j - juventude, artes e ideias de olhão

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CARLOS ROCHA BANDA DESENHADA JUVENTUDE, ARTES E IDEIAS | OLHÃO DIA 01 COM O JORNAL O OLHANENSE | DISTRIBUIDO GRATUITAMENTE POR TODO O CONCELHO | DISPONÍVEL ONLINE EM http://issuu.com/casadajuventudedeolhao/docs P.09 UHF 27 FEV | AUDITÓRIO MUNICIPAL PALCO P.11 JUVENTUDE, ARTES E IDEIAS | OLHÃO | ANO IV | # 39 | FEV‘16 casajuventude@cm-olhao.pt (RE)CRIAÇÕES ARTES VISUAIS ESFFL GALERIA P.10 CABECINHA VOLTA A GANHAR REGIONAL DE CORTA MATO DESPORTO P.08

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Page 1: J - Juventude, Artes e Ideias de Olhão

CARLOS ROCHA BANDA DESENHADA

JUVENTUDE, ARTES E IDEIAS | OLHÃO

DIA 01 COM O JORNAL O OLHANENSE | DISTRIBUIDO GRATUITAMENTE POR TODO O CONCELHO | DISPONÍVEL ONLINE EM http://issuu.com/casadajuventudedeolhao/docs

P.09

UHF

27 FEV | AUDITÓRIO MUNICIPAL

PALCO P.11

JUVENTUDE, ARTES E IDEIAS | OLHÃO | ANO IV | # 39 | FEV‘16

[email protected]

(RE)CRIAÇÕES

ARTES VISUAIS ESFFL

GALERIA P.10

CABECINHA VOLTA A GANHAR

REGIONAL DE CORTA MATO

DESPORTO P.08

Page 2: J - Juventude, Artes e Ideias de Olhão

PATRIMÓNIO

SE NÃO OS CONSEGUES VENCER,

JUNTA-TE A ELES.

Eu diria que sim! Mas con-

fesso: sou tentado a refletir

sobre o meu entusiasmo

de dar a conhecer algo

totalmente desconhecido,

pois tenho sempre em li-

nha de conta os que se

aproveitam da identificação

detalhada, com que é feito

o trabalho de campo, para

fins menos lícitos e passí-

veis de virem a destruir

para sempre o património

que é de todos.

Os pequenos fragmentos que normalmente encon-

tramos em campo são: portáteis, frágeis e podem à

primeira vista parecer insignificantes, como se vies-

sem de um “país” longínquo chamado passado - no

entanto, são eles que trazem “às costas” toda a nos-

sa história - são o que resta de todos nós. Encon-

tram-se, por isso, protegidos por Lei e considerados

Património Nacional.

Em arqueologia é comum conhecerem-se histórias

de alguém que com uma “máquina” estranha, reco-

lhe objetos do chão do tempo “dos antigos”.

Estes “cavadores“ de fim-de-semana, munidos de

detetores de metais (cuja utilização é proibida por

Lei) vasculham o solo em busca de “ouro” para de-

pois serem vendidos em “antiquários” ou ornamen-

tar psichés “lá por casa”.

Mas para tudo há solução: neste caso esta vem sob

a forma de um projeto bastante inovador e enqua-

drado legalmente, criado há alguns anos em Portu-

gal: o projeto IPSIIS de Portimão.

Este projeto tem por base a utilização consciente do

detetor de metais de uma forma metodológica e

científica achando-os e procedendo à sua entrega

junto da Entidade.

Julgo que neste caso se aplica o o provérbio popu-

lar “se não os consegues vencer, junta-te a eles”.

Hugo M. Oliveira Coordenador do Museu

MUSEU MUNICIPAL DE OLHÃO

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2 de fevereiro de 1890: A Portuguesa, o atual hino nacional, é executado pela primeira vez, num sarau realizado em Lisboa .

JUVENTUDE, ARTES E IDEIAS | OLHÃO | ANO IV | # 39 | FEV‘16

ALUNOS APRENDEM SOBRE PATRIMÓNIO SERVIÇO EDUCATIVO DO MUSEU MUNICIPAL DE OLHÃO

A iniciativa Caça à Peça, realizada no âmbito do

Serviço Educativo do Museu, tem levado muitas

escolas a visitar este espaço municipal e envol-

ver-se nas questões do património.

Segundo a técnica Sandra Romba, “o jogo con-

siste na apresentação aos alunos de uma série

de pistas, desafios e quebra-cabeças relaciona-

dos com o espólio do Museu, que estes têm que

procurar e completar. O grande propósito é co-

nhecerem o MMO por eles e entre eles, livre-

mente sem a presença, em primeiro plano, do

técnico. No entanto, oferecemos a nossa ajuda

na eventualidade de surgir dúvidas e acompa-

nhamos o grupo.” Sandra Romba revela ainda a

reação comum dos alunos, “decorrido pouco

tempo sobre a atividade, a expressão nos rostos

começa a ser substituída por uma de entusias-

mo. Uma série de perguntas voam pelo ar. Os

alunos descobrem a arquitetura olhanense, o

bioco, a história do caíque, que antigamente o

MMO era a casa de assistência aos pescadores

e suas famílias, onde havia uma farmácia e um

talho… e tantas outras histórias. Terminada a

atividade demonstram pouca pressa em abando-

nar o espaço, querem tirar fotografias, enquanto

comentam o que acabaram de vivenciar com

expressões como: -Isto é mesmo fixe!; -Como é

que eu ainda não tinha vindo cá!; A atividade

devia durar o dia todo. Podemos assim reclamar

uma outra responsabilidade, a de que os Museus

são também, a par de outras instituições, um

pilar fundamental na educação da sociedade.

Dão um contributo para a promoção da cidadania

e para a formação de cidadãos”.

Alunos do 8ºano do Agrupamento de Escolas Alberto Iria participaram na iniciativa Caça à Peça, do Museu.

O Museu desafia os

olhanenses a (re)

visitar a Igreja da

Misericórdia de Mon-

carapacho.

Localizada no centro

da Vila de Moncara-

pacho este importan-

te Edifício Religioso

destaca-se pela simplicidade da sua fachada de

reboco pintado a branco. De planta longitudinal,

é composta por uma única nave, capela-mor e

sacristia. No interior encontramos, dispostos nas

laterais, dois conjuntos de azulejos, simbolizando

as Misericórdias Corporais e Espirituais.

Destaque para o importante trabalho em madeira

de Castanheiro (ou Castanho) da autoria do Pin-

tor Boaventura de Reis (séc. XVI) compostos por

três cenas principais - ou panos - sustentando

seis tábuas representando cenas da vida de

Cristo.

Este conjunto retabular é um exemplo impar da

corrente maneirista no Algarve.

PATRIMÓNIO RELIGIOSO MUSEU MUNICIPAL DE OLHÃO | IGREJA DA MISERICÓRDIA DE MONCARAPACHO

Page 3: J - Juventude, Artes e Ideias de Olhão

PATRIMÓNIO

TENS PÁ TROCA? (1)

À memória do meu pai que sempre incentivou e

apadrinhou o meu espírito de colecionador.

Quando os tempos livres dos miúdos não eram ocu-

pados com Playstation, Internet ou telemóveis, a

rapaziada jogava à bola, brincava aos caubois, polí-

cias e ladrões, fazia corridas de carrinhos de rola-

mentos e… fazia coleções de cromos (fossem elas

dos rabeçades ou de envelopes surpresa).

A primeira coleção que entrou lá em casa (pela mão

do meu pai) foi a do “Pinóquio no Espaço”. Eu era

ainda um pirralho, mas seguia o ritual com gran-

de atenção. Depois do jantar, o meu pai sentava-

se à secretária e, com um canivete, abria cuidadosa-

mente os envelopes, retirava os cromos e dava bai-

xa numa lista numerada. Separados os da coleção

dos repetidos, passava à colagem. Por fim dava

uma vista de olhos à caderneta e fechava-a. Mais

tarde, quando comecei eu a fazer as coleções, vim a

descobrir outras motivações. Tudo começava com a

compra dos envelopes. Não era bom augúrio com-

prar sempre no mesmo local, convinha variar de

loja (para evitar os repetidos). Depois a ansieda-

de de ver o que estava no envelope… tenho, tenho,

não tenho, não tenho, boa, este é dos difíceis… De-

pois de dar baixa e separar os que não tinha, colo-

cava os repetidos no montinho das trocas. No inter-

valo da escola ou depois das aulas, procedia-se

ao ritual das trocas: “tens pá troca?”. Os monti-

nhos mudavam de mãos e fazia-se a escolha, a que

se seguia, por vezes, um complexo e discutido ne-

gócio (que podia chegar a vias de facto): “este é

mais difícil”, “tens tantos deste”, “este vale mais do

que um” e por aí fora. O negócio, por vezes, ainda

se complicava mais, quando se tratava de arranjar

os últimos (claro que se podia encomendar à edito-

ra, mas não dava tanto gozo). Por fim, chegado a

casa procedia-se ao ritual da colagem com cola

Cisne, Pelikan ou água e farinha.

Quanto às temáticas eram muito variadas, ao

contrário do que acontece hoje em dia em que as

coleções de cromos estão, quase exclusivamente,

centradas no futebol. De uma forma geral, ao carác-

ter lúdico juntava-se o aspeto didático e até cientifi-

co. Além dos ídolos desportivos, havia coleções de

artistas, de figuras históricas, do corpo humano, da

natureza, invenções, armas e soldados, transportes,

de história do homem, bandeiras, raças, etc.

Recordo-me de uma (a que demorei menos tempo a

fazer) que foi uma autêntica loucura porque atingiu

miúdos e graúdos: “Notas de Banco de Todo o

Mundo”. Em Olhão juntavam-se “magotes” de gente

ao pé das Portas de Ferro, num quiosque que lá

havia, para trocar cromos. Lembro-me de ter arran-

jado a um colecionador o último cromo e de ele me

dar todos os seus repetidos que eram uma

“montanha”.

Esta variedade era, em parte, proporcionada por

uma certa concorrência existente entre as várias

editoras como por exemplo a Agência Portugue-

sa de Revistas (que durante alguns anos teve um

certo monopólio) a Palirex Lda., Clube do Cromo,

Editorial Globo, Edições Francisco Más Lda.,

Disvenda Lda., Livraria Bertrand, Arcádia Editora,

Editorial Íbis e, claro a Panini (que atualmente detém

o monopólio das coleções de cromos em Portugal e

que, só muito pontualmente e localmente, é quebra-

do).

Havia ainda outras coleções associadas a produtos

alimentares como o Kocky (pó de chocolate para o

leite), Tulicreme (creme para barrar no pão), os

gelados Olá e Rajá ou as pastilhas elásticas Pira-

ta que também proporcionavam cromos e caderne-

tas para os colar.

O colar do último cromo na caderneta era (é?) uma

sensação única, era uma aventura e um desafio que

chegavam ao fim e, também, um bocadinho da nos-

sa educação, porque sem repararmos nisso, apren-

díamos sempre alguma coisa nova.

Os valores que estas coleções (completas) atingem

hoje em dia, são motivadores para um volta aos ve-

lhos “baús” lá de casa, pois podem variar entre os

20 e mais de 500 euro.

Quem quiser comprar ou completar alguma caderne-

ta mais antiga (ou moderna) não pode deixar de,

numa visita a Lisboa, passar à porta da estação fer-

roviária dos Restauradores, dar uma saltada aos

quiosques da Avenida da Liberdade ou ir ao Merca-

do da Ribeira (aos domingos de manhã).

Para quem vive na província, além da clássica “troca

direta” (cada vez mais rara) e se dispõe de Internet,

pode sempre recorrer a sites como Troca Cromos,

Coisas, OLX e Custo Justo.

JUVENTUDE, ARTES E IDEIAS | OLHÃO | ANO IV | # 39 | FEV‘16

Joaquim Parra Professor de História

NAQUELE TEMPO...

4 de fevereiro de 1799: Nascimento de Almeida Garrett, no Porto, a quem é dado o nome de João Baptista da Silva Leitão.

03

Page 4: J - Juventude, Artes e Ideias de Olhão

JOÃO DE MELO

João de Melo nasceu nos Açores, em 1949,

mas fez os seus estudos no continente. Li-

cenciou-se em Filologia Românica pela Fa-

culdade de Letras de Lisboa e foi professor

nos ensinos secundário e superior. Entre

2001 e 2010, desempenhou o cargo de con-

selheiro cultural na embaixada de Portugal

em Madrid.

É autor de mais de vinte livros já publicados,

desde o ensaio, antologia, poesia, romance

e conto, sendo que algumas das suas obras

de ficção valeram-lhe vários prémios literá-

rios, nacionais e estrangeiros.

O seu romance Gente Feliz com Lágrimas foi

galardoado com cinco importantes prémios

literários, tendo sido ainda adaptado a televi-

são e ao teatro.

Lugar Caído no Crepúsculo, obra mais re-

cente de João de Melo, marca o seu regres-

so ao romance após um longo interregno.

Pode consultar toda a bibliografia do autor

existente na Biblioteca através do catálogo

online: www.cm-olhao.pt/pt/catalogo-online

LETRAS

UM BOLLYCAO NÃO É UMA SARDINHA V3

Não sei bem porquê mas acho que já estava à espe-

ra desta conversa acerca da exploração de petróleo.

Sabemos o que isto nos pode trazer de dissabores,

sobretudo pelo turismo e ambiente. Mas, é bom que

comecemos por alguns pontos chave acerca do pe-

tróleo e desta discussão toda, visto que toda a gente

se esquece de ser gente e se torna Engenheiro, ou

tem um primo que uma vez viu uma plataforma nu-

ma revista.

Nós não percebemos nada de petróleo! - Este ponto

é fundamental, visto estarmos à espera de uma re-

solução política para o problema, de alguém que não

percebe nada do assunto.

Não é por seres vegan, vestires a roupa da tua avó,

teres ido à Arrifana uma vez e teres apreciado a na-

tureza, que agora ficas um profissional do drilling

subaquático.

Houve uma sessão de esclarecimento na Universi-

dade. Entre gente importante que se senta na fila da

frente de perna cruzada e olhar de quem se importa,

aparecem sempre esses mamíferos com cartazes,

megafones, uma pão de forma que o papá comprou

e restaurou (altamente poluente mas dá estilo!), um

cão e cheiro a terra molhada; acabados de vir da

Quinta do Lago, atrasados porque tiveram na reu-

nião de direção do clube de golfe.

Depois, há os do café que dizem que isto é bom por-

que estamos na miséria, sem saber quanto é que

lucramos. Como disse um no outro dia: "vamos ter o

gasóleo mais barato". Estamos portanto a falar de

gente que, certamente, venderia um órgão do corpo,

para pagar o resto do carro, e que pensou que, com

a montagem de aerogeradores e a percentagem de

produção de energia por fontes renováveis, fosse

baixar a fatura da luz.

Há o intelectual que leu o Expresso, no sábado e

ainda está a decidir que lado tomar, mas está à es-

pera do jantar de sexta para ir para o restaurante

levantar a questão e impressionar as damas com

palavreado técnico que nunca mais acaba.

O que é certo é que ainda ninguém ouviu quem vai

furar e fazer a prospeção. Estamos a tratar do as-

sunto, tipo encontro às cegas, ou pior! Estamos a

encomendar uma noiva Tailandesa, só baseados na

foto de perfil do site de casamentos.

Por mim, nem preciso saber mais. Brocas fora!

A NOSSA ESSÊNCIA É NOSSA.

VAI SER SEMPRE.

Ninguém pode mudar isso. Além de nós mesmos.

É fácil conhecer alguém, e é fácil nos apaixonarmos

por sorrisos, por palavras, por momentos, por Pesso-

as.

As pessoas são maravilhosas. Quando querem. Sa-

bem ser tudo aquilo que tu procuras, ou o que ideali-

zas ter ao teu lado.

É fácil, é tão fácil sermos aquilo que alguém quer

que sejamos. E depois começamos a mudar a nossa

maneira de estar, porque queremos agradar alguém.

Mudamos o nosso guarda-fato porque talvez seja

melhor sermos mais recatados. Mudamos os horá-

rios. Os cafés ao fim do dia já não são tão presentes.

As mensagens e telefonemas para amigos caiem no

esquecimento. As saídas são só para os solteiros, e

estar com amigos de outro sexo não fica bem porque

as pessoas comentam. E então vivemos para al-

guém. Quase que respiramos o mesmo oxigênio que

essa pessoa. Somos ausentes. Somos distantes.

Entramos em rotinas, trocamos as tardes de passei-

os com amigos, por tardes de pijamas e filmes que já

vimos 20 vezes. E mais tarde, entendemos que o

que tínhamos de mais bonito - já se foi! Já não sorri-

mos da mesma maneira. Estamos por conveniência,

habituados ao conforto das estúpidas rotinas. Esque-

cemo-nos do que somos, ou de quem um dia fomos.

Não sejam parvos.

Sejam felizes.

Não se afastem.

Não deixem de procurar.

Porque tudo o que é afastado um dia é esquecido.

Tal como a vossa essência.

JUVENTUDE, ARTES E IDEIAS | OLHÃO | ANO IV | # 39 | FEV‘16

Petra Martins Blogger

03:00 DA MANHÃ

João Pedro Baptista Músico

UM BOLLYCAO NÃO É UMA SARDINHA AUTOR DO MÊS BIBLIOTECA MUNICIPAL DE OLHÃO

7 de fevereiro de 1997: É assinado, na cidade holandesa de Maastricht, o Tratado da União Europeia.

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Page 5: J - Juventude, Artes e Ideias de Olhão

LETRAS

JUVENTUDE, ARTES E IDEIAS | OLHÃO | ANO IV | # 39 | FEV‘16

ENCONTRO COM AIDA TEIXEIRA E CARLOS ROCHA AGRUPAMENTO PROFESSOR PAULA NOGUEIRA

No passado dia 29 de janeiro, realiza-

ram-se na EB2,3 Prof. Paula Nogueira

e na EBI/JI José Carlos da Maia, três

sessões com a escritora Aida Teixeira

e o ilustrador de Olhão, Carlos Rocha,

para alunos do 3º e 5º anos de esco-

laridade.

Nestas sessões foram apresentadas

as obras Vamos Aprender a Moral da

História e O Espirro do Dragão, em

banda desenhada, em que os alunos

tiveram a oportunidade de conhecer

os dois convidados, a sua história, as

suas inspirações, as etapas pelas

quais passa a elaboração de uma

obra deste tipo e ainda, com a precio-

sa ajuda do ilustrador, desenhar o seu

próprio dragão.

É já o segundo ano consecutivo que

Aida Teixeira e Carlos Rocha realizam

estas sessões no Agrupamento Paula

Nogueira e é sempre com entusiasmo

e alegria que se partilham experiên-

cias no âmbito deste género literário.

Esta é mais uma das muitas iniciati-

vas das Bibliotecas Escolares, dinami-

zadas no sentido de desenvolver não

só o gosto pela escrita, mas também

pela ilustração, promovendo a leitura,

criatividade e o sentido crítico, junto

dos mais jovens.

10 de fevereiro de 1942: O primeiro disco de ouro é atribuído a Glenn Miller.

05

O Elos Clube de Olhão, em colabora-

ção com a Biblioteca Municipal, apre-

senta o mais recente livro de quadras

populares da autora olhanense Mª

José Fraqueza. A sessão contará

com Armanda Dourado e Gisela Sin-

frónio, que farão a apresentação da

autora e da sua obra.

Mª José Fraqueza nasceu na Fuseta,

em 1936, no seio de uma família cris-

tã e trabalhadora.

Assume-se como poetisa e escritora

por força do destino. A habilidade

para as letras fez com que seguisse

a vida de professora, atividade que

exerceu com dedicação e empenho.

Na poesia, publicou o seu primeiro

livro – Histórias da Minha Terra – em

1989. Roseiral das Trovas surge na

sequência da escrita de quadras des-

de o tempo de criança e que agora

dedica ao povo humilde da sua terra.

As edições de todos os seus livros,

em poesia, prosa e teatro, podem ser

encontrados na Casa Museu Mª José

Fraqueza, na Fuseta, bem como ou-

tras coletâneas onde colaborou com

outros autores.

A escritora Manuela Ribeiro estará

em Olhão, no dia 24 de fevereiro,

para um encontro com os alunos das

escolas e também para uma sessão

na Biblioteca Municipal. Assim, pela

manhã a escritora irá conversar acer-

ca dos seus livros, com alunos, em

duas escolas, sendo que da parte da

tarde, pelas 14:30, o encontro será

na Biblioteca Municipal.

Manuela Ribeiro é autora da coleção

Aventuras de Miguel e Ricardo. Es-

ta coleção, assim como dois roman-

ces juvenis (Horas de Acordar e Eu

Sou Bom Mas Não Me Gabo) foram,

até há alguns anos, editados pela

Ambar. A escritora reeditou recente-

mente quatro títulos das aventuras

(Um Rapto em Londres, Operação

Marmelada, Chuteiras Voadoras e O

Assalto à Quinta) na Textiverso,

de Leiria, com ilustrações de Carmo

van Damme. A ação do último decor-

re no norte de Portugal e refere, en-

tre outros aspetos, o cultivo do linho,

os bordados de Felgueiras e da Lixa

e os doces de Amarante. Tem igual-

mente na Textiverso o livro Casta-

nho & Branco, destinado ao pré-

escolar e que aborda o tema da mul-

ticulturalidade e da tolerância. Editou

também na Gato na Lua, do Porto,

o livro infantil Uma Letra, Mil Pala-

vras.

ESCRITORA MANUELA RIBEIRO 24 FEV | 14H00 | BIBLIOTECA MUNICIPAL DE OLHÃO

ROSEIRAL DE TROVAS 13 FEV | 15H00 | Mª JOSÉ FRAQUEZA | BIBLIOTECA MUNICIPAL

Page 6: J - Juventude, Artes e Ideias de Olhão

EVENTOS

JUVENTUDE, ARTES E IDEIAS | OLHÃO | ANO IV | # 39 | FEV‘16

11 de Fevereiro de 1990: Nelson Mandela, presidente do ANC, é libertado após 27 anos de prisão.

06

AS PUBLICAÇÕES MAIS VISTAS DO J O J - Juventude, Artes e Ideias que, para além do formato papel, se apresenta on-line no ISSUU e no Facebook (com mais de 5000 fãs e 11 000 membros no grupo) é

um excelente veículo de informação sobre o concelho de Olhão. Ao longo dos próximos meses iremos publicar AQUI as notícias e os eventos mais vistos.

COLABORA A DIVULGAR O QUE DE MELHOR SE FAZ E PARTILHA CONOSCO AS TUAS PUBLICAÇÕES

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EM JANEIRO

Page 7: J - Juventude, Artes e Ideias de Olhão

EVENTOS

JUVENTUDE, ARTES E IDEIAS | OLHÃO | ANO IV | # 39 | FEV‘16

Pedro Paulo, de Olhão, é notícia na

Lusotimes por se ter sagrado

“vencedor da principal competição

entre empregados de bar britânicos”.

A notícia tem enchido de orgulho a

cidade de Olhão e o país, como prova

a interação nas redes sociais.

Segundo a Lusotimes, “agora consi-

derado o melhor barman do Reino

Unido, Pedro Paulo vai disputar a final

da versão internacional do concurso

ao lado dos melhores barmen do

mundo.

Natural de Olhão, Pedro Paulo diz-se

um mixologista, por se dedicar mais

ao estudo de ingredientes e à criação

de menus, do que propriamente à

principal missão do empregado de bar

que é a de executar a bebida e intera-

gir com os clientes.

Com 27 anos, é, atualmente, supervi-

sor do bar do hotel britânico One

Aldwich, em Londres. Há menos de

três anos na capital inglesa, acredita

ter chegado ao ponto mais alto da sua

carreira de onze anos. Depois do re-

conhecimento da indústria nacional,

só falta ser campeão mundial, revela

à agência Lusa.

O título será disputado no próximo

ano, na África do Sul, e Pedro prome-

te levar, para as suas bebidas, um

dos melhores produtos portugueses: o

mel da Serra de Portel. Trata-se de

um mel rico, um pouco mais líquido

do que o britânico, conta o profissio-

nal.

Este produto português é um dos in-

gredientes do famoso cocktail One

D.O.M, pensado pelo jovem no âmbito

da 10ª edição do National Cocktail

Competition 2013, organizado pela

Associação de Empregados de Bar do

Reino Unido (UKBG), em julho deste

ano.

Para chegar à receita, Pedro teve de

estudar as propriedades do produto

base, nomeadamente o seu método

de produção, e construir o ADN da

bebida, por forma a conseguir as me-

lhores combinações possíveis.”

Toda a noticia em :

http://www.lusotimes.co.uk/reino-

unido/noticias-do-reino-unido/melhor-

barman-do-reino-unido-e-portugues/

Bartolomeu Constantino foi o anar-

quista português com maior rele-

vância na transição entre a monar-

quia e a República. Natural de

Olhão, começou por trabalhar como

sapateiro mas cedo se destacou

pelas suas qualidades intelectuais,

e forma de estar e pensar. Foi ator

e jornalista a par de uma intensa

atividade política.

Quando morreu, a 11 de janeiro de

1916, teve honras de estado. Ao

comemorar o centenário da sua

morte, a biblioteca apresenta uma

breve mostra da documentação

disponível.

No âmbito das comemorações, a

GORDA está a encenar alguns epi-

sódios da sua vida, a partir de ex-

certos da obra Alma de Pedro Jubi-

lot.

OLHANENSE PEDRO PAULO VENCE NO REINO UNIDO LUSOTIMES.CO.UK

BARTOLOMEU CONSTANTINO GRANDE FIGURA OLHANENSE (1863 - 1916)

18 de fevereiro de 1899: Nascimento de António Aleixo, poeta popular.

07

O Auditório Municipal acolheu a

iniciativa do município, de inclusão

pela dança, que contou com a reali-

zação de um workshop, em que

participaram cerca de 30 pessoas

de associações sociais e culminou

com a apresentação do espetáculo

EDGE, numa organização da Vo’ar-

te.

Para 2016 estão previstas outras

iniciativas do género.

DANÇA INCLUSIVA AUDITÓRIO MUNICIPAL DE OLHÃO

Page 8: J - Juventude, Artes e Ideias de Olhão

DESPORTO

JUVENTUDE, ARTES E IDEIAS | OLHÃO | ANO IV | # 39 | FEV‘16

A atleta olímpica de Marcha Ana Ca-

becinha venceu o Campeonato Regi-

onal de Corta-Mato realizado no Cir-

cuito de Manutenção de Olhão, com

o tempo de 17.17 (5 Km). O Clube

Oriental de Pechão, também colocou

no pódio, em terceiro lugar, também

Edna Barros, atrás da já veterana

Ana Dias. As duas atletas do COP

foram as grandes triunfadoras da

edição deste ano do Campeonato

Regional de Corta-Mato, no setor

feminino, que contou com 700 atletas

(nacionais e internacionais).

O Campeonato Regional de Corta-

Mato realizou-se este ano em Olhão,

tendo sido organizado em parceria

pelo Clube Oriental de Pechão e pela

Associação de Atletismo do Algarve,

contando com o apoio da Câmara

Municipal de Olhão.

Fonte: Site do Município

O XIV Torneio Internacional de Kara-

té Vila das Aves, contou com a pre-

sença dos melhores atletas nacionais

e internacionais e de várias seleções,

entre elas a portuguesa. Eduardo

Garcia, atleta do Clube Karaté de

Olhão integrou a Seleção Nacional e

foi o vencedor na vertente Kata.

A jovem Yolanda Rico, que pela pri-

meira vez participou num torneio, tem

18 anos e chegou ao Karaté Clube

Capristano, tal como outros jovens

portadores de deficiências, através

do Projeto Fénix “Karaté Adaptado”.

Depois de quatro meses de treinos

com o mestre Adriano Capristano,

Yolanda Rico participou agora numa

competição, tal como outros atletas

com trissomia 21, tendo sido a justa

vencedora.

“A cidade e o concelho de Olhão fo-

ram condignamente representados

por parte de todos os intervenientes,

que mostraram mais uma vez o exce-

lente trabalho desenvolvido nos seus

clubes, que lhes permite estes exce-

lentes resultados individuais”, referiu

o presidente da Câmara Municipal,

António Miguel Pina, que já expres-

sou, em nome de todos os olhanen-

ses, o “orgulho pelo desempenho

destes clubes e dos seus atletas”.

Fonte: Site do Município

A Junta de Freguesia de Quelfes e a

Associação Hípica São José das

Areias, com o apoio da Câmara Muni-

cipal de Olhão, promoveram uma

manhã equestre, com provas de equi-

tação, voo de aves de rapina, insuflá-

veis, balões, papagaios de papel e a

atuação de charolas.

A Associação Hípica São José das

Areias de Olhão tem como objetivo

promover a prática da equitação e de

todo o tipo de desportos hípicos. En-

tre as valências da coletividade des-

tacam-se a escola de equitação, equi-

tação desportiva, saltos de obstácu-

los, equitação lúdica, cursos e pales-

tras e equoterapia.

ATLETAS OLHANENSES VENCEM TORNEIO INTERNACIONAL VILA DAS AVES

CABECINHA VOLTA A GANHAR CAMPEONATO REGIONAL DE CORTA MATO | PINHEIROS DE MARIM

HIPISMO ANIMA QUELFES ASSOCIAÇÃO HIPICA SÃO JOSÉ DAS AREIAS

20 de fevereiro de 1978: Falecimento de Vitorino Nemésio, escritor e professor universitário.

08

A 1ª Etapa do Regional do Algarve

de Downhill realiza-se na pista do S.

Miguel Bike Park, A organização pro-

mete “muita velocidade, técnica e um

grip como só esta serra tem”.

Além de Emanuel Pombo, o melhor

Piloto Português de Downhill, que já

confirmou a sua presença, esperam-

se alguns pilotos internacionais, pois

a prova antecede a 1ª Prova da Taça

de Portugal Downhill em S. Brás de

Alportel, uma organização Xdream.

DOWNHILL’16 27/28 FEV | 1# ETAPA | S. MIGUEL / MONCARAPACHO

Page 9: J - Juventude, Artes e Ideias de Olhão

TALENTO

JUVENTUDE, ARTES E IDEIAS | OLHÃO | ANO IV | # 39 | FEV‘16

Carlos Rocha, nasceu em Angola em 1974, mas naturali-

zou-se português. Em Olhão fixou residência, e por volta

dos quinze anos fez a sua primeiríssima banda desenhada,

inicialmente apenas por puro entretenimento, e desde en-

tão nunca mais parou. Iniciou os estudos em Olhão, contu-

do foi em Faro que frequentou o curso de Art & Design,

que não concluiu devido ao Serviço Militar Obrigatório.

Produziu várias ilustrações para a Junta de Freguesia de

Olhão. Em 2006 criou ilustrações de temática etnográfica

para "Centre de Recherches de Toulouse" (França), ano

em que colaborou com a PSP de Faro no âmbito do projec-

to de prevenção rodoviária com o álbum O Passeio da

Inês.

Participou em fanzines, como o Bedelho Fanzine, Termi-

nal, Cincinato, entre outros. Em jornais colaborou com o

Algarve Região, Barlavento, Mundo Universitário, etc. Já

expôs individual e coletivamente.

Em 2004 foi um dos Convidados Especiais da Tertúlia de

Banda Desenhada de Lisboa organizada por Geraldes Li-

no.

No ano de 2009, no mês de maio, foi publicada a sua histó-

ria O Maior de Todos os Tesouros, pela Coleção Toupeira,

uma iniciativa da Bedeteca de Beja. Foi nesse ano e mês,

no dia 31, que fez, até então, a afirmação da sua vida, ao

dizer: "Eu vou ser um dos MAIORES nomes da banda de-

senhada portuguesa."

Fez parte da Antologia de Novos Autores de Olhão, da Ca-

sa da Juventude de Olhão.

O álbum "Vamos Aprender", em parceria com a argumen-

tista Aida Teixeira e editado pela Kingpin, em 2013 foi o

seu primeiro livro publicado. Seguiu-se-lhe O Espirro do

Dragão, em 2014. Atualmente está a preparar o seu tercei-

ro álbum, mas o primeiro de A Saga de Ondjaki.

CARLOS ROCHA BANDA DESENHADA

09

22 de fevereiro de 1912: Assinatura com a Marconi do contrato para introdução da telegrafia sem fios em Portugal.

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GALERIA

JUVENTUDE, ARTES E IDEIAS | OLHÃO | ANO IV | # 39 | FEV‘16

(RE)CRIAÇÕES ATÉ 29 FEV | EXPOSIÇÃO | ARTES VISUAIS ESFFL | BIBLIOTECA MUNICIPAL DE OLHÃO

23 de fevereiro de 1987: Morre Zeca Afonso, cantor, poeta e músico.

10

A exposição (re)criações reúne um conjunto de tra-

balhos individuais criados pelos alunos da área de

Artes Visuais da Escola Secundária Dr. Francisco

Fernandes Lopes – Olhão, nas disciplinas de Dese-

nho A e Oficina de Artes.

Uma parte significativa da exposição tem como base

a famosa obra do artista espanhol Pablo Ruiz Picas-

so, o mural Guernica, o qual descreve a brutalidade

do bombardeamento pela aviação alemã, desta cida-

de basca em plena guerra civil espanhola.

Os alunos foram desafiados a reinterpretar, em tela

de grandes dimensões ,esta obra cubista.

Passando pelo desenho, aguarela e pela pintura a

óleo ou a acrílico, podem ser apreciadas técnicas

artísticas aprendidas e trabalhadas por estes jovens

ao longo dos 2 últimos anos letivos.

COCHES SÉC. XVI-XVII A TVI ESTEVE NO MUSEU

A exposição de Coches dos séculos XVI a XVII, do

Mestre José Cardoso Pires, patente no Museu mere-

ceu a atenção da TVI que se deslocou a este espaço

municipal para destacar a qualidade das obras.

A coleção reúne réplicas, à escala de 1/10, que re-

produzem fielmente alguns originais expostos no

Museu Nacional dos coches.

Vale mesmo a pena visitar! Até 26 de fevereiro.

LENDAS E RENDAS INICIATIVA ACASO

No decorrer do projeto Lendas e Rendas, da ACA-

SO, foi desenvolvida a atividade Laboratório da Rou-

pa que consiste na transformação e decoração de

diversas peças de malha, aliando a criatividade com

o saber fazer das senhoras utentes do centro, onde

são desenvolvidos trabalhos de croché, bordado e

costura. À iniciativa associaram-se o fotógrafo Paulo

Casaca e duas modelos, duas jovens do grupo de

dança Hip Hop Fusion, liderado por Adriana Dias. O

resultado é um conjunto de fotografias, que têm co-

mo cenário vários espaços comerciais de Olhão.

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PALCO

JUVENTUDE, ARTES E IDEIAS | OLHÃO | ANO IV | # 39 | FEV‘16

Os UHF completaram, em outubro de

2015, a fantástica soma de 1.700

concertos em Portugal e no mundo, e

já venderam mais de um milhão de

discos, cassetes e DVD. Estão repre-

sentados em mais de 100 coletâneas

com outros artistas, incluindo Esta-

dos Unidos e Brasil. A 30 de outubro,

os UHF editaram o duplo CD O Me-

lhor de 300 Canções, a sua primeira

coletânea global, que reúne 35 clás-

sicos e 2 originais.

A 27 de fevereiro, o AMO recebe

esta formação, composta por: Antó-

nio Manuel Ribeiro (voz), António

Côrte-Real (guitarra), Luís ‘Cebola’

Simões (baixo) e Ivan Cristiano

(bateria).

UHF 27 FEV | 21H30 | AUDITÓRIO MUNICIPAL DE OLHÃO

Olhão inaugurou, com mais dez muni-

cípios, a AZUL - Rede de Teatros do

Algarve. A Vereadora Gracinda Ren-

deiro, em representação da autarquia,

esteve presente na inauguração da

AZUL, na sessão de apresentação

pública realizada, no dia 9 de janeiro,

no Teatro das Figuras em Faro. A

Rede de Teatros do Algarve é uma

rede informal que tem por missão pro-

gramar e apoiar a criação e a produ-

ção cultural regional, tendo em vista a

circulação artística na região, rentabi-

lizando as infraestruturas existentes e

reforçando a oferta cultural regional,

assim como receber no Algarve pro-

duções nacionais e internacionais.

Identificar dinâmicas de programação

cultural existentes nos espaços per-

tencentes à Rede; Promover reuniões

de trabalho entre os técnicos, media-

dores e agentes culturais; Qualificar

as equipas técnicas e artísticas; Criar

um evento regional, descentralizado

pelos vários municípios; Apoiar a cria-

ção e a mobilidade de agentes locais,

assim como a circulação dos seus

trabalhos pelos espaços da Rede;

Criar um circuito de informação inter-

no e externo à Rede.

OLHÃO EM REDE REGIONAL DE TEATROS AZUL - REDE DE TEATROS DO ALGARVE

29 de fevereiro de 1891: Nascimento o Fadista Alfredo Marceneiro. Morreu em 26 de agosto de 1982.

11

O AMO recebe O Principezinho, “um

pequeno príncipe de cabelo loiro e

casaco azul resolve deixar o seu pla-

neta, B612, em busca do segredo

para viver feliz com a sua flor.... Pelo

caminho procura ajuda nos habitan-

tes de outros planetas, mas é na ter-

ra que encontra o verdadeiro sentido

para a palavra amizade e descobre

que afinal, o mais importante é aquilo

que se vê com os olhos da alma…”.

Adaptação literária e encenação de

Miguel Assis, música de António Car-

los Coimbra, poética de Luís Filipe

Estrela, cenografia e figurinos de Céu

Campos, caracterização de Carolina

Macedo, desenho e operação de luz

de José Santos e apoio técnico de

Ricardo Pita e João Teixeira.

O PRINCIPEZINHO 13 FEV | 16H00 | AUDITÓRIO MUNICIPAL DE OLHÃO

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ÚLTIMA

JUVENTUDE, ARTES E IDEIAS | OLHÃO | ANO IV | # 39 | FEV‘16

ESCOLA DE MÚSICA

DOMINGOS CAETANO

A Associação Cultural Fusetense (ACF), criada em

1995, sediada no Cinema Topázio, aposta na juven-

tude local e promove atividades culturais para todos

os públicos. As atividades desenvolvidas vão desde

uma escola de música, marchas populares, matinés

dançantes, teatro entre outras.

Uma das suas principais atividades é a Escola de

Música, coordenada pelo músico Domingos Caeta-

no, vocalista dos IRIS, e composta por vários alunos

de várias faixas etárias - “Não há limite, há vontade”.

Um dos projetos de grande destaque e valor da Es-

cola de Música é a Rockestra, com a direção musi-

cal e arranjos de Domingos Caetano. Trata-se de um

grupo musical inovador de grande potencial que in-

terpreta temas originais de música clássica mundial-

mente conhecidos, nomeadamente Strauss, Bach,

Mozart, Beethoven, entre outros, com uma original

adaptação, recorrendo aos instrumentos musicais

característicos de uma banda rock.

A Rockestra é um conceito inovador para todas as

idades! Composta integralmente por estudantes da

Escola de Música da AFC, este projeto tem a vanta-

gem acrescida de servir como complemento na

aprendizagem musical dos alunos, através da leitura

obrigatória das pautas originais dos temas e pelo

exercício de executar em conjunto.

O desafio e objetivos principais deste projeto, são

dinamizar e motivar os jovens interessados em

aprender música, demonstrando-lhes da melhor for-

ma possível que a música clássica é tão interessan-

te como a música moderna.

Jady Batista Coordenadora Editorial J

DESTAQUE

Edição:

Iniciativa:

Parcerias:

MÓCE MÓ | PIRUM RAÇA LOBE

SELEÇÃO E ADAPTAÇÃO DE TEXTOS JOÃO EVARISTO ILUSTRAÇÕES ORLANDO DO Ó

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