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jHvntiHLirÃo c;ratcita
Do inimicn aperte . Rián( ora iloronu >cm rancor.
\o contacto do pertlân,
Tõdfl jxdra >ira flor.
€ CRISTÃOiE S IP !Í IP IIT A\
«Fé InabalÁvel tf .
é m qor pod encarartriolí a frrnlí a nula,
rra tòda» a* épocaa tialiamaaldadra.
Allan Kardcc
flr*fco Doa hinário-Evangélico da "CASA DE RECUPERAÇÃO E BENEFÍCIOS BEZERRA DE MENEZES"Fundador: AZA3IOR SERRÃO Dlre.-or: INDAUCIO II
. MENDES
ANO IV - RIO DE JANEIRO - DEZ EMBRO, 1968/JANEIRO/1969 - N* 21
JESUS
Êle nâo era um conquistador armado e,do século a século, aumenta a multidão da-queles que O seguem, como a um Ser Divi-no, ao qual se oferece a vida. Surgiu na pa-lha, ao calor dos animais que o hospedaramna estrebaria e recorda-sc-lhe o nascimentoassinalado pelo fulgor de uma estrela.
Não dispunha de uma pedra em querepousar a cabeça e fundou o Reino de Deusentre as nações. Conquanto se reportasseaos mundos da imensidade como diversasmoradas da Casa Universal do Todo-Misen-cordioso, escolheu uma pátria, que procurouconchegar ao corarão. Referia-se aos homensna condição de filhos do Pai Celestial e de-votou-se a um circulo intimo de companhei-ros queridos, vinctilando-se a uma abnega-da mãe, a quem amou enternecidamente.
Embora revelasse a vida imperecível,encontrou em ri mesmo bastante sentimen-to humano para chorar a ausência de um
«..migo morto. Conversou mais detidamente; penas com alguns sofredores, entre os quaisse destacaram pobres mulheres e criançasde lugarejos esquecidos e traçou os mais; ltos ensinamentos que regem a paz e a feli-cidade dos povos. Viveu em lares singelos econtinua inspirando, até agora, na literaturae na arte, as mais belas obras-primas da Hu-manidade.
Humilde, fèz-sc poderoso renovador deconsciências. Discutido, sobreleva-se, aindahoje, pela bondade, a todos os sofismas dosincrédulos que o desafiam. Perseguido pelomal, triunfou c triunfa com o bem, esquecen-do as afrontas e abençoando os inimigos.Crucificado, venceu a morte e ressurgiu en-tre os homens, junto dos quais permanece,sempre e cada vez mais vivo, em espirito,como sendo de todos os reformadores daTerra o mais digno e o mais querido, o maiscontestado e o mais invencível! Mensageirodo Pai, erguido à posição de Mestre Divino,consagrado à nossa educação para a vidaeterna, amou-nos antes que o amássemos etudo nos dá de si próprio, sem nada pedir-nos!
E,
por isso que todos nós, ano a ano, so-mos induzidos, sem distinção de credo e ra-ça, a cultivar o iioder da fraternidade, unsdiante dos outros, pelo menos um dia oDia de Natal - transformando o mundo,
por algumas horas, em Reino de Amor, preli-bando as alegrias do Bem Eterno çue nosgovernará de futuro, a repetir com as vozesmilenárias dos anjos: «Glória a Deus nas al-turas, paz na Terra, boa vontade para comos homens!*
Emmanuel
LIBERDADES cSòroent- o dever bem cumprido nos confere acesso & legitima liberdade.«Preconiza-se na ntuolidade do mundo uma educação pela liberdade plena dos instintos do homem.
olvidando-se. pouco a pouco- os antigos ensinamentos quanto fi formarão do carúter no lar. A coleti-
vidude porém- cedo ou tarde- será compelida n reajustar seus propósitos.tSòmente o bem pode conferir o galardão da liberdade suprema, representando a chave única súí-
c -ptivel de abrir cortas Sagradas da Infinito à alma ansiosa.Nenhum culto que se prendo n Deus pela devoção e por determinados deveres religic»s-« ::~
r-.to c- inte:-o* movimentos transitórios do Estado- como também êste último rtlo ;
d-reito de Intervir ns vida privada da personalidrde- em matéria de Kôsto- de sentiraer.:: - :"
.
.
-riria ç.rruntí? ãs v-!?: .s fórmulas do liberalismo:-. - «Puiavras de KinmanurJ». ed FT3Sentença do fOósofo Bertrand Russel: «Uberdade é obediência à I.cl» - o que corrsfpoaáe aa
axioma cristSo: «A César o que é de César*.
Página 2 O CRJSTAO ESPIRITA Dezrmbra/ftft. .1: n eiro/CD
ROGATIVAS
Pelo Espírito
de BEZERRA
DE MENEZES
Jesus nos abençoe
Nas rogativas feitos por vos nrs Casasdo Senhor, V03 recomendamos cuidados ej-pe-ciais ein vossa forma de rogar, pois lançaisao espaço pedidos que Jesus recebe e abriga.julgando diante do Pai a procedência, a fimde beneficiar-vos o roteiro.
A miúde, pensamentos turvos ou poucoUuminados chegam a zonas inferiores, emvez de, por elevados e puros, chegarem aoAlto. Pois quase nunca sabeis pedir. O Paivos ouve a todos e Sua misericórdia se fazpresente, desde que haja um ser orando. En-tretanto, de vossa oração e sincera posiçãoespiritual no momento da rogativa, dependea direção que vossa prece tomará.
Sabendo orar, forças superiores vos con-duzirão a prece a zonas de auxilio c mensa-geiros categorizados levarão vossos rogosaos pós do Cristo e o atendimento se farámais facilmente. Nas preces coletivas, acom-panhai o orador, procurando com ele chegarao Pai e, nas preces intimas, sabei que é nossilêncios elevados que alcançareis melhor osocorro, pois, antes de pedirdes, já sabe oSenhor do que realmente necessitais. Se vosfôr dada a palavra em reunião pública parauma oração, sède breves e procurai prepararo ambiente, dando a cada um todo o vossoamor. pois não será com muitas palavras queatingireis vosso objetivo, mas, sim, com oque de melhor brotar de vós. Que a paz doSenhor esteja eonvòECo nos momentos dú-bios- orientando-vos o roteiro no caminho dobem. f . 1
O CRISTÃO ESPIRITAPUBLICAÇÃO BIMESTRAL
TIRAGEM- MIL EXEMPLARES
Sed«: Rua 19 de Fevereiro n. 19
Botafogo - Est. da Guanabara
Revelação da Revelação9 Espirito* puto* o seus cotpoa íluldic©» -
Quanto mau a Espirito se elova. :anto -a.s vivalho dooonha na memória a miragem do pausado. Só-mento o Espirito puro. não maio sujeito a ..«carna-ção alguma em qualquer planeta que gcjo. poi ;«i ha-vor atingido a pertoiçúo siderei, dispõe de lodos osfluido-, como posouider que é d:; indoponciência ». tema consciência exata da sua oriaom
. ooja qual for oporioptrito ou corpo fluidico que lomo o aoolinllo ciaregiõea quo percorra Ecse porfoplnlo ou corpo flui-dico, apropriado ao planeta
. £ie toma. deixa o re-toma. consorvar.do-lhe os p.inripíos constitutivoscompre pronto? a 30 separarem ou reunirem por cfoi-lo da r 1 :j vontade, .-.ogundo a- condições c a;: nocec-etdadoa da misrão superior que lho caiba dosempo-nhar Lftmbrai-vos dostas palavras do Jesus aludindoantes o depois do sacrifício do Gólgota
. á suo mis-
são terrena e a este sacrifício, referentes c : u pa-
lavras ao corpo que ele revestira e quo constituíatua Vida ao» olhos dos homens: «Deixo a v.da paraa retomar, ninguém ma tira; cou ou qu<- por m inmesmo a de.ao
, tenho o poder do o deixar c tenh«»o poder do a ictorr.ar» doã? X. v. 18)
.
PERSONALIDADEDO ESPIRISTIMO
Respondendo, em o antigo jornal cario-
ca «O Paiz», a detratores do Espiritismo
, Be-zerra de Menezes
, que usava ali o pseudóni-mo de «Max»
, transcreveu o seguinte trechodo romance de Ramalho Ortigão e Eça deQueirós - « O mistério da estrada de Sin-tra>:
«Os espiritas de hoje serão de entre to-dos os filósofos contemporâneos
, que nãoquerem aceitar am absoluto o dogma estérile deseonsolador da matéria onipotente, osos únicos que liâo de colaborar na do futuro».
A origem e a natureza do EspiritismoCristão - ainda hoje combatido pelos quetemem a verdade que promana do Cristianis-mo do Cristo
, e não do cristianismo adaptadoa conveniências humanas
, c recusado por fal-sos cientistas vaidosos ou encravos de pre-conceitos
, quando não enceguecidos pelo ma-terialismo - revelam sua consistência mo-ral
, espiritual, filosófica e cientifica, através
dc sua Doutrina- ditada por Espíritos supe-
riores e codificada por Allan Kardcc. Seri.o
assim, a.s palavras de Ramalho e Eça, em-
bora não sendo proféticas, porque o Espiritis-mo tem sua consolidação reafirmada de anopara ano, avançando para o futuro, signifi-cam expressiva manifestação de uma verda-de que, para muitos de sua época, semelha-va uma heresia. Mas é eterno como a Verda-de e todos os esforços para destrui-lo serôoinúteis. Precisa mente
, o Espiritismo é umagloriosa Verdade que está inscrita ns Evan-gelhos de Jesus, mas vem de remoto passa-do. desde quando o homem comecou a pen-sar e raciocinar a sua razão de rcr.
rLV
. .!
I ' V . 1 '
Filhos:
Dczrmbro/fifi, Janciro/Ci!) O CJSISTAO ESPÍRITA Fáirina 3
Evangelho em Ação Da Penumbra<tBu*cal pois primeiramente o reino <le
IKhih e a Sua justiça © tWa» essas coias vosserAo dadas de acréscimo» (IVInt. Cop. VI.
v. 33).
O cristão - e principalmente o cristàu espirito
- é. sob certo aspecto, um artista, pois todo artista
deve sujeitar-se a uma disciplina de trabalho paraque o sua arte- seja bela e ulll a cokaividade. O
espirita compreende, portanto, a necessidade de obe-
decer àa leis divinas e trabalhar com humildade e
eficiência crescente* para o bem comum, apren-
dendo, tal como o recomenda o Mestre, a buscar pri-
meiramente o tesouro do Céu, a fim de construir
uma vida de luz. de paz e de amor, tanto para si
próprio como para lòila a humanidade, i-ara alcniv
çur o nobre desiderato a que se propue. na exem-
plificação da Doulrina. terá que conduzir-se com o
into. a subtileza e a segurança que tOnsliluem a
«arte do saber fazer», muito importante no que seconvencionou chamar de :relações huii.ann.sv, .som.
contudo, desliyai-se do Evangelho.
Olhando certo homem, um dia, a sarjeta de umarua
, viu, luzindo na lama. pequeno moeda que.
embora de desprezível valor, lhe despertou a cupi-dez. Desde fif. passou o pobre homem o resto davida a caminhar cabisbaixo, procurando moedas
pelas sarjetas. Algumas encontrou, na verdade, demaior ou menor valor, porém nunca mais pôdeerguer a cabeça para contemplar as estrelas ou oSol dourado que clareia a Terra! Sua alma ames-qulnhada pela amblçfio deixou de perceber a luzdivina, perdendo a oportunidade de participar doplano de Deus. puis Deus tem um plano: o da cons-tante evolução espiritual de todos nos.
Vem a propósito recordarmos interessante poe-ma intiês acerca de uma toupeira que. arrostando-se pelos anfractuosidade» da terra e só lhe enxer-Kamlo as pedras, o lôdo, o estrume, a fealdade, emsuma. Julgava, entre lamentos
, que o mundo erahorrível, l-ã do alto. 110 entanto, um pássaro can-tava louvores a Deus pela beleza da paisagem quepodia contemplar: o céu azul. ct- montes envoltosem névoa /.raciosa, os hinos ivluzlndo íi luz do Sol- cisnes brancos cortandu-lhes graciosamente asAguas, a relva coberta de flores multliv»' ;! E can-tava o pássaro: c.Corno é bola a Terra! Que crandeartista é o Criador que nos concede o ensejo doadmirar todas essas belezas!»
Então, meus irmãos, podemos compreender que
a vida se torna mais ou menos feliz, sexumlo o
plano em qi>.» nos colocamos para a considerar Equando, seguindo o caminho que o Mestre nos mos-trou e orientados pelo Evangelho
, contemplamos os
nossos semelhantes sem rancor nem inveja, e a vidacom serenidnd*: u nmor. compreendemos que ela ébola e que são as criaturas humanas
, afastadas de
fteus, que a abastardam <om ato.- condenáveis e a
fazem má!
Evangelho meditado
Fula sempre ao coração;
Evangelho praticado"
E permanente« oração.
tia Irôrnltos do luz nesta no:!e d inverno
Há vibrações d amor r.os ermos, r.os abismo
Tudo canta, palpita em meigoG paroxismos,SenI.rido realizada a promessa do Eterno...
Apjcmossa ideal, a promessa piedosaDo que nos ioz sort culpa o que nos Jez pequenos;E lez para o inlinito a ascensão GloriosaDo nosso própno esiôrço em todoa os terrenos.-
No torrono da luz, da ciência, do estudo;
No lerreno do amor, do dever, da verdade;
E quer que a esperança ou na voz da taudadoNossalma so avlgore e que realce om tudo
.
Salve! Senhor e Pai, senhor e bom amigol
Tu que baixar fizeste à tristeza terrestre:- Doces horas de luz! - Moisés
, o mestre antigo;- Josus
, a R"*df>r.!cr; Kajdec. o nôvo mestre.
José Luiz d0 Magalhães
SERVINDO AO MESTRE
(CONCLUSÃO DA 4« PAGINA)
mãos devotadas ao serviço do bem.
Amigos espirituais em número cadavez maior vos auxiliarão em tarefasde socorro e pregão, e Jesus terá paravós a atenção incentivadora dos quef>e empenham em trabalhar pelo enri-quecimento moral das criaturas.
Eni silêncio ante os elogios que àsvezes perturbam e prejudicam, ouvi-reis tocantes frases que não poderãotornar-vos vaidosos
, pois caminhareiscom segurança para o Cristo
, em tra-
balho regenerativo. Sabeis que, antes,ó do vosso dever agradecer a oportu-nidade de vos refazerdes dos erros dopassado. Cabeças erguidas, mãos hu-mildes e coração em prece
, sejam asvossas atitudes
, e cada rosa de amornuc distribuirdes com o próximo, serárna oícrcu4a que fareis ao Pai Tc loMisericordioso, com a vosa fé e a v
. s-
s?. determinarão de constante elev >cão espiritual.
Ignacio BITTENCOURT.
Nao de a seu filho, nem a nenhuma criança, brinquedos que imitem armas
de guerra. Lembre-se de que a criança de hoje será o homem que, no fu-turo
, poderá influir nos destinos da Pátria, da Família e da Humanidade
Página 4 O CRISTÃO ESPIRITA De.zembro/68, Janeiro/íffl
Prece Natalina a Jesus
Senhor Jesus!
Diante do Natal, que te lembra a glória na manjedoura, nós
te agradecemos:
a música da oração;o regozijo da fé;
a mensagem de amor;
a alegria do lar;
o apelo à fraternidade;
o júbilo da esperança;
a bênção do trabalho;
a confiança no bem;
o tesouro de tua paz;
a palavra da Boa Novae a confiança no futuro.
Entretanto, oh! Divino Mestre, de corações voltados para o
teu coração, nós te suplicamos alg) mais:
Concede-nos, Senhor, o dom inefável para que tenhamos aprecisa coragem de seguir-te os e stemplos!
EMMANUEL
Servindo ao MestreQuando irmãos caminham juntos
na estrada de Jesus, realmente imbuí-dos dos verdadeiros preceitos doCristo, forma-se logo precioso templopara recebe-los e estimular sua boavontade. O Mestre alegra-se e do Altodescem fachos de luminosa bênção,envolvendo-lhes os Espíritos e forta-lecendo-lhes a personalidade no beme no amor cristão.
Segui, irmãos, pois de vossa von-
tade progressista virá a força cons-trutora que trará, amanhã, para jun-to do Cristo
, muitos daquêles que de-sejam encontrar o caminho certo. Porvossa palavra esclarecedora, irmãosperdidos ou indecisos se afastarãodas tentações do mundo e reencontra-rão a verdade. E pequeninos 0II103infantis se tornarão mais brilhantesde reconhecimento
, abençoando asConclui na 3* paginu