jogos lÚdicos: um mÉtodo divertido de ensinar e aprender

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PAESE, Camila 1 ; SANTOS, Rita Daniela Dieterich 1 ; PANSERA, Fernanda Cristina 1 ; PERON, Cláudia 2 ; OLIVEIRA, Cristian Schweitzer 3 1. Licenciandas em Física do IFRS-BG e Bolsistas do PIBID-Física no Colégio Estadual Landell de Moura (e-mail:camila.paese; rita.santos; fernanda.pansera {bento.ifrs.edu.br}); 2. Professora Supervisora do PIBID-Física no Colégio Estadual Landell de Moura; 3. Professor Orientador do PIBID- Física no IFRS - Bento Gonçalves/RS – Brasil JOGOS LÚDICOS: UM MÉTODO DIVERTIDO DE ENSINAR E APRENDER INTRODUÇÃO Promover um ensino de Física utilizando métodos pedagógicos criativos e diferenciados, que estimulem o aprendizado não só do educando mas também do educador, está entre os objetivos principais do programa PIBID- IFRS/BG. Neste trabalho apresentaremos uma abordagem reflexiva de duas atividades lúdicas realizadas pelo subprojeto de Física do programa PIBID-IFRS/BG, em turmas de primeiro ano do ensino médio do Colégio Estadual Landell de Moura, localizada do município de Bento Gonçalves – Rio Grande do Sul. METODOLOGIA Tanto nas ações do programa PIBID como também no cotidiano de sala de aula, alunos e propostas didáticas diferenciadas devem conviver em equilíbrio; se a função lúdica prevalecer, não passará de um jogo e se a função educativa for predominante será apenas um material didático, procuramos então buscar a adesão destas funções realizando uma atividade lúdica para o estudo dos conceitos físicos básicos envolvidos durante o movimento de um corpo e outra para a compreensão de operações envolvendo vetores, utilizados na representação de diversas grandezas físicas. No jogo sobre o estudo da cinemática os alunos atuam como “peões” que se movimentam em um tabuleiro gigante montado no chão da sala de aula, com o movimento dos alunos regido pelos lançamentos de dados se pode conceituar posição, distância percorrida, deslocamento, velocidade escalar média, velocidade vetorial média e aceleração média. Além disso, se pode salientar o caráter vetorial da velocidade, mostrar técnicas para a construção de gráficos e chamar atenção para a interpretação dos mesmos. Na outra atividade denominada Corrida de Vetores, estes são desenhados em um papel quadriculado de grandes dimensões através do uso de canetas coloridas com o objetivo de simular o movimento de um móvel. O jogador, durante a corrida, começa a perceber uma série de consequências decorrentes da sua escolha inicial bem como das escolhas adotadas em cada jogada. Com essa atividade pode-se estudar a representação e operações envolvendo vetores, além do caráter vetorial de grandezas como a velocidade e a aceleração. DISCUSSÃO E ANÁLISE Um jogo em sala de aula oferece estímulo e proporciona um ambiente apto para o desenvolvimento espontâneo e criativo dos alunos além de permitir que o professor amplie seus conhecimentos sobre nos recursos de ensino e desenvolva suas capacidades pessoais e profissionais, estimulando-o a rever suas concepções didáticas e a recriar sua prática pedagógica. Através da aplicação dos jogos lúdicos de Física com regras simples e bem definidas pôde-se observar um bom trabalho coletivo dentro dos grupos dos alunos participantes e um grande empenho dos mesmos em realizarem todas as atividades propostas. Além disso, devido aos diversos questionamentos durante a realização dos jogos, podemos afirmar que conseguimos despertar um maior interesse na compreensão de alguns conceitos físicos e nas suas aplicações que poderão ser vivenciadas pelos alunos no mundo “real”, mesmo entendendo que os eventos nesse são muito mais complexos que os modelos utilizados, mas é este o papel do professor: criar métodos para que se possa compreender melhor nossa realidade. Assim, os resultados observados nos levam a acreditar que o aperfeiçoamento dessas metodologias lúdicas possa render ótimos resultados no processo de ensino-aprendizagem não dos conceitos físicos abordados, mas também das relações humanas envolvidas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS HERZOG, Zilk M.; STEFFANI, Maria H. Física no ensino fundamental: atividades lúdicas e jogos computadorizados UFRGS, Instituto de Física: Porto Alegre, 2009. KISHIMOTO, T. M. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Pioneira, 1994. LIMA, Magali F. de Castro; SOARES, Vitorvani Brincar para construir o conhecimento: jogo e cinemática Física na Escola, v.1, Rio de Janeiro, 2010. OLIVEIRA, Paulo Murilo Castro Corrida de Vetores: vacina contra o raciocínio aristotélico Física na Escola, v. 10, n. 1, Rio de Janeiro, 2009. SANTOS, Emerson Izidoro; SHINOMIYA, George Kouzo; FERREIRA, Norberto Cardoso, Instituto de Física da USP Brincando com Vetores XVI Simpósio Nacional de Ensino de Física, Rio de Janeiro, 2005. STEIN-BARANA, Alzira C. de Mello; LOPES, Deisy Piedade Munhoz; URA, Suzana Kaori Brincando com gráficos Física na Escola, v. 9, n. 2, São Paulo, 2008. AGRADECIMENTOS Ao auxílio financeiro da CAPES e a oportunidade proporcionada pelo IFRS–BG e pelo Colégio Estadual Landell de Moura.

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JOGOS LÚDICOS: UM MÉTODO DIVERTIDO DE ENSINAR E APRENDER. PAESE, Camila 1 ; SANTOS, Rita Daniela Dieterich 1 ; PANSERA, Fernanda Cristina 1 ; PERON, Cláudia 2 ; OLIVEIRA, Cristian Schweitzer 3 - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: JOGOS LÚDICOS:  UM MÉTODO DIVERTIDO DE ENSINAR E APRENDER

PAESE, Camila1; SANTOS, Rita Daniela Dieterich1; PANSERA, Fernanda Cristina1; PERON, Cláudia2; OLIVEIRA, Cristian Schweitzer3

1. Licenciandas em Física do IFRS-BG e Bolsistas do PIBID-Física no Colégio Estadual Landell de Moura (e-mail:camila.paese; rita.santos; fernanda.pansera {bento.ifrs.edu.br});

2. Professora Supervisora do PIBID-Física no Colégio Estadual Landell de Moura; 3. Professor Orientador do PIBID- Física no IFRS - Bento Gonçalves/RS – Brasil

JOGOS LÚDICOS: UM MÉTODO DIVERTIDO DE ENSINAR E APRENDER

INTRODUÇÃO

Promover um ensino de Física utilizando métodos pedagógicos criativos e diferenciados, que estimulem o aprendizado não só do educando mas também do educador, está entre os objetivos principais do programa PIBID-IFRS/BG. Neste trabalho apresentaremos uma abordagem reflexiva de duas atividades lúdicas realizadas pelo subprojeto de Física do programa PIBID-IFRS/BG, em turmas de primeiro ano do ensino médio do Colégio Estadual Landell de Moura, localizada do município de Bento Gonçalves – Rio Grande do Sul.

METODOLOGIA

Tanto nas ações do programa PIBID como também no cotidiano de sala de aula, alunos e propostas didáticas diferenciadas devem conviver em equilíbrio; se a função lúdica prevalecer, não passará de um jogo e se a função educativa for predominante será apenas um material didático, procuramos então buscar a adesão destas funções realizando uma atividade lúdica para o estudo dos conceitos físicos básicos envolvidos durante o movimento de um corpo e outra para a compreensão de operações envolvendo vetores, utilizados na representação de diversas grandezas físicas. No jogo sobre o estudo da cinemática os alunos atuam como “peões” que se movimentam em um tabuleiro gigante montado no chão da sala de aula, com o movimento dos alunos regido pelos lançamentos de dados se pode conceituar posição, distância percorrida, deslocamento, velocidade escalar média, velocidade vetorial média e aceleração média. Além disso, se pode salientar o caráter vetorial da velocidade, mostrar técnicas para a construção de gráficos e chamar atenção para a interpretação dos mesmos.

Na outra atividade denominada Corrida de Vetores, estes são desenhados em um papel quadriculado de grandes dimensões através do uso de canetas coloridas com o objetivo de simular o movimento de um móvel. O jogador, durante a corrida, começa a perceber uma série de consequências decorrentes da sua escolha inicial bem como das escolhas adotadas em cada jogada. Com essa atividade pode-se estudar a representação e operações envolvendo vetores, além do caráter vetorial de grandezas como a velocidade e a aceleração.

DISCUSSÃO E ANÁLISE

Um jogo em sala de aula oferece estímulo e proporciona um ambiente apto para o desenvolvimento espontâneo e criativo dos alunos além de permitir que o professor amplie seus conhecimentos sobre nos recursos de ensino e desenvolva suas capacidades pessoais e profissionais, estimulando-o a rever suas concepções didáticas e a recriar sua prática pedagógica. Através da aplicação dos jogos lúdicos de Física com regras simples e bem definidas pôde-se observar um bom trabalho coletivo dentro dos grupos dos alunos participantes e um grande empenho dos mesmos em realizarem todas as atividades propostas. Além disso, devido aos diversos questionamentos durante a realização dos jogos, podemos afirmar que conseguimos despertar um maior interesse na compreensão de alguns conceitos físicos e nas suas aplicações que poderão ser vivenciadas pelos alunos no mundo “real”, mesmo entendendo que os eventos nesse são muito mais complexos que os modelos utilizados, mas é este o papel do professor: criar métodos para que se possa compreender melhor nossa realidade. Assim, os resultados observados nos levam a acreditar que o aperfeiçoamento dessas metodologias lúdicas possa render ótimos resultados no processo de ensino-aprendizagem não só dos conceitos físicos abordados, mas também das relações humanas envolvidas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

HERZOG, Zilk M.; STEFFANI, Maria H. Física no ensino fundamental: atividades lúdicas e jogos computadorizados UFRGS, Instituto de Física: Porto Alegre, 2009.KISHIMOTO, T. M. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Pioneira, 1994.LIMA, Magali F. de Castro; SOARES, Vitorvani Brincar para construir o conhecimento: jogo e cinemática Física na Escola, v.1, Rio de Janeiro, 2010.OLIVEIRA, Paulo Murilo Castro Corrida de Vetores: vacina contra o raciocínio aristotélico Física na Escola, v. 10, n. 1, Rio de Janeiro, 2009.SANTOS, Emerson Izidoro; SHINOMIYA, George Kouzo; FERREIRA, Norberto Cardoso, Instituto de Física da USP Brincando com Vetores XVI Simpósio Nacional de Ensino de Física, Rio de Janeiro, 2005.STEIN-BARANA, Alzira C. de Mello; LOPES, Deisy Piedade Munhoz; URA, Suzana Kaori Brincando com gráficos Física na Escola, v. 9, n. 2, São Paulo, 2008.

AGRADECIMENTOS

Ao auxílio financeiro da CAPES e a oportunidade proporcionada pelo IFRS–BG e pelo Colégio Estadual Landell de Moura.