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SUO**"* • .. . .«^wj*-»**»*»! v-mr «U. Bj .„(.:;;.:?ÍUS'.^ ¦¦.¦;-¦¦¦ ¦

Página 2 Sexfa-feira, 23 de /unho de 7950 O GLOBO SPORTIVO

O VICIO DE ESPERAR MIEA<ÍRES.~

O PAPEL DO ESTÁDIO DA IXDEPEKDENCNA RESSUREMÇÃO DO FOOTBALL MilVEiRO

Aguardando q.,e o fenôujeno do Pacaembu Se rep£ * ^

* *J£3K^ q^

BELO HORIZONTE, junho — Abriram-se para as multidões na realização do so-nho quase impossível, as monumentais ins-talações do Estádio Municipal, o colosso queo Rio de Janeiro levantou para orgulho dagente do Brasil, para admiração do despor-to mundial. A fabulosa construção, que teveem Mendes de Moraes e Mario Filho seusmaiores heróis, já agora é um fato liquida-do, uma realidade palpitante. Mais tardevirão os trabalhos complementarcs, as qua-dras de volleyball, de basket, piscina, o gi-násio, tudo mais que figurará como comple-mento da inacreditável realização. A gran- :de moldura para o quadro inesquecível quehá de ser a vitoria do Brasil na Copa doMundo.

Enquanto isso, em Belo Horizonte aindase trabalha na construção do também gran-de e esperadíssimo Estádio da Independeu-cia, como o Municipal construído para a Co-pa do Mundo; & espsra do seu término, naexpectativa da sua inauguração, o que deveocorrer agora, na primeira rodada da Copado Mundo, nada mais lógico e oportuno quese façam considerações sobre o papel que omonumento do Horto Florestal deverá de-sempenhar na vida do desporto de MinasGerais.ESTÁDIO DA INDEPENDÊNCIA, UMA

ESPERANÇAPara principio, é bom que se diga que o

Estádio da Independência vem precisamentenum dos momentos mais críticos da histo-ria do football das Alterosas, exatamentenum instante de desmedidas preocupaçõespelo nosso destino, as mais graves c seriasdesde a implantação do profissionalismo nodesporto. Depois do rotundo fracasso quefoi o certame de 49, chegamos à temporadade 50, Ano Santo, ano dos -stadios, ano daCopa do Mondo, sem esperanças ou possi-bilidades de uma reviravolta, de uma re-ação. Lembremos — isso nunca é demais —

que não foram poucas as vozes que se le-vantaram. num brado de alerta, contra aameaça clara e terrível da decadência com-pleta. Depois de um . campeonato, de_ umatemporada como a do ano passado, não se-ria mais possivel, nem admissível, que con-tinuassem os dirigentes de braços cruzados,numa morna e revoltante expectativa, jui-gando que as soluções desceriam do céu,como o maná dos tempos bíblicos. Insensi-veis diante de problemas de vida ou morte,os dirigentes de clubes c entidades termina-ram por permitir a conclusão — dura. masmuito real — de que, se vamos rolando ina-peiavelmente para o abismo, tal se deveúnica e exclusivamente â sua obra e à suagraça. Nâo vamos incriminando daqui, in-justa e precipitadamente, as dirigentes dofootball de Minas. Eis um engano do qualnos pusemos a salvo, como resultado do ro-tineiro trabalho de acompanhar, examinare discutir os movimentos do desporto mon-tanhês. W a verdade pura, certa e indis-cutivel. Faltaram-nos dirigentes. Nos clu-bes e entidades. Ninguém ignora. E se dis-so não tem sido feito alard' na imprensae no radio belorizontinos, convenhamos queterá sido ainda por culpa da inércia conta-giante que domina o desporto montanhês.Ou ainda pelo temor de dizer a verdade.Ou ainda Pela impossibilidade de revelá-la.

Pois bem. Em sintese: a situação é deextrema penúria. De técnica, de entusiasmopopular. E o Estádio da Independência, le-vau tado para solução cie um problema anti-go, tradicional, como a falta de acomoda-ções para o público, chega precisamentenum instante difícil, é bem verdade, masnum instante em que já não pode atenderao imperativo da sua finalidade principal.Porque construído para abrigar o publicoe o excesso de público dos nossos pequenosestádios, o Independência se abre num pe-rfedo em que o football de Minas está po-bre, absolutamente pobre de torcida. Comseus clássicas mais expressivos rendendoninharias qfó não sobem, por vezes, a casados 20 mil cruzeiros!

Todavia, o Estádio da Independência éama esperança. A esperança de que os clu-foes. pelos seus frios e imóveis dirigentes,cuidem de proporcionar espetáculos de me-lho? qualidade e de seguir uma política ad-ministra ti va mais hábil e eficiente.

O ENTUSIASMO QUE MORREUJá vai longe o tempo em que os nossos

i jogo* apaixonavam c faziam vibrar as mui-«does, Um Atlético x América era um acon-tecimente. Fervilhava as massas, polarizava

as atenções. E na cancha havia o empenhoreal, a determinação firme de não perder.Havia ainda, interesse, eficiência. Equipesbriosas, preparadas, combativas. Capazesde fazer o espetáculo valer pela luta se nãolhe fosse possivel dar uma definida fisio-nomia de técnica. E os interestaduais che-gavam até a absorver a vida da cidade,eram o assunto da capital e do interior.

Tudo, porem, acabou. Descuido, inércia,desleixo de quem tinha a obrigação de porsempre lenha e mais lenha nessa fogueira

crepitante do interesse público Pelo foot-bali Faltou combustível, extinguiu-se aehama Foi o fim. Hoje — isso é cena quese repete a miude — muitas vezes o homemda rua. o chofer de automóvel, o caixeiro dearmazém de gêneros, o sapateiro da esqui-na, se espanta quando sabe que o amigo vaiao football. E pergunta:

"América versusCruzeiro? Não sabia desse jogo..." Eis oquadro! Pintado rem exageros. Exatamen-te com as coi%s da realidade.

Mas o Independência vem aí. Terá lugar

para 65 mil almas. Agora, é demais. Osoutros estádios estão comportando o públicocom folga. Todavia, sonha-se com o mila-gre da repetição do que ocorreu com o Pa-caembú. Pode ser que o público se acos-tume com o monumento do Horto vicie apassar lá o domingo. Então, haverá boasrendas para o mau footbaU. Depois, tudopode acontecer. Inclusive o mau football,com excesso de dinheiro, se transformar nobom football que já n»o é desejo, mas umaexigência firme c imediata da torcida.

o BRAHMAreforça qacr/a#er sefefção .No lanche, no almoço, no jantar. tenha sempre

ò sua mesa a deliciosa Malzbier da Brahma para

reforçar o valor nutritivo de suas refeições. Leve-

mente doce e rica em malte, tem um poderoso valor

energético Malzbier da Brahma é a cerve-a do

lar porque é saborosa e tem baixo teor alcoólico,

oCM GADKAMS OU ** ÍAUXAUi

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,.../jfsstJii--"^^g*j*grv nSS' ^CZ^^^Bl OUÇA a$ Transmissões Esportivas K^^^fe^^^^^^-7-/7 hh^(O/?***^?*.y\ Sfc-J^^ ^S?-^^, Brahma através da Rádio Nacio- W^^sfe^ í^v*s//

^-^"^l ^^*ifi**^8l*rtf ..^¦rjBl ~^SêL r ^^ 'ÜÉ na'' aos «omingos, á tarde, em !^^^£^^^5Sí^3^^^?^^*^^^|^"^^^y/mM^mÁtX^ím^m*^^ ~^^P^^^ ^^k\WÉÊ&, *m ondas curtas e média; -.*''•'.'?/"- ^^"^^^^^S^^pH S"§

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Hccord 3.215PRODUTO DA CIA. CERVEJARIA PRAHMA 5 A,

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 23 de junho de 1950 Página $

MAMO PfLf-fO

MAC PEDE CI»*4íP^24_i-"

DA PRIMEIRA FILA

O Melecchl e o Job levaram o irmão Pedro pa-1 ra ver o jogo da tribuna de honra do Botafogo.

Engraçado: logo que eu vi uma batina entre o Me-

lecchi e o Job pensei no Irmão Pedro. Não f co-

nhecia, e, o que é mais, fazia dele uma idéia dife-

rente. Ou, por outra, não fazia dele idéia nenhuma.

Para mim o irmão Pedro era um símbolo. Não lhe

dava feições. A culpa talvez fosse de Vargas Neto.

De quando em quando Vargas Neto se lembrava

do irmão Pedro. O Instituto São José de Canoas

tinha sido um celeiro de jogadores. Durante anos e

anos o Internacional se abastecera no Instituto São

José. O irmão Pedro, torcedor do Internacional, en-

caminhava os jogadores para o clube dos colora-

dos. Era êle quem formava os times, quem dava II-

ções de futebol aos alunos.

qOo

_ Vargas Neto contara uma porção de coisas a2 respeito do Irmão Pedro. Eu sabia o que o ir-mão Pedro faria, não sabia, porém, como êle era.

Apesar disso, reconhecí-o naquele velhinho, um

pouco curvado, de nariz vermelho. O nariz só. não.

o rosto todo. Quando o Job fez a apresentação não

me surpreendeu o "Irmão Pedro". O irmão Pedro

sentou-se entre o Job e o Melecchi, não parecia ter

mais de setenti- anos. O segredo estava, segundoêle. em três coisas: Alegria, Temperança e Traba-

lho. Durante toda a vida o Irmão Pedro não qul-será saber de outros médicos. E agora fazia questãode perguntar que idade a gente dava a êle. O Ir-

mão Pedro se divertia com o embaraço da gente^,fazendo cálculos, procurando chegar a uma conclu-são certa.

oOo—

_ A madeira não estava podre nem nada. O Rit-O ze\, porém, compreendeu, gaguejou alguma col-sa que era como uma desculpa. O irmão Pedro nãoadmitia convencimento. Estava bem que um Joga-dor tivesse confiança em si mesmo. O jogador, po-rém, devia ter mais confiança nos companheiros do

que em si mesmo. Sozinho êle não faria nada. Po-deria dar um "dribling", dois, acabaria perdendo abola. Agora, apoiando-se nos companheiros, apoian-do-os também, o bom jogador decidia partidas.Quem vencera, porêem, fora o time do Instituto São

José de Canoas, não fora o Ritzel, nem o Job, nem

outro qualquer.

oOo

0 MaUjbai GaMpeò&í

Conhecido de reis e rainhas, já viajoude quilômetros e embolsa

cerca de 500 i cruzeiros anuais emoremios e

milhões

apostas_ O Job aprendera futebol no Instituto São José* de Canoas. Quem olhar para o Job, hoje, nem

desconfia de que êle pegou bem como arqueiro. Ar-

queiro do colégio, arqueiro do Internacional. Vargas

Neto me disse várias vezes que o Job jogara de

arqueiro, tivera uma época no futebol gaúcho. Pen-

sei que era bondade do Vargas Neto. O que Vargas

Neto não me contou foi que o time do Instituto São

José de Canoas, derrotou o campeão do Estado. O

campeão do Estado era o Grêmio. Estava na presi-

dência do Grêmio Aurélio Py que foi zagueiro do

Fluminense. Aurélio Py quis arranjar um jogo do

Grêmio com o Instituto São José, o segundo time

do Grêmio contra o primeiro do Instituto São Jo-é.

s

- Só depois 6 que êle confessava ter passado dos3 setenta: Vier;* para o Brasil com trinta e seis

anos, passara aqui mais de metade da vida. O res-

to era segredo. O irmão Pedro não precisava espa-

thar a Idade» certa, setenta e dois, ou mais. setenta

e tantos anos. A idade pouco significava para êle,

pois se sentia jovem. Ainda podia fazer o que fi -

zera sempre. Com mais de setenta anos continua-va ensinando futebol aos alunos do Instituto São

José de Canoas. As lições de futebol eram quasesempre em dias de chuva, na sala de aula. O Ir-

mão Pedro ia para o quadro-negro, desenhava exem-

pios e mais exemplos de "off-slde'\ Para êle. um

Jogador de futebol tinha de saber todos os casos de"off-side" na ponta da lingua.

m Um Jogador que não conhecesse as regras po-7 dia ter qualidades, destacar-se, não passarianunca de um curioso. Por isso o irmão Pedro ia pa-ra o quodro-negro, lá estava o gôl, o jogador que pe-

gasse a bola assim estava off-side ou não estava ?Mesmo no campo o irmão Pedro, de juiz, nao api-tava nada sem dar, depois, uma explicação. O joga-dor tinha de conhecer as regras, tinha, também, de

ser igual aos outros, nada de, convencimento. Todo

jog«idor que inchava o peito, que dava para andar

de um Jeito diferente, recebia uma lição. O irmão

Pedro punha-o de lado, não se referia a êle, só elo-

giando os outros.

u irmão Pedro achou desaforo o convite do Au-rélio Py. O Aurélio Py estava botando o Grê-

mio muito em cima. e multo em baixo o Instituto

São José. O Grêmio era o campeão do Estado, não

restava dúvida alguma a respeito. O Instituto São

José nem estava na Liga. Os jogadores que «nha.

mandara-os para o Internacional. Ainda assirn^ po-

dia organizar um time para jogar com o Grêmio.

Se perdesse, nada mais natural. Mas tinha de ser

primeiro time contra primeiro time. O Aurélio Py

riu, achou graça, coitado do time do Instituto São

José. Êle não queria ofender o irmão Pedro, só se

lembrava do segundo time do Grêmio para dar um

certo equilibrio ao "match .

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H_Li__éê_^ Sk^ ^ _*«____ __&_émIMÈÈÊÈ ^üü_ü___f

-oOo-

Até hoje o irmão Pedro se lembra do jogo en-

9 tre o Instituto São José e o Grêmio. O Grem.o,

com o time que levantara o campeonato estadual,

perdendo para os garotos de Canoas. Não perdeu de

muito, três a dois, mas teve de dar tudo, de suar

a camisa. O irmão Pedro ficou, durante todo o jogo

ao lado de Aurélio Py. Aurélio Py não compreen-

dia como uma coisa daquelas podia suceder. Era

o fim do mundo, o campeão do Estado perdendo

para o Instituto São José, para um time de cole-

gi0 Se os alunos do São José passassem a v.da no

campo, jogando, batendo bola, ainda vã. Mas nao

era assim: o estudo estava até acima do futebol, no

Instituto São José.

-oOo-

-oOo-

Osvaldo Ritzel passou pelo Instituto Sã<Canoas. Poucos jogadores tinham o

O Plínio Chaves Figueiredo, hoje, Industrial.10 sócio da loteria e da Casa Chaves e Almel-

da, levou uma lição do irmão Pedro. Começou a des-

cuidar-se dos estudos, só queria pensar em futebol.

O irm5o Pedro perguntou-lhe o que êle viera estu-

dar no colégio. Futebol ? Não. Pois então tomasse

cuidado. Podia ser o melhor jogador do mundo. Se

.evasse pau não entraria no time. Por «-.«.«-

tras Aurélio Py não compreendeu a derrota do Grè-

mio. Para o irmão Pedro, porém, a vitoria do .me

do instituto São José era a coisa ma.s natural do

chute deleUma vez, durante um treino, o Ritzel marcou um

gôl, a bola bateu numa tábua do cercado alto, atrasdo campo, quebrou a tábua. O Ritzel não se conte-

ve, saiu correndo para onde estava o irmão Pedro.

O irmão Pedro não vira ? Vira o quê ? A tábua que-

brada. E os olhos do Ritzel brilhavam de orgulho.

Nunca ninguém, com um chute, tinha quebrado uma oo '"""^^"^^ da ,ógica. Ele só se espanta-

O irmão Pedro fez m«n perdesBe. Os onze jogadores do Ins-

duz.a de pala- ase ' e«'«« ^ amigos uns d08 outros, for-

vras. A tábua se quebrara, mas não tinha s.do por trtuto^ ^ ^^ futeb0.ística. E onde se en-

contraria onze jogadores assim nos clubes d--c.pl-

tal ? Nem procurando a dedo

tábua. Pois êle. Ritzel, quebrara.o Ritzel ficar sem jeito com mei;

causa do chute, tinha sido porque estava mal colo-

cada, solta, e ainda por cima a madeira estava po-

dre.

WILliE HOFPE <à esquerda) por^siâo de umi torneiointernacional em Chicago, no ano P^d°" ÍV

estão os campeões argentino e venezuelano

r_i? PAT ROBISON tNova York, junho de 1950) — Ha

iu_tSl^ Ãnfa ano_ um repórter entrevistava a um

^^e^mtolSrrwffi Hoppe. campeio mun-dial df carlmboTa, de três tabelas, que defendeu com exi-

^ ?SS-!Sfta_r__5_0'ei» WUlto começou a JogarMlta^iSrSo*ainda estava na idade *<%**£££.òrecisà dormir à hora certa — Unha sete ano* ¦ fAVnar WÜUe tinha o costume de trepar ™™-f

nJ^0£biscoito, no bilhar de propriedade de

f^J^f^ãS le-às margens do Hudson. He.ssa épocaja seu pai ^vua,„lr1n n -menino prodígio" em excuiooes ot txiui./^¦ ^\aclo o -"*""1U £ ,* aoresentando-o como um "feno-alaumas partes do pais, aprwç"w*"uu .,,, „ nnp sermeno', quando ainda usava calças curtas e tinha queconduzido pela mão. j. „.. 1s qno, ^e ida-«viina unnnP visitou Paris com apenas 18 ano., at w»

de X-5SS-S? mundo ao derrotar „aurfce Bfenaux.

considerado um mestre na -te do i^aco jdjbota.^rfdâ* época. Hoppe tem ganho todos os títulos

oue se pocl» obter numa mesa de bilhar.Lombramo-nos perfeitamente de uma pergunta que f -

zeram^^PP? há Justamente trinta anos. sobre quanto£ podía1 manter-se junto a «mame*t dc> bilharsem

interrupção \ sua resposta foi que fez registar S.000 carambolaf ?om uma só pausa, para fazer uma refeição li-

geÍrR(Jcordamo-nos que nos disse também naquela ocasião_ue -oara se" um Dom iogador de bilhar é preciso uma hab.-Udade natural mai.smco^centraçâo que no jogo, de. goU Jtemperamento tão plácido como o de uma vaca e dedicarse inteiramente a dito esporte. rmf.lnn m. de

Deve haver outros segredos que ele ^Jesv^^do°Useu_

que nas esquecemos, mas o certo e que temo, seguido seu

conselhos e nada conseguimos. -„,«*;«<- ao redorWillie tem jogado diante de réus e /ambas ao rea r

do mundo e cada dia o faz melhor. Nao ha "f^^^lodo numa mesa do bilhar nem um P«m-° ^f ^Pí^tconheça ou não haja ganho Já ^^^K5^ ffi-*metros em excursões de exibinoes. e ^^"^^1^^andado em torno da mesa do bilhar uns SOO mnKmerros n

meio século que joga. ._,*-„ nn(1omm ra.Vular aueQuanto à sua situaça,, economiro. ^^°y^SntSs

é boa, tendo em vista que ele.nao fez tn^nos de^ ^#*mil cruzeiros anuais, em aiedía, nos trinta am*. ^

togando.

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Página 4 Sexta-feira, 16 de junho de 1950 O GLOBO SPORTIVO

SPOMTTVQ

% wir rwiÊmmmKmwwmmwmmmm

Os "records" nas corridas de motocicletas mais famosos do mundo, peladisputa do Troféu de Turismo, nas categorias "se nior» e 'júnior oram

batidos na semana passada por motociclistas britânicos, que dirigiam ma-

íumas 5ortoT Na categoria «sênior». Geo.freyDuke novo corredor de26 anos desenvolveu umavelocidade media dc quase 148 quilômetros porhora em sua máquina de500 cc., cobrindo a acidentada pista em nouco

Este troféu é conferido .ao campeão dc que es-

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™_SÍvíí>*tf-r-r<-* Vmã:C::

i _ M )|r|1 H-- ¦ ii ——-»'- _'¦"»»¦_¦ ¦' ¦¦" "¦¦'¦ ¦""

Acerca daquela toalha que o Sr. levou do Hotel David, no Cairo.

Dez correspondentes britânicosCopa do Mundopara a

Dez correspondentes britânicos dedesportos transmitirão para seu paíso desenrolar dos jogos da Copa doMundo no Brasil- contando para esse

fim a inteira cooperação das com-panhia do cabo submarino e radio.

Um deles, John Thomson, do"Dailv Mirror", já é conhecido noBrasil por ter sido o único jornalistabritânico de football que acompanhoua equipe do Arsenal ao referido paisno ano passado.

Já deixaram ou deixarão a Ingia-terra John Macadam. do "Daily Ex-press"; Roy Peskett, do "DailyMaiF; Charles Buchan, do "News

Chronícle"; Frank Butler, do "News

of the World"; Cliffjad Webb, do

"Daily Herald"; John Graydon, dacadeia de jornais do lord Kemslcy;Maurice Smith, do "People", c VernonMorgan, da agencia Reuter. O outrocorrespondente britânico a chegar aoBrasil será representante do grupoKemsley, W. Capei Kirby.

Outra conhecida figura do foot-bali inglês que assistirá às disputasda Copa do Mundo é e administradordo Arsenal, Tom Whittacker, a con-vite da C. B. D.

Tom Whittacker declarou que hámuitas coisas a aprender nas gran-des disputas do Campeonato Mundiale que podem ser úteis à melhoria dopadrão de jogo do Arsenal.

menos de 2h.52m. O "re-cord" anterior havia sidoestabelecido pelo corre-dor alemão Méier em 1939eom mais de 2h.57m. Es-te "record" foi batido pe-los cinco primeiros corre-dores, quatro dos quaiscom novas motocicletas"Norton".

Classificaram-se em se-gundo e terceiro lugaresücil c Lockett, ambos commáquinas "Norton"; emquarto. o corredorGranam, e em quinto Da-niéll, também numa"Norton".

Na categoria "júnior"do Troféu de Turismo, Ar-thur Bell venceu Geof-f rey Duke na conquista dop.imeiro lugar, ambos emmáquinas "Norton" (..« aã';;cc. Foi este o primeiroêxito desta marca de mo-tocicletas na categoria"júnior" do troféu desfieir*"7. A velocidade mediade Bell. de 138 quslême-tros horários, ultrapassouem pouco mais de 1.600metros por hora o "re-cord" de volta, estabele-ciilo em 1938 por uma"Valõcétte*" O novo "re-cord" de volta, batido porBell, foi de quase 140 qui-lõmetros por hora. Bellteve um momen tdoRAAteve um momento d.e pe-rigo quando a máquinado corredor que ia à fren-te lançou um seixo quelbe atingiu o rosto. Bellviajava então a 160 qui-lõmetros por hora.

194C)Junho, ltí: O Flamengo

perde a invencibilidade,derrotado pelo Américapor 2 a 0. Goals de Villae Nelsinho. — E o Vasco,contrariando todas as pre-visões, ganha do Botafogopor 3 a 0 — O Bonsucessoconsegue o seu primeiro*triunfo no campeonato,derrotando o Bangú por2 a 1. — No Estádio Bra-sil, Kid Charol vence Bra-silino por K. O. técnico —O Clássico Vieira Souto éganho por L'Atlantide, noHipódromo da Gávea. —20: O Vasco gratificaracada jogador com 600§000,caso vençam o lider docampeonato, o Flamengo.— 20: Joe Louis "massa-era" Godoy, vencendo-opor K. O. técnico, em No-va York. — Crise na Li-

porte?a)b)c)d)

Luta livreEsgrimaBolicheBox.

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Im AAos 71 anos, Tom Easívvood,

antigo capitão do navio "PiloteHull", fez-se ao mar num peque-no veleiro de 3 toneladas, a fimde cumprir a primeira etapa dóuma viagem solitária para aAmérica

Má mais de meio século esseçmulo scituagenario dc Alain Gerbeault sonhava com odia cm que finalmente poderia partir para fazer a Ira-vessia do Atlântico.

Seu veleiro, de 7 metros dc comprimento, o "Raffles",foi construído por indicações suas em 7 semanas e a pin-tura do casco ainda estava fresca quando o velho mari-nheiro embarcou.

Provisões para 4 meses foram colocadas a bordo, masEastwood conta fazer sua viagem em tantos dias quan-tos Júlio Vcrne concedeu a Phileas Fogg para dar a vol-ta ao mundo.

"'f^^S'^'^.1'1^'*^^

ga Carioca de Fotball, ha-vendo varias demissões dcdiretores.

FÜJAO — Não fez bonito, o Bill, de seis anos, ao en-frentar o Jim, de seis anos, num torneio infantil de dos*em Chicago. O primeiro, a certa altura, viu as coisa»pretas, e achou que era melhor se arriscar ao chinelo aopapai zangado com o seu fracasso do que continuar a tero rosto sob as luvas do adversário. Jim, que queria mais,agarrou o fujão pelo pé, mas perdeu nesta outra H»»»porque o medo deu mais força a Bill, pelo menos par»

escapar do ring.

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 23 de /unho de 7950 Página S

ECORT

*

ALFREDO CURVELO — Os olhos sefixam na realidade que espanta. E naopodemos contemplá-la, viver a sua gran-deza esmagadora, sem recordar a campa-nha exaustiva, que começou e durou mui-to tempo através da palavra escrita e fa-lada para continuar na execução do pia-no que será por muito tempo a pedra detoque, a maior afirmação do valor da en-genharia nacional.

REIS CARNEIRO — A mesma le. amesma determinação e o mesmo pátrio-tismo que edificaram, assombrando omundo; o colosso de Maracanã, haverãode construir, repetindo o milagre outraspraças esportivas para as demais moda-lidades, que necessitam de amparo parao seu desenvolvimento, concorrendo como seu progresso para o engrandecimentodo esporte do Brasil.

' L ""

T"^vnTTnn n^DÓpülar "colored" cujo verdaAntes de ser massagista do n^Xv^ZAuZense, e isto até 1925, ano

deiro nome é Ovidio Dxonisio. prestov serviços «> YmproViSando-se em massagista

em que passou a tratar dos nmsculosubio^gios. im especiílliciade. tendo sido

EmKiX^Ss^r-^nclSl.^í^rro^or^nrpara^s

seu, 53 anos deidade.

JOSÉ' LINS DO REGO — Não há umgigantismo disforme na arquitetura doEstádio Municipal. A primeira vista, queiao visse despovoado tinha a impressão cieum colossa armado, de maravilha paraespantar. Mas vendo-o, como na tardede sábado, a impressão é bem outra. Eque se estabelece entre a maquina criadapelo homem e o homem uma ligação es-treita. .

PEDRO NUNES — Digo que nunca vio torcedor tão eloqüente, tão palrador. taoverboso "Agora não é só de Quitandinnaaue o estrangeiro falará lá fora para exal-tar o tamanho do Brasil" "E nem da na-tureza — do Rio Amazonas, da Cacnoei-ra de Paula Afonso, da extensão das ma-tas, dos oito milhões e meio de quüome-tros quadrados".

"Parece um sonho . Fuianotando as frases. t

HSPfii:4ijHH::: '.:;.':. §0íWÊSÉÊ!?: ''Ww%Ê

5•;¦:.. . ijiiki. * wnWI?1 IBIIilMiilLl.ül . i-Ll-M¦ •. ¦ *S>'-;¦'•'•'.--.^^^m^sSSS^^i^^^^mw^k- a.,.:.. .-v>S8_l

¦SÇS&í&í-tííítv-i ¦ a.* . \ ¦ .'5t .JmV-'' fl^vv ¦•¦¦- : ¦¦'. 1|K''"-av "' - ''¦'•''í^^aV ^^»'mP!^^ ¦¦"'¦'-'¦&¦•&

MSTtwt*.:. ¦*¦ •^''¦^"'fiT^HiH'» '.a

rPlíp^real <wèèM^ 1''* ¦'¦íS*%BÊÊÈm¥' !: M^^^^pte:':: |

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l':^-:':'." •^M^y|^ __B_B ___WR^> ^-*I^®^m1

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1 ^ÈÈÈt&È- WmmmWÊÊlÊÈmm

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lllplfc Üi

Não acha que assim voumais depressa?

10

í __ No campeonato mundialde 1938 houve maior nu-

mero de inscrições do que" no atual?

. __ F o número de teams par-úcipantes. foi «"^WJg1938 do que será nesteano? ,. . „_

3 - Rui, o centro médio, e ca-rtoca, fluminense ou pau-Hgfalt

i Qual é a idade de Danilo?í Z Qual I a largura oficial de

uma mesa de P^^"eue? lm GO. lm,53. JmW

(Respostas na pagina 7)

O PRÍNCIPE PERDEU E CAIU —

Mesmos as pessoas de reconhecida"boa sorte»», como o príncipe AliKhan, têm lá também os seus diasde azar. A fotografia acima, feitanum hipódromo londrino, mostra opríncipe quando se retirava depois deassistir a derrota de um cayalo seu,cotado como favorito As muletas saoconseqüência de um tombo que leva-S na semana anterior, ao praticaresqui. ••>

MUNDOxta Rftl r.ICA o Grande Prêmio AutomobiÜs-

campeões Farina. Aseari e V.Uoresi.

EM LONDRES está ^'Vaff nícfad?

egípcio Fahmy Mtalla. ^uJ«^°dí ação bri-SnJaT carne."soUciSÍ licença para receber

ações suplementares da Argentina.

NA SUIÇA, Ferdinand ^^.^^EsUada6 cXlSo^ 26^^venceu o Campeonato Smco de Cicl^m

^ em^st a^^

^ gchaer emmetros do percurso em 7 horas, i* mmu

segundo lugar.

X HACCÜA DC T.EH-PC¦¦¦¦¦¦naaaMMMi^^^^"1 ¦ «üLa -««>; - ..-a... :iiâ%. «•••>>;:«¦

1 '•' i'ifcffl M^lilifyEWiWi '¦¦'¦Wmm^^^^*^' ¦ :->*-¦'¦'¦. ,.-J

¦ ¦¦'¦¦ wH^HHK MmmmmxBrSt& ^QmMmmWÈmWxWmmamS p^HHira - flfl -Ws jÊ$wÊÊÊÈÊÈ 1I' , •-•" ¦ a - -a; ^S8H^B^% ^Wls WT-- 4^'- y:$S&&WÊk*^ã3& ~-~m|r,!:,->'«íií., WDB •* g r T "^^ íH^-^.-^^^^^^É:^''**¦

¦lillillilil S i a^^ ^^í.j^^ > >.* $¦,:::/ y. S H: a!í^^^^^

^p?; ,i •¦ ; ^P^ l w ¦¦¦'.:¦¦¦ Vi í^^S^Wi^-IBE^SiH'•^^M 4

X . ' Aa - ^TOaf I

^-

Dois cracks do passado, numa foto-

grafia ref«mte: Amado, o maior keeper

que já feáie o Brasil, na opinião da maio-

ria. e fsalo, o grande half esquerdo do

i Sul-Americano de 1919. Amado, segundo/

Flamengo.

Em comparação proporcional. a*» ho-™ L insetos possuem força, resis-

S" veTocidade muitas vezes supetencia d nossos corredores,rl°rC lif ia» papel de tartaruga

ITfS-rSii.í™ ladeie um. mosca,numa competição imaginaria.

*»*

Schmeiing perdeu o titulo^«J»«gmundial de box para Jack Sharitey, em

1932 que por sua vez perdeu-o para Prx-

ao Camera. O gigante baiano que foi

auem por menos tempo ret, ve o Utujo

^deÃotado por Max Baere estejevvcido por James Braddock. Joe Louis e

SchmellinB surgiram então como chal-

Tengers" de Braddock e™^.^ cm 1936. Joe ganhou o título de

__¦&• _^.T__5S£ - ^hmeiung. pondo-o também a K. O.,

em 1938.

Esth.„ «__. dia ,a. t.lT ^J^-í3S.^r___?atta„do era mealna a -«» «-J^_»^T-Í^S-»

a fre,uc„.ar cmconstruir uma piscina perto de sua casa, que ei» ^

outras crianças. +m0

*. « M.eS.o. a m...r lanadar d. ,««-»JN.J---«^ ^

por muitas temporadas estará em ativirtatte

.'.a;

I

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Página 6 Sexfa-fe/ra, 23 de /unho de 1950 O GLOBO SPORTIVO

«.

Q»9y jâ_ ít**';

ADEMIR — center e meia dosiois lados, do scratch da Copa doMundo — num desenho do leitorNorberto Valle, de Recife, Per-navibiLco.

GERALDO P. DE ALMEIDAGONÇALVES — MINAS — Rejei-tados os seus desenhos de Geninho,Mirim e Orlando. Na fila, para pu-blicação oportuna, os de Danilo, Ma-riano e do "speaker" Antônio Cor-de tro.

-o-

RAFAEL D'ELIA — ALDEIACAMPISTA — RIO DE JANEIRO— Valdemar de Brito começou asua carreira futebolística no Sírio,de São Paulo, como seu irmão Pe-tronilho. Depois, ingressou no SãoPaulo F. C, pelo qual foi campeãoem 1933. Seguiu depois para o SanLorenzo de Almagro, de Buenos Ai-res, de onde veio para o Flamengoem 1936-1937. Retornou ao San Lo-renzo, em 1940, e voltou ao Brasilpara o São Paulo, em 43. Em ja-neiro de 1944, ingressou no Flumi-nense, onde ficou até dezembro domesmo ano. voltando ao São Paulo.Deste clube, Valdemar de Brito pas-sou-se como técnico e jogador parao interior paulista, Bauru, onde aoque nos parece ainda está como téc-nico, apenas.

ELOYR BERNARDO MILANOAPUCARANA — NORTE DO

«PARANÁ — 1) — A incumbênciade formar o "scratcb" brasileiro es-tá entregue a Flavio Costa. E êleconvocou os seguintes jogadores: —Barbosa e Castilho — Santos — Ne-na — Augusto e Juvenal — Bauer

Rui — Noronha — Eli — DaniloAlfredo e Bigode — Maneca —

Friaça — Ademir — Zizinho — Bal-tazar — Adãosínho — Jair — Ro-drigues e Chico. — 2) — Não sabe-mos onde o senhor poderá arran-jar as fotos dos selecionados brasi-leiros de 38, nem a do Torino. de48. Mas não custa o senhor fazeruma consulta ao Jaime de Carva-lho, conforme o anúncio na outrapágina. Talvez resolva o seu pedi-do. — 3) — No Rio temos as es-tacoes de rádio: GLOBO — Nacio-nal — Mairinque Veiga — Tupi —Tamoío — Guanabara — Corttinen-tal — Mauá — Vera Cruz — Cru-

BILHE TES DO £__¦

m mm _r*_ _a_.EllOHCARLOS ARÊAS

zeiro do Sul — Rádio Clube do Bra-6jl — Rádio Jornal do Brasil e maisas da Prefeitura e do Ministério deEducação. — 4) — Vamos trans-crever aqui o seu endereço e o seudesejo de corresponder-se com ou-tros leitores interessados em assun-tos de futebol: Eloyr B. Milano —\avenida Curitiba, 1368 — ou CaixaPostal 149 — Apucarana — Nortecio Paraná.

-o-

MARCOS SCHAMES — PORTOALEGRE — R. G. DO SUL — 1)— A seleção brasileira de 1936 for-mou assim: Jurandir — Jau e Nariz(Carnera) — Brito (Tunga) —Brandão (Zarzur) e Afonsinho —Roberto — Luísinho (Baía) — Car-valho Leite (Cardeal e Niginho) —Tim e Patescc. — 2) — Lara mor-reu em 1935, de morte natural. —3) — Rejeitados os seus desenhosde Djalma, Jair e Esquerdinha.

SEBASTIÃO DE AZEVEDODRUMOND — PENHA CIRCULAR

rio — 1) — Nos campeonatosde 1940 a 1949 as colocações do Flu-miner.Ee foram as seguintes: 1940 —¦campeão. 1941 — campeão. 1942 —terceiro lugar. 1943 — vice-cam-peão. 1944 — terceiro lugar. 1945 —quarto lugar. 194G — campeão. 1947

quarto lugar. 1948 — terceiro lu-gar, empatado com o Flamengo. 1949

vice-campeão. — 2) — Os deta-lhes do jogo inaugural do torneioRio-São Paulo último, foram estes:Portuguesa de Desportos 6 x Flu-minense 5 campo do Pacaembu —juiz: Mário Gardeii, da FederaçãoPaulista —- renda: CrS 155.290,00 —times: Fluminense: Castilho — Pín-daro e Pinheiro — Indio^ — Pé deValsa e Bigode — Santo Cristo —Carlaile (Didi) — Silas (Carlaile)

Orlando e Rodrigues. Portuguesa:Bolívar (Caxambu) — Luisinho eNino — Santos — Brandãosinho eZino — Zé Carlos — Renato — Ni-ninho — Pinga I e Simão — primei-ro tempo: Portuguesa 5 a 1. No se-gundo tempo o Fluminense empatouem 5 a 5, mas no final a Portuguesamarcou o tento da vitória.

4 *?!? IP^ll

í W M/r--LEONIDAS — o grande artilhei-

ro do últi7no campeonato mundial,o de 1938 — num deseyiho do lei-tor Antônio Barbcrino Lago, deJacobina. Baia.

CÂNDIDO JOSÉ MACHADO —BELO HORTZONTE — MINAS —Ficaram na fila para publicaçãooportuna, os desenhos de Juvenale Mundinho (caricaturas), mas osde Ademir e Zizinho foram rejeita-cias.

ERLÍ DIAS DA CONCEIÇÃO —-BANGU — RIO — 1) —- RealmenteEli, do Vasco é Irmão do arqueiro

Orní, do América. Ambos atuaramjuntos, aliás, como juvenis no cluberubro. — 2) — O Bangu só tem umtítulo de campeão da cidade: o de1933, primeiro campeonato de pro-fissionais. — 3) — Baltazar chama-se verdadeiramente Osvaldo Silva —Pinga, é José Lásaro Robles e Bino,é Setembrlno. — 4) — Djalma, doBangu, tem 31 anos e Mirim 25.

r_§í/ /

JAIR — meia esquerda da sele-'ção naci07ial para a Copa. do Mun-do — 717/?.'. desenho do leitor Nor-berto Valle, de Recife. Pernam-buco.

NÉLIO SILVA — VAZ LÔBORIO DE JANEIRO — 1) — O

Pacaembu foi inaugurado em 1941.2) — Marujo. atuava no Nova

América, da Divisão de Amadoresda FMF. — 3) — China está jogan-do atualmente no Guarani, de Cam-pinas. — 4) — Pinga I tem 26 anos.

URIAS DE ANDRADE — RIODE JANEIRO — Na fila para pu-blicação posterior o seu desenho émBaltazar.

JOARINO BATISTA DE SOUSA— GOIANL4. — GOIAZ — Descul-pe, mas o seu desenho de Alfredofoi rejeitado. Inclusive, porque parapiorar a coisa o senhor meteu emcima de um "colorido" que acaboude estragar tudo.

SÍLIO RENATO CAMPOS —NOVA IGUAÇU — ESTADO DORIO — Na fila o desenho de Juve-nal, sendo rejeitado, porém, o de Le-lê, que está muito juvenil...

NERAR BALTORÊ —• PASSOFUNDO — RIO GRANDE DO SUL

_ 1) — o time do Botafogo, cam-'peão de 1934, na AMEA, foi o se-guinte: Vítor (Pedrosa, Gustavo eGermano) — Albino e Vicente) —Ferreira — Rogério e Long (Ariel)

Moura Costa (Atila) — BeijinhoNilo — Franklin e Jaime (Elói,

Carvalho Leite). Também jogaramMoura Costa II — Magiotto, Eduar-do — Pamplona — Afonso — Vai-dir — Simas — Pirica — Dondon

Celso e Martim. — 2) — O prin-cipal artilheiro do time foi Nilo,com 10 gôls seguido de Beijinho com8. — 3) — Os placardes marcadospelo Botafogo nesse certame foramestes: Andaraí 2 a 2, no turno e 2a 1, no returno: Mavilis 4 a 2 e 0a 2: Olaria 3 a 2 e 2 a 0: Portugue-sa 6 a 0 e 2 a 1; E. C. Brasil G a 0;Engenho de Dentro 0 a 3; e River 4a 4. Estes três últimos clubes nãodisputaram o returno. — 4) — Onome de Rubinho ,hal do Botafogoé Rubens Machado Ramos. — 5) —As idades pedidas são: Ari 13-4-919

Gerson 14-7-922 — Santos 16-5-926 — Rubinho 7-9-923 —Ávila 4-12-919 — Juvenal 12-3-923

Paraguaio 30-1-929 '—

Geninho10-9-918 — Pirilo 26-6-916 — Otá-vio 9-7-923 — Braguinha 27-5-927

Zezinho 2-6-930. — 6) — Nãohá classificação de melhor juiz domundo. Mas por nomeada Mr. Bar-rick foi há alguns tempos atrás.Atualmente, parece, que o titulo ca-beria a Mr. George Readem, tam-bém da Inglaterra. — 7) — Rejei-tado o seu desenho de Djalma.

ANTÔNIO FULVIO GRASSIGUERRERA — JACOBINA —- BAfA— Na fila os desenhos de Barbosae Lima, do Vasco. Rejeitado o deOrlando, do Fluminense.

AELFO MARQUES LUNA —MACEIÓ — ALAGOAS — 1) —Barbosa jogava pelo Ipiranga, deSão Paulo, antes de vir para o Vas-co. ¦ 2) — O Botafogo F. C. foifundado em 12-8-1904. O C. R. Bo-tafogo foi fundado em 1-7-1894. Afusão dos dois. da qual resultou oBotafogo F. R. foi feita em 8-12-912.

3) — Meu velho, não somos pi-tonisas nem advinhos para saber seJair voltará ou não ao Flamengo.No momento, não se pensa nisso, éapenas o que podemos afirmar. —4) — Rejeitado o desenho de Pirilo.

JOÃO BATISTA LEMOS E HO-RÁCIO LOBO AZEVEDO — CAM-POS — ESTADO DO RIO — 1) —Zizinho ficou no Flamengo de 1939até o principio destes ano. quandose transferiu para o Bangu. — 2)

Jurandir veio para o Flamengoem 1942 e jogou até 1946 — 3) —Rejeitados os desenhos de Ismael,do Bangu, Miguel, do Flam«?n«7o pZizinho do Bangu.

__ faȃs 18

\m&^ já \

AUGUSTOdor de ponta.

agueiro marca-que revesará eom

Santos no scratch nacional — numdesenho do leitor Francisco JusiNetto, de Curitiba., Paraná.

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 23 de junho de 1950 Página 7

/Mas que \pequena J\

V Grapette!^/ |

SIM, ^^

LUTADORES PE «CA-TCH»

¦PEITEÉ UNIU uva

o Mi Brutais QOSSOS ^BRADOS, C .BELOS ARRA_CA»OS E BESTES

^STIÇOS, AS

CB1VSE«.È_C,__ »A VIOLÊNCIA F _»IM«**•«£• ^ P^VOCA_

Fl/RIA Ql/E TERMINAM JVO HOSPITAL E M**D™^ «""" _ «Llj.

OESMAIOS. - O .«/«*, A ™_.ABA « A »^# «™^- ___,

XAM COMO TOl/ROS, SÃO VINGATIVAS», E T_EM íME_1«ki

FA1V TESW

>

QUEM BEBEÜjuwette

REPETE!"TEST" SPORTIVO

(Solução)d) Box (ao campeão m«nd:_I ae

iodos os pesos).SE NAO SABE...

— Hão. 32 em 1950 e menos juma no certame ant^ruyr

— -_o **sfe caso. 1935 siíoÇ-ra o aií^I campeonato, potsteve 27 partfcipcmfes c n-1ira wníe e «*"• *

— Fluminense, de Campos— compfefará 30 cm iWwmWO I— lvi.53.

Numa noite de verão, em Atlan-Uc City, um espectador de "ring-

side" arregalou as olhos ao ver umfarto rolo de cabelos rolando ao«abor do vento através do ring.E mais espantado ficou quando viua campeã mundial de luta livreMildred Burke, erguer os pes daoponente da lona com um furibun-do soco no rosto, derrubando-» rui-dosamente — e com o nariz que-brado.

O rolo de cabelo, sem dúvida,fora arrancado da adversaria Gla-dys Olllem por Mildves Burke.

Cenas como essas levam o pro-motor Billv Wolfe a declarar que"as lutas das mulheres sao maisbrutais que as dos homens. As mo-

ças lutadoras não se detêm no

fervor da luta. diante de desvan-tagem. ou para pensar ou ouvir a

v(« da razão. Picam furiosas, eistudo E iriam com freqüência doring pa*a » sepultura, senão hou-vesse sempre um juiz enérgico adesapartá-lns".

Billv wolfe. o empresário de mu-lheres lutadoras, cognominado Ma

rajá dos Músculos", cuja organl-

zaçáo abrange vários estadosi ectüas rendas de bilheteria ultra-

passaram os quinhentos milhões de

cruzeiros num só espetáculo. 6 co-nhecedor tanto do negocio cie m-tas masculinas como femininas.

— As mulheres lutam de ma-nelra nem diferente que os homens_ acrescenta Billy. que iprwffl?ta. como maior sucesso de bllhe-teria a camoea Mildred Burke.Invicta desde

"1936. - - Elasrperdano controle, às vezes, quando atin-gidas por um simples golpe quelhes desagradou e lutam como tou-ros' deixam-se dominar por im-nulsos sem se deterem para me-dir a situação. Os homens em

luta, agem com mais cautela,^tudnm-se para o ataque e defesaAs mulheres, desde o gongo iniciallancam-se umas às outras com amnls legítima vontade de destrui-ção.

'"Enfureça uma mulher e ela lo-

co dssatenderá aos riscos e des-vantagens. Não se verá. Po^exem-pio. um -ovem boxeur se aproxl-

mar de Joe Louis e esmurrar- he,, n.if-ivo Mas vi uma mocinha,norioriní lutando com MildredBurk, derrubá-la com um violentoboId- no busto. Mildred rolou soba dor, e manteve-se na lona atfò

a contagem de 13. Já refeita le-vantou-se para descarregar na. no-vata uma saraivada de golpes taoviolentos que a cabeça foi quasearrancada do pescoço. Pelo meno,foi a minha impressão.

_ Mildred também perde o con-trole, também se enraivece — jun-tou Billy Wolfe.

E acrescentemos nos que mui-dred, a campeã mundial, é sua es-

P°As' mulheres lutam sob percen-

_. *_. an_ _- ^«^tr^^aSring de Luta livre, uma moça

Ç^™^J^l ^f jordan - atua-rie loucura. A sua adversaria, uma "°™™ft_ "{^s

nas pernas e bra-.a um tanto descuidadamente ao me

^r golpes PJ^ ^

ços. Mae. uma ex-preg^ora do ^M* de sQcOS até

lutamente Irene pelos cabelos, desíerl^e £™r com a cabeça dasrs _5_4« = Hi 3-¦>-—-

s__r_^0^»iS!_i_ís" ^d*u**,m"possibilitada de voltar ao ring.

quenclas da profissão. VI lutado-

ras com os dentes tôo abalados

por golpes que um sopro mais for-

te seria capaz de fazê-lo se sol-

tar da boca! Mas que importaisso? Afinal, as chapas de den.es

postiços são bem baratas.

"F ANS" DO FUTEBOL, ECINEMA DE TODO O BRASILo nromotor gritou

"Gladys ma-tagem, e assim sendo, nao pedem O P^m°™ *

SuWmos rápidos ,e não recebem favores. Alem de tara a menina . buoimoe, ^

^Mildred que a 14 anos exibe rin justamente no momento FOTOSjDt iou ^ COPA DOmanto de campeã - as lutadoras * Gladyg _, erguia, e de tal T°UNDO - ^ estádio munici-

Te grande suc-so do momento ^ m .

^ |

So\ _SSonWwíma "Sor^Zut *

encontro ao queixo do **.

X cSSt-S Mae Young^ Wtl- _ladys na0 „ machucou, nu» o

e Viann e June Byers. Multas . suficienUí para mandardelas são graciosas, »»8>gJ" sa° *££

a lona desmaiado, e da lonacasadas e outras^nadaJlçam^

^^ hospltai, onde passou ai-

guns meses com uma comoção ce-msadas e uuu» »»«*—• -—

Ser em beleza às estrelas cine-matográficas. Mas. como d»z Ju-

ne Byers. «o make-up pouco dura.

uma vez que se está no™. B

não demoramos a nos *<£*«£¦ter uma aparência horrorosa,quando em luta".

june. uma atraente jovem quedesenha os seus próprios e cans-

simos «robes» com que sobe ^o

ring (custam de 4.000 cru„eiros

rebral. A jovem "orgulho de

Ohio- estava de pé no dia seguln-

te, mas não houve quem conse

guisse interessá-la em luta de

novo.Disposto a partir de então a

conter a fúria da boca de Gladys.

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^. usando ^—¦ '

Brylcreem _„i. m..m n»rfoito!

CiadosU^ canto, um

"oSo do. pelvis

Sturaoo e destruída a cartilagemdo cotovelo direito.

— Não tenho a menor duvida

que o catch das mulheres é naoaPtnfus mais violento aue o dos

homens como tombem e muuomais desleal ¦ disse June. maealem d0 mais. de um menino de

um menino de oito anos. Eu lu-

lava com Mae Young quando em

dado momento ela se irritou comigo e deu-me um pontapé nosdentes. Fiquei varias semanas s?m

poder assoviar...__ Uma vez fora do ring, os ho-

mens esquecem o que se passouno ring: as mulheres nao — dizjune - e são vingativas. Umamulher, como um «^l™™*esquece Desagrade uma lutadora

a adversaria, com um Ç*^"»f!P_ntp e três anos e 200 lutas

£a vítima não deixará de sevíníar, surglndo-lhe a oportunl-

' Gladys Gillem, uma jovem de fí-

sico aparentemente delicado e ira-

gll° tinha uma especial dadejuj^oregulamento não permite: morder.

— Certa vez em Ohio. conta o

paemotor Billy. um ^lega pediu-me para incluir num programauma jovem que era _ orgulho dacidade. Eu, a título de experlen-cia resolvi colocá-la diante deGladyT mas recomende. lh« quetivesse sempre em mente que lu-tava com uma principiante e que

meu principal objetivo era verse ela tinha realmente aptidões

P_ra a profissão. E tinha, semdúvida.

A luta transcorreu m novl-dade por mela hora, J* que a

principiante de Oh teve a infe-Seld.de de se entusiasmar de maisao aplicar um golpe em Gladys-

! prendende-a entre as cordasGladys começou por lhe aphcar

! autênticos colces e logo as duasrolavam na lona Como a no ata ;

nâo cedesse. Gladys começou amordê-la. E mordeu-a »t_ que aadversaria desmaiou.

au --v -www» K._-_.-~-" ;.'ídern, 10

"fotos postais •W.00

VISTAS DO RIO

as vezes que ela mordia uma ad-

versaria. Isto afetou tão a fundo

a bolsa da lutadora que esta fez

uma curiosa proposto:— ouça, Bill. não podemos en-

trar num acordo? Digamos... três

mordidas por 200 cruzeiros, ou seis

por 300 cruzeiros?_ A última vez que ouvi falar

de Gladys - informa Bill - ela

participava de um espetáculo co-

mo demadora de leões, e aban- ,donou. ao que creio, o ring. Que ,

os céus se compade: .m dos pobres ,

leões, se ff.o mordidos por ela!

A despeito dos perigos e da bru-

talldade da profissão, o escritório

e ginásio de Billy WoK esta sem-

pre repleto de moças de todos os j

Estados que querem se tornar lu- :

tadoras profissionais. Entretanto,

poucas são as escolhidas por Billy.

Canha-se bem. é verdade. Ne-

nhuma lutadora faz menos de

quatro mil cruzeiros por semana,

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feltro e Carteiras sociais com grava-•te em ouro ou prata, para «rual-

quer Clube, sindicatos, colégiosassociações, etc.

N B — Dos artigos citados para con-

uatro mil cruzeiro- ^ <~-" , fecções, somente aceito encomendas

multas apuram do_ mil, depen- ^

em número acima de 1

dendo do número de vezes que (lutam. "A maioria das moças re-

oelam multo menos um golpe no

rosto do que no busto" — esda-

rece June Byers. Mas todas elas

d&o pouca importância às conse-

CABELOS BRANCOS...Envelhecem

..JUVENTUDEALEXANDREaz desaparecer e

EVITA-OS oEM UNGIR

REMETA SEU PEDIDO COM

A IMPORTÂNCIA ANEXA OU VALE

POSTAL. CHEQUES DE BANCOS,ETC. PARA

XAYME DE CARVALHO

CAIXA POSTAL 1261 — RIO

.viso — Não remetemos pelo Re-A.mr_tso

Postal. Aos fregueses do

Rio ou pessoalmente.

Rua Alcindo Guanabara, 17/21 - «.•

_Ê'_-^fMNT0O|0-^_KDevido a grande quantidade

de correspondência recebida,

pedimos, aos distintos fregue-

_cs, nos desculparem um possi-; vel atrazo nas encomendas.

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A inauguração do Estádio Municipal constituiu um acontecimento inesquecivel para o público. Uma multidão calculada em mais

de cem mil pessoas inundou as dependências da maior praça de esportes do mundo. O Prefeito Mendes de Morais inaugurou solenemente

a monumental obra, hasteando o Pavilhão Nacional no mastro do estádio, seguindo-se o espetáculo da revoada de pombos.Cr

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ll ii.^ mfâ . S¦ "It ¦'.•::-'.: . ,.¦ *..is:ííí,:-:; '. ¦ ¦ :¦!,;' * . f

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Os paulistas tiveram sempre superioridade té nica, mas noflagrante vemos Oswa-ído, goleiro paulista, interceptando um

a vaque metropolitano

O Estádio viveu o seu dia de gloria, que foi também o da imensa

torcida carioca, que deu uma sobeja prova do seu entusiasmo acorrendo

em massa para a inauguração do maior estádio do mundo, contribuindo

também para uma outra nota de destaque na festa da cidade esportiva,

oual seja o estabelecimento de um recorde de assistência em qualquer

época. Foi assim que o povo mostrou o seu agradecimento à obra que

vem dar r.inda maior incremento às nossas atividades esportivas, compa-

recendo, aplaudindo os realizadores da grande obra, e com seu enki-

siasmo transformando a tarde da inauguração do Estádio Municipal numa

tarde memorável para os esportes no Brasil.

Ao povo não foi entregue tão e simplesmente o monumental estádio ;

, o programa organizado foi magnífico, à altura do acontecimento, »jun-

tando à emoção de ver-se o gigante encher-se de gente, números que

fizeram esse público vibrar intensamente. Foi a primeira tarde do Es»

tadio Municipal e certamente gloriosa. Tivemos espetáculos que emo-

oionaram. a revoada de pombos, o coro orfeònico das escolares, as ban-

das de música, o desfile das representações de clubes e entidades, até

que todos de pé assistiram à cerimonia do hasteamento do Pavilhão Na-

cionai. O fecho da tarde foi a partida entre os novos de São Paulo e

do Rio.A MULTIDÃO DO DERBY

Certo que o estádio não foi entregue ao público na totalidade das

suas dependências, pois qu as duas cabeceiras do campo estavam ainda

tomadas pelo madeiramento, mas já dando a certeza de que para os

jogos da Copa do Mundo estará concluído. Esses detalhes não impedi-

ram que uma multidão que, sem exagero, ultrapassou a casa dos cem

mil, se espraiasse por aquelas imensas arquibancadas, cobrindo-as com-

pletamente em bem pouco minutos. Muitos espectadores chegaram mes-mo às marquises e aos andaimes, preocupando os guardas pela eventua-

J Hdade de acidentes, enquanto as cadeiras cativas tomadas, mais de três

pia

o i

quartas partes das arquibanca«ens<

das gerais que fica junto ao g

trondoso para a inauguração d

Falando na inauguração c

quecer o registo da solenidade

neral Angelc Mendes de Morais

monumental obra, um granito dj

o Sr. João Lyra Filho, agradece

a Sra. Deborah Mendes de Mor

em campo do prefeito e sua com

público, seguindo-se o hasteame

soir.^idades programadas.

OS PAULISTAS VEN

n;

Somente próximo das quatn

das equipes carioca e paulista,

grande estádio. Os jogadores p

traram superioridade técnica e u

os cariocas, tanto que os metroj

a luta a força de entusiasmo

linha média eficiente e um ataquj

cas a tremendos esforços de def«

tos. Mas afinal coube a um car»

ro tento do Estádio Municipal. 0

assinalando a primeira vantagem |ird

ouiu cont as mesmas caractens

tanto so conseguiram o tento de pie

de Sula foi batido por Renato. Sj

bateu, mas a bola caiu em poo|

dou-a às redes.

„»^wfe

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"" £*—"^«B -^Mt^ •-'í': "-% "^I & Os cariocas tentaram muitas vezes o arco, mas a retaRuaif- I

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g^ rg- ¦ :-f ^^Jlgy % Mp?f

¦ ^-"A **\ \_\ da bandeirante esteve sempre firme. No clichê uma rebati- j

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KacRe; .as repletas e móis a melado

o _R Como se sabe um suce&so es-

) dcSpmça de esportes do mundo,

o d Ho Municipal não se poderia es-

de «oi homenageado o prefeito, ge-

iais.»-ando o busto do realizador da

Io ém.cr Humberto Cozzo fez-se ouvir

jeceBprefeito a homenagem, enquanto

..orcBerrava o monumento. A entrado

comHi entu' siasticamente saudada pelo

íomeB Ba .deira Nacional e as demais

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NA INAUGURAÇÃO

oi possível a entrada em campo

comemoração da inauguração do

5 pa ^logo às primeiras ações demons-

1 e ui nnto bem mais desenvolto do que

etrop k somente conseguiram equilibrar

assim os bandeirantes, com uma

ítrante e hábil, forçaram os cario-

primeiros quarnta e cinco minu-

Didi, a honra de marcor o primei-

nte tricolor desfechou violento tiro,

irde. A partida, entretanto, prosse-

'Voraveis aos paulistas, que entre-

,to delate nos minutos fUnais. Um corner

ato. tf acossado por Ponce de teor. re-

1 pocj Augusto, que rapidamente man-

h

Nesse primeiro período os jogadores que mais se destacaram foram

Homero, Brandãozinho, Alfredo, Rubens e Augusto, enquanto os cariocas

Sula, Ernani. Mirim, Didi e Silas, foram os que mais fizeram para que o

team acertasse.

Partindo do primeiro minuto da fase complementar com um tento

cada um no marcador, cariocas e paulistas conseguiram manter esse

placard até o trigesimo minuto. A superioridade bandeirante acentuou-

se cada vez mais, muito embora o team carioca só tenha cedido terrena

definitivamente, quando, após seis substituições, o quadro perdeu a

combatrvidnde com que ainda se empenhava. Wilson falhou por duas-

vezes e outros tantos tentos foram conquistados, um por Ponce de Leon

e o outro por Augusto. A vitoria dos paulistas foi o prêmio de uma eu-

perioridade nítida que se esboçou logo ao inicio da partida, e que sem-

pre esteve com os visitantes, mercê do melhor preparo individual dos

dos crack e da harmonia conseguida pelas linhas bandeirantes.

Damoo em seguida a longa lista das substituições, já que sairam

Ernani, Aloisio, Cariyle, Silas, Didi e Esquerdinha, sendo que Cariyle e

Ernani de.xaram o campo por força de contusões. Os substitutos foram,

respectivamente, Luiz, Alcino, Simões, Dimas, Ipojucan e Moacir. Os pau-

listas efetuaram as seguintes trocas : Rubens por Luizinho, Ponce de Leon

por Carbone, e Brandãozinho II por Leopoldo. O centro-médio Brandão-

zinho foi a figura mais destacada em campo, seguindo-se pela produção

na fase final, Homero, Rubens e Augusto, e do lado carioca Mirim, Silas

e Didi. A arbitragem foi dividida entre Mario Viana e Gama Malcher,

cabendo a este último a fase inicial, em que se desempenhou satisfato-

riamente, o mesmo se podendo dizer de Mario Viana com respeito a

final Os cariocas entraram inicialmente com Ernani; Laerte e Wilson ;

Mirim Irani e Sula ; Aloisio, Didi, Silas, Cariyle e Esquerdinha. enqu_nto

os paulistas alinharam Oswaldo, Homero e Dema , Santas, Brandãozinho

. Alfredo ; Renato, Rublns, Augusta, Ponce de Leon e Brandãozinho H,

\ homenagem da Associação dos Fotógrafos ao realizadordo maior estádio do mundo |

I, __, *——

_¦__A comitiva do Prefeito da Cidade checando ao Kstadio Mu- I

nicipal I

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A "VEIIJLÉE D>ARMES"

O BRASIL FAVORITO D TAÇA .iules rimetjbl Jb j* »r ^^ ^^ *-"¦-*--'*^^^- -¦^™ ^«i

Outros eandidatos «sérios" ao título de campeão do mundo: Inglaterra, Itália eürnjínai

Out-siders: Espaialaa, Iugoslávia e talvez Paraguai ou Suécia (De ÂLBERT LAURENGE)OS* "SACRIFICADOS"

Acho que não se acharia ninguém,E' uma verdade pouco discutível queo sucesso na vida é o produto de trêsfatores mais ou menos iguais: o ta-lento, o trabalho e a sorte. Em foot-bali acho que o papel da sorte é muitomais importante e igual, pelo menos, asoma dos dois outros, mudando, se qui-serem, a palavra "trabalho" com "âni-mo" ou "entusiasmo".

De qualquer modo. o football não euma "ciência exata". A ambição deprognosticar de modo certo torna-se.portanto, insensata quando se tratade um certame onde a vitoria tem tan-to preço que não há dúvida a respeitodo ardor idêntico que levarão na lutaos competidores. Pois a sorte pode per-feitamente vencer o talento e a histo-ria do football mundial é cheia de lem-brancas memoráveis, de resultadosInesperados e "sensacionais". .

Este longo preâmbulo é só para ex-

Grupo 2 — Itália, Paraguai e Suécia.Grupo 3 — Inglaterra. Espanha, Es-

tados Unidos e Chile.Grupo 4 — Uruguai e Bolívia.A meu ver, as quatro "cabeças de

chave" impõem-se como favoritas. Me-lhor: acho que a classificação em cadaum dos quatro grupos deve respeitar aordem acima, que obtivemos levandoem conta o fato que os organizadoresda tabela adotaram o principio de ofe-recer como primeiros adversários e su-postas "vítimas", aos paises "cabeçasde chave", os selecionados consideradosos mais fracos do grupo. Claro que oMéxico poderá preceder a Suiça, assimcomo a Suécia pode derrotar o Para-guai, enquanto o Chile deve demonstrara meu ver uma certa superioridade so-bre os Estados Unidos.

De qualquer modo, jâ achamos umaprimeira lista de cinco ou seis paises

fora de La Paz, para apostar sobre aschances da Bolivia no seu jogo contrao Uruguai. Em football, está certo, tudoé possível, mas ainda vimos os bolivia-nos no último Sul-Americano no Brasile vimos também os uruguaios mais re-centemente em São Paulo e no Rio, nosjogos da Copa Rio Branco. Não hácomparação possível entre os dois qua-dros e apesar do obstáculo que consti-tue no seu caminho o jogo de 2 de ju-lho em Belo Horizonte, o Uruguai poeteser considerado como um membro cer-to da chave final.

As possibilidades do México e até daSuica no grupo do Brasil não parecemmaiores do que as da Bolivia frente aoUruguai.

O México acaba de conseguir um empate com a seleção B da Espanha (de-

O Paraguai impressionou muito astorcidas brasileiras há poucas semanase aliás não foi alem de confirmar suaexcelente conduta no Sul-Amerlcano de1949. Seu entusiasmo irresistível apoia-do numa técnica regular pode fazergrandes vitimas. O jogo Suecia-Para-guai do dia 29 em Curitiba pode darensejo de uma primeira vitoria bonitados guaranis. Conhecendo um pouco ofootball paraguaio e bastante o foot-bali italiano, acho, contudo, que os de-tentores do titulo de campeões do mun-do passarão também este obstáculo di-ficil a 2 de julho ante a torcida amigade São Paulo.

Chegamos à vez da Espanha, verda-delro "out-sider" da chave inglesa. Ofootball espanhol é excelente. Mas oinglês também. Este sofreu muito coma perda do seu centro-medío (isto ézagueiro central no "WM"i Neil Fran-klin que jogara 38 vezes consecutivas noselecionado de Londres desde 1945 e fu-plicar que

"não vou bancar as pitonisas qUe"constituirão o grupo dos competi- pois de uma derrota honrosa) e duas

e adotar o tom inspirado para revelar dores que teoricamente não têm chan- vitorias sobre o Gênova italiano e so-ce nenhuma de tornar-se campeões do bre o Botafogo carioca. E tudo. convém giu para a Colombiau O jogador do Fu-n-mndo no dia 16 de julho próximo, sublinhar, na cidade do México. No Rio. lham de Londres. Taylor. que deveriaSão a Suíça, o México, os Estados Uni- sàbado, a tarefa será outra e deve mar- substituir Franklln. nunca Jogou com odos, o Chile e a Bolivia. car o fim prematuro das esperanças scratch de Mr. Winterbottom

Confesso que hesitei em incluir aliás modestas, dos footballers da terra ^em treinou com seus companheirosSuécia nesta categoria dos tecnicamen- dos astecas que vieram ao Brasil mais até hoje porque estava em "toumée" note fracos e acabei achando que o novo para aprender do que para vencer. Canada com um combinado, digamos

desde hoje o nome do vencedor da IVTaça Jules Rimet, verdadeiro campeo-nato mundial de football.

Temos aspirações mais modestas, pro-curando apenas passar em revista umaúltima vez antes do primeiro "kick-off", os selecionados dos treze paisesque, afinal, vão disputar o título supre-mo, sublinhando ligeiramente, talvez,os nomes dos favoritos.

Pois há favoritos... Do mesmo modoque há "out-siders"... E também con-correntes pertencendo a um terceirogrupo que não podem nutrir grandes es-peranças. a não ser como "trouble-fêtes"... •FAVORITOS — CABEÇAS DE CHAVE

Tornemos a ler a composição dos qua-tro grupos sorteados no Itamaratl:

Grupo 1 — Brasil, Iugoslávia, Suíça eMéxico.

scratch de Estocolmo merece verdadei-ramente um tratamento mais lison-Jeiro. «.

Por outro lado, repito que acreditonas altas qualidades, (inclusive a forçade uma tradição mais antiga), dos pai-ses "cabeças de chave" que considerofavoritos de fato. E entre estes quatrograndes e os cinco pequenos (em foot-bali, é claro), citados acima, ficará en-tão o grupo dos que chamamos os "out-siders": Iugoslávia, Espanha, Suécia eParaguai.

A Suiça, derrotada sucessivamente um selecionado C da Inglaterra desde opela Itália B (5x1). A Escócia (3x1), Inicio de maio. E isso não será para re-Arsenal de Londres (4x2) e a Iugoslávia forçar a defesa britânica, cujo zaguet-(4x0) depois de um empate notório com ro direito, Ramsay ou cott. já não ins-a Áustria em Viena (3x3). realizaria um pira uma confiança

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Também o organismo humano, aparelho deli-cadíssimo. não pode funcionar bem, se as suasvária» peças esúv«em sujas e cheias de resíduos.

Uma das mais importantes dessas peças sãoos rins, a cujas funções se acham ligados outrosórgãos da máquina humana.

A limpeza e desiniecção periódica dos rins,feitas com os comprimidos de HELMITOLde Bayer, garante o seu perfeito funcionamento

e resulta na saúde atual e numavelhice sadia c livre de achaques.

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verdadeiro milagre se conseguisse ela/*-sificar-se pela chave final, vencendo aIugoslávia jâ citada e o Brasil. Assimsendo, não é desprezar injustamente ofootball suíço (que ainda sofrerá a au-sencia do seu astro número um, o fa-moso zagueiro Steffen, um dos maioresdo mundo, contundido seriamente numtreino) riscar o nome da pequena Con-federação Helvética na lista dos favo-ritos.

A mesma situação na chave da Ingla-terra, no que diz respeito aos casos doChile e dos Estados Unidos.

O football norte-americano ainda estaengatinhando. Sua vitoria sobre a Es-panha domingo, em Curitiba, constitui-ria uma bomba de tal peso que nempodemos encarar seriamente esta hipó-tese.

O Chile pareceu em declínio nítidoquando do último Sul-Americano noBrasil. Os resultados conquistados pot-vários clubes cariocas em Santiago confirmaram teoricamente esta impressãoE os jogos do selecionado chileno con-tra a Bolivia e contra o Uruguai «semos jogadores do Penaroll não conseguiam apagá-la. Haverá uma grandenovidade, contudo, no scratch chilenocom a presença como comandante doataque do "inglês" (na Inglaterra) Ge-

totalMas a Espanha também não poderá

contar com os três zagueiros do Atlé-tico de Madri, campeão nacional, Loza-no, Rlera e Mencia, contundidos os três.O veterano Alonso do Celta de Vigo, ouGonzalvo II do Barcelona, médio de alano seu quadro de clube, completarãoportanto a zaga ibérica com Asensl e ocentrõ-medlo de "WM" Antunes.

Em Londres,,, a Inglaterra deve ven-cer a Espanha nove vezes de dez. EmMadri, o quadro dos já populares Zar-ra e Gainzá teria, neste fim de junho.a melhor chance. No campo neutro doRio, com o gramado impecável do Es-tadio Municipal, fico com a minha con-fiança nos ingleses.

A Iugoslávia é, talvez, um adversáriotão perigoso para o Brasil quanto a Es-panha para a Inglaterra.

A preparação dos balcânicos foi con-duzida com inteligência e com o máxl-mo cuidado, de tal modo que os òbser-vadores dos* últimos jogos do scrart***goslavo contra a Dinamarca e a Suiçaafirmam que os jogadores do Sr. Ar-senievitch deram a impressão de umverdadeiro quadro de clube, com o seuconjunto perfeito.

Por vários motvios conhecidos de to-dos, o Brasil chegou, ao contrario, qua-se na véspera do seu primeiro jogo, he-

Robledo. atacante do Newcastle atando sobre a escalação do seu scratch.Mas o jogo Brasil x Iugoslávia só é mar-

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inTAiJLa jo

DESÚÍBETA OS RINS

(BAYERJ

United da /rimeira divisão inglesaRobledo fez seis goals no último treinodos chilenos. Conhece bem os membro.-do selecionado inglês Mas estes conhecem também Robledo perfeitamente.Não podemos de qualquer jeito imaginar que os andinos vencerão os ingleses domingo no estádio gigante do RioE acabamos assim com os cinco competldores mais fracos do certame.

OS "OUT-SIDERS"O caso da Suécia e do Paraguai é es-

pecial. Pessoalmente, tenho grande es-tima e admiração pelo football italia-no. Não acredito que, em condições nor-mais, a Suécia, com seu novo seleciona-do que não conta mais nas suas fileirasa não ser com três ou quatro membrosdo quadro campeão olímpico em 1948em Londres, possa vencer a Itália. Nãolevo em conta as fracas exibições doMalmoe em terras brasileiras no meuraciocínio e aliás a imprensa carioca ianotou, depois de um treino contra oFluminense, que o scratch escandinavoê muito melhor do que o dito Malmoe.Mas isso não basta para derrotar a Ita-lia. Vamos ver.

eado pan% o dia 2 de jiüho e acho queos matches contra o México e a Suiçadevem permitir aos brasileiros tornarema achar sua forma máxima. Neste caso.não haveria mais dúvida no que dizrespeito ao vencedor do prelio decisivoda chave.

E vamos pedir licença de esperar ateo próximo número d'Ó GLOBO SPOR-TIVO para examinar as chaves respec-tivas de nossos quatro favoritos na cha-ve final. Pois já anunciamos, nas li-nhas preliminares, que não se tratavade ad vinha r o campeão do mundo de1950...

Todos os maiores peritos do mundoestão aliás de acordo sobre este palpiteque o Brasil, jogando em casa, seria umgrande culpado se deixasse passar embranco a ocasião única que se apresen-ta de vencer a Taça Jules Rimet. Masdaqui a sexta-feira próxima, teremosmais uns elementos de apreciação sobreas chaves dos maiores rivais dos ho-rnens de Flavio Costa. Esperaremos en-tão até lá...

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O ©LOBO SPORTIVO Sexta-feira, 23 de junho de 1950 Página 11

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Página 12 Sexta-feira, 23 de junho de 195C O GLOBO SPORTIVO

0

-——-----—-~mm~ÊÊmmmÊÊÊÊmmÉÈmÊMimmmmmmmwmÈmwmmmmmmmmmmmm^ii ii

O QUE FORAM OS CERTAMES ANTERIORES, DE 19301934 E 1938, E A SITUAÇÃO DOS QUADROS NACIONAIS

De Carlos ÁREAS

*, ii "

A seleção brasileira que perdeu para os iugoslavos por 2 a 1 na primeiraCopa do Mundo, em 1930, em Montevidéu

-»~

O team nacional que participou do segundo jogo no certame de Montevidéue venceu os bolivianos por 4 a 0

Há dois anos e quatro meses, quan-do se confirmava em Londres a realiza-ção do quarto campeonato mundial noBrasil, tivemos oportunidade de publicarnestas mesmas páginas de "O GloboSportivo" uma reportagem seriada sobre

a participação do Brasil nos três certa-mes anteriores e os detalhes gerais dosmesmos. Agora na véspera*da inaugu-ração do grandioso certame, tendo porlocal essa construção soberba que é oEstádio Municipal, erguido nos terrenos

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/.RflSPIRIN0 REMÉDIO OE CONFIANÇA SAYER1V E 7

do antigo Derby Club, graças ao esfor-ço e à tenacidade do prefeito ÂngeloMendes de Moraes e de seus denodadosauxiliares, cabe perfeitamente uma re-capitulação nova daquele mesmo nossotrabalho de dois anos passados. O as-sunto está na ordem do dia, interessan-do ao público desportivo de todo o Bra-sil e para atender a esse interesse geralc que abrimos novamente espaço em nos-sas colunas para um rápido histórico daCopa do Mundo. Como já c do conhe-cimento público três campeonatos ofi-ciais apenas, foram disputados até ago-ra. O primeiro em 1930. em Montevidéu,o segundo em 1934. na Itália (varias ci-dades), e o terceiro em 1938, na França(varias cidades) Esses são os campeo-natos mundiais oficiais, reconhecidospela F l F A , já que anteriormente ascompetições mundiais de football só ti-nham lugar por ocasião das Olimpíadas.A grande repercussão alcançada pelo fei-to dos uruguaios ao vencerem consecuti-vãmente os certames olímpicos de 1924e 1928 foi que levou à FIFA a promovertambem uni campeonato mundial defootball, com regulamentação própria.Pelas suas credenciais de bi-campeãoolímpico coube ao Uruguai a distinçãode dar sede para o primevo campeonatomundial, em 1930.

PRlMFíROS CAMPEÕES OS URU-GUAIOS

Ratificando, aliás, as suas jornadasgloriosas de 24 e 28. os uruguaios levan-taram o primeiro campeonato mundialde football da FIFA. completando assimo título / honroso de tri-campeões domundo. O Brasil nesse primeiro certa-me sofreu uma decepcionante derrota lo-go na estréia, caindo ante a Iugosláviapor 2 a 1. Embora no jogo seguinte osbrasileiros tivessem derrotado os boli-vianos por 4 a 0, ficaram desclassifica-dos para as semi-finais, encerrando asua campanha assim na fase eliminato-ria Os detalhes gerais desse primeirocampeonato foram estes:

Provas preliminares — 1.° Grupo:13 de julho — França 4 x México 1.

Juiz D Lombardi. l.ocal — Campo dePositos

15 de julho — Argentina 1 x França0. Juiz — Gilberto (1^ Almeida Rego.Local — Parque Central,

16 de julho — Chile 3 x Méxieo 0.Juiz — A. Christophe- Local — ParqueCentral, #

19 de julho — Chile 1 x França 0.Juiz — A. Tejada. Local — Estadio Cen-tenario

Argentina tí x México 3. Juiz — USancedo Local — Estadio Centenário.

22 de julho — Argentina 3 x Chil»1. Juiz — J Langenus Local — Esta-dio Centenário

Classificação — 1°. Argentina com .vitorias, 10 goals pró e 4 contra. 2.° Chi-le com 2 vitorias, 1 derrota. 5 goals proe 3 contra 3.° França, com 1 vitoria, 2derrotas, 4 goals pró e 3 contra 4.° Mé-xico, com 3 derrotas, 4 goals pró e 13contra

2.° Grupo — 14 de julho — iugosla-via 2 x Brasil 1. Juiz — A. Tejada. Lo-cal — Parque Central

17 de julho — Iugoslávia 4 x Bolívia0. Juiz — F. Mattens Local — ParqueCentral.

22 de julho — Brasil <t x Bolívia 0.Juiz — G. Baldway. Local — EstadioCentenário

Classificação — 1.° Iugoslávia com 2vitorias. 6 goals pró e 1 contra. 2.° Bra-sil com 1 vitoria e 1 derrota, 5 goals próe 2 contra. 3.° Bolívia, com 2 derrotas, 0goal pró e 8 contra

3.° Grupo — 14 de julho — Rumania3 x Peru 1* Juiz — A Warken. Local— Campo de Positos.

18 de julho — Uruguai 1 x Peru 0.Juiz — Lantrenus Local — Estadio Cen-tenario

22 de julho — Uruguai 4 x Rumania0. Juiz — Gilberto de Almeida Rego. Lo-cal — Estadio Centenário.

Classificação — 1.° Uruguai, 2 vitorias,5 goals pró e 0 contra Z.° Rumania, 1vitoria e 1 derrota. 3 goals pró e 5 con-tra. 3.° Peru. 2 derrotas, 1 goal pró e 4contra.

4.° Grupo -— 13 de julho — EstadosUnidos 3 x Bélgica 0. Juiz — J. M. Ma-ciai. Local — Parque Central.

17 de julho — Estados Unidos 3 xParaguai 0 Juiz — J. M. Macias. Lo-cal — Parque Central.

20 de julho — Paraguai 1 x Bélgica0, Juiz — R. Vallarino Local — Esta-dio Centenário

Classificação — 1.° Estados Unidos,vitorias, 6 goals pró e 0 contra. 2.° Pa-

raguai, 1 vitoria. 1 derrota, 1 goal pró econtra. 3.° Bélgica — 2 derrotas, 0 goal

pró e 4 contra.

(Continua na página seguinte)

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O GLOBO SPORT/V sexta-feira, 16 de junho de 1950 Página ?3

^3^s*^4Ír' 5.' ?W"¦"* *>-f ¦ *^.Yi . T^fií' i • • *v'¦ ... nii.y.1 itniaifli-jf&iVyftJ^ift^

L Á "COPA DO MUNDO" O qwe forom os certames anteriorres, de 1930, 1934 e 1938 ea atua-

ção dos quadros nacionais

Goal de Leonidás em Z.unora. Fui o tento único dos br

MiÉIN llrMTOlIill lilW' ' ' '

SEMI-FINAIS5B de Julho — Argentina 6 x Es-

tatlts Unidos 1 — Jul*. J. Lagmus— Local, Estádio Centenário;

27 dc julho — Uruguai G x lu-goslavia 1 — Juiz. Gilberto ile Al-meida Rego — Local, Estádio Cen-tonado.

Final — 30 de Julho — Uruguai4 x Argentina 2 — Juiz, J. Lan-Kcnus _ Local, Estádio Centenário.

Uruguai (campeão) — Ballestc-ros _ N;::;-.~. i e Maschcront —

Andrade — Lorenzo Fernando?, e

Gestido — Derado — Hetor Scar-

Castro — Céa e

WlOff • C*li»«H I flMCTHÍMIl

rone — HetorIrlarte. _

Argentina (viee-campea) — «o-tasso — Delia Torre e Paternoster_ Juan Evaristo — Monti e Sua-rez _ Pencelle — Varallo — Gul-larnio Stabilc — M. Ferreira e

Mario Evaristo.O artilheiro mor do campeonato

foi Stabile com oito goals, seguidode Céa (uruguaio) com 5 goals —

Fatenaude (norte-americano) eom4 goals e Frego (brasileiro). Pçn-celle (argentino) e Beck (iugosla-vo) com 3 goals.

OS JOGOS DO BRASILNo primeiro jogo com a lugos-

lavia o team formou assim: Joel —

Brilhante e Itália - Hermogenes —

Fausto e Fernando - Poly - Nil°_ Araken - Prego e Teohlo O

quadro iugoslavo foi ^este: Jak9-

vitch — Jukovitch c Mihailovitch— Arsenouvitch — Stevanovitch eDjokisch - Tirnavich -- Ma«ono-viJtch _ Beck — Vadinovitch eSckoulitch. O primeiro tempo ter-minou com a vantagem de 2x0 paraos "itches", goals de Tirnavitchi eBeck. Na segunda fase Prego mar-cou o tento de honra dos brasl-leÍNoS'segundo

jogo os brasileirosvenceram a Bolivia por 4x0 come^te team: Veloso - Zé Luiz e Ita-Sa-Hermógenes - Fausto e Fer-nando — Benedito - *««»n_£»;rCarvalho Leite - Prego e Mode-rato Os bolivianos formaram com.Bermudes - DurandaU e Chevarria— Saiu* — Lara e Valderrama —

Reyes Ortiz — Bustamante1TVr^"fael Mendes - Alborta e *««««-des NTo primeiro tempo os brasl-leiros marcaram apenas "«?*««;de Prego. Na etapa final Prego eModerato (dois) elevaram a con-^SSlSõES ík 19M OS ITA-

LIANOSNo secundo campeonato mundial,

iÜJZo em 1934 na Itália coubeaos italianos a conquista do titulomáximo. Os brasileiros classifica-ram-se w O. no grupo das eil-minatorias; devido à desistência do

Peru. Mas nas seml-Hnals forameliminados pela Espanha por 3x1.Acentue-se que a equipe brasileiranesse ano foi tremendamente i>rc-judicada pela cisão então existenteno football nacional e so me^mocom grande esíerço c capricho eouT a CIUD. pôde formar umteam e enviá-lo ao certame mun-dial O desenvolvimento do cam-

peonato de 34 foi o seffuuite: EII-minatorias: Grupo I —

£»* *

Haiti - 1.» jogo: Cuba 3x1 8.Empate lxl. 3.°-

México x Cuba 1.° jogo: —2.° México 5x0 — 3."

México 3x2México 4x1. „„„e:i w

Grupo II — Vencedor Brasil W.O — por desistência do Peru.

Grupo III - Vencedor ^ntmaW O por desistência do Chile.

Grupo IV - Egito x Palestina -

l} jogo - Egito 7x1 - 2.» Egito'"-Grupo

V - Suécia x Estoni» -

Suécia 6x2 - Su~cia x Lituânia -

SUGCiapoXVI - Espanha x Portu-

gal _ i.» jogo: — Espanha 9x0 —'^Grur™

- Itália x Greela -"gw

VIII - Hungria x Bulga-na — Hungria 4x1 — Áustria xSulgaria - Áustria Cxi - Hungriax Bulgária <*• **«) ~ "«"KTla4x1

firuno IX — Tchecoslovaqula XFÍtenff- 1- *Ç' - Tchec*jlo-vaqula 2x1 — 2.« jogo: — Teheeos-10V<^UP0

S -° Iugoslávia x SuiçaEmpate de 2x2 — Suíça x Ru-

mania - Empate 2x2. (Mas a Ru-mania perdeu o ponto por ter in-cluido um jogador sem condição).

Rumania x Iugoslávia — **u-mania 2x1. „

Grupo XI — Irlanda x BélgicaEmpate 4x4 — Holanda x Irlan-

da — Holanda 5x2. — Holanda xBélgica — Holanda 4x2.

Grupo XH — Alemanha x Lu-xemburgo — Alemanha fcrl.--França x Luxemburgo — França6x1.

Match de Classificação: — Esta-dos Unidos x México — LsíadosUnidos 4x2.

Fasj final: — L* rodada — Itáliax Estados Unidos, em Roma ¦—Itália 7x1? — Espanha x Brasilcm Gênova — Espanha 3x1. —

Áustria x França, cm Tonno —

Áustria 3x2. — Hungria x Egito.em Nápoles — Hungria 4x2. —Tchecoslovaquia x Rumania. emTrieste — Tchecoslovaquia 2x1. —Suiça x Holanda, em Milão — Sui-ra 3x2. — Alemanha x Bélgica, emFirenze — Alemanha 5x2. — Sue-cia x Argentina, em Bolonha —Suécia 3x2.•> * rodada: — Itália x Eaoanna,em" Firenze — 1.° Jogo — Empatejxl 2.0 jogo: — Itália 1x0. —Áustria x Hungria, em Bolonha —Áustria 2\T — Tchecoslovaquia xSuiça. em Torino — Tcheceslova-quia 3x2. — Alemanha x Suécia.em Milão — Alemanha 2x1

Semi-finais: — Itália x Áustria,cm Milão — «alia 1x0. - Tche-coslovaquia x Alemanha, em Koma

Tchecoslovaquia 3x1.Final: — Itália x Tcheeoslova-

quia. em Roma — Itália 2x1, naprorrogação. Goals de Puc e Orsi,no segundo tempo regulamentar eGuaita no segundo tempo da pror-rogação.

Decisão do 3.» lugar - Alemã-nha x Áustria, em Nápoles — aic-manha 3x2. . .

O team italiano campeão foi oseguinte: Combl - WonzegHo eAlemandi - Ferrarls -(^""ti_!Bertolini — Guaita - Mea«a —

Sehiavo — Ferrari e Orsi.O team tcheço vice-campeao

formou assim: Flanicka - Venl-seck e Cytirokl - Kostalck -

Camball e Kroil - Kunek - Svo-boda - Sobotka - NJçdly «JJ"-

O TOGO BRASIL x ESPANHA°No jogo eom a W"jT ««*«

perdemos. P*r 3x1 o »™^£>__leiro formou assim: —

f™™»*^Silvio Hoffman e Luln L« •— "

S2o - Martim e CanaBI - Ltdrf-

(Conclue na página setíuinte>

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Página 14 Sexta-feira, 23 de /unli© de 1950 O GLOBO SPORTIVO

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OS IT.1LIM ti

w^ítWssy^sWCMúi

A equipe do

itchcs" dc

1930 que li-

uiidoti as

esperanças

do Brasil

logo no pri-meiro jogo

e perdeuna seml-fi»

rial para o<-

uru g u aio

por 6 a 1.

''.^^_T-*- -_****^w>' - - _¦__&_ ^J" -' *w'^-"> *V v. *_ **" c-a-N*- L*-lt^'flB_^ _*!_, ____.' .rjí- ___i^_ ¦ --*""* "^ ^ .**^W8**_hmI »**,*_ í' *'•'''¦ 4*54P>--áR ' '¦' m*^ ->wT':'•" ¦ ¦¦^'WHIRl- ' ¦ xiííS^'^_?^''"5***i-'y'f'' '¦*¦'¦? "p ¦.-..-¦ .-.•¦" •¦¦>Av. ~iiLft^':4-v* *^^'.: ¦ :* JbSSs *fX "'vi V*lf**^* - "'VS

_¦¦ ii mi 11 —¦ '-wnii-ün r-i i ¦—w—***—*^*w>* 11 m ¦¦ ¦»"¦»¦»' *""""' sssmWtmmmsmstwsmmmmmmm+mm

Defesa dc ker.pcr iugo Milovan, que atirou aos pés de Ara-ken, na Copa dc 30

Walâemar de Britto — Armandinho — Leonidase Patesko. Os espanhóis formaram com: Zamora —Ciríaco e Quinooces — Gilaurren — Mugucrza e Mar-culeta — JLafuente — Iraragorri — Langara — Les-cue e Gorostiza. No primeiro tempo os espanhóismarcaram três a zero, goals de Iraragorri, de hands-penalty de Martim e de Langara (2). No segundotempo Leonidas tirou o zero do placard. Antes Wal-demar de Britto esperdiçou um penalty, atirando

Classificação final: 1.° lugar — Itália; 2.° —Hungria; 3.° — Brasil; 4o — Suécia.

OS CINCO JOGOS DO BRASIL

•f —-A estréia dos brasileiros no certame dc 38foi dramática. Para o team e para a torcida,

aqui, tão distante. Enfrentamos os poloneses emStrassburgo e marcamos a vantagem dc 3x1 no pri-meiro tempo. Goals de Leonidas, WilHmovsky (de

para Zamora defender. E o Brasil ao final teve ain- penalty, foul de Domingos), Romeu e Pcracio, nessada anulado um tento de Luizinho, por impedimento ordem. Na segunda fase os poloneses chegaram aoacusado pelo bandeirinha. empate de 3x3, com goals de Wodarz e Witimovsky.

Por fim, no último campeonato disputado, em Peracio marcou 4x3, mas Szerfke tornou a empatar,1938, os italianos repetiram o feito de 1934 e sagra- finalizando o tempo com o placard de 4x* Na pror-ram-sc assim bi-campeões mundiais dc football. Foi rogação Leonidas garantiu a vitoria com dois goalsnesse, certame que o Brasil teve a sua mais desta- .seguidos ,mas ainda WiÜmvosky reduziu a diferen-cada atuação em toda a historia da Copa do Mun- ça para o final de 6x5. Q quadro brasileiro formoudo. Conseguindo formar dois tcams igualmente for- assim: Batatais — Domingos e Machado — Zezétes o football brasileiro brilhou intensamente na Procopio, Martim e Afonsinho — Lopes, Romeu, Leo-Europa em 38. E pode-se mesmo dizer que nunca nulas, Peracio e Hercules. O team polonês formouesteve tão perto do titulo máximo. Circunstancias c°m* Madjeski - Szepaniak c Galcck _ Gora, Nytzvarias, porem, conspiraram contra os nossos anseios c Dytko Piek, Piontek, Szerfke, WUümovskye a seleção nacional acabou mesmo num honrosoterceiro lugar. Os italianos decidiram o título má-xinio com a Hungria, vencendo por 4x2. E o Brasil

que perdeu apenas para os campeões por 2x1 na se-mi-final, assegurou-se do terceiro posto derrotandoa Suécia no prelio decisivo por 4x2 também. O an-darnento geral do campeonato de 1933 no seu turnofinalista foi o seguinte:

Primeira rodada, cm 5 de junho de 1938 —Brasil x Polônia, em Strassburgo — Brasil, 6x5, naprorrogação. O tempo regulamentar terminou em-pato em 4x4; França x Bélgica, em Paris — França.3x1; Itália x Noruega, cm Marselha — Itália, 2x1.n» prorrogação O tempo regulamentar terminou4„,„..i„ _^ wi »«,,„„-;- T-.7I--- H«io«^««..c »m nodo. O quadro brasileiro formou assim: Walter —empate emj_x .-«ungna^India^Holandesas. _em Domi„g0s e Machado __ Procol.lo> Martim e Afonsi_

Wodarz.

2— No segundo jogo o Brasil, já em Bordéus.

enfrentou a Tchecoslovaquia e empatou por lxl.Foi outro drama. O tempo regulamentar terminoujá com o scorc de lxl com o team brasileiro redu-zido a nove jogadores pelas expulsões de Zezé Pro-copio (primeiro) e Machado, depois. Com novehomens contra dez, pois os tchecos tiveram lambemexpulso o seu ponta direita, os brasileiros jogaramtoda a prorrogação agüentando o empate de lxl egarantindo assim um novo jogo. Leonidas marcouo goal do Brasil no primeiro tempo e Boucek (depenalty, foul de Domingos ) empatou no segundo pe-

Reims — Hungria, (5x0; Cuba x Rumania ,cm Toulouse — Empate, 3x3, na prorrogação. O tempo re-gulamentar terminou 2x2; Tchecoslovaquia x Holan-da no Havrc — Tchecoslovaquia, 3x0, na prorroga-ção. O tempo regulamentar terminou 0x0; Alemã-nha x Suíça, cm Paris (no sábado, dia 4) — Empa-te de lxl, com prorrogação. O tempo regulamentarterminara com o score de lxl. Matches-desempaies

nho — Lopes, Romeu, Leonidas, Peracio e Hercules.O quadro tcheco foi este; Planicka — Burger e Dan-cik — Kostalek, Boucek e Kopecky — Riba. Simou-nek. Ludl, Nejedly e Puíe.

*2 — Quarenta e oito horas depois, brasileiros t*-** tchecos tiveram que voltar a campo para omatch-desempate, ainda em Bordéus. Foi então queem 9-6-38 — Suiça x Alemanha, em Paris — Suiça. Se provou a força dos dois teams levados pelo Bra-

4x2 - Cuba x Rumania, em Toulouse - - Cuba. 2x1. sü à Europa F/ qUe a direção técnica, a fim deSegunda rodada, em 12-G-38 — Brasil x Tche- poupar os elementos considerados titulares para o

coslovaquia, em Bordéus; empate dc lxl, com pror- j0sro segUinte, que seria contra a Itália, caso ven-rotação (o tempo regulamentar terminara com o „-„_„. ._.__ „ . ,*" cessemos os tchecos no desempate, e claro, resolveuscore de lxl —- Suécia 'by) x Cuba, em Antibes: lançar cm campo todo o'team de reservas. Do pri-Suécia, 8x0 — Hungria x Suiça, em Lile: Hungria, >"ciro encontro foram conservados apenas o keeper2x0 — Itália x França, em Paris; Itália, 3x1. Walter e o center Leonidas, porque Niginho não

Match-desempate cm 14-6-38: Brasil x Tchecos- teve a sua inscrição confirmada, em face dc umlovaquia, em Bordéus: Brasil, 2x1. protesto da Itália que acusava o jogador de estar

Terceira rodada, em 16-G-38 — Itália x Brasil, jogando no* Brasil sem transferencia legal. E aem Marselha: Itália, 2x1 — Hungria x Suécia, em C.B.D., para evitar complicações, preferiu deixarParis; Hungria, 5x1. Niginho à margem. Isso aíiás foi desastroso, porque

Quarta rodada (final): 19-6-38 — Itália x Hun- Leonidas, já contundido, agradou o seu estado e nãogria, em Paris; Itália, 4x2 — Brasil x Suécia, em pôde afinal jogar contra a Itália, fazendo uma faltaBordéus; Brasil, 1x2. tremenda. Mas voltemos ao jogo-desempate. Os

brasileiros alinharam cntào; vValter — Jahú c Na-riz; Brito, Brandão e Argemiro — Roberto, Luizi-nhu, Leonidas, Tim c Patesko. Os tchecos, por suavez, formaram com: Burkert Burger e Dahclk —Kostalcck. Boucek e Ludl — Horack, Senecky,Krcul, Kopeck e Pule. Os tchecos marcaram a vau-tagem de 1x0 no primeiro, com um goal de Kopccki.Mai-s na s-gunda fase Leonidas e Roberto marcaram

os tentos da vitoria brasileira, por 2x1.

JÊ — Com esse triunfo notável os brasileiros cias-si ficaram-se para a semi-final com a Itália, em

Marselha. A ausência de Leonidas forçou o aprovei-lamento de Romeu como comandante de ataque ea inclusão de Luizinho na meia direita. A falta doDiamante Negro desarticulou o ataque e acabamosperdendo por 2x1. No primeiro tempo o placard fi-cou em branco; 0x0. Na fase finai os italianos mar-ca rum o seu primeiro goal por intermédio do pon-teiro Colaussi, E estavam nesse 1x0 apenas quandoDomingos cometeu o seu terceiro foul-penalty nocampeonato, vibrando um pontapé em Piola, sembola, dentro da área Meazza cobrou e fe_ 2x0 Osbrasileiros conseguiram ainda um tento de ho«»rapor intermédio de Romeu e a peleja terminou como placard de 2x1. A Itália seguiu para a final coma Hungria e o Brasil ficou fora de alcance do titulomáximo.

Os brasileiros apresentaram este team: Walter-. Domingos e Machado — Procopio, Martim e Afon-sinho — Lopes, Luizinho, Romeu (Peracio), Peracio(Romeu) e Patesko. E os italianos formaram com:OHvieri — Foni e Rava — Serantonio, Andrcolo eLocateíli — Biavatti, Meazza, Piola, Ferrari e Co-laussi.

E" — A reabilitação Parcial do team veio no jogo•*¦* de encerramento com a Suécia, para decidir oterceiro lugar, novamente em Bordéus. Leonidas re-apareceu no comando e a vitoria sorriu novamentepara nossa equipe. Os suecos aliás chegaram a mar-car 2x0, de saida, por intermédio de Anderson eNyberg, reduzindo Romeu a diferença para 2x1, ain-da no primeiro tempo. Na etapa final, porem, osbrasileiros reagiram e marcaram três tentos: Romeu.Leonidas e Peracio, virando assim o placard em 4x2a nosso favor, tendo ainda perdido em penalty, dcErickson em Roberto que Patesko atirou fora. Oteam brasileiro que garantiu o terceiro lugar comessa vitoria, formou assim; Batatais — Domingos eMachado —- Procopio, Brandão e Afonsinho — B°"berto. Romeu, Leonidas, Peracio e Patesko. Os sue**cos formaram com: Abrahamsson — Nilson e Erick-sou — Swamstroom, Lunderholm e Algrem — An-derson. Johanson, liar Anderson. Persson e Nyber.E assim se conta a historia dos três campeonatosmundiais já disputados e especialmente a campa-nha dos brasileiros em cada um deles.

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0 GLQBOJPORTIVO

EZZARD CHARLES, DECLARA:

Sexfa-feira, 23 de junho de 1950 Página 15

o atual, campeão mun-dial quer vmgvar que

faz jus ao título

m

E^ard Charles está ansioso paraenfrentar Joe Louis, o que. naoresta dúvida, é uma boa deraons-tração dc. coragem.

O peso-pesado proclamado cam-peão pela "National BOJttng Asso-eiation" está cansado dr ouvir re-ferencias menos Hsojeiras a seurespeito e deseja tirar a prova dosnove com o ex-detentor do titulo,o qual. segundo os detratores deCharles, ainda é capaz de vence-lo.

Mas o popular esmurrador «*Cineinatti não tes» muita ccrtc-is»dc que o "Dcmolidor" queira rol-tar à atividade-

— Talvez eu jamais venha a en-freatá-lo, pote fa* «ois anos quejoe Louis teve a sua ultima ij*taUe vmladc. Mas se quiser tn*»comigo, náo tenho a mrwo» duvidade que o derrotarei.

Exaard di* que possui o estilo «Jeluta capa* de contundir Joe Louts.A sua confiança na vitoria remoii-ta a 1943. Por essa época, aindacampeão. Joe Louis estava eactur-slonando pelos acampamentos mi-luares, enfrentando cm cada umdeles o melhor soldado.

Quaml* a comitiva chegou aoForte Clark, nu Texas, o coman-dante designou o praeinha Charlespara enfrentá-lo. Louis pesavamuito mais do que tward. mas estenão se negou a hitar prun-ipalmen-te por causa da confiança que ms-pirava aos eompanheiros e ao pro-prio comandante.

— Joe tonteou-me muitas «éaes_ declara Esaard — »«as eu o li*perder o equilíbrio varias vçxes eo atingi quaitdo quis. E aquele queeu consigo acertar, eu derroto.

Charles aproveitou todas as Dre-chás que viu na defesa de Louis e% esta lição, aprendida ha seieany;, ele tem juntado sempre o lru-to de suas continuas observações.

— Não quero que me tomem porconvencido, au * verdade e queJoe Louis, mesmo no apogeu, naoenfrentou boxeur algum que for-casse a luta num passo rápido,como eu sou capas de forçar, ve-jamos alguns dos homens que eiederrotou. Jim Braddock? Ja esta-va até com reumatismo quandosubiu ao ring Tommy Earr? Sa-Ma esmurrar e era valente, masfaltava-lhe técnica."Nathan Man»? Ele mesmo pro-vocou o seu nocaute. . . Harry T&»-mas? Um pa«palhâo .- ¦***Schuelliag? Já era um velhoquando se defrontaram pela se-tamla vez e nada podia f aaer...John Henry Lewis? Um> ««** ¦"•Tonny Galento? Esse baml dechopp nunca se apresentou emforma.

-Bom rastor.* Cm boxeur limpoe eombativo, mas sem resistência^John Pavcheck? Oh. desculpem-me ter mencionado este nome. "-turo Godov? Cabriolando muitoconseguiu agüentar os 15 «mnd^Mas na segunda vex. atirou-se nosbraços de Louis...

BUly Conn? Cm impostor e naoum boxenr e mesmo assim quaseleva a melhor no primeiro e»co»-tro. Lou Nova? Seus dois pes es-querdos fiaeram Louis rir. ramiMaurielle? Todo mundo sabe queele tinha nn defeito no joeHm «>^o podia andar para trás**.

Urais nunca teve muita veloei-ficou mais vagaroso Lm

seus encontros. Jerseyr/alcott parecia n» corisco

, dele- E eu surpreendi Walcott& minha agilidade.

Srttol Walcott, Joe Louis (foto_— lrMU; ^ f^coTcomo se pode facilmente verificar

S « ggg revelam um contraste em físico.

á\

«t anos. oito anos mais

mr^qurToms, Charles argu-ro!ütaE'

natural que muita gente

julBue que Joe ^tm^ele^Zo

anos, ao £*">«^; jET eles

um simples ^«"*°£.tno e pare-S°SSS a SSchl Í temi-

Seviar^preender que um pu-

gilista s« í bom "^T^Seí ^-Pernas o ^«'"^"^J^ ^ eleíS.ões só po*rf-LgJ^

" aV

ISKi L£?P~ Joe náo pode2S contar com as pernas.

_ A potência de soco de Louis

constituía, ~~^^T«£.

Teu não creio que possua »™a <te-

fes£ capa* de resistir ao meu ata-p„ bancaria o carrapato, «

^o.ENãoaolaria ****££eoS segurança »-.»S5ÍSround» enquanto ainda ***"***descansado. Conservar-me-.a agar-rado a ele e. se fosse preciso- cor-

reri* um poneo.-Ma* lá P«»o oitavo ©« mm»

roumT qw»»a° J~ demonstrasse

«mais de cansai eu faria ores-

«áo e tenho eertesa dc «st • »*»"-

giria duramente porque a essa alta-

r» ele não contaria mais com os

seus reflexos e não revidaria o ata-

que, mesmo q«e lho surgissem bre-

ehas.-Talwa o mando caia na garga-

lbada quando eu «J^^t barles «»«^^ S&íZS, eu po«-fato*^55-hT^iu no ápice das„ derrota-io. **

^^ Louisminha carreira ao passo ""J

ü entrou na reta da decadeneaa,

E,aard protesU contra a crença,

sustentada V»* muitos, de que p«ra

Louis ele é como um irmão ca-

cuia_ Ru seria um ingrato se nao

me mostrasse agradecido às refç-

reneias amáveis que Louis tem

feito a meu respeito - d" Cbar-

les _- Sempre o respeitei como ho-

mem e como pugilista.- Ma* nunca o segui para qual-

quer higar e muito menos procure,

tornar-me amigo dos amigos dele.

Segando Charles, esta falsa no-

^««rn do fato de ter sido a

l^a em que He se tomou campeão

mundial promovida por Louis e »

internacional B«rwing Club

__ k- verdade que obtive a mi-

«to oportonldade por intermed»

de Louis. Mas ele não promoveu«^ i„t» «tre eu Walcott por

ruaa questão de amiaade a m*m ou

Walcott. Sendo um empresário

novo, queria criar um cam-

peão novo que o sucedesse. Eu era

um eaididato real pelas minhas

próprias qualidades e náo por cau-

sa da amizade com quem quer que

fosse e o mesmo acontecia com

Walcott.-Ante* d* eotoe**-me a frente

de Walcott na luta pela decisão

do titulo. Joe Louis tentou pro-

mover semi-ümus, ^^J^* Gus Lesnevich, o que «» ~"

Lonteceu porque na •««»<£

estavam impedidos de lutar. Mais

tarde, em Nova Yorfc, defendi meu

titulo contra Lesnevich. A luta nao

despertou porém o mesmo interes-

se porque ele já havia perdido para

Freddie MiH na Inglaterra. Qua»-

to a Savold. estou à disposição dele

quando quiser.Eiseard protestou também con-

tra o fato que de considera injus-

to da Nev, York State Athletic Co-

mission não reconrecer o seu ti-

tulo de campeão, atitude essa per-

«unificada pelo sen presidente,Eddie Egan.

_ O Sr. Egan disse qeu eu so

poderei considerar-me campeão

mundial depois de vencer o cam-

peão da Inglaterra, ou se ja o ven-

eedor da luta entre Savold e Bru-

ee Woodeock. Mas desde o ano

Passado qne venho implorando a

Savold para lotar comigo E quan-to a Woodcoc* estou cansado dc

desafiá-lo. Ele» estão lutando en-

tre si porque não querem lutar

comigo.Charles referiu-se também às

pretensões dc Joe Maxim, quo

arrebatou de Freddie MiUs o titulo

de campeão dos peso-pesados leves,

e agora anda espalhando que é

o "campeão branco'*.

_ Há 40 anos essa tolice dc cam-

peão branco daria resultado - di*

Charles, em tom de aombana -

jack Johnson, o campeão, estava

dando má reputação à nossa gen-

te. Mas hoje em dia após car-

reira brilhante de Louis, ninguém

acredita mais nessa balela. No box

náo existe mais distinção dc cor e

é com pra*er que declaro isso.

Quando Maxim qtdser, estarei

pronto a enfrentá-lo. E ele me co-

nhece muito bem orno boaeur pois

já nos batemos três vezes e por

três veaes eu o venci.

E ele Ezsard confessa a.ue m-

quanto o nome de Joe ^i^^

ver em evidência, ele não poder*impor-se como campeão) 1

— Enquanto Louis continuar »

dv exibições e o r*vo pensar que

eic vai voltar â atividade, ninguém

me reconhecerá como O verdadeiro

campeão. Posso derrotar Joe Louis

e se ele voKar, e quiser lutar co-

migo, eu provarei • que estou di-

xendo. Confesso, porém, que nao

ficarei contente quando isto acou-

tecer."Ficarei até bem triste porque

joe Louis é «m herói para 0 meu

novo No entanto, estou apemui

procurando xelar peles interesses

dç Eamrd Charles. Joe Louis é o

único obstáculo aos meus direitos

líquidos de ser campeão. E eu que-

ro fazer valer os m«.u» direitos;

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