irradiação de produtos vegetais 2014

7/24/2019 Irradiao de Produtos Vegetais 2014

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DOSES DE RADIAO EOS EFEITOS NOS

ALIMENTOS

cena

cena

DOSE DE RADIAO

a quantidade de energia da radiaoabsorvida pelo alimento, quando esse passapelo campo de radiao

As doses so expressas em Gray

1 Gy = 1 Joule / kg


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Doses Letais

Mamferos 5 a 10 Gy

Insetos 10 a 1000 Gy

Bactrias vegetativas 500 a 1000 Gy

Bactrias esporuladas 10000 a 50000 GyVrus 50000 a 200000 Gy

Efeitos diretos e indiretos das radiaesEfeitos diretos e indiretos das radiaes

gua

cidos nuclicos

Protenas

Lipdeos

Carboidratos

E Interage commolculas vizinhas

E Interage diretamente no DNA

Efeitos da radiaoEfeitos da radiao


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Diminuio da longevidade M formaes induo do cncer - Sndromes da radiao.

Doenas hereditriasEsterilidade herdada

DNAalvo 105genes

Excitao = H2O*.

Ionizao = H2O++ e-

DNA lesado

Mecanismo Direto

E

Mecanismo IndiretoRadilise da gua (Radicais livres):

Organismo

clula mutada vivel

Reparo correto Reparo errneo No reparoDNA

restauradoDNA

mutado

clulanormal

Clula germinativaClula somtica

mortecelular

(necrose)

Produtos radiolticos:Dissociao: H2O H++ OH-H. tomo de HidrognioH2 - HidrognioH3O+ prton hidratadoOH. radical hidroxilae-- aquosoH2O2Perxido de Hidrognio

Vrios tipos de leses induzidas no DNA porVrios tipos de leses induzidas no DNA porradiao ionizanteradiao ionizante

ACAR

QUEBRA DEPONTES DE

HIDROGNIO

ACAR

PERDADA BASE

QUEBRA DAFITA DUPLA

QUEBRA DAFITA SIMPLES

DMERO D EPIRIMIDINA


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Atuao na clulaAtuao na clula

Inibindo a diviso das clulas pelaalterao de suas estruturas moleculares.

Causando reaes bioqumicas nosprocessos fisiolgicos dos tecidos vegetais.

Alterando ou quebrando as paredescelulares.

Tempo de Atuao do Processo deTempo de Atuao do Processo deIrradiaoIrradiao

Estgio fsico: 0 a 10-14segundos

Estgio fsico-qumico: 10-14a 10-10segundos

Estgio qumico: 10-10a 10-3segundos


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EFEITOS DA RADIAO NOS ALIMENTOSEFEITOS DA RADIAO NOS ALIMENTOS

1. INIBIO DE BROTAMENTOS

2. DESINFESTAO DE INSETOS

3. RETARDO DA MATURAO ESENESCNCIA

4. PASTEURIZAO A FRIO

5. ESTERILIZAO

IRRADIAO DE PRODUTOSDE ORIGEM VEGETAL


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Para que irradiar frutas e hortalias?Para que irradiar frutas e hortalias?

Inibio de brotamento

Quarentena e desinfestao de insetos

Retardar amadurecimento e senescncia

Pasteurizao

Esterilizao

Principais razes para perdas no armazenamentoPrincipais razes para perdas no armazenamento

Brotamento;

Murchamento devido perda de umidade;

Doenas ou podrides de armazenamento.


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RADIOINIBIO DO BROTAMENTO

Colheita Fase Inicial: bulbos e tubrculos no perodode Dormncia;Final do Perodo: diviso celular ativa e alongamentodos meristemas (pontos de crescimento);

- Irradiao no perodo de dormncia: alteraesmorfolgicas e histolgicas nas gemas deformao e necrose durante o armazenamento.

RADIOINIBIO DO BROTAMENTO

Atuao bioqumica

Alterao na sntese das auxinas e giberelinas (hormnios decrescimento)

Inibio da sntese RNAmensageiro

Paralisao da diviso e alongamento das clulas dos tecidosmeristemticos.


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CONDIES PARA A IRRADIAO

Baixas doses de radiao so utilizadas para inibirbrotamentos em batata, inhame, cebola, alho, gengibre, etc.

Doses entre 0,05 0,15 kGy

Os produtos devem estar no estgio de dormncia, isto ,

antes do incio do processo germinativo

Os produtos devem estar em perfeitas condies, sem danosfsicos cura e suberizao

cena

Condies da matria prima

poca de IrradiaoDose de irradiao

Taxa de dose

Variedade

Condies de armazenamento

FATORES QUE CONTROLAM OS EFEITOS DOFATORES QUE CONTROLAM OS EFEITOS DOPROCESSOPROCESSO


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FATORES QUE AFETAM O CONTROLE DO

BROTAMENTO PELA IRRADIAO

1. Condies de matria-prima

Pr-requisitos:

- Boa qualidade do ponto de vista sanitrio;

- Firmeza;- Maturao adequada;- Estar seca;- Sem feridas.

2. poca de irradiao

- perodo de dormncia;

- BATATA: 45 100 dias; levemente afetadapela temperatura de armazenamento esignificativamente pela variedade.

- CEBOLA: 30 60 dias, podendo seraumentado para 3 a 4 meses, quandoarmazenadas sob refrigerao.

- ALHO: 50 dias.

FATORES QUE AFETAM O CONTROLE DOBROTAMENTO PELA IRRADIAO


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3. Doses de radiao

batatas: doses mnimas 0,03 kGycebolas: 0,05 0,15 kGy; dose mxima 0,15 kGy - no

produz efeitos colaterais.

Ex:- Algumas variedades de batatas: doses 0,20 kGy,

aumentam o escurecimento e ficam doces;- Em cebolas: doses > 0,25 kGy, podem aumentar o

apodrecimento e o amolecimento do produto;- Segundo a FAO/OMS/OIEA - doses at 0,15 kGy so asrecomendadas para as batatas e cebolas.


4. Intensidade ou velocidade da dose- Quanto maior a velocidade de dose, maior a

efetividade da irradiao.

5. Variedade- Somente devem ser irradiadas as variedades aptaspara armazenamento prolongado (pelcula externaespessa, como var. Creola);

- Para cada variedade, deve-se estudar as condieslocais, os parmetros do processo de irradiao e ascondies de armazenamento, considerando-se odestino que se dar ao produto (consumo innatura/processamento).



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6. Condies de armazenamento

- Temperaturainfluencia na composioqumica e nas propriedades organolpticas;

- Manejo anterior irradiao - feridas/danosmecnicos sofridos na colheita e manipulao;

- A cura em cebolas e alhos auxilia naefetividade da irradiao.


2. DESINFESTAO DE INSETOS2. DESINFESTAO DE INSETOScena

ALIMENTO DOSE DE RADIAO OBJETIVO

GROS, FRUTAS,LEGUMES EOUTROSALIMENTOSSUJEITOS A OATAQUE DEINSETOS -

0,1 a 1kGy

DesinfestaoMata os insetos ou

impede suareproduo atravs da

esterilizao.

Pode substituir ostratamentos feitos com

produtos qumicosfumigantes

QUARENTENA


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TIPOS DE CONTROLE

Qumico: inseticidas (p, lquido, expurgo)

Fsico: temperatura, presso, atmosfera e radiao

EFEITOS DA RADIAO

Efeitos gerais:

mortalidade

diminuio do ciclo de vida

interrupo do desenvolvimento

reduo da fecundidade

esterilidade


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A sensibilidade dos insetos a esse efeitos variam

consideravelmente com relao a:

espcies

sexo

estgio morfolgico

idade de um estgio em particular

DOSES DE RADIAO IONIZANTE:radiao gama, raios-X ou eltrons acelerados

Besouros: a partir de 100 Gy at 500 Gy

Traas: a partir de 300 Gy at 1000 Gy

caros: a partir de 250 Gy at 1000 Gy

Cuidado especial: embalagens para evitar re-infestao


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CONTROLE QUARENTENRIO

Quarentena

Limitao de movimento de pessoas, animais ouvegetais que estiveram expostos por uma doenacontagiosa, com o intuito de evitar transmisses

subsequentes de doenas em reas livres

Quarentena de Frutas

caros em uva

Mariposas em mas e mangas

Mosca do Mediterrneo Mosca das frutas


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Importncia da Mosca das Frutas

Problema quarentenrio srio no Brasil

Bastante agressiva, muitas perdas

Muitos hospedeiros

Vrios pases livres da praga

EUA gastaram muitos milhes de dlares para

erradicar a mosca da fruta

Tratamentos Quarentenrios

Brometo de Metila Melhor custo benefcio Proibio nos EUA, 2000. Mundo desenvolvido, 2005. Em,

desenvolvimento, 2015.

Dupla imerso em gua quente ou tratamento com vapor Imerso:de 60 a 90 min + 30 para resfriamento. Vapor: 4 horas de tratamento + 30 min para resfriamento Controle nem sempre 100% Modificao da qualidade organoltica

Refrigerao 10 a 12 dias a 1ou 2oC Poucos frutos resistem a esta temperatura

Irradiao


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Irradiao como Tratamento Quarentenrio Muito eficaz

Relativamente rpido

Prtico

Reteno da qualidade do produto

Probit 9 99,997% de controle

3 em 100000 indivduos

Dose de Aplicao

Segundo Federal Register (2002)

Irradiation for Fruit Flies and Seed Weevils in Imported Fruits and Vegetables

Scientific name Common name Dose (gray)

Bactrocera dorsalis Oriental fruit fly 25

Ceratitis capitata Mediterranean fruit fly 225Bactrocera cucurbitae Melon fly 21

Anastrepha fraterculus South American fruit fly 15

Anastrepha suspensa Caribbean fruit fly 15

Anastrepha ludens Mexican fruit fly 15

Anastrepha obliqua West Indian fruit fly 15

Anastrepha serpentina Sapote fruit fly 15

Bactrocera tryoni Queensland fruit fly 15

Bactrocera jarvisi (No common name) 15

Bactrocera latifrons Malaysian fruit fly 15

Sternochetus mangiferae Mango seed weevil 3


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3. RETARDO DA MATURAO E3. RETARDO DA MATURAO E

SENESCNCIASENESCNCIA

cena


BANANA, MAMO,

MANGA, GOIABA,

ABACATE,

TOMATE, CITRUS,

ABACAXI, MA,

PSSEGO, FIGO,UVA E OUTROS

AT 1,0 kGy Aumento navida til

RETARDO NO AMADURECIMENTO E SENESCNCIARETARDO NO AMADURECIMENTO E SENESCNCIA

A aplicao do tratamento de irradiao, com o fim de retardaro amadurecimento, deve ser feita imediatamente antes dopico de mxima produo de etileno.

Deste modo, produz-se retardo no pico climatrico, o qualcoincide com o ponto timo de amadurecimento.

O retardo no amadurecimento de depende da:

- espcie da fruta;

- dose empregada.

A dose mxima aplicada s frutas e hortalias aquela que capaz de manter as caractersticas organolpticas epreservar os nutrientes.


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Frutas climatricas e noclimatricas

Frutas noclimatricas

Mximo climatrico

Frutasclimatricas

Mnimoclimatrico

Dias

mLCO2

2 6 10 14

20

40

100

ATUAO DA RADIAO GAMAATUAO DA RADIAO GAMA

Diminuio da respirao e produo deetilenoAfeta a autocatlise do etileno.

Dano nas membranas da mitocndria Local da respirao (Ciclo de Krebs e Cadeia

de Transporte de eltrons)

Dano na membrana plasmtica Receptor de etileno


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FATORES QUE AFETAM A EFICCIA DA IRRADIAOFATORES QUE AFETAM A EFICCIA DA IRRADIAO

Espcie Muito eficaz para mamo;

Abacate muito sensvel. Variedade

Manga (Haden mais resistente que Palmer) e banana (Banana-ma mais resistente que Nanica)

Grau de maturao

Estagio fisiolgico do fruto

Estresse - danos mecnicos, perda de umidade, temperatura de

armazenamento; poca, horrio e local da colheita;

Local de crescimento do fruto na planta insolao, dreno demetablitos.

4. PASTEURIZAO A FRIO4. PASTEURIZAO A FRIO


SUCOS DE FRUTAS,MASSAS FRESCAS,FRUTAS ELEGUMESMINIMAMENTEPROCESSADOS

0,1 a 10 kGy

Tratam. combinados:

Armazen. (0 a 3C)

Desidratao

Baixa atividade degua

Retardar adecomposio por

microrganismosElimina e /ou

reduz o nmerode

microrganismospatognicos ou

putrefativos

cena


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RADURIZAO/RADIOPASTEURIZAORADURIZAO/RADIOPASTEURIZAO

Exposio de frutas ou hortalias a doses limitadas deradiao ionizante para causar uma reduo no processo deapodrecimento e nas doenas causadas por microrganismos.

Objetivo: controlar podrides e doenas ps-colheita queafetam frutas ou hortalias, sem no entanto, prejudicar suasqualidades sensoriais.Apodrecimento de frutas e hortalias resultado dainfeco por fungos filamentosos, leveduras e bacterias.

PARMETROS RELACIONADOS S DOSES REQUERIDAS PARAPARMETROS RELACIONADOS S DOSES REQUERIDAS PARAO CONTROLE DO CRESCIMENTO FNGICO EM FRUTAS EO CONTROLE DO CRESCIMENTO FNGICO EM FRUTAS E

HORTALIASHORTALIAS

Atmosfera no local de radiao

- Presena ou ausncia de O2 no local da irradiao, resulta emdiferentes graus de efetividade e de doses para inibir o crescimentofngico;

- A formao de H2O2 na presena de O2 dano ao fungo, letalidade;

- A renovao contnua do ar do local minimiza estes efeitos.

Proteo do hospedeiro

- Irradiao in vivo de fungos e bactrias no to efetiva quanto airradiao in vitropara um mesmo nvel de dose.


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A. Com calorEx: Banho aquecido a 49C/7 min. + irradiao

(0,75 a 1,0 kGy) em mangas e pssegos;B. Com produtos qumicosEx: Banho em 100 ppm de Aureofungin ou Captan

+ 2,0 kGy, protege 80 a 85% das masarmazenadas a 21C por 3 dias.

C. ClcioFortalece a parede celular do fruto.

TratamentosTratamentos combinadoscombinados

5. ESTERILIZAO5. ESTERILIZAO


ALIMENTOSPRONTOS PARA

CONSUMO COMO:CONSERVAS DEHORTALIAS.

20 70 kGy

Esterilizao.

O produto apstratamento podeser armazenado temperaturaambiente

cena


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Fatores que afetam a qualidade doFatores que afetam a qualidade doproduto irradiadoproduto irradiado

Tratamentos ps-colheita conservam mas nomelhoram a qualidade inicial do produto

Importante garantir produto de qualidade parairradiao

Contaminao inicial de microrganismos baixa

Estado fisiolgico antes da irradiao danos mecnicos, perda de umidade, temperatura de

armazenamento

poca, horrio e local da colheita

Armazenamento e transporte aps irradiao

Limitaes de ordem prticaLimitaes de ordem prtica

Variao de dose Sempre haver variao da dose num

determinado volume de aplicao. Quanto maior o volume de aplicao, maior a

variao de dose Num pallet irradiado podemos ter de 2 a 3 vezes a

variao de dose


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Aumento da sensibilidade ao frio Recomendao da ICGFI para temperatura mnima de

segurana para:

Manga 11 - 13oC

Banana 13 - 15oC

Mamo 15 - 16oC

Injrias pelo frio e irradiao tm as mesmascaractersticas fisiolgicas

Tratamento para evitar o dano Aguardar 12 horas aps a irradiao para armazenar sob

refrigerao

Tratamentos trmicos (calor) diminuem a incidncia

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