jornal comunidade em ação

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Edição 128 Outubro/Novembro / 2009 Ano XIII Prestigie o comércio do seu bairro, você ganha tempo. “Tudo posso Naquele que me fortalece” CulinÆria Av. Basílio da Gama, U ma Audiência Pública na CMBH discutiu a situação de abandono e descaso em que os moradores da Av. Basílio da Gama enfrenta por parte da prefeitura. Um trecho da Avenida foi urbanizado com recursos do Orçamento Participativo, programa da Prefeitura de Belo Horizonte onde a comunidade define como será aplicado parte do dinheiro destinado a obras no município. Outra parte está em situação de abandono e descaso como explicou a moradora Maria Stella que mora lá há dez anos. Para ela o absurdo foi saber que naquele Abandono e descaso da PBH córrego recebe um esgoto clandestino do Hospital Sófia Feldman, colocando em risco a saúde dos moradores da avenida que margeia o córrego. “Um absurdo está situação, principalmente partindo de hospital que tem como referên- cia o parto humanizado”, comentou Maria Stella. Ela também criticou o OP dizendo que um projeto que caiu no desinteresse da comunidade por ser trabalhoso e demorado na suas soluções, sendo difícil de ter obras de custos elevando aprovadas como a Av. Basílio da Gama. Foto:Marcos Silva /JCA Página 3 E m breve os morado- res do Conjunto Felicidade poderão ter o direito à propriedade de seus lotes reconhecidos. É que o processo de regularização fundiária do Felicidade já está praticamente concluído segundo informou a Urbel em reunião com moradores realizada no Conjunto. A realização deste sonho teve uma intensa participação das lideranças comunitárias e sociais que durante anos lutaram para mudar de direito de posse para direito a propriedade. Página 5 Foto:Marcos Silva /JCA Regularização fundiária do Felicidade U m Gol por pouco não invade uma casa no bairro Tupi depois de uma batida com uma Vam que faz transporte escolar. O acidente aconte- ceu na esquina das Ruas José Lins do Rego com Lúcia Miguel Pereira. Depois da batida o gol Carro capota no Tupi capotou e rolou pela rua abaixo indo de encontro ao portão de duas casas. Uma vítima foi conduzida ao Hospital Risoleta Tolentino Neves pelo SAMU. Página 5 Intercâmbio BH-Jabó O intercâmbio BH-Jabó entre escolas da Região Norte da Capital e escolas da Região Metropolitana é o destaque da Coluna Radar Norte. Cerca de 1500 alunos encerraram o projeto deste ano com uma grande festa depois de trocarem correspondências durante o ano. A Audiência Pública na CMBH para tratar assuntos do bairro Maria Tereza é o outro destaque desta coluna. Foram debatido a regularização dos imóveis e suas implicações sociais Página 4 Novas versões do Doblò 2010 Foto:Marcos Silva /JCA OP Digital Seis novas versões da multivan da Fiat chegam ao mercado. O Doblò 2010 traz novidades de motores e acabamentos, são seis versões, quatro para passageiros e duas de cargas. Uma das novidades para o modelo 2010 é o sexto banco suplementar de série para as versões ELX, HLX e Adventure Locker, que pode ser rebatido caso se necessite de mais espaço para bagagens. Mas duas coisas todas as versões têm em comum: saem bastante completas de fábrica, oferecendo inigualável relação custo-benefício; e são muito confortáveis. Página 6 . . Foto: FiatPress / Divulgação O destaque do suplemento IN é inauguração de mais um ponto de Internet de graça. Durante a inauguração o presidente Lula declarou Belo Horizonte como a primeira Capital Digital, e disse que era preciso garantir que todo brasileiro, independentemente da origem social, tenha acesso à inclusão digital. Mas no bairro Tupi o PIM, que tem Internet banda larga de graça há três anos, está ocioso. Menos de cinquenta pessoas são atendidas por mês no local. Esportes – A Copa Centenário já tem os finalistas em todos os módulos, o Tupinense é um deles na categoria infantil. Suplemento INTEGRAÇÃO NORTE O calor tem incomodado, a “lombeira” toma conta depois do almoço, a solução é tomar sucos. Nossa dica de culinária são duas receitas que podem contribuir na sua alimentação. A ponte sobre o Ribeirão do Onça, obra escolhida pela comunidade no OP Digital, foi inaugurada pelo prefeito Marcio Lacerda. A falta de renovação de lideranças comunitárias é o assunto do Editorial. As atuais parecem figurinhas repetidas que não preenchem álbum. Figurinhas repetidas Página 4 Página 2

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Jornal Comunidade em Ação - Edição 128 / Outubro - Novembro 2009

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Edição 128Outubro/Novembro / 2009

Ano XIII

Prestigie o comércio do seubairro, você ganha tempo.

“Tudo posso Naqueleque me fortalece”

Culinária

Av. Basílio da Gama,

Uma Audiência Pública na CMBH discutiu asituação de abandono e descaso em que osmoradores da Av. Basílio da Gama enfrenta por

parte da prefeitura. Um trecho da Avenida foi urbanizadocom recursos do Orçamento Participativo, programa daPrefeitura de Belo Horizonte onde a comunidade definecomo será aplicado parte do dinheiro destinado a obras nomunicípio. Outra parte está em situação de abandono edescaso como explicou a moradora Maria Stella que moralá há dez anos. Para ela o absurdo foi saber que naquele

Abandono e descaso da PBH

córrego recebe um esgoto clandestino do Hospital SófiaFeldman, colocando em risco a saúde dos moradores daavenida que margeia o córrego. “Um absurdo está situação,principalmente partindo de hospital que tem como referên-cia o parto humanizado”, comentou Maria Stella. Elatambém criticou o OP dizendo que um projeto que caiu nodesinteresse da comunidade por ser trabalhoso e demoradona suas soluções, sendo difícil de ter obras de custoselevando aprovadas como a Av. Basílio da Gama.

Foto:Marcos Silva /JCA

Página 3

Em breve os morado-res do Conjunto

Felicidade poderão ter odireito à propriedade de seuslotes reconhecidos. É que oprocesso de regularizaçãofundiária do Felicidade jáestá praticamente concluídosegundo informou a Urbelem reunião com moradoresrealizada no Conjunto.

A realização destesonho teve uma intensaparticipação das liderançascomunitárias e sociais quedurante anos lutaram paramudar de direito de possepara direito a propriedade.

Página 5

Foto:Marcos Silva /JCARegularização fundiária do Felicidade

Um Gol por pouconão invade uma

casa no bairro Tupi depoisde uma batida com umaVam que faz transporteescolar. O acidente aconte-ceu na esquina das RuasJosé Lins do Rego comLúcia Miguel Pereira.Depois da batida o gol

Carro capota no Tupi

capotou e rolou pela ruaabaixo indo de encontro aoportão de duas casas. Umavítima foi conduzida aoHospital Risoleta TolentinoNeves pelo SAMU.

Página 5

Intercâmbio BH-Jabó O intercâmbio BH-Jabó entre escolas da RegiãoNorte da Capital e escolas da Região Metropolitana é odestaque da Coluna Radar Norte. Cerca de 1500 alunosencerraram o projeto deste ano com uma grande festadepois de trocarem correspondências durante o ano.

A Audiência Pública na CMBH para tratar assuntosdo bairro Maria Tereza é o outro destaque desta coluna.Foram debatido a regularização dos imóveis e suasimplicações sociais

Página 4

Novas versões do Doblò 2010Foto:Marcos Silva /JCA

OP Digital

Seis novas versões da multivan da Fiat chegam ao mercado.O Doblò 2010 traz novidades de motores e acabamentos, são seisversões, quatro para passageiros e duas de cargas. Uma dasnovidades para o modelo 2010 é o sexto banco suplementar desérie para as versões ELX, HLX e Adventure Locker, que pode serrebatido caso se necessite de mais espaço para bagagens. Masduas coisas todas as versões têm em comum: saem bastantecompletas de fábrica, oferecendo inigualável relaçãocusto-benefício; e são muito confortáveis.

Página 6

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Foto: FiatPress / Divulgação

O destaque do suplemento IN é inauguração de mais umponto de Internet de graça. Durante a inauguração opresidente Lula declarou Belo Horizonte como a primeiraCapital Digital, e disse que era preciso garantir que todobrasileiro, independentemente da origem social, tenhaacesso à inclusão digital. Mas no bairro Tupi o PIM, quetem Internet banda larga de graça há três anos, estáocioso. Menos de cinquenta pessoas são atendidas pormês no local.Esportes – A Copa Centenário já tem os finalistas emtodos os módulos, o Tupinense é um deles na categoriainfantil.

SuplementoINTEGRAÇÃO NORTE

O calor tem incomodado,a “lombeira” toma contadepois do almoço, asolução é tomar sucos.Nossa dica de culináriasão duas receitas quepodem contribuir nasua alimentação.

A ponte sobre o Ribeirãodo Onça, obra escolhidapela comunidade no OPDigital, foi inaugurada peloprefeito Marcio Lacerda.

A falta de renovação delideranças comunitárias é oassunto do Editorial. Asatuais parecem figurinhasrepetidas que nãopreenchem álbum.

Figurinhasrepetidas

Página 4Página 2

Outubro / Novembro - 2009 / 2

Dia-A-DiaDia-A-DiaDia-A-DiaDia-A-DiaDia-A-Dia

Notícias que fNotícias que fNotícias que fNotícias que fNotícias que foram destaque na mídiaoram destaque na mídiaoram destaque na mídiaoram destaque na mídiaoram destaque na mídia

Mulheres são pagaspara chorar

A crise econômica na Europa faz ressurgir um oficioda Idade Média, banido no século 18 pela Igreja Católica.As carpideiras estão de volta na Espanha com anuênciados sacerdotes das paróquias rurais, ajudando a salvar aeconomia de muitas donas-de-casa em tempos de crise.

O dinheiro extra que variam entre 20 e 30 euros (cer-ca de R$ 60 a R$ 90) por dia, ajudam as mulheres contra-tadas para rezar e chorar, em datas como o feriado de Fi-nados, enterros, missas e aniversários de mortes entre ou-tros. O trabalho inclui ir ao cemitério, lustrar a lápide, tro-car as flores, rezar e recitar salmos pelos mortos.

O serviço é anunciado durante as missas na paróquiade Nossa Senhora de Assunção em Campanário nos últi-mos três meses. O sacerdote não só informa aos fiéis so-bre o serviço como ainda avisa as “rezadeiras choronas egemedeiras” (como são conhecidas as carpideiras) quan-do algum dos 5 mil habitantes da cidade está doente e emrisco de morte.

Para algumas das carpideiras o trabalho é feito porvocação já que rezam todos os dias, mas admitem que odinheiro ajuda no orçamento da família. Para se ganhar umbom dinheiro neste oficio, segundo uma carpideira, deveriamorrer sete pessoas por dia. Diante da crise na Europa,algumas têm concedido descontos para atuarem nos veló-rios.

Na Europa medieval as carpideiras gemiam alto, che-gando a rasgar parte das roupas, davam socos no peito eaté arrancavam fios de cabelo durante as atuações nas mis-sas e funerais. Por essas encenações escandalosas, o ofí-cio passou a ser perseguido pelo Vaticano no século 13,até a proibição no século 18.

As novas carpideiras do século 21 são discretas e re-zam em silêncio.

Prefeitura lança Portal deInformações e Serviços

Os cidadãos de Belo Horizonte ganharam mais um canalde relacionamento com a Prefeitura, o Portal de Informa-ções e Serviços, que disponibiliza em um só endereço narede 587 serviços. Lançado no dia 15, pelo secretáriomunicipal de Governo, Josué Valadão, pelo secretário mu-nicipal adjunto de Tecnologia da Informação, Gleison Pe-reira de Souza, e pela diretora de Tecnologia e Infraestruturada Prodabel, Margareth de Mendonça Guelber, em umevento realizado na Prefeitura.

O Portal de Informações e Serviços centraliza em umúnico espaço web as informações sobre os serviços públi-cos municipais como procedimentos para solicitação, do-cumentos necessários, horários e locais para atendimento,a forma de acompanhamento dos serviços, entre outras in-formações. O acesso pode ser feito pelo www.pbh.gov.br.

Desenvolvido e estruturado de forma a permitir fácilentendimento e acesso aos dados sobre cada um dos ser-viços disponibilizados pela Prefeitura. Além de facilitar docidadão, o Portal será um importante instrumento de con-sulta para os atendentes do 156 e para todas as unidadesque fazem atendimento aos habitantes de Belo Horizonte.

De acordo com Josué Valadão, este lançamento sim-boliza o início de um grande processo de acolhimento àsdemandas do cidadão. “Este portal é o primeiro ponto paraa organização, aperfeiçoamento e melhorias dos serviços.Na medida em que você oferece essa facilidade de comu-nicação e de relacionamento com o cidadão, as demandasaumentam”, disse.

Gleison Souza ressaltou que antes do portal cada ór-gão da Prefeitura disponibilizava as informações sobre seusserviços, mas o cidadão tinha que navegar e buscar essasinformações, que nem sempre eram de fácil acesso. Se-gundo ele, o novo portal representa uma grande base deconhecimento, pois concentra em um único espaço os ser-viços da Prefeitura. “Quando o cidadão precisar de umserviço, ele terá mais facilidade para acessar os 587 servi-ços e as informações detalhadas de cada um”, salientou.

Na página inicial do portal, a população foi divididaem três grandes grupos. São eles Cidadão, Empresa e Ter-ceiro Setor. Logo abaixo, os serviços foram classificadosem nascimento, infância e adolescência, maioridade e óbi-to. Ao acessar cada classificação, estarão disponíveis to-dos os serviços relacionados a essa etapa da vida do cida-dão.

Gleison explicou ainda que quando o cidadão quisersolicitar qualquer serviço, ele terá informações sobre o queé o serviço, quais são as taxas que eventualmente ele teráque pagar, se a solicitação pode ser feita por telefone,internet ou pessoalmente, além dos documentos que deve-rão ser apresentados. “Além do acesso às informações esolicitações de serviços, em cada formulário há um espaçopara que o cidadão possa fazer uma crítica ou outras ob-servações”, destacou.

A Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamentoe Informação é responsável pela coordenação do portal, aadjunta de Tecnologia da Informação pela supervisão detodas as atividades e a Prodabel , responsável por mantero serviço disponíveis 24 por dia. Essa iniciativa é uma dasações componentes do projeto sustentador deDesburocratização e Melhoria do Atendimento ao Cida-dão, que pertence ao Programa BH Metas e Resultados,instituído pelo prefeito Marcio Lacerda ente ano.

Atrasos de ônibusA leitora Maria das Graçasprocurou o JornalCOMUNIDADE EMAÇÃO para reclamar doshorários de ônibus da linha1505 – Tupi/Altos dosPinheiros aos domingos.Segundo ela, com a retiradada linha 1505R aosdomingos a linha 1505 estádiariamente lotada e nãocumpre os horáriosestabelecidos pelaBHTrans. Outra coisa queela reclamou foi fim da linha1505R aos domingos quetornou um transtorno paraaqueles passageiros queprecisam ir a áreahospitalar, principalmentepara aqueles que têm detrabalhar aos domingos ouvisitar parentes nos hospitaisdo Santa Efigênia.

Mais 1505Este pedido é antigo,diríamos de anos, aindaestá sem uma solução porparte da BHTrans. É que alinha 1505 tem um ramalque atende os moradoresdo conjunto Felicidade/Centro – Área hospitalar, eusa a mesma numeração da

linha que vai até o Alto dosPinheiros. A diferença estána letra R. Os moradoreshabituados com issoconvivem bem. Já ospassageiros que fazem usodo ônibus ao longo da Av.Cristiano Machado nãosabem diferenciar isso. Éraro a viagem da linha1505R que pessoas tomamo ônibus pensando que eletem o destino para o Altodos Pinheiros ou mesmo Av.Amazonas e descobre queestão em ônibus errado. Etem aqueles que só têmaquele dinheiro dapassagem e não tem comopagar outra passagem. Jápassou da hora BHTransresolver isso colocando umnovo número na linha1505R.

Pedido deSemáforoAlgum tempo a comunidadedo Tupi, Novo Aarão Reis eConjunto MariaStella vemsolicitando da BHTrans acolocação de semáforo naAv. Risoleta Neves (Via240) esquina com Av.Saramenha. A cada dia quepassa o fluxo de carros

naquele trecho está maior.São vários carros nos doissentidos das avenidascolocando em risco ospedestres que usam a Via240 para caminhadas. Asituação tende piorar, com ofluxo de veículos que usama ponte que transpõe oribeirão do Onça ligando osbairros, Tupi, Guarani e SãoGabriel. E o que será daspessoas que futuramenteusarão o Espaço Multiuso

da Via 240 quando ele forinaugurado?

Passeios sujos ecom buracosA dona Matilde ligou para aredação do JornalCOMUNIDADE EMAÇÃO para reclamar dasituação do passeio da RuaFurquim Werneck próximoda esquina com a RuaItaverava Segundo ela olocal está cheio de mato elixo, e o passeio está cheiode buraco colocando emrisco de acidente daspessoas que ali transitam.Ela espera que a Secretariade Administração RegionalMunicipal Norte tomeprovidências parasolucionar o problema.

Quem não selembra quando

éramos criança e brincá-vamos com os álbuns defigurinhas, se não era oseu, era o do irmão maisvelho ou do coleguinha.Os álbuns com as estam-pas de jogadores defutebol ou de artistas dasnovelas e cinema oupersonagens de desenhosanimados. Os pacotinhosvinham com trêsfigurinhas e muitas dasvezes repetidas, essaseram deixadas de lado,pois no álbum já as ti-nham. Elas, as figurinhasrepetidas, serviam paratrocar por aquelas que agente não tinha, pois elasnão serviam para preen-cher o álbum. E quando apágina estava quasecompleta, faltava àquelafigurinha especial, acarimbada que daria odireito ao prêmio.

O movimento comuni-tário está igual a umálbum de figurinhas, sãodiversos os programas dosgovernos em que a comu-

nidade deveria participarpara reivindicar as solu-ções de suas demandas.Mas por falta de uma boadivulgação dos governos,seja ele Municipal, Esta-dual ou Federal, as lide-ranças comunitáriasdeixam de ter as reivindi-cações atendidas por faltade informação. Por outrolado as lideranças comu-nitárias são idênticas asfigurinhas, são as mesmaspessoas que participamdas comissões de trans-portes, saúde, OrçamentoParticipativo, entre tantosoutros programas dosgovernos. São todasrepetidas e desta formanão conseguem fazerparte de todas as comis-sões. Até parece que obairro em que moram nãotem outros moradorespara lutar e reivindicarpelas melhorias.

O pior acontece comaqueles moradores quequerem a sua rua asfalta-da, a linha de ônibusfuncionando bem, assimcomo o centro de saúde e

mais segurança pública.No entanto quando sãoconvocados a participarde uma reunião comunitá-ria no seu bairro, paratratar deste assunto,sempre dão desculpas enão comparecem. Quemfica feliz com isso é opolítico que diante dafalta de participação dasociedade como um todo,vai atender as demandasdaqueles que os financia-ram na campanha políti-ca.

A esperteza do políti-co é tão grande que elecontrata o líder comunitá-rio para prestar serviçosao seu gabinete comorepresentante dele, políti-co, em seu bairro. Ai olíder comunitário virafigurinha carimbada.

A falta de renovaçãodas lideranças comunitári-as está associada à faltade interesse pelo bemcomum, a coletividade.Antigamente, quandocriança e adolescente,essa renovação surgia

Editorial

Figurinhas repetidas nãocompletam o álbum

dentro das escolas públi-cas principalmente. Eramnos grêmios estudantisque surgiam as lideranças.Começavam reivindican-do e mobilizando osalunos por uma escolamelhor, com o passar dotempo aqueles gostavamdos movimentos passa-vam a sua experiênciapara fora dos muros dasescolas e assim construí-am a cidadania.

Que falta faz osgrêmios de estudantes nasescolas, hoje quandoalguma coisa não vai bema uma escola o que acon-tece é baderna equebradeira. Perde-se aoportunidade de construiruma nova liderança social– a comunitária já estátão desgastada. A gentecomeça fazendo políticacom os vizinhos da suarua, depois o seu bairro esegue crescendo.

Pensem nisso!!

O grupo de Convivência da Casa Amarela da Igre-ja N.S Aparecida do bairro Floramar, lamenta o faleci-mento de Maria Aparecida de Oliveira e presta home-nagem a companheira do grupo. Ela era tida como umapessoa atuante e participante de todas as atividadesda comunidade. A sua partida tão prematura deixa sau-dades para as pessoas que com ela conviveram.

Homenagem

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DENUNCIADENUNCIADENUNCIADENUNCIADENUNCIA

Descaso e abandono dos moradores da Av. Basílio da Gama

Via sem asfalto e esgoto correndo a seu abertoonde os moradores tem que conviver com lixoe ratos que invadem as casas. Essa é a situação

dos moradores da Av. Basílio da Gama no trecho da ruasLucílio de Albuquerque e Joaquim Cardoso no bairro Tupi .

Parte da avenida já foi urbanizada com verbas doOrçamento Participativo em 1996, o restante, cerca de 220metros, os moradores não conseguiram aprovar nos OPdos anos seguidos. O local é um fundo de várzea onde ocórrego recebe o esgoto do bairro Tupi A, B e dos mora-dores que ocuparam um terreno junto da Av. Milton Cam-pos.

Para Vera Lúcia Pedrosa, que mora na Av. Basílio daGama há 30 anos, a situação da avenida é de abandonopor parte da PBH. Para ela a urbanização e canalização docórrego não deviam passar pelo Orçamento Participativo.Vera Lúcia aponta que o as ruas em volta já estão todasurbanizadas . “Tem ruas do Tupi B e Tupi Mirante queforam abertas posteriormente a nossa e já estãourbanizadas e aqui está abandonado deste jeito”, lamenta amoradora que já participou diversas vezes das reuniões doOP. Segundo a moradora da avenida há dez anos, Regianeda Silva Marques Eugênio, os moradores das ruas AgripinoGreco, Ataulfo Alvez, Manoel Bandeira e Pedro A Borgesque estão abaixo do nível da rua, também lançam seusesgotos na Av. Basílio da Gama. “A rede de esgoto dosvizinhos passam dentro do nosso lote e vão direto paracórrego”, diz. A moradora que admite saber da existênciada rede esgoto da Copasa na rua, para não pagar uma taxade água e esgoto mais cara prefere lançar o esgoto nocórrego.

A moradora há dez anos na Av. Basílio da Gama, aprofessora Maria Stella Barbara procurou a

Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) paradenunciar a situação da avenida. A presidente da CMBH,vereadora Luzia Ferreira, ouviu a demanda da Maria Stellae fez uma visita no local para conhecer a real situação daavenida. Posteriormente a vereadora requereu a Comissãode Meio Ambiente e Politicas Urbanas uma AudiênciaPública realizada no dia 22 de outubro. Participaram daAudiência os vereadores membros da comissão, NeusinhaSantos, Elaine Matozinhos e Leonardo Mattos. LuziaFerreira presidiu a Audiência. Compuseram a mesa: Cláu-dio Netto, do Núcleo de Projetos Especiais - OrçamentoParticipativo - da SUDECAP, representando Murilo deCampos Valadares, Secretário Municipal de PolíticasUrbanas; José Luiz Viana Cruz, representando JuarezAmorim, Diretor de Operação Metropolitana da Compa-nhia de Saneamento de Minas Gerais – COPASA; LuizEduardo Brant, Engenheiro do Distrito Operacional Noro-este – COPASA; Marcos Silva, representando os morado-res do Bairro Tupi a convite da Comissão; SilvinoFernandes da Cruz, presidente da Associação Comunitáriae Esportiva do Bairro Tupi; Professora Maristela de SouzaBárbara, representando os moradores do Bairro Tupi.

Na abertura da Audiência Pública os representantes dobairro e o presidente da Associação fizeram exposição dasituação de abandono do trecho da Av. Basílio da Gama.Na audiência falaram da situação de descaso por parte daPBH que não executa obras no local. “Por diversas vezesprocuramos recursos na Prefeitura para execução da obra,mas eles (PBH) sempre fala que precisa fazer o OrçamentoParticipativo – OP que para nós moradores é inviável” diz aMaria Stella. Ela aponta que o OP é um projeto desacredi-tado pelos moradores e justifica pela falta de capacidadede mobilizar a comunidade. Outro ponto negativo queMaria Stella aponta é o auto custo da obra para ser apro-vado no OP, ela acredita que a solução tem que vir deoutra estância para ter o restante da avenida urbanizada.

O presidente da Associação, Silvino Fernandes, confir-mou a dificuldade em que os moradores enfrentam e apon-tou que a maior causa da poluição do córrego é da ocupa-ção irregular que existe na Av. Governador Milton Campos.Os moradores lançam o esgoto ali. Segundo ele o córregovem trazendo sérios problemas para o moradores daBasílio da Gama.

Por sua vez, Marcos Silva, fez um relato da únicaatividade que ele tem conhecimento realizado por parte daPBH no local. “Durante o primeiro surto de dengue emBelo Horizonte em 1998, por iniciativa do Jornal COMU-NIDADE EN AÇÃO com a participação da RegionalNorte, SLU, PMMG, moradores do Movimento dos SemCasa, fizeram uma campanha para limpar o local de ondeforam retirados 25 caminhões de lixo”, conta Marcos Silva,acrescentando que depois disto nada foi feito para o aliviodos moradores. O fato que chamou atenção da Comissãode Meio Ambiente e Políticas Urbanas foi a informação dolançamento de esgoto do Hospital Sofia Feldman nocórrego da Av. Basílio da Gama. Esta denuncia do ex.presidente da Associação Comunitária do Bairro Tupi(Ascombatu), Niversino Gonsalvez, em 1997 ao JornalCOMUNIDA DE EM AÇÃO, informou Marcos Silva,diretor deste Jornal. José Luiz, representante da Copasa naAudiência Pública, admitiu que a empresa tem conhecimen-to da rede de esgoto clandestina do Hospital. Ele explicouque na avenida e em seu entorno a Copasa já construiuinterceptores e a rede de esgoto, porem os moradores nãofizeram a ligação, preferindo lançar no córrego.

Quanto a urbanização e pavimentação da avenida, orepresentante da Sudecap, Cláudio Netto, afirmou que aSudecap possui projetos inseridos no programaDRENURBS / NASCENTES - que visa a despoluição doscursos d’água, a redução dos riscos de inundação, ocontrole da produção de sedimentos e a integração dosrecursos hídricos naturais ao cenário urbano, porém, aavenida Basílio da Gama não consta na lista das primeirasobras.

Esgoto do Sófia Feldman

Alem do mau cheiro, ratos e pernilongos no verão,Maria Stella reclama da falta de acesso no período

das chuvas. Como parte da avenida é só buracos, os carrostem dificuldades em transitar. Quando a polícia ou umaviatura SAMU é chamada não vai até o local. “Já aconte-ceu de táxisistas recusarem de entrar nesta parte da avenidapor causa dos buracos”, conta Maria Stella. Ela reclama dailuminação precária da avenida que teve as lâmpadastrocadas depois de muita reclamação junto a Cemig.

Falta de segurança

A decisão da ComissãoAssustada com a denuncia da rede de esgoto

clandestina do hospital, a vereadora ElaineMatuzinhos comentou que a população não tem culpa dasituação e que a Comissão de Meio Ambiente e PolíticaUrbana tem a obrigação de acompanhar de perto o anda-mento das providências.

Para a presidente da Comissão, Neuzinha Santos, vê oproblema como “super tranquilo de resolver” uma vez que aCopasa e PBH tem acertos para serem feitos em rasão daconcessão para exploração de água e esgoto entre omunicípio e a estatal. Ressaltou que a COPASA tem sem-pre que investir em saneamento, independente de área emquestão ser reconhecida ou não.

A Comissão aprovou as seguintes propostas:1°- Que Prefeitura e COPASA busquem solução para

o problema do esgoto da Avenida Basílio da Gama.2°- Que a Secretaria de Administração Regional Norte,

por meio de seu Distrito Sanitário, e a Vigilância Sanitária,notifiquem o Hospital Sophia Feldman, para que tomeprovidências quanto ao lançamento de esgoto irregular nocórrego da Avenida Basílio da Gama.

3°- Que a COPASA instale os interceptores de esgotona Avenida Basílio da Gama.

Por diversas vezes procuramos recursos na Prefeitura para execução daobra, mas eles (PBH) sempre falam que precisam fazer o OrçamentoParticipativo – OP que para nós moradores é inviável”

“Maria Stella Souza Barbara,

moradora da Av. Basílio da Gama

Uma parte da avenida foi urbanizada, asfalto, canalização do córrego, com recursos do Orçamento Participativo,cerca de 220 metros estão sem asfalto e o córrego sem canalização

Redes clandestinas de esgotos são lançadas no leitodo córrego da Av. Basílio da Gama

Moradores reclamam que convinvem com ratos,cobras, pernilongos e bota fora clandestino que sãodepositados na avenida

Fotos: Marcos Silva / JCA

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Em Dia

Prefeitura entrega obra do OP

Bairro Maria Tereza -Discutir o processo de re-gularização fundiária dobairro Maria Tereza e suasimplicações sociais foi o ob-jetivo da Audiência Públicade 29 de outubro, realizadapela Comissão de MeioAmbiente e Política Urbanada Câmara Municipal deBelo Horizonte. Presente nareunião o poder públicomoradores e representantesdo bairro, também a presi-dente da Associação dosVoluntários do BairroGuarani (Asvog), GeraldaMaria de Oliveira.

O bairro Maria Terezasurgiu depois que foi criadaa Cooperativa Esperançaque é um trabalho social daAsvog. Um grupo de asso-ciados comprou um terrenona Região Norte e criaramo loteamento em 2002. Osmesmos custearam abertu-ra de ruas e deveriam pagarpelas demais obras deinfraestrutura. A Asvog játem o alvará da Lei de Usoe Ocupação do Solo validoaté 2015 e está no proces-so para tirar a escritura glo-bal do terreno. Segundo orepresentante do procuradordo município, RúsvelBeltrame, informou que háchances de se resolver oimpasse. “A responsabilida-de dos lotes do bairro é dosproprietários. O MinistérioPúblico tomará medidas ca-bíveis e necessárias para sechegar a um lugar comum”,comentou.

Para finalizar o vereadorLéo Burguês, que presidiu aAudiência Pública, conside-rou a luta árdua, mas o

RadarNorte

Legislativo Municipal fará detudo para ganhar a causa dosmoradores.

Leitura na Saúde - OCentro Cultural JardimGuanabara inaugurou no dia13 de Outubro o projeto Lei-tura na Saúde em parceriacom o Centro de Saúde. Aparceria coloca a disposiçãoo acervo bibliográfico aosusuários do Centro de Saú-de Jardim Guanabara en-quanto aguardam pelo aten-dimento.

Um armário, decoradoscom personagem deMonteiro Lobato, tem 350títulos, entre livros e revistaem quadrinho estão disponí-vel durante o horário e diasde funcionamento do Centrode Saúde. O leitor pode le-var o material emprestadopara casa, para isso terá quepreencher um formulário deempréstimo.

Dengue - Os médicos doCentro de Saúde do Guaraniestão preocupados com achegada da chuva. Atençãoredobrada, segundo o médi-co Rafael Brito, é necessáriodevido o grande numero decasos de dengue registradosno centro de saúde. Os nú-meros divulgados pela Secre-taria Municipal de Saúde em9 de outubro, dão conta que22.477 notificações da doen-ça. Desse total, 12.667 foramconfirmadas, 9.777 descarta-das e apenas 33 aguardavamresultados de exames. A Re-gião Norte ainda é a queapresenta maior número decasos, com 6.091 confirma-ções, seguida pelas regiõesde Venda Nova, com 1.394confirmações, e Nordeste,com 1.389.

Nessa época é que a po-pulação deve ficar atenta, acombinação de calor e chu-va é quando os ovos eclodeme os números de mosquitosaumentam consideravelmen-te. Com isso o risco de trans-

missão da doença na cida-de aumenta.

As pessoas devem re-forçar a atenção com vasosde planta, pneus, garrafas,caixas d’água, que podemservir de criadouros para omosquito transmissor dadengue.

Intercâmbio CulturalBH-Jabó - No sábado, dia31, a Capital sediou o XIIIIntercâmbio Cultural BH-Jabó. Iniciado anualmenteno mês de março e desen-volvido ao longo do ano, oProjeto consiste na troca decorrespondências comomeio de comunicação acada três semanas entre osalunos participantes.

No fim do ano letivo, nomês de outubro é promovi-do um encontro entre as es-colas participantes, no qualos alunos que se corres-ponderam aproveitam parase conhecer.

O propósito da troca decorrespondências é a cons-trução do conhecimento nasdimensões ética, estética,política, cultural, cognitiva eafetiva.

Segundo Ilma PereiraNunes, mentora do proces-so, o objetivo principal é tra-balhar a leitura, a escrita e osentimento de amizade en-tre os alunos. A questão docompanheirismo e respeitoao próximo é bastante tra-balhada. O evento reuniucerca de 1.500 pessoas en-tre alunos, professores e fun-cionários de dez escolas dascidades de Belo Horizonte,Baldim, Jaboticatubas,Santana de Pirapama eJequitibá. Sendo que qua-tro delas são da rede muni-cipal de Belo Horizonte:Escola Municipal HélioPellegrino, na Região Nor-te onde se iniciou o projeto;EM Professor DanielAlvarenga; EM ProfessoraAcidália Lott e EM SobralPinto.

A ponte sob o Ribeirãodo Onça escolhida no pri-meiro Orçamento Partici-pativo Digital realizado pelaPBH foi inaugurada pelo pre-feito Marcio Lacerda. A en-trega foi durante a visita doprefeito na Regional Nordesteno programa “O Prefeito naRegional”.

A construção da pontefoi a obra teve o maior nú-mero votos durante o OP Di-gital em 2007 pela Internet,

meio usado para escolher asindicações de obras. A segun-da mais votada foi a constru-ção do Espaço Multiuso daVia 240 que deverá ser inau-gurada em dezembro no ani-versário da cidade.

Foram investidos maisde R$ 2,6 milhões na cons-trução da ponte que liga osbairros São Gabriel, TupiAarão Reis e Guarani.

O prefeito ressaltou quesente muito orgulho por lide-

rar um processo de gestãoparticipativa, democrática eplural que a Prefeitura e oshabitantes de Belo Horizonteconstruíram ao longo dosanos. “Esta ponte é um so-nho antigo da comunidade,uma reivindicação que foialcançada por meio do OP eque melhora a qualidade devida das pessoas. Este é oresultado de um esforço co-letivo”, salientou.

A Creche ComunitáriaEsperança em Jesus prepa-rou uma festa para as crian-ças. Balas, biscoitos e refri-gerantes foram distribuídospara as crianças da creche eda comunidade em torno. Acreche atende vinte duas cri-anças em um pequeno espa-ço que é mantido com algu-mas doações de pais e recur-sos próprios da presidenteAparecida Vicente. Ela con-ta que os pais que deixam osfilhos na creche são de baixa

Creche comemora Dia da Criança

renda sendo que muitas sãomães solteiras que dependemdo seu trabalho para susten-tar o filho. Aparecida contaque o trabalho realizado porela é por um ideal, para issoela investiu o dinheiro que re-cebeu de indenização do seuantigo emprego. O salario deR$340,00 que Aparecidarecebe de uma conservado-ra para fazer faxina em umprédio três vezes por sema-na, são gastos nas despesasda creche. Só o aluguel do

imóvel ela paga R$500,00mensal, são três funcionáriosque cuidam das crianças,muitas delas permanecem emtempo integral na creche. Acreche não recebe apoio enem doações de órgãos pú-blicos do estado nem muni-cípio.

As pessoas que quise-rem ajudar a creche podemfazer contato pelo telefone:8745-4641

Foto: Marcos Silva / JCA

Pais e colaboradores da creche reuniram para a festa

Outubro / Novembro - 2009 / 5

Regularização do FelicidadeComunidadeComunidadeComunidadeComunidadeComunidade

contato: [email protected]

Um grave acidente (20/10) na esquina das ruas Lúcia MiguelPereira e José Lins do Rego por pouco não termina em tragé-dia no bairro Tupi. Ao passar pelo cruzamento o Gol placaHIU 8152 conduzido por Edson Cardoso Chamone foi batidono para choque traseiro pela Vam Iveco de transporte escolarHGS 2246 conduzida por Cleusdete Mendes da Silva. O golcapotou indo parar no muro de uma residência na Rua LúciaMiguel Pereira.

Segundo informações do sargento PM da 18ª Cia. Wander-lei Bastos, uma passageira do gol, Ângela Maria RodriguesPereira, 54 anos, foi conduzida pelo SAMU para o HospitalRisoleta Neves. O motorista do gol, que tinha algumas escori-ações, não quis o serviço médicos. Já os passageiros da Vamescolar nada sofreram.

Segundo o sargento Wanderlei Bastos cada condutor temuma versão para o acidente. “A motorista da Van conta que omotorista do Gol não respeitou a sinalização de Parada Obri-gatória, por isso ela bateu no Gol. O motorista do Gol contaque já tinha ultrapassado o cruzamento quando foi batido nolado direito do carro, desgovernado ele capotou”, diz o militarque iria relatar as duas versões na ocorrência.

Populares reclamam que aquela esquina está perigosa, háGolden Cross

Amil/Medial

Por pouco uma tragédia

Sob nova direçãoA rádio Tropical FM, emissora pertencente à AssociaçãoComunitária de Radiodifusão da Região Norte, está comnova direção. A advogada Glória Ana de Mello assumiu adireção da emissora ao comprar os equipamentos doantigo gestor. Em conversa com este colunista, Glóriadisse que no momento está preocupada em organizar aprogramação da emissora. Posteriormente será organiza-da a parte jurídica da entidade que esta irregular. Paraisso ela irá convocar os antigos colaboradores e associa-dos onde pretende criar uma comissão transitória paraAssociação até o processo eleitoral. Um dos programasque retornou a emissora é Varanda Sertaneja apresenta-do por Leandro Silva de 06h as 08h da manhã.

De casa novaCom a presença do prefeito Marcio Lacerda e políticos aPBH inaugurou no dia 28 de outubro o prédio anexo daSecretaria Administração Municipal Regional Norte queestá abrigando as gerencias da Saúde e Educação. Arealização desta obra foi autorizada ainda no mandato doex. Prefeito Célio de Castro e foram investidos cerca deR$1,9 milhões.Comentário: Segundo informação que circula noscorredores da Regional Norte, o que chamou atençãofoi a vaidade de vários funcionários para ter umasala de trabalho. O ponto alto foi a escolha do gabi-nete das faxineiras.

Sociais

As bodas de prata do casal Sérgio Luiz e Elisa (clik deThiago Soares) foi comemorada no dia 28 de outubro.Para marcar a data foi realizado um culto evangélico naIgreja Getsemi pelo mesmo pastor que realizou omatrimonio do casal. Após as benções ministradas pelospastores que auxiliaram na cerimônia, o emocionado casalrecebeu os votos de felicidades dos convidados e familia-res.Aniversariantes - Quem comemorou mais um aniversáriono dia 28/10, foi Edmilson Carneiro, presidente da Socie-dade Comunitária do Bairro Guarani (Scobag) e dono daDrogalina, uma das farmácias mais antiga da Região Norte.A diretoria e associados da Scobag prestaram uma home-nagem ao aniversariante.Outro aniversariante -11 de novembro - foi José de Antô-nio Souto, o cangaceiro Moreno que pertenceu a o grupode Lampião. Moreno completou cem anos junto dos filhose netos e bisnetos em festa simples organizada pela família.A história de Moreno e Durvinha (já falecida) ganhoudestaque na mídia nacional depois de passar por anosescondidos encontrados no bairro Tupi. A história foirevelada por uma das suas filhas.

pouco tempo houve um acidente com duas motos e um cami-nhão no mesmo local. A dona da casa Rosimeire Paulina Alvezdiz que por pouco o Gol não invade o quarto onde as criançasdormiam. O acidente aconteceu por volta das 7 horas, quando osseus filhos ainda estavam na cama. “Aqui precisa de uma melhorsinalização, sempre tem acidentes nesta esquina” conta a dona decasa. As sinalizações de parada obrigatória que são pintadas nochão estão apagadas e a placa está enferrujada.

Em uma reunião realizada entre a Urbel e os moradores do Conjunto Felicidade promovida pelo o Conselho Popular de Defesa dos Direitos Humanos do

Bairro Felicidade (COPODHEMFE), trouxe novas informa-ções sobre a regularização fundiária do bairro. Segundo o pre-sidente do Conselho, Paulo Fernandes, o objetivo era esclare-cer e atualizar as informações dos títulos de propriedade doslotes. Presente a reunião cerca de 200 moradores do conjunto,o diretor Weverton Vilas Boas – Diretor de Regularização eControle Urbano e técnicos da Urbel.

Após o explicar o motivo da reunião, Paulo Fernandespediu ao diretor da Urbel informações do quadro atual do pro-cesso dos títulos de propriedade e o prazo de entrega dos mes-mos. Weverton Vilas Boas explicou que o processo é demo-rando em função do Cartório 5° Ofício que exigiu uma serie dedocumentos que obrigou a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH)a levar o caso a Corregedoria dos Cartórios suscitando dúvi-das quanto à exigência de apresentação de documentos. Aação foi favorável a PBH ao andamento normal da titulação,reiniciando-se o processo de registro da área. Para cumprir alei, as plantas das áreas foram publicadas em dois jornais du-rante três dias consecutivos, logo daria a chance de alguéminteressado reclamar a posse do terreno. Caso não houver nemum impedimento, a finalização do processo se dará em 30 dias,sendo possível a entrega dos títulos em dezembro.

Durante a reunião surgiram algumas dúvidas quanto àquantidade de títulos e quem os receberiam. Os técnicos daUrbel foram explicando as dúvidas. Eles recomendaram aosmoradores que não tinham atualizado o cadastro junto a Urbel,assim o fizesse, pois os titulos sairiam em nome das pessoasque foram cadastradas no inicio do processo. Diante das dúvi-das, ficou acertado que haveriam plantões da Urbel na comu-nidade para dar chance dos moradores tirarem suas dúvidaspessoalmente.

Uma luta históricaPara o presidente do Conselho, Paulo Fernandes, a reu-

nião foi útil e proveitosa para tirar as dúvidas dos mo-radores e atualizar as informações junto a Urbel. Como ficouacertado em reunião, a Urbel fez plantão no bairro para facili-tar o acesso dos moradores aos processos e atualizar os da-dos, informou Paulo Fernandes.

Segundo o presidente do COPODHEMFE, PauloFernandes, a entrega dos títulos é uma luta antiga que come-çou com a ocupação da área conseguida pela Amabel que erauma associação de pessoas de baixa renda moradores de alu-guel. “Esse movimento foi longo e demorado por anos que en-volveram João Carvalho, Waltinho o padre Piggi entre tantosoutros na fundação do bairro. Agora estamos próximos de tero título” diz Paulo Fernandes. Ele alerta que agora tem apare-cido pessoas dizendo que foram eles que conseguiram o título,mas nunca estiveram presentes nesta conquista dos morado-res. “São pessoas que nem mora no bairro e querem tirar pro-veito da situação, nos temos as nossas lideranças responsáveise organizadas que estão lidando desde 1986”, completou PauloFernandes.

Para João Carvalho Paixão, morador há 22 anos no bairro,esse momento da conquista dos títulos de propriedade. Ele fezparte do primeiro grupo de quarenta famílias que receberam oimóvel. João Conta que: “Esta é uma luta histórica da qual euparticipo desde os anos 80, e agora está finalizando com aentrega dos títulos. É motivo de muita alegria” diz João Carva-

lho. Neste período a incertezade conseguir a titulação doslotes pairou em seu pensamen-to diante das dificuldades en-contradas. João Carvalho des-taca nesta trajetória de luta, acapacidade das lideranças doFelicidade em se organizar elutar por aquilo que ela achajusto e merecedora. “Isso fazde nós, uma comunidade sim-ples, mas diferenciada dianteda região. Lutamos e conse-guimos”, diz Carvalho, desta-cando que sempre os morado-res tiveram projetos e capaci-dade de mobilização diante dassuas necessidades.

João Carvalho relata daimportância de pessoas da co-munidade que lutaram no pas-sado e no presente. Ele fala

do Paulo Fernandes, Fátima, da ação social da Igreja, padrePiggi, Maria de Lurdes e a falecida dona Diva, que segundoJoão Carvalho, ela derramou o seu sangue pela causa.

O Conjunto Felicidade teve a sua origem fruto de umaconquista. Quem lembra isso é José Pereira de Azevedo, co-nhecido no movimento comunitário e social como José Filho.Ele foi morar há 18 anos no Conjunto no segundo grupo demoradores que receberam os lotes, com material para cons-truir dois cômodos e um banheiro. José Filho vê a titulação doslotes como um ato de cidadania, já que até agora a comunidadesó tem a ocupação do terreno. “Com os títulos e escritura namão seremos proprietários de fato e de direito” cita José Filho.Ele também tem criticado aquelas pessoas ou movimento quede última hora vêm reivindicando a vitória de uma luta de anos.“Os moradores do Felicidade tem que prestar atenção nas pes-soas que participaram deste processo” lembra José Filho. Osnomes da algumas lideranças são lembrados por ele, como JoséAmérico, Toninho, Gêronimo e Laurinda, pessoas ligadas aomovimento comunitário organizado que atuam no Felicidade.“Temos que repudiar essas pessoas do meio da comunidade”completa José Filho.

Ação políticaPreocupado com a situação dos moradores do Felicida

de, o vereador Carlos Henrique, está engajado na lutapela titulação dos lotes. Em maio deste ano houve uma Audi-ência Pública na CMBH, solicitada pelo vereador em que foipassada pela Urbel toda a situação do processo junto ao Car-tório e Justiça.

Para Carlos Henrique, a reunião da Urbel dentro da co-munidade foi fundamental para trazer informações de formatransparente. “Desta forma os moradores podem ter acesso acada detalhe do processo de titularização dos seus imóveis”diz o vereador.

O vereador CarlosHenrique tem recebido de di-versos moradores do Felicida-de aprovação pela sua atua-ção para solucionar as ques-tões referente ao títulos. “Nopassado houve promessas porparte de políticos que diziamque os títulos já estavam pron-tos, porem o documento queseria entregue não tinha vali-dade” relata o vereador. Se-gundo ele, o problema foi le-vado ao conhecimento do pre-feito Márcio Lacerda que assumiu o compromisso de resolvertudo no prazo de um ano.

O vereador destaca a mobilização por parte dos morado-res para conseguir os títulos e valoriza atuação das liderançascomunitárias e sociais do bairro. O vereador Carlos Henriquelembra que antigamente o Felicidade era desamparado politi-camente, e ele assumiu o compromisso de ajudá-los e assimtem conseguido resolver está questão junto com os morado-res. “Esse é o papel do vereador, agindo politicamente, eu con-segui indicar para a Urbel um diretor (Weverton Vilas Boas)para cuidar do assunto”, diz o vereador, que acrescenta ainda,“se tudo der certo com os documentos, em dezembro os mora-dores terão os títulos nas mãos”. Lembrando que MárcioLacerda estará presente na entrega, uma vez que a regulariza-ção é uma promessa de campanha do prefeito.

Foto:Marcos Silva/JCA

Na reunião do Conselho com a Urbel, a participação da comunidade foi grande

Vereador Carlos Henrique

Para os moradores a esquina está mal sinalizada

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Doblò 2010, novo design e novas versõesA Fiat anuncia o lançamen-

to do Doblò modelo 2010 maiscompetitivo e atraente. Segundoa montadora, a multivan é referên-cia no seu segmento com mais de90% do mercado.

O Doblò ganha novas ver-sões, traz duas motorizações, umalto nível de equipamentos de sé-rie junto com uma excelente rela-ção custo-benefício, e tudo issoenvolto em um visual novo, mo-derno e muito harmonioso.

Ela conquista o consumidordevido ao generoso espaço inter-no para até sete ocupantes, tor-nando-o um verdadeiro carro dafamília com espaço para carga de750 litros.

A versão Adventure agoratem detalhes ainda mais esporti-vos, aumentando seu apelo fora-de-estrada. Elaexibe esse novo visual em um pacote completo,que inclui ar-condicionado, direção hidráulica, tra-vas e vidros elétricos, computador de bordo e ro-das de liga-leve. A união da vocação off-road aoconforto é, sem dúvida, um de seus pontos fortes.Isso foi ressaltado com a chegada da versãoAdventure Locker (2008), que conta com bloqueiodo diferencial. O Fiat Doblò Adventure Locker é aversão top da gama também na linha 2010.

Como veículo para carga, o Doblò Cargo temdestacado pela ampla área (3.200litros) pela versa-tilidade e por sua tecnologia, tornando-se ideal parapequenas entregas rápidas de forma versátil. O qua-dro de instrumentos traz as informações essenci-ais para o condutor.

A inclusão do novo motor 1.4 8V Flex de 85 cvde potência (100% gasolina) e 86 cv (100% álcool)na linha Doblò para as versões 1.4, ELX e Cargomerecem destaque. Ele já equipa os modelos dafamília Palio – inclusive a picape Strada – e o FiatPunto. Já as versões HLX e Adventure Locker donovo Doblò são equipadas com o motor 1.8 Flex,que está presente também na versão Cargo.

Nova linhaAs linhas do novo Fiat Doblò trazem contor-

nos modernos e harmoniosos e muitas novidades,tanto no exterior quanto no interior.

Na dianteira, o parachoque e a grade cromadasão novos. O parachoque, na cor do veículo, trazlaterais na cor preta, o que transmite um aspecto derobustez. De seus cantos externos partem vincosque se encontram com as novas linhas dosparalamas, o que resulta em um conjunto muito har-monioso. Os novos faróis polifiléticos têm duplaparábola e conferem excelente iluminação.

Na lateral se destaca a grande áreaenvidraçada, que transmite uma sensação de totalliberdade. Tudo parece muito arejado, aberto. Osparalamas cresceram e os novos frisos dão acaba-mento aos contornos. Curvas e retas se equilibram,agradando aos olhos.

A traseira ganhou novas lanternas que se des-

tacam no conjunto. Também aumentam a seguran-ça, pois pode ser visualizada a grande distância. Eo parachoque segue o estilo do dianteiro, envol-vendo e protegendo.

Na versão Adventure Locker do Doblò, todoo trabalho estilístico foi feito para fortalecer a vo-cação aventureira, esportiva e jovial da versão.

O parachoque dianteiro e as novas moldurasnas caixas de roda conferem ao veículo um aspectomais forte e robusto. Já os novos retrovisores, nacor do veículo, têm indicadores de seta incorpora-dos. O estepe recebeu novo recobrimento, comtrava antifurto.

Os conjuntos óticos dianteiro e traseiro mu-daram. Os faróis polifiléticos têm máscara negra.Eles conferem um estilo marcante à versão. As lan-ternas traseiras fumês ficaram ainda mais bonitas eseguras. Três novas cores metálicas complementamo estilo do novo Doblò: Azul Trinidad, VermelhoMagma e Verde Creta.

Internamente o novo Doblò ganhou muito emacabamento e conforto. Todas as colunas sãorevestidas e os novos painéis de portas, trazemapóia-braço na traseira, com mais praticidade aomodelo.

Novos quadros de instrumentos. Nas versõescom motor 1.4, ele mostra todas as funções neces-sárias (velocímetro, conta-giros, marcador gradualde temperatura da água e do nível de combustível;e um display digital que exibe as informações dohodômetro, relógio, computador de bordo e MyCar Fiat) em um arranjo funcional e intuitivo, facili-tando a vida do motorista. Na versão HLX 1.8 oquadro fica mais completo, pois o display digitalapresenta ainda o computador de bordo B e infor-mações do rádio, que são acessadas pelo My CarFiat. Para completar as novidades internas, o veí-culo ganhou luz de leitura traseira.

No interior o Doblò Adventure Locker, teci-dos de revestimentos exclusivos, há bússola einclinômetros transversal e longitudinal — agorainstalados na parte dianteira do teto —, e um pai-nel de instrumentos exclusivo. Além de todas asinformações necessárias, ainda mostra a tempera-tura externa.