jornal aleixo'2013 n1

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JORNAL DE CAMPANHA #01 Julho 2013 O emblemático Cine-Teatro Louletano foi pequeno para todos os cidadãos que fizeram questão de marcar presença na apresentação dos candidatos do Partido Socialista às Juntas de Freguesia, Presidência da Assembleia Municipal e Câmara Municipal, evidenciando o apoio que o Concelho de Loulé deposita na candidatura de Vítor Aleixo e demonstrando também a esperança numa grande vitória autárquica do PS no nosso Concelho. P6/7 BREVES ENTREVISTA COM... Adriano Pimpão encabeça a lista à Assembleia Municipal de Loulé. P9 Carlos Filipe, candidato a Presidente da Junta de Freguesia de São Clemente em entrevista. P10 Telmo Pinto, candidato a Presidente da Junta de Freguesia de Quarteira em entrevista. P10 Dino d’Santiago Mandatário da Juventude Lídia Jorge preside à Comissão de Honra de Vítor Aleixo. P2/3 Ninguém ficará para trás! [email protected]

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Jornal de Campanha da Candidatura de Vítor Aleixo a Presidente da Câmara Municipal de Loulé, pelo Partido Socialista.

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Page 1: Jornal ALEIXO'2013 n1

JORNAL DE CAMPANHA #01Julho 2013

O emblemático Cine-Teatro Louletano foi pequeno para todos os cidadãos que fizeram questão de marcar presença na apresentação dos candidatos do Partido Socialista às Juntas de Freguesia, Presidência da Assembleia Municipal e Câmara Municipal, evidenciando o apoio que o Concelho de Loulé deposita na candidatura de Vítor Aleixo e demonstrando também a esperança numa grande vitória autárquica do PS no nosso Concelho. P6/7

BREVES ENTREVISTA COM...

Adriano Pimpão encabeça a lista à Assembleia Municipal de Loulé.P9

Carlos Filipe, candidato a Presidente da Junta de Freguesia de São Clemente em entrevista. P10

Telmo Pinto, candidato a Presidente da Junta de Freguesia de Quarteira em entrevista. P10

Dino d’SantiagoMandatário da JuventudeLídia Jorge

preside à Comissão de Honra de Vítor Aleixo.P2/3

Ninguém ficará para trás!

[email protected]

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Jornal de Campanha #01 // Julho 2013 Jornal de Campanha #01 // Julho 2013

EDITORIAL

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O poder local constitui um dos grandes pilares em que assenta o regime democrático, em Portugal. A relação de proximidade entre os eleitos locais e as comunidades ao nível da freguesia e do mu-nicípio constitui uma oportunidade para os cida-dãos escolherem livremente os governos locais e os projectos políticos com que se apresentarem a disputar as eleições autárquicas no próximo mês de Setembro.

O Partido Socialista, como é seu dever, delineou um programa político que considera ser a respos-ta apropriada para enfrentar a crise económica, social e política com que o concelho de Loulé se debate e, para executar e levar à prática esse programa político, selecionou uma equipa de candidatos aos diferentes órgãos das autarquias, cuja apresentação pública decorreu recentemen-te num acto simbólico realizado no Cine Teatro Louletano.

As nossas escolhas recaíram sobre um conjunto de cidadãos dotados de um profundo conheci-mento do território e das pessoas, fruto de uma longa experiência no exercício de funções autár-quicas.

Enquanto primeiro responsável pelo processo de escolha da equipa com que o Partido Socialista se apresenta às próximas eleições autárquicas, julgo poder garantir-vos que, além da longa experiên-cia e da competência técnica de que são deten-tores, todos eles estão imbuídos de uma vontade de prestar um serviço público e cumprir, acima de tudo, um dever de cidadania.

Alguns de vós poderão considerar que o Partido Socialista poderia ter apresentado uma lista di-ferente, delineada à luz de outros critérios e com outros protagonistas. Com todo o respeito que tal entendimento nos merece, a opção e a respon-sabilidade política pelas decisões tomadas serão sempre de quem as assumiu, isto é, do órgão a que tenho a honra de presidir .

Decorrida esta fase nem sempre fácil, posso ga-rantir-vos que o Partido Socialista está prepara-do para assumir a responsabilidade de governar o município de Loulé. Assim venha a merecer a confiança da maioria dos louletanos.

Confiamos que sim.

Vítor FariaPresidente da Comissão Política Concelhia do PS-Loulé

LÍDIA JORGE - Presidente da Comissão de Honra

Em nome da Comissão de Honra de Apoio à sua Candidatura, saúdo-o e felicito-o por ter reunido à sua volta uma equipa coesa, digna, credível, promissora de uma gestão autárquica à altura daquilo que esperamos para o Município de Lou-lé, num momento tão difícil como é este.

Da Comissão de Honra que o apoia, fazem par-te sessenta e quatro cidadãos que lhe dão o seu apoio inquestionável, e declaram publicamente que estão ao seu lado, dizendo que o querem para presidir aos destinos da Autarquia duran-te os próximos anos. Num ato desta natureza, ninguém pode falar por ninguém, mas eu estou certa de que existem razões comuns para estar-mos a apoiá-lo de forma tão convicta. No fundo, une-nos a apreciação que fazemos da sua per-sonalidade. E julgo não estar longe da verdade se disser que confiamos na sua liderança porque no momento em que é necessário, mais do que nunca, respeito pelos outros e espírito de entre-ajuda, o Vítor Aleixo é estruturalmente um ho-mem solidário. Num momento em que os atos de Construção e Empreendimento estão abala-

dos, o Vítor Aleixo dá-nos a garantia de ser um empreendedor, sem espavento nem desperdício, ao lado dos que constroem. Num momento em que é tão necessária a Ação Concertada e o espí-rito de iniciativa, o Vítor Aleixo oferece a garantia de ser rápido na decisão, mas de olhar aos meios para atingir os fins, e não o seu contrário. Eu, pelo menos, olho para a figura de Vítor Aleixo e expe-rimento aquilo que se sente diante das pessoas que inspiram confiança. A ideia de que estamos com alguém que é um lutador pela causa pública, e não um lutador em proveito próprio. Um futuro autarca, capaz de incrementar o desenvolvimen-to aguerrido que caracteriza o concelho de Loulé, mas que o fará em paz. E com todos.

Claro que personalidades com perfis tão diferen-ciados quanto são João Cravinho, o político ex-periente e sabedor, ou o Historiador e professor universitário Romero de Magalhães, têm outras razões, além destas, para apoiar Vítor Aleixo e a sua equipa, ou pelo menos explicitá-las-ão de outra maneira. O mesmo se poderá dizer sobre o cantor Nuno Guerreiro, ou o Embaixador Améri-co Madeira Bárbara, ou os elementos das forças armadas, coronéis Eduardo Mendonça e Sérgio Viegas, ou o pintor Daniel Vieira, ou os advoga-dos Luís Filipe Madeira e Olímpio Guerreiro, ou empresários como Calçada Correia. Empresários, médicos, professores, músicos, artistas plásticos, atores, estudantes, bancários, funcionários, ges-tores, operários. Um a um, todos pessoas amá-veis, estimadas, amplamente reconhecidas pela comunidade. Isto é, cada uma das sessenta e seis personalidades que integram esta comissão en-contrará razões diferentes para ter escolhido Vítor Aleixo como seu candidato. Mas por certo que, na diversidade, todos estaremos de acordo num ponto. Que o facto de ter surgido o nome de Ví-tor Aleixo na corrida à Presidência desta Câma-

ra, está a significar para muita gente, de forma crescente e em todos os quadrantes, uma grande esperança. Ora o Futuro precisa desta Esperança.

A nível nacional, estamos em perigo. Para descre-ver o que se passa hoje em dia no nosso país, eu só encontro termos adequados na boca de Gregó-rio de Matos, poeta brasileiro do século XVII. De facto, na altura ele escreveu palavras sobre a ci-dade da Bahia que parecem ter sido escritas nos dias de hoje, numa qualquer cidade portuguesa,à hora do telejornal. Isto é, escreveu–as há mais de trezentos anos, sobre a sua cidade, como se fosse português, hoje, e estivesse a escrever sobre a nossa pátria.

Para já, para que Vença - Os Atos Eleitorais, são momentos sagrados da Democracia. Durante a disputa, os cidadãos confrontam-se, clarifica-se, os candidatos prometem o que vislumbram poder fazer pela comunidade inteira. Não devem men-tir, não devem ofender, não devem prometer em vão.

Esse é o princípio sagrado.Pessoalmente, espero de si que seja capaz de entusiasmar os eleitores, com a força da sua personalidade e a energia da sua equipa coesae de seus apoiantes determi-nados. Claro que, sendo esta comissão de honra apenas um voto de confiança que um conjunto de pessoas lhe outorga, não nos cabe dar-lhe con-selhos. Mas ainda assim, penso que estaremos todos de acordo se disser que, se o Vítor Aleixo ganhar a Câmara, como todos esperamos, que faça o que for necessário e ainda não está fei-to, que aperfeiçoe o que encontrar imperfeito, e continue, sem desmanchar, aquilo que da atual vereação venha a herdar perfeito.

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Jornal de Campanha #01 // Julho 2013 Jornal de Campanha #01 // Julho 2013

Caros Munícipes,

Venho por este meio comunicar-vos que vol-to a candidatar-me à Câmara de Loulé, à frente de uma equipa de gente capaz e hon-rada.

É uma decisão determinada que tomei, numa altura em que muitos são aqueles que já pouco parecem confiar na política e nos políticos. Vimos para inverter essa imagem e dar a confiança e a esperança de que pre-cisamos.

É verdade que vivemos tempos difíceis. Nin-guém, imaginava que pudéssemos voltar a enfrentar o fantasma da pobreza, do desem-prego, da emigração forçada e do desamparo institucional. Por isso, a Câmara e as Juntas de Freguesia têm o dever e a obrigação, ago-ra mais do que nunca, de defender e pro-teger as pessoas. Em tempo de crise, essa será mesmo a sua verdadeira missão. Con-nosco será assim.

O objetivo do progresso não pode ser perdido de vista. O progresso é mesmo a principal alavanca que tem de mover o nosso Municí-pio. Sem a ideia de progresso e sem o apelo a todas as forças vivas, em especial os jovens, os homens e mulheres que na plenitude da vida gerem as empresas do nosso concelho, das maiores às mais pequenas, para garan-tirem os empregos e os postos de trabalho, é essencial uma política ativa, baseada em atitudes realistas. Por isso, comigo, ninguém ficará para trás. Estarei, estaremos, sem promessas falsas, mas com determinação e a ponderação por que me pauto, ao lado dos seus interesses e atento às suas neces-sidades, sempre que precisarem da Câmara Municipal. Com uma nova dinâmica e para o Bem Comum.

Ao fim de doze anos, três mandatos, o PSD esgotou-se e o seu futuro não promete. Po-derão até apresentar-se com outras caras, mas as políticas de continuidade não estão à altura do momento.

CARTA DE APRESENTAÇÃO

COMISSÃO DE HONRA

03

HENRIQUE BOTA GALVÃO

Representante da Comunidade Luso-

Americana

Tanto no nosso Concelho, como no País, as mudanças vão ser necessárias. É preciso vol-tar a ter esperança. Para agilizar, empreen-der, instruir, cultivar, progredir, nós estamos aqui. Dou-vos a garantia do nosso empenho, do nosso saber fazer e da nossa honestidade.

DIAMANTINO URBANO

Empresário

ÂNGELA GUERREIRO

Téc. de Contabilidade

ISIDORO CORREIA Consultor Imobiliário

LUÍS GUEDES Operário

LAURA SILVA Professora

HERMES ALBERTO Gestor de Empresas

DANIEL VIEIRA Artista Plástico

JOSÉ MANUEL SOUSA

Director Man. Golfes

NORBERTO SOUSA Empresário

EZEQUIEL TOMÁS Funcionário Público

JOAQUIM PEDRO Comerciante

AUGUSTO CÉSAR Reformado

ÉLSIO MENAU Artista Plástico

MANUEL NORA Professor

SARA ZORRINHA Enfermeira

ADRIANO AIRES Professor

ANDREIA BERNARDO

Emp. de Restauração

CLEMENTE ROCHETA

Médico

MARIA JOÃO CARAPETO Advogada

MARIA ESTEVES Técnica Superior de

Educação

OLÍMPIO GUERREIRO

Advogado

JOSÉ JESUS Técnico Vendas

HUGO ROSÁRIO Advogado

SÉRGIO MOREIRA VIEGAS

Cor. da Força Aérea

HÉLDER MOREIRA Médico

CARLOS COSTA Técnico

ADELINO ROCHA Empresário

MANUEL VIEGAS Bancário

FERNANDO VARGUES Empresário

JÚLIO SOUSA Professor

ANTÓNIO CLAREZA

Funcionário Público

FRANCISCO LAMEIRA

Historiador e Prof. Universitário

ANTÓNIO TRAVASSOS

Funcionário Público

CARLOS ALBERTO CHÍCHARO

Bancário

RUI LOURENÇO Médico

HELENA SILVA GOMES

Professora

EURICO CARVALHO

Operário

MANUEL GUERREIRO

Psiquiatra

JOÃO PEDROSO Arquitecto

MARIA HELENA BAIÃO

Gerente Comercial

MIGUEL PIEDADE Gestor de Empresas

MANUELA TEIGA Funcionária Pública

JOÃO ESPADA Artista Plástico

ANDRÉ MAGRINHO

Prof. Universitário

IOLANDA SEMIÃO Professora

LÍDIA JORGE Escritora

Presidente da Comissão de Honra

AMÉRICO MADEIRA BÁRBARA Embaixador

EDUARDO MENDONÇA

Coronel do Exército

CARLOS ALBINO Jornalista

VÍTOR MURTA MARCOS

Empresário

ISABEL VIEGAS Professora

GIL JOÃO Psiquiatra

BOTA FILIPE Artista Plástico

ULISSES BRITO Médico

JORGE TAVARES Empresário

JOÃO CRAVINHO Engenheiro

Ex-Ministro do Equipamento

JOAQUIM ROMERO MAGALHÃES

Historiador e Professor Catedrático

NUNO GUERREIRO Cantor da banda “Ala

dos Namorados”

LUÍS FILIPE MADEIRA Advogado

e Ex-Governador Civíl

CALÇADA CORREIA Empresário e Gestor

PAULO GUERREIRO Músico da Orquestra

de S. Carlos

MARIA HELENA BAPTISTA

Inspectora do Min. da Educação

DAVID MADEIRA Médico

RICARDO NEVES Ator

JORGE GUERREIRO Funcionário Público

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Jornal de Campanha #01 // Julho 2013 Jornal de Campanha #01 // Julho 2013

ROTEIRO DA EDUCAÇÃO

04

A Educação em Loulé vive com enormes estrangulamentos.

São notórios e marcadamente prejudiciais para o futuro dos alunos e para toda a comunidade, algumas das alterações e orientações oriundas do Ministério da Educação e Ciência, no âmbito dos diferentes níveis de ensino dentro do mesmo agrupamento, associadas à dispersão geográfica das respectivas escolas. É esta a primeira gran-de reflexão e balanço do Partido Socialista, após diversificado levantamento, tendo como fonte muitos elementos da comunidade escolar.

Desde finais de Março que o Grupo de Traba-lho de Educação do Partido Socialista, na Candi-datura de Vítor Aleixo à Presidência da Câmara Municipal de Loulé, tem vindo a desenvolver a

sua ação junto das escolas públicas e privadas do concelho, através de reuniões acordadas com os respectivos órgãos de gestão.

Os principais objetivos desta ação, que se de-signa por Roteiro Educação, são, para além de ficar a conhecer melhor os estabelecimentos de ensino e algumas das suas dinâmicas, fazer o diagnóstico de dificuldades e compreender as expectativas que os agentes educativos têm so-bre o papel da autarquia no processo de terri-torialização das políticas educativas, no quadro da transferência de competências dos serviços centrais para os municípios.

O documento, que será tornado público, dará expressão a alguns dos constrangimentos exis-tentes no seio de todas as escolas, e não ape-nas nas sedes dos agrupamentos, associados

à dispersão geográfica. A organização dos agru-pamentos no Concelho de Loulé está a criar di-ficuldades na gestão interna. Relativamente às escolas do ensino particular os testemunhos são de outra ordem e prendem-se muito mais com questões de articulação e reconhecimento junto das instâncias autárquicas que têm a seu cargo a gestão e acompanhamento das políticas edu-cativas no concelho.

Estes são alguns dos muitos alertas que o PS divulgará e que serão marcas das muitas trans-formações que Vítor Aleixo e os socialistas de-fendem para a educação no Concelho de Loulé, sempre com conhecimento de causa, assente na participação de toda a comunidade escolar e em tudo o que estiver sob responsabilidade da au-tarquia.

Agrupamento de Escolas Eng. Duarte Pacheco - Loulé Colégio Internacional de Vilamoura

Escola Profissional de Alte Agrupamento de Escolas D. Dinis - Quarteira

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ROTEIRO SOLIDÁRIO

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ASCA - Associação Social e Cultural de Almancil ASMAL

Diagnóstico social do município é preocupante

Ao longo de dois meses, a candidatura Aleixo 2013 realizou uma série de visitas, com reuniões de trabalho, a todas as instituições de solidarie-dade social do concelho de Loulé. As conclusões são preocupantes, sobretudo pelo número cres-cente de famílias que necessitam e procuram apoio, face à escassez de recursos que estão a ser disponibilizados às instituições. Ao elevado número de famílias que estão a ser apoiadas pelo Banco Alimentar em parceria com as IPSS e nos refeitórios sociais, através do pro-grama de emergência alimentar a funcionar nal-gumas instituições de solidariedade social com o apoio da Segurança Social, acresce uma crescen-te lista de espera de outras tantas famílias que não estão a receber qualquer apoio, dada a insu-ficiência de recursos.Contrastando com o empenhamento permanente da vasta rede de instituições que operam no con-celho, a Câmara Municipal continua a manter-se ausente, não só no acompanhamento da catás-trofe social que está a flagelar o concelho, mas sobretudo no reforço do apoio logístico e financei-ro às instituições e às famílias. Os números são bem elucidativos - em 2012, com uma dotação orçamental de 628.000 euros para apoio ao sub-sistema de protecção social, a Câmara Municipal apenas utilizou 67 mil euros.

Por outro lado, o CLAS - Conselho Local de Acção Social, que supostamente tem a obrigação de de-linear e implementar uma estratégia de erradica-ção e atenuação da pobreza e da exclusão social, revela-se inepto para se constituir numa rede organizada de primeira intervenção no combate à situação de precaridade em que se encontram centenas de famílias.De referir que as carências das IPSS, poderiam ser colmatadas por uma atitude mais pró-activa do CLAS a qual, estranhamente, não existe. A actividade do CLAS tem-se resumido a activida-des burocráticas internas, sem correspondência no terreno, pelo que as IPSS são a principal - para não dizer exclusiva - e quase única linha da fren-te no combate desigual contra a desigualdade, a pobreza e a exclusão social, onde realçamos o esforço abnegado dos seus profissionais e volun-tários, os quais devem ser apoiados

O Roteiro Solidário constituiu uma excelente oportunidade para fazer o diagnóstico de cada uma das instituições relativamente às respostas sociais em que estão a operar. O município de Loulé ainda apresenta uma oferta insuficiente na rede de creches e jardins de primeira infância, sobretudo nas freguesias do litoral. É também nestas freguesias que se constata a existência de oferta insuficiente na valência Lares de Ido-sos, contrastando com as freguesias do interior onde as IPSS locais, com o apoio da Segurança Social e da Câmara Muncipal, avançaram com a

construção de um conjunto significativo de equi-pamentos vocacionados para o apoio aos idosos, suprindo as necessidades das comunidades lo-cais logo que entrem em funcionamento, o que se prevê no decurso do ano de 2014.Preocupante e a necessitar de um acompanha-mento permanente pela Câmara Municipal, é a sustentabilidade financeira das instituições, uma vez que as receitas se revelam insuficientes para cobrir os custos operacionais dos serviços presta-dos à população.

No que concerne à oferta de habitação confirma-se a completa ausência de uma política munici-pal de habitação, seja na modalidade de habita-ção social, seja noutras tipologias de intervenção da responsabilidade dos municípios.

Do programa de visitas às instituições de solida-riedade social saiu reforçada a convicção de que é imperiosa e de prioridade urgente a criação de um programa de emergência social que constitua resposta adequada à catástrofe social em que o concelho mergulhou, por força da situação cres-cente de precaridade de emprego e de desem-prego em que se encontram numerosas famílias.

Finalmente, resultou à evidência a necessida-de de reprogramação da estratégia de acção do CLAS, transformando-o numa verdadeira rede operacional de primeira intervenção ao serviço das populações mais carenciadas.

Associação Esperança e Paz - Loulé Banco do Tempo - Quarteira

Centro Comunitário de Benafim Centro Comunitário da Tôr

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Apresentação dos Candidatos do PS às Juntas de Freguesia, Presidência da Assembleia Municipal e Câmara MunicipalNo passado dia 5 de Julho, o emblemático Cine-Teatro Louletano foi pequeno para todos os cidadãos que fizeram questão de marcar presença na Apresentação dos Candidatos do Partido Socialista às Juntas de Freguesia, Presidência da Assembleia Municipal e Câmara Municipal.

Esta cerimónia iniciou-se com um momento cultural, contado com actuações de artistas do Concelho nas áreas da dança, teatro e música, diferenciando-se do cariz das tradicionais apre-sentações políticas. Deve salientar-se a partici-pação de Dino d’Santiago que interpretou dois dos seus temas e usou da palavra como Man-datário da Juventude da candidatura de Vítor Aleixo para reforçar o seu apoio ao candidato.

Os discursos de Víctor Faria (Presidente do PS Loulé) e de António Eusébio (Presidente do PS Algarve) deram início ao momento político da noite, no qual foram apresentados os mais de 60 nomes que constituem a Comissão de Honra da Candidatura, representada pelas intervenções de João Cravinho e da escritora Lídia Jorge, Pre-sidente desta mesma Comissão.

Posteriormente foram chamados ao palco os 9 candidatos à presidência das Juntas de Fregue-sia do Concelho de Loulé, Joaquim Pinto (Al-mancil); António Martins (Alte); Abílio Sousa (Ameixial); Carlos Miguel (Boliqueime); Telmo Pinto (Quarteira); Henrique Ramos (Salir); Car-los Filipe (S. Clemente); João Justo (S. Sebas-tião) e Bruno Nobre (União de Freguesias de Querença, Tôr e Benafim). Poderá ter acesso a mais informações sobre estes candidatos atra-vés da página de Facebook de Vítor Aleixo (face-book.com/VitorAleixo2013).

De seguida foram também apresentados os can-didatos à vereação: Hugo Nunes; Ana Isabel Machado; Pedro Oliveira; João Martins; Pie-dade Carrasquinho; Carlos Carmo; Abílio Sou-sa e Amélia Matos Lima.

A noite terminou com o discurso do candida-to a Presidente da Assembleia Municipal de Loulé, Adriano Pimpão e com a tão aguarda-da intervenção do candidato à Presidência da Câmara Municipal de Loulé, Vítor Aleixo, que esteve à altura do seu lema da candidatura “Nin-guém ficará para trás!”

Este acontecimento ficou marcado pela multidão que se mobilizou para poder estar presente no Cine-Teatro Louletano, evidenciando o apoio que o Concelho de Loulé deposita na candidatura de Vítor Aleixo, demonstrando a esperança de uma grande vitória autárquica do PS neste Concelho.

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Ninguém ficará para trás!

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ROTEIRO SOLIDÁRIO

ROTEIRO DA EDUCAÇÃO

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Colégio Origami - Quarteira Agrupamento Vertical de Almancil Escola Internacional de São Lourenço - Almancil

Escola Secundária de Loulé Agrupamento Padre João Cabanita - Loulé

Canil São Francisco de Assis Centro Comunitário Nª Srª da Conceição - Barranco do Velho Centro Comunitário de Salir

Centro de Dia Associação Bem Estar dos Amigos de Querença Núcleo de Loulé da Liga dos Combatentes

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Jornal de Campanha #01 // Julho 2013 Jornal de Campanha #01 // Julho 2013

ADRIANO PIMPÃO - CANDIDATO A PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE LOULÉ

maior proximidade dos cidadãos e dos seus pro-blemas.

Num concelho como o de Loulé com a sua gran-de extensão e a diversidade de actividades pro-dutivas, bem como a situação difícil de muitos estratos da população, obrigam os órgãos autár-quicos a encarar o presente e o futuro de forma muito ponderada. Neste contexto temos de en-carar dois grandes grupos de políticas públicas.

Um primeiro grupo preparado para uma interven-ção de emergência para salvaguardar as situa-ções em que os limiares da dignidade humana e da pobreza deverão merecer uma avaliação prio-ritária.

Um segundo grupo de políticas deverá ser diri-gido à criação dum ambiente de atracção e aco-lhimento do investimento produtivo, de forma a aumentar o emprego e a criação de rendimento.

Estamos a atravessar um momento difícil para a sociedade portuguesa que tem sido agravado pela desqualificação das instituições públicas que são pilares tradicionais, em qualquer país, de garantia da segurança e confiança dos cidadãos. As Autarquias e os seus dirigentes políticos não podem abdicar desta função, devendo dignificá-la e reforçá-la.

O Estado, como ente colectivo em que os cida-dãos confiam a promoção e a defesa do interesse público, tem também uma componente a nível local – as Autarquias – cada vez mais importante na protecção social, no desenvolvimento econó-mico, na promoção cultural e no funcionamento

de serviços públicos essenciais à vida dos cida-dãos.

É ao nível local que a coesão social e a reanima-ção da economia mais se podem alicerçar. Será também a nível local que a política se torna mais nobre, porque também mais escrutinada pela po-pulação. O julgamento dos eleitores será muito mais imediato. Por isso temos de defender uma Administração Pública mais transparente, aberta e eficiente.

As várias forças políticas, que se candidatam à liderança dos órgãos autárquicos do Concelho de Loulé, estão certamente imbuídos do mesmo sentimento de serviço público e de dedicação às populações. As listas do PS têm, contudo, de se posicionar para fazer melhor, e de forma mais sustentável quer no plano económico e financei-ro, quer nos planos ambiental e social.Teremos que assumir o propósito de resolver bem e rápido os problemas que afectam a vida dos nossos concidadãos desde o Ameixial até Quarteira. Para tal teremos de ter o engenho e a arte e também os recursos possíveis para criar um horizonte de esperança e de desenvolvimen-to que dê credibilidade a essa esperança.

Para nós as metas da concretização dessa espe-rança só serão alcançadas, nos planos económi-co e social, quando cada rosto louletano reflectir uma felicidade efectiva e estiver convencido que de facto ninguém ficará para trás.

Com a ajuda mobilizadora e solidária de todos, poderemos lá chegar!

Foi com muita honra e sentido de obrigação de serviço público que aceitei ser candidato a Pre-sidente da Assembleia Municipal de Loulé. Con-tribuiu para tal a credibilidade e os princípios e valores defendidos no programa de acção do Dr. Vítor Aleixo e de toda a equipa que o acompa-nha. Também a minha ligação a terras do conce-lho de Loulé, Boliqueime, por laços de família e por residência, incentivaram esta minha decisão.

Não sou militante partidário, mas sou militante activo dos princípios do humanismo e da hones-tidade política, que foram as referências funda-doras do Partido Socialista. Mas mais que as or-ganizações políticas são as pessoas com as suas actuações em concreto, que permitem identificar aqueles princípios.

A gestão autárquica representa nos tempos de hoje a actividade institucional cívica e política de

TESTEMUNHOS DE MEMBROS DA COMISSÃO DE HONRA

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“Num tempo de aflições e de in-certezas como aquele em que vive-mos, que se pode exigir dos nossos eleitos? Não muito, que não há que esperar milagres. Mas temos que ter a certeza que os que querem merecer a nossa confiança saberão ser solidários com os que precisam e que saibam pôr o serviço público acima e à frente dos interesses pri-vados. Tenho a certeza de que Vítor Aleixo garante aos cidadãos vizi-nhos de Loulé o respeito por esses princípios.”

Joaquim Romero Magalhães

Vítor Aleixo ao assumir com deter-minação a candidatura a Presidente da Câmara Municipal de Loulé deu provas de grande coragem e perse-verança, atendendo à difícil situa-ção social, económica e financeira que atravessamos.  A sua honesti-dade, experiencia e capacidade de trabalho são o garante de que a Câ-mara de Loulé será melhor gerida nos próximos anos.

Vitor Murta Marcos

Perante o convite de Vitor Aleixo para integrar a Comissão de Hon-ra da sua candidatura à Presidên-

cia da Câmara Municipal de Loulé, não tive qualquer dúvida em acei-tar tal distinção, porque considero que Vitor Aleixo protagoniza uma candidatura que garante o respeito pelos valores da transparência, da democraticidade e da eficiente ges-tão dos recursos públicos. É um ho-mem trabalhador, dedicado à causa pública, experiente, competente e conhece, como poucos, as necessi-dades e potencialidades do Conce-lho de Loulé.

Calçada Correia

Os dois últimos anos caracterizam-se pelo pior desempenho político, desde abril de 74, com gravíssimas consequências na vida económica e social do nosso país e na vida da grande maioria dos portugueses.O descontentamento do povo alas-tra e atinge toda a classe política, independentemente da sua filiação partidária e dos créditos individuais demonstrados.Sendo compreensível, não me pa-rece justo que assim seja e entendo que a forma de minimizar o impacto negativo dessa generalização passa também por depoimentos públicos de cidadãos descomprometidos da vida política – nos quais me incluo – chamando a atenção para pessoas

que estão na política de forma sé-ria e íntegra e merecem a confiança dos seus pares.Vítor Aleixo, candidato à Presidên-cia da Câmara Municipal de Loulé, nas próximas eleições autárquicas, distinguiu-me com um convite para integrar a comissão de honra da sua candidatura. Não tive a menor he-sitação em aceitá-lo!Apesar de nunca ter assumido pu-blicamente qualquer vínculo parti-dário, entendo que acima de qual-quer ideologia, Vítor Aleixo é um Homem merecedor do voto dos lou-letanos, pela sua intelectualidade e sobretudo pela integridade e serie-dade com que está na política e na vida, reunindo as condições ideais de liderança para gerir os destinos do concelho de Loulé: Uma missão que na atual conjetura, se afigura tão complicada e exigente.

Jorge Tavares

Maus tempos estes, os de uma so-ciedade onde as pessoas não con-fiam nos políticos e os políticos pa-recem desconhecer as pessoas. Os cidadãos demitem-se, sem dú-vida por cansaço e descrédito, dos seus direitos e obrigações de cida-dania.

Muitos políticos degladiam-se em teorias e experimentalismos como se as pessoas não existissem ou não passassem de simples núme-ros, apenas interessantes quando são votos. Mas também há cidadãos empe-nhados no bem comum, bem como políticos dedicados. Convém lembrar que a causa políti-ca é exigente. Tira os fins-de-semana, tira descan-so, muitas vezes impede o convívio com a família e com os amigos. E só gente com grande dedicação es-tará para isto disponível. Entre os melhores, senão o me-lhor dos melhores, conheço bem um grande homem, capaz de toda a dedicação que o nosso concelho merece: o Vítor Aleixo. Um grande português pediu-nos a todos algo de profundo e inspirador: - “ Façam o favor de ser felizes “. E eu peço: - “ Se querem ser felizes no Con-celho de Loulé, votem no Vítor, no amigo Vítor, o próximo presidente da Câmara Municipal de Loulé”.

João Pedroso

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Jornal de Campanha #01 // Julho 2013 Jornal de Campanha #01 // Julho 2013

ENTREVISTA

ENTREVISTA

10

Carlos Filipe

Candidato à Junta de Freguesia de

S.Clemente

TelmoPinto

Candidato à Junta de Freguesia de

Quarteira

A Junta de Freguesia de S. Clemen-te, sob a liderança do Partido Socia-lista, tem sido de vital importância para a força organizativa do terri-tório da freguesia e tem tido uma função de grande proximidade junto das populações, não apenas para se inteirar dos seus problemas, mas ajudar a minimizar os grandes pro-blemas sociais que alguns membros da população enfrenta.

Porque esta Junta é muita importan-te para o PS, centro das duas mais importantes vitórias, como pensa gerir o futuro se ganhar S. Clemen-te?

Ao longo dos últimos anos, mais concretamente nos dois últimos mandatos, os executivos desta Jun-ta de Freguesia têm desenvolvido um trabalho e acções no terreno que, vão ao encontro das priorida-des da Freguesia.

As equipas a que tenho tido a honra de pertencer, têm sabido diferenciar tudo aquilo que são as competên-cias duma Junta de Freguesia, para as quais existe efectivamente capa-cidade de actuação e, as que não sendo nossa competência, são preo-cupações pertinentes da população, pelo que são encaminhadas para as entidades competentes muitos as-

suntos de áreas tão diversas como: a Acção Social, Habitação, Empre-go, Salubridade e Meio Ambiente, Educação, Rede Viária, Protecção Civil. Estas serão sempre áreas que irão merecer as nossas principais preocupações.

Sabemos que pela Junta de Fregue-sia muitos são aqueles que passam em busca de uma ajuda, de um apoio, de um conselho. Perante os grandes problemas que afligem a comunidade louletana, como é que encara e que objectivos pretende pôr em prática no que se refere ao de-semprego e às enormes bolsas de pobreza?

Seremos sempre sensíveis! As nos-sas prioridades contemplam essas áreas tão importantes, onde o tra-balho desenvolvido tem sido profí-cuo e com provas dadas junto e ao lado dos nossos residentes.

Em São Clemente as causas sociais, connosco, serão sempre reforçadas sendo que perante o problema do desemprego, procuraremos dar o nosso contributo, com as nossas ideias e experiência.

Caminhos rurais, degradação dos muitos actuais, águas, esgotos, são questões que ainda preocupam a

Freguesia. Que avaliação faz desta situações que seriam inadmissíveis em pleno século XXI e que linhas orientadoras objectiva., em caso de vitória, para o seu mandado?

Neste âmbito: Acessibilidades, caminhos rurais, abastecimento de água e saneamento. Estas são áreas que têm tido um forte incre-mento e desenvolvimento na nos-sa Freguesia, que importa manter, melhorar e desenvolver nas zonas onde estes serviços ainda não são os mais aceitáveis, tendo em vista uma forma de vida mais digna das nossas populações.

Que mensagem para os eleitores de S. Clemente e para a população em Geral?

Pertenço a uma equipa com provas dadas, com um bom trabalho de-senvolvido e à qual orgulho-me de pertencer. Tudo farei para não de-fraudar as expectativas e confiança depositadas em mim pelos eleito-res, dando continuidade ao trabalho que tem sido desenvolvido, melho-rando onde se justifique, porque gosto da minha Freguesia e estarei SEMPRE POR SÃO CLEMENTE.

de elevada qualidade, todas classi-ficadas com bandeira azul.

O maior contributo que a Junta de Freguesia poderá dar para melhorar a qualidade da nossa oferta turís-tica será o tratamento e manuten-ção do espaço urbano. Os espaços públicos limpos e tratados serão o melhor cartão de visita que podere-mos oferecer aos turistas que nos visitam. Nessa matéria, o meu em-penhamento será permanente. É imperiosa e urgente o lançamento de um conjunto de acções de requa-lificação do espaço urbano da nossa cidade e a melhoria da qualidade do ambiente urbano.

Que mensagem quer deixar aos Quarteirenses?

Aos Quarteirenses, a todos os quar-teirenses, jovens e menos jovens, deixo um apelo para que participem no próximo acto eleitoral. Apesar do desencanto que muitos têm em re-lação à forma como temos vindo a ser governados, a participação nas próximas eleições é um acto de ci-dadania de que não nos podemos alhear. É obvio que ficarei extre-mamente feliz se vier a merecer a confiança dos quarteirenses, mas acima de tudo a mensagem que deixo é a de que não se abstenham de participar. Esse é o melhor con-tributo que podem dar à democracia da nossa freguesia.

Com a sua candidatura o que é que poderá mudar, tratando-se de uma candidatura jovem, ambiciosa, de-terminada, conhecedora da Fregue-sia e com enorme sensibilidade para os problemas que afligem a comuni-dade quarteirense?

A aposta da minha candidatura as-senta essencialmente na necessida-de de mudança no modelo de gerir a freguesia, seja nos serviços que a Junta de Freguesia tem a obrigação de prestar à população, seja nas re-lações com a Câmara Municipal ou com outras instituições da adminis-tração pública ou mesmo com as empresas locais. Beneficiando de uma relação de proximidade com a população e com os problemas lo-cais, a Junta de Freguesia tem que se empenhar com determinação na sua solução e não se limitar apenas a remeter para a Câmara Municipal e ficar na expectativa que os proble-mas se resolvam por si próprios ou que os outros os ressolvam, como tem sido feito desde sempre.Como referiu, lidero uma equipa jo-vem e determinada   que ambicio-na colocar a freguesia em primeiro plano no contexto do concelho. Ali-ás é esse o estatuto que já deveria ter há muitos anos. Quarteira é uma freguesia com uma população pre-dominantemente jovem, que acima de tudo sente orgulho na sua terra e

que não se conforma, nem baixa os braços perante os graves problemas com que a freguesia se debate.

O desemprego, o deficit de oferta de serviços de apoio às famílias, a ausência de oportunidades para os jovens produtores de cultura e uma economia local à beira do colapso não constitui um fatalismo. Pelo contrário, temos que mobilizar to-das as nossas energias para enfren-tar esse problemas e encontrar um quadro de soluções para os muitos problemas com que nos iremos con-frontar. É para isso que cá estare-mos se merecermos a confiança dos quarteirenses nas próximas eleições.

Quarteira é uma das grandes bolsas de turismo e consequente fonte de receitas do Concelho de Loulé. Que alterações defende ou que interven-ção política deverá ser levada a cabo para que Quarteira não seja um pa-rente pobre e passe a beneficiar mui-to mais destas receitas?

De facto, a freguesia de Quarteira constitui a maior e a mais diversifi-cada oferta turística da região. Seis campos de golfe, alguns deles dos mais prestigiados da Europa, uma oferta de alojamento diversificada, onde pontificam hotéis de 5,4 e 3 estrelas,   aldeamentos e aparta-mentos turísticos, com uma capaci-dade total  de dez mil camas classi-ficadas. Uma frente mar com praias

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Jornal de Campanha #01 // Julho 2013 Jornal de Campanha #01 // Julho 2013

EVENTOS

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«Uma sociedade que se preze deve ter como um dos seus primeiros valores a solidariedade humana»Afirmou Vítor Aleixo, candidato do PS ao município de Loulé

Após um ciclo de visitas a institui-ções de solidariedade social do con-celho de Loulé, para se inteirar do dia-a-dia e das condições e ausên-cia de soluções para os dramáticos problemas com que se debatem, a candidatura de Vítor Aleixo reali-zou uma conferência sobre o tema da Ação Social, que contou com a presença de Nuno Mocinha, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Elvas, Hermes Alberto, Presidente da ASCA de Almancil, e de Vítor Aleixo, Candidato a Presidente da Câmara Municipal de Loulé.

Hermes Alberto, cujo trabalho reali-zado em Almancil é mais que uma referência regional, falou sobre o trabalho desenvolvido por aquela IPSS, ao longo dos últimos ano des-tacando todas as valências sociais ao serviço da comunidade almansi-lense, nomeadamente no que con-cerne ao apoio dos mais idosos com a inauguração do Lar de Idosos em 2011.

O autarca de Elvas, Nuno Moci-nha partilhou as linhas de acção e

as variadíssimas políticas levadas a cabo na área da Ação Social, que sendo hoje uma referência nacional em termos de gestão autárquica onde consagra mais de 10% do seu orçamento às medidas de ação so-cial que na prática se traduzem em apoios à população idosa na compra de medicação farmacêutica, forne-cimento de refeições e alimentação às famílias mais necessitadas, ocu-pação remunerada de tempos livres da população juvenil do concelho entre muitas outras. Nuno Mocinha é da opinião de que «Ação Social sem as Instituições Particulares de Solidariedade Social não é possí-vel».

Vítor Aleixo enalteceu o importante papel que as instituições de solida-riedade social e as autarquias têm hoje na sociedade face às dificulda-des existentes e a aposta que o mu-nicípio de Elvas tem levado a cabo na área social, «fruto de uma visão estratégica política que tem sido construída e prosseguida ao longo dos últimos anos».

Na opinião de Vítor Aleixo «uma so-ciedade que se preze deve ter como um dos seus primeiros valores a solidariedade humana», referindo também que «esta primeira inicia-tiva dedicada à temática da Ação Social, é um imperativo e a matriz do projecto autárquico que pretende executar.

A iniciativa, organizada pela can-didatura do PS, que se realizou no ZEFA em Almancil, apresentou uma mostra e intercâmbio multicultural de pintura, grafiti, artes plásticas, música, declamação de poesia e dança.

O improviso, o debate e a interac-ção geracional foram ingredientes para o sucesso deste encontro, ten-do contado com a presença de cerca

de 100 pessoas, entre os quais, mais de 60 agentes culturais.O encontro terminou com uma ter-túlia entre Vítor Aleixo e os agentes culturais presentes, bem como com a comunidade local que não deixou de comparecer.

Entre outros assuntos, debateu-se sobretudo a produção, consumo e a educação cultural no Concelho de Loulé.

A Candidatura do PS à Junta de Fre-guesia de Quarteira levou a cabo no passado dia 11 de maio, a iniciativa “Encontro com: o Comércio Local”, que contou com a presença do can-didato à Junta de Freguesia, Telmo Pinto e do candidato do PS à Câma-ra Municipal de Loulé, Vítor Aleixo.Esta iniciativa insere-se num ciclo de encontros subordinados a várias temáticas e que visam identificar, detalhar e debater de forma alarga-da os problemas concretos que afe-tam o dia-a-dia da população quar-teirense, com vista a encontrar as soluções mais adequadas por parte do poder autárquico.

No encontro, que contou com a for-te presença dos empresários locais - os quais encheram o auditório do Centro Autárquico de Quarteira – foram várias as preocupações e sugestões manifestadas pelos em-presários quarteirenses: o problema da drenagem das águas pluviais na Rua Vasco da Gama, a deslocação do mercado semanal para a Fonte Santa que afastou clientes do co-mércio local da cidade, a fiscaliza-ção obssesiva no que diz respeito às esplanadas e à publicidade exterior,

a criação de uma plataforma/gabi-nete de aconselhamento e apoio ao empresário, à excepção dos Santos Populares a inexistência de eventos de relevo que atraiam visitantes, a desburocratização no licenciamento do comércio local (em especial na frente mar) ou ainda a urgente dina-mização da zona do calçadão e da Avenida Marginal.

Numa primeira posição de compro-misso, tanto Telmo Pinto como Ví-tor Aleixo assumiram trazer de volta o mercado semanal das quartas fei-ras para dentro da malha urbana da cidade de Quarteira, visto ser hoje uma evidência que a actual localiza-ção do mesmo em nada veio bene-ficiar a dinâmica local e consequen-temente o próprio comércio local.Ambos os candidatos, sublinharam ainda a importância de reforçar a di-nâmica associativa, nomeadamente através da existência de uma asso-ciação de empresários forte, repre-sentativa e com linhas de atuação claramente definidas, considerando isso um fator extremamente impor-tante para que o apoio por parte do poder autárquico possa ser mais efi-caz e produtivo.

Forum Solidário Encontro Comércio Local - Quarteira

Encontro Agentes Culturais

Esta iniciativa foi organizada pela candidatura do PS à Junta de Fre-guesia de Quarteira, encabeçada por Telmo Pinto, com o objectivo de aferir as preocupações e constrangi-mentos que a comunidade piscató-ria de Quarteira enfrenta no actual momento de grande austeridade.O encontro serviu também para per-ceber de que forma mais pró-activa pode ser feita a intervenção da Junta de Freguesia e da Câmara Municipal

no encontro de soluções para os pro-blemas existentes na comunidade.A candidatura do PS, com esta ini-ciativa, pretendeu valorizar a impor-tância que o sector das pescas tem na economia local e também no âmbito regional.

Encontro Comunidade Piscatória - Quarteira

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CÂMARA MUNICIPAL DE LOULÉ

ASSEMBLEIAMUNICIPAL DE LOULÉ

JUNTAS DE FREGUESIA

São ClementeCarlos Filipe

SalirHenrique Ramos

Vítor AleixoEmpresário Livreiro

Almancil Joaquim Pinto

AlteAntónio Martins

AmeixialAbílio Sousa

QuarteiraTelmo Pinto

BoliqueimeCarlos Miguel

São SebastiãoJoão Justo

Abílio SousaEmpresário

Pedro OliveiraTéc. Electromecânico

Hugo NunesEconomista

Piedade CarrasquinhoAdvogada

João MartinsFuncionário Público

Ana Isabel MachadoFuncionária Pública

Amélia Matos LimaProfessora

Carlos CarmoTécnico Pré-Impressão

União de Freguesias Querença, Tôr e BenafimBruno Nobre

Adriano PimpãoProfessor Catedrático

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