introduu00e7u00e3o ao tratamento primu00e1rio

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22/02/2015 1 Engenharia Ambiental Engenharia Ambiental Prof. Dr. Jean Alanis Prof. Dr. Jean Alanis Introdução ao Tratamento de Águas Residuárias Efeitos Efeitos da da poluição poluição em em corpos corpos receptores receptores (CR) (CR) Corpos receptores estagnados; Corpos receptores não estagnados. Processos Processos de de autodepuração autodepuração dos dos corpos corpos receptores receptores Definição: capacidade que um C.R consegue restabelecer seu equilíbrio naturalmente após o despejo dos poluentes. Varia de acordo com a vazão, temperatura, turbulência e etc. A recuperação pode ocorrer em extensões variáveis (Kms de distância). Introdução ao Tratamento de Águas Residuárias A importância da quantidade precisa da carga poluidora Distância (Km) O.D (mg/L) Esgoto Concentração Mínima de O.D Figura 01 - Efeito do lançamento de esgotos em um rio sem afetar de maneira prejudicial ao CR Tratamento de Águas Residuárias Anaerobiose Conc. mín de O.D Distância (Km) Figura 02 - Efeito do lançamento de esgotos em um rio com prejuízos ao CR.

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Page 1: Introduu00E7u00E3o Ao Tratamento Primu00E1rio

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Engenharia AmbientalEngenharia Ambiental

Prof. Dr. Jean AlanisProf. Dr. Jean Alanis

Introdução ao Tratamento de Águas Residuárias

�� EfeitosEfeitos dada poluiçãopoluição emem corposcorpos receptoresreceptores (CR)(CR)� Corpos receptores estagnados;� Corpos receptores não estagnados.

�� ProcessosProcessos dede autodepuraçãoautodepuração dosdos corposcorpos receptoresreceptores

� Definição: capacidade que um C.R consegue restabelecerseu equilíbrio naturalmente após o despejo dos poluentes.� Varia de acordo com a vazão, temperatura, turbulência eetc.� A recuperação pode ocorrer em extensões variáveis (Kmsde distância).

Introdução ao Tratamento de Águas Residuárias

� A importância da quantidade precisa da carga poluidora

Distância (Km)

O.D

(m

g/L)

Esgoto

Concentração Mínima de O.D

Figura 01 - Efeito do lançamento de esgotos em um rio sem afetar de maneira prejudicial ao CR

Tratamento de Águas Residuárias

Anaerobiose

Conc. mín de O.D

Distância (Km)

Figura 02 - Efeito do lançamento de esgotos em um rio com prejuízos ao CR.

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Exemplo de anaerobioseExemplo de anaerobiose Autodepuração

Diferenças entre as curvas

� Na Figura 01, a atividade aeróbia prevaleceu num nível idealà sobrevivência das espécies aquáticas (acima de 2,0 mg.L-1);

� Na Figura 02, a descarga de resíduo desequilíbrou as

espécies que dependem do oxigênio;

� O rio não manteve as condições aeróbias mesmo com a

aeração natural e o movimento do fluxo;

� Nos trechos onde a concentração de O.D. chegou próximo de

zero, ocorreu a anaerobiose com a morte da vida aquática

aeróbia;

Autodepuração

� Processo se desenvolve ao longo do tempo e considera-se adimensão do curso d’água como longitudinal;

� Assim, os estágios da sucessão ecológica podem serassociados a zonas fisicamente identificáveis no rio;

� Existem 4 zonas distintas de autodepuração :� Zona de degradação� a principal característica é baixa concentração de O.D;

� somente as espécies que resistem a estas baixasconcentrações sobrevivem;

� as que não conseguem migram para locais onde haja maioresconcentrações de O.D;

� altas concentrações de M.O e S.S;

Autodepuração

Zona de decomposição ativa� devido às baixas concentrações de O.D prevalecem aoxidação anaeróbia da M.O;� presença de altas concentrações de S.S.

Zona de Recuperação� caracteriza-se pelo gradual aumento da concentração deO.D;

� diminuição da concentração de S.S.

Zona de água limpa� etapa final do processo de autodepuração;� o CR reestabelece parte das condições iniciais de equilíbrio.

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Autodepuração Autodepuração

Autodepuração

� A Figura abaixo representa os 3 principais parâmetros (M.O,bactérias decompositoras e O.D) ao longo das 4 zonas:

Distância

Matéria orgânica

Distância

Bactérias

Distância

O.D

12 3 4 5

Autodepuração

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Autodepuração

� Fatores que afetam a curva de O.D� Temperatura� inverno

� taxa de oxidação da matéria orgânica diminui;� ponto crítico mais próximo ao de lançamento.� verão

� aumento na taxa de oxidação da matéria orgânica;� ponto crítico mais afastado ao de lançamento.

� Luz solar� quanto maior a incidência de luz solar, maior atividadefotossintética e assim, maior quantidade de O.D no meio.

Corpos Receptores Estagnados

EutrofizaçãoEutrofização

� Parte natural do processo de envelhecimento dos

lagos/represas/lagoas independente da ação do homem;

� Denota o processo natural ou artificial de adição de

nutrientes ao C.R. e os efeitos resultantes desta adição;

� É o aumento da concentração de nutrientes, especialmente

N, P nos ecossistemas aquáticos;

Processo de Processo de EutrofizaçãoEutrofização

Natural: processo lento e contínuo que resulta do aporte denutrientes trazidos pelas chuvas e águas superficiais

Processo de Processo de EutrofizaçãoEutrofização

Artificial: introduzida pelo homem, gerando um excesso de

M.O, superior a capacidade de decomposição provocando

desequilíbrio e graves alterações em todo o metabolismo do

sistema.

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Estágios do processo de eutrofização

� Estágio primário (oligotrófico): a concentração de

nutrientes e biomassa é praticamente normal, ou seja,

apresenta pouquíssima alteração;

Estágios do processo de eutrofização

Estágio secundário (mesotrófico): estado intermediário,

apresentando características do estado primário e alguns

traços do início da eutrofização;

Estágios do processo de eutrofização

� Estágio terciário (eutrófico)

� grande quantidade de nutrientes e biomassa que será

decomposta de forma anaeróbia;

� A baixa incidência de luz impede a realização da fotossíntese;

� O ciclo está completo e o C.R sem chances de sobreviver.

Classificação dos Métodos de TratamentoClassificação dos Métodos de Tratamento

� Os contaminantes são removidos por meios físicos, químicose biológicos.

� O tratamento pode abranger níveis denominados:

� Tratamento preliminar: remove sólidos grosseiros;

� Tratamento primário: remove sólidos sedimentáveis e parte

da matéria orgânica ;

� Tratamento secundário: destina-se a degradação biológica

de compostos cabonáceos;

� Tratamento terciário: remove materiais não biodegradáveis

e poluentes específicos.

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Tratamento de Águas Residuárias

�� Classificação dos Métodos de TratamentoClassificação dos Métodos de Tratamento

Tratamento de Águas Residuárias

� Fluxograma de uma ETE

Tratamento de Águas Residuárias

� Fluxograma de uma ETE

Tratamento de Águas Residuárias

� Etapas do processo de tratamento na ETE

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Tratamento de Águas Residuárias

� Fluxograma de uma ETE

Tratamento de Águas Residuárias

� Etapas do processo de tratamento na ETE

Tratamento de Águas Residuárias

� Fluxograma de uma ETE

Tratamento de Águas Residuárias

� Etapas do processo de tratamento na ETE

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Tratamento de Águas Residuárias

� Fluxograma de uma ETE

Tratamento de Águas Residuárias

� Etapas do processo de tratamento na ETE

Tratamento de Águas Residuárias

� Fluxograma de uma ETE

Etapas do processo de tratamento na ETE

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Fluxograma de uma ETE Etapas do processo de tratamento na ETE

Fluxograma de uma ETE Etapas do processo de tratamento na ETE

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Fluxograma de uma ETE Etapas do processo de tratamento na ETE

Fluxograma de uma ETE Etapas do processo de tratamento na ETE

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Fluxograma de uma ETE Etapas do processo de tratamento na ETE

Fluxograma de uma ETE Etapas do processo de tratamento na ETE

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Fluxograma de uma ETE Etapas do processo de tratamento na ETE

Fluxograma de uma ETE Etapas do processo de tratamento na ETE

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Fluxograma de uma ETEEtapas do processo de tratamento na ETE

Fluxograma de uma ETE - Franca Vista aérea da ETE de Franca

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Vista aérea da ETE de Caiçara Vista aérea da ETE de Caiçara

Classificação dos Métodos de TratamentoClassificação dos Métodos de Tratamento

� Os métodos individuais são classificados como:

� Processos unitários físicos: forças físicas são

predominantes. Ex : floculação, sedimentação, filtração e etc.;

� Processos unitários químicos: a remoção e conversão

dos contaminantes são obtidas pela adição de produtos

químicos. Ex : precipitação, transferência de gás, adsorção e

etc.;

� Processos unitários biológicos : a remoção dos

contaminantes é obtida pela atividade biológica.

Tratamento Primário

� O tratamento primário destina-se à remoção de sólidos

grosseiros, médios, finos e fibrosos;

� Os mecanismos básicos de remoção são de ordem física,

como:

� gradeamento;

� peneiramento;

� caixas de areia ou desarenadores;

� caixa de remoção de óleos e graxas;

� sedimentadores primários.

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Tratamento Primario

�� Fluxograma típico do Tratamento primário

Sistema de Gradeamento

� A remoção dos sólidos grosseiros/médios/finos é feita

através de grades;

� O material de maiores dimensões que o espaçamento entre

as barras é retido;

� Há grades grossas, médias e finas, dependendo do espaço

livre entre as barras;

� A remoção do material retido pode ser manual ou

mecanizada;

� São compostas por barras paralelas de espessura e

espaçamento adequados ao resíduo que se deseja tratar.

Sistema de Gradeamento

� Tipos de grades

Sistema de Gradeamento

� Tipos de grades

Tipo de grade: Espaçamento (mm): Espessuras mais usuais (mm): 40 10 e 13 60 10 e13 80 10 e 13

Grosseira

100 10 e13 20 8 e 10 30 8 e10

Média

40 8 e 10 10 6 , 8 e 10 15 6, 8 e 10

Fina

20 6, 8 e 10

Tabela 1. Aberturas ou espaçamentos e dimensões das barras

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Tipos de grades Tipos de grades

Tipos de grades

Tabela 2. Eficiência do sistema de gradeamento (E):

t a = 20 mm a = 25 mm a = 30 mm 6 mm 75 % 80 % 83,4 % 8 mm 73 % 76,8 % 80,3 % 10 mm 67,7 % 72,8 % 77 % 13 mm 60 % 66,7 % 71,5 %

a: espaço entre as barras;

t: espessura das barras;

Tratamento Primário

�� LimpezaLimpeza das gradesdas grades

45 º a 60º

a

t

Limpeza manual com rastelo

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Características das gradesCaracterísticas das grades

� O espaçamento entre as barras é função do tipo de material

que se deseja reter;

� A inclinação das barras varia de 45º a 60o com a horizontal;

� A análise associada com o uso de grades envolve a

determinação da perda de carga através dela;

� O material retido deve ser removido para evitar que a perda

de carga localizada aumente causando represamento;

� O funcionamento e a capacidade de retenção estão

associados à velocidade de passagem e à perda de carga

ocasionada pelo acúmulo de material retido.

Características das gradesCaracterísticas das grades

� Para a perda de carga admite-se para efeito de manutenção

e perfil hidráulico a obstrução de até 50% da lâmina d’água;

� Para evitar perdas de cargas elevadas – limpezas periódicas;

� A velocidade de passagem do esgoto por entre as grades:

� Não pode ser muito elevada para não arrastar material

previamente retido;

� Não pode ser muito baixa para não permitir a decantação

dos sólidos.

Características das gradesCaracterísticas das grades

• Velocidade de passagem

- 0,9 a 1,2 m.s-1 (Limpeza mecanizada);- 0,6 a 0,9 m.s-1 (Limpeza manual);

• Velocidade no canal a montante da grade (Vel. de

aproximação) - maior do que 0,4 m.s-1

• Perda de carga - obstrução máxima permitida (50%)

- 0,15 m (Limpeza manual)

- 0,10 m (Limpeza mecanizada)

Características das gradesCaracterísticas das grades

� De acordo com a NBR 12.209/11:

Grade grossa

- Perda de carga com grade limpa: não ultrapassar 0,10 m;

- Inclinação: entre 60° e 90°;

- Espaçamento entre as barras: de 40 mm a 100 mm;

Grade fina

Perda de carga com grade limpa: não ultrapassar 0,10 m;

- Inclinação: entre 60° e 90°;

- Espaçamento entre as barras: 10 mm a 20 mm;

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Dimensionamento do sistema de Gradeamento

+=a

taAS u.

S = área da secção transversal do canal até o nível d’águaAu = área útil da secção transversal

a = espaçamento entre as barrast = espessura das barras∆H = perda de carga na grade (m)

Vg = velocidade de passagem pela grade

Vo = velocidade de a montante

g = aceleração da gravidade (9,8 m.s-2)

−=∆

g

VVH g

.2.43,1

20

2

Dimensionamento do sistema de Gradeamento

g

VxVHobstruídaGrade og

2

)2(.43,1:%50

22 −=∆•

Dimensionamento do sistema de Gradeamento

- A relação a/(a + t) é eficiência (E) da grade;- Representa a fração de espaços vazios em relação a áreatotal;- Fixando-se a velocidade de passagem, pode-se determinar aárea útil da grade através da equação:

gu V

QA =

onde:

Q = vazão de trabalho

Dimensionamento do sistema de Gradeamento

- Obtendo-se a área útil, pode-se calcular a área da secção

transversal do canal (S);

- Escolhendo-se a espessura e o espaçamento entre as barras,

determina-se (E) e (S);

E

AS u=

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Exercício - Dimensionar uma grade de limpeza mecanizada com largura do

canal (b) de 2 metros para os seguintes valores abaixo:

Exercício

Espessura das barras (t)(mm)

Espaçamento entre as barras (a) mm

20 25 30

6 (1/4”) 0,7692 0,8065 0,8333

8 (5/16”) 0,7143 0,7576 0,7895

10 (3/8”) 0,6667 0,7143 0,7500

13 (1/2”) 0,6061 0,6579 0,6977

Valores de eficiência (E) = a/(a+t)

Exercício

Da secção e do espaçamento das barras, tem-se: E = ________

Exercício

Adota-se uma velocidade entre as barras (0,9 – 1,2 m.s-1): Vg = _____ m.s-1

2,0

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Exercício

Q (m3.s-1) H (m) S = b x H (m2) Au = S x E (m2) Vg = Q/Au (m.s-1)

0,120 0,29 0,58 0,4142 0,2897

0,080 0,21 0,42 0,3000 0,2667

0,040 0,10 0,20 0,1429 0,2799

Exercício

−=∆

g

VVH g

.2.

7,01

20

2

ou

∆H = ________ m

Exercício 02

Calcular a perda de carga para o sistema de gradeamento com

as características abaixo:

==

mmaoespaçament

mmtespessura

ferrodebarras

dados

15)(.

5)(.

.

75,0515

15 =+

=+

=ta

aE

velocidade de passagem - vg = 0,8 m.s-1 e Qmax = 0,22783 m3.s-

1

Área útil (Au) e Área da Seção do Canal (S)

21

13

285,0.8,0

.22783,0m

sm

sm

v

QAu

g

máx === −

238,075,0

285,0m

E

AuS ===

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Largura (b) do canal da grade e verificações de velocidade

mH

Sb 6643,0

572,0

38,0 ===

Q (L.s-1)

H (m)

S=b.H (m2)

Au=S.E (m2)

Vg=Qmáx Au

(m.s-1)

V0=Qmáx S

(m.s-1) 227,83 0,572 0,380 0,285 0,800 0,600

g

vvH

243,1

20

2 −=∆

Cálculo da perda de carga

mx

H 02,081,92

)6,0()8,0(43,1:limpa Grade

22

=−=∆•

mx

xHobstruídaGrade 16,0

81,92

)6,0()8,02(.43,1:%50

22

=−=∆•

Portanto, percebe-se que o aumento na obstrução, aumenta a perda de

carga na secção da grade.

Medidores de vazão

� O controle efetivo da vazão é de extrema importância para

otimização dos sistemas de tratamento;

� Para cada faixa de vazão deve-se adotar um tipo de

vertedor, com o seu formato e equação especifica;

� O vertedor retangular sem restrição ou contração se aplica a

vazões acima de 20 m3.h-1.

Vertedor retangular

onde:

Q = vazão (m3.h-1; m3.s-1; L. h-1);

L = largura do vertedor (m);

h ou H = altura ou carga (m)

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Medidores de vazão

� O vertedor triangular de Thompson e usado para vazões

mais baixas, menores que 30 L.s-1;

onde:

Q = vazão (m3.s-1; L. h-1);

L = largura do vertedor (m);

h ou H = altura ou carga (m)

Vertedor triangular de Thompson

Calha Calha ParshallParshall

� A Calha Parshall tem padrões pré estabelecidos e é indicadapara vazoes acima de 50 m3.h-1;

Tratamento Primário

� Medidor de vazão no tratamento primário

Calha ou vertedor Parshall

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Calha Calha ParshallParshall

- K é uma constante que depende das dimensões da calha e ajuste da unidade deengenharia;- n = constante tabelada pelo Parshall - varia com a largura da garganta da calha ;- w = largura nominal

Exercícios Exercícios –– medidores de vazãomedidores de vazão

01-) Para uma vazão de 177,63 L.s-1, K no valor de 0,69 e N de1,55, calcular o valor da altura nominal H em metros para umacalha Parshall.

02-) Uma calha Parshall com largura nominal (w) de 6” e alturanominal de 0,33 m esta sendo testada em uma estação detratamento de esgoto doméstico. Desta forma, calcular a vazão(Q) para esses dados.

03-) Para um vertedor triangular de Thompson com alturanominal de 0,28 m, calcular a vazão resultante para verificar sea mesma se encontra abaixo do valor máximo de segurança (30L.s-1)

Exercícios Exercícios –– medidores de vazãomedidores de vazão

04-) Com o objetivo de medir a vazão de um riacho foiconstruído um vertedor retangular, sem contrações laterais,com soleira de 2,00 m de largura e instalada a 0,90 m dofundo do riacho. Qual a vazão no vertedor quando acarga/altura for de 30 cm ?

05-) Um vertedor retangular, sem contração lateral, tem 1,25m de soleira (largura) e esta fica 70 cm distante do fundo docurso d’água. Sendo 45 cm a carga do vertedor, calcular suavazão.