jhcmídiadigital edição 50
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Editorial Concluímos mais uma edição, a quinquagésima revista jhcMídiaDigital. Nela veremos como a humanidade, frágil, resiste aos ataques insanos, que algum fundamentalista através da barbárie, procura ampliar espaços. Culturas milenares são destruídas, saques estupros genocídios praticados. Os desvairados gritos louvam o profeta. Aqueles senhores, que se julgam donos do mundo, estão ocupados com outra geopolítica. Para eles, esses acontecimentos nada mais são do que distração nas Mídias sociais. No Brasil, o Judiciário é mais uma vez questionado. A Operação Lava jato, sofisma de roubalheira, com sua infindável lista, promete muito trabalho, ou uma enorme pizza. A, porém, os que adotam outros métodos. A China resolve invadir o quintal dos Estados Unidos (América do sul), usando uma poderosa arma. Ela está se aproximando da América Latina, rapidamente, por meio de concessão de empréstimos a prazos longos e juros baixos. 250 Bilhões de Dólares é o que a China promete para a AméricaTRANSCRIPT
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
Europe Middle East ... To whom shall we go?
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
Justiça Amor Caridade
< Trabalho escravo - desigualdade social >
Participe: https://www.facebook.com/groups/313945965851
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
Índice
O6 ; Como eram as tatuagens há 5.000 anos
09 : Samsung alerta para risco à privacidade
12:
26 : Um Calote Espacial.
28 :
41 : Meio ambiente:
47; Chakra Amor / Contos e Lendas
48: Turismo
55 : Fatos em Foco
60: Esporte
64 : O Mundo
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
Equipe
Fundado em 12/09/2012.
Fundador Diretor Editor Responsável: José Heitor da Costa
Presidente: Jaldete Vieira Garcia.
Vice-presidente: José Heitor da Costa.
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Diretor e Editor de Esportes: João Costa
Diretor de Assuntos Internacionais: Gilmar Freitas
Correspondentes internacionais: Beto Ribeiro. Rotieh Atsoc. Afonso Arruda.
Penélope Mirta. Cecília Freitas. Laura Ortega. Sergio Saad. Jean Marie
Repórteres: Afonso Aquino. Pinheiro Junior. Rodrigues Taú. Wanda Lacerda.
Klaus Veber
Colunista colaborador: Chakra Amor.
Consultores:
Moda / Beleza: Regina Flores.
Gastronomia nacional e internacional: Sochiro Ochida
Conselho Administrativo
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Diretor Administrativo: Guilherme Arruda
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<A revista não se responsabiliza por conceitos e opiniões emitidas por entrevistados
e colaboradores, assim como pelo conteúdo de informes e anúncios publicitários.>
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
Editorial
Concluímos mais uma edição, a quinquagésima revista
jhcMídiaDigital. Nela veremos como a humanidade, frágil, resiste aos
ataques insanos, que algum fundamentalista através da barbárie,
procura ampliar espaços.
Culturas milenares são destruídas, saques estupros genocídios
praticados. Os desvairados gritos louvam o profeta. Aqueles
senhores, que se julgam donos do mundo, estão ocupados com outra
geopolítica. Para eles, esses acontecimentos nada mais são do que
distração nas Mídias sociais.
No Brasil, o Judiciário é mais uma vez questionado. A Operação Lava
jato, sofisma de roubalheira, com sua infindável lista, promete muito
trabalho, ou uma enorme pizza.
A, porém, os que adotam outros métodos. A China resolve invadir o
quintal dos Estados Unidos (América do sul), usando uma poderosa
arma. Ela está se aproximando da América Latina, rapidamente, por
meio de concessão de empréstimos a prazos longos e juros baixos.
250 Bilhões de Dólares é o que a China promete para a América
Latina nos próximos anos. O comércio entre a China e região pode
alcançar 500 Bilhões de Dólares. É o novo cenário da geopolítica
global que avança ao largo do Dólar.
Enquanto isso ocorre, Os outros quatro ‗cavaleiros‘ procuram
desestabilizar o ‗patinho feio‘ das relações obscuras, Wladimir Putin,
ampliando as fronteiras europeias. Então, os quatros cavaleiros do
Apocalipse politico financeiro continuam em suas conquistas, a China
e a índia, ocupam espaços através de um bem elaborado geopolítica,
voltado para o desenvolvimento socioeconômico sustentável mundial.
Dessa feroz batalha, alguns sairão queimados, outros chamuscados.
Como prêmio, somente cinzas restarão.
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
Como eram as tatuagens há 5.000 anos
Grupo de pesquisadores mapeia as 61
inscrições na pele da múmia de Ötzi
ÁNGEL LUIS SUCASAS
jhcMidiaDigital
Mapa das tatuagens do homem de gelo, Ötzi. / EURAC
Quase todas são linhas paralelas, embora duas tenham forma
de cruz, e seus significados ainda estão no ar. Mas o que está
claro é que o mistério inscrito na pele do homem do gelo já tem
um mapa traçado. As tatuagens da múmia de Ötzi puderam,
finalmente, ser detalhadamente mapeadas graças ao trabalho
de pesquisadores da Academia Europeia de Bozen/Bolzano
(EURAC) e à ajuda de uma técnica: a fotografia multiespectral.
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
Ou seja, fotografar a múmia de 5.300 anos de idade em todas as
faixas, do infravermelho ao ultravioleta.
"Usamos uma câmera convencional [uma Nikon D800 de 36
megapixels] à qual acrescentamos filtros para rastrear todo o
espectro da luz. Depois essas imagens são transferidas a um
software que permite sobrepô-las e distinguir entre o que seria
uma tatuagem e uma ferida ou outro tipo de marca na pele",
explica Albert Zink (Bolzano, 1965), um dos autores
dessa pesquisa publicada na revista científica Journal of
Cultural Heritage e diretor do Instituto para Múmias e o Homem
de Gelo, da EURAC, responsável pelo projeto.
Até agora, o número de tatuagens registradas pelos diferentes
estudos sobre a múmia de Ötzi era flutuante, segundo essa
pesquisa, "sobretudo pelas dificuldades de detectar as marcas
visualmente". Mas esse mapeamento exaustivo em todas as
frequências resultou em duas cifras concretas: 61 tatuagens
agrupadas em 19 conjuntos. Praticamente todos os segmentos
são paralelos, tendo entre seis milímetros e quatro milímetros
de longitude e entre um e três milímetros de profundidade;
todos longitudinais ao corpo. Somente duas tatuagens não
seguem esse padrão: a do joelho da perna direita e a do
tornozelo do pé esquerdo têm forma de cruz. Todas elas foram
realizadas com a mesma técnica: perfuração da pele e
preenchimento com cinzas de carvão vegetal.
Mas o fundamental dessa pesquisa, além do modo como foi feito
o mapeamento, é voltar a refletir sobre o significado atribuído a
essas tatuagens. "A maioria acredita que elas foram feitas com
finalidades terapêuticas, como um tratamento similar à
acupuntura para evitar a dor, especialmente por sua localização
nas articulações", observa Zink. No entanto, em seus
parágrafos finais o estudo questiona essa interpretação, com
base em um novo grupo de tatuagens descoberto durante o
mapeamento: quatro marcas no peito distantes de qualquer tipo
de articulação. Os pesquisadores são cautelosos, apesar de
indicarem que esse achado parece "contradizer" a teoria
terapêutica: "Sabe-se de estudos prévios, porém, que o homem
de gelo sofreu de outras enfermidades que poderiam ter
causado também dor na região do peito, como pedras na
bexiga, vermes no cólon e aterosclerose. Portanto, a teoria de
que as tatuagens do homem do gelo eram aplicadas como
tratamento terapêutico não pode ser descartada".
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Fotografias das tatuagens de Ötzi, em sua maioria sulcos
paralelos ao corpo, com exceção de dois casos com aparência
de cruz. / EURAC
Depois do mapa, falta decifrar as incógnitas para ver se é
confirmado esse significado terapêutico ou se uma natureza
mais simbólica e espiritual emerge inesperadamente. Mas na
EURAC dão por encerrada a exploração com a fotografia
multiespectral da múmia de Ötzi, achada no vale alpino de Ötz
em 19 de setembro de 1991, onde jazia havia 5.300 anos, depois
de ter sido assassinado com golpes e flechadas. Agora se
concentrarão em interpretar o resultado; entre essas duas
cruzes que talvez "indiquem o ponto exato onde se praticava
esse tipo de acupuntura terapêutica" ou talvez ocultem algo
mais simbólico. Eles estão, de fato, plenamente dispostos a
mostrar os resultados de seu estudo, como esclarece Zink: "Se
houver mais pesquisadores que queiram estudar tatuagens em
múmias, ficaremos felizes em compartilhar esta técnica com
eles".
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Samsung alerta para risco à privacidade
com Smart TVs
Rotieh Atsoc / jhcMídiadigital
As TVs inteligentes da Samsung têm um potente sistema de
reconhecimento de voz, que levou a companhia a alertar os
consumidores: ―estejam cientes de que se as palavras ditas
incluírem informações pessoais, essas informações poderão
estar entre os dados capturados e transmitidos para uma
empresa parceira". O aviso consta na política de privacidade
para Smart TVs da Samsung.
Depois que o assunto repercutiu na mídia especializada, a
empresa se defendeu, dizendo que leva ―muito a sério‖ a
privacidade dos usuários, e que não vende dados de áudio para
outras companhias. "Os dados de voz consistem apenas em
comandos de TV e frases de busca". Seria simples verificar se o
reconhecimento de voz está ativado e possível desativá-lo a
qualquer momento.
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Cuidado com o 'papo' em frente a TVs conectadas, diz Samsung
A Samsung está alertando usuários para ficarem atentos
quando estiverem conversando em frente a uma das TVs
inteligentes da companhia.
O sistema de reconhecimento de voz dos aparelhos, que
possibilita controlá-los por meio da fala, pode capturar
informações pessoais do que for dito pelos usuários em frente
ao televisor.
A notícia repercutiu na mídia especializada após ser levantada
pelo site "The Daily Beast".
"Estejam cientes de que, se as palavras ditas incluírem
informações pessoais, essas informações poderão estar entre
os dados capturados e transmitidos para uma empresa
parceira", diz a política de privacidade para Smart TVs da sul-
coreana.
Segundo o texto, a TV coleta dados sobre comandos de voz e
"textos associados" com o objetivo de melhorar esse
mecanismo.
A empresa parceira citada, que não foi nomeada, converte
discursos falados para "o formato necessário" que possibilita o
funcionamento do sistema.
RESPOSTA
Em um comunicado enviado à imprensa, a Samsung disse que
leva a privacidade dos usuários "muito a sério" e que não vende
dados de áudio para outras companhias.
"Os dados de voz consistem apenas em comandos de TV e
frases de busca", disse a empresa.
A Samsung diz também que para saber se o reconhecimento de
voz está ativado, basta ver se um ícone com microfone aparece
na tela, e que é possível desativar o mecanismo a qualquer
momento.
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Regina Flores consultora da jhcMídiaDigital
Novo estilista renova Gucci com transparência
e moda jovem
Alessandro Michelle recriou uma estação de metrô e apostou
em peças andróginas e leves para o inverno 2015/2016
Rosângela Espinossi
Se o desfile masculino da Gucci em janeiro marcou um novo
rumo no estilo da marca italiana, com a saída de Frida Giannini
uma semana antes, o feminino, nesta quarta-feira (24), em
Milão, confirmou essa tendência. Em janeiro, o estilista
Alessandro Michele havia assumido a coleção para homens uma
semana antes da apresentação, sem ainda ter sido anunciado
oficialmente como o novo diretor criativo da marca. A
confirmação veio dois dias depois do desfile, em 21 daquele
mês. De lá para cá, foi o tempo que teve também para montar a
linha feminina de outono-inverno 2015/2016.
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O resultado na passarela italiana foi novamente surpreendente,
mas seguiu a tônica do masculino. Uma moda meio andrógina,
jovem, para o dia a dia, com muita transparência, mesmo para o
inverno. Sem looks para o tapete vermelho, como se costumava
ver, essa nova fase da Gucci foi apresentada numa sala que
lembra uma estação de metrô. Piso de emborrachado, azulejo
branco sobre parede vermelha. Por lá, transitavam
―passageiros‖ jovens, com roupas que cabiam tanto num
homem (até com laço em camisa e calça mais larga) como
numa mulher (com praticamente a mesma proposta).
Alessandro Michelle colocou também sapato de pelos, sandálias
com pompons, rendas deixando seios e pele à mostra, boinas e
ternos floridos para os homens. Lembrando, como dito acima,
que o desfile masculino aconteceu em janeiro. O modelo homem
na passarela é para confirmar a androginia proposta. Talvez a
crítica especializada faça comparações com a estreia de Hedi
Slimane da Saint Laurent, que também trouxe uma moda jovem,
até comparada com peças de fast fashion, quando estreou na
grife francesa em outubro de 2012.
O estilista da grife italiana, porém, não é novo na casa. Trabalha
na equipe de estilo desde 2002, mesmo ano que sua
antecessora começou.
Michelle era chefe da divisão de acessórios. Tanto o desfile
desta quinta, quanto o masculino foi um divisor de águas para a
grife. E o recado está dado: é preciso conquistar a nova
geração, como tem feito Saint Laurent, Chanel entre outras.
Uma geração que busca o luxo sem ostentação. É esperar para
ver os próximos passos.
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Transparências marcaram a coleção da Gucci, agora assinada por Alessandro Michele.
Foto: Vittorio Zunino Celotto / Getty Images
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Foto: Vittorio Zunino Celotto / Getty Images
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A androginia esteve presente no desfile da Gucci, como nessas
duas fotos em que a modelo mulher e o masculino usam
praticamente a mesma proposta. O do homem tem ainda mais
elementos femininos.
Foto: Vittorio Zunino Celotto / Getty Images
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Uma coleção jovem e fresca foi a proposta do estilista
Alessandro Michelle, com renda, transparência e boina
Foto: Vittorio Zunino Celotto / Getty Images
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Foto: Vittorio Zunino Celotto / Getty Images
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As mesmas estampas aparecem nas roupas masculinas e femininas, como essas
flores em fundo terra
Foto: Vittorio Zunino Celotto / Getty Images
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Alessandro Michelle, que era diretor da divisão de acessórios da Gucci, assumiu o estilo geral da marca há um mês, em substituição a Frida Giannini
Foto: Vittorio Zunino Celotto / Getty Images
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Sapato com pelos estão entre as propostas de Alessandro Michele para o inverno da Gucci
Foto: Vittorio Zunino Celotto / Getty Images
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Blusa transparente com laço, saia reta e sandália com pompom: sala de desfile lembrava
uma estação de metrô.
Foto: Vittorio Zunino Celotto / Getty Images
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Vestido plissado com a estampa das flores e cabelo rosa na modelo: jovens são o público-
alvo
Foto: Vittorio Zunino Celotto / Getty Images
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Rendas em tons de pele também surgiramna coleção, que marca um divisor de águas da
marcar italiana
Foto: Vittorio Zunino Celotto / Getty Images
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Rendas em tons de pele também surgiramna coleção, que marca um divisor de águas da
marcar italiana
Foto: Vittorio Zunino Celotto / Getty Images
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Um Calote Espacial. Crise na Ucrânia pode
resultar em calote de 2 bilhões de reais ao
Brasil
Ao interromper um projeto de lançamento de satélites com a
Ucrânia, o Brasil pode ter um prejuízo de 2 bilhões de reais
Reportagem de Leonardo Coutinho publicada em edição impressa de VEJA
Em 2003, o então presidente Lula criou, em parceria com a
Ucrânia, a empresa binacional Alcântara Cyclone Space (ACS),
para a construção de uma nova geração de foguetes e de uma
base de lançamento em Alcântara, no Maranhão. O acordo
previa para 2006 a estreia do país no bilionário mercado de
satélites.
A Ucrânia se comprometeu a arcar sozinha com a produção do
foguete, e os custos das obras civis seriam divididos por igual
entre os dois países. A base, porém, só começou a sair do papel
cinco anos depois da data prevista para a inauguração. E, em
março de 2013, as obras foram paralisadas por falta de
pagamento. A ACS deve 96 milhões de reais às empreiteiras.
A Ucrânia acusa o Brasil de ter parado de investir no projeto,
que já consumiu o equivalente a 2,6 bilhões de reais dos cofres
públicos de ambos os países. Em 2013, dos 546 milhões de reais
prometidos pelo Brasil, apenas 12% foram efetivamente
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
transferidos para a ACS. No ano passado, o repasse representou
só 3% dos 431 milhões de reais previstos.
Há duas semanas, o presidente da Agência Espacial Estatal da
Ucrânia, Oleh Uruskyi, enviou ao ministro Aldo Rebelo, da
Ciência e Tecnologia, uma carta afirmando que, como o Brasil
deixou de cumprir com suas obrigações, seu país pagou 50,1
milhões de dólares – cerca de 144 milhões de reais – às
construtoras, como um esforço derradeiro para salvar o projeto.
Kiev enviou outras cinco correspondências oficiais
pedindo um posicionamento do Brasil. Nenhuma foi respondida,
nem mesmo uma assinada pelo presidente Petro Poroshenko e
endereçada a Dilma Rousseff em julho
do ano passado.
QUASE PRONTO — Com 80% do projeto
concluído, a Ucrânia procura outro
sócio (Foto: Alcântara Cyclone Space)
Quem mais tem a perder com
o calote é o Brasil. O governo da
Ucrânia estuda sair do projeto e
associar-se a outro país para lançar o
foguete, que já está 80% concluído. O
Brasil será cobrado nas cortes internacionais para ressarcir o
equivalente a 822 milhões de reais gastos pelos ucranianos. O
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação diz, em nota, que o
projeto
não foi suspenso, e que a crise política na Ucrânia ―gerou
grandes incertezas e prejudicou a interlocução em curso‖. Uma
explicação plausível é que o Brasil cedeu a pressões da Rússia,
que apoia a guerra separatista no leste da Ucrânia, para
abandonar a parceria espacial. Documentos internos do
Itamaraty divulgados no passado revelaram que o chanceler
russo pediu ao Brasil que não condenasse a atuação da Rússia
na Ucrânia. No que foi prontamente atendido.
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Consultor Nacional e internacional: Sochiro Ochida
DOM AFONSO APOSTA EM GASTRONOMIA
O restaurante Dom Afonso, localizado em Sorocaba (a 90 km de SP)
oferece clássicos da gastronomia lusitana com toques
contemporâneos
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
em um ambiente sofisticado, cheio de referências à história e
arquitetura portuguesas. Com arquitetura imponente, assinada
por Márcio Pedrico, a casa traz uma combinação moderna e
nostálgica em sua decoração, com materiais de reuso, como a
madeira de demolição cruzeta, retirada de antigos postes de
iluminação, os ladrilhos hidráulicos e a formatação clean do
deck.
A casa, que tem como proprietários Rui Rodrigues, português da
região do Porto, e Mariele Olivia, sua esposa, mostra que de
imponente, não tem somente o nome de um rei. Eles fizeram
questão de acompanhar de perto a criação do ambiente e
imprimiram na decoração seus gostos pessoais, trazendo
diversas peças que adquiriram em viagens, inclusive os azulejos
que revestem algumas das paredes do salão, importados da
Europa.
A experiência gastronômica tem início com o
farto couvert composto por bolinhos, patês e torradinhas e uma
grande variedade de pãezinhos feitos na casa, com destaque
para o de coco e o de abóbora, macios e cheios de sabor.
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
Com passagem por diversos restaurantes portugueses em São
Pauçp, Francisco Di Assis é o chef titular da cozinha do Dom
Afonso, que preza pelos clássicos da cozinha lusitana com um
perfume contemporâneo em suas criações.
Passando por 10 opções de pratos com o famoso bacalhau,
entre eles o Bacalhau do Dom Afonso (posta dourada no azeite,
com brócolis, batata sauté, azeitonas pretas e arroz de tomate),
sucesso de pedidos na casa, o menu oferece receitas com
frutos do mar, com os Lagostins Grelhados (lagostins abertos e
grelhados na casa com arroz roquefort) como uma das
sugestões, além de pratos de arroz, massas, aves e carnes.
A parte da refeição mais aguardada por alguns comensais traz
os famosos doces conventuais como sugestões de
sobremesas, com Rocambole de chocolate com recheio de baba
de moça, Canilhas com creme de baunilha e os
clássicos Sericaia do Alentejo e Toucinho do Céu entre as
escolhas para finalizar o almoço ou jantar.
Além da gastronomia, vale a pena destacar o serviço da casa,
com sua brigada de ouro, que conta com funcionários que já
passaram
A belíssima adega do restaurante, que comporta mais de 600
rótulos, sendo 80% deles de origem lusitana também merece
atenção. Além das garrafas dispostas em armações individuais
de ferro, a beleza do espaço fica por conta do lustre de cristais
vermelhos e das paredes revestidas por madeira de demolição.
A frente de vidro deixa toda essa combinação de elementos à
vista de quem transita pelo salão principal.
Endereço: Rua Capitão nascimento Filho 149 – Jardim
Vergueiro – Sorocaba Tel.: (15) 3031-1001/1002/1003
Horário de funcionamento: Terça a Sexta das 12h às 15h e 19h
às 0h. Sábado das 12h às 16h e 19h à 1h. Domingo das 12h às
17h.
Música ambiente. Acesso para deficientes. Possui área para
fumantes (área externa na entrada do restaurante). sistema
Wireless.
Lugares: 120.
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
Rapper faz retrato de famosos dos Estados
Unidos usando emojis.
O rapper e artista norte-americano Yung Jake faz caricaturas
de celebridades do país utilizando apenas emojis (aquelas
figurinhas divertidas usadas em aplicativos de mensagem).
Todo o trabalho é feito com uma ferramenta disponível na web,
chamada emoji.ink (http://emoji.ink). Ao acessar a página, o
usuário pode escolher uma das figuras e desenhar o que quiser.
Na imagem acima, postada por Jake em seu Twitter
(@yungjake), a cantora Rihanna . Reprodução/Twitter/yungjake
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
Na imagem acima, postada por Jake em seu Twitter
(@yungjake), o rapper norte-americano Chief
Keef. Reprodução/Twitter/yungjake
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Na imagem acima, a socialite norte-americana Kim
Kardashian. Reprodução/Twitter/yungjake
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Na imagem o rapper norte-americano Cam'ron. Reprodução/Twitter/yungjake
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imagem acima a cantora norte-americana Miley Cyrus.
Reprodução/Twitter/yungjake
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O rapper Asap Yams, que morreu no dia 18 de
janeiro. Reprodução/Twitter/yungjake
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O rapper norte-americano Wiz Khalifa. Reprodução/Twitter/yungjake
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
Rapper norte-americano Young Thug. Reprodução/Twitter/yungjake
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
Na imagem acima, postada por Jake em seu Twitter
(@yungjake), a garota Chloe. Ela ficou famosa na internet com
um vídeo que faz cara de pouco caso, após sua mãe dizer que
iriam para a Disney .Reprodução/Twitter/yungjake
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
Na imagem acima, postada por Jake o ator norte-americano
Larry David. Reprodução/Twitter/yungjake
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
Meio ambiente:
Falta de água
Instituto determina requisitos mínimos para
construção e uso de cisterna
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Karine Serezuella Do UOL, em São Paulo
Getty Images
Calhas e tubulações direcionam à cisterna a água da chuva captada a partir do
telhado
Com o volume reduzido nas torneiras de casa, o aproveitamento
da água de chuva é apontado por especialistas como uma das
alternativas para minimizar os efeitos da crise hídrica que
atinge parte das cidades brasileiras, a exemplo da capital
paulista. No entanto, na hora de montar uma cisterna
residencial, requisitos básicos devem ser levados em conta, a
fim de que o sistema de captação funcione com eficiência e
mais: para que a qualidade da água coletada esteja garantida.
O pesquisador do Laboratório de Instalações Prediais e
Saneamento do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT),
Luciano Zanella, e o engenheiro civil especialista em recursos
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
hídricos, Jefferson Nascimento de Oliveira, professor da
Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"
(Unesp), campus Ilha Solteira, elencam orientações e cuidados
na instalação do reservatório e no armazenamento do volume
pluvial.
Área de captação: o telhado ou a laje de cobertura da edificação
funcionam como área para captação. Desses pontos, a água da
chuva é direcionada ao reservatório por meio das calhas e
tubulações. Nunca faça a coleta a partir do piso, porque a
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
deposição de contaminantes no pavimento é bem maior, se
comparada a dos telhados, devido às atividades humanas
diretas realizadas sobre o chão.
Capacidade da cisterna: diversos fatores definirão a capacidade do
reservatório a ser escolhido. Considere, por exemplo, o regime
de chuvas na região onde se localiza a residência, o número de
moradores e seus hábitos de consumo, assim como a
frequência de uso dessa água não-potável para a execução de
serviços. Leve em conta, também, o espaço disponível para
colocação do tanque (bombona ou caixa d'água) e caso tenha a
intenção de instalá-lo sobre a laje de cobertura, esteja atento à
capacidade da estrutura para suportar o peso adicional da
cisterna (cheia). Para que não ocorram acidentes, o ideal é
consultar um engenheiro civil.
Remoção de resíduos sólidos: as partículas sólidas e as maiores
concentrações de material dissolvido que são arrastadas pela
água da chuva (folhas, fezes de pássaros, galhos, areia e poeira,
por exemplo) precisam ser removidas, seja o sistema de
captação simplificado ou mais elaborado. Para extrair os
resíduos grosseiros crie um filtro auto limpante usando uma tela
de náilon, plástico ou aço inox. Essa barreira física permite que
a água passe, enquanto os detritos sólidos são filtrados e
expelidos.
Descarte da "1ª chuva": é essencial desprezar o primeiro volume de
água, porque essa "1ª chuva" arrasta os poluentes presentes no
ar e também "lava" a sujeira acumulada na área de captação
(telhado, calhas e tubulações). O Instituto de Pesquisas
Tecnológicas (IPT) recomenda descartar de um a dois litros de
água da porção inicial da chuva para cada metro quadrado de
telhado. Um exemplo: caso a cobertura tenha dez metros
quadrados, você deverá rejeitar de dez a vinte litros do volume
captado. Se sua casa fica em uma região com intenso trânsito
de veículos e/ou com a presença de indústrias nos arredores,
opte pelo descarte de porções ainda maiores dessa água.
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
Tratamento da água: em hipótese alguma faça a ingestão da
chuva, porque ela não tem a mesma qualidade da água potável
fornecida pela companhia de saneamento básico do seu
município. Para que esse volume pluvial possa ser aproveitado
nas atividades domésticas higienize-o com a adição de um
composto de cloro. Se optar pelo uso da água sanitária, a
composição do produto deve ser exclusivamente hipoclorito de
sódio (NaClO) e água em concentração de 2,5%, para que a
ação desinfetante seja eficaz. Com relação à dosagem, use três
gotas da solução pra cada litro de água coletada e, ao adicioná-
la ao reservatório, misture bem e aguarde meia hora para só
então utilizar a água.
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
Esse tratamento primário, comumente usado em cisternas
simplificadas ou provisórias (infográfico 1), evita a proliferação
de microrganismos e impede que essa água armazenada
apresente odor. Por outro lado, em sistemas de captação
integrados à edificação de forma permanente, através de uma
tubulação exclusiva, outros componentes de desinfecção
podem ser acrescidos como a utilização de ozônio ou radiação
ultravioleta (infográfico 2). Nesses casos, para o
desenvolvimento e instalação do sistema, contrate um
profissional devidamente habilitado, com conhecimentos
adequados nesta área.
Uso da água: o volume de chuva armazenado em uma cisterna
simples e tratado com água sanitária, conforme descrito acima,
não deve ser usado em banhos ou na lavagem de louças e
roupas, porque essa água não sofreu processos de desinfecção
físico-químico e bacteriológico. Utilize-a somente na rega de
vasos de plantas e jardins, lavagem de pisos e carros e em
vasos sanitários. Porém, para os sistemas de captação
incorporados à estrutura da casa, no qual a água é tratada a
ponto de torná-la potável, o morador pode fazer uso do líquido
para lavar louças ou mesmo tomar banho.
Cuidados no armazenamento de água das chuvas Mantenha o reservatório sempre fechado
A cisterna deve permanecer sempre vedada, evitando assim a
deposição de resíduos, a proliferação de mosquitos como o
Aedes aegypti, transmissor da dengue, ou a entrada de outros
insetos e de roedores. Além da tampa, coloque na entrada do
reservatório uma tela, caso precise destampá-lo. As demais
aberturas do sistema, a exemplo do extravasor (ladrão), devem
ser fechadas com telas.
Instale o sistema em local protegido e seguro
O reservatório deve ser apoiado em uma base plana para evitar
rupturas e acidentes. Opte por um local protegido de impactos,
incidência solar direta e que seja de difícil acesso para
crianças, a fim de que afogamentos ou outros incidentes graves
sejam evitados.
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
Evite a perda de qualidade da água
Em sistemas simplificados, onde a coleta da água armazenada é
realizada com o auxílio de uma vasilha ou balde, use sempre um
utensílio bem limpo. Jamais o apoie no chão e em seguida o
mergulhe no reservatório. Assim, você evita que a água seja
contaminada. Nunca misture, também, a água pluvial do
reservatório e a água potável.
‘Fonte: Jefferson Nascimento de Oliveira, engenheiro civil especialista em recursos hídricos e professor
da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (Unesp), campus Ilha Solteira e Luciano
Zanella, pesquisador do Laboratório de Instalações Prediais e Saneamento do Instituto de Pesquisas
Tecnológicas (IPT)
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
Chakra Amor / Contos e Lendas
Chakra Amor é filosofo poeta pensador artista plástico
*Receita para se manter jovem‘
1. Jogue fora todos os números não essenciais para sua
sobrevivência. Isso inclui idade, peso e altura. Deixe o médico se
preocupar com eles. Para isso ele é pago.
2. Frequente, de preferência, seus amigos alegres. Os "baixo-astral"
puxam você para baixo.
3. Continue aprendendo. Aprenda mais sobre computador,
artesanato, jardinagem, qualquer coisa. Não deixe seu cérebro
desocupado. Uma mente sem uso é a oficina do diabo.
4. Curta coisas simples.
5. Ria sempre, muito e alto. Ria até perder o fôlego; ria para você
mesmo no espelho, ao acordar e que o sorriso seja sua última
'atitude' antes de dormir.
6. Lágrimas acontecem. Aguente, sofra e siga em frente. A única
pessoa que acompanha você a vida toda é VOCÊ mesmo.
Esteja VIVO enquanto você viver e seja uma boa companhia para si
mesmo.
7. Esteja sempre rodeado daquilo que você gosta: pode ser família,
animais, lembranças, música, plantas, um hobby, o que for.
Seu lar é o seu refúgio, sua mente seu paraíso.
8. Aproveite sua saúde. Se for boa, preserve-a. Se está instável,
melhore-a da maneira mais simples: caminhe, sorria, beba água, ore,
veja comédias, leia piadas ou histórias de aventuras, romances e
comédias. Se está abaixo desse nível e não consegue fazer nada por
si mesmo, peça ajuda.
9. Não faça viagens de remorsos. Viaje para o shopping, para cidade
vizinha, para um país estrangeiro, pega carona num! a calda de
cometa, imagine os mais diversos objetos formados pelas nuvens no
céu, mas evite as viagens ao passado, pois você pode ficar retido na
estação errada. Escolha as lembranças que quer ter; não se deixe
dominar por elas ou perderá o direito à escolha.
10. Diga a quem você ama, que você realmente o ama, e diga isso em
todas as oportunidades, através do olhar, do toque, das palavras, das
ações diárias e do carinho.
Seja feliz com seu próprio sentimento e não exija retribuição; você
terá, de graça, o que o outro sentir; nada mais, nada menos.
E LEMBRE-SE SEMPRE QUE: A vida não é medida pelo número de
vezes que você respirou, mas elos momentos em que você perdeu o
fôlego...de tanto amor... de tanto rir ... de surpresa, de êxtase, de
felicidade...
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Turismo
Um Rolê pelos arredores da Hungria.
Penélope Mirta /Correspondente jhcMídiaDigital
Hungria País na Europa
A Hungria é um país sem saída para o mar na planície da Panônia, na Europa Central. Limita com Áustria, Eslováquia, Romênia, Ucrânia, Sérvia, Croácia e Eslovênia. Sua capital é a cidade de Budapeste, a maior do país.
Capital: Budapeste Moeda: Florim húngaro Continente: Europa Governo: República parlamentarista População: 9,897 milhão (2013) Banco Mundial Língua oficial: Língua húngara
Geografia
Mapa topográfico da Hungria. As partes amarelo claro e verde
são as planícies que cobrem quase 90% do território húngaro.
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
Com 93 000 km², a Hungria é um dos maiores países da Europa
Central. Suas dimensões são de 250 quilômetros de norte a sul
e 524 quilômetros de leste a oeste, com 2 258 quilômetros de
divisas com os 7 países
(Sérvia, Croácia, Eslovênia, Ucrânia, Romênia, Eslováquia eÁust
ria) que o cerca.
Sua população é estimada em 10 064 000 de habitantes,
apresentando um decréscimo populacional desde o
último censo oficial em 2001. Tal fato vem ocorrendo nos
últimos anos, seguindo uma tendência de todos os países
do leste europeu. A Hungria é um país mediamente povoado,
apresentando uma densidade de 109 habitantes por km².
A maior cidade é a capital Budapeste, que em sua região
metropolitana tem 2 550 000 de habitantes. Com menor
proporção, a universitária Debrecen, em Hajdú-Bihar, é a
segunda maior com 205 000 habitantes. A terceira é Miskolc,
com pouco mais de 179 000 habitantes, no condado de Borsod-
Abaúj-Zemplén, no nordeste húngaro.
Pôr do sol no Lago Balaton.
A maior parte do país é composta
por planícies, que não chegam a 200 m
de altitude. Em alguns pontos existem
pequenas cadeias de montanhas, mas as
que passam de 300 metros de altura são
apenas 2% do território húngaro. O ponto
mais alto é a montanha Kékes com 1.014
metros e está localizada à nordeste de Budapeste. O ponto mais
baixo é nas proximidades de Szeged no sul, em
uma depressão com 77,6 metros.
Os maiores e mais importantes rios que cruzam a Hungria são
o Danúbio e o Tisza. O Danúbio é um dos rios mais importantes
da Europa e, na Hungria, ele é navegável por 418 quilômetros. O
Tisza é navegável por 444 quilômetros. Vale ainda ressaltar
o lago Balaton, que com uma área de 592 km² é o maior lago
da Europa Central e Oriental, e até é conhecido por "mar
Húngaro". Outros lagos menores são o Velence e oNeusiedl, que
tem 315 km² de superficie, mas apenas 75 km² em território
húngaro (o restante localiza-se na Áustria).
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
Clima
A Hungria possui um clima temperado continental,16
com um frio
e úmido inverno e um verão quente. A temperatura média anual
é de 9,7°C(com extremos de 42 °C e -29 °C). A média
pluviométrica é de 600 mm por ano. As chuvas são irregulares,
caindo mais à oeste do Danúbio do que ao leste. Uma pequena
vila, próxima de Pécs, tem um clima diferente do resto do país,
semelhante ao clima mediterrâneo, o que é um diferencial na
região.
Durante os anos 1980, a Hungria começou a sentir os efeitos
da poluição das indústrias e dos agrotóxicos nas plantações.
Continuamente foram relatados contaminações em
reservatórios de água e uma sensível mudança na fauna. Até
hoje, não foi feita nenhuma grande mudança sobre o meio
ambiente. Açlık Oyunları
Demografia
Gráfico populacional da Hungria entre 1715 e 2008.
Para 94% da população, na sua maioria composta por húngaros,
a língua utilizada é o húngaro, uma língua fino-
úgrica distantemente relacionada com o finlandês e
o estoniano. Existem muitas minorias étnicas na
Hungria: ciganos (2,1%), alemães (1,2%), eslovacos (0,4%), croa
tas (0,2%),romenos (0,1%), ucranianos (0,1%) e sérvios(0,1%).18
Devido à sua história, quando países vizinhos faziam parte do
mesmo país, existem minorias húngaras significativas em
países vizinhos como
Romênia (na Transilvânia), Eslováquia, Sérvia (em Voivodina),
Ucrânia, Croácia (na Eslavônia) e Áustria. A Eslovênia, no
entanto, tem um número muito grande de húngaros nas cidades
próximas à fronteira e até adota o húngaro como língua oficial.
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Castelo de Buda
O Pátio dos Leões.
Monumento do Príncipe Eugénio de Sabóia.
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Spa Szechenyi, Budapeste, Hungria
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Ponte del Primo Maggio alle Canarie - Fuerteventura
Liszt Museum, Budapest, Hungary
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Fatos em Foco
Ele compra escravas sexuais no Iraque
para devolvê-las às suas casas.
Kalil Bechara / Correspondente jhcMídiaDigital
O tráfico sexual de mulheres acontece em todas as partes do
mundo e é um assunto triste e preocupante que pouco aparece
nos holofotes da mídia e das autoridades.
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
No Iraque, os soldados extremistas do Estado Islâmico (EI) têm
justificado o sequestro de crianças e mulheres, principalmente
para serem escravas sexuais, usando o argumento de que elas
não são fieis à ideologia. Mas para a sorte de algumas dessas
vítimas, um iraquiano herói tem conduzido uma nobre batalha
para resgatá-las.
Anônimo por óbvias questões de segurança, o homem entra em
territórios controlados e participa de leilões para comprar essas
moças – cristãs, muçulmanas e yezidis são capturadas e,
quanto mais novas, maior é o preço. Mas em vez de abusar
delas, o homem age como uma espécie de Moisés, procura suas
famílias e as leva de volta às suas casas.
Recentemente, um vídeo em que o
homem aparece devolvendo uma
garota yezidi para o pai foi
divulgado na internet e já foi visto
por milhares de pessoas. Este
homem, que arrisca sua vida para
salvar garotas desconhecidas é um
grande exemplo de coragem em
meio ao medo e à opressão da
guerra.
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
- O estudante universitário Humberto Moura Fonseca (foto), 23,
morreu de coma alcoólico após participar de uma festa
universitária em Bauru, no centro-oeste
paulista. O rapaz era da cidade de Passos
(MG) e estava no 4º ano de Engenharia
Elétrica na Unesp (Universidade Estadual
Julio de Mesquita). O evento onde
Fonseca teria ingerido bebida alcoólica
aconteceu fora da universidade, em uma
chácara da Granja Cecília, e foi promovido
por várias repúblicas de estudantes. De
acordo com imprensa local, a festa não
possuía alvará para ocorrer. Outros seis
estudantes da Unesp passaram mal no evento
Los Hermanos. Raúl Castro, presidente de Cuba (ao centro), e
Dilma Rousseff, presidente do Brasil, participam da cerimônia
de posse de Tabaré Vázquez, eleito presidente do Uruguai, em
Montevidéu Roberto Stuckert Filho/PR
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
- Na imagem, crianças se lambuzam com bolo na tradicional
festa de aniversário da cidade do Rio de Janeiro, na rua da
Carioca, no centro do Rio de
Janeiro. Neste ano, o bolo
servido aos participantes
teve 450 metros, um metro
para cada ano completado
pela cidade Vanessa.
Carvalho/Brazil Photo Press/Estadão
Conteúdo
Domingo (1.mar.2015) - Na imagem, monge budista caminha de
pés descalços sobre o fogo como parte do tradicional Festival
do Fogo na cidade de Nagaroto, no Japão. Centenas de pessoas
seguem os monges e participam do ritual de caminhada sobre o
fogo como forma de "purificação do corpo e da mente"
Yamanaka/AFP
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
Na imagem, pessoas se deslocam com boias e canoas, em Rio
Branco, no Acre. O rio Acre superou a marca histórica de
elevação de suas águas, registrando 17,75 metros, fazendo
com que a prefeitura da capital do Estado decretasse estado
de calamidade Raimundo Paccó/Frame/Estadão Conteúdo
- Integrantes da Força Sindical protestam contra as medidas
provisórias 664 e 665 diante do Palácio Alvorada em Brasília
(DF). Dentro do Alvorada, a presidente Dilma Rousseff recebe
as principais lideranças do PMDB. O jantar foi planejado para
tentar reaproximar o Planalto da principal legenda
aliada Francisco Stuckert/Futura Press/Futura Press/Estadão Conteúdo
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
Esportes
Bellucci é superado por Delbonis, e
Brasil terá que disputar repescagem
João Costa Editor de Esportes jhcMídiaDigital
Quais são as chances do Brasil derrotar o time da
Argentina pela Copa Davis, com os jogos sendo
disputados em plena capital portenha?
Bellucci é superado por Delbonis, e Brasil terá que disputar
repescagem
Argentino aproveita energia da
arquibancada lotada em Tecnópolis
e classifica país às quartas de final
com vitória por 3 sets a 1 em
partida que começou no domingo
Após a vitória heroica de Leonardo
Mayer sobre João Feijão Souza em
6h42 de partida no domingo, nesta
segunda-feira foi a vez de Federico
Delbonis (83º no ranking da ATP), estreante em Copa Davis,
vencer Thomaz Bellucci (85º) no último jogo da série para
colocar a Argentina nas quartas de final da competição, contra
a Sérvia. O confronto, que se iniciou no domingo e foi adiado
para esta segunda por falta de luz natural em Tecnópolis,
Buenos Aires, terminou com triunfo do argentino por 3 sets a 1,
parciais de 6/3, 4/6, 6/2 e 7/5 em 2h59 de jogo - Delbonis já
ganhara o primeiro set no domingo. Com entrada franca, os
"hermanos" lotaram as arquibancadas e fizeram muita pressão,
vibrando bastante no fim do confronto. Com o resultado
negativo, caberá ao Brasil disputar a repescagem da
competição, em que conhecerá seu adversário no dia 21 de
julho.
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
Romário concorrerá à Prefeitura do Rio no ano
das Olimpíadas, diz jornal
São Paulo (SP) /jhcMídiaDigital
Senador mais bem aceito da história
do Rio de Janeiro, com mais de 4
milhões de votos à favor, Romário
assumiu sua posição em Brasília (DF)
em outubro passado com parte do
discurso pautado no programa olímpico
dos Jogos do Rio 2016. De acordo com
a jornalista Mônica Bergamo, em sua
coluna na Follha de S.Paulo deste
sábado, justamente no ano das Olimpíadas Romário deve
concorrer à Prefeitura do Rio de Janeiro pelo Partido Socialista
Brasileiro (PSB).
Escolhido para ocupar uma cadeira no Senado com 63% do total
dos votos, Romário deve homologar a candidatura nas eleições
de 2016 junto ao partido na próxima terça-feira, dia 10, quando
os socialistas devem bater o martelo sobre o acordo. Tendo se
destacado no cenário político em 2014 ao contestar uma série
de prerrogativas do programa da Copa do Mundo, como por
exemplo, o acesso dos deficientes aos estádios, Romário teve
carreira meteórica na política.
Conhecido por ter marcado mais de mil gols em sua carreira
profissional, Romário enveredou na política em 2010, dois anos
depois de pendurar as chuteiras. Assim que abandonou os
gramados, o carioca se filiou ao Partido Socialista Brasileiro e,
depois de um ano como signatário, foi eleito deputado federal
pelo Rio de Janeiro.
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
Brasil começa Mundial com 15º lugar na prova
de Velocidade por Equipe
Saint-Quentin (França)
O Brasil estreou com um 15º lugar na prova de Velocidade por
Equipe no Campeonato Mundial de Ciclismo de Pista, disputado
no velódromo nacional de Saint-Quentin-en-Yvelines, na França.
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
Na última quarta-feira, o time formado por Flávio Cipriano, Hugo
Osteti e Kacio Freitas cravou o tempo de 44s849, sendo que a
medalha de ouro ficou para a França, seguida por Nova Zelândia
e Alemanha.
Segundo o técnico da Seleção Brasileira de ciclismo de pista,
Emerson, a equipe
brasileira pagou caro
pela queda de
rendimento no
decorrer da prova,
porém ressaltou que
seus comandados vêm
melhorando em
relação às provas
passadas.
―Fizemos uma boa
largada, mas
acabamos perdendo
rendimento no decorrer da prova.
O nível aqui é muito alto e qualquer erro pode custar
centésimos preciosos no tempo final. Conseguimos melhorar a
marca que estávamos fazendo nas etapas de Copa do Mundo,
entretanto sabemos que temos condições de melhorar ainda
mais e brigar para estar entre os dez primeiros colocados‖,
explicou Emerson.
Nesta sexta-feira e sábado, a Seleção volta a competir, mas
agora pelas provas de Velocidade Individual, com Cipriano, e na
Omnium, com Gideoni Monteiro.
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
O Mundo
Para financiar conflito, Estado Islâmico vende
em Londres obras de arte roubadas na Síria
Segundo imprensa britânica, grupo extremista fatura com venda
de artefatos contrabandeados em suas zonas de controle no
país mergulhado em guerra civil
Quase cem obras de arte e antiguidades sírias saqueadas pelo
Estado Islâmico têm sido contrabandeadas no Reino Unido e
seus lucros convertidos em fundos para sustentar as atividades
do grupo extremista.
Medalhão feito com moedas de ouro do período bizantino é
datado de 500 d.C: relíquias geram milhões para financiar
terrorismo
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
Vendidos em Londres, esses itens vão desde moedas do Império
Bizantino feitas de ouro e de prata até potes, vasos e vidros
datados da época do Império Romano que, juntos, valem
milhões de dólares.
A imprensa britânica compara esse fenômeno à indústria dos
―diamantes de sangue‖ da África. Trata-se de um termo usado
para a extração de pedras preciosas em zonas de guerra que
são posteriormente vendidas para financiar ainda mais os
conflitos. Exemplos disso são as guerras civis em Angola, Costa
do Marfim e Serra Leoa.
―Observa-se um saqueamento intenso nas áreas controladas
pelo Estado Islâmico. Já é um senso comum: o grupo controla o
contrabando‖, comenta ao Times o arqueologista Michael Danti,
da organização Syrian Heritage Initiative.
Especula-se que esses artefatos sejam encaminhados via
Turquia, Jordânia e Líbano, rotas comuns para contrabandistas
de armas e drogas. O transporte na Síria é relativamente fácil,
em vista de que o país está mergulhado em um caos
humanitário que já resultou na morte de ao menos 200 mil
pessoas e no deslocamento de milhares. A guerra civil entre
forças opositoras e tropas de Bashar al Assad se arrasta pelo
quarto ano sem perspectivas de resolução.
Contudo, o mercado da arte não é o única fonte de renda para a
organização islâmica. No califado instalado em zonas
petrolíferas entre Iraque e Síria, o Estado Islâmico ainda fatura
cerca de US$ 2 mi (RS 4,95 mi) por dia com a venda de petróleo
no mercado negro. O grupo extremista produz entre 50 e 60 mil
barris diariamente, segundo a empresa de dados norte-
americana IHS. Por ano, tal quantia representa um ganho de até
US$ 800 milhões.
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
Unasul anuncia cadeia de distribuição
para combater escassez de produtos na
Venezuela
Wanda Lacerda / jhcMídiaDigital
Para secretário-geral da entidade, realização de eleições
parlamentares é a melhor forma de resolver as diferenças entre
governo e oposição
A delegação da Unasul (União das Nações Sul-Americanas),
presente na Venezuela para mediar a crise entre o governo do
presidente Nicolás Maduro e a oposição, anunciou nesta sexta-
feira (06/03) a criação de uma comissão especial para criar
cadeiras regionais de apoio que para combater a escassez de
artigos de consumo básico.
Leia mais: Sem Chávez há dois anos, integração regional
enfrenta desafios econômicos e políticos
―Acordamos com o presidente [Nicolás Maduro] que será
convocada uma comissão especial através dos órgãos setoriais
para criar cadeias regionais de apoio à distribuição de certos e
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
precisos bens de consumo básico‖, afirmou o secretário geral
da Unasul, Ernesto Samper.
Agência Efe
Samper falou em nome da Unasul após reunião com o governo
De acordo com Samper, ―a ideia é que todos os países da
região, por meio de suas cadeias e canais de distribuição,
possam apoiar os esforços de distribuição que estão sendo
feitos na Venezuela, para que esses produtos básicos cheguem
a todos os venezuelanos, sem exceção‖, afirmou.
A escassez de produtos no país, que se agravou nos últimos
meses, é um dos principais problemas enfrentados pelo
governo, para quem há uma ―guerra econômica‖ impulsionada
pela oposição e setores do empresariado.
Ex-presos de Guantánamo falam sobre vida no Uruguai após
três meses de liberdade
Evento em São Paulo homenageia legado de Hugo Chávez após
2 anos de sua morte
Guerrilha paraguaia ameaça fuzilar quem plantar soja com
agrotóxico ou descumprir leis ambientais
A comissão — integrada pelos chanceleres de Brasil, Mauro
Vieira, Colômbia, María Ángela Holguín, e do Equador, Ricardo
Patiño — se encontrou com autoridades do governo e está
previso um encontro com a oposição venezuelana para
―despolarizar‖ o ambiente político que vive a nação caribenha.
Essa é a segunda vez que a Unasul visita a Venezuela para
intermediar a crise política no país. Samper ressaltou, após a
reunião com o governo, que é fundamental que sejam realizadas
eleições parlamentares, previstas para o segundo semestre do
ano, por ser a ―melhor forma de resolver as diferenças entre
governo e oposição‖.
―Para a Unasul é fundamental (…) que sejam realizadas as
eleições na Venezuela. É o melhor cenário para que se
confrontem as dificuldades‖, ressaltou o secretário geral.
À TeleSUR, Samper disse ainda que ―os que querem
desestabilizar a democracia na Venezuela alteram a ordem
constitucional e têm nosso mais firme rechaço‖
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
É mentira que agronegócio produza
alimentos para erradicar fome, diz biólogo
Patricia Fachin e Andriolli Costa | Instituto Humanitas Unisinos | São Leopoldo -
Fernando Carneiro, da Associação Brasileira de Saúde Coletiva,
comenta paradigmas em disputa: 'agricultura familiar alimenta
70% dos brasileiros; produção brasileira em larga escala tem
servido para alimentar animais na China e nos EUA'
Otávio Nogueira / Flickr
Cultivo de melão na Chapada do Apodi, no Rio Grande do Norte
A nova composição do Congresso Nacional e a chegada de
Kátia Abreu ao Ministério da Agricultura estão deixando alguns
pesquisadores da área da saúde e do meio ambiente
―preocupadíssimos‖. Entre eles, Fernando Carneiro, da
Associação de Saúde Coletiva – Abrasco, que atualmente
coordena o GT de Saúde e Meio Ambiente da instituição.
Segundo ele, as recentes mudanças no quadro político indicam
que ―as perspectivas de uma desregulamentação na legislação
dos agrotóxicos são enormes‖. Entre as alterações prováveis,
ele menciona a possibilidade de ―que se quebre todo o marco
regulatório para favorecer a entrada de agrotóxicos no Brasil‖ e
―de que se retire o papel da Anvisa e do Ibama para concentrá-
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
los no Ministério da Agricultura, que já tem o comando do
agronegócio‖.
Fernando Carneiro possui experiência na área de Saúde
Coletiva, com ênfase em saúde e ambiente e saúde no campo,
atuando principalmente junto aos movimentos sociais na luta
por melhores condições de vida. Foi consultor do Ministério do
Meio Ambiente e do Ministério da Saúde. Atualmente Coordena
o GT Saúde e Ambiente da Abrasco e o Observatório da Política
Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo, Floresta
e das Águas – Teia de Saberes e Práticas (OBTEIA), e é pós-
doutorando do Centro de Estudos Sociais da Universidade de
Coimbra, em Portugal.
Na entrevista a seguir, Carneiro comenta as reações de
resistência da sociedade civil ao uso de agrotóxicos no país. De
acordo com ele, ―a resistência mais organizada está se dando
através da Campanha Nacional Contra os Agrotóxicos e pela
Vida. Trata-se de uma resistência interessante, uma grande
novidade, porque além de reunir movimentos sociais, reúne
ONGs e órgãos de Estado como a Fiocruz e o Incra. Essa é uma
grande força em termos de uma grande campanha da sociedade
civil‖.
Existe resistência da sociedade civil aos agrotóxicos? Ela é
representativa?
Fernando Carneiro: Existe uma resistência que é histórica do
movimento de agricultura alternativa, que foi bastante
representativa nos anos 1980, e que gerou a lei de agrotóxico
do Brasil, considerada moderna para os parâmetros atuais. A
resistência mais organizada está se dando através da
Campanha Nacional Contra os Agrotóxicos e pela Vida, que foi
lançada no Dia Mundial da Saúde há três anos, e reúne mais de
200 entidades. Trata-se de uma resistência interessante, uma
grande novidade, porque além de reunir movimentos sociais,
reúne ONGs e órgãos de Estado como a Fiocruz e o Incra. Essa
é uma grande novidade em termos de uma grande campanha da
sociedade civil.
Por que, mesmo com tal resistência, o país permanece líder no
consumo de agrotóxicos?
Existe uma escolha por parte dos últimos governos,
principalmente dos federais, pela opção do agronegócio. Na
medida em que prioriza que a balança comercial seja
equilibrada pela exportação de commodities, o governo acaba
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
fazendo uma opção pela reprimarização da economia. Isso
aconteceu e vem crescendo desde o fim do governo Fernando
Henrique e nos governos Lula e Dilma. Esse é um processo
muito perigoso, porque há uma desindustrialização e um
incentivo a commodities minerais e agrícolas, que têm um valor
muito menor na relação de trocas do comércio internacional.
Então, o Brasil ficou dependente desse modelo, que é baseado
no grande uso de insumos químicos. A própria monocultura é
um sistema desequilibrado, que exige muito agrotóxico. Mas
muitas pessoas estão ganhando com a implantação desse
modelo. Como você pode ver, a presidente da Confederação
Nacional da Agricultura hoje é a Ministra da Agricultura. Isso
demonstra que pessoas ligadas ao agronegócio já controlam o
aparelho do Estado e os financiamentos, e aí fica uma luta entre
Davi e Golias.
Como compreender a escolha de Dilma pelo nome de Kátia
Abreu para o Ministério da Agricultura?
É uma escolha parecida com a que Lula fez quando escolheu
seu primeiro ministro, Roberto Rodrigues. A diferença é
que Kátia Abreu é uma liderança com um trânsito político e ela
tem projetos que passam desde a privatização da Embrapa até
a negação da reforma agrária como pauta para o país. À medida
que temos uma ministra que tem colunas em jornais, ela passa
a ter uma capacidade de influência maior do que tinha o
ministro anterior, que também era ligado ao mesmo setor. Nos
últimos anos a agricultura no Brasil tem sido atrelada ao
agronegócio, mas agora chegou ao poder a representante mais
poderosa do agronegócio no Brasil.
Ainda há falta de informação sobre os danos causados pelos
agrotóxicos, que levam a uma maior disposição a aceitar os
riscos de seu uso tanto por produtores quanto por
consumidores? Como as campanhas agem para resistir ao
agrotóxico?
Circula pouca informação sobre os riscos que os
agrotóxicos podem causar. O máximo que já vi na televisão
foram orientações sobre lavar as frutas e verduras antes de
consumi-las. Mas sabemos que existem agrotóxicos que são
sistêmicos e somente a lavagem dos vegetais não é suficiente
para eliminar as substâncias tóxicas.
Não há, em contrapartida, por parte do Estado brasileiro, um
investimento em campanhas de informação. Quando chega o
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
carnaval, há uma série de campanhas sobre os riscos da Aids,
mas nunca existiu uma campanha sobre os riscos do uso de
alimentos contaminados por agrotóxicos pelo Ministério da
Saúde.
A novidade para este ano é o lançamento de uma cartilha
informativa sobre os riscos dos agrotóxicos. Acabei de
participar da revisão técnica dessa cartilha do Programa
Nacional de Redução do Uso de Agrotóxicos. Esse programa faz
parte do Plano Nacional de Agroecologia e quem está
conduzindo a elaboração da cartilha é a Articulação Nacional de
Agroecologia. A Abrasco e a Fiocruz também estão apoiando
esse processo de divulgação da cartilha, que será amplamente
distribuída no país.
A cartilha será divulgada para toda a população, ou somente
entre agricultores?
Inicialmente a tiragem é da ordem de dez mil cartilhas, e o
público inicial serão os agricultores, mas acreditamos que
posteriormente ela possa ser distribuída para os profissionais
de saúde. À medida que conseguirmos mais apoio, pretendemos
ampliar a distribuição.
Por que o governo, e especialmente a Anvisa, demoram e
resistem tanto para banir substâncias que já são proibidas em
outros países?
Essa situação deixa qualquer cientista indignado. As patentes
recebem um registro que é eterno, e mesmo quando começam a
se levantar evidências de que os agrotóxicos podem causar
danos à saúde, as empresas criam dificuldades para dificultar o
processo de reavaliação dos produtos. Quando a Anvisa proíbe
o uso de alguma substância, as empresas entram na Justiça
contra o órgão, ou seja, judicializam os processos, o que os
torna ainda mais morosos. Essa tem sido a postura das
empresas, o que tem dificultado o trabalho de órgãos como a
Anvisa.
Para você ter uma ideia, depois que a Anvisa proíbe o uso de
agrotóxicos, o órgão ainda tem de dar um tempo para as
empresas acabarem com o estoque dos produtos no Brasil. É
um contrassenso: se o agrotóxico foi proibido, como é possível
permitir que ele ainda seja utilizado no país durante um tempo?
Da colheita até a xícara: conheça a química do café
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
Símbolo do vegetarianismo, Índia vê consumo de carne
aumentar 70% na última década
'Está em curso a mais grave ofensiva aos povos indígenas pós-
democratização', diz ex-presidente da Funai
Marilze Venturelli / Flickr
Cultivo de milho: "produção de alimentos não está associada à
produção em larga escala. Tanto que a produção brasileira em
larga escala tem servido para alimentar animais na China e nos
EUA"
Recentemente você declarou que a produção ecológica tem
condições de alimentar a população com qualidade. Ao afirmar
isso, quer dizer também em quantidade? Em termos de
produtividade, o sistema convencional poderia ser plenamente
substituído pelo agroecológico?
Atualmente os eventos nacionais da Associação Brasileira de
Agroecologia (ABA) reúnem anualmente mais de 4.000
pesquisadores que mostram as evidências da capacidade
produtiva da agroecologia. Na verdade estamos falando de uma
mudança de paradigma, e não apenas de uma questão técnica;
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
estamos falando de uma mudança de modelo que não só não
usa veneno, como também distribui melhor a renda e, portanto,
promove a equidade social. Se fizermos uma análise como um
todo, a agroecologia acaba sendo mais eficiente, porque o
agronegócio, para funcionar, precisa, de fato, de financiamentos
públicos, e usa uma quantidade enorme de insumos que são
responsáveis por 30 ou 40% dos gastos da produção.
Agora, imagine um modelo de agricultura que elimine esse
gasto de 40% com agrotóxicos. Há relatórios da ONU para a
alimentação que mostram isso. Outro exemplo que nos ajuda a
entender essa questão em termos estatísticos é o censo
agropecuário do IBGE, que indica que a agricultura familiar já é
responsável por alimentar 70% dos brasileiros. Isso demonstra
que a produção de alimentos não está associada à produção em
larga escala. Tanto que a produção brasileira em larga escala
tem servido para alimentar animais na China e nos EUA. Existe
aí um discurso falacioso do agronegócio de que eles produzem
alimentos para acabar com a fome. Isso é mentira.
Frequentemente vinculamos o uso de agrotóxicos aos grandes
latifúndios, mas os pequenos produtores também são grandes
utilizadores destes produtos, o que se reflete na dificuldade de
uma produção agroecológica devidamente certificada. O que
falta para que o uso de tais produtos seja minimizado em favor
de tecnologias sociais?
Imagine um Brasil em que o que se investe no agronegócio via
Embrapa fosse investido para desenvolver técnicas para a
agroecologia. Um Brasil que ao invés de 150 bilhões de reais
para a produção do agronegócio, destinasse esse valor para a
agricultura agroecológica. Isso implicaria numa mudança
radical dessa situação. Então, o que precisamos é de uma
mudança política.
Como evitar que o discurso agroecológico seja dominado pelo
marketing verde, justificando preços muito acima da
expectativa para o consumidor final?
Esse é um risco: a economia verde. Estamos num sistema
capitalista que tenta aproveitar todas as chances para lucrar.
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
Muitas empresas de agrotóxicos já estão se preparando para
um novo momento e estão diversificando suas linhas de
produção para produzir produtos de controle biológico. Então, é
importante que esse processo esteja presente nas discussões
dos movimentos sociais com a sociedade e a academia para
buscar desenvolver tecnologias que ajudem no empoderamento
dos produtores e na situação econômica deles, e não criar
formas de deixá-los mais dependentes.
O que as grandes empresas criam são tecnologias que fazem
com as pessoas fiquem mais dependentes delas. Essa é a
grande armadilha da lógica da economia verde. Temos de
romper com essa lógica e fazer uma mudança do modelo. Ao
invés de concentrar renda e tecnologia, temos de buscar um
modelo de agricultura que distribua renda e que faça com que
as tecnologias sejam acessíveis. Esse é o caminho para sair do
impasse da economia verde.
Quais as culturas em que há maior uso de agrotóxicos?
Nos últimos levantamentos do Programa de Avaliação de
Resíduos de Agrotóxicos e Alimentos da Anvisa, a cultura que
tem sido campeã no uso de agrotóxico é o pimentão, que teve
quase 90% de contaminação. Estimula-se que as pessoas
comam mais frutas e verduras para evitar o câncer, mas frutas
e verduras contaminadas também podem ser fatores de risco
para o câncer. Então, esse modelo deixa uma encruzilhada para
as populações.
Também tem as culturas históricas, como morango, mamão,
tomate, que sempre têm níveis elevados de agrotóxico, que vão
variando de ano para ano, com os cuidados que são tomados.
Esses dados da Anvisa têm uma alta repercussão no país e
inclusive o preço desses produtos acaba sendo reduzido por
conta dos dados.
Como a legislação que rege os agrotóxicos tende a ser
conduzida a partir de agora, com Kátia Abreu no Ministério da
Agricultura?
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
Nós estamos preocupadíssimos. Com o atual Congresso, as
perspectivas de uma desregulamentação na legislação são
enormes. Ou seja, é possível que se quebre todo o marco
regulatório para favorecer a entrada de agrotóxicos no Brasil.
Existem mais de 17 propostas nesta direção e, com a nova
configuração do Congresso, nos próximos anos essa questão
será um grande desafio para a sociedade. O próprio presidente
da Câmara já é um grande lobista que tem diversos interesses.
Infelizmente os prognósticos não são bons: a tendência é de
que se retire o papel da Anvisa e do Ibama para concentrá-los
no Ministério da Agricultura, que já tem o comando do
agronegócio. São propostas desse nível que poderão renascer.
Atualmente, para uma empresa conseguir um registro de
liberação de um determinado agrotóxico, três órgãos devem
avaliar o produto: o Ministério da Saúde, o Ministério do Meio
Ambiente e a Anvisa. Provavelmente vão querer criar uma
agência ou uma comissão como a CTNBio (Comissão Técnica
Nacional de Biossegurança), responsável pelos transgênicos,
para que a liberação dos agrotóxicos possa ser feita como é
feita a liberação dos transgênicos atualmente, ou seja,
concentrada num único órgão. A CTNBio é um órgão que em
toda a sua história nunca negou a produção e comercialização
de transgênicos.
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Guerrilha paraguaia ameaça fuzilar quem
plantar soja com agrotóxico ou descumprir leis
ambientais
Gilmar Freitas Em viado jhcMídiaDigital
Pela lei imposta pelo grupo, também fica proibido plantar milho
transgênico e que empregados das instâncias na área onde
atuam portem armas
A guerrilha EPP (Exército do Povo Paraguaio) ameaçou fuzilar
agricultores que descumpram as leis ditadas por eles e
continuem plantando soja e milho transgênicos e com
agrotóxicos. A ameaça, feita por meio de uma carta, foi
divulgada nesta sexta-feira (06/03) em jornais paraguaios.
―Senhores oligarcas, o EPP cairá cedo ou tarde sobre os que
não cumpram as leis com pena máxima (fuzilamento)‖, diz o
texto entregue na estância Guaraní, atacada na última semana
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
pelo grupo, localizada no estado de Concepción, a 320
quilômetros da capital Assunção.
Carta deixada na estância Guaraní na última semana e
divulgada hoje
A carta diz ainda que os projetos da empresa Guaraní só
provocam ―miséria, doenças e mortes às comunidades, para
depois retirar de suas terras lançando ao abismo da pobreza,
prostração, sobrevivendo do lixo‖.
Nos últimos dias, o grupo também ameaçou os criadores de
gado que apoiam os moradores dos assentamentos de Arroyito
a cultivarem milho transgênico. Eles também divulgaram as leis
do grupo, que contemplam a proibição de os empregados das
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
instâncias portarem armas e determinam que estes devem se
manter pelo menos 500 metros distantes dos montes.
Relação de leis impostas pelo EPP
O controverso grupo, fundado em 2008, se auto classifica como
guerrilha marxista-leninista e diz lutar contra a ―democracia dos
ricos, excludente, fascista e criminosa‖, criticam o governo do
presidente Horacio Cartes e afirmam que tomaram as armas
para lutar por justiça social.
Assim como outros grupos guerrilheiros, o EPP passou a
publicar alguns vídeos na internet para divulgar seus objetivos e
ideologia. Para o ministro do Interior do Paraguai, Francisco de
Vargas, tais estratégicas não passam de ―marketing criminoso‖.
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
Crimes 'em defesa da honra' matam pelo
menos mil mulheres por ano na Índia
Luis A. Gómez | Calcutá - / jhcMídiadDigital
Casar-se por amor pode ser perigoso, porém casar-se com uma
pessoa de outra religião ou de outra casta equivale, em muitos
casos, a assinar sentença de morte
Na Índia uma mulher pode ser violentada e se transformar em
uma heroína. Pode lutar pela igualdade no trabalho e social, ser
ministra de Estado e estrela de cinema. Porém, se ela chegar a
se casar com o homem errado, de outra religião ou, pior, de
outra casta, será muito provavelmente humilhada por seus
familiares ou pelos familiares de seu marido, e, cedo ou tarde,
seu irmão, seus primos ou seus pais tratarão de matá-la. ―Pela
honra‖, como esses assassinatos são conhecidos, morrem pelo
menos mil mulheres por ano nesse país.
Alguns processos, como o do filho do político DP Yadav, do
estado de Uttar Pradesh, parecem alterar a Justiça para
proteger os criminosos. No caso de Nitish Kastara, que foi
assassinado pelo jovem Yadav e outros dois homens, o erro foi
ser amigo de uma prima e buscar sua companhia. Condenados a
pena de morte há alguns anos, houve uma revogação, sem
justificativa aparente, e as penas são agora de 25 anos de
prisão.
A jovem residente no Canadá Jassi Sidhu tinha 25 anos no ano
2000, quando visitou a Índia e acabou se casando com um
humilde condutor de rickshaw (de casta ―inferior‖). Sua família
se opôs. Foi assassinada a golpes e punhaladas em frente de
seu marido (que sobreviveu ao ataque). Durante mais de uma
década, a polícia do estado de Punjab foi incapaz de condenar,
contando com evidências concretas, a mãe e o tio de Jassi;
ambos foram presos no final de 2011.
Essa tragédia familiar ocorre em todos os estados do noroeste
do país, porém começa a ser comum no sul, principalmente em
Tamil Nadu. O mesmo acontece em pequenas comunidades
e grandes cidades, em que muitas jovens esposas, algumas
grávidas, morrem estranguladas e são cremadas por suas
famílias todos os dias do ano.
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
Jassi Sidhu foi assassinada a golpes e punhaladas em frente ao
marido.
Há dois anos, uma decisão da Corte Suprema estabeleceu que
um assassinato por honra ―é um dos poucos crimes que
deveriam ser castigados com pena de morte‖.
Do amor e outros demônios
No mês de fevereiro, que outros países conhecem como ―do
amor e da amizade‖, os assassinatos aumentam, e as
proibições, ao que tudo indica, também. No último dia 7 de
fevereiro, a Corte Superior de Madrás, um dos mais antigos
tribunais do sul do país, recebeu uma petição para proibir
casamentos de casais jovens que não contassem com a
aprovação dos pais de ambos. Um obscuro advogado, K. K.
Ramesh, entrou com essa petição diante do ―alarmante
aumento de casamentos por amor‖, os assassinatos pela honra,
os divórcios e outros conflitos.
Nesses dias, em uma comunidade do distrito de Mathura, a
cerca de cem quilômetros de Nova Deli, a jovem estudante
Neeraj Kumari apanhou da mãe e do irmão, que não aprovavam
seu noivado com um vizinho e a haviam prometido para um
jovem soldado. Logo após a surra, a mãe e o irmão a
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
encharcaram de querosene e a queimaram. Sem recuperar a
consciência, morreu na segunda-feira, dia 9 de fevereiro.
Leia também: Chaitali, a jovem boxeadora indiana que sonha
sair da pobreza e conquistar o ouro
Na sexta-feira, dia 13 de fevereiro, no distrito de Gurgaon,
subúrbio de Nova Deli, uma mulher de 26 anos apareceu
enforcada no banheiro. Sua família alegou suicídio, porém a
autopsia demonstrou estrangulamento. No mesmo dia, em um
distrito próximo de Gonda, uma jovem de 16 anos apareceu na
beira de um rio, estrangulada. Sua família nem sequer relatou o
caso e se negou a fazer um boletim de ocorrência na delegacia
de polícia. Em ambos os casos, a polícia investiga se foram
assassinatos pela honra.
Sem direitos nem proteção
Dez organizações não governamentais organizaram uma
pequena marcha na capital da Índia na tarde de sábado de 14
de fevereiro, dia de São Valentim, para honrar as vítimas dos
assassinatos pela honra. Porém, também para reivindicar ações
efetivas da polícia, que muitas vezes tem um papel nefasto na
morte dos jovens apaixonados.
Professor aposentado influencia educação em estados indianos
com livros ultranacionalistas
Setenta anos depois, fome continua assombrando Bengala
Relatório de inteligência ataca trabalho de ONGs e ativistas
ambientais na Índia
Como aconteceu em julho de 2009, quando Ved Pal foi preso em
sua comunidade do estado de Haryana. Acusado falsamente
pela família de sua mulher Sonia, o jovem de 21 anos caminhava
para a delegacia de polícia rodeado por 15 agentes que, no
maior escândalo dessa categoria, não impediram que uma turba
de parentes da sua mulher linchassem Ved.
Asif Iqbal, que fundou a organização Dhanak para a
Humanidade, uma rede de proteção para jovens casais que se
casam sem ser da mesma religião ou casta, participou da
marcha. ―Primeiro nós os ajudamos a se casarem, em seguida
enviamos cópia da certidão de casamento para o cartório de
seu distrito e para a delegacia de polícia local‖.
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Iqbal afirmou que em Dhanak há pelo menos 500 casais que
oferecem abrigo aos casais recém-casados. "Porém, também
trabalhamos com temas legais e sistêmicos, como a emenda às
leis sobre o casamento, e começamos um programa com os
funcionários do registro civil, que frequentemente jogam sujo e
recusam pedidos de casamento por diversas razões‖.
Protesto realizado em 14 de fevereiro, na Índia, pede o fim dos
assassinatos pela honra no país
No evento também esteve presente o famoso ativista Swami
Agnivesh, que afirmou que essa falta de defesa é ilegal, racista.
Agnivesh lembrou que os policiais são quase todos de castas
―superiores‖ e muitas vezes se tornam cúmplices dos crimes
que deveriam combater.
Em janeiro passado, no estado de Punjab, por exemplo, um
jovem casal de dalits (ou intocáveis) obteve proteção da corte
superior de seu distrito diante das ameaças de morte que
receberam da família da noiva. A polícia se negou a cumprir a
ordem judicial, e no dia 5 de janeiro Sandeep (24) e Khusboo
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(22) foram atacados por cinco homens armados com espadas e
facas. Ambos morreram.
Nem tudo é perdão com os pais
No dia 12 de novembro passado, o programador Abhishek Seth e
sua noiva Bhavna Yadav, estudante universitária, casaram-se
em segredo. Os pais da jovem haviam se oposto ao
relacionamento do casal porque ela vinha do estado de
Rajasthan, e ele é de Punjab. De qualquer forma, Bhavna pensou
que poderia resolver o conflito, e avisaram a sua família do
casamento no dia seguinte.
O pai de Bhavna os convenceu ao não tornar público o
casamento até que pudessem arrumar tudo em uma cerimônia
apropriada. ―Em seguida, ele a levou para sua casa. Eu aceitei a
situação porque o prestígio dessa família corria riscos. Não
suspeitei de nada‖, relembrou Abhishek.
Porém, no dia 14 de novembro, sua jovem mulher voltou para
ele, denunciando maus-tratos de seus pais. Em seguida um tio
telefonou ameaçando-os de morte. De qualquer forma, quando
seus sogros chegaram para pedir desculpas e levaram sua
mulher novamente, Abhishek acreditou neles ―ainda que ficasse
claro que eles planejavam matá-la‖.
Pais e tios a mataram a golpes e em seguida a estrangularam.
Dois dias depois cremaram seu corpo na sua comunidade de
origem e declararam ―morte por causas naturais‖. Porém o
programador denunciou o caso à polícia.
Em 19 de novembro, como consta em boletim de ocorrência, a
polícia prendeu os pais de Bhavna (o tio está foragido). E o caso
continua em curso.
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Operação Lava Jato
Inquéritos investigarão 47 ‗políticos‘ lista tem Renan
e Cunha; veja nomes.
910
Bruna Borges e Leandro Prazeres Do UOL, em Brasília / jhcMídiaDigital
O ministro do STF (Supremo
Tribunal Federal) Teori Zavascki
autorizou, nesta sexta-feira (6),
a abertura de inquérito contra
47 políticos para apurar a
participação deles no esquema
investigado pela operação Lava
Jato, que investiga
irregularidades na Petrobras. Ao
todo, são 22 deputados federais,
12 senadores, 12 ex-deputados
e uma ex-governadora de seis
partidos (PMDB, PT, PP, SD,
PSDB e PTB). Há mais pessoas
que serão investigadas, mas
não têm ou tiveram cargos eletivos.
Entre os nomes que fazem parte da lista, estão do presidente do
Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), do presidente da Câmara,
Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e da ex-governadora do Maranhão
Roseana Sarney (PMDB-MA). A presença desses nomes já era
dada como certa desde o início da semana.
Os pedidos de abertura de inquérito foram feitos pela
Procuradoria-Geral da República na última terça-feira (3), mas
estavam sob sigilo, retirado hoje por Zavascki.
Na última terça-feira (3), a Procuradoria enviou 28 pedidos de
abertura de inquérito contra pessoas supostamente envolvidas
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
no esquema de corrupção na Petrobras que, segundo a Polícia
Federal, movimentou R$ 10 bilhões em lavagem de dinheiro e
pagamento de propina.
O dinheiro teria sido desviado de contratos superfaturados
entre empreiteiras e a estatal e parte desses recursos era
repassado a partidos e políticos.
Veja a lista completa:
Vice-governador
João Leão (PP-BA) – vice-governador da Bahia
Senadores
Renan Calheiros (PMDB-AL) – presidente do Senado e do
Congresso Nacional
Antonio Anastasia (PSDB-MG)
Benedito de Lira (PP-AL)
Ciro Nogueira (PP-PI) – senador pelo Piauí e presidente nacional
do PP
Edison Lobão (PMDB-MA) – senador pelo Maranhão e ex-ministro
de Minas e Energia
Fernando Collor (PTB-AL) – senador por Alagoas e ex-presidente
da República
Gladison Cameli (PP-AC)
Gleisi Hoffmann (PT-PR) – senadora pelo Paraná e ex-ministra da
Casa Civil
Humberto Costa (PT-PE) – senador por Pernambuco e ex-
ministro da Saúde
Lindberg Farias (PT-RJ) – senador pelo Rio de Janeiro e ex-
candidato ao governo do Estado
Romero Jucá (PMDB-RR) – senador por Roraima e ex-líder do
governo no Senado
Valdir Raupp (PMDB-RO)
Deputados
Eduardo Cunha (PMDB-RJ) – presidente da Câmara e ex-líder do
PMDB na Câmara
Afonso Hamm (PP-RS)
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
Aguinaldo Ribeiro (PP-PB)
Aníbal Gomes (PMDB-CE)
Arthur Lira (PP-AL)
Dilceu Sperafico (PP-PR)
Eduardo da Fonte (PP-PE)
Jerônimo Goergen (PP-RS)
José Mentor (PT-SP)
José Otávio Germano (PP-RS)
Lázaro Botelho (PP-TO)
Luís Carlos Heinze (PP-RS)
Luiz Fernando Faria (PP-MG)
Missionário José Olimpio (PP-SP)
Nelson Meurer (PP-PR)
Renato Molling (PP-RS)
Roberto Balestra (PP-GO)
Roberto Britto (PP-BA)
Sandes Júnior (PP-GO)
Simão Sessim (PP-RJ)
Vander Loubet (PT-MS)
Waldir Maranhão PP-MA)
Políticos sem mandato
Mário Negromonte (PP-BA) – ex-ministro das Cidades, atual
conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia
Roseana Sarney (PMDB-MA) – ex-governadora do Maranhão e ex-
senadora
Aline Corrêa (PP-SP)
Carlos Magno (PP-RO)
Cândido Vaccareza (PT-SP)
João Pizzolatti – (PP-SC)
José Linhares (PP-CE)
Luiz Argôlo (ex-PP, atual SD-BA)
Pedro Corrêa (PP-PE)
Pedro Henry (PP-MT)
Roberto Teixeira (PP-PE)
Vilson Covatti (PP-RS)
Outros
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
Fernado Antonio Falcão Soares (Fernando Baiano) - lobista
João Vaccari Neto - tesoureiro do PT
Arquivamentos e mais investigações
Além dos pedidos de inquérito, Zavascki
arquivou os pedidos de inquérito contra o
senador Delcídio do Amaral (PT-MS) e dos
deputados Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN)
e Alexandre Santos (PMDB-RJ).
O ministro remeteu ainda à Justiça Federal do
Paraná a investigação contra o ex-ministro
Antonio Palocci (PT) por causa de sua função
como tesoureiro na campanha vitoriosa de
Dilma Rousseff (PT) à Presidência em
2010. Para a PGR (Procuradoria-Geral da
República), é impossível investigar a
presidente Dilma por "atos estranhos ao
exercício de sua função" no âmbito da
Operação Lava Jato, mas determinou a
apuração sobre a arrecadação de recursos
para sua campanha de 2010 no pedido de
abertura de inquérito contra o ex-ministro.
Outro lado
A maioria dos 49 deputados e senadores que
tiveram inquéritos abertos ou diligências
investigativas autorizadas pelo STF por
suposto envolvimento no esquema de
corrupção na Petrobras nega
envolvimento com os fatos descritos nos
pedidos de inquérito.
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
Sala São Paulo é eleita um dos melhores
espaços para concertos do mundo..
Penélope Mirta / jhcMídiaDigital
O jornal inglês ―The Guardian‖ escolheu a Sala São Paulo como
um dos melhores espaços para concerto do mundo. O espaço foi
o único da América Latina a entrar no ranking feito pelo expert
em acústica, Trevor Cox.
Além da Sala São Paulo, entraram na lista o Culture and
Congress Centre Concert Hall, em Lucerna, na Suíça; o
Bridgewater Hall, em Manchester, na Inglaterra; o Berlin
Philharmonie, na Alemanha; e o Tokyo Opera City Concert Hall,
no Japão.
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
Ciência
Veja fotos incríveis do universo parecendo joias
preciosas
Rotieh Atsoc /jhcMìmidiaDigital
Muitas vezes, esquecemos que o universo é um lugar incrível,
porque as enormes distâncias e escalas sobre-humanas não
podem ser bem processadas pelo nosso minúsculo cérebro
alojado em um minúsculo ponto azul pálido dessa imensidão.
Agora, temos ajuda para poder apreender tanta beleza de um
ponto de vista que combina mais com nosso tamanho. A artista
italiana Saint Tesla transforma galáxias e nebulosas em
pequenas joias preciosas.
―Macrocosmo e microcosmo fazem parte de um antigo esquema
grego neoplatônico de ver os mesmos padrões reproduzidos em
todos os níveis do cosmos, da maior escala (macrocosmo ou
nível do universo) até a menor escala (microcosmo ou níveis
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subatômicos e mesmo metafísicos. No ponto médio do sistema,
encontra-se o homem, que resume o cosmos‖, argumenta.
Saint Tesla é uma artista interdisciplinar. Seus interesses
atuais são focados na mistura de ciência (principalmente
biologia e neurociência), arte e sistemas de pensamento, na
narrativa distópica e estética da internet na tentativa de
penetrar diferentes ecossistemas existentes.
Fazendo suas pesquisas, ela descobriu experimentos com
miniaturas espaciais usando a técnica ―tilt shift‖, então decidiu
tentar o mesmo. O estilo de fotografia conhecida como ―tilt and
shift‖ refere-se ao uso de movimentos de câmara e lente ou de
picagem/inclinação para limitar ou aumentar a profundidade de
campo.
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À beira do abismo
Quantos mortos mais serão
necessários para que a OEA e os
Governos democráticos da América
Latina facilitem uma transição
política da Venezuela para um regime
de legalidade democrática?
Quando o Governo venezuelano de
Nicolás Maduro autorizou sua guarda
pretoriana a usar armas de fogo
contra as manifestações de rua dos
estudantes sabia muito bem o que
fazia: seis jovens já foram
assassinados nas últimas semanas
pela polícia ao tentar calar os
protestos de uma sociedade cada vez
mais enfurecida com os atropelos
desenfreados da ditadura chavista, a corrupção generalizada do
regime, o desabastecimento, o colapso da legalidade e a
situação crescente de caos que se estendem por todo o país.
Esse contexto explica a escalada repressora do regime nos
últimos dias: a detenção do prefeito de Caracas, Antonio
Ledezma, um dos mais destacados líderes da oposição, quando
se completava um ano da prisão de Leopoldo López, outro dos
grandes resistentes, e meses depois de haver privado de modo
abusivo da condição de parlamentar –e ter submetido a um
assédio judicial sistemático– María Corina Machado, figura
relevante entre os adversários do chavismo. O regime se sente
encurralado pela crítica situação econômica à qual sua
demagogia e inépcia conduziu o país, sabe que sua
impopularidade faz água e que, ao menos que dizime e intimide
a oposição, sua derrota nas próximas eleições será
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
cataclísmica (as pesquisas mostram que tem apenas 20% de
popularidade).
Por isso desatou o terror de maneira descarada e cínica, dando
a desculpa habitual: uma conspiração internacional dirigida
pelos Estados Unidos, da qual os opositores democráticos do
chavismo seriam cúmplices. Conseguirá calar os protestos
mediante os crimes, torturas e batidas policiais maciços? Há
um ano conseguiu, quando, encabeçados pelos estudantes
universitários, milhares de venezuelanos se lançaram às ruas
em toda a Venezuela pedindo liberdade (eu estive lá e vi com os
próprios olhos a formidável mobilização libertária dos jovens de
todas as condições sociais contra o regime ditatorial). Para isso
foi necessário o assassinato de 43 manifestantes, muitas
centenas de feridos e de torturados nos presídios políticos e
milhares de detidos. Mas no ano que transcorreu a oposição ao
regime se multiplicou e a situação de desmando,
desabastecimento, opróbrio e violência só serviu para
encolerizar cada vez mais as massas venezuelanas. Para tolher
e submeter esse povo desesperado e heroico será preciso uma
repressão infinitamente mais sanguinária do que a do ano
passado.
O sistema se sente encurralado pela crítica situação econômica
à qual conduziu o país
Maduro, o pobre homem que sucedeu Chávez na cabeça do
regime, demonstrou que sua mão não treme na hora de fazer
correr o sangue dos compatriotas que lutam pela volta da
democracia à Venezuela. Quantos mortos mais e quantas
prisões repletas de presos políticos serão necessários para que
a OEA e os Governos democráticos da América Latina
abandonem seu silêncio e ajam, exigindo que o Governo
chavista renuncie à sua política repressora contra a liberdade
de expressão e a seus crimes políticos, e facilitem uma
transição política da Venezuela a um regime de legalidade
democrática?
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No excelente artigo Um estentóreo silêncio (em espanhol aqui),
como costumam ser os que escreve, Julio María Sanguinetti (EL
PAÍS, 25 de fevereiro de 2015) censurava severamente esses
Governos latino-americanos que, com a tépida exceção da
Colômbia – cujo presidente se ofereceu para mediar entre o
Governo de Maduro e a oposição –, observam impassíveis os
horrores que o povo venezuelano padece sob um Governo que
perdeu todo o sentido dos limites e age como as piores
ditaduras sofridas pelo continente das oportunidades perdidas.
Podemos estar certos de que o emotivo chamado do ex-
presidente uruguaio à decência, feito aos dirigentes latino-
americanos, não será escutado. Que outra coisa se poderia
esperar dessa lastimável coleção em que abundam os
demagogos, os corruptos, os ignorantes, os políticos rasteiros?
Para não falar da Organização dos Estados Americanos, a
instituição mais inútil que a América Latina produziu em toda a
sua história: a tal ponto que, se poderia dizer, cada vez que um
político latino-americano é eleito para o cargo de secretário-
geral parece abrandar-se e sucumbir a uma espécie de
catatonia civil e moral.
Sanguinetti contrapõe, com muita razão, a atitude desses
Governos ―democráticos‖ que olham para o outro lado quando
na Venezuela se violam os direitos humanos, se fecham canais,
emissoras de rádio e jornais com a celeridade com que esses
mesmos Governos ―suspenderam‖ o Paraguai da OEA quando
esse país, seguindo os mais estritos procedimentos
constitucionais e legais, destituiu o presidente Fernando Lugo,
uma medida que a imensa maioria dos paraguaios aceitou como
democrática e legítima. A que se deve o uso de dois pesos e
duas medidas? A que o senhor Maduro, que compareceu à
transferência do comando presidencial no Uruguai e foi
recebido com honras por seus colegas latino-americanos, seja
de ―esquerda‖ e os que destituíram Lugo fossem supostamente
de ―direita‖.
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
A mão de Nicolás Maduro não treme na hora de fazer correr o
sangue dos compatriotas
Embora muitas coisas tenham mudado para melhor na América
Latina nas últimas décadas – há menos ditaduras do que no
passado, uma política econômica mais livre e moderna, uma
redução importante da extrema pobreza e um crescimento
notável das classes médias –, seu subdesenvolvimento cultural
e cívico é ainda muito profundo e isso se torna patente no caso
da Venezuela: para não serem acusados de reacionários e
―fascistas‘‖, os governantes latino-americanos que chegaram ao
poder graças à democracia estão dispostos a cruzar os braços e
olhar para o outro lado enquanto um bando de demagogos
assessorado por Cuba na arte da repressão vai empurrando a
Venezuela até o totalitarismo. Não se dão conta de que sua
traição aos ideais democráticos abre as portas a que no dia de
amanhã seus países sejam também vítimas desse processo de
destruição das instituições e das leis que está levando a
Venezuela à beira do abismo, ou seja, a se transformar em uma
segunda Cuba e a aguentar, como a ilha do Caribe, uma longa
noite de mais de meio século de ignomínia.
O presidente Rómulo Betancourt, da Venezuela, que era de um
calibre diferente dos atuais, pretendeu, nos anos sessenta,
convencer os Governos democráticos da América Latina de
então (eram poucos) a chegar a um acordo sobre uma política
comum contra os Governos que – com o de Nicolás Maduro–
violentassem a legalidade e se convertessem em ditaduras:
romper relações diplomáticas e comerciais com eles e
denunciá-los no plano internacional, a fim de que a comunidade
democrática ajudasse desse modo quem, no próprio país,
defendesse a liberdade. Não é preciso dizer que Betancourt não
obteve apoio nem sequer de um único país latino-americano.
A luta contra o subdesenvolvimento sempre estará ameaçada
de fracasso e retrocesso enquanto os dirigentes políticos da
América Latina não superarem esse estúpido complexo de
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
inferioridade que nutrem contra uma esquerda à qual, apesar
das catastróficas credenciais que possa exibir em temas
econômicos, políticos e de direitos humanos (não bastam os
exemplos dos Castro, Maduro, Morales, Kirchner, Dilma
Rousseff, o comandante Ortega e companhia?), concedem ainda
uma espécie de superioridade moral em temas de justiça e
solidariedade social.
© Mario Vargas Llosa, 2015.
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Mensalão
Defesa de Pizzolato pede para Itália não usar
brasileiro para recuperar Battisti
JAMIL CHADE, CORRESPONDENTE - O ESTADO DE S. PAULO
Em carta ao governo italiano, advogado de condenado no
mensalão faz apelo para
não haver 'troca'; Brasil
tenta extraditar ex-diretor
Genebra - A defesa do ex-
diretor de marketing do
Banco do Brasil Henrique
Pizzolato faz um apelo ao
governo italiano para que
o país não use o
condenado no caso do
mensalão para conseguir a
devolução do ex-ativista
Cesare Battisti. Nessa quinta-feira, 5, o
advogado que defende Pizzolato na Itália,
Alessandro Sivelli, enviou uma carta ao
ministro da Justiça da Itália, Andrea
Orlando, com esse argumento.
Em uma carta de seis páginas, a defesa de
Pizzolato rejeita qualquer relação com
Battisti: "Fiquei sabendo pela imprensa que
Henrique Pizzolato poderia ser extraditado
para obter Cesare Battisti. Torço para que
tais notícias sejam infundadas. Peço ao
senhor para tomar sua decisão privilegiando
a defesa e o respeito aos direitos fundamentais do indivíduo,
direitos esses que o Estado brasileiro não garantiu ao longo do
processo e que não é capaz de garantir aos próprios presos, ao
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jhcMídiaDigital Edição 50 Ano: 2015
invés de eventuais interesses internacionais e de imagem do
seu governo", disse Sivelli.
Caberá ao ministro da Justiça italiano a decisão se Pizzolato
deve ou não ser extraditado ao Brasil. Em fevereiro, a Corte de
Cassação de Roma deu o sinal verde para que ele seja enviado
ao País, rejeitando os argumentos de Sivelli de que as prisões
brasileiras representariam uma ameaça para sua integridade
física.
O caso, porém, ganhou uma nova dimensão depois que, no
Brasil, a Justiça Federal decidiu que Battisti, condenado na
Itália por assassinato, deveria ser deportado. Imediatamente,
familiares de vítimas do terrorismo na Itália e integrantes do
governo indicaram que deveria haver algum tipo de
"reciprocidade" entre os dois casos.
Andrea Orlando chegou a declarar que uma eventual deportação
de Cesare Battisti pode abrir espaço para um novo pedido de
extradição do ex-ativista. "Se o procedimento for confirmado,
desejamos que ele permita dar origem a uma solicitação de
extradição, coisa que já fizemos há tempos", afirmou.
Durante a audiência diante da Corte de Cassação em Roma, foi
Sivelli quem levantou o debate sobre Battisti. Diante dos juízes,
ele argumentou que a Itália não poderia extraditar Pizzolato
porque o Brasil não dava sinais de "reciprocidade" no caso do
ex-ativista.
O tom na carta, porém, passou a ser bem diferente. O advogado
insistiu que não seria adequado que o governo se utilizasse de
uma eventual extradição de Pizzolato para obter uma vitória
política, muito menos se isso ocorre em detrimento dos
""direitos fundamentais de uma pessoa". A carta volta a insistir
que Pizzolato é italiano e que, portanto, não poderia enfrentar a
situação das prisões brasileiras.
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Pequim desloca Washington na América Latina
Cesar Fonseca
jhcMídiaDigital
250 BILHÕES DE DÓLARES É O QUE A CHINA PROMETE PARA A
AMERICA LATINA NOS PRÓXIMOS ANOS.
O COMÉRCIO ENTRE CHINA E A REGIÃO PODE ALCANÇAR 500
BILHÕES DE DÓLARES. É O NOVO CENÁRIO DA GEOPOLÍTICA
GLOBAL QUE AVANÇA AO LARGO DO DÓLAR.
A China está se aproximando da América Latina, rapidamente,
por meio de concessão de empréstimos a prazos longos e juros
baixos, para servir de anteparo ao perigo de aumento da taxa de
juro americana, previsto, antecipadamente, pelo BC dos EUA,
para acontecer ainda no primeiro semestre de 2015
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JUDICIÁRIO
Auditoria no TRF aponta sumiço de R$
27 mil apreendidos de Eike
Dinheiro sumiu de cofre da 3ª Vara Federal, que
investigava o empresário.
Wanda Lacerda / jhcMídiaDigital
Uma investigação realizada na 3ª
Vara Federal Criminal do Rio de
Janeiro, de onde o juiz titular,
Flávio Roberto de Souza, foi
afastado do cargo, identificou a
falta de R$ 27 mil, US$ 443 e 1 mil
euros. O dinheiro, que estava em
um cofre, pertence ao empresário
Eike Batista, que era investigado
pelo magistrado antes do
afastamento, e foi apreendido por
ordem judicial.
Além de vários bens, como o
Porshe que o juiz foi flagrado dirigindo, Eike teve R$ 90 mil em
dinheiro e mais R$ 37 mil em outras moedas. Diligências para
encontrar estes valores estão em andamento. De acordo com
Tribunal Regional Federal, os valores nunca poderiam estar nas
dependências do Judiciário. O Juiz vira réu em processo
criminal Flávio Roberto, que primeiro foi afastado do caso e,
dias depois, do cargo, estava à frente dos processos contra o
empresário por crimes financeiros. O juiz virou réu em um
procedimento judicial criminal no TRF. O tribunal, no entanto,
não divulgou o que motivou a ação, que corre em segredo de
Justiça.
O passaporte do juiz federal foi entregue nesta segunda (9) pelo
advogado do magistrado ao relator da medida cautelar pedida
pelo Ministério Público Federal ao TRF-RJ. Procurado pelo G1, o
magistrado disse que não pode se posicionar publicamente
sobre o caso, pois está sob segredo de Justiça.
Os dados da auditoria serão utilizados nos processos
administrativo e penal aos quais o juiz Flávio Roberto de Souza
responde. As acusações dos processos são mantidas em sigilo,
conforme previsto no artigo 20 do Código de Processo Penal.
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Na terça-feira (3), a 2ª Turma Especializada do Tribunal Regional
Federal do Rio de Janeiro decidiu afastar o juiz Flávio Roberto
de Souza do processo que tem o empresário Eike Batista como
réu, por manipulação de mercado e uso indevido de informações
privilegiadas. Todas as decisões tomadas pelo magistrado
foram anuladas, com exceção do bloqueio dos bens do
empresário.
No dia 26 de fevereiro, o Conselho Nacional de Justiça, por
decisão da corregedora nacional de Justiça, ministra Nancy
Andrigui, havia decidido pelo afastamento do magistrado de
todos os processos relacionados ao empresário. O magistrado
foi flagrado dirigindo o Porsche Cayenne que havia apreendido
de Eike e admitiu ter guardado o veículo na garagem do prédio
onde mora, junto com uma Range Rover, do filho do empresário,
Thor Batista. O piano do empresário também foi guardado no
prédio onde o juiz federal vive.
Os bens de Eike Batista seguem apreendidos. Após a
sindicância contra o juiz Flávio Roberto de Souza ter sido
aberta, o juiz substituto determinou a devolução dos bens que
estavam em posse do magistrado, dois carros e um piano. Ele é
o fiel depositário, o que significa que eles ficam em sua posse,
mas que não pode utilizá-los.
Quando decidiu pelo afastamento do magistrado, o CNJ
determinou a redistribuição do processo da 3ª para a 10ª Vara
Criminal. A decisão foi questionada pelos desembargadores do
TRF-RJ, que afirmaram que a 10ª Vara não possui habilitação
para julgar crimes fiscais. Eles afirmaram que, neste caso,
sendo afastado o juiz titular, o substituto deveria assumir o
caso, ainda na 3ª Vara Criminal. A decisão definitiva ainda será
determinada pelo CNJ. Até lá, o processo segue parado.
O juiz federal está em licença médica até o dia oito de abril. A
licença foi concedida por uma junta de três médicos reunidos
pelo TRF-RJ.
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