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INVESTIGAÇÃO O regresso dos cientistas 31 aos bados N. 1 1020 16 DE MAIO DE 1992 CONTINENTE: 294$00 IVA ufdo MADEIRA: 399$00 IVA lnoufdo AÇORES: 457$00 IVA lnouldo antana isola Lara mas Cavaco não o demite Subsecretio escreveu ao primeiro-ministro contra o A nos lios ÁRIO de tado Cultura está com Sousa Laru, devido ao cmqucoseusurdinadonoGovcr- o livro O Evangelho Segundo S. deJSaramago,dalistadecandida- gues ao io Lito u, di ao ERESSO uma fonte do do io de . «Tratou de uma excluo de uma lista final reflex dte isola- mento a quca i votado n últimos dias r Santana Loפs fazem-se notar: ente ao que seria natal, dadas as matérias em disco, o su- No entanto, fonte govental disse que, aar do mo como San- tana Loפs tá a du- t Sousa I , Cavao Silva não tcniona demitir, a ve prazo, o sutá- rio tado da Cultura, gens de aio à decisão de Sousa ra toma mais incóm a ição do secretário de ta, a braç com wn caso que já atingiu dimsão euroפia. Santana pes esפra decisão de novo júri Santana Lo à de uma o do novo júri enetanto forma para a lão d canditos u para e o futuro líco de a. títulos,e Maria J Noguci- to [sua de &ladadjunta] enntra indista פlas m- , adiantou a a fonte. rio não prentará o . votuguno Clhode CUit da Î. que realizará na scg- iraBxcl.sutuíMaa J Nogueira Pinto. A a foi feita r Santa L, que idirá à re�. tdo-lhe mo do a , r into do retário de &do, la- vrasjcnto. Porou lado,ofacto de vári da direita e da Ieja feito bcgar à SEC, n úl dias,- ma ) ntana Loפa u DS pede oGoverno terdição e a iu ontem ao Gov L� o visto enada em .Numacaadirigidaao , o CDS afir- a eventl dlação a Lis «é um acto de propaganda e prov- nia do noo pais e rádcrconsidcrada ǚls um gesto de aban- פlo vo de Timon. secompndecomoo dos Neios Estran- de um pais btU a Por- e com o qual mפm plo p des ao no pa no contexto de encon- luo para o vo r, dentro dos principl- macionais da aute- ção e do ito פlos bumꝏ,lé-ca s. uel Monteiro e N ', que sucrevem o tcx- edodoedo u cotar, requerem a Cavaco sustente a dignidade e iadega,ncgan- i Alat o visto de enada 'tório gu. ido CDS refere- ao miniso inio Negi geir, pre- ver a hi e faz r tar r a gda ou tceira figura Conferêia para a aju à Comida F Iet, para o próximo fim-d em Lis. Uma fonte da dir- ção cen die,tavia,que o prindpio defendido פlo CDS é válido para qualqu ouo rcprc- ntantequcoGovio pretenda enviar a Pougal. Com eito, uma fonte diplo- mática que c o mo de niomcnto diplomacia cidu q,- mente o», que Alas o a Lis. u nto Jaca não t qualqu em to atuito em gal te mo. mcnto, q á e a m das Naç Unis wna proa ugu ra ter o c Tior m agen prévia e com ntant ts interdas. A mma fonte ad- mite que a ia aca r vir a aceitar a rtugue- sa durante o m de Jun. Tor Jacaa· vulnerável Seja quem for o reprentante, sa- que não rá cvidado para as cerimónias siais, se- gundo larou mana o Deus Pinhciro,nem pa qualquer encono, mmo dis- to, m as autidad - . &ta hit é cidcrada «imפnveb פlo E. «Não querem quauer contactos com a Indon ra do qua- dda : na O, os auspí do u rab, di um a-voz. Opinião m fte tem o sialista Ed Pereira, que pide à lamcnw para Timor Leste. «Portugal ( na üma ga) ANCI Tavaa æ ontem à Amia MIiar, a ::�":=:� augnonha afettaפlaacהdaaforArmadu,mella m ! æua entn a no •Público•. entanto, uu Tavares teve ninguém a ro, פ que tez meta volta e fOHe ema. CASO DOS EX-PIDES Sousa Tavares lça abo-assinado SANC io, Manuel Alee, Stayor Cardia e i So Tavar, «indig- d e aprnsiv, פla tc dio Gov de aui- ir vitalí- ci a dois ang o da PE, o a o ai- naturas para texto que se ao idte República. Preten- dem que Mário «onha o u nome e a sua vida de diidade i ênciaatedellrequa- reto com que ão mindo os alrc da m• cnguo. Aqle a contar com a cola- ração tcntc- l Vo Lou- renço, que incbiu de rolher ai ene pais militar (ua üma na) ________________ SONDAGEM 60% concord com Trado de Mtricht ... m 74% querem referendo AOA(<%) votaria a favor do Tratado de Mht, � fo ref פlo CDS, e que tanto o PSD como o PS já rcjti - segundo revela uma ngem ao Painel EXPRESSO/Euroex- pansio efectuada esta semana. A 15% d inquirid se pro- nunciaria cona a ratificação do atado פlo tado português e 25% não tem opinião so matéa. A iniciava de Manuel Montei de um referdo bre as implica ht m única e su o u- do e a toma de dœi n �t i : de f e bre t memb é aia 74 r cento gu ( 14%), ar de Cavaco Silva e António Gu já ter pr<r nciaavovelmcnte. E ve ar-se que, curie, eleit do PSD (73%) e PS (79%) o d mais entus m a - lição de refendo, qnto do CDS se mais divi- di (34% a vor, 35% ca e 31% m opinião). No qita à cocia dância m o próprio Tra- tado de Maasicht, eleit da CDUsãoicqueselhe (32% cona e 31 % a favor), ao pas- so que é largamte maioritária a s aprovação ene s (69%), saisratas (62%) e cenistas (SS%). Um úlmo do sicavo f ao to de r- la u tas qut: 49% o o que é um r (SI% m) e 53% ioram o que é o Trata cht (47% diz ). F imto levou a que - c�m inicialmcntc inquiri- breodorefn e o que tá cm jogo no Tratado Maicht ant lh las as פrguntas a- gem (ver g. 32). 25 ANOS DEPOIS Soes e Eanes depõem sobre roubo Figueira O PRESE República. Má- rio é a princil temunha de def iicada r Ho da Palma Icio, líder histó e - te ial LUAR,n judicial que lhe foi movido pelo ex-secretário-geral do PSD ídio Gueeiro, go dirigente organição em Paris. A queixa i d afiaç de Palmalnácioao «Tal & Qual»,há um ano, na evação do célebre ato �: :� i tt Bruxelas critica ausência de Borrego Maio de 1967 -faz25 an. Palma lnáio acusa Emídio Guerrei- ro de não tdo contas de algu- m ntes de contos provenient da oação. O queix, que exige is mil ontos de idcmnização a Palma ácio,aolou 14 tem e qis oangopintc Repú- blica e a actual pro- Lis, M Pinto, viúva do an- go meiro-. SSÃO Euroפia criticou te ta ma, no Parla- u, a o da pri- da auncia do Conlho nos aon, aou o c , 'o euru Ripa di Mea. cm rgo, não o s פlo ento mi- -- Cl ego fa ao dete � a Confia Intecional EC0-92, a RiodeJaneiro. rrego tamm não i udo פl deputa ambil. O lga Paul Lannoyc,i-pridte influente comio rlamentar Ambiente, a apvação uma dura rolução cona o - mento da o Euroפia sre a EC0-92. M fez quão de i- lar,«confirma» u inteenção ug Maria Sant, qᵫ «o Conlho, �o é,a pidêna r- tugue, a ar co no para o e f· u- a fazer uma d ꜵ do da Co». Maria Sant - que intea a elegação iàConferên- cia do Rio - dlou: «ObO, com panto, que infelizmente não pnte nthum repntan- t� da pidência do Conlho de Mi do Ambnte e era rele- vante a sua partkl,paçio, tendo em conta que a a pmei vez (e a última ant do Rio) que tem ounidade». Ausência de Borrego i facto lítico Quaemsimulcom a «fal parda» - a famigera va taxa bre a crgia/C02 (ver pág.9) -, a aa de Carl - rego foi, assim, para curc- puta, um fact lí o plenária Maio. Até qᵫ, napar, João Pi- nheiro (a ex-Juglávia e a Mace- dónia) e o (çio e nvolvimento) vm Fasrgo ra cir n - t. O gabite do tug do Ambiente dmenu, ao EXPRESSO que Borrego tenha ( ) lma -que vu a em- odeaviquc- suía Rio Janei, ra anjar nàmontagcmda ção Mogo» -rlama --) vm a n s OS COROS Exitocgam, t.u blica, a qᵫ « q» do o e o a q lucirrclavUcir mili imbito do anio s.O, === dnte a oficiais . N g dirigi a Mário So- aru u q de te supre - is id as luç פlo uvo vos pua inle- e de � d . No dteplcxopl,rulizm� xga-feiraumaClhoSu- rior de Naal, c פlo cהfe do F. com uma fte de l, S q ou a o cהf mili ,qᵫvolvcaocaq da io. nta a Maelo SANA f a n Re- lo à cil , qᵫ ele e o militante PSD pz para ter Je Samio. O i- gteial�va-ra a J;·: e d t =e e é)�:=.�o�==iz �=!: �=ur lav, assim im�idof- m as sua prcfncta (ver páa-4). At '' ga O SETÁRIOdeadNa Antio Taveira da Silva, oii tem o i- te da bleia da Reblica a evacr cca de 2 t nas galas, a o gote ter anciado a lali de um aro sanitârio Riba de Ave. As afi rio , qᵫ sgam na sia ta de • Vc M- a sial bl, a ta de ændo ou• da io Taveira. A bili de ato sirio ca, ante a lei, autarqui, não t o Gov co na rlu- a qu. Pot e silt Fut cto t�A J P��R:I(hoje, às 19b), líd do Camto , r um �todedif áa �=�R Muel Ale Antio Pinto Leite e T Co, tc» a Malo R- lo de te sev o o. rl o direito a uir u jogo.Ràl�«l», a RTP - פla dif, s �·; lo rela , TSF. Fte Por baij A do jio t on1 o er , duo o pidente Ay Mutaliv - cx tduzido quin- -feira פlo parlamto - e a se do Gov, a televio e o lácio pr1cial. de a uo, quinta-feira, de Mutaliv, que havia mido em ço, a oiçio , de tendcia islica, cenra- no de e a à ência civil,o qᵫ movou �1:�o�=cinco at da cira d che de da , rulia t Tt, qᵫ foi a um ato de se colva. Rlnger à Vuelta A A eta Voka à P bicicle, que na Ofinilo d i mais comv úl , t à prova. O mí Ty j c autori o �'�= ca-relóo em ba -uma cdor- mitio nas pi de d - foi a fila o &vori. Ring, que ta-feira eve qua a ficar a da �l;�::�36 lm5ls qᵫ Po lgado, e m lm4 que Mtoya (ver ). UM CONTACTO COM BOAS LIGAÇÕES LISBOA: T.: ˌ < - ˌ G a O: T.: 611 = -611/11- 611 MA ... ETAMB AOS BAÕ B

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Page 1: ==izi::é) ::c=. o =!::u e d :';t':hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/LivrosQueForamNoticia/Evangelho/Re... · a eventual deslocação de a Lisboa «é um acto de propaganda e provoca,obtrania

INVESTIGAÇÃO

O regresso dos cientistas

511 aos sábados N.11020 16 DE MAIO DE 1992 CONTINENTE: 294$00 IVA '1dufdo

MADEIRA: 399$00 IVA lnoufdo AÇORES: 457$00 IVA lnouldo

antana isola Lara mas Cavaco não o demite • Subsecretário escreveu ao primeiro-ministro contra o IVA nos livros

ÁRIO de Estado da Cultura está com Sousa Laru, devido ao

cmqucoseu subordinadonoGovcr­o livro O Evangelho Segundo S.

deJooéSaramago,dalistadecandida­gucses ao Prémio Literário Europeu, disse ao EXPRESSO uma fonte do do secretário de Estado. «Tratou-se de uma exclusão de uma lista final

Os reflexos deste isola­mento a qucLara foi votado nos últimos dias por Santana Lopes fazem-se já notar: contrariamente ao que seria natural, dadas as matérias em discusd.o, o subsecretá­

No entanto, urna fonte governamental disse que, apesar do modo como San­tana Lopes está a desau ­torizar Sousa I...ara, Cavac:o Silva não tcnc:iona demitir, a breve prazo, o subsecretá­rio de Estado da Cultura,

gens de apoio à decisão de Sousa Lara toma mais incómoda a posição do secretário de Estado, a braços com wn caso que já atingiu dimensão europeia.

Santana Lopes espera decisão de novo júri

Santana Lopes estará à espera de uma decisão do novo júri entretanto formado para a selecção dos três candidatos portugueses, para ponderar sobre o futuro político de Lua.

tris títulos, e Maria José Noguci­to [subsecretária de &lado-adjunta]

se encontra indisposta pelas mes­l'UÕeP, adiantou a mesma fonte.

rio não representará o Qo.. vemoportuguésno C.on.selhode Ministros da CUitura da CE. que se realizará na scgunda­feiraemBruxclas.sendosubstituídopor Maria José Nogueira Pinto. A troca foi feita por Santana Lopes, que presidirá à re�ão.

tendo-lhe mesmo transmitido esta semana, por intermédio do secretário de &tado, pala­vrasdecncorajamcnto. Poroutro lado,ofacto de vários sectores da direita e da Igreja terem feito c:bcgar à SEC, nos últimos dias, mensa- (Conttlua na tJrima página) Santana Lopea Souulanl

DS pede o Governoterdiçãoe Alatas pediu ontem ao Governo

Lare�Ali.J!":C o visto de entrada em

.Numacartadirigidaaoministro, o CDS afir­

a eventual deslocação de a Lisboa «é um acto de

propaganda e provoca­,obtrania do nosso pais e

rádcserconsidcrada 1DAls um gesto de aban­pelo povo de Timon.

secomprttndecomoo dos Negócios Estran­

de um pais bostU a Por­e com o qual rompemos

diplomáticas presuma

deslocar-se ao nosso pais no contexto de encon­

solução para o povor, dentro dos principl-

macionais da autode­ção e do respeito pelos bumanoo,lé-senacarta

s. uel Monteiro e Nuana ', que subscrevem o tcx­

llOl!ledopartidoedo grupo cotar, requerem a Cavaco

sustente a dignidade e iadePortugabt,ncgan­

Ali Alatas o visto de entrada'tório p:,rtuguês.

pedido do CDS refere-seao ministro indonésio dos

Negócios Estrangeiros, sem pre­ver a hipótese deste se fazer re­presentar por wna segunda ou terceira figura na Conferência para a ajuda à Com.unidade de F.siados Independentes, man:ada para o próximo fim-de-semana em Lisboa. Uma fonte da direc­ção centrista disse, todavia, que o prindpio defendido pelo CDS é válido para qualquer outro rcprc­scntantequcoGovcmoindonésiopretenda enviar a Portugal.

Com efeito, uma fonte diplo­mática que conbccc bem o modo de func:ionamcnto da diplomacia iodontsia coosiderou q,ratica­mente certo», que Alatas não virá a Lisboa. Do seu ponto de vista. Jacarta não tem qualquer interesse em arriscar wn conflito gratuito em Portugal neste mo. mcnto, quando está sobre a mesa das Nações Unidas wna proposta portuguesa para debater o caso deTi.mor sem agenda prévia e com representantes de todas as partes interessadas. A mesma fonte ad­mite que a Indonésia acabe porvir a aceitar a proposta portugue­sa durante o mês de Junho.

Tornar Jacarta· vulnerável

Seja quem for o representante, sabe-se que não será convidado para as cerimónias sociais, se­gundo declarou esta semana o ministro Deus Pinhciro,nem para qualquer encontro, mesmo dis ­creto, com as autoridades portu­guesas.

&ta hipótese é comidcrada «impensáveb pelo MNE. «Não queremos quaisquer contactoscom a Indonésia fora do qua­drodanossa proposta: na ONU, sob os auspícios do seu sccretá-, rio-gerab, disse um porta-voz.

Opinião bem diferente tem o socialista Eduardo Pereira, que preside à Comissão parlamcnw para Timor Leste. «Portugal

(Continua na. ültJma p6glna)

FRANCISCO Sousa Tavarea dfflocou..ae ontem à Academia MIiitar, para

:::O�":=:;:=:=-��-=-oa

:z'9frke� augntlotlnha aklofettapelaacheflasdaaforçaaArmadu,mellndradaa com 01 aeua recentn artkloa no •Público•. No entanto, Souu Tavares nio teve ninguém a recebi-lo, pek> que tez meta volta e fOHe embora.

CASO DOS EX-PIDES

Sousa Tavares lança abaixo-assinado SANCHES Osório, Manuel Alegre, Sottomayor Cardia e Francisco Sousa Tavares, «indigna­dos e apreensivos,. pela rec:cntc decisão do Governo de aui­buir pensões vitalí­cias a dois antigos inspectom, da PIDE, estão a recolher assi­naturas para wn texto que se destina ao Presidente da República. Preten­dem que Mário Soares «oponha o seu

nome e a sua vida de dignidade iresistênciaaestedellrsinJstroequa­

se secreto com que se estão minando os alicerces da Dtm• cndaportugu<so.

Aquele grupo está a contar com a cola­boração do tc:ncntc­coroncl Vasco Lou­

renço, que se incwnbiu de recolher apoios entre os principais militares

(Continua n,i ültlma plglna)

.__________________ __,

SONDAGEM

60% concordam

com Tratado

de Maastricht ... mas 74% querem referendo

AMAIOR!Adosportugueses(60%) votaria a favor do Tratado de Maastricht, � f� realizado o referendo pedido pelo CDS, e quetanto o PSD como o PS já rcjtitara.m. - segundo revela uma sondagem ao Painel EXPRESSO/Euroex­pansio efectuada esta semana. Apenas 15% dos inquiridos se pro­nunciaria contra a ratificação do tratado pelo Estado português e 25% não tem opinião sobre esta matéria.

A iniciativa de Manuel Monteiro de propor um referendo sobre as implicações de Maastricht moeda única europeia substituindo o escu­do e sobre a tomada de doei.sões nos

�qu���t:a::=i

: de defesa e sobre os Orçamentos dos Estados membros é apoiada por 74 por cento dos portugueses (contra 14%), apesar de Cavaco Silva e António Guterres já se terem pr<r nunciadodesfavoravelmcnte. E deve assinalar-se que, curiosamente, os eleitores do PSD (73%) e PS (79%)

são dos mais entusiastas com a rea­lização de wn referendo, enquanto os do CDS se mostram os mais divi­didos (34% a favor, 35% contra e 31 % sem opinião).

No que re.,pcita à concordância ou discordância com o próprio Tra­tado de Maastricht, os eleitores daCDUsãoosúnicosqueselheopõern(32 % contra e 31 % a favor), ao pas­so que é largamente maioritária a sua aprovação entre os socialistas(69%), sociais-democratas (62%) e centristas (SS%).

Um último dado significativo re­fere-se ao desconhecimento de cer­ca de melade dos portugueses sobre estas questões: 49% não sabem o que é um .. rerendo (SI% sabem) e 53% ignoram o que é o Tratado de Maastricht (47% dizem saber). F.sse desconhecimento levou a que se es­c�m inicialmcntcos inquiri­dossobreomecanismodoreferendoe o que está cm jogo no Tratado de Maastricht antes de lhes serem colocadas as perguntas da sonda­gem (ver pág. 32).

25 ANOS DEPOIS

Soares e Eanes depõem sobre roubo da Figueira O PRESIDENTE da República. Má­rio Soares. é a principal testemunha de defesa indicada por Hermínio da Palma Inácio, líder histórico e co­mandante opcracional da LUAR,nwn proccs.w judicial que lhe foi movido pelo ex-secretário-geral do PSD

Emídio Guerreiro, antigo dirigente da organização em Paris. A queixa foi desencadeada por afirmações dePalmalnácioao «Tal & Qual»,há um ano, na evocação do célebre a.ssalto

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Bruxelas critica ausência de Borrego Maio de 1967 -fazamanhã25 anos . Palma lnác:io acusa Emídio Guerrei­ro de não ter.prestado contas de algu­mas centenas de contos provenientes da operação.

O queixoso, que exige dois milc:ontos de idcmnização a Palma Inácio, arrolou 14 testemunhas, entreas quais oantigoprcsidentc da Repú­blica Ramalho Eanes e a actual pro­vedora da Misericórdia de Lisboa, Fernanda Mota Pinto, viúva do anti­go primeiro-ministro.

CoMISSÃO Europeia criticou ente esta semana, no Parla­

Europeu, a actuaçio da presi-

.':C:.!1.:r�=:i���r! da ausência do Conselho nos

trabalhon, afumou o co-, 'o europeu Ripa di Meana. cm burgo, não escondendo o seu

pelo alheamento do mi­...._-- Carlos Borrego fac:c ao debate � a Conferênc:ia Internacional

EC0-92, a realizarnoRiodeJaneiro. Borrego também não foi poupado

pelos deputados ambientalisca.s. O belga Paul Lannoyc, :vic:c-presidcnte da influente comissão parlamentar do Ambiente, propôs a aprovação de uma dura resolução contra o docu­mento da Comissão Europeia sobre a EC0-92. Mas fez questão de assina­lar, «confirmando» uma intervenção da portuguesa Maria Santos, que «o Conselho, �o é,a presidência por-

tuguesa, recusou-se a estar con-­nosco para esta dtclaração e ftCU· sou-se a fazer uma dcclaraçio ao lado da Comissão».

Maria Santos - que integra a ew-odelegação socialista à Conferên­cia do Rio - declarou: «Obsen'O, com espanto, que infelizmente não est.6 pftSente nt.nhum represtntan­t� da presidência do Conselho de Ministros do Ambiente e era rele­vante a sua partkl,paçio, tendo em

conta que seria a primeira vez (e a última antes do Rio) que teria.mos essa oportunidade».

Ausência de Borrego foi facto político

Quaseemsim.ultâneocom a «falsa partida» da ccotaXa - a famigerada nova taxa sobre a cnergia/C02 (verpág.9) -, a ausência de Carlos Bor­rego foi, assim, para os curodc-

putados, um dos factos políticos da sesdo plenária de Maio. Até porque, em contrapartida, João de Deus Pi­nheiro (a ex-Jugoslávia e a Mace­dónia) e Duriio Bano6o (cooperaçio e desenvolvimento) estiveram em F.strasburgo para participar nos do­bates.

O gabinete do ministro português do Ambiente desmentiu, porém. ao EXPRESSO que Borrego tenha

(Continua "' ,,..,,. .. ,im)

Palma Inácio-que vendeu a em­prcsadercparaçiode aviõcsqucpos­suía no Rio de Janeiro, para arranjar osfundosnccesdriosàmontagcmda «operação Mondego» - reclama há

(Cot11/nuan,--)

Coronéis enviam carta

110 Presidente OS CORONÊISdo Exércitoeotrcgaram, ontem.u Presidêocia da República, uma carta em que «.e qutixam» do modo come o Governo está a querer solucionarváriosaspectosrclativosUcarrcirasdosmilitares, DO imbito do anunciado processo de ....uutunçiodasF«çuAnnadu.Odocuil>eoto,

�=-�báde===semana, durante uma reuniio de oficiais cfectuada cm Oeiras. Nessa mensagem, dirigida a Mário So­aru u qualidade de comandante supremo das For­çu Armadas, os coronéis consideram as soluçõespropostas pelo Executivo qnvosas pua OI inle­rasa pel80UI e de � dol mll.itartD. No quadrodestecom.plcxoproblema,ruliz.a-sem� ximasegunda-feiraumareuniiodoCooselhoSupc­rior de Defesa Nacional, convocada pelo chefe do F.stado. Deac.ordocom uma fonte de Belém, Soucs quer ouvir a opiniio dos chefes militares sobre este assunto,queeovolvcarcduçiodrúticadosquadros da mstituiçio.

Santana apoia Marcelo

SANTANA Lopes defende a recandidMun de Re­belo de Soma à presidência da Câmara Municipal

de Usboa, por considerar que ele e o militante doPSD mais capz para bater Jorge Sampaio. O diri­gentesocial-democn.ta�va-separa fucresta

== � J;·:e

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ei::é)�::c=.�o��

�==izel

��=!::uint�=� u.urda palavra, veo&Meassim im�idodefunda­mentar as razões da sua prcferêncta (ver páa-4).

Aterro 'evacua'

galerias da AR OSECRETÁRIOdeEstadodosRecunosNatw'lis, Antônio Taveira da Silva, obriiou ontem o presi­dente da Assembleia da República a evacuar cerca de 200 pessoas presentes nas galerias, após o governante ter anunciado a localiuçio de um ataro sanitârio em Riba de Ave. As afirmações do secre­tário de Estado, que surgiram na sequmcia de uma pergunta do deputado de •Os Vcrdc:P AJldré Mar ­tins, mcrecerun também a indignaçlo do grupo parlamenw- social-democrata sublinhandG, a «fal.. ta de aentido dt oportunidade• da intervençio de Taveira. A rcspoosabilidade de loca.lizaçio de um aterro sanitário cabe, perante a lei, às autarquias, não tendo o Governo intervcnçio direcui na resolu­çio desta qu..tio.

Políticos e sindicalistas

querem Futre em dlrecto

t�!!�A

f:JcodcdeP��i:R:I�� (hoje, às 19b), líderes do Campeonato espanhol, separados por um escuso�todedifereoça, estáa

�rn:=a:�!:8cfui;:��R':8Jfv:Costa. Manuel Alel[!'C. António Pinto Leite e Torres Couro, «monlmc:ntc» apoiados por Marcelo Rebe­lo de Sousa, que Dio teve temp0 de subsaever o documento. reclamam o direito a fruir u cmoç6cs dojogo.R.esistindoàpressõesdoinfl�«lobby», a RTP fica-se pela ttansmissio em difericlo, duas

:u-=����·:a.-; consolaçlo do relato em clirecto, prcmetido pela TSF.

Frente Pop,,lar assume

poder no Azerbaijão

A FRENTE Popular do Az.erbaijio tomou on1em o poder em Baku, denubando o presidente Ayas Mutalibov - um cx-<:omunista tteonduzido quin­ta-feira pelo parlamento - e OCUJ>?U a sede do Governo, a televisão e o palácio prcs1deocial. Desdea recondução, quinta-feira, de Mutalibov, que se havia demitido em Março, a oposiçio az.eri, de tendência islâmica, concentrara-se DO centro de Balm e apelara à desobediência civil, o que motivou

�:':�1:;!�o�f:f��=� cinco ausentes da cimeira dôs chet'es de Estado da CFJ, rulizada ontem cm Tasbkent, em que foi aprovado um tratado de segurança colectiva.

Romlnger à frente na Vuelta A ANI'EPENúl..TIMA etapa da Voka à P.spanha cm bicicleta, que na Ofinilo dos espetialislas Kli uma das mais competitivas &g últimos tpnpc;g, trouxe ontem emoções suplementares à prova. O míço Tony Rominger desalojou com autoridade o

:ae:�na�'ã:'�= contra-relógio em Puenlabnda - uma cidade-dor­mitório nas proximidades de Madrid - foi um autêntico filtro para o grupo de &voritos. Rcoingcr, que na �ta-feira esteve quase a ficar fora da

�:rn�cal;�::�:-ro��'u: 36 1cm cm menos lm5ls que Pedro Delgado, e menos lm48s que Montoya (ver caderno Despor­to).

UM CONTACTO COM BOAS LIGAÇÕES LISBOA: Tds.: 716 '5 60 - 716 717'- 716 '7 a PORTO: Ttfs.: 6112' 61 -6111511- 611 MA

... ETAMBÉM AOS BALCÕES 00 BNU

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O isolamento da zona,interior do suir------------.JIU

EXPEAttffclA MULTl-SECTOAW. NAS ÃAEAS EMPRESARIAIS

c.ntrod•Corllp,,lMda(CDC) ...,. lUB1:NT.lt(l.17ZIII

de Portugal podri btndSdarda ocor-. rfnda de trovoadas. No resto do pais o céu vai estar abtrto is crises provo­cadas pe:lo Evangelho. Os centristas, agora com novo fôlego ameaçam Ala­tas, mas sem as raped.ivas fragatas. NãohaveriBorrqoemBrunlas mas teremos de novo a posslbUldade de assistir a um confronto Eana-Soatts. Temperatura ao rubro no Estiidio de AJvalade,nioparaaplaudiroSportiaguw sim para abanar a cabeça.

S l • d SONDAGEM

oares envo vt OMaioria é favorável

em manobras , . d a mudança de fena os

'e im ente iras' A HIPÓTESE de mudar os dias é quase um empate 40\hfavor de comemoração dos feriados e 41 % contra) e a exclusão, pelo históricos, encostando-os aos subsecretário Sousa l..ara, do li-fins-dc-scmana, é apoiada por vro de José Saramago da lista 53 % dos portugueses e contesta- conCOl'Tellte ao Prémio EW'OpCu

Delors convida Couto

O PRESIDENTE da Comissio Europeia, Ja Dclors, convidou Torres Couto para o acom amanbl, no programa «L'Hcure de la Vcrité11, AntcMO 2 - o mais famoso programa político televisão francesa. Como é habito, a tccstrcla. cada emissão faz-se acompanhar de diversos f Jiarcs, amigos e pcrsonalida.!!_cs, que o rodeiamcstúdi� cru?'!Jlte a entrevista.O programa poderá visto cm Portugal, via satélite, através da TV-.S.

SEC aluga P'oliteama para produção de La Férü,

SANTANA Lopes acordou esta semana a docontratodcam:ndamcntodoPoliteama,na lisboeta, com o coronel Luís Silva, da Lusorn por 17.SOOcontos,oque permitirá ao secretário F.stado da Cultura. ultimar agora o contrato�

i!:t::.�w":���!�r.&:ta.calDa, uma ópera-rock que se pa.ssa r1.1 U.SOO. anos 20 e conta no elenco com nomes do Teatro cional cda revista. A encenação, com estreia

���=;�':n�:.'tK:oc�Aço,es.

O PRESIDENTE da República poderá ter ultrapassado as suas competências ao interceder jun­to do Governo a favor dos acci­onistas dinamarqueses da Sccil,admitiram ao EXPRESSO fon­tes empresariais.

Sepor - que englobaria a par­ticipação do Estado na Sccil (58 por cento) e duas fábricas a transferir da Cimpor- Pataiase Maceira. Mas os limites para estrangeiros na privatização desta c<holding>>inviabilizariam o controlo accionista por pane dos dinamarqueses, que, assim, se veriam remetidos à condição de eternos accionistas minori­tários.

procurado exercer pressão so­bre o Governo por todas as for­mas ao seu a1cance, entre as quais se contam pressões por parte do Governo dinamarquês e a organização de wn <dobby» em Portugal, bem como a ame­aça de recurso a Bruxelas.

da por 41 % (6% não dão opi- merece a discordância de 57% nião). F.ste resultado é apurado dos portugueses (os eleitores do 1....-----------"""numa sondagem ao Painel EX- CDS têm uma opinião contrária: PRESSO/Eurocxpamão e indi- 5

disco�% ardamprov

)am

. a exclusão e 34%

ca ainda que os eleitores do PSD (60%) e PS (50%) são os mais Asondagcmfoirealizadanos A iniciativa de Mário Soares

surgiu após a sua recente deslocação a Copenhaga e pren­de-se com a insatisfação dos dinamarqueses da Secil face aos planos do Ministério das Fi­nanças para a privatização da empresa.

Infonnaçõcs veiculadas por fontes próximas do Governo deram como certa a constitui­ção de uma «holding» - a

Dinamarqueses ameaçam recorrer a Bruxelas

Conscientes desta limitação, os responsáveis da Hojaard & Schultz e da F. L. Smith têm

Observadores do sectorcimcntcirocon.sidcramquce&a tentativadosdinamarquescsnãodeverá ter grande êxito, devido à falta de enquadramento legal, designadamente os estatutos da Sccil, que determinam que «as acções pertencentes ao &ta.­do ou a empresas públicas são livremente transmissiveis:i. (ver caderno Economia).

favonivcisàpropostade mudan- dias 12 e 13 de Maio com uma ça que está a ser estudada pelo amostra de 465 indivíduos Governo. Em contrapartida, os estratificadaporregiãochabitat. votantes da CDU (65% contra e Os contactos fizeram-se por tc-31 % a favor) e do CDS (38% lcfonc cos rcsultadossãopondc-êontra e 31 % a favor) contestam líticos (25 de Abril, 1ª de Maio dccisõcsrc.ccntcsdoGovernosão rados em função das variáveis que os feriados que calhem a ou 5 de Outubro, no caso da condenadas pela maioria dosci- região,habitat,sexo,idadecvoto uma 3', 4• ou y. feira sejam CDU) e religiosos (no caso do dadãos:aatribuiçàodepcnsõcsa nas lcgislativas de91.Amargcm gozados a uma 2• ou 6,1 feira, CDS). dois cx-agentesda Pide érepro- decrroédcmaisoumcnos4,5% talvez pela sua maior idcntifi- Namesmasondagcm.apurou- vada por 53% dos inquiridos (só para um grau de probabilidade cação com aJguns feriados po- se que duas das mais polémicas nos eleitores do PSD o resultado de 95%.

ALIANÇA INÉDITA

Lista une todas as linhas nos Seguros

James Marshall e Sheryl Lee em "Twln Peaks", de David Lynch

'AS BOAS INTENÇÕES' EM CANNES

AS TENDSN'CIAS socialista e co­mwlista do Sindicato dos Trabalha­dores de Seguros do Sul e Ilhas che­garam a acordo para provocar o adi­amentodas clciçõcssindicaismarca­das para o próximo dia 28, possibili­tando a fusão das duas listas concor­rentes numa candidatura única, cm que também participará a tendência sindical social-democrata, Tesiresd.

O acordo - um facto inédito no Sindicato dos Seguros, um dos mais importantes da UGT - deverá ser fonnalizadona próxima segunda-( ei­ra, depois dos seus contornos terem

sido debatidos, ontem.num encontro entre representantes das partes.

Nos termos do consenso cm pre­paração, os comunistas terão qWatro representantes na direcção de 22 membros (entre cfectivos e suplen­tes), contra os sete que haviam exigi· do anteriormente, mas os socialistas aceitarão, como contrapartida, quetrês dos seus sindic.alistas integrem o secretariado �ente do sindica­to, de nove membros. Será ainda ela­borado um programa comum, na base de princípios sindicais comummente aceites.

Argumento de Bergman Assalto da pode dar Palma de Ouro ·Figueira da Foz Jorge Leitão Ramos em CANNES

COM o Festival de Cannes a aproximar-se do seu tenno, já na próx.ima segunda-feira, a maior parte dos trunfos estão jogados sobre o pano verde da competição. E começam os rumores. Se os ccpuros e duros» se disputaram sobre EI Sol dei Membrlllo, de Erice, ou sobre Tbe Long Day Closes, de Tcrcnce Davics (porventura as duas mais extremadas e frutuosas experiên­cias de Canncs/92), as atenções voltam-se agora para o lote dos premiáveis e, como sempre, as previsões consideram uma série de questões que pouco têm a ver com o cinema. ""\ Se se pensar que era um pouco excessivo que os americanos continuas-

:�: =fi�ª=ª:.?°1��Vi1J!� (��J�t::i���� August, pode muito bem vir a ser o vencedor. Tem tudo o que um filme comcnsualmentc premiável precisa: um extraordinário ar�to (de Ingmar Bergman), actorcs de cxcepção, uma sólida rccomtitu1çào de época

��r:::�� ::Ji=:ro t::!��:i:. J�c :�i;!;::

(Contfnuaçlo da 11 p6glna) 18 anos a «transparência das con­tas:i.. Nwn comício realizado na Fi­gueira da Fo� logo após o 25 deAbril, o líder da LUAR explicou àpopulação os gastos feitos pela orga­nização e o destino dos 30 mil con­tos.

Salazar tira notas da circulação

socialista Fernando Pereira Marques. cx-dircctor do jornal «Fronteira». órgão oficial da LUAR, e ainda os antigos militantes da organização CamiloMortágua,AntónioBarracosa e Armando Ribeiro.

O actual presidente do sindicato, Annando Santos, confirmou a rea­bertwa das negociações, frisando que«não éum acordo contra nenhuma tendência, mas a favor dos traba­lhadores dos segul"Ofl. O dirigente sindical socialista disse que o objec­tivo é �envolver todas as tendênci­as sindicais», recusando qualquerparalelismo com o acordo entre soci­alistas e comunistas que vigora na dirccçãodo SindicatodosBancários, concluído expressamente para der­rotar os TSD.

Anteriores negociações para wna

Lara /�da!'-J O secretário de Estado tem a esperança de que a inclusão da obra de Saramago nessa selec­ção ( que se prevê para segun­da-feira próxima) faça dimi­nuir a tensão gerada dentro e foradasfronteirasporcstecaso.

Embora Saramago tenha · pedido esta semana que o seu

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rantiuque«talrttUSanãoserá aceite, dado que vão ser ana­lisadas todas as obras conti­das na lista originab.

lista única haviam abortado antes da data limite para a apresentação de candidaturas (28 de Abril), ape­sar da «luz verde» dada por Tor­res Couto, por falta de acordo quantoaos lugares a atribuir à tendência comunista. A apresentação da lis­ta única seguir-se-á à formalização da desistência das candidaturas li­deradas por Armando Santos (da tendência socialista, alargada a soci­ais-democratas) e por José Gucifão (do «movimento a1tcmativa», ani­mado por sihdicalistas comwlis­tas).

UM dos mais fiéis e cooperantes leitores do PRESSO, Alberto Joio Jardim, veio esta na manifestar algumas dlividas e perpled genuínas sobre a orkntação date 8ema Recorda que o EXPR.E.SSO já publicou ns notida.s desa peláveis pan 4Cffluitos -dcmocrata.s» e, com base nesse fado ( livel, aliás), confaa aio pe:n::ebtr como é q• seu proprietiirlo, Frandsco Ba.bemão, 4Cirna

���,M���=:!:�zw

ccrcmos ... >t, avisa. Pelo prisma de Jardim. Duarte Lima ou Pacheco Pereira, dirtttom «Povo Livre» (o úoko jornal que 96 artip que não btlitcam os sodalHI poduiam ser candidatos a Belém apoiados l'SD. ÉintelectualmeateprlmárioepoU te redutor, mas tem a sua 16gica-

Jardim, contudo, vai mais lonp e den que Balsemio e outros tccapitalistu>t, apesar tertm proprkürios de jornais, qfirmam mente nada ter a ver com a sua orientação cdit

��--�:::-hn�=�:cufl

çio é• dnceridade. Jardim pgu mesmo· auto-retrata-,e melhor, na Ala dlmeDSão de lltko, do que em cem debata ,obn o democri.tko na Madeira. O lider made pode ser nimio a derrotar os aeus adve comeguir maioriuou a obter fundos e meatos para o desenvolvimento da sua Mas nuoca acreditari no pemamento livrt,

!:.:'°������passam OS 9CUI conbeclmentos e o alcance de radocltdo.Ea realldadedaMadeirasólbe que nada dis9o mste.

tenha dcsli:r.es. Da mesma forma Ladro dl Bambini, de Gianni Amclio, aparece com hipóteses de prémio, embora se trate de um filme num registo muito diverso: Den Goda Viljan é uma obra com um cspfrito de fôlegoromancsco(nalinhadcFannyeAJexand�).Ladro deBambinJéumfilmc realista sobre um carabineiro encarregado de levar duas crianças (uma miúda de onze anos, 9uc a mãe constranijia à prostituição, e o innão mais novo) de Milão à Sicília. Mastambémaqu1 a segurança ca agudeza com que a fita é levada a cabo (e que lhe valeu o mais vibrante aplauso até agora vistonesta edição do festival) auguram que o júri não lhe ficará indiferente.

Todavia, se a nacionalidade americana não for um entrave., é claro que quer Tbe Player, de Robert Altman, quer Howards End, de James lvory, estão no pelotão da frente para os prémios.

Mas quem pode fundamentar previsões sem receio de engano? Se nos detivermos sobre o que aconteceu nos óscares (cm que O Silêncio dos Inocentes fez a menos esperada das razias), então tomam-se possíveis os augúrios de amor e EI Sol dei Membrillopodcria ter hipóteses que a lógica cínica considera improváveis.

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Metade desse dinheiro não che­gou a ser utilizado, por Salazar ter mandado retirar as notas de circula­ção , e 10 mil contos foram recupe­rados pela PIDE, através de wn agente infiltrado. A polémica refere­se aos quase cinco mil contos restan­tes, depositados pela mulher de Emídio Guerreiro num banco suí­ço.

O cx-lider doPSDcxibeumdocu­mentocom o qual pretende provar ter entregue a Armando Ribeiro, repre­sentante de Palma Inácio cm Paris, 237 .970 francos, 41. 500 escudos e 400pcsctas, para serem entregues ao Conselho da Revolução. Mas Palma Inácio insiste que «há ainda umaparte em falta».

Além de Mário Soares, Palma Inácio apresenta como testemunhas abonatórias o filho do Presidente da República, João Soares, o deputado

Nalistadas testemWlhasdeEmídio Guerreiro figuram ainda o embaixa­dor José Augusto Seabra e o escritor Fernando Echcvarria (antigos mem­bros da organização), o advogado Artur Cunha Leal, o e x -presidente da Assembleia da República Fernando Amaral, o professor universitário António Brotas, o provedor da Mise­ricórdia de Guimarães, Antonino Dias, o arquitccto Artur Andrade, o ex-deputado do PSD Coelho dos San­tos. o médico Vilhena de Andrade e o advogado Melo Biscaia, além deMarta de Almeida e Helena Cidade Moura.

O processo visa também Rocha ViciracJorgeMorais,dircctorc che­fe de redacção do «Tal & Qual», e Álvaro Gandra, acusado de ter corro­borado as acusações de Pahna Inácio cm carta publicada naquele jornal -exigindo-se de cada um mil contos de indemnização.

Palma Inácio, que foi notificado do julgamento na quarta-feira, vai ser defendido cm tribunal por Duarte Tcivcs, estando a acusação a cargo de Ricardo Leite Pinto.

O EXPRESSO soube, por outro lado, junto de fontes da SEC,que,scmanasantcsdcvir a público o caso Saramago, Sousa Lara havia enviado a Cavaco Silva uma carta em que ex� discordância em relação àaplicaçãodo rv A aos livros, assunto que motivou larga polémica e esteve na base da formação da Frente Nacio­nal para a Defesa da Cultura. Umadcssas fontesrevelouquc a carta tinha sido escrita com o conhecimento de SantanaLopes ena base de uma combi­nação entre ele e os seus dois subsocrctários. O Gabinete de Cavaco não confirma a exis­tência do documento, limitan­do-se um p:,rta -voz a declarar: «Se há. carta, é de carácter pessoal, pelo q11<, obviamen­te, nunca seria revelad.P.

F.ntrctanto,ocaso Saramago voltou esta semana ao Parla­mcntoEuropeu,cujopresiden­te, Egon K.lcpsch, vai tomar uma posição formal sobre o assunto, considerando «inacei­táveb que, na selecção para oPrémio Literário Europeu, uma obra possa ser eliminada por

=�:=��:n:i

c� claração foram acertados na quinta-feira, numa reunião alargada do«Burcau� do PE.que aprecia o caso na sequên­cia de um protesto dodeputado português João Cravinho e do italiano Roberto Bananti.

A demissão de Lara foi pe­dida,também.cstascmana,pelo PS. Cravinho disse ao EX­PRESSO que o subsecretário de Estado «é o maior perigoque Cavaco pode enfrentar em Estrasburgo• quando aí se deslocar para apresentar o balanço da presidência portu­guesa da CE. Com efeito, Cra ­vinhocBananti tencionam le­var ao plenário duas «questões orais» sobre a decisão de Lara, as quais poderão.ser agendadas para a mesma sessão cm que Cavaco vai intervir.

obras portuguesas org peloPEepela SEC,oquc servir de pretexto para 1 tarde novo a questão. &pm. se, aliás, que o assunto veablaser abordado por Mário S..., na próxima quinta-fein, â, rantc um jantar-debate Maninho da Arcada, em U. boa. Todasestas<ccoodicicma, tes externas», para além da distanciamento que assunil desde o início relativamcmel decisão do seu subsecrdírio. poderão levar Santana LopeH comidcrariMustentável a pct, maoêocia de Lara no GoVCIIII por muito mais tempo. todos os vaticlnios.

..._ _______________ ..,

Ex-pides Carlos (Contíwaçlo da 1' página) Maria de Jesus Sena Lopes. pode nunca �uecer a ti- imperialismo,sechame'ter- Borrego envolvidos na revolução de Umdosdinamizadoresdaini- rania, a violência eodespre- rorista' a homens que com-25 de Abril. ciativa acrescentou que Sal- zo pelos din!itos humanos preenderam que a dignida-

Um dos promotores � gado 2.enha e Vasco Pulido 9-ue a cobriram de sombra e de humana exigia a sobera- (Contklueçlo .. ,. -) que já foram contactados os Valente se recusaram a subs- ódio durante meio século nia política e souberam por recebido, «directamenteou marechaisAntóniodeSpínola crever o ciocumento. de vida diminuida e castra- ela lutar até à morte». através da RepresentaçãoeCostaGomes c scrápedidoo Fntrc as personalidades ain- da». O texto qualifica de «insu- Permanente (Reper) em apoio de Galvão de Melo e de da a contactar estão Lurdes Depois de considerar que a portável» reconhecer-se que Bruxelas», qualquer convi-RosaCoutinho.Amesmafon- Pintasilgo, os ex-ministros da atribuição de pensões a dois flllembros de uma associa- te para participar na discus-te adiantou que Diogo Neto, Defesa Ângelo Correia e antigos impectorcs é «moti- ção de malíeitores:i. presta- são. E sublinhou: «Aliás, o Vasco Gonçalves e Otelo Sa- Eurico de Melo, e os ex-Pro- vo deescAndaloeofensa pes,- ram «serviços dlstintos1t ministro esteve sempre raiva de Carvalho, considera- vcdoresdeJ�çaJ5)SéMaga- S()Bp, criticam-se os termos quando «o claro, sereno e presente em todos os sítios dos «mais polémicos», não lhães Godinho e Angclo de usados nos pareceres do Su- destemido herói do Carmo deverão ser convidados a as- Almeida Ribeiro, além de Á1- premo Tribunal Militar que ( ••• ) viu o Supremo Tribunal onde era necessário estar sinar o docwnento. varo Cunhal. antecederam a resolução de Militar declarar-se lncom- ao longo da presidência».

Entre os civis, o abaixo- Cavaco Silva e de Braga de pe:tente para reconhecer os Criticado pela Comissão assinado já terá sido dado a «Motivo de escândalo. Macedo - os dois govcrnan- serviços distintos que rtSti- e por deputados, Borrego conhecer a Alçada Baptista, e ofensa pessoal» tes que deferiram o pedido de tuíram a Portugal o orgulho está já também na mira de Mário Raposo, Jorge penroes: «É inaudito que no e a dignidade politica» - organizações ambientalistas Sampaio, Almeida Santos,

So�;::�:�g�J;�

momento em que desejamos umarefcrênciaaofactodenão internacionais, como o Bu-Barros de Moura, Helena Ro- reatar,'com as populações ter sido deferido o pedido de reau Europeu do Ambiente seta, Marcelo Rebelo de nas dactilografadas, afuma- da antiga África Portugue- pensão apresentado pelo re- (BEE) e o Grcenpeace, que Sousa, Freitas do Amaral, se que flllll8 sociedade que sa, um diálogo de irmãos e ccntemcntc falecido coronel acusam a presidência «deAntónio Barreto e à bastonária se quer Uvre e cimentada um encontrodeculturas (-), Salgueiro Maia. (Mais lníor- falta de dinâmica e de Ude-da Ordem dos Advogados, pelo respeito de .todos não se use: a linguagem torpe do m�ções na página 2) rança».

Também para Julho, está programada uma exposição de

Visita ·de Alatas (Com/nuaçloda 1'-) ses podem ainda chamar a que nos resta fazer en- lhada por Rui Ma,queS, o pretende conversar com a atenção de todos os visitan- quanto não se verificarem responsável da mis.são «PII Indonésia e isso faz-se sen- tes para a questão de Timor circunstâncias mais favo- em Timor»: «Pode ser-tado a uma mesa, em qual- «com manifestações adul- ráveis que permitam. a re- ncelente oportunid•• quer país». Eduardo Perei- tas, distribuição de bro- solução do caso de TI- para criar um facto • ra não vê inconveniente em cburas e passagem de fil- mor». diático no contexto inUI" que es.sas conversações se mes sobre a situação em Idêntica opinião é perfi- nacional». iniciem mesmo em Portu- Timor, em ecrã gigante gal, já no pnlximo fim-de- junto à sede da Conferên-semana, se Alatas vier de eia.» facto a Lisboa. Embora sem irem tão 100-

Nistlê. Ramalho F.anes conside- ge como Eduardo Pereira e ra igualmente que o Gover- Ramalho Eanes, não faltam no deve contrapor à emoção opinões de outros quadrantes Leva-te ao -«que nos levaria a repu- a descortinarem mais vanta-diar liminarmente essa gens do que inconvenientes w Eur.;&f6NEf. presença» - a «lucidezes- na vinda de Alatas. Euricotratégica» de a�vcitar a de Melo, por exemplo, diz presença indonésia para «ex- que Alatas não é nosso con- RES0RT

piorar e criar vulnera- vidado e que a ocasião podebilidadesaJac:.art». O cx- ser aproveitada para «man- Vê no suplemento de B. D.

Presidente sugere, a tíntlo ter a chama viva»edrazer como participares nesta

« meramente n:e m p li- Timor à ribalta politica». grande promoção.

ncativo:i.! que os portugue- É isto, segundo Eurico, «o