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Isabel Dias | CEI | Biologia 12
Ciclo biológico do HomemCiclo biológico do Homem
A espécie humana reproduz-sesexuadamentesexuadamente com participação deindivíduos de sexo diferente.
A recombinaçãorecombinação genética asseguradescendência com grandevariabilidadevariabilidade.
O ciclo de vida é diplontediplonte e a meioseé prépré--gaméticagamética.
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Morfofisiologia do sistema reprodutorMorfofisiologia do sistema reprodutor
Exercício 1 pág. 11
Sistema reprodutor masculinoSistema reprodutor masculinoFunções básicasFunções básicas
• Génese de espermatozóides e seuarmazenamento;
• Produção de secreções que, com osespermatozóides, formam o esperma;
• Transporte e libertação do esperma;
• Copulação.
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Sistema reprodutor masculinoSistema reprodutor masculinoMorfologiaMorfologia
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Sistema reprodutor masculinoSistema reprodutor masculinoMorfologiaMorfologia
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Sistema reprodutor masculinoSistema reprodutor masculinoMorfologia e funções específicasMorfologia e funções específicas
Tipo Designação Função
Glândulas anexasPróstata
Secreções facilitadoras do movimentodos espermatozóides.
Vesículas seminaisSecreções energéticas para nutrição dosespermatozóides.
Órgãos genitais externos PénisÓrgão sexual; expulsão de urina ou deesperma.
Gónadasou
glândulas sexuaisTestículos
Produção de espermatozóides e detestosterona.
Vias genitais
EpidídimosArmazenamento e maturação dosespermatozóides.
Canais deferentesCondução dos espermatozóides erecepção do líquido seminal.
UretraCondução da urina e do esperma para oexterior.
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Sistema reprodutor femininoSistema reprodutor femininoFunções básicasFunções básicas
• Génese de gâmetas e de hormonas;
• Transporte dos gâmetas e local defecundação;
• Recepção de esperma;
• Desenvolvimento de novos seres.
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Sistema reprodutor femininoSistema reprodutor femininoMorfologiaMorfologia
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Sistema reprodutor femininoSistema reprodutor femininoMorfologia e funções específicasMorfologia e funções específicas
Tipo Designação Função
Gónadas ou glândulas sexuais OváriosProdução de oócitos e dehormonas
Vias genitais
Trompas de falópioCondução dos óvulos ao útero;local de fecundação.
ÚteroAlojamento e desenvolvimento donovo ser até ao seu nascimento.
VaginaRecepção dos espermatozóidesdurante a cópula.
Órgãos genitais externos Vulva
Orifício genital – saída do fluxomenstrual e da criança, aquandodo parto.
Orifício urinário – expulsão deurina.
Clitóris – sensibilidade sexual.
Lábios – protecção do conjunto.
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Gónadas e gametogéneseGónadas e gametogénese• A partir da puberdade, as gónadas (testículos e
ovários) atingem a maturação e iniciam aprodução de gâmetas (gametogénese).
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Estrutura dos testículosEstrutura dos testículos
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• Cada testículo divide-se emcerca de 250 lóbuloslóbulostesticularestesticulares.
• Cada lóbulo possui 1 a 4túbulostúbulos seminíferosseminíferosenrolados e inseridos numtecido rico em vasossanguíneos.
• Os túbulos seminíferosconvergem para uma zona deligação ao epidídimoepidídimo.
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Estrutura dos testículos e espermatogéneseEstrutura dos testículos e espermatogénese
•• GametogéneseGametogénese – conjunto detransformações que conduz à formaçãode gâmetas a partir das suas célulaspercursoras diplóides. Nos testículosdesigna-se espermatogénese.
•• EspermatogéneseEspermatogénese – processo dediferenciação das espermatogónias (2n)em espermatozóides (n). Ocorre nostúbulos seminíferos.
Tem início na puberdade e é contínua aolongo da vida.
Exercício 3 pág. 14
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Estrutura dos testículos e espermatogéneseEstrutura dos testículos e espermatogénese
• A parede de um túbulotúbuloseminíferoseminífero é formada por: Células germinativasgerminativas em
diferentes fases daespermatogénese, que progrideno sentido centrípeto;
Células de SertoliSertoli, responsáveispela coesão, protecção enutrição das células germinativase pela coordenação daespermatogénese.
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Túbulo seminíferoTúbulo seminífero
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Parede do túbulo seminíferoParede do túbulo seminífero
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Fases da espermatogéneseFases da espermatogénese• Multiplicação – formação de novas
espermatogóniasespermatogónias (46,XY) pormitosesmitoses sucessivas.
• Crescimento – formação deespermatócitosespermatócitos II (2n) pela síntese eacumulação de reservas nutritivas ereplicação do DNA.
• Maturação – formação deespermatócitosespermatócitos IIII (23,X ou 23,Y) peladivisão I da meiosemeiose.
• Diferenciação – conversão dosespermatídeosespermatídeos em espermatozóidesespermatozóides(espermiogénese)
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EspermiogéneseEspermiogénese
• Na espermiogéneseespermiogénese os espermatídeos,esféricos, transformam-se nosespermatozóides, flagelados, comachatamento do núcleo, diferenciaçãodo flagelo, eliminação do citoplasma erearranjo de organitos. Osespermatozóides são libertados nolúmen do túbulo seminífero.
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EspermiogéneseEspermiogénese
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Morfologia e funcionamento do espermatozóideMorfologia e funcionamento do espermatozóide
• Cabeça – com o núcleonúcleo genético e o acrossomaacrossoma,capuz formado por vesículas do Complexo deGolgi, contendo enzimas digestivas quepermitirão perfurar a camada protectora dooócito II, aquando da fecundação.
• Peça intermédia – os centríoloscentríolos, dispostos no pólooposto ao acrossoma, originam os microtúbulosque constituem o flageloflagelo. Concentração demitocôndriasmitocôndrias, fornecedoras de energia (ATP) paraos batimentos do flagelo.
• Cauda – formada pelo flageloflagelo, cujos batimentosimpulsionam o espermatozóide.
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Maturação dos espermatozóidesMaturação dos espermatozóides
• Os fluidos produzidos pelas células de Sertoliauxiliam a condução dos espermatozóides dostúbulos seminíferos até aos epidídimosepidídimos.
• Nos epidídimos ocorre a síntese de nutrientes,hormonas e enzimas que auxiliam a maturaçãomaturaçãodos espermatozóides.
• Os espermatozóides que chegam aos epidídimosapresentam reduzida mobilidade, sendoincapazes de participar na fecundação. Aquitornam-se mais resistentes a variações detemperatura e de pH.
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Formação de espermaFormação de esperma
• Em caso de estímulo sexual as contracções doepidídimo conduzem os espermatozóides aos vasosvasosdeferentesdeferentes.
• Das vesículasvesículas seminaisseminais provém o líquidolíquido seminalseminal,de consistência espessa (com muco, proteínas,frutose, prostaglandinas, etc.), constituindo 60% dovolume do esperma.
• Da próstatapróstata provém o líquidolíquido prostáticoprostático, poucoespesso, de aspecto leitoso (com ácido cítrico,cálcio, enzimas, prostaglandinas, etc.). Com um pHde 6,5 é mais básico do que as secreções vaginais,inibidoras da progressão dos espermatozóides.
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Formação de espermaFormação de esperma
• As secreções das glândulasglândulas dede CowperCowper oubulbo-uretrais constituem um pequenovolume de solução alcalina e mucóide, queneutraliza a acidez da uretra e lubrifica aextremidade do pénis.
• O estímulo sexual provoca uma resposta dosistema nervoso que resulta na erecção dopénispénis, possível pela dilatação dos vasossanguíneos, enchimento e expansão dos seustecidos esponjosos (corpos cavernosos).
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Produção de testosterona
• Entre os túbulos surgem célulascélulasintersticiaisintersticiais ou de LeydigLeydig, onde ocorre aprodução de testosteronatestosterona, hormonaresponsável pelos caracteres sexuaissecundários e pela espermatogénese.
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Estrutura dos ovários e oogéneseEstrutura dos ovários e oogénese• Os ovários são glândulasglândulas de forma ovóide com cerca
de 5 cm de comprimento.– Zona medular – interna, apresenta elevada vascularização;
– Zona cortical – periférica, com numerosos folículosfolículosováricosováricos em diferentes estádios de desenvolvimento.
Exercício 4 pág. 16
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OogéneseOogénese
• Processo de produção de gâmetasfemininos. Ocorre nos ováriosovários.
• Tem início no embriãoembrião, comformação de todos os oócitos I, commeiose suspensa em profaseprofase II até àpuberdade.
• A partir da puberdade e até àmenopausa ocorre, em cada cicloovárico, a maturação, em regra, deum oócitooócito II, e a degenerescência deoutros.
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Fases da oogéneseFases da oogénese• Multiplicação – formação de novas
oogóniasoogónias (46,XX) por mitoses sucessivas.• Crescimento – formação de oócitosoócitos II
(2n) pela síntese e acumulação dereservas nutritivas e replicação do DNA.
• Maturação – formação de oócitosoócitos IIII eprimeiros glóbulosglóbulos polarespolares (23,X) peladivisão I da meiose; início e bloqueio dadivisão II da meiose em metáfasemetáfase IIII;formação de óvulos e segundos glóbulospolares, pela conclusão da meiose, emcaso de fecundaçãofecundação.
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Fases da oogéneseFases da oogénese
• A fase de multiplicaçãomultiplicação,crescimentocrescimento e mesmo o inícioda maturaçãomaturação ocorre noovário do embriãoembrião.
• Ainda durante a vida fetaldeixa de ocorrer a fase demultiplicação e inicia-se adegenerescênciadegenerescência de oócitosoócitos II.
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Nota…Nota…• No momento da ovulaçãoovulação, a divisão II da meiosemeiose
encontra-se bloqueadabloqueada em metáfase II.• A meiose só continuará caso haja fecundação. A
penetração do espermatozóide estimula a finalizaçãoda meiose, originando-se novamente duas células dediferentes tamanhos: o óvuloóvulo (maior) e o segundoglóbuloglóbulo polarpolar (menor).
• Tal como o primeiro glóbulo polar, o segundotambém degeneradegenera.
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Desenvolvimento folicularDesenvolvimento folicular
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Desenvolvimento folicularDesenvolvimento folicular
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Evolução do folículo ováricoEvolução do folículo ovárico
• Nos ovários cada oócitoencontra-se rodeado por uminvólucro de células somáticasmais ou menos desenvolvido,formando em conjunto umaunidade funcional, o folículofolículoováricoovárico.
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Evolução do folículo ováricoEvolução do folículo ovárico• A evoluçãoevolução dosdos folículosfolículos ováricosováricos
e a oogéneseoogénese são fenómenos queocorrem simultaneamente e têminício durante o desenvolvimentoembrionárioembrionário da mulher.
• No córtex ovárico diferenciam-seos folículos, resultantes damultiplicação das oogónias. Cadafolículo demora quatroquatro mesesmeses atéatingir a fase madura.
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Evolução do folículo ováricoEvolução do folículo ovárico
• Os folículos podem ser classificados de acordo com oseu grau de desenvolvimento.
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Folículo primordialFolículo primordial• Constituído por uma célula germinativa (oócito I)
rodeada por célulascélulas folicularesfoliculares achatadas.
• Aquando do nascimento, os ovários possuem cercade 2 milhões de folículos primordiais.
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Folículo primárioFolículo primário• A partir da puberdade e, aproximadamente, uma vez
por mês, um folículo primordial começa a crescerdentro de um dos ovários.
• O oócitooócito II aumenta de volume e verifica-se umaproliferação das célulascélulas folicularesfoliculares, até formaremuma camada contínua de células.
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Folículo secundárioFolículo secundário• O folículo primário continua a crescer. A camada de
células foliculares fica mais espessa, a granulosagranulosa.
• Entre o oócito I e a zona granulosa forma-se umacamada acelular, a zonazona pelúcidapelúcida. Surge, ainda,outra camada de células a rodear o folículo, a tecateca.
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Folículo terciárioFolículo terciário• O oócito continua a aumentar de tamanho e as
células da camada granulosa continuam a proliferar.
• Esta camada começa a apresentar várias cavidadescavidadespreenchidas de líquido. A teca diferencia-se em tecaexternaexterna e teca internainterna.
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Folículo maduro ou de GraafFolículo maduro ou de Graaf• As cavidades existentes na camada granulosa
continuam a aumentar de tamanho até originar umasó cavidade cheia de líquido, a cavidadecavidade folicularfolicular.
• A zona granulosa é reduzida a uma fina camada querodeia a cavidade folicular e o oócito. Conclui-se adivisãodivisão II dada meiosemeiose, com formação do oócitooócito IIII (emmetáfase II) e do 11ºº glóbuloglóbulo polarpolar.
• Na fase final do processo o folículo maduro provocauma saliênciasaliência na superfície do ovário.
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OvulaçãoOvulação
• Rompimento do folículo maduro e libertação dooócitooócito IIII para a trompa de Falópio.
• Se não ocorrer fecundação o oócito II é eliminadoeliminado.
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Corpo amarelo ou lúteoCorpo amarelo ou lúteo
• Após a ovulação, as célulasfoliculares (do folículomaduro) carregam-se deum pigmento amarelointenso, o corpocorpo amareloamarelo,com função hormonalhormonal.
• Se não ocorrer fecundação,o corpo amarelo degeneradegenera.
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Regulação HormonalRegulação Hormonal
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Complexo hipotálamoComplexo hipotálamo--hipófisehipófise
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Regulação hormonalRegulação hormonal
• O funcionamento dos sistemas reprodutoresmasculino e feminino depende demecanismos de regulaçãoregulação hormonalhormonalcomplexos e organizados a diferentes níveis.
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Controlo hormonal no homemControlo hormonal no homem
• O sistema genital masculino, ao contrário dofeminino, não apresenta um funcionamento cíclico,mas sim contínuocontínuo.
• A partir da puberdade, ao nível dos testículos, ocorrenão só a produçãoprodução dede espermatozóidesespermatozóides mastambém a produção da hormona masculinatestosteronatestosterona.
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Exercício 5 pág. 20
Regulação do funcionamento testicularRegulação do funcionamento testicular
• A actividade testicular é controlada pelo complexohipotálamo-hipófise, através das gonadoestimulinasFSHFSH e LHLH (hormonas hipofisárias).–– LHLH (hormona lúteo-estimulina ou luteinizante) – actua
sobre as célulascélulas dede LeydigLeydig induzindo a produção detestosteronatestosterona.
–– FSHFSH (hormona folículo-estimulina) – actua sobre as célulascélulasdede SertoliSertoli induzindo o transporte de testosterona para ascélulas germinativas e, consequentemente, aespermatogéneseespermatogénese.
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Regulação do funcionamento testicularRegulação do funcionamento testicular
• A produção de gonadoestimulinas sãoestimuladas pela neuro-hormona GnRHGnRH,produzida no hipotálamohipotálamo.
• A taxa de testosterona mantém-seglobalmente constante, graças a ummecanismo de retroacçãoretroacção (feedback,retrocontrolo ou retroalimentação) negativanegativasobre o complexo hipotálamo-hipófise. Atestosterona controla a sua própria produção.
• Neste mecanismomecanismo dede controlocontrolo o efeito actuasobre a causa que o gerou. É positivo quando oefeito reforça a causa que o gerou e negativoquando o efeito inibe a causa que o gerou.
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Regulação no homemRegulação no homem
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Regulação no homemRegulação no homem
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Controlo hormonal na mulherControlo hormonal na mulher
• O sistema genital da mulher é caracterizado por umfuncionamento cíclico que se inicia na puberdade etermina na menopausa.
• Em cada ciclo ocorre uma série de transformações,perfeitamente sincronizadas, em diversos órgãos,como os ovários e o útero.
Exercício 6 pág. 23
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Ciclo Ciclo ováricoovárico• Tem uma duração média de 28 dias.• Divide-se em fasefase folicularfolicular (14 dias), ovulaçãoovulação e fasefase
luteínicaluteínica (14 dias).– Fase folicular – desenvolvimento de 6 a 12 folículosfolículos
ováricosováricos que iniciam, mensalmente, o processo dematuração. Apenas um dos folículos conclui a maturação,degenerando os restantes. Termina com a ovulação. Ascélulas foliculares e a teca produzem estrogéniosestrogénios.
– Fase luteínica – formação, evolução e regressão do corpocorpoamareloamarelo. Este produz progesteronaprogesterona e alguns estrogéniosestrogénios.
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Ciclo uterinoCiclo uterino• Paralelamente ao ciclo ovárico, ocorre um ciclociclo uterinouterino ou
menstrualmenstrual, com alterações do endométrioendométrio (revestimentouterino).
• Essas alterações, induzidas por hormonas ováricas, ocorremem ciclos de 28 dias e dividem-se em fasefase menstrualmenstrual, fasefaseproliferativaproliferativa e fasefase secretorasecretora.
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Fase menstrualFase menstrual
• Desagregação parcial do endométrioendométrio, porcontracção e rompimento dos vasossanguíneos, ficando reduzido a 1 mm deespessura.
• As hemorragias, juntamente com restos damucosa, constituem um fluxo que duracerca de 5 dias – a menstruaçãomenstruação.
• Ocorre, se não houver fecundação no cicloanterior, pela degeneração do corpoamarelo, que deixa de produzirprogesteronaprogesterona e estrogéniosestrogénios.
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Fase proliferativaFase proliferativa
• Proliferação de células do endométrio,que se regeneraregenera e vascularizavasculariza atéatingir 6 mm de espessura.Desenvolvem-se glândulasglândulas.
• Ocorre entre o 55ºº e o 1414ºº dia do ciclo.• Coincide com a fasefase folicularfolicular do ovário.
No final desta fase ocorre a ovulação.• O crescimento do endométrio é
estimulado pelo estrogénioestrogénio.
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Fase secretoraFase secretora
• O endométrio atinge a máximaespessuraespessura (até 8 mm) e vascularizaçãovascularização.
• As glândulas apresentam actividadesecretora produzindo um muco rico emglicogénioglicogénio.
• Coincide com a fasefase luteínicaluteínica do ovário eé estimulada pela acção conjunta dosestrogéniosestrogénios e da progesteronaprogesterona aíproduzidos.
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Ciclo uterinoCiclo uterino
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Ciclo uterinoCiclo uterino
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Hormonas ováricasHormonas ováricas• Estrogénios
– Produzidos na granulosa e teca interna– Máxima concentração antes da ovulação– Induz a proliferação do endométrio
• Progesterona– Produzida pelo corpo amarelo– Máxima concentração na fase luteínica– Induz a complexificação das glândulas uterinas e sua
secreção
A descida simultânea da concentração das duashormonas provoca a desagregação do endométrio –fase menstrual.
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Regulação do funcionamento do ovárioRegulação do funcionamento do ovário• O hipotálamo produz uma hormona GnRH que irá
estimular a hipófise a produzir gonadoestimulinasgonadoestimulinas(FSH e LH);
• A FSHFSH estimula o desenvolvimento dos folículosováricos que vão produzindo estrogéniosestrogénios;
• Uma concentração moderada de estrogénios fazbaixar a FSH, por retroacção negativanegativa;
• Uma concentração elevada de estrogénios fazaumentar a FSH e, sobretudo, LH, por retroacçãopositivapositiva;
• Esta descarga hormonal provoca a ovulaçãoovulação..
Neste mecanismomecanismo dede controlocontrolo o efeito actuasobre a causa que o gerou. É positivo quando oefeito reforça a causa que o gerou e negativoquando o efeito inibe a causa que o gerou.
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Regulação do funcionamento do ovárioRegulação do funcionamento do ovário
• A LH determina a formação do corpoamarelo que vai produzindo progesteronaprogesterona ealguns estrogéniosestrogénios;
• O aumento destas hormonas induz ocomplexo hipotálamo-hipófise a inibir aprodução de gonadoestimulinasgonadoestimulinas,provocando a degeneração do corpoamarelo e diminuindo as suas secreções;
• A diminuição das hormonas induz aprodução de gonadoestimulinasgonadoestimulinas, iniciandoum novo ciclo.
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Conclusão…Conclusão…
• A alternância entre as retroacçõesretroacções negativanegativa epositivapositiva está na origem da actividade genitalcíclicacíclica da mulher.
• No entanto, alguns factoresfactores de origemexternaexterna ou internainterna poderão actuar sobre ocomplexo hipotálamo-hipófise como, porexemplo, emoções, stress, doenças, certosmedicamentos ou até mesmo factoresclimáticos.
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