jornal cruzeiro abril 2013

12
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA SANTA ROSA• Abril de 2013 Ano 3 • Edição 36 Educação Projeto de alfabetização para cegos é premiado 6 Canil Público Questão não está sendo tratada como deveria, diz Benvegnu 3 Maus-tratos Mais um cão maltratado e abandonado 9 Taxa de vestibular Estudante de baixa renda fica isento 10 8 Bem Público Comunidade se manifesta contra a venda de bem público

Upload: jornal-cruzeiro

Post on 30-Mar-2016

215 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

jornal Cruzeiro Abril 2013

TRANSCRIPT

Page 1: jornal Cruzeiro Abril 2013

DISTRIBUIÇÃO GRATUITASANTA ROSA• Abril de 2013 Ano 3 • Edição 36

EducaçãoProjeto de alfabetização para cegos é premiado

6

Canil PúblicoQuestão não está sendo tratada como deveria, diz Benvegnu

3 Maus-tratosMais um cão maltratado e abandonado

9

Taxa de vestibularEstudante de baixa renda fica isento

10

8 Bem PúblicoComunidade se manifesta contra a venda de bem público

Page 2: jornal Cruzeiro Abril 2013

SANTA ROSA • Abril de 20132 Geral

Em Brasília, 24 horas Carlos Leite de Oliveira (Zé)[email protected], trabalha em Brasília.

Alexandre Luis Thiele dos SantosAdvogado. Especialista em Direito Civil Lato SensuOAB/RS 71.791Professor das Faculdades Integradas machado de [email protected] 

ExpoCruzeiro

@ Tenho acompanhado pela mí-dia, facebook em especial, as arti-culações para a realização da Expo-Cruzeiro 2013. Um evento que se consolida em nosso bairro a cada edição. Mostra o valor do trabalho e da dedicação voluntária de pes-soas abnegadas em fazer o bem em prol de uma comunidade. Este é o espírito da Expo. Parabéns a todos. Creio inclusive que a Feira poderia buscar recursos na capital federal. Fica a dica.

Cruzeirenses

@ Outra ideia para os organizado-res da ExpoCruzeiro e aos amigos do Jornal Cruzeiro: realizar duran-te a Expo, o II Encontro de Cruzei-renses. Reunir os amigos do bairro que estão espalhados Brasil e mun-do afora seria uma boa oportunida-de durante a realização do evento. Fica a ideia para os organizadores pensarem e, quem sabe, realizar o segundo encontro. O primeiro foi um sucesso total. Pelo menos uma centena de “desgarrados” estaria aí durante as festividades. Cobra--se um valor fixo e organiza-se um dia com atividades de integração. Tomara que consigamos realizar o nosso segundo encontro, depois de muitos anos.

Luz mais barata

@ Em Santa Rosa, por obra do Go-verno Dilma, o preço das contas de luz já está sendo reduzido em até 33%. E é do deputado Bohn Gass a emenda que pretende incluir mais cooperativas de eletrificação rural na PEC da redução das tarifas de energia elétrica. Por conta deste esforço do deputado gaúcho, um re-presentante das cooperativas, dias atrás, brincou: “A Dilma é a mãe da redução da tarifa. E com esta emen-da, o pai será o Bohn Gass”.

Orlando em Brasília

@ O ex-prefeito Orlando Desconsi é visto com frequência no Congres-so Nacional. Radicado na capital

federal, circula com desenvoltura pelos ministérios, Senado e Câmara dos Deputados. Atualmente exerce a função de assessor do Governo gaúcho em Brasília. Participa de reuniões junto ao governo federal para discutir projetos de interesse do Rio Grande do Sul. Por onde anda, goza da confiança e simpatia de servidores e políticos de todas as siglas. Colhe o que plantou. Sua esposa Vera trabalha na Caixa Eco-nômica Federal, como servidora concursada.

Partiu

@ Mais uma cruzeirense das an-tigas faleceu nesta semana. Dona Eunice Menuci, esposa do saudoso Darci Menuci, partiu para outro plano no último domingo, em Porto Alegre. Deixa os filhos Ana Júlia, Janice, Luciana e Ângelo, além de netos. Eunice morou mui-tos anos em Cruzeiro, ao lado do antigo Moinho. Deixa saudades aos amigos que tiveram a honra de conhecê-la.

@@@@@@EXPRESSASEXPRESSAS

# Se tivesse vivo entre nós, Apolô-nio Leite de Oliveira teria comple-tado 89 anos no último dia 10.

# E a caixa d’água de Cruzeiro? Até quando persistirá a situação atual? Poder público demora muito para tomar as providências neces-sárias.

# No orçamento da União para este ano, investimentos em saúde chegarão a quase R$ 100 bilhões; e na educação serão R$ 81 bilhões. Dinheiro de nossos impostos.

# E o prefeito Alcides Vicini está cuidando bem de Cruzeiro?

# Outra cruzeirense que nos dei-xou cedo foi a Jussara Motta. Filha da octogenária Maria Motta. Deixa o filho Augusto, o Guto, que reside em Brasília. Jussara foi da geração da juventude das décadas de 60 e 70 em Cruzeiro. Deixa muitos ami-gos e saudades de todos.

O Direito à Saúde e a Busca deste Direito

“A saúde é direito de todos e dever do Estado...”. Não causa espanto ouvir tal fragmento de lei, trazido pelo artigo 196 da Constituição Federal, da boca de alguns cidadãos que, em dado momento, tiveram de ir com mais afinco em busca de seu direito. De fato - e de direito -, a saúde deve ser garantida “mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação” – concluindo o texto do artigo retro.

Embora a lei já expresse o dever da administração em possibilitar ao cidadão o acesso aos sistemas públicos de saúde, incontáveis são os casos de quem não consegue atendimento ou não o tem adequadamente. Por conta disso, crescente é o número de processos judiciais contra Municípios, Estados e União, ajuizados por pessoas que, com sucesso, buscam a efetividade de seu direito.

As ações visam o alcance dos mais diversos objetos como fornecimento de medicamentos, de equipamentos/aparelhos para tratamento contínuo, próteses (auditivas, visuais, membrais, etc), cadeiras-de-rodas, tratamentos para câncer, hipertensão, diabetes, depressão, problemas cardíacos, renais, entre outros, até cirurgias – dentre as mais comuns, bariátricas (redução do estômago em casos de obesidade), cardíacas e, em casos mais excepcionais, procedimentos estéticos (dependendo da causa do dano). Neste último caso, fornecimento de próteses mamárias para mulheres que

retiraram a mama em razão do câncer, faz parte do rol de pedidos. Sendo visto como problema de saúde pública, crescente, também, são as demandas para internação e tratamento compulsórios de pessoas afetadas pelos efeitos da drogadição, mal reverberante nos tempos atuais.

Em casos mais urgentes, medidas antecipatórias dos efeitos da sentença buscam o alcance do objeto desde o início do processo, em especial, nos casos em que a espera pode causar o agravamento da doença ou incorrer a pessoa em risco de morte.

Tratando-se de saúde, necessária é a análise do caso concreto, sempre voltada à garantia à vida, saúde e dignidade da pessoa que necessita de cuidados médicos, sobretudo, àqueles que carecem de recursos para custeio de tratamentos e procedimentos cirúrgicos.

O ingresso no Poder Judiciário tem sido o meio hábil a buscar a efetividade do direito garantido constitucionalmente, mas que, por políticas muitas vezes ineficazes, tem aniquilado ao cidadão o acesso pela via administrativa. Em muitos casos, quando não negado, o coloca em uma espera que a urgência de seu problema não pode esperar, incorrendo no risco de sequelas irreversíveis.

Ao cidadão cabe saber que, mais que um bem valioso, a saúde é um direito e garanti-la é um dever dos entes da administração, ainda que judicialmente acionados em razão de sua própria ineficiência.

Semana que vem: Contratos de planos de saúde: direitos e limitações dos segurados.

Page 3: jornal Cruzeiro Abril 2013

SANTA ROSA • Abril de 2013 3Entrevista

O presidente da Fundação de Saú-de – Fumssar - Luís Antônio Benvegnú esclarece ao jor-nal Cruzeiro sobre a questão do Canil Público.

Segundo Benveg-nú, a questão não está sendo tratada como deveria. “Um canil público”, es-clarece, “é apenas parte das soluções de um problema bem mais amplo, que abrange inclu-sive o comporta-mento humano no que se refere aos tratos e cuidados com seus animais de estimação. O bem estar animal precisa ser discu-tido e a população conscientizada de seus deveres com os animais que adota”.

Falar em canil é uma forma mui-to reduzida de se abordar uma ques-tão que é mais am-pla e complexa, porque canil nos leva a pensar em cachorro, tão so-mente, e isto reduz muito a tratativa do problema.

Bem estar animal.

É preciso pensar nos animais em geral, e sobre isto devemos considerar o dois aspectos. O primei-ro, que é socialmen-te importante e em destaque, é o bem estar animal. Muitas pessoas compram ou adotam animais de estimação sem con-siderarem as respon-sabilidades que isto

acarreta. Quando percebem o trabalho que envolve os cuida-dos com os animais não o querem mais, simplesmente de-sistem de criá-lo e o abandonam. Há tam-bém os casos de cava-los puxando carroças e sofrendo maus tra-tos.

Nós como socieda-de precisamos tratar disto, os animais es-tão aí e não podem ser maltratados, não podem ficar descui-dados. Este é um fator importante, porque às vezes es-tes animais nas ruas incomodam, latem, miam, entram nos pátios, provocam aci-dentes e atrapalham. Isto tudo diz respeito ao bem estar animal. Então a abordagem deste tema é diferen-te, todos os segmen-tos da sociedade or-ganizada tem que se envolver. Refiro-me à prefeitura, às ONGs

O canil de Santa Rosa e o Bem Estar animal

Reforma do canil iniciada e interrompida.

e a comunidade em geral. Não acho que a discussão deve se limitar à construção de um canil, pois isto criaria a ilusão de que o problema dos animais estaria re-solvido, e isto não é verdade.

Zoonoses

O outro aspecto im-portante é o que tra-ta das zoonoses, que são doenças trans-mitidas às pessoas pelos animais. Esta é a verdadeira preocu-pação, uma obrigação do sistema de saú-de, leia-se Fundação de Saúde em Santa Rosa no que se refe-re à preocupação com animais.

Nós como Funda-ção de saúde temos preocupação é com as zoonoses, e por hora não existem zoonoses importan-tes que se exigisse tratar dos animais

como, por exemplo, cachorros transmi-tindo leishmaniose ou raiva. A Fundação vai preocupar-se com canil público se ele for uma solução para um caso de zoonose que, como já explica-do, afetaria a saúde humana.

Gestão e funcio-namento de um ca-nil

Temos um exem-plo de um município que construiu um prédio para um canil e as ONGs fazem a manutenção. A pre-feitura repassa um valor mensal e a ad-ministração e cuida-dos fica a cargo das ONGs, que operam o canil, fazem os trata-mentos, buscam pro-fissionais que fazem a castração, fazem realocações de ani-mais e buscam outras pessoas que queiram adotá-los.

Então há que se considerar que um canil exige um fun-cionamento ininter-rupto. São vinte e quatro horas por dia inclusive nos finais de semana, e deve ter veterinários e funcio-nários à disposição para cuidar e alimen-tar os animais.

Nunca houve, na Fumssar, previsão nem de equipe e nem de recursos financei-ros para que um ca-nil funcionasse com qualidade. Construir um prédio e jogar ca-chorros lá dentro nós não faremos.

Por outro lado o bem estar animal tal-vez precisasse de um espaço para colocar os animais que estão sofrendo, por um pe-ríodo. Acho interes-sante o trabalho de ONGs que resgatam animais, castram e os colocam para adoção.

Mas não é a funda-ção que vai decidir quem e como será ad-ministrado um canil, se ele for construído. Esta é uma discussão que vai ser feita em conjunto com a pre-feitura, junto com a câmara de vereado-res, com as associa-ções. Deverá ser uma solução construída com muito diálogo, para que se possa ter uma solução positiva. Não se pode decidir levianamente sobre gastos de dinheiro público. Há que se ter muita seriedade na condução deste as-sunto.

Exigência legal

Há uma lei muni-

cipal que estabelece que a Fumssar é res-ponsável por todo bem estar animal, no entanto esta lei, ain-da não regulamenta-da, não estabelece de onde sairão os recur-sos para tal fim. No entanto há pareceres do Tribunal de Con-tas do Estado que di-zem que os recursos da saúde não podem ser usados para o bem estar animal, so-mente em zoonoses.

A regulamentação da lei depende do legislativo munici-pal, e nesta regula-mentação estaremos presentes para exi-gir que se estabeleça com clareza o que é bem estar animal e que é zoonose.

Canil inacabado

Foi iniciada a cons-trução de um canil, não sabemos com que objetivo, e não temos recursos para custear sua manu-tenção. Temos uma audiência marcada com o Ministério Pú-blico justamente para tratar deste assunto onde também dis-cutiremos a lei que atribui responsabili-dades à Fumssar mas não esclarece de onde sairão os custeios.

Acho que é o mo-mento apropriado para colocar toda a situação dos animais em discussão com a população de San-ta Rosa, para buscar alternativas e cons-cientização das res-ponsabilidades que todos temos com o bem estar animal.

Page 4: jornal Cruzeiro Abril 2013

SANTA ROSA • Abril de 20134 Geral/Saúde

Agenda da SaúdeDengue, o vírus do descaso, do descuido e da preguiça.

Vitória NardesTrofóloga CRT 44565

Você já deve ter ouvido falar centenas de vezes sobre o mosquito da dengue, o famoso AEDES AEGYPTI, o transmissor do dengue.

Se você soubesse como é fácil eliminar esse mal poderia ajudar os órgãos públicos a economizar dinheiro e serviços que evidentemente seriam aproveitados em outros setores mais necessitados e urgentes. E vejam como é fácil aprender esses métodos: basta colocar dentro daquele pneu velho um pouco de terra e adubo orgânico e transformá-lo em um belo arranjo floral. Verificar se a caixa d’água se encontra bem fechada. Manter os ralos, as calhas e os bebedouros bem limpos e higienizados. Juntar aquelas latas velhas, garrafas sem tampas, os potinhos cheios de água da chuva e todas aquelas vasilhas que foram jogadas no quintal, no horta ou debaixo do pomar, colocá-los em sacos de lixo e deixá-los à disposição do caminhão de lixo.

É tão fácil, mas parece que tudo tem que ser feito pelo poder público.

Quando fores ao jardim limpe com cuidado a água que está parada no pratinho do vaso e encha-o de areia. É rápido e protetivo.

A temporada da piscina já acabou. Limpe a sua. Assim também estarás colaborando

com a saúde pública.Tudo tão fácil, rápido e prático.

Mas levar a população a realizar esses serviços parece que cada dia se torna mais inviável.

Parece que a maioria da população espera pela doença para poder reclamar, pedir, chorar, enfrentar filas, dormir nos hospitais e até muitas vezes chorar nos velórios, pois a dengue MATA.

Muitos preferem ficar sentados, olhando televisão, navegando na internet ou brincando no celular. Mas limpar a sujeira da sua propriedade.... Isso não.

É preferível morrer de dengue do que fazer uma limpeza. E diante dessa realidade que temos no nosso querido e amado país, chamado Brasil, há uma triste estatística de mais de 70 milhões de brasileiros infectados pelo vírus do descaso, do descuido e da preguiça.

E, portanto aí vai o alerta:Se você não quer:- Febre alta;- Falta de apetite;- Hemorragias;- Sangramento de nariz e

gengivas;- Dores de cabeça;- Sensações de desânimo e

fraqueza;- Dores muscularesE, às vezes, até óbito, então

mãos à obra.O melhor e mais infalível

remédio contra a dengue é a limpeza.

E sendo esta a mais dura e crua realidade eu escrevo, divulgo, falo e assino embaixo.

Grupo multiprofissional estrutura-se para acompanhar pacientes de cirurgia bariátrica

feitos pelo SUSCirurgia bariátrica, co-

nhecida também como cirurgia da obesidade e cirurgia de redução do estômago é recomendada principalmente para pa-cientes com o índice de massa corporal superior a 40Kg/m². O excesso de peso pode trazer agrava-mentos médicos como a hipertensão, diabetes e disfunções respiratórias, problemas osteoarticula-res.

A cirurgia bariátri-ca não tem fins estéti-cos. É uma cirurgia que vai alterar os hábitos e a qualidade de vida do paciente com o objetivo de fazê-lo ter uma vida mais saudável e longa. A cirurgia é dividida em dois tipos de abordagem. A abordagem aberta - aquela onde é feita uma incisão no abdômen - e a videolaparoscópica. Nes-se segundo tipo de abor-dagem, uma câmera é co-locada no abdômen para que o médico visualize a cirurgia por um monitor. Nesta modalidade a dor, no pós-operatório é me-nor e a recuperação mais rápida. É uma cirurgia cara e poucos hospitais administrados pelo Siste-ma Único de Saúde (SUS) realizam o procedimen-to.

Pré-Requisitos para a Cirurgia Bariátrica

Para ser submetido aos tratamentos cirúrgicos, o paciente deve:

-Estar com 45kg acima do peso ideal ou com o IMC de 40Kg/m² ou su-perior a isso; 

-Pacientes com IMC de 35kg/m² mas que te-nham problemas de saú-de relacionados à obesi-dade;

-Estar na faixa etária de 16 a 60 anos;

A companhamento psicológico e cirurgia bariátrica.

O tratamento da obe-sidade com a cirurgia bariátrica deve ser acom-panhado com uma adap-tação do paciente em sua nova forma de vida. Nesse momento, a psi-cologia ajuda o paciente

a refletir sobre sua nova personalidade para que a adaptação seja a melhor possível. O acompanha-mento psicológico deve iniciar antes mesmo que ocorra o procedimento cirúrgico.

O período após a cirur-gia é considerado pelos pacientes como o mais difícil, devido ao des-conforto e falta de adap-tação. Após o procedi-mento, o psicólogo deve acompanhar o paciente no intuito de auxiliá-lo nessa nova fase, pois ele terá que lidar com uma nova aparência, as dificuldades do pós-ope-ratório e as limitações alimentares. Também quanto à nova maneira de se alimentar é muito importante o acompa-nhamento nutricional.

A preparação psico-lógica familiar

A preparação psicoló-gica familiar é de gran-de valia neste processo. Estando preparada, a família rapidamente irá identificar as dificulda-des que o operando ou operado está passando podendo oferecer o in-centivo necessário, pois cabe à família a delicada tarefa de adequar o novo cardápio ao cirurgiado.

Esse apoio é extrema-mente importante para que possíveis dificulda-des como o medo do pa-

ciente sejam verificados. A família deve trabalhar em conjunto com os mé-dicos e especialistas.

Em Santa Rosa, o nú-mero de pessoas que fizeram ou estão aguar-dando para realizarem a cirurgia pelo Sistema Único de Saúde vem au-mentando, e já existe a necessidade de estrutu-rar uma equipe profissio-nal de apoio para o pré e pós-operatório. O vere-ador Osório, sensível à necessidade das pessoas que lhe pedem apoio ao pleitearem este tipo de cirurgia, vem organi-zando encontros com as pessoas que fizeram ou vão fazer a cirurgia no intuito das mesmas terem aqui na cidade o apoio profissional ne-cessário, evitando terem que se transladar à cida-de onde irão ser opera-das.

Este grupo, cientes da necessidade deste apoio profissional, reuniu-se no Centro Cívico no dia 12 de abril para assisti-rem a uma palestra com o Dr. Fernando Farias, que atende a estes en-caminhamentos quan-do feitos ao hospital da ULBRA em Canoas, e mostrou-se apoiador na construção de uma equi-pe multi-profissional que envolve cardiolo-gista, endocrinologista,

psicóloga, nutricionista e assistente social.

A psicóloga Juliana Schubert, presente neste encontro, e que acompa-nha informalmente este trabalho do Vereador Osório com o grupo há algum tempo, nos infor-ma que o grupo está em construção, e o objetivo é seguir a metodologia do hospital da ULBRA.

Médico Fernando Farias

Page 5: jornal Cruzeiro Abril 2013

SANTA ROSA • Abril de 2013 5Geral

DROGAS: MAIS QUE UM PRAZER OU DEMÊNCIA, UM PEDIDO DE AJUDA.

A pedido de uma leitora, quero compar-tilhar da minha visão sobre este tema polê-mico: drogas. Peço que me perdoem se minhas idéias, eventualmente, parecerem um ataque. O meu único propósi-to é de ajudar a trazer uma luz para tantas pessoas vítimas direta e indiretamente deste vício. Para começar, per-mito-me dizer que o vício das drogas é uma doença. Muda na for-ma em relação a ou-tras tantas doenças, mas o seu conteúdo destrutivo e sofredor é o mesmo das demais. E como toda doença, também esta pede re-médio, não punição. Pode parecer estranha esta colocação, fora da realidade. No entan-to, assim o coloco para que possamos olhar de frente esta situação, sem julgamentos, ver-gonha ou condenação. E também para enfa-tizar que, como toda doença, esta também não deixa de ser, em realidade, um pedido de ajuda. Existe uma maneira de ajudar, de realmente ser útil, e que vai além dos tratamentos con-vencionais. Não estou desfazendo estes trata-mentos, pelo contrário. Não há dúvidas que, para proteger a integri-dade física e emocional destes pacientes, mui-tas vezes tratamentos profissionais se fazem necessário. Mas é pos-sível ajudar ainda mais

a estas vítimas e seus familiares. Estou me referin-do a ajuda mental, que ocorre à nível de pensamento. É uma forma de ser caridoso para com o próximo. A verdadeira caridade não é identificar-se com a doença ou dor de alguém. Isto é dar realidade ao sofrimento, reforçando-o na mente de quem sofre e de quem está tentando ajudar. A verdadeira caridade é ver além da dor, além do nível fí-sico. É saber que por detrás de cada pessoa está um Santo Filho de Deus, criado e susten-tado em Seu Amor. E é a este Amor, que está sempre presente, visto que é a fonte da vida, que podemos apelar. Uma forma de fazer-

mos este apelo é unin-do-nos mentalmente ao irmão. Não através da crença no sofrimen-to, e sim através do Amor de Deus. Assim aceitaremos que há um só Amor que a todos sustenta. Uma vez que doença é falta de amor, nós podemos suprir esta falta, oferecendo o reconhecimento des-te Amor para o outro e para nós mesmos. Este reconhecimento tem o poder de operar milagres, pois muda totalmente o foco do pensamento. De um pensamento isolado e doentio para um pen-samento que comunga do Amor de Deus. Tudo isso acontece a nível de pensamento, a outra pessoa sequer precisa saber que está sendo lembrada. É uma cura que funciona pois

corrige um pensamento faltoso tanto de quem dá quanto de quem recebe este pensamento. Funciona porque é um apelo às Leis de Deus, que transcendem as leis do mundo. Todas as leis do mundo são basea-das em crenças, já as Leis de Deus são a verdade. Nenhuma crença pode afetar o poder da verdade. É por isso que podemos e devemos apelar ao pensamento curativo, sempre. Só assim estaremos nos permitindo ser um instrumento de cura, tanto aos outros quanto à nós mesmos. Só assim poderemos amar o próximo como a si mesmo, que é o grande mandamento de Deus. Que o Amor de Deus abençoe a todos, e que a Sua paz se faça pre-sente no lugar da dor. Esta é a mi-nha vontade para com todos. Aprendiz Feliz.

Espiritualidade Arceli Wolanin

A transformação espiritual não pode ser obtida em uma solução rápida.

Essa caminhada é de degrau em degrau, não preci-samos mudar de religião, devemos sim mudar nossas atitudes, começar a caminhar a estrada do bem.

Não devemos buscar da evolução a necessidade de preencher nosso vazio interno, remo-vendo o sofrimento, o desejo de ser espe-cial, de ser melhor, para ser o “Único”.

A espiritualidade do falso é achar que é perfeito e com ten-dencia de falar, vestir e agir com a ilusão da evolução .

Cuidar com o orgu-lho de achar “eu sou melhor” e não aceitar

novas oportunida-des de aprendizado.

Na caminhada da evolução da espiritu-alidade é eterna.

“A essência do Amor é a percepção” precisamos manter a fé.

Page 6: jornal Cruzeiro Abril 2013

SANTA ROSA • Abril de 20136 Especial de Educação

Uma vontade, uma ideia, uma vocação.Uma solução en-

contrada pelo curso técnico em publicidade do Ins-tituto Estadual de Educação Visconde de Cairú para alfa-betizar um único aluno cego tornou--se um projeto pre-miado.

Quem segura uma ideia quando ela é nobre?

Todo o esforço empreendido tinha como objetivo a al-fabetização daque-le único aluno, e não foram medidos esforços, nem pou-padas horas de tra-balho. Valia a pena alfabetizá-lo, nem que fosse o único, e era, naquele mo-mento, o único.

A vocação de um professor é ensi-nar, e alguns a en-tendem como um impulso divino que dá sentido à sua vida. Nesta medi-da, superar barrei-ras é apenas uma de suas tarefas di-árias. Não há obs-táculo que os faça recuar ou desistir. Faremos um traba-lho árduo, envol-vendo tanta gente para alfabetizar um único aluno? Sim, faremos, sem pestanejar na res-posta.

O jornal Cruzei-ro congratula-se com esta atitude de vida, e faz ques-tão de dividir essa história com quem ainda não a conhe-ce.

A escola sentiu a necessidade de bus-car ferramentas mais apropriadas para a alfabetização dos portadores de de-ficiência visual no momento em que ti-veram um aluno cego em suas classes esco-lares.

Como alfabetizá--lo?

Com orientação da professora Maritê Oliveira e coorien-tação da Professora Ivete Correa, os cole-gas do aluno, muito

curiosos e interes-sados, começaram a preocupar-se e bus-car soluções junta-mente com os pro-fessores. O material disponível em braile requer o acompanha-mento de um profis-sional especializado, mas este profissio-nal dispunha de pou-cas horas na semana para acompanhar o aluno. A biblioteca da escola também não tem livros em braile à disposição dos alunos, e o cole-ga, recém iniciando sua vida estudan-til não sabia ler em braile.

Como resolver a questão?

A solução partiu do interesse de todos, alunos, colegas e pro-fessores envolvidos. Após muita pesquisa chegaram à conclu-são que o audiobook seria a ferramenta adequada, além da utilização de todo material impresso em braile à disposi-ção do aluno. A par-tir daí foi necessária muito estudo para se conseguir transfor-mar em livro falado, e de forma correta, várias das inúmeras histórias da literatu-ra infantil. De posse de livros clássicos da literatura infantil, os alunos transforma-ram-nos em áudio, com leitura e inter-pretação deles pró-prios.

Foram produzidos vários CDs cujos tí-tulos foram impres-sos em braile nas ca-pas. O material ficou então à disposição de todos na bibliote-ca da escola além de terem sido doados vários outros CDs à escola da vila Glória, cujo trabalho princi-pal é o atendimento de alunos deficientes visuais.

O projeto começou em março de 2012 e, segundo os pro-fessores, ainda não terminou, e talvez não termine nun-ca, reinventando a aprimorando-se. Os

professores já estão pensando em gravar livros didáticos para o auxílio de alunos de classes mais avan-çadas.

A idéia do projeto, segundo Fábio Ra-fael Meinertz, é en-contrar ferramentas mais adequadas para o melhor desenvol-vimento do apren-dizado, buscando material que supra as necessidades dos alunos conforme a deficiência de cada um e que ajude-o a superar suas dificul-dades.

O esforço de todos foi a questão pre-ponderante para o sucesso do projeto pois apresentaram--se dificuldades de toda ordem. Um dos principais proble-mas, como esclarece Valdir Mendonça, foi o equipamento e o espaço, que não eram os mais adequados, para a gravação dos áudios. Neste ano de 2013 a escola deverá receber equipamen-to de gravação mais moderno que permi-tirá um aumento de qualidade nas grava-ções.

A fidelidade aos textos foi outra questão de impor-tância capital explica Tamara de Oliveira, pois o texto falado não pode distorcer o

que o autor escreveu. Cada palavra, pon-to e vírgula deviam ser observados em respeito aos direitos autorais, esta aliás, é uma das razões pe-las quais a sonoplas-tia não foi usada nos texto clássicos.

Explica ainda a pro-fessora Maritê que a sonoplastia (re-presentação de sons como ruídos, baru-lho do vento, o canto de pássaros ou latido de cães) não foi usa-da nos livros da lite-ratura clássica, mas foram amplamente usadas nas histórias criadas pelos pró-prios alunos, onde então tiveram maior liberdade artística.

A sonoplastia dos textos e a clareza da fala também exigi-ram muito trabalho, como relata Heloi-sa dos Santos, pois os audiobooks eram destinados às crian-ças em iniciação es-colar. Então vários testes foram efetu-ados, gravando-se e ouvindo-se a grava-ção, corrigindo e al-terando até atingir a qualidade desejada.

Por fim, e como não poderia deixar de ser, o projeto foi pre-miado no Concurso Nacional de Tecno-logias Sociais, pro-movido pela revista Ensinar e Aprender.

Educação para ce-gos.

Acredita-se que as expectativas e os in-vestimentos dos edu-cadores devem ser os mesmos em relação a todos os educandos. Os alunos cegos e com baixa visão têm as mesmas potencialida-des que os outros, pois a deficiência visual não limita a capacidade de aprender. No entanto, esses alunos recebem aulas em um contex-to impregnado de pa-drões de referências e experiências eminen-temente visuais que os coloca em situação de desvantagem, pois os conteúdos escola-res privilegiam a visu-alização em todas as áreas de conhecimen-to, de um universo permeado de símbolos gráficos, imagens, le-tras e números. Assim, necessidades decor-rentes de limitações visuais não devem ser ignoradas, negligen-ciadas ou confundidas com concessões ou ne-cessidades fictícias.

As estratégias de aprendizagem, os pro-cedimentos, os meios de acesso ao conheci-mento e à informação, bem como os instru-mentos de avaliação, devem ser adequados às condições visuais destes educandos.

Fonte: Portal Mec.

O que é cegueira?

A cegueira é uma deficiência visual, ou seja, uma limitação de uma das formas de apreensão de informa-ções do mundo exter-no - a visão. Há dois tipos de deficiência visual: cegueira e baixa visão.

Devido às muitas dis-cussões sobre a defici-ência e seus estigmas, é comum a preocu-pação com os termos utilizados a fim de que eles não sejam pejo-rativos nem reflitam preconceitos. Em face disto, algumas pessoas preferem o termo defi-ciente visual à palavra cego. Todavia, esses termos não são equi-valentes. O conceito de deficiência visual é mais abrangente visto que engloba não só a cegueira como também a baixa visão. Embora haja quem acredite ser o termo “cego” precon-ceituoso ou pejorativo, não se deve comparti-lhar dessa premissa. Utiliza-se a palavra por seu caráter descritivo: cego é aquele que é pri-vado de visão, segundo o dicionário Houaiss. E é dessa realidade que estamos tratando. Não há preconceito na uti-lização do termo cego. O preconceito está em pressupor que o cego é um sujeito menos ca-paz.

Page 7: jornal Cruzeiro Abril 2013

SANTA ROSA • Abril de 2013 7Especial

Page 8: jornal Cruzeiro Abril 2013

SANTA ROSA • Abril de 20138 Ecologia

O bairro Cruzeiro está com mais uma novidade, a Mane-quim boutique que entre muitas novi-dades no vestuá-rio oferece à comu-nidade a linha de calçados Gabrielle Cristina com sua lindíssima coleção 2013. Conheça mais este espaço dedica-do à beleza da mu-lher.

Maria Inês Pedroso, professora e escritora, par-ticipante desta caminhada em defesa do bem público dá sua opinião.

“Estamos hoje aqui reu-nidos em frente a antiga prefeitura com um grupo de pessoas da sociedade ci-vil, com representantes de várias entidades, militantes da área cultural, da educa-ção, associação dos ciclistas, porque estamos preocupa-dos com a possibilidade o de o município vender ou colo-car em leilão algumas áreas do município que para nós são extremamente impor-tantes.

O que nós pensamos: Va-mos deixar vender o bem público?

De quem é o bem público? É do povo e o povo somos nós. Então vamos dar nossa opinião.

Ficamos muito preocupa-dos com a possibilidade da venda desta área onde hoje é a pista de bicicross, que fica em frente ao mercado Nacional, na Teixeira Men-des. É uma área verde belís-sima.

E aí eu pergunto, como vai ser a cidade daqui a 10, 20, 30 ou 40 anos, se áreas como estas forem vendidas

Passeata marca protesto contra venda de Bem Público.

hoje em 2013? Como ficaria a nossa qualidade de vida?

Outra área que também se falou da possibilidade de ser coloca à venda é a área onde hoje tem o ginasião Moroni.

Também questionamos: É isso que a sociedade santa--rosense quer? É necessário isso? Porque colocar à ven-da? E se isso acontecer, será feito sem consultar o povo que somos nós, sociedade santa-rosense?

Que cidade nós queremos, desenvolvida? Claro que queremos.

Uma cidade que tem um belo desenvolvimento imo-biliário? Sim queremos.

Mas também queremos

uma cidade que pense no meio ambiente, no verde, na qualidade de vida da população, e é por isso que hoje estamos fazendo o nosso primeiro manifesto com uma caminhada até a pista de bicicross, onde va-mos debater o assunto e as próximas ações como socie-dade civil, para deixar bem claro o que pensamos quan-to à venda do bem público.”

Valdemar Fonseca, ve-reador.

Enfatiza Fonseca: “Não”. Não se deve vender este es-paço que é uma área nobre da cidade. É um bem pú-blico que já é usado pelos

nossos jovens para a prática de bicicross. Aliás, a pista deveria ser melhorada, pois nossa juventude precisa ter mais alternativas de lazer em áreas públicas, e não ser privada do seu direito de la-zer pela venda de um bem que é do povo.

Esta área não tem preço, temos que ter cuidado para não confundir interesse do povo com interesse do mu-nicípio. A possibilidade de venda desta área bem como o ginásio Moroni é inaceitá-vel.

A venda destas áreas será um privilégio apenas para o comprador. Para o povo será um leso, para as gera-ções futuras será uma perda imensurável.

Como vereador, repre-sentante legal da vontade

do povo, sou defensor da preservação destes bens pú-blicos, pois a sociedade não pode ser subtraída do seu lazer nestas áreas.

Este manifesto, bem como as ações vindouras, tem por objetivo levar este assunto ao debate público de forma que a possível ven-da ou leilão não seja feita à revelia da vontade do povo.

É chegada a hora de o povo aderir a este movi-mento que defende o bem público que é de cada cida-dão santa-rosense.

Roberto Colpo, advoga-do.

Sou contra a venda de bem público. Ainda mais em área nobre.

Se a área não está sendo utilizada então que se dê utilização a ela. Até então existe uma pista de bici-cross, mas pode ser cons-truída aqui uma extensão do mercado público ou até mesmo uma pista de bici-cross profissional.

Em minha opinião não há justificativa para a ven-da à iniciativa privada. A área pública tem que ser preservada como bem da comunidade, para usufruto próprio.

É necessário se fazer audiências públicas para que a comunidade se manifeste e decida. Se a

comunidade discutir o assunto e decidir, aí então teremos uma posição.

Jornal – Juridicamente é possível a venda destas áreas se assim o prefeito decidir?

Roberto Colpo – É pos-sível sim, existe um proce-dimento que tem que ser seguido, pois a legislação permite a desafetação da finalidade pública. Porém tem todo um trâmite antes, um processamento, uma discussão comunitária.

Qual é a utilidade que a municipalidade quer dar com o resultado da venda do bem público?

Existe um conselho da comunidade, conselho de sustentabilidade de desen-volvimento urbano aqui no município onde a sociedade está representada, é paritá-rio, parte da comunidade e parte da prefeitura. Estes membros devem discutir com as instituições que eles representam, mas tendo uma visão futurista, porque uma área não se repõe, se for vendida não repõe ela no mesmo lugar. E aí fica a pergunta, porque vender?

Como cidadão eu quero que esta área permaneça à disposição da comunidade.

Não vejo justificativa para extrair da comunidade este bem público por razão ne-nhuma.

Page 9: jornal Cruzeiro Abril 2013

SANTA ROSA • Abril de 2013 Geral 9Escola Bráulio de Oliveira

valorizando saberes, evidenciando a ética do cuidado.

A Escola Estadual de Ensino Fundamental Coronel Braulio Oli-veira foi fundada em 07/06/1939 e localiza--se no Bairro Cruzeiro, em Santa Rosa.

Em 2013, o grupo de trabalho é formado por 32 professores e 13 funcionárias. Apro-ximadamente 600 es-tudantes frequentam este educandário que está sob a direção da professora Maristela Susana Kronbauer, as-sessorada pelas profes-soras Isalete Teresinha Mahl, Margarete Ka-efer, Susiane Catiussa Vargas Palaver e Ledy Zimmermann.

Nossa escola busca o constante aprimora-mento pessoal e pro-fissional de todo seu grupo de educadores, por acreditar que a educação de qualida-de se faz a partir do processo de ação-re-flexão-ação e é com este intuito que de-senvolve o projeto de Formação Continuada, neste ano denomina-do “Escola Braulio de Oliveira Valorizando Saberes, Evidenciando a Ética do Cuidado”.

Tendo em vista a consolidação do obje-tivo central do projeto, estarão acontecendo inúmeras atividades no decorrer deste ano; entre elas, destacamos

Exerça sua cidadania denunciando maus-tratos

ou crueldade com os animais.O Brasil possui legisla-

ção pertinente e autori-dades competentes que são responsáveis pela manutenção da lei e pu-nição de crimes.

Caso você presencie maus tratos a animais de quaisquer espécie, sejam domésticos, domestica-dos, silvestres ou exóti-cos, vá a Delegacia de Po-lícia mais próxima e faça um boletim de ocorrên-cia (BO), ou compareça à Promotoria de Justiça do Meio Ambiente. Os maus tratos vão de aban-dono, envenenamento, mutilação, animais pre-sos constantemente com correntes pesadas, cor-das que sejam muito cur-tas, mantidos em lugar anti-higiênico, presos em locais incompatíveis com o porte do animal, locais sem iluminação ou venti-lação, como também ani-mais presos ao relento, expostos às intempéries do tempo e com escassez de alimento e de água,

A denúncia de maus--tratos é legitimada pelo Art. 32, da lei Federal nº 9.605, que prevê como pena a detenção de 3 me-ses a 1 ano e multa.

Ao fazer a ocorrência, tente narrar com exati-dão o ocorrido, se pos-sível fotografe. Quanto mais detalhada a narra-ção maior a chance de su-cesso na investigação. È importante que o denun-ciante leve por escrito a lei federal acima descrita.

O autor da denúncia não será o autor do pro-cesso judicial que for aberto a pedido do dele-gado.

O decreto 24645/1034,

reza em seu artigo 1º - “Todos os animais exis-tentes no país são tute-lados pelo estado”, logo, uma vez concluído o in-quérito, para a apuração do crime, ou elaborado TCO, o delegado enca-minhará ao juízo para a competente ação penal onde o Autor da ação será o Estado e não você. Não tema denunciar.

Não se cale frente aos crimes com animais e o meio ambiente, e exija das autoridades respon-sáveis as providências previstas por lei.

O cão da foto, a que chamamos de Vitório, foi encontrado peram-bulando pelas ruas do bairro Cruzeiro por inte-grantes do Movimento Mais Vida. Seu estado era lastimável. Seu dorso apresentava ferimentos de tosa à faca ainda com sangramento.

É um cão dócil e afetu-oso. Não conseguimos imaginar o tipo de pessoa que possa ter feito isto.

Foi recolhido, tratado e adotado. No seu novo lar é muito bem tratado.

Observem as fotos.

Dorso tosado a faca

Vitório em sua nova casa, e seu olhar cativante.

a Caminhada pela PAZ, realizada no dia 27 de março , a qual envol-veu toda a Comunida-de Escolar e local, em busca da paz verdadei-ra; aquela que Cristo nos deseja e pela qual deu sua vida em nosso favor.

Eis aí, o real sentido da Páscoa : momento de passagem da es-curidão para a luz, da

morte para a vida e da violência para a paz.

Tendo a certeza de que para haver PAZ necessitamos de mui-to amor e, o amor de Deus para conosco é infinito e incondicio-nal, é que neste ano, em especial, todas as ações desenvolvidas por nossa escola es-tarão voltadas neste sentido.

Caminhada pela paz

Peça teatral encenada pelos alunos

Page 10: jornal Cruzeiro Abril 2013

SANTA ROSA • Abril de 201310 Geral

Distribuidora de produtos Veterinarios Contrata:

VENDEDOR Área de Atuação: Santa Rosa e Região Requisitos: Formação em Técnico Agrícola ou Zootecnia, Carro Próprio, Conhecimento da Região, Experiência em Vendas, Residir na RegiãoOferece: Carteira Assinada, Salário Fixo + Comissão, Premiação por metas de vendas, Despesas de viagemEnviar currículo para: [email protected]

Sicredi União RS reúne veículos de comunicação

de toda a região.

A Sicredi União RS reuniu na noite de terça-feira (09) os veículos de comuni-cação da região de atuação. Entre rá-dios, jornais, revistas e portais de notícias, cerca de 80 profissio-nais se fizeram pre-sentes no evento que ocorreu na sede ad-ministrativa em Santa Rosa.

No encontro a Coo-perativa apresentou a linha publicitária e algumas ações que estarão sendo reali-zadas neste ano du-rante as comemora-ções dos 100 anos. Também houve a presença do Superin-tendente de Comuni-cação e Marketing e Canais do Sicredi, Da-niel Ferreti, que falou sobre os direciona-mentos de comuni-cação e estratégia do sistema Sicredi e da importância em ter mais uma Cooperati-va centenária.

Segundo o pre-sidente da Sicredi União RS, Fernando Dall’Agnese, este ano de 2013 é especial pela comemoração dos 100 anos, que além da história mos-tra a força da Coope-rativa: “Com a nossa história de 100 anos podemos aprender muito e também pro-jetar o nosso futuro

através das nossas ex-periências já vividas, afinal são poucas as instituições que con-seguem chegar fortes e solidas nesta fase”, destaca Fernando.

O Superintenden-te da Sicredi União RS, Sidnei Strejevitch falou que entre os projetos referentes ao centenário da Co-operativa estão à fi-nalização de um livro e a construção de um monumento: “Ainda neste ano devemos finalizar o livro que conta a história da nossa Cooperativa e também a construção do monumento dos 100 anos no muni-cípio de Cerro Largo que foi onde a Sicredi União RS começou”, salienta Sidnei.

No encontro foram apresentados os de-talhes sobre a cam-panha de prêmios do

Sicredi, Milhões de Amigos, Milhões em Prêmios que iniciou na última segunda--feira e estará sorte-ando para os associa-dos que utilizarem os produtos e serviços participantes da cam-panha um carro zero quilômetro no valor de R$ 40 mil por se-mana e no final da promoção um carro e uma casa no valor de R$ 250 mil.

A Sicredi União RS completa oficialmen-te 100 anos no dia 06 de julho de 2013. Atualmente a Coope-rativa conta com 122 mil associados nos 39 municípios da área de ação.

Imprensa reunida para apresentação da linha publicitária do Sicredi

Cresol se consolida como parceira

dos microempreendedores

Os microempreende-dores de Santa Rosa e região tem a sua dis-posição desde maio de 2012 o Programa Gaú-cho de Microcrédito do Governo do Estado que é operacionalizado pela Cresol – Coope-rativa de Crédito com Interação Solidária. Trata-se de uma linha de financiamento para pessoas físicas ou jurídicas formais e informais que desejam ampliar ou investir em um pequeno negócio,

cujo faturamento anu-al não supere os 120 mil. A taxa de juros é de 0,64% ao mês e o prazo máximo de pa-gamento é em até 24 parcelas. O valor pode chegar até R$ 10 mil para capital de giro e até R$ 15 mil para investimentos em má-quinas, equipamentos novos e usados, bem como melhoria e am-pliação de instalações do negócio.

Segundo a Cresol já

foram assinados mais de 500 contratos de microcrédito desde maio de 2012. No total foram liberado mais de R$ 4 milhões e 700 mil. A média por ope-ração gira em torno de é de R$ 9.000,00.

Mais informações sobre o programa de microcrédito podem ser obtidas junto a Cresol Santa Rosa, na Rua Dr. João Dahne, 36, ou pelo telefone (55) 3512-4352.

Estudante de baixa renda fica isento da taxa de

vestibular em instituição federalBrasília – Estudantes

de baixa renda que cursaram todo o en-sino médio em escola pública não precisam mais pagar taxa de inscrição em vestibu-lares de instituições federais. A isenção está garantida pela Lei 12.799, de 10 de abril de 2013, publicada na edição de hoje (11) do Diário Oficial da

União. Há instituições federais que já adotam isenção total ou parcial para alunos de baixa renda e, com a lei, a gratuidade passa a ser obrigatória.

Para ter a isenção total da inscrição nos processos seletivos, o candidato precisa comprovar que atende cumulativamente às exigências da lei: ter renda familiar per ca-pita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo e ter cursado todo o en-sino médio em escola pública ou como bol-sista integral na rede privada.

A lei estabelece ainda que, em outros casos, as instituições federais de educação superior podem adotar critérios para isenção total ou parcial do pagamento de taxas de inscrição

de acordo com a ca-rência socioeconômica dos candidatos.

A Universidade Fe-deral de Goiás (UFG) é uma das instituições em que o estudante que cursou o ensino médio em escola pú-blica e que faz parte de família com renda mensal de até um salá-rio mínimo por pessoa pode se inscrever para requerer isenção na inscrição para o vesti-bular. A UFG oferece um número determi-nado de vagas para conceder a isenção. A taxa de inscrição do vestibular é R$ 130,00. As universida-des federais da Bahia e de Pernambuco, por exemplo, também têm processos de gratui-dade. Elas adotavam critérios próprios.

Fonte: Agência Brasil

Page 11: jornal Cruzeiro Abril 2013

SANTA ROSA • Abril de 2013 11Geral

Bairro Cruzeiro e suas peculiaridades.Todos sabem que o

uso da carne de peixe é muito saudável, mas com a aproximação da Páscoa o consumo au-menta, devido à tradi-ção de se comer peixe na Sexta-feira santa.

Nossa cidade, no dia 27 de março realizou a 21ª Feria do Peixe que mais uma vez foi um sucesso, mas a vinte e seis anos atrás, quando esta gama de informações sobre as benesses da ingestão da carne de peixe na culinária não tão era divulgada, um comer-ciante cruzeirense inovou criando a Feira

do Peixe Vivo, que em seu vigésimo sexto ano continua oferecendo aos cruzeirenses pei-xes vivos com excelen-te qualidade e preços. É um orgulho para o bairro.

O jornal Cruzeiro,

valorizando este ato que se repete há tan-tos anos, procurou o casal de empresários o Sr.Alzido e Elida Scho-ffen para nos contar como nasceu esta idéia.

“Há 40 anos atrás”,

A feira do mercado Schofen

conta Schoffen, “eu abri aqui no bairro uma churrascaria. Tínhamos uma boa clientela e segui no ramo por um bom tempo, mas alguns depois resolvemos mudar de atividade e criamos um armazém, que depois transfor-mamos em mercado.”

“Naquele tempo o que mais tinha oferta era peixe de rio,” con-

ta, “mas existia mais consumo do que ofer-ta, então resolvi criar peixe para abastecer o mercado. Funcionou, e desde então faze-mos esta feira do pei-xe vivo aqui no merca-do. Para minha família é motivo de alegria ver os fregueses sa-írem com os peixes vivos e saudáveis para alimentarem suas fa-mílias.

Schofen mostra uma de suas carpas

Page 12: jornal Cruzeiro Abril 2013

SANTA ROSA • Abril de 2013Geral

ALUGA-SESalas comerciais em ótimo ponto.

Av. Rio Branco 188, em frente ao mercado público.

Estacionamento fácil.Salas térreas especiais para consultórios e escritórios.

Tratar 3512-8420