jornal batista mineiro setembro 2014

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Página 25 O Batista Mineiro Convenção Batista Mineira | Rua Plombagina, 250 - Floresta - 31110-090 - Belo Horizonte - MG Ano 92 | Setembro de 2014 [email protected] www.batistas-mg.org.br | (31) 3429.2000 Página 03 Página 12 Lançamento do livro de ex-padre, Eduardo Carvalho Secretário Geral, Marcio San- tos, destaca a partir desta edição, uma série de projetos que já es- tão sendo implementados para o crescimento da obra no estado. Ele convoca as igrejas e cada cris- tão em particular, a conhecer e se envolver nos trabalhos para al- cançar as 350 cidades em que os batistas mineiros não chegaram. Novo tempo, novos planos e grandes desafios para CBM Mutirão em Braúnas aproximando igreja e comunidade Página 10 16.861 pessoas recebem a mensagem do evangelho durante a Copa do Mundo no Brasil Página 16 Centro de Estudos Teológicos e Ministeriais contará com a parceria do Pr. Irland Pereira Página 18

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Jornal Batista Mineiro setembro 2014

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Page 1: Jornal Batista Mineiro setembro 2014

Página 25

O Batista MineiroConvenção Batista Mineira | Rua Plombagina, 250 - Floresta - 31110-090 - Belo Horizonte - MG Ano 92 | Setembro de 2014

[email protected] www.batistas-mg.org.br | (31) 3429.2000

Página 03 Página 12

Lançamento do livro de ex-padre, Eduardo Carvalho

Secretário Geral, Marcio San-tos, destaca a partir desta edição, uma série de projetos que já es-tão sendo implementados para o crescimento da obra no estado. Ele convoca as igrejas e cada cris-tão em particular, a conhecer e se envolver nos trabalhos para al-cançar as 350 cidades em que os batistas mineiros não chegaram.

Novo tempo, novos planos e grandes desafios para CBM

Mutirão em Braúnas aproximando igreja e comunidade Página 10

16.861 pessoas recebem a mensagem do evangelho durante a

Copa do Mundo no Brasil

Página 16

Centro de Estudos Teológicos e Ministeriais contará com a parceria do Pr. Irland Pereira

Página 18

Page 2: Jornal Batista Mineiro setembro 2014

2 O Batista Mineiro | Setembro de 2014EDITORIAL

Palavra do Presidente

Prezados irmãos,

Nos últimos meses a diretoria tem se juntado à Secretaria Geral da Con-venção Batista Mineira,

com o propósito de alinhar ideias, examinar as necessidades e refletir sobre nossa real missão.

Para quem recebeu um legado de grande energia da diretoria anterior, do Ex-secretário Geral, Pr. José Renê Toledo e do Pr Aloizio Penido Bertho também como Ex-secretário Geral Interino, não temos outra alternativa além do intenso labor.

Buscando o mesmo ritmo, apre-sentamos na última reunião do Con-selho Diretor da Convenção Batista Mineira, projetos inovadores e pro-postas norteadoras para os próximos anos.Trabalhando harmoniosamente com nosso Secretário Geral, o Pr. Marcio Alexandre Santos, e colhen-do os frutos dessa oportunidade, a diretoria da Convenção sente que contemplaremos belos horizontes em breve.

Ultimamente, o Pr. Márcio Santos nos tem apresentado pessoas (colaboradores) e projetos que, tudo indica, tornarão o trabalho da nossa organização ainda mais dinâmico, quero dizer, mais leve e mais rápi-do para movimentar-se rumo ao cumprimento de nossos objetivos. Inclua nesse quadro a busca de novas parcerias, a alegria de esperançosas conciliações, a constância do diálogo aberto, o acolhimento de sugestões,

a troca de experiências e muita boa vontade. Inevitavelmente paira no ar uma brisa de boas expectativas e contentamento. Saibam que sempre apontaremos para Deus, tudo é dEle e só por Ele.

De que outra forma seria o que denominamos “convenção”? Seria uma terceirização do trabalho a um grupo que planeja, executa e admi-nistra um aglomerado de igrejas que banca, usufrui e fiscaliza a ação alheia? Isso não é convenção, pelo contrário, nega o próprio nome. Convenção significa acordo; pacto. Nenhuma Convenção é legítima se não existir nela uma marcha com-pactuada rumo aos interesses com-binados. Nenhuma Convenção é real sem ajustes, acordos e abnegações generalizados.

O sociólogo brasileiro Chico de Oliveira disse em uma entrevista ao Portal IG que “na nossa formação histórica o Estado veio antes da so-ciedade. Portugal transplantou para cá os instrumentos jurídicos de um país semi-feudal. Para reconhecer qualquer coisa você precisa ir a um cartório. As regulações vêm de cima. É muito difícil numa cultura desse tipo criar o sentimento cívico de que o Estado é você quem faz.”. Chico de Oliveira fez a leitura brilhante desta cultura que, via de regra, se enxerga e age às avessas. Devemos concordar que a tendência nacional é esperar que toda regulamentação – correção, confronto – e benefício vantajoso se desloquem de cima para baixo. Da administração pública para o público. O governo precisa se cons-cientizar de suas responsabilidades e empenhar os recursos da nação para o bem público, mas os cidadãos não são entes inertes diante da construção de um Estado ético e eficaz.

A história nos apresenta uma antítese. Em 1835, o francês Alexis de Tocqueville (1805–1859), lan-çou a famosa obra, Da Democracia

na América, abordando os Estados Unidos dos anos 30 do século XIX. Tocqueville esteve nos Estados Uni-dos em 1831. Após viajar por nove meses naquele país e tomar notas sobre todos os aspectos da sociedade norte americana, ficou perplexo com o que vira. Ele pontuou as diferenças ideológicas e práticas daquela nova forma de democracia sem preceden-tes até mesmo nos relatos históricos gregos e romanos.

Tocqueville listou defeitos e virtudes de tudo, mas ele percebeu algo especial, a estruturação política e social daquele povo. Surpreendeu-se com a centralização do governo e descentralização da administração. E o senso profundo e quase perfeito de responsabilidade individual? Cada indivíduo, ou aglomerado de indivíduos com a noção real de suas atribuições e obrigações. A admi-nistração participativa das cidades favorecendo grandemente o governo.

Também pudera, no DNA da-quela nação havia a elite de peregri-nos puritanos expulsos da Inglaterra e interessados em permanecer ali. Então, criaram a própria pátria, nova e original. Neles não havia disposi-ção para pilhagens, praxe na relação colonizador-colonizado. Pelo contrá-rio, os puritanos ingleses bem resol-vidos levaram da Ilha uma bagagem de conhecimento e ética suficiente para construir uma república padrão.

Para Tocqueville,“na maior parte das nações europeias, a existência politica começou nas regiões supe-

Pr. Ramon Márcio de Oliveira*

Não temos cúria

riores da sociedade e comunicou-se, pouco a pouco, e sempre de maneira incompleta, às diversas partes do corpo social. Já na América, podemos dizer que a comuna foi organizada antes do condado, o condado antes do Estado, o Estado antes da União.”

Primeiro as comunas (pequenas cidades) com cidadãos amadurecidos quanto às suas respectivas respon-sabilidades e postura. Em seguida o Estado como esfera maior para elen-car interesses comuns e, finalmente, a União cooperativa dos Estados para servi-los.Tudo criado de baixo para cima. Cidadão, cidade, condado, Estado, União. Todos cumprindo, todos colhendo.

Esse deve ser o nosso modus ope-randi. Porque essa é a nossa essência. Compromisso e cuidado mútuos. Esferas superiores realizando o que as igrejas não conseguirão fazer iso-ladamente; liderança convencida de que em nosso meio ninguém se pro-jeta para além da postura servidora; crentes persuadidos a agirem como sujeitos responsáveis; clareza sobre a nossa missão e visão perseguida em marcha organizada.

E que assim, juntos e iguais, combatamos à sombra da peleja de Deus por nós. Porque aqui ninguém se classifica como maior ou menor, porque aqui não temos cúria, só te-mos uns aos outros!

“As treze colônias que sacu-diram simultaneamente o jugo da Inglaterra no fim do século passado tinham, como já disse, a mesma religião, a mesma língua, os mesmos costumes, quase as mesmas leis; elas lutavam contra um inimigo comum, logo deviam ter fortes motivos para se unirem intimamente umas às outras e se absorverem numa só e mesma nação.”

Alexis Tocqueville, 1835Da Democracia na América

“ Esse deve ser o nosso modus operandi.

”Porque essa é a nossa essência. Compromisso e cuidado mútuos.

Page 3: Jornal Batista Mineiro setembro 2014

O Batista Mineiroexpediente

ANO 92JULHO A SETEMBRO DE 2014

Reprodução permitida.Favor mencionar a fonte.

3O Batista Mineiro | Setembro de 2014 EDITORIAL

O Batista Mineiro é um órgão informativo da Convenção

Batista Mineira, com periodicidade trimestral, que busca divulgar seus projetos, formar opinião,

dar visibilidade às ações de suas igrejas filiadas e capacitá-las no

exercício de suas funções.

Edição e redaçãoLitza Alves - JP 13.3300

[email protected] DiagramaçãoProgramação Visual do Sistema Batista Mineiro de Educação

ColaboraçãoPr. Francisco Mancebo Reis

Secretário Geral Pr. Márcio Santos

Anúncios(31) [email protected]

ImpressãoEditora Sempre

Tiragem 12 mil exemplares

Escritório da Convenção Batista Mineira

Rua Plombagina, 250 - Floresta31110-090 Belo Horizonte/MGE-mail: [email protected]: www.batistas-mg.org.brTelefone: (31) 3429-2000

Diretoria da Convenção Batista Mineira

Pr. Ramon Márcio de Oliveira (Presidente), Pr. Sandro Ferreira (1º vice-presidente), Pr. Danilo Secon (2º vice-presidente), Irmã Laiza Assumpção (3ª vice-presidente), Pr. Jaelson de Oliveira Gomes (1º secretário), Ir. Nicolas Alves Bastos (2º Secretário) Irmã Rosimeire Rosa (3ª secretária).

Presidente de Honra Pr. Jonair Monteiro da Silva

A direção é responsável perante a Lei por toda matéria publicada.

Perante a Denominação Batista, as colaborações assinadas são de

responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente,

a opinião do jornal.

Pr. Marcio Santos*Palavra do Secretário Geral

Reavivas o Dom que há em Ti

Oautor da terceira epísto-la pastoral diz em II Tim 1.6: “Por esta razão, pois, te admoesto que reavives o dom de Deus que há em

ti pela imposição das minhas mãos”. Ainda que o texto nos sugira que a palavra é específica para o ministro, precisamos lembrar que dentre os princípios fundamentais da fé re-formada está o sacerdócio universal dos crentes; logo, todos nós pode-mos nos apropriar desse texto para nossa caminhada cristã.

O verso começa falando “por essa razão” lembrando que Timóteo tinha uma fé genuína, uma pode-rosa e boa herança cristã que havia herdado da sua mãe Eunice e da sua avó Lóide, por isso mesmo deveria ter mais cuidado para reacender o dom de Deus. Nós Batistas Minei-ros recebemos um legado indelével dos que viver-m antes de nós e, pa- rafraseando o autor de Hebreus, “Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de teste-munhas ... corramos com perseverança, e executemos com excelência os projetos que hoje ele nos dá”

O vocábulo greto “anamim-nesko” indica relembrar, pôr na memória. Hoje nós também preci-samos ser relembrados da nossa res-ponsabilidade cristã. Ainda guarda-mos em nossa memória o tempo em que saíamos com alegria pelas ruas e casas compartilhando o amor de Cristo, que tem poder para salvar e curar a alma do aflito. Ainda que as estratégias possam ter mudando, a paixão pelas almas não pode perder a sua essência.

Ao olharmos os desafios mis-sionários do nosso estado, com suas 350 cidades sem nenhum trabalho Batista e cerca de 250 igrejas com menos de 50 membros, veremos que somos um dos maiores campos missionários do nosso País. Dian-te desses números precisamos nos unir em torno de um projeto que nos conduza como Igreja Batista em Minas Gerais. Se experimentarmos

o que Paulo diz no verso seguinte desse mesmo capítulo: “Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de modera-ção”, então certamente chegaremos ao centenário dos Batistas Mineiros com resultados profícuos e que glo-rifiquem a Deus através das nossas vidas. Para que tudo isso seja uma verdade, estamos trabalhando diu-turnamente para oferecer “trilhos” estratégicos e seguros para que jun-tos possamos trilhar.

Os Projetos, Moisés, Bom de Bola, Bom na Escola, Estrada, Edi-tora da CBM, Novos Eventos da CBM, Casa de Recuperação, Huma-nização do atendimento do escri-tório, Projeto de capacitação conti-nuada dos missionários, Produção e distribuição gratuita das revistas para a EBD, Rádio web 24 horas e TV WEB, após serem avaliados e aprovados pela diretoria anterior e atual, foram apresentados ao conse-lho diretor e já estão sendo imple-mentados. Alguns projetos já estão em pleno funcionamento, como é o caso da Revista eletrônica semanal que chamamos de Expresso Mi-neiro, o curso de Convalidação em Teologia gratuito para pastores e líderes do nosso estado, o Pró-Jetro que oferece treinamento a diversos líderes totalmente subsidiados, re-vitalização da cozinha e refeitório do CBTL, suporte jurídico gratuito para todas as igrejas e associações do nosso estado e a Caravana da CBM, que leva treinamento para as regiões do nosso estado com temas relevan-tes. Segundo o mesmo espírito co-operativo dos demais projetos, este ultimo é oferecido sem custo para os participantes, incluindo até mesmo alimentação e hospedagem econô-mica para facilitar a participação de todos.

Em cada edição do JB irei des-tacar um dos projetos para que você conheça com riqueza de detalhes e tenha condições de envolver-se na implantação e também dedique sua vida para servir através deles. Hoje

conheceremos melhor o Projeto Es-trada.

Esse projeto irá oferecer apoio missionário, evangelístico e social para as cidades onde estamos plan-tando uma igreja ou revitalizando. A base do projeto será construída em um ônibus de dois andares es-pecialmente preparado para abrigar os missionários voluntários tem-porários. Na parte baixa do ônibus será construído um consultório mé-dico e outro dentário. Já na parte superior do ônibus teremos quinze leitos onde receberemos com dig-nidade os missionários que estive-rem trabalhando. Os membros das nossas igrejas poderão se inscrever para compor a caravana missionária de 1 a 4 semanas. O diferencial do projeto é que cada voluntário pode-rá atuar utilizando suas habilidades profissionais e ministeriais. O pro-jeto contará com três missionários de carreira que serão responsáveis pelos treinamentos e orientação dos voluntários e também manutenção e condução do ônibus da CBM.

Certamente esse projeto irá marcar a história missionária do nosso estado e possibilitar que todos os Batistas Mineiros tenham uma experiência em um dos nossos cam-pos. Ore para que Deus nos envie os recursos necessários para a com-pra desse ônibus que levará amor e esperança para milhares de famílias em Minas Gerais. Chegou a hora de reavivar o Dom que há em ti.

Secretário Geral da CBM

Page 4: Jornal Batista Mineiro setembro 2014

O Batista Mineiro | Setembro de 2014GERAIS

L

4

Em busca do Essencial

A

Pr. Hélio Cordeiro Volotão*

Avivamento, propósito eterno de Deus!

iberdade de expressão é a ga-rantia que a nossa Constituição assegura a qualquer pessoa de se manifestar por meio de lin-guagens oral, escrita, artística

Pr. Arlécio Franco Costa*

ou qualquer outro meio de comunicação.De modo simples, alguns autores

procuram definir a liberdade de expres-são como “um debate livre e aberto sobre qualquer questão de interesse pessoal ou público”.

Nós, os batistas, em nossa Declaração Doutrinária, afirmamos que “a liberdade religiosa é um dos direitos fundamentais do homem, inerente à sua natureza moral e espiritual”. E, ainda, “que Deus e somen-te Deus é o Senhor da consciência”.

A liberdade de expressão, no entanto, não é um direito absoluto. A manifestação pode descambar para a ofensa, para a ca-lúnia, para a difamação ou injúria, o que pode gerar um processo ou dura resposta em reação à declaração feita.

Em nosso contexto, especialmente, precisamos de bom senso, do filtro bíbli-co-doutrinário para não usarmos e abu-sarmos do direito de escrever o que bem entendermos em prejuízo daquilo que é essencial para a nossa edificação.

Rubem Alves, escritor e educador, es-creveu algo que merece a nossa reflexão. Ele disse: “Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, mi-nha alma tem pressa.”

Encontramos, também, as palavras do apóstolo Paulo que, exortando ao jovem pastor Timóteo, escreveu: “Segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor. E repele as ques-tões insensatas e improdutivas, pois sabes que só geram contendas. (IITm.2.22-24). E ainda recomendou: “...evitem conten-das de palavras que para nada aproveitam, exceto para a subversão dos ouvintes.” (II Tm.2.14b)

Temos, infelizmente, debatido ró-tulos, defendido questões insensatas e improdutivas, e, assim, ferimos e somos feridos. A respeito das coisas essenciais de-vemos ser muito sérios e cuidadosos, sen-do, porém, tolerantes a respeito das coisas periféricas.

Li, algures, que os membros de uma determinada igreja ficaram uma hora dis-cutindo em assembleia, só para resolver com quem deveria ficar a chave do piano!

Faço aqui mea culpa. Quantas ve-zes participei de debates em Assembleias

Convencionais de assuntos periféricos em detrimento do essencial. Que o Senhor me perdoe!

O Pr. Jaime Kemp conta que: "Um casal, à beira do divórcio, veio se aconse-lhar, numa tentativa de resolver alguns conflitos. A colocação deles foi: - Não tínhamos a menor ideia de que teríamos tantas áreas de conflito e de desentendi-mento. Não conseguimos concordar nem quanto ao lado da cama que cada um quer ficar. Brigamos até se uma janela deve ficar aberta ou fechada".

Essa história não é semelhante à nossa postura em alguns momentos em Assembleias Convencionais? Brigamos por artigos e parágrafos, muitas vezes sem nenhum discernimento! Muito menos, amor!

Como seria boa a produção de textos sobre a fé, sobre a justiça, sobre o amor e sobre a paz! Esses temas são essenciais para a edificação de nossas igrejas e, espe-cialmente, para proclamarmos ao mundo a bela e poderosa mensagem do Evangelho de Jesus.

Em Romanos, capítulo 14, o apósto-lo Paulo diz: “Acolhei o que é débil na fé, não, porém, para discutir opiniões”. Fraco na fé. Mas já está na fé, no essencial da fé.

Cremos que a grande necessidade em nossas igrejas é enfatizar e valorizar a exis-tência daquilo que se chama “a fé que uma vez por todas foi dada aos santos.”

Desejo aqui, humildemente, deixar um desafio para que comecemos a produ-zir textos que edificam vidas, que contri-buam para o crescimento em santificação e, sobretudo, para a glória de Deus.

Que possamos usar a liberdade de expressão para abençoar. Buscarmos o es-sencial da fé cristã é o desafio para todos aqueles que creem em Jesus Cristo como Senhor e Salvador.

Pastor da I. B. do Barro Preto, BH

vivamento é um assunto um tanto con- trovertido. Cada igreja ou cada deno- minação o entende de uma manei- ra e a maioria delas o transfiguram em fuga. Fuga da Bíblia e dos seus princí-

“Ouvi, Senhor, a tua palavra, e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos faze-a conhe-cida; na tua ira lembra-te da misericórdia” (Hab. 3: 2).

pios doutrinários legados por Jesus, seus apóstolos e seus verdadeiros discípulos através dos séculos. Abandonam a Bíblia e dizem ter recebido outra revelação e, consequentemente, outra doutrina, en-ganando multidões.

Para nós, os batistas, o verdadeiro aviva-mento é um retorno ao primeiro amor, à Bíblia e à doutrina como aceitos, cridos e proclamados por nós desde a era apostólica. Igrejas que dizem que es-tão experimentando um reavivamento e ao mesmo tempo pisam em nossa história, se isolam e atacam as demais igrejas batistas, se rebelam contra os lí-deres denominacionais, dividem igrejas, se apro-priam indevidamente dos bens denominacionais e ferem visivelmente os nossos princípios. Creio que este “processo” pode receber qualquer outro nome, menos avivamento. O verdadeiro avivamento é, portanto, um retorno aos princípios imutáveis e fundamentados nas Sagradas Escrituras.

Isso significa que apenas as Escrituras, que são os registros escritos da auto-revelação de Deus aos homens, possuem autoridade suficiente para guiar o indivíduo na sua crença e no seu comporta-mento. O verdadeiro avivamento não lança as igre-jas no vazio doutrinário, mas traze-as de volta para a doutrina cristalina, fundamentada nas Sagradas Letras. O experiencialismo e o misticismo, marcas registradas do homem pós-moderno, são colocados em um nível mais elevado que as Sagradas Escritu-ras. Portanto, o ponto de partida de um verdadeiro avivamento bíblico é o foco na Bíblia.

O teólogo Wilson Franklin assim se expres-sou no artigo que escreveu no jornal ‘O Batista Mi-neiro’, edição de dezembro de 2010: “Vale lembrar que, no passado, os Batistas buscavam no Evange-lho a resposta para os problemas da humanidade. Em nossos dias, muitas publicações evangélicas, ao contrário, mostram claramente o vácuo bíblico-doutrinário que invadiu as igrejas e principalmen-te nossos seminários confessionais. Neste ponto, a teologia pós-moderna abandonou definitivamente a crença na inerrância das verdades bíblicas para adotar claramente, sem nenhuma preocupação em esconder, as frágeis ‘verdades’ relativizadas do pós-modernismo”.

Se seminários confessionais, que são forma-dores de opinião estão chegando a este estágio, isto

nos reporta para outro problema: qual a formação dos pastores que temos ordenado e entregado a denominação, sendo que estes também são forma-dores de opinião? Tenho informações de que estão acontecendo concílios cujo candidato ao ministé-rio pastoral batista nunca leu a Bíblia inteira, não conhece os princípios batistas, não conhece nossa origem e história e não conhece a Declaração Dou-trinária da Convenção Batista Brasileira. E o pior é que estes homens são aprovados para exercer o mi-nistério pastoral batista, pois o argumento dos cor-porativistas de plantão é “se Deus os chamou, quem somos nós para reprová-los?”

O resultado disto é uma denominação frágil, sem identidade, isolamentos de pastores e igrejas, divisão e apropriação indébita das propriedades de-nominacionais. E muitos fazem tudo isto em nome de um suposto ‘avivamento’

“O genuíno avivamento não divide, nem cria ressentimentos, divisões, discórdias e preconceitos. Cristo é o poder que quebra todas as barreiras pela ação do Espírito Santo que nos unifica (At. 2: 44; 4: 32). No Espírito somos levados a nos aceitar, uns aos outros, apesar de nossas diferenças e maneiras de ser. Nele somos um corpo em Cristo e membros uns dos outros” (extraído do livro Descubra Agora Como Alcançar o Genuíno Avivamento – Nelson Luiz Campos Leite – editora Exodus).

Como o exposto em Atos 2, esta união foi multiforme: na doutrina, na oração, na celebração, na cooperação, na confraternização, no discipulado e principalmente na evangelização.

A expressão do texto supracitado “... no meio dos anos faze-a conhecida...”, nos mostra que uma das marcas de uma igreja avivada é o seu compro-metimento com a obra missionária; pois é o Espí-rito Santo quem nos impulsiona a evangelizar (At. 1: 8; 4: 31).

Quando olhamos para a grandeza e os desa-fios do estado de Minas Gerais, com cerca de 356 cidades não alcançadas, mais de 200 igrejas com menos de 50 membros e carentes de revitalização, pastores que ganham pouco mais de um salário mí-nimo, e, ao mesmo tempo, percebemos a indiferen-ça de muitos líderes e de muitas igrejas associadas à CBM e à CBB, que não participam das atividades denominacionais, do Plano Cooperativo (10%), do Sustento das associações regionais, de Missões Es-taduais e não tomam a iniciativa de abrir frentes missionárias em distritos e cidades vizinhas, con-cluímos que realmente as nossas igrejas precisam de um avivamento espiritual.

*Coordenador executivo da ABALEMA

“ Que possamos usar a liberdade de expressão

para abençoar. Buscarmos o essencial da fé cristã é o desafio para todos aqueles que creem em Jesus Cristo como Senhor e Salvador. ”

Page 5: Jornal Batista Mineiro setembro 2014

O Batista Mineiro | Setembro de 2014 SAÚDE 5

Asma

Amanda Teixeira da Silva Furtado*

A sma, bronquite, bronquiolite, otites, resfriados, pneumonia, amidalite, sinusite, rinite e gripe... quem de nós não foi

“Amados, oro para que tenham boa saúde e tudo corra bem, assim como vai bem a tua alma...” 3João 1:2

importunado por essas doenças e já não pas-sou longos dias incomodados com dores, fe-bre, tosse, coriza e cansaço?

É verdade que o inverno já está indo embora, mas apesar de serem agravos comuns dos períodos frios e secos, doenças relaciona-das ao trato respiratório ocorrem o ano todo. Logo, precisamos adotar hábitos que possam nos ajudar a melhorar a imunidade e resis-tência frente a esses males.

Segundo médicos especialistas, algu-mas situações, evitáveis, podem favorecer o aparecimento dessas doenças, por isso deve-mos estar alertas e procurar eliminar, ou pelo menos reduzir, seus efeitos. Não há muita novidade, todos sabemos que pelos de ani-mais, pelúcias, tapetes, carpetes, cortinas, fumaça, ambiente úmido e escuro, são fontes de poeira, ácaros, fungos e/ou outras substân-cias que podem desencadear doenças.

Assim, o que podemos fazer é comba-ter tais condições. Hábitos simples podem contribuir para minimizar tais agentes no-civos. Manter a casa limpa, arejada e ilumi-nada pode ser um bom começo. Precisamos organizar a rotina de retirar o pó da casa e mobílias com pano úmido e evitar varrer levantando a poeira; trocar roupa de cama regularmente (incluindo cobertores e edre-dons pesados); deixar as toalhas secarem preferencialmente ao sol, ou em lugares are-jados; lavar cortinas, tapetes, cobre leitos, pelúcias. Manter os animais domésticos limpos, se possível, tosados e, atente-se em cuidar também das almofadas, camas e dos ambientes que animais ocupam e usam.

Outra prática importante é manter a hi-dratação. No inverno bebemos menos líqui-do, embora nosso organismo continue com a mesma demanda, então atenção na ingestão de água, sucos e chás. Também acabamos mudando os tipos de alimentos consumi-dos, dando preferências para comidas quen-tes, mas as frutas e hortaliças são fontes de vitaminas, minerais, antioxidantes e fibras importantes para a saúde. Devemos evitar comidas industrializadas, embutidos, enlata-dos e refrigerantes, que são ricos em açúcares, sódio e gorduras e dar preferências a alimen-

“ Então aproveitem as dicas e tenham um ano

inteiro de muita saúde..... assim, nossas orações serão mais facilmente atendidas. Se fizermos nossa parte teremos uma boa saúde e tudo irá bem. ”

tos frescos e naturais. Sabemos que a quali-dade da alimentação pode definir o estado de saúde, crescimento (no caso das crianças) e desenvolvimento das pessoas. Então, preci-samos nos atentar que alimentação saudável é palavra de ordem sempre, para todas as cir-cunstâncias.

“Meu filho está gaguejando. O que faço?”

mbora eu não atue especifica-mente nesta área, muitos pais me procuram para fazer esta per-gunta. A disfluência, também conhecida como gagueira, trata

Ede uma interrupção no ritmo da fala, que gera falhas em sua fluência. É um tema bastante complexo e apresenta diversas correntes teó-ricas que divergem em relação a sua causa e tratamento.

A Associação Brasileira de Gagueira – ABRA estima que, na população brasileira, exis-te cerca de 1 milhão e seiscentos mil indivíduos que manifestam gagueira. Destes, não se sabe quantos são crianças, entretanto estimativas in-ternacionais apontam para uma distribuição em pré-escolares ao redor de 2,4% e, em escolares, ao redor de 1%.

A disfluência ocorre durante o desenvol-vimento da linguagem (disfluência fisiológica) e tende a desaparecer espontaneamente. É normal ocorrer entre dois a cinco anos de idade. Isso acontece porque a criança ainda não possui vo-cabulário suficiente para expressar todos os seus pensamentos e ideias.

Entre dois e três anos de idade começa a surgir na criança a fala conectada, com aumento do vocábulo e uso de preposições, artigos e con-junções. Esta fase é de extrema complexidade no processo de desenvolvimento da linguagem.

Cada criança vivencia este momento de forma peculiar, algumas com naturalidade e fluidez e outras com uma fala que não se produz fluidamente. A criança superará esta fase depen-dendo de como o ambiente receber a disfluên-cia. Crianças cujos pais são amorosos e pouco exigentes, que aceitam esta dificuldade natural da idade, que não demonstram ansiedade ou temor, tendem a voltar à fala fluente com natu-ralidade.

Pais muito exigentes, que criticam e com-param a fala do filho com a de outras crianças, fazem com que elas se sintam constrangidas do seu modo de falar, passando então a controlá-lo inconscientemente, prejudicando ainda mais a sua fluência. Este fato pode gerar na criança uma tensão em relação à própria fala e se esten-der além da fase do desenvolvimento da lingua-gem.

A tensão física associada ao ato de falar, como bater os pés no chão, contrair a muscu-latura cervical ou piscar os olhos é um sinal de alerta de que a fala está sendo um esforço para a criança. Outros comportamentos que devem ser observados são os sinais evidentes de hesitação, repetições constantes de sílabas ou bloqueios de sons. Nestes casos, os pais precisam buscar um

fonoaudiólogo para que recebam orientações e esclarecimentos.

Vale ressaltar que em determinados casos somente a orientação do profissional aos pais é o suficiente. Entretanto, dependendo do grau da disfluência o tratamento fonoaudiológico é de extrema importância.

Abaixo, deixo algumas sugestões de como lidar com a disfluência infantil:

1) Não deixe a criança perceber que você está preocupado(a) com a fala dela;

2) Não utilize expressões como “respire fundo”, “pense antes de falar”, “fale mais deva-gar”, etc., ou gestos, como franzir sobrancelhas e arregalar os olhos. Estas atitudes demonstram preocupação;

3) Não termine a frase para a criança, tenha paciência e escute o que ela tem a dizer;

4) Se precisar interromper a frase da criança, faça-o no fim da frase, nunca no começo ou no meio;

5) NUNCA chame a criança de gaga;6) Olhe para a criança enquanto fala, de-

monstrando interesse e prazer em escutá-la;7) Demonstre sempre que aprecia suas

qualidades;8) Fale com ela calmamente e articulan-

do bem as palavras;9) Mostre interesse no que a criança diz,

e não no modo como ela fala;10) Caso a criança esteja preocupada com

sua fala, diga que essas dificuldades são normais em crianças que estão aprendendo a falar;

11) Não a force a falar na frente de outras pessoas e não exija mais do que ela pode;

12) Não tente ensinar truques que pos-sam ajudá-la a superar as dificuldades.

“E perguntaram-lhe: Ouves o que estes estão dizendo? Respondeu-lhes Jesus: Sim; nunca lestes: Da boca de pequeninos e de criancinhas de peito ti-raste perfeito louvor?” Mt. 21:16

*Fonoaudióloga - CRFa 6960

Referências: http://www.abragagueira.org.br/Fonoaudiologia na Escola: SACALOSKI, Marisa; ALAVARSI, Edna; GUERRA, Gleidis Ro-berta - Fonoaudiologia na Escola. São Paulo, Lovise, 2000.

Fernanda Sabine Nunes de Assumpção*

Nos dias frios e secos usar regularmen-te soro fisiológico para lavar as narinas e os olhos, de preferências várias vezes ao dia. Isso porque ajuda a manter a mucosa hidra-tada e auxilia na barreira que ela cria contra os micro-organismos presentes no ar. Vale a pena usar umidificadores de ar para me-lhorar a qualidade do ar ambiente e assim, reduzir os efeitos danosos que esse período do ano pode nos trazer. Quem pratica exer-cícios físicos deve se esforçar para manter a prática. Atividades aeróbicas como caminha-da, corrida, natação e bicicleta, melhoram a capacidade respiratória e gastam calorias fa-cilmente acumuladas nesse período. Já para aqueles que ainda estão sedentários, vale a dica, atividade física melhora a resistência e imunidade. Não se pode esquecer de cuidar da hidratação durante os exercícios físicos.

Por fim, toda a população deve se bene-ficiar das vacinas contra gripe e pneumonia disponíveis nos sistemas público e privado de saúde. Se podemos contar com mais essa ajudinha, porque não? A ciência a serviço das pessoas, isso também é benção de Deus para nós. Então aproveitem as dicas e tenham um ano inteiro de muita saúde.....assim, nossas orações serão mais facilmente atendidas. Se fizermos nossa parte teremos uma boa saúde e tudo irá bem.

CREFITO 85684F - Fisioterapeuta, Membro da Igreja Batista das Alterosas

http://lattes.cnpq.br/8254788625525607

Page 6: Jornal Batista Mineiro setembro 2014

6 O Batista Mineiro | Setembro de 2014REFLEXÃO

Somos todos supersticiosos? Tarcísio Farias Guimarães*

J ogo da seleção brasilei-ra de futebol. Placar de-sanimador no primeiro tempo. Tensão em campo. Muito calor no estádio da

capital cearense, em torno de 29º C. O treinador aparece com um agasa-lho no segundo tempo e, claro, cha-ma a atenção do narrador da parti-da, que entende ser o agasalho um recurso supersticioso do treinador. Questionado ao final do jogo, que ficou apenas no empate sem gol com a seleção do México, Luiz Felipe Scolari declara: “Uso porque é de praxe. Se não usar, parece que falta alguma coisa, falta um amuleto”.

O técnico Felipão mantém uma longa lista de práticas fundamen-tadas na superstição: usa a mesma camisa em todos os jogos, o mesmo relógio, senta-se sempre na mesma poltrona de ônibus e aviões acom-panhado do mesmo integrante da comissão técnica, sem esquecer da santinha que fica no bolso direito da calça. Comentários cordiais fei-tos, o narrador Galvão Bueno decla-ra: “Somos todos supersticiosos!”. Nesse momento, eu respondo para o treinador enquanto lamento o bai-xo desempenho do time brasileiro:

“Eu não sou supersticioso. Eu sou crente!”

Segundo o Atual Dicionário Bra-sileiro Sivadi, superstição é senti-mento de veneração religiosa que se funda no temor ou na ignorância e leva ao cumprimento de falsos deve-res, a quimeras, ou a confiança em coisas fantásticas e ineficazes; pres-ságio infundado; crendice; creduli-dade; fanatismo”. Bater 3 vezes na madeira, cruzar os dedos, levantar da cama sempre utilizando-se do pé direito, jamais passar embaixo de escada e torcer para não encontrar um gato preto, especialmente se o calendário estiver marcando uma sexta-feira 13. Quanta superstição!

A mente supersticiosa demonstra temer a insegurança oferecida dia-riamente pelas circunstâncias da vida. O receio de que a inveja alheia prejudique negócios e relaciona-mentos gera inquietude no coração do indivíduo supersticioso. Eventos da natureza, especialmente aqueles que não apresentam fácil explicação, tornam-se perigos em potencial. É para essa pessoa, escrava das su-perstições, que a confiança no Deus Eterno deve ser proclamada, assim

como declara o salmista: “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da mor-te, não temerei mal algum, porque Tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam” (Salmos 23:4)

A certeza de que Deus criou, go-verna e sustenta todas as coisas, mesmo aquelas que apresentam-se misteriosas, produz paz no coração humano. Todo cristão pode vencer a ansiedade e o medo do incerto por meio da fé em Deus. Esta fé viva não invalida o uso da razão, antes per-mite que a mente se apoie na certeza de que Deus está vivo e se importa com aqueles que nele esperam. “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela” (Salmos 127:1).

Uma mente guiada pela fé em Deus está livre da triste submissão à superstição. O intelecto do cris-tão genuíno é utilizado para vencer a ditadura das experiências e das emoções. Eis o alerta do Salmo 32:9, que é muito necessário em nossos dias: “Não sejais como o cavalo, nem como a mula, que não tem en-tendimento”.

Uma mente guiada pela fé em Deus

está livre da triste submissão à superstição. O intelecto do cristão genuíno é utilizado para vencer a ditadura das experiências e das emoções.

” Cristãos não podem ser supersti-ciosos. Essa conduta é incompatí-vel com a fé em Deus. O medo de palavras, eventos e coisas que nos causam espanto, jamais invalidará a certeza de que “nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor (Romanos 8:38,39). Assim como faz o apóstolo Paulo, questionemos a todos: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Romanos 8:31).

Pastor da PIB em Divinópolis (MG)

Índios Maxacalis

Page 7: Jornal Batista Mineiro setembro 2014

Giro minas O Batista Mineiro

7

Ano 92 | Setembro de 2014O QUE ACONTECE PELAS IGREJAS

MCA da Igreja Batista do Calvário

Igreja Batista da Esperança

A MCA da Igreja Batista do Calvário, em São João do Paraíso, comemorou o seu 7° aniversário entre os dias 31/05 e 01/06. Na ocasião contamos com a

presença do Pr. Kleber Braga, que foi o nosso preletor. Louvamos a Deus pela vida das irmãs, que têm abençoado a IBC.

Page 8: Jornal Batista Mineiro setembro 2014

8 O Batista Mineiro | Setembro de 2014GIRO MINAS

Ao levar o casal Elisângela e Paulo César para agendar o casamento no Cartório de Registro Civil de Matipó, o missionário, Pr. Cláudio

Pastor Batista leva cartório de Matipó a cumprir Lei 10.406/02, sobre gratuidade de casamento civil

“Esse caso abriu precedente para que pastores batistas de nossa Convenção saibam como ajudar suas ovelhas diante de tal circunstância. É notório que muitos casais não se batizam porque não são casados e ficam constrangidos

na hora de ir ao cartório, exatamente com medo de sofrer algum tipo de constrangimento. O casal está frequentando a igreja e oficializou a união no dia 09 de agosto, na Congregação Batista em Matipó.”

Marinho de Pontes foi humilhado e o casal discriminado. O proprie-tário do cartório pediu que fizessem uma triagem na Secretaria de Assis-tência Social da prefeitura, alegando que muitos casais dizem ser pobres e no dia do casamento contratam fotó-grafos e realizam festas. “Disse para ele, que pobre também merece ser feliz e que estaria disposto a fotografar, filmar e dar o bolo de casamento ao casal. Acrescentei que outras pessoas podem ser benevo- lentes e ajudar os casais necessitados.”, explicou pastor Cláudio.

Na Assistência Social, foi pedido ao casal para trocar a declaração de hi-possuficiência da RECIVIL, que faria o casamento de forma coletiva e a prefei-tura bancaria a festa. Ao pedir um folder para anotar o telefone da assistente social,

o pastor observou várias fotos de ações da secretaria, uma, porém, lhe chamou bastante atenção. O dono do cartório realizando casamento coletivo no Italo-gard Club, de propriedade da família do prefeito Fábio Henrique Gardingo. O pastor retornou ao cartório e informou que não queria envolvimento político, mas o proprietário insistiu que fizessem uma parceria com a igreja católica e que pagassem os respectivos casamentos.

O pastor Cláudio, permaneceu firme, não aceitando acordo e fez uma

16 anos da PIB em Rosanevesrganizada em 05 de abril de 1998, a história da PIB em Rosaneves, tem particularida-des que merecem ser citadas. A razão da existência desta

a adquirir um terreno de destaque no bairro, onde hoje é a sede desta igreja (ainda em construção).

Como demonstração das bênçãos de Deus, veio para a rua das Camélias. Camélia é uma flor de origem japonesa, ornamental, da família de teóceia, que chama a atenção pela beleza, o perfu-me de suas flores e resistência de suas raízes. Sentimos que as características desta planta são incentivo na vida desta igreja. Muitas têm sido as provações no decorrer destes anos, mas nos man-temos firmes tanto do ponto de vista doutrinário como também na lealdade denominacional participando fielmente com o Plano Cooperativo e as Ofertas Missionárias.

Na comunhão com Deus busca-mos alimentar a fé, pois, “A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a certeza das coisas que não se vêem.” (Hebreus 11:1) É uma Igreja que vem ampliando a sua visão missionária, equipando a liderança, capacitando-a para melhor fazer a obra do Senhor. “Pelo que, tendo este ministério, segun-do a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos” II Coríntios 4:1. E ainda Oseias 6. 6 “Pois misericórdia quero, e não sacrifícios e o conhecimento de Deus é mais do que os holocaustos”. É pensando nesta direção que esta igreja tem se preocupado em ser “UMA FA-MÍLIA QUE SERVE A DEUS”.

*Pastor titular

OIgreja se deve a uma família vinda de uma das cidades do Norte de Minas, que sob a orientação Divina, escolheu o Bairro Rosaneves, na cidade de Ribeirão das Neves - MG, região Metropolitana de BH, para residirem. Esta família ajudou grandemente no desenvolvimento deste bairro pela integração, dedicação, teste-munho e a evangelização.

Filiaram-se a uma Igreja em Belo Horizonte, que tem visão missioná-ria. O envolvimento desta família na comunidade foi o que motivou a Igreja Batista de Nova Vista - BH,

João Gabriel Vieira Borges*

Batistas mineiros na

internet,entre que a casa é sua

batistas-mg.org.br

petição ao Juiz da Comarca de Abre Campo, anexando todos os documentos comprobatórios de que o casal não tinha condição de arcar com os emolumentos de um casamento civil. Enviou ainda outro ofício ao Juiz pedindo justiça no sentido do cumprimento da lei, ao que o Dr. Marcos Vinícius do Amaral Daher, Juiz de Direito e Diretor do Foro de Abre Campo, emitiu parecer favorável em maio deste ano, realizando assim o sonho de um casal que desejava regularizar a si-tuação perante Deus e a sociedade. Após a

determinação judicial, o Pr. Cláudio pôde ainda orientar e casar mais 5 nubentes que se encontravam na mesma situação.

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O Batista Mineiro | Setembro de 2014 GIRO MINAS 9

Uniram-se em casamento no dia 12 de abril, o pastor da Primeira Igreja Batista de Janaúba, Maurício de Souza Reis e Angélica Barbosa da Mata. A igreja, que estava repleta, celebrou com o casal o evento que foi marcado pela presen-ça do coral da Assiban, Associação a qual o Pr. Maurício preside. Participaram também os músicos da Igreja Assembleia de Deus de Janaúba, além dos pastores Francisco Ferreira Gonçalves, da Igreja Batista Nova Canaã, e Jeremias Pereira, da 8ª Igreja Presbiteriana em Belo Horizonte, que realizaram o enlace.

Santa Maria do Suaçuí

BATISMOSPr. Carlos Genival Silva realizando

batismo de 04 novas convertidas, fruto do trabalho evangelístico na cidade. Em breve, outro grupo que já está na reta final da preparação passará pelas águas.AMPLIAÇÃO DO TEMPLO

O templo recebe os acabamentos, fruto de muito esforço e das orações, visto que os recursos são limitados. Pr. Carlos atribui toda a realização da obra à bondade miraculosa do Senhor, que fez com que a igreja se mobilizasse para ofertar e uma família doasse toda a estrutura metálica do novo templo.CRIANÇAS:

Maria José, esposa do Pr. Carlos, junta-mente com uma equipe da igreja local tem feito um trabalho excelente na periferia da cidade com um grupo de crianças e adoles-centes, que tem desencadeado resultados positivos, inclusive várias conversões.JOSÉ RAYDAN

Neste povoado Deus tem feito grandes maravilhas. Após a construção do templo,

“ Somos gratos a Deus

pela vida de cada um

de vocês, muito obrigado

pelas constantes orações.

Isto tem nos fortalecido e

nos encorajado a continuar

realizando a obra

Missionária. ”em julho do ano passado, o número de congregantes passou de 40 para mais de 70 nos cultos de domingo à noite. “Eu creio que este ano será de colheita abundante por aqui.”, revela o pastor Carlos.DESAFIOS• Treinamento e capacitação da lide-

rança;• Terminar ampliação do templo;• Fortalecer o trabalho em Cachoeira

da luz;• Avançar para as cidades vizinhas;• Prosseguimento no processo de conso-

lidação missionária na região.

GRATIDÃO

Pela graça de Deus, aconteceu neste domingo a inauguração do templo da Igreja Batista da Vitória em Santa Maria, foi uma noite muito especial. Tivemos aproximadamente 180 pessoas no culto, estiveram conosco também a Igreja Batista da Vitória em José Raydan e a Congregação em Cachoeira da Luz, além de representantes de outras igrejas evangélicas e vários visitantes católicos.

Expressamos a nossa gratidão a todos aqueles que atenderam o nosso apelo,

depositaram a confiança em nosso trabalho e, com muita generosidade, ofertaram para a ampliação do nosso templo.

Muito obrigado por estarem conosco em mais esta etapa da obra missionária.

Alegrem-se conosco, pois “grandes coisa fez o Senhor por nós e por isso estamos alegres.”

Pr. Carlos Genival e Maria José Xavier

Pr. Maurício e Angélica casam-se em Janaúba, ao som do Coral da Assiban

“ Somos gratos a Deus

pela vida de cada um

de vocês, muito obrigado

pelas constantes orações.

Isto tem nos fortalecido e

nos encorajado a continuar

realizando a obra

Missionária. ”

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10 O Batista Mineiro | Setembro de 2014GIRO MINAS

o dia 31 de agosto foi realizado pela Congre-gação Batista de Braú-nas, o primeiro MUTI-RÃO MISSIONÁRIO

Mutirão em BraúnasMutirão missionário de ação social promove interação com a comunidade através de ação

realizada em escola municipal da região.

NDE AÇÃO SOCIAL na cidade. O evento marcou os 19 anos de pre-sença da Congregação na cidade de Braúnas e o objetivo, que era de aproximar igreja e comunidade, foi alcançado com sucesso. A popula-ção braunense compareceu de forma substancial. A programação foi de-senvolvida nas dependências da Es-cola Municipal Fernando M. Pinto e o atendimento à comunidade ocor-reu das 9 às 15h.

A equipe de trabalho do Mu-tirão foi composta por cerca de 60 pessoas, dentre elas, membros da Congregação Batista e outros volun-tários. O evento contou com o apoio dos comerciantes e pequenos em-presários da cidade. Cerca de 80% dos custos foram patrocinados por eles, ficando a menor parte para a igreja.

A programação foi transmitida em tempo real pela Rádio Comuni-

tária local, o que facilitou de forma significativa a divulgação do Muti-rão e, consequentemente, tornou a igreja mais conhecida no municí-pio.

Foram oferecidos os seguintes serviços à comunidade: aferição de pressão arterial, teste de glicose, confecção da carteira de trabalho, confecção de CPF, orientação ju-rídica, atendimento psicológico, aconselhamento espiritual, corte de cabelo (Equipe do Instituto Embel-leze) e atividades com as crianças (pula-pula, piscina de bolinha, algo-dão doce, pipoca à vontade).

A Congregação de Braúnas en-cerrou o evento vislumbrando e pla-nejando um trabalho ainda maior para o próximo ano e contando com as orações dos leitores e com parce-rias que queiram apoiar os projetos evangelísticos para a região.

A Congregação Batista de Braú-nas desenvolve há 19 anos o traba-lho batista na região. Vinculada à Igreja Batista da Esplanada em Go-

*Colaboração: Plínio Lacerda

vernador Valadares, a congregação está localizada na cidade de Braú-nas, que é a maior bacia leiteira do Vale do Aço, a 100 km de Ipatinga. A população é estimada em cerca de 5.300 habitantes com cerca 500 evangélicos em um contexto mar-cado pelo tradicionalismo religioso, mas que se apresenta cheio de opor-tunidades missionárias.

A Congregação Batista de Braú-nas encontra-se atualmente com 25 membros na zona urbana e 13 na zona rural (Córrego Ibiturunas). Entre dízimos e ofertas, a igreja consegue arrecadar R$ 1.500,00 por mês e recebe uma ajuda mensal de 2 salários mínimos da igreja mãe para auxiliar no sustento do obreiro e nas despesas. Os valores são insuficien-tes para colocar novos projetos em prática.

Além destes desafios a Congre-gação ainda lida com a dificuldade de não possuir instrumentos mu-sicais em seu patrimônio. Os ins-

Você pode ajudar?

Para doações: [email protected] – 8897 - 4838

trumentos que são utilizados pelos músicos são de sua propriedade particular. A aparelhagem de som funciona de forma precária e não possuem nem ao menos um compu-tador.

O templo que foi construído há 15 anos pelos missionários ameri-canos está ultrapassado e a ventila-ção praticamente não existe, o que provoca muito calor no verão; os as-sentos estão corroídos por cupins e além de todas essas precisões, faz-se extremamente necessário adquirir um veículo para ampliar as ativida-des evangelísticas.

“Apesar de todas as dificuldades não estamos deixando de trabalhar na obra do Senhor.”

*Missionário da Igreja Batista da Esplanada em Braúnas – MG

Page 11: Jornal Batista Mineiro setembro 2014

página 19

Ano 92 | Setembro de 2014CEM, CAS, CCC, JUBAM, SBME, UFMBM, UHBM, OPBMG, FIPAM

O Batista Mineiro

11Fique por dentro

página 14

página 15

página 26

Page 12: Jornal Batista Mineiro setembro 2014

12 O Batista Mineiro | Setembro de 2014SERVIÇO

Arlécio Franco Costa Júnior*

Breve Histórico:Vimos acompanhando, com o

passar dos anos, uma gradativa al-teração nas exigências de averbação de atas de assembleias gerais das igrejas nos cartórios de registro de pessoas jurídicas. Diferente de tem-pos passados, os novos titulares dos cartórios são pessoas concursadas e, como tal, atendem aos princípios gerais da administração pública: legalidade, impessoalidade, morali-dade, publicidade e eficiência.

No passado, alguns oficiais de cartórios de registro civil das pes-soas jurídicas não se atinham aos princípios da anterioridade e con-tinuidade e, via de consequência, registravam atas de assembleias desordenadamente por considerar que a lei 6.015/73 não traz consigo a obrigação de observação dos princí-pios retro mencionados no registro dos livros de atas, uma vez que eles se referiam no texto legal ao registro de imóveis e afetavam os respecti-vos oficiais.Prática Atual:

Quanto ao registro de atas de assembleias gerais, especialmente aquelas que afetam a instituição ou alterem seu modo de constituição,

Registro de Atas de Assembleia Geral: Um Novo Desafio.

como prevê o art. 404 do Provimen-to 260 do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, o oficial deve obede-cer os princípios da anterioridade e continuidade dos atos.

Por analogia aos arts. 95, inci-so IV e o de número 100, inciso IV ambos da Lei 6.404/76, também conhecida como Lei das Sociedade Anônima, que tratam do registro obrigatório de atas das assembleias gerais dessas, os tribunais deram compreensão maior ao texto da Lei 6.015/73, estendendo o princípio da continuidade e anterioridade às pes-soas jurídicas de direito privado que também possuem assembleias como órgão deliberativo.

Desta forma, é direito e dever do oficial do cartório de registro de pessoas jurídicas exigir a formaliza-ção de atos pretéritos não registra-dos limitando-se, contudo, ao dia 01 de janeiro de 1974, porquanto a Lei 6.015/73 foi publicada no dia 31/12/1973.Controvérsia:

Seguindo nossa abordagem téc-nica, qualquer igreja pode requerer uma declaração ao oficial de nega-tiva de registro de ata e, em segui-da, opor perante o mesmo oficial do

cartório a sua objeção à respectiva negativa. Esta objeção obriga o ofi-cial a suscitar dúvida direta ao juiz corregedor da comarca. Se o oficial não o fizer em até 15 dias, a própria igreja poderá suscitar dúvida indire-ta perante o juiz. Um dos temas que podem ser abordados na objeção e, de acordo com o que acreditamos, é que segue:

A Lei 10.825/03 acrescentou o inciso ‘IV’ ao art. 44 do Código Ci-vil Brasileiro incluindo como pes-soa jurídica de direito privado as organizações religiosas, onde se in-serem as igrejas. Ato contínuo, o § 1o do mesmo artigo, prevê que é “… vedado ao poder público negar-lhes reconhecimento ou registro dos atos constitutivos e necessários ao seu funcionamento…”.

O art. 2o da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro prevê que “a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue” e, na sequência o seu § 1o completa: “A lei posterior revoga a anterior quan-do expressamente o declare, quando seja com ela incompatível…”, de onde vem o princípio “posteriores, leges ad priores pertinente, nise contrarie, sunt”. (grifos nossos)

Como dissemos anteriormen-te, não há lei que obrigue o registro sequencial de atas de assembleia porquanto os princípios da anterio-ridade e continuidade são frutos de uma construção doutrinária juris-prudencial que se opõe, a nosso ver, ao princípio da não intervenção e o do não embaraço do Estado na or-ganização religiosa e seu funciona-mento.Conclusão:

Em que pese nosso entendi-mento a respeito da matéria, ele não é dominante e mais, sequer objeto de consulta(s) atualmente em nosso Estado, a dizer, é uma “tese nova”. Como todo “direito em tese”, pode ser objeto de apreciação do Poder Judiciário, bastando mera provoca-ção.

Por tudo e até que tenhamos uma base doutrinaria firme - já so-licitando a colaboração dos opera-dores do direito de nossas igrejas para que a construamos - recomen-damos a todas as igrejas o registro de atas de assembleia gerais passa-das e futuras.

e uma parceria entre a Convenção Batista Mi-neira e a Faculdade Ba-tista de Minas Gerais, surgiu a proposta de

Curso de Convalidação em Teologia – Provas dia 21/10Convenção Batista Mineira subsidiará o curso completo para candidatos interessados

Dconvalidação do curso de Teologia, que consiste em aproveitar a carga horária e as disciplinas cursadas em seminários e outros congêneres re-gistrados no MEC. O curso que tem a duração de três semestres, tem o objetivo levar pastores batistas ao aprofundamento teológico e o pro-

cesso seletivo pode ser agendado por telefone.

A carga horária e as disciplinas cursadas serão aproveitadas desde que tenham equivalência com a ma-triz curricular da Faculdade Batista de Minas Gerais. O público alvo são pastores filiados à OPBB e mem-bros de uma igreja batista, filiada à CBM. De fácil acesso, o curso será ministrado nas dependências da Faculdade Batista (FBMG), rua Varginha, 630.

Para participar o candidato deverá efetuar inscrição no site da FBMG ou diretamente na secre-taria da instituição. Em seguida, basta agendar dia e horário da pro-va também na secretaria, pelo tele-fone 3429-7287. É imprescindível passar pelo processo seletivo que é realizado em duas etapas: Prova de conhecimentos bíblicos, teológicos e redação. Já a segunda etapa incide na apresentação de documentos.

As provas da primeira etapa acontecerão no dia 21 de outubro

no CBTL em Ravena, aprovei-tando a oportunidade do Retiro dos Pastores da OPBB-MG. Quem optar por fazer a prova em Ravena, deverá entregar a documentação exigida com antecedência na secre-taria.

Investimento: Sem custos pa-ra os interessados. Informações sobre inscrição, documentação exigida e organização do curso, acesse: http://www.batistas-mg.org.br/14405/

Page 13: Jornal Batista Mineiro setembro 2014

13O Batista Mineiro | Setembro de 2014 EVANGELISMO E MISSÕES

Projeto Sem Fronteiras 2014

projeto foi realizado nos dias 04 e 13 de julho, nas cidades de Monte Formoso e Santana do Araçuaí (distrito de Ponto O

dos Volantes-MG) e contou com uma equipe de 56 pessoas, representando 14 igrejas, além da participação dos pastores Avancini, Silas e Tarso.

Na oportunidade, visitaram e oraram com o Dr. Afonso Messias Pereira dos Santos, prefeito da cidade de Monte Formoso-MG. Nesta cidade o trabalho está sob a coordenação do seminarista Carlos; e em Santana do Araçuaí, sob a coordenação do Pr. Joedson.

A equipe registra gratidão ao missionário José Gomes e esposa, que foram os contatos para a realização do projeto em ambas as localidades, e ressalta que de forma geral, a população os recebeu de maneira muito hospitaleira.

Os trabalhos foram desenvolvi-dos através de corte de cabelo, limpeza de pele, artesanato, manicure, algodão doce, pipoca, balão, pula pula, cama elástica, campo de futebol de sabão, massagens, evangelismo, pintura de casas, trabalho infantil com palhaços, cultos evangelísticos e projeção do filme Jesus. Durante os 6 dias de trabalho, as crianças foram alcançadas com histórias bíblicas, apresentadas ao plano de salvação e conduzidas a realizarem sempre uma oração.

As doações chegaram a 9 toneladas; dentre elas, 200 cestas básicas, 8 bicicletas, roupas, cal- çados, colchões, etc. Centenas de pessoas receberam Bíblias, Novos Testamentos e folhetos, bem como a mensagem do evangelho.

“Cremos que a semente foi plantada. Louvamos a Deus por todos que ajudaram e participaram na realização de mais um projeto. Um grande abraço e o nosso muito obrigado. Esperamos contar com o mesmo apoio em 2015!”Coordenador do Projeto 100 Fronteiras

*Pr. Tarso Baptista

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O Batista Mineiro | Setembro de 2014JUBAM14

Juventude Batista Mineira

O Turma de Minas é o maior congresso de adolescentes batistas do Brasil e neste ano aconte-cerá nos dias 11 e 12 de outubro, no Acampamento Pousada do Rei, em Sarzedo/MG (30km de Belo Horizonte). O congresso é para adolescentes entre 11 e 19 anos e temos apenas 100 vagas especiais para maiores de 19 anos.

Neste ano, o tema a ser discutido com os adolescentes será ‘Nárnia: pelo Rei, pelo Rei-no!’. As Crônicas de Nárnia é uma série de sete livros escrita pelo autor britânico C. S. Lewis. Este clássico da literatura já vendeu mais de 120 milhões de exemplares no mundo, figurando como uma das obras literárias mais bem sucedidas e conhecidas de todos os tempos, traduzida em 41 idiomas. Escrito entre 1949 e 1954, “As Crônicas de Nárnia” foram adaptadas diversas vezes, intei-ramente ou parcialmente, para a rádio, televisão, teatro e cinema.

C. S. Lewis utiliza essa linguagem alegó-rica, o lúdico e a fantasia, para levar os valores bíblicos para seus leitores, utilizando-se de

Turma de Minas 2014

várias referências e histórias bíblicas, onde os personagens lutam por um Rei chamado Aslam e pelo Reino Nárnia, para que tenham liber-dade e vida que um dia foi roubado pelo mal. A intenção é levar à juventude a importância de dedicar sua vida ao Rei Jesus, pois só há vida nEle (Jo 10:10; Jo 14:6; Mt 12:30) e, naturalmente, essa decisão de viver para Deus reflete diretamente em suas escolhas, atitudes, relacionamentos. (Mt 20:28; Rm 14:8.17; Gl 5:25) no dia a dia, engajados na expansão do Reino de Deus, um Reino de Justiça e Amor divinos.

O evento contará com a participação das Bandas Horanona, Banda Jubam, Pr. Rainerson Israel (Igreja Batista Central da Barra/RJ), Pr. Jú-nior Claudecir (PIB Cataguases/MG) e Pr. Marcio Santos (Secretário Geral da Convenção Batista Mineira), além de diversas outras atividades.

As inscr ições es tão aber tas pe lo site www.jubam.com.br e qualquer dúvida poderá ser tirada pelo telefone (31) 3429-2013 ou pelo [email protected].

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O Batista Mineiro | Setembro de 2014 BatisKids 15

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16 O Batista Mineiro | Setembro de 2014FIQUE POR DENTRO

Trans Copa

A

Confira os resultados da ação evangelística que abordou, durante a Copa do mundo no Brasil, 16.861 pessoas entre estrangeiros e brasileiros, com a mensagem de salvação.

TRANS COPA foi um Pro-jeto de Missões Nacionais que aconteceu em todas as cidades sedes da Copa do Mundo no Brasil. Em Belo

Horizonte, foi realizada em parceria com a Convenção Batista Mineira. Con-tou com 514 voluntários que vestiram a Camisa Amarela para informar que JESUS TRANSFORMA. A tônica da comunicação foi baseada em João 3.16 "Porque Deus amou tanto o mundo que deu seu único filho, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.”

O projeto teve início em julho de 2013, com o encerramento da Trans Copa das Confederações, avaliando e planejando as estratégias que permiti-riam a execução da Trans Copa 2014. As ações de evangelização e Movimen-to Bola na Rede foram realizadas em

torno do Mineirão nos dias de Jogos e em 13 Igrejas Batistas em diferentes bairros de Belo Horizonte e região. Equipes estiveram também na Savas-si – um dos bairros que recebeu maior concentração de público - com as mes-mas ações de evangelismo.

Lizete Perruci, coordenadora do projeto, enfatiza como foi a recep-ção das pessoas mediante as ações: “Muitas pessoas da sociedade belo-horizontina e de outros estados nos abordavam para dizerem da importân-cia do nosso projeto, compartilhando amor, alegria, comunicação e princi-palmente mostrando o nome de Jesus às nações.” Ela destaca ainda, algumas reações que chamaram a atenção du-rante os trabalhos: “Trabalho de fé, oração pela paz da cidade e evangeli-zação com os Policiais Militares, que nos receberam com muita solenidade,

agradecidos por lembrarmos deles e suas famílias. Também o caso de um jovem da Costa Rica que pedindo muito para nos-so grupo orar por sua vida e por seu país, ajoelhou-se em cima da bandeira de sua nação, e num círculo, o grupo dirigiu um clamor aos céus por aquele moço e seu país. Outro fato relevante é que certo dia, ao descer do ônibus quando nosso grupo chegou na Savassi, fomos abordados por uma família de torcedores colombianos pedindo para orarmos em favor do pai de uma criança do grupo, que passou mau na Colômbia e eles confiantemente vieram a nós, buscando socorro em Jesus Cristo.”

Além da participação direta do Se-cretário Geral, Pr. Marcio Alexandre, integraram o grupo os comitês de Cresci-mento Cristão dirigindo a Campanha de Oração e o Comitê de Ação Social com as ações do Bola na Rede - Prevenção contra o abuso e exploração de crianças

e adolescentes em nosso país. E mais, a UFMBM, UMHBM e várias igrejas da grande BH com oração, doações e ins-crições para o projeto. Apesar do apoio recebido, Lizete acredita que o envolvi-mento por parte dos batistas poderia ter sido melhor e comenta “Ainda sonha-mos em ver nossas Igrejas saindo para as ruas aproveitando oportunidades únicas, como a Copa do Mundo em nos-sa cidade, que o nosso Deus nos dá para proclamamos seu evangelho.”

Confira os resultados da Trans Copa

Pessoas abordadas: 16.861Folhetos Jesus Transforma: 7.492 Evangelhos de João: 2.697 Decisões por Cristo: 335 pessoasInscritos: 321Participações: 220Total: 541Estados: 5 Trans Copa nos bairros: 13 igrejas

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17O Batista Mineiro | Setembro de 2014 AÇÃO SOCIAL

Lançamento da Plataforma Minas Gerais marca o 1º Seminário do Marco Regulatório – Contratualização

A lei 13.019/14 que foi sancionada no dia 31 de julho agora regula-menta a parceria entre Governo e Terceiro Setor e ficou conhe-cida como Marco Regulatório

Cerca de 300 participantes acompanharam a discussão sobre o sancionamento da Lei 13.019/14

das Organizações da Sociedade Civil. No dia 07 de agosto, foi realizado o 1º Seminário Estadual do Marco Regulatório – Contratualiza-ção, no auditório da Faculdade Batista.

O Seminário teve como objetivo iniciar os estudos sobre as novas regras que irão regulamen-tar a parceria entre as Organizações da Sociedade Civil e Governo. Cerca de 300 pessoas estiveram presentes, incluindo órgãos públicos e institui-ções não governamentais de diversos municípios do Estado de Minas Gerais.

O evento foi realizado pela Federação Mi-neira de Fundações e Associações de Direito Pri-vado – FUNDAMIG; James Pinheiro Advocacia; Associação Brasileira de Organizações não Gover-namentais – ABONG; Fundação Grupo Esquel Brasil, Convenção Batista Mineira; Prefeitura de Belo Horizonte; Sindicato das Instituições Beneficentes, Religiosas e Filantrópicas de MG - SINIBREF; e Instituição Social Ramacrisna; e o apoio da Confederação Brasileira de Funda-ções - CEBRAF, Salesianos – Inspetoria São João Bosco; Faculdade Batista; Instituto Filantropia e Observatório do Terceiro Setor.

Foram três mesas de debate, das quais a primeira teve como temas: o novo Marco Re-gulatório das OSC- Organização Social Civil e o Processo Participativo para Elaboração das Normas de Regulamentação que contemplam os municípios do estado de Minas Gerais. Partici-param da mesa, a Dra. Laís Lopes Figueiredo, assessora especial da Secretaria Geral da Presi-dência da República, Vera Masagão, Diretora Executiva da ABONG - Associação Brasileira de Organizações não Governamentais, Silvio Santana, presidente da Fundação Grupo Esquel Brasil e o advogado Dr. James Pinheiro, um dos idealizadores do evento.

A segunda mesa, teve como o tema: Cha-mamento Público e Termos de Colaboração e de Fomento. Participaram do debate Jane Clemente, coordenadora de projetos do SINIBREF- Sindi-cato das Instituições Beneficentes, Religiosas e Filantrópicas de Minas Gerais, Luana Magalhães, Assessora Jurídica da Prefeitura de Belo Hori-zonte, Dr. Renato Dolabella, diretor jurídico da FUNDAMIG e Welinton Pereira da Instituição Visão Mundial.

A última mesa, Financiamento e Prestação de contas, teve o tema discutido pela Dra. Daiane

Marcela de Sousa, Procuradora Geral do Muni-cípio de Santa Luzia, Américo Amarante Neto, Superintendente da Instituição Social Ramacris-na, Ami Amorim, contador da Instituição Social Ramacrisna, sendo mediada pela Kátia Rocha, Diretora Jurídica da Federassantas.

Ao final, foi lançada a Plataforma Minas Gerais do Marco Regulatório das OSC, conduzido pelo Dr. James Pinheiro, com a leitura da carta de princípios e entrega de termos de adesão pelos participantes.

* Redação e reportagem de Alexandre Scoralick

Assessor de imprensa da FUNDAMIG

SEDIA O 1º SEMINÁRIO ESTADUAL DO MARCO REGULATÓRIO

Com objetivo de discutir as novas regras que regulamentam a parceria entre Organiza-ções da Sociedade Civil (OSC’s) e governos, a Convenção Batista Mineira sediou, no último dia 07 de agosto, o 1º Seminário Estadual do Marco Regulatório do Terceiro Setor - Contratualização, na Faculdade Batista de Minas Gerais.

A lei do Marco Regulatório foi aprovada no dia 31 de julho, e o evento aconteceu com a finalidade de dar início ao processo participativo para elaboração das normas de regularização nos estados e municípios. A parceria entre o governo e as organizações privadas que prestam serviços públicos, as OSC’s, consiste na facilitação e me-lhoria dos serviços prestados à sociedade. A lei trata da liberação de verbas para as entidades que prestam serviços públicos e em troca a prestação de conta daquelas que obtêm o subsídio liberado pelo governo, entre outras regras para o funciona-mento das organizações de Terceiro Setor.

A parceria feita com a Convenção Batista Mineira leva a entidade a obter um espaço im-portante. “Pela precisão de se obter a interação

com as demais organizações da sociedade civil, na efetivação das políticas públicas, esclare- cendo a população, as organizações e cum- prindo também a sua missão como uma agência propagadora do reino de Deus aqui na Terra”, comenta Mozart Afonso Britto, representante da Convenção Batista Mineira.

Com a parceria da convenção, as igrejas, como entidades filantrópicas, também sofrem uma espécie de impacto com a regularização do Marco Regulatório. O advogado James Pinheiro, um dos idealizadores do evento que levou à dis-cussão das novas regras, pontuou as mudanças que a denominação batista sofreria. “O impacto que causa é forçar essas organizações a tornar os seus quadros mais profissionais, aperfeiçoarem seus processos e buscarem a qualificação que possibilite a busca de recursos públicos através das parcerias com o governo”, comenta.Ganhos e pontos novos da lei

A nova Lei traz as seguintes alterações em destaque:

•II–aexigênciadequeaorganizaçãodasociedade civil para efetivação da parceria possua:

a) no mínimo, 3 anos de existência, com cadastro ativo, comprovados por meio do CNPJ;

b) experiência prévia na realização, com efetividade, do objeto da parceria ou de natureza semelhante;

c) capacidade técnica e operacional para o desenvolvimento das atividades previstas e o

cumprimento das metas estabelecidas.• O reconhecimento das práticas inovadoras

da sociedade civil, não se fechando a padronização e tipificação apresentados pelo poder público, mas incentivando e valorizando a política de fomento e de colaboração entre o público e a sociedade civil.

• Vem marcar o chamamento público como obrigatório o que não havia explicitamente.

• O art. 46 apresentou um dos maiores ganhos para as entidades sociais, pois permite ser pagas com recursos vinculados à parceria, desde que aprovadas no plano de trabalho, as despesas com remuneração da equipe, inclusive de pessoal pró-prio da organização da sociedade civil, durante a vigência da parceria, podendo contemplar as despesas com pagamentos de impostos, contri-buições sociais, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, férias, décimo-terceiro salário, salários proporcionais, verbas rescisórias e demais encargos sociais, com algumas ressalvas da lei. Este artigo vem contemplar um grande entrave que sofria as entidades no desenvolvimento de seus projetos.

Importante destacar que a lei debatida não altera as normas existentes para o terceiro setor, e sim legisla sobre as parcerias com o Poder Pú-blico, permanecendo vigentes todas as legislações que tratam de entidades sociais.

*Redação de Ana Letícia DinizJornalista

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18 O Batista Mineiro | Setembro de 2014EXPANSÃO

Faculdade Batista de Minas Gerais lança Centro de Estudos Teológicos e ministeriais

eguindo o mais puro conceito de parceria – descrito pelo dicionário como sendo “reunião de pessoas com interesse comum; sociedade, companhia”, a Faculdade Batista

A proposta é oferecer suporte pedagógico e pastoral aos alunos do curso de Teologia por meio de parceria com o pastor Irland Pereira de Azevedo, uma referência em todo o país

Letícia Bessa

Sde Minas Gerais (FBMG) anuncia a criação do Centro de Estudos Teológicos da Faculdade de Teologia e ministério. A partir do 2º semestre de 2014, alunos de todos os períodos receberão suporte pedagógico e pastoral de um dos pastores mais conceituados do país, o recém-nomeado diretor do Centro de Estudos Irland Pereira de Azevedo. Autor de vários livros e atual professor na Faculdade Teológica Batista em São Paulo, pastor Irland também acumula experiência como docente nos seminários Teológico Betel e Teológico Batista do Sul do Brasil, ambos do Rio de Janeiro. Entre outros, pastoreou a PIB São Paulo por quase 30 anos, bem como assumiu diversas funções de liderança na denominação batista. Hoje, aos 80 anos de idade, encanta a to-dos com seu bom humor, sabedoria, inteligência e amabilidade.

A parceria foi oficializada no dia 4 de agosto durante aula magna do curso de Teologia, quando o próprio pastor Irland abordou o tema “Educação teológica e ministerial à luz do semi-nário de Jesus”. Residente em São Paulo, o pastor Irland virá mensalmente a Belo Horizonte para a coordenação do trabalho, sempre ministrando a alunos e professores.

O diretor geral do Sistema Batista Mineiro de Educação (SBME), professor Valseni Braga, acompanhou o evento e registrou: “O SBME tem investido no curso de Teologia e já temos pensado na criação de um Mestrado, de cursos à distância, além de outras especializações para garantir a qualificação dos alunos em conhe-cimentos específicos. Hoje lançamos o Centro de Estudos Teológicos e temos a honra de ter o pastor Irland como o mais novo parceiro. Além de sua trajetória acadêmica, o pastor tem 54 anos de ministério reconhecidos nacionalmente. Cer-tamente ele tem muito a contribuir e Deus tem nos abençoado com o privilégio de tê-lo como referência no estudo em teologia”.

Sobre a formação teológica, o coordenador pedagógico da FBMG, Reinaldo Arruda Pereira, destaca três fatores fundamentais para a qualidade dos formandos. “Para garantir uma boa formação em teologia são necessários professores e líderes verdadeiramente comprometidos com Deus; uma instituição séria e igualmente comprometida com o Senhor; e uma proposta ministerial contextua-lizada e bem fundamentada. O pastor Irland vem nos ajudar a consolidar esses pilares com toda sua experiência e visão de mundo”, pontua.

O coordenador do Curso de Teologia, Hélio Alves de Oliveira, reforça a importância do novo projeto para a graduação. Pastor e mestre em

Ciência da Religião, ele salienta que “o Centro de Estudos Teológicos vem reforçar os investi-mentos da Instituição em uma formação sólida e baseada nos princípios bíblico cristãos. Além disso, ter a companhia o pastor Irland na equipe docente é um grande privilégio, pois teremos a oportunidade de aprender com um grande pastor e mestre no ensino”.

Bem humorado e descontraído, pastor Irland compartilhou: “Foi aqui em Minas Ge-rais, em um congresso em Ravena, na década de 1990, que recebi meu chamado para dedicar-me ao ensino, capacitação e aconselhamento de pastores. É o que venho fazendo desde então. Se tem algo que me faz bem é falar para estudantes, principalmente os que se preparam para ensinar a Palavra de Deus”.O seminário de Jesus

Na aula magna, realizada no auditório da Faculdade Batista de Minas Gerais, o pastor Ir-land Azevedo ministrou mensagem baseado no capítulo 4 de Mateus, a partir do verso 12, quando Jesus escolhe seus doze discípulos e convida-os a segui-lo. “Foi assim que se formou o seminário de Jesus”, iniciou. Veja alguns dos destaques da preleção:

- “Educar não é necessariamente transmitir conhecimento, mas vida”.

- “Aprenda a ser um cuidador de Deus desenvolvendo suas aptidões no seminário. Aqui você é estimulado as fazer as coisas muito bem: amar, pregar, administrar, gerenciar. Cada profes-sor é um semeador. O seminário é a sementeira, local de dar muitos frutos”.

- “No seminário de Jesus, o recrutamento foi sem vestibular. Ele chamou quem quis para estar com Ele e os enviou a pregar. Jesus percebeu neles a capacidade de servir. Há estudantes de teologia que simplesmente se chamaram. Não foram chamados”.

- “É preciso ser ensinável. Os discípulos faziam muitas perguntas. Eles viviam em um seminário itinerante. Jesus levava-os para andar nas ruas, para ver as coisas e as pessoas”.

- “O calvário é a academia do perdão”.- “Os discípulos aprenderam fazendo.

Aprenderam a revelar amor e princípios. Jesus não levantou prédios, mas ensinou”.

- “Em seu seminário, Jesus utilizou a meto-dologia do ‘estar junto’ e convocou os discípulos para exercerem a observação, acompanhando de perto a autoridade e a forma como Jesus se relacionava e agia com as pessoas; a conssociação, chamando seus escolhidos para serem mais que meros observadores, mas ‘sócios’, filhos e amigos dele; a imitação, afinal Jesus não deu apenas informações teóricas, mas exemplo. Jesus subiu aos céus e os discípulos deram continuidade ao trabalho, à obra, à missão. Por fim, Jesus convo-cou os discípulos para a continuação. Jesus foi, mas deixou o Consolador [Espírito Santo]”.

- “A sala de aula dos discípulos foi um mundo de incredulidade, de interesses, e não em quatro paredes”.DE PASTOR PARA PASTORES

No dia 4 de agosto, quando da realização da aula magna do curso de Teologia da Faculdade Batista de Minas Gerais, pastores e líderes batistas da Associação Batista Central e da Associação Batista Metropolitana tiveram um encontro especial com o pastor Irland Pereira de Azevedo. O novo parceiro da Faculdade Batista de Minas Gerais e da Convenção Batista Mineira foi ofi-cialmente apresentado aos colegas, que deram as boas-vindas mineiras em clima de gratidão. O encontro foi realizado no auditório da direção geral do Sistema Batista Mineiro de Educação.

O presidente da Convenção Batista Brasilei-ra, pastor Ramon Márcio de Oliveira, prestigiou a iniciativa. “O pastor Irland é um dos poucos que consolidou o labor pastoral com o labor teo-lógico mesclando, portanto, a prática e a reflexão

teórica. Ele é uma prova de que isso é possível e é uma referência mundial para os novos líderes”, opinou. O secretário geral da Convenção Batista Mineira, pastor Márcio Alexandre de Moraes, lembra da importância da parceria para a deno-minação batista: “A criação do Centro de Estudos Teológicos vem potencializar a credibilidade dos batistas. Já temos um corpo docente capacitado na FBMG, que ganha ainda mais força com nomes como o do pastor Irland Azevedo”.

Sempre de forma descontraída e bem hu-morada, o pastor Irland ministrou a Palavra de Deus aos colegas com base no texto de II Timóteo 2. Entre os pontos principais, o convidado falou sobre o que se espera do pastor do futuro, qual o perfil desejável dos egressos em Teologia, a im-portância da formação continuada dos pastores, a força do trabalho em equipe e as competências necessárias a um líder. Ao final da mensagem, pastor Irland enfatizou: “Deus não busca méto-dos. Busca homens dispostos a servir”.MENSAGEM AOS PASTORES DA NOVA GERAÇÃO

“Vivemos em um mundo de transformações rápidas. As pessoas estão buscando informação e os meios de comunicação assoberbam a inte-ligência e os computadores com essas informa-ções. Precisamos saber processá-las e utilizar o que for validável para abençoar nossas igrejas e as pessoas do nosso tempo. O pastor de hoje, mais que em qualquer tempo, há de cuidar de responder as perguntas que estão sendo feitas, ao invés de responder as perguntas que ninguém faz. Pregar é construir a ponte entre o mundo da Bíblia e o mundo de hoje. Portanto, é necessário trazer o princípio e aplicá-lo da forma como o mundo entende. A TV, por exemplo, nos viciou à imagem. Se a comunicação não for pictórica, criativa, em pouco tempo a igreja ou a classe se cansam. É preciso transmitir a verdade bíblica na linguagem de hoje de maneira agradável. É preciso ilustrar bastante e de maneira bem hu-morada. Importante destacar que hoje o mundo cobra congruência, que é a harmonia daquilo que se prega com a maneira como se vive. Excelência no que fazemos e integridade de como somos constitui um binômio no ministério pastoral, sem o que não haverá impacto no ministério da igreja no mundo de hoje” – pastor Irland Pereira de Azevedo.

Pr. Irland Pereira de Azevedo, Prof. na Faculdade Batista Teológica Batista de São Paulo, agora também em Minas.

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19O Batista Mineiro | Setembro de 2014 EMBAIXADORES DO REI

ão 10 minutos para se apresentar; fazer uma oração; uma leitura bíbli-ca; exposição seja esta temática ou textual; apelo, se necessário, (embora os mais jovens considerem indis-

Tempo“...Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu...

Tudo fez formoso em seu tempo. Ec 3:1 e 11

Spensável); uma oração final e agradecimentos. Tudo isso diante de uma banca examinadora, geralmente composta por mais de dois pastores. É o momento do Concurso de Pregador Mirim no Acampamento de Embaixadores do Rei. Nesse evento, são revelados preciosos pregadores. Destacamos que cada um desses meninos possui um “quê” especial, algo que lhes é peculiar, seja sua interpretação ou como faz uso da linguagem, ou a postura que denota uma marca que já podemos facilmente perceber que será a sua marca registrada ®. Pouco tempo pra tantas coisas.

Alegra-nos, ver tempos depois, alguns desses ERs ingressando em nossos seminários, preparando-se para serem ministros da Palavra, missionários ou evangelistas. Verdadeiros Embaixadores do Rei. É a consolidação daquilo que temos visto e ouvido nos acampamentos, naquele sublime momento. Novo tempo.

Alguns sermões nos chamam a atenção como: “Na dúvida não faça”, “O último bombom da caixa”, “Amor ao próximo, a fé em ação”, “Jesus não traiu você”, “ER fiel a Cristo ou traidor?”, não sendo esses necessariamente seus títulos, são conceitos propostos para reflexão, e todos elaborados por meninos de 09 a 17 anos; que criam coragem e assumem o púlpito nos banqueteando, exortando, encorajando e desafiando. Por vezes nos arrancam suspiros, lágrimas e, claro, até boas gargalhadas, afinal, são Embaixadores do Rei! Esses não serão esquecidos com o tempo.

“Construindo meninos para não remendar homens”, com esse lema a organização Embaixadores do Rei, há 66 anos, faz diferença por onde se instala. São meninos e jovens que têm um encontro real com o Senhor Jesus, pois deixam-no tornar-se o Rei de suas vidas. Tempo precioso.

E neste terceiro bimestre continuamos treinan-do conselheiros nos CICERs Regionais, avaliando e encorajando Embaixadores nos acampamentos

regionais e mini olimpíadas divulgando e consoli-dando a Organização por esta grande Minas Gerais. O tempo não para.

Veja o que realizamos e o que temos a fazer:Junho18 A 20 – Acampamento Regional do Vale do

Aço – em Ipatinga, simultâneo a 82ª Assembleia da Convenção Batista de Minas Gerais, onde ER da região fizeram uma solene apresentação na noite Mis-sionária desse evento. Com 5 igrejas representadas, 78 participantes; tivemos 13 decisões, 4 chamados para missões, 3 chamados para ministério pastoral. Tempo de bênçãos e grandes desafios.

Julho 18 a 19 – CICER Regional da ASSOCIAÇÃO

SUDESTE em Juiz de Fora. 13 Corajosos disseram Sim ao chamado do Rei Jesus.

25 a 27 – Acampamento Regional da ABA-TRIM – na cidade do Delta, com 5 igrejas repre-sentadas e 70 participantes; tivemos 16 decisões, 5 chamados pra missões, 4 chamados para ministério

pastoral. Tempo de bênçãos e grandes desafios.

Agosto2 e 3 - Encontro de Embaixadores

do Rei na PIB de Justinópolis em Ribeirão das Neves, com a participação de 100 ERs, representando 05 igrejas, com o tema: “Escolha Certa”. Para a ocasião, o orador Pr. Hélio Soares Spyer. Tempo de bênçãos e grandes desafios.

1 a 3 – Realizamos mais um Curso Intensivo para Conselheiros Embaixa-dores do Rei no CBTL em Ravena. 11 Corajosos disseram Sim ao chamado do Rei Jesus. Tempo de bênçãos e grandes desafios.

15 a 17 – Conexão Real – Sítio do Sossego - RJ - Encontro de Embaixadores e Mensageiras do Rei onde estivemos di-vulgando o trabalho realizado pelo DCER Mineiro. Tempo de muito trabalho.

Próximos eventosSetembro5 a 7 - CICER - Região Riodocense - PIB de Tarumirim12 a 14 - Acampamento Região Histórica – CBM de Ouro Branco19, 20 e 21 - CICER - Região Norte - PIB de SalinasOutubro4 - Olimpíada Três Corações no Sul de Minas11 - Mini Olimpíada em Montes Claros25 - Mini Olimpíada em Itabirito31 - Acampamento em Governador ValadaresNovembro1 e 2 - Acampamento em Governador Valadares15 - Mini Olimpíada em Itambacuri Janeiro/201510 a 13 Acampamento Estadual – CBTL 15 a 18 Acampamento Estadual – CBTL

Precisamos muito das orações dos ir-mãos, pois são tempos difíceis para crianças e adolescentes responderem sim ao Rei dos reis, visto que o mundo incessantemente oferece-lhes o que chamam de “o melhor” nas redes sociais, na mídia, no entretenimento, na ‘moda’, nas escolas, no lazer, nas ruas e até em casa. Sabe-se que muitos lares esfacelados, onde impera a imo-ralidade, drogas licitas e ilícitas, pouco ou nada de bom tem a oferecer e que os valores do mundo estão longe do que o Rei Jesus quer para nossos meninos. O que o mundo oferece gera sofrimento e morte. O Rei Jesus quer dar-lhes vida e vida em abundancia, pois Ele é a vida. E isso só acontece conhecendo e escolhendo a verdade que liberta. E como conhecerão se não lhes for apresentado? É Tempo de Semear!

Participe deste ministério, ore, contribua, divulgue e junte-se a nós. O Tempo é agora!

Missionários dos ERs em Minas Gerais

*Pr. Edemilson B. Oliveira e Marta P. B. de Oliveira

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20 O Batista Mineiro | Setembro de 2014HOMENAGEM

empre há muita curiosidade acerca do tema “ Vida de esposa de Pastor”. Como é o seu dia? O que ela faz de fato? Essas são algumas

Vida de Esposa de Pastor

da igreja, participando das atividades denominacionais com a presença ou liderando. Seu objetivo é o bem-estar do seu marido e a consolidação e expansão do Reino de Deus.

Sem falar que não têm moradia e nem igreja fixa. Hoje estão numa igreja, numa cidade, estado ou continente, amanhã só Deus sabe. Não usufruem de bens materiais, não têm escolhas próprias. Nem por isso devem ser colocadas num pedestal,

Sdas perguntas que muitos gostariam de fazer. Que muitas vezes elas não têm vida própria nem vida social, que também renunciam a profissão, país, vida perto de familiares, muitos já sabem. O que muitos desconhecem é a renúncia diária que precisam fazer.

A maioria delas vivem para a obra de Deus e para o marido. A responsabilidade delas é de auxiliá-lo em tudo para que ele possa dar o seu melhor no ministério para o qual foi chamado. Cuidar da casa, da roupa e providenciar as refeições são algumas de suas obrigações; mas isso não é suficiente, muitas querem ganhar vidas diretamente, então se esforçam no serviço da igreja, atendendo as pessoas, orientando os líderes de diversas eventos, estando à frente das organizações femininas

mas é importante que todos saibam o que é servir a Deus através do “ministério esposa de pastor”.

A missão delas não é muito diferente da do marido, a visão e o objetivo são os mesmos, pois se elas estão nesse ministério é porque além de amarem o marido, também amam as almas e desejam cuidar delas; e a esposa de pastor que não tem este desejo está no lugar errado.

As pessoas exigem das esposas de pastor a perfeição. Se erram, são severamente criticadas; se trabalham muito, dizem que querem aparecer ou mandar; se fazem pouco, são desinteressadas; se preocupam com a aparência para honrar a Deus, são taxadas de vaidosas; se vão de qualquer jeito à igreja são tidas como relaxadas.

Enfim, as esposas de pastor são muito observadas e exigidas. Mas, o melhor de tudo é que nada tira a alegria e entusiasmo daquelas que entendem que, através do “ministério de esposa de pastor”, são servas benditas do Senhor.

Parabéns, queridas! Que Deus lhes conceda misericórdia, graça, força, saúde, paciência e bom humor no desempenho do glorioso, mas espinhoso “ministério de esposa de pastor”

Com Carinho e admiração,Igreja Batista do Bairro

São Geraldo - BH

*Pr. Miramar de Araújo

MARIA JOSÉ SILVA

11/11/1921- 17/05/2014

É com profundo pesar e ao mesmo tempo com regozijo no co-ração, pois sabemos que está nos braços do pai, que informamos o falecimento de nossa amada irmã em Cristo, Maria José Silva.

Nos últimos anos de vida con-gregou na Igreja Batista do Bairro Boa Vista, onde enquanto a saúde lhe permitiu, participava com fre-quência.

Deixou 13 filhos, 36 netos, 49 bisnetos e 13 tataranetos. Irmã Ma-ria José era casada com Sebastião Pereira Ramos, companheiros de mais de 70 anos de união, o qual em 17/02/2010 coube a Deus levar. Ain-da assim, permaneceu fiel.

Irmã Maria deixou uma heran-ça irrefutável: honra, dignidade, ho-nestidade, amor ao próximo e temor ao Senhor. Nossa saudade é profun-da, o vazio deixado só Deus para nos consolar, mas temos a certeza que hoje nossa irmã em Cristo, D. Maria José Silva, tem o seu merecido des-canso nos braços do Pai.

Tânia Regina Silva Ramos

Dona Zeca, como era mais co-nhecida, nasceu em Ladainha/MG, mudando para Belo Horizonte na década de 60, pois seus dois filhos caçulas tinham sido acometidos pela poliomielite. Veio buscar na capital, juntamente com seu esposo, tratamento para ambos e um futuro melhor para os demais.

Na década de 70, através de uma de suas filhas que já conhecia Jesus, veio a aceitá-lo, fazendo parte então do rol de membros da Igreja Batista do bairro São Geraldo, onde congre-gou juntamente com seus filhos por longos anos. Sempre foi uma serva ativa em sua congregação, como presidente da MCA por vários anos e ministrava cursos de corte e costu-ra e outros cursos artesanais.

Obituário

Faleceram também:

• Leiva Nunes Silva, aos 90 anos de idade, viúva do Pr. Gil Silva

• Pr. Aender Araújo, de Itamarati de Minas

• Pr. Osvaldo Oliveira Santos, missionário em Conselheiro Lafaiete

Preciosa é à vista do Senhor a morte dos seus santos. Salmos 116:15

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21O Batista Mineiro | Setembro de 2014 SERVIÇO

Tolerância e Laicidade Arlécio Franco Costa Júnior

stá chegando o primeiro turno das eleições quan-do, democraticamente, escolheremos um no- vo Presidente para a nossa nação ou mante-

Eremos a atual Presidente. Como partícipes ativos ou passivos desse evento vemos, ouvimos e lemos um tema comum a todos: tolerância e laicidade. Mas o que seria exatamente isso e o que nos importa?

A palavra tolerância, provém da palavra “Tolerare” que significa etimologicamente sofrer ou supor- tar pacientemente. A tolerância é um atributo da virtude e, sendo as-sim, ela não é exercida coletivamen-te mas individualmente, restrita a um ser que pensa, o homem. É meio de reação a algo contrário ao que pensamos, como agimos e sentimos. A tolerância traz consigo um atributo de “poder”, pouco perceptível: ape- nas quem está em uma situação superior pode tolerar.

A tolerância é a simples aceita- ção das diferenças entre aquele que tolera e o tolerado, ou como a disponibilidade de uma pessoa para integrar ou assimilar outra pessoa.

Um cemitério, uma comunidade, um Estado não pode ser tolerante. Eles são pessoas jurídicas, tem CNPJ, princípios e regras que são opções de suas cartas políticas: eles não pensam. Assim nasce o conceito de laicidade, como a opção política do Estado em aceitar e não se envolver

nos dogmas de uma religião ou de uma pessoa, protegendo todas de qualquer espécie de discriminação ou privilégios, tendo apenas por limite a antijuridicidade.

Sendo conceitos distintos, o primeiro relacionado a pessoa e o segundo ao Estado, há uma intercessão na medida que, optando o Estado por uma política de laicidade, atrai para si o dever de garantir ao cidadão a liberdade de culto e de expressão, como também coibir aqueles que praticam atos que visem a diminuir ou cassar o direito do outro.

Sendo a tolerância uma escolha do indivíduo, não de uma religião ou de uma denominação, os debates dos presidenciáveis incomodam. A exemplo, nenhuma religião pode ser homofóbica, pois ela, a homofobia, é a intolerância máxima por meio da

violência e, como dito, a intolerância é ato de um indivíduo.

Como cristãos batistas defen- demos uma igreja livre em um estado livre. Cristo ensinou que tanto o estado, como a igreja, tem seu devido lugar. “Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus,” Mt. 22:21. A igreja controlada pelo estado é uma desculpa miserável de cristianismo e uma clara apostasia às Escrituras.

Em 1636, o batista Roger Williams defendeu arduamente a separação entre Igreja e Estado no movimento norte-americano para que o Estado remunerasse o clero. Exilado, fundou a Primeira Igreja Batista em Providência. Também foi árduo defensor abolicionista da escravatura, tal como o batista Martin Luther King lutou pelos direitos civis dos negros no mesmo

país. Esses são dois de muitos exemplos de cristãos, batistas que, individualmente lutaram tanto pela tolerância quanto pelo Estado laico.

Sendo o indivíduo cristão, nunca se esquecerá do sacrifício de Jesus na cruz. Ele suportou e sofreu, porque podia fazer. Ele é detentor de todo o poder e só quem tem poder pode tolerar. O Onipotente se curvou ao prepotente para servir por amor: esse é o nosso exemplo e o nosso modelo pois aprendemos que o amor “tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”, I Cor. 13:7.

Não podemos permitir que alguém nos chame de intolerantes, quer seja como indivíduos, quer seja por meio de nossa opção religiosa, a saber, o cristianismo. Como cristãos, individualmente, fazemos a escolha de amar ao próximo como a nós mesmos. Somente o amor dá o poder para tolerar e toleramos porque amamos, do contrário sequer conheceríamos a Deus. Coletivamente como cris- tãos, denominados batistas, defen- demos desde sempre e continua-mente a laicidade do estado em nossas cartas políticas. Tolerância e laicidade são conceitos distintos.

Por fim, devemos estar atentos porquanto o limite da tolerância é a injustiça, a antijuridicidade e o Estado tem a obrigação de nos proteger.

Assessor Jurídico Convenção Batista Mineira

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22 O Batista Mineiro | Setembro de 2014MISSÕES

uerido intercessor, graça e paz!

Todos nós quere-mos um Brasil trans-

Semana de Clamor pelo Brasil - Vamos juntos clamar por nossa nação!

"E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, orar e buscar a minha presença, e se desviar dos seus maus caminhos, então ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra". 2º Crônicas 7:14

Qformado pelo poder do Evangelho, livre das injustiças, dos problemas sociais e usufruindo da verdadei-ra liberdade que só há em Cristo. Como povo de Deus, precisamos agir em favor do nosso povo. Visan-do mobilizar o povo batista a orar pela nação, reunindo pastores e lí-deres nesta causa, a Convenção Ba-tista Brasileira lançará a Semana de Clamor pelo Brasil, de 28 de setem-bro a 5 de outubro de 2014. Nosso alvo é a participação de 6 mil igrejas e congregações, formando um total de 100 mil intercessores em todo o país. Envolva-se nesta campanha, faça parte desta mobilização! E é por meio da oração que acontecerá a mudança espiritual no povo bra-sileiro.

Veja a programação da Semana de Clamor pelo Brasil

28/09 - Lançamento com 12 horas de Jejum e Oração

Cada igreja organizará um Re-lógio de Oração durante 12 horas, começando às 9h e terminando às 21h do dia 28 de setembro, domin-go. Cada membro da igreja se com-prometerá a orar pelo Brasil em um ou mais intervalos de 10 minutos, formando uma corrente de 12 ho-ras ininterruptas de oração. Cada membro estabelecerá o seu próprio tempo e modo de jejum. Essa ação vai abrir a Semana de Clamor pela Nação.

29/09 a 04/10 - Semana de Ora-ção - Pequenos Grupos

De segunda-feira (30/09) a sába-do (04/10), as igrejas devem se reu-nir para orar em seis oportunidades durante a semana, seja no templo ou nas casas. A igreja pode agendar reu-niões específicas para essa finalida-de ou aproveitar os programas que já acontecem regularmente durante a semana, como culto de oração, en-

contros de Pequenos Grupos Multi-plicadores, reuniões de ministérios e departamentos. Essas reuniões de oração também podem ser realiza-das pelas próprias famílias, no culto de oração doméstico, em pequenos grupos de até 15 pessoas.

02/10 - Líderes em Oração (5ª feira)

Queremos incentivar os pasto-res e líderes das cidades a se reuni-

rem no dia 2 de outubro, quinta-feira, para orar em favor da nossa pátria. Nosso desejo é que em cada região do Brasil tenhamos pastores e líderes reunidos, clamando pela transformação do Brasil e pela uni-dade do Povo de Deus.

03/10 - Vigília de Oração pelo Brasil (6ª Feira)

Na sexta-feira dia (03/10) nos reuniremos com todas as igrejas batistas do Brasil em uma vigília de oração em favor da nossa nação. Será um tempo precioso para inter-cedermos pelos desafios missioná-rios do nosso Brasil. Também será um tempo precioso de oração em prol do futuro do Brasil.

05/10 - Culto de Encerramento - Clamor pelo Brasil (domingo)

No dia 5 de outubro, domingo, as igrejas usarão a temática do Cla-mor pelo Brasil em suas celebrações, encerrando, assim, a Campanha.

Minuto de Oração - Todos os dias

Disponibilizaremos no site www.missoesnacionais.com.br motivos de oração pelo nosso Brasil. Nos mobilizaremos em oração ao meio dia e às 18 horas em prol da nossa nação.

Contamos com seu apoio, maio-res informações você pode acessar o site: http://www.campanhamultipli-que.com/#!clamor-pela-nao/c1xgy

Se você deseja conhecer vá-rios vídeos sobre a campanha é só acessar: https://www.youtube.com/playlist?list=PL0-sefhmYLWrV2l-tF_aCNaZYv7453vaJV

Em Cristo, esperança nossa!

Pr. Fabrício FreitasGerência Executiva de Evangelismo

Junta de Missões Nacionais da CBB

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23O Batista Mineiro | Setembro de 2014 OPINIÃO

*Evandro Bertho, CFPEconomia

Oano de 2014 já ensaia-va certa morosidade. Acredita-se que o Bra-sil só começa a funcio- “ Meu conselho para

todos os administra-dores e pastores que leem esse breve comentário, é que reduzam seus gas-tos, concentrem esforços nos investimentos neces-sários e sejam prudentes nas decisões estratégicas.

nar após o carnaval, mas nesse ano, poucos meses após o carnaval veio a Copa. A partir de agosto os assuntos sérios voltam a tomar as conversas nas rodas de amigos, mesas de bares e bate papo ao final dos cultos.

A verdade é que não existe mui-to espaço para otimismo. O país que tomou goleada nos gramados também enfrenta importantes obs-táculos econômicos que estão lon-ge de serem solucionados. Além de problemas históricos que atrasam o desenvolvimento de nossa econo-mia, com destaque para a elevada carga tributária, educação de baixo nível e infraestrutura precária, o go-verno Dilma deixou como herança um termo que aos poucos passa a ser conhecido pelo o cidadão médio brasileiro, a estagflação.

Estagflação é constatada em ce-nários de inflação em ascendência e crescimento estagnado. Tempesta-

de perfeita para tornar o país pouco atrativo aos olhos do investidor es-trangeiro e cobrar alto preço do ci-dadão brasileiro. Tentando explicar sem complicar, em linhas gerais, se o crescimento está baixo, o gover-no pode utilizar instrumentos para aquecer a economia que refletem em aumento de liquidez no mercado, aumento da demanda e consecutiva-mente pressão sobre os preços. Mas se os preços estão fora de controle, fica mais difícil fomentar a ativida-de econômica.

O dever de casa não foi feito. Os gastos da máquina pública são altos, a gestão é ruim e portanto não conseguimos gerar superávit que nos permita reduzir a carga tribu-tária e aumentar os investimentos. Independente do candidato que vai assumir a cadeira, 2015 será um ano desafiador. É hora de apertar o cin-to. As empresas já estão fechando a torneira e apresentam queda no investimento pelo quarto trimestre consecutivo.

Diz o ditado que quando os sábios avistam a tempestade, eles vestem suas capas. Igrejas e famílias eficientes devem tomar suas deci-sões respaldadas pelo contexto em que estão inseridas. Meu conselho para todos os administradores e pas-tores que leem esse breve comentá-rio, é que reduzam seus gastos, con-centrem esforços nos investimentos necessários e sejam prudentes nas decisões estratégicas.

Financial Planner pelo Financial Planning Standards Board e atua como

analista financeiro do Private Bank do banco de investimentos BTG Pactual.

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24 O Batista Mineiro | Setembro de 2014

Do Instituto Teológico à Faculdade Batista

or solicitação do pastor Roldão Albuquerque Ar-ruda, quando diretor, pu-bliquei um breve históri-co referente aos primeiros

Francisco Mancebo Reis

o Campus Avançado, em Coronel Fabriciano, que se vinculou à As-sociação do Vale do Aço a partir de 1997. O currículo era avaliado e reformulado periodicamente, no interesse de atualização e aperfeiço-amento.DIRETORES

De 1969 a 1983, Pr. Francis-co Mancebo Reis. De 1984 a 1986, o missionário Dr. Bill Richardson, diretor também do Instituto Teoló-gico. De 1987 a 1994, a missionária Lou Bible. Por último, o Pr. Rol-dão Albuquerque Arruda, de 1995 a 2003, quando a vinculação do ensino teológico ao Sistema Batista Minei-ro de Educação (SBME) suprimiu esse cargo, substituindo o diretor por um coordenador. Os diversos diretores do Seminário tiveram a relevante contribuição dos deãos: Dr. Jack Young, no período de 1979 a 1983. Pr. David Baeta Motta, de 1984 a 1990. O Pr. Tarcísio Caixeta exerceu essa tarefa durante a admi-nistração do Pr. Roldão Arruda.

Com a criação da Faculdade Batista de Minas Gerais (FBMG), a Teologia tornou-se um de seus vá-rios cursos. Atualmente, o SBME tem como diretor geral o Prof. Val-seni Braga, a FBMG está sob a di-reção da Profa. Thais Lacerda, e o curso de Teologia é coordenado pelo Prof. Hélio Alves de Oliveira.VÍNCULO AO MEC

O vínculo do curso teológico ao MEC (com reconhecimento honro-so) resultou em alguns benefícios: maior capacitação acadêmica do corpo docente, habilitações mais amplas aos formandos e abertura a outras denomi-nações. Tenho ouvido de alunos ba-tistas e não-batistas elogios signifi-cativos ao curso. É um novo tempo.

Vale reafirmar o compromisso da FBMG com a Convenção Batis-ta Mineira ao longo desses anos. O mesmo que caracterizou o Seminá-rio desde seu início, em 1969.

Pastor e Colaborador do Jornal Batista Mineiro

P30 anos de nosso Seminário, com 85 páginas, em 1999. Agora, a pedido do coordenador, pastor Hélio Alves de Oliveira, ofereço as informações a seguir.

A educação teológica em Minas começou com o Instituto Teológico Batista Mineiro, em 1966. Dois anos depois, a assembleia convencional, realizada em Montes Claros, votou a criação do Seminário e nomeou um GT com representantes da Junta Executiva da Convenção e Junta Administrativa do Colégio Batista, objetivando as primei-ras providências, assim constitu-ído: pres.- Pr. José Alves da Silva Bittencourt; sec. e incumbido de fazer o levantamento de voca-ções – Pr. Rui Franco de Olivei-ra; responsável pelo estudo de um currículo – Pr. Bill Richard-son; para os cálculos dos custos – Pr. Ronald Boswell. Ao prof. Ar-mindo de Oliveira Silva coube a tarefa da possível legalização como cadeira do curso de filosofia, então em estudo por parte do Colégio, o que justificou o nome Faculdade em vez de Seminário. Concluída sua missão, o GT julgou viável anunciar o começo das aulas para março de 1969.

No início, a Faculdade foi ad-ministrada por um Conselho, subs-tituído por uma Junta em 1975. Em 1982, a Convenção decidiu mudar o nome para Seminário Teológico Ba-tista Mineiro.CURSOS

Bacharel em Teologia, em Educação Religiosa e Médio em Teologia (este sem incluir grego e hebraico). Na gestão do Pr. Roldão Albuquerque Arruda surgiu o curso de Metodologia e Filosofia do En-sino Religioso, Capelania Escolar e Capelania Hospitalar.

Em 1986, na administração do Dr. Bill Richardson, criou-se

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25O Batista Mineiro | Setembro de 2014 INFORMES

Por que ser evangélico? As dez razões - por um ex-padreEx-padre, Eduardo Carvalho, lança livro expondo dez pontos da teologia católica em desacordo com a Bíblia.

CompartilheComo a Convenção pode ajudar no crescimento de sua igreja?

Envie sua resposta para [email protected] ou pelo telefone (31) 3429-2000.

“Juntos pelo crescimento em Minas Gerais”

Comunicação da Con-venção Batista Mineira iniciou em setembro uma série de encontros com Eduardo Carvalho,

Aex-padre, que tem circulado por muitas igrejas da capital, do interior e até de outros estados contando so-bre sua conversão. Com o objetivo de explorar seus talentos, a CBM lançará em breve um material que estará disponível no YouTube e nas redes sociais e que poderá ser útil também a pastores e líderes.

Eduardo escreveu o livro “Por que ser evangélico? As dez razões – por um ex-padre”, abordando temas relacionados à doutrina católica em confronto com as Escrituras. O livro trata de assuntos como: Suficiência, Cânon, Igreja, Fundamento, Me-

Enquanto padre não possuía a certeza da salvação. Seu desejo hoje é oferecer o evangelho simples, aju-dando a tirar as dúvidas de muitos que ainda estão longe da verdade. A partir desta semana, o Expresso Mineiro divulgará cada um destes pontos que discordam das escri- turas de forma detalhada. Não deixe de ler!

diador, entre outros. Esses assuntos serão discutidos na série de encon-tros gravados pela CBM para divulgar o tra-balho de Eduardo que tem a pre-ocupação de atingir par-te dos 123 milhões de católicos e s p a l h a -dos pe lo Brasil, de acordo com o c e n s o d e 2010.

Membro da PIB no Barreiro, em Belo Hori-zonte, Eduardo, 42 anos, é Ba-charel em Filosofia e formado em

Teologia pela PUC Minas. Dou-tor em Filosofia pela Universidad

Complutense de Madrid, lecio-nou na PUC e institu-

tos de Filosofia e Teologia em BH e

Palmas. Atual-mente, cursa a Convalidação em Teologia pela Faculda-de Batista de Minas Gerais.

Desde sua conversão em

2012, Eduardo tem dedicado seu tempo e

conhecimento na procla-mação do evangelho, sob a perspecti-va de alguém que abriu mão das tradi-ções em favor da verdade que liberta.

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26 O Batista Mineiro | Setembro de 2014AÇÃO SOCIAL

Capelania Prisional - Alma Livre MG

Assistência aos Presos Dependentes Quimicos

Março: reunião com equipe técnica de 03 unidades prisionais para elaboração da agenda de atendimentos dos presos dependentes químicos para 2014;

- reunião com comissão da OAB/MG, para ações em conjunto nas unidades prisionais;- organização da equipe de 10 monitores para início das atividades.

Abril: início das atividades de trata-mento com 60 presas do Complexo Penitenciário Estevão Pinto – BH, 60 homens do Presídio Antônio Dutra La-deira- Ribeirão das Neves/MG

Fevereiro: Encaminhamos Elisangela Mª e seu filho de 2 anos para sua nova moradia. Ela deixa o projeto; traba-lhando de carteira assinada, com filho matriculado na creche, com doações de móveis e utensílios para sua nova casa. E ainda com uma poupança no valor de 3 meses de aluguel.

Março: •Contratação da Equipe: 02 missioná-

rias, 01 assistente social e 01 estagiária do curso de teologia;

•Construção do Regimento Interno e Manual Operacional;

•Visita as unidades prisionais femini-nas para divulgação do projeto junto a equipe técnica das unidades.

Abril: •Treinamento e capacitação da Equipe;•Reformas nas dependências do proje-

to, troca de telhado e outros reparos no imóvel;

•Visitas aos presídios para triagem de 04 presas encaminhadas, que aderi-ram ao projeto e aguardam alvará de soltura;

•Recebemos a visita de Missionários do Paraná, que conheceram o projeto a fim de começar uma casa para egres-sas naquele estado.

Março: Realização de capacitação em parceria com o Sistema Batista Mineiro de Educação para os Agentes Penitenci-ários do Presídio Feminino José Abran-ches Gonçalves, na cidade de Ribeirão das Neves/MG; -120 agentes penitenciários atendidos; -Tema Controlando as Emoções

Sistema Prisional de Minas Gerais

Presídio para Grávidas•Comemoração do aniversário de

08 bebês que encontram-se com as mães presas nesta unidade na cidade de Vespasiano/MG;•Acompanhamento jurídico de 03

presas encaminhadas para o pro-jeto casa Alma Livre.

Vigílias de Oração

Realização de 02 vigílias de oração pelo Sistema Prisional na Igreja Batista do Barro Preto/BHTreinamentos:

•Palestra no Curso de capelania, Igreja Batista Central do Barreiro/BH

•Reuniões mensais de toda a equipe, Igreja Batista do Barro Preto/BH

O estado de Minas Gerais possui atual-mente mais de 140 unidades prisionais, que abrigam 57.000 presos e mais de 15.000 agentes penitenciários. No período de fevereiro a Abril de 2014 foram atendidos:•06 unidades prisionais, em 04 cidades

de MG;•200 agentes penitenciários;•120 presos dependentes químicos em

tratamento;•70 presas grávidas e com bebês;•05 egressas

Dia Internacional da Mulher

Realizamos programação especial com atividades circenses e entrega de lembranças a todas as mulheres de 02 presídios femininos, sendo atendidas:

•300 presas

•150 agentes penitenciárias

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27O Batista Mineiro | Setembro de 2014 GERAIS

Sistema Batista Mineiro de EducaçãoEmoção e reencontros na Festa dos ex-alunos do Batista

Voleibol do Batista é Campeão Estadual nos Jogos Escolares

Um momento de reencontros e muito bate papo, além de matar a saudade e relem-brar os bons momentos. Foi neste clima que o Sistema Batista Mineiro de Educação, promo-veu a Festa dos ex-alunos do Batista, no dia 09 de agosto, no Colégio Batista - unidade BH. O evento reuniu mais de 1000 pessoas em uma tarde inesquecível com final de noite melhor ainda.

A animação ficou por conta das atrações: música ambiente, Quiz, entrevistas exibidas nos telões, Selfies, Praça da Alimentação, Es-paço Kids, pipoca e algodão doce à vontade, sorteio de smartphones, brindes, Torneio de Futsal, convidados especiais que marcaram a história do Batista e Matheus Simões e Banda relembrando canções dos tempos das assem-bleias. “Tivemos a preocupação em criar vá-rias atrações com o intuito de atender a todos os públicos”, completa a coordenadora de Co-municação e Marketing do SBME, Cynthia Gomes

Históricas histórias Marcada por ex-alunos de várias décadas,

a Festa do Batista trouxe à memória históricas histórias. Acompanhe!

O ex-aluno e farmacêutico Spencer Procó-pio de Alvarenga Monteiro, 89 anos, formou-se em 1941 e se emocionou ao relembrar as aulas de francês com o professor Orlando de Carvalho e sua vitrola manual. “O Batista marcou a minha história e sempre confiei em sua metodologia de ensino, por isso a minha filha Luciana Procópio Alvarenga estudou aqui e os meus dois netos estudam ainda. É

um ensino para a vida toda e que passa de ge-rações em gerações”, finaliza.

O diretor-geral do SBME, professor Val-seni Braga, viu a importância do reencontro e resgatou a Festa dos ex-alunos. “Percebi o quanto o nosso Batista é lembrado com cari-nho e está no coração de todos. Vi ex-alunos que trouxeram carteirinhas de estudante da sua época, informativos do Colégio com data de 1971, fotos históricas, etc. Fico feliz em sa-ber disso, e percebo o quanto estamos no ca-minho certo, o que comprova a confiança no Sistema Batista Mineiro de Educação”.

O Batista agradece aos professores, cola-boradores, alunos, ex-alunos, ex-funcionários e familiares, que estiveram presentes neste evento memorável. Sem dúvida, esta grande Festa marca a história da Instituição como uma lembrança alegre e saudosa.

O encerramento do reencontro se deu ao som do Hino do Colégio Batista Mineiro marcando mais uma vez a história de todos os presentes.

A fase estadual dos Jogos Escolares de Mi-nas Gerais (JEMG) aconteceu entre os dias 4 e 9 de agosto, em Uberaba/MG com a participa-ção das equipes de Futsal masculino sub 14 e Voleibol de dupla feminino sub 17 da Escola de Esportes do Colégio Batista Mineiro.

A equipe de Voleibol de praia feminino sub 17, com as alunas Jéssica Ellen e Mariana Guimarães, sagraram-se campeãs invictas ven-cendo, por 2 sets a 0, a equipe da cidade de Jura-mento. Com esse resultado as atletas fecharam uma campanha perfeita, uma vez que a equipe não perdeu nenhum set durante a competi-

ção. Com esta conquista a equipe representará Minas Gerais nos Jogos da Juventude, em no-vembro, na cidade de João Pessoa/Paraíba.

Já o Futsal masculino sub 14, vice-cam-peão estadual, que também não havia perdido um jogo sequer, foi para a final contra a equipe de Montes Claros, do Colégio Padrão. Apesar de todos os esforços, a equipe de Montes Cla-ros ficou com o título, final 4×0.

Atletas e comissão técnicaEquipe de Voleibol de praia feminino sub 17Atletas: Jéssica Ellen do Espírito Santo e Mariana Guimarães PereiraTécnico: Dilson Rossi (ausente, mas representa-do pelo coordenador Daniel, que acompanhou a equipe)Equipe de Futsal masculino sub 14Goleiros: Marco Túlio e Vitor KalilAtletas de linha: Gabriel Ribeiro, Leonardo do Carmo, Matheus Santos, Lucas Luiz Ribeiro, Lucas Henrique, Allan Loreto, Victor Borges e Gabriel VidigalTreinador: Antônio Augusto

Campeã: equipe de Voleibol de praia feminino sub 17

O evento reuniu cerca de 1000 pessoas em uma tarde inesquecível com um final de noite ainda melhor

Seja representante de sua igreja no Congresso MultipliqueData: 21 a 24 de outubro de 2014Local: Igreja Batista do Bacacheri - Curitiba, PR

O Congresso Multiplique irá promover uma reflexão sobre crescimento da igreja, a capacitação de pastores e líderes sobre a visão da Igreja Mul-tiplicadora e sobre metodologia do Pequeno Grupo Multiplicador. Além de mensagens inspirativas, teremos também várias oficinas e espaços para a troca de ideias e informações sobre o crescimento saudável da igreja e o cumprimento da grande comissão.

As vagas são limitadas e as inscrições poderão encerrar em breve.

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28 O Batista Mineiro | Setembro de 2014

os dias 02 e 03 de agos-to, os professores do Curso de Teologia da Faculdade Batista de Minas Gerais tiveram

Centro de Estudos Teológicos e Ministeriais da FBMG

Na oportunidade de passar um fim de semana com o Pr. Irland Pereira de Azevedo, professor da Faculda-de Teológica Batista em São Paulo e referência no meio Cristão Batista Nacional.

A partir de agora, o Pr. Irland integrará a equipe de Estudos Teo-lógicos da Faculdade Batista e virá mensalmente a Belo Horizonte ministrar aos professores e alunos da FBMG, transmitindo seu vasto conhecimento e experiência como pastor, teólogo e escritor.

Dando início ao seu trabalho junto ao corpo docente e discente da Faculdade Batista, nesta segun-da-feira, 04 de agosto, o Pr. Irland participou de dois importantes mo-mentos para a FBMG. O primeiro deles foi um encontro com líderes e pastores da Convenção Batista Mi-neira. Na ocasião, o pastor enfocou sobre como a obra de Jesus tem sido realizada: “às vezes nos acomoda-

mos à determinada maneira de fazer as coisas. Coisas que deram certo há 10, 20 anos, não dão certo hoje. O seu êxito há 10, 20 anos não garante o êxito de hoje”… “você não deve se acomodar a uma metodologia, a uma maneira de fazer, no nosso caso de pregar, de ensinar, de liderar, de visitar, de aconselhar… A gente não deve repetir métodos que não estão produzindo tanto, quando há méto-

dos melhores. Está certo que Deus não usa métodos, mas Ele nos dá inteligência, nos faz criar, inventar, buscar caminhos diferentes. Método nada mais é que caminho. Deus nos dá inteligência para alcançarmos os objetivos, nos fazendo descobrir os melhores métodos”, ponderou.

No segundo momento, os alu-nos do curso de Teologia da Facul-dade Batista tiveram a oportunida-

de e o privilégio de ouvirem uma palavra direcionada na Aula Magna do Curso. O professor e Pr.Irland fez um paralelo entre o chamado de Jesus e o chamado dos semina-ristas, alertando que aqueles que desejam de fato se tornarem bons teólogos e pastores precisam ter a mente “ensinável”: “há estudiosos do Novo Testamento que acham que os escolhidos por Jesus tinham entre 17 e 20 anos. Não mais do que isso. Novinhos… Jesus investiu na vida deles (…) vocês que vêm para um seminário, um curso teológico, têm que estar com a mente aberta. Devem ser ensináveis. Devem es-tar prontos a aprender, a processar o conhecimento, a dialogar com o conhecimento, a perguntar aos seus professores, a esclarecer suas dúvi-das. Todos (discípulos) eram ensiná-veis”, reiterou.

Fique atento ao site da Facul-dade Batista para saber quando o pastor Irland estará em Belo Hori-zonte. Muitos dos seus seminários e palestras serão abertos ao público.

Comunicação e Marketing do SBME

Pr. Irland Pereira de Azevedo, professor da Faculdade Teológica Batista em São Paulo e referência no meio Cristão Batista Nacional