Todos são convida-dos a participar do evento. Infor-mações pelo fone (47) 3348-7343 ou pelo e-mail carmelocarmelocarmelocarmelocarmelosantateresa@[email protected]@[email protected]@yahoo.com.br

Adiamento do Encontro Estadual de JovensChapecó/SC, foi adiado. Foi umadecisão tomada pela equipe deorganização, depois de muita ora-ção e escuta, na certeza de que

Deus tem planos maiores paraesse evento.

Foram dias de preocupação.Santa Catarina vinha sofrendocom fortes chuvas, sendo a RegiãoOeste a mais atingida, especial-mente a cidade de Chapecó. Poramor e zelo a todo o grupo de jo-vens catarinense que, no dia 27estaria viajando para aquela regiãodo Estado, a coordenação do en-contro decidiu pensar uma novadata ainda a ser definida. Oportu-namente novas informações serãodivulgadas e para a juventude sen-tinela de Santa Catarina .

Page 9: Jornal da Arquidiocese | nº 202 | julho de 2014

Jornal da Arquidiocese Julho 20149Geral

Duas igrejas restauradas são entregues aos fiéisIgrejas de São José e Nossa Senhora da Lapa passaram por longo e cuidadoso processo de restauração

Uma Celebração Eucarísticapresidida pelo nosso arcebispoDom Wilson Tadeu Jönck, realiza-da no dia 30 de maio, reabriu paraas comunidades duas igrejas his-tóricas: a Igreja Matriz da Paróquiade São José, no município de SãoJosé, e a Igreja Matriz da Paróquiade N.Sra. da Lapa, em Florianópo-lis. Foram obras de engenharia exe-cutadas pela empresa Concrejato,a mesma que restaurou a Cate-dral. Agora os trabalhos se concen-tram na igreja de São Francisco,no Centro de Florianópolis.

Pela manhã, a solenidade, coma dedicação do Altar, foi realizadaem São José, acompanhada porpadres, diáconos, autoridades polí-ticas e fiéis da comunidade. Os tra-balhos de restauração da igreja, que

Foto JAé de 1765, iniciaram no final de2009, e a igreja fechou as suasportas em fevereiro de 2010. Nes-se período, as celebrações foramrealizadas no salão paroquial.

A obra foi realizada em três eta-pas de construção, em que foi recu-perado o telhado, a estrutura inter-na e externa, e os altares. O investi-mento total foi de R$ 7,5 milhõesde recursos do Governo do Estado,repassados após a conclusão e pres-tação de contas de cada etapa.

Para o Pe. José Silva dePe. José Silva dePe. José Silva dePe. José Silva dePe. José Silva dePaivaPaivaPaivaPaivaPaiva, pároco anfitrião, a reaber-tura da igreja é uma explosão dealegria, principalmente por ser navéspera da Festa do Divino Espíri-to Santo, tradição da comunida-de. “Há tempos os fiéis ansiavampor voltar a receber os sacramen-

tos na sua igreja. Agora vamos re-tomar a normalidade da caminha-da pastoral”, comemorou.

Reaberta após seis anosApós seis anos fechada, a Igre-

ja Nossa Senhora da Lapa, no Ri-beirão da Ilha, Florianópolis, foi re-aberta para os seus fiéis. A cele-bração de inauguração, com a de-dicação do altar, foi realizada nanoite de 30 de maio, presididapelo nosso arcebispo Dom Wilson.A igreja havia sido interditada pelomunicípio em 2008 por proble-mas estruturais que colocavamos fiéis em risco, mas só em 2010teve início a restauração.

A igreja estava lotada de fiéis,padres, diáconos e outras autori-dades que queriam prestigiar a re-abertura da igreja, construída em1809. A obra também foi realiza-da em três etapas. Além da igreja,também houve a recuperação doImpério do Divino, uma construçãoanexa, que agora servirá para ex-posições e eventos. O investimen-to total foi de R$ 6,3 milhões.

Para o Pe. Mauricio SerafimPe. Mauricio SerafimPe. Mauricio SerafimPe. Mauricio SerafimPe. Mauricio Serafimda Costada Costada Costada Costada Costa, MSC, o pároco, a Igre-ja e a comunidade ganharammuito com essa obra. As imagens,que antes só ficavam nos altaresem momentos especiais, por con-ta do medo de serem roubadas,agora poderão permanecer lá. Issoporque foi instalado um sistemade segurança especial. “Agora aspessoas poderão rezar mais des-preocupadas”, disse Pe. Maurício.

Igreja São FranciscoCom a conclusão das obras de

Foto JA

Na Arquidiocese de Floria-nópolis, de acordo com o Anu-ário 2014, há 90 igrejas cen-tenárias. Dessas, 15 foramconstruídas no século XVIII,49 no século XIX e outras 29no início do século XX. Alémdelas, há construções no en-torno que datam da mesmaépoca. Muitas delas, já degra-dadas pelo tempo e pela fal-ta de manutenção, estão pro-pensas a passar pelo mesmoprocesso de restauração. Masfalta serem tombadas.

Para que uma obra sejarestaurada com recursos dopoder público, ela deve antesser considerada patrimôniohistórico. Isso se dá por meiode processo de tombamentoque deve ser solicitado peloresponsável pela paróquia oupela própria comunidade. Noentanto, boa parte das igre-jas da Arquidiocese ainda nãopassaram por esse processo.

“Isso depende de quemestá à frente da paróquia, quedeve fazer esse tipo de solici-tação junto ao Patrimônio His-tórico do município e do Esta-do”, disse Roberto BentesRoberto BentesRoberto BentesRoberto BentesRoberto Bentesde Sáde Sáde Sáde Sáde Sá, coordenador da Comis-são de Restauração das qua-tro igrejas restauradas na Ar-quidiocese. A partir das restau-rações feitas, os padres passa-ram a se preocupar com isso.

Segundo ele, o foco agoraestá na restauração da IgrejaSão Francisco, em Florianópo-lis. Depois pretende buscar re-cursos para a realização daquinta fase da restauração daCatedral, que prevê a recupe-ração do auditório (Cine Rox)e da casa paroquial. Mais adi-ante pretende dar início à res-tauração da Igreja Nossa Se-nhora das Necessidades, emSanto Antônio de Lisboa, emFlorianópolis.

Arquidiocesetem 90 igrejas

centenárias

Como templos religiosos, asigrejas são de responsabilidade daIgreja Católica, mas quando essesimóveis são tombados pelopatrimônio histórico, o poder pú-blico passa a ter responsabilidadesobre eles. É por isso que o Estadoparticipa do processo de restaura-ção. Mas realizar esse trabalho nãoé fácil. Cada trabalho deve ser fei-to com o aval dos órgãos regulado-res do município e do Estado.

Segundo a arquiteta MarianaMarianaMarianaMarianaMarianaNunes EliasNunes EliasNunes EliasNunes EliasNunes Elias, responsável pelarestauração da Igreja de São Fran-cisco, mas que também trabalhouna restauração da Catedral, SãoJosé e N.Sra. da Lapa, antes daexecução de cada trabalho é fei-ta uma pesquisa documental e

No Ribeirão da Ilha, igreja foi reaberta aos fiéis após seis anos

Fiéis festejaram a reabertura e dedicação do altar da igreja de São José

histórica, que conta com a partici-pação arquitetos, historiadores,arqueólogos, engenheiros e res-tauradores participam de todo oprocesso. Depois o projeto é en-caminhado para o Instituto do Pla-nejamento Urbano - IPUF, em Flo-rianópolis, e para a Fundação Ca-tarinense de Cultura, para a suaaprovação.

“Nos trabalhos de restauraçãoprocuramos adotar materiais e co-res no que encontramos e o que éviável no que há disponível hoje”,disse Mariana. Segundo ela, decada parte recuperada é retiradauma pequena amostra que vai parao laboratório para identificar osmateriais utilizados e se utiliza oque de mais próximo existe hoje.

Templo e Patrimônio Histórico

restauração das duas igrejas, aempresa Concrejato concentrarásuas atenções na igreja de São Fran-cisco da Ordem Terceira, no centrode Florianópolis. As obras iniciaramem maio de 2012 e estão na se-gunda fase. Na primeira, foi o tra-balho na cobertura e torres; na se-gunda, a equipe está concentradanas alvenarias – esquadrias inter-nas, forros, pisos e instalações pre-diais. A expectativa é concluir estafase ainda este ano e logo em se-guida iniciar a terceira fase, para quea igreja seja entregue à comunida-de até o final de 2015.

Diferente das outras, a maiorparte dos trabalhos serão realiza-dos com a igreja aberta aos fiéis.No momento, a igreja está fecha-da porque a equipe está recupe-rando o assoalho, mas em pou-cos dias os fiéis poderão voltar arezar dentro dela. Apesar de fe-chada, boa parte dos serviços re-ligiosos continuam sendo realiza-dos em uma barraquinha na áreaexterna da igreja.

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10 Ação Social Julho 2014 Jornal da Arquidiocese

Grupo de Mulheres de Biguaçu sedestaca na produção ecológica

A Associação das FazendeirasAmigas Guerreiras e Otimistas -AFAGO é um grupo formado por mu-lheres agricultoras da comunidadeFazenda de Dentro em Biguaçuque, diante da realidade em queviviam, se reuniram em busca dealternativas para melhoria da ren-da e auto-estima.

Já existente há sete anos, re-cebeu apoio, anteriormente, doFundo Arquidiocesano de Solida-riedade (FAS), e acompanhamen-to da Ação Social Arquidiocesa-na e de outros projetos e institui-ções, possibilitando o fortaleci-mento do grupo.

A Associação é um dos gruposacompanhados pelo projeto Forta-lecendo Experiências de EconomiaSolidária – FORTEES, desenvolvidopela Caritas Brasileira Regional deSanta Catarina e executado pelaAção Social Arquidiocesana – ASA.

A dedicação em cada trabalhorealizado, como o Bordado à mão,Pintura, a confecção de sacolasecológicas, na reciclagem do pa-pel, da folha de bananeira, da pa-

lha do milho, folhas secas, trans-forma tudo em belas peçasartesanais, como, por exemplo,agendas e porta-retratos. Enfim,tudo o que sobra da natureza, oudo descarte de outras produções,é transformado por essas guerrei-ras em peças/objetos de uso ousimplesmente decorativas.

Sentindo a necessidade deaprimorar seus produtos, o grupo

solicitou uma assessoria no quediz respeito à combinação de te-cidos e cores, e com a assessoriado designer de moda Reidaviqui,puderam ampliar as ideias nas di-ferentes produções.

Esse momento veio agregar va-lor nas peças desenvolvidas e, es-pecialmente, valorizar ainda maisas ideias de cada integrante dogrupo.

Nos últimos meses, vários Es-tados do Brasil têm recebido cen-tenas de refugiados da Síria e doHaiti. São pessoas que estão fu-gindo da guerra civil na Síria, quejá conta com mais de 4 milhõesde refugiados, e do Haiti que, infe-lizmente, não conseguiu se recu-perar do terremoto de 2010, queteve milhares de vitimas fatais.

Diante da realidade de neces-sidades que esses refugiados en-

Entidades apoiam refugiados emigrantes da Síria e do Haiti

Foram arrecadados R$256.922,04 através das paróqui-as e entidades. Desse valor, 60%irão compor o Fundo Arquidioce-sano de Solidariedade e 40% oFundo Nacional de Solidariedade.

A Coleta da Solidariedade, decor-rente da Campanha da Fraternida-de, realizada anualmente no Domin-go de Ramos, tem o objetivo de apoi-

Coleta da Solidariedade 2014

Com sete anos de existência, AFAGO é formada por mulheres agricultoras

Arquidiocese apresenta resultadoda Coleta da Solidariedade 2014

ar Projetos Sociais e de Geração deTrabalho e Renda, na abrangênciada Arquidiocese de Florianópolis.

No ano de 2013, o Fundo Ar-quidiocesano de Solidariedade(FAS) apoiou 24 projetos sociais.Em 2014, a Coleta da Solidarie-dade obteve uma arrecadaçãomaior do que em 2013, possibili-tando beneficiar um número mai-

or de projetos sociais no decorrerdeste ano. O Conselho do FAS járealizou duas reuniões de avalia-ções de projetos e estará se reu-nindo novamente nos meses desetembro e dezembro.

Ao lado, a relação dos valoresarrecadados na Coleta de 2013e 2014, viabilizados pelas Paró-quias e outras entidades.

Divulgação/JA

contram quando chegam ao Bra-sil, como no entendimento da lín-gua, documentação, moradia, tra-balho e alimentação, a Ação Soci-al Arquidiocesana, juntamentecom outras entidades que com-põem o grupo de apoio aos imi-grantes e refugiados, lançou emmaio uma campanha de arrecada-ção de recursos financeiros, rou-pas de cama e banho, produtos dehigiene e limpeza e alimentação.

Nesse curto espaço de tempo,houve a adesão de diversas entida-des que se sensibilizam com a cau-sa e contribuíram com os imigran-tes e refugiados nesse momentoinicial em Florianópolis e Região.Dentre os apoiadores desta campa-nha registramos nossos agradeci-mentos à Sociedade Divina Provi-dência, à Pastoral Universitária, apartir do Trote Solidário, à Defesa Civilde Florianópolis, a diversas paróqui-as e pessoas que contribuíram coma doação de alimentos, roupas decama e banho, colchões e camas.

A campanha continua por tem-po indeterminado, sendo que outrasinformações poderão ser obtidasdiretamente na Ação Social Arquidio-cesana, pelo Fone: (48) 3224 8776ou pelo e-mail: [email protected]

201320132013201320133.335,25

522,405.604,006.452,004.048,253.891,609.547,453.651,501.503,852.748,306.506,003.070,203.269,25

11.952,305.885,802.009,25

558,359.214,002.181,507.863,102.444,002.251,00

698,502.154,003.030,002.130,251.342,851.584,001.236,20

300,002.810,702.044,651.200,003.540,009.007,653.164,501.100,004.337,004.823,301.479,902.017,701.750,004.990,001.965,003.243,802.356,002.391,701.065,90

611,004.720,004.965,005.754,501.286,653.756,00

734,502.313,507.300,001.449,652.250,705.855,205.534,002.039,005.673,00

745,003.373,353.871,254.043,172.400,001.996,002.522,005.000,001.000,00

380,40

2222243.843.843.843.843.846,8246,8246,8246,8246,82

201420142014201420143.879,00

720,707.000,307.644,006.006,104.482,358.434,703.185,052.508,003.632,155.923,007.448,185.190,00

14.930,259.400,201.108,081.147,008.542,801.316,857.136,353.294,802.725,001.218,003.035,005.315,002.050,001.071,001.280,00

447,651.314,003.387,851.892,001.850,001.015,009.600,002.111,001.100,004.063,905.027,852.689,001.598,202.320,006.973,302.272,004.372,371.574,15

953,001.755,30

618,005.010,003.100,003.334,901.124,652.305,85

717,002.342,007.450,003.334,751.231,366.871,755.300,001.270,004.591,001.607,003.298,003.188,853.650,80

800,00875,00

1.092,006.031,00

628,001.850,00

209,70

1.000,00

256.922,04256.922,04256.922,04256.922,04256.922,04

PARÓQUIAPARÓQUIAPARÓQUIAPARÓQUIAPARÓQUIAAngelinaAnitápolisAntônio CarlosBalneário Camboriú – Santa InêsBalneário Camboriú – São SebastiãoBalneário Camboriú – Vila RealBiguaçuBombinhasBotuveráBrusque – Águas ClarasBrusque – AzambujaBrusque – Dom JoaquimBrusque – Santa TeresinhaBrusque – São Luís GonzagaCamboriú – Divino Espírito SantoCamboriú – Monte AlegreCanelinhaFlorianópolis – AgronômicaFlorianópolis – BalneárioFlorianópolis – CanasvieirasFlorianópolis – CapoeirasFlorianópolis – CatedralFlorianópolis – ColoninhaFlorianópolis – CoqueirosFlorianópolis – EstreitoFlorianópolis – InglesesFlorianópolis – Jardim AtlânticoFlorianópolis – LagoaFlorianópolis – Monte VerdeFlorianópolis – PrainhaFlorianópolis – Ribeirão da IlhaFlorianópolis – Saco dos LimõesFlorianópolis – S. C. DE AlexandriaFlorianópolis – Santo AntônioFlorianópolis - TrindadeGaropabaGovernador Celso RamosGuabirubaItajaí – CordeirosItajaí – Dom BoscoItajaí – FazendaItajaí – ItaipavaItajaí – Santíssimo SacramentoItajaí – São JoãoItajaí – São VicenteItapemaItapema – Meia PraiaLeoberto LealMajor GercinoNova TrentoPalhoça – AririúPalhoça – CentroPalhoça – Enseada de BritoPalhoça – Ponte do ImaruimPaulo LopesPorto BeloSanto Amaro da ImperatrizSão BonifácioSão João BatistaSão José – CampinasSão José – Centro HistóricoSão José – Colônia Sant’AnaSão José – ForquilhinhasSão José – ProcasaSão José – RosárioSão José – Sagrados CoraçõesSão José – Santa CruzSão José – São Judas TadeuSão Pedro de AlcântaraTijucasSantuário Santa PaulinaCarmelo Cristo RedentorConvívio EmaúsAssociação Antônio Vieira - FpolisComunidade Católica ShalomSociedade Caritativa N. Sra. doCarmo e Sta. Teresa de Jesus

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Jornal da Arquidiocese Julho 2014 GBF 11

I Retiro arquidiocesano dosanimadores(as) dos GBF/CEBs

Nos dias 14 e 15 de junho rea-lizou-se o I Retiro dos GBF/CEBscom o tema “MISSÃO”, um cha-mado à vida a ser vivida na rela-ção consigo mesmo, com o outro,com a natureza e com Deus.

Com a presença de 45 anima-dores (as), o retiro foi conduzidopela Ir. Teresa do Nascimento que,através da Leitura Orante da Pala-vra, nos levou a fazer um encontropessoal com Deus, com nós mes-mos, com a família, o grupo, a co-munidade, e as outras lideranças...Ela nos fez refletir sobre: O que émissão? Quem são os protagonis-tas e os parceiros de Deus na mis-são? E diz: A Palavra aquece o nos-so coração, ilumina os nossosolhos, e conduz os nossos passosna direção do Projeto de Deus. Naoração do Salmo 23 (Bom Pastor),nos passos da Leitura Orante,contextualizamos e identificamosDeus como Pastor, hospedeiro queabre as portas (acolhe), aquele quedá colo e se preocupa com suasovelhas (nós); na meditação e nosilêncio da oração escutamos suavoz, deixamos que ele cuidasse donosso coração e trabalhasse todoo nosso ser, indicando o caminhodo compromisso e da missão.

Durante o sábado conhece-mos um pouco a missão e o itine-rário de Moisés (Ex 33, 7-23), aque-le a quem, na trajetória de sua vidae missão, Deus confiou conduzir avida do seu povo. Um líder tomadopor uma dupla paixão: pelo Deus

do povo e pelo Povo de Deus.Moisés nos remete à imagem deum Deus itinerante, sempre pre-sente e atuante, caminheiro e pe-regrino junto ao seu povo. Moisés,como mediador entre Deus e seupovo, como amigo e confidente,solicita muitas coisas ao Senhor,nas horas difíceis de sua missão.Deus o ouve, vem ao seu encon-tro, dialoga e mostra o caminho poronde seguir. Contemplar a atitudede Moisés na relação de amigo deDeus (Ex 33,1-3.13-15.18-20) nosfaz entender que devemosvivenciar essa experiência nas ale-grias, angústias, esperanças, inter-rogações, sonhos e desejos quemarcam a nossa caminhada pes-soal de vida e de missão junto àfamília, no GBF e na comunidade.

No domingo caminhamos comJesus, refletindo sua “vocação e

A equipe de coordenação re-gional dos GBF/CEBs promoveu umseminário em preparação ao IV In-terdiocesano, nos dias 20 a 22 dejunho, com a participação de ani-madores(as) das comunidades dasdioceses do Regional Sul 4.

O tema Eclesialidade e Missãodas CEBs e dos GR/F foi abordadopelo assessor Sergio Coutinho, dosetor CEBs da CNBB Nacional. Ser-gio conduziu o tema no enfoque doVER – JULGAR – AGIR, iniciando comuma reflexão sobre a realidade so-cial do contexto em que vivemos,situando Igreja x mundo - a vidaeclesial nos dias de hoje, norteadapelos documentos da Igreja (Concí-lio Vaticano II, Medelin, Aparecida,Evangelii Gaudium, Comunidadede comunidades) e pela missão pro-fética de Jesus libertador.

Em meio a uma sociedade mo-vida pelo individualismo, consumis-mo, comodismo e poder, encontra-mos hoje muitos desafios no modode ser Igreja viva e atuante. Comoreconstruir o jeito normal de ser Igre-ja – a comunhão eclesial e o mundourbano? Como fortalecer a dimen-são social, profética e orante dasCEBs e GR/F no seguimento de Je-sus? Sergio nos provoca, dizendo quea opção pelos pobres é questão dejustiça, e pergunta: Como Igreja, fa-zemos a opção pelos pobres? Quemsão os pobres nas nossas comuni-dades e nos grupos?

Na época em que vivemos, aevidente crise social e espiritualtorna-se um desafio pastoral, queinterpela a ação evangelizadora

Seminário regionaldos GRF/CEBs

da Igreja na sua missão de porta-dora da Boa-Noticia do Evangelhoda vida na história e no mundo.As comunidades de base, pelaação do Espírito, acendem umnovo ardor evangelizador e umacapacidade de diálogo com omundo, que renovam a Igreja.

Essa reflexão nos levou a com-preender melhor a missão da Igre-ja na sociedade e no mundo. Com-preendemos também as caracte-rísticas da Comunidade Eclesial deBase: comunhão, testemunho,anúncio, celebração e compromis-so sócio-transformador, onde sãoinseridos os Grupos Bíblicos emFamília–a Igreja doméstica, acatequese, a liturgia, as pastorais,os movimentos, os ministérios...

Nessa relação Igreja x mundolembramos as atitudes do Papa Fran-cisco, que nos fala da alegria do Evan-gelho, dizendo com firmeza e con-vicção: “A Igreja é chamada a sersempre a casa aberta do Pai. Não éuma alfândega, é a casa paterna,onde há lugar para todos com a suavida fadigosa. Repito para toda a Igre-ja: prefiro uma Igreja acidentada,ferida e enlameada por ter saídopelas estradas, a uma Igreja enfer-ma pelo fechamento e a comodida-de de se agarrar às próprias segu-ranças. Queridos irmãos, eis a nos-sa alegria: andar com Jesus. Não éfácil, não é confortável, porque aestrada que Jesus escolheu é a dacruz. Não resistamos ao Espírito,mas sejamos dóceis à sua ação querenova a nós mesmos, a Igreja e omundo” (Evangelii Gaudium).

missão consigo mesmo e com oPai, com os discípulos e com opovo”. Num ato de confiança,deixamo-nos envolver pelo amorincondicional de Jesus, que trans-forma o nosso coração com suaterna e amorosa presença na nos-sa história, na vida e na missão.

Saboreamos essa experiênciade encontro com Jesus, deixando-nos transformar pela força da suaPalavra. Retornamos às nossasfamílias e à comunidade motiva-dos, confiantes e animados paravivermos a alegria da fé e o dese-jo de sermos animadores e ani-madoras comprometidos com aalegria do Evangelho, que encheo coração e a vida inteira daque-les que se encontram com Deus.“O discípulo missionário se nutreda luz e da força do Espírito San-to” (Papa Francisco).

O Encontro Interdiocesanoacontece de dois em dois anos,organizado em 04 grandes regiõesde Santa Catarina, reunindo as dio-ceses por aproximação: Chapecó,Joaçaba e Caçador; Lages e Rio doSul; Joinville e Blumenau; Florianó-polis, Tubarão e Criciúma.

A Arquidiocese de Florianópo-lis forma um bloco junto com asdioceses: Tubarão e Criciúma, e oInterdiocesano deste ano se rea-lizará no dia 14 de setembro, das08hs00min às 16hs00min, naDiocese de Tubarão, em Rio For-tuna. O nosso encontro tem porobjetivo celebrar e fortalecer amissão dos Grupos Bíblicos em Fa-

IV Interdiocesano dos GBF/CEBs

mília e das ComunidadesEclesiais de Base, na alegria do

Evangelho, refletindo ‘Igreja e Mis-são’, com o lema: “Com Jesus Cris-to renasce sem cessar a alegria”(Papa Francisco).

Para que a nossa Igreja arqui-diocesana seja bem representadaem Rio Fortuna, temos que nosempenhar desde já, convidando aspessoas dos nossos Grupos e dasComunidades para participaremdesse Encontro. Portanto, divul-Portanto, divul-Portanto, divul-Portanto, divul-Portanto, divul-guem e se organizem, em ca-guem e se organizem, em ca-guem e se organizem, em ca-guem e se organizem, em ca-guem e se organizem, em ca-ravanas, para representar bemravanas, para representar bemravanas, para representar bemravanas, para representar bemravanas, para representar bema Arquidiocese. Entrem ema Arquidiocese. Entrem ema Arquidiocese. Entrem ema Arquidiocese. Entrem ema Arquidiocese. Entrem emcontato com os coordenado-contato com os coordenado-contato com os coordenado-contato com os coordenado-contato com os coordenado-resresresresres (as) paroquiais e comar-(as) paroquiais e comar-(as) paroquiais e comar-(as) paroquiais e comar-(as) paroquiais e comar-cais dos grupos, para reservarcais dos grupos, para reservarcais dos grupos, para reservarcais dos grupos, para reservarcais dos grupos, para reservarseu lugar nos ônibus.seu lugar nos ônibus.seu lugar nos ônibus.seu lugar nos ônibus.seu lugar nos ônibus.

Divulgação/JA

Divulgação/JA

Page 12: Jornal da Arquidiocese | nº 202 | julho de 2014

Nem mesmo o frio e o ventoforam empecilho para os mais detrês mil fiéis que participaram natarde do dia 20 de junho da cele-bração de Corpus Christi na Ca-tedral de Florianópolis. A soleni-dade, realizada dentro da igreja,teve início às 15h, com a missapresidida pelo bispo auxiliaremérito Dom Vito Schlickmann econcelebrada por padres e diá-conos.

Em sua homilia, Dom Vito afir-mou que celebrar o Corpus Christié celebrar o amor de Cristo pornós. “O amor total do Senhor Je-sus por nós manifestou-se emgrau inimaginável, de forma espe-cial, no último momento de convi-vência com os seus queridos dis-cípulos, na última ceia pascal, navéspera de sua sagrada Paixão eMorte”, disse.

Na sequência foi realizada aprocissão, em que o bispo condu-ziu o Santíssimo Sacramento pe-los tapetes e trilhos confecciona-dos no entorno da Praça XV deNovembro. O trabalho foi realiza-do por 34 equipes formadas porpastorais, movimentos, organis-mos e serviços da Catedral, alémde colégios católicos do Centro,

Corpus Christi reúne três mil fiéis na CatedralTapetes e trilhos cobriram os cerca de 600 metros no entorno da Praça XV de Novembro, em Florianópolis

do Movimento de Jovens Emaúse por fiéis da Paróquia da Prainha.

Durante a Procissão, houvetrês paradas para a Adoração eBênção do Santíssimo. O encer-ramento foi realizado em frenteà Catedral na porta de entrada,quando Dom Vito deu a bênçãofinal aos milhares de fiéis queocupavam a escadaria e a praçada igreja.

Confecção dos tapetesOs cerca de 600 metros de

tapetes e trilhos confeccionados

no entorno da Praça XV de Novem-bro foram realizados por cerca de500 lideranças da Igreja. Elas es-tavam distribuídas em 34 equi-pes, formadas pelas pastorais,movimentos, organismos e servi-ços da Catedral.

Regina Ester Koerich deAndrade participa da confecçãodos tapetes há 34 anos. Nesseano ela se uniu a cerca de 20 cole-gas do Movimento de Irmãos e ini-ciaram os trabalhos a partir das 8hda manhã. Segundo ela, o CorpusChristi é a procissão das procis-sões. “É Cristo que passa pelostapetes que confeccionamos. Te-mos que dar o melhor de nós paraque ele passe. É o divino passan-do sobre o trabalho que nós imper-feitos fazemos”, informou.

A jovem Tatiane Tramontin daSilva Nunes participa da confec-ção dos tapetes desde os oitoanos de idade, quando fazia acatequese. Herdou a prática damãe, que a iniciou na vida cristã.“Quando tiver os meus filhos, tam-bém pretendo passar a eles essaprática da confecção dos tapetese participação ativa na vida daIgreja”, disse.

Mais de três mil pessoas acompanharam a procissão na Catedral

Foto JA

Julho 2014 Jornal da Arquidiocese12 Geral

Assistência Jurídica Gratuita:um cenário ainda precárioQuem caminha com a popu-

lação carente, acompanhandosuas lutas judiciais (civis, penaise de interesse coletivo, por exem-plo), sabe o sofrimento e os da-nos que a falta de assistênciajurídica gratuita causa àquelesque não podem pagar pelos ser-viços de um advogado.

Minha formação jurídica e aação missionária pela Comuni-dade Católica Abbá Pai aproxi-maram-me dessa realidade, es-pecialmente pelo voluntariadoque a Abbá Pai presta em parce-ria com a Associação em Defesada Família e a Pastoral Carcerá-ria, entidades que procuram vo-luntários para prestar assistên-cia jurídica gratuita a seus assis-tidos. Nas últimas décadas,acompanhei a Professora GraçaPereira, Presidente da Associa-ção em Defesa da Família, emmuitas de suas moções popula-res por mais defensores públi-cos, e a atuação do Padre NeyBrasil junto à Pastoral Carcerá-ria, buscando uma defensoriaadequada aos presidiários.

Santa Catarina foi o últimodos Estados brasileiros a implan-tar uma defensoria pública (ins-tituição pública que presta assis-tência jurídica gratuita), o que jádemonstra um descaso históri-co. Antes, aqueles que não ti-nham condições financeiras paracustear o auxílio de um advoga-do, eram atendidos por um sis-tema de defensoria dativa, liga-do à OAB, ou buscavam encon-trar amparo nas entidades religi-osas e/ou filantrópicas. Somen-te em agosto de 2012 entrouem vigor a Lei ComplementarEstadual nº 575, que criou aDefensoria Pública em SantaCatarina. Hoje, além da sede, naCapital, existem 20 núcleos deatendimento espalhados peloEstado. Em Florianópolis, o aten-dimento ao público, das 13 às

17 horas, acontece na AvenidaOthon Gama d’Eça, nº 622 – Ed.Luiz Carlos Brunet – Centro, e/ou pelo fone 3665-6370.

Entretanto, estima-se queseriam necessários cerca de300 defensores públicos paragarantir um atendimento míni-mo no Estado, enquanto estãona ativa, recém-empossados,menos de 60 profissionais. Asolução, para alguns, seria amanutenção paralela dadefensoria dativa, como acon-tece no Estado de São Paulo.Todavia, este não tem sido oentendimento do judiciário, con-forme as últimas decisões con-

“ Estima-se queseriam necessários

cerca de 300 defen-sores públicos para

atender o Estado,enquanto só foram

empossados 60profissionais ”.

trárias à medida, enquanto oexecutivo não acena a preten-são de organizar novo concursopara suprir o atual e notório dé-ficit de defensores públicos.

Além de perpetuar uma dívi-da histórica com os hipossufici-entes catarinenses, a permanên-cia da precariedade do sistemade defensoria contraria preceitoconstitucional e compromete agarantia do exercício da cidada-nia plena, ofendendo a dignida-de daqueles que são lançados àmargem de um sistema que nãolhes garante meios para a am-pla defesa de seus direitos.

Simone PereiraSimone PereiraSimone PereiraSimone PereiraSimone PereiraEscritora Jurídica e Fundadora daComunidade Católica Abbá Pai

ArtigoArtigoArtigoArtigoArtigo

34 equipes, com mais de 500 pessoas, confeccionaram os tapetes

Foto JA

O evento aconteceu no dia 15de junho com divertidas competi-ções de futebol, canastra, tênis edominó.

Em clima de Copa do Mundo,o Movimento Emaús Floripa pro-moveu a Emaús Copa. O eventoesportivo fez parte das comemo-

Emaús Copa reuniu comunidade de Emaúsrações dos 40 anos do Secreta-riado de Emaús em Florianópolis,contando com a participação demais de 100 pessoas. As compe-tições acorreram no Lagoa IateClube (LIC), nas modalidades: fu-tebol masculino, canastra, tênis edominó.

O torneio teve como objeti-vo proporcionar um momentode lazer e confraternização en-tre os antigos e novos integran-tes do Movimento EmaúsFloripa, permitindo também avivência junto aos seus familia-res e amigos.

Page 13: Jornal da Arquidiocese | nº 202 | julho de 2014

13GeralJornal da Arquidiocese Julho 2014

Jovens participam de encontro de opção de vidaJovens e adolescentes participaram do encontro realizado no Santuário Santa Paulina

A Pastoral Vocacional da Arqui-diocese promoveu, no dia 31 demaio, dois encontros para os Gru-pos de Animação Vocacional Ma-dre Teresa de Calcutá, voltado àsmulheres, e João Paulo II, para oshomens. Os encontros foram reali-zados em dois locais da Arquidio-cese: para a Região Sul, o eventofoi realizado na Paróquia São Josée Santa Rita de Cássia, em Floria-nópolis; na Região Norte, o encon-tro foi no Santuário Santa Paulina,em Nova Trento.

Em Florianópolis, o encontroreuniu 40 jovens e adolescentes.Durante o dia, eles tiveram apresen-tações muito criativas. O evento foiacompanhado dos seminaristas deTeologia e do Propedêutico, alémde irmãs de diversas congregações,que auxiliaram na acolhida e acom-panhamento dos vocacionados. “Aparóquia do Jardim Atlântico rece-beu a todos com muita alegria e ge-nerosidade”, avaliou Pe. Vânio daSilva, coordenador arquidiocesanoda Pastoral Vocacional.

Já o Santuário Santa Paulinareuniu 184 participantes. Eles fo-ram acolhidos pelos PadresDehonianos e pelas Irmãzinhasda Imaculada Conceição. Duran-te o dia, foram divididos em gru-pos de acordo com a faixa etáriae participaram de palestrasdirecionadas para cada fase da

adolescência e juventude. Elesainda participaram de Celebra-ção Eucarística, com a Coroaçãode N. Sra. de Lourdes.

Após o almoço, puderam visi-tar os ambientes e recantos doSantuário guiados por Irmãzinhas.À tarde houve animação com aBanda Vida Nova e depois apre-sentação das diversas Congrega-ções presentes. “O dia foi de inten-sa atividade; esses encontros ser-vem para estimular o despertarvocacional nos jovens e adolescen-tes, auxiliando numa escolha devida mais acertada”, destacouIrmã Célia Bispo Rosa, coordena-dora de pastoral do Santuário.

Mês VocacionalNo dia 01 de agosto, às 19h,

será realizada a abertura do MêsVocacional na Arquidiocese, na Igre-ja Matriz do Senhor Bom Jesus deNazaré, em Palhoça. O tema é “Idee anunciai” (Cf. Mt 11,4b). Sãoconvidados a participar desseevento todos os animadores e ani-madoras vocacionais das paróqui-as, congregações e comunidadesde vida. Durante o evento, quatroseminaristas de Teologia recebe-rão o Ministério do Acolitato. Sãoeles: Murilo Guesser, AndersonCardoso Costa, Ismael Weidus-chath e Dyego Delfino.

“Acaso Cristo está dividido?”(1Cor 1,1-17), esse foi o tema daSemana de Oração pela Unidadedos Cristãos, realizado entre osdias 01 e 08 de junho. Promovidopelo Conselho Nacional de IgrejasCristãs – CONIC, na Arquidiocese,ele foi dinamizado pela ComissãoArquidiocesana para o DiálogoEcumênico e Inter-Religioso –CADEIR. A cada dia foi realizadoum culto ecumênico em uma Igre-ja Cristã da região de Florianópo-lis, sempre às 20h.

Um deles foi presidido por nos-so arcebispo Dom Wilson TDom Wilson TDom Wilson TDom Wilson TDom Wilson TadeuadeuadeuadeuadeuJönckJönckJönckJönckJönck, que celebrou no TemploEcumênico da Comunidade Cris-tã de Jurerê Internacional, em Flo-rianópolis. O culto ecumênico foiacompanhado pelo Pe. AlceoniPe. AlceoniPe. AlceoniPe. AlceoniPe. AlceoniBerkenbrockBerkenbrockBerkenbrockBerkenbrockBerkenbrock, delegado arqui-diocesano da CADEIR, DiáconoRicardo José de Souza, da Paró-quia dos Ingleses, Pastor AnildoWilbert, da Igreja Evangélica deConfissão Luterana do Brasil –IECLB, Padre Celso Alves, da Igre-ja Católica Ortodoxa Ciriana, Re-verendo Luiz Carlos Vieira Silva,da Igreja Episcopal Anglicana doBrasil – IEAB.

Em sua homilia, Dom Wilsondisse que somos divididos, sim,mas não é Cristo que é dividido,

Igrejas se unem naSemana de Oração pela

Unidade dos Cristãosapenas os cristãos. “Isso aconte-ce porque ou não entendemos oque Cristo nos ensinou ou porquenos colocamos acima daquilo queEle nos ensinou por causa dos nos-sos interesses”, disse. Segundoele, uma das coisas que provoca adivisão é quando queremos nossobrepor aos outros. “Foi por essetipo de coisa que aconteceram atémesmo as guerras”, acrescentou.Ao final, foi oferecido um coquetelcom salgados, doces e refrigeran-te aos participantes.

Na avaliação do NúcleoEcumênico de Florianópolis, aSOUC teve um bom clima entre aspessoas, sobretudo de acolhida ede entrosamento. Também houvea participação de Igrejas que atéentão não tinham participado daSemana de Oração. A equipe tam-bém considerou que as pregaçõesforam muito ricas, tanto em rela-ção ao Tema da Semana como nadireção do Ecumenismo.

“A acolhida e ambientação dasigrejas, e a confraternização apósas celebrações foram outros pon-to positivo destacado pelo Nú-cleo”, disse Pe. Alceoni. Segundoele, a equipe ainda levantou su-gestões para a próxima Semanade Oração e para os encontrosque realizam periodicamente.

Na região norte da Arquidiocese, GOV foi realizado no Santuário deSanta Paulina e reuniu mais de 180 jovens e adolescentes

Divulgação/JA

Foto JA

Culto Ecumênico em Jurerê teve a pregação do arcebispo Dom Wilson

Você que mora na Grande Flo-rianópolis e está necessitandopartilhar dificuldades ou proble-mas de seu relacionamento fami-liar e conjugal, esclarecer dúvidasou receios em sua vida pessoalou mesmo ser acolhido para umdiálogo: o Serviço de Aconselha-mento Familiar (SAF) tem casaisà disposição para o/a escutar comtotal sigilo.

Trata-se de um projeto ideali-zado pela Comissão Arquidioce-sana de Vida e Família, da Arqui-diocese de Florianópolis, por ins-piração do arcebispo Dom WilsonTadeu Jönck, e vem sendo reali-zado na Catedral Metropolitana.O atendimento é prestado de se-gunda a quinta-feira, das 9h às20h, sem intervalo para o almo-

Serviço de Aconselhamento Familiar

ço, e com a facilidade de agenda-mento prévio pelo telefone (48)3224-3357.

O atendimento teve início emsetembro de 2013, e nesses pri-meiros meses de serviço o SAF jáacolheu dezenas de pessoas quesaem dos atendimentos sentindo-se mais alegres e animadas e com

a certeza de que em Deus podembuscar a força necessária para pros-seguirem a sua caminhada. Os prin-cipais problemas relatados nosatendimentos são: dificuldades norelacionamento conjugal; vícios deálcool e outras drogas; divergênci-as sobre valores morais e religiosos;desemprego e dificuldade de sus-tentar a família; falta de diálogo eisolamento dentro do próprio lar.

“Estou vivendo um momentode muita tristeza na minha vida eme sentindo sem forças para pros-seguir, sem sentido para existir. Noatendimento encontrei pessoasque me escutaram e se preocupa-ram comigo. Só isso já me deu ou-tro ânimo para viver”, relatou umidoso que procurou o SAF para de-sabafar.

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Domingos Pereira14 Geral Julho 2014 Jornal da Arquidiocese

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Retalhos do Cotidiano Retalhos do Cotidiano Retalhos do Cotidiano Retalhos do Cotidiano Retalhos do Cotidiano Carlos Martendal

Esta é a frase que permeia otrabalho do Sr. Domingos, que há14 anos organiza as visitas dos mis-sionários da Arquidiocese à Diocesede Barra, na Bahia. Com 67 anos,casado há 40, pai de dois filhos ecom duas netas, aposentado hádois anos, Domingos dedica boaparte do seu tempo para ajudar aspessoas que vivem na Bahia.

O trabalho não se restringe àsvisitas uma vez por ano, que orga-niza. Durante o ano também or-ganiza doações de roupas e cal-çados, já ajudou na reforma deigrejas e na construção de umengenho. Também, todos os anos,no mês de janeiro, realiza visita alocalidades da Diocese de Barra.“Ser missionário é ter a alegria deevangelizar”.

Em entrevista, ele fala sobreesse trabalho, da sua importân-cia, dos benefícios para as paró-quias que recebem os missionári-os e para as comunidades daquie que missão não é só feita emterras distantes.

Jornal da Arquidiocese - OJornal da Arquidiocese - OJornal da Arquidiocese - OJornal da Arquidiocese - OJornal da Arquidiocese - Osenhor coordena as visitassenhor coordena as visitassenhor coordena as visitassenhor coordena as visitassenhor coordena as visitasmissionárias que os leigosmissionárias que os leigosmissionárias que os leigosmissionárias que os leigosmissionárias que os leigosda Arquidiocese todos osda Arquidiocese todos osda Arquidiocese todos osda Arquidiocese todos osda Arquidiocese todos osanos realizam à Diocese deanos realizam à Diocese deanos realizam à Diocese deanos realizam à Diocese deanos realizam à Diocese deBarra na Bahia. Fale-nos des-Barra na Bahia. Fale-nos des-Barra na Bahia. Fale-nos des-Barra na Bahia. Fale-nos des-Barra na Bahia. Fale-nos des-se trabalho.se trabalho.se trabalho.se trabalho.se trabalho.

Domingos - Domingos - Domingos - Domingos - Domingos - As visitas de mis-sionários leigos iniciaram no ano2000. A primeira, nos dias 22 a 30de julho, na Paróquia São Francis-co das Chagas. Antes já havia visi-tas, mas esporádicas e sem umaorganização daqui. A partir desseano, a Diocese de Barra começou a

Missionário por eles e por vocêsdefinir, durante a Assembleia dePastoral, uma paróquia para ser vi-sitada, e passamos a organizar aspessoas daqui dispostas a fazer asvisitas. Hoje temos muito mais pes-soas dispostas a participar das visi-tas do que as paróquias que serãovisitadas podem receber.

JA - Como o senhor come-JA - Como o senhor come-JA - Como o senhor come-JA - Como o senhor come-JA - Como o senhor come-çou a participar disso?çou a participar disso?çou a participar disso?çou a participar disso?çou a participar disso?

Domingos - Domingos - Domingos - Domingos - Domingos - Recebi o conviteem uma reunião da Comarca doEstreito, realizada no dia 14 de abrilde 2000, em que eu representavaa paróquia São Judas Tadeu, em SãoJosé. Já tinha recebido um convite10 anos antes pelo Pe. CláudioCadorin. Ele era meu pároco e iafazer missão de um mês na Paró-quia de Oliveira dos Brejinhos, naDiocese de Barra. Na época nãopude participar, e ficou aquele de-sejo. Algum tempo depois, ele aca-bou indo para a Missão emJacobina, na Bahia, onde faleceuem 30 de novembro de 1994.

JA - Qual a importânciaJA - Qual a importânciaJA - Qual a importânciaJA - Qual a importânciaJA - Qual a importânciadesse trabalho?desse trabalho?desse trabalho?desse trabalho?desse trabalho?

Domingos - Domingos - Domingos - Domingos - Domingos - Aqui temos tudoo que precisamos para viver, en-quanto lá há tantas pessoas queprecisam receber a Palavra de Deuse têm carência financeira. Realizan-do as visitas missionárias, passa-mos a dar mais valor às coisas quetemos. Há uma missionária que dis-se que costumava reclamar da chu-va. Participando das missões, falouque nunca mais reclamaria, por terpercebido o quanto a água é raranaqueles lugares e ter visto as difi-culdades que as pessoas enfren-

tam para consegui-la.

JA - Que contribuições esseJA - Que contribuições esseJA - Que contribuições esseJA - Que contribuições esseJA - Que contribuições essetrabalho traz para as paróqui-trabalho traz para as paróqui-trabalho traz para as paróqui-trabalho traz para as paróqui-trabalho traz para as paróqui-as que recebem as visitas?as que recebem as visitas?as que recebem as visitas?as que recebem as visitas?as que recebem as visitas?

Domingos - Domingos - Domingos - Domingos - Domingos - Uma delas é oentusiasmo missionário. Há comu-nidades que passam até três anossem receber a visita de um padre,por o espaço territorial ser muitogrande, poucos padres e a dificul-dade de acesso. As visitas trazemvigor para as comunidades. As pes-soas ficam iluminadas pela Pala-vra de Deus e mais animadas paraa vida na Igreja. As pessoas de látêm dificuldade de leitura e de in-terpretação das Escrituras. Quan-do um missionário, mesmo leigo,faz isso, eles gostam. Eles dãomuito valor à escuta da Palavra.

JA - Diz-se que quem reali-JA - Diz-se que quem reali-JA - Diz-se que quem reali-JA - Diz-se que quem reali-JA - Diz-se que quem reali-

za um trabalho missionário,za um trabalho missionário,za um trabalho missionário,za um trabalho missionário,za um trabalho missionário,mais recebe do que dá. Quaismais recebe do que dá. Quaismais recebe do que dá. Quaismais recebe do que dá. Quaismais recebe do que dá. Quaissão os benefícios de participarsão os benefícios de participarsão os benefícios de participarsão os benefícios de participarsão os benefícios de participarde um trabalho missionário?de um trabalho missionário?de um trabalho missionário?de um trabalho missionário?de um trabalho missionário?

Domingos - Domingos - Domingos - Domingos - Domingos - Começa pela hu-mildade e generosidade. Emboraeles sejam pobres, bem mais quenós, são generosos em tudo. Divi-dem o pouco que têm. Isso os mis-sionários aprendem com eles e setornam mais solidários, receptivos,percebem mais as carências dosoutros e buscam ajudar. Tambémcontribui para as Santas Missõesrealizadas nas nossas paróquias.Hoje, a maioria das missões reali-zadas aqui são animadas pelosmissionários que voltam das mis-sões na Bahia.

JA - O lema do centenárioJA - O lema do centenárioJA - O lema do centenárioJA - O lema do centenárioJA - O lema do centenárioda Arquidiocese era: “De gra-da Arquidiocese era: “De gra-da Arquidiocese era: “De gra-da Arquidiocese era: “De gra-da Arquidiocese era: “De gra-ça recebestes, de graça dai!”.ça recebestes, de graça dai!”.ça recebestes, de graça dai!”.ça recebestes, de graça dai!”.ça recebestes, de graça dai!”.

A evangelização aqui foi rea-A evangelização aqui foi rea-A evangelização aqui foi rea-A evangelização aqui foi rea-A evangelização aqui foi rea-lizada pelos missionários quelizada pelos missionários quelizada pelos missionários quelizada pelos missionários quelizada pelos missionários quevieram da Europa. Mas temosvieram da Europa. Mas temosvieram da Europa. Mas temosvieram da Europa. Mas temosvieram da Europa. Mas temospoucas pessoas que se dedi-poucas pessoas que se dedi-poucas pessoas que se dedi-poucas pessoas que se dedi-poucas pessoas que se dedi-cam à missão. O que faltacam à missão. O que faltacam à missão. O que faltacam à missão. O que faltacam à missão. O que faltapara isso?para isso?para isso?para isso?para isso?

Domingos - Domingos - Domingos - Domingos - Domingos - Acredito que fal-ta um pouco de discipulado, por-que ninguém é missionário semaprender com Jesus Cristo o que éser missionário. Outra questão é aformação dos nossos seminaris-tas. As casas de formação deveri-am incentivar cada vez mais osnossos futuros padres para sermais missionários. Na Arquidioce-se temos uma caminhada boa nes-se sentido, pois todos os nossosseminaristas estão participandodas visitas missionárias na Bahia.

JA - Quando se fala emJA - Quando se fala emJA - Quando se fala emJA - Quando se fala emJA - Quando se fala emmissão, sempre se imaginamissão, sempre se imaginamissão, sempre se imaginamissão, sempre se imaginamissão, sempre se imaginair para longe. É possível serir para longe. É possível serir para longe. É possível serir para longe. É possível serir para longe. É possível sermissionário em nossa pró-missionário em nossa pró-missionário em nossa pró-missionário em nossa pró-missionário em nossa pró-pria comunidade?pria comunidade?pria comunidade?pria comunidade?pria comunidade?

Domingos - Domingos - Domingos - Domingos - Domingos - Sim. Principalmen-te após a Exortação ApostólicaEvangelii Gaudium, do Papa Fran-cisco, onde ele diz que não deixe-mos que nos roubem a alegria deevangelizar e ser missionários. Atémesmo porque devemos dar umpouco do que temos de espirituali-dade missionária, dessa vontade deir um pouco mais além. Nos traba-lhos que realizo na minha comuni-dade, percebo como as pessoasestão necessitadas de evangeliza-ção. Isso podemos fazer em qual-quer lugar, seja nas nossas comuni-dades de origem ou numa comuni-dade distante. Até aproveitando osGrupos Bíblicos em Família, pode-se fazer um bonito trabalho missio-nário. O material dos GBFs já é umainspiração missionária, já que elenão é uma celebração, mas um ins-trumento de evangelização.

Quem amaQuem ama não se contenta

com a mediocridade; quem amanão espera ser visto nem recom-pensado para fazer o bem. Jesusfez bem todas as coisas (Mc7,37) e não é porque você e eunão sabemos apreciar a belezado dia que nasce que Ele só faz anoite...

Semear

Meu paiSe vivo fosse, faria 100 anos

neste 7 de julho. Homem de pou-co estudo e muita sabedoria. Ho-mem de muitas virtudes, deixou-nos herança valiosa: a fé, a impor-tância do amor, o valor do servir.Homem forte, o cansaço nunca oabateu nem a preguiça o visitou.Amigo devotado, foi no separar bri-ga de dois deles que deslocou aclavícula, onde se originou o cân-cer que o vitimou. Sempre dispo-nível para o próximo. Amou e foiamado. Uma bênção para nós,uma bênção para muitos. Nin-guém viveu em vão quando a vidafoi assim. Obrigado, Senhor, porLeonardo, meu querido pai!

É tempo de aproveitar otempo. Para fazer o bem!

Tempo

Nas visitas, as pessoas ficam ilumi-nadas pela Palavra de Deus e mais

animadas para a vida na Igreja”.

Divulgação/JA

Domingos com uma família baiana em uma das suas visitas missionárias

O que semeamos? E o quedeixamos semear em nós? Navida, todos somos semeadores.Uns semeiam flores e desco-brem belezas, outros semeiamespinhos e se ferem nas suas

pontas agudas. Ninguém vivesem semear, seja o bem, seja omal. Felizes são aqueles que, poronde passam, deixam sementesde amor, de bondade, de compre-ensão, de perdão.

SemeadorO bom semeador semeia em

todos os tipos de ambientes, nãoapenas onde considera que sejasolo bom. Semeia sementes defé, semeia sementes de amorcom as mãos cheias, o olhar ami-go, os braços abertos, deixando acolheita com o Senhor. Não quei-ramos ser agricultores solitários...

O canto dos passarinhos é umamanifestação do amor de Deus, asnuvens brancas no céu azul, a be-leza e o cheirinho gostoso das flo-res, as cores diferentes com que

CartasEle pinta a beterraba, a cenoura, acouve, a batata, tudo isso é delica-deza de Pai que ama os filhos e aeles se revela de maneira tão sim-ples. São cartas de amor!

DomQue belo dom, o dom da vida;

que bela vida a vida que se fazdom!

AmorO amor verdadeiro não vai e

volta, mas, se for o caso, sabevoltar quando se foi.

Page 15: Jornal da Arquidiocese | nº 202 | julho de 2014

Jornal da Arquidiocese Julho 201415Geral

Apostolado realiza Concentração InterdiocesanaEvento reuniu em Gravatal seis dioceses celebrando a caminhada do Apostolado da Oração

O Santuário do Sagrado Cora-ção de Jesus, em Gravatal,Diocese de Tubarão, foi pequenopara acolher os milhares de fiéisassociados do Apostolado da Ora-ção de Santa Catarina e Rio Gran-de do Sul. Eles participaram nodia 15 de junho da ConcentraçãoInterdiocesana do Apostolado daOração.

O evento reuniu associados doApostolado das dioceses deJoinville, Tubarão, Lages, Criciúma,Porto Alegre e Florianópolis. Esti-vemos representados por mais de400 participantes, que se deslo-caram em cerca de oito ônibus.

Durante o dia, os associadoscontaram com Celebração Euca-rística, momento mariano com aoração do terço, palestra, coroa-ção da imagem do Sagrado Cora-

Arquidiocese esteve representada no envento por mais de 400 pessoas

Irmãs Catequistas FranciscanasCELEBRAM 100 ANOS DE HISTÓRIANo início do século XX, Frei

Polycarpo Schuhen, OFM, párocoem Rodeio, SC, dirigiu-se à Pia Uniãodas Filhas de Maria e à OrdemFranciscana Secular, em busca decolaboradores para as chamadas“escolas paroquiais” da região.

A primeira jovem que se apre-sentou foi Amábile Avosani, segui-da logo de sua irmã, Maria Avosani,e de Liduína Venturi. No dia 14 dejaneiro de 1915, as três jovens,interrogadas por Frei Polycarpo,manifestaram sua decisão de darcontinuidade ao trabalho nas es-colas. De Maria Avosani veio o Simdecisivo: “Um ano não, padre.“Um ano não, padre.“Um ano não, padre.“Um ano não, padre.“Um ano não, padre.Nós queremos ficar sempre”.Nós queremos ficar sempre”.Nós queremos ficar sempre”.Nós queremos ficar sempre”.Nós queremos ficar sempre”.Foi o início da Congregação das Ir-mãs Catequistas Franciscanas.

No primeiro tempo, o grupocontou com a orientação e apoiodas Irmãs da Divina Providência,sobretudo de Irmã ClemênciaBeninca, presentes em Rodeiodesde 1905 onde mantinhamuma farmácia e uma escola.

Em 1931, Dom Pio de Freitas,primeiro bispo de Joinville, infor-mou a Congregação dos Religio-sos sobre a existência do grupode irmãs que, no início, se chamoude Companhia das Catequistas.

Aos poucos o grupo foi crescen-do e se expandindo para outras re-giões, como, em 1947, para o en-tão Estado do Mato Grosso;em1983, passamos a marcar pre-sença missionária em Angola, Áfri-ca, e, em 1984, na Argentina. Aocelebrar os 75 anos de história, as-

sumimos a missão na Guatemala(1992), República Dominicana(1993), Bolívia (1996) e Paraguai(1997). Hoje estamos em 22 Esta-dos do Brasil e em outros 10 paí-ses. Além dos já citados, Moçambi-que, Haiti, Chile e Peru.

A partir de 1967, a Congrega-ção se organizou em províncias,que hoje são seis. O projeto devida das Irmãs Catequistas Fran-ciscanas é seguir Jesus Cristo vi-vendo no meio do povo com sim-plicidade, alegria e disponibilida-de, a serviço da vida, onde estase encontra mais fragilizada.

Para responder à perspectivade uma caminhada mais aberta,plural e sintonizada com os apelosatuais, iniciou-se um trabalho deparceria com pessoas leigas, cha-mados Simpatizantes do Carisma.

No dia 14 de janeiro de 2015,a Congregação celebra seu cente-nário. É uma celebração de louvora Deus, por ter conduzido e inspi-rado essa história e caminhada. Ede gratidão a todo o povo que aco-lheu e apoiou as irmãs e, juntamen-te com elas, contribuiu na trajetó-ria de levar adiante o sonho daspioneiras. Que essa celebraçãoseja, acima de tudo, compromissoa recomeçar sempre, sintonizan-do com os movimentos da histó-ria, através das vidas que em to-dos os tempos continuam a sedoar, na simplicidade, no desape-go, na alegria de servir e na buscada irmandade universal.

IrIrIrIrIr. Beatriz Catarina Maestri-CF. Beatriz Catarina Maestri-CF. Beatriz Catarina Maestri-CF. Beatriz Catarina Maestri-CF. Beatriz Catarina Maestri-CF

CCCCConhecendo as Forças Vivas da Arquidioceseonhecendo as Forças Vivas da Arquidioceseonhecendo as Forças Vivas da Arquidioceseonhecendo as Forças Vivas da Arquidioceseonhecendo as Forças Vivas da Arquidiocese

Divulgação/JA

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Romaria do Apostolado a Aparecida

O Santuário Nacional deAparecida, em São Paulo, acolheunos dias 14 e 15 de junho milha-res de fiéis de todos os cantos dopaís que participaram da 36ª Ro-maria Nacional do Apostolado daOração. A Arquidiocese de Floria-nópolis esteve representada porcerca de 800 associados/as,além da participação do Pe.Cledinei Clóvis de Melo Cavalhei-ro, SJ, diretor espiritual do AO daArquidiocese.

ção de Jesus e procissão pelo cen-tro da cidade, com mais de 100bandeiras do Apostolado. A Cele-

bração Eucarística foi presididapor Dom João Francisco Salm, bis-po de Tubarão.

Milhares de associados de oito EstadosA Arquidiocese foi representada por 800 participantes

Tema central: ALEGRIA, inspi-rado no Documento do Papa Fran-cisco, a Alegria de evangelizar. OSecretário Nacional do Apostoladoda Oração (AO) e do MovimentoEucarístico Jovem (MEJ), Pe.Otmar Jacob Schwengber, SJ, eDom Antônio Wagner da Silva,Bispo Referencial do AO, apresen-taram no sábado as palestras quetiveram início às 9h, no Auditóriodo Santuário. Estiveram presen-tes representantes e coordenado-

res diocesanos de oito Estados.Os romeiros participaram, ain-

da no sábado, da missa das 18hpresidida por Dom AntônioWagner da Silva, bispo diocesanode Guarapuava (PR), e, logo após,seguiram em solene procissão lu-minosa. Na sequência, dois leigosfalaram, dando um testemunhodo seu trabalho: um pelo MEJ eoutro pelo Apostolado.

Tania Zimmermann Meurer,coordenadora arquidiocesana doApostolado da Oração, deu o seutestemunho para os milhares deassociados. Ela deu uma mensa-gem de otimismo. “Devemos con-fiar no amor do Coração de Jesus.Se nos colocarmos à disposiçãodEle, com confiança, Ele nos ca-pacitará para o trabalho”, disse.

Segundo ela, todos os anosuma diocese é convidada paraapresentar o seu trabalho à fren-te do Apostolado. Para o próximoano, a Arquidiocese de Florianó-polis ficou encarregada de fazeressa apresentação. “Isso mostraque o trabalho realizado aqui estátendo visibilidade nacional”,acrescentou.Coordenação Arquidiocesana levou a nossa bandeira ao evento

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Page 16: Jornal da Arquidiocese | nº 202 | julho de 2014

16 Geral Julho 2014 Jornal da Arquidiocese

Encontro Arquidiocesano da Pastoral CarceráriaA Pastoral Carcerária da Arqui-

diocese realizou no dia 21 de ju-nho o seu 23º Encontro Arquidio-cesano. O evento teve como sedea Paróquia São Sebastião, deTijucas, e reuniu 40 lideranças queatuam nas penitenciárias, presídi-os e outros estabelecimentos pe-nais da Arquidiocese. Tambémhouve a presença do Pe. Almir Ra-mos, de Lages, coordenador esta-dual da Pastoral Carcerária. Duran-te o evento, os presentes tiverammomentos de formação e partilhade experiências locais e pessoais.

Os participantes foram acolhi-dos pelo Pe. Elizandro Scarsi, pá-roco anfitrião, e pela equipe daPastoral Carcerária de Tijucas. Emseguida, foi apresentada a novaapostila de formação da PastoralCarcerária, que é uma revisão daapostila de 2005.

Pe. Almir observou que certosproblemas e desafios levantadosno encontro são comuns às ou-tras dioceses. “De modo geral,devem ser resolvidos no local,para isso servindo as reuniões daequipe, reuniões que devem serpelo menos mensais”, disse.

Pe. Revelino Seidler, coorde-nador arquidiocesano de Pastoral,

também esteve presente. Eleapresentou várias sugestões parao trabalho em nível de arquidio-cese, segundo o 13º Plano Arqui-diocesano de Pastoral. Lembroutambém a importância da repre-sentação da PCr na próxima As-sembleia de Pastoral da Arquidio-cese, no dia 31 de julho.

Virgínia, de Balneário Cambo-riú, e Maria Sakai, de Florianópo-lis, expuseram alguns elementosda Justiça RestaurativaJustiça RestaurativaJustiça RestaurativaJustiça RestaurativaJustiça Restaurativa, essanova forma de administrar a Jus-tiça, inspirada nos valores evan-

Evento reuniu 40 lideranças que atuam nas penitenciárias, presídios e outros estabelecimentos penais

Foto JA

gélicos do perdão e da reconcilia-ção, e que visa a não apenas pu-nir o crime, mas restaurar a situa-ção da vítima e do agressor.

Henrique Aguiar, de Florianópo-lis, falou sobre a importância doConselho daConselho daConselho daConselho daConselho da ComunidadeComunidadeComunidadeComunidadeComunidade emcada comarca. É um órgão previstopela LEP, com a missão oficial devistoriar a situação nos presídios,relatar ao Juiz da Execução Penal econtribuir para a solução dos pro-blemas. Falou também sobre o pro-jeto da APAPAPAPAPAAAAACCCCC, Associação de Prote-ção e Assistência ao Condenado.

O 4º Encontro Nacional da Pas-toral da Comunicação e o 2º Se-minário Nacional de Jovens Co-municadores serão realizados de24 a 27 de julho, em Aparecida(SP). “Comunicação, desafios epossibilidades para evangelizarna era da cultura digital” será otema de reflexão nos semináriose painéis com a presença de pes-quisadores da comunicação.

Os eventos aguardam aproxima-damente 800 agentes da Pascom,entre jovens comunicadores, profes-

Encontro Nacional da Pascom em Aparecida

sores, profissionais, pesquisadoresda área da comunicação que atu-am nos regionais, dioceses, comu-nidades, congregações, instituiçõese sociedade em geral.

O encontro contará com apre-sentação de relatos das experi-ências de profissionais e agentesda Pascom e a fundamentaçãoteórica dos temas discutidos,bem como a apresentação doDiretório de Comunicação da Igre-ja no Brasil.

As inscrições para os encontrosestão disponíveis até 23 de disponíveis até 23 de disponíveis até 23 de disponíveis até 23 de disponíveis até 23 dejunhojunhojunhojunhojunho, com vagas limitadas. Con-fira os valores e a ficha de inscri-ção no hotsite http://encontrohttp://encontrohttp://encontrohttp://encontrohttp://encontronacionalpascom.cnbb.org.brnacionalpascom.cnbb.org.brnacionalpascom.cnbb.org.brnacionalpascom.cnbb.org.brnacionalpascom.cnbb.org.br

Pascom da Arquidiocesesediará II Muticom do Regional

Um encontro realizado na ma-nhã de 21 de junho deu mais umpasso rumo à realização do IIMutirão de Comunicação do Regio-nal Sul IV (SC). Realizado na Paró-quia São Luiz Gonzaga, em Floria-nópolis, o encontro discutiu algunsassuntos pendentes para o eventoque será realizado nos dias 14 a16 de novembro, em Florianópolis.

Participaram do evento Terezi-nha Campos, coordenadora daPastoral da Comunicação doRegional; Olga Oliveira, coordena-dora arquidiocesana da Pascom;Pe. Domingos Volnei Nandi, profes-sor da Faculdade Católica de San-ta Catarina – FACASC; liderançaslocais da Pascom e convidados.

Durante a reunião foi apresenta-do o que já está definido para oMutirão e o que ainda está penden-te. O II Muticom Regional terá comotema “Uma nova paróquia” e lema“Construindo em comunidade a cul-tura do Encontro”. A abertura, na noitede 14 de novembro, será realizadano auditório da Assembleia Legisla-tiva de Santa Catarina – ALESC.

No sábado, pela manhã, have-rá uma palestra sobre o Diretóriode Comunicação, com o Pe. Clovisde Jesus Bovo, e a Irmã ElideFogolare. À tarde serão oferecidasnove oficinas aos participantes. E ànoite haverá um show humorístico“Rir, um santo remédio”, com o ar-tista Fábio Borges, do Rio de Janei-ro. No domingo será apresentado oresultado dos trabalhos das ofici-nas e será feito o encerramento. Olocal do encontro no sábado e nodomingo depende de confirmação.

Também foram apresentadasas mídias do evento: logo, carta-zes, folderes, banner e outdoors.Terezinha acredita que o trabalhode organização está caminhandobem. “Estamos avançando na or-ganização do evento e creio queteremos um excelente Muticom”,afirmou.A primeira edição doevento foi realizada em maio de2011, em Joinville.

Informações sobre o II MutirãoRegional de Comunicação no blogwww.mutiraoregionaldecomuwww.mutiraoregionaldecomuwww.mutiraoregionaldecomuwww.mutiraoregionaldecomuwww.mutiraoregionaldecomunicacaosc.blogspot.com.brnicacaosc.blogspot.com.brnicacaosc.blogspot.com.brnicacaosc.blogspot.com.brnicacaosc.blogspot.com.br

Encontro reuniu coordenação Arquidiocesana, Regional e convidados

Durante o encontro, Pe. Ney apresentou a nova apostila de formação

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