jornal arquitetando & construindo

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Joinville, Santa Catarina Ano 1. n o #2 . DISTR IBUIÇÃO GR ATUITA Página 3 Página 4 Normas técnicas focam o desempenho das edificações Página 05 Nova normativa da ABNT, que ainda gera dúvidas no setor da construção civil, será um parâmetro de qualidade para os consumidores Licenciamento Ambiental O Licenciamento Ambiental é um Instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente, que foi estabelecida pela Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Profissionalismo Entenda como profissionais sérios e bem capacitados são capazes de fazer com que a burocracia fosse resolvida de forma mais simplificada, ágil e pratica Página 5 Se invertermos a relação para benefício x custo poderemos descobrir muita coisa até agora ignorada ou pouco valorizada em nossas decisões. 0 5 25 75 95 100 0 5 25 75 95 100 0 5 25 75 95 100 0 5 25 75 95 100

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Arquitetura, Urbanismo Engenharia

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Joinville, Santa Catarina Ano 1. n o #2 . DISTR IBUIÇÃO GR ATUITA

Página 3

Página 4

Normas técnicas focam o desempenho das edif icações

Página 05

Nova normativa da ABNT, que ainda gera dúvidas no setor da construção civil, será um parâmetro de qualidade para os consumidores

Licenciamento AmbientalO Licenciamento Ambiental é um Instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente, que foi estabelecida pela Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981.

Prof issionalismoEntenda como prof issionais sérios e bem capacitados são capazes de fazer com que a burocracia fosse resolvida de forma mais simplif icada,ágil e pratica

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Se invertermos a relação para benefício x custo poderemos descobrir muita coisa até agora ignorada ou pouco valorizada em nossas decisões.

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2 specialE . Joinville Santa Catarina Ano 1 n #2

E .xpedienteDiretor Adminis trativoGeovane Stefanon [email protected]

Diretor ComercialMarcio [email protected]

Diagramação A&C

Tiragem5000 exemplares

PeriodicidadeMensal

Contato, sujes tões e anuncios(47) 9113 0470 - (47) 9986 5083(47) 9157 [email protected]

DistribuiçãoJoinville, Balneário Camboriu e Florianópolis.ImpressãoAn

Por Kelem Camargo Boaretto

Há inúmeras escolhas para todos; imprescindível, no entanto, ter-se a noção do rumo tomado a partir delas.

Todos os meses há inúmeras contas a pagar como o colégio dos f ilhos e as parcelas para a viagem de f inal de ano. Sem contar as contas de luz, água, telefone e gás que geralmente causam um susto! L i v r a r - s e d e s s e s s i s t e m a s d e abastecimentos convencionais de energia e água se constitui na opção para quem quer d i m i n u i r s u a s despesas e ter uma casa ecologicamente correta, de modo que se aproveitem os recur sos naturais disponíveis como a energia solar e a eólica. Com o uso destas, reduzem-se signif icantemente as emissões de carbono pelo fato de serem t e c n o l o g i a s sustentáveis e energeticamente ef icientes.

Cada pessoa carrega consigo, diariamente, uma mala de carbono, gerada por atos ingênuos como a utilização de tijolos cerâmicos em sua construção ou até mesmo a realização de um movimento em seu interruptor de luz. Simples e vários, esses atos praticados dentro de casa que utilizam combustíveis fósseis como petróleo, carvão e/ou gás. Estes, quando queimados, aumentam o efeito estufa, de forma que intensif icam o problema do aquecimento global. Quando desencadeado o processo de aquecimento do planeta, diversas soluções foram procuradas para a redução dos agravantes deste fenômeno. Chegou-se, entretanto, à conclusão de que deveriam ser buscadas formas de construção e crescimento que não

agredissem o meio ambiente. Certamente a construção sustentável apareceu como uma delas. Gro Ralem Brundtland, ex-diretora da ONU — Organização das Nações Unidas — há 23 anos redigiu um documento in t i t u l ado Re la tó r io Brundtland, no qual f icara consignado que " ... é necessário satisfazer as necessidades do presente sem comprometer a capacidade de garantir as necessidades do futuro”.

Por consegu inte , para se encontrar o equ i l í b r io ent re o

desenvolvimento e a sustentabilidade se faz necessária a in ter venção de p r o f i s s i o n a i s c a p a c i t a d o s . Dentre e les , o arqu i te to . Es te prof issional, com a ferramenta de seu trabalho, agirá com v i s ã o d e sustentabilidade, de modo que assim

usufrua das vantagens de técnicas e materiais menos impactantes para o meio, uma vez que há inúmeros materiais disponíveis para a obra ser verde: desde material de construção e instalações, até a tinta a ser utilizada! Logo, ter sua casa como uma mala de carbono se constitui numa opção de escolha.

Sua casa, uma mala de carbono?

Casas podem ter paredes

totalmente cobertas de

plantas

Ainda que a busca por um estilo de vida ecologicamente correto esteja presente em diversos setores da sociedade,

algumas áreas se destacam mais. A arquitetura, por exemplo, tem se mostrado até agora um grande seleiro de idéias que, se postas em prática, p o d e m a m e n i z a r o s estragos causados pelo aquecimento global – e, de quebra, embelezar os centros urbanos.

D e p o i s d o s telhados verdes, agora a grande inovação é as paredes de plantas. O escritório de arquitetura paulis tano Tr iptyque desenvolveu a parede ecologicamente correta. “O que fazemos é uma elaboração de duas camadas de alvenaria”, conta Carol Bueno, que ao lado dos franceses Greg Bousquet, Olivier Raffaelli e Gui Sibaud, é a idealizadora da inovação. Entre as duas paredes externas existem buracos pelos quais as plantas podem crescer.

Planta dentro e fora

Algumas fendas estarão presentes na segunda camada de parede (a interna), fazendo com que os ambientes da casa

recebam ramif icações das plantas. “Pode haver um estudo sobre o tipo de planta a ser usado”, avisa Carol. “Assim algumas podem ajudar a acalmar o ambiente por meio do cheiro que soltam.” O prédio vegetal passa a atuar na cidade como uma pessoa, com necessidades de transpirar, se modif icar e viver.

A camada vegetal que funciona como pele de edifício está começando a ganhar adeptos em São Paulo. Autora da idéia, a Triptyque já fez dois projetos: um na rua Colômbia (Jardim Amér ica) e outro, em andamento, na rua Harmonia (Vila Madalena)

João Batista Jr.Colunista Folha Uol

Casa Ecológicamente Correta. Uma tendência da década

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E . 3ducação

Gerenciando um projeto arquitetônico

Joinville Santa Catarina Ano 1 n #2

Sempre que desenvolve-se projetos nas áreas de arquitetura e cons trução faz-se necessár io desenvolver vários conhecimentos para a gestão de projetos, pois lida-se com prazo de entregas, recursos f inanceiros e pessoas, e estas esperam resultados.

Projeto é um esforço temporário ou um empreendimento para criar um produto, serviço ou para se atingir uma determinada meta/objetivo. A diferença entre um projeto e uma atividade rotineira é justamente em função do projeto ser temporário e exclusivo e a rotina é repetitiva.

Pode-se dizer que os projetos são executados em 5 (cinco) fases distintas, chamadas de ciclo de vida do projeto, são: Iniciação, Planejamento, Execução, Monitoramento e controle e E n c e r r a m e n t o ; e p o s s u i caracterís ticas próprias como atividades realizadas por recursos limitados e realizado por pessoas, conforme def inição do PMBOK®. Um projeto é administrado por uma pessoa chamada Gerente de Projetos ou Gestor de Projetos, que deve possuir algumas habilidades, como: boa comunicação, saber prover e alocar os recursos, escolher equipe de projetos, gerenciar pe s soa s e a t i v idade s , s e r empreendedor, saber gerenciar o tempo, conhecer de inovações e trabalhar com criatividade. Essas habilidades são necessárias pois o gestor de projetos deve ter um envolvimento completo com todos os stakeholders, que são as partes interessadas do projeto, ou melhor,

todas as pessoas envolvidas no projeto como: acionistas, equipe de projetos, diretores, governo, fornecedores, sindicatos, clientes e outros.

São várias as ferramentas administrativas possíveis de serem usadas no gerenciamento de projetos, desde as mais simples como o 5W2H até as mais complexas como os cronogramas de Gantt utilizados em softwares como MsProject. Este é o terceiro produto mais vendido pela Microsoft segundo a revista Time®, de dezembro de 2009, isso comprova a importância que está sendo dado ao gerenciamento de projetos, sem contar os vários cursos, técnicos, prof issionalizantes e até de pós-graduação e MBA voltados para esta área e que são oferecidos no mercado. O MsProject é um software para gerenciamento de projetos que possui calendários para gestão do tempo (datas, horários, cronogramas), gráf ico de Gantt para gerenciamento das fases, modelo probabilísticos para cálculos de planejamento, diagrama de rede, cálculos dos custos f ixos e variáveis e outros recursos que possibilitam a emissão de relatórios e gráf icos gerenciais. Mas além desse, existem uma gama de outros softwares disponíveis no mercado com o intuito de gerenciar projetos, para conhecê-los é preciso consultar na internet, visitar feiras e até mesmo contatar com especialistas.

DESIGN DE INTERIORES

ELDER FERRARIProfessor e Coordenador de CursosAnhanguera Educacional

alegando que a quantidade elevada de processos em tramitação e consequente lentidão na sua análise.

Já os construtores e comerciantes locais reclamam da burocracia exagerada, uma vez que para se obter um alvará de construção ou de funcionamento, é necessária a análise do pedido por parte de muitos órgãos municipais, acarretando em diversos processos ou protocolos, operando-se a lentidão, já que o mesmo processo é analisado diversas vezes e em muitos casos são observadas divergências em suas prospecções.

Convém ressaltar, no entanto, que parte da população também possui uma parcela de culpa, já que em muitos casos, as pessoas são mal-orientadas, fazendo com que o processo de aprovação ou regularização retorne diversas vezes já que o prof issional escolhido por ele não possui empresa ou quadro de funcionários apto a auxiliar e passar agilidade. Muitos vão pelo

mais barato e caem n a f a l t a d e prof issionalismo, os f a m o s o s “autônomos”, que como o próprio n o m e j á d i z , trabalham sozinhos e, em alguns casos, na ilegalidade, sem qualquer alvará de funcionamento.

Com base em todas as questões

levantadas só nos resta concluir que os culpados pela demora nos processos de regularização de imóveis somos nós, moradores, construtores, comerciantes, e prof issionais, já que não observamos três i tens pr imordiais na contratação: Seriedade, Prof issionalismo e Capacitação.

Certamente, prof issionais sérios e bem capacitados são capazes de fazer com que a burocracia fosse resolvida de forma mais simplif icada, ágil e pratica, uma vez que além de estarem capacitados a orientar, teriam condições plenas de contribuir com o município, e orientar a população frente às di f iculdades apontadas.

Antonio CecynArquiteto| Designer

O desenvolvimento urbano já é uma realidade em nossa cidade. Em muitos casos não é preciso ser um morador antigo para perceber o quanto a transformação vem tomando conta de nosso município, incorrendo, principalmente, no crescimento acelerado de seus limites populacionais. Para tanto, faz-se evidente a necessidade de investimento em políticas públicas de qualidade, que acompanhem e subsidiem infraestrutura para o atendimento de questões básicas, como saneamento e aproveitamento viário. Somado à isto, é inegável a valorização de investimentos na área da construção civil. A cidade se torna um verdadeiro canteiro de obras, já que para qualquer lugar que se olhe é possível observar a implementação de novas construções.

Nossa cidade passa por um importante momento de crescimento. Muitas pessoas estão vindo morar por aqui, ou até mesmo aquelas que vêm apenas para exercer s u a a t i v i d a d e prof issional ou a passeio, retornam a sua cidade com uma ótima imagem de nosso município.

Inegavelmente, Joinville é uma cidade bela e em pleno crescimento, justif icado, sobretudo, pela breve análise de s e u s í n d i c e s geográf icos. Porém, ocrescimento relâmpago, muitas vezes é desordenado, ou seja, a velocidade é muito maior que a capacitação de sua população e dos órgãos locais competentes. Na maior parte das vezes, as pessoas interessadas em construir desconhecem a tamanha burocracia que envolve este segmento. Neste contexto, criamos um cenário a ser discutido a f im de otimizar o crescimento e favorecer a legalização dos imóveis.

Af inal, por que os processos de regularização de imóveis são tão lentos? A maior parte dos moradores locais atribui esta culpa aos órgãos e agentes públicos, vez que muitos moradores dão entrada em um pedido de alvará e este leva cerca de seis meses para f icar pronto. Por outro lado, os órgãos competentes se justif icam,

PROFISSIONALISMO NECESSARIO`

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4 esign de interioresD . Joinville Santa Catarina Ano 1 n #2

A Imagem acima é engenharia ou "Photoshop"Saiba na terceira edição.

O Licenciamento Ambiental é um Instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente, que foi estabelecida pela Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. A principal função desse instrumento é conciliar o desenvolvimento econômico com a conservação do meio ambiente.

A le i es t ipula que é obr igação do empreendedor buscar o licenciame n t o ambiental junto ao órgão competen t e , desde as e t a p a s iniciais do planejamento de s e u empreendimento e instalação até a sua efetiva operação.

Na Resolução normativa CO N A M A n º 2 3 7 / 97 , o Licenciamento ambiental é def inido c o m o o p r o c e d i m e n t o administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação

ambiental , cons iderando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso.

A licença ambiental é um documento com prazo de validade def inido no qual o órgão ambiental es tabelece regras, condições, restrições e medidas de controle

ambiental a serem seguidas pela atividade que está sendo licenciada. Ao receber a Licença Ambiental, o emp reendedo r a s s ume o s compromissos para a manutenção da qualidade ambiental do local em que se instala.

Ou seja, podemos concluir que qualquer projeto que possa desencadear efeitos negativos (impactos ambientais) no meio ambiente precisa ser submetido a um processo de licenciamento. O licenciamento ambiental é a pr incipal fer ramenta que a

sociedade tem para controlar a manutenção da qualidade do meio ambiente, o que está diretamente ligado com a saúde pública e com boa qualidade de vida para a população.

Uma série de processos faz parte do licenciamento ambiental, que envolve tanto aspectos jurídicos, como técnicos, administrativos, sociais e econômicos dos empreendimentos que serão licenciados. Para saber como licenciar um empreendimento é necessário consultar a uma empresa especializada em Engenharia Ambiental.

O Grupo Babitonga Engenharia é uma empresa especializada nos segmentos de engenharia ambiental, engenharia civil, engenharia de segurança do trabalho e topograf ia, contendo em seu quadro técnico, prof issionais altamente qualif icados para auxiliar e resolver os problemas de sua empresa. Nossos engenheiros estão em constante atualização de conhecimento, sempre em buscar de soluções inovadoras para melhor atende-lo, além de contar com parceiros em todas as áreas necessitadas. Para tirar suas dúvidas sobre licenciamento ambiental entre em contato conosco.

Conrado BorgesEng. Ambiental e de Segurança do Trabalho

O que é Licenciamento Ambiental?

Grupo Babitonga EngenhariaRua Wittch Freitag (Binário Iririu) nº 1370 sala 01 Joinville/SC

Fone/FAX (47) 30274909www.babitongaeng.com.br

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Custo X Benef icio

Sonhos

Benefícios

Relação

Sonhos

Benefícios

Relação

Compra

Vendas

Raciocínio

Superação

Empreendedores

E . 5ducação

NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 12721:2006

Joinville Santa Catarina Ano 1 n #2

A ABNT NBR 12721:2006 foi publicada no dia 28 de agosto/2006 e é resultado de um amplo processo de revisão da Norma anterior, a ABNT NBR 12721:1999. Esta revisão iniciou-se em maio/2000 e foi de grande importância para o setor da construção civil. Resultado de mais de seis anos de estudos técnicos e de amplas discussões no âmbito da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e suas entidades filiadas, envolveu todos os agentes do mercado imobiliário nacional. Ela mantém os conceitos teóricos básicos anteriores, mas apresenta profundas alterações em seu conteúdo, em função da sua obrigatória adaptação ao disposto na legislação e aos novos projetos arquitetônicos atualmente praticados.

A revisão da Norma buscou a modernização do CUB/m² e a melhor adaptação à atual realidade dos novos insumos, novas técnicas e tecnologias, novos índices de produtividade, enfim, do atual processo construtivo nacional, uma vez que a antiga Norma baseava-se nos processos construtivos de 1964. E, sem dúvida alguma, de lá para cá, muita coisa mudou. Entre as principais alterações introduzidas estão os novos projetos-padrão. Novos projetos arquitetônicos, estruturais e de instalações. Além disso, ocorreu a adaptação às novas legislações urbanas; subsolos; terrenos definidos; projetos diferentes para cada padrão de a c a b a m e n t o ; i n e x i s t ê n c i a d e

para a coleta de preços do CUB/m².

Os projetos-padrão foram totalmente refeitos, sem qualquer ponto de equivalência ou semelhança com os projetos anteriores. Foram considerados os aspectos do mercado atual de edificações na definição dos projetos arquitetônicos, levando-se em conta que a Norma, por ter abrangência nacional, deve procurar consolidar um projeto que atenda as inúmeras legislações municipais. Em 01/02/2007 entrou em vigor a Norma Brasileira ABNT NBR 12721:2006, estabelecendo uma completa alteração na Norma anterior (ABNT NBR 12721:1999). O processo de revisão, que resultou na Norma hoje em vigor, atendeu antiga aspiração do setor e da sociedade. Para a sua realização ocorreu a interação de toda a cadeia produtiva da construção e agentes afins.

A ABNT NBR 12721:2006 deverá ser adquirida diretamente da Associação Brasileira de Normas Técnicas (http://www.abnt.org.br).

El a man tém o s conceitos teóricos básicos anteriores, mas apresenta profundas alterações em seu conteúdo, em função da sua obrigatória adaptação ao disposto na legislação e a o s n o v o s p r o j e to s arquitetônicos atualmente praticados.

diferenciação pelo número de quartos; novo lote básico de insumos e introdução de metodologia de orientação

Sempre ouvimos dizer que uma das coisas mais importantes em qualquer empresa é a famosa relação custo x benefício.

Em outras palavras, primeiro leve em conta os custos para só então pensar nos benefícios; se o custo for alto, nem pense nos benefícios.

Reduzir custos, cortar custos, diminuir custos ... parece ser o sonho de todo administrador.

Parece-nos que essa relação contraria as mais simples decisões da vida. Ou alguém, antes de casar ou de decidir ter um filho parou para pensar nos custos dessas decisões? Se p e n s a s s e , c e r t a m e n t e j a m a i s t e r i a casado ou seria pai ou mãe. Com certeza, nessas horas só pensamos nos benefícios que a d e c i s ã o p o d e r á n o s trazer.

Os sonhos dos grandes empreendedores representaram para eles os benefícios que suas idéias poderiam lhes trazer ou trazer para outras pessoas. Comparando os sonhos com as despesas que estes r e p r e s e n t a v a m , o s s o n h o s superaram todas as análises de custo. Do contrário, muitas empresas jamais teriam saído dos planos ou do papel.

Que tal, então, inverter a

relação para benefício x custo? Primeiro levar em conta os benefícios que p o d e r ã o a d v i r d a d e c i s ã o , empreendimento, compra ou venda e, só então, levantar e analisar os custos. Quase, com certeza, estes serão superados por aqueles.

Este mesmo raciocínio aplica-se ao mundo das vendas. As pessoas compram casas para ter segurança e conforto, compram roupas para ficar bonitas, compram sapatos para ficar elegantes e compram jóias para se tornarem belas e atraentes. Todos

sempre pensam p r i m e i r o n o s b e n e f í c i o s d a decisão e só depois calculam os custos que elas lhes trarão.

O b o m v e n d e d o r s a b e d e m o n s t r a r o s benefícios que seus p rodu tos / i dé ias / serv iços podem proporcionar a seus possíveis clientes. E , d i a n t e d e b e n e f í c i o s b e m

apresentados, demonstrados e comprovados, os custos se tornam pequenos ou, pelo menos, suportáveis e passíveis de ser enfrentados.

F i c a a q u i a i d é i a . Administradores, compradores e vendedores, vamos primeiro pensar nos benefícios, examiná-los, levantá-los, pelos menos, com o mesmo cuidado até agora dedicado aos custos?

Se invertermos a relação para benefício x custo poderemos descobrir muita coisa até agora ignorada ou pouco valorizada em nossas decisões. Não custa tentar!

OBS. Material retirado do programa Negociação em Vendas Marketing.www.institutomvc.com.br

Eraldo Meireles é Consultor do Instituto MVC

CUSTO X BENEFÍCIO OU BENEFÍCIO X CUSTO ?

Que tal, então, inverter a relação para benefício x custo?

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ARQUITETURA E URBANISMO

Joinville Santa Catarina Ano 1 n #2

Há muito se critica as opções arquitetônicas e urbanísticas delineadas no monofuncionalismo modernista. Desde a década de 60 bandeiras têm sido levantadas em prol da “diversidade urbana” essa variedade de usos e funções observada nas ditas cidades tradicionais e que tem sido deixada de lado nas cidades planejadas. O que isso acarreta segundo os críticos ?

I n i c i a l m e n t e é p r e c i s o compreender que diversidade perpassa o Design Urbano, que a contempla sob a ótica de uma mistura de tipos arqui tetônicos diferentes, dos planejadores que a encaram sob uma mescla de usos e dos sociólogos que buscam origem étnicas e classes sociais diferentes. Para trabalhar com tipologias, classes e origens diferentes, alem obviamente da crescente pressão do capital turístico e imobiliário que é extremamente homogeneizador da paisagem urbana (tema para outra coluna) urge entender que o espaço urbano é sobretudo, um paralelismo, um cruzamento entre o espaço físico – geográf ico, e o espaço social – de representação das classes e seus

símbolos, e que somente a partir dessa compreensão pode-se buscar a tão citada diversidade.

Portanto, o espaço urbano é multidimensional, e compreende a expressão da diversidade através do relacionamento entre: o capital da mais-valia, o capital simbólico, o capital cultural, o capital social, que espacializados denotam

a fragmentação do e s p a ç o u r b a n o

contemporâneo. Fragmentaçao p e r p a s s a o c o n c e i t o d e heterogeneidade,- af inal diversas são as barreiras impostas ao livre acesso à

cidade. É justamente neste ponto que

pode ser traçado o paralelo entre o espaço urbano e a diversidade – através da acessibilidade, física e social aos bens coletivos urbanos.

A diversidade só pode ser preconizada se relacionada ao livre acesso aos equipamentos e serviços urbanos, pois poderá ser extrapolada a dimensão dos simulacros que têm sido observados, como cópias (mal ou até bem feitas) de centros tradicionais antigos mas com fronteiras bem delineadas entre as classes.

A diversidade será atingida q u a n d o d i v e r s a s f o r e m a s representações das classes no espaço urbano, espaço percebido e vivido, segundo Lefbvre, e que contribui ora para a aproximação, ora para o d i s t a n c i a m e n t o s o c i a l - a representatividade não somente da

cidade legal, mas sobretudo da cidade real. Pretende-se uma tessi tura heterogênea, capaz de absorver as d e ma n d a s e e s p a c i a l i z a - l a s , confrontando e cons truindo-se espacialmente sobre conf lito, e não sobre o consenso. Af inal há consenso quando são tratados os anseios individuais?

Concorda-se com Susan Fainsteins,- em sua pergunta: devemos querer a diversidade? Podemos planejar para alcançá- la? Preconizar a diversidade como discurso é vazio e pode ser até danoso ao resgatar somente simulacros arquitetônicos que estão imbuídos de barreiras, mas esse conceito, ainda controverso, pode ser a pista para a atividade de construção urbana futura, caso seja interpretado como fundamentação do espaço social – da aceitação do outro e do conf lito como base real para o planejamento.

Trabalho referencial sobre esse assunto, é o artigo de Susan Faisteins, City and Diversity, Should we want it? Can we plan for it? Colimbia Univserity. Ainda Segundo Faisteins. BOURDIEU, Pierre. O Poder do simbólico. Editora Bertrand Brasil SA. RJ 1989.

Espacializar a diversidade?

querer a diversidade? Podemos planejar para alcançá-la?

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E . 7specialJoinville Santa Catarina Ano 1 n #2

Móveis de Família Muitos de nós temos algum móvel

que já pertenceu a várias gerações de nossas famílias. Temos por ele, um valor sentimental, que nos faz lembrar alguma época da nossa vida, ou de algum parente em especial. São valores estes que estamos deixando de lado, devido a modernidade dos dias atuais, onde o que procuramos é a praticidade, para facilitar a agitação dos tempos modernos.

Daí eu pergunto, onde f ica a sua história, a sua personalidade? Quando projetamos ambientes que nos faz freqüentar Lojas de Decoração, na qual passamos horas selecionando móveis e objetos que irão compor o nosso novo lar, que a partir daí irão fazer parte da nossa história, como se estivéssemos nascendo naquele momento, deixamos de lado, o inicio de nossas vidas, de onde viemos, quem somos e para onde vamos.

É difícil claro, quando as gerações têm estilos diferentes, fazer a transição do clássico para o moderno, ou vice versa, mas na decoração não há regras proibindo a mistura de estilos, onde num projeto bem estudado, os diferentes estilos podem viver em harmonia, sem deixar é claro de aproveitar aquele móvel de família, podendo f icar este em destaque no ambiente. Mas para isso, vão algumas dicas para não criar conf litos de gerações e épocas.

Primeiro, selecione peças que realmente tenham valor sentimental e que terão alguma função no ambiente, que não estarão lá apenas como objeto de exposição, mas sim, um móvel útil, pode ser uma cômoda que antigamente sua avó

usava em seu dormitório e que hoje pode funcionar como uma peça de destaque no hall de entrada ou até como bar, onde colocamos uma bandeja com copos elegantes e algumas garrafas de bebidas.

Quando temos alguma peça com um estilo mais clássico, é interessante que a base da decoração do seu ambiente, seja mais contemporânea, com móveis de linhas mais retas, simples, para que este móvel mais antigo, acabe f icando com mais valor estético e para que seu lar não f ique com a mesma cara da casa de sua avó. O correto é utilizar estes móveis antigos, mas não esquecendo que os tempos mudaram e que você tem outro estilo de vida.

Qualquer que seja o móvel de família, precisamos analisar primeiramente, que estes móveis foram projetados para ambientes amplos, comuns em residências mais antigas, portanto, com os nossos lares cada vez menores, temos que analisar as questões de proporções, entrada de iluminação natural, que ajuda na ampliação visual do espaço, a cartela de cores e os

materiais de acabamento existentes em seu ambiente.

Itens estes, necessários para termos um resultado correto, onde def inimos seu estilo e modo de vida, mas nunca deixando de lado, sua origem e, que a partir daí, este móvel somará mais histórias da sua vida que serão repassadas de pai para f ilho.

Como na moda, alguns elementos da decoração, acabam

voltando, portando sua casa sempre estará atualizada, sendo possível trocar complementos como almofadas e objetos menores, mais fáceis de adquirir e portanto sempre valorizando móveis de maior dimensão. Decore, use e abuse dos es tilos, mas sempre resgatando sua per sonalidade.

Decoração é isso, sua casa sua cara.

Arquiteto José Antonio GiuliariProfessor da disciplina de Prática O r i e n t a d a , M a t e r i a i s d e Revestimentos e Projeto Comercial do Curso de Design de Interiores do IBDI e professor dos curso livre de Decoração– Instituto de Design de Interiores

Daí eu pergunto, onde f ica a sua história, a sua personalidade?

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www.construtoravf.com.br

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