jornal aorp jan.fev.mar 2015

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JORNAL JAN FEV MAR 2015 .06 PORTUGUESE JEWELLERY RUNS GLOBAL Internacionalização .10 MANUEL ALCINO Condecorado pelo Presidente da República .09 “O SOM DA PRATA” João Botelho para a Topázio

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JORNALJAN FEV MAR 2015

.06PORTUGUESE

JEWELLERY RUNS GLOBAL

Internacionalização

.10MANUEL ALCINOCondecorado pelo

Presidente da República

.09“O SOM DA PRATA”

João Botelho para a Topázio

Ana Luísa Pinho é natural de Oliveira de Azeméis, a sua marca, Maria Anita, surge de um sonho de menina que iniciou a sua criatividade na infância, através da criação de acessórios, tais como colares, pulseiras,

anéis e carteiras resultantes do aproveitamento de excedentes de matéria-prima de sapatos.

Uma joia vai muito para além do conceito de moda, é uma refinada forma de expressão, carácter e perso-na-lidade. Desta forma Maria Anita surge num contexto de simplicidade e elegância, com a apresentação

de peças em ouro de 18 k e diamantes, destinadas a uma mulher sofisticada mas que acima de tudo privi-legie o conceito de elegância, requinte e intemporalidade. A inspiração surge da vivência do quotidiano, de

viagens e de uma frase que considera fundamental no seu trabalho:“Simplicity is the ultimate sophistication” Leonardo da Vinci

Sob o tema “A-Z all Accessory Collection Must-Haves” é possível ver na última publicação da Vogue Accessory uma joia sua em destaque nas páginas de tendências.

www.mariaanita.pt

by MARIA ANITA

PULSEIRA

Caros Colegas,

Recomeços apontam para inúmeras novas possibilidades. É dessa forma que encara-mos o novo ano, e este trimestre. Tradicionalmente os primeiros meses do ano são sinónimo de balanços, análises e restruturação de estratégias. E a ourivesaria não é excepção. Por aqui fizeram-se as contas à vida, e lançou-se o caminho.

Este 2015 significa para a AORP a implantação de ações mais consistentes e ousadas. O setor, que se transforma a uma velocidade vertiginosa, abraça uma nova abord-agem da problemática setorial fundamentada na partilha de responsabilidades entre a Associação e as empresas. A maior incidência nos campos da inovação, da criativi-dade e internacionalização tem que ter em vista a consolidação dos resultados obti-dos numa maior orientação das empresas para os mercados externos e num aumento consistente das exportações.

O pontapé de partida está dado com o novo projeto conjunto de internacionalização que permitirá a mais de 30 empresas potencializar as oportunidades de negócio nos mercados internacionais escolhidos. O objetivo é aumentar a orientação das PME para os mercados externos através do reforço da notoriedade mas também das vendas em mercados estrangeiros.

Dentro de portas, a AORP redesenhou-se para cativar um maior número empresas, e superou-se na criação de serviços mais especializados e à medida dos associados. Inauguramos um novo site, requintado, de fácil leitura e muito intuitivo. Criamos uma campanha de divulgação da AORP tendo em vista levar quem somos a mais empresas, potenciando o seu crescimento ao nosso lado, aumentando a nossa rede de influência e de intervenção.

Nesta primeira edição do ano do nosso jornal, abrilhantámos a chegada do sol, como estas novidades. Damos conta do que as empresas fazem em Portugal, mas também nos países estrangeiros. Salientamos boas parcerias entre setores da moda, como é o caso do Âme Moi. Aplaudimos apostas artísticas das nossas empresas e promovemos os eventos em destaque nesta temporada, como mais uma edição da feira Ourindús-tria.

Boas leituras e bons negócios.

(Presidente AORP)

AORPAssociação

de Ourivesaria e Relojoaria de Portugal

[email protected]

Sílvia SilvaGabinete

de Comunicação e Imagem da AORPsilvia.si [email protected]

AORPAssociação

de Ourivesaria e Relojoaria de Portugal

Mimata by Joana Mieiro

CONCEPÇÃOGRÁFICA

JOIACAPA PROPRIEDADE EDITORIAL

ÂME MOIMalaPrata 925

HOUSE OF SILLAGEPerfumesUm dos nomes de luxo de beleza, House of Sil lage, lança esta l inha de perfumes que são autênticas obras de arte em forma de joias.

MARCO CRUZBrincos em Prata e Ouro com Ágata Lapidada

2015

TENDÊNCIAS

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TENDÊNCIAS

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bRUNO DA ROCHAPrata, foto cerâmica

FERNANDO ROCHA - LOOXEAnel em Prata polida e Ouro

polido com cravação de Zircónias Águas Marinhas e Topázios Azuis

GATZAnel em Prata

SUSANA TEIXEIRA JEwELRyColar em Prata 925

STyLIANO JEwELLERyAnel em Prata e Ouro com Cristal de Rocha

LILIANA ALVESColar em Prata

MINHA JOIA ATELIERBrincos em Prata e Pérola

Manual de Ourivesaria

para a Próxima Estação

SPRING SUMMER 2015

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Nina Ricci

Marni

Nina Ricci Chanel Christian Dior

Christian Dior

PRIMA-VERASpring

2015Tendências de joias nas passerelles dos desfiles internacio-nais desta primave-ra 2015.

SPRING SUMMER 2015

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BrincosNum estilo aparentemente elegante, os brin-cos parecem “em-prestados” pela avó, estes enfeites delicados prestam uma verdadeira homenagem às mulheres que em tempos os usaram.

Louis Vitton

Altuzarra Dolce & Gabanna Loewe 5

Temas chave das tendências de Prima-vera/Verão 2015.

NatureA consciência pela sustentabilidade, nos dias de hoje, guia-nos até resulta-dos nunca antes explorados. Somos inspirados pelo tesouro que é a mãe natureza, formas orgânicas, texturas e padrões.

One WorldAproveitar a identidade de cada cultura e usá-la como fonte de inspiração. Uma inspiração sem bar-reiras onde todo o Universo pode ser combinado para criar estilos únicos.

SentimentUma subcorrente romântica, inspira-da nos monarcas de outrora, mas ao mesmo tempo atualizada por twists contemporâneos. Queen é um look que revela drama e ornamentação.

UrbanVire-se para o não convencional, o inesperado. Abrace a desordem e o caos como ponto de partida para o design de looks mais contidos explo-rados noutros lugares. Ambos são expressão dos dias de hoje. As formas continuam muito gráficas, desde o geométrico chique com updates frescos de combinações, a padrões repetidos e blocos de cor.

.Definir

.Posicionar

.Empreender

Com a sua estratégia redefinida a AORP apresentou o seu logótipo e respetivo símbolo. Vestiu-se de bordeaux, sinónimo da elegância, requinte e sofisticação que repre-sentam a ourivesaria, e com formas geométricas circulares que traduzem um setor unido, pronto a cooperar e competir. Posiciona-se, relança-se e dirige-se a toda a cadeia de valor do nosso setor. São grandes as ambições para o futuro da ourivesaria, e a AORP está à altura, entregando a melhor proposta de valor às empresas do setor, em particular aos atuais e futuros associados. É um compromisso que assume, e nessa medida dá-se a conhecer, com esta imagem. A este conjunto de mudanças, que estão já no terreno segui-se-ão uma série de novas ações focadas para as empresas. Saiba tudo junto da AORP, ou em www.aorp.pt.

NOVO SITE AORP

WWW.AORP.PT

NOVIDADESAORP

08

católica

NOVIDADESAORP

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SERVIçOS1. Representação Política e Institu-cional;2. Apoio Jurídico;3. Apoio a candidaturas no âmbito do Programa Portugal2020;4. Apoio a candidaturas a Medidas Estágio – Emprego;5. Apoio a Licenciamentos Industri-ais e Comerciais;6. Participação em Feiras Internacio-nais de Ourivesaria, comcofinanciamento, através de Projetos Conjuntos;7. Melhores condições no acesso a produtos e serviços deentidades com protocolos celebrados com a AORP;8. Parceria com planos de seguros oferecidos aos empresários,trabalhadores e seus dependentes;9. Possibilidade de fazer publicidade nos nossos meios decomunicação (site, jornal, newsletter);10. Assessoria de Comunicação Nacional e Internacional;11. Informação setorial permanente através de site, newsletterse redes sociais;12. Divulgação de trabalhos, coleções, eventos promovidospor associados;13. Cedência de instalações para reuniões e exposições;14. Acesso a toda a informação que a AORP tenha criado ouesteja na sua disponibilidade aten-dendo às necessidades dosseus membros (quer de âmbito ju-rídico, económico, tendênciasou estudos de mercado);15. Biblioteca com livros e revistas de interesse do setor.

QUEREMOS UM SETOR ATIVO• Formação e ConsultoriaFormativa adequada às necessidadesde cada empresa.• Matchmaking - OurivesariaEm Ação: Intercâmbio deinformações, networkinge novas oportunidades denegócio.• Jornadas de Ourivesaria:Principal evento de apresentaçãoe debate de diversostemas de interesse parao setor da ourivesaria emPortugal.

PROCURAMOS UM POSICIONAMENTO INTERNACIONAL• Marca PortugueseJewellery Shaped with Love;• Sessões Fotográficas ePublicações Vogue Gioielloe Vogue Accessory;• Presenças em FeirasInternacionais: Paris,Munique, Madrid, Barcelona,Basileia, Londres, Cracóvia,Las Vegas, Vicenza, Dubai,etc.

COMUNICAMOS ATRAVÉS DE VÁRI-OS SUPORTES• Newsletter Semanal• Jornal Trimestral• Anuário• Portuguese Jewellery Insight• Facebook• aorp.pt• portuguesejewellery.pt• ourivesariaemsegurança.pt

AORPCONHEÇA-NOS!

TOPÁZIO

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REALIZADOR JOãO BOTELHO fILMA “O SOM DA PRATA”NA fÁBRICA DA TOPÁZIO

No âmbito da celebração dos 140 anos da marca, a Topázio lançou o desafio a João Botelho para filmar a fábrica, onde a arte e o design ga-nham forma pela mão dos artesãos da prata. O realizador aceitou e partiu à descoberta dos rostos e do som da prata. A arte de trabalhar a prata é familiar ao realizador: “Quando eu era muito menino, aos 5 ou 6 anos, o meu tio Custódio, na cave da sua casa em Vila Real, de Trás-os-Montes, passava dias e noites inteiras a bater cinzéis de todos os tamanhos e feitios com pancadas milagrosas em folhas de prata. Transformadas em relevos de rosas e anjos faiscavam nos meus olhos inocentes e comoviam-me a alma, que na altura julgava ter. Era um artista da prata!” Por isso, quando recebeu o repto da Topázio, não hesitou em aceitar. “Seis déca-das depois eis-me perante dezenas de artistas, mesmo que apoiados em enormes e sofisticadas máquinas, com a mesma delicadeza e sabedoria a moldar e terminar magníficas peças que espalham pelo mundo. E os sons diferentes, múltiplos dos trabalhos sofisticados e precisos desta pequena multidão que devolve à prata o seu

brilho único”, partilha João Botelho. “Fico contente por saber que existe em Portugal esta fábrica e que existe esta gente”, acrescenta! Para a Topázio o objetivo era eter-nizar a maior riqueza da marca: a mestria dos artesãos. “O nosso maior capital é, sem dúvida, o humano. A Topázio vive há 140 anos da sabedo-ria e do perfeccionismo de centenas de artesãos. Ao assinalar o 140º ani-versário, era para nós imprescindível homenagear e enaltecer as centenas de homens e mulheres que trabalham para que os produtos Topázio sejam símbolos de requinte e autentici-dade”, realça Maria do Rosário Pinto Correia, administradora da marca centenária, com fábrica em Gon-domar. O filme, com cerca de 5 minutos, percorre as várias fases da produção da Topázio, dando a conhecer, em planos apertados, as mãos e os rostos da fábrica. O som tem um papel pre-dominante no vídeo, transmitindo de forma fiel o ambiente fabril, onde os processos de produção, praticamente todos manuais, orquestram a melodia mágica que transforma o metal bruto em peças requintadas e intemporais.

140 ANOS

TOPÁZIO

Participe nesta experiência e descubra a origem de todas as peças Topázio, através da sensibilidade apurada do re-alizador João Botelho. O filme chama-se “O Som da Pra-ta” e foi elaborado para celebrar os 140 anos da Topázio. Segundo o talentoso realizador português, o filme retrata “os sons diferentes, múltiplos, dos trabalhos sofisticados e

precisos desta pequena multidão que devolve à prata o seu brilho único”.

ELEUTERIO

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A Eleuterio é uma marca portuguesa de alta joalharia que tem na sua génese a arte da filigrana. A esta arte ancestral de trabalhar finos fios de ouro, Eleuterio acrescentou um design contemporâneo diferente

do tradicional, sendo também pioneira no uso de diamantes e outras pedras preciosas, em joias com filigrana.

No arranque do ano, a marca Eleuterio apresentou a sua nova imagem e as novas coleções para 2015, primeiro no Meliá Hotel em Braga e de seguida no ambiente exclusivo e cosmopolita do Gré-mio Literário em Lisboa.

Ao longo de várias décadas, a Eleute-rio tem criado peças exclusivas apre-sentadas aos mais altos níveis, tanto em Portugal como no estrangeiro, concedendo à marca reconhecimento e notoriedade pela sua elegância e perfeição artesanal.

ELEUTERIOELEUTERIO LANÇA NOVIDADES PARA 2015

A Eleuterio é uma marca portu-guesa de alta joalharia que tem na sua génese a arte da filigrana. A esta arte ancestral de trabalhar finos fios de ouro, Eleuterio acrescentou um design contemporâneo diferente do tradicional, sendo também pioneira no uso de diamantes e outras pedras preciosas, em joias com filigrana.

Deco, Couture e Diva, embaixado-ras das oito coleções que compõem o universo da marca, estiveram em grande destaque. Falam de joias que contam histórias, no espaço e no

tempo.A história da Eleuterio está intima-mente ligada à história da ourivesaria portuguesa. Este ano, ao celebrar 90 anos de criatividade, Eleute-rio pretende assinalar a data com o lançamento de um livro, que há-de apresentar toda a grandiosidade da marca, contando como cada peça Eleuterio consegue refletir elegância e requinte, tornando-se atemporal. A marca identifica como um dos seus valores, a incorporação do design em tudo o que criam, juntando-lhes o luxo e a sofisticação. Constrói-se na

fusão de habilidades técnicas e manu-ais dos artesãos e na paixão criativa dos designers.

Uma terceira geração da família assume desde 2002 os rumos da em-presa, com o desígnio de a levar mais além. Uma marca de alta joalharia portuguesa a conquistar o mercado internacional.

O dia 27 de janeiro de 2015 re-presentou um marco impor-tante para a Ourivesaria Portu-guesa!

Manuel Alcino, dono de uma das maiores empresas de Pratas de Portugal, ALCINO SILVERSMITH SINCE 1902, e atual Presidente da Direção da AORP, foi condeco-rado com a Comenda de Ordem de Mérito entregue pelo Chanceler das Ordens Honoríficas, Prof. Doutor Valente de Oliveira.

Manuel Alcino foi agraciado pelo seu grande percurso profissional, de uma vida dedicada ao setor da ourivesaria, com grande relevo na construção de um ambiente empresarial de quali-dade ímpar e tendo como motor uma grande visão de futuro e de moder-nidade. Características intrínsecas à forma como liderou e lidera a

OURIVESARIA PORTUGUESA TEM CONDECORADO DE MÉRITO

NOTÍCIAS

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EMPRESÁRIOS EM NOME IN-DIVIDUAL TÊM DIREITO A SUBSÍDIO DE DESEMPREGO

Desde o dia 1 de janeiro de 2015, os trabalhadores independentes com atividade empresarial, nomea-damente empresários, gerentes e administradores, passam a ter direito a subsídio de desemprego.

Para isto é necessário cumprir alguns prazos e requisitos que passamos a referir:1. Para que os indivíduos possam ter acesso ao subsídio de desemprego é necessário que cumpram um prazo de 720 dias (2 anos) de descontos nos 4 anos anteriores ao desemprego. O que significa que estas pessoas terão de descontar por um período maior que os trabalhadores por conta de outrem.2. A cessação de atividade deve justificar-se pela redução do volu-me de negócios igual ou superior a 60% no ano de cessação e nos dois anos anteriores; apresentação de resultados negativos contabilísticos e fiscais no ano de cessação e no ante-

Desde o dia 1 de ja-neiro de 2015, os traba-lhadores independentes com atividade empre-sarial, nomeadamente empresários, gerentes e administradores, pas-

sam a ter direito a subsí-dio de desemprego.

estratégia da sua casa centenária, mas também como dirige nos últimos 9 anos o rumo da AORP.

As Ordens de Mérito Civil têm o objetivo de galardoar o mérito civil, manifestado no exercício de funções públicas ou privadas, em especial na área social, na educação e no meio empresarial. São, no seu conjunto, uma mescla entre Ordens criadas já no período da República ou que resultam de reformulação de Ordens criadas no final do século XIX. A Ordem do Mérito é o desdobra-mento de uma Ordem criada em 1927, a Ordem da Instrução e da Benemerência, que foi reformulada em 1929. A Ordem da Benemerên-cia, que resultou desse desdobra-mento, foi renomeada em 1976 como Ordem do Mérito.São três as Ordens de Mérito Civil:

Ordem do Mérito, Ordem da Ins-trução Pública e Ordem do Mérito Empresarial. A cada uma das Ordens de Mérito Civil correspondem finalidades e insígnias específicas, consagradas na Lei das Ordens Honoríficas.

rior; declaração de insolvência não qualificada como culposa; motivos económicos, técnicos, produtivos e organizativos que inviabilizam a atividade ou ainda motivos de força maior que determinem a cessação da atividade empresarial.

O requerimento do subsídio de ces-sação deve ser apresentado no centro de emprego da área de residência do beneficiário, juntamente com a de-claração da situação de involuntarie-dade da situação de desemprego.

Fonte: Boletim do ContribuinteEconómico

Portuguese Jewellery shaPed with love

O salão Bijorhca, organizado nacapital de França, é considerado omaior evento parisiense e francês.Apresenta uma oferta global de joias,sendo o destino de compradores omundo inteiro. A perceção geral dedinamismo e abertura internacionalé reforçada pelos dados fornecidospela organização que indicam umaprogressão de mais de 22% nos visi-tantes, alcançando um valor próximode 15.000 nesta edição. Para alémdisso, conta com a presença acrescidados principais países da União Euro-peia (Alemanha, Bélgica, Espanha...)e de alguns países extracomunitárioscomo países do Médio Oriente e aRússia.O salão continua a fazer uma apostasignificativa na descoberta do uni-verso criativo, nomeadamente decriadores e de pequenas marcas, oque consolida o seu posicionamentocomo local de lançamento e apresen-taçãode tendências.

A ANJE, no âmbito do GET OUT - Projeto Conjunto de Internacio-nalização de PME cofinanciado

pelo QREN, em colaboração com a AORP, organizou a participação na feira Bijorhca, em Paris, entre os dias 23 a 26 de janeiro. Direcionada especificamente para as empresas li-gadas à área de ourivesaria, a viagem de negócios previu a participação na feira, de modo a facilitar o networ-king e as oportunidades de negócio entre empresários portugueses e os restantes participantes.

Empresas portuguesas participantes no âmbito do projeto conjunto:- Bruno da Rocha- Goris - Liliana Alves- Our Sins- Styliano & Ribeiro

Empresas portuguesas participantes individualmente:- Bergue & Co- Elza Pereira- Inês Telles Jewelry- Materialab by Carla Matos- Shomood- Wings of Feeling

www.bijorhca.comwww.portuguesejewellery.pt

2015

INHOR-GENTA2015Entre os dias 20 e 23 de fevereiro,a AORP visitou a Feira Inhorgenta, em Munique, na Alemanha. Para muitos uma das maiores feiras organi-zadas na Europa, é o maior evento organizado no Norte da Europa, com projeção para além das fronteiras da Alemanha e com um forte poder de recomendação numa vertente con-temporânea da ourivesaria. Na sua 41ª edição a feira contou com cerca de 30.000 visitantes de 80 países,

sendo as nações mais representadasa Áustria, Itália, Suíça, Holanda, República Checa e Inglaterra,notando-se um acréscimo de visi-tantes da Polónia, Austrália,Espanha, Índia e China.

Nesta edição da feira Inhorgentaestiveram representadas marcas dereconhecido valor pela sua técnica,precisão, apuramento de formase projeção internacional. Assim,foi possível apreciar peças de raraexcelência dos joalheiros: Astorga Jewels, Looxe - Fernando Rocha, André Rocha Jewellery and Pho-tography, Margarida Pimentel e do centro de formação da Indús-tria de Ourivesaria e Relojoaria de Gondomar - CINDOR.

Em colaboração com a AORP, a ANJE, no âmbito do GET OUT - Projeto Conjunto de Internacion-alização de PME cofinanciado pelo QREN, está a organizar uma ação na feira JCK Las Vegas Las Vegas, USA, que se realizará de 27 de maio a 2 de junho de 2015.

O Projeto pretende promover a presença das PME nos mercados internacionais, reforçando a sua competitividade e assegurando uma maior orientação do produto interno

JCK LAS VEGASPROJETO GET OUT

NOTÍCIAS

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PORTUGUESE JEWELLERYRUNS GLOBAL

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PORTUGUESE JEWELLERY RUNS GLOBAL ABRE CAMINHO PARA A ABORDAGEM CONJUNTA DA INTERNACIONALIZAÇaO

A entrada no ano 2015 supõe para a AORP a passagem para a implantação de ações mais consistentes e consensuais. O setor, que se transforma a uma velocidade vertiginosa, abraça uma nova abordagem da problemática seto-rial fundamentada na partilha de responsabilidades entre a Associação e as empresas. A maior incidência nos campos da inovação, da criatividade e in-ternacionalização deve lograr consolidar os resultados obtidos numa maior orientação das empresas para os mercados externos e num aumento consis-

tente das exportações.

O denominado Portuguese Jewellery Runs Global é a primeira iniciativa que será aplicada, nos moldes desta abordagem, de programa de ação conjunto e partilhado. É projetado para promover as pretensões globais do setor. Promovido pela AORP com a participação ativa de empresas, encontra-se enquadrado no finan-ciamento do Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização das PME e na Estratégia Nacional - Portugal 2020.

O Programa proposto integra o desenvolvimento de capacidades para valorização da oferta nacional e a promoção dos atributos distintivos dos produtos, fruto da criatividade nacional no mercado global. Este Programa visa também a aposta na internacionalização como uma opção estratégica para um maior número de empresas.

A agenda de atividades, que se desenvolve entre Fevereiro de 2015 e Dezembro de 2016, integra 19 missões distribuídas por 16 partici-pações em feiras e salões e 3 missões empresariais de prospeção, abrange 12 países e materializa-se na partici-pação esperada de mais de quarenta empresas.

Só em 2015 estima-se a organização de 7 ações que permitam a presença de empresas portuguesas em diversos países: Brasil, Polónia, França, Itália, Reino Unido, Espanha e Emirados Árabes Unidos.

No papel de promotora a AORP norteia-se por um modelo baseado na promoção dos fatores de competitivi-dade, nomeadamente a valorização das produções nacionais e da marca coletiva Portuguese Jewellery Shaped with Love.

O projeto, conta com o acompanha-mento qualificado da AORP para promover a cooperação e potenciali-zar as oportunidades de negócio nos mercados visados. Este acompanha-mento tem como finalidade reforçar a orientação das PME para os mer-cados externos através do aumento da notoriedade mas também das vendas em mercados de referência ou mercados tradicionais, nomeada-mente França onde está prevista a organização de três ações durante a Feira Bijorhca em Paris; Espanha com a participação em duas edições da Feira Madrid Joya; Alemanha, onde será organizada uma missão du-rante a Feira Inhorgenta em Munich; Polónia, com duas ações durante a Feira Jubinale em Cracóvia e Reino Unido, com a presença garantida em duas edições da IJL - International Jewellery London.

A penetração em mercados não tradicionais, através de um aumento da notoriedade e/ou vendas, terá como incidência 7 dos 12 países que constam no Plano de Ação. São referenciados nesta categoria os Estados Unidos, com a participação na Feira JCK Las Vegas; Itália, com a participação conjunta na Feira Vicenza Oro e Hong Kong, com a participação na HKTDC Hong Kong International Jewellery Show. Os mercados do Brasil, da Colômbia e da Suíça, serão abrangidos pela organização de ações de prospeção que permitirão a interação com estes mercados.

Outros fatores tais como a exploração da marca coletiva internacional - Portuguese Jewellery Shaped with Love - pelas empresas, como atributo qualitativo dos produtos criados e produzidos em Portugal; a integração das funcionalidades das TIC no processo comercial e de internaciona-

lização das empresas, com o reforço das funcionalidades da internet; o recurso eficaz às redes sociais e outros canais de promoção/venda, entre outros; o lançamento de campanhas de marketing e publicidade adequa-das aos mercados-alvo; e a integração de iniciativas distintas em 3 merca-dos: Emirados Árabes Unidos, Hong Kong e Las Vegas, constituem plata-formas incontornáveis para mercados de grande progressão e crescimento da procura, como Médio Oriente, Oriente e o continente Americano, respetivamente e serão também am-plamente valorizados nos quase dois anos de intervenções.

A AORP incentiva a participação de qualquer tipologia de empresas, pelo que as inscrições estão abertas para todos os interessados que, no entanto, têm que cumprir determi-nados critérios para assegurar a sua participação. Podem assim aderir ao Programa as PME com sede so-cial nas regiões Norte, Centro ou Alentejo, que cumpram as condições necessárias para o exercício da ativi-dade, com situação tributária e con-tributiva regularizada, contabilidade organizada nos termos da legislação aplicável e que não sejam empresas em dificuldade.A taxa de co-financiamento é de 50%, reembolsável após o recebimen-to do incentivo pela entidade promo-tora. O limite máximo de apoio por empresa participante é de 100.000€.

A AORP está disponível para ajudar a preparar o caminho para a inter-nacionalização. Mais informações so-bre o processo de seleção, brevemente em www.aorp.pt.

CRITÉRIOS E PRO-CEDIMENTOS DE SELEÇÃO E PARTICI-PAÇÃO

A participação das empresas no pro-grama encontra-se sujeita a uma série de procedimentos:

1) Interesse em participar na iniciativa. Na fase inicial as empresas interes-sadas formalizam o seu interesse, indicando em que ações do plano de ação pretendem participar. Devem demonstrar cumprir os critérios constantes no aviso de concurso do programa (localização, situação tributária e contributiva, possuir o certificado PME atualizado) e facilitar os dados para assegurar a situação líquida positiva.Segue as condições de acesso con-stante no SI Qualificação PME (Portaria 1463/2007, de 15 de No-vembro, republicada na Portaria nº 47-A/2012 de 24 de Fevereiro.

2) Acordo de Pré-Adesão. Para as empresas pré-aderentes, é obrigatório formalizar um acordo de pré-adesão com o envio de documen-tos relativos à situação financeira e contributiva da empresa.

3) Formalização de um Contrato de Adesão. Após a aprovação do financiamento deste programa, é obrigatório for-malizar um Contrato de Adesão. Trata-se de uma formalidade que tem subjacentes ações decisivas para o sucesso da intervenção, dado que consolida e formaliza um compromis-so mútuo e de partilha de responsa-bilidades, entre a empresa e a AORP. Tem anexado um cronograma e Plano de Ação individualizados, com indicação dos compromissos finan-ceiros/administrativos e a bateria de indicadores de realização e resultado que servirá de base para a avaliação da participação da empresa e do projeto.

PORTUGUESE JEWELLERYRUNS GLOBAL

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ENTREVISTAASSOCIADO

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A âme moi é uma marca de acessórios de luxo que promete revolucionar o mundo da moda. É uma marca que se destaca das outras marcas de massa, pois tem como base a tradição e as artes ancestrais, assentando a sua filosofia no uso dos metais nobres como ouro e prata e na inspiração da arte das sedas bordadas nas casacas dos toureiros.

COMO É QUE NASCEU A LIgAçãO DAS MALAS àS jOIAS?Quando pensámos neste projeto queríamos criar uma marca comple-tamente distinta. O conceito em que assentámos, no princípio de tudo, foi nas artes ancestrais do nosso Portugal. A técnica da filigrana estava a cair em esquecimento, então decidimos pegar nessa arte e juntar ao design dos nossos produtos. Este foi o primeiro contato que houve entre a âme moi e a ourivesaria, com o objetivo de tornar o ancestral em moderno.

COMO É QUE CONSE-gUEM INTEgRAR OS DOIS PRODUTOS, jOIAS E MAR-ROQUINARIA, E COMU-NICAR UMA PEçA DE LUxO COMO O SãO AS MALAS âME MOI?Esta incorporação entre os nossos produtos e as joias nasce da con-jugação de dois mundos diferentes mas que se podem complementar de

forma harmoniosa. Juntamos o nosso design que está subjacente ao mundo da moda com joias que são pensadas e executadas para aquele determi-nado produto. Nada é ao acaso…

QUAL A hISTóRIA POR TRÁS DA CRIAçãO DESTA EMPRESA E DESTA MARCA? hÁ ALgUMA LIgAçãO AO MUNDO DA OURIVESARIA QUE TORNASSE ESTA LIgAçãO COM AS jOIAS ALgO DE INEVITÁVEL?Quando o nosso CEO pensou neste projeto, queria de alguma forma fazer algo mesmo diferente. Só ele ideali-zava na sua mente o que desejava, queria juntar a moda com os valores e tradições. Pretendia criar mais do que uma simples carteira, queria criar uma joia que as mulheres pudessem usar como carteira. Algo para a qual a mulher olhava e de imediato se apaixonaria…e qual é a mulher que não gosta de joias?

COMO É O PROCESSO DE CRIAçãO E PRODUçãO DAS MALAS, COM INCOR-PORAçãO DE jOIAS? SIM, PORQUE VERDADEIRA-MENTE SE jUNTAM jOIAS àS MALAS, NãO?As carteira âme moi passam por quatro etapas no seu processo de criação e produção:Primeiro está o design, a ins-piração e a criação. Só a partir deste ponto é que se pode construir o resto. A incorpo-ração de joias nas carteiras âme moi surge nesta fase de inspiração, na possibilidade de conciliar a moda com a tradição. Em segundo

lugar passamos por uma fase de investigação e desenvolvimento onde adaptamos o design às tendências do momento, onde procuramos os melhores materiais e metais para o produto final. Numa terceira fase transpomos para a realidade o que está no papel fazendo um protótipo do que pretendemos. Nesta fase é-nos possível saber o que podemos ou não fazer e melhorar o que não está per-feito. Só depois de estarem reunidas todas as condições para produzirmos algo exclusivo chegamos à última fase: a da produção. A produção é o último contacto que a âme moi tem antes de entrar no mercado.

Nesta última etapa o produto final é distribuído, sequencialmente, pelos vários artesãos que en-riquecem as nossas carteiras com os seus diversos ofícios.

CARTEIRAS QUE SÃO AUTÊNTICAS JOIAS

ENTREVISTAASSOCIADO

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Pretendia criar mais do que uma simples carteira, queria criar uma joia que

as mulheres pudessem usar como carteira. Algo para a qual a mulher

olhava e de imediato se apaixonaria…e qual é a mulher que não gosta de

joias?

ENTREVISTAASSOCIADO

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PERCEbEMOS AO INVESTI-gAR UM POUCO A MARCA, QUE ESTA ASSENTA EM VALORES MUITO fORTES, QUE ELEVAM A âME MOI PARA PATAMARES DE QUALIDADE DE TOPO. O QUE É QUE DISTINgUE A MARCA? O QUE É QUE A TORNA TãO ExCLUSIVA?O que nos distingue é o facto de uti-lizarmos metais preciosos nos nossos produtos e isso dá-nos de imediato o estatuto de marca de luxo. Os nossos produtos são manufaturados, produzidos com materiais da maior qualidade como ouro e prata, sendo as nossas alças trabalhadas com a maior delicadeza. Todas as nossas carteiras apresentam uma seda bor-dada com pedras preciosas cravadas e apresentam um pendente com crina

de cavalo, neste campo somos os primeiros no mercado dos acessórios. A âme moi destaca-se pela sua exclu-sividade, pelo facto de não produzir-mos em série como tantas outras.

QUAL É O PERfIL DA MU-LhER QUE COMPRA âME MOI? QUAL É O fEEDbACk DESSA MULhER?A mulher que compra uma âme moi, é uma mulher prática e objetiva, que sabe o que quer. Uma mulher discreta mas que ao mesmo tempo é vaidosa e gosta de dar nas vistas, e por isso atreve-se a usar algo dife-rente. Criamos para mulheres que gostam da combinacão entre o fun-cional e o requinte.

A âME MOI ESTÁ à VENDA TAMbÉM EM OURIVESARI-AS EM PORTUgAL? QUAL

O bALANçO QUE fAzEM DO NEgóCIO NESTE TIPO DE ESTAbELECIMENTOS?Sim, neste momento encontramo-nos à venda na Torres Joalheiro com a nossa gold line. Para nós faz todo o sentido porque os nossos produtos além de serem carteiras são também arte, podemos mesmo dizer, como já referimos várias vezes, que são joias. O balanço é positivo, os materiais nobres que utilizamos na produção dos nossos produtos dão-nos um forte posicionamento.

O VALOR DE UMA MARCA É TAMbÉM DETERMINADO PELO SEU IMPACTO NO CONSUMIDOR. QUAL A ESTRATÉgIA PARA AfIR-MAçãO E DESENVOLVI-MENTO DA MARCA?

A estratégia de afirmação e de-senvolvimento da âme moi, neste momento tem em vista alcançar a notoriedade através da credibilidade que fomos construindo consoante o crescimento da marca. É necessário que as pessoas comecem a reconhecer a marca só por olhar, que lhes fique na cabeça e que queiram saber mais sobre esta. Algumas personalidades, como atrizes internacionais e mem-bros da realeza, encontram-se neste momento ligadas a este processo de desenvolvimento de notoriedade da marca.

O fACTO DE ASSOCIAR O PRODUTO A jOIAS É UMA MAIS VALIA? CRIA MERCA-DO? DIfERENCIA?Sim, a incorporação de joias nos nossos produtos são um fator diferen-ciador de outras marcas. O impacto

www.amemoi.com

ENTREVISTAASSOCIADO

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desta diferenciação depende dos mercados. Se forem mercados com elevado poder de compra podemos considererar uma mais valia. Mer-cados como o Dubai e o Qatar são exigentes e escolhem sempre o melhor do melhor. Interpretar as nossas carteiras como joias pode ser um fator de diferenciação em relação a outras marcas já tão conhecidas. Também existem mercados em que esta conotação a joias pode não ser benéfica pois pode levar o cliente a não querer adquirir o produto por se tratar de algo muito valioso. Por isto é que temos que estudar bem os mer-cados e saber como interagir com os diferentes consumidores, é necessário planear e utilizar estratégias adequa-das para cada mercado.

O MERCADO gLObALIzA-DO COMO O TEMOS hOjE EM DIA ObRIgA AS EMPRE-SAS A NãO SE REDUzIREM AO MERCADO INTERNO. COMO É QUE A VOSSA EMPRESA PROjETOU O PLANO DE INTERNACIO-NALIzAçãO?Numa primeira fase a nossa estraté-gia tinha em vista apenas países com poder de compra, economias emer-gentes que apesar de serem países

ricos não eram, na altura, vistos como referências de cidade de moda. Como éramos uma marca recente e por não termos capacidade para concorrer com outras marcas, seria dificil entrar diretamente nas grandes capitais de moda como Paris, Londres ou Nova Iorque, sem qualquer notoriedade. Neste momento, uma vez que já en-tramos nesses mercados que podemos chamar de mercados secundários ou paralelos, estamos a posicionar--nos naqueles mercados que para nós fazem sentido para ganhar a tão desejada notoriedade.

QUAIS SãO OS SONhOS PARA O fUTURO?Pensamos sempre na âme moi a lon-go prazo. Sabemos que temos todo o potencial para chegarmos ao topo como tanto ambicionamos. Traba-lhamos muito para isso todos os dias. Queremos ser uma marca de topo que se destaca pela diferença, pela exclusividade e requinte do nosso design. Esperamos, a seu tempo, chegar a todos os mercados através de diferentes estratégias que façam da âme moi a marca mais desejada pelas mulheres.

SUGESTÕES

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1Já repararam nos novos separadores da RTP1?

Um projeto para o qual a marca Liliana Alves - Jewelry Design foi convidada a dar o seu contributo com técnicas da joalharia moderna portuguesa. A passar nos novos separadores de canal da RTP1.

www.facebook.com/liliana.alves.jewelry.design

2LILIANA ALVESSeparadores RtP1

As sabrinas mais caras do mundo são portu-guesas e adornadas com uma joia de ouro e topázio azul.

São as sabrinas mais caras do mundo e são portuguesas. A marca de sabrinas Josefinas pôs à venda, no passado mês de fevereiro, as sabrinas mais caras do mundo, a joia da coroa e o último modelo da coleção Mil e Uma Noites, apresentada em janeiro.

Com solas e palmilhas em pele natural, as Josefinas Sal Azul Persa são adornadas com uma joia de ouro e topázios azuis, criada à mão por mestres joalheiros portugueses. “São mais uma forma de fazermos, através de coisas simples, coisas extraordinárias”, explica Maria Cunha, uma das fundadoras da marca, ao Dinheiro Vivo.

O lançamento destas sabrinas, que custam 3.369 euros, é mais um dos passos que integram a estratégia da empresa, criada em 2013.

www.josefinas.pt

JOSEFINASa incorporação da Ourivesaria noutros Setores da Moda

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Mais de 30 desfiles, espalhados por seis edi-fícios, entre Lisboa e o Porto, composeram a edição comemorativa das duas décadas do Portugal Fashion, de 25 a 28 de março, na qual regressou Pedro Pedro. No 36.º Portugal Fashion - que no Porto passou por locais como o Palácio da Bolsa, o ginásio da Escola Rodrigues de Freitas, o Palácio dos CTT e a Alfândega - comemorou-se ainda os 25 anos de carreira do criador Luís Bu-chinho, presente desde a primeira edição do evento de moda, em 1995. Em antecipação à agência Lusa, a organização do evento - da responsabilidade da Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE) - anunciou que do programa de quatro dias fizeram parte 31 desfiles com as propostas para o próximo outono/inverno, que reuniu 17 criadores, nove marcas de vestuário, seis marcas de calçado, seis jovens designers e quatro marcas de jovens estilistas, sendo o tema ‘Reflector’ um “tributo à moda portuguesa enquanto fenómeno estético que reflete a imagem de país moderno, em-preendedor e criativo”.

www.portugalfashion.com

PORTUGAL FASHIONPortugal Fashion: 20 anos comemorados em seis edifícios

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