jornada de fisioterapia do unipÉ

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ FISIOTERAPIA ANAIS DOS TRABALHOS IV JORNADA DE FISIOTERAPIA DO UNIPÊ V MOSTRA DE FISIOTERAPIA NA ATENÇÃO BÁSICA De 26 a 28 de outubro de 2006 Espaço Cultural - UNIPÊ

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Page 1: jornada de fisioterapia do UNIPÉ

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ

F I S I O T E R A P I A

ANAIS DOS TRABALHOSIV JORNADA DE FISIOTERAPIA DO UNIPÊ

V MOSTRA DE FISIOTERAPIA NA ATENÇÃO BÁSICA

De 26 a 28 de outubro de 2006

Espaço Cultural - UNIPÊ

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ReitorProf. Dr. José Loureiro Lopes

Vice-ReitorProf. Ms. Oswaldo Trigueiro do Vale

CoordenadoraProf.ª Ms. Alba Jean Batista Viana

Coordenadora AdjuntaPresidente do Evento

Prof.ª Esp. Ana Margarida do Valle Rocha

Vice-Presidente do EventoProfª Esp. Maria Elma de Souza Maciel Soares

Comissão CientíficaProfª Ana Maria Delgado SantosProfª Anna Virginia Pereira Serra

Prof Carlos Alberto GouveiaProf. Dostoievsky E. de Melo Andrade

Profª Fernanda Diniz de SaProfª Gabriela Maria Costa Cavalcanti

Profª. Iara Fialho MoreiraProfª. Iza Neves de Araújo NascimentoProfª. Maria Lucrecia de Aquino Gouveia

Profª. Margarida Maria Silva GomesProfª. Moema Teixeira MaiaProf. Risomar da Silva Vieira

Comissão OrganizadoraProfª. Alba Jean Batista Viana

Profª. Ana Margarida do Valle RochaProf. Dimitri Taurino Guedes

Prof. Francisco de Assis Pinheiro FilhoProfª. Maria Elma de Souza Maciel Soares

Profª. Yluska Saraiva Santos GambáAcad. Adriana Rocha

Acad. Edila Waneska Araújo AbílioAcad. Emmanuelly de Freitas Lima

Acad. Kelen Juliana dos Santos CatãoAcad. Pedro Dantas Sousa

Acad. Rafael Valverde CarneiroAcad. Raony Pessoa Gondim

Page 3: jornada de fisioterapia do UNIPÉ

Mensagem

Estamos felizes em partilhar com vocês os novos conhecimentos na área da saúde. Foi com este pensamento que elaboramos a IV Jornada de Fisioterapia do UNIPÊ e V Mostra de Fisioterapia na Atenção Básica.

Preocupados com a formação e a atualização do fisioterapeuta é que reunimos vários profissionais qualificados para debater os assuntos mais recentes no nosso campo de atuação.

Desejamos recebe-los com muito acolhimento e a certeza de que valerá a pena.

Ana Margarida do Valle RochaPresidente do Evento

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PARKINSONISMO PRIMÁRIO: A ESSENCIALIDADE DA INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA

Faber Cruz de Souza; Amanda Bezerra de Carvalho; Isolda Maria Barros Torquato - Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ) João Pessoa – PB.

O parkinsonismo primário é uma doença crônica e progressiva do sistema nervoso central resultante da deficiência de dopamina e que geralmente acomete pessoas com a idade média de 58 a 60 anos. As manifestações clínicas caracterizam-se por uma tríade sintomática bastante comum: rigidez, bradicinesia e tremor involuntário. Tendo em vista a grande incidência de pessoas acometidas e a grande limitação física que esta patologia ocasiona surgiu o interesse em aprofundar os conhecimentos sobre a Doença de Parkinson e suas particularidades. Esta pesquisa tem como objetivo enfocar a intervenção fisioterapêutica no paciente parkinsoniano. Trata-se de uma revisão de literatura e cujo método de procedimento é o dedutivo. Os resultados observados após a intervenção fisioterapêutica consistem na manutenção da amplitude de movimento articular, melhora da coordenação motora e da deambulação, prevenção de contraturas, deformidades e de complicações respiratórias. A partir destes resultados, concluímos que a fisioterapia é parte essencial e indispensável na reabilitação física do parkinsonismo primário e que a inserção precoce desta terapia favorece o paciente na manutenção de uma maior independência funcional e consequentemente em uma melhor qualidade de vida.

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DISTROFIA MUSCULAR DE DUCHENNE: A IMPORTÂNCIA DA INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA

Amanda Bezerra de Carvalho; Faber Cruz de Souza; Isolda Maria Barros Torquato - Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ) João Pessoa – PB.

A distrofia muscular de Duchenne é uma patologia recessiva ligada ao cromossomo X resultante da deficiência de distrofina e que acomete exclusivamente o sexo masculino. As manifestações clínicas geralmente iniciam-se aos cinco anos de idade e caracterizam-se pela perda progressiva de força, atrofia e contraturas musculares. Tendo em vista a grande limitação física que esta patologia ocasiona associada à escassez literária que aborde a temática envolvendo a fisioterapia no processo de reabilitação, surgiu o interesse em aprofundar os conhecimentos sobre a miopatia de Duchenne e suas particularidades. Seu objetivo consiste em realizar uma abordagem sobre as técnicas, recursos e métodos fisioterapêuticos que podem ser utilizados na reabilitação física do paciente. Trata-se de uma revisão de literatura e cujo método de procedimento é o dedutivo. Os resultados observados após a intervenção fisioterapêutica consistem na manutenção da amplitude de movimento articular, prevenção de contraturas, deformidades e de complicações respiratórias. Diante destes resultados, concluímos, portanto, que a fisioterapia é parte essencial e indispensável na reabilitação física da miopatia de Duchenne, estando fundamentada no retardo do comprometimento muscular e em uma maior independência funcional.

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RELEVÂNCIA DA CRIOTERAPIA NO POSTO DE ATENDIMENTO DE PRIMEIROS SOCORROS-PAPS, NAS LESÕES LIGAMENTARES DE JOELHO E TORNOZELO

Adelyanna Ramalho Palitot; Alidiane Morais da Silva; Carolina Fernanda Jost de Oliveira; Iviane Helena Moreira Braga; Vinicius de Gusmão Rocha – Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ) João Pessoa – PB.

O presente estudo é baseado na vivência de plantões prestados ao Posto de Atendimento de Primeiros Socorros- PAPS, Projeto de Extensão do Curso de Educação Física do UNIPÊ, com participação de alunos do curso de Fisioterapia do UNIPÊ. Tendo como objetivo elucidar o uso da Crioterapia nas Lesões Ligamentares de Joelho e Tornozelo ; pois sendo este um recurso terapêutico de grande valia, com inúmeros benefícios; mas em especial o de analgesia imediata, promovendo um significativo alívio da dor devido à sua ação contra-irritante, na fase aguda do trauma. Sendo este em decorrência da prática esportiva ou através de outros mecanismos de lesão. Este estudo foi realizado no período de 05 de Agosto de 2005 a 27 de Agosto de 2006. Através da aplicação de questionários em pacientes lesionados, tendo como critérios abordados: Identificação, Anamnese, Resumo dos procedimentos e o Material Utilizado. Verificamos que cerca de 28,6% das ocorrências envolveram entorses de joelho e cerca de 46,7% envolveram entorses de tornozelo. Constatamos também que em relação ao sexo, foi observado à prevalência do sexo masculino, sendo 62,5% nas entorses de joelho e 71,4% nas entorses de tornozelo. Conclui-se que diante dos resultados obtidos, a crioterapia teve uma significativa influência, pois contribuiu na diminuição do metabolismo celular; proporcionou uma vasoconstrição vascular e principalmente diminuiu a velocidade de propagação dos estímulos nociceptivos. Favorecendo, conseqüentemente uma boa reabilitação para o paciente.

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ANÁLISE POSTURAL EM PACIENTE COM ESCOLIOSE TIPO “S” SUBMETIDO AO MÉTODO PILATES – ESTUDO DE CASO

Paula Roberta Lemos Queiroz Cappelletti; Rafaelle Martins de Moura - Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ) João Pessoa – PB.

Introdução: Postura significa a posição adotada pelo corpo ou por parte dele em relação à linha que contem o centro de gravidade. A melhor postura é aquela em que os segmentos corporais estão equilibrados na posição de menor esforço e máxima sustentação. O método Pilates utiliza-se de princípios como: concentração, fluidez, presição, respiração e controle, a fim de proporcionar uma harmonia corporal sem compensações. Objetivo/Justificativa: O estudo tem o objetivo de realizar uma análise postural do paciente antes e após ser submetido ao método Pilates, verificando quais os banefícios que a técnica traz para a correção da escoliose, a fim de ratificar a proposta do método Pilates em melhorar a postura, a flexibilidade, a tonificação muscular e o condionamento físico. Método: A análise utilizou-se de um estudo de caso em paciente do sexo masculino de 19 anos de idade, o qual apresentava uma escoliose tipo “S”. Para verificação dos dados foi realizada uma avaliação postural antes da aplicação do método Pilates e uma reavaliação no final da 12ª sessão, como também análise de exames de Raio-X, a fim de comparação dos dados. Resultados: Após comparação dos dados observou-se uma melhora significativa da postura como: alinhamento dos ombros, diminuição da cifose, diminuição da gibosidade do lado direito, melhora da flexibilidade, força muscular e harmonia corporal. Os exames de Raio X revelaram diminuição da convexidade dorsal esquerda e lombar direita. Conclusão: Apesar de ser uma técnica recente, o método Pilates vem sendo aceita pelo público devido aos resultados na melhoria da qualidade de vida a partir da renovação do corpo e suas funções, pois o paciente adquire uma nova postura e hábitos de vida mais saudáveis em curto espaço de tempo, o que foi observado nesse estudo.

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ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NO PARTO HUMANIZADO

Adriana Cláudia da Silva Rocha; Isabelle Caroline Veríssimo de Farias; Yluska Saraiva Santos Gamba – Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ) João Pessoa – PB.

Introdução: A humanização da assistência ao parto é um conjunto de condutas, procedimentos e atitudes que visam à promoção do parto e do nascimento saudáveis e à prevenção da morbi-mortalidade materna e perinatal, oferecendo o bem-estar e segurança a parturiente. Dentre as condutas sugeridas, o posicionamento, a analgesia não farmacológica e as técnicas de respiração e relaxamento são atribuições da fisioterapia no periparto, sendo o posicionamento mais adequado o vertical que facilita a progressão do trabalho de parto e favorece naturalmente a saída do filho, porque tem a força da gravidade a seu favor diminuindo a ocorrência de discinesias. Objetivos: Apresentar os efeitos da liberdade de posições durante o trabalho de parto, onde e quando deve ser adotada, desta forma, contribuir para aplicabilidade em situações semelhantes no campo da fisioterapia obstétrica. Metodologia: Foi realizada uma revisão bibliográfica atualizada apartir de artigos e livros já publicados. Resultados: Os resultados obtidos nesta revisão revelam a possibilidade de identificar que pela posição vertical o parto pode ser menos doloroso, com menos desconforto e menos dificuldade durante os “puxos”, com maior intensidade e com maior eficiência das contrações, consequentemente maior capacidade de dilatação da cérvice. Conclusão: É necessário que o fisioterapeuta conheça e possa orientar as parturientes a respeito das varias posições a serem adotadas desde o pré-natal e demonstrar como realizá-las no parto.

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ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA PÓS-APLICAÇÃO DA TOXINA BOTULÍNICA NA DIPLEGIA ESPÁSTICA: ESTUDO DE CASO.

Niedja Naira Silveira de Almeida; Juçara de Oliveira Cavalcanti Luna; Carla Patrícia N. S. Fechine; Sandra Maria C. R. de Carvalho – Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ) João Pessoa – PB.

INTRODUÇÃO: A toxina botulínica é uma potente neurotoxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum, sendo o tipo A (TbA) a mais utilizada. Nos últimos quinze anos vem sendo amplamente utilizada de forma terapêutica nas doenças neuromusculares. A espasticidade é um distúrbio freqüente nas lesões do SNC, e quando não tratada é causa de incapacidade, contraturas, deformidades, luxações e dor. JUSTIFICATIVA: Na diplegia espástica por seqüela de paralisia cerebral, onde a espasticidade está presente nos principais grupos musculares dos membros inferiores, a toxina botulínica tem um papel importante na prevenção e correção de padrões patológicos posturais e possibilita o uso de órteses. OBJETIVOS: Demonstrar que após o uso da toxina botulínica faz-se necessário uma abordagem fisioterapêutica precoce, com intuito de estabelecer os padrões funcionais compatíveis com o quadro motor, aproveitando os efeitos neurofisiológicos da toxina. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, com método de abordagem dedutivo e exploratório, como procedimento um estudo de caso, realizado numa criança diplégica espástica por paralisia cerebral, na Clínica Escola de Fisioterapia UNIPÊ, na unidade de Pediatria, no período de 08/03/2006 a 26/05/2006, formando um total de 14 sessões. Utilizando como instrumento uma ficha de avaliação e como recurso fisioterapêutico a cinesioterapia através do alongamento e Conceito Bobath. RESULTADO: Após avaliação inicial e no decorrer do tratamento proposto observou-se uma melhora significativa na amplitude de movimento do quadril, joelhos e tornozelos, com melhora da simetria, transferências e postura bípede. CONCLUSÃO: Neste estudo constatou-se que os efeitos da toxina botulínica associado às técnicas e recursos fisioterapêuticos específicos, são relevantes para o processo de reabilitação dessas crianças.

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VERIFICAÇÃO DA IDADE BIOLÓGICA DE IDOSOS INSERIDOS NO PROGRAMA DE FISIOTERAPIA PREVENTIVA.

Emanuelle Chaves Mendonça; Valéria Matos Leitão de Medeiros; Fabíola Mariana Rolim de Lima; Alana Moura Di Pace - Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ) João Pessoa – PB.

A velhice se constrói sobre uma realidade que compreende elementos de ordem biológicos, demográficos, econômicas e políticas dentre outros. Mas, sobretudo na representação positiva ou negativa que cada sociedade segrega em função de seus valores e do modelo homem ideal por ela fixado. Quando mencionamos a palavra idade, vale ressaltar que esta se diferencia entre cronológica, biológica e psicológica. Portanto, é empírico afirmar com quantos anos o individuo atinge a terceira idade ou será quarta idade? Devido o aumento da longevidade os conceitos estão bastante diversificados em relação à idade cronológica. A idade constitui um dado, importante, mas não determina a condição da pessoa, pois o essencial não é o mero transcurso do tempo, mas a qualidade do tempo decorrido, os acontecimentos vivenciados e as condições ambientais que a rodeiam. Estudos revelam que embora a idade cronológica seja um parâmetro fixo, a idade biológica pode ser maior ou menor do que a idade cronológica, portanto o objetivo desse trabalho é verificar a idade biológica de indivíduos idosos praticantes de Fisioterapia Preventiva. A amostra foi de 23 idosos que participavam a mais de 12 meses de atividade física regular do grupo Reencontro de Jaguaribe. O instrumento foi um o teste parcial de Roizen (1999), que calcula o efeito de vários comportamentos relacionados à saúde sob o envelhecimento, abordando desde a alimentação ao uso de medicamentos, do controle do estresse, fumo, álcool à vida sexual dentre outros aspectos.Os resultados apresentaram variações de 1 à 6 anos de diminuição da idade cronológica com um percentual de 82,61% da amostra ou seja entre 1 à 2 anos 17,39%; 2.1 à 4 anos 34,79%; 4.1 à 6 anos 30,43; e 17, 39% tiveram uma elevação da idade cronológica entre 1 a 3 anos. Concluímos após a analise de dados que os idosos que tiveram sua idade biológica menor do que a idade cronológica eram indivíduos que tem uma vida pessoal estabilizada em relação ao casamento e satisfação com a vida sexual, bem como uma boa alimentação, e ausência de doenças degenerativas dentre outros fatores positivos do teste que relacionam a uma boa saúde, já os indivíduos em que o percentual da idade biológica foi a mais do que sua idade cronológica era indivíduos que dentre outros aspectos, os seus hábitos diários envolviam fumo, ingestão de bebidas alcoólicas, problemas dentários e patologias degenerativas.

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INCIDÊNCIA DE LOMBALGIA EM FISIOTERAPEUTAS EM ALGUMAS INSTITUIÇÕES NA CIDADE DE JOÃO PESSOA

Ápio Cláudio de Lima Assis; Ana Edite Gonçalves Pires; Benedito Freire de Araújo Neto; Emanuelle Chaves Mendonça - Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ) João Pessoa – PB.

A lombalgia é um distúrbio músculo-esquelético muito comum que afeta cerca de 80% da população total durante alguma fase da vida (LEWIS et al. 2005). Esta é uma das principais causas de incapacidade de trabalhar e perca de empregos, o que provoca estresse econômico, social, físico e emocional, tendo um impacto negativo para estes pacientes e suas famílias (KOSTOVA E KOLEVA 2001). A literatura é escassa quanto à incidência de lombalgia em fisioterapeutas na sua prática diária, tornando relevante um estudo que a verifique. Esta pesquisa tem como objetivo verificar o percentual de casos de dor lombar em fisioterapeutas no exercício de sua função e a realização de tratamento clínico ou fisioterapêutico. Este trabalho é do tipo descritivo de campo e de natureza quantitativa (MARCONI; LAKATOS, 1999). A população deste estudo constitui-se de fisioterapeutas com e sem lombalgia, onde foram analisados 23 questionários Oswestry Disability Index (ODI), os quais foram aplicados no mês de setembro de 2006 em 3 clínicas e 1 hospital na cidade de João Pessoa – PB. Os fisioterapeutas assinaram um termo de livre consentimento para a realização da pesquisa. A partir da coleta de dados realizada, verificou-se que 86,96% dos fisioterapeutas apresentavam dor lombar e 13,04% não tiveram queixas. Dos que apresentavam dor, 35% era algia leve e 20% moderada. Segundo o ODI, a pontuação média da função da coluna lombar foi de 5,04 + 2,97. O tempo de trabalho médio foi de 5,62 anos. Dos 86,96% que apresentavam dor lombar, 35% realizava tratamento, dentre estes, 14,28% fazia tratamento medicamentoso, 14,28% medicamentoso e fisioterapêutico, 14,28% fisioterapia e 25% outros tipos de terapia (Pilates, Osteopatia, Massagem Ayuvédica). Conclui-se com esta pesquisa que a incidência de lombalgia em fisioterapeutas é alta e aproxima-se da estatística de outros estudos segundo a literatura. Mesmo tendo consciência das causas deste distúrbio, a maioria destes profissionais não procura nenhuma forma de tratamento para o alívio da sintomatologia e remissão de novas crises.

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PUERPÉRIO IMEDIATO: SUAS INTERCORRÊNCIAS E A ATUAÇÃO FISIOTERAPEUTICA

Adriana Cláudia da Silva Rocha; Isabelle Caroline Veríssimo de Farias; Yluska Saraiva Santos Gambá; Iza Neves de Araújo Nascimento – Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ) João Pessoa – PB.

INTRODUÇÃO: Puerpério é um período cronologicamente variável, durante o qual se desenrolam todas as manifestações involutivas e a recuperação da genitália e demais sistemas maternos. Esse período se divide em pós-parto imediato (1 ao 10 dia), pós-parto tardio (11 ao 45 dia) e pós-parto remoto (além de 45 dias). É no pós-parto imediato que acontece as principais modificações de retorno, sendo este período sujeito ao surgimento de intercorrências ou ainda de complicações clínico-cirúrgicas levando ao puerpério patológico. Dentre as intercorrências mais comuns neste período estão a diástase do reto abdominal, disfunções do assoalho pélvico, algias na coluna vertebral, problemas circulatórios, urinários e intestinais. Dentre as complicações estão as infecções, hemorragias e distúrbios psíquicos. A atuação fisioterapêutica neste período tem por finalidade solucionar ou minimizar os transtornos através de orientações e procedimentos fisioterapêuticos seja em nível hospitalar, ambulatorial ou domiciliar. OBJETIVOS: Investigar a incidência de intercorrências no puerpério imediato e discutir estratégias para a atuação fisioterapêutica neste período. METODOLOGIA: O estudo foi realizado em uma maternidade pública da cidade de João Pessoa, onde foram avaliadas 238 puérperas pela equipe de fisioterapia no período de 2004 a 2006. As intercorrências foram diagnosticadas e correlacionadas com os fatores predisponentes apresentados pelas puérperas. Posteriormente foram discutidas estratégias para prevenção e tratamento das intercorrências mais freqüentes. RESULTADOS: Com base nos dados foi detectado que o índice de puérperas que apresentaram algum tipo de intercorrência foi superior a 83%, sendo as mulheres com baixo nível de escolaridade e pós-parto cesariano as mais acometidas. As queixas mais recorrentes envolveram os sistemas músculo esquelético, digestivo e circulatório. CONCLUSÃO: É visível a necessidade que a fisioterapia atue precocemente no pós-parto de modo a oferecer as puérperas orientações e condutas adequadas podendo assim evitar o surgimento e a cronicidade das intercorrência puerperais bem como promover o alívio dos sintomas já presentes, contribuindo para a rápida recuperação e sucesso da maternidade.

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INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO ESTADO DE MAL ASMÁTICO NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA: ESTUDO DE CASO

Renata Pereira Dantas ; Gisele Barros Soares; Leila Alcina Correia Vaz Bustorff; Rosa Emília Malta Nascimento; Sônia Mara Gusmão Costa – Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ) João Pessoa – PB.

A asma brônquica define-se como doença crônica decorrente da inflamação da mucosa das vias respiratórias caracterizando-se por hiperresponsividade traqueobrônquica a estímulos diversos, resultando em estreitamento difuso das vias aéreas. O estado de mal asmático é uma crise de asma que não responde ao esquema terapêutico inicial com oxigênio, broncodilatadores ou corticoesteróides, tendendo a evoluir progressivamente para insuficiência respiratória grave. O entendimento da fisiopatologia do estado de mal asmático é importante para a orientação da escolha das medicações a serem utilizadas e em relação ao manejo da ventilação pulmonar mecânica. O quadro clínico inicial baseia-se na broncoconstrição, aumento da produção de muco, aumento da permeabilidade vascular, ocasionando obstrução progressiva ao fluxo aéreo, aprisionamento de ar, atelectasia, alteração da relação ventilação/perfusão, hipoxia e hipercapnia. O presente estudo tem como propósito descrever os aspectos clínicos e fisiopatológicos do estado de mal asmático, como também enfatizar a importância da fisioterapia na assistência ventilatória dos pacientes acometidos por esta patologia. Trata-se de uma revisão bibliográfica e o relato de caso de uma paciente de 14 anos, do sexo feminino, internada na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Infantil Arlinda Marques, no período de 14 de agosto a 25 de agosto de 2006 com diagnóstico de mal asmático. O tratamento consistiu de sessões diárias de fisioterapia respiratória desde a assistência durante a ventilação mecânica até a alta da UTI e transferência para a enfermaria. O tratamento do estado de mal asmático exige a participação de uma equipe multidisciplinar bem organizada com experiência, que tenha pleno conhecimento da fisiopatologia da doença. Portanto são importantes estudos sobre esse tema, buscando o aperfeiçoamento do tratamento utilizado, onde a fisioterapia tem um papel de destaque, justificando assim a importância da intervenção fisioterapêutica com o objetivo de tratar e prevenir complicações da patologia, colaborando significativamente com o tratamento clínico.

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PROPOSTA DE PROTOCOLO TERAPÊUTICO NA SÍNDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO AGUDO

Andréia Queiroga Lima Peluso; Camila Patrícia Galvão Patrício; Maria Lucrecia de Aquino Gouveia - Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW) João Pessoa – PB.

A Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA) é uma forma de lesão pulmonar aguda, caracterizada por dano alveolar difuso e edema pulmonar não-cardiogênico, que resulta em hipoxemia refratária e alteração da mecânica pulmonar. Em virtude das inúmeras controvérsias existentes quanto ao tratamento da SDRA, além dos seus elevados índices de morbi-mortalidade, surge a necessidade da implementação de propostas terapêuticas que apresentem impacto no prognóstico e sobrevida dos pacientes acometidos. A Estratégia Ventilatória de Proteção Pulmonar (EVPP), caracterizada pela utilização de valores baixos de volume corrente, hipercapnia “permissiva” e níveis relativamente elevados de Pressão Positiva Expiratória Final (PEEP), visa minimizar os riscos de hiperdistensão e ciclo de colapso e reabertura dos alvéolos. A Manobra de Recrutamento Alveolar (MRA) é um recurso para reexpansão pulmonar, elucidado na teoria dos canais colaterais, que permitem uma comunicação interventilatória dos alvéolos. Esta técnica visa a reabertura das unidades alveolares colapsadas, com conseqüente aumento na oxigenação sanguínea e tecidual do pulmão. Por sua vez, a Posição Prona (PP) constitui uma estratégia coadjuvante na ventilação mecânica, justificada pela redistribuição das densidades pulmonares dorsais, proporcionando melhora considerável na oxigenação e na relação Ventilação-Perfusão. Desta forma, neste estudo, objetivou-se discorrer a elaboração de um protocolo para abordagem terapêutica ao paciente com SDRA, baseando-se em artigos científicos que relatam o uso da EVPP, MRA e PP no ambiente de Terapia Intensiva. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa bibliográfica do tipo exploratória com método de abordagem dedutivo. Mediante a elaboração do protocolo proposto, almejou-se a padronização dos recursos e técnicas para uma assistência terapêutica eficaz na síndrome. Diante disso, sugere-se a inserção deste protocolo nos Centros e Unidades de Terapia Intensiva, visando a avaliação dos efeitos das estratégias de forma isolada e/ou conjugada, através da realização de estudos prospectivos e randomizados.

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AJUSTE DO VOLUME CORRENTE PELO PESO PREDITO: IMPLICAÇÕES NOS NÍVEIS DE PaCO2 DE PACIENTES SOB ASSISTÊNCIA VENTILATÓRIA MECÂNICA

Andréia Queiroga Lima Peluso; Camila Patrícia Galvão Patrício; Maria Lucrecia de Aquino Gouveia - Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW) João Pessoa – PB.

Introdução: A instituição do Volume Corrente (Vt) na Assistência Ventilatória Mecânica (AVM) é de suma importância na ventilação alveolar dos pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Durante a AVM, muitos pacientes são ventilados aleatoriamente sem cálculo prévio do Vt que seria “ideal” para cada um isoladamente. Essa ação pode ocasionar ao longo do tempo distúrbios nos níveis de PaCO2, que reflete a ventilação alveolar. Objetivo: Verificar a repercussão da aplicabilidade do cálculo do volume corrente pelo peso predito pelo sexo e altura nos níveis de PaCO2 de pacientes sob AVM em uma UTI geral. Material e Métodos: Estudo prospectivo, do tipo pré e pós-intervenção no mesmo indivíduo. A amostra compôs 23 pacientes de ambos os sexos e variadas patologias, de acordo com critérios de inclusão estabelecidos. Dentre estes: presença de alcalose ou acidose respiratória, nível de sedação Ramsay 6, intubação orotraqueal, em AVM, sob modo controlado a pressão ou volume (PCV ou VCV), sem drive respiratório, com altura acima de 152,4cm e em decúbito dorsal. Eram verificados as seguintes variáveis: diagnóstico, idade, sexo, modo e parâmetros ventilatórios, Vt através do ventilômetro e níveis de PaCO2 na Gasometria Arterial (GA). Se necessário, o paciente recebia assistência da fisioterapia respiratória, na qual era aplicada conduta desobstrutiva e/ou reexpansiva padronizada. Após 30 minutos desta conduta, era realizada uma GA e em seguida, instituído o cálculo do Vt pelo peso predito, procedendo a realização de nova GA após 30 minutos. A análise estatística dos dados foi realizada através do teste T de Student, considerando-se como nível de significância um p < 0,05. Foram observados o Vt inicial pelo peso estimado, o Vt pelo peso predito e a variação da PaCO2 na GA. Resultados: A maioria dos pacientes (74%) estava ventilando com o Vt acima do esperado, e na GA inicial apresentavam alcalose respiratória. Para estes, os valores encontrados em média foram: Vt inicial= 631,2ml (11ml/Kg de peso estimado) com PaCO2 = 29,82mmHg versus Vt = 461,1 ml (p<0,0001) e PaCO2= 35,13mmHg (p<0,0001) após o ajuste do Vt em 8ml/kg de peso predito. O nível de correção dos indivíduos que apresentavam alcalose respiratória foi de 76% versus 33% de acidose respiratória. Conclusão: Sugere-se que mediante o cálculo do Vt pelo peso predito, há maior adequação nos níveis de PaCO2, evitando distúrbios na ventilação alveolar, sobretudo alcalose respiratória.

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INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO PÓS-OPERATÓRIO DE TRANSPLANTE RENAL

Isaac Soares Felinto; Ana Maria Delgado dos Santos; Annuska Vieira da Fonseca; José Heriston Lima de Morais - Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ) João Pessoa – PB

O transplante renal é uma importante opção terapêutica para o paciente com insuficiência renal crônica, tanto do ponto de vista médico, quanto social ou econômico. Ele está indicado quando houver insuficiência renal crônica em fase terminal, estando o paciente em diálise ou mesmo em fase pré-dialítica. Todavia deve-se haver a devida seleção do tipo de doador que irá ceder o órgão em questão, como também realizar a devida análise no que diz respeito a compatibilidade entre o doador e o receptor, evitando, assim, a rejeição. A Insuficiência Renal Crônica (IRC) resulta de numerosas nefropatias e representa o declínio da função renal de forma lenta e progressiva. Decorre, especialmente, da redução do número de néfrons funcionantes, qualquer que seja o componente renal primariamente acometido. Pacientes que desenvolveram a IRC a partir da hipertensão tendem a restaurar a função renal e a pressão sanguínea normais após o transplante renal. Os objetivos principais na fase pós-operatória são: promover a reexpansão de áreas de atelectasia, manter a ventilação adequada, auxiliar no posicionamento geral, na mobilidade na cama e na deambulação precoce do paciente. O objetivo deste estudo é referenciar conduta fisioterapêutica-respiratória aplicada a um paciente que realizou um transplante de rim, enfatizando a recuperação de seus padrões respiratórios anteriores e prevenindo complicações. Refere-se de um estudo de caso abordado no Hospital São Vicente de Paulo durante o período de 12 dias, envolvendo um paciente de 35 anos do sexo masculino. Foi realizada uma avaliação fisioterapêutica-respiratória onde se constatou uma diminuição dos padrões respiratórios normais. As sessões realizadas tiveram duração de 50 minutos, 6 dias por semana onde a conduta imposta compunha-se de: Padrões Ventilatórios, Sustentação Máxima Inspiratória, respiração em 2 tempos acompanhada de flexão de ombro, triflo, RPPI. Ao final das sessões houve uma melhora significativa nos padrões supracitados, que foi constatada através de uma reavaliação. Com isso, o paciente relatou sentir uma evolução, tanto do seu estado geral, como de sua capacidade respiratória.

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ESTUDO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO DE BALCONISTAS DE FARMÁCIA DA CIDADE DE CAMPINA GRANDE/PB

Valter José da Silva Costa; Mikaelle Moreira Pedroza; Alecsandra Ferreira Tomaz; Karla Ayres Mendes do Nascimento – Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) Campina Grande – PB.

INTRODUÇÃO/JUSTIFICATIVA: A crescente importância da adequação do ambiente, do mobiliário e dos instrumentos de trabalho às necessidades do ser humano tem sido uma preocupação da ergonomia, principalmente no sentido de evitar danos à saúde do trabalhador. Tal preocupação é concernente ao fato de muitos trabalhadores serem atingidos de maneira direta, através do avanço tecnológico e das novas formas de organização e processos de trabalho. OBJETIVOS: Verificar as condições de trabalho dos balconistas de farmácia da cidade de Campina Grande/PB, através da análise ergonômica do trabalho (AET), enfatizando o ambiente físico, a organização do trabalho, os aspectos gerais de saúde, procurando identificar os principais problemas que causam transtornos à saúde destes trabalhadores. MÉTODO: O estudo foi realizado com balconistas de farmácias do centro da cidade de Campina Grande/PB, local este escolhido por apresentar alta rotatividade de clientes, sendo visitadas 20 farmácias, no período de abril e junho de 2005, após ter sido aprovado pelo Comitê de Ética da UEPB. Perfizeram a amostra 59 balconistas de um total de 70, aos quais foi entregue um questionário com perguntas objetivas, elaborado com base nos formulários de avaliação ergonômica e das condições de saúde de trabalhadores apresentados em literaturas pertinentes. Os dados obtidos foram submetidos à análise e correlacionados com a literatura pertinente. RESULTADOS: Quanto ao ambiente físico, as queixas abrangeram a temperatura, a qual 54,2% dos participantes consideraram desconfortável para os limites do conforto térmico, assim como a presença de ruído, que obteve 45,7% de queixas. No que se refere à organização do trabalho, o item relevante a ser destacado é a postura adotada no desempenho da tarefa, pois 91,5% relataram não alternar a postura de pé com a sentada, refletindo em 52,5% de relatos de presença de dor ao final da jornada de trabalho. Estes valores podem ser confirmados com o fato de 96,6% destes trabalhadores pegarem objetos que estão acima de seus ombros e 84,4% realizarem rotações de tronco durante toda jornada de trabalho. Os aspectos gerais de saúde destes indivíduos também é preocupante, pois 50,8% dormem de 4 a 6 horas, 64,4% são sedentários e apenas 13,5% sentem-se bem ao final do expediente. CONCLUSÃO: A partir dos dados coletados, verificou-se uma relação direta entre as queixas das condições de trabalho e de saúde apresentadas por esses profissionais, se fazendo essencial, através de outros estudos, buscar novas alternativas para prevenir e/ou minimizar tais situações.

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LEVANTAMENTO DAS QUEIXAS DE LOMBALGIA EM GARIS NA CIDADE DE CAMPINA GRANDE/PB

Karla Ayres Mendes do Nascimento; Karina Cavalcanti de Barros; Alecsandra Ferreira Tomaz;Valter José da Silva Costa – Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) Campina Grande – PB.

INTRODUÇÃO/JUSTIFICATIVA: A lombalgia é uma dor localizada na região lombar e é uma das principais causas de incapacidade entre a população de trabalhadores. As atividades de trabalho que envolvem manuseio e carregamento de cargas têm sido apontadas como as de maiores riscos ocupacionais para o desenvolvimento das lombalgias, pois, na maioria das vezes, o trabalhador além de realizar o esforço físico mal orientado, ainda adota posturas viciosas, sobrecarregando cada vez mais a coluna lombar. OBJETIVO: Verificar a presença de queixas da lombalgia em garis da cidade de Campina Grande - PB. MÉTODO: Foi aplicado um formulário, através da técnica de entrevistas individuais, realizada com 35 indivíduos, dentro de um universo de 60, que desempenham a função de coletores de lixo, sendo todos do sexo masculino, com idade variando entre 20 e 51 anos. O instrumento tomou como base de investigação a descrição das rotinas e das condições de trabalho dos coletores de lixo da empresa pesquisada. A pesquisa teve caráter descritivo e exploratório. Os dados obtidos foram submetidos à análise e correlacionados com os fatores indicados pela literatura pertinente. RESULTADOS: Foi encontrado um valor significativo de queixas lombares, ou seja, 62,9% dos entrevistados relataram dor na região lombar. Dentre os entrevistados, 44,4% relataram que essa dor surge ao final da jornada de trabalho e, quanto à sua característica, 44,5% referiram que a mesma é em queimação. No que se refere à duração do episódio da dor, 51,9% relataram que é de duração constante. Um fato que chamou a atenção foi o elevado percentual (80%) de pessoas sedentárias. Quanto à organização do trabalho, as informações a destacar abrangem o número de horas trabalhadas por dia, no qual 62,9% dos entrevistados trabalham mais de 10 horas por dia e 77,1% fazem hora extra na empresa. CONCLUSÃO: A lombalgia ocupacional constitui-se em um problema freqüente para o trabalhador, provocando muitas vezes aumento da incapacidade temporária ou permanente para o trabalho e grandes prejuízos econômicos e sociais tanto para a empresa como para o empregado. Foi possível, neste estudo, constatar um índice considerável de dor e desconforto na região lombar, correspondendo a 62,3% da amostra. Esta classe de trabalhadores é desvalorizada pela população e se encontra constantemente submetida a riscos e pressões em seu ambiente de trabalho. Investigar as condições de trabalho dos coletores de lixo relacionadas ao surgimento de tal problemática, poderá contribuir para implantação de programas futuros de prevenção eficazes e direcionados à promoção da saúde do trabalhador.

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IMPLANTAÇÃO DO PROJETO EXTENSÃO EM EQUOTERAPIA INTERMEDIADO PELO UNIPÊ E A ASPEq

Rafaela Farias; Roselene Ferreira de Alencar-Fisioterapeuta; Emilie de Oliveira Costa; Fábia de Sousa Rocha; Eva Maria de Oliveira Silva - Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ) João Pessoa - PB.

Introdução: A extensão universitária vem avançando no cenário acadêmico e ganhando respeito da sociedade que é favorecida com os serviços que normalmente são prestados, constituindo-se assim, um espaço de aprendizagem e integração com o meio social. Neste contexto, o Centro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ, juntamente com a Associação Paraibana de Equoterapia – ASPEq, vem proporcionando aos discentes do curso de Fisioterapia, através da implantação de um projeto de extensão em equoterapia, a possibilidade da promoção à saúde e à educação, onde se emprega este método terapêutico e educacional, utilizando o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar, nas áreas de saúde, educação e equitação, buscando obter ganhos biopsicosociais com portadores de necessidades especiais.Metodologia e objetivo: O presente material é resultado de um estudo do tipo exploratório, cujo método de abordagem é o dedutivo, com objetivo de evidenciar a estruturação e implantação do referido projeto, ressaltando as diretrizes e perspectivas do mesmo.Resultados: Observa-se, com a implantação do projeto, a significativa aceitação do corpo discente e docente, assim como da sociedade diretamente beneficiada. Conclusão: Espera-se, com o referido projeto, a concretização dos pressupostos que são próprios da extensão universitária, ou seja, o favorecimento para produção do conhecimento e da pesquisa científica, formação dos discentes e valorização do compromisso social.

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AVALIAÇÃO DO ESTRESSE POSTURAL EM ACADÊMICOS DE FISIOTERAPIA ATRAVÉS DO MÉTODO RULA: UM ESTUDO DE CASO

Camila Carolina Brito da Costa Querino; Isabelle Carolina Veríssimo de Farias; Marisete de Lourdes Vasconcelos Claudino Sobrinha; Juliana da Costa Santos – Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ) João Pessoa – PB.

INTRODUÇÂO: Os fisioterapeutas, dentre os profissionais da área de saúde, apresentam uma grande probabilidade de desenvolver distúrbios posturais, devido ao comprometimento do sistema músculo-esquelético, em decorrência do tipo de atividade desenvolvida no atendimento ao paciente, que exige habilidade, coordenação motora e força muscular por parte do profissional. OBJETIVOS: O presente estudo teve como objetivo principal avaliar o estresse postural em acadêmicos do curso de Fisioterapia, de um Centro Universitário. Para tanto, foi delineado o perfil dos estudantes, identificados os fatores causais do estresse postural, e investigados seus sinais e sintomas. Em seguida, foi relacionado o estresse postural com as condições físicas e organizacionais existentes no ambiente de trabalho, com a finalidade de sugerir métodos para encaminhar recomendações quanto à sua prevenção. MÉTODO: Para realização desta pesquisa, foi necessário inicialmente, fazer um levantamento bibliográfico sobre estresse postural. Posteriormente, foram realizadas entrevistas individuais juntamente com a aplicação da técnica de observação direta e de um questionário abordando: atividade profissional, organização do trabalho, posturas exercidas durante o trabalho e sintomas de estresse postural. Também foi utilizada neste estudo uma câmera fotográfica para registrar as posturas, consideradas mais comprometedoras realizadas pelos estudantes pesquisados durante o atendimento fisioterapêutico, que foram analisadas pelo método RULA. RESULTADOS: Mediante os resultados obtidos e analisados à luz da literatura utilizada, foi possível evidenciar que durante o atendimento, os pesquisados adotam posturas comprometedoras, em decorrência da sobrecarga física, da falta de adaptação ergonômica e, principalmente, da falta de conscientização dos próprios acadêmicos. Estas posturas estão relacionadas principalmente às atividades de transferências do paciente, e posturas adotadas para o uso de algum recurso ou manobra fisioterapêutica. CONCLUSÃO: Diante do exposto, constatou-se que a população em estudo está exposta a fatores desencadeantes do estresse postural, para tanto foram enunciadas recomendações para melhorar a consciência corporal durante os atendimentos.

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A FISIOTERAPIA NA REABILITAÇÃO CARDÍACA

Adriana de Azevedo F. Smith Filgueiras; Nícia Farias Braga; Pedro Dantas Sousa; Carlos Eduardo Porto; Kycia Hellen Ferreira Cruz Marques - Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ) João Pessoa – PB.

Introdução: A Reabilitação Cardíaca (RC) é o somatório das atividades necessárias para garantir aos pacientes portadores de cardiopatia as melhores condições física, mental e social, de forma que eles consigam, pelo seu próprio esforço, reconquistar uma posição normal na comunidade e levar uma vida ativa e produtiva. Estudos atuais demonstram que a reabilitação cardiovascular tem resultados significativos, tanto no prolongamento da sobrevida com qualidade, como na regressão da placa aterosclerótica do indivíduo com doença arterial coronária. A prescrição do exercício deve ser individualizada. Os componentes da prescrição são: modo, freqüência, duração, intensidade e a progressão dos exercícios. A freqüência mínima necessária para melhorar o condicionamento cardiovascular é de três vezes por semana. A intensidade é mais facilmente prescrita como uma freqüência cardíaca ideal. A duração ou tempo do exercício é geralmente de 30 a 60 minutos para cada sessão, devendo ser determinado individualmente. Cada sessão de exercício deve incluir um período de aquecimento de 10 min, um período de aeróbica e condicionamento muscular de 40 min e um período de esfriamento de 10 min. Antes de se prescrever um programa de reabilitação cardíaca é importante conhecer a capacidade física do paciente, como também sua resposta cardiovascular frente a um esforço físico. Além disso, é preciso estabelecer se o exercício pode representar algum risco para o paciente,e verificar as contra-indicações para o programa de exercícios. A RC se divide em 4 fases: fase I (Hospitalar); fase II (Ambulatorial); fase III (Comunitária); fase IV (de manutenção). A fase I da reabilitação cardíaca deve ser iniciada assim que as condições do paciente tenham sido estabilizadas. Em geral, a fase II inicia-se imediatamente após a alta hospitalar, com a finalidade de dar continuidade ao programa iniciado na fase I. A fase III é iniciada em um ambiente com supervisão e progride até a independência completa na fase IV. Objetivos: Ampliar o entendimento acerca da Reabilitação Cardíaca e o indispensável papel do fisioterapeuta na programação dos exercícios respeitando as limitações dos pacientes cardiopatas. Metodologia: O presente estudo é uma revisão bibliográfica e foi realizada através de pesquisas bibliográficas, artigos científicos, e sites da internet na área de Cardiologia. Considerações finais: Para que o programa de Reabilitação Cardíaca tenha sucesso, é necessário o envolvimento dos profissionais de saúde quanto à estimulação do paciente para que este se mantenha no programa proposto. Os benefícios nos pacientes cardiopatas que persistem em um programa de Reabilitação Cardíaca são inúmeros, possibilitando-os retornar as suas AVD´s. Porém os resultados não são imediatos e, para a prevenção das doenças crônicas e conseqüentemente para a melhora da saúde e qualidade de vida, é fundamental a conscientização do paciente e familiares.

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AVALIAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL EM PACIENTES QUE REALIZAM HEMODIÁLISE

Adriana de Azevedo F. Smith Filgueiras; Ana Maria Delgado Santos; Annuska Vieira da Fonseca; José Heriston Lima de Morais - Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ) João Pessoa – PB.

(INTRODUÇÃO) A doença renal leva ao comprometimento na função dos rins de maneira lenta e progressiva ocasionando a retenção de substâncias como a uréia e creatinina no organismo. Dentre os tratamentos de diálise encontra-se a hemodiálise, onde através de um sistema extracorpóreo de filtração do sangue essas substâncias são eliminadas do organismo. Tal terapia pode, ao longo do tempo, desencadear algumas complicações como as câimbras musculares, síndrome das pernas inquietas, síndrome do desequilíbrio, dor articular, cefaléia entre outras, interferindo direta ou indiretamente no Grau de Independência Funcional desses pacientes. (OBJETIVOS) A presente pesquisa teve como objetivo principal avaliar o grau de incapacidade física e conseqüente perda da sua independência funcional nos pacientes com Insuficiência Renal Crônica (IRC), submetido à hemodiálise no Hospital São Vicente de Paulo. (METODOLOGIA) Consistiu em uma pesquisa de caráter descritivo e exploratório realizado com portadores de IRC. A amostra, escolhida de forma aleatória, constituiu-se de vinte e nove indivíduos que dializam nos turnos manhã e tarde. Os dados foram coletados a partir da aplicação da Escala FIM (Medidas de Independência Funcional), tal instrumento é utilizado para medir, analisar e relatar a incapacidade do paciente e o progresso da reabilitação funcional. Trata-se de um questionário com 18 itens e 7 níveis relativos a função motora e cognitiva, composto por itens como higiene pessoal, controle esfincteriano (bexiga e intestino), mobilidade, locomoção, comunicação e cognição. Os diferentes níveis de função variam de independência completa, independência modificada, supervisão, contato mínimo, assistência moderada, assistência máxima e assistência total. (RESULTADOS) O estudo em questão demonstrou que os indivíduos encontram-se em sua maioria numa faixa etária compreendida entre 41 a 50 anos e homogeneidade em relação ao sexo. Os pacientes analisados relatam ausência de atividade ocupacional e renda familiar na média de um salário mínimo. Em relação às patologias associadas à de maior incidência foi a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). O maior índice de comprometimento está relacionado ao controle esfincteriano da bexiga (assistência total) seguido do déficit de locomoção (Independência modificada) e distúrbio na cognição social (Independência modificada). Diante dos resultados apresentados pôde-se constatar que a IRC afeta a independência funcional impedindo assim a realização das atividades de vida diária, e conseqüentemente, causando impactos na qualidade de vida desses pacientes. Necessitando portanto de elaborar estratégias onde a fisioterapia, numa atuação multiprofissional, possa amenizar e/ou prevenir incapacidades inerentes à doença.

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ESTUDO DAS POSTURAS INADEQUADAS ADOTADAS PELAS NUTRIZES DURANTE AMAMENTAÇÃO

Ana Angélica Silva de Azevedo; Nícia Farias Braga; Adriana de Azevedo F. Smith Filgueiras; Alecsandra Ferreira Tomaz; Rawla Erian O. C. Aversari – Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ) João Pessoa – PB.

Introdução: A amamentação proporciona ao lactente tudo o que ele necessita em seus primeiros meses de vida. Deve ser prazerosa para o binômio mãe-filho. O aleitamento materno reduz a morbi-mortalidade infantil; diminui as doenças infecciosas; possibilita uma ótima nutrição ao lactente, favorecendo seu adequado crescimento e desenvolvimento; beneficia a saúde materna; contribui na relação psicoafetiva entre a mãe e seu filho; colabora de forma muito efetiva no espaçamento das gestações, ao diminuir a fertilidade da mulher; e constitui uma valiosa economia de recursos, tanto para a família quanto para a sociedade. Na amamentação, a postura da mãe é mais que um simples controle funcional do corpo. Geralmente, a nutriz adquire a posição sentada, que esta, por si só exige atividade estática da musculatura do dorso e do ventre. O consumo de energia nesta posição é de três a dez por cento maior em relação à posição horizontal. A nutriz permanece em uma postura estática, que provoca a contração contínua de vários músculos, sobrecarregando-os e fadigando-os. A fadiga muscular pode levar a alterações posturais e doenças reumáticas de partes moles. Objetivos: Analisar as posturas inadequadas adotadas por nutrizes durante a amamentação e detectar que alterações osteomusculares podem ocorrer devido a esse mau posicionamento. Metodologia: É um estudo descritivo de caráter exploratório com observação direta, em que são analisados registros fotográficos de cinco nutrizes no momento do aleitamento, sendo esses registros coletados nas residências das mães e no Centro Universitário de João Pessoa - UNIPÊ. Considerações finais: Os resultados obtidos revelaram que as posturas mais inadequadas das nutrizes durante o aleitamento foram flexão anterior da coluna cervical com rotação para o lado, anteriorização da cabeça, protusão e desnivelamento dos ombros, sobrecarga do manguito rotador, da articulação do cotovelo e dos flexores do punho. Essas alterações podem levar, respectivamente, a tensões na musculatura póstero-lateral contralateral da região cervical, hiperlordose cervical, hipercifose dorsal, escoliose, tendinite do manguito rotador e bursite subacromial, tendinite biccipital e tendinite dos flexores do punho. Desta forma, ao observar os resultados, detecta-se que as promoções da saúde durante o aleitamento materno não deve enfatizar apenas as posições da mãe e do bebê para uma boa pega durante a mamada, mas englobar cuidados e orientações quanto a uma adequada postura da nutriz durante a amamentação, prevenindo disfunções osteomusculares que poderão perturbá-la por algum período de tempo.

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O BENEFÍCIO DO EXERCÍCIO NA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA

Nícia Farias Braga; Adriana de Azevedo F. Smith Filgueiras; Pedro Dantas Sousa; Carlos Eduardo Porto; Kycia Hellen Ferreira Cruz Marques - Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ) João Pessoa – PB.

Introdução: A insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome definida como falência do coração em propiciar suprimento adequado de sangue, em relação ao retorno venoso e às necessidades metabólicas tissulares, ou fazê-lo somente com elevadas pressões de enchimento. Seus sinais e sintomas dependem das cavidades comprometidas, mas os sintomas mais comuns são: cansaço, dispnéia, fadiga muscular, edema (pulmonar e periférico), ganho de peso por líquido, presença de bulha cardíaca B3 e disfunção renal. A IC é classificada de acordo com classes funcionais da New York Hearth Association (NYHA). A fisioterapia tem como objetivos principais: melhorar a resposta fisiológica a uma demanda maior de oxigênio e aumentar a capacidade de executar tarefas físicas. Apesar dos progressos no tratamento da IC, ainda se persistem a alta mortalidade e morbidade. Dentre os procedimentos preconizados para redução desses índices, incluem-se o treinamento físico, que visa reduzir a mortalidade através do desenvolvimento da circulação colateral; da alteração da complacência vascular, da elevação do HDL-colesterol; da melhora do perfil lípidico e da diminuição e da atividade anti-inflamatória e de outros fatores de risco para doença coronariana. Os portadores de IC hemodinamicamente compensados se beneficiam exercícios realizados dentro de seu nível de reserva funcional. A atividade física promove aumento da capacidade funcional, melhora da qualidade e do prognóstico de vida, redução da atividade neuro-humoral, adaptações vasculares, melhora da circulação e da eficiência muscular. Na prescrição do exercício é recomendável manter a intensidade baixa e aumentar gradualmente a duração, conforme a tolerância do paciente. Pode-se limitar a freqüência cardíaca à FC em repouso mais 10 a 20 bpm. Antes de iniciar o programa de exercícios, deve-se realizar a avaliação ergoespirométrica, pois auxilia no diagnóstico diferencial da limitação do exercício. O programa de exercícios deve levar em consideração quatro aspectos: o tipo, a intensidade, a duração e a freqüência do exercício. Objetivos: Ampliar os conhecimentos sobre a IC e expor os benefícios que o exercício pode proporcionar a pacientes portadores da referida patologia. Metodologia: O estudo ora apresentado é uma revisão bibliografia, realizada através de livros e artigos científicos e revistas especializadas na área cardiológica. Considerações finais: Os programas de exercício físico são raramente recomendados para pacientes com IC, devido ao tradicional temor de piora dos sintomas, porém, estudos já comprovaram que o treinamento físico reduz o duplo produto, que é a multiplicação da freqüência cardíaca e da pressão arterial sistólica; diminui a freqüência cardíaca de repouso; e aumenta a relação distância percorrida/freqüência cardíaca de repouso. O acompanhamento fisioterapêutico é imprescindível para elaboração de um programa de exercício, mas para isso, é necessário que o fisioterapeuta conheça minuciosamente essa patologia e elabore um programa de atividade individualizado para cada paciente.

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ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA ATROFIA DE SUDECK

Katjernohara Harley Sousa Neves; Rayna Pontes Machado; Suellen Pereira Ferreira; Paula Magaly de Brito – Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ) João Pessoa – PB.

A Atrofia de Sudeck também é conhecida como Distrofia Simpática Reflexa. Distrofia indica a perda de tecidos muscular e ósseo da região, crescimento anormal das unhas da extremidade afetada e hiperceratose cutânea. Simpática, inclui as alterações vasomotoras e sudomotoras. Reflexa, por que os sinais provêm da distribuição do sistema nervoso simpático para a extremidade. Esta patologia ocorre com bastante frequência no paciente pós-traumático, embora muitas vezes seu diagnóstico não seja corretamente realizado. A atuação fisioterapêutica nos diferentes estágios desta doença, apesar de imprescindível, conta com um escasso acervo bibliográfico, tornando-se necessário um estudo que aglomere os principais recursos de que dispõe o profissional para uma atuação mais direcionada e eficaz. O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão clínica da patologia em estudo e agrupar conteúdo acerca da intervenção fisioterapêutica na atrofia de sudeck, a metodologia utilizada foi a revisão bibliográfica baseada em livros e artigos atualizados relacionados ao tema. A atrofia de sudeck se subdivide em três estágios, cada um com suas características próprias e com uma diferente abordagem no tratamento fisioterapêutico. No estágio I, a dor é a característica dominante, geralmente desproporcional à gravidade da lesão, há hiperidrose, calor, eritema, crescimento rápido das unhas e edema. O estágio II, distrófico ou de vasoconstrição caracteriza-se por hiperatividade simpática, dor em queimação e hiperestesia exacerbada pelo tempo frio. A extremidade torna-se fria, devido a diminuição do fluxo sanguíneo, e com manchas, ocorre diminuição do crescimento dos pêlos, as unhas tornam-se quebradiças e há osteoporose. A pele fica fina, sensível ao toque e cianótica. O estágio III, ou atrófico, é caracterizado por dor decrescente ou aumentada e por osteoporose grave, pode haver perda muscular e contraturas. O tecido celular subcutâneo atrofia-se, havendo redução do tecido adiposo. As articulações apresentam limitação para a movimentação devido à anquilose. O tratamento da Distrofia Simpática Reflexa é baseado no uso de medicamentos para combater os sinais inflamatórios e fisioterapia agressiva e precoce para minimizar as perdas e maximizar a recuperação. Quando instalada a atrofia, o tratamento será direcionado para o alívio dos sinais e sintomas. A restauração da função do membro é o propósito principal do tratamento. A fisioterapia visará prevenir, tratar ou minimizar as alterações tróficas do aparelho locomotor e do tegumento, aliviar a dor, dessensibilizar e reeducar o comportamento próprio e exteroceptivo do membro doloroso, manter o tônus, a força muscular e amplitude articular. Várias modalidades de meios físicos associados à cinesioterapia possibilitam a analgesia e o controle dos fenômenos distróficos, dentre elas incluem-se a termoterapia pelo calor e pelo frio, eletroterapia, hidroterapia, administração transcutânea de agentes farmacológicos por iontoforese, massoterapia, técnicas de dessensibilização e drenagem linfática. A intervenção fisioterapêutica precoce mostra-se essencial para o tratamento e diminuição das complicações desta patologia.

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O FAZER EM SAÚDE E A HUMANIZAÇÃO: O ACOLHIMENTO NA CLÍNICA DE FISIOTERAPIA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ

Larissa Morais Villar; Maria do Carmo – Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ) João Pessoa – PB.

O SUS – Sistema Único de Saúde instituiu uma política pública de saúde que objetiva à integralidade, a conquista da equidade e a incorporação de novas tecnologias saberes e práticas no cuidado com a saúde. Apesar dos avanços já concretizados pelos SUS ao longo de sua existência, as ações de saúde ainda encontram obstáculos que limitam a resolutividade dos serviços de saúde. Na tentativa de buscar soluções para os problemas, o Ministério da Saúde elaborou em 2003 uma política transversal na Rede SUS, denominada de PNH – Política Nacional de Humanização – HUMANIZASUS que preconiza o Acolhimento, em uma de suas expressões, apresenta-se como reorganizador do serviço de saúde, invocando uma idéia de um modelo de assistência investindo no cotidiano, na comunicação entre os gestores, profissional e usuários, priorizando a valorização dos diferentes sujeitos envolvidos e principais atores na produção dos cuidados. Partindo desse pressuposto o objetivo da pesquisa é analisar o processo de acolhimento do usuário que busca atendimento na Clínica Escola de Fisioterapia do UNIPÊ. Este estudo caracteriza-se por ser um estudo de caso, descritivo e analítico, com abordagem qualitativa dos dados. Os sujeitos da pesquisa são os usuários acolhidos, os profissionais - professores das disciplinas práticas e os alunos do 4º ,5º, 6º e 7º período do Curso de Fisioterapia responsável pelo acolhimento. Utilizou-se um roteiro de observação e um roteiro de entrevista semi-estruturada para os profissionais, outro para os usuários e outro para os alunos. A partir dos dados colhidos será organizado um relatório, um paper com finalidade de publicação e debate voltado para a consolidação das bases teóricas no sentido de formar profissionais comprometidos com a produção de cuidados dignos e comprometidos com a vida. Com um enfoque centralizado na questão do Acolhimento enquanto organizador do trabalho e um impulso para a mudança do modelo assistencial centrado na doença, para centrado no sujeito/família/comunidade possibilitando o estabelecimento de vínculos e, por conseguinte uma assistência humanizada. Ao final o estudo pretende contribuir para a formação de profissionais habitados a atuarem no mercado de trabalho com compromisso e comportamentos humanizadores de cuidados.

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INTRODUÇÃO DA CINOTERAPIA NA APAE DE JOÃO PESSOA/PB

Pimentel, M. J.; Tavares de Lucena, K. D.; Araújo, N. C. de; Pimenta, P. S.; Silva Neto, E. J. da – Universidade Federal da Paraíba (UFPB) João Pessoa – PB.

A zooterapia inclui várias atividades terapêuticas, assistidas por animais, que vêm auxiliar o tratamento ou minimizar as depressões psicológicas de pacientes portadores de diferentes patologias. Dentro da zooterapia, na qual poderíamos incluir vários animais, existe a cinoterapia, que utiliza os cães como um auxiliar no tratamento do paciente. Dentre seus benefícios podemos citar: empatia, enfoque exterior (melhora da auto-estima), melhora das relações sociais, aceitação das pessoas pelos animais sem preconceitos, entretenimento, socialização, estímulo mental, contato físico e benefícios fisiológicos como diminuição da pressão. Objetivo: atuar na APAE- João Pessoa, juntamente com os profissionais desta entidade, através da cinoterapia, como um método auxiliar no tratamento de seus pacientes, além de contribuir com a formação acadêmica dos estudantes envolvidos. Metodologia: o projeto está sendo realizado através de visitas do coordenador do projeto juntamente com os alunos extensionista da UFPB, um veterinário, o criador (dono do animal) e os profissionais destacados pela APAE – João Pessoa para acompanhar o projeto e o cão. O animal deve estar isento de doenças e parasitos para que não possa ter riscos de transmissão de doenças aos pacientes que estiverem incluídos no tratamento. Foram selecionadas 15 crianças e/ou adolescentes. Estes foram separados em dois grupos de aproximadamente 8 crianças, mas o contato direto com o cão é feito em dupla. As crianças/adolescentes selecionadas, com a autorização dos seus responsáveis, para o projeto, têm contatos com os animais de acordo com sua especificidade, como por exemplo: crianças hiperativas, com deficiências mentais e dificuldades locomotoras. As ações são decididas em reunião do grupo que compõe o projeto, ou seja, UFPB e Apae – João Pessoa. O desenvolvimento do projeto é avaliado mensalmente, em relação aos pacientes e aos alunos envolvidos, através de testes e reuniões.

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FISIOTERAPIA NA REABILITAÇÃO DA PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA CRÔNICA COM SINCINESIAS – ESTUDO DE CASO

Thales Henrique de Araújo; Katjernohara Harley Sousa Neves; Moema Teixeira Maia - Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ) João Pessoa – PB.

A paralisia facial periférica (PFP) é uma afecção do sétimo par craniano que pode surgir a partir de diversos fatores, mas a grande maioria dos casos apresenta etiologia desconhecida. O curso da doença é variável e com bom prognóstico, em alguns casos, indivíduos com PFP demonstram complicações como as chamadas sincinesias, movimentos involuntários com sinergismos anormais, apontando para uma paralisia mais severa e como sinal de uma reinervação anômala. O presente trabalho consiste num estudo de caso de um paciente de 28 anos, do sexo masculino que foi acometido de PFP à direita há três anos com presença de sincinesias e uma PFP à esquerda recente, motivo pelo qual procurou a Clínica Escola de Fisioterapia do UNIPÊ. O propósito deste estudo foi empregar um tratamento fisioterapêutico específico e diferenciado para cada hemiface respeitando as diferentes fases e aspectos apresentados pelo paciente. Inicialmente foi realizada uma avaliação fisioterapêutica para programação do tratamento, e posteriormente para análise da evolução do caso foram efetuadas reavaliações após dois e quatro meses de tratamento. Ficou constado no exame inicial que haviam sinais de uma paralisia crônica à direita e à esquerda déficits importantes da função muscular constatando uma PFP na fase aguda. O tratamento fisioterapêutico, realizado três vezes na semana, foi dirigido inicialmente para o relaxamento dos músculos hiperativos e com sinergismos anormais. Para tanto utilizou-se compressa fria por quinze minutos no quadrante inferior da hemiface direita. Seguiu-se com exercícios de alongamento e ativo-assistido para promover uma reeducação motora seletiva, onde não era permitida a associação de movimentos anormais. O comando verbal é imprescindível para este controle, principalmente em relação à velocidade do movimento e na conscientização do paciente. O fortalecimento muscular na hemiface esquerda era executado com muito cuidado para não estimular a sincinesia na hemiface contra-lateral. Após dois meses de reabilitação, houve uma evolução da hemiface esquerda em relação à função muscular, progredindo dos graus dois e três para o grau quatro em toda musculatura. As sincinesias da hemiface direita reduziram consideravelmente em todos os movimentos faciais. Após quatro meses houve progressão da função muscular direita, evoluindo para o grau três. O paciente está conseguindo realizar todos os movimentos faciais sem exarcebar as sincinesias. Diante dos resultados, foram adicionados ao tratamento o método Kabat, para alguns movimentos, e o trabalho da percepção facial com o uso do espelho durante exercícios. A análise da evolução do quadro clínico demonstra o quanto a fisioterapia é fundamental e indispensável no tratamento da PFP, não só na fase aguda, mas também nos casos crônicos com a presença de sincinesias.

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SAÚDE DO ESCOLAR: UM CAMPO DE ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA ATENÇÃO BÁSICA.

Georgia Pereira Claudino; Juliana da Silva Mazzotti; Luana Lima de Aguiar; Risomar da Silva Vieira; Alecsandra Ferreira Tomaz – Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ) João Pessoa – PB.

É constatado que a maioria dos problemas posturais e álgico da coluna vertebral evidenciado na pessoa adulta, tiveram sua gênese na infância. A criança no seu cotidiano passa parte considerável da sua vida no ambiente escolar, que por sua vez não possui os mecanismos necessários para o desenvolvimento de ações que possibilitem condições para uma boa postura. Considerando que a educação postural é uma medida de grande importância para a saúde da criança e, levando em conta que o fisioterapeuta ainda não se faz presente na atenção primária, apresenta-se esta experiência. Dentre as mais diversas intervenções fisioterapeuticas, vivenciadas no Estágio Comunitário Integrado (ECI) materializado a partir de um convênio entre o Centro Universitário de João Pessoa - UNIPÊ e o Município de Cabedelo desenvolvem-se atividades nas escolas com o objetivo de favorecer a promoção de uma cultura direcionada para a prevenção das afecções da coluna, bem como para cuidados inerentes ao espaço escolar a exemplo dos acidentes no intervalo das aulas. As atividades são realizadas se utilizando de recursos como a linguagem oral e audio-visual, seguidas sempre de uma participação coletiva, onde se procura incentivar a expressão de todos. Também são realizadas de acordo com as necessidades avaliações individualizadas com o objetivo se efetuar um acompanhamento mais particularizado. No decorrer destes mais de cinco anos de estágio, a ESCOLA tem se tornado um ambiente que necessita do profissional fisioterapeuta no sentido de promover o acesso às orientações e tratamento das afecções relacionadas com a postura. E nesta direção muitas respostas positivas se tem verificado quando se interroga os estudantes, sempre mostrando a importância das atividades educativas para à saúde. Obviamente, este relato trata-se de uma experiência de estágio, não representando conseqüentemente uma intervenção sistemática. Contudo esta experiência, além de proporcionar no estagiário uma visão ampliada da sua atuação como profissional, desperta nos escolares a necessidade da presença do fisioterapeuta nas ações primarias à saúde. Com certeza quando da inclusão do fisioterapeuta na atenção básica, este a partir de experiências práticas como a relatada em síntese, poderá atuar de maneira mais efetiva nos seus diversos campos de atuação.

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OS BENEFÍCIOS TERAPÊUTICOS DE UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO CARDÍACA – FASE II.

Ivan Dornelas C. Cavalcanti; José Carlos Benvenutti Júnior; karynna Gabryella Menezes F. Dantas; Thyago C. Lopes; Veruschka Ramalho Araruna. - Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba (FCM) João Pessoa – PB.

Doenças cardiovasculares representam a principal causa de morte no Brasil e de numerosas aposentadorias por invalidez, sendo os custos sociais bastante elevados e considerados um sério problema de saúde pública para o país. Os exercícios físicos constituem uma intervenção terapêutica benéfica, amplamente utilizada como componente integral da reabilitação cardiovascular, sendo atualmente bem aceita e muito utilizada pela comunidade científica e pela população em geral. Os programas de reabilitação destinados aos pacientes cardíacos têm se tornado cada vez mais abrangentes, diversificados e seguros, permitindo uma grande participação com maior segurança e usufruto dos seus benefícios. O presente trabalho objetiva reforçar a importância dos exercícios para os pacientes cardiopatas tendo sido este, complemento essencial no processo de reabilitação de um paciente com pós-infarto de miocárdio e revascularizado. Nosso estudo consta de uma pesquisa descritiva, que foi elaborada através de um estudo de caso com um paciente do sexo masculino, 62 anos, hipertenso e coronariopata que, um mês após ter se submetido à cirurgia de revascularização, iniciou um programa de reabilitação cardíaca numa instituição de ensino superior, onde foi feita avaliação fisioterapêutica inicial tendo como parâmetros de análise a manovacuometria (Pi e Pe max), o teste de caminhada de 6 minutos, o teste do banco, e o questionário de qualidade de vida (QQV). Os dados foram analisados, após dois meses de tratamento, a partir da observação dos registros na ficha de avaliação e evolução, constando de um aumento da força muscular ventilatória com Pi e Pe max inicial de -110 e 170 cm de H2O e final -250 e 190 cm de H2O, respectivamente, além da melhora do condicionamento físico avaliado pelo teste de caminhada de seis minutos em que o paciente percorreu inicialmente, 370 m e ao final 550 m e pelo teste do banco, que inicialmente levantou-se 20 vezes em um minuto, e ao final 34 vezes, apresentando-se parcialmente cansado com índice 9 na escala de Borg, além da melhora no seu QQV. Diante do exposto observamos que o programa de reabilitação aplicado para este paciente, demonstrou resultados satisfatórios na conduta traçada. A partir daí, vimos que programas de reabilitação cardíaca, quando bem elaborados e profissionalmente supervisionados, com metas específicas, contribuirão para a melhora do quadro apresentado pelos pacientes, e assim promove sua reintegração às atividades laborais e sociais, demonstrando o valor dessas condutas na promoção de saúde de pacientes cardiopatas, que é uma realidade visível na saúde pública do nosso país.

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ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NA ACONDROPLASIA: ESTUDO DE CASO

Layanne Silva de Lima; Viviane Valéria de Caldas Guedes;Carla Patrícia Fechine; Sandra Maria Cordeiro

A acondroplasia é uma forma de nanismo caracterizada por um distúrbio do crescimento, devido a uma deficiência da ossificação endocondral, sendo produzida por um gene autossômico dominante, resultando em hidrocefalia, braquicefalia, membros curtos, braquidactilia, ilíacos pequenos e lordose lombar acentuada. Justificativa: levando-se em consideração que a acondroplasia pode acarretar um quadro de hipotonia gerando um atraso no desenvolvimento neuropsicomotor normal, a fisioterapia através de técnicas específicas tem um papel relevante no processo de reabilitação junto a uma equipe multidisciplinar. Objetivos: mostrar a importância da abordagem fisioterapêutica na estimulação do desenvolvimento neuropsicomotor, respeitando a idade cronológica da criança, além de prevenir deformidades e promover uma maior independência funcional. Métodos: a pesquisa realizada é do tipo exploratória e dedutiva, onde se adotou para a coleta de dados o estudo de caso na Cínica Escola de Fisioterapia, na unidade de Pediatria, no Centro Universitário de João Pessoa-UNIPÊ, com um paciente do sexo masculino, oito meses de idade, portador de Acondroplasia, tendo início no mês de agosto de dois mil e seis, sendo realizado até o momento sete sessões, estando o mesmo ainda em processo de reabilitação. O tratamento fisioterapêutico consiste na aplicação do Conceito Neuroevolutivo Bobath, facilitando as etapas do desenvolvimento neuropsicomotor e as reações posturais. Resultados: na avaliação inicial observou-se um esboço dos padrões funcionais básicos para a idade cronológica. No decorrer da abordagem fisioterapêutica constatou-se uma melhora significativa do tônus muscular, das reações posturais (endireitamento e equilíbrio), do controle cefálico, com aquisição do engatinhar. Conclusão: este estudo visa enriquecer o conhecimento acerca da acondroplasia, visto que o referido assunto é escasso na literatura, como também dar ênfase ao tratamento fisioterapêutico nas etapas do desenvolvimento neuropsicomotor dessas crianças.

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PERFIL DOS IDOSOS CADASTRADOS NA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA DE JACARÉ QUANTO À CAPACIDADE FUNCIONAL

Adriana Lucena Pedrosa; Luciana de Andrade Mendes; Alecsandra Ferreira Tomaz; Jean Carlo Fechine Tavares; Milton Tavares de M. Júnior - Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ) João Pessoa – PB.

INTRODUÇÃO/JUSTIFICATIVA: O aumento da expectativa de vida tem crescido progressivamente na população mundial, o que vem gerando um impacto na sociedade. Esta não se encontra devidamente estruturada para suprir as necessidades desta faixa etária, uma vez que, com o avanço da idade, ocorrem alterações no indivíduo como um todo, provocando modificações morfológicas, funcionais, bioquímicas e psicológicas, que determinam em progressiva perda da capacidade de adaptação do indivíduo ao meio ambiente. A perda da capacidade funcional pode culminar em dificuldade por parte dos idosos na realização de atividades cotidianas, como as atividades básicas e instrumentais de vida diária. OBJETIVO: Mensurar o nível de capacidade funcional dos idosos de baixa renda e traçar um perfil destes. MÉTODO: Foi realizado um estudo exploratório na Unidade de Saúde da Família (USF) do Jacaré, Cabedelo-PB, com indivíduos de idade igual ou superior a 60 anos, cadastrados na referida USF e que possuíam nível cognitivo preservado. Este local foi selecionado tendo em vista um conhecimento prévio da área por parte dos pesquisadores e ainda devido a existência de um convênio entre o Centro Universitário de João Pessoa–UNIPÊ e a prefeitura do município de Cabedelo-PB, o que facilitou o acesso à comunidade. Para tanto, foi aplicado um formulário contendo dados sobre a identificação sociodemográfica do idoso, o Índice de Barthel e a Escala de Lawton, no período compreendido entre dezembro de 2005 e abril de 2006, através de entrevista face-a-face, com uma amostra composta por 24 entrevistados, dentro de um universo de 135 idosos. RESULTADOS: Observou-se que a média de idade dos idosos foi de 69,6 anos, possuindo a idade mínima e máxima de 60 e 90 anos respectivamente, sendo a maioria deles do sexo feminino, correspondendo a 75% dos entrevistados. Os mesmos apresentaram, no geral, um baixo nível de escolaridade com 45,8% analfabetos, bem como, um baixo nível sócioeconômico com uma renda per capita de R$193,60, em média. Constatou-se que 45,8% dos idosos viviam com o cônjuge, outros com algum parente próximo, resultando em apenas 12,5% destes morando sozinhos. Quanto ao nível funcional, observou-se que as atividades básicas de vida diária, analisadas através do Índice de Barthel, encontraram-se preservadas em sua maioria, resultando uma média de 96 pontos. No entanto, quanto aos resultados da Escala de Lawton, verificou-se que as atividades instrumentais encontraram-se diminuídas, uma vez que a maioria dos entrevistados disponibilizava de familiares na realização de algumas tarefas avaliadas nesta escala, resultando em uma média de 12 pontos nesta. CONCLUSÃO: Pode-se inferir que estes indivíduos, apesar de apresentarem boa autonomia no desenvolvimento de atividades de cuidado pessoal, já não possuem o mesmo desempenho em relação às atividades instrumentais, sendo necessários mais estudos para identificar o motivo deste achado.

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PERFIL SINTOMATOLÓGICO DA DISMENORRÉIA EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIAS

Alecsandra Ferreira Tomaz, Yluska Saraiva Santos Gamba, Sandra Maria C. R. de Carvalho, Thyara Deys L. Ramalho, Larissa N. Jácome – Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ) João Pessoa – PB.

INTRODUÇÃO/JUSTIFICATIVA: O termo dismenorréia deriva do grego e significa menstruação difícil, desconfortável ou dolorosa, correspondendo a uma síndrome caracterizada por dor em cólica no abdômen inferior, durante o período menstrual, iniciando-se horas antes ou concomitantemente a este e persistindo por horas ou dias. Emais de 50% dos casos, as cólicas são acompanhadas de sintomas como náuseas, vômitos, fadiga, cefaléia, mastalgia, retenção hídrica, lombalgia e alterações de apetite, humor e nos padrões de sono. Aproximadamente 70% das mulheres apresentam dismenorréia e destas, cerca de 10 a 15% sofrem interferência em suas atividades diárias e laborais devido aos desconfortos físicos. OBJETIVO: Conhecer o perfil sintomatológico da dismenorréia primária em um grupo de estudantes universitárias. MÉTODO: Foi realizado um estudo de caráter descritivo e exploratório com as acadêmicas do curso de fisioterapia do UNIPÊ, no período de agosto a outubro de 2005. Foi aplicado um questionário, aleatoriamente, com perguntas objetivas, baseado na literatura pertinente, a 188 alunas do referido curso, num universo de 399 alunas regularmente matriculadas. RESULTADOS: Os dados obtidos revelaram que 59% da amostra apresenta dismenorréia primária, destas, 30% apresentaram três ou mais sintomas associados e 61,9% descreveram a dor como intensa ou forte. Foram observados que fatores como hereditariedade e o sedentarismo contribuem para o desenvolvimento desta sintomatologia entre a amostra. 98% fazem uso de medicamentos para alívio da sintomatologia, porém 68,2% afirmaram que o alívio da dor é parcial e, 37,5% faltam, às vezes, às atividades. CONCLUSÃO: Os valores identificados apontam para uma situação que, embora não incapacite, torna essa mulheres, temporariamente, limitadas a um quadro sintomatológico relevante, que não apresenta resultados eficazes ao tratamento medicamentoso, necessitando assim de tratamentos alternativos e viáveis, como por exemplo através da fisioterapia.

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ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA PREVENTIVA NA SAÚDE MATERNO-INFANTIL

Rossana Rabelo Arruda; Érika Cristine M. Andriola; Nadja Berreza; Daniella Barbosa - Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba (FCM) João Pessoa – PB.

As abordagens fisioterapêuticas no processo saúde-doença da gestante estão relacionadas direta e indiretamente com as alterações morfofuncionais gravídicas e principalmente, com a presença do embrião no útero. Portanto, a atuação da Fisioterapia Preventiva na saúde materno-infantil visa promover atenção específica em todas as fases da gravidez, do parto e puerpério, tanto para a gestante quanto para o bebê, enfatizando as orientações posturais e exercícios terapêuticos frente às adaptações anatômicas e fisiológicas da gestante, do desenvolvimento neuropsicomotor do recém-nascido e das alterações morfofuncionais da mulher no período de pós-parto. Baseado em um estudo de caso feito com 05 gestantes, com média de 20 semanas de gestação, que realizavam pré-natal nas Unidades de Saúde da Família I e II do Bairro São José, em João Pessoa - PB, durante o mês de abril de 2006, que participaram do ciclo de palestras sobre o tema “Atuação da Fisioterapia Preventiva na Saúde Materno-Infantil”, sendo as mesmas realizadas na sede da organização não-governamental “Eu Sou do Bairro”, situada no mesmo local. A partir desta atenção educativa, buscou-se prestar informações ao grupo de gestantes presentes na palestra sobre os sinais e sintomas freqüentes na gravidez, as modificações gravídicas, os exames de controle puerperal, como o APGAR, teste do pezinho e sobre o aleitamento materno, certidão de nascimento e do método Mãe-Canguru, além da importância da fisioterapia no pré-natal e pós-natal como também dos objetivos do tratamento fisioterapêutico no período gestacional. Após as palestras as gestantes relataram que as informações prestadas foram de suma importância para a manutenção de uma gravidez saudável e tranqüila.

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LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES PORTADORES DE DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA INTERNADOS NAS ENFERMARIAS DE UM HOSPITAL EM JOÃO PESSOA

Rossana Rabelo D. R. De Arruda; Layse Julia A. D. M. De Medeiros; Erika Cristine M. Andriola; Rossana Araújo De Lucena; Yasmine Sarah N. C. De Moura; Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba (FCM) João Pessoa – PB.

A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é caracterizada por uma obstrução ao fluxo aéreo, resultando em bronquite crônica e/ou enfisema pulmonar, que ocorre na maioria dos casos devido ao tabagismo. O enfisema ocorre nas unidades respiratórias terminais, com destruição do tecido pulmonar pela enzima elastase, assim perdendo a sua elasticidade, comprometendo sua função principal, as trocas gasosas. A bronquite crônica está caracterizada por tosse produtiva, por pelo menos três meses ao ano, em dois anos consecutivos. Este estudo tem como objetivo identificar a queixa principal e a prevalência do sexo em portadores da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), em um grupo de pacientes previamente selecionados, internados nas enfermarias de um hospital situado no município de João Pessoa – PB, com alta incidência de patologias respiratórias. A amostra constou de 55 pacientes internados no referido hospital, com diagnóstico de DPOC, de ambos os sexos. As variáveis estudadas foram a queixa principal e a predominância de sexo. Esses dados foram obtidos através de levantamento epidemiológico por meio da análise das fichas de avaliação fisioterapêutica do grupo selecionado, no período de julho a segunda semana de setembro de 2006. A predominância foi do sexo feminino, com 56,36%, enquanto o sexo masculino foi de 43,64%; a idade variou de 34 a 91 anos. A partir dessa pesquisa, constatou-se que das 31 pacientes do sexo feminino estudadas, com história de tabagismo, 20 (36,36%) apresentaram como queixa principal o cansaço e, dos 24 homens, apenas 16 (29,09%) apresentaram essa sintomatologia, os demais pacientes relataram outras queixas. Tais resultados indicam uma maior susceptibilidade dos indivíduos do sexo feminino para o desenvolvimento da DPOC, nos quais o fator de risco mais relevante foi o tabagismo.

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AUTOPERCEPÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA E DA HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA EM SAÚDE POR DISCENTES DO CURSO DE FISIOTERAPIA DA FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA PARAÍBA

Eveline de Almeida Silva; Anna Keylla Cartaxo Moreira; Karynna Gabryella M. F. Dantas; Daniella de Souza Barbosa - Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba (FCM) João Pessoa – PB.

O termo humanização vem nos últimos tempos sendo o principal assunto abordado no âmbito da saúde. Este novo conceito se traduz em uma crescente valorização das inter-relações humanas, como uma trincheira de resistência contra o avassalador convencimento da superioridade desumana do mercado, e se eleva a um valor superlativo a busca da dignidade humana. Considerando a organização e estrutura física das instituições de saúde da rede pública e privada, as relações de trabalho e sua lógica de produção de saúde e a persistência na formação biomédica dos estudantes do curso de graduação em Fisioterapia no Brasil, viu-se a necessidade de se observar o quanto nossos discentes da FCMPB entendem por qualidade de vida e o quanto eles estão cientes sobre os novos conceitos e práticas voltados para a humanização da assistência em saúde. Assim, se fez necessário a execução deste estudo, que teve como objetivo analisar o discurso dos discentes do curso de Fisioterapia da FCMPB sobre o conceito de qualidade de vida e de humanização da assistência a saúde buscando tratar o reconhecimento das expectativas entre usuário/estudante e profissional de saúde. Foi feito um estudo exploratório, com abordagem qualitativa, cujo campo de pesquisa foi a FCMPB. Os participantes da pesquisas foram 70 discentes do primeiro ao sétimo período do curso de Fisioterapia. Para a coleta dos dados foi utilizada a técnica de entrevista através da aplicação de questionário estruturado contendo 10 questões objetivas. Após a análise dos dados pode-se identificar que 45% dos estudantes avaliaram sua qualidade de vida como “boa”; 57,5% relataram estar “satisfeitos” com a sua saúde; 45% admitiram que estão “satisfeitos” com seu serviço de saúde; 50% dos estudantes declararam que há “bastante” comunicação entre ele e seu profissional de saúde; 42,5% reconheceram terem “bastante” segurança no tratamento proposto; 70% deles relataram participarem “bastante” no seu processo de tratamento ou cura; 52,5% admitiram reconhecer “bastante” seus direitos quanto paciente; 45% dos pesquisados identificaram que é “bastante” a disponibilidade das informações sobre seu estado de saúde; 65% relataram se sentir “bastante” respeitados por seu profissional de saúde e; 47,5% dos estudantes manisfetaram que seu atendimento é “bastante” humanizado. Logo, dentro do grupo pesquisado, viu-se que a qualidade de vida e a humanização da assistência em saúde vêm ganhando contornos de uma nova práxis. Podemos dizer também que este fenômeno vem se constituindo como um novo campo de possibilidades, que apontam para a democratização das relações que envolvem o atendimento; para o maior diálogo e melhoria da comunicação entre profissional de saúde e paciente; para o reconhecimento dos direitos do usuário e; para o reconhecimento das expectativas de profissionais e pacientes como sujeitos do processo terapêutico.

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FIBROMIALGIA NA TERCEIRA IDADE: UM ESTUDO DE CASO

Adopho Ângelo Jerônimo Domingues; Rossana Araújo de Lucena; Talita Saraiva Pimenta; Thaise Emanuelle de Oliveira Moura; Laura de S. Gomes Veloso - Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba (FCM) João Pessoa – PB.

A fibromialgia é definida como uma síndrome dolorosa, caracterizada por dor difusa, sendo esta em pontos profundos referidos nos músculos, tendões, ossos e articulações, associada à fadiga crônica e um padrão de sono incapaz de restaurar as energias do paciente. Visto que o envelhecimento tem como base a intercorrência de aspectos multifacetados em diferentes dimensões, comumente a fibromialgia tem sido relacionada com a Terceira Idade. O presente trabalho visa verificar a eficácia da Hidroterapia através de um estudo de caso, para a promoção e melhoria da qualidade de vida em pacientes geriátricos portadores de fibromialgia. Inicialmente foi realizado um levantamento bibliográfico sobre os processos de envelhecimento e fisiopatológico da fibromialgia. Em seguida, fez-se um estudo de um quadro clínico apresentado pela paciente I.G.N.C. 64 anos, portadora de fibromialgia. Por fim, realizou-se uma coleta e análise dos dados apresentados pela paciente ao término de nove sessões. Através da conduta realizada o tratamento proposto seguiu sem alterações, onde a paciente pôde responder e evoluir devidamente ao programa terapêutico estabelecido, apresentando como resultados diminuição do quadro álgico, aumento da amplitude de movimento e promoção do relaxamento muscular. Dentre os benefícios observados da Hidroterapia, destacam-se o efeito psicológico com considerável melhora dos níveis de auto-estima e aquisição de auto-imagem, maior liberdade de movimento e redução da sensibilidade à dor permitindo a realização de exercícios que em terra seriam dolorosos e melhora da consciência corporal. Assim, o atendimento hidroterapêutico demonstra ser um recurso de grande importância no processo de reabilitação possibilitando a promoção da saúde global do idoso e uma melhoria em sua qualidade de vida, principalmente nos casos em que o processo de envelhecimento está associado ao processo fisiopatológico da fibromialgia, pois a hidroterapia reduz consideravelmente os sintomas desta síndrome.

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IMPORTÂNCIA DA ANÁLISE DA MARCHA COMO RECURSO AUXILIAR NO DIRECIONAMENTO DO TRATAMENTO DE PACIENTES HEMIPLÉGICOS: ESTUDO DE CASO

Luciana de Andrade Mendes, Moema Teixeira Maia - Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ) João Pessoa - PB

O Acidente Vascular Encefálico (AVE) caracteriza-se por um sinal clínico provocado em virtude de uma súbita interrupção do suprimento sangüíneo cerebral, levando a uma perturbação focal de sua função com mais de 24 horas de duração. Possui uma elevada incidência e mortalidade na população mundial, e quando não é fatal, pode ocasionar diversos déficits ou mesmo incapacidades no indivíduo acometido, incluindo dificuldade na realização de suas atividades funcionais, como a locomoção bípede ou marcha. Esta acaba assumindo um padrão típico, a marcha hemiplégica, caracterizada por um ressurgimento de padrões motores primitivos na locomoção, alterações na propriocepção articular, no estado de tensão de alguns músculos e falta de controle muscular seletivo, podendo culminar no aparecimento de uma série de desvios no padrão de marcha normal. Para tanto, buscou-se avaliar o padrão de marcha de um paciente hemiplégico a fim de apontar os principais déficits encontrados. Desta forma, foi realizado um estudo de caso na Clínica Escola de Fisioterapia do UNIPÊ, com um paciente do sexo masculino, 46 anos, branco, hipertenso, ex-etilista, na fase aguda de AVE do tipo hemorrágico, apresentando déficit na motricidade voluntária com hemiplegia à esquerda e dificuldades na marcha. Foi utilizada a análise da marcha por meio da observação do corpo inteiro, proposta pelo Departamento de Fisioterapia do Rancho Los Amigos Medical Center, na qual foram observados os desvios do padrão de marcha em cada subfase da mesma tomando como referência o tornozelo, o pé, o joelho, o quadril, a pelve e o tronco. Durante a fase de apoio do membro inferior plégico, foi visto o contato inicial sendo realizado pela planta do pé, ausência de flexão do quadril e hiperextensão no joelho que perdurava desde a subfase de reposta à carga até o apoio terminal, bem como a inclinação do tronco para frente. Outro aspecto encontrado nesta fase foi o posicionamento em garra dos dedos do pé, iniciando na subfase de resposta à carga e terminado no pré-balanço. Na fase de balanço, notou-se uma diminuição na flexão do quadril, joelho e dorsoflexão do tornozelo, as quais foram compensadas por movimentos de inclinação da pelve para o lado direito e circundução do membro esquerdo na subfase de pré-balanço até o balanço médio. Com base nestes achados, infere-se que em virtude das alterações provocadas pela lesão cerebral, o paciente com seqüela de AVE pode vir a adotar um padrão característico para locomover-se, constituído pela presença de sinergia extensora e movimentos compensatórios para suprirem a geração inapropriada de força. Tomando como base a descrição acurada das disfunções apresentadas na marcha do paciente, poderá ser guiada uma conduta terapêutica mais fiel ao quadro apresentado por ele, a fim de facilitar esta atividade tão importante à locomoção e à funcionalidade do indivíduo.

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ELABORAÇÃO DE UMA FICHA DE AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA CARDÍACA

Isaac Soares Felinto; Juliana Jerônimo Leite; Pedro Dantas Sousa; Carlos Eduardo Porto; Kycia Hellen Ferreira - Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ) João Pessoa – PB.

A avaliação é o processo de entrevista e exame do paciente em busca de sinais e de sintomas da doença e dos efeitos do tratamento. Os achados clínicos relevantes geralmente são encontrados em combinações. Cada item de informação relaciona-se com os outros e a incorporação de todos os dados completa a evolução do paciente. Em qualquer estágio da doença cardíaca, envolvendo desde o pré até pós-operatório, o programa de tratamento do usuário será baseado nos achados clínicos encontrados, incluindo a entrevista do paciente, o exame físico, a obtenção de dados referentes à cirurgia, e análise do prontuário com o intuito de se obter informações a respeito do estado atual do cardíaco. A elaboração desta ficha de avaliação tem como objetivo uma padronização e direcionamento da maneira de como são avaliados os pacientes do Sistema Único de Saúde, submetidos à cirurgia cardíaca em um hospital de referência da capital, facilitando a intervenção fisioterapêutica dos alunos do Estágio Supervisionado I do UNIPÊ. O presente estudo trata-se de uma pesquisa tipo exploratória, pois objetiva promover um maior entendimento do referido assunto, tornando-o mais evidente. O tipo de documentação utiliza forma indireta, realizada por meio de pesquisa bibliográfica, que pode ser encontrada através de publicações de livros, artigos em periódicos, sites de internet, entre outros, sendo uma análise qualitativa. A mesma aborda vários itens comuns à fichas de avaliação. Contudo, alguns itens específicos são utilizados, como a escala de riscos pré-operatórios, parâmetros da ventilação mecânica, dados sobre a cirurgia, escala visual analógica de dor, valores da gasometria arterial, sendo esses e outros itens, tanto particulares quanto comuns, elencados para pacientes exclusivamente cardiopatas no pré e pós-operatório de cirurgia cardíaca. Podemos concluir que com sua preparação torna-se fácil sua aplicação em virtude de seu aspecto abrangente e prático, contribuindo para a atuação de acadêmicos e profissionais da fisioterapia.

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ANÁLISE ESTATÍSTICA DE PACIENTES QUEIMADOS ADMITIDOS PELA FISIOTERAPIA DO SETOR DE PEDIATRIA NO HOSPITAL DE EMERGÊNCIA E TRAUMA SENADOR HUMBERTO LUCENA (HETSHL).

Ana Cláudia Cruz Córdula; Alana Moura Di Pace; Fabíola Mariana Rolim de Lima; Rosângela Guimarães de Oliveira; Valéria Matos Leitão de Medeiros. Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena (HETSHL) João Pessoa - PB.

As queimaduras são lesões traumáticas resultantes de um efeito térmico. As crianças com idade menor que 5 anos têm um maior risco de queimaduras devido a vários fatores como, a pele mais fina, a demora em reagir, pouca agilidade e grande curiosidade. Tendo em vista o grande número de pacientes com diagnostico de queimadura admitidos pela Fisioterapia no Setor da Pediatria do Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena (HETSHL), observou-se a necessidade de uma maior atenção ao diagnóstico citado, justificando assim a pesquisa. Portanto, o objetivo desse estudo foi analisar a incidência de queimaduras nos pacientes admitidos pela fisioterapia no setor da pediatria deste hospital, composto pelas enfermarias e UTI pediátrica. O universo da pesquisa foi composto por 104 crianças com média de idade de 5,38 anos (± 4meses/14anos), sendo 46% do sexo feminino, com média de idade de 4,1 (± 4 meses/14anos) e 54% do sexo masculino, com média de idade de 4,4 (± 9 meses/12 anos). A pesquisa caracterizou-se como quantitativa, exploratória, onde a coleta de dados foi realizada através dos livros de admissão e ocorrências do setor de pediatria no período de 04/2005 à 04/2006. Observou-se que 47% dos pacientes foram classificados em médios queimados e 53% grandes queimados. Desses indivíduos 4% foram a óbito; 10% foram transferidos para a Unidade de Tratamento de Queimados (UTQ); e 86% tiveram alta hospitalar. Os meses de maior incidência de queimaduras foram: agosto (14%), seguido de abril (12%) de 2005; e em 2006 foram março (7%), seguido de janeiro e fevereiro (ambos com 6%). De acordo com os dados obtidos com o presente estudo, observou-se que a média de idade dos pacientes acometidos por queimadura no setor da pediatria admitidos pela fisioterapia foi de 5,38 anos; com a predominância do sexo masculino; e que a maioria obteve alta hospitalar, e apresentou como diagnóstico clínico, grande queimado, sendo o mês de maior incidência, de acordo com o período pesquisado, agosto de 2005. Assim, vimos a importância da atuação da fisioterapia nesses pacientes, tanto na assistência como na prevenção das complicações pós-queimaduras, bem como na orientação aos pais ou responsáveis sobre como evitar futuras lesões.

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A UTILIZAÇÃO DO WHOQOL-BREF PARA AVALIAR A QUALIDADE DE VIDA DOS ESTUDANTES DE FISIOTERAPIA DE UMA FACULDADE PARTICULAR DE JOÃO PESSOA-PB

Fernanda Vilar de Queiroz Carvalho; Giovanni Cartaxo Freire de Santana; Leandro Vilar de Queiroz Carvalho; Leonardo Vilar de Queiroz Carvalho; Jailson Oliveira Ferreira; Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba (FCM) João Pessoa – PB.

Qualidade de vida (QV) foi definida pelo Grupo Qualidade de Vida da Organização Mundial da Saúde (OMS) como “a percepção do indivíduo de sua posição na vida, no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações”. Este grupo da OMS desenvolveu um instrumento de avaliação da qualidade de vida com 100 questões (WHOQOL-100), que seguiu a metodologia de estudos já realizados sobre o assunto, envolvendo a participação de vários países, de diversas culturas, inclusive o Brasil. A necessidade de instrumentos curtos, que demandem pouco tempo para o preenchimento, mas com características psicométricas satisfatórias, fez com que o Grupo Qualidade de Vida desenvolvesse uma versão abreviada do WHOQOL-100, o WHOQOL-bref, com 26 questões. A fisioterapia tem como grande objetivo melhorar a QV das pessoas. Observou-se, então, a necessidade de alertar os estudantes sobre a conscientização das condições de saúde física, psíquica, social e ambiental em que se encontram, para que possam transmitir, com propriedade, a importância do padrão de vida para a promoção da saúde coletiva e individual. O objetivo deste estudo foi avaliar a QV dos estudantes de Fisioterapia de uma faculdade particular de João Pessoa-PB utilizando o instrumento WHOQOL-bref. O universo pesquisado foi de 350 estudantes, dos quais 174 (49,7%) compuseram a amostra desta pesquisa, que foi realizada entre os dias 28 e 30 de agosto de 2006. Os entrevistados assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido e não foram identificados no questionário, que é composto por 26 questões objetivas, nas quais as respostas obedecem a uma escala onde a nota mínima para cada questão é 1 (um), e a máxima é 5 (cinco). Os resultados serão apresentados na seqüência: resposta mais freqüente (porcentagem do total de respostas), média (desvio-padrão). Auto-avaliação da QV: 4 (54,9%), 4,29 (±0,68). Nível de satisfação com a própria saúde: 4 (62,1%), 4,13 (±0,68). Nas 7 questões do domínio físico: 4 (43,2%), 4,01 (±0,88). Nas 6 questões do domínio psicológico: 4 (42,77%), 4,07 (±0,85). Nas 3 questões do domínio relações sociais: 4 (49,7%), 4,14 (±0,79). Nas 8 questões do domínio meio ambiente: 4 (35,3%), 3,60 (±0,99). A partir dos dados obtidos, conclui-se que a média dos acadêmicos de Fisioterapia da instituição têm boa QV, e apresentam-se satisfeitos com a própria saúde, com os fatores físicos, psicológicos e sociais, enquanto apenas no domínio meio ambiente foi observado um pequeno decréscimo no nível de satisfação. Salientamos a importância de estudos futuros para avaliar alterações na QV da população estudada, bem como comparar com a QV de outros grupos.

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CARACTERIZAÇÃO DOS IDOSOS CARENTES RESIDENTES NO LAR DA PROVIDÊNCIA CARNEIRO DA CUNHA – PB

Luize Rossanez; Geórgia Pereira Claudino; Thaís Alves Gomes; Fernanda Diniz; Iara Fialho – Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ) João Pessoa – PB.

Nas ultimas décadas, os países em desenvolvimento vem apresentando um progressivo declínio nas taxas de mortalidade e fecundidade. Tais fatores associados promovem a base demográfica para um envelhecimento real dessas populações. Em termos de saúde, o aumento do numero de idosos se traduz em um maior numero de problemas de longa duração, dependendo assim, de intervenções dispendiosas envolvendo tecnologias complexas para o cuidado adequado. Além disso, o envelhecimento trás consigo algumas limitações, principalmente no que se diz respeito às incapacidades funcionais, onde fatores como perda da autonomia, da independência, dificuldades em mobilizar recursos financeiros e familiares e até a não assistência adequada, que levam a transferência destes idosos para uma instituição de longa permanência. Tal deslocamento provoca mudanças no estilo de vida destes, onde os mesmos passam a ser caracterizados pela passividade, não participação, ausência do exercício de autonomia, supondo alterações profundas que conduzem a atitudes de espera. Este trabalho se justifica na tentativa de incentivar tal tipo de pesquisa, já que há uma escassez da mesma. Teve como objetivo caracterizar o perfil dos idosos carentes institucionalizados que residem no Lar da Providencia Carneiro da Cunha. Trata-se de um estudo exploratório e documental, onde foram analisados 77 prontuários durante o mês de agosto de 2006. Foram abordadas as seguintes variáveis, sexo, idade, estado civil, grau de escolaridade, tempo de institucionalização, diagnóstico e medicamentos utilizados. Fundamentado na analise dos dados foi traçado o perfil desses idosos, onde na sua maioria eram do sexo feminino, com idade entre 81 e 90 anos, solteiros, analfabetos, ex - empregados domésticos, com tempo de institucionalização entre 1 e 5 anos. As patologias mais apresentadas forma hipertensão , acidente vascular encefálico (AVE), cardiopatias e demências. Os medicamentos mais utilizados foram sustrate, captopril, AAS e ginkgo biloba. As pessoas idosas trazem consigo uma série de peculiaridades que, geralmente, dificultam sua vida na sociedade. Por falta de condições econômicas e/ou sociais, as famílias acabam por institucionalizar os idosos a fim de que estes recebam um tratamento especializado. A perda da capacidade funcional e/ou cognitiva talvez seja um dos fatores que mais contribuam pra esta relocação.

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LESÕES TRAUMÁTICAS DOS TENDÕES FLEXORES DA MÃO: A FISIOTERAPIA NO PÓS-TRAUMÁTICO

LIMA,Emanuelly de Freitas; NETO,Francisco de Assis; TOQUARTO, Simone Gomes

Após pesquisa realizada em João pessoa – PB junto aos cirurgiões de mão atuantes na localidade percebe que não existe uma quantidade razoável de fisioterapeutas especializados na reabilitação das extremidades superiores, mas especificamente, na recuperação de lesões de tendões flexores da mão. Por este motivo, sentimos a necessidade de buscar na literatura o aprofundamento referente a pós-operatório das lesões traumáticas dos tendões flexores da mão, contribuindo assim, para um melhor conhecimento desta temática. Os objetivos desta pesquisa são classificados como geral e específicos. Promover um conhecimento fisioterapêutico mais abrangente relativo ao pós-operatório das lesões traumáticas dos tendões flexores da mão; e aos tipos de lesões dos tendões flexores da mão, analisar os protocolos de reabilitação fisioterapêutica existentes, compreender o mecanismo de reparação destes tendões e estimular estudantes e profissionais de fisioterapia a se aprofundarem neste tema tão relevante. Quanto a metodologia, trata-se de uma pesquisa bibliográfica aplicada, de abordagem qualitativa, pela interpretação das informações obtidas. Caracteriza-se como exploratória por visar proporcionar maior familiaridade com o tema proposto. De acordo com o conhecimento das formas sobre o tratamento das lesões traumáticas dos tendões flexores da mão, concluímos que o profissional de fisioterapia é indispensável na promoção de uma reabilitação pós-operatória eficaz, contribuindo para o êxito do procedimento cirúrgico e garantindo ao paciente um retorno funcional adequado ás suas habilidades.

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PROPOSTA DE TRATAMENTO HIDROCINESIOTERAPÊUTICO EM PACIENTE SEQUELADA DE MENINGOENCEFALITE TUBERCULOSA

Michelle Dantas Agra de Araújo; Magna Cristina da Silva Pereira; Maria José Bruna de Albuquerque; Christiane Kelen Lucena Costa, José Artur de Paiva Veloso - Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba (FCM) João Pessoa – PB.

A meningoencefalite tuberculosa é uma condição clínica em que há um processo inflamatório das meninges cerebrais que evolui com acometimento do córtex cerebral e nervos cranianos, ocasionado pela infecção do Sistema Nervoso Central pelo Micobacterium tuberculosis. A sua sintomatologia na fase aguda inclui início subagudo de cefaléia, rigidez de nuca, febre e confusão mental, enquanto na fase crônica costuma-se aparecer sinais localizados cursando com paraplegia e hemiplegia. Devido ao grande impacto que essa patologia ocasiona na capacidade funcional do paciente, faz-se necessário o relato dos resultados obtidos pelos efeitos fisiológicos da hidrocinesioterapia em uma paciente acometida por essa afecção. Esta pesquisa tem como objetivo relatar os efeitos da hidrocinesioterapia em uma paciente sequelada pela meningoencefalite tuberculosa. Como parâmetros de avaliação foram utilizados, em uma paciente do sexo feminino com idade, o teste manual de força muscular, a goniometria, o índice de Barthel, os testes de coordenação neuromuscular, a escala de equilíbrio de Tinetti, padrões de postura e marcha. Esses parâmetros foram reavaliados a cada 2 meses durante 1 ano. Dentro de 1 ano, a força muscular dos MMII evoluiu do grau . para 4, a ADM dos MMSS de .... para ....., o índice de Barthel variou de .... para ....., o escore da Escala de Tinetti de ... para ....., a marcha passou de um padrão de 4 pontos com muletas axilares para uma marcha independente. Esses resultados decorrem dos efeitos fisiológicos da hidrocinesioterapia que ao proporcionar constantes estímulos proprioceptivos e maior liberdade de movimento, acarreta em melhor controle postural, equilíbrio, coordenação, fortalecimento muscular e normalização do tônus. Conclui-se que a hidrocinesioterapia é um recurso útil para promoção de uma melhor capacidade funcional nas seqüelas desta patologia, porém, faz-se necessária a continuação de pesquisas, com amostras maiores, para melhor elaboração e compreensão do uso da reabilitação neuromotora aquática para respostas de condutas em uma visão útil ao paciente.

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UMA ABORDAGEM CLÍNICA PARA AVALIAÇÃO DA OSTEOGENESE IMPERFEITA DO TIPO I

Kellem Juliana dos Santos Catão; Natália HerculanoPereira; Rebecca Fokkelman Espírito Santo; Wilson César Vasconcelos Leitão – Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ) João Pessoa – PB.

A Osteogênese Imperfeita (OI) é uma doença do tecido conjuntivo, manifestando diversos sinais e sintomas de forma generalizada, transmitida geneticamente, podendo ser por gene autossômico dominante ou recessivo. Essa patologia é decorrente da mutação do gene que produz colágeno do tipo I. Divide-se em quatro grupos: Osteogênese imperfeita tipo I, II, III, IV. È caracterizada por apresentar fragilidade óssea, alterações da estrutura odontológica, escleróticas azuladas, surdez precoce e outras alterações secundárias como problemas cardiorespiratórios. O nosso objetivo nessa pesquisa é analisar essa patologia a partir de um estudo do tipo I, por ser a forma mais branda, mais freqüente e susceptível a tratamento, como proposta para o aprofundamento da discussão sobre o tema, as formas de intervenção do fisioterapeuta com os pacientes portadores dessa patologia, no sentido de amenizar o sofrimento físico e social. Esse é um trabalho dedutivo, por ser um procedimento do raciocínio que a partir de uma análise de dados particulares, se encaminham noções gerais. De acordo com os dados dessa revisão chegamos aos seguintes resultados. O paciente com OI tipo I apresentara arqueamento, fraturas devido à fragilidade óssea seguida de baixa estatura; Deslocamento da retina, hipertrofia freqüente, devido à fina camada do colágeno total, no entanto, a visão não terá alterações freqüentes. A perda da audição poderá ser causada pelo colabamento do conduto auditivo, por otosclerose ou por pressão do nervo auditivo quando emerge do crânio. Os dentes podem ser afetados por causa da deficiência na dentina; lesões na coluna serão constantes juntamente com deformidades da mesma. Também apresenta frouxamento dos ligamentos. Dores agudas ou crônicas associadas às múltiplas fraturas, colapsos vertebrais, osteoartrites, contraturas deformidades ou mau alinhamento, são freqüentes. Diante dos resultados concluímos que o portador de osteogênese imperfeita tipo I deve ser acompanhado por uma equipe multidisciplinar, para melhorara a sintomatologia do paciente permitindo uma melhor qualidade de vida. O tratamento deverá ser a base de medicamentos que ajudam fortalecimento ósseo, utilização de órteses de materiais termoplásticos utilizados para posicionamento externo, favorecendo a ortostatismo e a deambulação (TACHDJAIN, 1993), e o tratamento fisioterapêutico de primordial importância nesta patologia, devido aos aspectos clínicos existentes.

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