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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ

IZABELI NATIO DE OLIVEIRA

PRÁTICAS E ROTINAS DE IMPORTAÇÕES REALIZADAS POR PESSOA FÍSICA

CURITIBA

2013

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ

IZABELI NATIO DE OLIVEIRA

PRÁTICAS E ROTINAS DE IMPORTAÇÕES REALIZADAS POR PESSOA FÍSICA

Artigo apresentado para o MBA de Relações Internacionais, Negociação e Comércio Exterior, da Universidade Tuiuti do Paraná, como requisito avaliativo para conclusão do Curso.

Orientador: Prof. Wilson Mendes do Valle

CURITIBA

2013

RESUMO

Este artigo busca trazer informações sobre como uma pessoa física, de maneira simples, pode importar itens para consumo próprio sem a abertura de pequena ou média empresa, e sem nem sempre ter a necessidade do pagamento de impostos. O artigo em questão também tem como escopo apontar o crescimento dessa busca pela aquisição de produtos em mercado estrangeiro pela facilidade e pelo valor que muitas vezes é mais em conta do que a aquisição dentro do nosso país.

Palavras-chave: importação, impostos, facilidade.

ABSTRACT

This present article seeks find information about an individual in a simple way, you can bring items, behind importation, for their own use without the opening of small or medium business, and not always without having the need of paying taxes. This article also has the scope to point the growth of this quest for acquisition of goods in foreign market by the facility and the value that is often more affordable than purchasing within our country.

Keywords: Import duties, taxes, ease.

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1 INTRODUÇÃO

A globalização da economia e a consequente internacionalização mundial

constituem o traço mais marcante da economia moderna. O comércio exterior tem

cada vez mais permitido isso, pois as portas foram abertas para os novos

consumidores, principalmente aqueles que antigamente eram denominados os de

baixa renda, pois a importação a preços internacionais competitivos aos ofertados

no mercado interno propiciou ao consumidor novas dimensões de negócio.

O Comércio internacionalizado é uma realidade plena de oportunidades de

negócios.

Após a abertura do mercado brasileiro, no início do ano 1990, empresas e

consumidores passaram a ter livre acesso a produtos e serviços oriundos do

exterior. A adoção de uma política econômica mais equilibrada e simplificada,

visando à participação de pequenas empresas industriais e comerciais no sistema

no sistema de comércio exterior brasileiro, proporcionou um mercado de duas mãos

com facilidades para compra e venda de produtos, ou seja, importação e

exportação.

Uma economia forte necessita ter uma corrente de comércio equilibrada,

com exportações e importações com valores próximos, o que possibilita uma

intensificação do comércio exterior, atualização tecnológica, intercâmbio de know-

how, maior barganha nas negociações internacionais, diminuição do frete, aumento

na competitividade e concorrência das empresas locais.

Em qualquer atividade, existem determinados pontos que devem ser

totalmente conhecidos antes da efetivação do negócio. Evitam-se, desta maneira,

surpresas no meio do caminho que poderão levar à total frustração dos objetivos

pretendidos.

Com a nova condição de compra-importação não poderia ser diferente.

Sendo assim é importante saber de quem comprar e quais são as formas de

importação.

Com a abertura de fronteiras comerciais, é possível comprar de qualquer

país do mundo, desde que este país mantenha relações comerciais com o Brasil.

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A importação possibilita a uma empresa, pessoa ou a um governo uma

maior possibilidade de opções de escolha o que influi na qualidade de vida para a

sociedade e a oferta de preços mais competitivos na economia. Além disso, a

importação de produtos de fora do nosso país possibilita o aumento da

competitividade e atualização tecnológica, aumento da produtividade e maior

dinâmica na inovação de produtos que influenciarão no desenvolvimento econômico-

social de uma região.

O fato de importar faz com que haja uma troca de conhecimento, de

tecnologia, aprimoramento de processos, etc. A importação contribui para o aumento

da competitividade de uma indústria.

A atualidade do tema e a carência de notícias especializadas e direcionadas

sobre esse assunto foram às razões pelas quais foi optado por esse tema, para esse

artigo. Essa iniciativa não se restringe a relacionar os procedimentos para a

importação informal, mas sim demonstrar a viabilidade dessa opção.

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2 COMÉRCIO INTERNACIONAL – IMPORTAÇÃO

O comércio internacional ou comércio exterior é a troca de bens e serviços

através de fronteiras internacionais ou territórios. Na maioria dos países, ele

representa uma grande parcela do PIB.

O comércio internacional está presente em grande parte da história da

humanidade. Como a rota da seda que era uma série de rotas interligadas através

da Ásia do Sul, usadas no comércio da seda entre o Oriente e a Europa. Eram

transpostas por caravanas e embarcações oceânicas que ligavam comercialmente

o Extremo Oriente e a Europa, provavelmente estabelecidas a partir do oitavo

milénio A.C., os antigos povos do Saara possuíam animais domésticos provenientes

da Ásia, e foram fundamentais para as trocas entre estes continentes até

à descoberta do caminho marítimo para a Índia. Conectava Chang'an (atual Xi'an)

na República Popular da China até Antioquia na Ásia Menor, assim como a outros

locais. Sua influência expandiu-se até a Coreia e o Japão. Formava a maior rede

comercial do Mundo Antigo. Estas rotas não só foram significativas para o

desenvolvimento e florescimento de grandes civilizações, como o Egito Antigo, a

Mesopotâmia, a China, a Pérsia, a Índia e até Roma, mas também ajudaram a

fundamentar o início do mundo moderno.

O comércio internacional tem importância econômica, social e política e se

tornou crescente nos últimos séculos. O avanço industrial, dos transportes,

a globalização, o surgimento das corporações multinacionais, o outsourcing tiveram

grande impacto no incremento deste comércio. O aumento do comércio internacional

pode ser relacionado com o fenômeno da globalização.

Os países não conseguem produzir todos os produtos que necessitam e

suas empresas procuram se especializar em atividades de produção nas quais são

mais competitivas.

Em alguns casos estão em condições mais favoráveis devido a fatores

cambiais, recursos naturais e até mesmo sua posição geográfica, gerando assim um

intercâmbio de mercadorias com empresas de outros países. E a esse intercâmbio é

dado o nome de comércio internacional ou comércio exterior.

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A Importação é uma das práticas desse comércio internacional, e ela é o

processo comercial e fiscal que consiste em trazer um bem, que pode ser um

produto ou um serviço, do exterior para o país de referência. O procedimento deve

ser efetuado via nacionalização do produto ou serviço, que ocorre a partir de

procedimentos burocráticos ligados à Receita do país de destino, bem como da

alfândega, durante o descarregamento e entrega, que pode se dar por

via aérea, marítima, rodoviária ou ferroviária. Quando mais de um tipo de transporte

é utilizado para entrega, chamamos de transporte multimodal.

Realizar uma importação é o ato de comprar um produto estrangeiro,

quando se compra algo que não se encontra em seu país.

Os produtos importados são muitas vezes mais baratos que produtos

Nacionais e se encontra produtos fora que geralmente não é encontrado em seu

País. O desenvolvimento de produtos eletrônicos é muito estreito e quase sempre é

desenvolvido por empresas estrangeiras com fabricas no País, dessa forma a

importação se torna um mercado extremamente atrativo para pessoas com baixos

recursos que não podem pagar pelo preço ofertado nas lojas de eletrônicos comuns,

realizando a compra fora do País o usuário economiza de 50% a 90% por cento.

Poderíamos entender que uma importação prejudica a economia Nacional

em determinado setor. Por exemplo, no caso dos eletrônicos: ao realizar uma

importação é deixado de se consumir o produto Nacional, e é certo que um País que

realiza mais importações que exportações é mais pobre, mas levamos para a

perspectiva de que o ato de importar um produto gera benefícios e contras, o

brasileiro se beneficia economicamente, mas isolado do País, enquanto fica mais

rico devido a economia e o País fica mais pobre devido a escolha do indivíduo. O

comercio seja Nacional ou Estrangeiro, obedece certas regras para uma harmonia

superior, algo que na pratica não ocorre de fato pelo que a desigualdade entre

países é evidente. Mas levando para o lado que se uma pessoa compra um produto

mais barato realizando uma importação, deve-se considerar que ela economiza e

libera mais verbas para a realização de outras atividades, quem sabe investir em

sua educação, melhor qualidade de alimentos e muitas outras opções.

São muitas as causas que podem levar uma pessoa importar um produto,

entre elas pode ser citadas algumas, que são:

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- Produtos com preço baixo, principalmente eletrônicos: mercadorias que

vem de outros países principalmente China são muitas vezes mais baratos que

produtos nacionais e que passam pelas leis do País, ou seja, que são tributados e

que recebem as tarifas Federais e Estaduais.

- Diversidade de Produtos: a gama de produtos ofertados pela China é muito

grande e a qualidade a cada dia esta melhorando, antes um produto não poderia ser

comprado neste País sem ter problemas futuros, mas já foi notado que a qualidade

dos mesmos tem aumentado, assim como sua diversidade que vai desde roupas e

utensílios domésticos a celulares e computadores.

- Frete Grátis: devido os produtos serem muito baratos e assim como o

transporte muito barato, muito empresas oferecem a possibilidade de enviar o

produto por frete grátis, o que torna muito valoroso para o importador.

- Revenda: pode comprar produtos importados como forma de gerar uma

renda extra, pode ser considerado muito importante para pessoas desempregadas

ou que querem trabalhar a partir de casa

O Estado é quem regula a importação de acordo com normativas

específicas. As diferenças entre as condições econômicas e as legislações de cada

país podem dar origem a distorções no mercado e prejudicar os produtores

nacionais. Se um país subsidiar a produção de um bem X e que esse bem for

importado por uma nação a preços demasiados baixos, quem produzir o bem X no

país importador será prejudicado pelo facto de não conseguir competir.

A regulamentação das atividades de importação se dá por meio de leis,

decretos, portarias, resoluções, etc, emitidas por diversos órgãos como Secretaria

de Comércio Exterior (SECEX), Ministério da Fazenda, Ministério de Ciência e

Tecnologia, Secretaria da Receita Federal, entre outros.

Contudo, a importação é importante para aceder a mercadorias que não se

produzem no país ou que têm uma menor qualidade. Por outro lado, desde que haja

equilíbrio, ao importar produtos mais baratos, favorece-se o consumo e, por

conseguinte, a economia cresce.

Considerando para a economia nacional, a importação pode ser financiada

através do superávit comercial (o país exporta mais do que aquilo que importa), o

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ingresso de capitais estrangeiros (por investimentos, pela atividade turística, etc.) ou

com a dívida pública.

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3 UM BREVE ENUNCIADO SOBRE IMPORTAÇÃO DIRETA

Nos últimos anos o aumento da busca pela compra de itens importados por

pessoas físicas aumentou, e um desses fatores foi a queda no dólar. Nossa

economia dos últimos anos também tem auxiliado a população a ter acesso a outros

meios de compra. Esses fatos foram um dos grandes incentivadores da população,

pois com essa queda da moeda, as viagens ao exterior ficaram mais em conta

financeiramente e o brasileiro passou a ter acesso a outras ferramentas de compra

do que somente àquela em que ele realizava dentro apenas do seu país. Um dos

fatores que causou esse incentivo foi a globalização. A internet tem sido uma

ferramenta que tem auxiliado nessa busca pela aquisição de produtos que, muitas

vezes, vale mais a pena adquirirem de fora do país do que a compra interna. A

internet ainda é um dos grandes canais de compra vindas do exterior. Vale lembrar

que as regras para importação de bens pela internet são diferentes das regras

praticadas para os viajantes em trânsito internacional.

Com a chegada da internet, o comércio entre os países se estreitou e hoje já

quase não existem barreiras para a troca de mercadorias pelo mundo. Nossas leis

complexas, e a grande gama de burocracia do país ainda deixam muitos temerosos

em utilizar e usufruir dessa prática, mas como a melhor propaganda sempre foi o

boca a boca, muitos já estão vendo e sabendo que essa complexidade não é tão

difícil de ser entendida e os poucos que utilizam desse meio para aquisição de

mercadorias importadas passarão a ser muitos.

Preço baixo e qualidade alta são um atrativo e é isso que as pessoas que

fazem compras em sites internacionais têm buscado, além da grande variedade e a

possibilidade de encontrar produtos que não são vendidos no Brasil.

As encomendas em geral, levam pelo menos 15 dias para serem entregues

quando saem dos EUA ou da Europa, e as vindas da China ou de outros países do

Oriente, costumam levar de 30 a 60 dias para chegar até a casa do comprador.

Uma roupa que no Brasil você pode pagar R$ 200,00 em um shopping pode

custar em um site de compras internacional USD 20,00.

O que assusta e afasta muitas pessoas das compras de produtos oriundos

de outros países são os impostos cobrados em nosso país. São eles:

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- ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços): é o imposto

cobrado por toda e qualquer mercadoria que ultrapasse os limites estaduais e

municipais ou fronteiras nacionais. Ou seja, é o valor agregado a todos os produtos,

visto que qualquer "troca de mãos" é considerada como "circulação".

O ICMS é um tributo de competência estadual que incide sobre a

movimentação de produtos no mercado e sobre serviços de transporte interestadual

e intermunicipal e de comunicação. Esse imposto também sobre os bens importados

em geral, a fim de promover tratamento tributário isonômico para os produtos

importados e os nacionais.

- IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados): é um imposto cobrado sobre

todos os produtos que não são produzidos artesanal ou manufaturadamente. Para

produtos importados, a taxa é cobrada sobre o valor do produto já com as taxas de

importação acrescidas.

- II (Imposto sobre Importação de Produtos Estrangeiros): todos os produtos

que chegam de fora do país são taxados com este imposto. Importante lembrar que

para a saída dos produtos não são cobrados tributos. O Imposto de Importação (II) é

um imposto federal, cuja finalidade é puramente econômica (regulatória) e de

proteção. Ele age taxando produtos trazidos do exterior para que não haja

concorrência desleal com os produtos brasileiros. O Imposto de Importação é

seletivo, pois varia de acordo com o país de origem das mercadorias (devido aos

acordos comerciais) e com as características do produto. Suas alíquotas estão

definidas na Tarifa Externa Comum (TEC), que é a tarifa aduaneira utilizada pelos

países do Mercosul e é baseada na Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM).

A TEC é um conjunto de tarifas que estabelece, desde 01/01/1995, os

direitos de importação para os países membros do Mercosul, com base na

Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) para os produtos e serviços.

O objetivo da TEC é estimular a competitividade desses países e evitar a

formação de oligopólios ou reservas de mercado.

A estrutura tarifária aprovada no Mercosul apresenta alíquotas crescentes de

2 pontos percentuais de acordo com o grau de elaboração ao longo da cadeia

produtiva, conforme abaixo:

- Matérias-primas: 0 a 12%

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- Bens de Capital: 12 a 16%

- Bens de consumo: 18 a 20%

Outro ponto que faz com que se pare e pense antes de comprar são nossas

aduanas, ou alfândegas. Elas são as responsáveis pela fiscalização das

importações e exportações. São nelas que são feitas as comparações entre o que

foi declarado e o que realmente está dando entrada no país. Esse controle de

nossas alfândegas/aduanas, são feitas com embasamento na Portaria MF No 440,

de 30/07/2010 e da Instrução Normativa RFB no 1.059 de 02/08/2010.

Para se fazer compras pela internet, é necessário ter algum conhecimento

em inglês, pois a maioria dos sites de venda estão em inglês, mais isso não chega a

ser um impeditivo pois a própria internet pode auxiliar com ferramentas de tradução

instantânea. Outro ponto muito importante é ter um cartão de crédito internacional,

pois é através dele que a compra será paga. Há duas formas de cobrança no caso

da utilização do cartão de crédito, sem intermediário entre o comprador e o vendedor

ou com intermediário.

No caso sem intermediação, será atribuída uma taxa mais conhecida como

IOF, que significa Imposto sobre Operações Financeiras. Esse imposto tem uma

incidência de 6,38% do valor da sua compra em reais, considerando o frete que será

cobrado para o envio da compra realizada.

O IOF é aplicado nesses casos, pois em nosso País a moeda é o Real, e a

compra de itens importados será uma transação em outra moeda, ou seja, há uma

operação financeira de conversão, então por isso a aplicação da taxa.

Há uma série de produtos que não são taxados, independentemente dos

valores cobrados pelos materiais. Livros, revistas e periódicos são considerados

bens culturais, por isso não sofrem taxas. Remédios com receita para pessoa física

específica também não podem ser taxados, assim como bens adquiridos nas Free-

shops internacionais.

Os bens que não se encaixarem nos casos das isenções supracitadas, a

tributação incidente será de 60% sobre o preço da mercadoria somada ao frete e ao

seguro, quando houver.

O valor da compra final, em reais, realizada sem um intermediário, só será

sabida quando a fatura do cartão chegar, pois a administradora do cartão de crédito

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utilizará a taxa de conversão do dia do fechamento e não a do dia da realização da

compra.

Se quiser utilizar a compra com um intermediário, é recomendado o um

serviço da internet que é o PayPal. Ele é um site que serve de intermediador entre o

comprador e a loja ou a pessoa que estiver vendendo o produto. Esse site é seguro,

pois todas as informações do comprador ficarão nele e não para quem está

vendendo. Mas para utilizar desse serviço é necessário que o cartão de crédito seja

internacional. Existe uma versão desse site em português, e pode ser feito um

cadastro. É cobrada uma taxa, tem valor inferior a dez reais, mas esse valor

investido será reembolsado na primeira compra realizada. Esse valor vem em reais,

já convertido de acordo com o valor do dólar do dia. Mas não são todos os sites que

aceitam o PayPal como forma de pagamento. Com o PayPal, além de ser mais

seguro tem-se na hora do fechamento da compra o valor final da compra em reais e

não há cobrança do IOF no cartão de crédito, mas a cotação do dólar nesse site é

um pouco maior do que o normal, mas é uma opção visto o percentual aplicado

pelas administradoras para utilização do cartão de crédito, como informado

anteriormente.

Encomendas internacionais que chegam ao país, por via postal, sendo de

pessoa física para pessoa física, onde o produto e frete não ultrapassem o valor de

USD 50,00 (cincoenta dólares) estão isentas do imposto de importação. Neste caso

a isenção é legal dentro destas condições específicas. No caso de encomendas

internacionais que chegam ao Brasil por via postal encaminhadas de pessoa jurídica

para pessoa física, a alfândega brasileira tem autorização legal de aplicar a taxa de

60% sobre a mercadoria independente de ela estar dentro dessa cota de USD 50,00

mencionada acima. O imposto de importação será calculado sobre o valor do

produto, mais o valor do frete. Atualmente o número de casos de compras

encaminhadas de pessoa jurídica para pessoa física, dentro da cota dos USD 50,00

não estão sofrendo tributação devido ao elevado número de encomendas que

chegam ao país todos os dias, e ao reduzido número de funcionários da Receita

Federal trabalhando nas alfândegas, pois nas condições atuais de trabalho

movimentar toda a máquina estatal e burocrática, não tem valido a pena. Mas ainda

são exceções não regras, pois nada impede que a Receita verifique a compra em

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um Raio-X caso tenha desconfiança de que o valor da mercadoria declarado seja

diferente do valor real da mercadoria.

Outra questão importante a ser avaliada é o Frete a ser contratado para

esse tipo de operação. As modalidades mais praticadas para o Brasil são:

- USPS First Class Internacional Mail: Esse é o frete mais comum, mais

barato, mais demorado e sem número de rastreio. Ou seja, não se tem como

monitorar sua compra e caso ela seja extraviada, não terá como e onde reivindicar.

A encomenda pode demorar de 15 a 60 dias para chegar. Encomendas com esse

tipo de frete geralmente não chamam muito a atenção da fiscalização da Receita.

Ele é o mais comum, mais em conta, e mais sem garantia. Mais barato pois,

dependendo da loja a maior parte dos itens não passa de USD 10,00. Também é o

mais demorado, chegando a ser entregue em até 8 semanas, pois elas às vezes

vem de navio e quando chega ao Brasil a demora para liberação é grande.

- Priority Mail: esse frete é um pouco mais rápido (demora em média de 15 a

45 dias), mais caro e possui número de rastreio, ou seja, é possível monitorar onde

a encomenda está, se está parada na alfândega, se foi taxada, etc. Escolhendo este

frete, na maioria das vezes a compra fica parada na alfândega algum tempo,

esperando conferência. Chega com brevidade no Brasil, e demora semanas até

chegar na sua cidade destino. A demora é mais a burocracia interna do nosso país.

- Express Mail: é o frete mais caro, mais é o mais rápido e mais seguro.

Tempo médio de previsão de chegada é de 7 dias.

Na pesquisa realizada para esse artigo o que a grande maioria das pessoas

comenta, sobre a questão do frete é que sempre se deve comprar com um tracking

number (rastreio), para que a compra possa ser acompanhada.

Em alguns casos as vendas ocorrem com o frete grátis mencionado, isso

significa que eles estão optando pelo envio USPS First Class, que é o mais

demorado e o mais barato, mas existe a opção se se solicitar, através de um e-mail,

em inglês, para o vendedor pedindo que a venda seja feita com a inclusão do

tracking number, e sobre a compra eles aplicarão mais USD 1,00 ou USD 2,00 pelo

serviço.

No Brasil existem muitas leis e uma delas é chamada de Importação de

Bens Via Remessa Postal ou Encomenda Aérea Internacional, inclusive para

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encomendas via internet que é a RTS (Regime de Tributação Simplificada). De

acordo com o site da Receita Federal ela diz:

- Essa lei se aplica a todo produto que entra dentro do país de origem

internacional, com exceção: bebidas alcóolicas, tabaco e fumo (possui legislação

própria;

- O único produto que não precisa pagar taxa são livros e jornais

- Existe uma tributação de 60% do imposto de importação, mas depende do

limite comprado e do produto adquirido.

- se houver a tributação do imposto de importação, também pode se ter que

recolher o tributo ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de

Serviços) que será tarifado em acordo a alíquota especifica de cada estado. A base

de cálculo do ICMS incide sobre o valor do produto já taxado, ou seja, é a cobrança

do valor do produto adicionado o valor do frete e o valor do imposto de importação,

tudo isso multiplicado pela taxa de ICMS e teremos o valor a ser recolhido do ICMS.

Existem estados que essa alíquota pode chegar a ser isenta.

O valor da mercadoria adquirida tem a obrigatoriedade de vir informada, ao

lado de fora da caixa, através de um formulário declarando tudo que consta na caixa

e o seu valor.

O RTS se aplica à importação de bens vindos pelos Correios, companhias

aéreas ou empresas de courier, inclusive compras realizadas pela internet e o valor

máximo permitido nesse regime é de USD 3.000,00 (três mil dólares), desde que a

quantidade e frequência não caracterizem destinação comercial, ou seja,

mercadorias adquiridas na internet, enviadas pelo correio, com valor inferior a USD

3.000,00, podem se valer das regras contidas neste regime.

Muito importante: a Receita Federal impõe restrições e até mesmo

proibições à importação de determinadas mercadorias. Deve-se, antes de efetuar a

compra, consultar o site da Receita Federal para verificar quais são os produtos

proibidos e quais são os produtos com restrições.

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3.1 OS IMPOSTOS DE IMPORTAÇÃO PARA PESSOAS FÍSICAS

3.1.1 Aplicação

Importação de bens pelos Correios, companhias aéreas ou empresas de

courier, inclusive compras realizadas pela Internet.

O Regime de Tributação Simplificada (RTS) aplica-se, ainda, no despacho

aduaneiro de presentes recebidos do exterior. O RTS não se aplica à importação de

bebidas alcoólicas, fumo e produtos de tabacaria.

3.1.2 Valor Máximo dos Bens a serem Importados

O valor máximo dos bens a serem importados neste regime é de US$

3,000.00 (três mil dólares americanos)

3.1.3 Tributação

60% (sessenta por cento) sobre o valor dos bens constante da fatura

comercial, acrescido dos custos de transporte e do seguro relativo ao transporte, se

não tiverem sido incluídos no preço da mercadoria.

Obs.: Quando a remessa contiver presentes, o preço será o declarado,

desde que compatível com os preços praticados no mercado em relação a bens

similares;

3.1.4 Isenções

a. Remessas no valor total de até US$ 50.00 (cinquenta dólares

americanos) estão isentas dos impostos, desde que sejam transportadas pelo

serviço postal, e que o remetente e o destinatário sejam pessoas físicas;

b. Medicamentos, desde que transportados pelo serviço postal, e

destinados à pessoa física, sendo que no momento da liberação do medicamento, o

Ministério da Saúde exige a apresentação da receita médica.

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c. Livros, jornais e periódicos impressos em papel não pagam impostos

(art. 150, VI, "d", da Constituição Federal);

3.1.5 Pagamento do Imposto

Na hipótese de utilização dos Correios, para bens até US$ 500.00 o imposto

será pago no momento da retirada do bem, na própria unidade de serviço postal,

sem qualquer formalidade aduaneira.

Quando o valor da remessa postal for superior a US$ 500.00, o destinatário

deverá apresentar Declaração Simplificada de Importação (DSI).

No caso de utilização de empresas de transporte internacional expresso,

porta a porta (courier), o pagamento do imposto é realizado pela empresa de courier

à SRF. Assim, ao receber a remessa, o valor do imposto será uma das parcelas a

ser paga à empresa;

Obs.: Nas remessas postais o interessado poderá optar pela tributação

normal. Para isso deve informar-se no momento da retirada do bem nos correios.

Na hipótese de utilização de companhia aérea de transporte regular o

destinatário deverá apresentar a DSI podendo optar pela tributação normal.

Base legal

Decreto 6.759/09

Art. 99 e 100 do Decreto 6759/09

3.2 IMPORTAÇÕES COM VALOR ATÉ US$ 500.00

As importações são desembaraçadas mediante o pagamento do Imposto de

Importação (II) lançado na Nota de Tributação Simplificada (NTS), no Regime de

Tributação Simplificada (RTS), pela aplicação da alíquota única de 60% sobre o

valor do bem, acrescido do valor do seguro e da tarifa de postagem, se estes

tiverem sido pagos pelo destinatário:

- quando o bem é passível de recolhimento de imposto de importação, para

o caso de remessas com valor de até US$ 500,00, o imposto pode ser recolhido

quando da sua retirada no posto dos correios indicado na fatura que será enviada

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para o destinatário pela Receita Federal, sem formalidades aduaneiras. Quando o

valor da remessa for superior a US$ 500,00, deverá ser apresentada a DSI

(Declaração Simplificada de Importação), que deverá ser preenchida via SISCOMEX

(Sistema Integrado de Comércio Exterior).

O destinatário receberá a NTS, emitida pela Secretaria da Receita Federal,

juntamente com o Aviso de Chegada dos Correios. Na NTS será informado o valor

do imposto a ser pago. No Aviso de Chegada será indicada a agência para o

pagamento do imposto e recebimento da mercadoria.

OBS 1: Na importação de softwares, sem destinação comercial, o valor do

meio físico (CDs ou disquetes) e o valor do trabalho intelectual (conteúdo do

software), deverá ser discriminado separadamente, para que a tributação incida

somente sobre o meio físico. Caso isso não ocorra será tributado sobre o valor total.

OBS 2: As importações realizadas por pessoa jurídica para revenda serão

necessariamente feitas através de Declaração Simplificada de Importação - DSI ou

Declaração de Importação - DI, independente do valor da importação.

3.3 IMPORTAÇÕES COM VALOR SUPERIOR A US$ 500.00 ATÉ US$ 3,000.00

O destinatário deverá preencher a Declaração Simplificada de Importação

(DSI), podendo optar pelo regime de tributação simplificada, com alíquota única de

60%, ou pelo regime de importação comum, com alíquotas diferenciadas por

produto.

3.4 IMPORTAÇÕES COM VALOR SUPERIOR A US$ 3,000.00

Os bens serão submetidos ao despacho aduaneiro, realizado com base na

Declaração de Importação (DI), apresentada pelo destinatário da remessa ou por

seu representante legal no Sistema Integrado de Comércio Exterior – Siscomex.

3.4.1 Pontos Importantes

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• Se na remessa postal não estiver comprovado o preço da aquisição

dos bens o preço será determinado pela autoridade aduaneira;

• A base de cálculo do imposto, em remessas enviadas de pessoa física

para pessoa física, será o preço declarado pelo remetente desde que o mesmo seja

compatível com os preços de mercado;

• A NTS, tem prazo de vencimento de 30 dias após o lançamento do

tributo. Se esse prazo for ultrapassado os impostos deverão ser recolhidos através

de uma DARF;

• Nos casos de DSI ou DI são contados 90 dias, do recebimento do

Aviso de Chegada, expedido pelo ECT, para o destinatário iniciar o despacho de

importação;

• O destinatário pode verificar o conteúdo da remessa antes do

recebimento e/ou pagamento do tributo devido, desde que esse seja feito na

presença de um funcionário da Secretaria da Receita Federal;

• A falsa declaração de conteúdo na remessa postal está sujeita à pena

de perdimento da mercadoria;

• A mercadoria sujeita a controle de outros órgãos somente será

desembaraçada após a autorização do órgão competente. (ex: Ministério do

Exército, Ministério da Agricultura, Ministério da Saúde, etc)

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4 LEGISLAÇÃO:

Decreto nº 1.789/96

IN SRF n°101/91

IN SRF n° 96/99

IN SRF nº 611/06

IN SRF nº 206/02

Portaria MF nº 156/99

Decreto nº 4. 543/02

O RTS – Regime de Tributação Simplificada pode ser utilizado no despacho

aduaneiro de importação de bens integrantes de remessa postal ou de encomenda

aérea internacional no valor de até US$ 3.000,00 (três mil dólares) ou o equivalente

em outra moeda, destinada a pessoa física ou jurídica, mediante o pagamento do

Imposto de Importação calculado com a aplicação da alíquota de 60% (sessenta por

cento), independentemente da classificação tarifária dos bens que compõe a

remessa ou encomenda.

As importações as quais são aplicadas o RTS não estão sujeitas à cobrança

(são isentas) dos demais tributos incidentes das operações de importação, quais

sejam, Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), PIS/ÀSEP e a COFINS

incidentes na importação.

As importações efetuadas por meio do RTS podem sofrer tributação do

Imposto Estadual sobre circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), conforme

alíquota de cada unidade da federação.

No caso de medicamentos destinados à pessoa física, será aplicada a

alíquota de zero por cento.

Os bens integrantes de remessa postal ou de encomenda aérea internacional

submetidos a despacho aduaneiro com a aplicação do RTS, são isentos do Imposto

sobre Produtos Industrializados.

22

4.1 Base de Cálculo

A base de cálculo para a cobrança do II será o valor aduaneiro dos bens

integrantes da remessa, assim considerado o valor de aquisição dos bens acrescido

do custo de transporte, bem como do seguro relativo a esse transporte até o local de

destino no País.

O custo do transporte, bem como do seguro a ele associado, não será

acrescido ao preço dos bens quando já estiver incluído no preço de aquisição

desses bens ou quando for suportado pelo remetente.

O preço de aquisição dos bens será comprovado mediante a apresentação da

correspondente fatura comercial.

Na ausência de documentação comprobatória do preço de aquisição dos

bens ou quando a documentação apresentada contiver indícios de falsidade ou

adulteração, este será determinado pela autoridade aduaneira com base:

I. no preço de bens idênticos ou similares, originários ou procedentes do

país de envio da remessa ou encomenda; ou

II. em valor constante de catálogo ou lista de preços emitida por

estabelecimento comercial ou industrial, no exterior, ou por seu representante no

País.

ATENÇÃO: Em caso de limites ou restrições de quantidade, valor ou tipo que

classifiquem os bens, produtos ou mercadorias recebidos como fora dos limites de

aplicação do RTS, o procedimento de liberação juntamente a Alfândega e demais

órgãos de controle de comércio exterior (Anvisa, Agricultura, etc) ocorrerá por meio

de procedimento comum de importação que poderá exigir a presença do destinatário

ou de um representante seu legalmente nomeado conforme legislação em vigor.

4.2 Isenções

São isentos de impostos:

- Medicamentos para uso pessoal com devida apresentação de receita

médica

- Livros, periódicos e impressos em papel

23

- Remessas postais enviadas e destinadas por pessoa física, contemplando

valor total (CIF) de até 50 dólares.

Mesmo que se fique abaixo dos US$ 50,00 (cincoenta dólares) quando se

compra de empresas não garante a não tributação, pois a taxação é feita por

amostragem e, embora muitos acreditem que abaixo dos US$ 50,00 (cincoenta

dólares) não dá nada, a verdade é: se vai comprar no exterior, já leve em conta o

imposto. Deve-se conferir se vale a pena adquirir aquele item já incluindo a taxa dos

60%. A Receita Federal tem uma tabela onde compara valores praticados no

mercado. Isso é feito para tentar acompanhar as declarações falsas em invoices e

notas fiscais. Ou seja: a Receita pode decidir que um item foi subfaturado e cobrar

de acordo com a sua tabela própria – neste caso, o consumidor pode entrar com

pedido de revisão do imposto. Importante é lembrar, entretanto, que quem importar

com valores falsos está sujeito ao perdimento da remessa.

4.3 Cobrança Adiantada, ICMS, Desembaraço Aduaneiro e o Protocolo 21

Algumas lojas eletrônicas ou serviços de entrega cobram antecipadamente

os impostos de importação que deveriam ser recolhidos quando da entrada da

remessa no país.

O Protocolo 21 é um documento com 18 estados signatários, mais o Distrito

Federal, e institui que as lojas eletrônicas situadas fora destes estados devem

recolher o ICMS das compras efetuadas por cidadãos residentes neles. O que

significa que a loja eletrônica paga o ICMS no seu estado de origem e deve recolher

o ICMS equivalente ao do estado onde reside o comprador. Ou seja: o consumidor –

já que o ICMS é um imposto embutido no preço final, acaba por ser bitributado –

prática que é ilegal. E se a loja quiser não obedecer a uma lei inconstitucional, ainda

deve ter o trabalho e o gasto de entrar na Justiça.

Todavia, por mais inconstitucional que ele seja, não é o Protocolo 21 o

culpado pelas taxas escorchantes praticadas por algumas empresas mencionadas

acima. A conta é a seguinte: os 60% do RTS, mais o ICMS de cada estado (nem

sempre é cobrado quando da chegada do produto no país, mas entra na conta do

imposto recolhido adiantado), mais uma taxa de desembaraço aduaneiro. Esta taxa

24

de desembaraço aduaneiro é referente ao serviço que a empresa realiza ao fazer o

trâmite legal de entrada da remessa no país, mais recolhimento dos impostos.

4.4 IOF

Para as operações de cartão de crédito efetuadas no exterior, incide o

Imposto sobre Operações Financeiras, de 6,38%.

Esta medida serviu não apenas para tentar conter as compras brasileiras –

porque o volume aumentou absurdamente, dado o câmbio favorável e ao aumento

do poder de compra. Em tese, seria válido tentar refrear as compras internacionais,

porque elas podem impactar significativamente na economia brasileira. Os

noticiários entenderam que o governo também precisava compensar a perda na

arrecadação do Imposto de Renda e encontrou uma forma de arrecadar essa perda

no IOF. A Operação Maré Vermelha tem sido atualmente o que mais inibe o

comprador brasileiro a se aventurar nas lojas online do exterior. Essa operação foi

instituída para fechar o cerco contra os fraudadores.

O custo Brasil é exorbitante, a carga tributária é elevadíssima, arcaica e

burra e há praticamente nada de incentivos governamentais à produção e inovação

nas indústrias nacionais.

4.5 Alguns exemplos:

1) Comprador brasileiro PF adquire um bem pelo EBAY

(http://www.ebay.com/) de outra PF no valor de US$ 35,00:

Custo mercadoria: US$ 35,00

Frete + Seguro: US$ 10,00

Valor da Remessa postal: US$ 45,00

Valor do imposto de importação: US$ 0,00 (Remessa postal de pessoa física

para pessoa física com valor inferior a US$ 50,00)

Valor total da operação: US$ 45,00

2) Comprador brasileiro PF adquire um livro pela AMAZON

(http://www.amazon.com/) no valor de US$ 95,00:


25



Valor do imposto de importação: US$ 0,00 (Livros, revistas, jornais e

periódicos impressos são isentos).


3) Comprador brasileiro PF adquire um eletrônico de uma empresa nos

E.U.A no valor de US$ 30,00:




Valor do imposto de importação: US$ 24,00 (Remessa postal de empresa

para PF, alíquota de 60% sobre remessa postal).


4) Comprador brasileiro PF adquire um eletrônico de uma empresa nos

EUA no valor de US$ 300,00:




Valor do imposto de importação: US$ 210,00 (Remessa postal de empresa



O Recolhimento desse imposto será efetuado no momento da retirada da

mercadoria no posto dos correios indicado na fatura enviada pela Receita Federal.

5) Comprador brasileiro PF adquire um eletrônico de uma empresa nos EUA

no valor de US$ 600,00:




Valor do imposto de importação: US$ 390,00* (Remessa postal de empresa


Valor total da operação: US$ 1.040,00

26

O Recolhimento deste imposto será efetuado através de uma DSI

preenchida no SISCOMEX. Para maiores informações sobre cadastramento no

SISCOMEX, favor acessar seguinte link:

http://www.receita.fazenda.gov.br/aduana/siscomex/acessosistemas.htm

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5 ESTATÍSTICA

Abaixo uma pequena pesquisa utilizando a ferramenta do site AliceWeb

(Análise das Informações de Comércio Exterior), ele é um sistema desenvolvido para

o Departamento de Comércio Exterior (DECEX), da Secretaria de Comércio Exterior

(SECEX), pelo serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO), para

disseminar os dados de comércio exterior para o público e Governo, através de

acesso on line.

Comparou-se o bloco econômico (EUA) e período (meses de janeiro a

outubro de 2012 e 2013):

Pode-se notar que o valor dos importados diminuiu, provavelmente por que os

valores estão mais competitivos, que o peso líquido do item normalmente importado

desse bloco econômico aumentou e que a quantia de itens aumentou

significativamente. Ou seja, os valores competitivos e as oportunidades estão

atraindo cada vez mais as pessoas a procurar por melhores negociações fora do

país.

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6 CONCLUSÃO

Após a análise dos dados aplicados nesse artigo, pode-se concluir que as

pessoas físicas que queiram se inserir no comércio exterior, com a compra de itens

importados, precisam apenas pesquisar e levantar os valores para ver se compensa

ou não fazer a compra através da importação. Na grande maioria dos casos será

benéfico dependendo do valor, origem e a forma de negociação da importação.

Outro aspecto importante foi com relação ao preço das importações, pois os

valores da aquisição de certos tipos de bens são bem ou mais competitivos do que

se for para adquiri-lo no mercado interno.

Em uma visão geral, pode se ter uma certa dificuldade inicial na associação

e no encontro das informações para se realizar uma importação, mas nada que uma

boa leitura e a realização do negócio com calma e pesquisa não auxiliem em uma

boa negociação.

Não podemos ignorar também que a política cambial, com a consequente

flutuação da taxa de câmbio, produz ciclos mais favoráveis à importação, tornando

bens importados mais acessíveis. Entretanto, competitividade no comércio

internacional envolve muitos outros fatores: qualidade, durabilidade, confiabilidade,

rendimento e garantias apenas para citar alguns.

Com base nas informações deste artigo, é muito importante lembrar que o

Brasil é um dos países que tem os impostos mais altos. Quando um lojista coloca

um produto à venda, ele embute no preço o custo + imposto + lucro. Logo quando se

compra um produto em uma loja brasileira há o risco de pagar quase o dobro do

valor de custo de um produto. Mas pode-se concluir com esse artigo de que o

processo de importação precisa ser muito bem analisado e calculado, pois isso pode

não acontecer em muitos produtos, por isso deve-se verificar se vale a realmente a

pena fazer a importação para que não se tenha surpresas quando a encomenda chegar.

29

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Exportar e Importar: acredite nesta idéia: as práticas do comércio exterior ao alcance

do pequeno e médio empresário / Ana Lúcia Suzuki, ..[et al.] - São Paulo: Maltese,

1992. –(Série desenvolvimento gerencial)

Bizelli, João dos Santos, 1997 – Noções Básicas de Importação / João dos Santos

Bizelli, Ricardo Barbosa. – 6. Ed. – São Paulo: Aduaneiras, 1997.

Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Paraná. Importar é fácil: a

pequena empresa também pode. Curitiba: SEBRAE/PR, 1994, 81P.

Universidade Tuiuti do Paraná. Normas técnicas: elaboração e apresentação de

trabalhos acadêmico-científicos / Universidade Tuiuti do Paraná. – 3. ed. – Curitiba :

UTP, 2012. 160 p.

http://conversadebeleza.wordpress.com/2012/07/13/impostos-de-importacao-para-

pessoa-fisica-e-reflexoes-diversas/ (acesso 03/11/2013 às 21:32h)

http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Aduana/folder/RemessasPostaisImportaca

o.doc (acesso em 03/11/2013 às 21:41h)

http://passandoblush.com.br/dicas/guia-compras-internacionais/ (acesso em

15/11/2013 às 16:50)

http://www.depoisdosquinze.com/2013/07/22/manual-como-comprar-em-sites-

gringos/ (acesso em 15/11/2013 às 16:10)

http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Ins/2010/in10592010.htm (acesso em

16/11/2013 às 12:30h)

http://pt.wikipedia.org/wiki/Rota_da_Seda (acesso em 24/11/2013 às 13:11h)

http://www.receita.fazenda.gov.br/aduana/rts.htm (acesso 29/11/13 às 20:41h)

http://aliceweb2.mdic.gov.br//menu/index/item/aliceweb (acesso 29/11/13 às 21:41h)

izabeli de oliveira concluído -...

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