ipss - stfpsn.pt · apoio de 1ª (ajudante de acção directa, ajudante de acção educativa,...

2
IPSS AOS TRABALHADORES DAS Foi publicado, no Boletim do Trabalho e Emprego nº31/2015, de 22 de Agosto, a revisão do Contrato Colectivo de Trabalho das IPSS, celebrado entre a nossa Federação e a CNIS com efeitos, quanto aos salários, reportados a 1 de Janeiro do presente ano. PUBLICADO NO BTE A REVISÃO DO CCT DAS IPSS SALÁRIOS O aumento é de 20 para todos os níveis salariais, com efeitos a Janeiro/2015. Em relação ao anterior CCT, em vigor desde 2011, os trabalhadores posicionados desde o nível I até ao XIV, irão ter um aumento de 20,00. Para os trabalhadores dos níveis XV, XVI, XVII e XVIII, conseguimos garantir a manutenção dos respectivos níveis salariais com uma diferenciação entre eles de 4,00. Assim, ao valor do salário mínimo nacional já atribuído, somam-se respectivamente, no nível XVII, 4,00; no XVI, 8,00e no XV, 12,00. O subsídio de refeição irá passar de 2,38para 2,62, verificando-se um aumento de 10%. CARREIRAS, CATEGORIAS E REPOSICIONAMENTOS SALARIAIS Passou a constar do CCT a deliberação da Comissão Paritária do anterior CCT, de 29 de Novembro de 2013, quanto: à criação de novas categorias profissionais com os respectivos conteúdos funcionais; à reclassificação de categorias profissionais já existentes; ao estabelecimento de novas condições específicas, para muitas categorias profissionais, novas, reclassificadas ou existentes (como, p. ex., na admissão ou na evolução da respectiva carreira); à posição respectiva em novos níveis de enquadramento, não só de qualificação profissional mas também de remuneração salarial. Nas normas agora incluídas no clausulado do novo CCT, destaca-se a do reposicionamento para o nível remuneratório superior dos trabalhadores de apoio de 1ª (ajudante de acção directa, ajudante de acção educativa, ajudante de estabelecimento de apoio a pessoas com deficiência, auxiliar de acção médica), quando perfizerem cinco anos de bom e efectivo serviço na actual categoria, contados a partir de 1 de Janeiro de 2012. O mesmo se passa relativamente aos trabalhadores de apoio de 2ª, aos ajudantes de cozinheiro e aos auxiliares de serviços gerais. DURAÇÃO DAS FÉRIAS O novo CCT consagra o direito à majoração de três dias no período de férias de 22 dias úteis, matéria já prevista no anterior CCT. A última revisão do Código do Trabalho, levada a cabo pelo actual governo PSD/CDS, eliminou esta majoração, remetendo a sua manutenção para os acordos colectivos de trabalho a celebrar, como foi o caso do agora publicado CCT das IPSS. 4 OUTUBRO DIA NACIONAL DE LUTA Levar a luta ao voto é dizer BASTA. É afirmar a exigência de uma política que sirva os trabalhadores e o povo. É votar contra a resignação. Votar também é lutar!

Upload: vuhuong

Post on 20-Oct-2018

216 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: IPSS - stfpsn.pt · apoio de 1ª (ajudante de acção directa, ajudante de acção educativa, ajudante de estabelecimento de apoio a pessoas com deficiência, auxiliar de acção

IPSSAOS TRABALHADORES DAS

Foi publicado, no Boletim do Trabalho e

Emprego nº31/2015, de 22 de Agosto, a

revisão do Contrato Colectivo de Trabalho

das IPSS, celebrado entre a nossa

Federação e a CNIS com efeitos, quanto aos

salários, reportados a 1 de Janeiro do

presente ano.

PUBLICADO NO BTE A REVISÃO DO CCT DAS IPSSSALÁRIOS O aumento é de €20 para todos os níveis salariais, com efeitos a Janeiro/2015. Em relação ao anterior CCT, em vigor desde 2011, os trabalhadores posicionados desde o nível I até ao XIV, irão ter um aumento de 20,00€. Para os trabalhadores dos níveis XV, XVI, XVII e XVIII, conseguimos garantir a manutenção dos respectivos níveis salariais com uma diferenciação entre eles de 4,00€. Assim, ao valor do salário mínimo nacional já atribuído, somam-se respectivamente, no nível XVII, 4,00€; no XVI, 8,00€ e no XV, 12,00€. O subsídio de refeição irá passar de 2,38€ para 2,62€, verificando-se um aumento de 10%.

CARREIRAS, CATEGORIAS E REPOSICIONAMENTOS SALARIAIS Passou a constar do CCT a deliberação da Comissão Paritária do anterior CCT, de 29 de Novembro de 2013, quanto: à criação de novas categorias profissionais com os respectivos conteúdos funcionais; à reclassificação de categorias profissionais já existentes; ao estabelecimento de novas condições específicas, para muitas categorias profissionais, novas, reclassificadas ou existentes (como, p. ex., na admissão ou na evolução da respectiva carreira); à posição respectiva em novos níveis de enquadramento, não só de qualificação profissional mas também de remuneração salarial. Nas normas agora incluídas no clausulado do novo CCT, destaca-se a do reposicionamento para o nível remuneratório superior dos trabalhadores de apoio de 1ª (ajudante de acção directa, ajudante de acção educativa, ajudante de estabelecimento de apoio a pessoas com deficiência, auxiliar de acção médica), quando perfizerem cinco anos de bom e efectivo serviço na actual categoria, contados a partir de 1 de Janeiro de 2012. O mesmo se passa relativamente aos trabalhadores de apoio de 2ª, aos ajudantes de cozinheiro e aos auxiliares de serviços gerais.

DURAÇÃO DAS FÉRIAS O novo CCT consagra o direito à majoração de três dias no período de férias de 22 dias úteis, matéria já prevista no anterior CCT. A última revisão do Código do Trabalho, levada a cabo pelo actual governo PSD/CDS, eliminou esta majoração, remetendo a sua manutenção para os acordos colectivos de trabalho a celebrar, como foi o caso do agora publicado CCT das IPSS.

4 OUTUBRO DIA NACIONAL DE LUTA

Levar a luta ao voto é dizer BASTA.

É afirmar a exigência de uma política que sirva

os trabalhadores e o povo. É votar contra a resignação.

Votar também é lutar!

Page 2: IPSS - stfpsn.pt · apoio de 1ª (ajudante de acção directa, ajudante de acção educativa, ajudante de estabelecimento de apoio a pessoas com deficiência, auxiliar de acção

IPSSSet/2015 FNSTFPS

Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte

Rua Vasco de Lobeira, 47/51 4249-009 Porto

tel 225574060 fax 225507257 email [email protected] site www.stfpsn.pt

Agora, é preciso aplicar o novo CCT aos nossos associados, em todas as IPSS filiadas na CNIS. Os trabalhadores das IPSS têm de reforçar a sua organização sindical nos locais de trabalho, aumentando a sindicalização e elegendo delegados sindicais onde não os há. Só assim, teremos condições de agir para defender os direitos dos trabalhadores.

SINDICALIZA-TE! SINDICALIZA!

HORÁRIO DE TRABALHO Continuam salvaguardadas as durações de trabalho já constante no CCT de 2011. Os trabalhadores das carreiras de ajudantes de acção directa, ajudantes de acção educativa, ajudantes de estabelecimento de apoio a pessoas com deficiência, ajudantes de ocupação e auxiliares de acção médica, querendo, podem acordar, individualmente e por escrito, um horário normal semanal de quarenta horas ao que corresponderá a compensação remuneratória respectiva.

FERIADOS E RESPECTIVA REMUNERAÇÃO OU COMPENSAÇÃO O novo CCT manteve consagrado como feriado, a Terça-feira de Carnaval. Do novo CCT passou a constar o direito à remuneração do trabalho normal prestado em dias feriados, nas instituições cujo funcionamento não é suspenso nesses dias. Os trabalhadores terão direito a um descanso compensatório de duração de metade do número de horas prestadas ou a um acréscimo de 50% na retribuição horária correspondente.

É PRECISO CONSAGRAR A APLICAÇÃO DO NOVO CCT O novo CCT é o resultado da persistente luta levada a cabo pelos trabalhadores das IPSS e pela Federação e Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, que os representam vai para quarenta anos, por melhores condições de vida e de trabalho. O período de 2010 até agora, foi de particular dificuldade, com as Instituições a recusarem sistematicamente quaisquer aumentos salariais e a confrontarem os trabalhadores com a ameaça dos despedimentos e das dificuldades financeiras resultantes da crise social que se agravou no País, bem ilustrada com o nível de desemprego existente. Contudo, a nossa Federação não desistiu e sempre deixou bem claro que competia às Instituições, perante as dificuldades com que estavam confrontadas, exigir do Governo as comparticipações necessárias para garantir salários e condições de trabalho dignas para os seus trabalhadores, começando aí a solidariedade social tão sistematicamente invocada. Fruto desta insistência, levámos as IPSS à negociação da revisão do CCT de 2011, tendo por principal objectivo garantir aumentos salariais, sem que os direitos fundamentais anteriormente consagrados fossem postos em causa. Conseguimos esse objectivo!