ista sistemçtica das aves de p ortugal c … · listas de esp cies e a lista de portugal a lista...

59
RESUMO Nesta lista faz-se uma compilação, resultante de uma revisão exaustiva, dos registos publicados até final de 2005 sobre a avifauna de Portugal Continental, sendo atribuídas cate- gorias classificativas a cada uma das espécies segundo as recomendações da Association of European Rarities Committees (AERC). Actualmente, da lista de Portugal Continental, fazem parte 404 espécies, distribuídas pelas categorias A (389 espécies), B (7 espécies) e C (12 espé- cies; 4 destas incluem-se simultaneamente na categoria A). Outras espécies encontram-se ainda em avaliação. Neste trabalho são ainda incluídas listas das espécies de situação indefinida (cate- goria D) e espécies originárias de cativeiro observadas em liberdade (categoria E). A taxono- mia e a ordem sistemática utilizadas estão de acordo com as recomendações mais recentes da AERC. SUMMARY The list presented here results from a comprehensive review of all the published records of birds known to have occurred in Mainland Portugal until the end of 2005. Each species is classified according to the Association of European Rarities Committees (AERC) recommended categories. Information on the first record is presented for each of the species requiring validation. Presently the List of Birds for Mainland Portugal is composed of 404 species (389 species in category A, 7 in category B and 12 in category C – 4 species in the lat- ter category are simultaneously included in category A). Other species are still under review, pending a definitive decision. Category D species (birds of uncertain status regarding their provenance) and Category E species (those thought to originate directly from captivity) are also listed. The taxonomy and systematic sequence in use in the current list follows AERC recommendations. LISTA SISTEMÁTICA DAS AVES DE PORTUGAL CONTINENTAL RAFAEL MATIAS 1 ,PAULO CATRY 2 ,HELDER COSTA 1 ,GONÇALO ELIAS 1 ,JOÃO JARA 1 , C.C. MOORE 1 & RICARDO TOMÉ 3 Anuário Ornitológico 5: 74-132 (2007) SYSTEMATIC LIST OF THE BIRDS OF MAINLAND PORTUGAL 1 Comité Português de Raridades, Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, Av. da Liberdade, 105-2.º Esq., 1250-140 Lisboa / 2 Unidade de Investigação em Eco-Etologia, ISPA, Rua Jardim do Tabaco 44, 1149-041 Lisboa / 3 Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, Av. da Liberdade, 105-2.º Esq., 1250-140 Lisboa

Upload: hoangthuy

Post on 02-Dec-2018

216 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

RESUMO Nesta lista faz-se uma compilação, resultante de uma revisão exaustiva, dos registospublicados até final de 2005 sobre a avifauna de Portugal Continental, sendo atribuídas cate-gorias classificativas a cada uma das espécies segundo as recomendações da Association ofEuropean Rarities Committees (AERC). Actualmente, da lista de Portugal Continental, fazemparte 404 espécies, distribuídas pelas categorias A (389 espécies), B (7 espécies) e C (12 espé-cies; 4 destas incluem-se simultaneamente na categoria A). Outras espécies encontram-se aindaem avaliação. Neste trabalho são ainda incluídas listas das espécies de situação indefinida (cate-goria D) e espécies originárias de cativeiro observadas em liberdade (categoria E). A taxono-mia e a ordem sistemática utilizadas estão de acordo com as recomendações mais recentes daAERC.

SUMMARY The list presented here results from a comprehensive review of all the publishedrecords of birds known to have occurred in Mainland Portugal until the end of 2005. Eachspecies is classified according to the Association of European Rarities Committees (AERC)recommended categories. Information on the first record is presented for each of the speciesrequiring validation. Presently the List of Birds for Mainland Portugal is composed of 404species (389 species in category A, 7 in category B and 12 in category C – 4 species in the lat-ter category are simultaneously included in category A). Other species are still under review,pending a definitive decision. Category D species (birds of uncertain status regarding theirprovenance) and Category E species (those thought to originate directly from captivity) arealso listed. The taxonomy and systematic sequence in use in the current list follows AERCrecommendations.

LISTA SISTEMÁTICA DAS AVES DE PORTUGAL

CONTINENTAL

RAFAEL MATIAS1, PAULO CATRY2, HELDER COSTA1, GONÇALO ELIAS1, JOÃO JARA1, C.C. MOORE1 &RICARDO TOMÉ3

Anuário Ornitológico 5: 74-132 (2007)

SYSTEMATIC LIST OF THE BIRDS OF MAINLAND PORTUGAL

1 Comité Português de Raridades, Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, Av. da Liberdade, 105-2.º Esq.,1250-140 Lisboa / 2 Unidade de Investigação em Eco-Etologia, ISPA, Rua Jardim do Tabaco 44, 1149-041 Lisboa / 3 Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, Av. da Liberdade, 105-2.º Esq., 1250-140 Lisboa

7575

Listas de espécies e a Lista de PortugalA lista das espécies de aves registadas oficial-

mente num dado país é um elemento estruturanteno conhecimento da biodiversidade e da avifaunadesse espaço geográfico. Entre as suas diversas utili-dades contam-se a utilização em estudos zoológi-cos, na determinação dos nomes correctos a usarem estudos sistemáticos, de conservação ou deinventariação de fauna, ou ainda na simples activi-dade lúdica da observação de aves. A lista é parti-cularmente útil no contexto da actividade dosComités de Raridades e na publicação de noticiáriosornitológicos dando conta, por exemplo, da obser-vação de espécies novas para a avifauna do país.

No último século e meio, várias foram astentativas para fazer o inventário completo dasespécies registadas em Portugal, desde a primeiralista, elaborada por Bocage (1862) e o catálogo deGiraldes (1879), passando pelos trabalhos dePaulino d’Oliveira (1896), Tait (1924), Reis Júnior(1931), Themido (1952), apenas para citar alguns,até à lista sistemática de Sacarrão & Soares (1971).Todos estes autores tentaram, num único trabalho,listar todas as espécies registadas em Portugal. Estanova lista, certamente não será o trabalho definitivosobre o tema, pois à medida que novas espécies seforem juntando ao presente elenco e que alteraçõesà taxonomia actual se vão verificando, seránecessário produzir novas versões actualizadas.

A presente lista tem por base um trabalhoefectuado ao longo dos últimos anos, que incluiuuma revisão que pretendeu ser exaustiva dosregistos existentes sobre a avifauna portuguesa,dispersos em literatura diversa. Publica-se agora aprimeira parte do resultado deste trabalho, referenteàs aves de Portugal Continental, tratando-se da listaoficial do Comité Português de Raridades (CPR) eda Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves(SPEA). Encontram-se aqui incluídas todas asespécies registadas na área de Portugal Continental(incluindo a sua Zona Económica Exclusiva, ZEE)até ao final de 2005, que contam com registospublicados. Numa fase posterior serão publicadastambém as listas relativas aos arquipélagos dosAçores, da Madeira e das Selvagens.

Sistemática e nomenclatura de espéciesA ordem sistemática e a nomenclatura seguem

as recomendações da AERC (Association of European

Rarities Committees) e as alterações nomenclaturaissubsequentes propostas pelo AERC TAC (AERC

Taxonomic Committee). A adopção dessas recomen-dações implicou que tivessem que ser efectuadasalgumas alterações de fundo em relação a trabalhosanteriores, de forma a tornar coerentes aspectosimportantes na organização e sequência de espéciescom a prática que actualmente é seguida na maiorparte da Europa. Desta forma, a ParvclasseGalloanserae (clade que reúne as OrdensAnseriformes e Galliformes) passa a figurar no iní-cio da sequência taxonómica, antecedendo aOrdem Gaviiformes. Adicionalmente, a OrdemAnseriformes, com menos espécies descritas, figuraantes da Ordem Galliformes. Esta alteração defundo deve-se aos resultados de estudos filogenéti-cos recentes, baseados na hibridação DNA-DNA(por exemplo, Sibley et al. 1988), na sequenciação deDNA nuclear (p. ex., van Tuinen et al. 2000) e deDNA mitocondrial (p. ex., Paton et al. 2002) enoutras pesquisas taxonómicas (ver AERC TAC2003 e também Knox et al. 2002 para mais detalhessobre este assunto). Esta sequência não é aindaempregue nos guias de campo actualmente publica-dos, principalmente devido à sequência anteriorestar muito enraizada. Contudo, foi já adoptada pelamaioria dos comités de raridades europeus (p. ex.Clavell et al. 2005, Dudley et al. 2006, Volet 2006) epela American Ornithologists Union (AOU).

Por outro lado, alguns taxa acidentais emPortugal que até aqui eram tratados comosubespécies de espécies de ocorrência regular nestepaís, passam a ter estatuto de espécie (p. ex. agaivota-prateada-americana Larus argentatus

smithsonianus passa a ser designada por Larus

smithsonianus e a marrequinha-americana Anas crecca

carolinensis passa a Anas carolinensis). Outro caso, quediz respeito directamente à realidade portuguesa, éo das gaivotas-de-patas-amarelas que nidificam emPortugal Continental. Era uso corrente designá-laspor Larus cachinnans, contudo a designação maiscorrecta, de acordo com a nomenclatura actual, é

LISTA SISTEMÁTICA DAS AVES DE PORTUGAL CONTINENTAL

INTRODUÇÃO

Larus michahellis, passando Larus cachinnans adesignar as populações nidificantes junto ao MarCáspio. Desta forma, uma vez que Larus cachinnans

não conta com registos aprovados pelo CPR até àdata, não aparece incluída na lista das aves dePortugal.

Noutros casos, devido às conclusões de novosestudos realizados sobre determinados grupos deespécies, o nome genérico sofre alterações, nalgunscasos afectando espécies de ocorrência comum emPortugal. Estão nesta situação os géneros Catharacta

(passa a Stercorarius, sendo fundido com os restantesmoleiros), Gelochelidon (passa a Sterna) e Miliaria

(passa a Emberiza). O alcatraz Sula bassana passa aser designado por Morus bassanus, neste caso umadesignação que era já, de forma geral,correntemente utilizada. Para mais detalhes efundamentos sobre estas decisões, recomenda-se aconsulta do seguinte documento de trabalhoproduzido pelo AERCTAC: http://www.aerc.eu/DOCS/AERCTAC.pdf.

Outra situação ainda é a das espécies que ocor-rem regularmente em Portugal, cujos restritivosespecíficos sofrem alterações. A principal razãopara este tipo de alteração está relacionada com oaprofundar do conhecimento sobre as mesmas, emresultado de estudos específicos sobre determinadogrupo de espécies, que por vezes levam a reconhe-cer, como espécies distintas, populações que anteseram tidas apenas como subespécies (conhecidovulgarmente por “splitting”). Estão nesta situação oflamingo-comum Phoenicopterus ruber (passa aPhoenicopterus roseus) e a felosa-pálida Hippolais pallida

(passa a Hippolais opaca).Será de notar, contudo, que a nomenclatura das

espécies está em permanente evolução, graças aosestudos sobre a filogenia e sistemática das aves, quevão sendo paulatinamente publicados por todo omundo. O CPR adoptou uma postura relativamenteconservadora, não aceitando alterações nasistemática e nomenclatura quando estas não são deuso consensual pelos restantes comités de raridadeseuropeus. Doravante, qualquer nova alteraçãotaxonómica adoptada pelo CPR será alvo dedivulgação e as razões para a sua aceitação serãodevidamente explicadas.

Foram ainda implementadas as modificaçõespropostas por David & Gossellin (2002), tambémadoptadas pela AERC, relativas à concordância em

género, entre o nome genérico e o restritivoespecífico em cada espécie (por exemplo, aandorinha-dos-beirais Delichon urbica passa aDelichon urbicum e o cartaxo-comum Saxicola torquata

passa a Saxicola torquatus). Estas alterações visamrespeitar as regras do Código Internacional deNomenclatura Zoológica (International Code ofZoological Nomenclature, ICZN). Para maisdetalhes, consultar David & Gossellin (2002).

Nomes comunsPara cada espécie é apresentado um nome

comum em português e o seu equivalente em inglês.Os nomes comuns portugueses seguem, regra geral,os nomes propostos por Costa et al. (2000). Talcomo aconselhado nesse trabalho, também napresente lista, nos casos em que, junto ao nomesimples de uma determinada espécie se apresentaum descritivo contido entre parênteses, o nomecomposto só deverá ser utilizado nos casos em queseja necessário distinguir essa espécie de outras domesmo género (por exemplo, utilizar o nomecomposto “melro-preto” quando seja necessáriodistingui-lo do “melro-de-colar”. Caso contrário,usar apenas “melro”).

Os nomes comuns ingleses são meramenteindicativos, incluídos de forma a aumentar autilidade da presente lista, e seguem, entre outrasfontes, os nomes incluídos em Dudley et al. (2006).

Categorias classificativasCada uma das espécies presentes na lista

sistemática foi classificada e incluída nas categoriasdefinidas e aconselhadas pela AERC, comadaptações provenientes de Dudley et al. 2006 (nacategoria C), como se segue:

A – espécies registadas num aparente estadoselvagem, que contam com, pelo menos, um registoposterior a 1.1.1950.

B – espécies registadas num aparente estadoselvagem, cujo último registo conhecido foiefectuado entre 1800 e 31.12.1949.

C – espécies naturalizadas (aquelas que tendouma origem exótica, possuem populaçõesreprodutoras, em estado selvagem, auto-suficientes,que se mantêm sem auxílio de novas introduções oude alimentação artificial). Esta categoria pode aindasubdividir-se nas seguintes:

C1 – Espécies naturalizadas que ocorrem ou

76 ANUÁRIO ORNITOLÓGICO

ocorreram apenas como resultado de umaintrodução (p. ex. tecelão-de-cabeça-preta Ploceus

melanocephalus);C2 – Espécies naturalizadas com populações

estabelecidas resultantes de introduções, mas quetambém ocorrem em estado selvagem (p. ex. opato-real Anas platyrhynchos);

C3 – Espécies com populações reestabelecidas(naturalizadas) com sucesso em zonas que nopassado fizeram parte da sua área de distribuiçãonatural (p. ex. o camão Porphyrio porphyrio);

C4 – Espécies domesticadas com populaçõesestabelecidas em estado selvagem (p. ex. o pombo-das-rochas Columba livia);

C5 – Espécies acidentais provenientes depopulações estabelecidas (naturalizadas) noutrospaíses (p. ex. o pato-rabo-alçado-americano Oxyura

jamaicensis);C6 – espécies naturalizadas cujas populações já

não são consideradas como autosuficientes (i.e. jánão se incluem na categoria C1) ou que sãoconsideradas extintas (neste momento não há, emPortugal Continental, espécies que se incluam nestacategoria)

As espécies de ocorrência muito rara ouacidental em Portugal Continental estão assinaladascom um asterisco ( * ) e os registos das mesmasrequerem homologação pelo CPR. Estasobservações, depois de avaliadas escrupulosamentepelo CPR, são publicadas regularmente numrelatório próprio.

As restantes categorias, não incluídas na Listadas Aves de Portugal, são, brevemente:

D – todas as outras espécies, das quais háreferências credíveis da ocorrência em PortugalContinental, excepto divagantes naturais ouacidentais genuínos (categorias A ou B) e fugas decativeiro (categoria E);

E – Fugas de cativeiro e espécies introduzidas.As espécies incluídas nestas duas categorias são

abordadas em secções separadas próprias e não sãoconsideradas como fazendo parte da Lista dePortugal Continental. Por razões práticas foi decidi-do incluir todas as categorias neste documento.

Embora cada espécie seja, normalmente, incluí-da apenas numa das anteriores categorias, algumas

são incluídas em várias que descrevem a totalidadedo seu estatuto de ocorrência em Portugal. Porexemplo, a perdiz-comum Alectoris rufa ocorre deforma natural em Portugal (categoria A), contudotodos os anos são feitas largadas desta espécie porassociações de caçadores (categoria C2).

SubespéciesOs problemas relacionados com a Taxonomia e

divisão de espécies são complexos. Por essa razão, epor não ser esse o objectivo da presente lista,decidimos não aprofundar aqui este tema. Assim,apesar de estarmos conscientes de que existemvárias subespécies oriundas de outras regiõesgeográficas que poderão ocorrer no nosso país,decidimos para já incluir apenas aquelas que sãofacilmente reconhecíveis no campo. Para algumasespécies que se reproduzem em Portugal, as suaspopulações encontram-se representadas por diver-sas subespécies, não tendo estas sido discriminadasnesta lista, salvo raras excepções.

Por outro lado, algumas espécies comuns emPortugal possuem subespécies cujas áreas de nidifi-cação, invernada ou migração não passam pelonosso país, mas que, no entanto foram aqui encon-tradas de forma acidental. Os registos dessas subes-pécies efectuados em Portugal Continentalrequerem homologação por parte do CPR. Assubespécies que actualmente requerem homologa-ção são as seguintes:

Motacilla flava feldegg

M. flava cinereocapilla

M. alba subpersonata

Saxicola torquatus maurus

Phylloscopus collybita tristis

É de notar também que, para algumas espécies,todas as subespécies estão sujeitas a homologação(p. ex., o ganso-de-faces-pretas Branta bernicla).

Elenco de espéciesA Lista das Aves de Portugal compreende

apenas as espécies incluídas nas categorias A, B e C,à semelhança do procedimento de, por exemplo,Dudley et al. (2006), isto é, aquelas cuja ocorrênciase encontra comprovada, de forma natural (ascategorias A e B) ou que, sendo provenientes decativeiro, possuem populações naturalizadas(categoria C).

77LISTA SISTEMÁTICA DAS AVES DE PORTUGAL CONTINENTAL

78

No Anexo I encontram-se listadas algumasespécies que, de momento, o CPR considera nãoreunirem as condições para serem incluídas comsegurança na lista principal (categorias A ou B) ecujos registos publicados se encontram actualmenteem revisão. Embora, para essas espécies, a inclusãono referido Anexo seja uma situação que se querprovisória, dada a morosidade deste processo derevisão para algumas das mesmas, foi decididoainda assim publicar esta versão da Lista das Avesde Portugal já nesta fase. A impossibilidade deaveriguar, neste momento, da boa identificação dasespécies incluídas nesse Anexo impede tambémuma possível inclusão na categoria D. Os resultadosda revisão que correntemente se efectua serão

publicados regularmente, de forma a actualizar alista que agora se publica.

As espécies que contam apenas com registospublicados que, no entender do CPR, resultamprovavelmente de identificações erróneas, sãorejeitadas definitivamente do elenco da avifauna dePortugal (ver secção II deste trabalho, onde asrazões para a rejeição de cada uma destas espéciessão discutidas).

A Lista de Portugal Continental (Tabela 1)inclui neste momento 404 espécies, estando 389destas incluídas na categoria A, 7 na categoria B e12 na categoria C (destas 12 espécies, 4 possuempopulações incluídas simultaneamente na catego-ria A).

ANUÁRIO ORNITOLÓGICO

79

Tab

ela

1.L

ista

sis

tem

átic

a da

s es

péci

es d

e Po

rtug

al C

ontin

enta

l.A

s ca

tego

rias

estã

o de

aco

rdo

com

as

usad

as p

ela

AE

RC

;os

regi

stos

das

espé

cies

ass

inal

adas

com

um

ast

eris

co (

* ) r

eque

rem

hom

olog

ação

pel

o C

PR

AE

RC

Nom

e co

mu

mN

om

e co

mu

m (

Inglê

s)N

ota

s

OR

DE

M A

NSE

RIF

OR

ME

S

Fam

ília

Ana

tida

e

Cyg

nus

cygn

usA

*C

isne

-bra

voW

hoop

er S

wan

Prim

eiro

reg

isto

hom

olog

ado:

4 in

ds.(

1 ad

.,3

juvs

.,08

-26.

12.1

990,

Cam

inha

,est

uário

do

Min

ho (F

.C

ampi

nho

et a

l. in

De

Juan

a 199

2;Fa

rinha

& C

osta

199

3);

exist

em re

gist

os a

nter

iore

s ao

func

iona

men

to d

o C

PR.

Ans

er f

abal

isA

*G

anso

-cam

pest

reB

ean

Goo

sePr

imei

ro r

egis

to h

omol

ogad

o:1

ind.

,07.

12.1

997,

Pont

a da

Erv

a,es

tuár

io d

o Te

jo (R

.Mat

ias

et a

l.

inC

osta

et a

l.20

03);

exis

tem

reg

isto

s an

terio

res

aofu

ncio

nam

ento

do

CPR

.

Ans

er b

rach

yrhy

nchu

sA

*G

anso

-de-

bico

-cur

toP

ink

-foo

ted

Goo

sePr

imei

ro r

egis

to:1

ad.

,21.

02.2

000,

Pont

a da

Erv

a,es

tuár

io d

o Te

jo (C

.C.M

oore

inC

osta

et a

l.20

03;

Moo

re 2

001)

.

Ans

er a

lbifr

ons

A*

Gan

so-d

e-te

sta-

bran

caG

reat

er W

hite

-fro

nted

Goo

sePr

imei

ro r

egis

to h

omol

ogad

o:1

juv.

,27.

11.1

994,

Pont

a da

Erv

a,es

tuár

io d

o Te

jo (C

.C.M

oore

inC

osta

et a

l.19

99);

exis

te u

m r

egis

to a

ntig

o an

terio

r(1

ind.

abat

ido,

Ród

ão,L

eça

da P

alm

eira

,04.

02.1

926;

Rei

s Jú

nior

193

1).

Ans

er a

nser

AG

anso

-bra

voG

reyl

ag G

oose

Bra

nta

leuc

opsi

sA

*G

anso

-mar

isco

Bar

nacl

e G

oose

Prim

eiro

regi

sto

hom

olog

ado:

1 in

d.,2

2.02

.199

7,C

abed

elo,

Vila

N

ova

de

Gai

a,Po

rto

(P.

Lope

s,J.

Lour

eiro

inC

osta

et a

l.20

00);

exist

em re

gist

os a

nter

iore

s.

Bra

nta

bern

icla

A*

Gan

so-d

e-fa

ces-

pret

asB

rent

Goo

sePr

imei

ro r

egis

to h

omol

ogad

o:ve

r B

. b.

ber

nicl

a;ex

iste

m r

egis

tos

ante

riore

s ao

fun

cion

amen

to d

oC

PR (p

rimei

ro r

egis

to:1

fêm

ea a

batid

a,10

.01.

1918

,ba

rra

do R

io A

ve;R

eis

Júni

or 1

931)

.

LISTA SISTEMÁTICA DAS AVES DE PORTUGAL CONTINENTAL

I. ESPÉCIES DE OCORRÊNCIA NATURAL COMPROVADA (A E B)OU NATURALIZADAS (C) EM PORTUGAL CONTINENTAL

80

AE

RC

Nom

e co

mu

mN

om

e co

mu

m (

Inglê

s)N

ota

s

B.

bern

icla

ber

nicl

aA

*G

anso

-de-

face

s-pr

etas

Dar

k-b

ellie

d B

rent

Goo

sePr

imei

ro r

egis

to h

omol

ogad

o:1

ad.,

03.0

2.19

96,L

agoa

de

-com

umSa

nto

And

ré,S

antia

go d

o C

acém

(C.C

.Moo

re in

Cos

ta et

al.

1999

);ex

iste

m r

egis

tos

ante

riore

s.

B.

bern

icla

hro

taA

*G

anso

-de-

face

s-pr

etas

P

ale-

belli

ed B

rent

Goo

sePr

imei

ro r

egis

to h

omol

ogad

o:4

inds

.,12

.10.

1993

,est

uário

da G

rone

lând

ia;

do M

inho

;F.J

.Arc

as et

al.

inD

e Ju

ana

1995

;Cos

ta &

Farin

ha 1

995)

;prim

eiro

reg

isto

hom

olog

ado

pelo

CPR

:1in

d.,2

5.03

.200

0,Lu

do,F

aro

(G.O

tten

s in

Elia

s et

al.

2004

).

Tad

orna

fer

rugi

nea

B*

Pato

-cas

arca

(-co

mum

)R

uddy

She

lduc

kE

xist

em 3

exe

mpl

ares

(2 m

acho

s ad

ulto

s,1

juve

nil)

cons

erva

dos

no M

useu

do

Aqu

ário

Vas

co d

a G

ama

(Lis

boa)

col

hido

s no

Rio

Gua

dian

a em

Mai

o de

188

8,po

ssiv

elm

ente

pel

o R

ei D

.Car

los

(ver

Pau

lino

d’O

livei

ra18

96,R

eis

Júni

or 1

931,

Cat

ry 1

999)

,pre

sent

es n

o m

esm

om

useu

à d

ata

dest

e tr

abal

ho;a

s av

es e

nvol

vida

s no

sre

gist

os p

oste

riore

s a

1950

são

con

side

rada

s de

orig

emdu

vido

sa (c

at.D

).

Tad

orna

tad

orna

AT

ador

naC

omm

on S

held

uck

Ana

s pe

nelo

peA

Piad

eira

(-co

mum

)E

uras

ian

Wig

eon

Ana

s am

eric

ana

A*

Piad

eira

-am

eric

ana

Am

eric

an W

igeo

nPr

imei

ro r

egis

to:3

inds

.(2

mac

hos,

1 fê

mea

),04

.11.

1996

-06

.03.

1997

,S.J

acin

to,A

veiro

(C.F

rado

ca et

al.

inC

osta

etal

.19

99,2

000)

.

Ana

s st

repe

raA

Fris

ada

Gad

wal

l

Ana

s cr

ecca

AM

arre

quin

ha (-

com

um)

Eur

asia

n T

eal

Ana

s ca

rolin

ensi

sA

*M

arre

quin

ha-a

mer

ican

aG

reen

-win

ged

Tea

lPr

imei

ro r

egis

to:1

mac

ho,2

3.12

.199

1,A

rráb

idas

,Z

ambu

jal,

estu

ário

do

Sado

(C.C

.Moo

re in

De

Juan

a19

92,F

arin

ha &

Cos

ta 1

993)

.

Ana

s pl

atyr

hync

hos

AC

2Pa

to-r

eal

Mal

lard

Ana

s ac

uta

AA

rráb

io (-

com

um)

Nor

ther

n P

inta

il

ANUÁRIO ORNITOLÓGICO

81

AE

RC

Nom

e co

mu

mN

om

e co

mu

m (

Inglê

s)N

ota

s

Ana

s qu

erqu

edul

aA

Mar

reco

Gar

gane

y

Ana

s di

scor

sA

*M

arre

ca-d

’asa

-azu

lB

lue-

win

ged

Tea

lPr

imei

ro r

egis

to h

omol

ogad

o:1

mac

ho (1

..º I

nver

no),

21-

28.0

3.19

91,L

agoa

de

Sant

o A

ndré

,San

tiago

do

Cac

ém (P

.C

atry

et a

l.in

De

Juan

a 19

94;C

osta

& F

arin

ha 1

994)

;ex

iste

um

reg

isto

ant

erio

r ao

fun

cion

amen

to d

o C

PR (1

ind.

abat

ido

port

ador

de

uma

anilh

a ca

nadi

ana,

29.1

0.19

78,T

orre

de

Mon

corv

o,B

raga

nça;

Den

nis

1981

).

Ana

s cl

ypea

taA

Pato

-col

here

iro (-

com

um)

Nor

ther

n Sh

ovel

er

Mar

mar

onet

ta a

ngus

tiro

stri

sA

*Pa

rdilh

eira

Mar

bled

Duc

kPr

imei

ro r

egis

to h

omol

ogad

o:1

ind.

,03.

04.1

995,

Lag

oade

San

to A

ndré

,San

tiago

do

Cac

ém (C

.C.M

oore

inC

osta

et a

l.19

97);

exis

tem

reg

isto

s ef

ectu

ados

ant

erio

rmen

te a

ofu

ncio

nam

ento

do

CPR

.

Net

ta r

ufin

aA

Pato

-de-

bico

-ver

mel

hoR

ed-c

rest

ed P

ocha

rd

Ayt

hya

feri

naA

Zar

ro (-

com

um)

Com

mon

Poc

hard

Ayt

hya

colla

ris

A*

Cat

urro

Rin

g-ne

cked

Duc

kPr

imei

ro r

egis

to:1

mac

ho,1

5.12

.199

7,S.

Jaci

nto,

Ave

iro(D

.Rod

rigue

s et

al.

inC

osta

et a

l.20

00).

Ayt

hya

nyro

caA

Pêrr

aF

erru

gino

us D

uck

Ayt

hya

fulig

ula

AN

egrin

haT

ufte

d D

uck

Ayt

hya

mar

ilaA

Neg

relh

o (-

com

um)

Gre

ater

Sca

up

Ayt

hya

affini

sA

*N

egre

lho-

amer

ican

oL

esse

r Sc

aup

Prim

eiro

reg

isto

:1 m

acho

,07-

15.1

2.19

95,L

agoa

Sul

da

Lég

ua,Í

lhav

o,A

veiro

(J.N

eto

et a

l.in

Cos

ta et

al.

1997

).

Som

ater

ia m

ollis

sim

aA

*E

ider

(-gr

ande

)C

omm

on E

ider

Prim

eiro

reg

isto

hom

olog

ado:

1 in

d.,0

5.03

.199

8,R

ia d

eA

lvor

,Far

o (N

.Fon

seca

inC

osta

et a

l.20

00);

exis

tem

regi

stos

ant

erio

res.

Cla

ngul

a hy

emal

isA

*Pa

to-r

abilo

ngo

Lon

g-ta

iled

Duc

kPr

imei

ro r

egis

to h

omol

ogad

o:1

mac

ho,2

9-30

.03.

1991

,E

TA

R d

e M

onte

negr

o,Fa

ro (H

.Cos

ta et

al.

inD

e Ju

ana

1993

;Cos

ta &

Far

inha

199

4);e

xist

em r

egis

tos

ante

riore

s.

LISTA SISTEMÁTICA DAS AVES DE PORTUGAL CONTINENTAL

82

AE

RC

Nom

e co

mu

mN

om

e co

mu

m (

Inglê

s)N

ota

s

Mel

anit

ta n

igra

AN

egro

la (-

com

um)

Com

mon

Sco

ter

Mel

anit

ta p

ersp

icilla

taA

*N

egro

la-d

e-lu

neta

sSu

rf S

cote

rPr

imei

ro r

egis

to:1

fêm

ea 1

..º a

no,3

0.01

-13.

02.2

000,

Car

rasq

ueira

,est

uário

do

Sado

(J.J

ara

et a

l. in

Cos

ta et

al.

2003

).

Mel

anit

ta f

usca

A*

Neg

rola

-d’a

sa-b

ranc

aV

elve

t Sc

oter

Prim

eiro

s re

gist

os h

omol

ogad

os:1

ad.

(mac

ho),

27.1

2.19

97 S

.Jac

into

,Ave

iro (J

.Tav

ares

,G.L

opes

inC

osta

et a

l.20

00) e

1 in

d.,2

7.12

.199

7,C

acel

a V

elha

,Far

o (D

.Lea

inC

osta

et a

l.20

00);

exis

tem

reg

isto

s an

terio

res

aofu

ncio

nam

ento

do

CPR

.

Buc

epha

la a

lbeo

laA

*O

lho-

dour

ado-

de-t

ouca

Buf

flehe

adPr

imei

ro r

egis

to:1

fêm

ea,2

4.01

-07.

02.1

993,

Arr

ábid

as,

Zam

buja

l,es

tuár

io d

o Sa

do (C

.C.M

oore

inD

e Ju

ana

1994

,Cos

ta &

Far

inha

199

5,M

oore

199

6a).

Mer

gus

serr

ator

AM

erga

nso-

de-p

oupa

Red

-bre

aste

d M

erga

nser

Mer

gus

mer

gans

erA

*M

erga

nso-

gran

deG

oosa

nder

Prim

eiro

reg

isto

hom

olog

ado:

1 ad

.(fê

mea

),03

.02.

1997

Cam

inha

,est

uário

do

Min

ho (C

.Vid

al in

Cos

ta et

al.

2000

);ex

iste

m a

inda

reg

isto

s an

terio

res

ao fu

ncio

nam

ento

do

CPR

.

Ox

yura

jam

aice

nsis

C5*

Pato

-rab

o-al

çado

-R

uddy

Duc

kPr

imei

ro r

egis

to h

omol

ogad

o:1

mac

ho a

d.,2

2.04

.199

5,-a

mer

ican

oQ

uint

a do

Lag

o,Fa

ro (L

.Gor

dinh

oin

Cos

ta et

al.

1997

);ex

iste

m r

egis

tos

ante

riore

s.

Ox

yura

leu

coce

phal

aA

*Pa

to-r

abo-

alça

doW

hite

-hea

ded

Duc

kPr

imei

ro r

egis

to h

omol

ogad

o:1

fêm

ea,A

bril

1994

,ET

AR

(-eu

rope

u)de

Mon

tene

gro,

Faro

(M.A

rmel

inin

Cos

ta et

al.

2003

);ex

iste

m r

egis

tos

ante

riore

s ao

fun

cion

amen

to d

o C

PR.

OR

DE

M G

AL

LIF

OR

ME

S

Fam

ília

Tet

raon

idae

Tet

rao

urog

allu

sB

*Te

traz

-rea

lW

este

rn C

aper

caill

ieE

sta

espé

cie

enco

ntra

-se

extin

ta d

a av

ifaun

a po

rtug

uesa

;as

últi

mas

ref

erên

cias

con

heci

das

data

m d

o in

ício

do

séc.

XX

no

Ger

ês (Á

lvar

es 1

997,

Cat

ry 1

999)

.

ANUÁRIO ORNITOLÓGICO

83

AE

RC

Nom

e co

mu

mN

om

e co

mu

m (

Inglê

s)N

ota

s

Fam

ília

Pha

sian

idae

Ale

ctor

is r

ufa

AC

2Pe

rdiz

(-co

mum

)R

ed-l

egge

d P

artr

idge

Per

dix

per

dix

A*

Cha

rrel

a (-

com

um)

Gre

y P

artr

idge

Est

a es

péci

e oc

orria

no

nort

e de

Por

tuga

l (in

cluí

ndo

zona

sa

sul d

o D

ouro

) ond

e nã

o er

a ra

ra,a

té a

o fin

al d

o sé

c.X

IX (p

.ex.

Paul

ino

d’O

livei

ra 1

896)

;ten

do s

ofrid

o um

impo

rtan

te d

eclín

io p

opul

acio

nal,

aind

a no

s an

os 1

950

seco

nhec

em r

egis

tos

no G

erês

(Pim

enta

& S

anta

rém

199

6,C

atry

199

9).

Cot

urni

x c

otur

nix

AC

odor

niz

(-co

mum

)C

omm

on Q

uail

OR

DE

M G

AV

IIF

OR

ME

S

Fam

ília

Gav

iida

e

Gav

ia s

tella

taA

*M

obel

ha-p

eque

naR

ed-t

hroa

ted

Div

erPr

imei

ro r

egis

to h

omol

ogad

o:1

ind.

,29.

12.1

997,

Via

na d

oC

aste

lo,e

stuá

rio d

o M

inho

(C.V

idal

inC

osta

et a

l.20

00);

exis

tem

reg

isto

s ef

ectu

ados

ant

erio

rmen

te a

ofu

ncio

nam

ento

do

CPR

.

Gav

ia a

rcti

caA

*M

obel

ha-d

e-ga

rgan

ta-

Bla

ck-t

hroa

ted

Div

erPr

imei

ro r

egis

to h

omol

ogad

o:2

inds

.,27

.12.

1997

,-p

reta

Torr

eira

,Ave

iro (J

.Tav

ares

,G.L

opes

inC

osta

et a

l.20

00);

exis

tem

reg

isto

s ef

ectu

ados

ant

erio

rmen

te a

ofu

ncio

nam

ento

do

CPR

.

Gav

ia i

mm

erA

*M

obel

ha-g

rand

eG

reat

Nor

ther

n D

iver

Prim

eiro

reg

isto

hom

olog

ado:

1 in

d.(1

..º I

nver

no),

16.1

2.19

95,V

iana

do

Cas

telo

,est

uário

do

Min

ho (C

.Vid

alin

Cos

ta et

al.

1999

);ex

iste

m r

egis

tos

efec

tuad

osan

terio

rmen

te a

o fu

ncio

nam

ento

do

CPR

.

LISTA SISTEMÁTICA DAS AVES DE PORTUGAL CONTINENTAL

84

AE

RC

Nom

e co

mu

mN

om

e co

mu

m (

Inglê

s)N

ota

s

OR

DE

M P

OD

ICIP

ED

IFO

RM

ES

Fam

ilia

Pod

icip

edid

ae

Tac

hyba

ptus

ruf

icol

lisA

Mer

gulh

ão-p

eque

noL

ittle

Gre

be

Pod

icep

s cr

ista

tus

AM

ergu

lhão

-de-

poup

aG

reat

Cre

sted

Gre

be

Pod

icep

s au

ritu

sA

*M

ergu

lhão

-de-

pena

chos

Slav

onia

n G

rebe

Prim

eiro

reg

isto

hom

olog

ado:

2 in

ds.,

01.1

1.19

93,e

stuá

riodo

Min

ho (F

.J.A

rcas

et a

l. in

De

Juan

a 19

95).

Pod

icep

s ni

gric

ollis

AC

agar

raz

Bla

ck-n

eck

ed G

rebe

OR

DE

M P

RO

CE

LL

AR

IIF

OR

ME

SF

amíli

a D

iom

edei

dae

Tha

lass

arch

e m

elan

ophr

isA

*A

lbat

roz-

de-s

obra

ncel

haB

lack

-bro

wed

Alb

atro

ssPr

imei

ro r

egis

to:1

ind.

(pro

vave

lmen

te a

d.),

Fev

1983

,B

erle

ngas

,Pen

iche

(L.V

icen

tein

Jara

et a

l.20

07).

Fam

ília

Pro

cella

riid

ae

Ful

mar

us g

laci

alis

A*

Pom

bale

te (d

o N

orte

)N

orth

ern

Ful

mar

Prim

eiro

reg

isto

hom

olog

ado:

1 in

d.,0

4.08

.199

7,Po

nta

daA

tala

ia,A

ljezu

r (C

.Noi

vo,P

.Far

iain

Cos

ta et

al.

2000

);ex

iste

m r

egis

tos

efec

tuad

os a

nter

iorm

ente

ao

func

iona

men

to d

o C

PR.

Bul

wer

ia b

ulw

erii

A*

Alm

a-ne

gra

Bul

wer

's P

etre

lPr

imei

ro r

egis

to:1

ind.

,21.

08.1

987,

ZE

E:4

0º12

’N,

10º1

5’W

,a ca

.100

km W

do

Cab

o M

onde

go (C

.C.M

oore

inD

e Ju

ana

1990

;Far

inha

199

1).

Cal

onec

tris

dio

med

eaA

Cag

arra

Cor

y's

Shea

rwat

er

Puf

finu

s gr

avis

APa

rdel

a-de

-bar

rete

Gre

at S

hear

wat

er

Puf

finu

s gr

iseu

sA

Pard

ela-

pret

aSo

oty

Shea

rwat

er

Puf

finu

s pu

ffinu

sA

Fura

-buc

ho d

o A

tlânt

ico

Man

x S

hear

wat

er

ANUÁRIO ORNITOLÓGICO

85

AE

RC

Nom

e co

mu

mN

om

e co

mu

m (

Inglê

s)N

ota

s

Puf

finu

s m

aure

tani

cus

AFu

ra-b

ucho

das

Bal

eare

sB

alea

ric

Shea

rwat

er

Puf

finu

s as

sim

ilis

A*

Pint

aính

oM

acar

ones

ian

Shea

rwat

erPr

imei

ro r

egis

to:1

ind.

,11.

10.1

987,

Cab

o R

aso,

Cas

cais

(C.C

.Moo

rein

De

Juan

a 19

89;F

arin

ha 1

991)

.

Fam

ília

Hyd

roba

tida

e

Oce

anit

es o

cean

icus

AC

asqu

ilho

Wils

on's

Sto

rm-p

etre

lPr

imei

ro r

egis

to h

omol

ogad

o:30

inds

.,24

.05.

1980

,Cab

oR

aso,

Cas

cais

(C.C

.Moo

re,P

.M.G

uede

sin

De

Juan

a19

89;F

arin

ha 1

991)

;exi

stem

reg

isto

s ef

ectu

ados

ante

riorm

ente

ao

func

iona

men

to d

o C

PR (B

ourn

e &

Nor

ris 1

966)

;os

regi

stos

des

ta e

spéc

ie r

eque

rera

mho

mol

ogaç

ão p

elo

CPR

até

199

8,qu

ando

se

verif

icou

que

a su

a oc

orrê

ncia

em

Por

tuga

l Con

tinen

tal e

ra r

egul

ar.

Pel

agod

rom

a m

arin

aA

*C

alca

-mar

Whi

te-f

aced

Sto

rm-p

etre

lPr

imei

ro r

egis

to:1

ind.

,18.

08.1

988,

ZE

E:3

6º45

’N,

11º4

2’W

,250

km W

SW d

o C

abo

de S

ão V

icen

te (C

.C.

Moo

re,R

.Le

Fur

inD

e Ju

ana

1990

;Far

inha

199

1).

Hyd

roba

tes

pela

gicu

sA

Alm

a-de

-mes

tre

Eur

opea

n St

orm

-pet

rel

Oce

anod

rom

a le

ucor

hoa

APa

ínho

-de-

caud

a-fo

rcad

aL

each

's S

torm

-pet

rel

Prim

eiro

reg

isto

hom

olog

ado:

10-1

5 in

ds.,

01.0

1.19

96,

Pont

a da

Ata

laia

,Alje

zur

(C.N

oivo

et a

l. in

Cos

ta et

al.

1999

);ex

iste

m r

egis

tos

ante

riore

s;os

reg

isto

s de

sta

espé

cie

fora

m h

omol

ogad

os a

té 1

998,

altu

ra e

m q

ue s

e ve

rific

ouqu

e a

sua

ocor

rênc

ia e

m P

ortu

gal C

ontin

enta

l era

reg

ular

.

Oce

anod

rom

a m

onor

his

A*

Paín

ho d

e Sw

inho

eSw

inho

e's

Stor

m-p

etre

lPr

imei

ro r

egis

to:1

ind.

anilh

ado,

27.0

6.19

98,P

onta

da

Alm

aden

a,L

agos

,Far

o (M

.Bol

ton

inC

osta

et a

l.20

00).

Oce

anod

rom

a ca

stro

A*1

Roq

uinh

oM

adei

ran

Stor

m-p

etre

lPr

imei

ro r

egis

to h

omol

ogad

o:1

ind.

,20.

08.1

996,

ZE

E:

36º5

0’N

11º

29’W

(C.C

.Moo

rein

Cos

ta et

al.

1999

);es

taes

péci

e ni

dific

a na

s ilh

as B

erle

ngas

e F

arilh

ões

(nid

ifica

ção

conf

irm

ada

apen

as e

m J

ulho

de

1980

;Tei

xeira

& M

oore

1983

);a

sua

ocor

rênc

ia f

ora

dos

loca

is d

e re

prod

ução

ém

uito

rar

a e,

port

anto

,for

a de

sses

loca

is (a

pena

s),o

s se

usre

gist

os c

arec

em d

e ho

mol

ogaç

ão p

elo

CPR

.

LISTA SISTEMÁTICA DAS AVES DE PORTUGAL CONTINENTAL

1E

xce

pto

aves

obs

erva

das

na m

ão n

as B

erle

ngas

ou

nos

Far

ilhõe

s.

86

AE

RC

Nom

e co

mu

mN

om

e co

mu

m (

Inglê

s)N

ota

s

OR

DE

M P

EL

EC

AN

IFO

RM

ES

Fam

ília

Pha

etho

ntid

ae

Pha

etho

n ae

ther

eus

A*

Rab

ijunc

oR

ed-b

illed

Tro

picb

ird

Prim

eiro

reg

isto

:1 s

ubad

ulto

,13.

08.1

988,

ZE

E:3

7º37

’N,

10º3

8’W

,162

km W

do

Cab

o Sa

rdão

(C.C

.Moo

re in

De

Juan

a 19

90,M

oore

199

0a).

Fam

ília

Sulid

ae

Sula

leu

coga

ster

A*

Alc

atra

z-pa

rdo

Bro

wn

Boo

byPr

imei

ro r

egis

to:1

adu

lto,2

7.07

-20.

08.1

996,

Pont

a da

Pied

ade,

Lag

os (C

.Noi

vo et

al.

inC

osta

et a

l.19

99).

Mor

us b

assa

nus

AA

lcat

raz

(do

Nor

te)

Nor

ther

n G

anne

t

Fam

ília

Pha

lacr

ocor

acid

ae

Pha

lacr

ocor

ax c

arbo

AC

orvo

-mar

inho

(-co

mum

)G

reat

Cor

mor

ant

Pha

lacr

ocor

ax a

rist

otel

isA

Gal

heta

Eur

opea

n Sh

ag

OR

DE

M C

ICO

NII

FO

RM

ES

Fam

ília

Ard

eida

e

Bot

auru

s st

ella

ris

AA

beto

uro

(-co

mum

)G

reat

Bit

tern

Ixob

rych

us m

inut

usA

Gar

çote

(-co

mum

)L

ittle

Bit

tern

Nyc

tico

rax

nyc

tico

rax

AG

oraz

Bla

ck-c

row

ned

Nig

ht H

eron

Ard

eola

ral

loid

esA

Papa

-rat

os (-

com

um)

Squa

cco

Her

on

Bub

ulcu

s ib

isA

Car

race

iroC

attle

Egr

et

ANUÁRIO ORNITOLÓGICO

87

AE

RC

Nom

e co

mu

mN

om

e co

mu

m (

Inglê

s)N

ota

s

Egr

etta

gul

aris

A*

Gar

ça-d

os-r

ecife

sW

este

rn R

eef

Egr

etPr

imei

ro r

egis

to:1

ind.

fase

esc

ura,

18.0

5.19

95,C

astr

oM

arim

(A.S

ever

o et

al.

inC

osta

et a

l.19

97).

Egr

etta

gar

zett

aA

Gar

ça-b

ranc

a-pe

quen

aL

ittle

Egr

et

Cas

mer

odiu

s al

bus

AG

arça

-bra

nca-

gran

deG

reat

Egr

et

Ard

ea c

iner

eaA

Gar

ça-r

eal (

-com

um)

Gre

y H

eron

Ard

ea p

urpu

rea

AG

arça

-impe

rial

Pur

ple

Her

on

Fam

ília

Cic

onii

dae

Cic

onia

nig

raA

Ceg

onha

-pre

taB

lack

Sto

rk

Cic

onia

cic

onia

AC

egon

ha-b

ranc

aW

hite

Sto

rk

Fam

ília

Thr

eski

orni

thid

ae

Ple

gadi

s fa

lcin

ellu

sA

Íbis

-pre

toG

loss

y Ib

is

Pla

tale

a le

ucor

odia

AC

olhe

reiro

Eur

asia

n Sp

oonb

ill

OR

DE

M P

HO

EN

ICO

PT

ER

IFO

RM

ES

Fam

ília

Pho

enic

opte

rida

e

Pho

enic

opte

rus

rose

usA

Flam

ingo

(-co

mum

)G

reat

er F

lam

ingo

OR

DE

M A

CC

IPIT

RIF

OR

ME

S

Fam

ília

Acc

ipit

rida

e

Per

nis

apiv

orus

AB

útio

-ves

peiro

(-oc

iden

tal)

Eur

opea

n H

oney

-buz

zard

LISTA SISTEMÁTICA DAS AVES DE PORTUGAL CONTINENTAL

88

AE

RC

Nom

e co

mu

mN

om

e co

mu

m (

Inglê

s)N

ota

s

Ela

nus

caer

uleu

sA

Pene

ireiro

-cin

zent

oB

lack

-sho

ulde

red

Kit

e

Milvu

s m

igra

nsA

Milh

afre

-pre

toB

lack

Kit

e

Milvu

s m

ilvu

sA

Milh

afre

-rea

lR

ed K

ite

Hal

iaee

tus

albi

cilla

B*

Piga

rgo

(-co

mum

)W

hite

-tai

led

Eag

leU

m e

xem

plar

dep

osita

do n

o M

useu

Boc

age,

dest

ruíd

o no

incê

ndio

de

1978

(1 in

d.ab

atid

o,04

.10.

1902

,Cas

cais

);re

ferid

o in

icia

lmen

te p

elo

Rei

D.C

arlo

s (o

pro

váve

lca

ptor

),e

mai

s ta

rde

exam

inad

o de

talh

adam

ente

por

Soar

es (1

970)

.

Gyp

aetu

s ba

rbat

usB

*B

rita-

osso

sL

amm

erge

ier

Exi

stem

2 e

xem

plar

es n

o M

useu

de

Coi

mbr

a:1

mac

ho e

1fê

mea

,cap

tura

dos

no R

io G

uadi

ana,

Junh

o 18

88(T

hem

ido

1933

);pr

esen

tes

no m

esm

o m

useu

à d

ata

dest

etr

abal

ho;v

er ta

mbé

m C

atry

199

9.

Neo

phro

n pe

rcno

pter

usA

Brit

ango

Egy

ptia

n V

ultu

re

Gyp

s fu

lvus

AG

rifo

(-co

mum

)E

uras

ian

Gri

ffon

Vul

ture

Gyp

s ru

eppe

llii

A*

Grif

o-pe

drês

Rüp

pell'

s G

riffo

n V

ultu

rePr

imei

ro r

egis

to h

omol

ogad

o:1

ad.,

26.0

5-11

-06.

1992

,B

arra

gem

de

Ced

ilho,

Esp

anha

;J.H

erná

ndez

et a

l. in

De

Juan

a 19

94;C

osta

& F

arin

ha 1

994)

;prim

eiro

reg

isto

hom

olog

ado

pelo

CPR

:1 in

d.(p

rov.

2.º

ano)

,20.

08.1

993,

Rib

.de

Nis

a,Po

rtal

egre

(M.P

imen

tain

Cos

ta et

al.

2003

).

Aeg

ypiu

s m

onac

hus

AA

butr

e-pr

eto

Mon

k V

ultu

re

Cir

caet

us g

allic

usA

Águ

ia-c

obre

iraSh

ort-

toed

Eag

le

Cir

cus

aeru

gino

sus

guia

-sap

eira

Eur

asia

n M

arsh

Har

rier

Cir

cus

cyan

eus

AT

arta

ranh

ão-c

inze

nto

Hen

Har

rier

Cir

cus

pyga

rgus

guia

-caç

adei

raM

onta

gu's

Har

rier

ANUÁRIO ORNITOLÓGICO

89

AE

RC

Nom

e co

mu

mN

om

e co

mu

m (

Inglê

s)N

ota

s

Acc

ipit

er g

enti

lisA

Aço

r (-

com

um)

Nor

ther

n G

osha

wk

Acc

ipit

er n

isus

AG

aviã

o (-

com

um)

Eur

asia

n Sp

arro

wha

wk

But

eo b

uteo

guia

-de-

asa-

redo

nda

Com

mon

Buz

zard

Aqu

ila c

lang

aA

guia

-mal

hada

Gre

ater

Spo

tted

Eag

lePr

imei

ro r

egis

to h

omol

ogad

o:1

juv.

,17.

03.1

998,

Bat

e-O

relh

as,e

stuá

rio d

o Te

jo (R

.Mat

ias,

M.J

.Car

valh

oin

Cos

ta et

al.

2003

);ex

iste

m a

inda

reg

isto

s ef

ectu

ados

no

séc.

XIX

em

rev

isão

pel

o C

PR.

Aqu

ila a

dalb

erti

guia

-impe

rial (

-ibér

ica)

Span

ish

Impe

rial

Eag

le

Aqu

ila c

hrys

aeto

sA

Águ

ia-r

eal

Gol

den

Eag

le

Hie

raae

tus

penn

atus

guia

-cal

çada

Boo

ted

Eag

le

Hie

raae

tus

fasc

iatu

sA

Águ

ia-p

erdi

guei

raB

onel

li's

Eag

le

Fam

ília

Pan

dion

idae

Pan

dion

hal

iaet

usA

Águ

ia-p

esqu

eira

Osp

rey

OR

DE

M F

AL

CO

NIF

OR

ME

S

Fam

ília

Fal

coni

dae

Fal

co n

aum

anni

AFr

ance

lho

Les

ser

Kes

trel

Fal

co t

innu

ncul

usA

Pene

ireiro

Com

mon

Kes

trel

Fal

co v

espe

rtin

usA

*Fa

lcão

-ves

pert

ino

Red

-foo

ted

Fal

con

Prim

eiro

reg

isto

hom

olog

ado:

1 m

acho

(1.º

Ver

ão),

05.0

9.20

04,S

ão M

arco

s da

Ata

boei

ra,C

astr

o V

erde

(J.

Mud

dem

anin

Elia

s et

al.

2006

);ex

iste

m r

egis

tos

ante

riore

snã

o su

bmet

idos

ao

CPR

.

Fal

co c

olum

bari

usA

Esm

erilh

ãoM

erlin

LISTA SISTEMÁTICA DAS AVES DE PORTUGAL CONTINENTAL

90

AE

RC

Nom

e co

mu

mN

om

e co

mu

m (

Inglê

s)N

ota

s

Fal

co s

ubbu

teo

gea

Eur

asia

n H

obby

Fal

co e

leon

orae

AFa

lcão

-da-

rain

haE

leon

ora'

s F

alco

n

Fal

co p

ereg

rinu

sA

Falc

ão-p

ereg

rino

Per

egri

ne F

alco

n

OR

DE

M G

RU

IFO

RM

ES

Fam

ília

Tur

nici

dae

Tur

nix

syl

vati

caB

*To

irão

(-do

-mat

o)Sm

all

But

tonq

uail

Est

a es

péci

e oc

orria

em

Por

tuga

l Con

tinen

tal,

onde

não

era

rara

,até

ao

iníc

io d

o sé

c.X

X (p

or e

xem

plo,

Tai

t 192

4);

tend

o so

frid

o um

impo

rtan

te d

eclín

io p

opul

acio

nal,

osúl

timos

reg

isto

s co

nfir

mad

os d

atam

dos

ano

s 19

40,

cons

ider

ando

-se

actu

alm

ente

ext

into

(ver

Cat

ry 1

999)

;ac

tual

men

te e

xist

em a

lgun

s ex

empl

ares

cap

tura

dos

emPo

rtug

al C

ontin

enta

l em

mus

eus

(p.e

x.vá

rios

no M

useu

de C

oim

bra)

.

Fam

ília

Ral

lidae

Ral

lus

aqua

ticu

sA

Fran

go-d

’águ

a (-

com

um)

Wat

er R

ail

Por

zana

por

zana

AFr

anga

-d’á

gua-

mal

hada

Spot

ted

Cra

ke

Por

zana

pus

illa

A*

Fran

ga-d

’águ

a-pe

quen

aB

aillo

n's

Cra

ke

O e

stat

uto

actu

al d

esta

esp

écie

em

Por

tuga

l é in

cert

o;os

regi

stos

mai

s re

cent

es c

onhe

cido

s sã

o os

ref

erid

os p

orR

ufin

o (1

989)

e p

or M

oore

& N

eves

(200

1);e

mbo

ra n

opa

ssad

o te

nha

sido

mai

s co

mum

é p

ossí

vel q

ue s

een

cont

re e

xtin

ta c

omo

espé

cie

nidi

fican

te (v

er C

atry

1999

).

Cre

x c

rex

A*

Cod

orni

zão

Cor

n C

rak

ePr

imei

ro r

egis

to h

omol

ogad

o:1

ind.

abat

ido,

08.1

0.19

98,

Ingr

ina,

Vila

do

Bis

po,F

aro

(J.C

osta

inC

osta

et a

l.20

05);

exis

tem

reg

isto

s ef

ectu

ados

ant

erio

rmen

te a

ofu

ncio

nam

ento

do

CPR

.

ANUÁRIO ORNITOLÓGICO

91

AE

RC

Nom

e co

mu

mN

om

e co

mu

m (

Inglê

s)N

ota

s

Gal

linul

a ch

loro

pus

AG

alin

ha-d

’águ

a (-

com

um)

Com

mon

Moo

rhen

Por

phyr

io a

lleni

A*

Cam

ão-p

eque

noA

llen'

s G

allin

ule

Prim

eiro

reg

isto

hom

olog

ado:

1 in

d.(p

ossi

velm

ente

1.º

Inve

rno)

mor

to (p

ossi

velm

ente

hav

ia m

ais

de 3

mes

es),

24.0

4.19

90,R

ia d

e A

lvor

,Far

o (P

.Har

ris in

De

Juan

a19

96);

exis

te 1

reg

isto

ant

erio

r (1

ind.

,31.

05.1

973,

Rib

eira

de A

lmur

o,M

onfo

rte,

Port

aleg

re;S

acar

rão

& S

oare

s19

79).

Por

phyr

io p

orph

yrio

AC

3C

amão

(-co

mum

)P

urpl

e G

allin

ule

Ful

ica

atra

AG

alei

rão

(-co

mum

)C

omm

on C

oot

Ful

ica

amer

ican

aA

*G

alei

rão-

amer

ican

oA

mer

ican

Coo

tPr

imei

ro r

egis

to:1

ind.

(1.º

Inve

rno)

,17.

09.1

992,

Lud

o,Fa

ro (G

.Vow

les

inD

e Ju

ana

1994

;Cos

ta &

Far

inha

199

4).

Ful

ica

cris

tata

A*

Gal

eirã

o-de

-cris

taR

ed-k

nobb

ed C

oot

Prim

eiro

reg

isto

hom

olog

ado:

1 ad

.,11

.09.

1995

,Lag

oa d

eM

ira,A

veiro

(J.P

etro

nilh

o,C

.Dia

sin

Cos

ta et

al.

1997

);ex

iste

m r

egis

tos

efec

tuad

os a

nter

iorm

ente

ao

func

iona

men

to d

o C

PR.

Fam

ília

Gru

idae

Gru

s gr

usA

Gro

u (-

com

um)

Com

mon

Cra

ne

Fam

ília

Oti

dida

e

Tet

rax

tet

rax

ASi

são

Lit

tle

Bus

tard

Oti

s ta

rda

AA

beta

rda

(-gr

ande

)G

reat

Bus

tard

LISTA SISTEMÁTICA DAS AVES DE PORTUGAL CONTINENTAL

92

AE

RC

Nom

e co

mu

mN

om

e co

mu

m (

Inglê

s)N

ota

s

OR

DE

M C

HA

RA

DR

IIF

OR

ME

S

Fam

ília

Hae

mat

opod

idae

Hae

mat

opus

ost

rale

gus

AO

stra

ceiro

(-co

mum

)E

uras

ian

Oys

terc

atch

er

Fam

ília

Rec

urvi

rost

rida

e

Him

anto

pus

him

anto

pus

APe

rnilo

ngo

(-co

mum

)B

lack

-win

ged

Stilt

Rec

urvi

rost

ra a

vose

tta

AA

lfaia

te (-

com

um)

Pie

d A

voce

t

Fam

ília

Bur

hini

dae

Bur

hinu

s oe

dicn

emus

AA

lcar

avão

(-co

mum

)St

one-

curl

ew

Fam

ília

Gla

reol

idae

Cur

sori

us c

urso

rA

*C

orre

deira

(-co

mum

)C

ream

-col

oure

d C

ours

erPr

imei

ro r

egis

to h

omol

ogad

o:1

ind.

(adu

lto),

06.0

5.19

87,

Car

rapa

teira

,Vila

do

Bis

po,F

aro

(R.G

ohie

rin

De

Juan

a19

91,F

arin

ha &

Cos

ta 1

993)

;exi

ste

1 re

gist

o an

terio

r (1

ind.

abat

ido,

04.1

0.19

28,L

eça

da P

alm

eira

,Por

to;R

eis

Júni

or 1

931)

.

Gla

reol

a pr

atin

cola

APe

rdiz

-do-

mar

(-co

mum

)C

olla

red

Pra

tinc

ole

Fam

ília

Cha

radr

iida

e

Cha

radr

ius

dubi

usA

Bor

relh

o-pe

quen

o-de

-col

eira

Lit

tle

Plo

ver

Cha

radr

ius

hiat

icul

aA

Bor

relh

o-gr

ande

-de-

cole

iraR

inge

d P

love

r

Cha

radr

ius

voci

feru

sA

*B

orre

lho-

de-c

olei

ra-d

upla

Kill

deer

Prim

eiro

reg

isto

:1 a

d.,2

8.02

.199

8,A

zam

buja

,Lis

boa

(R.

Tom

é et

al.

inC

osta

et a

l.20

00).

ANUÁRIO ORNITOLÓGICO

93

AE

RC

Nom

e co

mu

mN

om

e co

mu

m (

Inglê

s)N

ota

s

Cha

radr

ius

alex

andr

inus

AB

orre

lho-

de-c

olei

ra-

Ken

tish

Plo

ver

-inte

rrom

pida

Cha

radr

ius

mon

golu

sA

*B

orre

lho-

pequ

eno-

de-

Les

ser

Sand

Plo

ver

Prim

eiro

reg

isto

:1 in

d.,1

2-15

.08.

2003

,Mitr

ena,

estu

ário

-col

ar-r

uivo

do S

ado

(J.M

inis

tro

et a

l.in

Elia

s et

al.

2005

).

Cha

radr

ius

mor

inel

lus

AB

orre

lho-

ruiv

oE

uras

ian

Dot

tere

l

Plu

vial

is f

ulva

A*

Tar

ambo

la-d

oura

da-s

iber

iana

Pac

ific

Gol

den

Plo

ver

Prim

eiro

reg

isto

:1 in

d.(p

ossi

v.2.

º V

erão

),12

,13,

17.0

8.20

05,s

alin

as d

e V

asa

Saco

s,es

tuár

io d

o Te

jo (C

.C.

Moo

re et

al.

inJa

ra et

al.

2007

).

Plu

vial

is d

omin

ica

A*

Bat

uiru

çuA

mer

ican

Gol

den

Plo

ver

Prim

eiro

reg

isto

:1 a

d.,0

7.10

.198

9,Pa

ncas

,est

uário

do

Tejo

(C.C

.Moo

re in

De

Juan

a 19

91;F

arin

ha &

Cos

ta19

93).

Plu

vial

is a

pric

aria

AT

aram

bola

-dou

rada

(-co

mum

)E

urop

ean

Gol

den

Plo

ver

Plu

vial

is s

quat

arol

aA

Tar

ambo

la-c

inze

nta

Gre

y P

love

r

Van

ellu

s gr

egar

ius

A*

Abi

be-s

ociá

vel

Soci

able

Lap

win

gPr

imei

ro re

gist

o:1

ind.

,21-

24.1

0.19

95,L

agoa

de

Sant

o A

ndré

,Sa

ntia

go d

o C

acém

(C.C

.Moo

re et

al.

inC

osta

et a

l.19

97).

Van

ellu

s va

nellu

sA

Abi

be (-

com

um)

Nor

ther

n L

apw

ing

Fam

ília

Scol

opac

idae

Cal

idri

s ca

nutu

sA

Seix

oeira

(-co

mum

)R

ed K

not

Cal

idri

s al

baA

Pilri

to-d

as-p

raia

sSa

nder

ling

Cal

idri

s pu

silla

A*

Pilri

to-r

aste

irinh

oSe

mip

alm

ated

San

dpip

erPr

imei

ro r

egis

to:1

ind.

anilh

ado,

18.1

0.19

89,R

ia d

e A

lvor

,Fa

ro (P

.Har

ris,C

.Jac

kson

inD

e Ju

ana

et a

l.19

94;C

osta

&Fa

rinha

199

4).

Cal

idri

s m

inut

aA

Pilri

to-p

eque

noL

ittle

Stin

t

Cal

idri

s te

mm

inck

iiA

Pilri

to d

e Te

mm

inck

Tem

min

ck's

Sti

nt

LISTA SISTEMÁTICA DAS AVES DE PORTUGAL CONTINENTAL

94

AE

RC

Nom

e co

mu

mN

om

e co

mu

m (

Inglê

s)N

ota

s

Cal

idri

s fu

scic

ollis

A*

Pilri

to-d

e-ur

opíg

io-b

ranc

oW

hite

-rum

ped

Sand

pipe

rPr

imei

ro r

egis

to:1

juv.

,24-

25.1

0.19

99,p

orto

de

Peni

che,

Lei

ria (C

.C.M

oore

,H.C

osta

inC

osta

et a

l.20

03;M

oore

2001

).

Cal

idri

s m

elan

otos

A*

Pilri

to-d

e-co

lete

Pec

tora

l Sa

ndpi

per

Prim

eiro

reg

isto

:1 in

d.,2

7-28

.09.

1980

,sal

inas

de

Vas

aSa

cos,

estu

ário

do

Tejo

(C.C

.Moo

re in

De

Juan

a 19

89;

Farin

ha 1

991)

.

Cal

idri

s fe

rrug

inea

APi

lrito

-de-

bico

-com

prid

oC

urle

w S

andp

iper

Cal

idri

s m

arit

ima

APi

lrito

-esc

uro

Pur

ple

Sand

pipe

r

Cal

idri

s al

pina

APi

lrito

-de-

peito

-pre

toD

unlin

Lim

icol

a fa

lcin

ellu

sA

*Pi

lrito

-de-

bico

-gro

sso

Bro

ad-b

illed

San

dpip

erPr

imei

ro r

egis

to h

omol

ogad

o:1

ad.,

25.0

4.19

97,E

TA

R d

eM

onte

negr

o,Fa

ro (A

.Boo

th et

al.

inC

osta

et a

l.20

00);

exis

tem

reg

isto

s an

terio

res

ao f

unci

onam

ento

do

CPR

(prim

eiro

reg

isto

:1 in

d.ab

atid

o,08

.10.

1914

,con

fluê

ncia

da R

ib.d

e Fr

ades

com

o R

io A

ve;R

eis

Júni

or 1

931)

.

Try

ngit

es s

ubru

ficol

lis

A*

Pilri

to-a

cane

lado

Buf

f-br

east

ed S

andp

iper

Prim

eiro

reg

isto

:1 ju

v.,2

5.09

.199

0,R

ia d

e A

lvor

,Far

o (P

.H

arris

inD

e Ju

ana

et a

l.19

96;C

osta

& F

arin

ha 1

996)

.

Phi

lom

achu

s pu

gnax

AC

omba

tent

eR

uff

Lym

nocr

ypte

s m

inim

usA

Nar

ceja

-gal

ega

Jack

Sni

pe

Gal

linag

o ga

llina

goA

Nar

ceja

(-co

mum

)C

omm

on S

nipe

Gal

linag

o m

edia

A*

Nar

ceja

-rea

lG

reat

Sni

pePr

imei

ro r

egis

to h

omol

ogad

o:1

ind.

abat

ido,

23.0

2.19

97,

Her

dade

dos

Far

tos,

Évo

ra (C

.Per

eira

inC

osta

et a

l.20

03);

exis

tem

reg

isto

s an

terio

res

ao f

unci

onam

ento

do

CPR

(ver

por

exem

plo

Rei

s Jú

nior

193

1).

Lim

nodr

omus

sco

lopa

ceus

A*

Maç

aric

o-de

-bic

o-co

mpr

ido

Lon

g-bi

lled

Dow

itch

erPr

imei

ro r

egis

to:1

ind.

,17.

02.1

992,

Panc

as,e

stuá

rio d

o Te

jo(C

.C.M

oore

,P.H

olt i

nD

e Ju

ana

et a

l 19

94;C

osta

&Fa

rinha

199

4;M

oore

199

6a).

Scol

opax

rus

tico

laA

Gal

inho

la (-

com

um)

Eur

asia

n W

oodc

ock

ANUÁRIO ORNITOLÓGICO

95

AE

RC

Nom

e co

mu

mN

om

e co

mu

m (

Inglê

s)N

ota

s

Lim

osa

lim

osa

AM

ilher

ango

Bla

ck-t

aile

d G

odw

it

Lim

osa

lapp

onic

aA

Fuse

loB

ar-t

aile

d G

odw

it

Num

eniu

s ph

aeop

usA

Maç

aric

o-ga

lego

Whi

mbr

el

Num

eniu

s ar

quat

aA

Maç

aric

o-re

alE

uras

ian

Cur

lew

Bar

tram

ia l

ongi

caud

aA

*M

açar

ico-

do-c

ampo

Upl

and

Sand

pipe

rPr

imei

ro r

egis

to h

omol

ogad

o:1

ind.

,22-

23.0

9.19

99,L

udo,

Faro

(J.M

inis

tro.

M.M

ende

sin

Cos

ta et

al.

2003

);ex

iste

um r

egis

to p

révi

o ef

ectu

ado

em 1

2.10

.193

2 (R

eis

Júni

or,

s/ d

ata)

.

Tri

nga

eryt

hrop

usA

Pern

a-ve

rmel

ha-b

asta

rdo

Spot

ted

Red

shan

k

Tri

nga

tota

nus

APe

rna-

verm

elha

(-co

mum

)C

omm

on R

edsh

ank

Tri

nga

stag

nati

lisA

*Pe

rna-

verd

e-fin

oM

arsh

San

dpip

erPr

imei

ro r

egis

to h

omol

ogad

o:1

ind.

,30.

03.1

995,

Boc

as d

ePa

lma,

estu

ário

do

Sado

(R.R

ufin

o,R

.Nev

esin

Cos

ta et

al.

1997

);ex

iste

m r

egis

tos

efec

tuad

os a

nter

iorm

ente

ao

func

iona

men

to d

o C

PR.

Tri

nga

nebu

lari

aA

Pern

a-ve

rde

(-co

mum

)C

omm

on G

reen

shan

k

Tri

nga

mel

anol

euca

A*

Pern

a-am

arel

a-gr

ande

Gre

ater

Yel

low

legs

Prim

eiro

reg

isto

:1 in

d.,1

3.10

.199

5,sa

linas

da

Com

port

a,es

tuár

io d

o Sa

do (R

.Ruf

ino

inC

osta

et a

l.19

97).

Tri

nga

flavi

pes

A*

Pern

a-am

arel

a-pe

quen

oL

esse

r Y

ello

wle

gsPr

imei

ro r

egis

to:1

ad.

,07.

01.1

990,

Panc

as,e

stuá

rio d

oTe

jo (C

.C.M

oore

inD

e Ju

ana

1992

;Far

inha

& C

osta

1993

).

Tri

nga

solit

aria

A*

Maç

aric

o-so

litár

ioSo

litar

y Sa

ndpi

per

Prim

eiro

reg

isto

:1 in

d.,2

6.06

.198

9,R

ia d

e A

lvor

,Far

o (P

.L

.Cal

law

ay in

De

Juan

a 19

94;C

osta

& F

arin

ha 1

994)

.

Tri

nga

ochr

opus

AM

açar

ico-

biqu

e-bi

que

Gre

en S

andp

iper

Tri

nga

glar

eola

AM

açar

ico-

de-d

orso

-mal

hado

Woo

d Sa

ndpi

per

Xen

us c

iner

eus

A*

Maç

aric

o-so

vela

Ter

ek S

andp

iper

Prim

eiro

reg

isto

:1 in

d.,3

0.05

.200

0,R

ia d

e A

lvor

,Far

o (S

.M

ahoo

d,J.

Kay

e in

Cos

ta et

al.

2003

).

LISTA SISTEMÁTICA DAS AVES DE PORTUGAL CONTINENTAL

96

AE

RC

Nom

e co

mu

mN

om

e co

mu

m (

Inglê

s)N

ota

s

Act

itis

hyp

oleu

cos

AM

açar

ico-

das-

roch

asC

omm

on S

andp

iper

Act

itis

mac

ular

ius

A*

Maç

aric

o-pi

ntad

oSp

otte

d Sa

ndpi

per

Prim

eiro

reg

isto

:1 in

d.,0

4.01

-28.

02.1

995,

Her

dade

do

Pinh

eiro

,est

uário

do

Sado

(C.C

.Moo

rein

Cos

ta et

al.

1997

;Moo

re 1

996b

).

Are

nari

a in

terp

res

AR

ola-

do-m

arR

uddy

Tur

nsto

ne

Pha

laro

pus

tric

olor

A*

Pisa

-n’á

gua

Wils

on's

Pha

laro

pePr

imei

ro r

egis

to:1

ind.

,09-

11.0

4.19

88,C

astr

o M

arim

,Fa

ro (C

.C.M

oore

,P.H

olt i

nD

e Ju

ana

1990

;Far

inha

1991

).

Pha

laro

pus

loba

tus

A*

Fala

ropo

-de-

bico

-fin

oR

ed-n

eck

ed P

hala

rope

Prim

eiro

reg

isto

hom

olog

ado:

1 ju

v.,2

8.04

-09.

05.2

001,

mar

inha

s da

Sar

agoç

a,es

tuár

io d

o Te

jo (C

.C.M

oore

et a

l.

inE

lias

et a

l.20

05);

os r

egis

tos

dest

a es

péci

e pa

ssar

am a

requ

erer

hom

olog

ação

pel

o C

PR a

pena

s em

200

3,ex

istin

do r

egis

tos

ante

riore

s.

Pha

laro

pus

fulica

rius

AFa

laro

po-d

e-bi

co-g

ross

oG

rey

Pha

laro

pePr

imei

ro r

egis

to h

omol

ogad

o:2

inds

.,31

.08.

1991

,sal

inas

junt

o ao

aer

opor

to d

e Fa

ro,F

aro

(H.K

lem

ola

inC

osta

etal

.19

99);

exis

tem

reg

isto

s an

terio

res;

os r

egis

tos

dest

aes

péci

e fo

ram

hom

olog

ados

até

199

8,al

tura

em

que

se

verif

icou

que

a s

ua o

corr

ênci

a em

Por

tuga

l Con

tinen

tal

era

regu

lar.

Fam

ília

Ster

cora

riid

ae

Ster

cora

rius

pom

arin

usA

Mol

eiro

do

Árc

tico

Pom

arin

e Sk

ua

Ster

cora

rius

par

asit

icus

AM

olei

ro-p

eque

noA

rcti

c Sk

ua

Ster

cora

rius

lon

gica

udus

A*

Mol

eiro

-rab

ilong

oL

ong-

taile

d Sk

uaPr

imei

ro r

egis

to h

omol

ogad

o:4

inds

.(1

ad.,

3 ju

vs.),

22.0

8.19

90,C

abo

Ras

o,C

asca

is,L

isbo

a (C

.C.M

oore

inD

eJu

ana

1992

);ex

iste

m r

egis

tos

ante

riore

s ao

fun

cion

amen

todo

CPR

(prim

eiro

reg

isto

pub

licad

o em

Bou

rne

& N

orris

1966

).

Ster

cora

rius

sk

uaA

Alc

aide

(do

Nor

te)

Gre

at S

kua

ANUÁRIO ORNITOLÓGICO

97

AE

RC

Nom

e co

mu

mN

om

e co

mu

m (

Inglê

s)N

ota

s

Fam

ília

Lar

idae

Lar

us m

elan

ocep

halu

sA

Gai

vota

-de-

cabe

ça-p

reta

Med

iter

rane

an G

ull

Lar

us a

tric

illa

A*

Gai

vota

-ale

gre

Lau

ghin

g G

ull

Prim

eiro

reg

isto

hom

olog

ado:

1 in

d.(1

.º In

vern

o),1

4-21

.01.

1996

,Car

cave

los,

Cas

cais,

Lis

boa

(C.C

.Moo

re,P

.H

olti

nC

osta

et a

l.19

99);

exis

te u

m r

egis

to a

nter

ior

aofu

ncio

nam

ento

do

CPR

:1 in

d.(1

.º V

erão

),06

.06.

1981

,Po

rto

(Pre

isw

erk

1981

).

Lar

us p

ipix

can

A*

Gai

vota

-das

-pra

daria

sF

rank

lin's

Gul

lPr

imei

ro r

egis

to:1

ad.

,14-

19.0

3.20

03,a

terr

o sa

nitá

rio d

ePa

lmel

a (P

.Roc

k et

al.

inE

lias

et a

l.20

05).

Lar

us m

inut

usA

Gai

vota

-peq

uena

Lit

tle

Gul

l

Lar

us s

abin

iA

*G

aivo

ta d

e Sa

bine

Sabi

ne's

Gul

lPr

imei

ro r

egis

to h

omol

ogad

o:1

ad.,

24.0

5.19

80,C

abo

Ras

o,C

asca

is (C

.C.M

oore

,P.M

.Gue

des

inD

e Ju

ana

1989

;Fa

rinha

199

1);e

xist

em r

egis

tos

efec

tuad

os a

nter

iorm

ente

ao f

unci

onam

ento

do

CPR

(por

exe

mpl

o,B

ourn

e &

Nor

ris 1

966)

.

Lar

us p

hila

delp

hia

A*

Gui

ncho

-am

eric

ano

Bon

apar

te's

Gul

lPr

imei

ro r

egis

to:1

ad.

,28.

02-0

8.04

.199

0,C

arca

velo

s,C

asca

is,L

isbo

a (C

.C.M

oore

et a

l.in

De

Juan

a 19

92,

Farin

ha &

Cos

ta 1

993)

.

Lar

us r

idib

undu

sA

Gui

ncho

(-co

mum

)B

lack

-hea

ded

Gul

l

Lar

us g

enei

A*

Gai

vota

-de-

bico

-fin

oSl

ende

r-bi

lled

Gul

lPr

imei

ro r

egis

to h

omol

ogad

o:1

ad.,

06.0

5.19

95,L

agoa

de

Sant

o A

ndré

,San

tiago

do

Cac

ém (C

.C.M

oore

inC

osta

etal

.19

97);

exis

tem

reg

isto

s an

terio

res

ao f

unci

onam

ento

do

CPR

.

Lar

us a

udou

inii

AG

aivo

ta d

e A

udou

inA

udou

in's

Gul

lPr

imei

ro r

egis

to h

omol

ogad

o:1

juv.

,21.

07.1

995,

Ria

de

Alv

or,F

aro

(M.B

olto

nin

Cos

ta et

al.

1997

);ex

iste

m a

inda

regi

stos

ant

erio

res

(des

de o

séc

.XIX

);os

reg

isto

s de

sta

espé

cie

fora

m h

omol

ogad

os a

té 1

998,

altu

ra e

m q

ue s

eve

rific

ou q

ue a

sua

oco

rrên

cia

em P

ortu

gal C

ontin

enta

ler

a re

gula

r.

LISTA SISTEMÁTICA DAS AVES DE PORTUGAL CONTINENTAL

98

AE

RC

Nom

e co

mu

mN

om

e co

mu

m (

Inglê

s)N

ota

s

Lar

us d

elaw

aren

sis

AG

aivo

ta-d

e-bi

co-r

isca

doR

ing-

bille

d G

ull

Prim

eiro

reg

isto

hom

olog

ado:

1 in

d.(1

.º In

vern

o),

20.1

1.19

88,C

abo

Ras

o,C

asca

is (C

.C.M

oore

inD

e Ju

ana

1990

;Far

inha

199

1);e

xist

em r

egis

tos

ante

riore

s (p

rimei

rore

gist

o:1

ind.

(1.º

Inve

rno)

,12.

04.1

981,

Peni

che,

Lei

ria;

Moo

re 1

983)

;os

regi

stos

des

ta e

spéc

ie f

oram

hom

olog

ados

até

200

2,al

tura

em

que

se

verif

icou

que

asu

a oc

orrê

ncia

em

Por

tuga

l Con

tinen

tal e

ra r

egul

ar.

Lar

us c

anus

AFa

meg

oM

ew G

ull

Lar

us f

uscu

sA

Gai

vota

-d’a

sa-e

scur

aL

esse

r B

lack

-bac

ked

Gul

l

Lar

us a

rgen

tatu

sA

*G

aivo

ta-p

rate

ada

(-gr

ande

)H

erri

ng G

ull

Prim

eiro

reg

isto

hom

olog

ado:

1 ad

.,12

.03.

2003

,Fig

ueira

da F

oz,C

oim

bra

(P.R

ock

inJa

ra et

al.

2007

);ex

iste

mre

gist

os a

nter

iore

s;os

reg

isto

s de

sta

espé

cie

com

eçar

am a

ser

hom

olog

ados

pel

o C

PR e

m 2

004

de f

orm

a a

tent

ares

tabe

lece

r o

seu

padr

ão d

e oc

orrê

ncia

rea

l;pa

rece

ser

uma

espé

cie

mui

to r

ara

em P

ortu

gal C

ontin

enta

l.

Lar

us s

mit

hson

ianu

sA

*G

aivo

ta-p

rate

ada-

amer

ican

aA

mer

ican

Her

ring

Gul

lPr

imei

ro r

egis

to:1

ind.

(1.º

Inve

rno)

,30-

31.1

2.19

92,R

iade

Alv

or,F

aro

(C.C

.Moo

re et

al.

inD

e Ju

ana

1995

,Cos

ta&

Far

inha

199

5,M

oore

199

4a,1

994b

).

Lar

us m

icha

helli

sA

Gai

vota

-de-

pata

s-am

arel

asY

ello

w-l

egge

d G

ull

Lar

us g

lauc

oide

sA

*G

aivo

ta-b

ranc

aIc

elan

d G

ull

Prim

eiro

reg

isto

hom

olog

ado:

1 in

d.(1

.º In

vern

o),

05.0

1.19

88,M

onte

Est

oril,

Cas

cais,

Lis

boa

(C.C

.Moo

re in

De

Juan

a 19

90;F

arin

ha 1

991)

;exi

stem

reg

isto

s an

terio

res

ao f

unci

onam

ento

do

CPR

.

Lar

us h

yper

bore

usA

*G

aivo

tão-

bran

coG

lauc

ous

Gul

lPr

imei

ro r

egis

to h

omol

ogad

o:1

ad.,

15.0

1.19

88,P

raia

de

Cam

arid

o,C

amin

ha,V

iana

do

Cas

telo

(R.C

osta

sR

odríg

uez

et a

l.in

De

Juan

a 19

90;F

arin

ha 1

991)

;exi

stem

regi

stos

ant

erio

res

ao f

unci

onam

ento

do

CPR

.

Lar

us m

arin

usA

Gai

votã

o-re

alG

reat

Bla

ck-b

ack

ed G

ull

ANUÁRIO ORNITOLÓGICO

99

AE

RC

Nom

e co

mu

mN

om

e co

mu

m (

Inglê

s)N

ota

s

Ris

sa t

rida

ctyl

aA

Gai

vota

-trid

áctil

a (-

com

um)

Bla

ck-l

egge

d K

itti

wak

e

Fam

ília

Ster

nida

e

Ster

na n

iloti

caA

Tag

azG

ull-

bille

d T

ern

Ster

na c

aspi

aA

Gar

ajau

-gra

nde

Cas

pian

Ter

n

Ster

na m

axim

aA

*G

araj

au-r

eal

Roy

al T

ern

Prim

eiro

reg

isto

:1 in

d.,1

0.10

.199

1,R

ia d

e A

lvor

,Far

o (C

.Ja

ckso

n et

al.

inD

e Ju

ana

1993

,Jac

kson

199

2,C

osta

&Fa

rinha

199

4).

Ster

na b

enga

lens

isA

*G

araj

au-p

eque

noL

esse

r C

rest

ed T

ern

Prim

eiro

reg

isto

:1 a

d.,1

1.10

.200

3,Sa

gres

,Far

o (C

.Noi

vo,

A.T

avar

esin

Jara

et a

l.20

07).

Ster

na s

andv

icen

sis

AG

araj

au (-

de-b

ico-

pret

o)Sa

ndw

ich

Ter

n

Ster

na d

ouga

llii

A*

Gai

vina

-ros

ada

Ros

eate

Ter

nPr

imei

ro r

egis

to h

omol

ogad

o:2

ads.,

02.0

5.19

98,C

abo

Ras

o,C

asca

is (C

.C.M

oore

inC

osta

et a

l.20

00);

exis

tem

regi

stos

ant

erio

res,

data

ndo

o pr

imei

ro d

e 26

.04.

1912

(1ad

.(fê

mea

),C

achi

nas,

Vila

do

Con

de;R

eis

Júni

or 1

931)

.

Ster

na h

irun

doA

Gai

vina

(-co

mum

)C

omm

on T

ern

Ster

na p

arad

isae

aA

Gai

vina

do

Árc

tico

Arc

tic

Ter

n

Ster

na f

orst

eri

A*

Gai

vina

de

Fors

ter

For

ster

's T

ern

Prim

eiro

reg

isto

:1 a

d.,3

1.12

.199

3-01

.01.

1994

,Cas

tro

Mar

im,F

aro

(C.C

.Moo

re in

De

Juan

a 19

96;M

oore

1996

b).

Ster

na f

usca

taA

*G

aivi

na-d

e-do

rso-

pret

oSo

oty

Ter

nPr

imei

ro r

egis

to:1

ad.

,18.

08.1

998,

Gaf

anha

do

Car

mo,

Prai

a da

Bar

ra,A

veiro

(D.B

igas

inC

osta

et a

l.20

00).

Ster

na a

lbifro

nsA

Chi

lreta

Lit

tle

Ter

n

Chl

idon

ias

hybr

ida

AG

aivi

na-d

os-p

auis

Whi

sker

ed T

ern

Chl

idon

ias

nige

rA

Gai

vina

-pre

taB

lack

Ter

n

LISTA SISTEMÁTICA DAS AVES DE PORTUGAL CONTINENTAL

100

AE

RC

Nom

e co

mu

mN

om

e co

mu

m (

Inglê

s)N

ota

s

Chl

idon

ias

leuc

opte

rus

A*

Gai

vina

-d’a

sa-b

ranc

aW

hite

-win

ged

Ter

nPr

imei

ro r

egis

to h

omol

ogad

o:1

juv.

,20.

08.1

993,

Alg

és,

Lis

boa

(R.M

atia

sin

Cos

ta et

al.

1997

);ex

iste

m r

egis

tos

ante

riore

s.

Fam

ília

Alc

idae

Uri

a aa

lge

AA

iro (-

com

um)

Com

mon

Gui

llem

ot

Alc

a to

rda

ATo

rda-

mer

gulh

eira

Raz

orbi

ll

Alle

alle

A*

Tord

a-m

iúda

Lit

tle

Auk

Prim

eiro

reg

isto

hom

olog

ado:

1 in

d.,O

utub

ro 1

993,

Prai

ada

Fig

ueiri

nha,

foz

do S

ado,

Setú

bal (

J.O

livei

rain

Cos

ta et

al.

1997

);ex

iste

m r

egis

tos

ante

riore

s.

Fra

terc

ula

arct

ica

APa

paga

io-d

o-m

arA

tlan

tic

Puf

fin

OR

DE

M P

TE

RO

CL

IDIF

OR

ME

S

Fam

ília

Pte

rocl

idid

ae

Pte

rocl

es o

rien

talis

AC

ortiç

ol-d

e-ba

rrig

a-pr

eta

Bla

ck-b

ellie

d Sa

ndgr

ouse

Pte

rocl

es a

lcha

taA

*G

anga

(-de

-bar

riga-

bran

ca)

Pin

-tai

led

Sand

grou

seO

est

atut

o e

ocor

rênc

ia d

esta

esp

écie

em

Por

tuga

l na

actu

alid

ade

são

mal

con

heci

dos;

com

a n

eces

sida

de d

eho

mol

ogaç

ão p

rete

nde-

se c

ontr

ibui

r pa

ra a

rec

olha

esi

stem

atiz

ação

de

info

rmaç

ão s

obre

est

a es

péci

e de

for

ma

a es

clar

ecer

o s

eu e

stat

uto

em P

ortu

gal C

ontin

enta

l.O

RD

EM

CO

LU

MB

IFO

RM

ES

Fam

ília

Col

umbi

dae

Col

umba

liv

iaA

C4

Pom

bo-d

as-r

ocha

sR

ock

Pig

eon

Col

umba

oen

asA

Seix

a (-

euro

peia

)St

ock

Pig

eon

Col

umba

pal

umbu

sA

Pom

bo-t

orca

zC

omm

on W

ood

Pig

eon

Stre

ptop

elia

dec

aoct

oA

Rol

a-tu

rca

Eur

asia

n C

olla

red

Dov

e

Stre

ptop

elia

tur

tur

AR

ola-

brav

aE

urop

ean

Tur

tle

Dov

e

ANUÁRIO ORNITOLÓGICO

101

AE

RC

Nom

e co

mu

mN

om

e co

mu

m (

Inglê

s)N

ota

s

OR

DE

M P

SIT

TA

CIF

OR

ME

S

Fam

ília

Psi

ttac

idae

Psi

ttac

ula

kra

mer

iC

1Pe

riqui

to-r

abiju

nco

Ros

e-ri

nged

Par

akee

t

OR

DE

M C

UC

UL

IFO

RM

ES

Fam

ília

Cuc

ulid

ae

Cla

mat

or g

land

ariu

sA

Cuc

o-ra

bilo

ngo

Gre

at S

pott

ed C

uck

oo

Cuc

ulus

can

orus

AC

uco

(-ci

nzen

to)

Com

mon

Cuc

koo

OR

DE

M S

TR

IGIF

OR

ME

S

Fam

ília

Tyt

onid

ae

Tyt

o al

baA

Cor

uja-

das-

torr

esB

arn

Ow

l

Fam

ília

Stri

gida

e

Otu

s sc

ops

AM

ocho

-d’o

relh

as (-

com

um)

Eur

asia

n Sc

ops

Ow

l

Bub

o bu

boA

Buf

o-re

alE

uras

ian

Eag

le O

wl

Ath

ene

noct

uaA

Moc

ho-g

aleg

oL

ittle

Ow

l

Stri

x a

luco

AC

oruj

a-do

-mat

oT

awny

Ow

l

Asi

o ot

usA

Buf

o-pe

quen

oL

ong-

eare

d O

wl

Asi

o fla

mm

eus

AC

oruj

a-do

-nab

alSh

ort-

eare

d O

wl

LISTA SISTEMÁTICA DAS AVES DE PORTUGAL CONTINENTAL

102

AE

RC

Nom

e co

mu

mN

om

e co

mu

m (

Inglê

s)N

ota

s

Asi

o ca

pens

isB

*C

oruj

a-m

oura

Mar

sh O

wl

Pelo

men

os u

m e

xem

plar

enc

ontr

ava-

se d

epos

itado

no

Mus

eu B

ocag

e,te

ndo-

se p

erdi

do n

o in

cênd

io d

e 19

78:1

ind.

(mac

ho) a

batid

o,D

ezem

bro

1887

,Pan

cas,

estu

ário

do

Tejo

,pro

vave

lmen

te p

elo

Rei

D.C

arlo

s (r

efer

ido

por

Paul

ino

d’O

livei

ra 1

896,

Rei

s Jú

nior

193

1,T

hem

ido

1952

e ex

amin

ado

por

Soar

es 1

971)

.

OR

DE

M C

AP

RIM

UL

GIF

OR

ME

S

Fam

ília

Cap

rim

ulgi

dae

Cap

rim

ulgu

s eu

ropa

eus

AN

oitib

ó-ci

nzen

toE

urop

ean

Nig

htja

r

Cap

rim

ulgu

s ru

ficol

lisA

Noi

tibó-

de-n

uca-

verm

elha

Red

-nec

ked

Nig

htja

r

OR

DE

M A

PO

DIF

OR

ME

S

Fam

ília

Apo

dida

e

Cha

etur

a pe

lagi

caA

*R

abo-

espi

nhos

oC

him

ney

Swift

Prim

eiro

reg

isto

:1 in

d.,2

6.10

.199

9,L

agoa

dos

Sal

gado

s,Fa

ro (G

.Fog

gitt

inC

osta

et a

l.20

03).

Apu

s ap

usA

And

orin

hão-

pret

oC

omm

on S

wift

Apu

s pa

llidu

sA

And

orin

hão-

pálid

oP

allid

Sw

ift

Apu

s m

elba

AA

ndor

inhã

o-re

alA

lpin

e Sw

ift

Apu

s ca

ffer

A*

And

orin

hão-

cafr

eW

hite

-rum

ped

Swift

Prim

eiro

reg

isto

:6 a

ds.(

nidi

ficaç

ão c

onfir

mad

a),1

3-16

.07.

1995

,Min

a de

São

Dom

ingo

s,B

eja

(C.C

.Moo

re et

al.

inC

osta

et a

l.19

97;M

oore

199

6c,1

998b

).

Apu

s af

finis

A*

And

orin

hão-

pequ

eno

Lit

tle

Swift

Prim

eiro

reg

isto

:1 in

d.,2

6.05

.199

5,Fo

z do

Liz

andr

o,M

afra

,Lis

boa

(R.M

atia

s in

Cos

ta et

al.

1997

).

ANUÁRIO ORNITOLÓGICO

103

AE

RC

Nom

e co

mu

mN

om

e co

mu

m (

Inglê

s)N

ota

s

OR

DE

M C

OR

AC

IIF

OR

ME

S

Fam

ília

Alc

edin

idae

Alc

edo

atth

isA

Gua

rda-

rios

(-co

mum

)C

omm

on K

ingf

ishe

r

Fam

ília

Mer

opid

ae

Mer

ops

apia

ster

AA

belh

aruc

o (-

com

um)

Eur

opea

n B

ee-e

ater

Fam

ília

Cor

acii

dae

Cor

acia

s ga

rrul

usA

Rol

ieiro

(-co

mum

)E

urop

ean

Rol

ler

Fam

ília

Upu

pida

e

Upu

pa e

pops

APo

upa

(-co

mum

)H

oopo

e

OR

DE

M P

ICIF

OR

ME

S

Fam

ília

Pic

idae

Jynx

tor

quilla

ATo

rcic

olo

Eur

asia

n W

ryne

ck

Pic

us v

irid

isA

Peto

-rea

lG

reen

Woo

dpec

ker

Den

droc

opos

maj

orA

Pica

-pau

-mal

hado

Gre

at S

pott

ed W

oodp

eck

er

Den

droc

opos

min

orA

Pica

-pau

-gal

ego

Les

ser

Spot

ted

Woo

dpec

ker

LISTA SISTEMÁTICA DAS AVES DE PORTUGAL CONTINENTAL

104

AE

RC

Nom

e co

mu

mN

om

e co

mu

m (

Inglê

s)N

ota

s

OR

DE

M P

ASS

ER

IFO

RM

ES

Fam

ília

Ala

udid

ae

Che

rsop

hilu

s du

pont

iB

*C

alha

ndra

de

Dup

ont

Dup

ont’s

Lar

kO

s pr

imei

ros

regi

stos

con

heci

dos

para

Por

tuga

l ref

erem

-se

aos

exe

mpl

ares

col

hido

s na

zon

a do

Alfe

ite (A

lmad

a,Se

túba

l) no

séc

.XIX

(Boc

age

1887

);a

desc

rição

pub

licad

min

ucio

sa e

per

feita

,men

cion

ando

3 in

ds.:

2 in

ds.

(mac

ho e

fêm

ea) c

olhi

dos

em 0

6.10

.188

6 e

1 m

acho

colh

ido

em 0

5.01

.188

7;os

3 e

xem

plar

es r

efer

idos

,de

posi

tado

s no

Mus

eu B

ocag

e,L

isbo

a,fo

ram

per

dido

spa

ra s

empr

e de

vido

ao

incê

ndio

aí o

corr

ido

em 1

978;

Tai

t(1

924)

ref

ere-

se a

est

es 3

exe

mpl

ares

e a

out

ros

2 da

mes

ma

orig

em,c

olhi

dos

tam

bém

em

188

7 e

1888

ede

posi

tado

s ta

mbé

m n

o M

useu

Boc

age

(ver

tam

bém

Cat

ry 1

999

para

out

ras

refe

rênc

ias)

;não

exi

stem

reg

isto

spo

ster

iore

s se

guro

s de

sta

espé

cie

em P

ortu

gal.

Mel

anoc

oryp

ha c

alan

dra

AC

alha

ndra

-rea

lC

alan

dra

Lar

k

Cal

andr

ella

bra

chyd

acty

laA

Cal

hand

rinha

(-ga

luch

a)G

reat

er S

hort

-toe

d L

ark

Cal

andr

ella

ruf

esce

nsA

Cal

hand

rinha

-das

-mar

ism

asL

esse

r Sh

ort-

toed

Lar

k

Gal

erid

a cr

ista

taA

Cot

ovia

-de-

poup

aC

rest

ed L

ark

Gal

erid

a th

ekla

eA

Cot

ovia

-esc

ura

The

kla

Lar

k

Lul

lula

arb

orea

AC

otov

ia-d

os-b

osqu

esW

ood

Lar

k

Ala

uda

arve

nsis

AL

aver

ca (-

com

um)

Sky

Lar

k

Fam

ília

Hir

undi

nida

e

Rip

aria

rip

aria

AA

ndor

inha

-das

-bar

reira

sSa

nd M

arti

n

(-co

mum

)

ANUÁRIO ORNITOLÓGICO

105

AE

RC

Nom

e co

mu

mN

om

e co

mu

m (

Inglê

s)N

ota

s

Pty

onop

rogn

e ru

pest

ris

AA

ndor

inha

-das

-roc

has

Eur

asia

n C

rag

Mar

tin

(-co

mum

)

Hir

undo

rus

tica

AA

ndor

inha

-das

-cha

min

ésB

arn

Swal

low

Hir

undo

dau

rica

AA

ndor

inha

-dáu

rica

Red

-rum

ped

Swal

low

Del

icho

n ur

bicu

mA

And

orin

ha-d

os-b

eira

isH

ouse

Mar

tin

Fam

ília

Mot

acill

idae

Ant

hus

rich

ardi

APe

tinha

de

Ric

hard

Ric

hard

's P

ipit

Prim

eiro

reg

isto

hom

olog

ado:

2 in

ds.(

pelo

men

os 1

adul

to),

04.0

2-11

.03.

1989

,Pan

cas,

estu

ário

do

Tejo

(C.C

.M

oore

inD

e Ju

ana

1991

;Far

inha

199

1);e

xist

em r

egis

tos

ante

riore

s ao

fun

cion

amen

to d

o C

PR (v

er R

eis

Júni

or19

31,m

as ta

mbé

m M

oore

& E

lias

1997

);os

reg

isto

s de

sta

espé

cie

requ

erer

am h

omol

ogaç

ão p

elo

CPR

até

200

2,qu

ando

se

verif

icou

que

a s

ua o

corr

ênci

a er

a re

gula

r em

Port

ugal

Con

tinen

tal.

Ant

hus

godl

ewsk

iA

*Pe

tinha

de

Bly

thB

lyth

's P

ipit

Prim

eiro

reg

isto

:1 in

d.,0

4-09

.03.

2003

,Mal

hão,

Ode

mira

(C.C

.Moo

re,C

.Silv

ain

Elia

s et

al.

2005

,Moo

re 2

005)

.

Ant

hus

cam

pest

ris

APe

tinha

-dos

-cam

pos

Taw

ny P

ipit

Ant

hus

hodg

soni

A*

Petin

ha d

e H

odgs

onO

live-

back

ed P

ipit

Prim

eiro

reg

isto

hom

olog

ado:

1 in

d.an

ilhad

o,16

.11.

1994

,C

ruzi

nha,

Ria

de

Alv

or,F

aro

(P.H

arris

inD

e Ju

ana

1996

).

Ant

hus

triv

ialis

APe

tinha

-das

-árv

ores

Tre

e P

ipit

Ant

hus

prat

ensi

sA

Petin

ha-d

os-p

rado

sM

eado

w P

ipit

Ant

hus

cerv

inus

A*

Petin

ha-d

e-ga

rgan

ta-r

uiva

Red

-thr

oate

d P

ipit

Prim

eiro

reg

isto

hom

olog

ado:

1 in

d.,0

8.04

.199

6,L

agoa

dos

Pato

s,A

lvito

,Bej

a (H

.Cos

ta in

Cos

ta et

al.

1999

);ex

iste

m r

egis

tos

ante

riore

s ao

fun

cion

amen

to d

o C

PR (v

erM

oore

199

0b);

prim

eiro

reg

isto

:1 in

d.ab

atid

o,22

.10.

1908

,foz

do

Rio

Ave

(Rei

s Jú

nior

193

1).

LISTA SISTEMÁTICA DAS AVES DE PORTUGAL CONTINENTAL

106

AE

RC

Nom

e co

mu

mN

om

e co

mu

m (

Inglê

s)N

ota

s

Ant

hus

petr

osus

A*

Petin

ha-m

aríti

ma

Roc

k P

ipit

Prim

eiro

reg

isto

hom

olog

ado:

5 in

ds.,

08.1

1.19

92,

Eric

eira

,Maf

ra,L

isbo

a (R

.Mat

ias

inE

lias

et a

l.20

06);

exis

tem

reg

isto

s an

terio

res

ao f

unci

onam

ento

do

CPR

(v

er R

eis

Júni

or 1

931,

por

exem

plo)

.

Ant

hus

spin

olet

taA

Petin

ha-r

ibei

rinha

Wat

er P

ipit

Mot

acill

a fla

vaA

Alv

éola

-am

arel

aY

ello

w W

agta

il

M.

flava

ibe

riae

AA

lvéo

la-a

mar

ela-

ibér

ica

Iber

ian

Yel

low

Wag

tail

M.

flava

fla

vaA

Alv

éola

-am

arel

a-eu

rope

iaB

lue-

head

ed Y

ello

w W

agta

il

M.

flava

fla

viss

ima

AA

lvéo

la-a

mar

ela-

britâ

nica

Bri

tish

Yel

low

Wag

tail

M.

flava

thu

nber

giA

Alv

éola

-am

arel

a-es

cand

inav

aG

rey-

head

ed Y

ello

w W

agta

il

M.

flava

fel

degg

A*

Alv

éola

-am

arel

a-ba

lcân

ica

Bla

ck-h

eade

d Y

ello

w W

agta

ilPr

imei

ro r

egis

to h

omol

ogad

o:1

mac

ho,1

5.04

.198

7,C

astr

o M

arim

,Far

o (G

.P.C

atle

yin

De

Juan

a 19

90;F

arin

ha19

91).

M.

flava

cin

ereo

capi

llaA

*A

lvéo

la-a

mar

ela-

italia

naA

shy-

head

ed Y

ello

w W

agta

ilPr

imei

ro r

egis

to h

omol

ogad

o:1

mac

ho,0

5-24

.04.

1999

,C

astr

o M

arim

,Far

o (C

.C.M

oore

inE

lias

et a

l.20

04,

Moo

re 2

000)

.

Mot

acill

a ci

treo

laA

*A

lvéo

la-c

itrin

aC

itri

ne W

agta

ilPr

imei

ro r

egis

to:1

ind.

(1.º

Inve

rno)

ani

lhad

o,06

.09.

1996

,L

agoa

de

Sant

o A

ndré

,San

tiago

do

Cac

ém (M

.Arm

elin

etal

.in

Cos

ta et

al.

1999

.

Mot

acilla

cin

erea

AA

lvéo

la-c

inze

nta

(-co

mum

)G

rey

Wag

tail

Mot

acill

a al

baA

Alv

éola

-bra

nca

(-co

mum

)W

hite

Wag

tail

M.

alba

alb

aA

Alv

éola

-bra

nca-

com

umW

hite

Wag

tail

M.

alba

yar

relli

iA

Alv

éola

-bra

nca-

britâ

nica

Pie

d W

agta

il

M.

alba

sub

pers

onat

aA

*A

lvéo

la-b

ranc

a de

Mar

roco

sM

oroc

can

Whi

te W

agta

ilPr

imei

ro r

egis

to:1

mac

ho,1

3-14

.07.

1995

,Min

a de

São

Dom

ingo

s,B

eja

(C.C

.Moo

re,K

.Zw

anik

ken

inC

osta

et a

l.

2000

;Moo

re 1

998a

,199

9).

ANUÁRIO ORNITOLÓGICO

107

AE

RC

Nom

e co

mu

mN

om

e co

mu

m (

Inglê

s)N

ota

s

Fam

ília

Cin

clid

ae

Cin

clus

cin

clus

AM

elro

-d’á

gua

(-co

mum

)W

hite

-thr

oate

d D

ippe

r

Fam

ília

Tro

glod

ytid

ae

Tro

glod

ytes

tro

glod

ytes

AC

arriç

a (-

com

um)

Win

ter

Wre

n

Fam

ília

Pru

nelli

dae

Pru

nella

mod

ular

isA

Ferr

eirin

ha (-

com

um)

Hed

ge A

ccen

tor

Pru

nella

col

lari

sA

Ferr

eirin

ha-s

erra

naA

lpin

e A

ccen

tor

Fam

ília

Tur

dida

e

Cer

cotr

icha

s ga

lact

otes

ASo

litár

io (-

ruiv

o)R

ufou

s-ta

iled

Scru

b R

obin

Eri

thac

us r

ubec

ula

APi

sco-

de-p

eito

-rui

voE

urop

ean

Rob

in

Lus

cini

a m

egar

hync

hos

AR

ouxi

nol (

-com

um)

Com

mon

Nig

htin

gale

Lus

cini

a sv

ecic

aA

Pisc

o-de

-pei

to-a

zul

Blu

ethr

oat

Pho

enic

urus

och

ruro

sA

Rab

irru

ivo

(-co

mum

)B

lack

Red

star

t

Pho

enic

urus

pho

enic

urus

AR

abir

ruiv

o-de

-tes

ta-b

ranc

aC

omm

on R

edst

art

Sax

icol

a ru

betr

aA

Car

taxo

-nor

tenh

oW

hinc

hat

Sax

icol

a to

rqua

tus

AC

arta

xo (-

com

um)

Ston

echa

t

S. t

orqu

atus

mau

rus

A*

Car

taxo

-asi

átic

oSi

beri

an S

tone

chat

Prim

eiro

reg

isto

:1 in

d.(p

rová

vel m

acho

1.º

Inve

rno)

,13

.11.

1993

,Lag

oa d

e Sa

nto

And

ré,S

antia

go d

o C

acém

(C.C

.Moo

re in

De

Juan

a 19

95;C

osta

& F

arin

ha 1

995,

Moo

re 1

995)

.

LISTA SISTEMÁTICA DAS AVES DE PORTUGAL CONTINENTAL

108

AE

RC

Nom

e co

mu

mN

om

e co

mu

m (

Inglê

s)N

ota

s

Oen

anth

e oe

nant

heA

Cha

sco-

cinz

ento

Nor

ther

n W

heat

ear

Oen

anth

e hi

span

ica

AC

hasc

o-ru

ivo

Bla

ck-e

ared

Whe

atea

r

Oen

anth

e le

ucop

yga

A*

Cha

sco-

de-b

arre

te-b

ranc

oW

hite

-tai

led

Whe

atea

rPr

imei

ro r

egis

to:1

ind.

(1.º

Ver

ão),

25.0

3.20

01,R

ia d

eA

lvor

,Far

o (R

.Tip

per,

V.B

eale

inE

lias

et a

l.20

05;T

ippe

r&

Bea

le 2

002)

.

Oen

anth

e le

ucur

aA

Cha

sco-

pret

oB

lack

Whe

atea

r

Mon

tico

la s

axat

ilis

AM

elro

-das

-roc

has

Ruf

ous-

taile

d R

ock

Thr

ush

Mon

tico

la s

olit

ariu

sA

Mel

ro-a

zul

Blu

e R

ock

Thr

ush

Tur

dus

torq

uatu

sA

Mel

ro-d

e-co

lar

Rin

g O

uzel

Tur

dus

mer

ula

AM

elro

(-pr

eto)

Com

mon

Bla

ckbi

rd

Tur

dus

obsc

urus

A*

Tord

o-de

-cab

eça-

cinz

enta

Eye

brow

ed T

hrus

hPr

imei

ro re

gist

o:1

ind

(1.º

Inve

rno)

aba

tido,

28.1

0.19

91,

Arr

imal

,Por

to d

e M

ós,L

eiria

(J.P

edro

so in

Cos

ta et

al.

1997

).

Tur

dus

pila

ris

ATo

rdo-

zorn

alF

ield

fare

Tur

dus

philo

mel

osA

Tord

o-pi

nto

Song

Thr

ush

Tur

dus

iliac

usA

Tord

o-ru

ivo

Red

win

g

Tur

dus

visc

ivor

usA

Tord

ovei

aM

istle

Thr

ush

Fam

ília

Sylv

iida

e

Cet

tia

cett

iA

Rou

xino

l-bra

voC

etti

's W

arbl

er

Cis

tico

la jun

cidi

sA

Fuin

ha-d

os-ju

ncos

Zit

ting

Cis

tico

la

Loc

uste

lla n

aevi

aA

Cig

arrin

ha-m

alha

daC

omm

on G

rass

hopp

er W

arbl

er

Loc

uste

lla l

usci

nioi

des

AC

igar

rinha

-rui

vaSa

vi's

War

bler

ANUÁRIO ORNITOLÓGICO

109

AE

RC

Nom

e co

mu

mN

om

e co

mu

m (

Inglê

s)N

ota

s

Acr

ocep

halu

s m

elan

opog

onA

*Fe

losa

-rea

lM

oust

ache

d W

arbl

erPr

imei

ro r

egis

to h

omol

ogad

o:1

ind.

anilh

ado,

25.1

0.19

92,

cani

çal d

e V

ilam

oura

,Lou

lé,F

aro

(J.Pe

reira

,J.M

inis

tro

in

Cos

ta et

al.

2003

);ex

iste

m r

egis

tos

efec

tuad

osan

terio

rmen

te a

o fu

ncio

nam

ento

do

CPR

.

Acr

ocep

halu

s pa

ludi

cola

A*

Felo

sa-a

quát

ica

Aqu

atic

War

bler

Prim

eiro

reg

isto

hom

olog

ado:

2 ad

s.an

ilhad

os,

05.0

9.19

94,L

agoa

de

Sant

o A

ndré

,San

tiago

do

Cac

ém (R

.M

atia

s et

al.

inC

osta

et a

l.20

03);

exis

tem

reg

isto

sef

ectu

ados

ant

erio

rmen

te a

199

5,es

peci

alm

ente

até

ao

iníc

io d

o sé

c.X

X,q

uand

o a

espé

cie

pare

cia

ser

mai

sco

mum

(p.e

x.T

ait 1

924)

.

Acr

ocep

halu

s sc

hoen

obae

nus

AFe

losa

-dos

-junc

osSe

dge

War

bler

Acr

ocep

halu

s sc

irpa

ceus

AR

ouxi

nol-d

os-c

aniç

osE

uras

ian

Ree

d W

arbl

er

Acr

ocep

halu

s ag

rico

laA

*Fe

losa

-agr

ícol

aP

addy

field

War

bler

Prim

eiro

reg

isto

:1 in

d.an

ilhad

o,12

.11.

1993

,Ria

de

Alv

or,

Faro

(C.J

acks

on in

De

Juan

a 19

95;C

osta

& F

arin

ha19

95).

Acr

ocep

halu

s ar

undi

nace

usA

Rou

xino

l-gra

nde-

dos-

cani

ços

Gre

at R

eed

War

bler

Hip

pola

is o

paca

AFe

losa

-pál

ida

Wes

tern

Oliv

aceo

us W

arbl

er

Hip

pola

is i

cter

ina

A*

Felo

sa-a

mar

ela

Icte

rine

War

bler

Prim

eiro

reg

isto

hom

olog

ado:

1 ju

v.an

ilhad

o,11

.09.

1997

,M

exilh

oeira

Gra

nde,

Faro

(M.B

olto

n,C

.Bea

lein

Cos

ta et

al.

2003

);ex

iste

um

reg

isto

ant

erio

r (I

sido

ro 1

979-

80).

Hip

pola

is p

olyg

lott

aA

Felo

sa-p

olig

lota

Mel

odio

us W

arbl

er

Sylv

ia a

tric

apill

aA

Tout

ineg

ra-d

e-ba

rret

eB

lack

cap

Sylv

ia b

orin

ATo

utin

egra

-das

-fig

ueira

sG

arde

n W

arbl

er

Sylv

ia c

urru

caA

*Pa

pa-a

mor

as-c

inze

nto

Les

ser

Whi

teth

roat

Prim

eiro

reg

isto

hom

olog

ado:

1 ju

v.an

ilhad

o,16

.10.

1994

,V

ale

Sant

o,Sa

gres

,Far

o (J.

Pere

ira et

al.

inJa

ra et

al.

2007

);ex

iste

m r

egis

tos

ante

riore

s ao

fun

cion

amen

to d

o C

PR.

Sylv

ia h

orte

nsis

ATo

utin

egra

-rea

lO

rphe

an W

arbl

er

LISTA SISTEMÁTICA DAS AVES DE PORTUGAL CONTINENTAL

110

AE

RC

Nom

e co

mu

mN

om

e co

mu

m (

Inglê

s)N

ota

s

Sylv

ia c

omm

unis

APa

pa-a

mor

as (-

com

um)

Com

mon

Whi

teth

roat

Sylv

ia c

onsp

icill

ata

ATo

utin

egra

-tom

ilhei

raSp

ecta

cled

War

bler

Sylv

ia u

ndat

aA

Tout

ineg

ra-d

o-m

ato

Dar

tfor

d W

arbl

er

Sylv

ia c

anti

llans

ATo

utin

egra

-de-

bigo

des

Suba

lpin

e W

arbl

er

Sylv

ia m

elan

ocep

hala

ATo

utin

egra

-dos

-val

ados

Sard

inia

n W

arbl

er

Phy

llosc

opus

pro

regu

lus

A*

Felo

sa d

e Pa

llas

Pal

las'

s L

eaf

War

bler

Prim

eiro

reg

isto

:1 in

d.an

ilhad

o,27

.12.

1990

,Bar

ranc

o do

Vel

ho,L

oulé

,Far

o (J.

Pere

ira,J

.Min

istr

o in

Cos

ta et

al.

1997

).

Phy

llosc

opus

ino

rnat

usA

*Fe

losa

-list

ada

Yel

low

-bro

wed

War

bler

Prim

eiro

reg

isto

:1 in

d.,0

7.11

.198

7,B

alee

ira,S

agre

s,Fa

ro(C

.C.M

oore

inD

e Ju

ana

1989

;Far

inha

199

1).

Phy

llosc

opus

fus

catu

sA

*Fe

losa

-som

bria

Dus

ky

War

bler

Prim

eiro

reg

isto

:1 in

d.,1

8.11

.199

0,Po

nta

da E

rva,

estu

ário

do

Tejo

(C.C

.Moo

re in

De

Juan

a 19

92;M

oore

1992

).

Phy

llosc

opus

bon

elli

AFe

losa

-de-

papo

-bra

nco

Wes

tern

Bon

elli'

s W

arbl

er

Phy

llosc

opus

col

lybi

taA

Felo

sinh

a (-

com

um)

Com

mon

Chi

ffcha

ff

P.

colly

bita

tri

stis

A*

Felo

sinh

a-tr

iste

Sibe

rian

Chi

ffcha

ffPr

imei

ro r

egis

to h

omol

ogad

o:1

ind.

,12.

11.1

988,

Cab

oE

spic

hel,

Sesi

mbr

a,Se

túba

l (C

.C.M

oore

inD

e Ju

ana

1991

;Far

inha

199

1);e

xist

em r

egis

tos

ante

riore

s.

Phy

llosc

opus

ibe

ricu

sA

Felo

sinh

a-ib

éric

aIb

eria

n C

hiffc

haff

Phy

llosc

opus

tro

chilu

sA

Felo

sa-m

usic

alW

illow

War

bler

Reg

ulus

reg

ulus

AE

stre

linha

-de-

poup

aG

oldc

rest

Reg

ulus

ign

icap

illa

AE

stre

linha

-rea

lF

irec

rest

ANUÁRIO ORNITOLÓGICO

111

AE

RC

Nom

e co

mu

mN

om

e co

mu

m (

Inglê

s)N

ota

s

Fam

ília

Mus

cica

pida

e

Mus

cica

pa s

tria

taA

Tar

alhã

o-ci

nzen

toSp

otte

d F

lyca

tche

r

Fic

edul

a pa

rva

A*

Papa

-mos

cas-

real

Red

-bre

aste

d F

lyca

tche

rPr

imei

ro r

egis

to:1

juv.

anilh

ado,

10.1

0.19

94,C

ruzi

nha,

Ria

de A

lvor

,Far

o (P

.Har

ris in

De

Juan

a 19

96).

Fic

edul

a hy

pole

uca

APa

pa-m

osca

s (-

pret

o)P

ied

Fly

catc

her

Fam

ília

Aeg

itha

lidae

Aeg

itha

los

caud

atus

AC

hapi

m-r

abilo

ngo

(-co

mum

)L

ong-

taile

d T

it

Fam

ília

Pa

rid

ae

Par

us c

rist

atus

AC

hapi

m-d

e-po

upa

Cre

sted

Tit

Par

us a

ter

AC

hapi

m-c

arvo

eiro

Coa

l T

it

Par

us c

aeru

leus

AC

hapi

m-a

zul

Blu

e T

it

Par

us m

ajor

AC

hapi

m-r

eal

Gre

at T

it

Fam

ília

Sitt

idae

Sitt

a eu

ropa

eaA

Trep

adei

ra-a

zul (

-com

um)

Woo

d N

utha

tch

Fam

ília

Tic

hodr

omad

idae

Tic

hodr

oma

mur

aria

A*

Trep

a-fr

agas

Wal

lcre

eper

Prim

eiro

reg

isto

hom

olog

ado:

1 in

d.,2

1.12

.200

1,B

arra

gem

de

Sant

a L

uzia

,Pam

pilh

osa

da S

erra

(L.

Gor

dinh

o,G

.Mar

tins

inC

osta

et a

l.20

03);

exis

tem

regi

stos

ant

erio

res.

LISTA SISTEMÁTICA DAS AVES DE PORTUGAL CONTINENTAL

112

AE

RC

Nom

e co

mu

mN

om

e co

mu

m (

Inglê

s)N

ota

s

Fam

ília

Cer

thii

dae

Cer

thia

bra

chyd

acty

laA

Trep

adei

ra (d

o Su

l)Sh

ort-

toed

Tre

ecre

eper

Fam

ília

Rem

izid

ae

Rem

iz p

endu

linus

AC

hapi

m-d

e-m

asca

rilha

Eur

asia

n P

endu

line

Tit

Fam

ília

Ori

olid

ae

Ori

olus

ori

olus

APa

pa-f

igos

(-co

mum

)E

uras

ian

Gol

den

Ori

ole

Fam

ília

Lan

iida

e

Lan

ius

collu

rio

APi

canç

o-de

-dor

so-r

uivo

Red

-bac

ked

Shr

ike

Lan

ius

mer

idio

nalis

APi

canç

o-re

al (-

mer

idio

nal)

Sout

hern

Gre

y Sh

rik

e

Lan

ius

sena

tor

APi

canç

o-ba

rret

eiro

Woo

dcha

t Sh

rik

e

Fam

ília

Corv

ida

e

Gar

rulu

s gl

anda

rius

AG

aio

(-co

mum

)E

uras

ian

Jay

Cya

nopi

ca c

yanu

sA

Cha

rnec

oA

zure

-win

ged

Mag

pie

Pic

a pi

caA

Pega

(-ra

bilo

nga)

Bla

ck-b

illed

Mag

pie

Pyr

rhoc

orax

pyr

rhoc

orax

AG

ralh

a-de

-bic

o-ve

rmel

hoR

ed-b

illed

Cho

ugh

Cor

vus

mon

edul

aA

Gra

lha-

de-n

uca-

cinz

enta

Eur

asia

n Ja

ckda

w

ANUÁRIO ORNITOLÓGICO

113

AE

RC

Nom

e co

mu

mN

om

e co

mu

m (

Inglê

s)N

ota

s

Cor

vus

frug

ileg

usA

*G

ralh

a-ca

lva

Roo

kPr

imei

ro r

egis

to h

omol

ogad

o:1

ind.

,09.

12.1

987,

Val

eB

om,O

delo

uca,

Faro

(G.V

owle

sin

Cos

ta et

al.

1999

);es

taes

péci

e oc

orria

com

reg

ular

idad

e em

Por

tuga

l Con

tinen

tal

pelo

men

os a

té à

s pr

imei

ras

déca

das

do s

éc.X

X (C

atry

2003

);de

sde

entã

o to

rnou

-se

mui

to r

ara

e e

actu

alm

ente

os s

eus

regi

stos

req

uere

m h

omol

ogaç

ão p

elo

CPR

;ex

iste

m d

iver

sos

exem

plar

es c

olhi

dos

em P

ortu

gal

Con

tinen

tal n

o M

useu

de

Coi

mbr

a.

Cor

vus

coro

neA

Gra

lha-

pret

aC

arri

on C

row

Cor

vus

cora

xA

Cor

vo (-

com

um)

Com

mon

Rav

en

Fam

ília

Stur

nida

e

Stur

nus

vulg

aris

AE

stor

ninh

o-m

alha

doC

omm

on S

tarl

ing

Stur

nus

unic

olor

AE

stor

ninh

o-pr

eto

Spot

less

Sta

rlin

g

Stur

nus

rose

usA

*E

stor

ninh

o-ro

sado

Ros

y St

arlin

gPr

imei

ro r

egis

to h

omol

ogad

o:1

ind.

,28.

12.1

991,

Car

rapa

teira

,Alje

zur,

Faro

(G.E

lias

et a

l. in

De

Juan

a19

93;C

osta

& F

arin

ha 1

994)

;exi

ste

um r

egis

to a

nter

ior:

1in

d.(m

acho

) aba

tido,

03.0

1.19

65,E

ntro

ncam

ento

,Sa

ntar

ém (I

sido

ro 1

968)

.

Acr

idot

here

s cr

ista

tellu

sC

1M

aina

to-d

e-po

upa

Cre

sted

Myn

a

Fam

ília

Pas

seri

dae

Pas

ser

dom

esti

cus

APa

rdal

(-de

-tel

hado

)H

ouse

Spa

rrow

Pas

ser

hisp

anio

lens

isA

Pard

al-e

span

hol

Span

ish

Spar

row

Pas

ser

mon

tanu

sA

Pard

al-m

ontê

sE

uras

ian

Tre

e Sp

arro

w

Pet

roni

a pe

tron

iaA

Pard

al-f

ranc

êsR

ock

Spa

rrow

LISTA SISTEMÁTICA DAS AVES DE PORTUGAL CONTINENTAL

114

AE

RC

Nom

e co

mu

mN

om

e co

mu

m (

Inglê

s)N

ota

s

Mon

tifr

ingi

lla n

ival

isA

*Pa

rdal

-alp

ino

Whi

te-w

inge

d Sn

owfin

chPr

imei

ro r

egis

to h

omol

ogad

o:2

inds

.,04

-29.

12.1

998,

Cab

o de

São

Vic

ente

,Far

o (F

.Wal

ker

et a

l.in

Cos

ta et

al.

2000

).

Fam

ília

Plo

ceid

ae

Plo

ceus

mel

anoc

epha

lus

C1

Tece

lão-

de-c

abeç

a-pr

eta

Bla

ck-h

eade

d W

eave

r

Eup

lect

es a

fer

C1

Arc

ebis

poY

ello

w-c

row

ned

Bis

hop

Fam

ília

Est

rild

idae

Est

rild

a as

trild

C1

Bic

o-de

-lacr

eC

omm

on W

axbi

ll

Am

anda

va a

man

dava

C1

Ben

gali-

verm

elho

Red

Mun

ia

Lon

chur

a m

alac

caC

1B

ico-

de-c

hum

bo-d

e-C

hest

nut

Mun

ia

-cab

eça-

pret

a

Fam

ília

Fri

ngill

idae

Fri

ngill

a co

eleb

sA

Tent

ilhão

(-co

mum

)C

haffi

nch

Fri

ngilla

mon

tifr

ingi

llaA

Tent

ilhão

-mon

tês

Bra

mbl

ing

Seri

nus

seri

nus

AM

ilhei

rinha

(-eu

rope

ia)

Eur

opea

n Se

rin

Car

duel

is c

hlor

isA

Ver

dilh

ão (-

ocid

enta

l)E

urop

ean

Gre

enfin

ch

Car

duel

is c

ardu

elis

APi

ntas

silg

o (-

com

um)

Eur

opea

n G

oldf

inch

Car

duel

is s

pinu

sA

Lug

re (-

com

um)

Eur

asia

n Si

skin

Car

duel

is c

anna

bina

APi

ntar

roxo

(-de

-bic

o-es

curo

)C

omm

on L

inne

t

Car

duel

is f

lam

mea

A*

Pint

arro

xo-d

e-qu

eixo

-pre

toC

omm

on R

edpo

llPr

imei

ro r

egis

to h

omol

ogad

o:1

ind.

,26.

11.1

994,

Cab

oE

spic

hel,

Sesi

mbr

a,Se

túba

l (C

.C.M

oore

,P.H

olt i

nD

eJu

ana

1996

).

ANUÁRIO ORNITOLÓGICO

115

AE

RC

Nom

e co

mu

mN

om

e co

mu

m (

Inglê

s)N

ota

s

Lox

ia c

urvi

rost

raA

Cru

za-b

ico

(-co

mum

)C

omm

on C

ross

bill

Buc

anet

es g

itha

gine

usA

*Tr

ombe

teiro

(-m

ouris

co)

Tru

mpe

ter

Fin

chPr

imei

ro r

egis

to h

omol

ogad

o:1

juv.

,12.

10-0

9.11

.199

6,C

abo

Esp

iche

l,Se

sim

bra,

Setú

bal (

C.C

.Moo

re in

Cos

ta et

al.

1999

);ex

iste

um

reg

isto

ant

erio

r (1

ind.

abat

ido,

1884

,es

tuár

io d

o Te

jo;C

arlo

s de

Bra

ganç

a,in

édito

s).

Car

poda

cus

eryt

hrin

usA

*Pe

ito-c

arm

im (-

com

um)

Com

mon

Ros

efin

chPr

imei

ro r

egis

to:1

juv.

anilh

ado,

09.1

1.19

95,R

ia d

e A

lvor

,Po

rtim

ão,F

aro

(P.W

allis

,M.F

elgu

eira

s in

Cos

ta et

al.

1997

).

Pyr

rhul

a py

rrhu

laA

Dom

-faf

e (-

com

um)

Com

mon

Bul

lfinc

h

Coc

coth

raus

tes

cocc

othr

aust

esA

Bic

o-gr

ossu

do (-

com

um)

Haw

finch

Fam

ília

Em

beri

zida

e

Cal

cari

us l

appo

nicu

sA

*E

scre

vede

ira d

a L

apón

iaL

apla

nd L

ongs

pur

Prim

eiro

reg

isto

:3 ju

vs.,

10.1

0.19

90,C

abo

Esp

iche

l,Se

sim

bra,

Setú

bal (

C.C

.Moo

re,M

.Arm

elin

inD

e Ju

ana

1992

,Moo

re 1

992)

.

Ple

ctro

phen

ax n

ival

isA

Esc

reve

deira

-das

-nev

esSn

ow B

unti

ng

Em

beri

za c

itri

nella

AE

scre

vede

ira-a

mar

ela

Yel

low

ham

mer

Em

beri

za c

irlu

sA

Esc

reve

deira

Cir

l B

unti

ng

(-de

-gar

gant

a-pr

eta)

Em

beri

za c

iaA

Cia

(-co

mum

)R

ock

Bun

ting

Em

beri

za h

ortu

lana

ASo

mbr

ia (-

brav

a)O

rtol

an B

unti

ng

Em

beri

za r

usti

caA

*E

scre

vede

ira-r

ústic

aR

usti

c B

unti

ngPr

imei

ro r

egis

to:1

juv.

(mac

ho),

12.1

1.19

90,R

ia d

e A

lvor

,Fa

ro (P

.Har

risin

Elia

s et

al.

2005

).

Em

beri

za p

usill

aA

*E

scre

vede

ira-p

eque

naL

ittle

Bun

ting

Prim

eiro

reg

isto

:1 in

d.(1

.º In

vern

o),1

5.11

.199

1,ca

niça

lde

Vila

mou

ra,L

oulé

,Far

o (I

.Cro

wth

er et

al.

inD

e Ju

ana

1993

;Cos

ta &

Far

inha

199

4).

LISTA SISTEMÁTICA DAS AVES DE PORTUGAL CONTINENTAL

116

AE

RC

Nom

e co

mu

mN

om

e co

mu

m (

Inglê

s)N

ota

s

Em

beri

za a

ureo

laA

*E

scre

vede

ira-

Yel

low

-bre

aste

d B

unti

ngPr

imei

ro r

egis

to:1

juv.

,14.

09.1

996,

Cab

o E

spic

hel,

-de-

barr

iga-

amar

ela;

Sesi

mbr

a,Se

túba

l (C

.C.M

oore

et a

l.in

Cos

ta et

al.

1996

).

Em

beri

za s

choe

nicl

usA

Esc

reve

deira

-dos

-can

iços

Ree

d B

unti

ng

Em

beri

za p

alla

siA

*E

scre

vede

ira d

e Pa

llas

Pal

las'

s B

unti

ngPr

imei

ro r

egis

to:1

ind.

,12.

01-0

4.02

.199

7,L

agoa

de

Sant

oA

ndré

,San

tiago

do

Cac

ém (C

.C.M

oore

,M.A

rmel

inin

Cos

ta et

al.

2000

;Moo

re &

Arm

elin

199

9).

Em

beri

za c

alan

dra

ATr

igue

irão

Cor

n B

unti

ng

NO

TA

S:

1.E

xist

em r

egis

tos

efec

tuad

os e

m á

guas

de

Port

ugal

Con

tinen

tal d

e av

es q

ue s

eria

m g

on-g

ons

Pte

rodr

oma

feae

ou f

reira

s da

Mad

eira

Pte

rodr

oma

mad

eira

(ver

Ane

xo 1

).C

ontu

do,u

ma

iden

tific

ação

ao

níve

l da

espé

cie

não

foi p

ossí

vel,

devi

do à

ext

rem

a di

ficul

dade

de

dist

ingu

ir en

tre

este

s do

is ta

xa,q

uand

onã

o ob

serv

ados

na

mão

.Os

regi

stos

de

espé

cies

do

géne

ro P

tero

drom

aef

ectu

ados

na

área

de

Port

ugal

Con

tinen

tal r

eque

rem

hom

olog

ação

pel

o C

PR.

2.D

a m

esm

a fo

rma

que

Pte

rodr

oma

sp.,

os m

açar

icos

Lim

nodr

omus

sp.n

ão d

eter

min

ados

esp

ecifi

cam

ente

req

uere

m h

omol

ogaç

ão p

elo

CPR

.

ANUÁRIO ORNITOLÓGICO

117

Estas espécies possuem registos publicados emliteratura referente a Portugal Continental, contudoapós revisão cuidadosa da informação existente porparte do CPR, concluiu-se que as seguintes nãopreenchem todos os requisitos para as aceitar nalista de espécies registadas com segurança (nascategorias A ou B). As razões para a sua nãoinclusão encontram-se discriminadas abaixo, paracada uma delas.

Streptopelia orientalis Rola-orientalEsta espécie, originária do Paleárctico Oriental,

encontra-se referida por diversas vezes em literaturado final dos anos 1970 (Santos Júnior 1974, Isidoro1979-80) sem que, no entanto, haja uma descriçãoconclusiva publicada ou exemplares em colecçõesmuseológicas.

A sua identificação e distinção da rola-comum S.

turtur é complexa, tendo sido apenas recentementeque os critérios identificativos foram estabelecidoscom alguma segurança (por exemplo, Bishop &Gray 2002, Duquet 2004). A descrição incluída porSantos Júnior (1974) é muito curta e insuficiente emdetalhe. Na falta de informação adequada, o CPRconsidera não existir evidências suficientes quejustifiquem a inclusão desta espécie na lista dePortugal.

Os registos publicados desta espécie, agoraconsiderados como inválidos, são os seguintes(referentes a um total de nove indivíduos):– 1 indivíduo capturado em actividades de

anilhagem em Sines, finais de Julho de 1973(Santos Júnior 1974); descrição insuficiente;

– 4 indivíduos capturados em actividades deanilhagem na Reserva Ornitológica do Mindelo(Vila do Conde), início de Setembro de 1974(Isidoro 1979-80), sem descrição das aves;

– 3 indivíduos capturados em actividades deanilhagem na Reserva Ornitológica do Mindelo(Vila do Conde), início de Setembro de 1975(Isidoro 1979-80), sem descrição das aves;

– 1 indivíduo capturado em actividades deanilhagem na Reserva Ornitológica do Mindelo(Vila do Conde), início de Setembro de 1976(Isidoro 1979-80), sem descrição da ave.

Oenanthe deserti Chasco-do-desertoO chasco-do-deserto distribui-se desde o norte

de África e Médio Oriente até à Ásia Central.Existe apenas uma menção a esta espécie para

Portugal Continental: um macho observado acantar junto a Areias, Santiago do Cacém (Gosney1995). Não é apresentada qualquer descrição destaave, nem outros detalhes. Desta forma o CPRconsidera não haver motivo para incluir esta espéciena lista das aves de Portugal Continental.

Sylvia sarda Toutinegra da SardenhaA toutinegra da Sardenha nidifica na Córsega e

na Sardenha (as toutinegras nidificantes nas IlhasBaleares designam-se actualmente, segundo aAERC, por Sylvia balearica, um taxon monotípico).Algumas destas toutinegras migram para o noroestede África no Outono.

Existem duas referências a esta espécie paraPortugal. A primeira destas refere-se às observaçõ-es de Rey (1872) em 1869 entre Lagos e Sagres (emdatas não especificadas, mas provavelmente entrefinais de Março e início de Maio). Este autor diz terencontrado com alguma frequência esta espécie,referindo que embora a plumagem e comporta-mento fossem semelhantes aos da toutinegra-do-mato Sylvia undata (espécie que também registou nosmesmos locais) o canto era diferente. No entanto,não faz qualquer outra menção ao aspecto das avesobservadas. A segunda é a menção que Paulinod’Oliveira (1896) faz na sua obra, referindo apenasque “o sr. Dresser diz que existe no Cabo de SãoVicente”. É possível que ambas as referênciasdigam respeito apenas às observações de Rey(1872). Embora a ocorrência excepcional destaespécie seja plausível, a informação existente é insu-ficiente para excluir uma hipótese de confusão coma toutinegra-do-mato. Considera-se, portanto, sen-sato não incluir esta espécie na lista de aves regista-das com segurança em Portugal.

Sylvia mystacea Toutinegra-rosadaEsta toutinegra nidifica desde a Turquia e Síria à

Ásia central, invernando na África oriental e naArábia. Existe um registo relativo a um indivíduo

II. ESPÉCIES NÃO ACEITES NA LISTA DE PORTUGAL CONTINENTAL

LISTA SISTEMÁTICA DAS AVES DE PORTUGAL CONTINENTAL

desta espécie capturado em actividades deanilhagem em 13 de Setembro de 1967, em Morais,Macedo de Cavaleiros (Mead 1968, 1975). Contudo,após análise cuidadosa das fotografias existentes,verificou-se que a ave em questão não poderiapertencer à espécie sugerida, sendo retirada por issoesta espécie da lista da avifauna de Portugal (verMoore & Matias 2007).

Ficedula albicollis Papa-moscas-de-colarEste papa-moscas nidifica no leste da Europa e

na Rússia, invernando na África oriental. Conhece-se apenas um registo, referente à recuperação deuma anilha originária da Hungria, em 12 de Marçode 1960, na zona de Alcácer do Sal (Isidoro 1968).Infelizmente, não existe qualquer referência aoaspecto da ave em questão, que teria sido mortanuma armadilha de arame (“costelas”). Os dadosrelativos à data e local de anilhagem da ave foramfornecidos por Geoffrey Tait (in Isidoro 1968), nãohavendo, no entanto, qualquer indicação de que esteornitólogo tenha tido acesso à ave em questão e nãoapenas à anilha fornecida pelo captor. Desta forma,e existindo apenas o registo da anilha como evidên-cia analisável por parte do CPR, não é possívelexcluir ter ocorrido um erro de registo no local deanilhagem. Apesar de ser um registo perfeitamenteplausível, as evidências existentes não são sufi-cientes para manter esta espécie na lista de Portugal.

Panurus biarmicus Chapim-de-bigodesA área de distribuição do chapim-de-bigodes

inclui o centro e leste da Península Ibérica eestende-se até à China. Geoffrey Tait (ver Themido1952) afirma ter observado uma ave desta espécieem 16 de Outubro de 1919, próximo de Portalegre.Em 1924, o tio do observador, o ornitólogo W. C.Tait refere o seguinte “I include it in this listbecause (...) my nephew, G. M. Tait, who takesmuch interest in birds, assures me that he saw amale bird of this species near Portalegre...”,acrescentando “It was about 10 yards distant. Hesaw the reddish colour of the back and has nodoubt about its identity. He tells me it was in a bushat the side of the road between Portalegre andNiza” (Tait 1924).

Apesar de um macho desta espécie ser recon-hecidamente inconfundível, a informação existenteé claramente insuficiente para uma avaliação segura

desta observação e o habitat demasiadamente atípi-co, tendo o CPR julgado ser a melhor opção rejeitareste registo.

Parus palustris Chapim-palustreEste chapim reproduz-se desde o norte de

Espanha ao leste da China. Desta espécie conhece-se apenas um registo efectuado na zona deAbrantes, em 4 de Dezembro de 1971, quando foirecapturado um indivíduo morto portador de umaanilha belga (Carvalho 1975).

Esta espécie é reconhecidamente sedentária,realizando apenas movimentos de curta distância(Cramp & Perrins 1993). O facto de a zona derecaptura distar mais de 400 km das zonas dereprodução mais próximas deste chapim (nonoroeste de Espanha) faz com que a possibilidadede se tratar de um erro de registo aquando da anil-hagem tenha que ser tida em conta (vide Ficedula

albicollis). Tanto quanto sabemos, a ave em questãonão foi identificada pela sua plumagem, mas simapenas pelo registo existente na central de anil-hagem.

Face a não ser possível rejeitar a hipótese deerro, o CPR julga ser cauteloso excluir esta espécieda lista de Portugal.

Lanius minor Picanço-de-mascarilhaO picanço-de-mascarilha nidifica desde o

nordeste de Espanha até à Ásia central. Conhece-seapenas um registo atribuído a esta espécie emPortugal, de um indivíduo observado em 4 deJaneiro de 1984 na zona do Ludo, Faro (G. Vowlesin Neves 1990). Não são conhecidos quaisquerpormenores referentes quer à ave, quer àscircunstâncias da observação. Na opinião do CPR,este registo não reúne condições para ser aceite naLista de Portugal pela total falta de detalhe.

Esta espécie ocorre na Europa exclusivamentedurante a época de reprodução, concentrando-se atotalidade da sua população na África subsarianadurante os meses de Inverno (Cramp & Perrins1993), estando a data do presente registo tambémem desacordo com esta fenologia.

Pyrrhocorax graculus Gralha-de-bico-amareloEste corvídeo nidifica principalmente em zonas

alpinas desde o norte de África e Espanha até à ÁsiaCentral.

118 ANUÁRIO ORNITOLÓGICO

Algumas referências antigas mencionam estaespécie (por exemplo Smith 1868), resultandoinvariavelmente de prováveis erros de identificação.De facto, deverão corresponder a confusões comjuvenis de gralha-de-bico-vermelho Pyrrhocorax

pyrrhocorax, que possuem o bico mais curto do queos adultos e com uma coloração amarelada(possibilidade já referida por Paulino d’Oliveira1896). De referir também que outros autoresantigos não referem a ocorrência desta espécie emPortugal (Paulino d’Oliveira 1896, Tait 1924, ReisJúnior 1931, Themido 1952). As alterações sofridaspela nomenclatura das duas espécies do géneroPyrrhocorax ao longo do tempo poderão ter estadotambém na origem de alguma confusão. Porexemplo, os autores portugueses do final do séc.XIX designam a gralha-de-bico-vermelho porCoracia gracula (Giraldes 1879) e mesmo porPyrrhocorax graculus (Paulino d’Oliveira 1896).

Os registos publicados desta espécie, agoraconsiderados como inválidos, são os seguintes:– número indeterminado de indivíduos, mas

reduzido (alguns: “some”) referidos como emconjunto com gralhas-de-bico-vermelho,observados com um instrumento óptico queseria provavelmente um monóculo (descritocomo “glass”) nas zonas altas da Serra de Sintra(com a embucadura do Tejo à vista), Abril ouMaio de 1868 (Smith 1868). A informação nãoé conclusiva e parece resultar de um erro deidentificação, podendo citar-se: “(...) some (...)were unmistakeably distinguishable as thecommon Chough by the vermillion colour oftheir beaks, and others appeared to me, as Iwatched them through the glass, to belong tothe Alpine species”. Este autor, emboravisitasse Portugal pela primeira vez, e mesmonão tendo podido certificar-se da identificação(admitindo ter dúvidas), acrescenta que as duasespécies são conhecidas de Portugal.

– 1 indivíduo abatido perto de Sagres num bandode gralhas-de-bico-vermelho, em data não dis-criminada, mas seguramente entre Março e iní-cio de Maio de 1869 (Rey 1872), sem descriçãoapresentada; designada por Pyrrhocorax alpinus

nesse artigo.– Giraldes (1879), não mencionando um registo

concreto, nem local de ocorrência concreto,refere no seu catálogo apenas que “deverá exis-

tir com certeza em Portugal” (onde é designadapor Pyrrhocorax alpinus); Paulino d’Oliveira(1896) refere-se à menção desta espécie porGiraldes, escrevendo que no entanto não háconhecimento de que tenha ocorrido emPortugal, acrescentando julgar difícil separar osjuvenis da gralha-de-bico-vermelho das aves dapresente espécie.

Loxia leucoptera Cruza-bico-listadoNa área do Paleárctico, este cruza-bico cria

principalmente na Ásia em latitudes boreais(Sibéria). Paulino d’Oliveira (1896) faz referência aum registo citado por W. Tait, por indicação de umSr. Rosa, de uma ave que existiria no Museu daUniversidade de Coimbra, mas põe desde logo ahipótese de se tratar de um erro e de a ave emquestão ser um cruza-bico-comum Loxia curvirostra.Com efeito, esta última espécie apresenta umavariedade rara que possui uma lista branca nas orlasnas grandes e médias coberturas, facto que não erabem conhecido à data do registo (ver Lewington etal. 1991, Svensson 1992). O espécime em questãonão pôde ser localizado pelo CPR, considerando-sea possibilidade de erro de identificação comoelevada.

Loxia pityopsittacus Cruza-bico-papagaioEste cruza-bico é originário das regiões mais

setentrionais da Europa e da Ásia. Bocage (1862) éo primeiro autor a fazer referência a esta espécie,mas diz não ter a certeza de ocorrer em Portugal.Mais tarde, Giraldes (1879) menciona a existênciade dois exemplares de cruza-bico-papagaio noMuseu de Coimbra (um macho e uma fêmea, estaúltima oferecida por Paulino d’Oliveira, segundo opróprio Albino Giraldes), referindo que a espécie,cuja presença em Portugal era tida até então comoduvidosa, passa a pertencer definitivamente à faunaornitológica portuguesa. Contudo, Paulinod’Oliveira (1896) não refere na sua obra a ocorrên-cia desta espécie em Portugal (embora fazendomenção à sua ocorrência em Espanha), o que suge-re que o exemplar cedido não era proveniente dePortugal. Para além do mais, Albino Giraldes(1879) inicia o seu trabalho escrevendo como eracaótica e problemática a etiquetagem dos exempla-res do Museu de Coimbra. Não se conhece qual-quer referência posterior a esta espécie para o

119LISTA SISTEMÁTICA DAS AVES DE PORTUGAL CONTINENTAL

120

nosso país, sugerindo que este registo foi sempreconsiderado como duvidoso pelos autores posteri-ores à publicação da obra de Giraldes.Considerando que as informações existentes sãoescassas e inconclusivas, e que é uma ave difícil deidentificar, a sua ocorrência em Portugal não deveser dada como comprovada.

Emberiza sahari/E. striolata

Escrevedeira-domésticaA taxonomia das escrevedeiras do norte de

África sofreu algumas alterações nos últimos anos.Actualmente, segundo a AERC, a designação de E.

striolata representa as populações nidificantes desdeo leste do Egipto ao noroeste da Índia, sendo as

populações nidificantes desde o noroeste de Áfricae Sara central até ao vale do Nilo designadas por E.

sahari.A única menção a estas escrevedeiras para

Portugal diz respeito às observações de Rey (1872)perto de Lagos, em 13 e 14 de Abril de 1869,quando refere a presença de um casal deescrevedeiras-domésticas E. striolata. Embora a suaocorrência excepcional seja plausível, a descriçãofornecida é insuficiente (referindo apenas aves depequenas dimensões com aspecto uniformecinzento e riscas escuras nas partes superiores) paraexcluir uma hipótese de confusão com a cia E. cia

(que, note-se, não é referida por esse autor no seutrabalho) ou com outra espécie.

ANUÁRIO ORNITOLÓGICO

121

LIS

TA

D

As

espé

cies

incl

uída

s na

cat

egor

ia D

(Tab

ela

2) n

ão f

azem

par

te d

a L

ista

das

Ave

s de

Por

tuga

l.E

sta

cate

goria

sub

divi

de-s

e em

:

D1

espé

cies

que

se

incl

uiria

m o

u na

cat

egor

ia A

ou

na c

ateg

oria

B,e

xcep

to q

ue n

ão e

xist

e um

a to

tal c

erte

za d

e qu

e al

gum

a ve

z te

nham

oco

rrid

o em

esta

do s

elva

gem

(ist

o é,

de q

ue o

s in

diví

duos

obs

erva

dos

prov

enha

m d

e po

pula

ções

sel

vage

ns);

D2

espé

cies

que

se

incl

uiria

m o

u na

cat

egor

ia A

ou

na c

ateg

oria

B,m

as q

ue c

hega

ram

cer

tam

ente

com

a a

juda

de

tran

spor

te h

uman

o (n

avio

,avi

ão,o

uou

tro)

,inc

luín

do a

limen

to e

abr

igo

não

natu

rais

;D

3es

péci

es q

ue s

e in

clui

riam

ou

na c

ateg

oria

A o

u na

cat

egor

ia B

,mas

que

for

am a

pena

s en

cont

rada

s m

orta

s na

linh

a de

mar

é;D

4es

péci

es q

ue s

e in

clui

riam

na

cate

goria

C,m

as s

obre

as

quai

s nã

o há

cer

teza

s ac

erca

da

auto

-suf

iciê

ncia

das

pop

ulaç

ões

das

quai

s or

igin

am (

por

exem

plo,

o ga

nso-

de-c

abeç

a-lis

tada

Ans

er i

ndic

us).

É d

e no

tar

que

os r

egis

tos

das

espé

cies

incl

uída

s ne

sta

cate

goria

req

uere

m h

omol

ogaç

ão p

elo

CPR

.

Tab

ela

2.E

spéc

ies

pres

ente

men

te in

cluí

das

na L

ista

D

AE

RC

Nom

e co

mu

mN

om

e co

mu

m (

Inglê

s)N

ota

s

Fam

ília

Ana

tida

e

Cyg

nus

olor

D1E

Cis

ne-m

udo

Mut

e Sw

anPr

imei

ro r

egis

to h

omol

ogad

o:1

ad.(

fêm

ea),

23.0

3.20

00,

salin

as d

e V

asa

Saco

s,es

tuár

io d

o Te

jo (C

.C.M

oore

inC

osta

et a

l.20

03);

exis

tem

reg

isto

s an

tigos

ant

erio

res.

Ans

er i

ndic

usD

4G

anso

-de-

cabe

ça-li

stad

aB

ar-h

eade

d G

oose

Prim

eiro

reg

isto

:2 in

ds.,

21.0

2.20

00,T

avira

,Far

o (A

.G

onça

lves

inE

lias

et a

l.20

05).

Bra

nta

cana

dens

isD

4G

anso

do

Can

adá

Gre

ater

Can

ada

Goo

sePr

imei

ro r

egis

to:1

ind.

,13.

10-0

6.11

.199

7,Sã

o Ja

cint

o,A

veiro

(D.R

odrig

ues

et a

l.in

Cos

ta et

al.

2000

).

Tad

orna

fer

rugi

nea

D1E

Pato

-cas

arca

Rud

dy S

held

uck

Prim

eiro

reg

isto

hom

olog

ado:

1 in

d.,1

0.08

.199

1,Pa

ncas

,es

tuár

io d

o Te

jo (C

.C.M

oore

inD

e Ju

ana

1992

,Far

inha

&C

osta

199

3);e

xist

em a

inda

out

ros

regi

stos

,ant

erio

res

a19

50 (c

at.B

).

LISTA SISTEMÁTICA DAS AVES DE PORTUGAL CONTINENTAL

122

AE

RC

Nom

e co

mu

mN

om

e co

mu

m (

Inglê

s)N

ota

s

Ana

s fa

lcat

aD

1Pa

to-f

alca

doF

alca

ted

Duc

kPr

imei

ro r

egis

to:1

mac

ho a

batid

o,25

.12.

1995

,Pau

l do

Boq

uilo

bo,S

anta

rém

(F.P

erei

ra in

Cos

ta et

al.

1997

).

Fam

ília

Pel

ecan

idae

Pel

ecan

us o

nocr

otal

usD

1EPe

lican

o-br

anco

Gre

at W

hite

Pel

ican

Prim

eiro

reg

isto

hom

olog

ado:

1 im

atur

o,19

.08.

1995

,L

agoa

de

Sant

o A

ndré

,San

tiago

do

Cac

ém (H

.Cos

ta et

al.

inC

osta

et a

l.19

97).

Fam

ília

Cic

onii

dae

Lep

topt

ilos

cru

men

iferu

sD

1EM

arab

uM

arab

ou S

tork

Prim

eiro

reg

isto

:1 in

d.(p

rove

nien

te d

e ca

tivei

ro),

27.1

0.19

96,B

atal

ha,e

stuá

rio d

o Sa

do (E

.Gom

es,A

.P.

Am

ado

inC

osta

et a

l.19

99).

Fam

ília

Pho

enic

opte

rida

e

Pho

enic

opte

rus

min

orD

1Fl

amin

go-p

eque

noL

esse

r F

lam

ingo

Prim

eiro

reg

isto

:1 a

d.,1

3.05

.200

0,V

asa-

Saco

s,es

tuár

io d

oTe

jo (C

.C.M

oore

inC

osta

et a

l.20

03).

Fam

ília

Fal

coni

dae

Fal

co r

usti

colu

sD

1G

erifa

lteG

yr F

alco

nPr

imei

ro r

egis

to h

omol

ogad

o:1

ind.

,15-

22.0

3.19

91,

Ode

ceix

e,A

ljezu

r,Fa

ro (J

.Per

eira

inD

e Ju

ana

1993

;C.

Con

de,J

.Cos

tain

De

Juan

a 19

93;F

arin

ha &

Cos

ta 1

993)

;ex

iste

m r

egis

tos

ante

riore

s ao

fun

cion

amen

to d

o C

PR.

Fam

ília

Gru

idae

Gru

s vi

rgo

D1E

Gro

u-pe

quen

oD

emoi

selle

Cra

nePr

imei

ro r

egis

to h

omol

ogad

o:1

ind.

,06.

11-3

1.12

.200

4,E

spos

ende

,est

uário

do

Cáv

ado

(F.C

ampi

nho

inE

lias

et a

l.

2006

);ex

iste

ain

da u

m r

egis

to e

fect

uado

no

séc.

XIX

em

revi

são

pelo

CPR

.

Fam

ília

Col

umbi

dae

Stre

ptop

elia

sen

egal

ensi

sD

1ER

ola-

dos-

palm

ares

Lau

ghin

g D

ove

Prim

eiro

reg

isto

:1 in

d.,0

5-07

.01.

1996

,Reb

elva

,Par

ede,

Lis

boa

(C.C

.Moo

re,P

.Hol

t in

Cos

ta et

al.

1999

).

ANUÁRIO ORNITOLÓGICO

123

Esta lista engloba as espécies classificadas nascategorias C e E, como definidas pela AERC.

Na categoria E incluem-se as espécies origi-nárias de cativeiro (fugas e tentativas de introdu-ção, mas que não apresentam populaçõesreprodutoras estabelecidas) e também espéciestransportadas de forma não intencional, observa-das em liberdade em Portugal Continental.Espécies originárias de cativeiro com casos dereprodução isolados são incluídas nesta catego-ria. Encontram-se incluídas também algumasespécies que, ocorrendo possivelmente de formanatural no nosso país, têm registos de indivíduoscomprovadamente originários de cativeiro (p.ex.Pelecanus onocrotalus).

Por outro lado, esta lista inclui também as espé-cies da categoria C, isto é, aquelas que, provindooriginalmente de cativeiro, constituiram populaçõesque são actualmente autónomas, podendo ser con-sideradas espécies naturalizadas.

Esta lista (Tabela 3), contando actualmente com85 espécies, não constitui uma enumeração exausti-va de todas as espécies exóticas registadas em liber-dade em Portugal. As espécies aqui incluídas nãorequerem uma validação especial, ou uma homolo-gação, sendo no entanto desejável que o primeiroregisto de uma espécie exótica aqui não incluída sejaacompanhado de documentação suficiente, deforma a ser possível actualizar esta lista sem incor-recções.

A categoria C, também aqui incluída, foi jádefinida e abordada na primeira secção deste tra-

balho (Lista de Portugal Continental); contudo,em relação à categoria E, e por se considerar ade-quado, foram adoptadas aqui as subcategorias cri-adas pelo Grupo de Aves Exóticas da SEO//Birdlife, na sua lista de 2006 (GAE 2006), que sãoas seguintes:E1 Espécies das quais se tem verificado a nidi-

ficação de forma regular, havendo indíciosde que se poderá estabelecer como espécienaturalizada; poderão vir a incluir-se na cate-goria C caso se justifique;

E2 Espécies das quais se tem verificado a nidi-ficação de forma irregular ou ocasional semindícios de se encontrarem em processo deestabelecimento;

E3 Espécies observadas de forma ocasionalsem indícios de reprodução.

Uma espécie poderá ser incluída simultanea-mente na categoria C (se tiver uma população natu-ralizada) e na categoria E (por exemplo E3,significando que para além da população estabeleci-da se registam indivíduos provenientes de cativeirosem indícios de nidificação).

A informação contida nesta lista provém essen-cialmente da compilação apresentada em Matias(2002), das actualizações efectuadas posteriormente(Matias 2003, 2004, 2006) e também de relatóriosdo CPR (p. ex. Elias et al. 2006).

Os nomes comuns portugueses seguem, comalgumas excepções, os nomes propostos por Costaet al. (2000).

LISTA E – FUGAS DE CATIVEIRO E ESPÉCIES INTRODUZIDAS

Tabela 3. Espécies presentemente incluídas na Lista E

AERC Nome comum (Português) Nome comum (Inglês)

Família AnatidaeCygnus atratus E3 Cisne-preto Black Swan

Anser indicus E3 Ganso-de-cabeça-listada Bar-headed Goose

Alopochen aegyptiaca E2 Ganso do Egipto Egyptian Goose

Tadorna ferruginea BDE3 Pato-casarca Ruddy Shelduck

Plectropterus gambensis E3 Pato-ferrão Spur-winged Goose

LISTA SISTEMÁTICA DAS AVES DE PORTUGAL CONTINENTAL

124

AERC Nome comum (Português) Nome comum (Inglês)

Cairina moschata E2 Pato-do-mato Muscovy Duck

Aix sponsa E3 Pato-carolino Wood Duck

Anas sibilatrix E3 Piadeira-chilena Chiloë Wigeon

Anas platyrhynchos AC2E1 Pato-real Mallard

Anas bahamensis E3 Arrabio-de-faces-brancas White-cheeked Pintail

Anas cyanoptera E3 Pato-canela Cinnamon Teal

Oxyura jamaicensis C5E3 Pato-rabo-alçado-americano Ruddy Duck

Família PhasianidaeCallipepla californica E3 Codorniz da Califórnia California Quail

Alectoris rufa AC2E3 Perdiz (-comum) Red-legged Partridge

Francolinus francolinus E2 Francolim-escuro Black Francolin

Coturnix japonica E3 Codorniz-japonesa Japanese Quail

Lophophorus impejanus E3 Monal (dos Himalaias) Himalayan Monal

Phasianus colchicus E2 Faisão (-comum) Common Pheasant

Família NumididaeNumida meleagris E2 Pintada Helmeted Guineafowl

Família PelecanidaePelecanus onocrotalus DE3 Pelicano-branco Great White Pelican

Família CiconiidaeMycteria ibis E3 Tântalo-africano Yellow-billed Stork

Leptoptilos crumeniferus DE3 Marabu Marabou Stork

Família ThreskiornithidaeThreskiornis aethiopicus E2 Íbis-sagrado Sacred Ibis

Família RallidaePorphyrio porphyrio AC3 Camão Purple Gallinule

Família GruidaeBalearica regulorum/pavonina E3 Grou-coroado Crowned Crane

Grus virgo DE3 Grou-pequeno Demoiselle Crane

Família CharadriidaeHoplopterus armatus E3 Abibe-armado Blacksmith Plover

Família ColumbidaeColumba livia AC4E3 Pombo-das-rochas Rock Pigeon

Streptopelia roseogrisea var. risoria E3 Rola-doméstica Barbary Dove

Streptopelia senegalensis DE3 Rola-dos-palmares Laughing Dove

Oena capensis E3 Rolinha-rabilonga Namaqua Dove

Columbina cruziana E2 Rolinha-de-bico-dourado Croaking Ground-Dove

Columbina passerina E3 Rolinha-cinzenta Common Ground-Dove

Geopelia cuneata E3 Rolinha-diamante Diamond Dove

ANUÁRIO ORNITOLÓGICO

125

AERC Nome comum (Português) Nome comum (Inglês)

Família PsittacidaeEos bornea E3 Papagaio-escarlate Red Lory

Melopsittacus undulatus E2 Periquito da Austrália Budgerigar

Psittacus erithacus E3 Papagaio-cinzento African Grey Parrot

Poicephalus senegalus E3 Periquito-massarongo Senegal Parrot

Agapornis roseicollis E3 Inseparável-de-faces-rosadas Peach-faced Lovebird

Psittacula krameri CE3 Periquito-rabijunco Rose-ringed Parakeet

Ara ararauna E3 Arara-canindé Blue-and-yellow Macaw

Aratinga acuticaudata E3 Periquitão Blue-crowned Parakeet

Nandayus nenday E3 Periquito-nandaí Black-hooded Parakeet

Cyanoliseus patagonus E3 Periquito-das-barreiras Patagonian Conure

Myiopsitta monachus E2 Caturrita Monk Parakeet

Cacatua goffini E3 Cacatua de Goffin Goffin's Cockatoo

Nymphicus hollandicus E3 Cocatiel Cockatiel

Família TimaliidaeGarrulax leucolophus E3 Zaragateiro-de-crista-branca White-crested Laughingthrush

Leiothrix lutea E1 Rouxinol do Japão Red-billed Leiothrix

Família SturnidaeLamprotornis purpureus E3 Estorninho-metálico-de-cauda-curta Purple Glossy Starling

Lamprotornis chalybaeus E3 Estorninho-metálico-lamurioso Greater Blue-eared Glossy Starling

Acridotheres tristis E2 Mainato-de-mascarilha-amarela Common Myna

Acridotheres cristatellus CE3 Mainato-de-poupa Crested Myna

Família PloceidaePloceus velatus E3 Tecelão-de-máscara-setentrional African Masked Weaver

Ploceus manyar E3 Tecelão-mosqueado Streaked Weaver

Ploceus cucullatus E2 Cacho-caldeirão Village Weaver

Ploceus melanocephalus CE3 Tecelão-de-cabeça-preta Black-headed Weaver

Quelea erythrops E3 Pardal-de-cabeça-vermelha Red-headed Quelea

Quelea quelea E3 Bico-carmim Red-billed Quelea

Euplectes afer CE3 Arcebispo Yellow-crowned Bishop

Euplectes hordeaceus E2 Bispo-vermelho-d’asa-negra Black-winged Red Bishop

Euplectes franciscanus E3 Bispo-laranja Northern Red Bishop

Euplectes orix E3 Bispo-vermelho Southern Red Bishop

Euplectes macrourus E3 Viúva-de-manto-amarelo Yellow-mantled Widowbird

Euplectes ardens E3 Viúva-negra Red-collared Widowbird

Euplectes progne E3 Viúva-rabilonga Long-tailed Widowbird

Família EstrildidaeUraeginthus bengalus E3 Peito-celeste Red-cheeked Cordon-Bleu

Estrilda caerulescens E3 Lavandinha Lavender Waxbill

Estrilda astrild C Bico-de-lacre (-comum) Common Waxbill

Estrilda melpoda E2 Faces-laranja Orange-cheeked Waxbill

Estrilda rhodopyga E3 Bico-de-lacre-de-uropígio-carmim Crimson-rumped Waxbill

Estrilda troglodytes E2 Bico-de-lacre-de-uropígio-preto Black-rumped Waxbill

LISTA SISTEMÁTICA DAS AVES DE PORTUGAL CONTINENTAL

126

AERC Nome comum (Português) Nome comum (Inglês)

Amandava amandava C Bengali-vermelho Red Munia

Amandava subflava E2 Ventre-laranja Zebra Waxbill

Taeniopyga guttata E1 Mandarim Zebra Finch

Euodice (Lonchura) cantans E2 Bico-de-chumbo-africano African Silverbill

Lonchura punctulata E1 Bico-de-chumbo-malhado Spotted Munia

Lonchura malacca CE3 Bico-de-chumbo-de-cabeça-preta Chestnut Munia

Lonchura maja E2 Bico-de-chumbo-de-cabeça-branca White-headed Munia

Padda oryzivora E3 Pardal de Java Java Sparrow

Amadina fasciata E3 Degolado Cut-throat Finch

Pyrenestes sanguineus E3 Bico-grosso-sanguíneo Crimson Seedcracker

Família ViduidaeVidua fischeri E3 Viuvinha-rabo-de-palha Straw-tailed Whydah

Vidua macroura E2 Viuvinha-bico-de-lacre Pin-tailed Whydah

Família FringillidaeSerinus canaria E3 Canário-da-terra Island Canary

Serinus mozambicus E3 Canário-de-testa-amarela Yellow-fronted Canary

ANUÁRIO ORNITOLÓGICO

127

Espécies cujos registos, publicados em literaturarelativa a Portugal Continental, se encontram emavaliação e sobre as quais uma decisão de as incluirou rejeitar da Lista de Portugal Continental (nascategorias A ou B, apenas) não foi ainda tomada.Trata-se, como foi explicado atrás, de uma situaçãoque se pretende seja temporária e a sua inclusãoneste anexo não significa necessariamente quevenham a ser excluídas do elenco de espécies quecompõe a Lista das Aves de Portugal Continental.

Cygnus columbianus (Cisne-pequeno; Tundra Swan)Um registo publicado: 2 inds. (ssp. C. c. bewickii),21.11.1985-26.02.1986, estuário do Minho (De laCigoña 1986).

Bucephala clangula (Olho-dourado-comum;Common Goldeneye)Quatro registos publicados:– 1 ind abatido, data desconhecida, Vale do

Tejo, depositado no Museu Bocage (Tait1924);

– 1 ind. abatido, 12.12.1921, foz do Douro,depositado no Museu da Universidade doPorto (Tait 1924);

– 1 ind. abatido, data desconhecida, Rio Ave (A.F. Gomes in Reis Júnior 1931), exemplardepositado no Museu da Universidade doPorto;

– 1 fêmea, 15.12.1991, marinhas da Saragoça,estuário do Tejo (M. Armelin, P. Catry, H.Costa in Neves & Costa 1995).

Mergus albellus (Merganso-pequeno; Smew)Um registo publicado: 1 ind. abatido, 18.11.1911,local: provavelmente Alcochete (Reis Júnior 1931,Themido 1952); o exemplar não foi, aparentemen-te, depositado num museu.

Diomedea exulans (Albatroz-gigante; Wandering

Albatross)Um registo publicado para Portugal Continental: 1juv., 18.10.1963, ZZE: 37º40’N, 9º45’W (no mar aca. 80km da costa SW de Portugal Continental)(Bourne 1967).

Pterodroma feae e P. madeira (Gon-gon e freira daMadeira; Fea’s Petrel and Madeira Petrel)Existe 1 registo homologado para PortugalContinental de uma ave pertencente seguramente auma destas duas espécies (1 indivíduo no mar, em38º37’N, 12º55’W, ca. 240 km a oeste de Lisboa,23.08.1992; C.C.Moore in De Juana 1994; Moore1996a); contudo, a enorme dificuldade existente emidentificar estes taxa no mar leva a que, com base nainformação actualmente existente, nenhuma dasduas espécies possa ser incluída (de momento) nalista das aves de Portugal Continental.

Buteo rufinus (Bútio-mourisco; Long-legged Buzzard)Vários registos referidos em bibliografia (p. ex.Bolton 1987).

Aquila pomarina (Águia da Pomerânia; Lesser

Spotted Eagle)Um exemplar colhido perto de Bragança em 1869existia no Museu Bocage antes do incêndio de 1978(Reis Júnior 1931); Soares (1970) refere outros doisexemplares que também terão existido no MuseuBocage.

Falco pelegrinoides (Falcão-tagarote; Barbary

Falcon)Dois exemplares são referidos por Themido (1952);há referências anteriores a esta espécie algocontraditórias (ver Paulino d’Oliveira 1896, Tait1924, Reis Júnior 1931).

Falco biarmicus (Alfaneque; Lanner)Tait (1924) refere um espécime no Museu Bocage; asua identificação é contrariada por Reis Júnior (1931);Themido (1952) refere um exemplar da subespécie F.

b. feldeggii, provavelmente o já referido pelos autoresanteriores e perdido no incêndio de 1978.

Porzana parva (Franga-d’água-bastarda; Little

Crake)Dois registos publicados: 1 ind. abatido (depositadono Museu Bocage, mas perdido no incêndio de1978), em data incerta e em local incerto (ReisJúnior 1931);

LISTA SISTEMÁTICA DAS AVES DE PORTUGAL CONTINENTAL

ANEXO I

128

1 ind. encontrado morto (à data, conservado noMuseu da Universidade do Porto), 22.05.1903, RioAve (Reis Júnior 1931).

Grus virgo (Grou-pequeno; Demoiselle Crane)Um registo anterior a 1950: 1 ind. abatido, Março1893, Alentejo (Guadiana) na colecção do Rei D.Carlos (p. ex., Paulino d’Oliveira 1896, Reis Júnior1931, Themido 1952) mas presentemente emparadeiro desconhecido.

Chlamydotis undulata (Houbara; Houbara Bustard)O Rei D. Carlos refere esta espécie na sua obra porinformações de terceiros (Carlos de Bragança 2006).

Numenius tenuirostris (Maçarico-de-bico-fino;Slender-billed Curlew)Paulino d’Oliveira (1896) (e outros, como ReisJúnior 1931) refere um exemplar que estava deposi-tado no Museu Bocage mas que se terá perdido noincêndio de 1978.

Dryocopus martius (Pica-pau-preto; Black Woodpecker)Um registo publicado: 1 ind., 22.08.1993, PortoChão, Serra Amarela (Gerês) (Pimenta & Santarém1996).

Dendrocopos medius (Pica-pau-médio; Middle

Spotted Woodpecker)Paulino d’Oliveira (1896) e Tait (1924) referem 4exemplares (capturados em Coimbra (2), em Sintrae em Queluz durante o séc. XIX) que terão existidono Museu Bocage (Lisboa), entretanto desapareci-dos no incêndio de 1978.

Bombycilla garrulus (Picoteiro; Bohemian Waxwing)Um único registo em Portugal Continental: 1 ind.abatido e embalsamado, 04.01.1966, Anadia,Famalicão (Isidoro 1968).

Luscinia luscinia (Rouxinol-oriental; Thrush

Nightingale)Uma única referência para Portugal: a lista das avesde Portugal elaborada por Bocage (1862) indica quehaveria um exemplar desta espécie no MuseuBocage (Lisboa) de origem nacional.

Acrocephalus palustris (Felosa-palustre; Marsh

Warbler)

São conhecidos diversos registos desta espécieresultantes de actividades de anilhagem (p. ex.Harris & Jackson 1991).

Phylloscopus sibilatrix (Felosa-assobiadeira; Wood

Warbler)Existem diversos registos publicados desta espécie(ver, p. ex. Reis Júnior 1931, Monk 1958).

Lanius excubitor (Picanço-real-nortenho; Great

Grey Shrike)Esta espécie é referida por Bocage (1862) na sualista das aves de Portugal, significando a existênciade pelo menos um exemplar de origem nacional noMuseu Bocage, à altura da escrita (o picanço-real-meridional Lanius meridionalis é também referidopelo autor); tal ou tais exemplares perderam-se noincêndio de 1978.

Nucifraga caryocatactes (Quebra-nozes; Spotted

Nutcracker)Três registos conhecidos em Portugal Continental:– 1 ind. abatido, Inverno de 1872, Estarreja

(exibido no início do século XX no Palácio deCristal, Porto; Tait 1924);

– 1 ind. abatido, Dezembro 1888, Serra deOssa, Estremoz (Tait 1924);

– 1 ind. capturado e anilhado, 14.08.1962,Ribeira de Seda, Alter do Chão (Isidoro1964).

Serinus citrinella (Milheirinha-serrana; Citril Finch)Quatro registos conhecidos em PortugalContinental:– 3 na zona da Serra da Estrela, cada um deles

referente a um indivíduo: Penhas Douradas,Covilhã, 07.03.1987; Vale de Rossim,Manteigas, 14.03.1987; Covão da Ametade,Manteigas, 28.03.1987 (todas as observações:A. Martins & P. Santos in Neves 1990);

– 1 em Trás-os-Montes: 2 inds., 20.10.1990,Guadramil, Bragança, (D. Leitão & P. Catry inNeves 1991).

Carduelis flavirostris (Pintarroxo-de-bico-amarelo;Twite)Um registo em Portugal Continental: 1 ind. abatidoe embalsamado, 04.02.1964, Reserva Ornitológicade Mindelo, Vila do Conde (Isidoro 1968).

ANUÁRIO ORNITOLÓGICO

129

REFERÊNCIAS

AERC TAC 2003. AERC TAC’S taxonomic recom-

mendations. Versão online: www.aerc.euÁlvares, F. 1997. Novos dados sobre a fauna de ver-

tebrados terrestres no noroeste de Portugal. I

Encontro Regional do Norte “Ambiente, Desenvol-

vimento, Autarquias e Educação”.Bishop, J. & M. Gray 2002. The Rufous Turtle Dove

in Orkney. Birding World 15 (12): 501-505.Bocage, J. V. B. 1862. Instrucções Praticas Sobre o Modo de

Colligir, Preparar e Remetter Productos Zoologicos para o

Museu de Lisboa. Imprensa Nacional, Lisboa.Bocage, J. V. B. 1887. Note sur la découverte en

Portugal d’une variété de la “CerthilaudaDuponti”. Jornal de Sciencias Mathematicas, Physicas

e Naturaes 44: 214-216.Bolton, M. 1987. An Atlas of Wintering Birds in the

Western Algarve. Occasional Publication n.º 1. ARocha, Portimão.

Bourne, W. R. P. 1967. Long-distance vagrancy inthe petrels. Ibis 109 (2): 141-167.

Bourne, W. R. P. & A. Y. Norris 1966.Observaciones durante una travesia marina deida y vuelta entre Gran Bretaña y Gibraltar,Septiembre 1964. Ardeola 11: 57-63.

Carlos de Bragança, inéditos. Apontamentos manuscri-

tos para a “Ornithologia de Portugal” e o “Catálogo

Illustrado das Aves de Portugal”. Arquivos doAquário Vasco da Gama, Lisboa.

Carlos de Bragança 2006. Aves de Portugal. Vol. III.Tribuna da História, Lisboa.

Carvalho, M. 1975. Anilhas recuperadas em Portugal

Continental e Insular entre 1968/72 de aves anilhadas

na Europa. SEA/CEMPA. Lisboa.Catry, P. 1999. Aves nidificantes possivelmente

extintas em Portugal Continental. Revisão e sín-tese da informação disponível. Airo 10: 1-13.

Catry, P. 2003. A gralha-calva Corvus frugilegus emPortugal. Análise e especulações sobre umainvernante outrora comum. Airo 13: 39-45.

Clavell, J., J. L. Copete, R. Gutiérrez, E. de Juana & J. A.Lorenzo 2005. Lista de las aves de España. So-ciedad Española de Ornitología (SEO/BirdLife).

Costa, H., Araújo, A., Farinha, J. C., Poças, M. C. &Machado, A. M. 2000. Nomes Portugueses das Aves

do Paleárctico Ocidental. Assírio & Alvim, Lisboa.

Costa, H. & J. C. Farinha (Comp.) 1994. Lista dasobservações de aves de ocorrência rara ou aci-dental homologadas pelo Comité Ibérico deRaridades. Airo 5: 37-40.

Costa, H. & J. C. Farinha (Comp.) 1995. Lista deobservações de aves de ocorrência rara ou aci-dental em Portugal, homologadas pelo ComitéIbérico de Raridades. Airo 6: 76-79.

Costa, H. & J. C. Farinha (Comp.) 1996. Lista dasobservações de aves de ocorrência rara ou aci-dental em Portugal homologadas pelo ComitéIbérico de Raridades. Airo 7 (2): 96-98.

Costa, H. e o Comité Português de Raridades daSPEA 1997. Aves de ocorrência rara ou aciden-tal em Portugal. Relatório do Comité Portuguêsde Raridades referente ao ano de 1995. Pardela

5: 4-19.Costa, H., M. Bolton, P. Catry, L. Gordinho & C.C.

Moore 1999. Aves de ocorrência rara ou aciden-tal em Portugal. Relatório do Comité Portuguêsde Raridades referente ao ano de 1996. Pardela

8: 3-23.Costa, H., M. Bolton, P. Catry, R. Matias, C.C.

Moore & R. Tomé 2000. Aves de ocorrênciarara ou acidental em Portugal. Relatório doComité Português de Raridades referente aosanos de 1997 e 1998. Pardela 11: 3-27.

Costa, H., M. Bolton, R. Matias, C.C. Moore & R.Tomé 2003. Aves de ocorrência rara ou aciden-tal em Portugal. Relatório do Comité Portuguêsde Raridades referente aos anos de 1999, 2000 e2001. Anuário Ornitológico 1: 3-35.

Cramp, S. & C. M. Perrins (eds.) 1993. The Birds of

the Western Palearctic, vol. VII. Oxford UniversityPress, Oxford.

David, N. & M. Gosselin 2002. Gender agreement ofavian species names. Bull. B.O.C. 122 (1): 14-49.

De Juana, E. y el Comité Ibérico de Rarezas de laSEO 1989. Observaciones homologadas deaves raras en España y Portugal. Informe de1987. Ardeola 36 (1): 111-123.

De Juana, E. y el Comité Ibérico de Rarezas de laSEO 1990. Observaciones homologadas deaves raras en España y Portugal. Informe de1988. Ardeola 37 (1): 107-125.

LISTA SISTEMÁTICA DAS AVES DE PORTUGAL CONTINENTAL

De Juana, E. y el Comité Ibérico de Rarezas de laSEO 1991. Observaciones homologadas deaves raras en España y Portugal. Informe de1989. Ardeola 38 (1): 149-166.

De Juana, E. y el Comité Ibérico de Rarezas de laSEO 1992. Observaciones homologadas deaves raras en España y Portugal. Informe de1990. Ardeola 39: 73-83.

De Juana, E. y el Comité Ibérico de Rarezas de laSEO 1993. Observaciones homologadas deaves raras en España y Portugal. Informe de1991. Ardeola 40: 177-192.

De Juana, E. y el Comité Ibérico de Rarezas de laSEO 1994. Observaciones Homologadas deAves Raras en Espana y Portugal. Informe de1992. Ardeola 41 (1): 103-117.

De Juana, E. y el Comité Ibérico de Rarezas de laSEO 1995. Observaciones homologadas deaves raras en España y Portugal. Informe de1993. Ardeola 42 (1): 97-113.

De Juana, E. y el Comité Ibérico de Rarezas de laSEO 1996. Observaciones homologadas deaves raras en España y Portugal. Informe de1994. Ardeola 43 (1): 103-108.

De la Cigoña, E. F. 1986. Presença do cisne deBewick (Cygnus bewickii) na Galiza e no norte dePortugal. Cyanopica, vol. III (4): 759-760.

Dennis, J.V. 1981. A summary of banded NorthAmerican Birds encountered in Europe. North

American Bird Bander 6: 88-96.Dudley, S. P., M. Gee, C. Kehoe, T. M. Melling &

BOURC 2006. The British List: a checklist ofthe birds of Britain (7th edition). Ibis 148 (3):526-563.

Duquet, M. 2004. Eléments d’identification – LaTourterelle orientale (Streptopelia orientalis meena).Ornithos 11 (1): 30-35.

Elias, G., H. Costa, R. Matias, C.C. Moore & R.Tomé 2004. Aves de ocorrência rara ou aciden-tal em Portugal. Relatório do Comité Portuguêsde Raridades referente ao ano de 2002. Anuário

Ornitológico 2: 1-20.Elias, G., H. Costa, R. Matias, C.C. Moore & R.

Tomé 2005. Aves de ocorrência rara ou aciden-tal em Portugal. Relatório do Comité Portuguêsde Raridades referente ao ano de 2003. Anuário

Ornitológico 3: 1-22.Elias, G., H. Costa, R. Matias, C.C. Moore & R.

Tomé 2006. Aves de ocorrência rara ou aciden-

tal em Portugal. Relatório do Comité Portuguêsde Raridades referente ao ano de 2004. Anuário

Ornitológico 4: 1-15.Farinha, J. C. (Comp.) 1991. Lista das observações

de aves efectuadas em Portugal, aceites peloComité Ibérico de Raridades. Airo 2: 25-27.

Farinha, J. C. & H. Costa 1993. Lista de observaçõ-es de aves de ocorrência rara ou acidental emPortugal, homologadas pelo Comité Ibérico deRaridades. Airo 4 (1): 34-37.

GAE (Grupo de Aves Exóticas de SEO/BirdLife)2006. Aves invasoras en España: lista de especi-es en las categorías C y E, Versión 2.4.SEO/BirdLife

Giraldes, A. 1879. Catálogo das aves de Portugalexistentes actualmente no Museu de Coimbra.Questões de Philosophia Natural 3: 87-166.

Gosney, D. 1995. Finding Birds in Southern Portugal.Gostours.

Harris, P. & Jackson, C. 1991. Lista sistemática dasaves observadas na Quinta da Rocha em 1990.Relatório Anual de A Rocha, Ano de 1990: 10-20.

Isidoro, A. F. 1968. Aparecimento acidental de avesna fauna ornitológica portuguesa. Cyanopica I(1): 64-70.

Isidoro, A. F. 1979-80. Dez anos de anilhagem deaves na Reserva Ornitológica do Mindelo (1967a 1976). Cyanopica II (2): 17-55.

Jackson, C. 1992. Observação de um garajau-realSterna maxima na Ria de Alvor. Relatório Anual de

"A Rocha" Ano de 1991: 21-22.Jara, J., H. Costa, G. Elias, R. Matias, C.C. Moore &

R Tomé 2007. Aves de ocorrência rara ou aci-dental em Portugal. Relatório do ComitéPortuguês de Raridades referente ao ano de2005. Anuário Ornitológico 5: 1-34.

Knox, A. G., M. Collinson, A. J. Helbig, D. T.Parkinson & G. Sangster 2002. Taxonomic rec-ommendations for British birds. Ibis 144:707–710.

Lewington, I., P. Alström & P. Colston 1991. A

Field Guide to the Rare Birds of Britain and Europe.Harper Collins.

Matias, R. 2002. Aves Exóticas que Nidificam em

Portugal Continental. Instituto da Conservação daNatureza.

Matias, R. (Comp.) 2003. Aves exóticas emPortugal: anos de 2000 e 2001. Anuário

Ornitológico 1: 47-51.

130 ANUÁRIO ORNITOLÓGICO

Matias, R. (Comp.) 2004. Aves exóticas emPortugal: ano de 2002. Anuário Ornitológico 2: 55--63.

Matias, R. (Comp.) 2006. Aves exóticas emPortugal: anos de 2003 e 2004. Anuário

Ornitológico 4: 55-63.Mead, C.J. 1968. BOU supported expedition to

north-west Iberia, autumn 1967. Ibis 110: 235--236.

Mead, C.J. 1975. Observations on the bird commu-nities of three sites in north and west Iberia.Ardeola 21: 699-732.

Monk, J.F. 1958. Notes on the ornithology ofsouthwest Portugal. Anais da Faculdade de

Ciências do Porto 40 (4): 229-246.Moore, C. C. 1983. Première observation du

Goéland à bec cerclé (Larus delawarensis) auPortugal. Alauda 51: 233.

Moore, C. C. 1990a. Red-billed tropicbird offPortugal in August 1988. Dutch Birding 12: 11--12.

Moore, C. C. 1990b. O estatuto da Petinha-de-gar-ganta-ruiva em Portugal: uma breve revisão.Airo 2: 5-6.

Moore, C. C. 1992. Lapland Bunting Calcarius lap-

ponicus and Dusky Warbler Phylloscopus fuscatus:Two new species for Portugal. Airo 3 (1): 21-24.

Moore, C. C. 1994a. The first record of AmericanHerring Gull for Portugal. Airo 5: 32-34.

Moore, C. C. 1994b. Nearctic gulls in Portugal – abrief review. Airo 5: 34-36.

Moore, C. C. 1995. Cartaxo-comum Saxicola torqua-

ta: primeira observação documentada paraPortugal da uma das subespécies orientais:Pardela 1 (2): 8-9.

Moore, C. C. 1996a. Bufflehead Bucephala albeola,Long-billed Dowitcher Limnodromus scolopaceus

and Soft Plumaged Petrel Pterodroma

mollis/feae/madeira: new additions to thePortuguese Continental avifauna. Airo 7: 44-46.

Moore, C. C. 1996b. Forster’s Tern Sterna forsteri andSpotted Sandpiper Actitis macularia: Nearcticadditions to Continental Portugal’s avifauna.Airo 7: 77-80.

Moore, C. C. 1996c. Nidificação de Andorinhão--cafre em Portugal. Pardela 2 (2): 20-21.

Moore, C. C. 1998a. Primeira observação documen-tada em Portugal de Alvéola-branca deMarrocos Motacilla alba subpersonata. Pardela 7: 21.

Moore, C. C. 1998b. Breeding of White-rumpedSwift in Portugal. Dutch Birding 20: 288-290.

Moore, C. C. 1999. Moroccan Wagtail in Portugal inJuly 1995. Dutch Birding 21: 31-33.

Moore, C. C. 2000. Alvéola-amarela Motacilla (flava)

cinereocapilla. Notas sobre um novo taxon paraPortugal, com comentários sobre as variaçõesobservadas relativamente à forma M. f. iberiae.Pardela 2 (2): 20-21.

Moore, C. C. 2001. White rumped SandpiperCalidris fuscicollis, Pink-footed Goose Anser

brachyrhynchus and Lesser Flamingo Phoenicopterus

minor: three taxa recorded for the first time inPortugal: Airo 11: 55-57.

Moore, C. C. 2005. Blyth’s Pipit: an EasternPalearctic species new to the Portuguese avifau-na. Anuário Ornitológico 3: 55-57.

Moore, C. C. & M. Armelin 1999. Pallas’ ReedBunting Emberiza pallasi: the first Portugueseand Iberian record. Airo 10: 34-36.

Moore, C. C. & G. Elias 1997. Sobre a ocorrênciainvernal de petinha-dos-campos Anthus campes-

tris e de petinha de Richard Anthus novaseelandiae

em Portugal. Airo 8: 44-47.Moore, C. C. & M. Neves 2001. Uma gravação de fran-

ga-d’água-pequena em Portugal. Pardela 15: 4-5.Moore, C. C. & R. Matias 2007. The removal of

Ménétries´s Warbler Sylvia mystacea from the listof the Portuguese avifauna. Anuário Ornitológico

5: 140-143.Neves, R. 1990. Noticiário ornitológico. Airo 1 (2).Neves, R. 1991. Observações ornitológicas. Airo 2

(2): 54-56.Neves, R. & H. Costa 1995. Observações ornitoló-

gicas. Airo 6 (1-2): 80-92.Paton, T., O. Haddrath & A. J. Baker 2002.

Complete mitochondrial DNA genome sequen-ces show that modern birds are not descendedfrom transitional shorebirds. Proc. R. Soc. Lond. B269: 839–846.

Paulino d’Oliveira, M. 1896. Aves da Península Ibérica

e Especialmente de Portugal. 3ª Edição (1930).Imprensa da Universidade. Coimbra.

Pimenta, M. & M. Santarém 1996. Atlas das Aves do

Parque Nacional da Peneda-Gerês. ICN-ParqueNacional da Peneda-Gerês.

Preiswerk, G. 1981. Protocol of the observation ofa Laughing Gull (Larus atricilla) at Porto(Portugal). Cyanopica II (3): 40-42.

131LISTA SISTEMÁTICA DAS AVES DE PORTUGAL CONTINENTAL

132

Reis Júnior, J. A. 1931. Catálogo Sistemático e Analítico

das Aves de Portugal. Araújo & Sobrinhos eSucessores. Porto.

Reis Júnior, J. A. s/ data. Adição ao Catálogo

Sistemático e Analítico das Aves de Portugal. Araújo& Sobrinhos e Sucessores. Porto.

Rey, E. 1872. Zur Ornithologie von Portugal. Cab.

Journal fuer Ornithologie 116: 140-155.Rufino, R. (Coord.) 1989. Atlas das Aves que

Nidificam em Portugal Continental. CEMPA.SNPRCN, Lisboa.

Sacarrão, G. F. & Soares, A. A. 1979. Nomes portu-gueses para as aves da Europa, com anotações.Arquivos do Museu Bocage, 2ª Série, vol. VI (23):395-480.

Santos Júnior, J. R. 1974. Anilhagem de aves emSines. Cyanopica II (4): 125-126.

Sibley, C. G., J. E. Ahlquist & B. Monroe 1988. Aclassification of the living birds of the worldbased on DNA-DNA hybridization studies.Auk 105: 409-423.

Smith, A. C. 1868. A sketch of the birds ofPortugal. Ibis 4: 428-460.

Soares, A. A. 1970. Rapináceos de Portugal, I –Falconiformes. Arquivos do Museu Bocage, 2ª Série,vol. II (15): 205-316.

Soares, A. A. 1971. Rapináceos de Portugal, II –Strigiformes. Arquivos do Museu Bocage, 2ª Série,vol. III (5): 93-130.

Svensson, L. 1992. Identification Guide to European

Passerines. Stockholm.Tait, W. C. 1924. The Birds of Portugal. H. F. & G.

Witherby, London.Themido, A. A. 1952. Aves de Portugal (chaves para

a sua determinação). Memórias e Estudos do Museu

Zoológico da Universidade de Coimbra 213: 1-241.Tipper, R. & V. Beale 2002. White-crowned

Wheatear in Algarve, Portugal, in March 2001.Dutch Birding 24: 198-201.

Van Tuinen, M., C. G. Sibley & S. B. Hedges 2000.The early history of modern birds inferredfrom DNA sequences of nuclear and mito-chondrial ribosomal genes. Mol. Biol. Evol. 17(3):451–457.

Volet, B. 2006. Checklist of the birds ofSwitzerland. Der Ornithologische Beobachter 103:271–294.

Teixeira, A. M. & C.C. Moore 1983. The breedingof the Madeiran petrel Oceanodroma castro onFarilhão Grande, Portugal. Ibis 125: 382-384.

Themido, A. A. 1933. Aves de Portugal (Catálogodo Museu Zoológico de Coimbra). Memórias e

Estudos do Museu Zoológico da Universidade de

Coimbra. Série I, n.º 65: 1-281.Themido, A. A. 1952. Aves de Portugal (chaves

para a sua determinação). Memórias e Estudos do

Museu Zoológico da Universidade de Coimbra 213:1-241.

ANUÁRIO ORNITOLÓGICO