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IntroduçãoPor muito tempo, a educação profissional foi desprezada e considera-

da de segunda classe. Atualmente, a opção pela formação técnica é festejada, pois alia os conhecimentos do “saber fazer” com a formação geral do “conhe-cer” e do “saber ser”; é a formação integral do estudante.

Este livro didático é uma ferramenta para a formação integral, pois alia o instrumental para aplicação prática com as bases científicas e tecnológicas, ou seja, permite aplicar a ciência em soluções do dia a dia.

Além do livro, compõe esta formação do técnico o preparo do professor e de campo, o estágio, a visita técnica e outras atividades inerentes a cada plano de curso. Dessa forma, o livro, com sua estruturação pedagogicamente elaborada, é uma ferramenta altamente relevante, pois é fio condutor dessas atividades formativas.

Ele está contextualizado com a realidade, as necessidades do mundo do trabalho, os arranjos produtivos, o interesse da inclusão social e a aplicação cotidiana. Essa contextualização elimina a dicotomia entre atividade intelectual e atividade manual, pois não só prepara o profissional para trabalhar em ati-vidades produtivas, mas também com conhecimentos e atitudes, com vistas à atuação política na sociedade. Afinal, é desejo de todo educador formar cidadãos produtivos.

Outro valor pedagógico acompanha esta obra: o fortalecimento mútuo da formação geral e da formação específica (técnica). O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) tem demonstrado que os alunos que estudam em um curso técnico tiram melhores notas, pois ao estudar para resolver um pro-blema prático ele aprimora os conhecimentos da formação geral (química, física, matemática, etc.); e ao contrário, quando estudam uma disciplina geral passam a aprimorar possibilidades da parte técnica.

Pretendemos contribuir para resolver o problema do desemprego, pre-parando os alunos para atuar na área científica, industrial, de transações e comercial, conforme seu interesse. Por outro lado, preparamos os alunos para ser independentes no processo formativo, permitindo que trabalhem durante parte do dia no comércio ou na indústria e prossigam em seus estu-dos superiores no contraturno. Dessa forma, podem constituir seu itinerário formativo e, ao concluir um curso superior, serão robustamente formados em relação a outros, que não tiveram a oportunidade de realizar um curso técnico.

Por fim, este livro pretende ser útil para a economia brasileira, aprimo-rando nossa força produtiva ao mesmo tempo em que dispensa a importação de técnicos estrangeiros para atender às demandas da nossa economia.

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Por que a Formação Técnica de Nível Médio É Importante? O técnico desempenha papel vital no desenvolvimento do país por meio da criação de

recursos humanos qualificados, aumento da produtividade industrial e melhoria da quali-dade de vida.

Alguns benefícios do ensino profissionalizante para o formando:

• Aumento dos salários em comparação com aqueles que têm apenas o Ensino Médio.

• Maior estabilidade no emprego.

• Maior rapidez para adentrar ao mercado de trabalho.

• Facilidade em conciliar trabalho e estudos.

• Mais de 72% ao se formarem estão empregados.

• Mais de 65% dos concluintes passam a trabalhar naquilo que gostam e em que se formaram.

Esses dados são oriundos de pesquisas. Uma delas, intitulada “Educação profissional e você no mercado de trabalho”, realizada pela Fundação Getúlio Vargas e o Instituto Votorantim, comprova o acerto do Governo ao colocar, entre os quatro eixos do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), investimentos para a popularização da Educação Profissional. Para as empresas, os cursos oferecidos pelas escolas profissionais atendem de forma mais eficiente às diferentes necessidades dos negócios.

Outra pesquisa, feita em 2009 pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), órgão do Ministério da Educação (MEC), chamada “Pesquisa nacional de egressos”, revelou também que de cada dez alunos, seis recebem salário na média da categoria. O per-centual dos que qualificaram a formação recebida como “boa” e “ótima” foi de 90%.

Ensino Profissionalizante no Brasil e Necessidade do Livro Didático Técnico

O Decreto Federal nº 5.154/2004 estabelece inúmeras possibilidades de combinar a formação geral com a formação técnica específica. Os cursos técnicos podem ser ofertados da seguinte forma:

a) Integrado – Ao mesmo tempo em que estuda disciplinas de formação geral o aluno também recebe conteúdos da parte técnica, na mesma escola e no mesmo turno.

b) Concomitante – Num turno o aluno estuda numa escola que só oferece Ensino Médio e num outro turno ou escola recebe a formação técnica.

c) Subsequente – O aluno só vai para as aulas técnicas, no caso de já ter concluído o Ensino Médio.

Com o Decreto Federal nº 5.840/2006, foi criado o programa de profissionalização para a modalidade Jovens e Adultos (Proeja) em Nível Médio, que é uma variante da forma integrada.

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Em 2008, após ser aprovado pelo Conselho Nacional de Educação pelo Parecer CNE/CEB nº 11/2008, foi lançado o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, com o fim de orientar a oferta desses cursos em nível nacional.

O Catálogo consolidou diversas nomenclaturas em 185 denominações de cursos. Estes estão organizados em 13 eixos tecnológicos, a saber:

1. Ambiente e Saúde2. Desenvolvimento Educacional e Social3. Controle e Processos Industriais4. Gestão e Negócios5. Turismo, Hospitalidade e Lazer6. Informação e Comunicação7. Infraestrutura8. Militar9. Produção Alimentícia10. Produção Cultural e Design11. Produção Industrial12. Recursos Naturais13. Segurança.

Para cada curso, o Catálogo estabelece carga horária mínima para a parte técnica (de 800 a 1 200 horas), perfil profissional, possibilidades de temas a serem abordados na formação, possibilidades de atuação e infra-estrutura recomendada para realização do curso. Com isso, passa a ser um mecanismo de organização e orientação da oferta nacional e tem função indu-tora ao destacar novas ofertas em nichos tecnológicos, culturais, ambientais e produtivos, para formação do técnico de Nível Médio.

Dessa forma, passamos a ter no Brasil uma nova estruturação legal para a oferta destes cursos. Ao mesmo tempo, os governos federal e estaduais pas-saram a investir em novas escolas técnicas, aumentando a oferta de vagas. Dados divulgados pelo Ministério da Educação apontaram que o número de alunos matriculados em educação profissional passou de 993 mil em 2011 para 1,064 milhões em 2012 – um crescimento de 7,10%. Se considerarmos os cursos técnicos integrados ao ensino médio, esse número sobe para 1,3 millhões. A demanda por vagas em cursos técnicos tem tendência a aumentar, tanto devido à nova importância social e legal dada a esses cursos, como também pelo crescimento do Brasil.

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Comparação de Matrículas BrasilComparação de Matrículas da Educação Básica por Etapa e Modalidade – Brasil, 2011 e 2012.

Etapas/Modalidades de Educação Básica

Matrículas / Ano2011 2012 Diferença 2011-2012 Variação 2011-2012

Educação Básica 62 557 263 62 278 216 –279 047 –0,45Educação Infantil 6 980 052 7 295 512 315 460 4,52%• Creche 2 298 707 2 540 791 242 084 10,53%• Pré-escola 4 681 345 4 754 721 73 376 1,57%Ensino Fundamental 30 358 640 29 702 498 –656 142 –2,16%Ensino Médio 8 400 689 8 376 852 –23 837 –0,28%Educação Profissional 993 187 1 063 655 70 468 7,10%Educação Especial 752 305 820 433 68 128 9,06%EJA 4 046 169 3 861 877 –184 292 –4,55%• Ensino Fundamental 2 681 776 2 516 013 –165 763 –6,18%• Ensino Médio 1 364 393 1 345 864 –18 529 –1,36%

Fonte: Adaptado de: MEC/Inep/Deed.

No aspecto econômico, há necessidade de expandir a oferta desse tipo de curso, cujo principal objetivo é formar o aluno para atuar no mercado de trabalho, já que falta traba-lhador ou pessoa qualificada para assumir imediatamente as vagas disponíveis. Por conta disso, muitas empresas têm que arcar com o treinamento de seus funcionários, treinamento este que não dá ao funcionário um diploma, ou seja, não é formalmente reconhecido.

Para atender à demanda do setor produtivo e satisfazer a procura dos estudantes, seria necessário mais que triplicar as vagas técnicas existentes hoje.

Podemos observar o crescimento da educação profissional no gráfico a seguir:

Educação ProfissionalNº de matrículas*

1 362 2001 250 900

1 140 3881 036 945

927 978780 162

2007 2008 2009 2010 20122011

Fonte: Adaptado de: MEC/Inep/Deed.

* Inclui matrículas de educação profissional integrada ao ensino médio.

As políticas e ações do MEC nos últimos anos visaram o fortalecimento, a expansão e a melhoria da qualidade da educação profissional no Brasil, obtendo, nesse período, um crescimento de 74,6% no número de matrículas, embora esse número tenda a crescer ainda mais, visto que a experiência internacional tem mostrado que 30% das matrículas da educação secundária correspondem a cursos técnicos; este é o patamar idealizado pelo Ministério da Educação. Se hoje há 1,064 milhões de estudantes matriculados, para atingir essa porcentagem devemos matricular pelo menos 3 milhões de estudantes em cursos técnicos dentro de cinco anos.

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Para cada situação pode ser adotada uma modalidade ou forma de Ensino Médio pro-fissionalizante, de forma a atender a demanda crescente. Para os advindos do fluxo regular do Ensino Fundamental, por exemplo, é recomendado o curso técnico integrado ao Ensino Médio. Para aqueles que não tiveram a oportunidade de cursar o Ensino Médio, a oferta do PROEJA estimularia sua volta ao ensino secundário, pois o programa está associado à for-mação profissional. Além disso, o PROEJA considera os conhecimentos adquiridos na vida e no trabalho, diminuindo a carga de formação geral e privilegiando a formação específica. Já para aqueles que possuem o Ensino Médio ou Superior a modalidade recomendada é a subsequente: somente a formação técnica específica.

Para todos eles, com ligeiras adaptações metodológicas e de abordagem do professor, é extremamente útil o uso do livro didático técnico, para maior eficácia da hora/aula do curso, não importando a modalidade do curso e como será ofertado.

Além disso, o conteúdo deste livro didático técnico e a forma como foi concebido refor-ça a formação geral, pois está contextualizado com a prática social do estudante e relaciona permanentemente os conhecimentos da ciência, implicando na melhoria da qualidade da formação geral e das demais disciplinas do Ensino Médio.

Em resumo, há claramente uma nova perspectiva para a formação técnica com base em sua crescente valorização social, na demanda da economia, no aprimoramento de sua regulação e como opção para enfrentar a crise de qualidade e quantidade do Ensino Médio.

O Que É Educação Profissional?O ensino profissional prepara os alunos para carreiras que estão baseadas em ativi-

dades mais práticas. O ensino é menos acadêmico, contudo diretamente relacionado com a inovação tecnológica e os novos modos de organização da produção, por isso a escolari-zação é imprescindível nesse processo.

Elaboração dos Livros Didáticos TécnicosDevido ao fato do ensino técnico e profissionalizante ter sido renegado a segundo pla-

no por muitos anos, a bibliografia para diversas áreas é praticamente inexistente. Muitos docentes se veem obrigados a utilizar e adaptar livros que foram escritos para a graduação. Estes compêndios, às vezes traduções de livros estrangeiros, são usados para vários cursos superiores. Por serem inacessíveis à maioria dos alunos por conta de seu custo, é comum que professores preparem apostilas a partir de alguns de seus capítulos.

Tal problema é agravado quando falamos do Ensino Técnico integrado ao Médio, cujos alunos correspondem à faixa etária entre 14 e 19 anos, em média. Para esta faixa etária é preciso de linguagem e abordagem diferenciadas, para que aprender deixe de ser um sim-ples ato de memorização e ensinar signifique mais do que repassar conteúdos prontos.

Outro público importante corresponde àqueles alunos que estão afastados das salas de aula há muitos anos e veem no Ensino Técnico uma oportunidade de retomar os estudos e ingressar no mercado profissional.

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O Livro Didático Técnico e o Processo de Avaliação

O termo avaliar tem sido constantemente associado a expressões como: realizar pro-va, fazer exame, atribuir notas, repetir ou passar de ano. Nela a educação é concebida como mera transmissão e memorização de informações prontas e o aluno é visto como um ser passivo e receptivo.

Avaliação educacional é necessária para fins de documentação, geralmente para em-basar objetivamente a decisão do professor ou da escola, para fins de progressão do aluno.

O termo avaliação deriva da palavra valer, que vem do latim vãlêre, e refere-se a ter valor, ser válido. Consequentemente, um processo de avaliação tem por objetivo averiguar o "valor" de determinado indivíduo.

Mas precisamos ir além.A avaliação deve ser aplicada como instrumento de compreensão do nível de apren-

dizagem dos alunos em relação aos conceitos estudados (conhecimento), em relação ao desenvolvimento de criatividade, iniciativa, dedicação e princípios éticos (atitude) e ao processo de ação prática com eficiência e eficácia (habilidades). Este livro didático ajuda, sobretudo para o processo do conhecimento e também como guia para o desenvolvimento de atitudes. As habilidades, em geral, estão associadas a práticas laboratoriais, atividades complementares e estágios.

A avaliação é um ato que necessita ser contínuo, pois o processo de construção de conhecimentos pode oferecer muitos subsídios ao educador para perceber os avanços e dificuldades dos educandos e, assim, rever a sua prática e redirecionar as suas ações, se necessário. Em cada etapa registros são feitos. São os registros feitos ao longo do processo educativo, tendo em vista a compreensão e a descrição dos desempenhos das aprendiza-gens dos estudantes, com possíveis demandas de intervenções, que caracterizam o proces-so avaliativo, formalizando, para efeito legal, os progressos obtidos.

Neste processo de aprendizagem deve-se manter a interação entre professor e aluno, promovendo o conhecimento participativo, coletivo e construtivo. A avaliação deve ser um processo natural que acontece para que o professor tenha uma noção dos conteúdos assi-milados pelos alunos, bem como saber se as metodologias de ensino adotadas por ele estão surtindo efeito na aprendizagem dos alunos.

Avaliação deve ser um processo que ocorre dia após dia, visando à correção de er-ros e encaminhando o aluno para aquisição dos objetivos previstos. A esta correção de ru-mos, nós chamamos de avaliação formativa, pois serve para retomar o processo de ensino/aprendizagem, mas com novos enfoques, métodos e materiais. Ao usar diversos tipos de avaliações combinadas para fim de retroalimentar o ensinar/aprender, de forma dinâmica, concluímos que se trata de um “processo de avaliação”.

O resultado da avaliação deve permitir que o professor e o aluno dialoguem, buscando encontrar e corrigir possíveis erros, redirecionando o aluno e mantendo a motivação para o progresso do educando, sugerindo a ele novas formas de estudo para melhor compreensão dos assuntos abordados.

Se ao fizer avaliações contínuas, percebermos que um aluno tem dificuldade em assimilar conhecimentos, atitudes e habilidades, então devemos mudar o rumo das coi-sas. Quem sabe fazer um reforço da aula, com uma nova abordagem ou com outro colega professor, em um horário alternativo, podendo ser em grupo ou só, assim por diante.

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Pode ser ainda que a aprendizagem daquele tema seja facilitada ao aluno fazendo práticas discursivas, escrever textos, uso de ensaios no laboratório, chegando à conclusão que este aluno necessita de um processo de ensi-no/aprendizagem que envolva ouvir, escrever, falar e até mesmo praticar o tema.

Se isso acontecer, a avaliação efetivamente é formativa. Neste caso, a avaliação está integrada ao processo de ensino/apren-

dizagem, e esta, por sua vez, deve envolver o aluno, ter um significado com o seu contexto, para que realmente aconteça. Como a aprendizagem se faz em processo, ela precisa ser acompanhada de retornos avaliativos visando a fornecer os dados para eventuais correções.

Para o uso adequado deste livro recomendamos utilizar diversos tipos de avaliações, cada qual com pesos e frequências de acordo com perfil de docência de cada professor. Podem ser usadas as tradicionais provas e testes, mas, procurar fugir de sua soberania, mesclando com outras criativas formas.

Avaliação e ProgressãoPara efeito de progressão do aluno, o docente deve sempre conside-

rar os avanços alcançados ao longo do processo e perguntar-se: Este aluno progrediu em relação ao seu patamar anterior? Este aluno progrediu em relação às primeiras avaliações? Respondidas estas questões, volta a per-guntar-se: Este aluno apresentou progresso suficiente para acompanhar a próxima etapa? Com isso o professor e a escola podem embasar o deferi-mento da progressão do estudante.

Com isso, superamos a antiga avaliação conformadora em que eram exigidos padrões iguais para todos os “formandos”.

Nossa proposta significa, conceitualmente, que ao estudante é dado o direito, pela avaliação, de verificar se deu um passo a mais em relação às suas competências. Os diversos estudantes terão desenvolvimentos diferenciados, medidos por um processo avaliativo que incorpora esta pos-sibilidade. Aqueles que acrescentaram progresso em seus conhecimentos, atitudes e habilidades estarão aptos a progredir.

A base para a progressão, neste caso, é o próprio aluno.Todos têm o direito de dar um passo a mais. Pois um bom processo de

avaliação oportuniza justiça, transparência e qualidade.

Tipos de AvaliaçãoExistem inúmeras técnicas avaliativas, não existe uma mais adequada,

o importante é que o docente conheça várias técnicas para poder ter um con-junto de ferramentas a seu dispor e escolher a mais adequada dependendo da turma, faixa etária, perfil entre outros fatores.

Avaliação se torna ainda mais relevante quando os alunos se envol-vem na sua própria avaliação.

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A avaliação pode incluir:

1. Observação2. Ensaios3. Entrevistas4. Desempenho nas tarefas5. Exposições e demonstrações6. Seminários7. Portfólio: Conjunto organizado de trabalhos produzidos por um alu-

no ao longo de um período de tempo.8. Elaboração de jornais e revistas (físicos e digitais)9. Elaboração de projetos10. Simulações11. O pré-teste12. A avaliação objetiva13. A avaliação subjetiva14. Autoavaliação15. Autoavaliação de dedicação e desempenho16. Avaliações interativas17. Prática de exames18. Participação em sala de aula19. Participação em atividades20. Avaliação em conselho pedagógico – que inclui reunião para avaliação

discente pelo grupo de professores.No livro didático as “atividades”, as “dicas” e outras informações destaca-

das poderão resultar em avaliação de atitude, quando cobrado pelo professor em relação ao “desempenho nas tarefas”. Poderão resultar em avaliações se-manais de autoavaliação de desempenho se cobrado oralmente pelo professor para o aluno perante a turma.

Enfim, o livro didático, possibilita ao professor extenuar sua criativida-de em prol de um processo avaliativo retroalimentador ao processo ensino/aprendizagem para o desenvolvimento máximo das competências do aluno.

Objetivos da ObraAlém de atender às peculiaridades citadas anteriormente, este livro está

de acordo com o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos. Busca o desenvolvi-mento das habilidades por meio da construção de atividades práticas, fugin-do da abordagem tradicional de descontextualizado acúmulo de informações. Está voltado para um ensino contextualizado, mais dinâmico e com o suporte da interdisciplinaridade. Visa também à ressignificação do espaço escolar, tor-nando-o vivo, repleto de interações práticas, aberto ao real e às suas múltiplas dimensões.

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Ele está organizado em capítulos, graduando as dificuldades, numa linha da lógica de aprendizagem passo a passo. No final dos capítulos, há exercícios e atividades complemen-tares, úteis e necessárias para o aluno descobrir, fixar, e aprofundar os conhecimentos e as práticas desenvolvidos no capítulo.

A obra apresenta diagramação colorida e diversas ilustrações, de forma a ser agradá-vel e instigante ao aluno. Afinal, livro técnico não precisa ser impresso num sisudo preto--e-branco para ser bom. Ser difícil de manusear e pouco atraente é o mesmo que ter um professor dando aula de cara feia permanentemente. Isso é antididático.

O livro servirá também para a vida profissional pós-escolar, pois o técnico sempre necessitará consultar detalhes, tabelas e outras informações para aplicar em situação real. Nesse sentido, o livro didático técnico passa a ter função de manual operativo ao egresso.

Neste manual do professor apresentamos:• Respostas e alguns comentários sobre as atividades propostas.• Considerações sobre a metodologia e o projeto didático.• Sugestões para a gestão da sala de aula.• Uso do livro.• Atividades em grupo.• Laboratório.• Projetos.A seguir, são feitas considerações sobre cada capítulo, com sugestões de atividades

suplementares e orientações didáticas. Com uma linguagem clara, o manual contribui para a ampliação e exploração das atividades propostas no livro do aluno. Os comentários sobre as atividades e seus objetivos trazem subsídios à atuação do professor. Além disso, apre-sentam-se diversos instrumentos para uma avaliação coerente com as concepções da obra.

Referências Bibliográficas GeraisFREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1997.

FRIGOTTO, G. (Org.). Educação e trabalho: dilemas na educação do trabalhador. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2005.

BRASIL. LDB 9394/96. Disponível em: <http://www.mec.gov.br>. Acesso em: 23 maio 2009.

LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem na escola: reelaborando conceitos e recriando a prática. Salvador: Malabares Comunicação e Eventos, 2003.

PERRENOUD, P. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens – entre duas lógi-cas. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.

ÁLVAREZ MÉNDEZ, J. M. Avaliar para conhecer: examinar para excluir. Porto Alegre: Artmed, 2002.

SHEPARD, L. A. The role of assessment in a learning culture. Paper presented at the Annual Meeting of the American Educational Research Association. Available at: <http://www.aera.net/meeting/am2000/wrap/praddr01.htm>.

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MODELAGEM DE SISTEMAS

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Objetivos geraisDesenvolver um sistema é mais que automatizar um processo, e sim

conhecê-los e reorganizá-los para resolver os problemas que a empresa ou departamento tenha na execução de suas atividades. Somente após essas etapas, é que é feita a automatização das tarefas executadas pela organiza-ção.

O desenvolvimento de sistemas é uma prática que requer conhecimen-tos variados, incluindo a modelagem de sistemas, que por sua vez, exige do desenvolvedor certas habilidades e técnicas. Essas habilidades podem ser adquiridas com o tempo, já as técnicas podem vir a partir de estudos em livros dedicados a isso.

Para ser um bom desenvolvedor, antes de tudo, é preciso saber fazer uma boa modelagem de sistemas, mas para que isso seja possível, é ne-cessário ter conhecimento e domínio das técnicas e as ferramentas usadas para tal. Nesse sentido, o livro Modelagem de sistemas procura suprir essas necessidades, pois apresenta de maneira teórica e prática o conhecimento primordial para executar essa tarefa.

Os assuntos abordados na obra servem como um bom guia para aque-les que desejam ser um desenvolvedor e pretende fazer isso de maneira adequada. Ela começa com a apresentação da definição de sistemas, bem como os seus principais tipos destes para situar o estudante no universo ao qual ele está adentrando.

Na sequência é apresentada de maneira mais prática que teórica, a modelagem de processo de negócio, que é o primeiro passo para a modela-gem, pois permite que se conheça bem o seu funcionamento. Em seguida, as etapas do ciclo de vida de desenvolvimento de sistemas são apresentados, começando pela definição da análise e projeto de sistema, passando pela criação do documento de visão, documento de requisitos e as técnicas de levantamento de requisitos até a criação da documentação.

Logo depois, as metodologias de desenvolvimento de sistemas são tratadas, onde são discutidas das clássicas às ágeis. Após isso, a modelagem de sistemas é o assunto tratado com foco mais orientado a objetos. A nota-ção UML também é abordada, iniciando com uma visão geral para depois tratar de maneira individual os diagramas de casos de uso, de classe, de atividade, de estado e de sequência. Para finalizar, o livro traz os principais assuntos relacionados a banco de dados, focando a modelagem lógica e físi-ca, com seus principais elementos.

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Objetivos do material didáticoO principal objetivo é fazer com que o leitor-aluno venha a co-

nhecer as principais técnicas e ferramentas para modelagem de siste-mas. A partir daí, tem-se os seguintes objetivos específicos:

• Compreender as principais teorias sobre sistemas, bem como os principais tipos existentes.

• Conhecer as técnicas e ferramentas de modelagem de proces-sos.

• Entender o ciclo de vida do desenvolvimento de sistemas.

• Levantar requisitos, bem como fazer a documentação destes.

• Conhecer as principais metodologias de desenvolvimento de sistemas.

• Aprender os princípios da modelagem orientada a objetos.

• Utilizar a notação UML para modelagem orientada a objetos.

• Criar modelo lógico e físico de banco de dados.

Princípios pedagógicos O livro aborda aspectos teóricos e práticos; assim as teorias são

apresentadas seguidas de exemplos para aliar a teoria à prática. Além dis-so, são exibidos estudos de caso, em que as situações hipotéticas são baseadas em situações reais do dia a dia, porém são descritas em forma de situação-problema para que o aluno possa praticar e reforçar o que foi demonstrada no capítulo.

Articulação do conteúdo O docente pode articular com professores de banco de dados e

programação e desenvolver sistemas de pequena e média complexida-de, com potencial para utilização em automação comercial ou outras que julgar pertinentes.

Atividades complementares Atividades práticas de modelagem de processos de negócio, de

levantamento de requisitos, de modelagem de sistemas e de banco de dados.

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Sugestões de leitura Para ampliar o conhecimento a respeito dos temas trabalhados, sugerimos os mate-

riais apresentados a seguir:

Tema Material

Introdução a sistemas

Consulte o material que se encontra em: <http://www.inf.ufpr.br/urban/2014%201%20CI-205%20GSI/Leituras%20Recomendadas/Teoria%20de%20Sistemas/TS%20Renato%20Rocha%20Lieber.pdf>.Leia o livro:BERTALANFFY, LUDWIG VON. Teoria geral dos sistemas: Fundamentos, desenvolvimento e aplicações.

Modelagem de processos de negócio

Consulte o material que se encontra em: <http://www.bizagi.com/ http://www.ime.usp.br/~kellyrb/files/tese_krbraghetto.pdf>.Leia o livro:Rogério Valle e Saulo Barbará Oliveira. Análise e modelagem de processos de negócio: Foco na notação BPMN (Business ProcessModelingNotation)

Desenvolvimento de sistemas e UML

Consulte o material que se encontra em: <http://www.uml.org/>.Leia o livro: Eduardo Bezerra. Princípios de análise e projeto de sistemas com UML.

Banco de dados

Consulte o material que se encontra em: <http://www.pusivus.com.br/>.Leia os livros:Date, C. J. Introdução a sistemas de banco de dados.Elmasri e Navathe. Sistemas de banco de dados.

Sugestão de planejamento Este manual foi elaborado para dar suporte ao livro Modelagem de sistemas e ser utili-

zado para 50 horas em sala de aula. A sugestão de planejamento que anunciamos segue nes-te diapasão. Mas é altamente recomendado que o professor da disciplina incremente com textos e atividades complementares em conformidade com o seu jeito próprio de ministrar as aulas, sobretudo potencializando sua especialização, aplicando sua criatividade em prol do incremento do processo educativo.

Semestre 1Primeiro bimestreCapítulo 1 – Introdução a sistemas

Capítulo 2 – Modelagem de processo de negócio

Capítulo 3 – Desenvolvimento de sistemas de software

Objetivos

• Compreender o significado de sistemas.

• Conhecer a estrutura, a generalização e especialização de sistemas.

• Saber diferenciar os vários tipos de sistema.

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• Compreender os principais termos relacionados a processos de negócio.

• Saber o que é modelagem de processos de negócio.

• Conhecer as principais notações para modelagem de processos de negócio.

• Ter habilidade para modelar processos de negócio usando BPMN.

• Conhecer o ciclo de desenvolvimento de software.

• Saber as vantagens e desvantagens dos principais modelos de ciclo de vida.

• Entender as principais técnicas de levantamento de requisitos.

• Familiarizar com os modelos de documentos de visão e de requisitos.

Atividades

• Pesquisar os vários tipos de sistemas usados na atualidade e verificar quem os está usando.

• Fazer uma análise dos sistemas usados no cotidiano em relação à sua evolução.

• Apresentar várias situações-problema usando a notação BPMN.

• Modelar o processo de negócio dos departamentos da instituição de ensino.

• Apresentar várias situações-problema para criação do documento de visão.

• Apresentar várias situações-problema para criação do documento de requisitos.

• Solicitar a criação de documento de visão e de requisitos para o processo de negócio.

Segundo bimestreCapítulo 4 – Metodologias de desenvolvimento de sistemas de software

Capítulo 5 – Modelagem de sistemas de software

Capítulo 6 – Notação UML

Objetivos

• Conhecer as principais metodologias de desenvolvimento de sistemas.

• Saber diferenciar as metodologias tradicionais das ágeis.

• Entender como a metodologia ágil pode ajudar no processo de desenvolvimento de software.

• Ter uma visão geral sobre modelagem de sistemas.

• Obter uma noção da modelagem estruturada.

• Conhecer a modelagem orientada a objetos, bem como os principais conceitos envolvidos.

• Ter uma visão geral da notação UML.

• Aprender diferenciar os diagramas dinâmicos dos estruturais.

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Atividades

• Apresentar casos para os quais a metodologia ágil seria mais ade-quada.

• Fazer um estudo sobre outras metodologias de desenvolvimento de sistemas.

• Verificar qual metodologia seria mais adequada para o desenvol-vimento de sistemas para os departamentos da instituição de en-sino, por exemplo.

• Solicitar trabalhos em grupo, nos quais os alunos deverão aplicar os conceitos aprendidos no capítulo com as situações do dia a dia.

• Verificar quais os diagramas são mais utilizados no desenvolvi-mento de sistemas.

• Selecionar quais diagramas poderiam ser utilizado na modela-gem do sistema proposto, por exemplo, nos departamentos da instituição de ensino.

Semestre 2Primeiro bimestreCapítulo 7 – Modelo casos de uso

Capítulo 8 – Diagrama de classe

Capítulo 9 – Diagrama de sequência

Objetivos

• Conhecer a notação UML para casos de uso.

• Entender como os elementos se relacionam no diagrama de casos de uso.

• Saber fazer a narrativa de um caso de uso.

• Conhecer a notação UML para diagramas de classe.

• Diferenciar classes de análise das classes de projeto.

• Construir diagrama de classes usando notação UML.

• Conhecer a notação UML para diagramas de sequência.

• Criar diagrama para representar o comportamento dinâmico do sistema.

• Entender o fluxo de execução de um caso de uso.

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Atividades

• Fazer o diagrama de casos de uso para as situações levantadas nas atividades anteriores.

• Fazer a narrativa dos casos de uso para o diagrama de casos de uso feito na ativi-dade anterior.

• Fazer diagrama de classes de análise a partir da descrição do ambiente da insti-tuição de ensino.

• Fazer diagrama de classes de projeto a partir da descrição do ambiente da insti-tuição de ensino.

• Fazer o diagrama de sequência para os casos de usos das atividades anteriores.

Segundo bimestre

Capítulo 10 – Diagrama de estados

Capítulo 11– Diagrama de atividades

Capítulo 12 – Modelagem de banco de dados

Objetivos

• Conhecer a notação UML para diagramas de estado.

• Representar os vários estados pelo qual um objeto passa durante seu ciclo de vida.

• Conhecer a notação UML para diagramas de atividades.

• Usar o diagrama de atividades para representar um processo.

• Conhecer banco de dados relacional.

• Diferenciar banco de dados de SGBD.

• Saber quais são os elementos envolvidos na construção de um diagrama entida-de-relacionamento.

• Construir diagramas entidade-relacionamento.

Atividades

• Fazer o diagrama de estados para os objetos das classes identificadas na institui-ção de ensino.

• Fazer o diagrama de atividades para o processo “cursar uma disciplina”.

• Criar o modelo lógico e físico para o banco de dados dos departamentos da insti-tuição de ensino.

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Orientações didáticas e resoluções das atividades

A seguir são apresentadas as sugestões de resposta, isso não significa que elas sejam as únicas corretas, pois em se tratando de modelagem podemos ter mais de um resultado para o mesmo problema, sendo assim, devemos verificar se as onclusões são adequadas.

Capítulo 1Orientações

Apresente o conteúdo de forma encadeada desde a definição de sistemas, passando pela estrutura e evolução até chegar a sistemas de software. Após isso, faça trabalhos em grupo, de maneira que cada um deles pesquise e apresente os vários tipos de sistemas atualmente utilizados, como ERP, por exemplo.

Respostas – página 181) a. Entradas: professores, alunos, técnicos normas e legislação.

Saída: pessoas qualificadas.

Subsistemas: Ensino Fundamental, Ensino Básico, Ensino Superior e Pós--Graduação.

b. Entradas: passageiros, condutores (piloto, motorista, comandante), tripu-lação, normas, legislação, fiscalização.

Saída: passageiro em seu destino.

Subsistemas: transporte aéreo, transporte terrestre, transporte aquático.

c. Entradas: dados, imagens, textos.

Saídas: textos processados, imagens trabalhadas, dados formatados.

Subsistemas: placa-mãe, drives, processador, HD.

2) A diferença básica entre um SI e qualquer outro mais genérico, é que o pri-meiro tem dados como entrada, já para o segundo, podemos ter qualquer ou-tra entrada.

Exemplos de SI: sistema de declaração de Imposto de Renda; Sistema de Sele-ção Unificada (SiSU).

Exemplos de sistemas mais genéricos: sistema e água e esgoto; sistema de governo.

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3) Sim, é possível, pois o sistema de injeção eletrônica é subsistema de um carro e é composto por outros subsistemas, como a unidade de controle, por exemplo.

4) A geração de informações a partir dos dados armazenados é muito mais rápida. Os dados são acessados de maneira mais rápida. A se-gurança dos dados é maior.

Podemos citar: sistema de informação da biblioteca, sistema de informação para manutenção do histórico escolar e sistema de con-trole de frequência dos alunos.

5) Sim, pois para ser um sistema de informação não precisa necessa-riamente estar armazenado em meio digital.

6) Sistema de informação de uma instituição de ensino poderia ser modularizado da seguinte forma: módulo financeiro, módulo admi-nistrativo e módulo acadêmico. A divisão em módulos facilitaria o desenvolvimento, pois cada módulo é mais simples do que o sistema todo.

7) Não é possível manipular as informações apresentadas em um SIE, já no SAD podemos manipular as informações e fazer simulações de cenários.

8) Poderia usar um ERP para integrar a área acadêmica com a finan-ceira e administrativa. No ato de gerar um boleto de pagamento da mensalidade, a área financeira já teria informação sobre as discipli-nas reprovadas e estas seriam acrescentadas no boleto, assim a área acadêmica já efetuaria a matrícula com base nas disciplinas repro-vadas também.

9) Sim, incorporando um módulo com algoritmos baseados em inteli-gência artificial.

10) A base de conhecimento para um sistema especialista é criada usan-do conhecimento de um especialista no domínio, por exemplo, o co-nhecimento de um geólogo é necessário para um sistema de análise de solos. O profissional é entrevistado e os seus conhecimentos são codificados usando alguma técnica de inteligência artificial em uma base de dados, que é usado pelo SIAD para tomada de decisões.

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Capítulo 2Orientações

Apresente o conteúdo de forma encadeada, desde a definição de processos, passando pelas notações até chegar à BPMN. Em se-guida, faça vários exemplos de modelagem de processos de negócio para situações reais. Peça para os alunos modelarem processos de negócio a partir de situações do dia a dia de cada um deles.

Respostas – página 33 1) Um macroprocesso é agrupamento de vários outros processos

que são compostos de muitos outros subprocessos. Dependendo do contexto, um processo pode ser considerado como macro processo ou subprocesso.

2) Sim, porque para propormos melhoria de qualquer processo (to-be), é necessário que conheçamos como é o fluxo do pro-cesso atual (as-is).

3) BPMN (Business Process Modeling Notation) é a notação usa-da para modelagem de processos de negócio; BPML(Business Process Modeling Language) é a linguagem padrão de desen-volvimento; e BPQL: (Business Process Query Language) é uma interface padrão de manutenção para distribuição e execução de processos e-business.

4) O símbolo usado para tal é

5) Um evento é um acontecimento que ocorre durante um proces-so do negócio, que podem afetar o fluxo do processo; gateway é usado para mostrar como o trajeto no fluxo deve ser seguido, podem ser feitos testes para verificar se podemos seguir mais de um caminho ou um único caminho, a partir de uma deci-são. Como exemplos de eventos podemos citar: de mensagem, de tempo e de fim do cancelamento. De gateway, temos como exemplo: gateway paralelo, gateway complexo e gateway basea-do em evento paralelo.

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6) Modelo as-is

7) A melhoria que poderia ser feita é avisar ao comprador quando não houver produto em estoque e, assim, dar a chance de solicitar uma previsão para que o produto esteja em estoque. Isso faz com que a empresa aumente a chance de reter o cliente.

Modelos to-be

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8) A diferença entre a compra de ingresso para show e cinema é que, no primeiro caso não é necessário escolher o show e nem a sessão, porque, normalmente, quando va-mos comprar ingresso para shows, já temos definido o que queremos e não existe mais de uma apresentação para o mesmo evento. A modelagem ficou assim:

9) A modelagem para a situação acima é apresentada no diagrama a seguir:

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10) Poderia ser o processo de verificar temperatura de uma caldeira, que pode ser disparado quando decorridos 5 minutos entre uma verificação e outra, por exemplo.

Capítulo 3Orientações

Apresente o conteúdo desde a definição dos ciclos de vida, passando pela definição de análise e projetos até a criação de documentos de visão e de requisitos. Após essa apresentação, faça grupos de alunos com as técnicas de levantamento e de requisitos a partir de situações práticas do dia a dia. Solicite para os grupos a criação de documentos de visão e de requisitos das situações apresentadas.

Respostas – página 45 Observação: faça as atividades a seguir com base no estudo de caso apresen-

tado no Capítulo 2.

1) Modelo incremental porque as pequenas entregas de funcionalidades com-pletas, em pouco tempo, deixaria o cliente mais interessado no desenvolvi-mento do sistema. O ideal seria escolher a funcionalidade que resolvesse um dos problemas mais urgentes primeiro.

2) Gerente, funcionários e o dono do restaurante.

3) Documento de visão

1. Introdução

1.1 Nome do projeto: Sistema de Gerenciamento das Rotinas de Restaurante.

1.2 Escopo: esse sistema permitirá que o gerente e os funcionários tenham controle das despesas e receitas do restaurante, bem como o controle de compra e venda de produtos, além do controle de adiantamento de salários.

1.3 Objetivo do documento: esse documento tem como objetivo mostrar as necessidades e funcionalidades gerais do sistema a ser desenvolvido. Aqui são definidos requisitos de mais alto nível, em conformidade com as necessi-dades dos usuários finais.

2. Posicionamento

2.1 Oportunidade de negócio

O restaurante XPTO atua no ramo de comida vendida por quilo, no sistema self-service. O objetivo atual é impulsionar as vendas e diminuir as perdas, além de se ter um controle mais efetivo dos gastos e custos, fazendo com que os preços sejam diminuídos, o que o tornará mais competitivo.

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2.2 Declaração do problema

O problema Falta de controle efetivo das despesas e das receitas, além falta de acompanhamento adequado da compra e venda de produtos. Ademais, os adiantamentos de salários não são acompanhados de forma adequada, o que faz com que os funcionários recebam adiantamentos além do limite.

Afeta O lucro do restaurante e credibilidade deste perante os clientes.

O seu impacto é Que não é possível baixar os preços para atrair novos clientes e manter os atuais.

Uma solução ideal seria O desenvolvimento de um sistema automatizado de ge-renciamento de todas as operações do restaurante.

3. Partes interessadas

Os principais interessados e usuários do sistema, bem como o seu perfil são apresen-tados a seguir:

Nome Representa PapelGerente Funcionário responsável pela

administração do restaurante.Controlar as despesas e receitas do restaurante, além dos adian-tamentos de salários dos funcio-nários.

Caixa Funcionário responsável pela efetivação das despesas e lança-mento das receitas.

Controlar as entradas e saídas do caixa.

Funcionário Os demais funcionários, que não sejam o caixa e o gerente.

Efetivar vendas de produtos e controlar o estoque dos produtos e matéria-prima do restaurante.

4. Ambiente do usuário

4.1 Ambiente físico

O restaurante possui três ambientes, um salão que comporta o buffet, as mesas com as cadeiras, os freezers e um quiosque onde se encontra o caixa; uma cozinha equipada, onde a comida é preparada; e um escritório, onde o gerente e uma secretária traba-lham. O estabelecimento conta com 15 funcionários, incluindo o gerente e a secretá-ria.

4.2 Ambiente computacional

O estabelecimento conta com dois computadores, com sistema operacional Windows 7 basic, que rodam apenas o office, além dos aplicativos padrão. Ele conta com uma conexão não dedicada de 10 Mbps, que é usada para acesso à internet, além da comu-nicação com as operadoras de cartão de crédito.

5. Público-alvo

Tem-se como usuários finais do sistema a ser desenvolvido, o proprietário, o gerente, a secretária e o caixa.

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6. Não-escopo do projeto

O sistema não fará a folha de pagamento dos funcionários, pois esta tarefa é terceiri-zada, sendo o responsável um escritório de contabilidade.

7. Necessidades do cliente

Identificação Descrição Prioridade

RF001 Controlar quantidade de matéria-prima usada para preparar os pratos. 1

RF002 Controlar o lançamento de despesas e receitas. 2RF003 Controlar compra e venda de produtos. 3

RF004 Controlar pagamento dos funcionários, apenas re-gistrar as saídas e destinação. 4

RF005 Controlar os pedidos de adiantamento dos funcio-nários. 5

8. Características do produto

Identificação Descrição

RNF001 A resposta a uma solicitação de compra deverá ser de no máximo 2 minutos.

RNF002 O gerente poderá acessar o sistema usando apare-lhos mobile.

9. Referências

Não se aplica.

4) Entrevista e observação dirigida. Na entrevista, o analista consegue saber, de acordo com os funcionários, como os processos funcionam. Na observação dirigida, o respon-sável pelo levantamento de requisitos pode escolher aqueles processos que não con-seguiu entender muito bem com a entrevista e assim fazer o seu acompanhamento.

5) Na entrevista, os funcionários seriam interrogados a respeito do desenvolvimento das suas atividades, as respostas seriam gravadas para serem transcritas em formulário próprio. Na observação dirigida, o processo escolhido seria acompanhado desde o iní-cio até a finalização do processo, sem a interferência do analista.

6) 1. Controlar quantidade de matéria-prima usada para preparar os pratos [RF001].

2. Controlar o lançamento de despesas e receitas [RF002].

3. Controlar compra e venda de produtos [RF003].

4. Controlar pagamento dos funcionários [RF004].

5. Controlar os pedidos de adiantamento dos funcionários[RF005].

7) 1. A resposta a uma solicitação de compra deverá ser de no máximo 2 minutos[RNF001].

2. O gerente poderá acessar o sistema usando aparelhos mobile [RNF002].

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8) RF001 – essencial.

RF002 – essencial.

RF003 – essencial.

RF004 – essencial.

RF005 – desejável.

RNF001 – importante.

RNF002 – essencial.

Capítulo 4Orientações

Apresente as metodologias individualmente e, em seguida, faça um comparativo en-tre elas, mostrando pontos positivos e negativos de cada uma. Faça trabalhos em grupo, solicitando aos alunos a escolha da metodologia para desenvolver sistemas baseados em situações reais. Peça para cada grupo escolher uma metodologia e fazer uma apresentação mostrando a razão pela qual essa foi escolhida em detrimento de outra.

Respostas – página 541) Software funcionando.

2) Pessoas, interação, comunidade, habilidades, talentos e as comunicações.

3) Está baseada em nove princípios, que são:

• Envolvimento do usuário ativamente.

• Equipes autônomas com autoridade para tomar decisões.

• Foco na entrega frequente de produtos.

• Usa habilidades negociais, como critério para a aceitação das entregas.

• Usa o desenvolvimento iterativo e incremental para assegurar a convergência em uma solução que o cliente precisa.

• As mudanças são reversíveis durante o desenvolvimento.

• Os requisitos são descritos em alto nível.

• Testes integrados em todo o ciclo de vida.

• A colaboração e cooperação entre todos os envolvidos.

4) Backlog é a lista das funcionalidades desejadas para o sistema. Sprints são pequenas funcionalidades entregues. Scrum meeting são reuniões de curta duração, feitas dia-riamente.

5) Jogo de planejamento – Planejamento de uma entrega e das iterações e é feito com base nas histórias do usuário e deve contar com a colaboração de toda a equipe de desenvolvimento, inclusive o cliente.

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Desenvolvimento guiado por testes – Os testes, que ocorrem antes da programação são de dois tipos, de unidade e funcional. Os testes do primeiro tipo visam verificar tudo que possa sair errado. Já os do segundo tipo são para fazer uma verificação das funcionalidades junto ao cliente.

Envolvimento de todos os membros da equipe – Todos os membros da equipe deve saber o que está ocorrendo durante o processo de desenvolvimento.

Programação em pares – A codificação é feita por um par de programadores com papéis distintos, sentados um do lado do outro e olhando para o mesmo computador. Um deles é responsável pela codificação e o outro fica como observador, a fim detectar as falhas e apontar possíveis melhorias no código para torná-lo mais simples.

6) Significa fazer analogia entre um sistema que conhecemos com o que estamos desen-volvendo.

7) 1. A interação entre desenvolvedores e clientes deve ser boa.

2. Se a aprendizagem for boa, deve-se levá-la a extremos.

3. Código simples tem maior probabilidade de funcionar.

4. Se o código simples é bom.

5. Fazer revisão do código é uma boa prática.

6. É bom fazer teste do código.

8) Falsa. O XP já foi aplicado com sucesso a equipes grandes.

9) As colaborações concentram-se nos elementos do projeto, contextos estão centrados na estrutura de processo para o projeto, e as interações se concentram na execução do projeto.

10) Um papel é um indivíduo ou equipe que tem a responsabilidade por determinadas ati-vidades e artefatos. Uma atividade é uma unidade de trabalho, composta por passos, que é realizada por um papel. Um artefato é um elemento de informação que está sob a responsabilidade de um papel e é produzido ou consumido pelas atividades.

Capítulo 5Orientações

Demonstre os conceitos de modelagem como abstração do mundo real. Depois apre-sente de forma detalhada os conceitos de orientação a objetos, faça atividades em grupos para discutir e apresentar os conceitos de forma prática. Se possível, apresente objetos do mundo real e identifique os conceitos relacionados aos objetos exibidos, como exemplo, a composição e agregação em um computador. Baixe uma das ferramentas de modelagem e faça atividades práticas com os alunos, de forma que eles consigam fazer modelos de situa-ções práticas.

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Respostas – página 651) Pagamento, fornecedor, funcionário, gasto, mercadoria, compra, venda,

matéria-prima, adiantamento, pedido, contas a pagar, produto, despesa e receita.

2) Sim. Relação de associação: funcionário com adiantamento, pedido com produto, pagamento com compra e venda, contas a pagar com despesa e receita com venda.

3) Classe carro, com os atributos: placa, chassi, renavam, ano e modelo. Um exemplar dela poderia ser qualificado da seguinte forma:

Placa: JKL-2020

Chassi: 9A1456797BT25

Renavam: 19756225800

Ano: 2011

Modelo: 2012

4) A classe "Pessoa", pois qualquer objeto é "PessoaJuridica" ou "PessoaFi-sica", por isso a classe Pessoa não precisa ser instanciada.

5) A classe transporte com as subclasses veículo e caminhão, onde a ope-ração cobrar pedágio teria um comportamento diferente para cada uma das subclasses apresentadas.

6) A modelagem estruturada está focada em duas perspectivas do sistema: função e dados. Enquanto na orientada a objetos, essas duas perspectivas encontram-se encapsuladas em um único elemento, classe ou objeto.

7) A operação seria contabilizar frete e método seria multiplicar um valor fixo pelo peso da carga.

8)

Classe AtributosPassageiro Cpf, nome, idadeBagagem Tipo, pesoÔnibus Identificação, origem, destino

9) Aula é uma agregação dos seguintes objetos: sala, professor, alunos. A existência dos objetos contidos independe da existência do objeto que os contém, isto é, se o objeto aula for destruído, os objetos sala, professor e aluno continuam existindo.

10) Um hospital é composto de vários ambulatórios, que não existem se o hospital não existir, ou seja, a existência dos objetos contidos depende da existência do objeto que os contém.

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Capítulo 6Orientações

Evidencie a evolução das notações orientadas a objeto até chegar à UML, como uma linha de tempo. Mostre também a linha de tempo e a evolução da UML até os dias atuais, destacando as principais mudanças sofridas em cada uma das versões. Discuta os diagra-mas estruturais e comportamentais. Faça grupos de alunos para tratarem de cada um dos diagramas. Após a apresentação de cada grupo, reforce o que foi mostrada.

Respostas – página 701) A UML teve origem nas seguintes notações: Booch, de Grady Booch; OMT (Object

Modeling Language), de Jim Rumbaugh; e Objectory, de Ivar Jacobson.

2) Uso da modelagem de casos de uso, do Objectory de Ivar Jacobson. Análise de sistema com base em visões, descritas por modelos e diagramas, do Booch de Grady Booch. Modelagem semântica dos dados, do OMT de Jim Rumbaugh.

3) Sim. Diagrama de fluxo de informação.

4) a. Sequência, comunicação, temporização e visão geral da interação.

b. Sim. Porque se uma classe C é herdeira da classe B e esta é herdeira de A, logo C é herdeira de A também.

5) Diagrama de sequência e de comunicação.

6) Diagrama de atividades.

7) Diagrama de casos de uso.

8) Os seguintes diagramas não fazem parte da taxonomia oficial da UML: diagrama de modelo, diagrama de estrutura interna, diagrama de colaboração, diagrama de mani-festação, diagrama de arquitetura de redes, diagrama de fluxo de informação, diagra-ma de estado comportamental e diagrama de protocolo de estado.

9) É falsa, pois ambos são diagramas do tipo estrutural.

10) De acordo com a complexidade do sistema.

Capítulo 7Orientações

Demonstre os principais elementos utilizados na modelagem de casos de uso, des-taque que o modelo é composto pelo diagrama e pela narrativa, deixe claro que a UML só padronizou o diagrama. Apresente as várias formas de se fazer a narrativa dos casos de uso, eleja em consenso com os alunos, uma notação e trabalhe com ela. Faça a modelagem de casos de uso com base em situações reais, ou seja, peça para os alunos criarem modelos de casos de alguma empresa ou o departamento da instituição de ensino à qual pertencem.

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Respostas – página 811) O modelo de casos de uso é composto pelo diagrama e pela parte textual, narrativa do

caso de uso.

2) Mostrar a interação entre os atores e o sistema.

3) Os relacionamentos possíveis são:

• Associação – Decorre entre atores e casos de uso (um ator pode ter relacionamento de associação com um caso de uso).

• Inclusão – Ocorre entre casos de uso (um caso de uso pode ter relacionamento de inclusão com outro caso de uso).

• Extensão – Acontece entre casos de uso (um caso de uso pode ter relacionamento de extensão com outro caso de uso).

• Generalização – Ocorre tanto entre atores quanto entre casos de uso.

4) • Associação: um funcionário relacionado com o caso de uso “vender produto”.

• Inclusão: um caso de uso “fazer inscrição” inclui o caso de uso “fazer login”.

• Extensão: um caso de uso “fazer inscrição” tem relacionamento de extensão com o caso de uso “cadastrar no site”.

• Generalização: um ator “usuário” pode ter as especializações “aluno” e “professor”; um caso de uso “cadastrar” pode as especializações “cadastrar pessoa física” e “ca-dastrar pessoa jurídica”.

5) Caso de uso: UC001 – Lançar receita.

Atores envolvidos: gerente e caixa.

Objetivo: descrever o fluxo de execução do caso de uso lançar receita.

Pré-condição: usuário com credenciais de acesso ao sistema.

Fluxo principal (FP)

1. Usuário acessa o sistema.

2. Sistema pede as credenciais.

3. Usuário fornece as credenciais.

4. Sistema valida as credenciais. [FE1]

5. Usuário lança receitas.

6. Sistema registra o lançamento e encerra-se o caso de uso.

FE1: Credenciais inválidas

1. Sistema avisa ao usuário que as credenciais não conferem.

2. Usuário fornece as credenciais novamente.

3. Sistema valida as credenciais e volta ao fluxo principal.

Pós-condição: receita lançada.

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6) Enquanto o fluxo alternativo é opcional, o ponto de extensão é obrigatório, já o de exceção serve como respostas possíveis a violações de regras de negócio ou preenchi-mento inválido de determinados campos.

7) Sim. Porque o ponto de extensão é obrigatório e o alternativo é opcional.

8) a.

b. Caso de uso: UC001 – Efetuar pagamento.

Atores envolvidos: gerente e caixa.

Objetivo: descrever o fluxo de execução do caso de uso efetuar pagamento.

Pré-condição: usuário com credenciais de acesso ao sistema.

Fluxo principal (FP):

1. Usuário acessa o sistema.

2. Sistema pede as credenciais.

3. Usuário fornece as credenciais.

4. Sistema valida as credenciais. [FE1]

5. Usuário solicita autorização de despesa. [PE1]

6. Usuário efetua pagamento.

7. Sistema registra o pagamento e encerra-se o caso de uso.

FE1: Credenciais inválidas

1. Sistema avisa ao usuário que as credenciais não conferem.

2. Usuário fornece as credenciais novamente.

3. Sistema valida as credenciais e volta ao fluxo principal.

PE1: Autorizar despesa

1. Usuário solicita autorização de despesa.

2. Gerente consulta saldo. [PE2]

3. Gerente autoriza despesa. [FE3]

4. Usuário lança despesas.

5. Sistema verifica se o valor está de acordo com o autorizado. [FE2]

6. Sistema registra autorização e encerra-se o caso de uso.

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PE2: Consultar saldo

1. Gerente consulta saldo de caixa.

2. Gerente consulta conta bancária.

3. Sistema registra saldo da conta bancária e segue para fluxo normal.

FE2: Valor da despesa não está de acordo com o autorizado

1. Sistema informa que os valores estão incompatíveis.

2. Usuário confere os valores da despesa e o autorizado.

3. Usuário lança o valor correto.

4. Sistema verifica valor lançado e segue para o fluxo principal.

FE3: Saldo insuficiente

1. Sistema avisa que saldo não é suficiente para autorizar a despesa.

2. Gerente autoriza novo valor.

3. Sistema registra valor autorizado.

Pós-condição: despesa autorizada e pagamento efetuado.

"O pagamento das despesas fixas como água, luz e aluguel é feito de acordo com o vencimento. Nesse dia o caixa efetua a liquidação da conta e lança a despesa. Além do pagamento dessas despesas, existe o paga-mento de fornecedores que é feito todo dia 10 de cada mês, a fim de se ter melhor controle sobre as despesas com os responsáveis pelo forneci-mento de mercadorias."

Capítulo 8Orientações

Apresente a notação UML para classes, destacando o que deve ser colo-cado em cada uma das divisórias do retângulo usado na notação. Diferencie as classes de análise das de projeto, e dê exemplos para cada tipo de classe. Mostre narrativa de situações reais, e peça para os alunos identificarem as possíveis classes que podem ser retiradas delas. Descarte as classes que não são relevantes para o modelo e faça a modelagem para as classes de análise e de projeto. Apresente, nesses exemplos, os relacionamentos entre as classes, bem como a multiplicidade.

Respostas – páginas 92-931) As classes de análise representa o modelo do problema a ser resolvido,

já as de projeto mostram as características da solução que será desen-volvida.

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2)

3) Resposta esperada:

Classe AtributosCompra identificação, mercadoria, quantidade e valorCompra emergencial urgênciaCompra não emergencialFuncionário matrícula, nomeGasto identificação, valorFornecedor cnpj, razão social, nome fantasiaPedido (mesmo que compra)

Mercadoria identificação, descrição, valor de compra, valor de venda

Contas a pagar identificação, valor

4)

5) Agregação: sistema computacional contendo computador, teclado, mouse e monitor; computador contendo placa-mãe, fonte e outros componentes.

Composição: placa-mãe contendo componentes necessários a dar utilidade a ela.

6) Tamanho da tela, tipo (LED, plasma, etc.), marca, tipos de conectores, quantidade de conectores.

7) Sim. Pessoa seria super classe de cliente, funcionário e fornecedor.

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8)

Capítulo 9Orientações

Apresente a notação UML para diagrama de sequência e destaque que ela é um dia-grama de interação; mostre no diagrama geral da notação padrão onde ele se encontra na hierarquia, diga também que existe o diagrama de comunicação que é equivalente ao de sequência. Além disso, o objetivo principal do diagrama deve ser abordado. Trabalhe os vários elementos da notação com base em situações reais quando outros diagramas foram trabalhados. A partir de situações práticas e dos casos de uso feitos anteriormente, peça para os alunos para criarem os diagramas de sequência. Essas atividades podem ser feitas em grupo de até três alunos para que mais de uma visão seja aplicada na modelagem.

Respostas – página 1031) Enquanto iteração é a repetição de determinada ação, interação é ação que ocorre en-

tre dois objetos, para troca de informações, por exemplo. No diagrama a seguir, existe interação entre o funcionário e o sistema e existe a iteração lancarReceita.

2)

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2) Um papel é um participante externo ao sistema e instância é um objeto de determinada classe que compõe o sistema. O dia-grama do exercício anterior serve como exemplo, temos fun-cionário como papel e receita como instância.

3) No caso de mensagem síncrona o objeto que a emite fica blo-queado até que uma resposta seja retornada do objeto recep-tor. No caso de mensagem assíncrona, o objeto emissor conti-nua emitindo mensagens sem receber resposta das anteriores. Como exemplo de síncrona, podemos citar a operação "veri-ficar saldo", onde o objeto emissor depende da resposta do objeto receptor para fazer a próxima operação, efetuar saque, entre outras. A título de mensagem assíncrona, podemos citar o envio de documentos para o buffer de uma impressora.

4)

5) Fluxo principal (FP)

1. Usuário acessa o sistema.

2. Sistema pede as credenciais.

3. Usuário fornece as credenciais.

4. Sistema valida as credenciais. [FE1]

5. Sistema libera acesso e encerra-se o caso de uso.

FE1: Credenciais inválidas

1. Sistema avisa ao usuário que as credenciais não conferem.

2. Usuário fornece as credenciais novamente.

3. Sistema valida as credenciais e volta ao fluxo principal.

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6)

7)

8)

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Capítulo 10Orientações

Apresente a notação UML para diagrama de estado mostrando todos os seus elementos e discuta cada um deles de forma genérica. Depois use todos eles com exemplos de situação real. Faça modelagem de situações do dia a dia dos alunos, depois peça para eles, em grupo, fazerem modelagens de situações baseadas em problemas reais. Solicite atividades envol-vendo as classes apresentadas nos capítulos anteriores, onde eles deverão demonstrar cada estado possível para os objetos dessas classes.

Respostas – página 1101) Um estado é momento durante a vida de um objeto durante o qual ele satisfaz alguma

condição, executa alguma atividade/ação, ou espera por algum evento externo.

2) Um evento é a especificação de uma ocorrência significativa para uma máquina de estado, podemos ver um evento como a ocorrência de um estímulo que pode desenca-dear uma transição de um estado para outro.

3) Aberta, pendente, fechada, confirmada ou cancelada.

4)

5) • um livro só pode ser renovado duas vezes, se não estiver com data devolução vencida;

• o empréstimo só pode ser realizado para estudantes que não esteja devendo livro;

• um livro ao ser devolvido, se estiver em atraso será cobrada uma taxa de R$ 2,00 por dia de atraso;

• o livro só será considerado devolvido após a confirmação de devolução;

• o livro pode ser considerado devolvido, mesmo que a multa não seja paga, porém o estudante não estará habilitado a pegar novos livros emprestado enquanto não pagar as multas;

• as multas são geradas a partir do momento em que a devolução esteja atrasada e será liquidada quando for comprovado pagamento.

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a.

Classe EstadosLivro Disponível, emprestado, devolvido, reservado.Empréstimo Solicitado, pendente, realizado, cancelado.Multa Criada, pendente, quitada.

b.

6)

Estado Entry Do ExitSolicitado Verificar disponibilidade Localizar livro Colocar na listaPendente Identificar usuário Verificar dados Informar resultado

Realizado Tirar livro da lista de disponível

Atribuir emprésti-mo ao usuário

Imprimir compro-vante

Cancelado Tirar livro da lista Informar cancela-mento

7) Criada, enviada, lida.

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8)

Capítulo 11

OrientaçõesApresente a notação UML para diagrama de atividade mostrando

todos os seus elementos e discuta cada um deles, mas de forma gené-rica. Depois use todos eles como exemplos de situação real para mode-lagem de situações do dia a dia dos alunos. Peça atividades envolvendo situações-problemas, com base nas atividades de negócios da institui-ção à qual eles pertencem.

Respostas – página 1191)

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2)

3)

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4)

5)

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6)

7)

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8)

Capítulo 12

OrientaçõesComece discutindo sobre a diferença entre dados, informações e conhecimento. Deixe

clara a diferença entre banco de dados de SGBD e mostre quais são as principais funções de um SGBD. Trabalhe todos os elementos da modelagem entidade-relacionamento com exemplos práticos para que fiquem consolidados na mente dos alunos. Apresente a estrutu-ra de um minimundo com base em situação-problema; trabalhe toda modelagem em cima desse exemplo. Peça ao grupo para criar minimundo com problemas práticos e, depois, para um outro grupo fazer a modelagem do minimundo. Intervenha, sempre que necessário, no desenvolvimento da tarefa.

Respostas – página 1341) Jogador, equipe, árbitro.

2)Entidade Atributos Chave

Jogador Identificação, nome, nacionalidade. Identificação

Equipe Identificação, nome, cidade, estado, série (A, B, C ou D). Identificação

Árbitro Identificação, nome, federação. Identificação

Relacionamento: jogador com equipe, uma equipe tem 11 ou mais jogadores.

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3) a. Entidades: serviço, cliente, funcionário e veículo.

b. Entidade Atributos

Serviço Tipo, valor, tempo gasto.Cliente cpf, nome, endereço.Funcionário Matrícula, nome, função.Veículo Placa, cor, marca, ano, modelo.

c. Relacionamentos: veículo com serviço, em um veículo pode ser realizado vários serviços e um serviço pode ser realizado em vários veículos; clien-te com veículo, um veículo só pode ser de um cliente e um cliente pode ter mais de um veículo; funcionário com serviço, um serviço pode ser executado por vários funcionários e um funcionário pode executar vários serviços; funcionário com funcionário, um funcionário pode coordenar vários outros funcionários e um funcionário só pode ser coordenado por um funcionário.

d.

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4) Ensino (generalização): fundamental, básico e superior (especializações).

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5) a. Editora, autor e livro.

b. Muitos-para-muitos.

6)

7) Sim. A entidade departamento, pois ela só existe se existir a empresa.

8)

Atributo composto Decomposição

Nome Prenome, nome e sobrenome.Endereço Rua, CEP, cidade, bairro.Rua Nome da rua, número.