INFORMATIVO DO MUNICÍPIO DE ITAMBACURI - ANO XIV - JANEIRO DE 2015 - R$ 1,00 115Prefeitura intervém e

garante hospital aberto

A Prefeitura Municipal de Itambacuri assumiu desde o dia 1º deste mês a escala e paga-mento dos plantões de final de semana do Hospital Nossa Se-nhora dos Anjos (Antigo São

Equipe de governo visita comunidades para ouvir reivindicações

Terceiro Encontro de Pajés reúne lideranças

Encerramento do Encontro. — com Cleonice Pankararu, Wakyrê Braz, Ravi Liberato, Ytxaha Braz,Paulo Hemrq Tel, Tupã Pataxó, Antonio Cristiano Esteves Guedes,

Maria Leonia Resende, Ignacio Amaral, Cecilia Rocha, Geralda Chaves Soares, Ariele Martins, Maria Helena Cardoso e Ana Paula Ferreiraem Aldeia Cinta Vermelha-Jundiba,

Araçuaí - Vale do Jequitinhonha - Minas Gerais.

Peneiradas do Cruzeiro em Itambacuri

Romaria de Bom Jesus da Lapa, Tradição Centenária Chefes de Romaria da nossa região re-

únem-se em Bom Jesus da Lapa e decidem denunciar o descaso dos proprietários da rede hoteleira com motoristas e agenciadores de Turismo. Eles reacendem a memória, lem-bram do tempo do “Páu de Arara”e reconhe-cem que são os grandes responsáveis pelo Turismo da cidade que aprenderam a amar. E torcem pelo sucesso da nova administração do prefeito Eudes Ribeiro (PV)

Vicente), garantindo médicos 24 horas nos dias e horários de maior dificuldade e menor dis-ponibilidade de profissionais. A asssessoria de comunicação informou que com o apoio di-

reto e indireto da prefeitura o Hospital recebeu o repasse de R$ 200.000,00, acumulado da Rede de Urgência. Outros qua-se R$200.000,00 vieram através de empréstimo junto à Caixa

Federal; sendo o que garantiu a imediata abertura da portaria da instituição.

Em Audiência Pública em Cafelândia,o prefeito mostrou para a população o esforço que está sendo feito para salvar a instituição centenária de uma calamidade maior, chegando a declarar que se não fosse a prefeitura o São Vicente já tinha fechado as portas.

O contador do Hospital, João Batista disse que estão tentando normalizar a situação mas que a coisa ainda está mui-to difícil e conta com o apoio da sociedade.

Na página 03 desta edi-ção, Batista informa que neste mês de janeiro, o Estado ainda não tem nehuma previsão de pa-gamento. E sugere a sociedade que apoie a campanha de doa-ção para ajudar ao hospital atra-vessar esse momento de crise.

Prefeito e secreta-riado iniciam série de au-diências publicas através do “Dia do Bairro”, quando ouvem as reivindicações

da população, seguindo as propostas e compromisso do governo municipal. Na última semana foram rea-lizadas no Bairro Lauro Lo-

pes, e no povoado de Ca-felândia. Muito proveitosa a experiência traz saldo po-sitivo para os moradores e para a equipe de governo.

Prefeito Vicente Guedes reune todo seu secretariado para ouvir as reivindicações da população em Cafelândia. A gestão participativa segue nas próximas semanas para os bairros Volta da Lagoa / Montese e Vila Formosa

Mais de 250 Jovens foram avaliados em Itambacuri por profissionais do Cruzeiro Esporte Clube. Dois alunos da Escolinha Novos Talentos foram escolhidos para fazer o teste na Toca da Raposa em Belo Horizonte e outros 06 atletas em outros clubes indicados pelos “Olheiros” que participaram das“Peneiradas”.

PÁGINA 2JANEIRO 2015

O administrador do Hospital São Vicente dis-se que estão tentando normalizar a situação que ainda está muito difícil.ele informou que este mês de janeiro o estado não tem nenhuma previsão de pagamento. A transição de governo afeta d i re tamen te entidades que dependem de subvenções. Com a esca-la reduzida, o Hospital ain-da não sabe como o estado vai conduzir esses progra-mas.

Ele lembrou que 99% dos atendimentos são via SUS e que a tabela cobre 60% das despesas gerando 40% de prejuízo.

“Com o dinheiro con-seguido agora acertamos alguma coisa de dezembro

Hospital funciona com dificuldadee parte dos débitos dos mé-dicos mas tem ainda outu-bro e novembro pendente” informou.

Ele explica que o atendimento é bem parti-

c u l a r i z a d o . “Nosso caso prioritário é Urgência e Emergência. C o n s u l t a s básicas não é responsa-bilidade nos-sa. A Aten-ção Básica da Saúde e Ambulatór io do municí-

pio está preparado para esse atendimento. E é uma questão cultural o costume das pessoas procurarem o hospital para troca de exa-mes, consultas básicas. Até consulta de pré-natal as pessoas procuram aqui”.

Estamos com um mé-dico de plantão, antes eram dois.

100 anos de Zé AlvesFilhos, netos, bisnetos, noras e genros reuniram no final do

ano para comemorar seu aniversário.Filho do lendário Joa-

quim Alves, dos primeiros moradores do Córrego Jami-neque, o senhor José Alves nasceu em 1914 e atraves-sou o século com bravura, coragem e sofrimento, con-forme ele mesmo conta.

Trabalhou pesado na zona rural como madeireiro, roçador, carpinteiro e lavra-dor. O velho Joaquim Alves que conviveu com os pa-dres velhos tinha uma chá-cara de café e foi influente vicentino e Juiz de Paz de Itambacuri.

“Peguei febre nas ma-tas que quase morri”, lem-bra. Na época eram muitos os que se dedicavam a esse comercio e a mercadoria era transportada pelos tro-peiros em lombo de ani-

mal. Algumas cidades como Águas Formosas, Pavão e no entorno foram fundadas graças ao avanço dos “Po-aieiros”que embrenhavam pelas matas nesta atividade.

“Falou das Matas, lem-brou das doenças tropicais”. Em caso de doença, o des-tino era o curador Santo Ba-tista, de Cachoeirinha que passava remédios naturais e da flora para os morado-res da região. Não existiam médicos nem estradas de rodagem e o acesso era por perigosas trilhas. Lembrou até de medicamentos do re-ceituário de Santos Batista, como Purgante de ervas, Água da raiz da Erva Cidrei-ra,....

Foi sacristão dos Pa-dres velhos, inclusive do

Frei Angelo de Sassoferra-to, companheiro do Frei Se-rafim, o chefe do aldeamen-to. Assistiu a chegada do Frei Inocêncio, Dr. Firmato e o professor Mendonça a Itambacuri. Viu também o primeiro caminhão entrar na cidade, descendo a serra das Sete Voltas, por onde passou a primeira estrada. Com o intuito de apresentar o progresso da civilização na sua escola, “neste dia uma professora da cidade pôs seus alunos em cima da carroceria do caminhão para um passeio público”.

Seu Zé Alves conta com orgulho que foi uma das fontes do historiador Serafim Silva Pereira na sua obra, “Itambacuri e sua His-tória”.-

25 anos do LP Baim

Noite cultural memorável com artistas de Itambacuri e região em 25 anos de lançamento do LP Baim, com participação de

Zé Neto, Lô Borges e Grupo Curare.O show dos 25 anos de

lançamento do LP Baim acon-teceu no esoaço FM (Chiqui-nho, ED e família). Um grupo de amigos e frequentadores da Casa, a partir do incentivo dos proprietários, tomaram a iniciativa, sob a coordenação de Rogerio Delamari, Ignácio Amaral, Rodrigão, Rameau Barbosa, Claudio Martins, Fred e outros que contribuí-ram espontaneamente. Fo-ram vários ensaios e reuniões e o FM se uniu em corrente forte e companheirismo.

Rogerio Flávio foi um dos

convidados que mostrou o se u trabalho apresentando can-toras da nova geração. Carli-nhos Black também se apre-sentou solo, com canções da sua lavra própria e de autores renomados como Djavan. Te-clados, viola e arranjos das canções do CD Baim ficaram por sua conta e também das lindas vozes de Lícia e Bru-na. O espaço FM de eventos onde vem acontecendo outros espetáculos, estava decorado com requinte e bom gosto para atender ao público es-pecial que compareceu. Muito

admirada, a Exposição de Fo-tos de Rameau Barbosa, da época dos primeiros festivais (1972 e 1974), um espetáculo a parte.

O respeitado... composi-tor de Carlos Chagas, Wilton mostrou as belas canções do seu repertorio com apoio do contador de casos Nasser Gazel que expôs algumas peças do seu acervo de es-culturas. Kikiu Bessa também deu o seu recado de humor inteligente. As imagens estão sendo editadas pelo Shultz vídeo, com fotografia de Ra-meau Barbosa, autor da foto de capa do LP original, agora passado prá CD.

O clima cultural do even-to sugeriu novos ares de Itam-bacuri, transportando a pla-teia para a década 70, quando nossos festivais atingiram o seu ponto alto.

Uma pergunta ficou no ar e o questionamento inevitável: será possível resgatar aquela energia que a cidade já produ-ziu através do seu Movimento Cultural - MOCUJOI, mesmo ja tendo passado 42 anos da sua primeira edição?

No II encontro de Pajes no Vale do Jequitinhonha-MG em 2013 um dos temas foi a Discriminação Religiosa..De fato.parece que as espirituali-dades indigenas não entram

À guisa de editorial

Pajelança, discriminação religiosa e a espiritualidade indígena

Geralda Chaves Soares,desenvolve um sério trabalho sobre a questão indígena na

região

neste circulo de reflexões e debates.Mas também os Pa-jés são tidos como ultrapas-sados e seus conhecimentos e praticas espirituais são des-valorizados e considerados como coisas que os jovens devem abandonar. e subsituir pela salvação vinda de fora.Recentemente na UFBA o professor-Jonathan Warren da Universidade de Washing-ton, falou dos Povos Indigenas como a Vanguarda Invisivel da Modernidade...Bem sabemos ha quantos milenios os povos originarios se adiantaram ´a nós,alertando sobre a nossa forma de viver,de conceber a vida no planeta.A terra é nos-sa Mãe.Ela é toda vida.Tudo que esta sobre ela merece respeito e tem direitos.Inclu-sive o direito formar as pes-soas,de cultuar o Criador das

formas mais diversas.Esta riqueza,devemos defender. A Boa Nova - a noticia boa que vai tornar os povos indige-nas felizes - a ser anunciada para eles, talvez seja neste momento a demarcação dos territorios um, a nova politica energetica, a proteção das flo-restas e não uma doutrina que demoniza a sabedoria ances-tral... Nada contra as religiões que são as formas de aprimo-rar o ser humano, que Deus seja chamado de Tupã,.Topá,.Nhanderu, e quantos milhares de outros nomes é maravilho-so! Que aprendamos a sair da lei do olho por olho e dente por dente. Que aprendamos a PERDOAR sempre.A gran-de inovação trazida por Cristo para todas as pessoas na-ções do mundo. Isso cabe na vida de qualquer povo!

Assine e Divulgue o Jornal da

sua CidadeFone:

33.9966-2571

O Hospital não pertence a um

grupo de pesso-as, nem pertence aos médicos. Ele foi erguido com o esforço da co-munidade e a ela

pertence.

Filhos Vicente, Hercília, Bell e Nano com Baim Ed e tio Inácio com a moçada

Muita descontração na noite cultural Rogério Flavio Carlinhos Black

Finalizou dizendo que o Hospital não pertence a um grupo de pessoas, nem pertence aos médicos. Ele foi erguido com o esfor-ço da comunidade e a ela pertence. Por isso a gente pede a compreensão das pessoas para vencermos essa batalha. E todos estão vendo que é uma situação nacional, até a capital fe-deral vive o caos na saúde, conforme constatamos pelo noticiário. Não só da popu-lação de Itambacuri mas de todos os municípios que utilizam das nossas insta-lações pra socorrer seus cidadãos.

Campanha de doação iniciada por voluntários interessados em ajudar

o hospital.

Ag: Banco do Brasil Itambacuri

Conta Corrente: 5.808-4Hospital N. Senhora

PÁGINA 3JANEIRO 2015

Prefeito desloca secretariado aos distritos, bairros e povoados para ouvir a populaçãoO “Dia do Bairro” está acontecendo em pontos estratégicos e verdadeiras Audiências Públicas foram realizadas em Cafelândia e no Bairro Lauro Lopes com muitas reivindicações registradas

Sombreamento e Cafeicultura

Mesmo que ninguém tenha se lembrado de uma de seus compromissos de cam-panha;

Vicente confirmou tam-bém avanços do projeto Som-breamento e aquisição de mudas para reflorestamento e cafeicultura da agricultura familiar. Informou que a licita-ção para adquirir mudas de qualidade de Café e árvores para reflorestamento já foi

Em concorrida reunião em Cafelândia, no domingo, 18-01, o prefeito respondeu a todas as perguntas dirigi-das a ele pela comunidade.Garantiu que não será preci-so mais dois anos para aten-der às solicitações. Afirmou que está determinado em

cumprir seus compromissos com a população.

Segurança pública, Água, Meio Ambiente, Edu-cação, Saúde, Lazer, con-tratações e férias de servi-dores, dentre outras, foram as reivindicações mais apontadas.

Campos de Futebol e Quadra Iluminada

Sobre o lazer e esporte prá juventude ele anunciou a construção dos dois campos de futebol , do Baixão e da Cafelândia, obra já iniciada. Mas a tão reclamada refor-ma da quadra de esporte, destruída pelos vândalos, foi apontada pelo prefeito como uma obra fora dos li-mites do recurso municipal.

Ela exige um serviço caro de acabamento inclusive a ilu-minação que foi também co-locada no projeto. Disse que a elaboração do projeto é o que tinha de ser feito, e foi feito: Foi enviado o projeto completo da sua Reforma ao Orgão Competente e agora é só aguardar a destinação do recurso.

Moradores reclama-ram falta de policiamento em Cafelândia onde esta-ria acontecendo verdadei-ro desrespeito, invasão de privacidade, tormento ao sossego e perturbação ao cidadão de bem.

Atento com a SegurançaO prefeito Vicente

Guedes disse que a Poli-cia Militar tem respeitado seus pedidos, salientando que procurou investir em bons equipamentos de tra-balho para a corporação e conseguiu 06 efetivos para

cobrir a falta dos aposen-tados. Ele afirmou também que isso não vai ficar assim que a população vai rece-ber o seu apoio para barrar esses desmandos em Cafe-lândia. E não deixou passar em branco algumas críticas partidárias inconsequen-tes, recordando que antes de ele assumir a gestão do município, a polícia andava numa viatura “caindo aos pedaços”, e agora trafega numa Pick-Up zero km de ótimo desempenho, ar con-dicionado e outros acessó-rios.

encaminhada para a cidade de Turmalina.

Abastecimento de água

A questão do abasteci-mento de água foi muito bem esclarecido pelos próprios mo-radores. Aquele projeto conta uma vazão de água planejada para atender apenas ao povo-ado. Nos governos anteriores, com objetivo de atender de-mandas eleitorais, foram ligados diversos pontos para comunida-des rurais comprometendo o

sistema inicial. “O problema só será definitivamente resolvido quando essas comunidades ti-verem abastecimento próprio, e é o que vamos fazer”, garantiu.

A audiência contou com as presenças dos secretários de Obras, Saúde, Educação, Cultura, Esporte e Lazer, Ação Social. Mesmo que algumas opiniões ainda estiveram no campo da politicagem, o bom senso prevaleceu, muitos re-conheceram o esforço da ad-ministração, principalmente no

cuidado com as estradas, o telefone celular e a constru-ção de um prédio escolar para facilitar o bom desem-penho de professores e alu-nos. A secretária de Educa-ção, Mariângela Abú Kamel lembrou que a reivindicação dos cursos profissionalizan-tes para os jovens estará resolvida com a construção de prédio escolar e que o município vai destinar o atu-al grupo escolar para aquela atividade.

AMUC elege nova diretoria

Na presença de prefeitos de toda a região foi eleita a nova diretoria da AMUC, sob o comando dos prefeitos Carlão, de Pa-vão e Walid, de Ladainha. O ex-presidente, Ramon, de Nanu-que se despediu deixando saldo positivo com muitas atividades no histórico 2014 que reelegeu a presidente Dilma e o primeiro petista a ocupar o Palácio da Liberdade, Fernando Pimentel.

Reunião sobre educação indígenaEncontro com as lideranças indígenas foi

realizado na última terça-feira

A secretária de Estado de Educação, Macaé Evaristo, re-cebeu na manhã da última terça-feira (13-01) lideranças de várias etnias indígenas de Minas Ge-rais. A reunião teve entre seus objetivos conhecer as demandas das comunidades, que trouxe-ram uma pauta para ser discuti-da durante o encontro.

“Foi uma reunião muito importante, eles solicitaram o fortalecimento das instâncias de participação, a ampliação dos processos de escuta das lide-ranças e professores indígenas a para a construção da política de educação escolar indígena e fizeram uma solicitação imediata, que é a suspensão do edital do concurso para professores indí-genas”, ressaltou Macaé Evaris-to.

Durante a reunião, as lide-ranças entregaram à secretária um documento que é resultado de um seminário que contou com a

Aconteceu em 19/12/2014 a eleição da nova mesa diretora do CISNORJE.O novo presi-dente, Jose Antonio Alves, prefeito de Capelinha, as-sume a gestão a partir de 1º de fevereiro de 2015, mais uma vez nao houve concorrencia na ocupação dos cargos, sendo aclama-do por unanimidade pelos presentes a nova diretoria.

Cargo ..................................... Regiao de saude .......... Nome .......................................... cidade onde é prefeitoPresidente .............................. Diamantina ..................... José Antônio Alves ...................... Capelinha1º Vice Presidente .................. Teofilo Otoni ................... Vicente Alves Guedes ................. Itambacuri2º Vice Presidente .................. Pedra Azul Alcisio Alves da Silva ......................................... Palmópolis1º Secretario ........................... Diamantina ..................... Harley Lopes de Oliveira............. Virgem da Lapa2º Secretario ........................... Teofilo Otoni ................... Gilson Ferreira da Costa ............. Novo Cruzeiro3º Secretario ........................... Pedra Azul Marcelo Olegario Soares ................................... Divisa AlegreConselho fiscal titular ............. Diamantina ..................... Maria Arlete dos Santos .............. AricanduvaConselho fiscal titular ............. Teofilo Otoni ................... Gilmar Teixeira Nery ................... ItaipéConselho fiscal titular ............. Pedra Azul Robson Meleipe Machado ................................. MedinaConselho fiscal suplente......... Diamantina ..................... Rômulo Ronaldo dos Stos .......... Presidente KubistichekConselho fiscal suplente......... Teofilo Otoni ................... Ramom Ferraz ............................ NanuqueConselho fiscal suplente......... Pedra Azul Evandro Tiago de Aguilar .................................. Rubim

participação de representantes de diferentes etnias do Estado, como explica o Cacique dos Xacriabá, Domingos Nunes de Oliveira. “Nós convidamos as outras etnias para participar e depois de muita discussão criamos esse docu-mento que está sendo entregue à secretária. Entre os pontos está a suspensão do edital do concurso”.

Já o Cacique Baiara da aldeia Geru Tucunã Pataxó, de Açucena, afirmou que “esse é um momento que as lideranças estão levando suas demandas para o governo e essa primeira reunião com a secretária é de grande importância principal-mente devido ao seu conheci-mento da cultura indígena”.

O Cacique Kanatyo Pata-xó, de Itapecerica, fez um balan-ço positivo da reunião. “Foi uma reunião muito produtiva. Nós co-locamos nossa demanda e esta-mos muito esperançosos com o resultado”, conclui.

SAMU elege diretoria 2015/2016

O CISNORJE é o res-ponsável pelo SAMU

em 86 municípios, com 21 bases, 380 funcionários e 26

ambulâncias.

Moradores de Cafelândia lotam as instalações da escola local apresentando reivindicações a equipe de governo

PÁGINA 4JANEIRO 2015

III Encontro de Pajés na Aldeia Cinta VermelhaO Pajé vê decadência no ensino dos brancos e propõe a criação de uma Universidade Indígena para concentrar o conhecimento nativo, preservar sabedoria e direcionar os jovens para uma

educação harmoniosa com os princípios da natureza e contra o consumismo...Na primeira semana

de dezembro aconteceu na Aldeia Cinta Vermelha Jun-diba, município de Araçuaí, o III Encontro de Pajés que reuniu estudiosos e lideran-ças indígenas de diversas regiões. O tema do Encontro foi “As mudanças Climáti-cas- A Questão da Água.

Logo ao amanhecer do primeiro dia do Encontro foi realizado o “Ritual ao Nascer do Sol”, em seguida As boas vindas e apresentação da Programação e Objetivos do Encontro, pelo Cacique TÓ Ê e Pajé Txopay. Em seguida a Dinâmica das Sementes e da Água e Apresentação dos Participantes - Professor Tupã Ciratan.

À tarde, Plenária dos Grupos e Debate, Palavra dos Pajés, Pensamentos e Propostas.

No dia seguinte Acordos Coletivos e Apresentação de crianças da Escola Arthur Berganholi. Intervenção do Levante da Juventude e Di-nâmica das Sementes e da Água. Compuseram a mesa diretora de reuniões o profes-sor Edilson, Ambientalista e Geógrafo do IFNMG, senhor Adão, trabalhador rural, pro-fessor Edson Henrique Kaia-pó, historiador-IFNBA- Porto Seguro, Cleonice Pankararú, Bióloga da Associação Indí-gena Pankararú-Pataxó. O encerramento com “Ritual da Purificação das Águas” aconteceu no Rio Jequiti-nhonha que banha a Aldeia que está próxima da Barra do Rio Araçuaí. Foi redigi-do importante documento do Encontro com propostas e reivindicações para a re-gião.

O Pajé afirma que tudo começa com o sonho. Por isso ele gosta de ouvir os sonhos das crianças e dos jovens da aldeia, todas as manhãs, para orientá-los em seguida.

Sonho, Paciência e Es-perança. Esses são os ele-

A Universidade do Pajémentos da sua lida. Assim ele descreve a luta para ampliar a Aldeia e cita uma área vizi-nha de mais de 500 hectares, com casario e sede tradicional que está a venda. “Homem de bom discernimento, o proprie-tário da fazenda acredita que

sendo anexado a Aldeia, a área será preservada e impõe condição de não ser transfor-mada em plantação de Euca-lipto”, explicou.

O Pajé entrou em acor-do com as lideranças e enten-deu que aquela área é perfeita para a criação de uma Uni-versidade Indígena. Ele anda preocupado com os jovens índios que vão desprevenidos para as faculdades na cidade grande e absorve maus costu-mes que os desviam de seus princípios culturais, étnicos e religiosos. Por outro lado a Universidade Indígena seria capaz de preservar valores e pessoas da sua cultura, co-nhecimentos e Informações preciosas em setores exclusi-vos dos Indígenas. Seria uma boa contribuição para a edu-cação e preceitos éticos que estão sendo deteriorados pela “Cultura do Consumismo”. Um projeto que contaria, segundo ele, com o apoio do Ministério da Educação e Cultura e dos índios que já tem curso su-perior ou que desempenham funções importantes em insti-tuições governamentais.

O Projeto já desfruta de consultorias abalizadas nas cadeiras de Arqueologia, An-

tropologia, História Indígena, Etnografia e outros. O Pajé Domingos Pataxó explica que na sua visão essa universida-de seria um espaço de sobe-rania, alegria e conhecimento com departamentos de Plan-tas Medicinais, Vida Natural, Museu Histórico, Fé e outros Conhecimentos da Natureza.

KakáA ex-prefeita de Araçuaí,

Káká, fez uma séria explana-ção sobre a missão de uma universidade e o desenvol-vimento da massa crítica. O saber acadêmico e o grande desafio do atual sistema edu-cacional. Ela lembrou que no sul do Brasil já são mais de 200 jovens indígenas cursan-do universidades.

Sob a liderança de Kaká, Geralda Soares, Gêra, Leônia Chaves da Universi-dade Federal de São João Del Rei, Cleonice Panka-rarú, Maria Helena Cardoso de Araçuaí,Rita Simone da Universidade de Toronto e outros colaboradores foi ela-borado importante documen-to destinado às autoridades em defesa da natureza e da preservação ambiental. (veja anexo)

No Encontro foram mos-tradas as duas visões de mun-do em contradição. A árvore do Bem Viver apresenta um tron-co da Paz e Harmonia com a Mãe Terra. Na sua raiz, Vida Plena entre todos, a Cultura da Vida, Conviver Bem para o Bem Estar Geral. Os galhos da árvore são representados pelo Diálogo, Controle da Produção , Saúde e Partilha na Comuni-dade, Convivência, Realização Afetivo-Espiritual, Mídia Alter-nativa, Respeito às Leis da Na-tureza, Educação e União entre o Material e o Espiritual.

Já a árvore do Capitalis-mo foi representada pela Cultu-ra da Morte.

Foi mostrada pela expres-são do Individualismo, resumi-do nos seguintes itens: “Querer viver melhor que o outro”. Pro-jeto do “Se dar bem na vida” sendo igual a Consumismo, Viver de Aparência, “Ter”, subs-tituindo o “Ser”, Discriminação, Racismo, Controle das Leis da Natureza, Mídia Dominadora, divisão do Material e o Espiritu-al, Monocultura, Desemprego, Exclusão e “Progresso”.

O III Encontro de Pajés

O Projeto do Bem Viver

realizado na Aldeia Cinta Ver-melha - Jundiba, município de Araçuaí, foram três dias de tro-ca de Saberes e Experiências entre Pajés e demais partici-pantes na busca de compre-ensão e construção de alter-nativas para a sustentabilidade do futuro das comunidades e povos tradicionais.

A Natureza é Sagrada. A Terra, as Montanhas, Rios e Matas são providos de Espíri-tos que precisam ser respeita-dos e protegidos.

O certificado de participa-ção foi assinado pelo Cacique Ivan Pankararú, pelo presiden-te da AMEJE- Armando Jardim Paixão, prefeito de Araçuaí e

pelo Pajé, Domingos da Con-ceição Braz.

O prefeito Armando Jar-dim demonstrou sua disponi-bilidade em contribuir com os projetos apresentados e mos-trou ser um homem sensível à questão cultural e preservação da natureza. Aceitou desen-volver uma parceria cultural com itambacuri no sentido de manter um intercambio entre estudantes das duas cidades priorizando a historia as artes e o esporte.

CARTA DO III ENCONTRO DE PAJÉSNos dias 05, 06 e 07 de De-

zembro de 2014 estiveram reunidos no III Encontro dos Pajés, na Aldeia Cinta Vermelha – Jundiba, Município de Araçuaí – MG, lideranças e pa-jés indígenas dos povos Pankara-ru, Pataxó, Pataxó da Aldeia Gerú Tukunã,Povo Krenak –Aldeia Atorã,-com entidades e órgãos:-FUNAI,I-FNMG/Araçuaí,CPP/ALMG, DSEI/MG/ES, Segurança Alimentar / Uni-versidade Ryerson Toronto/CANADÁ, AMEJE – Associação dos municípios do Médio Jequitinhonha, UFVJM/EIV – Estágio Intercultural de Vivência, UNL-Universidade Federal de São João Del Rei, e movimentos sociais organizados ( Fênix – Instituto de Pes-quisa Educação e Assessoria, Caritas Diocesana, Movimento de Atingidos por Barragens-MAB, Levante da Ju-ventude, Coral Trovadores do Vale, Coral de Nossa Senhora do Rosário, 3 crianças do Coral “Cantando na Escola”, da Escola Estadual Artur Ber-ganholi, Escola Estadual, Industrial São José, Escola Estadual Leopoldo Pereira, Polo de Saúde Indígenas,Re-presentante da Federação Quilombo-la de Minas, Associação Mineira das Escolas Família Agrícola,Escola Agro Ecológica de Araçuai,para a partir da compreensão dos Pajés e lideranças e comunidades indígenas presentes, debater sobre as Mudanças Climáti-cas e a Questão da Agua nos vários territórios e as perspectivas de futuro.

Durante o Encontro discutimos como as Mudanças Climáticas vem afetando a realidade das Comuni-dades Tradicionais, com destaque para os Territórios Indígenas. Dialo-gamos sobre os principais impactos causados pelos projetos sustentados pelo monocultivo de eucalipto, a pe-cuária extensiva, grandes projetos de hidrelétricas e barragens, ação depredadora das mineradoras, a con-taminação da água, do solo e dos ali-mentos por agrotóxicos.

Diante dessa situação, se-guem abaixo as principais bandeiras e reivindicações dos Pajés e demais participantes do III Encontro de Pajés:

- A demarcação do Território da Aldeia Cinta Vermelha-Jundiba, mu-nicípio de Araçuaí, considerando que o Laudo Antropológico, foi entregue em Fevereiro de 2014 para a CGIRD/FUNAI, para análise, deferimento e

publicação;- A Regularização como Territó-

rio Indígena do Parque do Rio Corren-tes, onde está localizada a Aldeia Geru-Tukunã, do povo Pataxó, no município de Açucena – MG, já protocolado na FUNAI;

- A investigação e intervenção DO ESTADO nos licenciamentos am-bientais de empresas que já estão explorando minério e monocultivo de eucalipto, para a SUSPENSÃO DOS CONTRATOS DE PLANTIO DO EU-CALIPTO e de mineração QUE VEM PROVOCANDO A DESTRUIÇÃO DA BIODIVERSIDADE DA REGIÃO AMEÇANDO A VIDA DA POPULA-ÇÃO,E REQUERENDO AS DEVIDAS AÇÕES PARA A RECUPERAÇÃO DAS AREAS DEPREDADAS PELAS EMPRESAS DE MINERAÇÃO E EU-CALIPTOS.

- A intervenção do Ministério Pú-blico contra o “minerioduto” que será construído desde o município de Grão Mogol (MG) até porto de Ilhéus (BA) bem como um estudo prévio dos impactos do mesmo sobre mais de 10 municipios e suas populações ,aca-tando a proposta dos Movimentos So-ciais constante na Carta Compromisso apresentada ao Governo do Estado de Minas Gerais,em Araçuai, em 2014..

- A promoção do diálogo com devida informação á população, mo-vimentos sociais e organizações representativas sobre os efeitos e consequências da implantação do “mi-nerioduto” e outros empreendimentos, conforme prevê a Convenção 169 da OIT;

- A intervenção do Ministério Público para garantir a proibição do uso indiscriminado de agrotóxico em nossas regiões, principalmente por via aérea;

-Cumprimento das Leis Am-bientais que exige a proteção e re-cuperação de nascentes em todo o Estado;

- A reestruturação do ATER (As-sistência Técnica Rural) ou criação de órgão similar para atender as comuni-dades indígenas;

- A disponibilização das terras devolutas dos territórios localizados na área do Vale do Jequitinhonha, Mu-curi, Rio Doce e Norte de Minas para comunidades tradicionais e povos in-dígenas;

- A fiscalização e os devidos cuidados com os Parques Estaduais de Preservação Ambiental como Par-que Estadual do Rio Doce, Parque do Caparaó, Parque das Sempre-Vivas, Serra Geral e Serra do Brigadeiro;

- A permanência das comuni-dades tradicionais dentro e/ou no en-torno das Unidades de Preservação com o programa de manejo susten-tável;

- A reabertura dos trabalhos do GT para ampliação do território do povo Krenak, município de Res-plendor;

- A realização de um inventá-rio, preservação e recuperação das grutas com arte rupestre e sítios arqueológicos nos municípios de Al-menara, Comercinho, Diamantina, Itinga, Itaobim, Medina, Pedra Azul, Resplendor, São Gonçalo do Rio Preto, Conceição do Mato Dentro que estão sendo atingidas e ou ame-açadas pela ação das Empresas de Mineração;

- Criação do GT para estudo ,identificação e demarcação do terri-tório indígena Mocuriñ no município de Campanário – MG;

- A ampliação do território in-dígena Maxakali nos municípios de Teófilo Otoni, Ladainha, Bertópolis e Santa Helena de Minas;

- A estadualização da APA da Chapada do Lagoão, município de Araçuaí;

- Fortalecimento do Comitê de Bacias do Rio Araçuaí;

- O levantamento das formas de violência cometidas contra os povos indígenas de Minas Gerais, durante a Ditadura Militar, conforme o pleito encaminhado à Comissão da Verdade;

- Cumprimento da Lei 11.645 e 10.649 que exigem o ensino nas redes públicas e privadas, em todos os níveis de escolaridade, de conte-údos relativos às culturas indígenas e afro-descendentes, sobretudo nas escolas do território.

Sendo assim, esperamos de Vossas Senhorias o compromisso com as pautas aqui levantadas e os devidos encaminhamentos .

Aldeia Cinta VermelhaJundiba, Araçuaí-MG 07

de dezembro de 2014.

Paródia indígena:Nesta Vida se alegra Quem aprende a repartirCada um coloca um poucoVai sobrar prá dividir

PÁGINA 5JANEIRO 2015

Romaria de Bom Jesus é tradição na regiãoConsiderada a mais tradicional Festa Religiosa da nossa região a Romaria de Bom Jesus da Lapa faz parte do imaginário dos católicos de todo Brasil

Memoráveis estórias de viagens àquele Santuário acompanham a po-pulação da nossa região há várias gerações. Dona Helena Fontes; viúva do saudoso Zezinho do Ônibus, conta que há décadas organiza em Itam-bacuri excussões a Bom Jesus da Lapa, inicialmente com seu esposo e agora com o seu filho José Carlos Fontes, o Nenem. Segundo ela, a Ro-maria de Bom Jesus é abençoada e as pessoas vão e retornam em clima de muita alegria, citando a dona Josefina Ferreira, que aos 97 anos parti-cipa da romaria com boa disposição e muita fé, de dar inveja a qualquer cristão. Há mais de 30 anos ela participa da peregrinação que no passado já foi uma verdadeira aventura pelo sertão árido e despovoado da Bahia.

Nossa equipe de re-portagem se reuniu com dezenas de chefes de ro-maria, principalmente da região do Jequitinhonha, Rio Doce e Mucuri. Muitos deles reconhecem que nos últimos anos a cidade ofe-receu algumas melhorias na sua infra estrutura mas não deixam de reclamar

que o Poder Público es-tadual e federal tem man-tido certo descaso com esta tradição centenária. E apontam detalhes que fazem a diferença, como alguns trechos da estrada em estado precário. Eles acreditam que o bom rela-cionamento do atual prefei-to de Bom Jesus da Lapa,

Gerson Lemes de Carvalho, da cidade de Frei Inocêncio, é chefe de Romaria e viaja para Bom Jesus há 23 anos ininterruptos. Ele que realiza mais de 10 romarias por ano reclama do setor ho-teleiro que não dá a devida atenção aos motoristas que chegam a ser desrespeitados enquanto pessoas humanas, além de serem os responsáveis pelo transporte de milhares de romeiros.

Edmundo Gonçalves é de Cachoeira do Aranã faz a Romaria há 40 anos. Jorge Esteves Ramalho é da cidade de Padre Paraiso e participa há 20 anos com a sua esposa Gilda. Já Benvindo Rodri-gues da Costa, 87 anos, é de Jampruca e freqüenta a Lapa desde 1957. Ele recorda o tempo do “Pau de Arara”. Todos afirmam que amam a Lapa de Bom Jesus e que já podem ser considerados cida-dãos honorários desta terra, como também vêm contribuindo com o seu desenvolvimento. Agora, pelo que escutam dos moradores, a cidade reascendeu as esperanças em ver novas melhorias anun-ciadas pela atual administração municipal porque segundo eles a situação política administrativa do município de Bom Jesus já foi caótica.

MORADORES de Bom Jesus da Lapa

Moradores que entre-vistamos concordam que al-guns aspectos urbanísticos da cidade já melhoraram, mas que ainda há muito por fazer. É o caso da comerciante Sel-

Frei Reinaldo celebra missa de Santa Luzia na LapaAgradável surpresa para

os itambacurienses que se encontravam na gruta da Lapa para celebrar a fé em Santa Luzia na manhã do dia 13 de dezembro, foi encontrar o capuchinho Frei Reinaldo, da paróquia de Nossa Se-nhora dos Anjos presidindo a celebração da missa das nove horas. A felicidade dos conterrâneos era visível. A celebração que foi transmitida em cadeia nacional teve como foco, citações da religiosidade vivida por itambacurienses que conservam em sua his-toria exemplos de milagres e graças alcançadas pela inter-cessão da Santa. Com muita emoção e verdade o cele-brante esclareceu aos fieis, importantes pontos da Fé, da Visão e da Cegueira Humana.

DISTRITO DE SANTA ISABEL

Para nossa surpresa en-contramos um grupo de de-votos de itambacuri, liderados por Tina de Dona Teté rezan-do o terço na intenção de ani-versariantes do dia, incluindo

o da Dona Ceci, fervorosa de-vota e mãe deste escriba.

Posteriormente apuramos que na década de 1950 um grupo de romeiros saiu do dis-trito de Frei Serafim – Santa Isabel – partiu para a “Lapa” no caminhão de Polibio numa viagem que ficou registrada na memória dos zabelenses.

MELHOR IDADE Na Gruta de Bom Jesus

muitos participantes do Grupo da Melhor idade não disfarça-va a alegria de ver o pároco Frei Reinaldo celebrando na-quele Santuário abençoado. O ambiente na Gruta foi to-mado pelo fulgor dos itam-bacurienses na manhã de louvor e prece. Registramos a presença de Dona Maies-se Ali, Sonia de Dona Nedi-na, Quilita, Piriquito, Maria de Dona Cacilda, Deca do SAAE e esposa, Ismeninha, Gislene, Tico Pedreiro e es-posa, Dona Mercês, Tião do Bar e esposa, Badaró, Dona Elza, Zé Durico e esposa e muitos outros fieis. Regis-tramos um video com lindas

imagens da celebração.

HISTÓRICOSão muitos os registros

de expedições de itamba-curienses para Bom Jesus da Lapa, a cavalo, há qua-se cem anos, quando eram organizadas verdadeiras caravanas, carregando man-timentos e traia completa de tropa para garantir um mês de viagem. No retorno havia festa em Itambacuri, com anunciada queima de fogos no alto das Sete Vol-

tas. Relatos das famílias Ca-milo Alves Pereira, Francisco Pereira França e outras, re-gistra a aventura dos Primei-ros romeiros de Itambacuri ao Senhor Bom Jesus para cumprir promessas por gra-ças recebidas. Dona Helena Fontes nos relatou a viagem de um grupo de peregrinos da Boa Ventura, liderados por Roque de Firmino Mon-teiro que foram a Bom Jesus da Lapa a pé, há mais de 40 anos atrás, no intuito de pa-gar promessa.

Eures Ribeiro (PV) com o governo do estado e com a presidenta Dilma irá contri-buir para a realização dos necessários reparos na estrada e outras melhorias que a Cidade Santa do ser-tão Bahiano merece. Afi-nal o Turismo Religioso de Bom Jesus da Lapa é um dos orgulhos do estado.

ma Rodrigues que confia na boa intenção e capacidade do gestor em melhorar a cidade. Mas ela não esconde que a situação de Bom Jesus da Lapa esteve lamentável nas

administrações passadas. Ela disse que foi informada do Projeto de Revitalização da Orla do Rio São Francisco que vai dar um novo aspecto ao bairro onde mora. Além de reconhecer a visão social da administração que prioriza as classes mais sofridas, Selma é ardente defensora do prefeito Eures Ribeiro, a quem dedica muito respeito e consideração.

Renato PebaOutro ribei-rinho proprietário de barraca na orla, Renato Peba, mo-rador da cidade desde 1981, afirmou que o atual prefeito encontrou a cidade arrasada. Disse que sua família em peso apoiou a nova administração na última eleição municipal e que ninguém está arrependi-

do. “Pelo contrário, estamos orgulhosos de ter participado de importante mudança para nossa cidade”, completando que em relação ao passado, Bom Jesus da Lapa agora está “voando”, em total clima de crescimento.

Willian RaizeiroJá o terapeuta naturalis-

ta e destacado comerciante de ervas medicinais, popu-larmente conhecido como Dr. Willian Raizeiro não discorda que a cidade está passando por uma fase de melhorias e desenvolvimento, mas para ele esta nova fase teve uma preparação desde a adminis-tração anterior quando mui-tos benefícios foram implan-tados.

Romeiros de Pescador em viagem à Bom Jesus da Lapa, de caminhão, em 1945Na foto- João de Juquinha, Chico de Naninha,3-Custodio Xavier,4-Jurandi Pina,5-Emília Duarte,6-Dona Zenólia, 07-Brexó, 08...09-Almerindo,10-Argemiro Miranda,11-Alice Miranda,12-Leonídio Correa, 13-...-14...-15- Lourdes Pina,16-Dona Lú, 17-Buga,18-Dona Maria, Vó de Feba,19- Dona Alcemira, 20-Baiana,21-Dona Preta,22- Alterino,23 Osvaldo Pina,24-Antonio de Oliveira,25-...,26-Virgilio Miranda,27...,28-Durico (Pai de Lia Gorda), 29-Chico Miranda (Avô de Feba, 30- Raimunda Pina Miranda, 31- Tereza Pina. OBS. Apareceu duas pessoas com o 31, sendo um homem e uma senhora que deve ser a referida.

D. Selma aguarda a revitalização da orla do Rio São Francisco

Renato Marquin Peba

Frei Reinaldo celebrou a missa das 9h em louvor à Santa Luzia

Chefes de romaria

PÁGINA 6JANEIRO 2015

A professora Isabel Mis-sagia defendeu a idéia de revi-talizar o museu de Itambacuri utilizando os novos conceitos de Museu, a exemplo de algu-

Museu historico regional Frei AgostinhoArqueologia e história indígena em Itambacuri

Maior acervo de documentos e peças indígenas da região, o museu de Itambacuri abriu suas portas para estudantes e mes-tres da nova tendência da Arqueologia, Antropologia e Historia dos povos indígenas.

Importante curso de Ar-queologia, Etnografia e Histó-ria Indígena foi ministrado no final de 2014 em Itambacuri, onde vários educadores e servidores públicos tiveram a oportunidade de assimilar no-vos conceitos da historia e da formação cultural da região..

Realizado pelas secre-tarias Municipal de Cultura e Educação, Gepaf-UFVJM e CIMOS-MPMG, o curso foi coordenado pelo prof. Jorge Eremites de Oliveira, do de-partamento de Antropologia e Arqueologia da Universi-dade Federal de Pelotas e a professora Isabel Missagia de Mattos, Dra em Antropo-logia - PPGGS-UFRRJ, além de representantes da UFVJM,

Professora Izabel Missagia de Mattos (detalhe) autora do livro Civilização e Revolta, em visita a Itambacuri quando ministrou ao lado do professor Jorge Eremites o curso de arqueologia, etnografia e história indígena

Nova visão de Museu

O casamento Civil do Dr. Milton Neto e a Dra Nicely reu-niu muitos amigos e parentes na fazenda São João no final do ano. Polibinho e Lourdinha abriram o antigo casarão ru-ral, primeira moradia do casal Polibio Guedes e Dona Ceci, memória da família Guedes. Lá rolou boa música ao vivo com muita descontração, churrasco e forró que varou a madrugada. Muitos amigos dos noivos cur-tiram a data especial que vai coroar com a benção religiosa no decorrer deste ano.

Milton Neto e Nicely

Na foto, Milton Neto, Nicelly e as irmãs Neide, Betânia e Poline.

Reunião de planejamento das atividades culturais, esportivas e turísticas para 2015! Parceria entre as Secretarias de Educação, Cultura e Esporte

e Assistência Social.

Recordista de canoagem ele já remou por todos os rios do Brasil e por onde passa da palestras de meio ambiente e defende a preservação dos rios.

Navegador Solitário

No encerramento do Encontro de Pajés a comiti-va de Itambacuri desceu al-guns quilômetros rio abaixo e chegou à Barra do Pon-tal , e para nossa surpresa deparamos com o Navega-dor Solitário se preparando para descer o Jequitinho-nha até o mar, onde desá-gua na cidade de Belmonte, Bahia.

A comissão provisória do Movimento Cultural Jovem de Itambacuri - MOCUJOI, San-derson James, Rose Marie, Adriana Lopes, Simone Meira, Marta Porto, Mamédia de Sousa Andrade, Eunice, Agradecem:

Ramiro, Fabricio, Jhonny, Gustavo, Wilton, Beto, Rogério Flávio, Edson, Dirley Cabral, pela Colaboração no show moda de viola, que aconteceu no Bar Tradição em prol do MO-CUJOI.

O MOCUJOI possui uma divida ativa que perfaz aproximadamente R$ 10.000,00 na Procuradoria geral da fazenda e débitos com a Receita Federal do Brasil, foi feito um pedido de reparcelamento da divida ativa onde foi pago o valor de R$ 500,00 reais da 1ª parcela para que se possa emitir a Certidão Positiva com efeito de Certidão Negativa.

Aguardem e colaborem conosco para que possamos regularizar a situação fiscal do Movimento Cultural Jovem de Itambacuri.

MOCUJOIPrefeitura Municipal e Casa da Cultura anunciam:

Jorjão e família convidam todos para participar da abertura do 9º Campeonato do Corrego dos Adú, que acontecerá no dia 15 de fevereiro de 2015. Convocamos todas as pessoas interessadas a participar da runião no dia 01 de fevereiro na venda do Nilson, Corrégo dos Adú. Os interessados favor entrar com contatao no telefoene 33.9917-4552 e falar com Jorjão.

Léo Tombos, representantes de nações indígenas, Geralda Soares e alunos da UFVJM e outros.

A professora Isabel é autora do livro “Civilização e Revolta”, trabalho de dou-torado na UNICAMPI muito concorrido no meio academi-co que contou com a orienta-ção do saudoso historiador e sociólogo de Itambacuri, Frei Agostinho.

Os temas tratados no curso foram “A Questão Indí-gena no Brasil Imperial”, divi-didos em dois momentos: O regulamento das missões e a Lei de Terras e o Planejamen-to e implantação da Missão do Itambacuri.” A Questão Indí-gena no Brasil Republicano”,

divididos entre “Resistência Indígena e Regime Tutelar” e “Grupos Indígenas e Identida-de, no Século XX”.

Participaram do curso, representantes das Aldeias Cinta Vermelha – Araçuaí, das nações Pataxó - Panka-rurú e Mucurin, de Campaná-rio, bem como estudantes do Rio de Janeiro, membros da AMAI – Associação dos Mo-radores e Amigos de Itinga que apresentaram trabalho sobre Grutas com inscrições rupestres no município e re-gião. Para contato com coor-denador Pierry Augusto - fone – 33- 3733 14 60

A secretária de educa-ção de Itambacuri, Mariângela Abú Kamel elogiou os minis-

trantes do curso, e lembrou a importância desta nova visão para os profissionais da edu-cação do município, muitos deles participaram.

Na programação incluiu uma visita o Sitio Arqueológi-co São José, na propriedade do Senhor Tininho Cerqueira onde foi realizada detalhada

apresentação pelo antropólogo Frei Chico. Ele esclareceu as-pectos da espiritualidade dos indígenas e o respeito com a natureza.

mas experiências que vêm acontecendo no Rio de Ja-neiro. Segundo ela, a ideia de museu vem se transfor-mando e sugere que haja

integração da sociedade com a sua historia de uma maneira atuante, presente e acompa-nhando o movimento do dia a dia.

Ela propôs a criação de uma Associação dos amigos do Museu que interessem para contribuir com essa mu-dança de conceito e desen-volver novas pesquisas que enriqueçam a sua estrutura básica da historia dos povos indígenas e da continuidade da sua inserção social. Um grupo de participantes do curso aceitou o desafio e a primeira ação proposta foi a participação no III Encontro de Pajés.

Aladir Murta estava hospedado num sobradinho antigo no povoado de Itira onde há poucos barracos e uma igreja centenária. Ele nos apresentou uma diversidade de publicações sobre as suas peripécias como maior navegador do mundo. Depois de muitas viagens pela Amazônia, Mato Grosso e todo norte do Brasil atingindo outros países, ele resolveu voltar a sua terra natal para mais essa façanha. Ele que é descendente do lendário Coronel Murta, empreen-dedor que edificou a igreja de Itira, disse que por onde passa profere palestras para estudantes sobre as águas e o Meio Ambiente. Demonstrou ser um autên-tico Pajé em relação aos seus conhecimentos das Águas e dos Rios do Brasil.

Para o cineasta Inácio Amaral, presente na comi-

tiva de Itambacuri, aquele senhor de quase oitenta anos seria o personagem ideal para o roteiro de um filme que pretendesse ex-por a luta do ser humano para se reintegrar na natu-reza, buscando valores que a sociedade de consumo destruiu.

A pequena vila de Itira, localizada na barra do Rio Araçuaí com o Jequitinho-nha está com o mesmo as-pecto de abandono descrito na historia daquele lugar na ocasião da expulsão da prostituta Luciana Teixeira. Ela que desagradara a co-munidade religiosa de Itira, acabou sendo a fundadora da Vila de Araçuaí, depois preferida pelos canoeiros, responsáveis pelo transpor-te dos principais produtos da época. (Assim se conta a ascensão de Araçuaí e a decadência de Itira no inicio de século dezenove).

Participantes do curso no Sítio Arqueológico São José onde trabalha o pesquisador Frei Chi-co (centro)

Professor Jorge Eremites da Universidade de Pelotas e Geralda Chaves Soares pesquisadora de Araçuaí

9º Campeonato dos ADÚ

PÁGINA 7JANEIRO 2015

Encontro de cidades Itambacuri e Araçuaí

As cidades de Itambacu-ri e Araçuaí vão estudar pro-postas de integração e ações culturais no proximo mês. O objetivo é divulgar a cultura re-gional e promover o intercam-bio. A secretaria de Cultura de Itambacuri pretende promover uma apresentação dos corais de Araçuaí no aniversário da cidade. Outros intercâmbios com alunos da UFVJM para pesquisa na área cultural estão sendo articulados. Históriado-des do folclore no Vale Mucuri,

já comprovaram a influencia do Jequitinhonha, através das cantigas e danças praticadas nas aberturas das matas do Mucuri e São Mateus.

ARAÇUAI já tinha passa-do pelo seu apogeu comercial em 1873 quando foi instalado em Itambacuri o Aldeamento Indígena. E o ciclo de povoa-mento do nordeste mineiro vi-nha pelas Minas Novas e pelo sertão que tinha Araçuaí como porta de entrada. Já era um caminho velho, muito antes de

Teófilo Otoni pensar em con-quistar o Mucuri.

Seguramente mais de 500 famílias migraram da-quela região que inclui Setú-bal, Setubinha, Granja, Quei-xada,Lufa, Alfredo Graça, e todo entorno rural de Araçuaí até Salinas que contavam com populosas propriedades rurais. E foi toda essa gente que povoou a zona rural de Malacacheta, Franciscópolis, Norete, Santa Rosa, Bana-nal, Santa Isabel ( Frei Se-rafim), Guaratáia, Campaná-rio e por aí afora, Pescador, Nova Modica e todas as rotas abertas pelos Capuchinhos que chegaram até Mantena, atingindo terras capixabas.

Pesquisadores do fol-clore em Itambacuri tem dados que comprovam que as canções hoje conhecidas naquela região migraram com os trabalhadores que entraram para as abertura da matas e atualmente são reco-nhecidas.. Existem cantigas semelhantes sobre derruba-das, machadeiros, mutirões e marombas utilizadas na mata que vieram de lá...

Numa programação de-nominada “Manhã Esportiva”, no Poliesportivo, aconteceu o encerramento do Ano Letivo da Escola Nossos Talentos, que fechou 2014 com 140 alunos em atividade. A disputa das equipes de Futsal da Escoli-nha com jovens da cidade de Frei Inocêncio, liderados pelo treinador “Pacote” contou com forte incentivo dos pais dos alu-nos que acompanharam das arquibancadas a evolução do trabalho técnico desenvolvido.

MatrículasPrevisão de muitas matrí-

culas para 2015 devido ao su-cesso do trabalho que a cada semestre apresenta novos avanços. Esta é a avaliação do treinador Carlos Neopomuceno que vê progresso e desenvolvi-

Manhã Esportiva para encerrar Ano Letivo

mento tanto dos alunos quan-do do setor de infra estrutura oferecido pelo município e a disponibilidade da secretaria de Cultura Esporte e Lazer, para o bom desempenho dos projetos.

Peneiradas do Cruzeiro em Itambacuri

Mais de 250 Jovens fo-ram avaliados em Itambacuri por profissionais do Cruzeiro Esporte Clube. Dois alunos da Escolinha Novos Talentos

foram escolhidos para fazer o teste na Toca da Raposa em Belo Horizonte e outros 06 atletas em outros clubes indicados pelos “Olheiros” que participaram das“Penei-radas”.

Expansão do EsporteAtravés do trabalho de-

senvolvido pela gestão do prefeito Vicente Guedes o Esporte expandiu por todo município, é o que constata o secretário de esportes. Os campos de futebol das co-munidades rurais, povoados e distritos foram revitalizados com promoção de rodadas amistosas entre os córregos e povoados, bem como de cam-peonatos organizados em di-versas localidades. O campo de Cafelândia está sendo ne-gociado e outros melhorados.

Equipes participantesChaves, Taboquinha,

Cupins, Soares, Guaratáia, Adú, Almis e Boa Vista

Iniciado em Dezem-bro, o Campeonato do Cha-ves tem final previsto para Abril-2015 no aniversário da cidade. Os jogos vêm acon-

O prefeito de Araçuaí (D), Armando Jardim, reconhece a ligação histórica entre as duas cidades. Apoiado pelo Governador Pimentel e deputados da base petista, ele acredita que muitas ações culturais

terão o respaldo do governo mineiro.

AUTO PEÇAS E OFICINA

tecendo com a participação maciça dos moradores, boa torcida e bom desem-penho dos atletas que vem se destacando nos últimos eventos esportivos. A reali-zação é da prefeitura muni-cipal através da Secretaria de Esporte e Lazer. Conta

especialmente com a orga-nização de Lino, Marqui-nhos de Bila e Carlos Ne-opomuceno. A promoção está virando tradição no Chaves e se transformando em encontro regional com atividades sociais envol-vendo toda região.

PÁGINA 8JANEIRO 2015

A secretária de Educa-ção, Mariângela Abú Kamel informou que Itambacuri é uma das cidades pioneiras em realizar o Processo Se-letivo para contratação de professores. Segundo ela, o

Professores participam do Processo Seletivo

Um dos aspectos que mais chamam a atenção nas cidades é a poluição e o serviço de limpeza. Mesmo que os governantes tomem medidas para reduzir a emissão de

CIDADE LIMPA

poluentes e o depósito de partículas, o descarte irregular de sujeira e lixo é uma questão séria, que afeta o dia-a-dia de todos. Daí a necessidade de uma conscientização mais efetiva

de toda a população sobre a impor-tância da limpeza urbana.Governo, população e funcionários a serviço da comunidade.

Manter o asseio na cidade é um investimento decisivo na saú-de da população, promovendo a limpeza diária de ruas, avenidas, praças, jardins, áreas de eventos, edifícios e monumentos.

Esta iniciativa, junto com a varrição diária de calçadas e meio-fios, a coleta e destinação adequa-da do lixo, favorece a eliminação de focos transmissores de doen-ças. São “pontos viciados” que se transformam em “bota-fora”, onde todo dia são jogados irregularmen-te, a céu aberto, todo tipo de ob-jetos, móveis e utensílios velhos, resíduos de construção, entulhos e galhadas, mesmo com o poder público tendo, para isso, serviços à disposição destes moradores.

“Por mais que a Adminis-tração municipal faça sua parte, é preciso contar com a conscienti-zação e a colaboração dos nossos moradores, pois cidade limpa é sinônimo de bem estar e prosperi-dade. E cidade limpa não é a que mais se varre, mas a que menos se suja”, lembrou o prefeito Vicen-te Guedes.

Assessoria de Comunicação Social

Adm: 2013-2016(33)8406-2170

IMPORTANCIA DA LIMPEZA URBANA

Participe da Romaria de Frei Inocêncio do Santuário N. S, dos

Anjos

256 candidatos se inscreveram com apenas 86 classificados

objetivo maior é ter no quadro funcionários e professores comprometidos, atualizados e capacitados. “Foi um su-cesso a organização e reali-zação do concurso”, disse a secretária, salientando que

tudo aconteceu com o tes-temunho de representantes do legislativo. O vereador Lé de Magid foi indicado pela presidência da Casa para acompanhar todo pro-cesso. Ele contou com a colaboração da vereadora Fabíola Esteves e como fiscais assinaram todas as atas e receberam os enve-lopes lacrados para a corre-ção das provas.

A secretária informa também que a partir deste ano, 2015, a prefeitura re-gulariza o novo Plano de Cargos e Salários para o pagamento do Piso nacio-nal para os professores.