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JESUS DE NAZARÉ E A PALESTINA DO I SÉCULO Penápolis, 16 de maio de 2010. Marivan

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Page 1: JESUS HISTÓRICO

JESUS DE NAZARÉ E A PALESTINA DO I SÉCULO

Penápolis, 16 de maio de 2010.Marivan

Page 2: JESUS HISTÓRICO

1. A TERRA ONDE JESUS NASCEU1.1. Localização Geográfica1.2. As dominações1.3. Os Romanos

2. AS INSTITUIÇÕES JUDAICAS2.1. O Templo de Jerusalém2.2. A sinagoga

3. JESUS JUDEU, SEGUNDO A CARNE E A FÉ3.1. Testemunhos históricos3.2. Do ponto de vista da raça3.3. Do ponto de vista da fé

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INTRODUÇÃO: ALGUNS TEXTOS DO

MAGISTÉRIO DA IGREJA

NOSTRA AETATE N.4. “Perscrutando o mistério da Igreja, este Sacrossanto Concílio recorda o vínculo pelo qual o povo do Novo Testamento está espiritualmente ligado à estirpe de Abraão”.

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•Orientações para os Católicos no Relacionamento com os Judeus.

(Comissão Nacional de Diálogo Inter-Religioso Católico-Judaico. 1983)

N.3: “O primeiro elemento constitutivo do povo judeu é a sua religião, que aos fiéis católicos não é lícito considerar simplesmente como uma das religiões que existem atualmente na terra. Na verdade, foi através do povo judeu que na história da humanidade se implantou a fé no Deus único ou o monoteísmo”.

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N.7: “De modo especial, a catequese e a liturgia evitarão juízos desfavoráveis a respeito dos judeus. É para desejar que tanto os cursos de formação doutrinária católica como as celebrações litúrgica ponham

em relevo os elementos comuns a judeus e a cristãos. Assim, por exemplo, é preciso

lembrar que o N.T. é inteligível sem o A.T.: as

festas cristãs da Páscoa, Pentecostes e as orações da liturgia , especialmente os

Salmos, tem a sua origem na tradição judaica”.

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•Notas para uma correta apresentação dos judeus e do judaísmo na pregação e na catequese da Igreja Católica

(Discurso de João Paulo II, 1982)

N.12: “Jesus era judeu e judeu permaneceu. Seu ministério foi voluntariamente restrito ás ‘ovelhas perdidas da casa de Israel’ (Mt 15,24). Jesus era inteiramente um homem do seu tempo e do seu meio judeu palestinense do 1º. Século, e partilhou das angústias e esperanças de seu povo”.

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•O povo judeu e as suas Sagradas Escrituras na Bíblia Cristã

(Pontifícia Comissão Bíblica, 2001)

N.84: “De fato, as Sagradas Escrituras do povo judeu constituem uma parte essencial da Bíblia Cristã e estão presentes, de muitos modos, na outra parte. Sem o A.T., o Novo seria um livro indecifrável, uma planta privada das suas raízes e destinada a secar”.

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•Enraizamento de Jesus no Judaísmo (Discurso de João Paulo II a Pontifícia Comissão Bíblica, 1997)

N.3: “Na realidade não podemos expressar plenamente o mistério de Cristo sem recorrer ao A.T.. A identidade humana de Jesus se define a partir de sua relação com o povo de Israel, com a dinastia de Davi e a descendência de Abraão. Não se trata somente de uma aparência física. Freqüentando a sinagoga onde eram lidos os textos do A.T., Jesus tomava também humanamente consciência destes textos. Ele nutria seu espírito e seu coração destes textos. Em seguida, servindo-se deles em sua oração, neles inspirava seu comportamento.

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Ele se tornou assim um autêntico filho de Israel...

Privar o Cristo de sua relação ao A.T. é desligá-lo de suas raízes e esvaziar seu mistério de todo significado. Com efeito para ser significativa, a encarnação tinha necessidade de se enraizar em séculos de preparação. Se não fosse assim, Cristo teria sido como um meteoro caído acidentalmente sobre a terra e privado de qualquer ligação com a história da humanidade”.

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1. A TERRA DE JESUS

1.1.Localização

Geográfica

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1.2. As dominações EGITO (1580 até 950 a.C.) ASSÍRIA (1100 até 727 a.C.) BABILÔNIA (605 até 539 a.C.) PERSA (553 até 330 a.C.) MACEDÔNIOS (333 até 198 a.C.) AUTONOMIA JUDAICA MACABEUS

(195 até 70 a.C.) ROMANOS (64...

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1.3. Os Romanos A cobrança dos impostos: 25% de toda

colheita 11% de corvéia 10% de alfândega = 46% de impostos

arrecadados pelos romanos. 14% de impostos que eram arrecadados pelo

Templo, referentes às Primícias; Primogênitos; ao Dízimo; Didracma.

O total de impostos chega a 60% de toda a produção.

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2. AS INSTITUIÇÕES JUDAICAS“O mundo repousa sobre três coisas: a Torá, o

serviço do Templo e a Caridade” (tratado da Misnhá Pirkei Avot 1,2)

2.1. O Templo de Jerusalém: a vida em torno do Templo:

Construções e destruições O significado religioso: a) A morada de

Deus; b) O sacrifício (expiação e comunhão) As críticas ao Templo: O serviço visto como

um mero ato ritual e uma visão utilitarista (cf. Am 5,21; Os 6,6; Mt 12,7);

O verdadeiro sentido do culto: Kavaná acompanhada de Teshuvá

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2.2. A sinagoga: a casa da Palavra“Sede ponderados em vossos julgamentos,

formai muitos discípulos e levantai uma cerca em volta da Torá” (P A.1,1)

O surgimento da sinagoga: Exílio As Torót: tradição Oral (Mishná) e

Escrita (Tanach) Os grupos religiosos: Saduceus,

Zelotes, Essênios, Fariseus.

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3. JESUS JUDEU, SEGUNDO A RAÇA E A FÉ

3.1. Testemunhos históricos: Flávio Josefo Suêtonio. Plínio, o moço. Tácito. Historiador Romano Os Evangelhos

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3.2. Do ponto de vista da raça

A Igreja tem como fundamento básico o próprio Cristo, segundo Paulo o Cristo é a própria cabeça da Igreja (Col 1, 18). A Igreja existe por causa do Cristo.

Ele dirige a Igreja e fundamenta sua existência. Este Cristo tem duas realidades: ele é homem e Deus (Concilio de Calcedônia 451 d.C.).

Se Cristo tem também uma realidade humana nós podemos dizer algo concreto sobre ele do ponto de vista histórico.

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3.3. Do ponto de vista religioso A Profissão de fé (Shemá) no Deus Um (Mc 12, 28-30;

Dt 6,4); O Amor e respeito pela Torá (Mt 5, 17-19); Os pais, e o

próprio Jesus, cumprem todos os mandamentos da Torá;

A Circuncisão, (em Hebraico Brit-aliança- Milá-cortar), (Lc 2,21; Gn 17,9-11);

O Resgate do primogênito (Lc 2, 22-24; Ex 13,1-2.11-16);

A maioridade em relação a Palavra de Deus (Hebraico Bar-filho- Mitzváh-preceitos/mandamentos) Ls 2,41ss;

A peregrinação a Jerusalém nas Festas de Pessah (Páscoa), Shavuot (Pentecostes), Sukkot (Tendas), (Dt 16,16);